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Escriturário - Agente Comercial
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NV-010DZ-22
Cód.: 7908428803964
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Obra
BB — Banco do Brasil
Escriturário - Agente Comercial
Autores
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS • Felipe Pacheco, Kairton Batista (Prof. Kaká), Ricardo Barrios, Sirlo
Oliveira e Xico Kraemer
ISBN: 978-65-5451-019-6
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Edição: Dezembro/2022
com pena de até um ano de prisão, além de multa (art. 180 do CP).
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................11
COMPREENSÃO DE TEXTOS.............................................................................................................. 11
ORTOGRAFIA OFICIAL........................................................................................................................ 13
MESÓCLISE........................................................................................................................................................52
ÊNCLISE..............................................................................................................................................................52
REDAÇÃO DISCURSIVA...................................................................................................59
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REDAÇÃO DISCURSIVA...................................................................................................................... 59
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LÍNGUA INGLESA................................................................................................................87
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MATEMÁTICA.................................................................................................................... 105
NÚMEROS INTEIROS, RACIONAIS E REAIS....................................................................................105
PROBLEMAS DE CONTAGEM...........................................................................................................110
RAZÕES E PROPORÇÕES.................................................................................................................114
DIVISÃO PROPORCIONAL...............................................................................................................................116
PORCENTAGENS.............................................................................................................................................119
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LÓGICA PROPOSICIONAL................................................................................................................119
NOÇÕES DE CONJUNTOS................................................................................................................124
RELAÇÕES E FUNÇÕES....................................................................................................................128
FUNÇÕES POLINOMIAIS.................................................................................................................................128
FUNÇÕES EXPONENCIAIS..............................................................................................................................130
FUNÇÕES LOGARÍTMICAS..............................................................................................................................131
MATRIZES..........................................................................................................................................131
DETERMINANTES.............................................................................................................................134
SISTEMAS LINEARES.......................................................................................................................138
SEQUÊNCIAS.....................................................................................................................................141
EQUIVALÊNCIA FINANCEIRA..........................................................................................................................152
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JUROS SIMPLES...............................................................................................................................153
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CÁLCULO DO MONTANTE...............................................................................................................................153
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DOS JUROS......................................................................................................................................................153
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DA TAXA DE JUROS.........................................................................................................................................153
DO PRINCIPAL..................................................................................................................................................154
JUROS COMPOSTOS........................................................................................................................154
DOS JUROS......................................................................................................................................................157
DA TAXA DE JUROS.........................................................................................................................................157
RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO...........................................................................................................211
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E REAIS...............................................................................................................................................224
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LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS (LGPD): LEI Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018,
E SUAS ALTERAÇÕES.......................................................................................................................242
WORD................................................................................................................................................................307
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70
EXCEL...............................................................................................................................................................312
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POWERPOINT...................................................................................................................................................323
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SEGURANÇA......................................................................................................................................326
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REDES DE COMPUTADORES............................................................................................................337
NAVEGADOR WEB.............................................................................................................................338
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MOZZILA FIREFOX - VERSÃO 78 ESR............................................................................................................338
REDES SOCIAIS.................................................................................................................................345
YOUTUBE..........................................................................................................................................................346
LINKEDIN..........................................................................................................................................................346
FACEBOOK........................................................................................................................................................347
TWITTER..........................................................................................................................................................349
INSTAGRAM.....................................................................................................................................................349
WHATSAPP......................................................................................................................................................350
TELEGRAM.......................................................................................................................................................352
MICROSOFT TEAMS........................................................................................................................................380
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CISCO WEBEX..................................................................................................................................................380
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GOOGLE HANGOUT.........................................................................................................................................380
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GOOGLE DRIVE................................................................................................................................................380
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SKYPE...............................................................................................................................................................380
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SEGMENTAÇÃO DE MERCADO........................................................................................................392
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CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS: INTANGIBILIDADE, INSEPARABILIDADE,
VARIABILIDADE E PERECIBILIDADE...............................................................................................397
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Dica
Interpretar é buscar ideias e pistas do autor do
texto nas linhas apresentadas.
entre palavras do nosso vocabulário, a opção do autor pela expressão “parou de beber”). Note que há pistas
5-
por um termo ao invés de outro reflete um sentido contextuais do próprio texto que induzem o leitor a
21
Já a compreensão busca a análise de algo exposto de inferência, sejam por dedução ou por indução, par-
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no texto, e, geralmente, é marcada por uma palavra ou tem de uma certeza prévia para a concepção de uma
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uma expressão, e apresenta mais relações semânticas interpretação, construída pelas pistas oferecidas no
ar
e sintáticas. A compreensão textual estipula aspectos texto junto da articulação com as informações acessa-
és
ção das palavras e, por isso, envolve uma forte ligação A seguir, apresentamos um fluxograma que repre-
o
deixamos a seguir dicas de como buscar a organiza- que estabelecem, por exemplo, no caso da língua por-
5-
ção cronológica de um texto. tuguesa, que o feminino é marcado pela desinência -a,
21
PROCURE SINÔNIMOS as palavras que têm maior linguístico é aquele que “abrange desde o conhecimento
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associação com o tema do sobre como pronunciar português, passando pelo conhe-
cimento de vocabulário e regras da língua, chegando até
ar
texto
és
ATENÇÃO AOS
dr
A DEDUÇÃO
O uso dos conhecimentos prévios é fundamental z É com X ou CH? Empregamos X após os ditongos.
para a boa interpretação textual, por isso, é sempre Ex.: ameixa, frouxo, trouxe.
importante que o candidato a cargos públicos reserve
um tempo para ampliar sua biblioteca e buscar fontes
de informações fidedignas, para, dessa forma, aumen- USAMOS X: USAMOS CH:
tar seu conhecimento de mundo.
� Depois da sílaba em, se � Depois da sílaba em,
Conforme Kleiman (2016), durante a leitura, nosso
a palavra não for deri- se a palavra for deri-
conhecimento de mundo que é relevante para a com-
vada de palavras inicia- vada de palavras ini-
preensão textual é ativado; por isso, é natural ao nosso
das por CH: enxerido, ciadas por CH: encher,
cérebro associar informações, a fim de compreender
enxada encharcar
o novo texto que está em processo de interpretação. � Depois de ditongo: cai- � Em palavras derivadas
A esse respeito, a autora propõe o seguinte exer- xa, faixa de vocábulos que são
cício para atestarmos a importância da ativação do � Depois da sílaba inicial grafados com CH: re-
conhecimento de mundo em um processo de interpre- me se a palavra não for cauchutar, fechadura
00
nam” disse ele, “um ovo e não uma mesa tipificam Fonte: instagram/academiadotexto. Acesso em: 10/10/2020.
49
três irmãs fortes e resolutas saíram à procura de z É com G ou com J? Usamos G em substantivos
ar
provas, abrindo caminho, às vezes através de imen- terminados em: -agem; igem; -ugem. Ex.: viagem,
és
Certamente, você não conseguiu responder nenhu- Termos derivados do latim escritos com j;
ma dessas questões, porém, ao descobrir o título des- z É com Ç ou S? Após ditongos, usamos, geralmente,
se texto, sua compreensão sobre essas perguntas será Ç quando houver som de S, e escrevemos S quando
afetada. O texto se chama “A descoberta da América houver som de Z. Ex.: eleição; Neusa; coisa;
por Colombo”. Agora, volte ao texto, releia-o e busque z É com S ou com Z? palavras que designam nacio-
responder às questões; certamente você não terá mais
nalidade ou títulos de nobreza e terminam em -ês
as mesmas dificuldades.
e -esa devem ser grafadas com S. Ex.: norueguesa;
Ainda que o texto não tenha sido alterado, ao vol-
tar seus olhos por uma segunda vez a ele, já sabendo inglês; marquesa; duquesa.
do que se trata, seu cérebro ativou um conhecimen- Palavras que designam qualidade, cuja termina-
to prévio que é essencial para a interpretação de ção seja -ez ou -eza, são grafadas com Z:
questões. Embriaguez; lucidez; acidez. 13
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Essas regras para correção ortográfica das pala- Oxítonas
vras, em geral, apresentam muitas exceções; por isso é
importante ficar atento e manter uma rotina de leitu- São chamadas assim as palavras que apresentam
ra, pois esse aprendizado é consolidado com a prática. tonicidade na última sílaba, sendo esta, portanto, a
Sua capacidade ortográfica ficará melhor a partir da sílaba mais forte.
leitura e da escrita de textos, por isso, recomendamos Ex.: mo-co-tó, pa-ra-béns, vo-cê.
que se mantenha atualizado e leia fontes confiáveis de
informação, pois além de contribuir para seu conhe- Paroxítonas
cimento geral, sua habilidade em língua portuguesa
também aumentará. São chamadas assim as palavras que apresentam a
sílaba tônica na penúltima sílaba.
NÚMERO DE SÍLABAS Ex.: a-çú-car.
A palavra morfologia refere-se ao estudo das for- Podemos encontrar ainda os numerais coletivos,
mas. Por isso, o termo é utilizado por linguistas e tam- isto é, designam um conjunto, porém expressam uma
bém por médicos, que estudam as formas dos órgãos quantidade exata de seres/conceitos. Veja:
e suas funções. Dúzia: conjunto de doze unidades;
Analogamente, para compreender bem as funções Novena: período de nove dias;
de uma forma, seja ela uma palavra, seja um órgão, Década: período de dez anos;
precisamos conhecer como essa forma se classifica e Século: período de cem anos;
como se organiza. Bimestre: período de dois meses.
Por isso, em língua portuguesa, estudamos as
formas das palavras na morfologia, que organiza as Um: Numeral ou Artigo?
classes das palavras em dez categorias. A seguir, estu-
daremos detalhadamente cada uma delas e também A forma um pode assumir na língua a função de
veremos um “bônus” para seus estudos: as palavras artigo indefinido ou de numeral cardinal; então, como
denotativas, atualmente, muito cobradas por bancas podemos reconhecer cada função? É preciso observar
00
imprecisos.
por exemplo.
Pe
manada.
fonema; o trema.
5-
substantivo depende do contexto em que ele está inse- masculino quanto no feminino: O personagem / a per-
.4
traidor = comum).
és
Casa / casas.
dr
ADJETIVOS
uma diminuição.
és
C
o aspecto morfológico designado como “adjetivo de O candidato é o menos preparado entre os con-
.
70
relação”, muito cobrado por bancas de concursos. correntes à prefeitura (Superlativo relativo de
.4
Os adjetivos compostos azul-marinho, azul-ce- z O homem morreu... de fome (causa) com sua famí-
leste, azul-ferrete; lia (companhia) em casa (lugar) envergonhado
Locuções formadas de cor + de + substantivo, (modo);
como em cor-de-rosa, cor-de-cáqui; z A criança comeu... demais (intensidade) ontem
Adjetivo + substantivo, como tapetes azul-tur- (tempo) com garfo e faca (instrumento) às claras
quesa, camisas amarelo-ouro.
(modo).
z Varia o último elemento:
Locuções Adverbiais
Primeiro elemento é palavra invariável, como
Conjunto de duas ou mais palavras que pode
em mal-educados, recém-formados;
desempenhar a função de advérbio, alterando o senti-
Adjetivo + adjetivo, como em lençóis verde-cla-
do de um verbo, adjetivo ou advérbio.
ros, cabelos castanho-escuros.
A maioria das locuções adverbiais é formada por
uma preposição e um substantivo. Há também as que
Adjetivos Pátrios
são formadas por preposição + adjetivos ou advérbios.
Veja alguns exemplos:
Os adjetivos pátrios, também conhecidos como
gentílicos, designam a naturalidade ou nacionalidade
z Preposição + substantivo: de novo. Ex.: Você pode-
de seres e objetos.
O sufixo -ense, geralmente, designa a origem de ria me explicar de novo? (de novo = novamente);
um ser relacionada a um estado brasileiro. Ex.: ama- z Preposição + adjetivo: em breve. Ex.: Em breve,
zonense, fluminense, cearense. o filme estará em cartaz (em breve = brevemente);
z Preposição + advérbio: por ali. Ex.: Acho que ele
z Curiosidade: o adjetivo pátrio “brasileiro” é for- foi por ali.
00
usado para designar profissões. O gentílico que As locuções adverbiais são bem semelhantes às
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designa nossa nacionalidade teve origem com as locuções adjetivas. É importante saber que as locu-
.
70
pessoas que comercializavam o pau-brasil; esse ções adverbiais apresentam um valor passivo.
.4
que passou a indicar os nascidos em nosso país. Nesse exemplo, o termo em negrito é uma locução
-0
Advérbios são palavras invariáveis que modifi- Ex.: Colapso foi ameaçado.
o
cam um verbo, adjetivo ou outro advérbio. Em alguns Essa frase faz sentido e apresenta valor passivo,
dr
casos, os advérbios também podem modificar uma logo, sem o verbo, a locução destacada anteriormente
Pe
Advérbios Interrogativos
Os advérbios interrogativos são, muitas vezes, confundidos com pronomes interrogativos. Para evitar essa
confusão, devemos saber que os advérbios interrogativos introduzem uma pergunta, exprimindo ideia de tempo,
modo ou causa.
Ex.: Como foi a prova?
Quando será a prova?
Onde será realizada a prova?
Por que a prova não foi realizada?
De maneira geral, as palavras como, onde, quando e por que são advérbios interrogativos, pois não substi-
tuem nenhum nome de ser (vivo), exprimindo ideia de modo, lugar, tempo e causa.
Grau do Advérbio
Assim como os adjetivos, os advérbios podem ser flexionados nos graus comparativo e superlativo.
Vejamos as principais mudanças sofridas pelos advérbios quando flexionados em grau:
Obs.: As formas “mais bem” e “mais mal” são aceitas quando acompanham o particípio verbal.
ABSOLUTO ABSOLUTO
NORMAL RELATIVO
SINTÉTICO ANALÍTICO
Advérbios e Adjetivos
.
70
.4
O adjetivo é uma classe de palavras variável. Porém, quando se refere a um verbo, ele fica invariável, confun-
49
Nesses casos, para ter certeza de qual é a classe da palavra, basta tentar colocá-la no feminino ou no plural;
ar
Palavras Denotativas
São termos que apresentam semelhança com os advérbios; em alguns casos, são até classificados como tal, mas
não exercem função modificadora de verbo, adjetivo ou advérbio.
Sobre as palavras denotativas, é fundamental saber identificar o sentido a elas atribuído, pois, geralmente, é
isso que as bancas de concurso cobram.
z O adjunto adverbial sempre deve vir posicionado após o verbo ou complemento verbal. Caso venha deslocado,
em geral, separamos por vírgulas. Ex.: Na reunião de ontem, o pedido foi aprovado (O pedido foi aprovado
na reunião de ontem);
z Em uma sequência de advérbios terminados com o sufixo -mente, apenas o último elemento recebe a termi-
nação destacada. Ex.: A questão precisa ser pensada política e socialmente.
PRONOMES
Pronomes são palavras que representam ou acompanham um termo substantivo. Dessa forma, a função dos
pronomes é substituir ou determinar uma palavra. Eles indicam pessoas, relações de posse, indefinição, quanti-
dade, localização no tempo, no espaço e no meio textual, entre outras funções.
Os pronomes exercem papel importante na análise sintática e também na interpretação textual, pois colabo-
ram para a complementação de sentido de termos essenciais da oração, além de estruturar a organização textual,
contribuindo para a coesão e também para a coerência de um texto.
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais designam as pessoas do discurso. Acompanhe a tabela a seguir, com mais informações
sobre eles:
z Os pronomes que estarão relacionados ao objeto direto são: o, a, os, as, me, te, se, nos, vos. Ex.: Informei-o
és
z Já os que se relacionam com o objeto indireto são: lhe, lhes, (me, te, se, nos, vos – complementados por prepo-
o
Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de preposição e costumam ter função de complemento:
Não devemos usar pronomes do caso reto como objeto ou complemento verbal, como em “mate ele”. Contudo,
o gramático Celso Cunha destaca que é possível usar os pronomes do caso reto como complemento verbal, desde
que antecedidos pelos vocábulos “todos”, “só”, “apenas” ou “numeral”.
Ex.: Encontrei todos eles na festa. Encontrei apenas ela na festa.
Após a preposição “entre”, em estrutura de reciprocidade, devemos usar os pronomes oblíquos tônicos.
Ex.: Entre mim e ele não há segredos. 21
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Pronomes de Tratamento Pronomes Indefinidos
Os pronomes de tratamento são formas que expres- Os pronomes indefinidos indicam quantidade de
sam uma hierarquia social institucionalizada linguis- maneira vaga e sempre devem ser utilizados na 3ª
ticamente. As formas de pronomes de tratamento pessoa do discurso. Os pronomes indefinidos podem
apresentam algumas peculiaridades importantes: variar e podem ser invariáveis. Observe a seguinte
tabela:
z Vossa: designa a pessoa a quem se fala (relativo à
2ª pessoa). Apesar disso, os verbos relacionados a PRONOMES INDEFINIDOS1
esse pronome devem ser flexionados na 3ª pessoa Variáveis Invariáveis
do singular. Algum, alguma, alguns, algumas Alguém
Ex.: Vossa Excelência deve conhecer a Constituição;
z Sua: designa a pessoa de quem se fala (relativo à Nenhum, nenhuma, nenhuns,
Ninguém
3ª pessoa). nenhumas
Ex.: Sua Excelência, o presidente do Supremo Tri- Todo, toda, todos, todas Quem
bunal, fará um pronunciamento hoje à noite. Outro, outra, outros, outras Outrem
Muito, muita, muitos, muitas Algo
Os pronomes de tratamento estabelecem uma hie-
rarquia social na linguagem, ou seja, a partir das for- Pouco, pouca, poucos, poucas Tudo
mas usadas, podemos reconhecer o nível de discurso Certo, certa, certos, certas Nada
e o tipo de poder instituídos pelos falantes.
Vários, várias Cada
Por isso, alguns pronomes de tratamento só devem
ser utilizados em contextos cujos interlocutores sejam Quanto, quanta, quantos,
Que
reconhecidos socialmente por suas funções, como juí- quantas
zes, reis, clérigos, entre outras. Tanto, tanta, tantos, tantas -
Dessa forma, apresentamos alguns pronomes de Qualquer, quaisquer -
tratamento, seguidos de sua abreviatura e das funções
Qual, quais -
sociais que designam:
Um, uma, uns, umas -
z Vossa Alteza (V. A.): príncipes, duques, arquidu-
ques e seus respectivos femininos; As palavras certo e bastante serão pronomes
z Vossa Eminência (V. Ema.): cardeais; indefinidos quando vierem antes do substantivo, e
z Vossa Excelência (V. Exa.): autoridades do gover- serão adjetivos quando vierem depois.
no e das Forças Armadas membros do alto escalão; Ex.: Busco certo modelo de carro (pronome
z Vossa Majestade (V. M.): reis, imperadores e seus indefinido).
respectivos femininos; Busco o modelo de carro certo (adjetivo).
z Vossa Reverendíssima (V. Rev. Ma.): sacerdotes; A palavra bastante frequentemente gera dúvida
z Vossa Senhoria (V. Sa.): funcionários públicos gra- quanto a ser advérbio, adjetivo ou pronome indefini-
00
duados, oficiais até o posto de coronel, tratamento do. Por isso, atente-se ao seguinte:
5-
z Vossa Santidade (V. S.): papa; z Bastante (advérbio): será invariável e equivalen-
.
70
ma.): bispos.
49
quantidade de algo.
ro textual abordado for um gênero oficial.
Pe
� Referência ao espaço físico, indicando a proximi- z Variáveis: o qual, os quais, cujo, cujos, quanto,
dade de algo ao falante. quantos / A qual, as quais, cuja, cujas, quanta,
Ex.: Esta caneta aqui é minha. Entreguei-lhe isto quantas;
como prova. z Invariáveis: que, quem, onde, como;
� Referência ao tempo presente. z Emprego do pronome relativo que: pode ser asso-
Ex.: Esta semana começarei a dieta. Neste mês, ciado a pessoas, coisas ou objetos.
pagarei a última prestação da casa. Ex.: Encontrei o homem que desapareceu. O
� Referência ao espaço textual. cachorro que estava doente morreu. A caneta que
Ex.: Encontrei Joana e Carla no shopping; esta pro- emprestei nunca recebi de volta.
curava um presente para o marido (o pronome � Em alguns casos, há a omissão do antecedente do
refere-se ao último termo mencionado). relativo “que”.
Ex.: Não teve que dizer (não teve nada que dizer).
Este artigo científico pretende analisar... (o prono-
� Emprego do relativo quem: seu antecedente deve
me “este” refere-se ao próprio texto).
ser uma pessoa ou objeto personificado.
Usamos esse, essa, isso para indicar:
Ex.: Fomos nós quem fizemos o bolo.
� O pronome relativo quem pode fazer referência
z Referência ao espaço físico, indicando o afasta-
a algo subentendido: Quem cala consente (aquele
mento de algo de quem fala.
que cala).
Ex.: Essa sua gravata combinou muito com você.
z Indicar distância que se deseja manter. � Emprego do relativo quanto: seu antecedente
Ex.: Não me fale mais nisso. A população não con- deve ser um pronome indefinido ou demonstrati-
fia nesses políticos. vo; pode sofrer flexões.
z Referência ao tempo passado. Ex.: Esqueci-me de tudo quanto foi me ensinado.
Ex.: Nessa semana, eu estava doente. Esses dias Perdi tudo quanto poupei a vida inteira.
estive em São Paulo. � Emprego do relativo cujo: deve ser empregado
z Referência a algo já mencionado no texto/ na fala. para indicar posse e aparecer relacionando dois
Ex.: Continuo sem entender o porquê de você ter termos que devem ser um possuidor e uma coisa
falado sobre isso. Sinto uma energia negativa nes- possuída.
sa expressão utilizada. Ex.: A matéria cuja aula faltei foi Língua portugue-
sa — o relativo cuja está ligando aula (possuidor) à
Usamos aquele, aquela, aquilo para indicar: matéria (coisa possuída).
� Referência ao espaço físico, indicando afastamen- O relativo cujo deve concordar em gênero e núme-
to de quem fala e de quem ouve. ro com a coisa possuída.
Ex.: Margarete, quem é aquele ali perto da porta? Jamais devemos inserir um artigo após o pronome
� Referência a um tempo muito remoto, um passa- cujo: Cujo o, cuja a
do muito distante. Não podemos substituir cujo por outro pronome
Ex.: Naquele tempo, podíamos dormir com as por- relativo.
00
tas abertas. Bons tempos aqueles! O pronome relativo cujo pode ser preposicionado.
5-
� Referência a um afastamento afetivo. Ex.: Esse é o vilarejo por cujos caminhos percorri.
21
Ex.: Não conheço mais aquela mulher. Para encontrar o possuidor, faça-se a seguinte per-
.
do que? Do filme).
riu beber chá; aquela, refrigerante.
-0
Dica
és
Errado: O candidato fez a prova, porém o mesmo Ex.: Conheci a cidade onde meu pai nasceu.
Pe
Outras funções dos pronomes possessivos: o verbo. A partir dos verbos, são estruturados as ações
5-
z Delimitam o substantivo a que se referem; classe sempre abordada nos editais de concursos; por
.
70
z Concordam com o substantivo que vem depois isso, atente-se às nossas dicas.
.4
z Não concordam com o referente; em número, pessoa, modo e tempo, além da designa-
-0
z O pronome possessivo que acompanha o substan- ção da voz que exprime uma ação, um estado ou um
ar
Estudo da posição dos pronomes na oração. z Número-pessoal: indicando se o verbo está no sin-
Pe
Tempos
O tempo designa o recorte temporal em que a ação verbal foi realizada. Basicamente, podemos indicar o tem-
po dessa ação no passado, presente ou futuro. Existem, entretanto, ramificações específicas. Observe a seguir:
z Presente:
Pode expressar não apenas um fato atual, como também uma ação habitual. Ex.: Estudo todos os dias no
mesmo horário.
Uma ação passada. Ex.: Vargas assume o cargo e instala uma ditadura.
Uma ação futura. Ex.: Amanhã, estudo mais! (equivalente a estudarei).
z Passado:
z Futuro:
Futuro do presente: indica um fato que deve ser realizado em um momento vindouro.
Ex.: Estudarei bastante ano que vem.
Futuro do pretérito: expressa um fato posterior em relação a outro fato já passado.
Ex.: Estudaria muito, se tivesse me planejado.
A partir dessas informações, podemos também identificar os verbos conjugados nos tempos simples e nos
tempos compostos. Os tempos verbais simples são formados por uma única palavra, ou verbo, conjugado no
presente, passado ou futuro.
Já os tempos compostos são formados por dois verbos, um auxiliar e um principal; nesse caso, o verbo auxiliar
é o único a sofrer flexões.
00
Agora, vamos conhecer as desinências modo-temporais dos tempos simples e compostos, respectivamente:
5-
21
z Pretérito perfeito composto: verbo auxiliar: Ter (presente do indicativo) + verbo principal particípio.
Ex.: Tenho estudado.
� Pretérito mais-que-perfeito composto: verbo auxiliar: Ter (pretérito imperfeito do indicativo) + verbo prin-
cipal no particípio.
Ex.: Tinha passado.
� Futuro composto: verbo auxiliar: Ter (futuro do indicativo) + verbo principal no particípio.
Ex.: Terei saído.
� Futuro do pretérito composto: verbo auxiliar: Ter (futuro do pretérito simples) + verbo principal no
particípio.
Ex.: Teria estudado. 25
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Flexões Modo-Temporais — Tempos Compostos (Subjuntivo)
� Pretérito perfeito composto: verbo auxiliar: Ter (presente do subjuntivo) + Verbo principal particípio.
Ex.: (que eu) Tenha estudado.
� Pretérito mais-que-perfeito composto: verbo auxiliar: Ter (pretérito imperfeito do subjuntivo) + verbo prin-
cipal no particípio.
Ex.: (se eu) Tivesse estudado.
� Futuro composto: verbo auxiliar: Ter (futuro simples do subjuntivo) + verbo principal no particípio.
Ex.: (quando eu) Tiver estudado.
As formas nominais do verbo são as formas no infinitivo, particípio e gerúndio que eles assumem em determi-
nados contextos. São chamadas nominais pois funcionam como substantivos, adjetivo ou advérbios.
z Gerúndio: marcado pela terminação -ndo. Seu valor indica duração de uma ação e, por vezes, pode funcionar
como um advérbio ou um adjetivo.
Ex.: Olhando para seu povo, o presidente se compadeceu.
z Particípio: marcado pelas terminações mais comuns -ado, -ido, podendo terminar também em -do, -to, -go,
-so, -gue. Corresponde nominalmente ao adjetivo; pode flexionar-se, em alguns casos, em número e gênero.
Ex.: A Índia foi colonizada pelos ingleses.
Quando cheguei, ela já tinha partido.
Ele tinha aberto a janela.
Ela tinha pago a conta.
z Infinitivo: forma verbal que indica a própria ação do verbo, ou o estado, ou, ainda, o fenômeno designado.
Pode ser pessoal ou impessoal:
Pessoal: o infinitivo pessoal é passível de conjugação, pois está ligado às pessoas do discurso. É usado na
formação de orações reduzidas. Ex.: Comer eu. Comermos nós. É para aprenderem que ele ensina;
Impessoal: não é passível de flexão. É o nome do verbo, servindo para indicar apenas a conjugação. Ex.:
Estudar - 1ª conjugação; Comer - 2ª conjugação; Partir - 3ª conjugação.
Dica
00
5-
Não confunda locuções verbais com tempos compostos. O particípio formador de tempo composto na voz
21
Os verbos são classificados quanto a sua forma de conjugação e podem ser divididos em: regulares, irregula-
ar
res, anômalos, abundantes, defectivos, pronominais, reflexivos, impessoais e auxiliares, além das formas nomi-
és
z Regulares: os verbos regulares são os mais fáceis de compreender, pois apresentam regularidade no uso das
dr
desinências, ou seja, das terminações verbais. Da mesma forma, os verbos regulares mantêm o paradigma
Pe
z Irregulares: os verbos irregulares apresentam alteração no radical e nas desinências verbais. Por isso, rece-
bem esse nome, pois sua conjugação ocorre irregularmente, seguindo um paradigma próprio para cada grupo
26 verbal.
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Perceba a seguir como ocorre uma sutil diferença na conjugação do verbo estar, que utilizamos como exem-
plo. Isso é importante para não confundir os verbos irregulares com os verbos anômalos. Ex.: Verbo estar:
z Anômalos: esses verbos apresentam profundas alterações no radical e nas desinências verbais, consideradas
anomalias morfológicas; por isso, recebem essa classificação. Um exemplo bem usual de verbo dessa categoria
é o verbo “ser”. Na língua portuguesa, apenas dois verbos são classificados dessa forma: os verbos ser e ir.
Os verbos ser e ir são irregulares, porém, apresentam uma forma específica de irregularidade que ocasiona
uma anomalia em sua conjugação. Por isso, são classificados como anômalos.
z Abundantes: são formas verbais abundantes os verbos que apresentam mais de uma forma de particípio acei-
tas pela norma culta gramatical. Geralmente, apresentam uma forma de particípio regular e outra irregular.
Vejamos alguns verbos abundantes:
Submergir
amigo minutos
5-
21
z Defectivos: são verbos que não apresentam algumas pessoas conjugadas em suas formas, gerando um “defei-
49
to” na conjugação (por isso, o nome). Alguns exemplos de defectivos são os verbos colorir, precaver, reaver etc.
-0
ar
Esses verbos não são conjugados na primeira pessoa do singular do presente do indicativo, bem como: aturdir,
és
exaurir, explodir, esculpir, extorquir, feder, fulgir, delinquir, demolir, puir, ruir, computar, colorir, carpir, banir,
C
Verbos que expressam onomatopeias ou fenômenos temporais também apresentam essa característica, como
Pe
z Pronominais: esses verbos apresentam um pronome oblíquo átono integrando sua forma verbal. É importan-
te lembrar que esses pronomes não apresentam função sintática. Predominantemente, os verbos pronominas
apresentam transitividade indireta, ou seja, são VTI. Ex.: Sentar-se.
Nas locuções, os verbos auxiliares determinam a A voz passiva é realizada a partir da troca de fun-
00
concordância verbal; porém, o verbo principal deter- ções entre sujeito e objeto da voz ativa. Só podemos
5-
mina a regência estabelecida na oração. transformar uma frase da voz ativa para a voz passiva
21
Apresentam forte carga semântica que indica se o verbo for transitivo direto ou transitivo direto e
.
70
modo e aspecto da oração. São importantes na forma- indireto. Logo, só há voz passiva com a presença do
.4
z Formas Nominais: na língua portuguesa, usamos nais com as vozes verbais. Os verbos pronominais
ar
três formas nominais dos verbos: que indicam sentimentos, como arrepender-se, quei-
és
Gerúndio: terminação -ndo. Apresenta valor pronome que faz parte integrante do seu significado,
o
durativo da ação e equivale a um advérbio ou diferentemente das vozes verbais, que acompanham
dr
adjetivo. Ex.: Minha mãe está rezando; o pronome “se” com função sintática própria.
Pe
Ex.: (Ele/a) Lembrou-se da mãe, quando olhou a verbos irregulares importantes, que sempre são obje-
.4
z Partícula de realce: será partícula de realce o “se” Observe o verbo “aderir” no presente do indicativo:
-0
pois é desnecessária.
Tu Aderes
o
z Modo: Falar aos gritos; z Limitação: Aquele aluno em Química nunca foi
.4
z Causa: Ficar pobre com a inflação; z Tempo: O fogo destruiu o edifício em minutos;
z Companhia: Ir ao cinema com os amigos; z Especialidade: João formou-se em Engenharia.
z Concessão: Com mais de 80 anos, ainda tem pla-
nos para o futuro; “Entre”
z Instrumento: Abrir a porta com a chave;
z Matéria: Vinho se faz com uva; z Lugar: Ele ficou entre os aprovados;
z Modo: Andar com elegância; z Meio social: Entre as elites, este é o comportamento;
z Referência: Com sua irmã aconteceu diferente; z Reciprocidade: Entre mim e ele sempre houve
comigo sempre é assim. discórdia.
3 Palavras deverbais são substantivos que expressam, de forma nominal e abstrata, o sentido de um verbo com o qual mantêm relação.
Exemplo: a filmagem, o pagamento, a falência etc. Geralmente, os nomes deverbais são acompanhados por preposições e, sintaticamente, o
termo que completa o sentido desses nomes é conhecido como complemento nominal. 31
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“Para” z Apesar de. Ex.: Apesar de terem sumido, volta-
ram logo;
z Consequência: Você deve ser muito esperto para z A respeito de. Ex.: Nossa reunião foi a respeito
não cair em armadilhas; de finanças;
z Fim ou finalidade: Chegou cedo para a conferên- z Graças a. Ex.: Graças ao bom Deus, não aconteceu
cia; nada grave;
z De acordo com. Ex.: De acordo com W. Hamboldt,
z Lugar: Em 2011, ele foi para Portugal;
a língua é indispensável para que possamos pen-
z Proporção: As baleias estão para os peixes assim
sar, mesmo que estivéssemos sempre sozinhos;
como nós estamos para as galinhas; z Por causa de. Ex.: Por causa de poucos pontos,
z Referência: Para mim, ela está mentindo; não passei no exame;
z Tempo: Para o ano irei à praia; z Para com. Ex.: Minha mãe me ensinou ter respeito
z Destino ou direção: Olhe para frente! para com os mais velhos;
z Por baixo de. Ex.: Por baixo do vestido, ela usa
“Perante” um short.
z Lugar: Ele negou o crime perante o júri. Outros exemplos de locuções prepositivas:
Abaixo de; acerca de; acima de; devido a; a despeito
“Por” de; adiante de; defronte de; embaixo de; em frente de;
junto de; perto de; por entre; por trás de; quanto a; a
z Modo ou conformidade: Vamos escolher por fim de; por meio de; em virtude de.
sorteio;
z Causa: Encontrar alguém por coincidência;
z Conformidade: Copiar por original;
Importante!
z Favor: Lutar por seus ideais; Algumas locuções prepositivas apresentam
z Medida: Vendia banana por quilo; semelhanças morfológicas, mas significa-
z Meio: Ir por terra; dos completamente diferentes. Observe estes
z Modo: Saber por alto o que ocorreu; exemplos4:
z Preço: Comprar um livro por vinte reais; A opinião dos diretores vai ao encontro do pla-
z Quantidade: Chocar por três vezes; nejamento inicial = Concordância.
z Substituição: Comprar gato por lebre; As decisões do público foram de encontro à pro-
z Tempo: Viver por muitos anos. posta do programa = Discordância.
Em vez de comer lanches gordurosos, coma fru-
“Sem” tas = Substituição.
Ao invés de chegar molhado, chegou cedo =
z Ausência ou desacompanhamento: Estava sem Oposição.
dinheiro.
Combinações e Contrações
“Sob”
00
z Tempo: Houve muito progresso no Brasil sob D. outras classes gramaticais por meio de dois processos:
21
z Modo: Saiu da reunião sob pretexto não z Combinação: Quando se ligam sem sofrer nenhu-
49
convincente. ma redução.
-0
a + o = ao
“Sobre” a + os = aos
ar
z Lugar: Cair sobre o inimigo. Veja a lista a seguir5, que apresenta as preposições
Pe
em + isto = nisto
21
Descende de família
em + aquele(s) = naquele, naqueles Origem
simples
.
70
em + aquela(s) = naquelas
em + aquilo = naquilo Olhe para frente! / Iremos
.4
Destino
49
CONJUNÇÕES
és
z Preposição “per”:
C
Com as formas antigas do artigo definido (lo, são invariáveis e também auxiliam na organização
dr
per + lo(s) = pelo, pelos ções. Por manterem relação direta com a organização
per + la(s) = pela, pelas das orações nas sentenças, as conjunções podem ser
coordenativas ou subordinativas.
LÍNGUA PORTUGUESA
Antes de entrarmos neste assunto, vale relembrar z Aditivas: somam informações. E, nem, bem como,
o que significa Semântica. Semântica é a área do não só, mas também, não apenas, como ainda,
conhecimento que relaciona o significado da palavra senão (após não só).
ao seu contexto. Ex.: Não fiz os exercícios nem revisei. 33
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O gato era o preferido, não só da filha, senão de � Consecutiva: iniciam a oração expressando ideia
toda família. de consequência. Que (depois de tal, tanto, tão), de
z Adversativas: colocam informações em oposição, modo que, de forma que, de sorte que etc.
contradição. Mas, porém, contudo, todavia, entre- Ex.: Estudei tanto que fiquei com dor de cabeça.
tanto, não obstante, senão (equivalente a mas). � Comparativa: iniciam orações comparando ações
Ex.: Não tenho um filho, mas dois. e, em geral, o verbo fica subtendido. Como, que
A culpa não foi a população, senão dos vereadores nem, que (depois de mais, menos, melhor, pior,
(equivale a “mas sim”). maior), tanto... quanto etc.
Ex.: Corria como um touro.
Importante! A conjunção “e” pode apresentar Ela dança tanto quanto Carlos.
valor adversativo, principalmente quando é antecedi- � Conformativa: expressam a conformidade de
da por vírgula: Estava querendo dormir, e o barulho uma ideia com a da oração principal. Conforme,
não deixava. como, segundo, de acordo com, consoante etc.
Ex.: Tudo ocorreu conforme o planejado.
Amanhã chove, segundo informa a previsão do
z Alternativas: ligam orações com ideias que não
tempo.
acontecem simultaneamente, que se excluem. Ou,
� Concessiva: iniciam uma oração com uma ideia con-
ou...ou, quer...quer, seja...seja, ora...ora, já...já.
trária à da oração principal. Embora, conquanto, ain-
Ex.: Estude ou vá para a festa.
da que, mesmo que, em que pese, posto que etc.
Seja por bem, seja por mal, vou convencê-la. Ex.: Teve que aceitar a crítica, conquanto não
tivesse gostado.
Importante! A palavra “senão” pode funcionar Trabalhava, por mais que a perna doesse.
como conjunção alternativa: Saia agora, senão cha- � Condicional: iniciam uma oração com ideia de
marei os guardas! (pode-se trocá-la por “ou”). hipótese, condição. Se, caso, desde que, contanto
que, a menos que, somente se etc.
z Explicativas: ligam orações, de forma que em uma Ex.: Se eu quisesse falar com você, teria respondi-
delas explica-se o que a outra afirma. Que, porque, do sua mensagem.
pois, (se vier no início da oração), porquanto. Posso lhe ajudar, caso necessite.
Ex.: Estude, porque a caneta é mais leve que a � Proporcional: ideia de proporcionalidade. À pro-
enxada! porção que, à medida que, quanto mais...mais,
Viva bem, pois isso é o mais importante. quanto menos...menos etc.
Ex.: Quanto mais estudo, mais chances tenho de
Importante! “Pois” com sentido explicativo ini- ser aprovado.
cia uma oração e justifica outra. Ex.: Volte, pois sinto Ia aprendendo, à medida que convivia com ela.
saudades. � Final: expressam ideia de finalidade. Final, para
“Pois” conclusivo fica após o verbo, deslocado que, a fim de que etc.
entre vírgulas: Nessa instabilidade, o dólar voltará, Ex.: A professora dá exemplos para que você
pois, a subir. aprenda!
Comprou um computador a fim de que pudesse
z Conclusivas: ligam duas ideias, de forma que a trabalhar tranquilamente.
00
segunda conclui o que foi dito na primeira. Logo, � Temporal: iniciam a oração expressando ideia de
5-
portanto, então, por isso, assim, por conseguinte, tempo. Quando, enquanto, assim que, até que, mal,
21
aprovado.
Mal cheguei à cidade, fui assaltado.
49
-se.
ar
Importante!
és
Dica
C
gadas juntas (“e nem”). Tendo em vista que mentos. O valor das conjunções é construído
Pe
ambas indicam a mesma relação aditiva, o uso contextualmente, por isso, é fundamental estar
concomitante acarreta em redundância. atento aos sentidos estabelecidos no texto.
Ex.: Se Mariana gosta de você, por que você não
Conjunções Subordinativas a procura? (Se = causal = já que)
Por que ficar preso na cidade, quando existe
Tais quais as conjunções coordenativas, as subor- tanto ar puro no campo? (Quando = causal = já
dinativas estabelecem uma ligação entre as ideias que).
apresentadas em um texto. Porém, diferentemente
daquelas, estas ligam ideias apresentadas em orações
subordinadas, ou seja, orações que precisam de outra Conjunções Integrantes
para terem o sentido apreendido.
As conjunções integrantes fazem parte das orações
� Causal: iniciam a oração dando ideia de causa. subordinadas; na realidade, elas apenas integram
Haja vista, que, porque, pois, porquanto, visto que, uma oração principal à outra, subordinada. Existem
uma vez que, como (equivale a porque) etc. apenas dois tipos de conjunções integrantes: “que” e
34 Ex.: Como não choveu, a represa secou. “se”.
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� Quando é possível substituir o “que” pelo pronome Ex.: Entregue o relatório à diretoria.
“isso”, estamos diante de uma conjunção integrante. Refiro-me àquele vestido que está na vitrine.
Ex.: Quero que a prova esteja fácil. (Quero. O quê? Regra geral: haverá crase sempre que o termo
Isso). antecedente exija a preposição a e o termo conse-
� Sempre haverá conjunção integrante em orações quente aceite o artigo a.
substantivas e, consequentemente, em períodos Ex.: Fui à cidade (a + a = preposição + artigo)
compostos. Conheço a cidade (verbo transitivo direto: não exi-
Ex.: Perguntei se ele estava em casa. (Perguntei. O ge preposição).
quê? Isso). Vou a Brasília (verbo que exige preposição a +
� Nunca devemos inserir uma vírgula entre um ver- palavra que não aceita artigo).
bo e uma conjunção integrante. Essas dicas são facilitadoras quanto à orientação
Ex.: Sabe-se, que o Brasil é um país desigual no uso da crase, mas existem especificidades que aju-
(errado). dam no momento de identificação:
Sabe-se que o Brasil é um país desigual (certo).
CASOS CONVENCIONADOS
INTERJEIÇÕES
z Locuções adverbiais formadas por palavras
As interjeições também fazem parte do grupo de
femininas:
palavras invariáveis, tal como as preposições e as
Ex.: Ela foi às pressas para o camarim.
conjunções. Sua função é expressar estado de espíri-
Entregou o dinheiro às ocultas para o ministro.
to e emoções; por isso, apresentam forte conotação
semântica. Uma interjeição sozinha pode equivaler a Espero vocês à noite na estação de metrô.
uma frase. Ex.: Tchau! Estou à beira-mar desde cedo;
As interjeições indicam relações de sentido diversas. z Locuções prepositivas formadas por palavras
A seguir, apresentamos um quadro com os sentimentos femininas:
e sensações mais expressos pelo uso de interjeições: Ex.: Ficaram à frente do projeto;
z Locuções conjuntivas formadas por palavras
VALOR SEMÂNTICO INTERJEIÇÃO femininas:
Ex.: À medida que o prédio é erguido, os gastos vão
Advertência Cuidado! Devagar! Calma! aumentando;
Alívio Arre! Ufa! Ah! � Quando indicar marcação de horário, no plural
Ex.: Pegaremos o ônibus às oito horas.
Alegria/Satisfação Eba! Oba! Viva!
Fique atento ao seguinte: entre números teremos
Desejo Oh! Tomara! Oxalá! que de = a / da = à, portanto:
Repulsa Irra! Fora! Abaixo! Ex.: De 7 as 16 h. De quinta a sexta. (sem crase)
Das 7 às 16 h. Da quinta à sexta. (com crase);
Dor/Tristeza Ai! Ui! Que pena!
� Com os pronomes relativos aquele, aquela ou
Espanto Oh! Ah! Opa! Putz! aquilo:
Saudação Salve! Viva! Adeus! Tchau! Ex.: A lembrança de boas-vindas foi reservada
àquele outono.
Medo Credo! Cruzes! Uh! Oh! Por favor, entregue as flores àquela moça que está
00
sentada.
5-
É salutar lembrar que o sentido exato de cada Dedique-se àquilo que lhe faz bem;
21
interjeição só poderá ser apreendido diante do con- � Com o pronome demonstrativo a antes de que ou de:
.
70
texto. Por isso, em questões que abordem essa classe Ex.: Referimo-nos à que está de preto.
.4
interjeição aparece, a fim de se certificar do sentido � Com o pronome relativo a qual, as quais:
-0
de sair.
va que expresse sentimento ou emoção pode funcionar
és
férias.
exemplo, que são interjeições por excelência, mas que,
o
dr
� Antes das palavras casa, Terra ou terra, distância tância de 200 metros do pico da montanha.
5-
sem determinante
21
Ex.: Precisa chegar a casa antes das 22h. A compreensão da crase vai muito além da estética
.
70
Astronauta volta a Terra em dois meses. gramatical, pois serve também para evitar ambigui-
.4
Os pesquisadores chegaram a terra depois da dades comuns, como o caso seguinte: Lavando a mão.
49
Vocês o observaram a distância. pois “a mão” é o objeto direto, e, portanto, não exi-
ar
Tipos de Sujeito
49
da oração. Costuma-se associar esses termos a situa- Quanto à função na oração, o sujeito classifica-se
ções analógicas, como um almoço tradicional brasi- em:
ar
DETERMINADO Composto
dr
Pe
Sujeito Elíptico
Com verbos flexionados na 3ª
É o elemento que faz ou sofre a ação determinada pessoa do plural
pelo verbo. INDETERMINADO
LÍNGUA PORTUGUESA
� O termo sobre o qual o restante da oração diz algo; Usado para fenômenos da natureza
INEXISTENTE
� O elemento que pratica ou recebe a ação expressa ou com verbos impessoais
pelo verbo;
� O termo que pode ser substituído por um pronome z Determinado: quando se identifica a pessoa, o
do caso reto; lugar ou o objeto na oração. Classifica-se em:
� O termo com o qual o verbo concorda.
Ex.: A população implorou pela compra da vacina Simples: quando há apenas um núcleo.
da COVID-19. Ex.: O [aluguel] da casa é caro.
Núcleo: aluguel
No exemplo anterior a população é: Sujeito simples: O aluguel da casa; 37
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Composto: quando há dois núcleos ou mais. O sujeito está sofrendo uma ação, e não há presen-
Ex.: Os [sons] e as [cores] ficaram perfeitos. ça da partícula -se.
Núcleos: sons, cores.
Sujeito composto: Os sons e as cores; Predicado
Elíptico, oculto ou desinencial: quando não
aparece na oração, mas é possível de ser identi- É o termo que contém o verbo e informa algo sobre
ficado devido à flexão do verbo ao qual se refe- o sujeito. Apesar de o sujeito e o predicado serem ter-
re.Ex.: Vi o noticiário hoje de manhã. Sujeito: mos essenciais na oração, há casos em que a oração
(Eu) não possui sujeito. Mas, se a oração é estruturada em
torno de um verbo e ele está contido no predicado, é
z Indeterminado: quando não é possível identificar impossível existir uma oração sem sujeito.
o sujeito na oração, mas ainda sim está presente. O predicado pode ser:
Encontra-se na 3ª pessoa do plural ou representa-
do por um índice de indeterminação do sujeito, a
z Aquilo que se declara a respeito do sujeito.
partícula “se”.
Ex.: “A esposa e o amigo seguem sua marcha.”
(José de Alencar);
Colocando-se o verbo na 3ª pessoa do plural,
Predicado: seguem sua marcha;
não se referindo a nenhuma palavra determi-
z Uma declaração que não se refere a nenhum sujei-
nada no contexto.
to (oração sem sujeito):
Ex.: Passaram cedo por aqui, hoje.
Entende-se que alguém passou cedo; Ex.: Chove pouco nesta época do ano;
Colocando-se verbos (intransitivos, transitivos Predicado: Chove pouco nesta época do ano.
diretos ou de ligação) sem complemento dire-
to na 3ª pessoa do singular acompanhados do Para determinar o predicado, basta separar o
pronome se, pronome que atua como índice de sujeito. Ocorrendo uma oração sem sujeito, o predica-
indeterminação do sujeito. do abrangerá toda a declaração. A presença do verbo
Ex.: Não se vê com a neblina. é obrigatória, seja de forma explícita ou implícita:
Entende-se que ninguém consegue ver nessa Ex.: “Nossos bosques têm mais vidas.” (Gonçalves
condição. Dias)
Sujeito: Nossos bosques. Predicado: têm mais vida.
Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito Ex.: “Nossa vida mais amores”. (Gonçalves Dias)
Sujeito: Nossa vida. Predicado: mais amores.
Esse tipo de situação ocorre quando uma oração
não tem sujeito mas tem sentido completo. Os verbos Classificação do Predicado
são impessoais e normalmente representam fenôme-
nos da natureza. Pode ocorrer também o verbo fazer A classificação do predicado depende do significa-
ou haver no sentido de existir. do e do tipo de verbo que apresenta.
Geia no Paraná.
Fazia um mês que tinha sumido. z Predicado nominal: ocorre quando o núcleo sig-
00
Classificação do Sujeito Quanto à Voz O predicado nominal tem por núcleo um nome
.4
z Voz ativa (sujeito agente) Ex.: “Nossas flores são mais bonitas.” (Murilo
-0
ce a ação na frase;
Ex.: “As estrelas estão cheias de calafrios.” (Olavo
z Voz passiva sintética (sujeito paciente)
C
Bilac)
Ex.: Corta-se cabelo.
o
truir sozinho o predicado, que não precisa de com- z Objeto direto: revela o alvo da ação. Não é acom-
plementos verbais, sem prejudicar o sentido da panhado de preposição.
ar
oração.
Ex.: Escrevia tanto que os dedos adormeciam. Gostaria de vê-lo no topo do mundo.
C
aqueles).
Pe
Predicado Verbo-Nominal
Pronomes e sua Relação com o Objeto Direto
Ocorre quando há dois núcleos significativos:
um verbo nocional (intransitivo ou transitivo) e um Além dos pronomes oblíquos o(s), a(s) e suas
LÍNGUA PORTUGUESA
nome (predicativo do sujeito ou, em caso de verbo variações lo(s), la(s), no(s), na(s), que quase sempre
transitivo, predicativo do objeto). exercem função de objeto direto, os pronomes oblí-
Ex.: “O homem parou atento.” (Murilo Mendes) quos me, te, se, nos, vos também podem exercer essa
Verbo intransitivo: parou função sintática.
Predicativo do sujeito: atento Ex.: Levou-me à sabedoria esta aula. (= “Levaram
Repare que no primeiro exemplo o termo “atento” quem? A minha pessoa”)
está caracterizando o sujeito “O homem” e, por isso, é Nunca vos tomeis como grandes personalidades.
considerado predicativo do sujeito. (= “Nunca tomeis quem? Vós”)
Ex.: “Fabiano marchou desorientado.” (Olavo Convidaram-na para o almoço de despedida. (=
Bilac) “Convidaram quem? Ela”)
Verbo intransitivo: marchou Depois de terem nos recebido, abriram a caixa. (=
Predicativo do sujeito: desorientado “Receberam quem? Nós”) 39
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Os pronomes demonstrativos o, a, os, as podem z Objeto indireto e o uso de pronomes pessoais
ser objetos diretos. Normalmente, aparecem antes do
pronome relativo que. Pode ser representado pelos seguintes pronomes
Ex.: Escuta o que eu tenho a dizer. (Escuta algo: oblíquos átonos: me, te, se, no, vos, lhe, lhes. Os pro-
esse algo é o objeto direto) nomes o, a, os, as não exercerão essa função.
Observe bem a que ele mostrar. (a = pronome Ex.: Mostre-lhe onde fica o banheiro, por favor.
feminino definido) Todos os pronomes oblíquos tônicos (me, mim,
comigo, te, ti, contigo) podem funcionar como objeto
z Objeto direto preposicionado
indireto, já que sempre ocorrem com preposição.
Ex.: Você escreveu esta carta para mim?
Mesmo que o verbo transitivo direto não exija
preposição no seu complemento, algumas palavras
requerem o uso da preposição para não perder o sen- z Objeto indireto pleonástico: ocorrência repetida
tido de “alvo” do sujeito. dessa função sintática com o objetivo de enfatizar
Além disso, há alguns casos obrigatórios e outros uma mensagem.
facultativos. Ex.: A ele, sem reservas, supliquei-lhe ajuda.
z Objeto direto pleonástico: é a dupla ocorrência É o complemento de um verbo na voz passiva ana-
21
dessa função sintática na mesma oração, a fim de lítica. Sempre é precedido da preposição por, e, mais
.
70
Ex.: “Eu não te engano a ti”. (Carlos Drummond de Forma-se essencialmente pelos verbos auxiliares
49
PERÍODO COMPOSTO
mesmo significado.
és
Conjunção adversativa: mas nada Não sei se poderei sair hoje à noite;
70
às outras através de um conectivo (elo), ou seja, atra- z Ex.: Ignora-se onde eles esconderam as joias
és
não também, que (= e). principal deve vir na voz ativa, passiva analítica
Ex.: Pedro casou-se e teve quatro filhos. ou sintética. Em 3ª pessoa do singular, sem se refe-
Os convidados não compareceram nem explica- rir a nenhum termo na oração.
ram o motivo; Ex.: Foi importante o seu regresso. (sujeito)
Foi importante que você regressasse. (sujeito ora-
z Adversativas: exprimem ideia de oposição, con- cional) (or. sub. subst. subje.);
traste ou ressalva em relação ao fato anterior. z Orações subordinadas substantivas objetivas
Conjunções constitutivas: mas, porém, todavia, diretas: exercem a função de objeto direto de um
contudo, entretanto, no entanto, senão, não obs- verbo transitivo direto ou transitivo direto e indi-
tante, ao passo que, apesar disso, em todo caso. reto da oração principal.
Ex.: Ele é rico, mas não paga as dívidas. Ex.: Desejo o seu regresso. (OD)
“A morte é dura, porém longe da pátria é dupla a Desejo que você regresse. (OD oracional) (or. sub.
morte.” (Laurindo Rabelo); subst. obj. dir.); 41
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z Orações subordinadas substantivas completi- � Orações subordinadas adverbiais causais: são
vas nominais: exercem a função de complemento introduzidas por: como, já que, uma vez que, por-
nominal de um substantivo, adjetivo ou advérbio que, visto que etc.
da oração principal. Ex.: Caminhamos o restante do caminho a pé por-
Ex.: Tenho necessidade de seu apoio. (comple- que ficamos sem gasolina;
mento nominal) � Orações subordinadas adverbiais comparati-
Tenho necessidade de que você me apoie. (com- vas: são introduzidas por: como, assim como, tal
plemento nominal oracional) (or. sub. subst. com- qual, como, mais etc.
pl. nom.); Ex.: A cerveja nacional é menos concentrada (do)
z Orações subordinadas substantivas predicati- que a importada;
vas: funcionam como predicativos do sujeito da � Orações subordinadas adverbiais concessivas:
oração principal. Sempre figuram após o verbo de
indica certo obstáculo em relação ao fato expres-
ligação ser.
so na outra oração, sem, contudo, impedi-lo. São
Ex.: Meu desejo é a sua felicidade. (predicativo do
introduzidas por: embora, ainda que, mesmo que,
sujeito)
por mais que, se bem que etc.
Meu desejo é que você seja feliz. (predicativo do
sujeito oracional) (or. sub. subst. predic.); Ex.: Mesmo que chova, iremos à praia amanhã;
z Orações subordinadas substantivas apositivas: � Orações subordinadas adverbiais condicionais:
funcionam como aposto. Geralmente vêm depois são introduzidas por: se, caso, desde que, salvo se,
de dois-pontos ou entre vírgulas. contanto que, a menos que etc.
Ex.: Só quero uma coisa: a sua volta imediata. Ex.: Você terá sucesso desde que se esforce para
(aposto) tal;
Só quero uma coisa: que você volte imediata- � Orações subordinadas adverbiais conformati-
mente. (aposto oracional) (or. sub. aposi.); vas: são introduzidas por: como, conforme, segun-
do, consoante.
Orações Subordinadas Adjetivas Ex.: Ele deverá agir conforme combinamos;
� Orações subordinadas adverbiais consecutivas:
Desempenham função de adjetivo (adjunto adno- são introduzidas por: que (precedido na oração
minal ou, mais raramente, aposto explicativo). São anterior de termos intensivos como tão, tanto,
introduzidas por pronomes relativos (que, o qual, a tamanho etc.) de sorte que, de modo que, de forma
qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas etc.) que, sem que.
As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: Ex.: A garota riu tanto, que se engasgou;
explicativas e restritivas. “Achei as rosas mais belas do que nunca, e tão per-
fumadas que me estontearam.” (Cecília Meireles);
z Orações subordinadas adjetivas explicativas: � Orações subordinadas adverbiais finais: indi-
não limitam o termo antecedente, e sim acrescen- cam um objetivo a ser alcançado. São introduzidas
tam uma explicação sobre o termo antecedente. por: para que, a fim de que, porque e que (= para
São consideradas termo acessório no período, que)
podendo ser suprimidas. Sempre aparecem isola- Ex.: O pai sempre trabalhou para que os filhos
das por vírgulas. tivessem bom estudo;
00
Ex.: Minha mãe, que é apaixonada por bichos, � Orações subordinadas adverbiais proporcio-
cria trinta gatos;
5-
aprecio;
indispensável ao sentido. Não são isoladas por
49
Ex.: A doença que surgiu recentemente ainda é são introduzidas por: quando, enquanto, logo que,
depois que, assim que, sempre que, cada vez que,
ar
incurável;
agora que etc.
és
Dica
o
dr
Como diferenciar as orações subordinadas adje- Para separar as orações de um período composto, é
Pe
tivas restritivas das orações subordinadas adje- necessário atentar-se para dois elementos fundamen-
tivas explicativas? tais: os verbos (ou locuções verbais) e os conectivos
Ele visitará o irmão que mora em Recife. (conjunções ou pronomes relativos). Após assinalar
(restritiva, pois ele tem mais de um irmão e vai esses elementos, deve-se contar quantas orações ele
visitar apenas o que mora em Recife) representa, a partir da quantidade de verbos ou locu-
Ele visitará o irmão, que mora em Recife. ções verbais. Exs.:
(explicativa, pois ele tem apenas um irmão que [“A recordação de uns simples olhos basta] – 1ª
mora em Recife) oração
[para fixar outros] – 2ª oração
Orações Subordinadas Adverbiais [que os rodeiam] – 3ª oração
[e se deleitem com a imaginação deles]. – 4ª ora-
Exprimem uma circunstância relativa a um fato ção (M. de Assis)
expresso em outra oração. Têm função de adjunto Nesse período, a 2ª oração subordina-se ao verbo
adverbial. São introduzidas por conjunções subor- basta, pertencente à 1ª (oração principal).
dinativas (exceto as integrantes) e se enquadram nos A 3ª e a 4ª são orações coordenadas entre si, porém
42 seguintes grupos: ambas dependentes do pronome outros, da 2ª oração.
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Orações Reduzidas � Adverbiais: Ex.: Aceitas as condições, não have-
ria problemas. (condicional)
z Apresentam o mesmo verbo em uma das formas Dada a notícia da herança, as brigas começaram.
nominais (gerúndio, particípio e infinitivo); (causal/temporal)
z As que são substantivas e adverbiais: nunca são Comprada a casa, a família se mudou logo.
iniciadas por conjunções; (temporal).
z As que são adjetivas: nunca podem ser iniciadas
por pronomes relativos; O particípio concorda em gênero e número com os
z Podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses termos referentes.
conectivos; Essas orações reduzidas adverbiais são bem fre-
z Podem ser iniciadas por preposição ou locução quentes em provas de concurso.
prepositiva.
Ex.: Terminada a prova, fomos ao restaurante. Períodos Mistos
O. S. Adv. reduzida de particípio: não começa com
conjunção. São períodos que apresentam estruturas oracio-
Ex.: Quando terminou a prova, fomos ao restau- nais de coordenação e subordinação.
rante. (desenvolvida). Assim, às vezes aparecem orações coordenadas
O. S. Adv. Desenvolvida: começa com conjunção. dentro de um conjunto de orações que são subordina-
das a uma oração principal.
Orações Reduzidas de Infinitivo
1ª oração 2ª oração 3ª oração
Podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais.
Se o infinitivo for pessoal, irá flexionar normalmente. O homem entrou na que todos
e pediu
sala calassem.
z Substantivas: Ex.: É preciso trabalhar muito. (O.
verbo verbo verbo
S. substantiva subjetiva reduzida de infinitivo)
Deixe o aluno pensar. (O. S. substantiva objetiva
direta reduzida de infinitivo) 1ª oração: oração coordenada assindética.
A melhor política é ser honesto. (O. S. substantiva 2ª oração: oração coordenada sindética aditiva em
predicativa reduzida de infinitivo) relação à 1ª oração e principal em relação à 3ª oração.
Este é um difícil livro de se ler. (O. S. substantiva 3ª oração: coordenada substantiva objetiva direta
completiva nominal reduzida de infinitivo) em relação à 2ª oração.
Temos uma missão: subir aquela escada. (O. S. Resumindo: período composto por coordenação e
substantiva apositiva reduzida de infinitivo); subordinação.
z Adjetivas: Ex.: João não é homem de meter os pés As orações subordinadas são coordenadas entre si,
pelas mãos. ligadas ou não por conjunção.
O meu manual para fazer bolos certamente vai
agradar a todos; z Orações subordinadas substantivas coordena-
z Adverbiais: Ex.: Apesar de estar machucado, das entre si
00
continua jogando bola. Ex.: Espero que você não me culpe, que não culpe
meus pais, nem que culpe meus parentes.
5-
parentes.
-0
Importante!
z Coordenada aditiva: Ex.: Pagou a conta, ficando
C
z Substantiva apositiva: Ex.: Não mais se vê amigo ceber os conectivos (conjunções e pronomes
Pe
coração; entre si
z Adverbial: Ex.: Temendo a reação do pai, não Ex.: A mulher que é compreensiva, mas que é
contou a verdade. cautelosa, não faz tudo sozinha.
Oração subordinada adjetiva 1: que é compreensiva
Orações Reduzidas de Particípio Oração subordinada adjetiva 2: mas que é
cautelosa;
Podem ser adjetivas ou adverbiais. � Orações subordinadas adverbiais coordenadas
entre si
� Adjetiva: Ex.: A notícia divulgada pela mídia era Ex.: Não só quando estou presente, mas também
falsa. quando não estou, sou discriminado.
Nosso planeta, ameaçado constantemente por Oração subordinada adverbial 1: quando estou
nós mesmos, ainda resiste; presente 43
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Oração subordinada adverbial 2: quando não � Entre o verbo e seu complemento, ou mesmo pre-
estou; dicativo do sujeito:
� Orações coordenadas ou subordinadas no mes- Ex.: Os alunos ficaram, satisfeitos com a explica-
mo período ção. (errado)
Ex.: Presume-se que as penitenciárias cumpram Os alunos precisam de, que os professores os aju-
seu papel, no entanto a realidade não é assim. dem. (errado)
Oração principal: Presume-se Os alunos entenderam, toda aquela explicação.
Oração subordinada subjetiva da principal: as (errado);
penitenciárias cumpram seu papel � Entre um substantivo e seu complemento nominal
Oração coordenada sindética adversativa da ante- ou adjunto adnominal:
rior: no entanto a realidade não é assim. Ex.: A manutenção, daquele professor foi exigida
pelos alunos. (errado);
� Entre locução verbal de voz passiva e agente da
passiva:
Ex.: Todos os alunos foram convidados, por aquele
EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO professor para a feira. (errado);
� Entre o objeto e o predicativo do objeto:
Um tópico que gera dúvidas é a pontuação. Vere-
Ex.: Considero suas aulas, interessantes. (errado)
mos a seguir as regras sobre seus usos.
Considero interessantes, as suas aulas. (errado).
USO DE VÍRGULA
USO DE PONTO E VÍRGULA
A vírgula é um sinal de pontuação que exerce três
É empregado nos seguintes casos o sinal de ponto
funções básicas: marcar as pausas e as inflexões da
e vírgula (;):
voz na leitura; enfatizar e/ou separar expressões e
orações; e esclarecer o significado da frase, afastando
� Nos contrastes, nas oposições, nas ressalvas:
qualquer ambiguidade.
Ex.: Ela, quando viu, ficou feliz; ele, quando a viu,
Quando se trata de separar termos de uma mesma
ficou triste;
oração, deve-se usar a vírgula nos seguintes casos:
� No lugar das conjunções coordenativas deslocadas:
Ex.: O maratonista correu bastante; ficou, portan-
� Para separar os termos de mesma função:
to, exausto;
Ex.: Comprei livro, caderno, lápis, caneta;
� No lugar do e seguido de elipse do verbo (=
z Usa-se a vírgula para separar os elementos de
zeugma):
enumeração:
Ex.: Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o
Ex.: Pontes, edifícios, caminhões, árvores... tudo foi
ouvinte.
arrastado pelo tsunami;
Prefiro brigadeiros; minha mãe, pudim; meu pai,
� Para indicar a elipse (omissão de uma palavra que
sorvete;
já apareceu na frase) do verbo:
� Em enumerações, portarias, sequências:
Ex.: Comprei melancia na feira; ele, abacate.
Ex.: São órgãos do Ministério Público Federal:
Ela prefere filmes de ficção científica; o namorado,
00
O Procurador-Geral da República;
filmes de terror;
5-
DOIS-PONTOS
anos;
49
Ex.: Treinou muito, portanto se saiu bem. Ex.: Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um
o
dr
� Nas abreviaturas
precisa ser destacado no texto. Podem ser substituí-
21
sec. = secretário.
a.C. = antes de Cristo. de destaque.
.4
Símbolos do sistema métrico decimal e elemen- Ex.: “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”,
és
tos químicos não vêm com ponto final: afirma Dad Squarisi, 64;
C
tical, ou seja, uma frase que não respeita as regras Na língua portuguesa, há dois tipos de concordân-
21
USO DA BARRA
-0
sujeito.
és
� Para indicar disjunção e exclusão, podendo ser Ex.: De todos os povos mais plurais culturalmen-
C
substituída pela conjunção “ou”: te, o Brasil, mesmo diante de opiniões contrárias, as
o
dr
Ex.: Poderemos optar por: carne/peixe/dieta. quais insistem em desmentir que nosso país é cheio
Pe
Poderemos optar por: carne, peixe ou dieta; de ‘brasis’ – digamos assim –, ganha disparando dos
� Para indicar inclusão, quando utilizada na separa- outros, pois houve influências de todos os povos aqui:
ção das conjunções e/ou: europeus, asiáticos e africanos.
Ex.: Os alunos poderão apresentar trabalhos orais Esse período, apesar de extenso, constitui-se de
e/ou escritos; um sujeito simples “o Brasil”, portanto o verbo cor-
� Para indicar itens que possuem algum tipo de rela- respondente a esse sujeito, “ganha”, necessita ficar no
ção entre si:
singular.
Ex.: A palavra será classificada quanto ao número
Destrinchando o período, temos que os termos
(plural/singular).
essenciais da oração (sujeito e predicado) são apenas
O carro atingiu os 220 km/h;
� Para separar os versos de poesias, quando escritos “[...] o Brasil [...]” – sujeito – e “[...] ganha [...]” – predi-
seguidamente na mesma linha. São utilizadas duas cado verbal.
barras para indicar a separação das estrofes: Veja um caso de uso de verbo bitransitivo:
Ex.: “[…] De tanto olhar para longe,/não vejo o que Ex.: Prefiro natação a futebol.
passa perto,/meu peito é puro deserto./Subo mon- Verbo bitransitivo: Prefiro
te, desço monte.//Eu ando sozinha/ao longo da noi- Objeto direto: natação
46 te./Mas a estrela é minha.” Cecília Meireles; Objeto indireto: a futebol
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Concordância Verbal com o Sujeito Simples z Quando o sujeito é formado por um número per-
centual ou fracionário, o verbo concorda com o
Em regra geral, o verbo concorda com o núcleo do numerado ou com o número inteiro, mas pode
sujeito. concordar com o especificador dele. Se o numeral
Ex.: Os jogadores de futebol ganham um salário vier precedido de um determinante, o verbo con-
exorbitante. cordará apenas com o numeral. Ex.: Apenas 1/3
Diferentes situações: das pessoas do mundo sabe o que é viver bem.
z Estados Unidos continua uma potência. � Núcleos do sujeito ligados pela preposição com
5-
z Santos fica em São Paulo. (Corresponde a: “A cida- Ex.: O ministro, com seus assessores, chegou/che-
21
ou nenhum
49
Camões.
dr
quantidade, distância, e também quando seguido Fazia quinze anos que ele havia se formado.
5-
Ex.: Cem metros é muito para uma criança. auxiliar fica no singular)
.
70
Dez reais é nada diante do que foi gasto; Geou muitas horas no sul;
49
ção não aparecer entre o verbo ser e o que, o ser Quando o sujeito é uma oração subordinada, o
ficará invariável. Se o ser vier separado do que, o
ar
singular.
do entre eles.
C
São eles que sempre chegam cedo. Ficou combinado que sairíamos à tarde.
Pe
É nessas horas que a gente precisa de ajuda. (cons- Urge que você estude.
trução adequada) Era preciso encontrar a verdade
São nessas horas que a gente precisa de ajuda.
(construção inadequada) Casos mais Frequentes em Provas
CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA VERBAL Veja agora uma lista com os casos mais abordados
em concursos:
Concordância do Infinitivo
� Sujeito posposto distanciado
z Exemplos com verbos no infinitivo pessoal: Ex.: Viviam no meio de uma grande floresta tropi-
Nós lutaremos até vós serdes bem tratados. (sujei- cal brasileira seres estranhos;
to esclarecido) � Verbos impessoais (haver e fazer)
Está na hora de começarmos o trabalho. (sujeito Ex.: Faz dois meses que não pratico esporte.
implícito “nós”) Havia problemas no setor.
Falei sobre o desejo de aprontarmos logo o site. Obs.: Existiam problemas no setor. (verbo existir
48 (dois pronomes implícitos: eu, nós) vai ter sujeito “problemas”, e vai ser variável);
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� Verbo na voz passiva sintética Casos com Adjetivos
Ex.: Criaram-se muitas expectativas para a luta;
� Verbo concordando com o antecedente correto z Com função de adjunto adnominal: quando o
do pronome relativo ao qual se liga adjetivo funcionar como adjunto adnominal e esti-
Ex.: Contratei duas pessoas para a empresa, que ver após os substantivos, poderá concordar com
tinham experiência; as somas desses ou com o elemento mais próximo.
� Sujeito coletivo com especificador plural Ex.: Encontrei colégios e faculdades ótimas. /
Ex.: A multidão de torcedores vibrou/vibraram; Encontrei colégios e faculdades ótimos.
� Sujeito oracional
Ex.: Convém a eles alterar a voz. (verbo no Há casos em que o adjetivo concordará apenas
singular); com o nome mais próximo, quando a qualidade per-
� Núcleo do sujeito no singular seguido de adjun- tencer somente a este.
to ou complemento no plural Ex.: Saudaram todo o povo e a gente brasileira.
Ex.: Conversa breve nos corredores pode gerar Foi um olhar, uma piscadela, um gesto estranho
atrito. (verbo no singular). Quando o adjetivo funcionar como adjunto adno-
minal e estiver antes dos substantivos, poderá con-
Casos Facultativos cordar apenas com o elemento mais próximo. Ex.:
Existem complicadas regras e conceitos.
z A multidão de pessoas invadiu/invadiram o Quando houver apenas um substantivo qualifica-
estádio; do por dois ou mais adjetivos pode-se:
z Aquele comediante foi um dos que mais me fez/ Colocar o substantivo no plural e enumerar o ad-
fizeram rir; jetivo no singular. Ex.: Ele estuda as línguas inglesa,
z Fui eu quem faltou/faltei à aula; francesa e alemã.
z Quais de vós me ajudarão/ajudareis? Colocar o substantivo no singular e, ao enumerar
z “Os Sertões” marcou/marcaram a literatura os adjetivos (também no singular), antepor um artigo
brasileira; a cada um, menos no primeiro deles. Ex.: Ele estuda a
z Somente 1,5% das pessoas domina/dominam a língua inglesa, a francesa e a alemã.
ciência. (1,5% corresponde ao singular);
z Chegaram/Chegou João e Maria; z Com função de predicativo do sujeito
z Um e outro / Nem um nem outro já veio/vieram
aqui; Com o verbo após o sujeito, o adjetivo concordará
z Eu, assim como você, odeio/odiamos a política com a soma dos elementos.
brasileira; Ex.: A casa e o quintal estavam abandonados.
z O problema do sistema é/são os impostos; Com o verbo antes do sujeito o predicativo do su-
z Hoje é/são 22 de agosto; jeito acompanhará a concordância do verbo, que por
z Devemos estudar muito para atingir/atingirmos sua vez concordará tanto com a soma dos elementos
a aprovação; quanto com o nome mais próximo.
00
z Deixei os rapazes falar/falarem tudo. Ex.: Estava abandonada a casa e o quintal. / Esta-
5-
Silepse de Número e de Pessoa Como saber quando o adjetivo tem valor de adjun-
.
70
com o sentido semântico que ela tem. Ex.: Flor tem Como o adjetivo desapareceu com a substituição,
o
vida muito curta, logo murcham. (ideia de plurali- então é um adjunto adnominal.
dr
diversas etnias, somos multiculturais. tivos, embora alguns estudiosos admitam a concor-
dância com o termo mais próximo.
CONCORDÂNCIA NOMINAL Ex.: Considero os conceitos e as regras complicados.
Tenho como irresponsáveis o chefe do setor e
Define-se como a adaptação em gênero e número seus subordinados.
que ocorre entre o substantivo (ou equivalente, como
o adjetivo) e seus modificadores (artigos, pronomes, Algumas Convenções
adjetivos, numerais).
O adjetivo e as palavras adjetivas concordam em � Obrigado / próprio / mesmo
gênero e número com o nome a que se referem. Ex.: A mulher disse: “Muito obrigada”.
Ex.: Parede alta. / Paredes altas. A própria enfermeira virá para o debate.
Muro alto. / Muros altos. Elas mesmas conversaram conosco. 49
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Dica Estaremos aberto no final de semana. (Estaremos
com o estabelecimento aberto no final de semana.)
O termo mesmo no sentido de “realmente” será Os brasileiros estamos esperançosos. (Nós, brasi-
invariável. leiros, estamos esperançosos.);
Ex.: Os alunos resolveram mesmo a situação. � Possível
Concordará com o artigo, em gênero e número, em
z Só / sós frases enfáticas com o “mais”, o “menos”, o “pior”.
Variáveis quando significarem “sozinho” / “sozinhos”. Ex.: Conheci crianças o mais belas possíveis. /
Invariáveis quando significarem “apenas, somente”. Conheci crianças as mais belas possíveis.
Ex.: As garotas só queriam ficar sós. (As garotas
apenas queriam ficar sozinhas.)
A locução “a sós” é invariável.
Ex.: Ela gostava de ficar a sós. / Eles gostavam de
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
ficar a sós;
Regência é a maneira como o nome ou o verbo se
� Quite / anexo / incluso
relacionam com seus complementos, com ou sem pre-
Concordam com os elementos a que se referem.
posição. Quando um nome (substantivo, adjetivo ou
Ex.: Estamos quites com o banco.
advérbio) exige complemento preposicionado, esse
Seguem anexas as certidões negativas.
nome é um termo regente, e seu complemento é um
Inclusos, enviamos os documentos solicitados;
termo regido, pois há uma relação de dependência
� Meio
entre o nome e seu complemento.
Quando significar “metade”: concordará com o O nome exige um complemento nominal sempre
elemento referente. iniciado por preposição, exceto se o complemento
Ex.: Ela estava meio (um pouco) nervosa. vier em forma de pronome oblíquo átono.
Quando significar “um pouco”: será invariável. Ex.: Os discípulos daquele mestre sempre lhe
Ex.: Já era meio-dia e meia (metade da hora); foram leais.
� Grama Observação: Complemento de “lhe”: predicativo
Quando significar “vegetação”, é feminino; quan- do sujeito (desprovido de preposição)
do significar unidade de medida, é masculino. Pronome oblíquo átono: lhe
Ex.: Comprei duzentos gramas de farinha. Foram leais: complemento de “lhe”, predicativo do
“A grama do vizinho sempre é mais verde.”; sujeito (desprovido de preposição).
� É proibido entrada / É proibida a entrada
Se o sujeito vier determinado, a concordância do REGÊNCIA VERBAL
verbo e do predicativo do sujeito será regular, ou
seja, tanto o verbo quanto o predicativo concorda- Relação de dependência entre um verbo e seu
rão com o determinante. complemento. As relações podem ser diretas ou indi-
Ex.: Caminhada é bom para a saúde. / Esta cami- retas, isto é, com ou sem preposição.
nhada está boa. Há verbos que admitem mais de uma regência sem
É proibido entrada de crianças. / É proibida a que o sentido seja alterado.
entrada de crianças. Ex.: Aquela moça não esquecia os favores
Pimenta é bom? / A pimenta é boa?;
00
recebidos.
� Menos / pseudo
5-
V. T. D: esquecia
São invariáveis.
21
Quando modificam o substantivo: concordam com No entanto, na Língua Portuguesa, há verbos que,
ar
Ex.: Muitos deles vieram. / Eles ficaram muito Ex.: Neste país aspiramos ar poluídos.
o
particípio.
� Perdoar: transitivo direto; transitivo indireto;
.
A jovem não queria casar com ninguém. (transiti- � Suceder: intransitivo; transitivo direto
C
Alguns nomes regem preposições semelhantes a z Início de frase: Me dá esse caderno! (errado) /
sua primeira sílaba. Vejamos: Dá-me esse caderno! (certo).
dependente, dependência de z Depois de ponto e vírgula: Falou pouco; se lem-
inclusão, inserção em brou de nada (errado) / Falou pouco; lembrou-se
inerente em/a de nada (correto).
descrente de/em z Depois de particípio: Tinha lembrado-se do fato
desiludido de/com (errado) / Tinha se lembrado do fato (correto).
desesperançado de
desapego de/a
convívio com
convivência com HORA DE PRATICAR!
demissão, demitido de
encerrado em 1. (CESGRANRIO — 2021) O grupo de palavras que
enfiado em atende às exigências relativas ao emprego ou não do
imersão, imergido, imerso em hífen, segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua
instalação, instalado em Portuguesa, é
interessado, interesse em
intercalação, intercalado entre a) extra-escolar / médico-cirurgião
supremacia sobre b) bem-educado / vagalume
c) portarretratos / dia a dia
d) arco-íris / contra-regra
COLOCAÇÃO DOS PRONOMES e) subutilizar / sub-reitor
OBLÍQUOS ÁTONOS Leia o texto a seguir para responder às questões de 2 a 8.
PRÓCLISE
Privacidade digital: quais são os limites
Pronome posicionado antes do verbo. Casos que
Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasilei-
atraem o pronome para próclise:
ros usuários de internet, representando cerca de 69,8%
da população com 10 anos ou mais. Ao redor do mundo,
z Palavras negativas: nunca, jamais, não. Ex.: Não cerca de 4 bilhões de pessoas usam a rede mundial, sen-
me submeto a essas condições. do que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo smartphone.
00
z Pronomes indefinidos, demonstrativos, relati- Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (qua-
5-
vos. Ex: Foi ela que me colocou nesse papel. se) utópico. Uma vez na rede, a informação está
21
z Conjunções subordinativas. Ex.: Embora se registrada para sempre: deixamos rastros que podem
.
70
apresente como um rico investidor, ele nada tem. ser descobertos a qualquer momento.
.4
z Gerúndio, precedido da preposição em. Ex: Em Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, essa
49
se tratando de futebol, Maradona foi um ídolo. é uma discussão que precisa ser feita. Ela é importante,
-0
z Infinitivo pessoal preposicionado. Ex.: Na espe- inclusive, para trazer mais clareza e consciência para os
rança de sermos ouvidos, muito lhe agradecemos.
ar
Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/privacidade-digital a) a maior parte dos usuários no mundo acessa a inter-
-quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 2021.
Adaptado.
net por meio de um smartphone.
b) a segurança da informação já se transformou em
uma área estratégica para as empresas.
2. (CESGRANRIO — 2021) No trecho “Esse limite poderia
c) as empresas e os provedores conseguem rastrear os
ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim qui-
usuários por meio de endereço de e-mail.
ser?” (parágrafo 6), a forma verbal destacada expres-
d) as organizações devem conscientizar os clientes em
sa a noção de
relação aos limites da privacidade digital.
e) as pessoas deixam rastros na rede que podem ser
a) dever
descobertos a qualquer momento.
b) certeza
c) hipótese
7. (CESGRANRIO — 2021) O trecho em que a palavra
d) obrigação
destacada expressa uma opinião do autor é
e) necessidade
a) “Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasi-
3. (CESGRANRIO — 2021) No trecho “Às organizações,
leiros” (parágrafo 1)
cabe o desafio de orientar seus clientes, já que, na
b) “Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para
00
b) finalidade
e) “época em que todo mundo pode falar permanente-
c) concessão
-0
e) comparação
és
9. (CESGRANRIO — 2021) A palavra destacada em “bem 14. (CESGRANRIO — 2021) A palavra capaz de substituir
mais portáteis” (parágrafo 4) traz para o trecho uma o elemento em destaque no trecho “... e, sim, o sal”
ideia de (parágrafo 2) sem alteração de sentido é
00
a) adição a) mesmo
5-
b) adversidade b) até
21
c) comparação c) logo
.
d) extensão d) claro
70
e) soma e) portanto
.4
49
ração, como no trecho que segue “demanda garanti- com o advento do papel-moeda, o escambo, ou troca
és
Leia o texto a seguir para responder às questões de 17 a 26. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-
cap-50429043.
O que é o QA e por que ele pode ser mais importante Acesso em: 9 jul. 2021. (Adaptado)
que o QI no mercado de trabalho
17. (CESGRANRIO — 2021) A colocação do pronome oblí-
Há algum tempo, se você quisesse avaliar as pers- quo átono destacado está de acordo com o que prevê
pectivas de alguém crescer na carreira, poderia consi- a norma-padrão da língua portuguesa no seguinte
derar pedir um teste de QI, o quociente de inteligência, período:
que mede indicadores como memória e habilidade
matemática. a) Consideraria-se o QA mais importante que o QI há
Mais recentemente, passaram a ser avaliadas outras duas décadas?
letrinhas: o quociente de inteligência emocional (QE), b) Se busca investir naquilo que pode fazer a diferença
uma combinação de habilidades interpessoais, auto- entre a máquina e o homem.
controle e comunicação. Não só no mundo do traba- c) As mudanças no mercado de trabalho jamais dar-se-
lho, o QE é visto como um kit de habilidades que pode -ão sem investimento no capital humano.
nos ajudar a ter sucesso em vários aspectos da vida. d) Os candidatos que saem-se melhor nas entrevistas
Tanto o QI quanto o QE são considerados importantes são contratados mais rapidamente.
para o sucesso na carreira. Hoje, porém, à medida que e) Alguns se consideram mais preparados para enfren-
a tecnologia redefine como trabalhamos, as habilida- tar adversidades no trabalho do que em família.
des necessárias para prosperar no mercado de traba-
lho também estão mudando. Entra em cena então um 18. (CESGRANRIO — 2021) A frase em que o verbo apre-
novo quociente, o de adaptabilidade (QA), que consi- senta a mesma predicação que o verbo ocorrer em
dera a capacidade de se posicionar e prosperar em “Isso ocorre porque um algoritmo pode executar
um ambiente de mudanças rápidas e frequentes. essas tarefas” (parágrafo 5) é:
O QA não é apenas a capacidade de absorver novas
informações, mas de descobrir o que é relevante, dei- a) “Entra em cena então um novo quociente”. (parágrafo 3)
xar para trás noções obsoletas, superar desafios e b) “Esse quociente envolve também características
fazer um esforço consciente para mudar. Esse quo- como flexibilidade, curiosidade, coragem e resiliên-
ciente envolve também características como flexibili-
00
cia.” (parágrafo 4)
dade, curiosidade, coragem e resiliência.
5-
tiginosa das mudanças no mercado de trabalho que e) “Seu QI o ajuda nas provas”. (parágrafo 7)
.4
que um algoritmo pode executar essas tarefas com c) No futuro, a maioria das tarefas poderão ser realiza-
mais rapidez e precisão do que um humano. das por algoritmos.
Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que d) Nenhum de nós estamos preparados para a respon-
cumprem essas funções precisam desenvolver novas sabilidade daquele cargo.
LÍNGUA PORTUGUESA
habilidades, como a criatividade para resolver novos e) Mais de um indicador são usados para a seleção dos
problemas, empatia para se comunicar melhor e profissionais durante as entrevistas.
responsabilidade.
Edmondson diz que toda profissão vai exigir adap- 20. (CESGRANRIO — 2021) Respeitando-se o ponto de
tabilidade e flexibilidade, do setor bancário às artes. vista sustentado pelo texto e adequando-se a seu
Digamos que você é um contador. Seu QI o ajuda nas sentido, a reunião dos trechos “as habilidades neces-
provas pelas quais precisa passar para se qualificar; sárias para prosperar no mercado de trabalho tam-
seu QE contribui na conexão com um recrutador e bém estão mudando” (parágrafo 3) e “ter QI, mas
depois no relacionamento com colegas e clientes no nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habilida-
emprego. Então, quando os sistemas mudam ou os des existentes diante de novas maneiras de traba-
aspectos do trabalho são automatizados, você preci- lhar” (parágrafo 8) resulta no seguinte período:
sa do QA para se acomodar a novos cenários.
55
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) As habilidades necessárias para prosperar no mercado b) “um algoritmo pode executar essas tarefas com mais
de trabalho também estão mudando, embora ter QI, mas rapidez e precisão do que um humano.” (parágrafo 5)
nenhum QA, possa ser um bloqueio para as habilidades c) “Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que
existentes diante de novas maneiras de trabalhar. cumprem essas funções precisam desenvolver novas
b) Como as habilidades necessárias para prosperar no habilidades”. (parágrafo 6)
mercado de trabalho também estão mudando, ter QI, d) “Edmondson diz que toda profissão vai exigir adapta-
mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habilida- bilidade e flexibilidade”. (parágrafo 7)
des existentes diante de novas maneiras de trabalhar. e) “mesmo que seja difícil mensurá-lo, especialistas
c) Mesmo que as habilidades necessárias para prosperar dizem que ele pode ser desenvolvido.” (parágrafo 8)
no mercado de trabalho também estejam mudando, ter
QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habili- 24. (CESGRANRIO — 2021) De acordo com o texto, hoje a
dades existentes diante de novas maneiras de trabalhar. valorização do QA tende a superar a do QI e a do QE no
d) As habilidades necessárias para prosperar no mercado ambiente de trabalho porque
de trabalho também estão mudando, desde que ter QI,
mas nenhum QA, possa ser um bloqueio para as habili- a) as habilidades interpessoais são muito requeridas.
dades existentes diante de novas maneiras de trabalhar. b) o conhecimento tecnológico é cada vez mais necessário.
e) As habilidades necessárias para prosperar no mercado c) a memória e a habilidade matemática são indicadores
de trabalho também estão mudando, no entanto, ter QI, exigidos.
mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habilida- d) a capacidade de adaptação faz a diferença entre o
des existentes diante de novas maneiras de trabalhar. homem e a máquina.
e) a automatização requer colaboradores que superem a
21. (CESGRANRIO — 2021) Embora priorizando a lin- rapidez e a precisão do algoritmo.
guagem formal, os textos jornalísticos, por vezes,
apropriam-se de aspectos da linguagem coloquial, 25. (CESGRANRIO — 2021) Ao abordar perspectivas de
buscando simular uma conversa com o leitor. evolução na carreira, o texto destaca que a(s)
Nesse texto, o trecho que exemplifica essa afirmação é: a) mudança no mercado se dará pela valorização do QE.
b) capacidade para a detecção de padrões será valorizada.
a) “Tanto o QI quanto o QE são considerados importan- c) habilidades relacionadas ao QA poderão ser aprimoradas.
tes para o sucesso na carreira.” (parágrafo 3) d) atividades relativas às artes serão excluídas das
b) “Esse quociente envolve também características mudanças.
como flexibilidade, curiosidade, coragem e resiliên- e) competências teóricas relacionadas ao QI serão
cia.” (parágrafo 4) evidenciadas.
c) “Isso ocorre porque um algoritmo pode executar
essas tarefas com mais rapidez e precisão do que um 26. (CESGRANRIO — 2021) O trecho que evidencia a
humano.” (parágrafo 5) razão pela qual novos indicadores passaram a balizar
d) “Seu QI o ajuda nas provas pelas quais precisa passar o processo de seleção das empresas é:
para se qualificar”. (parágrafo 7)
e) “Ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para a) “Há algum tempo, se você quisesse avaliar as pers-
as habilidades existentes diante de novas maneiras pectivas de alguém crescer na carreira, poderia con-
00
22. (CESGRANRIO — 2021) O pronome se destacado dar a ter sucesso em vários aspectos da vida.” (parágrafo
.
70
em “Automatiza-se facilmente qualquer função que c) “A tecnologia mudou bastante a forma como alguns traba-
49
envolva detectar padrões nos dados [...]” (parágrafo lhos são feitos, e a tendência continuará.” (parágrafo 5)
-0
5) no seguinte período: d) “Seu QI o ajuda nas provas pelas quais precisa passar
ar
a) Alguns trabalhadores mais velhos arrependem-se de e) “Uma coisa boa do QA é que, mesmo que seja difí-
não procurar entender a nova realidade do mercado
C
desenvolvido.” (parágrafo 8)
dr
trabalho é condição para sobreviver no mercado hoje. 27. (CESGRANRIO — 2021) A colocação do pronome oblíquo
c) O mercado vem mudando: trata-se agora de valorizar destacado está de acordo com a norma-padrão em:
flexibilidade, curiosidade, coragem e resiliência.
d) Ainda se hesita diante da escolha entre habilidades a) O dinheiro não foi-me bastante.
medidas pelo QI e aquelas medidas pelo QA. b) O depósito só estará concretizado, se houver quem
e) Ao longo do tempo, verificam-se mudanças nas validá-lo.
habilidades exigidas diante de novas maneiras de c) Se você pudesse emprestar esse dinheiro, deposita-
trabalhar. ria-o ainda esta semana?
d) Explique-me como funciona esse financiamento.
23. (CESGRANRIO — 2021) A palavra destacada funciona e) Me empreste seu cartão, que eu faço a transação
como um elemento de coesão retomando um antece- hoje.
dente, promove a continuidade do texto e exerce uma
função sintática, na seguinte passagem: 28. (CESGRANRIO — 2021) De acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa, o emprego do acento grave indica-
a) “O que é o QA”. (título) tivo da crase é obrigatório na palavra destacada em:
56
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) A exigência de entrar em contato com instituições
financeiras obrigou o cliente a criar senhas para ter 10 D
acesso aos serviços bancários. 11 B
b) A falta de leis sobre privacidade digital exige que os
indivíduos se preparem para enfrentar a invasão do 12 C
acesso a suas vidas privadas.
c) A revolução da tecnologia da informação modificou a 13 A
realidade social, penetrando em todas as esferas da 14 D
atividade humana.
d) As pesquisas tecnológicas são indispensáveis devi- 15 A
do a importância de solucionar problemas causados
pela invasão de dados. 16 E
e) O surgimento das redes sociais e dos sites de com- 17 E
partilhamento conduziu as pessoas a novas situa-
ções de risco na sociedade atual. 18 A
chocolate.
.4
para fazer.
e) Pesquisam-se novas fórmulas de vacinas mais duráveis.
ar
és
C
9 GABARITO
o
dr
Pe
1 E
2 C
LÍNGUA PORTUGUESA
3 D
4 E
5 C
6 D
7 B
8 C
9 C
57
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ANOTAÇÕES
00
5-
.21
70
.4
49
-0
ar
és
C
o
dr
Pe
58
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Também é mostrado como podem ser os parágrafos
que introduzem, desenvolvem e concluem um texto dis-
sertativo. E só depois de exercitar esses primeiros pro-
cedimentos é que se passa à produção de um trabalho
REDAÇÃO DISCURSIVA
completo, buscando a eficiência do todo por intermédio
do agrupamento de cada uma das partes estudadas até a
formação de um bloco contínuo e completo.
O truncamento desse trabalho ocorrerá certamen-
te se o aprendiz não se dispuser a praticar esses con-
ceitos. É aí que começa a frustração dos potenciais
REDAÇÃO DISCURSIVA autores, pois muitas vezes só vão tentar praticar a
escritura da sua redação após terem terminado o estu-
Neste material, vamos trabalhar a redação discur- do do livro didático e sentem muita dificuldade no
siva. Você estudará algumas características inovado- momento do agrupamento, isto é, de fazer virar o todo
ras no conceito de produção de textos para quem quer aquilo que aprendeu a fazer por partes. Se o resultado
atingir um melhor resultado em provas que exijam do não for satisfatório, eles simplesmente assumirão a
candidato a habilidade de produzir um texto. dificuldade como uma inabilidade pessoal.
Aqui, serão apresentados os aspectos gerais da Como proposta de solução para essa dificulda-
redação discursiva em sua estrutura textual, bem de, vamos partir de um princípio inverso em que se
como todos os passos para a sua produção com efi- começa da materialização do texto eficiente, satisfa-
ciência. Porém, antes de iniciarmos, é importante dar zendo os anseios dos nossos alunos: começamos pelo
atenção às dúvidas que geralmente são apresentadas todo para depois estudarmos as partes.
pelos alunos para que se possa dar solução aos princi- Esse trabalho consiste na elaboração de máscaras
pais problemas que eles relatam. de redação, o que proporciona um ponto de partida
concreto na produção de redações eficientes a partir
DÚVIDAS FREQUENTES QUANTO À REDAÇÃO de modelos prontos e que poderão ser reproduzidos
PARA CONCURSOS PÚBLICOS e adaptados para qualquer tema proposto pela banca
organizadora do concurso, respeitando ainda o cará-
Por que é tão difícil produzir um texto eficiente? ter da originalidade e da criatividade de cada autor.
As máscaras de redação garantem a eficácia sobre
Sempre se ouvem os temores de alunos quanto os principais quesitos exigidos pelas bancas organiza-
às provas que cobram dos candidatos habilidades na doras dos critérios de correção dos textos, tais como
produção de questões discursivas. Alguns dizem se progressão textual e sequencialização, coesão e, con-
sentirem tão despreparados que terminam por desis- sequentemente, coerência, além de atender natural-
mente à estrutura própria dos textos dissertativos.
tir dos concursos que trazem a redação como critério
Outro ponto importante é o de permitir ao candi-
de classificação.
dato uma projeção bem aproximada da extensão do
Tem de se reconhecer que o hábito de escrever não
seu texto em número de linhas.
está na prática do cotidiano da maioria das pessoas e
Essa proposta também tem a finalidade de desen-
que, hoje em dia, quando se dispõem a fazê-lo, exer-
volver uma maior agilidade na projeção e na constru-
citam essa habilidade normalmente em ambientes
ção da redação, otimizando o tempo de sua elaboração
00
concurso público?
a aceitação mútua de erros e desvios da norma culta
.4
mais se assemelham a códigos criptografados do que grande parte das carreiras públicas, pois de nada vale
és
O maior problema é que isso gera um reforço nega- ver sucesso em sua redação.
o
Como, em pouco tempo, desenvolver a habilidade da O que conta mais para um bom resultado: ter bons
escrita em quem tem dificuldade de passar para o conhecimentos sobre o assunto apresentado na
papel o que tem na sua cabeça? proposta ou ter bons conhecimentos em língua
portuguesa?
Inicialmente, em um procedimento tradicional de
produção de textos, começa-se pela apresentação de Em verdade, os dois aspectos são equivalentes em
exemplos de textos bem escritos, mostra-se sua estru- importância. No que diz respeito aos conhecimentos
tura, apresentam-se as partes que o compõem. de língua portuguesa, estamos referindo-nos à estru-
Depois disso, inicia-se a identificação dessas partes tura e à linguagem do texto dissertativo. Subentende-
e de como elaborá-las separadamente: como se cons- -se que quem domina esses dois aspectos não tenha
trói um parágrafo; quais são as fases de sua elabora- dificuldades com a ortografia e outros aspectos gra-
ção; quais são os diferentes tipos de parágrafos. maticais que, em prova, inclusive, pouco peso têm. 59
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Qual é a diferença entre tema e título? O que é texto em prosa?
z Tema é o assunto proposto pela instituição. Tem Texto em prosa é aquele que naturalmente usa-
caráter geral e abrangente e propõe questões que mos para escrever um bilhete, uma carta, nos comu-
devem ser abordadas obrigatoriamente com obje- nicarmos em e-mail etc. Ele se constrói em estrutura
tividade pelo candidato. Essa objetividade é um linear (linha cheia) por meio de parágrafos. É a forma
fator determinante para que sua composição fique comum de escrever.
delimitada àquilo que é possível desenvolver em É contrária ao verso, que exige uma elaboração
sua redação. estrutural e demonstra preocupação com rimas e
arranjos vocabulares alheios à sintaxe. Veja um exem-
E o que é a delimitação do tema? É simples. É a plo de texto em verso:
elaboração de sua tese que, por sua vez, é seu posi-
cionamento sobre esse tema. Na maioria das vezes, o A rosa de Hiroxima
número de linhas que é proposto para se desenvolver
o tema é limitado. Geralmente, não passa de 30 linhas, Pensem nas crianças
por isso, é preciso ser claro e direto no desenvolvi- Mudas telepáticas
mento da argumentação; Pensem nas meninas
Cegas inexatas
z Título é o nome que você dá à sua redação. Ele tem Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
a função de apresentar e chamar a atenção sobre
Pensem nas feridas
o assunto desenvolvido. Porém, é importante lem-
Como rosas cálidas
brar que são poucas as instituições que solicitam
Mas oh não se esqueçam
que o candidato dê um título ao texto. Se ele não Da rosa da rosa
for pedido, não é para colocá-lo. Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
Se tiver de pôr título, qual palavra dele deve-se pôr A rosa radioativa
em maiúscula? Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
Há duas possibilidades: A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
z A primeira forma convencionada diz que só a pri- Sem rosa sem nada. 1
meira palavra do título deve ser iniciada por letra
maiúscula, como em: Agora um exemplo de texto em prosa:
as palavras com iniciais maiúsculas, com exceção dividem a cidade em ilhas. Cresceu em torno de um
5-
dos vocábulos monossilábicos e átonos (sem senti- castelo feudal do século XVI. Recebeu o estatuto de
21
feridos.2
és
É preciso usar letra cursiva ou pode ser de forma? Erro é erro, não dá para voltar no tempo. Porém,
muitas instituições orientam os candidatos a passar
A letra cursiva (letra de mão) só será necessária se um traço simples sobre a palavra e continuar escre-
for uma exigência do edital. De uma maneira geral, o vendo como se nada houvesse acontecido. Geralmen-
que se pede é a legibilidade. te, nesses casos, o erro não é considerado. Sendo assim,
É importante sempre se lembrar de respeitar as não perca tempo sofrendo e faça como no exemplo a
regras de caixa alta e caixa baixa, ou seja, maiúscula e seguir:
minúscula devem ser diferenciadas: Vamos começar nossa redassão redação agora.
Caixa alta <CALIGRAFIA>, caixa baixa <caligrafia>. Entendeu?
1 Disponível em: https://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/rosa-de-hiroxima. Acesso: 21 jun. 2022.
60 2 Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiroshima. Acesso em: 21 jun. 2022. Adaptado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
TIPOLOGIA TEXTUAL Note ainda que isso ocorre porque não há passa-
gem do tempo, isto é, não houve sucessão de fatos, tan-
Em geral, os textos são classificados em três moda- to que o cenário é único e nada se altera, nada muda
lidades distintas quanto à tipologia textual. Dessa do começo ao fim, logo, é um texto que não apresenta
forma, o texto pode ser descritivo, narrativo ou disser- progressão temporal. Por isso, o que predomina na
tativo. É comum que um texto se apresente com tipos leitura desse texto realmente é a imagem; trata-se,
mistos de modalidades, mas a intencionalidade estru- então, de uma descrição.
tural do texto deve ser preservada para garantir uma
tipologia predominante, isto é, o que importa é qual Narração
a intenção do autor que predomina no todo do texto.
Podemos, então, pensar o seguinte: Vamos agora à narração. Assim como fizemos com
Se na leitura do texto predomina a imagem de a descrição, podemos também ilustrar como um fil-
alguém ou de algo, assim como acontece quando olha- me a elaboração do texto narrativo, pois aqui ocorre
mos uma foto, é porque o texto é descritivo. a passagem do tempo registrando a ação apresenta-
Se predomina a revelação de um fato, o autor con- da no texto, por isso, sempre apresentará progressão
temporal, pois sempre haverá uma mudança, uma
ta uma história, como uma fofoca, por exemplo, é por-
transformação do fato apresentado inicialmente.
que esse texto é narrativo.
A progressão temporal, como já vimos, trata-se de
uma sucessão de fatos, e é essa sucessão que nos reve-
Se, na leitura, predomina o desenvolvimento de
la o fato principal, ao que damos o nome de ação.
uma ideia, principalmente se autor quiser convencer-
Por essa razão é que dissemos, também, que a nar-
-nos de algo, como uma propaganda, o texto é disser- ração apresenta a revelação de um fato, nesse caso, o
tativo. Para simplificar fato principal, que, para acontecer, depende de fatos
de menor importância que ele.
Descrição imagem Na narração, as informações importantes, portan-
Narração fato to, estão associadas aos verbos, sempre submissos a
Dissertação ideia palavras substantivas.
É bom lembrar ainda que a narração apresenta
Vamos aprofundar o reconhecimento de cada tipo. também elementos que a diferenciam dos demais
Para isso, vamos ver quais são as características de tipos de texto. Esses elementos são:
cada modalidade para que você saiba diferenciá-los.
z Personagem ou personagens: com quem aconte-
Descrição ce algo, um fato;
z Narrador: aquele que conta o que aconteceu, nar-
Podemos ilustrar essa modalidade como uma ra o fato;
espécie de fotografia textual, em que o observador z Tempo: quando aconteceu o fato;
absorve as informações por intermédio dos sentidos. z Lugar: cenário, onde o fato aconteceu;
Esse desenho feito com as palavras representa o que z Ação: o que aconteceu.
o observador vê paralisado no tempo, por isso, nada
Note que nem todos aparecem obrigatoriamente
00
Na descrição, as principais informações são pas- assaltante e morto nesta madrugada com um tiro no
.4
sadas por intermédio de palavras adjetivas, sempre coração. Um morador de nossa cidade, assustado com
49
Ex.: Na mistura do sangue com o leite das garra- minou o suposto marginal em nome da segurança dos
ar
Assim, podemos entender a dissertação, diferen- apresentar uma organização estrutural que conduza
.
entendimento lógico sobre o assunto que ele analisou. Compreende-se como estrutura básica de uma dis-
-0
Por isso, dissemos inicialmente que é um texto que sertação a divisão da exposição da argumentação em
apresenta uma ideia, ao que chamamos de tese, isto é, três partes distintas: a introdução, o desenvolvimento
ar
esse tipo de texto revela a ideia que o autor desenvol- e a conclusão. Acompanhe cada uma dessas partes a
és
da educação”: Coesão
.
70
o papel das redes mundiais de informação para Coesão pode ser considerada a “costura” textual,
49
to. Hoje é possível visitar um museu, consultar uma e dos parágrafos que fazemos com palavras. Para
biblioteca e até mesmo estudar sem sair de casa. Por garantir uma boa coesão no seu texto, você deve pres-
ar
Traíras-me comigo.
z Conectivos Principais
21
Ex.: Os programas de TV, em que nós podemos ver Indicam posição dos seres em relação às pessoas
muitas mulheres nuas, são imorais. Desde seu iní- do discurso, situando-os no tempo e/ou no espaço
cio, a televisão foi usada para facilitar o domínio da (função dêitica destes pronomes). Podem também ser
sociedade. Como exemplo, podemos citar a chegada empregados fazendo referência aos elementos do tex-
do homem à Lua, quando os EUA conseguiram, com to (função anafórica ou catafórica). São eles:
sua propaganda capitalista frente a uma Guerra Fria,
a simpatia de grande parte da população do planeta. ESTE (A/S), ESSE (A/S), Têm função de pronome
AQUELE (A/S) adjetivo
Coerência ISSO, ISTO, AQUILO, O Têm função de pronome
(A/S) substantivo
Coerência textual é uma relação harmônica que se MESMO, PRÓPRIO, Quando são demons-
estabelece entre as partes de um texto, em um contex- SEMELHANTE, TAL (E trativos, são pronomes
to específico, e que é responsável pela percepção de FLEXÕES) adjetivos
uma unidade de sentido. Sendo assim, os principais
64 aspectos envolvidos nessa questão são: Empregos do pronome demonstrativo:
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Indicando localização no espaço:
Este (aqui): pronome de 1ª pessoa: o falante o emprega para referir-se ao ser que está junto dele. Ex.: Este é
meu casaco! — a moça avisou, enquanto o segurava.
Esse (aí): pronome de 2ª pessoa: o falante o emprega para referir-se ao ser que está junto do seu ouvinte. Ex.:
Passe-me essa jarra de suco, por favor. — pediu ela ao rapaz que sentara à sua frente.
Aquele (lá): pronome de 3ª pessoa: a referência será ao ser que está distante do falante e do ouvinte. Ex.: As
duas no portão não aguentavam de curiosidade, quem seria aquele moço na esquina?
Este: refere-se a um elemento sobre o qual ainda se vai falar no texto (referência catafórica). Ex.: Este é o pro-
blema: estou dura. Pode também fazer uma referência de especificação a um elemento já expresso (referência
anafórica). Ex.: Ana e Bia saíram, esta foi ao cinema.
Esse: refere-se a um elemento já mencionado no texto (referência anafórica). Ex.: Comprei aspirina. Esse
remédio é ótimo.
Este: refere-se à última informação antecedente a ele no texto;
Aquele: refere-se à informação mais distante dele no texto. Ex.: Ana, João e Cris são irmãos; esta é quieta, esse
fala pouco e aquela fala muito.
z Período Composto
Que, o/a (s) qual (s): referem-se à coisa ou pessoa. Ex.: O livro que li é ótimo. / O livro o qual li é ótimo;
Quem: refere-se à pessoa, sempre preposicionado. Ex.: Esta é a aluna de quem falei;
Cujo (parecido com o possessivo): estabelece posse. Ex.: Este é o autor com cujas ideias concordo;
Onde (= em que): refere-se a lugar. Ex.: A rua onde (em que) moro é movimentada.
00
Atenção!
5-
21
Observar a palavra a que se refere o pronome relativo para evitar erros de concordância verbal. Ex.: Lemos
.
70
Respeitar a regência do verbo ou do nome, usando a preposição exigida quando necessário. Ex.: Este é o
-0
O verbo “referir-se” pede a preposição “a”; por isso, ela aparece antes do “que”. Ex.: Esta é a obra por que
C
As orações adjetivas são iniciadas sempre por pronomes relativos e podem ser de dois tipos:
Explicativa: O homem, que é racional, mata. A oração adjetiva deste caso não tem sentido restritivo,
pois todos os homens são racionais;
estritiva: O homem que fuma morre mais cedo. A oração adjetiva deste caso reporta-se apenas ao
homem fumante.
Esta é a jovem de
CUJO cujo pai eu lhe falei.
Concorda com o substantivo posterior e indica
SUBS . CUJO SUBS. que esse substantivo pertence a outro termo
substantivo anterior ao cujo. Este é o pai de cuja
POSSE jovem eu lhe falei.
Adição: e, nem, (não só...) mas também, mas ainda, tampouco, (não só...) como também. Ex.: A água crista-
lina brota da terra e busca seu caminho por entre as pedras;
Adversidade/oposição: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Ex.: Este can-
didato não estudou muito, mas foi aprovado;
Alternância: ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja. Ex.: Ou estude, ou aguente a reprova;
Conclusão: logo, portanto, pois (depois de verbo), por isso, então. Ex.: Bebida alcoólica pode causar vício,
portanto sua venda deve ser considerada ilícita;
Explicação: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Ex.: Não se preocupe, que eu arrumarei toda
esta bagunça.
Causa: porque, como (somente no início do período), que, já que, visto que, por (+ infinitivo), graças a, na
medida em que, em virtude de (+ infinitivo), em face de, desde que, uma vez que. Ex.: Como estava muito
doente, foi ao médico;
Comparação: mais... que, menos... que, tão/tanto... como, assim como, como. Ex.: Ele sempre se posicionou
como um líder;
Concessão: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, apesar de (+ infinitivo), em que pese
a (+ infinitivo), posto que, malgrado. Ex.: Embora não esteja me sentindo bem, assistirei à aula até o final;
Condição: se (às vezes prevalece a ideia de causa, outras vezes, de tempo, ou, ainda, de oposição), caso,
desde que, a não ser que, a menos que (a ideia pode ser desdobrada em de concessão), contanto que, uma
vez que. Ex.: Eles não conseguirão vaga para este ano letivo, a menos que haja alguma desistência;
Conformidade: conforme, como, segundo, consoante. Ex.: Tudo aconteceu como eles imaginaram;
Consequência: (tão/tanto...) que, de modo que, de maneira que, de sorte que. Ex.: Tanto lutou, que progre-
00
Finalidade: a fim de que, a fim de (+ infinitivo), que, porque, para que, para (+ infinitivo). Ex.: Faça bem a
21
Proporcionalidade: à proporção que, à medida que, na medida em que, quanto mais, quanto menos, con-
70
Tempo: quando (a ideia pode ser desdobrada em ideia de condição), enquanto, mal, logo que, assim que,
-0
sempre que, desde que, conforme. Ex.: Mal ele chegou, todas o rodearam.
ar
Paralelismo
és
C
o
Paralelismo pode ser entendido como equilíbrio da organização textual, promovendo no texto coerência em
dr
sua elaboração e, portanto, em seu sentido. Esse mesmo equilíbrio deve assim ser entendido nos períodos, pois
Pe
sua redação também deve apresentar uma sequência lógica para que ele tenha sentido claro e realmente dê a
informação pretendida pelo seu autor.
Veja, como exemplo, o que diz o professor Othon Marques Garcia em seu livro Comunicação em Prosa Moderna:
Se coordenação é, como vimos, um processo de encadeamento de valores sintáticos idênticos, é justo presumir que
quaisquer elementos da frase — sejam orações, sejam termos dela —, coordenados entre si, devam — em princípio,
pelo menos — apresentar estrutura gramatical idêntica, pois — como, aliás, ensina a gramática de Chomsky — não
se podem coordenar frases que não comportem constituintes do mesmo tipo. Em outras palavras: as ideias similares
devem corresponder forma verbal similar. Isso é o que se costuma chamar paralelismo ou simetria de construção3A
Paralelismo semântico: Em sua última viagem pela América Latina como representante do governo bra-
sileiro, o presidente visitou Havana, a República Dominicana, Washington e o Presidente Barack Obama.
66 3 GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro, Editora FGV: 2010, p. 52-53.
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Observe que nesse caso o verbo “visitou” está sen- z Projeto de dissertação: Exemplos arroz com feijão;
do empregado de maneira a sugerir que se pode visi- z Tema: A alimentação do brasileiro;
tar uma cidade da mesma forma como se visita uma z Tese: A comida dos brasileiros é muito saudável e
pessoa, ou seja, está empregado de forma errada, já tem tudo de que ele necessita para seu longo dia
que ocorre um duplo sentido a esse verbo com essa de trabalho;
construção. z Argumentos: carboidratos no arroz com feijão;
Uma forma correta de representar a ideia preten- proteínas no bife com salada; glicose e cafeína do
dida pelo texto é: Em sua última viagem pela América cafezinho preto com açúcar.
Latina como representante do governo brasileiro, o
presidente visitou Havana, a República Dominicana, 1° Parágrafo
Washington e nesta última cidade foi ver o Presidente
Barack Obama. Todos sabem o quanto, em nosso país, a comida
é saudável e tem tudo de que os brasileiros necessi-
Paralelismo sintático: Nosso time se esforçou tam para seu longo dia de trabalho. Verifica-se que
bastante em todos os jogos, mas conseguiram
os carboidratos no arroz com feijão, as proteínas no
se tornar os campeões este ano.
bife com salada, além da glicose no cafezinho preto
com açúcar, fornecem um completo abastecimento de
Veja como a conjunção adversativa “mas” foi inde-
energia somada ao prazer.
vidamente empregada, dando uma ideia de que ser
campeão é oposto ao fato de se esforçar para vencer.
2° Parágrafo
O correto nesse caso seria empregar uma conjunção
que conduzisse logicamente a primeira oração à ideia
da vitória apresentada na segunda oração, como em: É de fundamental importância o consumo de
Nosso time se esforçou bastante em todos os jogos, por alimentos ricos no fornecimento de energia para a
isso (e, dessa forma, logo, consequentemente...) conse- movimentação do nosso corpo. Podemos mencionar,
guiu se tornar o campeão este ano. por exemplo, o arroz com feijão que diariamente
abastece a nossa mesa, por causa de sua riqueza em
Progressão Textual carboidratos. Esse complexo alimentar nos recompõe
da energia própria consumida durante o dia.
A progressão textual é o processo pelo qual o texto
se constrói a partir de elementos semânticos e grama- 3° Parágrafo
ticais. Novas informações devem ser somadas e liga-
das às informações anteriores e não apenas repetidas. Além disso, as proteínas da carne no bife que
Deve haver a continuidade e a evolução dos concei- comemos servem para repor a massa muscular per-
tos já apresentados que podem ser conquistadas por dida durante o trabalho. E, somando-se a isso, há as
intermédio dos elementos de coesão. fibras das verduras e folhas, que ajudam no proces-
Veja uma simulação do projeto de máscaras de samento dos alimentos pelos órgãos digestivos. Daí a
redação e observe na prática como a progressão tex- possibilidade de reafirmarmos o valor nutricional do
tual ocorre: conjunto de alimentos de nosso prato mais tradicional
Muito se tem discutido ultimamente sobre (blá,
00
4° Parágrafo
70
Além de (blá, blá, blá), também se pode especular cardápio (que é): o de tomarmos um cafezinho após
ar
blá, blá).
dr
a tese e com os argumentos e veja a amarração que _________. E, somando-se a isso, ________________ que
.4
conseguimos: _________________________________________________.
49
Lembramos que esses exemplos são apenas suges- Todos sabem o quanto, em nosso país,
tões e que você poderá desenvolver construções que _____________________________. Verifica-se que
atendam sua necessidade a partir de quando for _____________________, _____________________________
adquirindo experiência com a produção de textos. além de ______________________________ fornecem
Tanto quanto podemos criar padrões para a intro- (ou: resultam, culminam, têm como consequência...)
dução e para o desenvolvimento de nossas redações, _______________________.
também podemos criá-los para a conclusão de nossa
dissertação. 2º Parágrafo
Acompanhe a organização de nosso último
parágrafo: É de fundamental importância o _____________
_______________________ para ____________________.
Podemos mencionar, por exemplo, ________________
Levando-se em consideração esses aspectos que ___________________, por causa de ___________.
_________________, somos levados a acreditar que Esse ____________________.
_________________, mas também _____________________.
Sendo assim, _________________________________. 3º Parágrafo
00
5-
4º Parágrafo
seduzidos pela nossa culinária, mas também por
ar
tudo o que ela nos oferece para a manutenção de Ainda convém lembrarmos ____________
és
insatisfação.
dr
5o Parágrafo
parágrafo garantem ao leitor a clareza de que se che-
gou ao final do desenvolvimento da tese inicial. Levando-se em consideração esses aspec-
As frases em destaque dão força conclusiva ao tos ________________, somos levados a acreditar que
REDAÇÃO DISCURSIVA
1º TEMA: ________________________________________________. faça uma prévia dos argumentos que serão traba-
ar
3º ARGUMENTOS a) ______________________________.
o ritmo do seu pensamento e a sequência das suas
o
dr
b) ______________________________. argumentações.
Pe
c) ________________________________.
z Tipos Diferentes de Parágrafos de Introdução
(1º parágrafo) Tese + argumentos
________________. O que se sabe é que _________________. A vantagem desse método é o de podermos mos-
Pe
porções perfeitas para satisfazer essa necessidade que notávamos que ______________ era ______________
5-
todos têm de recomposição de força e de energia. comparada à que vemos recentemente. Hoje, por
21
dar os elementos que sustentarão essas afirmações No passado, quando pensávamos em alimenta-
C
iniciais. Os parágrafos seguintes deverão conter os ção, notávamos que sua relação com a sobrevivência
o
dr
recursos argumentativos que articularão o convenci- era muito maior comparada à que vemos nos nos-
Pe
Entre os aspectos referentes a _________________, No caso das _______________, porque cada qual
três pontos merecem destaque especial. O primeiro tem seus próprios valores ________________. Enquan-
é _______________________________; o segundo diz res- to a _________________, as ________, por sua vez,
peito __________________ e, por fim, __________________ _____________________.
_______________.
Ao preenchermos o modelo, teremos:
Ao preenchermos o modelo, teremos:
No caso das proteínas do bife e da salada que
Entre os aspectos referentes à alimentação dos comemos, seria melhor não generalizar, porque cada
brasileiros, três pontos merecem destaque especial. qual tem seus próprios valores para a alimentação.
O primeiro é quanto aos carboidratos presentes no Enquanto a carne é rica em proteínas que repõem
arroz com feijão; o segundo diz respeito às proteí- as perdas musculares pelo desgaste do dia a dia, as
nas presentes no bife com salada e, por fim, a glico- verduras, por sua vez, oferecem as fibras que nos
se somada à cafeína no cafezinho preto com açúcar, auxiliam no processamento dos alimentos pelo nosso
que fornecem um completo abastecimento de energia organismo ajudando na absorção dos nutrientes.
somada ao prazer.
Desenvolvimento por Exploração de Causa e
Desenvolvimento por exploração de con- Consequência
traste de ideias
Dentro de uma perspectiva lógica e simples, deve-
Na ordenação do parágrafo por exposição de con- mos compreender causa como um fator gerador de
trastes entre si, você pode se servir de comparações, problemas e consequência como os problemas gera-
ideias paralelas, ideias diferentes e ideias opostas. dos pela causa. Trabalhar com causas e consequências
é apresentar os aspectos que levaram ao problema
discutido e às suas decorrências.
Modelo nº 4:
Modelo nº 6:
Muitos acreditam que _________________________, por
causa da _____________________. Por outro lado, sabe-se
É de fundamental importância o __________________
também que ______________________________________, quan-
para ___________________. Podemos mencionar, por
do muitas vezes _________________________________.
exemplo, ________________ que ________________, por
causa _____________.
Ao preenchermos o modelo, teremos:
Muitos acreditam que o cafezinho preto com açú- Ao preenchermos o modelo, teremos:
car pode causar excitação e ansiedade quando consu-
00
de energia nos deixando despertos logo após o almo- por exemplo, o arroz com feijão que diariamente
.4
ço, quando muitas vezes somos acometidos por uma abastece a nossa mesa, por causa de sua riqueza em
49
Para organização das ideias, nossos redatores uti- A conclusão de uma dissertação é o momento de
dr
como de semelhanças. Analogia e comparação são Nesse momento, deve-se fazer uma síntese geral ou
também espécies de confronto: retomar a ideia inicial, reforçando os pontos de par-
tida do raciocínio. Pode-se também demonstrar que
A analogia é uma semelhança parcial que sugere uma solução a um problema foi encontrada ou que
uma semelhança oculta, mais completa. Na com- uma proposta de solução pode ser alcançada, ou, ain-
paração, as semelhanças são reais, sensíveis numa da, que uma resposta a uma pergunta foi encontrada.
forma verbal própria, em que entram normalmente Esse momento pode também gerar um questio-
os chamados conectivos de comparação (quanto, namento final, desde que não concorra com suas
como, do que, tal qual) [...]4. exposições anteriores. A satisfação do leitor deve ser
contemplada na conclusão para que ele não se sinta
Por exemplo: frustrado pela expectativa criada quanto ao tema.
4 Ibidem, p. 232. 73
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A volta ao início do texto que a conclusão faz é algo Conclusão por Resposta, Solução ou Proposta
que chamamos de circularidade. Esse caráter finaliza-
dor da conclusão também colabora para a progressão Levanta-se uma (ou mais) hipóteses ou sugestões
e continuidade textual. do que se deve fazer para transformar a história mos-
trada durante o desenrolar do texto.
z Tipos Diferentes de Parágrafos de Conclusão
Modelo nº 3:
Podemos enumerar alguns exemplos de conclu-
sões satisfatórias que todos poderão usar em seus tex-
tos dissertativos. Tendo em vista os aspectos observados sobre
______________, só nos resta esperar que ___________.
Ou quem saiba ainda que _______________ para
Conclusão por Síntese ou Resumo que ______________________. Consequentemente,
___________________________.
O primeiro recurso com que trabalharemos será
o do resumo ou da síntese geral. Nesse caso, retoma-
-se, resumidamente, aquilo que se explorou durante Preenchendo o modelo, teremos:
o texto:
Tendo em vista os aspectos observados sobre
Modelo nº 1: nossa alimentação, só nos resta esperar que se
garanta a todo brasileiro o acesso a esse rico cardápio.
Levando-se em consideração esses aspectos Ou quem saiba ainda que se divulgue o sucesso de
__________ somos levados a acreditar que não é apenas nossa combinação alimentar para que o mundo sai-
por _______________, mas também ________________. ba que no Brasil se come bem. Consequentemente,
Sendo assim, ______________. será possível a qualquer um balancear com eficiência
e baixo custo do que se põe na mesa de sua casa.
Ao preenchermos o modelo, teremos: Agora, comece a criar seus próprios arranjos e uti-
lizar essas técnicas para compor redações eficientes
Levando-se em consideração esses aspectos prá- que garantam seu sucesso em qualquer tipo de con-
ticos do prato do brasileiro, somos levados a acredi- curso que peça a você um posicionamento específico
tar que não é apenas por prazer que somos seduzidos
sobre qualquer tema.
pela nossa culinária, mas também por tudo o que ela
nos oferece para a manutenção de nossa saúde. Sen-
CONSTRUINDO AS MÁSCARAS DE REDAÇÃO
do assim, a falta de qualquer um desses ingredientes
nos causará debilidade, além de insatisfação. Vamos agora montar nosso quebra-cabeças? Veja
como arranjamos os modelos de maneiras diferentes.
00
que você não deve colocar em dúvida os argumentos É fato notório que __________________________.
49
_____________________________.
ar
Modelo nº 2:
és
________________________.
balhos de redação se exercitarmos essas habilidades.
.4
Observe que fizemos a opção por abrir nossa reda- que ou crie um modelo de máscara com o qual você
-0
ção com uma declaração inicial. Como abordamos um mais se identifique. Isso para que, no momento de
ar
tema geral, sem uma relevância científica notória e produção de sua redação, principalmente se ocor-
és
que representa na verdade um conhecimento cultural rer durante uma prova de concurso, você já esteja
C
desclassificados como se não houvessem feito sua e integral (garantindo tudo de que a pessoa precise).
49
Como falam sobre um lugar apropriado para a tomada de responsabilidade por parte do Esta-
ar
transcrição do texto e declaram que não considera- do. Organizado com o objetivo de proteger, o SUS
és
rão fragmentos de textos escritos em lugar indevi- deve promover e recuperar a saúde de todos os
brasileiros, independentemente de onde morem,
C
Públicos?
C
públicos não é apenas uma aspiração de perfei- embriagados, colocou o Brasil entre os países com
ção moral, mas, antes de tudo, um programa de legislação mais severa sobre o tema. No entanto,
melhoria nas relações de convívio com os agen- a atitude dos motoristas pouco mudou nesses dez
tes de saúde, promovendo o desenvolvimento anos. Um levantamento, por meio da Lei de Aces-
de novos procedimentos de atendimento aos so à Informação, indicou mais de 1,7 milhão de
autuações, com crescimento contínuo desde 2008.
pacientes;
O avanço das infrações nos últimos cinco anos
Para poder denunciar as especulações e a mer-
ficou acima do aumento da frota de veículos e de
cantilização dos serviços médicos e criticar a pessoas habilitadas: o número de motoristas fla-
instituição em sua totalidade e rejeitar proposi- grados bêbados continua crescendo, em vez de
ções que não atendam às aspirações populares. diminuir com o endurecimento das punições ao
longo desses anos.
Agora, vamos criar uma tese que se encaixe com
essas respostas, como, por exemplo: Internet: g1.globo.com (com adaptações). 77
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Nas estradas federais que cortam o estado de A partir das ideias dos textos precedentes, que têm
Pernambuco, durante o feriadão de Natal, a caráter unicamente motivador, redija um texto dis-
PRF registrou cento e três acidentes de trânsito, sertativo acerca do seguinte tema:
com cinquenta e dois feridos e sete mortos. Segun- O papel da Polícia Federal no aprimoramento
do a corporação, seis motoristas foram presos por
da democracia brasileira
dirigir bêbados e houve oitenta e sete autuações
pela Lei Seca. Os números são parte da Operação Em seu texto:
Integrada Rodovia, deflagrada pela PRF. Em 2017,
foram registrados noventa acidentes. No ano pas- z Discorra sobre o papel constitucional e social da
sado, a ação da polícia teve um dia a menos. Polícia Federal e sua relação com os direitos huma-
nos; [valor: 4,00 pontos]
Internet: g1.globo.com (com adaptações). z Cite contribuições da Polícia Federal relevantes
para a manutenção do Estado democrático de
Considerando que os fragmentos de texto acima direito, especialmente relacionadas aos direitos
têm caráter unicamente motivador, redija um texto humanos; [valor: 4,00 pontos]
dissertativo acerca do seguinte tema: z Apresente sugestões de implantação de ações e(ou)
O combate às infrações de trânsito nas rodovias projetos que possam contribuir futuramente para
federais brasileiras
o aprimoramento da democracia brasileira. [valor:
Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:
4,40 pontos]
z Medidas adotadas pela PRF no combate às infra-
Tema 3: PF — Papiloscopista (CEBRASPE-CESPE
ções; [valor: 7,00 pontos]
z Ações da sociedade que auxiliem no combate às — 2018)
infrações; [valor: 6,00 pontos]
z Atitudes individuais para a diminuição das infra- Sem abrigos, grupos de imigrantes venezuela-
ções. [valor: 6,00 pontos] nos voltaram a acampar na rodoviária e a ficar
nas ruas de Manaus. A crise política, econômica
Tema 2: PF — Agente (CEBRASPE-CESPE — 2018) e social na Venezuela, que desencadeou um fluxo
migratório para o Brasil, continua atraindo milha-
O Preâmbulo da Constituição Federal de 1988 (CF) res de imigrantes para o país.
dispõe que o Estado democrático se destina a asse- Em busca de sobrevivência, indígenas venezuelanos
gurar o exercício dos direitos sociais e individuais, da etnia Warao começaram a migrar para Manaus
a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvi- desde o início de 2017. Adultos, idosos e crianças se
mento, a igualdade e a justiça como valores supre- abrigaram na rodoviária de Manaus e debaixo de
mos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem um viaduto na Zona Centro-Sul. Enquanto o maior
preconceitos, fundada na harmonia social e com- abrigo foi desativado no Amazonas, a chegada dos
prometida, na ordem interna e internacional, com venezuelanos não indígenas só aumentou.
a solução pacífica das controvérsias. As condições precárias de vida em solo brasileiro
A missão das forças policiais é garantir ao cidadão podem favorecer a ocorrência de situações degra-
o exercício dos direitos e das garantias fundamen- dantes. Órgãos federais e entidades religiosas
tais previstos na CF e nos instrumentos internacio- anunciaram medidas para cobrar ações concretas
00
nais subscritos pelo Brasil (art. 5.º, § 2.º, da CF). da prefeitura da cidade e dos governos federal e
5-
chamada de Constituição Cidadã, por contar com III - não criminalização da migração; […]
garantias e direitos fundamentais que reforçam a VI - acolhida humanitária; […]
ideia de um país livre e pautado na valorização do IX - igualdade de tratamento e de oportunidade ao
ser humano. Com a ruptura do antigo sistema dita- migrante e a seus familiares;
torial, o Estado tinha a necessidade de resgatar a X - inclusão social, laboral e produtiva do migrante
importância dos direitos humanos, negligenciados por meio de políticas públicas;
até então, porquanto, desde 1948, havia-se erigido XI - acesso igualitário e livre do migrante a servi-
a Declaração Internacional dos Direitos Humanos
ços, programas e benefícios sociais, bens públicos,
no mundo.
educação, assistência jurídica integral pública,
Já no art. 1.º da CF, afirma-se a condição de Estado
trabalho, moradia, serviço bancário e seguridade
democrático de direito fundamentado em cidada-
nia e dignidade da pessoa humana. O Brasil, por social;
ser signatário de tratados internacionais de direi- XII - promoção e difusão de direitos, liberdades,
tos humanos, tem como princípio, em suas relações garantias e obrigações do migrante;
internacionais, a prevalência dos direitos humanos. XVII - proteção integral e atenção ao superior inte-
resse da criança e do adolescente migrante;
Yara Gonçalves Emerik Borges. A atividade policial e os direitos
78 humanos. Internet: www.ambitojuridico.com.br (com adaptações). (Internet – www.planalto.gov.br)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Considerando que os fragmentos de texto apresen- z Relação entre os cuidados com o meio ambiente
tados têm caráter unicamente motivador, redija um e a preservação das condições sanitárias; [valor:
texto dissertativo acerca da entrada de imigrantes 12,00 pontos]
no Brasil, discutindo estratégias para a prevenção de z Atitudes individuais que podem reduzir os efei-
crimes e de violências envolvendo imigrantes no país, tos da ação humana sobre o planeta; [valor: 13,00
tanto na condição de agentes quanto na de vítimas. pontos]
z Formas de atuação da sociedade para que os
Tema 4: ABIN — Agente de Inteligência (CEBRASPE- governos cumpram compromissos relacionados à
CESPE — 2018) preservação ambiental. [valor: 13,00 pontos]
Renata Furtado. 35 anos da lei da faixa de fronteira: avanços e Declaração Universal dos Direitos Humanos
desafios à integração sul-americana. In: Revista Brasileira de (…)
Inteligência, n.º 9. ABIN, 2015 (com adaptações).
Art. 19 Todo ser humano tem direito à liberdade de
opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade
Tendo o fragmento de texto apresentado como de, sem interferência, ter opiniões e de procurar,
referência inicial, redija um texto dissertativo a res- receber e transmitir informações e ideias por quais-
peito do papel dos governos municipal, estadual e quer meios e independentemente de fronteiras.
federal nas relações políticas e sociais nas áreas de
fronteira do Brasil. Internet: www.unicef.org
Em seu texto, aborde os seguintes tópicos:
Código Civil
z A fronteira como espaço geopolítico e espaço de (…)
Art. 187 Também comete ato ilícito o titular de um
relações sociais; [valor: 10,00 pontos]
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os
z Distintas relações do Brasil com os países vizinhos
limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
e principais problemas presentes nas regiões fron- pela boa-fé ou pelos bons costumes.
teiriças; [valor: 18,00 pontos] Internet: www.planalto.gov.br
z Papel da área de inteligência na análise das ques-
tões relacionadas às fronteiras. [valor: 10,00 “Não podemos confundir liberdade de expressão
00
Tema 5: ANVISA — Técnico Administrativo to”, alerta a advogada Patrícia Peck Pinheiro, espe-
cialista em direito digital. “O que mais prejudica
.
(CEBRASPE-CESPE — 2016)
70
Historicamente, instruir os que não sabem, alimen- covarde e anônima, isso não é democracia”.
49
tar os famintos e cuidar dos doentes têm sido algu- Os chamados crimes contra a honra na Internet —
-0
mas das missões diárias indicadas aos devotos de que envolvem ameaça, calúnia, difamação, injúria
ar
gestos cotidianos, pelos quais quebramos a lógica net. Segundo ela, “Sem educação em ética e leis,
da violência, da exploração, do egoísmo, e mani- corremos o risco de a liberdade de expressão e o
festamos o amor em todas as ações que procuram anonimato digital se converterem em verdadeiros
construir um mundo melhor”. entraves à evolução da sociedade digital, pois tor-
narão o ambiente da Internet selvagem e inseguro”.
O Globo, 2/9/2016, p. 29 (com adaptações).
Internet: www.cartacapital.com.br (com adaptações)
Considerando que o fragmento de texto acima tem
caráter unicamente motivador, redija um texto dis- Considerando as ideias precedentes nos fragmen-
sertativo acerca do seguinte tema: tos textuais apresentados anteriormente, redija um
Preservação do ecossistema: responsabilidade texto dissertativo a respeito do seguinte tema:
do estado, da sociedade e de cada cidadão O anonimato digital e o abuso do direito à liber-
Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos: dade de expressão 79
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Ao construir seu texto, apresente um exemplo de Tema 11: Tribunal Regional Eleitoral Piauí – Analista
situação em que emissão de opinião no meio digital Judiciário – Área Judiciária (CEBRASPE-CESPE
pode significar abuso de direito e discuta maneiras de — 2016)
prevenir ou coibir esse tipo de comportamento.
No Brasil, a legislação sobre compras públicas foi
Tema 8: Tribunal Regional do Trabalho (8ª Região) inovada com a introdução da Lei nº 12.462, de 2011,
— Técnico Judiciário — Área Administrativa conhecida como Lei do Regime Diferenciado de Con-
(CEBRASPE-CESPE — 2016) tratações Públicas (RDC), que foi regulamentada pelo
Decreto nº 7.581, de 2011.
Considerando a integração da gestão da qualidade Considerando essas informações, redija um texto
no cotidiano das organizações, redija um texto disser- dissertativo sobre a introdução do RDC no ordena-
tativo acerca do seguinte tema: mento jurídico brasileiro, abordando, fundamentada-
mente, os seguintes aspectos:
CICLO PDCA 1. A motivação para sua criação; [valor: 2,00
pontos]
Ao elaborar seu texto, faça o que se pede a seguir: 2. Exigências aplicáveis ao objeto da licitação;
[valor: 2,00 pontos]
z Conceitue o ciclo PDCA; [valor: 10,00 pontos]
3. Objetivos expressos na Lei do RDC; [valor: 2,50
z Cite e defina as quatro fases do ciclo PDCA; [valor:
pontos]
15,00 pontos]
4. Diretrizes relativas às licitações e aos contratos
z Apresente o detalhamento das etapas da primeira
administrativos. [valor: 3,00 pontos]
fase do ciclo PDCA. [valor: 13,00 pontos]
Tema 9: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Tema 12: Câmara de Vereadores de Piracicaba/SP —
dos Territórios (TJDF) — Analista Judiciário — Área Técnico em Contabilidade (VUNESP — 2021)
Judiciária (CEBRASPE-CESPE — 2015)
Texto 1
Toda conduta dolosa ou culposa pressupõe uma Quem viaja para os Estados Unidos ou Europa e
finalidade. A diferença entre elas reside no fato aluga um carro geralmente não sabe muito o que
de que, em se tratando de conduta dolosa, como fazer ao parar para reabastecer pela primeira vez.
regra, existe uma finalidade ilícita, ao passo que, Sem a figura dos frentistas, o próprio motoris-
tratando-se de conduta culposa, a finalidade é qua- ta manuseia a bomba e realiza o pagamento pelo
se sempre lícita. Nesse caso, os meios escolhidos e cartão, diferentemente do que ocorre no Brasil,
empregados pelo agente para atingir a finalidade onde a profissão de frentista é protegida pela Lei
lícita é que são inadequados ou mal utilizados. nº 9.956/00, que proíbe o funcionamento de bombas
de autosserviço em todo território nacional e aplica
Rogério Greco. Curso de direito penal – parte geral. p. 196 (com multas caso seja descumprida.
adaptações). “Pensando só em números, o preço do combustível
poderia baixar com a automação, mas não é pos-
Considerando que o fragmento de texto acima tem sível avaliar quanto”, diz o tributarista João Paulo
00
caráter unicamente motivador, redija um texto dis- Muntada, que afirma que a mão de obra e os encar-
5-
sertativo acerca dos crimes culposos. gos relacionados representam o segundo custo que
21
12,00 pontos]
Texto 2
o
(“Internet irá ultrapassar TV já em 2019, indica relatório”, Nas estradas federais que cortam o estado de
.
70
De acordo com estudo divulgado pela empresa a corporação, seis motoristas foram presos por
dirigir bêbados e houve oitenta e sete autuações
ar
também estão conectados e produzindo conteúdos foram registrados noventa acidentes. No ano pas-
o
dr
para seus seguidores a todo tempo. Segundo uma sado, a ação da polícia teve um dia a menos.
Pe
depoimentos de canais influentes e de credibilidade. têm caráter unicamente motivador, redija um texto
dissertativo acerca do seguinte tema:
(“A contribuição dos influenciadores digitais para a decisão de O combate às infrações de trânsito nas rodovias
compra”. 02.02.2018. https://franpress.com.br. Adaptado)
federais brasileiras.
Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:
Texto 03
Nos últimos 10 anos, o tempo médio de consumo
domiciliar de televisão passou de 8h18 para 9h17. z Medidas adotadas pela PRF no combate às infra-
Um crescimento de 12%. Vale ressaltar que esse foi ções; [valor: 7,00 pontos]
um período de forte ascensão da internet como pla- z Ações da sociedade que auxiliem no combate às
taforma de distribuição de conteúdo. Os conteúdos infrações; [valor: 6,00 pontos]
da TV, além de entreter e informar, também exer- z Atitudes individuais para a diminuição das infra-
cem um papel importante na dinâmica social. ções. [valor: 6,00 pontos] 81
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Tema 15: DETRAN/SP — Agente Estadual de Trânsito Considerando os textos acima, escreva uma disser-
(FCC — 2019) tação argumentativa em que você discuta a seguinte
questão:
1
Cidades ativas são aquelas em que a população A realização individual fomentaria maior igual-
pode fazer escolhas mais saudáveis e sustentáveis. dade social?
Para que isso seja possível, as cidades devem pro-
porcionar acesso a espaços públicos e ser viços de Tema 17: DETRAN/SP — Oficial Estadual de Trânsito
qualidade a todas as pessoas, garantindo que pos- (FCC — 2019)
sam passear, descansar, brincar e se exercitar em
praças, parques e equipamentos. 1
O trânsito é um local onde a educação precisa
(Disponível em: www.archdaily.com.br) estar presente o tempo todo, inclusive, pensando
na manutenção da segurança das vidas que estão
2 envolvidas nele. Portanto, a educação destinada
O planejamento da rede de mobilidade não apenas ao trânsito é o desenvolvimento das capacidades
enfrenta desafios, como, por exemplo, a conexão intelectuais, morais e físicas das pessoas [...]. Não
entre espaços públicos e principais destinos, mas se trata apenas de circulação de pessoas e veículos,
também questões como a integração social de uma mas de questões de cidadania, meio ambiente e cul-
comunidade. tura de maneira geral.
como um todo.”
de 19 a 32 anos de idade, apontando que quanto
5-
século passado, tornou-se aceita a noção de que, (Adaptado de: ESCOBAR, Ana. Disponível em: http://g1.globo.com)
ar
beneficiariam as outras. Com base nas ideias do texto acima, redija uma
C
Tema 20: IMBEL — Analista Especializado — Analista Instituto Mercado Popular, 22/08/2016.
Administrativo (FGV — 2021)
Produza um texto argumentativo, sobre o tema:
Leia os textos motivadores a seguir, que exploram O que fazer para as leis funcionarem?
a existência e a aplicação de leis no Brasil.
Com base em argumentos convincentes, seu texto
Texto I — Lei mais que seca deve ser formulado em língua culta e ter entre 20 e
Um cidadão honesto e decente, que não mete a mão
30 linhas.
no dinheiro alheio, não bate na mulher nem cos-
pe no chão, pode, de repente, transformar-se num
00
perigo para a comunidade e para si mesmo? Todo 20 DICAS COM SÍNTESE DE ALGUNS ASPECTOS
5-
automóvel.
No Brasil, dirigir embriagado é crime, mas há um redação, pois alguns aspectos devem ser observados
.4
49
problema que reduz consideravelmente a eficácia antes que fechemos a nossa redação.
da legislação: a prova do pileque é atestada pelo
-0
zir prova contra si mesmo. O que é compreensível mas já foram trabalhadas anteriormente, mas as reto-
és
nas estradas.
dr
sobre a situação nas estradas do Estado do Rio. 1º Estética: Grafia / Alinhamento / Paragrafação /
Nos últimos três anos, mais de 600 mil motoris- Respeito às Margens
tas foram abordados em blitzes da polícia e 47 mil
Essa serve para qualquer prova de concurso. A
REDAÇÃO DISCURSIVA
Na margem esquerda da folha definitiva de redação, deve-se iniciar a escrita imediatamente ao lado da linha,
sem deixar folga alguma entre a primeira letra e a demarcação da margem.
margens
Na margem direita, a preocupação do candidato aumenta, pois além de se preocupar com as questões de divi-
são silábica e o correto emprego do hífen para essa função, ele também deverá se preocupar em não ultrapassar
a linha demarcatória da margem.
2 cm Parágrafo
margens
O último item deste quesito trata da paragrafação, ou seja, a disposição dos parágrafos dentro da redação.
O candidato deverá deixar bem clara a distância em que se iniciará a escritura do parágrafo para que se faça a
diferença com a escrita iniciada junto à margem. Um afastamento de aproximadamente 2 cm já é suficiente.
Dica
Para marcar o recuo de parágrafo, recorra à velha dica da escola e deixe o espaço de dois dedos antes de
começar a escrever.
2º O Erro
Insira apenas uma linha sobre as palavras erradas. Você deve apenas passar um traço sobre a palavra, a frase,
o trecho ou o sinal gráfico e escrever em seguida o respectivo substituto.
Exemplo: Depois de hoje, iremos para nossas caz casas muito felizes.
Com os modelos que apresentamos, foi possível observar que, para cada parágrafo de aproximadamente 5
5-
linhas, usamos pelo menos 3 períodos. Com isso, conseguimos algumas vantagens, como a de ser mais objetivos e
21
diretos ao abordar uma ideia e a de isolar um possível erro dentro de um período sem projetá-lo para o resto do
.
parágrafo.
70
.4
49
(1) É de fundamental importância o ___________ para_____________. / (2) Podemos mencionar, por exemplo,
-0
que _______________________.
és
C
Uma das importantes regras de pontuação que determina o correto emprego da vírgula orienta que, se a ora-
ção estiver em ordem direta (sujeito + verbo + complementos), não se deve usar vírgula para separar termos que
se complementam sintaticamente.
Ou seja, se estiver com alguma dúvida quanto ao uso de vírgula, reorganize a oração para ver se fica mais fácil
a compreensão da estrutura. Exemplo:
Termo
deslocado
(Complemento
adverbial)
Sujeito Complemento verbal
84 Verbo
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z Ordem direta:
5º Colocação Pronominal
Os pronomes pessoais oblíquos átonos podem ocupar três posições distintas na oração: anteposto ao verbo
(próclise), posposto ao verbo (ênclise) e entremeio ao verbo (mesóclise). Em regra, a posição que esses pronomes
vão ocupar em determinada oração é estabelecida perante a presença ou ausência de palavras atrativas.
Advérbios, conjunções subordinativas, termos que exprimem sentido negativo, pronomes relativos, indefini-
dos e demonstrativos são exemplos de palavras capazes de atrair o pronome pessoal oblíquo átono para antes do
verbo. Assim, não havendo nenhuma palavra atrativa antes do verbo da oração, subentende-se que a colocação
pronominal dar-se-á pela ênclise ou mesóclise, a depender da construção sintática.
6º Impessoalidade
As verdades gerais sempre têm maior valor. As opiniões pessoais pouco contribuem para a sustentação de
uma ideia. Por isso, as afirmações apresentadas terão melhor aceitação se trouxerem representações gerais de
valor coletivo:
Acredita-se em vez de Acredito
Sabe-se em vez de Sei
E outras expressões generalizantes como:
É de conhecimento geral... / Muitos entendem que... / Muito se tem discutido sobre...
7º Tese
É importante que seja bem fundamentada, pois é quando você apresenta seu ponto de vista, seu posiciona-
mento diante do tema.
É comum a cobrança de temas próprios às funções dos cargos disputados, por isso, preste sempre atenção nos
00
9º Título
.
70
Não se põe título nas redações para concursos, a menos que isso seja uma exigência do edital.
.4
49
-0
11º Vocabulário
Procure sempre a clareza na apropriação vocabular. A linguagem simples torna o texto mais fluente: pense em
REDAÇÃO DISCURSIVA
explicar seus argumentos como se falasse a uma criança de 10 anos. Não use erudições do tipo “hodiernamente”;
diga: atualmente ou hoje em dia.
Se possível, apresente propostas que deem solução aos problemas levantados na redação. Não fique apenas
fazendo constatações óbvias.
Essa postura é pobre e pouco criativa — é o que se chama de lugar comum. É como pedir emprego em uma
empresa e criticar o patrão durante a entrevista. Isso é ser muito ingênuo. 85
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14º O Rascunho é Importante
rica e vazia.
86
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Entre outros elementos, os citados anteriormente
podem auxiliar o leitor a identificar o sentido do texto
com mais precisão, são estes conhecimentos exercita-
dos a partir do estudo do idioma, seja ele de forma
técnica e instrumental a fim de realizar uma prova ou
LÍNGUA INGLESA em estudos mais aprofundados que têm como objeti-
vo promover a fluência.
O objetivo, ou o propósito, do texto se encontra
em meio à leitura e é possível de se identificar e com-
preender apenas a partir de uma leitura atenta que
CONHECIMENTO DE UM vai além do que está escrito. Bem como mencionado
VOCABULÁRIO FUNDAMENTAL E DOS anteriormente, a identificação de quem é o autor e o
narrador, a quem se destina o texto, o contexto nele
ASPECTOS GRAMATICAIS BÁSICOS presente, o assunto tratado e a linguagem empregada,
PARA A COMPREENSÃO DE TEXTOS são elementos cruciais para o entendimento do servi-
ço a que se presta o texto.
O propósito pode ser relatar um fato, contar novi-
Para realizar uma leitura bem-sucedida em outro
dades, listar ou enumerar itens, reportar um crime,
idioma, é preciso estar atento a alguns métodos e
expor uma opinião, entre muitas outras possibilida-
recursos capazes de auxiliar a interpretação textual. des que deverão ser observadas no decorrer da lei-
tura. Alguns marcadores como nomes, datas, locais,
COMPREENSÃO dados, estatísticas, números em geral, pronomes de
tratamento, podem servir como indicativos do propó-
Compreender é a capacidade de assimilar, inter- sito do texto a partir da percepção do conteúdo pre-
pretar e perceber o significado de algo. Compreender sente e do teor da mensagem encontrada no texto.
um idioma significa entender a coerência das infor-
mações de sua comunicação. O objeto da compreensão Compreensão Escrita
da língua inglesa pode estar situado em diferentes for-
Quando se trata de compreender o sentido lexical,
mas de comunicação, para cada qual existem manei-
semântico e gramatical de um texto na língua inglesa,
ras mais apropriadas e adequadas de identificar o
utilizamos recursos que partem de princípios simples:
sentido, o propósito, o contexto, o estilo, a técnica e as identificação dos principais elementos do idioma,
informações presentes na mensagem. ainda que partindo de um panorama básico de com-
Ao buscar compreender o sentido e o propósito preensão e fluência no idioma. São eles:
de um texto na língua inglesa, faz-se necessário iden-
tificar elementos chave capazes de sintetizar infor- z Gramática básica (tempos verbais, adjetivos, advér-
mações, decodificar signos linguísticos, entender a bios e pronomes);
semântica, ou seja, o sentido do texto, bem como seu z Vocabulário básico (substantivos);
propósito. Estes elementos podem estar presentes nos z Expressões idiomáticas (contexto cultural);
aspectos gramaticais do texto, um dos tópicos essen-
00
etc.), no vocabulário utilizado, entre outros elementos ler nas entrelinhas enquanto se decodifica uma men-
.4
antes de qualquer leitura direta, é primordial que se sagem e o contexto em que ela está inserida.
ar
identificar o sentido está intrinsecamente ligada ao texto cultural e social do falante e do ouvinte.
conhecimento e à identificação de: O momento da fala pode sofrer interferências de
ruídos, sejam eles literalmente barulhos que atrapa-
z Palavras; lham no momento da audição, ou ruídos no sentido
de interferências no meio transmissor da mensagem
z Expressões idiomáticas;
(telefone, áudio, rádio, televisão, etc.). Tudo isso atra-
z Verbos frasais; palha tanto a transmissão quanto a recepção da men-
z Tempos verbais; sagem, o que dificulta sua compreensão de modo
z Contextos; geral. A compreensão oral na língua inglesa depen-
z Aspectos culturais e sociais; de de diversos elementos que devem ser levados em
z Adjetivos, advérbios e pronomes; consideração: 87
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z Sotaque: ainda que a língua seja a mesma, sota- Em coerência:
ques diferentes podem alterar a compreensão de
um idioma em diferentes países ou até diferentes z Concordância de ideias: quando há concordân-
estados de um mesmo país; além dos diferentes cia entre duas ideias na mesma oração de acordo
sotaques famosos, como o sotaque britânico e o com o sentido proposto pela frase e não existem
estadunidense, dentro de um mesmo país existem contradições.
diferenças, como por exemplo o sotaque do sul e o Ex.: She is a vegetarian, that’s why she only eats
sotaque do norte dos Estados Unidos, que possuem meat. (Ela é vegetariana, por isso ela apenas come
distinções claras. carne) - nesta oração, há contradição, pois o fato do
z Dialeto: bem como a diferença de sotaques, sujeito ser vegetariano indicaria o não consumo de
alguns países possuem dialetos próprios, a comu- carne, o ideal seria “She is a vegetarian, that’s why
nidade negra na Inglaterra e nos Estados Unidos she doesn’t eat meat” (Ela é vegetariana, por isso
possuem formas específicas de comunicação que ela não come carne).
dizem respeito ao seu contexto social e sua cultura, z Ordem, relevância e progressão semântica: em
com raízes provindas de diversos países africanos; geral, ações possuem uma ordem para acontece-
comunidades latinas também mesclam o idioma rem e cada qual tem a sua importância na constru-
inglês com o espanhol e incorporam palavras de ção de uma oração, o que for relevante e coerente
seu idioma nativo ao inglês, ou até modificam para com o contexto do que está expresso deve vir
palavras existentes, algo comum no meio latino. antes do menos importante ou daquilo que é resul-
z Classe social: o fator econômico pode interferir tado de uma ação, em uma sequência lógica que
na comunicação oral de maneira muito clara; um não altere o sentido da narrativa. Observe:
indivíduo rico com um alto nível de formação edu- Ex.: He woke up, brushed his teeth, had breakfast
cacional irá se comunicar de uma forma e um indi- and got dressed for work. (Ele acordou, escovou
víduo sem educação formal, morador da periferia, os dentes, tomou café da manhã e se vestiu para o
irá se comunicar de outra. trabalho)
tar repetições desnecessária, como é o caso do uso XVI ao século XVII, o dramaturgo escreveu romances
49
de nomes próprios e dos pronomes. em que se podiam observar reflexos dos costumes
-0
Ex.: Anna really wants to study abroad, she enjoys e usos da sociedade em que vivia à época; desde a
própria linguagem do narrador até o curso da histó-
ar
diferentes)
familiares e sociais, entre outros aspectos, todos os
o
jugação verbal e seus respectivos pronomes sejam elementos representados pelo autor em suas obras
Pe
muito mais simples na língua inglesa do que no devem ser lidos pelo leitor a partir da ótica de uma
português, ainda existem alguns requisitos de cor- realidade diferente da que vivemos no século XXI.
relação verbal que devem ser aplicados (principal- Ao entender o contexto social, cultural e até eco-
mente no tempo presente). nômico de uma produção textual é fundamental para
Ex.: She sleeps late every day. (Ela dorme tarde estabelecer as relações corretas na hora de decodifi-
todos os dias) – há uma créscimo da letra “s” em car o seu sentido, sendo capaz de identificar o voca-
sujeitos na terceira pessoa do singular (he, she, it) bulário, os aspectos gramaticais, as influências do
quando no tempo presente. período histórico em todo o processo de construção
z Conectores e conjunções: alguns conectores e da narrativa.
conjunções ligam as sentenças de modo que elas se
complementem, como é o caso das palavras and, if, PRODUÇÃO
so, and, however, therefore, although, even though,
entre outros. Diferentemente da leitura e compreensão escrita
Ex.: Even though they don’t read much, John’s kids e oral da língua inglesa, a produção escrita e oral do
are very smart. (Apesar de eles não lerem muito, os idioma requer mais do que apenas um conhecimento
88 filhos do John são muito espertos) superficial do idioma.
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É preciso possuir repertório suficiente para pro- Produção Oral
duzir um texto em determinada língua, pois ele deve
ter sentido para o leitor. Apesar de existirem distintos A atividade linguística oral é marcada por sua flui-
níveis de comunicação possíveis em qualquer tipo de dez. Enquanto a produção escrita segue padrões de
produção no idioma (básico, intermediário e avança- regras gramaticais e de formalidade, além de ser pen-
do), alguns requisitos devem ser seguidos a fim de rea- sada e repensada durante o processo de sua construção,
lizar esta tarefa de maneira bem-sucedida. a produção oral ocorre de forma simultânea ao pensa-
mento humano. À medida em que os pensamentos são
Produção Escrita formulados, a fala os reproduz sonoramente de manei-
ra que o indivíduo não tem tempo para reformular ou
modificar a construção do que foi dito ou planejar cons-
Para realizar a atividade da produção escrita
cientemente cada etapa deste processo de produção.
em qualquer idioma, uma série de regras e padrões
A tradição oral está presente na humanidade des-
devem ser seguidos, de acordo com a intenção do de o início dos tempos, antes mesmo da invenção da
autor e o público a quem o texto se destina. Ela pode escrita. Histórias dos povos antigos, contos mitoló-
ser formal, na norma culta da língua inglesa ou infor- gicos e folclóricos, bem como ensinamentos religio-
mal, coloquial, a linguagem utilizada no cotidiano, sos foram passados adiante em diversas sociedades,
segundo a vontade e intenção de quem escreve. Ain- mesmo antes de existirem livros de história, o que
da assim, a produção escrita deve seguir regras gra- demonstra a importância da comunicação verbal
maticais e ortográficas responsáveis por organizar o como uma atividade importante e relevante, presente
idioma de maneira que indivíduos alfabetizados neste até os dias de hoje como uma forma de comunicação e
idioma sejam capazes de decodificar os signos linguís- partilha de conhecimentos.
ticos e identificar a mensagem proposta. Professores, palestrantes, pastores, políticos, radia-
A língua está em constante mudança e é uma listas, jornalistas, entre outros profissionais, utilizam
ciência viva que se modifica em decorrência das o discurso falado, dialética e a didática da produção
transformações que ocorrem na sociedade. Como oral como recurso a fim de relatar fatos, propagar
consequência, surgem novas palavras (neologismos), conhecimentos, convencer e persuadir ou contar his-
novos termos e expressões, novos verbos, novas for- tórias. Na língua inglesa não é diferente. A produção
mas de se comunicar. Antes do surgimento da escrita, oral continua sendo fluida e simultânea, uma ativida-
surgiu a fala. O que significa que a escrita é fruto da de natural da comunicação humana.
Quando produzimos oralmente em outro idioma,
necessidade humana de expressar-se de outra forma
é possível que existam empecilhos que barrem a flui-
além da comunicação oral, de documentar a comuni-
dez da comunicação, dependendo da mensagem que
cação ou de representá-la visualmente. se pretende passar, do nível de conhecimento que se
Sendo assim, a partir da fala e de um idioma já possui do assunto, suas palavras e expressões adja-
existente oralmente, a escrita passou a existir. Des- centes. Para que ela seja realizada de maneira correta
te modo, a fala é responsável pelas mudanças que é necessário:
ocorrem na escrita. Todo este processo de mudança e
adaptação do idioma, indica que é preciso estar atento z Conhecer o campo, a área ou o assunto em ques-
à alguns detalhes importantes antes de produzir um tão — alguns assuntos podem ser mais complexos
texto na língua inglesa. É preciso: de abordar diante do nível de conhecimento do
interlocutor; caso o indivíduo vá dar uma palestra
00
z Estar consciente do público-leitor: toda mensagem em um hospital sobre doenças infecciosas, termos
5-
possui um receptor, perguntar-se a quem ela se ligados à área da saúde, doenças e nomes de ins-
21
destina, ajudará o autor a entender o tipo de lin- trumentos médicos e hospitalares devem obriga-
.
70
guagem que deverá usar e de que maneira ele se toriamente ser de seu conhecimento para que ele
.4
comunicará melhor com seu público. consiga transmitir a mensagem de sua produção
49
rentes tipos de tempos verbais da língua inglesa z Saber pronunciar palavras e frases — a pronúncia
é parte importante da comunicação, quando reali-
ar
sobre economia e política e precisam adaptar a comu- chill and call me asap (Ela estava toda, tipo assim,
ar
nicação e a linguagem, modificando ou substituindo nervosa sobre isso então eu disse pra ela relaxar e
és
termos difíceis, a fim de transmitir uma notícia para me ligar assim que possível)
C
uma população leiga no assunto. Este tipo de recur- z Apelidos: os apelidos fazem parte da relação entre
o
dr
so, faz com que o autor ou emissor da mensagem seja as pessoas e podem marcar a forma como um indi-
Pe
sensato na escolha de palavras e obtenha sucesso na víduo se dirige ao outro, indicando o grau de pro-
comunicação da mensagem que pretende passar. ximidade entre eles; muito comum entre amigos e
familiares, os apelidos são sempre informais.
CONVERSAS FORMAIS E INFORMAIS
Ex.: Sis was telling me all about her trip. (Minha
irmã estava me contando tudo sobre sua viagem
Uma das maiores vantagens da comunicação é sua
/ Sis – abreviação ou gíria provinda da palavra
fluidez, ela se adapta, se transforma e é utilizada de
diferentes maneiras em cada contexto a qual é inse- sister)
rida. Quando em ambientes mais formais, como no z Contrações: as contrações de palavras e verbos
meio acadêmico, profissional ou literário, a etiqueta são muito comumente utilizadas e tem até mesmo
exige certo grau de formalidade para que a comuni- sido incorporadas na linguagem formal, por serem
cação seja efetiva e as conversas devem seguir um muito recorrentes na comunicação; mas é sugeri-
padrão, o padrão da norma culta da língua. Na língua do que elas sejam aplicadas apenas em ambientes
inglesa, alguns indicadores expressam formalidade informais.
com mais clareza ou evitam que a conversa seja carac- Ex.: They would’ve loved to meet you, I’d bet on it.
90 terizada como informal, são eles: (Eles teriam amado te conhecer, eu aposto).
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Importante! — Suas cuecas... Por quê? O que há de errado? —
ela estava de olhos arregalados.
Entender o ambiente em que se está inserido — Ah, você quer dizer minhas calças? Sim, elas são
é fundamental para adequar aspectos da fala ótimas. Eu as comprei na loja no centro da cidade. —
ligados à norma culta ou à informalidade, no ele finalmente entendeu o que ela quis dizer.
entanto, é cada vez mais notável a mesclagem — Do que você achou que eu estava falando antes?
de ambas as formas de comunicação em deter- — ela, por outro lado, ainda estava confusa com a con-
minados meios, como em igrejas contemporâ- versa toda.
neas, em reuniões de trabalho e em encontros — Bem... minhas cuecas, aquelas que vão por
parlamentares; é, porém, necessário aprender debaixo de minhas calças. — ele explicou.
ambas as formas de comunicação, suas varia- — Ah, você quer dizer sua roupa de baixo? Meu
ções e ter bom senso para saber quando e como Deus, isso é tão constrangedor. — ela corou.
usar cada uma delas.
No diálogo anterior, há uma clara confusão e difi-
culdade de comunicação por causa de sinônimos que
SINÔNIMOS EM INGLÊS em outros países possuem diferentes significados para
a palavra calças. No inglês britânico, calças é trousers
O estudo dos sinônimos na língua inglesa requer e roupa íntima é pants; já no inglês americano calças é
muita atenção e cuidado. Por vezes, como na língua pants, e underwear é roupa íntima. A confusão reside
portuguesa, os sinônimos podem ser diferentes pala- na ideia de que os sinônimos dependem inteiramente
vras que realmente possuem exatamente o mesmo do contexto em que a palavra se encontra, dependen-
significado, em outros momentos, é possível identifi- do da cultura, do país, do contexto social, uma palavra
car diferentes intenções em palavras que se apresen- será mais adequada para aquela situação ou não.
tam como sinônimos. Alguns verbos ou phrasal verbs
possuem sinônimos que, se utilizados em detrimen- COGNATOS
to de outra palavra, são capazes de modificar a ideia
geral de uma oração. É, portanto, primordial ter muita Cognatos são palavras que possuem a mesma gra-
cautela e saber como e quando utilizar este recurso. fia (ou grafia semelhante) e o mesmo significado em
Um dos recursos ideias para entender essas similari- dois idiomas. Algumas palavras no inglês são exata-
dades e diferenças é o tesauro (thesaurus), um dicio- mente iguais no português e possuem o mesmo signi-
nário desenvolvido para definir a tradução e conceito ficado, ainda que a sua pronúncia seja diferente. Estas
dos sinônimos de palavras. palavras podem facilitar a leitura e a interpretação de
Apesar de partilharem de um mesmo idioma prin- texto, pois são exatamente as mesmas.
cipal, os EUA, a Inglaterra, o Canadá, a Austrália, entre Existem, porém, falsos cognatos, palavras que pos-
outros falantes da língua inglesa, são países comple- suem a mesma grafia ou grafia semelhante a palavras
tamente diferentes, com sua própria cultura, história de outro idioma, mas que possuem significados com-
e costumes que moldam também sua língua, isso sig- pletamente diferentes. Sendo assim, é preciso ter mui-
nifica que o inglês de cada país possui suas peculiari- to cuidado durante a leitura e examinar o contexto em
dades, diferentes significados, expressões, pronúncias que a palavra está inserida para que se possa inter-
00
etc.. Sendo assim, em cada um deles é possível identi- pretar corretamente seu significado. Confira a seguir
5-
ficar palavras que são sinônimos entre si, mas que no alguns exemplos de cognatos e falsos cognatos.
21
Palavras Cognatas
70
— Wow, I love your new pants! They are beautiful. ENGLISH PORTUGUÊS
-0
Constant Constante
dr
sers. — he explained
— Oh, you mean, your underwear? Gosh, that’s em- Falsos Cognatos
barrasing. — she flushed.
ENGLISH PORTUGUÊS
Tradução:
Actual Verdadeiro
— Uau, eu amei suas cuecas novas! Elas são lindas.
Onde você as comprou? — disse a garota americana. Parents Pais
— O quê???? — o homem inglês respondeu com
Relatives Parentes
uma expressão de surpresa em seu rosto. 91
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ENGLISH PORTUGUÊS Muito fácil, “mamão com
A piece of cake
açúcar”
Beef Carne bovina
Pessoas iguais, “farinha
Fabric Tecido Two peas in a pod
do mesmo saco”
Pretend Fingir The last straw O limite, “a gota d’água”
Order Pedir As far as I know Até onde eu sei
língua inglesa:
z Identificar quem é o narrador (por vezes é o pró-
.
70
prio autor);
.4
To make a long face Fazer cara de desgosto z Identificar a quem o texto se dirige, seu público;
49
Ao expressar uma ideia por meio de uma oração, na língua inglesa, podemos observar duas possibilidades
de sentido para a frase: sentidos conotativos e sentidos denotativos. Ambos possuem funções distintas de igual
importância para a construção intencional de ideias em um idioma e, bem como no português, estão presentes
na comunicação.
Orações com o sentido denotativo expressam o sentido literal da mensagem, ou seja, são a representação real
e exata das palavras.
O sentido conotativo, por sua vez, é responsável por exprimir ideias metafóricas ou figuradas a partir de
comparações e expressões idiomáticas. Observe a comparação das orações a seguir para entender melhor os
conceitos de denotação e conotação:
A primeira oração pode ser definida como denotativa, pois expressa de forma literal o estado da temperatura
externa. Já a segunda pode ser considerada conotativa, uma vez que utiliza o verbo freezing (congelando): pro-
vavelmente, o interlocutor não quer dizer que está frio a ponto de um indivíduo ser congelado, mas, antes disso,
objetiva expressar que o frio do lado de fora é intenso.
Confira mais um exemplo:
z That knockout was the highlight of the boxing match (Aquele nocaute foi o ponto alto da luta de boxe);
z Angelina Jolie was a knockout in that beautiful black dress (Angelina Jolie estava um nocaute naquele lindo
vestido preto).
Veja que, na primeira oração, o interlocutor fala de um “nocaute” com o sentido exato da palavra, enquanto na
segunda oração, a ideia de “nocaute” é conotativa, pois apenas ilustra e transmite as impressões do interlocutor
de forma metafórica devido à aparência da atriz: a beleza era tanta que “nocauteou” aqueles que a avistaram em
seu vestido preto.
Denotação
A simplicidade do sentido denotativo pode ser observada na sua construção, pois cada palavra expressa o seu
próprio sentido semântico sem que haja qualquer tipo de representação figurativa.
Confira tabela a seguir com exemplos de orações denotativas e seus significados.
She was feeling dizzy because of the hot weather. Ela estava com tontura por causa do clima quente.
00
5-
Were you studying for the exam with the boys? Você estava estudando para o exame com os meninos?
21
Gabe tried to convince us to go with him. Gabe tentou nos convencer de irmos com ele.
.
70
.4
The dogs were barking all night long. Os cachorros estavam latindo a noite toda.
49
-0
Mom warned me about that dangerous street. Mamãe me avisou sobre aquela rua perigosa.
ar
Note que, nas orações anteriores, não há jogo de palavras ou expressões incomuns que indiquem algo além do
és
que as palavras de fato significam, pois a intenção é realmente expressar-se de modo literal, “sem rodeios”, sem
C
metáforas.
o
dr
Pe
Conotação
Algumas expressões idiomáticas são úteis para a construção de orações no sentido conotativo, pois indicam
ideias metafóricas que apenas simbolizam o contexto real.
Veja, na tabela a seguir, alguns exemplos de frases conotativas seguidas de suas traduções literais e do sentido
que expressam.
LÍNGUA INGLESA
It’s raining cats and dogs. Está chovendo gatos e cachorros. Está chovendo muito.
You didn’t see the accident, have a Você não viu o acidente, tenha um Você não viu o acidente, tenha
heart! coração! piedade/dó!
I won’t tell anyone, my lips are Eu não contarei a ninguém, meus Eu não contarei a ninguém, minha
sealed. lábios estão selados. boca está fechada.
Os exemplos anteriores exemplificam de maneira clara a noção de que, nem sempre, as orações em inglês
podem ser traduzidas de modo literal, pois possuem sentidos completamente diferentes da tradução original,
afinal, sua intenção é metafórica, figurativa, conotativa.
A língua inglesa, bem como todo idioma, é composta por conjuntos de letras que formam palavras para repre-
sentar objetos, sentimentos, sensações, ideias, qualidades, entre outros elementos de sentidos diversos. A relação
entre essas palavras e seus significados estrutura sistemas de sentido.
O Inglês tem sua origem na Inglaterra, mas, partir do colonialismo, foi propagada para diversos outros lugares
(Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Índia) que, naturalmente, transmutaram-na de acordo com
suas necessidades e contextos culturais.
Qualquer idioma, de modo amplo, é um código social configurado por combinações de significantes (letras),
que recebem um significado dentro de um grupo social. Chamamos, em conformidade com Saussure (2012), a
combinação de significante e significado de signo. No entanto, para que a comunicação por meio destes signos
seja efetiva, estabelecem-se convenções linguísticas, responsáveis por determinar a significação das palavras a
partir da sociedade em que se fala certo idioma, ou seja, os significados são arbitrários e convencionais (DAVID-
SON, 1985).
Além disso, existem variações linguísticas, isto é, formas e estruturas linguísticas características de cada
região. Porém, a convenção linguística é estabelecida de modo a guiar a comunicação de forma mais ampla.
Assim, a cultura, naturalmente, pode modificar uma língua a partir de suas particularidades.
O estudo da gramática da língua inglesa e dos elementos que a compõem é imprescindível para um conheci-
mento aprofundado do funcionamento do idioma como um todo. Uma noção básica, muito importante para as
provas, é a de que a língua inglesa, assim como o português, pode ser estudada a partir de três sistemas que se
entrelaçam: a morfologia, a sintaxe e a semântica.
A morfologia é a área que estuda os morfemas, a estrutura e formação das palavras a partir de suas origens,
seus radicais, sufixos, prefixos, entre outros. Esses elementos são cruciais para o estudo cultural da origem de
palavras. A partir deles, podemos observar influências mútuas de várias línguas. No caso do Inglês, por exemplo,
alguns radicais originam-se do latim, grego, francês etc. Esses sistemas de construção da língua são importantes
para uma compreensão geográfica do surgimento dos idiomas.
00
A morfologia da língua inglesa está diretamente ligada à sintaxe, pois palavras são pequenos blocos de senti-
do que, quando dispostos em uma oração, transmitem uma informação estruturada, o que é objeto de estudo da
sintaxe.
A sintaxe diz respeito ao estudo da maneira como o interlocutor transmite uma mensagem, dispõe, organiza
e relaciona as palavras em uma oração por meio de regras, princípios e processos que ordenam a estrutura da
94 língua.
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A sintaxe da língua inglesa pode ser observada, por exemplo, no estudo da ordem dos adjetivos em uma ora-
ção. A regra da correta ordem dos adjetivos em inglês é uma referência clássica de sintaxe, da forma de constru-
ção adequada da língua.
Ademais, é importante destacar que, de maneira geral, a ordem das frases em inglês é a seguinte:
No entanto, no caso da construção de perguntas, a ordem direta da frase se altera, pois o verbo auxiliar, que
indica tempo e/ou modo verbal, precisa ser o primeiro elemento da oração:
O mesmo acontece com perguntas formadas a partir do verbo to be, que precisa, necessariamente, ser o pri-
meiro elemento da oração:
Todas essas regras de organização de uma frase, que sistematizam a troca de informações na língua inglesa,
estão dentro do que chamamos de sintaxe.
Por fim, o entrelace da morfologia e da sintaxe se dá pela semântica, que estuda a construção de sentido e o
significado das palavras e das mensagens de acordo com o contexto em que uma frase é falada/escrita. Podemos
citar, para exemplificar como funciona a semântica, a ironia, figura de linguagem que consiste em dizer o con-
trário daquilo que realmente deseja, ou seja, a compreensão total da mensagem de uma frase irônica se dará a
partir do contexto.
00
Metáfora
.
70
.4
Metáfora é uma figura de linguagem usada para fazer uma comparação entre duas coisas que não são iguais,
49
mas que têm algo em comum. Ao contrário de um símile, em que duas coisas são comparadas diretamente usan-
-0
do like ou as, a comparação de uma metáfora é mais indireta e, geralmente, subjetiva. Ou seja, uma metáfora é
ar
muito expressiva e não deve ser interpretada literalmente, ocasionando em um trabalho mais aprofundado de
és
“Her tears were a river flowing down her cheeks” (Suas lágrimas eram um rio correndo por suas bochechas).
Um rio e lágrimas não são muito parecidos, pois um é um corpo de água na natureza, enquanto o outro é pro-
duzido por nossos olhos. No entanto, eles têm uma coisa em comum: ambos são um tipo de água que flui. Assim,
a metáfora usa essa semelhança para ajudar o escritor a estabelecer um ponto: como um rio é muito maior do
LÍNGUA INGLESA
que algumas lágrimas, a metáfora é uma forma criativa de dizer que a pessoa está chorando muito. São tantas as
lágrimas que lembram ao escritor um rio.
As metáforas ajudam os escritores e poetas a definir uma posição de maneira mais interessante. Elas também
ajudam o leitor a ver algo de uma nova perspectiva. Ao descrever as lágrimas como um rio, por exemplo, o escri-
tor encontrou uma maneira criativa de descrever o quão grande era a tristeza da garota, além de estabelecer
uma imagem que pode ser facilmente visualizada pelo leitor. Isso torna a leitura mais interessante.
Metáforas são recursos da linguagem que podem ser encontrados em textos descritivos e narrativos, em
especial na poesia e na ficção. A compreensão de metáforas pode ser feita a partir de uma leitura cuidadosa,
identificando as diferenças existentes entre orações denotativas e conotativas no processo da leitura. 95
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METONÍMIA z Jane went to school and her mother went to work
(Jane foi para a escola e sua mãe foi trabalhar);
A metonímia é uma figura de linguagem em que z I went to bed early for I had a tiring day (Fui para a
um objeto ou ideia é referido pelo nome de algo inti- cama cedo pois tive um dia cansativo).
mamente associado a ele, em oposição ao seu próprio
nome. A metonímia envolve uma palavra ou frase Uma oração subordinada, por sua vez, é aquela
que substitui outra palavra ou frase. Referir-se à sede que começa com uma conjunção subordinada ou com
da administração da presidência dos EUA como “The um pronome relativo e que contém um sujeito e um
White House” (a Casa Branca) ou como “The Oval Offi- verbo. Este tipo de cláusula não pode ser independen-
ce” (Salão Oval), referir-se à indústria cinematográfi- te e não expressa um significado completo. Detalhes
ca americana como “Hollywood” ou à bolsa de valores adicionais são necessários para tornar esse significa-
de Nova Iorque como “Wall Street” são exemplos de do completo.
metonímia. A conjunção subordinada é uma palavra que liga
A metonímia ajuda os escritores a serem mais uma cláusula dependente a uma cláusula indepen-
concisos. Frases curtas às vezes podem ser mais con- dente. São exemplos:
tundentes e profundas. Jornalistas e redatores de
discursos costumam usar a metonímia para substi- z Although;
tuir ideias complicadas por alternativas mais curtas z since;
e simples para ajudar o público a entender melhor z after;
conceitos complicados. Para ser capaz de identificar, z why;
interpretar e utilizar essa figura de linguagem, ter z that;
conhecimento de mundo e de diferentes contextos z until;
políticos, sociais e culturais é imprescindível. z wherever;
z so;
ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS z that, etc.
Orações coordenadas e subordinadas são dois A seguir, acompanhe alguns exemplos de orações
tipos de cláusulas. A oração coordenada é uma oração subordinadas. Observe como tudo isso começa com
independente, enquanto a oração subordinada é uma uma oração subordinada ou um pronome relativo.
oração dependente. Esta é a principal diferença entre Until Mr Sanchez returned from Italy (Até o Sr. San-
elas. A oração coordenada expressa um pensamento chez voltar da Itália).
completo, enquanto a oração subordinada expressa Whenever she saw me (Sempre que ela me via).
um pensamento incompleto. Portanto, uma cláusula After I finished my studies (Depois que terminei
subordinada deve ser combinada com outra cláusula meus estudos).
para expressar um pensamento completo.
As the lights went out (Enquanto as luzes se
Orações coordenadas, em uma sentença, são de
apagavam).
igual importância (ambas tem sentido completo) e
Lembre-se: estas orações são subordinadas pois,
geralmente, encontram-se unidas por uma conjunção
sozinhas, sem o auxílio de outra oração, não podem
coordenadora. Como são unidas por um conectivo de
ser plenamente compreendidas. De outro modo,
coordenação, as cláusulas são sintaticamente inde-
00
mar uma frase composta. Existem sete conjunções de z Until Mr Sanchez returned from Italy, I will be living
.4
coordenação na língua inglesa: in his house (Até o Sr. Sanchez voltar da Itália, eu
49
z and;
és
z nor;
Com base em suas funções, as orações subordina-
C
z but;
das podem ser categorizadas em três tipos:
o
z or;
dr
z yet; e
Pe
z I like sandwiches, but my sister likes fish and chips MARCADORES DE DISCURSO
(Gosto de sanduíches, mas minha irmã gosta de
peixe com batatas fritas); Os marcadores discursivos fazem parte de uma
classe de palavras responsável por conectar orações
“I like sandwiches” e “my sister likes fish and de modo que elas sejam coesas e coerentes; estas pala-
chips” são duas cláusulas independentes que vras podem ser preposições, conjunções, locuções ou
são unidas pela conjunção coordenadora but expressões idiomáticas, e são de extrema importância
(“mas”). para a compreensão e interpretação da mensagem
presente em uma oração.
z You have to study hard or you will fail the exam Confira a seguir uma lista de alguns dos principais
(Você tem que estudar muito ou será reprovado no marcadores de discurso, o seu sentido e um exemplo
96 exame); prático.
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MARCADORES COM SENTIDO DE ADIÇÃO
Futhermore, He despises that movie, besides, he can’t go to the movies with us.
moreover, besides — além disso (Ele odeia aquele filme, além disso, ele não pode ir ao cinema conosco.)
As well as, Both... and — bem como, They love sushi as well as me.
tanto... quanto (Eles amam sushi tanto quanto eu.)
It was a good idea, still they shouldn’t have done it without permission.
21
(Ele é mais rápido que eu, portanto, ele pode ganhar a corrida.)
Pe
She will move far away, thus she won’t see us very often.
Thus — logo
(Ela vai se mudar para longe, logo, ela não nos verá com tanta frequência.)
For example, for instance — por Hens, for example, are birds that can’t fly.
exemplo (Galinhas, por exemplo, são pássaros que não podem voar.)
To sum up, to wrap up — para To sum up, that was the biggest boat I’ve seen.
-0
terminar, para resumir (Para resumir, aquele era o maior barco que eu já vi.)
ar
és
Condicionais
Uma oração condicional é baseada na palavra if (se). Há sempre duas partes em uma sentença condicional:
uma parte começando com “if”, para descrever uma situação possível, e a segunda parte, que descreve a conse-
quência ou condição. Existem quatro tipos de estruturas condicionais. Veja cada uma delas a seguir.
Condicional Zero
Usamos a condicional zero para falar sobre verdades permanentes, como fatos científicos e hábitos gerais. A
estrutura é simples:
If + Present Simple
z If I’m sick, I just go to the doctor (Se eu estou doente, eu vou ao hospital);
5-
z If I eat less, I lose weight quickly (Se eu comer menos, eu perco peso rapidamente);
21
z If we have four seats, we can take everyone (Se tivermos quatro assentos, podemos levar todo mundo).
.
70
.4
Primeira Condicional
49
-0
Usamos a primeira condicional para falar sobre uma situação realista no presente ou no futuro. A estrutura da
ar
Acompanhe os exemplos:
Pe
z If you don’t hurry, we’ll be late (Se você não se apressar, nos atrasaremos);
z If I don’t study for my tests, I’ll fail Physics (Se eu não estudar para as minhas provas, vou levar bomba em
física);
z We’ll be much happier if you come with us (Nós ficaremos muito mais felizes se você vier conosco).
LÍNGUA INGLESA
Observe que é possível modificar a ordem da oração, substituindo a condição e a consequência, sem que haja
interferência no sentido.
Segunda Condicional
Usamos a segunda condicional para falar sobre situações improváveis ou impossíveis no presente ou no futu-
ro. Esta é a estrutura:
z Anna send a letter to her son who lives in Chicago investigate how robots perceive motion and commu-
21
(Anna mandou uma carta para seu filho que mora nicate with each other. Physical abilities like walking,
.
70
Ao usarmos uma cláusula relativa, não há necessi- like rescue, home, industry, and education.
-0
dade de repetir a palavra son (filho). Designing robots for sports requires much more than
ar
Existem dois tipos de cláusulas relativas: um tipo experts in state-of-the-art technology. Humans and
és
se refere a um substantivo ou a uma frase nominal machines do not share the same skills. Engineers
C
(estas são cláusulas relativas definidoras e não defini- need to impose limitations on soccer robots to imi-
o
doras) e o outro tipo se refere a uma frase ou cláusula tate soccer players as much as possible and ensure
dr
a) in 1997 But they also show how they see their industry in the
21
c) before the 1990s And the findings suggest three trends which will
.4
e) in the beginning of the 21st century 1. New technologies will be the key driver of banking
-0
information that in RoboCup competitions the game will be the most game-changing of these technolo-
és
referee and the team coaches are gies. They see a diverse range of uses for AI — from
C
of the fifth paragraph “Designing robots for sports declining globally over the last decade. As a result
requires much more than experts in state-of-the-art of coronavirus, customers are now more concerned
technology”, the words in bold can be replaced, with- about visiting their branch, and so even more people
out any change in meaning, by the following words: are willing to try digital applications. This combina-
tion of pandemic and increasingly transformative
a) drawing / scholars advanced technology has led a majority of respon-
b) creating / amateurs dents (59%) to our survey with the EIU to state that
c) planning / specialists traditional branch-based banking model will be dead
d) finishing / professionals in just five years. That’s a 34% increase from last year.
e) manufacturing / engineers
101
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The current environment is undoubtedly challenging for a) banks cannot grow after the coronavirus pandemic.
banks. But they have the capital, customer relationships b) modern banking technology can help reshape the
and customer data. They are regulated. And most impor- present and the future of banks.
tantly: they still enjoy their customers’ trust. c) modern technology can frustrate the present and the
In short, banks are best-placed to succeed if they com- future of the banking industry.
mit to end-to-end digital transformation. That means d) as result of the coronavirus pandemic, banks will not
a fully digital front office which creates hyper-person- be able to meet customers’ demands in the future.
alized experiences and ecosystems. And a back office e) due to the coronavirus pandemic, banks are not able
driving efficient operations and rapid innovation. By to meet customers’ expectations in the present.
embracing modern banking technology, banks can
support their customers today, create new value for Leia o texto a seguir para responder às questões de 11 a 15.
the future and drive new levels of future growth.
U.S. Finds No Evidence of Alien Technology in Flying
Available at: <https://www.cnbc.com/advertorial/how-digital- Objects, but can’t rule it out, either
-transformation-is-shaping-the-future-of-banking>. Retrieved on:
July 13th, 2021. Adapted.
WASHINGTON — American intelligence officials have
found no evidence that aerial phenomena observed by
6. (CESGRANRIO — 2021) In paragraph 6, the personal
Navy pilots in recent years are alien spacecraft, but
pronoun they, used twice in the sentence “But they
they still cannot explain the unusual movements that
also show how they see their industry in the years to
have mystified scientists and the military.
come”, refers to the following fragment at the same
The report determines that a vast majority of more
paragraph:
than 120 incidents over the past two decades did
not originate from any American military or other
a) the study
advanced US government technology, the officials
b) the results
said. That determination would appear to eliminate
c) banking leaders
the possibility that Navy pilots who reported seeing
d) Covid-19 crisis
unexplained aircraft might have encountered pro-
e) unprecedented times
grams the government meant to keep secret.
But that is about the only conclusive finding in the
7. (CESGRANRIO — 2021) In the sentence of the last
classified intelligence report, the officials said. And
paragraph “In short, banks are best-placed to succeed if
while a forthcoming unclassified version, expected to
they commit to end-to-end digital transformation”, the
be released to Congress by June 25, will present few
phrase In short conveys an idea of
other firm conclusions, senior officials briefed on the
a) cause
intelligence conceded that the very ambiguity of the
b) addition
findings meant the government could not definitive-
c) emphasis
ly rule out theories that the phenomena observed by
d) conclusion
military pilots might be alien spacecraft.
e) time sequence
Americans’ long-running fascination with UFOs has
intensified in recent weeks in anticipation of the
8. (CESGRANRIO — 2021) The overall purpose of the text release of the government report. Former President
00
a) to explain how the banking industry works. Late Late Show with James Corden” on CBS.
.
c) to launch new investment opportunities in the bank- objects in the skies that we don’t know exactly what
ing industry.
-0
they are.’’
d) to state that digital transformation in banking has The report concedes that much about the observed
ar
been accelerated by the coronavirus pandemic. phenomena remains difficult to explain, including
és
e) to promote new AI technology that will change the their acceleration, as well as ability to change direc-
C
9. (CESGRANRIO — 2021) According to the 2nd para- research balloons — does not hold up in all cases, the
graph of the text, after the Covid-19 outbreak, officials said, because of changes in wind speed at the
banks initially had to face the following number of times of some of the interactions.
challenges: Many of the more than 120 incidents examined in the
report are from Navy personnel, officials said. The
a) 1 report also examined incidents involving foreign mili-
b) 2 taries over the last two decades. Intelligence officials
c) 3 believe that at least some of the aerial phenomena
d) 4 could have been experimental technology from a rival
e) 5 power, most likely Russia or China.
One senior official said without hesitation that U.S.
10. (CESGRANRIO — 2021) From the sentence of the last officials knew it was not American technology. He
paragraph, “By embracing modern banking technolo- said there was worry among intelligence and military
gy, banks can support their customers today, create officials that China or Russia could be experimenting
new value for the future and drive new levels of future with hypersonic technology.
growth”, it is inferred that
102
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He and other officials spoke about the classified find- 9 GABARITO
ings in the report on the condition of anonymity.
3 B
11. (CESGRANRIO — 2021) In the 2nd paragraph of the
text, in the fragment “That determination would 4 C
appear to eliminate the possibility that Navy pilots
who reported seeing unexplained aircraft”, the word 5 C
who refers to
6 B
a) alien 7 D
b) military
c) officials 8 D
d) scientists
9 C
e) Navy pilots
10 B
12. (CESGRANRIO — 2021) In the 6th paragraph of the text,
the highlighted expression as well as, in the fragment 11 E
“as well as ability to change direction and submerge” is
12 B
associated with the idea of
13 B
a) time
b) addition 14 D
c) purpose
15 D
d) condition
e) consequence
a) kept secrets.
b) hid their names.
c) invented stories.
d) omitted the truth.
e) said who they were.
00
5-
a) strong desire
LÍNGUA INGLESA
b) irrefutable fact
c) equivocal probability
d) reasonable possibility
e) unrealistic hypothesis
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ANOTAÇÕES
00
5-
.21
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.4
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-0
ar
és
C
o
dr
Pe
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Importante!
A soma ou subtração de dois números pares
tem resultado par.
Ex.: 12 + 8 = 20; 12 – 8 = 4.
MATEMÁTICA A soma ou subtração de dois números ímpares
tem resultado par.
Ex.: 13 + 7 = 20; 13 – 7 = 6.
A soma ou subtração de um número par com
outro ímpar tem resultado ímpar.
NÚMEROS INTEIROS, RACIONAIS E Ex.: 14 + 5 = 19; 14 – 5 = 9.
REAIS A multiplicação de números pares tem resultado
par.
NÚMEROS NATURAIS Ex.: 8 x 6 = 48.
A multiplicação de números ímpares tem resul-
Operações e Propriedades tado ímpar:
Ex.: 3 x 7 = 21.
Os números construídos com os algarismos de 0 a A multiplicação de um número par por um
9 são chamados de naturais. O símbolo desse conjun-
número ímpar tem resultado par:
to é a letra N, e podemos escrever os seus elementos
Ex.: 4 x 5 = 20.
entre chaves:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16,
17, …} Números Inteiros
As reticências indicam que este conjunto tem infi-
nitos números naturais. Os números inteiros são os números naturais e
O zero não é um número natural propriamente seus respectivos opostos (negativos). Veja:
dito, pois não é um número de “contagem natural”. Z = {..., -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
Por isso, utiliza-se o símbolo N* para designar os O símbolo desse conjunto é a letra Z. Uma coisa
números naturais positivos, isto é, excluindo o zero. importante é saber que todos os números naturais
Vejam: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7…} são inteiros, mas nem todos os números inteiros são
naturais. Logo, podemos representar através de dia-
Dica gramas e afirmar que o conjunto de números naturais
está contido no conjunto de números inteiros ou ain-
O símbolo do conjunto dos números naturais é
da que N é um subconjunto de Z. Observe:
a letra N e podemos ter ainda, o símbolo N*, que
representa os números naturais positivos, isto
é, excluindo o zero.
N
5-
Z
z Sucessor: é o próximo número natural.
. 21
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Adição A multiplicação 20 x 3 é igual à soma do número 20
três vezes (20 + 20 + 20), ou à soma do número 3 vinte
É dada pela soma de dois números. Ou seja, a adi- vezes (3 + 3 + 3 + ... + 3).
ção de 20 e 5 é: 20 + 5 = 25 Algo que é muito importante e você deve lembrar
Veja mais alguns exemplos: sempre são as regras de sinais na multiplicação de
Adição de 15 e 3: 15 + 3 = 18 números.
Adição de 55 e 30: 55 + 30 = 85
SINAIS NA MULTIPLICAÇÃO
Principais propriedades da operação de adição:
Operações Resultados
z Propriedade comutativa: a ordem dos números
não altera a soma. + + +
- - +
Ex.: 115 + 35 é igual a 35 + 115.
+ - -
z Propriedade associativa: quando é feita a adição
de 3 ou mais números, podemos somar 2 deles, pri- - + -
meiramente, e depois somar o outro, em qualquer
ordem, que vamos obter o mesmo resultado.
Dica
Ex.: 2 + 3 + 5 = (2 + 3) + 5 = 2 + (3 + 5) = 10 � A multiplicação de números de mesmo sinal
tem resultado positivo.
z Elemento neutro: o zero é o elemento neutro da Ex.: 51 × 2 = 102; (-33) × (-3) = 99
adição, pois qualquer número somado a zero é
� A multiplicação de números de sinais diferen-
igual a ele mesmo.
tes tem resultado negativo.
Ex.: 27 + 0 = 27; 55 + 0 = 55. Ex.: 25 × (-4) = -100; (-15) × 5 = -75
Subtrair 5 de 16: 16 -5 = 11
30 subtraído de 10: 30 – 10 = 20
5-
subtração: inalterado.
.4
49
Ex.: 9 x 5 = 45
dr
+ - - Dividendo = 18 x n + 15
Dividendo = 17 x (n+2) + 1
- + - 18 x n + 15 = 17 x (n+2) + 1
18n + 15 = 17n + 34 + 1
18n – 17n = 35 – 15
Dica n = 20
� A divisão de números de mesmo sinal tem Logo, n.(n+2) = 20.(20+2) = 20.22 = 440. Resposta:
resultado positivo. Letra A.
Ex.: 60 ÷ 3 = 20; (-45) ÷ (-15) = 3
� A divisão de números de sinais diferentes tem 2. (FGV – 2019) O resultado da operação 2+3×4−1 é
resultado negativo.
a) 13.
Ex.: 25 ÷ (-5) = -5; (-120) ÷ 5 = -24
b) 15.
c) 19.
Esquematizando:
d) 22.
Dividendo e) 23.
Divisor
Primeiro vamos fazer a multiplicação e depois as
30 5 demais operações:
0 6 2 + 3 × 4 − 1 = 2 + 12 − 1 = 13
Resposta: Letra A
Resto Quociente
3. (INSTITUTO AOCP – 2018) O total de números que
Dividendo = Divisor × Quociente + Resto estão entre o dobro de 140 e o triplo de 100 é igual a
30 = 5 · 6 + 0
00
a) 17.
5-
b) 19.
Principais propriedades da operação de divisão:
21
c) 21.
.
d) 23.
70
propriedade.
49
propriedade.
Triplo de 100 = 300
ar
tro da divisão, pois ao dividir qualquer número 281 até 291 = 10 números
C
10 + 9 = 19 números.
dr
b) x / – / ÷
Ex.: 2 / 10 = 0,2 (não pertence ao conjunto dos c) + / ÷ / –
números inteiros). d) x / + / +
4 * 3 – 2/1=
4 * 3 = 12
–2/1= –2 =
12 – 2 = 10
Resposta: Letra B. 107
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NÚMEROS RACIONAIS z Divisão de números decimais: devemos multipli-
car ambos os números (divisor e dividendo) por
São aqueles que podem ser escritos na forma da uma potência de 10 (10, 100, 1000, 10000 etc.) de
divisão (fração) de dois números inteiros. Ou seja, modo a retirar todas as casas decimais presentes.
escritos na forma A/B (A dividido por B), onde A e B Após isso, é só efetuar a operação normalmente.
são números inteiros.
Exemplos: 7/4 e -15/9 são racionais. Veja, também, Ex.: 5,7 ÷ 1,3
que os números 87, 321 e 1221 são racionais, pois são 5,7 × 100 = 570
divididos pelo número 1. 1,3 × 100 = 130
570 ÷ 130 = 4,38
Dica
Realize os exercícios comentados a seguir para
Qualquer número natural é também inteiro e fixar o conteúdo aprendido.
todo número inteiro é também racional.
1. (FGV– 2010) Julgue as afirmativas a seguir:
O símbolo desse conjunto é a letra Q e podemos
representar por meio de diagramas a relação entre os a) 0,555... é um número racional.
conjuntos naturais, inteiros e racionais, veja:
( ) CERTO ( ) ERRADO
Q
Repare que o número 0,555... é uma dízima periódi-
ca. Vimos na teoria que as dízimas periódicas são
um tipo de número racional. Resposta: Certo.
b) 1 ¼.
Ex.: 8 3 7 etc.
c) 3/4.
5-
3 , 5 , 11
21
d) 1 ½.
e) 5/8.
.
z Números decimais.
70
.4
Ex.: 1,75
vamos dividir o numerador pelo denominador da
-0
5/8 = 0,625
és
1 ¼ = 1 + 0,25 = 1,25
o
¾ = 0,75
dr
z Adição de números decimais: segue a mesma lógi- Logo, o maior diâmetro será 1 ½ polegadas, que
ca da adição comum. corresponde a 1,5 polegadas. Resposta: Letra D.
Ex.: 15,25 + 5,15 = 20,4 3. (FCC – 2017) Sabendo que o número decimal F é
0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 . . . e que
z Subtração de números decimais: segue a mesma o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da
lógica da subtração comum. soma desses três números decimais, F, G e H, é igual a
pelos seres humanos. Em geral, elas são representa- 1ª Self service livre (por pessoa) R$ 35,00
49
–3 2 –2 –1 0 1 2 3
para uma refeição com quantidade x, em kg. Assim, é
–5 –
1 1 3 9 11 π correto afirmar que
3 4 2 2 2 4 4
– √3 – √2
3
a) se x = 0,29, então a melhor escolha é a 3ª opção.
b) a 2ª opção é a melhor escolha para todo .
Fonte: Iezzi e Murakami (2013).
c) se x > 0,7, então a 1ª opção é a melhor escolha.
d) qualquer que seja x tal que 0,35 < x < 0,7, a 4ª opção é
a melhor escolha.
109
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O item “a” é incorreto, pois, considerando x = 0,29, Primeiro, vamos aprender uma ferramenta impor-
teremos que essa quantidade na 2ª opção equivale tante para o nosso estudo: Fatorial.
ao valor de 0,29 ‧ 50 = R$ 14,50, o que é R$ 0,50 mais
barato do que a opção 3. Fatorial de um Número Natural
O item “b” é incorreto, pois se x = 0,30, afinal 0,30,<
0,35, teríamos que na opção 2 o consumidor pagaria Serve para facilitar e acelerar resolução de ques-
0,31 ‧ 50 = R$15,50, o que faria dela menos vantajosa tões. Veja sua representação simbólica:
do que a 3ª opção.
O item “d” é incorreto, uma vez que se x = 0,36,
Fatorial de N = n!
por exemplo, teremos que o valor da refeição na 2ª
opção será dado por 0,36 ‧ 50 = R$ 18,00, fazendo ela
ser mais vantajosa do que a 4ª. Sendo “n” um número natural, observe como
O item “c” é correto, pois se x = 0,7, então, na 2ª desenvolver o fatorial de n:
opção, a pessoa pagaria 0,7 ‧ 50 = R$35,00, fazendo
com que qualquer valor acima de x = 0,7 fique mais n! = n · (n-1) · (n-2) · ... · 2 · 1, para n ≥ 2
caro do que R$ 35,00 logo, a 1ª opção seria de fato 1! = 1
mais vantajosa para x > 0,7. Resposta: Letra C.
0! = 1
2. (CPCAR — 2019) Sobre o conjunto solução, na variá-
vel x, x ∈ ℜ, da equação x + 2 = √x2 + 2√4x2 + 8x + 2 Exemplos:
pode-se afirmar que
3! = 3 · 2 · 1= 6
a) é vazio.
4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
b) possui somente um elemento.
c) possui dois elementos de sinais iguais. 5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
d) possui dois elementos de sinais opostos.
Agora, veja esse outro exemplo:
Primeiramente, devemos realizar as seguintes pas-
sagens com foco maior nas radiciações, de modo a Calcular 6!
simplificar a expressão: 4!
x + 2 = √x2 + 2√4x2 + 8x + 2
x + 4x + 4 = x2 + 2 √4x2 + 8x + 2 Resolução:
x + 4x + 4– x2 = 2 √4x2 + 8x + 2 6! 6·5·4·3·2·1 = 6 · 5 = 30
4x + 4 = 2 √4x2 + 8x + 2 =
4! 4·3·2·1
2x + 2 = √4x2 + 8x + 2
(2x + 2)2 =4x2 + 8x + 2
Poderíamos, também, resolver abrindo o 6! até 4! e
4x2 + 8x + 4 = 4x2 + 8x + 2 depois simplificar. Veja:
4x2 + 8x + 4 = 4x2 + 8x = 2
4=2 6! 6·5·4!
4! = 6 · 5 = 30
O que é nitidamente contraditório, uma vez que 4 =
4!
≠ 2. Logo, não existe nenhum valor de x capaz de
00
3. (CPCAR — 2017) Considere a = 1150, b = 4100 e C = 2150 tiplicativo. Vamos esquematizar uma maneira que vai
.4
a) c<a<b
ar
b) c<b<a
z Identificar as etapas do enunciado;
és
c) a<b<c
z Calcular todas as possibilidades em cada etapa;
C
d) a<c<b
z Multiplicar.
o
dr
Como a = 4100 = (22)100 = 2200, então b = 2200, logo 2200 > 2150,
Pe
ou seja, b > c. Como c = (22)75 = ((22)5)15 = (((22)5)5)3 = (250)3 Exemplo: Para fazer uma viagem São Paulo-For-
= (23)50 =850, portanto, c = 850. Não somente, como 11 > 8, taleza-São Paulo, você pode escolher como meio de
teremos que 1150 > 850, ou seja, a > c. Por fim, como b = transporte ônibus, carro, moto ou avião. De quantas
(22)100 = ((22)4)25 = ((22)4)25 = (24)50 = 1650 , teremos que b = maneiras posso escolher os transportes?
1650. Para tanto, como 16 > 11, teremos que 1650 > 1150, Resolução: Usando o lembrete acima:
ou seja, b > a. Assim, c < a. Resposta: Letra A.
z Identificar as etapas do enunciado;
Escolher o meio de transporte para ida e para a
volta;
z Calcular todas as possibilidades em cada etapa;
PROBLEMAS DE CONTAGEM Na ida temos 4 possibilidades de escolha (ôni-
bus, carro, moto ou avião) e para a volta temos 4
Para estudarmos probabilidade é necessário uma
possibilidades de escolha (ônibus, carro, moto ou
boa base em noções básicas de contagem, ou seja, você
avião);
precisa saber muito bem o Princípio Fundamental da
z Multiplicar:
Contagem e é isso que vamos estudar agora.
110
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4 · 4 = 16 maneiras. 5! 5·4·3! = 5·4
= = 10
3!·2! 3!·2·1 2
E se o problema dissesse que você não pode voltar
no mesmo transporte que viajou na ida. Qual seria a Temos, então, 10 anagramas na palavra ARARA.
resolução? O desenvolvimento é o mesmo, apenas vai
mudar na quantidade de possibilidades de escolhas Dica
para voltar. Veja:
Resolução: Usando o lembrete: Na permutação com repetição devemos des-
contar os anagramas iguais, por isso dividimos
z Identificar as etapas do enunciado; pelo fatorial do número de letras repetidas.
Escolher o meio de transporte para ida e para a
volta; Permutação com Repetição
z Calcular todas as possibilidades em cada etapa;
Na ida temos 4 possibilidades de escolha (ônibus, Vamos imaginar que temos uma mesa circular com
carro, moto ou avião) e para a volta temos 3 possi- 5 lugares e queremos ordenar 5 pessoas de maneiras
bilidades de escolha (não posso voltar no mesmo distintas. Observe as duas disposições das pessoas A,
meio de transporte); B, C, D, e E ao redor da mesa:
z Multiplicar:
A E
4 · 3 = 12 maneiras.
Permutação Simples B D
A
E
MESA MESA
Imagine que temos 5 livros diferentes para serem
ordenados em uma estante. De quantas maneiras é
possível ordenar? Para questões envolvendo permu-
D C C B
tação simples, devemos encarar de um modo geral
que temos n modos de escolhermos um objeto (livro)
que ocupará o primeiro lugar, n-1 modos de escolher Diante do conceito de permutação, essas duas
um objeto (um outro livro) que ocupará o segundo disposições são iguais, ou seja, a pessoa A tem à sua
lugar, ..., 1 modo de escolher o objeto (um outro livro) direita E, e à sua esquerda B, e assim sucessivamente).
que ocupará o último lugar. Então, temos: Não podemos contar duas vezes a mesma disposição.
Modos de ordenar: Repare ainda que, antes da primeira pessoa se sentar
à mesa, todas as 5 posições disponíveis são equivalen-
n · (n-1) · ... 1 = n! tes. Isto porque não existe uma referência espacial
(ponto fixo determinado). Nestes casos, devemos uti-
Então, resolvendo, teremos 5! = 5·4·3·2·1 = 120 lizar a fórmula da permutação circular de n pessoas,
maneiras de ordenar os livros na estante. que é:
Agora, observe um outro exemplo:
Quantos são os anagramas da palavra CAJU?
00
Pc (n) = (n-1)!
Resolução:
5-
CJAU AUCJ
és
CUAJ ...
Imagine agora que quiséssemos posicionar 5 pes-
C
CADEIRA 1ª 2ª 3ª C(6, 3) = 6!
= 6 · 5 · 4 · 3! =
6·5·4
=
6·5·4
=
(6 - 3) !3! 3!3! 3! 3·2·1
OCUPANTE Clara Bianca Ana
5 · 4 = 20.
A Daniele e a Esmeralda continuam de fora e a Resposta: Letra E.
Bianca permaneceu no mesmo lugar. O que mudou
foi a posição da Ana em relação a Clara. Assim, uma 2. (IDECAN – 2016) Felipe é uma criança muito bagun-
simples mudança na posição da ordem gera uma nova ceira e sempre espalha seus brinquedos pela casa.
possibilidade de posicionamento. Quando vai brincar na casa da sua avó, ele só pode
levar 3 brinquedos. Felipe sempre escolhe 1 carrinho,
Combinação 1 boneco e 1 avião. Sabendo que Felipe tem 7 carri-
nhos, 5 bonecos e 4 aviões diferentes, quantas vezes
00
Para entendermos esse tema, vamos imaginar Felipe pode visitar a sua avó sem levar o mesmo con-
5-
que queremos fazer uma salada de frutas e precisa- junto de brinquedos já levados antes?
21
É exatamente isso, a ordem não importa e estamos Perceba que Felipe tem 7 carrinhos para escolher 1,
C
diante de um problema de Combinação. Será preciso 5 bonecos para escolher 1 e 4 aviões para escolher
o
calcular quantas combinações de 4 frutas, 3 a 3, é pos- 1, queremos formar grupos de 3 brinquedos, sendo
dr
112
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A quantidade de maneiras distintas de se escolher 2 Exemplo: Converter 5,3 metros para centímetros:
dos 30 passageiros selecionados de modo que pelo Para sair do metro e chegar no centímetro deve-
menos um deles tenha estado em C é superior a 100. mos multiplicar por 100 (10x10), pois “andamos” duas
casas até chegar em centímetro. Logo,
( ) CERTO ( ) ERRADO
5,3m = 5,3 x 100 = 530 cm.
Se 25 passageiros tiveram em A ou B e nenhum deles
em C, então, C teve 5 passageiros (é o que falta para Medidas de Área (Superfície)
o total de 30). Vamos escolher 2 passageiros, de
modo que pelo menos um seja de C, teremos: A unidade principal tomada como referência é o
Podemos achar o total para escolha dos 2 passagei- metro quadrado. Além dele, temos outras seis uni-
ros que seria: dades diferentes que servem para medir dimensões
C30,2 = 30.29/2 = 15.29 = 435 maiores ou menores. A conversão de unidades de
Agora, tiramos a opção de nenhum deles ser de C,
superfície segue potências de 100. Veja o esquema a
que seria:
seguir:
C25,2 = 25.24/2 = 25.12 = 300
Então, pelo menos um deles é de C, teremos:
435 - 300 = 135. km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Resposta: Certo. (quilômetro
quadrado)
(hectômetro
quadrado)
(decâmetro
quadrado)
(metro
quadrado)
(decímetro
quadrado)
(centímetro
quadrado)
(milímetro
quadrado)
4. (IBFC – 2015) Paulo quer assistir um filme e tem dis- ×100 ×100 ×100 ×100 ×100 ×100
ponível 5 filmes de terror, 6 filmes de aventura e 3 fil-
mes de romance. O total de possibilidades de Paulo
assistir a um desses filmes é de: Km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
dimensões que podem ter uma variação gigantesca. ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000 ×1.000
ar
uma melhor interpretação e leitura. Km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
C
o
Medidas de Comprimento
dr
dia.
5-
17 = (ToF-32) / 9
1º 32’ 24” é a medida de um ângulo.
21
17 × 9 = ToF-32
.
70
Medidas de Massa
153 + 32 = ToF
.4
49
quais são: Veja, agora, algumas relações que você precisar ter
és
z Tonelada (t);
o
z Grama (g) e;
Pe
Ou podemos representar por 2 ÷ 5 (Lê-se 2 está Perceba que C + D = 10.000 (as partes somadas),
para 5). então podemos substituir na proporção:
Já a proporção é a igualdade entre razões, veja:
C D C+D 10.000
2 4 = = = = 2.000
= 3 2 3+2 5
3 6
Aqui cabe uma observação importante!
Ou podemos representar por 2 ÷ 3 = 4 ÷ 6 (Lê-se 2 Esse valor de 2.000, que chamamos de “Constante
está para 3 assim como 4 está para 6). de Proporcionalidade”, é que nos mostra o valor real
Os problemas mais comuns que envolvem razão e das partes dentro da proporção. Veja:
proporção é quando se aplica uma variável qualquer
dentro da proporcionalidade e se deseja saber o valor C
dela. Veja o exemplo: = 2.000
3
2 x C = 2000 x 3
= ou 2 ÷ 3 = x ÷ 6
3 6 C = 6.000 (esse é o valor de Carlos)
a c a+b c+d
mos a elas. = = =
5-
b d a c
21
Vejamos um exemplo:
70
.4
z Somas Externas
49
x 2
=
-0
a c a+c 14 - x 5
= =
ar
b d b+d x + 14 - x 2+5
=
és
x 2
C
uma questão-exemplo: =
dr
x 2
Suponha que uma fábrica vai distribuir um prê-
Pe
115
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z Soma com Produto por Escalar DIVISÃO PROPORCIONAL
a c a + 2b c + 2d Diretamente Proporcional
= = =
b d b d
Um dos tópicos mais comuns em questões de pro-
Vejamos um exemplo para melhor entendimento: va é “dividir uma determinada quantia em partes
Uma empresa vai dividir o prêmio de R$13.000 proporcionais a determinados números. Vejamos um
proporcionalmente ao número de anos trabalhados. exemplo para entendermos melhor como esse assun-
São dois funcionários que trabalham há 2 anos na to é cobrado:
empresa e três funcionários que trabalham há 3 anos. Exemplo:
Seja A o prêmio dos funcionários com 2 anos e B A quantia de 900 mil reais deve ser dividida em
o prêmio dos funcionários com 3 anos de empresa, partes proporcionais aos números 4, 5 e 6. A menor
temos: dessas partes corresponde a:
A
=
B Primeiro vamos chamar de X, Y e Z as partes pro-
2 3 porcionais, respectivamente a 4, 5 e 6. Sendo assim, X
é proporcional a 4, Y é proporcional a 5 e Z é propor-
Porém, como são 2 funcionários na categoria A e 3 cional a 6, ou seja, podemos representar na forma de
funcionários na categoria B, podemos escrever que a razão. Veja:
soma total dos prêmios é igual a R$13.000.
X Y Z
= = = constante de proporcionalidade.
2A + 3B = 13.000 4 5 6
2A 3B X+Y+Z 900.000
= = 60.000
4 9 4+5+6 15
Aplicando a propriedade das somas externas, A menor dessas partes é aquela que é proporcional
podemos escrever o seguinte: a 4, logo:
2A 3B 2A + 3B X
= = = 60.000
4 9 4+9 4
X = 60.000 x 4
Substituindo o valor da equação 2A + 3B na pro-
porção, temos: X = 240.000
2A
= 1.000 Vejamos um exemplo:
.4
4
Exemplo:
49
Fazendo a mesma resolução em B: total que dever ser distribuído para facilitar o nosso
dr
cálculo, veja:
Pe
3B
= 1.000
9
X X X
+ + = 740.000
3B = 9 × 1.000 4 5 6
3B = 9.000
Agora vamos precisar tirar o M.M.C (mínimo múl-
B = 3.000 tiplo comum) entre os denominadores para resolver-
mos a fração.
Sendo assim, os funcionários com 2 anos de casa
receberão R$2.000 de bônus. Já os funcionários com 3 4–5–6|2
anos de casa receberão R$3.000 de bônus.
O total pago pela empresa será: 2–5–3|2
1–5–3|3
2.2000 + 3.3000 = 4000 + 9000 = 13000
1–5–1|5
1 – 1 – 1 | 2 x 2 x 3 x 5 = 60
116
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Assim, dividindo o M.M.C. pelo denominador e
DIRETAMENTE
multiplicando o resultado pelo numerador temos: PROPORCIONAL
Multiplica cruzado
37x
= 740.000
60 Vejamos alguns exemplos para fixarmos um pouco
X = 1.200.000 mais como funciona:
Agora basta substituir o valor de X nas razões para z Um muro de 12 metros foi construído utilizando
achar cada parte da divisão inversa. 2.160 tijolos. Caso queira construir um muro de 30
metros nas mesmas condições do anterior, quan-
x 1.200.000 tos tijolos serão necessários?
= = 300.000
4 4
Primeiro vamos montar a relação entre as gran-
x
=
1.200.000
= 240.000 dezas e depois identificar se é direta ou inversamente
5 5 proporcional.
x 1.200.000
= = 200.000 12 m -------- 2160 (tijolos)
6 6
30 m -------- X (tijolos)
Logo, as partes dividas inversamente propor-
cionais aos números 4, 5 e 6 são, respectivamente Veja que de 12m para 30m tivemos um aumen-
300.000, 240.000 e 200.000. to (+) e que para fazermos um muro maior vamos
precisar de mais tijolos, ou seja, também deverá ser
aumentado (+). Logo, as grandezas são diretamente
REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTAS
proporcionais e vamos resolver multiplicando cruza-
do. Observe:
Regra de Três Simples
12 m -------- 2.160 (tijolos)
A regra de três simples envolve apenas duas gran-
dezas. São elas:
30 m -------- X (tijolos)
z Grandeza Dependente: é aquela cujo valor se 12 · X = 30 . 2160
deseja calcular a partir da grandeza explicativa;
z Grandeza Explicativa ou Independente: é aque- 12X = 64800
la utilizada para calcular a variação da grandeza X = 5400 tijolos
dependente.
Assim, comprovamos que realmente são necessá-
Existem dois tipos principais de proporcionalida- rios mais tijolos.
00
cursos públicos. Veja a seguir: z Uma equipe de 5 professores gastou 12 dias para
21
z Grandezas diretamente proporcionais: o aumento a mesma proporção, quantos dias levarão 30 pro-
70
DIRETAMENTE
+ / + OU - / -
Pe
5 (prof.) 12 (dias)
Aqui, uma grandeza aumenta e a outra diminui
30 (prof.) X (dias)
(sinais diferentes)
Agora, vamos esquematizar a maneira que iremos 30 · X = 5 · 12
resolver os diversos problemas:
30X = 60
X=2
117
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A equipe de 30 professores levará apenas 2 dias Agora, basta resolver a proporção para acharmos
para corrigir as provas. o valor de X.
ter a razão.
6 (imp.) -------- 40 (min)
.
70
= ·
Perceba que de 6 impressoras para 3 impressoras
49
X 45 ?
o valor diminui (-) e que o tempo irá aumentar (+),
-0
pois agora teremos menos impressoras para realizar Analisando isoladamente duas a duas:
ar
40 3 ?
dr
= ·
X 6 ?
Pe
30% =
30
= 0,3 =
3 Dica
100 10
A avaliação do crescimento ou da redução per-
centual deve ser feita sempre em relação ao
Também é possível fazer a conversão inversa, isto
é, transformar um número qualquer em porcentual. valor inicial da grandeza.
Para isso, basta multiplicar por 100. Veja: -
Variação percentual = Final Inicial
Inicial
25 x 100 = 2500%
0,35 x 100 = 35% Veja mais um exemplo para podermos fixar
0,586 x 100 = 58,6% melhor.
Exemplo 2:
Número Relativo Juliano percebeu que ainda não assistiu a 200
aulas do seu curso. Ele deseja reduzir o número de
A porcentagem traz uma relação entre uma parte e aulas não assistidas a 180. É correto afirmar que, se
um todo. Quando dizemos 10% de 1000, o 1000 corres- Juliano chegar às 180 aulas almejadas, o número terá
ponde ao todo. Já o 10% corresponde à fração do todo caído 20%?
que estamos especificando. Para descobrir a quanto A variação percentual de uma grandeza corres-
isso corresponde, basta multiplicar 10% por 1000. ponde ao índice:
00
5-
20
Dessa maneira, 1000 é todo, enquanto 100 é a parte – = - 0,10
.4
200
que corresponde a 10% de 1000.
49
-0
Quando o todo varia, a porcentagem também ainda não assistidas por Juliano. O enunciado está
errado ao afirmar que essa redução foi de 20%.
C
varia!
o
dr
Veja um exemplo:
Pe
2
=
1 dadeira, o seu valor lógico é Verdade (V) e quando é
8 4 falsa, dizemos que seu valor lógico é Falso (F).
Verbo
5-
Toda proposição pode ser representada simbolica- então podemos resumir da seguinte forma:
.
70
mente pelas letras do alfabeto, veja no exemplo: As variáveis: Ele, aquele ou variáveis matemáti-
.4
z r: Kate é uma mulher alta. matemática e podemos notar que há verbos nos casos
ar
a seguir:
és
z = (é igual);
Bom! Agora que já sabemos o que são proposições
o
z ≠ (é diferente);
dr
lógicas, fica tranquilo distinguir o que não são pro- z > (é maior);
Pe
z Sabino corre e Marcos compra leite; Trata-se de uma tabela na qual conseguimos
z O gato é azul ou o pato é preto; apresentar todos os valores lógicos possíveis de uma
z Se Carlinhos pegar a bola, então o jogo vai acabar. proposição.
Cada conectivo tem sua representação simbólica e Números de Linhas de Tabela Verdade
sua nomenclatura. Veja a relação de conectivos:
Neste momento, vamos aprender a construir tabe-
las verdade para proposições compostas.
CONECTIVOS NOMENCLATURA SIMBOLOGIA
e Conjunção ^ z 1º passo: contar a quantidade de proposições
ou Disjunção v envolvidas no enunciado.
Disjunção
ou...ou v Exemplo: P v Q (temos duas proposições).
Exclusiva
se...então Condicional → z 2º passo: calcular a quantidade de linhas da tabela
se e somente se Bicondicional ⟷ usando a fórmula 2n = 2proposições (onde n é o número
de proposições).
00
Exemplos:
Exemplo: P v Q = 22 = 4 linhas.
5-
21
z Na linguagem natural:
.
70
P Q PVQ
O macaco bebe leite e o gato come banana;
.4
dinheiro.
C
o
z Na linguagem simbólica:
dr
P Q P→Q
P ~P ~(~P)
.
70
V V V
V F V
.4
V F F
49
F V F
-0
F V V
Conectivo Conjunção “e” (^) F F V
ar
és
VF=F
Pe
P Q P^Q
TAUTOLOGIA
V V V
V F F É uma proposição cujo valor lógico é sempre
F V F verdadeiro.
Exemplo 1: A proposição P ∨ (~P) é uma tautologia,
F F F pois o seu valor lógico é sempre V, conforme a tabela
verdade.
Conectivo Disjunção “ou” (v)
122
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Exemplo 2: A proposição (P Λ Q) → (PQ) é uma Tabela de Conectivos
tautologia, pois a última coluna da tabela verdade só
possui V. CONECTIVO NOMENCLATURA SÍMBOLO LEITURA
e Conjunção ^ peq
P Q (P^Q) (PQ) (P^Q)→(PQ)
ou Disjunção v p ou q
V V V V V
Disjunção
V F F F V ou...ou v Ou p ou q
exclusiva
F V F F V Condicional
se...,então → Se p, então q
F F F V V (implicação)
p se e
CONTRADIÇÃO se e Bicondicional
⃡ somente
somente se (bi-implicação)
se q
É uma proposição cujo valor lógico é sempre falso.
Exemplo: A proposição P ^ (~P) é uma contradição, z Conjunção (conectivo “e”): Sua representação
pois o seu valor lógico é sempre F, conforme a tabela simbólica é ^.
verdade.
Exemplo:
P ~P P ^ (~P)
V F F Na linguagem natural: O macaco bebe leite e o
gato come banana;
F V F Na linguagem simbólica: p ^ q.
V F V V V do ou a raposa é lenta;
5-
F V F V V Na linguagem simbólica: p v q.
21
F F F V V
.
70
deira;
-0
Exemplo:
z Contradição: uma proposição que é sempre falsa;
ar
Na linguagem simbólica: p → q.
o
CONECTIVOS LÓGICOS
dr
Pe
Exemplos:
123
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p: O gato é amarelo; Conjunto X
~p: O gato não é amarelo;
q: Raciocínio Lógico é difícil;
y
~q: É falso que raciocínio lógico é difícil;
r: Maria chegou tarde em casa ontem;
~r: Não é verdade que Maria chegou tarde em x
casa ontem.
Dica
Podemos afirmar que no interior do círculo há
A negação além da forma convencional, pode todos os elementos que pertencem (compõem) ao con-
ser escrita com as expressões a seguir: junto X, já na parte externa do círculo estão todos os
É falso que ... elementos que não fazem parte de X, ou seja, “y” não
Não é verdade que... pertence ao conjunto X.
No gráfico acima podemos dizer que o elemen-
Agora que já fomos apresentados aos conectivos to “x” pertence ao conjunto X e o elemento “y” não
lógicos, vamos ver algumas “camuflagens” dos opera- pertence.
dores lógicos que podem aparecer na prova. Veja: Matematicamente, usamos o símbolo Є para indi-
car essa relação de pertinência. Isto é: x Є X, já o ele-
z Conectivo “e” usando “mas” mento “y” não pertence ao conjunto X, onde usamos
o símbolo ∉ para essa relação de não pertinência.
Exemplo: Jurema é atriz, mas Pedro é cantor; Matematicamente:
Dica X Y
.
70
.4
PQ
ar
P = antecedente
és
Q = consequente
C
a b c
o
dr
Pe
NOÇÕES DE CONJUNTOS d
Conjunto é uma reunião de elementos ou pessoas z O elemento “a” pertence apenas ao conjunto X,
que possuem a mesma característica, por exemplo, pois ele está numa região que não tem contato com
numa festa pode haver o conjunto de pessoas que só o conjunto Y;
bebem cerveja ou o conjunto daquelas que só gostam z O elemento “c” faz parte somente ao conjunto Y;
de músicas eletrônicas. z O elemento “b” pertence aos dois conjuntos, ou
Representamos um conjunto da seguinte forma: seja, faz parte da interseção entre os conjuntos
X e Y. A representação simbólica é feita por X ∩ Y.
Como o elemento “b” faz parte dessa região, temos:
X Y
Perceba que realmente X ∩ Y = Y. Quando temos
a situação acima, podemos dizer que o conjunto Y
está contido no conjunto X, representado matemati-
camente por Y ⊂ X. Ou podemos dizer, ainda, que o
X–Y X∩Y Y–X conjunto X contém o conjunto Y, representado mate-
maticamente por X ⊃ Y.
Importante!
Nesta representação, podemos interpretar a Entenda a diferença:
região X – Y (diferença de conjuntos) como sendo a ● Falamos que um elemento pertence ou não
região formada pelos elementos de X que não fazem pertence a um conjunto;
parte do conjunto Y. Veja o exemplo: ● Falamos que um conjunto está contido ou não
está contido em outro conjunto.
X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
Y = {5, 6, 7, 9, 10}
Representação de Conjunto usando Chaves
X – Y = basta tirar de X os elementos que estão nele
e também em Y, ou seja, X – Y = {2, 3, 4, 8} Geralmente usamos letras maiúsculas para repre-
Já no caso da região Y – X, temos: sentar os nomes de conjuntos e minúsculas para
representar elementos. Ex.: A = {4, 6, 7, 9}; B = {a, b,
X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} c, d} etc. Ainda podemos utilizar notações matemáti-
Y = {5, 6, 7, 9, 10} cas para representar os conjuntos. Veja o exemplo a
Y – X = {9, 10} seguir:
X ∪ Y = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} para que você possa gravar mais facilmente e aplicar
Pe
125
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Matemática Português
SÍMBOLO NOME EXPLICAÇÃO
Indica relação de perti-
Є pertence
nência de elementos
Indica relação de não
∉ não pertence
pertinência de elementos
Indica relação de
∃ existe
existência.
Indica que não há rela-
∄ não existe
ção de existência
Indica que um conjunto
⊂ está contido está contido em outro z Preencha as informações de dentro para fora (da
conjunto interseção para as demais informações):
Indica que um conjunto Matemática Português
não está
⊄ não está contido em
contido
outro conjunto
Indica que determinado
⊃ contém conjunto contém outro
conjunto
Indica que determinado
⊅ não contém conjunto não contém 10
outro conjunto
Serve para fazer a liga-
ção entre a composição
| tal que
de um conjunto na “re-
z Preencha as demais informações no diagrama:
presentação em chaves”
união de Matemática (20) Português (30)
A ∪ B Lê-se como “X união Y”.
conjuntos
interseção de Lê-se como “X intersec-
A ∩ B
conjuntos ção Y”
diferença de Lê-se como “diferença
A-B
conjuntos de A com B”
Refere-se ao comple- 20 – 10 = 10 10 30 – 10 = 20
XC complementar
mento do conjunto X
Diagrama de VENN
00
5-
5
21
Total = X
70
duas matérias. Sabendo que 5 alunos não gostam 5 não gostam de nenhuma.
C
tos envolvidos:
Pe
Vamos à resolução:
z Identifique os conjuntos; 5
z Represente em forma de diagramas:
10+10+20+5 = X
126
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X = 45 alunos é o total dessa sala. z Preencha as informações de dentro para fora (da
interseção para as demais informações):
Também seria possível resolver esse tipo de ques-
tão usando a seguinte fórmula: André Bernardo
z Identifique os conjuntos;
Colocamos o número 10 bem no centro, pois sabe-
z Represente em forma de diagramas;
00
tos envolvidos.
49
Vamos à resolução:
z 6 músicas que ninguém gostou (de fora dos três
ar
conjuntos).
és
André Bernardo
Pe
Total = X
6+0+12+10+9+0+4+0=X
MATEMÁTICA
X = 41 músicas
Traduzindo a fórmula:
127
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Total de elementos da união = soma dos conjuntos Logo, eles fazem parte do Contradomínio, porém
– interseções dois a dois + interseção dos três não fazem parte do conjunto Imagem.
Dica
Função: relação de cada elemento do Domínio com
RELAÇÕES E FUNÇÕES apenas um único elemento do Contradomínio.
FUNÇÃO
FUNÇÃO INJETORA, SOBREJETORA E BIJETORA
Quando temos a relação entre elementos de dois
z Função Injetora: se cada elemento do conjunto
conjuntos, sendo que cada elemento de um conjunto
imagem estiver ligado a um único elemento do
tenha ligação com somente um outro elemento do outro
Domínio, a função é chamada injetora. Ex.:
conjunto, dizemos que é uma função. Para ficar mais
fácil de entender esse conceito, veja o exemplo abaixo: A B
2 4 6 16
1 4
4 8 8 20
3 6
6 16 5
8 20 O conjunto imagem é I = {4, 8, 16, 20}. Vemos que
cada elemento da imagem está ligado a apenas um
elemento do Domínio A;
Note que o conjunto A tem todos os seus elemen-
tos ligados apenas em um único elemento do conjunto z Função Sobrejetora: quando todos os elementos
B, então, dizemos que é uma função. Já o conjunto C, do Contradomínio fizerem parte do conjunto ima-
além de não ter todos os seus elementos sendo ligados gem, temos uma função sobrejetora. Em outras
ao único elemento de D, ainda tem o “elemento 3” sen- palavras, Contradomínio é igual a imagem. Ex.:
do relacionado a mais de um elemento do conjunto D.
Então, não há relação de função nessa situação. A B
Vamos construir um gráfico da função afim f(x) = z a é sempre o coeficiente do termo em x²;
2x +3. z b é sempre o coeficiente do termo em x;
Atribuindo valores aleatórios para “x”, temos: z c é sempre o coeficiente ou termo independente.
y 2
-b ! b - 4ac
10
x=
2a
-2 a=1
00
b = -3
5-
-4
c=2
.21
70
-6
Substituindo na fórmula:
.4
49
b - 4ac
x=
Para tirar a raiz de uma função do 1° grau, basta 2a
ar
- (3) ± √(-3)2 - 4 ×1 ×2
C
x=
f(x) = 2x +3 2×1
o
dr
2x +3 = 0
Pe
3! 9-8
2x = -3 x=
2
x = -3/2 3!1
x=
2
Isso significa que x = -3/2 deixa a função com a ima-
gem igual a zero. Veja: 3+1
x1 = =2
2
MATEMÁTICA
f(-3/2) = 2x +3 3-1
x2 = =1
f(-3/2) = 2(-3/2) +3 2
-b ! D
x= 2a
x
a>0eΔ>0 a<0eΔ>0
O discriminante fornece importantes informações
de uma função do 2ª grau:
x
x
z Se Δ > 0 → A função possui duas raízes reais e
distintas.
z Se Δ = 0 → A função possui duas raízes reais e Pontos de Máximo ou Mínimo
idênticas.
z Se Δ < 0 → A função não possui raízes reais. O ponto de máximo ou mínimo da função de
segundo grau é chamado de vértice (xv, yv). Para calcu-
As funções de segundo grau têm um gráfico na for- larmos as coordenadas dele, basta saber que:
ma de parábola. Veja:
XV - b
f(x) = x2 - 3x + 2; 2a
f(-2) = (-2)2 – 3(-2) + 2 = 12;
f(-1) = (-1)2 - 3(-1) + 2 = 6;
YV - D
f(0) = (0)2 - 3(0) + 2 = 2; 4a
f(1) = 12 – 3.1 + 2 = 0;
f(2) = 22 – 3.2 + 2 = 0; No gráfico fica:
f(3) = 32 – 3.3 + 2 = 2;
f(4) = 42 – 3.4 + 2 = 6; y
f(5) = 52 – 3.5 + 2 = 12.
V
yV
12
10
0 XV 0
8
x xV x
yV
6 V
0
FUNÇÕES EXPONENCIAIS
5-
-2 -1 0 1 2 3 4 5
21
x
A função f(x) = 2x é uma função exponencial. Perce-
.
70
f(x) g(x)
9
Concavidade para cima Concavidade para baixo
7
5
Resumindo os tipos de gráficos olhando para o
valor de “a” e para o discriminante, temos: 3
1
a>0eΔ<0 a<0eΔ<0
-5 -3 -1 -1 1 3 5
x
-3
-5
130 x
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FUNÇÕES LOGARÍTMICAS É uma matriz de ordem 2·3,
e o
a11 a12
A função f(x) = log5(x) é um exemplo de função A=
logarítmica. Veja que nela a variável x encontra-se a21 a22
{
dentro do operador logaritmo. De maneira geral, po-
demos representá-las da seguinte forma f(x) = loga(x). (lê - se a um um) elemento que está na 1ª linha
a11
Assim, como nas exponenciais, o coeficiente “a” preci- e 1ª coluna.
sa ser positivo (a > 0) e diferente de 1. (lê - se a um dois) elemento que está na 1ª linha e 2ª
a12
coluna.
O domínio é formado apenas pelos números reais (lê - se a um um) elemento que está na 2ª linha
positivos, pois não há logaritmo de número negativo. a21
e 1ª coluna.
Por sua vez, o contradomínio é o conjunto dos núme- (lê - se a um um) elemento que está na 2ª linha
a22
ros reais, ou seja, temos uma função do tipo f: R+* → R. e 2ª coluna.
Se a > 1, a função é crescente, já se 0 < a < 1, a fun-
ção é decrescente. Como exemplo, veja os gráficos de
f(x) = log2x e de g(x) = log0,5x: Observação: Uma matriz M de ordem m ⨉ n tam-
bém pode ser indicada por M = (aij) ou M = (aij) m ⨉ n.
f(x) g(x)
TIPOS DE MATRIZES
9
7 Matriz Linha
00
5-
5
É toda matriz do tipo 1 ⨉ n, ou seja, é uma matriz
21
1 Exemplos:
.4
-3
Matriz Coluna
ar
-5
és
Exemplos:
Pe
MATRIZES RS VW
SS - 2 WW
MATRIZES S 1 WW
A= S SS 7 WW
Matrizes podem ser definidas da seguinte manei- SS 0 WW
ra: sejam dois números naturais m e n diferentes de SS- 17WW
zero, denominamos matriz de ordem m por n (indi- T X
MATEMÁTICA
= G
1 0
É uma matriz quadrada de ordem 2·2 I2 =
0 1
RS VW
SS - 7 4 2 WW
B= S SS 2 3
9 0W WW É uma matriz identidade de ordem 2
SS - 2 - 1 22 W JK1
5 W 0 0N
O
T X K OO
I3 = KKK0 1 0O
É uma matriz quadrada de ordem 3·3 K0 OO
Observação: Para toda matriz quadrada, no lugar 0 1
L P
de mencionarmos que sua ordem é n ⨉ m, dizemos
00
apenas que ela é uma matriz de ordem n. Por exem- É uma matriz identidade de ordem 3
5-
1 0 WW
49
I4 = S
Diagonal Principal SS0 0WWW
-0
0 1
SS
S0 1W W
ar
0 0
Chamamos de diagonal principal de uma matriz T X
és
Exemplo:
dr
Pe
e o
2 -8
A= IGUALDADE DE MATRIZES
7 0
Duas matrizes A = (aij)m ⨉ n e B = (bij)m ⨉ n serão iguais
É uma matriz quadrada de ordem 2, cuja diagonal quando aij = bij para todo i ∈ {1,2, ∙∙∙ , m } e todo j ∈ {1,2,
principal é uma matriz composta pelos elementos a11 ∙∙∙ , n }. Portanto, para que duas matrizes sejam iguais,
= 2, e a22 = 0 elas devem ser do mesmo tipo e apresentar todos os
elementos correspondentes iguais.
Diagonal Secundária Exemplo:
[ ]
1
[ ]+[ ]=[ ]
1 0 7 3 –1 0 1+3 0–1 7+0
–2 ∙ [ 3 –5 4 0 ]
1x4
–4 9 2 –1 0 5 –4–1 9+0 2+5 12
3x1
[ –45 ]
[ ]
= –1 7 1∙3 1 ∙ (– 5) 1∙4 1∙0
9 7 (– 2) ∙ 3 (– 2) ∙ (– 5) (– 2) ∙ 4 (– 2) ∙ 0
12 ∙ 3 12 ∙ (– 5) 12 ∙ 4 12 ∙ 0
[ ]
Propriedades da Adição de Matrizes 3 –5 4 0
– 6 10 – 8 0
A adição de matrizes do tipo admite as seguintes 36 –60 48 0
3x4
propriedades:
[ ]
1
z A ssociativa: (A + B) + C = A + (B + C) [ 05 –3 1
3 –2 ] ∙ –1
10
z Comutativa: A + B = B + A 3x2
3x1
[ ][
4 –1 2 ∙ 4 2 ∙ (– 1)
2. 0 5 = 2 ∙ 0 2 ∙ 5
3 √2 2 ∙ 3 2 ∙ √2
][
=
8
0
–2
10
6 2 ∙ √2
] Observações: É muito importante notar que, em
geral, a multiplicação de matrizes não é comutativa,
ou seja, para duas matrizes quaisquer A e B, temos AB
00
≠ BA.
5-
Matriz
e B comutam. Notemos que uma condição necessária
.
70
z (a + b) · A = a · A + b · A Exemplo:
C
z 1·A=A
o
[ 01 00 ] ∙ [ 00 01 ] = [ 00 00 ]
dr
Pe
PRODUTO DE MATRIZES
Se A = > H
matriz que tem o número de linhas de A e o número 4 2 -1
de colunas de B, pois AB é do tipo m ⨉ p. 2
Exemplos: 5 7 5 2x3
z
z
P1) (At)t = A
P2) (A + B)t = At + Bt
Qual é a inversa da matriz A = [ 2
0
1
3 ]?
z P3) (k · A)t = k · At
z P4) (A ·B)t = Bt · At Fazendo A-1 = , temos:
MATRIZ SIMÉTRICA
A– 1 ∙ A = [ ac b
d ] ∙ [ 02 1
3 ] = [ 01 01 ]
Denominamos matriz simétrica toda matriz qua-
drada A, de ordem n, tal que At = A.
Exemplo:
[ a∙2+b∙0
c∙2+d∙0
a∙1+b∙3
c∙1+d∙3 ] = [ 01 01 ]
[ –21 ] { a +2a3b= 1= 0
1 1
–1 ⇒a= eb=–
Se C = 3 , 2 6
Sua transposta é
{ c +2c3d= 0= 1
1
⇒c=0ed=
3
Ct = [ –21 –1
3 . ]
Portanto,
00
> H
1
- 16
21
1
70
0 3
Denominamos matriz antissimétrica toda matriz
.4
49
[ 0 4
],
ar
[ ] z ( At)-1 = (A-1)t
Pe
0 –4
Dt = 4 0 .
Se M = , então:
Note que suprimimos a primeira linha e a primei-
ra coluna da matriz:
det M = 2 ∙ 5 – [6 ∙ (– 1)· = 10 – (– 6) = 10 + 6 = 16
é utilizado para o cálculo de determinantes de ordem Consideremos uma matriz M de ordem n ≥ 2. Seja
.
70
Vejamos agora um exemplo numérico: brico do elemento aij, e indicamos por Aij, como sendo
49
RS V Exemplo:
SS1 2 1W
W
ar
W RS VW
Seja M = S - 2W
és
SS5 3 WW SS1 -2 3W
S2 - 1W WW
C
4 S1
Seja M = S -1 5W W, então:
o
T X SS
dr
S2 - 2WW
Pe
1 2 1 1 2 1 5
5 3 -2 5 3
A12 = (- 1)1+2 ∙ D12 = (- 1)3 ∙ 2 -2 = (- 1) ∙ (- 12) = 12
det M = =
2 4 -1 2 4
1 5
MATEMÁTICA
do det M.
-0
SS4 -1 3W
WW
és
SS 5
ce nos permitem fazer o cálculo de qualquer determi-
o
Se uma matriz M de ordem n ≥ 2 tem duas filas Logo, pelo Teorema de Binet, o det (A · B) = det A ·
paralelas formadas por elementos respectivamente det B = 5 · 3 = 15
iguais, então det M = 0. Observação: decorre a seguinte relação do Teore-
Exemplo: ma de Binet:
RS W V 1
SS- 1 0 2W det A–1 =
WW det A
Seja M = S SS 4 5 7W , o det de M = 0
SS- 1 WW
0 2W Exemplo:
T X Seja:
Pois a 1ª e 3ª linhas são iguais. RS V
00
SS0 3 - 1W
W
5-
W
Filas Paralelas Proporcionais A= S 3W
21
SS2 -4 WW , o det A = 19
SS1 - 3W
.
W
70
Exemplo:
ar
1 1
RS V det A–1 = =
és
SS 1 2 6W
W det A 19
W
C
Seja M = S SS 3 -1 - 3W
WW , o det M = 0
o
dr
S- 2 Matriz Triangular
4 12W
Pe
T X
O determinante de uma matriz triangular (aquela
Pois a 3ª coluna é a 2ª coluna multiplicada por 3. cujos elementos acima ou abaixo da diagonal princi-
pal são todos iguais a zero) é dado pelo produto dos
Combinação Linear de Filas Paralelas elementos da diagonal principal.
Exemplos:
Se uma matriz quadrada M, de ordem n, tem uma Seja
MATEMÁTICA
{
RS V
SS1 -2 7 W
W a11x1 + a12x2 + a13x3 + . . . + a1nxn = c1
S W
Seja B = S0 4 2WWW a21x1 + a22x2 + a23x3 + . . . + a2nxn = c2
SS
S0 0 - 3WW S a31x1 + a32x2 + a33x3 + . . . + a3nxn = c3
T X ∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙
Como temos uma matriz triangular inferior, ou am1x1 + am2x2 + am3x3 + . . . + amnxn = cm
seja, todos os elementos acima da diagonal princi-
pal são nulos, logo o determinante de B será dado
Note que, pela definição do produto de matrizes,
pelo produto dos elementos da diagonal principal da
o sistema linear genérico acima pode ser escrito na
matriz B.
forma matricial da seguinte maneira:
[ ][ ] [ ]
Portanto: det B = 1 · 4 · ( - 3) = - 12
a11 a12 a13 ... a1n x1 c1
a21 a22 a23 ... a2n x2 c2
a31 a32 a33 ... a3n x3 = c3
SISTEMAS LINEARES
∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙ ∙ ∙
EQUAÇÃO LINEAR am1 am2 am3 ... amn xn cn
[ ][][ ]
1 7
c: é o termo independente.
{
Quando o termo independente é nulo, dizemos
- 3x + 2y - z = - 1 -3 2 -1 x -1
que a equação linear é homogênea.
x + y - 5z = 3 ⇒ 1 1 -5 ∙ y = 3
Exemplos:
2x - 5y + 2z = 4 2 -5 2 z 4
z 4x + 3y - z = - 1
00
z 2x - y = 3
5-
z x2 + y - z3 = 3
lineares de S, ou seja:
-0
z xy - 5z = -7
z x - 2y + √z = 3
ar
és
{ 4x - y = 2
x + 7y = 1
Exemplo:
{
x + 2y - 2z = - 5
Nesse caso, temos um sistema linear de duas incóg-
nitas, sendo elas x e y. O 2 e o 1 são os termos indepen- 2x - 3y + z = 9
dentes desse sistema. 3x - y + 3z = 8
{
- 3x + 2y - z = - 1
O sistema acima admite como solução a tripla
x + y - 5z = 3 ordenada (1, -2, 1), pois substituindo essas coordena-
2x - 5y + 2z = 4 das em cada uma das equações lineares, temos:
138
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
{ {
O exemplo acima é análogo para qualquer sistema
(1) +2 (- 2) - 2 (1) = - 5 1-4-2=-5 linear n · n, portanto a regra de Cramer pode ser apli-
2(1) - 3 (- 2) + (1) = 9 ⇒ 2+6+1=9
cada para resolver qualquer sistema linear n · n, onde
3+2+3=8
3(1) - (- 2) + 3(1) = 8 D ≠ 0. A solução será dada pelas seguintes razões:
{ -5=-5
9 = 9 Todas as sentenças são verdadeiras.
8=8 ( X1 =
D1
D
,X2 =
D2
D
,X3 =
D3
D
, . . . , xn =
Dn
D )
Exemplos:
SISTEMA LINEAR HOMOGÊNEO Vamos resolver os seguintes sistemas pela Regra
de Cramer:
Chamamos de sistema linear homogêneo aquele
que possui todos os termos independentes nulos, ou
seja, iguais a zero.
� { 3x - 4y = - 5
2x + y = 4
Exemplo:
{
D= 3 -4 = 11, Dx = - 5 - 4 = 11, D =
y
3 -5 = 22
x + y + 2z = 0 2 1 4 1 2 4
3x + 4y - z = 0
Portanto:
2x + 3y - 3z = 0
Dx 11 Dy 22
x= = = 1, y = = =2
Todo sistema linear homogêneo admite a solução
D 11 D 11
nula (0, 0, ..., 0), chamada de solução trivial. Além
dessa um sistema linear homogêneo pode ter outras
soluções. Logo a solução do sistema é o par ordenado (1, 2)
Regra de Cramer
1 -2 1 0 -2 1
D= 2 1 -3 = 10, Dx = -5 1 -3 = 10
Inicialmente, consideremos o seguinte sistema 4 -1 -1 -1 -1 -1
linear:
1 0 1 1 -2 0
Portanto:
00
5-
x= = = 1, y = = =2
mos independentes do sistema.
.
D 10 D 10
70
.4
49
a1 b1 Dz 30
D= z= = =3
-0
a2 b2
D 10
ar
és
2, 3).
o
dr
c1 b1
Dx =
Pe
Possível
MATEMÁTICA
a1 c1
Dy = Indeterminado
a2 c2 Sistema
139
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Sistema Possível e Determinado ESCALONAMENTO DE SISTEMAS LINEARES
Um sistema será possível e determinado (SPD) Nem sempre a Regra de Cramer é um instrumento
quando o determinante D da matriz incompleta for prático para a resolução de sistemas lineares. Para a
diferente de zero, ou seja, D ≠ 0. resolução de sistemas de três ou mais equações, pode-
mos fazer a solução de uma forma escalonada, ou seja,
Sistema Possível e Indeterminado vamos fazer o escalonamento do sistema. Um sistema
estará escalonado quando, de equação para equação,
Um sistema será possível e indeterminado (SPI) no sentido de cima para baixo, houver aumento dos
quando o determinante D da matriz incompleta for coeficientes nulos situados antes dos coeficientes não
igual a zero (D = 0) e os determinantes das incógnitas nulos.
também: (D1 = D2 = D3 = ... = Dn = 0) Exemplos:
Sistema Impossível
{
Como D ≠ 0, o sistema é SPD x + 2y - 2z = - 5
2x - 3y + z = 9
{ x + 2y - z = 1 3x - y + 3z = 8
� 2x - 3y + 4z = 2
3x - y + 3z = 3
Substituiremos a segunda linha por uma nova,
fazendo a seguinte operação:
1 2 -1
D = 2 - 3 4 = 0,
3 -1 3 z Vamos multiplicar a 1ª equação por (- 2) e adicio-
nar o resultado a 2ª equação.
Como D = 0, o sistema não é SPD vamos verificar Substituiremos a terceira linha por uma nova,
se é SPI ou SI. fazendo a seguinte operação:
00
5-
1 2 -1 1 1 -1 1 2 1
Dx = 2 - 3 4 = 0, Dy = 2 2 4 = 0, Dz = 2 - 3 2 = 0 z Vamos multiplicar a 1ª equação por (- 3) e adicio-
21
{
.4
x + 2y - 2z = - 5
Como D = 0, Dx = 0, Dy = 0 e Dz = 0, o sistema é SPI.
49
- 7y + 5z = 19
- 7y + 9z = 23
{
-0
- 2x + y - 3z = 0
ar
� x - y - 5z = 2
Substituiremos a terceira linha por uma nova,
és
3x - 2y + 2z = - 3
fazendo a seguinte operação:
C
o
-2 1 -3
dr
0 1 -3
Dx = 2 -1 -5 = 40 Com o sistema escalonado, podemos determinar
-3 -2 -2 os valores das incógnitas da seguinte forma:
Obtendo z na 3ª equação:
Como Dx ≠ 0, o sistema é SI. Não é necessário ana-
lisar o determinante das incógnitas y e z, uma vez que 4z = 4
um deles já apresenta resultado diferente de zero.
4
z=
4
140 z=1
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Obtendo y na 2ª equação: a) 8
Como z = 1, vamos substituir o seu valor na 2ª b) 12
equação e encontrar o y: c) 9
d) 15
- 7y + 5z = 19 e) 6
- 7y + 5(1) = 19
Pelo Teorema de Binet, temos que: o det (A ∙ B) = det
- 7y + 5 = 19 A ∙ det B
Calculando separadamente cada um dos determi-
- 7y = 19 - 5
nantes, teremos:
- 7y = 14 2 3
Det A = = 2 ∙ 3 - (3 ∙ 1) = 6 - 3 = 3
1 3
14
y= 2 4
-7 Det B = =2∙3-4∙1=6-4=2
1 3
x + 2y - 2z = - 5
SEQUÊNCIAS
x + 2 (- 2) - 2(1) = - 5 SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
x-4-2=-5
Esse tema é cobrado de uma maneira que pode
x-6=-5 parecer como também pode ser complicado. Desco-
brir a lei de formação ou padrão da sequência é o seu
x=-5+6
principal objetivo, pois nas questões sobre sequên-
x=1 cias/raciocínio sequencial, você será apresentado a
um conjunto de dados dispostos de acordo com algu-
Logo a solução do sistema é a tripla ordenada (1, ma “regra” implícita, alguma lógica de formação. O
-2, 1). desafio é exatamente descobrir essa “regra” para,
Acompanhe os exercícios comentados para fixar o com isso, encontrar outros termos daquela mesma
conteúdo aprendido. sequência.
Veja o exemplo abaixo:
1. (ESAF – 2009) O determinante da matriz:
2, 4, 6, 8,...
[ ]
2 1 0
B= a b c é: A primeira pergunta que podemos fazer para
00
a) 0 tando ou diminuindo?
21
2 1 0 2 1
a b c a b
6+2=8
Pe
Uma progressão aritmética é aquela em que os A fórmula a seguir nos permite calcular a soma dos
termos crescem, sendo adicionados a uma razão cons- “n” primeiros termos de uma progressão aritmética:
tante, normalmente representada pela letra r.
n # (a1 + an)
Sn =
z Termo inicial: valor do primeiro número que 2
compõe a sequência;
z Razão: regra que permite, a partir de um termo, Para entendermos um pouco melhor, vamos calcu-
00
temos:
49
2
a seguir.
Pe
7 # 14
S7 =
Termo Geral da PA 2
Substituindo na fórmula do termo geral, vamos Nesse caso, se Manoel, seguindo seu plano, correr 125
5-
104 = 4n
n = 26. Resposta: Letra B. Veja que no primeiro minuto ele percorre 125
ar
2. (FCC – 2018) Rodrigo planejou fazer uma viagem em ceiro 125 + 2×11 = 147 metros, e assim por diante.
C
4 dias. A quantidade de quilômetros que ele percor- Estamos diante de uma progressão aritmética (PA)
o
dr
rerá em cada dia será diferente e formará uma pro- de termo inicial a1 = 125 e razão r = 11. O décimo
Pe
gressão aritmética de razão igual a − 24. A média de primeiro termo (correspondente ao 11º minuto) é:
quilômetros que Rodrigo percorrerá por dia é igual a an= a1 + (n-1).r
310 km. Desse modo, é correto concluir que o número
de quilômetros que Rodrigo percorrerá em seu quarto a11 = 125 + (11 – 1).11
e último dia de viagem será igual a a11 = 125 + 110 = 235 metros
b) 280.
c) 322. da PA:
d) 274. n # (a1 + an)
e) 310. Sn =
2
Já sabemos que a razão é r = 5 e que o a65 = 374, A fórmula abaixo permite calcular a soma dos “n”
então, o a1 é dado por: primeiros termos da progressão geométrica:
a65= a1 + (n-1).r
n
374 = a1 + (65-1)5 a1 # (q - 1)
374 = a1 + 64 x 5 Sn =
q-1
374 = a1 + 320
a1 = 54 gotas.
Resposta: Letra E. Usando novamente o nosso exemplo e fazendo a
soma dos 4 primeiros termos (n = 4), temos: {2, 4, 8,
5. (CEBRASPE-CESPE – 2014) Em determinado colégio, 16, 32...}
4
todos os 215 alunos estiveram presentes no primeiro 2 # (2 - 1)
S4 =
dia de aula; no segundo dia letivo, 2 alunos faltaram; 2-1
no terceiro dia, 4 alunos faltaram; no quarto dia, 6 alu-
nos faltaram, e assim sucessivamente. 2 # (16 - 1)
Com base nessas informações, julgue os próximos S4 =
1
itens, sabendo que o número de alunos presentes às
aulas não pode ser negativo. 2 # 15
S4 =
No vigésimo quinto dia de aula, faltaram 50 alunos. 1
00
S4 = 30
( ) CERTO ( ) ERRADO
5-
21
Geométrica
Termo Geral da P.A.
.4
an= a1 + (n-1).r
49
a25 = 215 - 48
correu anteriormente. Quanto você correrá no total?
és
Errado.
dr
n
d) 216. a1 # (3 - 1)
5-
968 =
21
3-1
Temos que a2 = 12 e q = 3. Para calcularmos o quarto
.
70
PG. Veja: 2
49
a4 = a2 × q4-2
-0
1936 = 242a1
a4 = 12 × 32
ar
a4 = 12 × 9 a1 = 1936 / 242
és
a4 = 108
a1 = 8
C
Resposta: letra C.
o
Resposta: Letra E.
dr
2. (CESGRANRIO — 2021) Um banco está selecionando 5. (CESGRANRIO — 2021) Uma empresa paga um salá-
um novo escriturário e recebeu um total de 50 currí- rio bruto mensal de R$ 1.000,00 a um de seus fun-
culos. Para o exercício desse cargo, três habilidades cionários. Além desses honorários, a empresa deve
foram especificadas: comunicação, relacionamento recolher o FGTS desse empregado.
interpessoal e conhecimento técnico. As seguintes
características foram detectadas entre os candidatos Sabendo-se que o valor pago corresponde a, aproxi-
a essa vaga: madamente, 8,33% do salário bruto, qual o valor pago,
a título de FGTS, por esse funcionário?
� 15 apresentavam habilidade de comunicação;
� 18 apresentavam habilidade de relacionamento a) R$ 1.008,33
interpessoal; b) R$ 8,33
� 25 apresentavam conhecimento técnico; c) R$ 83,30
� Seis apresentavam habilidade de relacionamento d) R$ 991,67
interpessoal e de comunicação; e) R$ 1.083,30
� Oito apresentavam habilidade de relacionamento
interpessoal e conhecimento técnico; 6. (CESGRANRIO — 2021) Uma profissional liberal com-
� Dois candidatos apresentavam todas as habilidades; prou dois apartamentos com o objetivo de vendê-los.
� Oito candidatos não apresentavam nenhuma das Na venda do primeiro deles, obteve um lucro de 36%
habilidades. sobre o preço de compra e, na do segundo, um lucro
de 12%, também sobre o preço de compra. Ela rece-
Com base nessas informações, qual o número total beu por essas duas vendas uma quantia 27% maior
de candidatos que apresentam apenas uma das três do que a soma das quantias pagas na compra dos
habilidades apontadas? dois apartamentos.
Nessas condições, sendo P a quantia paga pelo pri-
a) 28 meiro apartamento, e S a quantia paga pelo segundo,
b) 38 a razão P/S é igual a
c) 21
d) 13 a) 8/5
e) 15 b) 5/3
c) 12/5
3. (CESGRANRIO — 2021) O método da bisseção é um d) 17/14
algoritmo usado para encontrar aproximações das raí- e) 9/8
zes de uma equação. Começa- -se com um intervalo
[a,b], que contém uma raiz, e, emcada passo do algo- 7. (CESGRANRIO — 2021) J modelou um problema de
00
ritmo, reduz-se o intervalo pela metade, usando-se um matemática por uma função exponencial do tipo
5-
teorema para determinar se a raiz está à esquerda ou a(x)=1000ekx, e L, trabalhando no mesmo problema,
21
b—a
; após o passo 2, obtém-se um intervalo de com- Considerando-se que ambos modelaram o problema
49
b—a
primento ; e após o passo n,obtém- -se um inter-
4
ar
valo de comprimento
b—a
n . Esse processo continua até
a) ln 2
és
2 b) ln 3
que o intervalo obtido tenha comprimento menor que o
C
c) ln 10
o
b) 2 a) 2h 10min
5-
c) 3 b) 2h 15min
21
d) 4 c) 2h 20min
.
e) 5 d) 2h 30min
70
e) 2h 50min
.4
49
produto) e dupla (com duas unidades do produto). Em bastante utilizada para exemplificar sequências defi-
ar
certo mês, foram vendidas 16 embalagens duplas e 20 nidas por recorrência, ou seja, sequências em que se
és
unitárias, gerando uma receita para a loja de R$ 488,00. pode determinar um termo a partir do conhecimento de
C
No mês seguinte, foram vendidas 30 embalagens duplas termos anteriores. No caso da sequência de Fibonacci,
o
e 25 unitárias, gerando uma receita de R$ 790,00. escreve-se que Tn+2 = Tn+1 + Tn os dois termos anteriores.
dr
Pe
Qual foi a porcentagem do desconto dado em cada uni- Considerando o exposto acima, determine o termo T2021 da
dade do produto ao se comprar a embalagem dupla? sequência de Fibonacci, sabendo que T2018 = m e T2020 = p.
a) 5% p+m
b) 8% a)
2
c) 10% p—m
b)
MATEMÁTICA
d) 12% 2
e) 15% c) p + 2m
d) 2p — m
12. (CESGRANRIO — 2021) Um banco tem agências em e) 2m — 2p
três regiões do país. Em cada região, trabalha-se com a
comercialização de três segmentos: seguros (X), previ-
dência (Y) e consórcios (Z).
147
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
9 GABARITO
1 A
2 A
3 D
4 D
5 C
6 B
7 E
8 E
9 A
10 E
11 C
12 A
13 D
14 D
ANOTAÇÕES
00
5-
.21
70
.4
49
-0
ar
és
C
o
dr
Pe
148
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Por último, tem-se a Taxa de Juros, que é uma por-
centagem fracionária do Juro sobre o Capital, gerada
ao longo do tempo, ou seja, o quociente entre o Juro e
Capital.
Em matemática financeira, sempre que quisermos ve uma deflação de 1% no ano e eu tenho um custo
21
comparar dois capitais, devemos transportá-los para de oportunidade de investir a 10% no ano. Perceba
.
70
uma mesma data (a uma mesma taxa de juros). Assim, que o meu dinheiro vai perder o valor com o tempo se
.4
podemos constatar se são iguais (equivalentes), ou ficar guardado, pois o meu potencial de lucro é mui-
49
não. Portanto, jamais faça soma, subtração, multipli- to maior, com os 10%, do que com apenas os 1% da
-0
cação, ou qualquer outra operação matemática, com o deflação. O risco nada mais é do que a possibilidade
valor do dinheiro em datas diferentes. de perda do dinheiro no futuro.
ar
representado em dinheiro atual, ou seja, dinheiro que Liquidez é a facilidade com que um investidor
Pe
teios. As aplicações retornarão corrigidas ao cliente, n = 2 → FV = 2000 · (1 + 0,1 · 2) = 2000 · 1,2 = 2400
21
MONTANTE
MONTANTE
MÊS (JUROS
(JUROS SIMPLES)
COMPOSTOS)
0 1000 1000
4 1400 1464,10
Pontos principais:
utilizamos a fórmula do Montante (FV) anterior e to. Ou seja, para n > 1, juros compostos são mais
.4
ou seja, juro do tempo j em relação ao montante j – 1. por exemplo 0,5 mês), juros simples são mais one-
ar
PV = 2000; i = 0,10; n = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} z Perceba que na coluna de juros simples foi exposto
C
t os
p os
m Note que podemos fazer uma analogia com as
o
sc equações do Montante de regime de juros:
ro
ju les
ss imp Regime Simples → M = C · (1 + i · t)
juro
Regime Composto → M = C · (1 + i)t
z Entrada de Capital: representada por uma seta tar essa parcela (Valor Futuro) 4 períodos para trás,
49
z Saída de Capital: representada por uma seta para baixo. Valor Presente em regime de juros simples e calcular
seu valor:
ar
VP = 2800 ÷ 1,4
Pe
120.000,00
VP = 2000
Hoje
| | | | | | | | | | | ano EQUIVALÊNCIA FINANCEIRA
5 10
50.000,00 Dois ou mais capitais, resgatáveis em datas distin-
tas, são equivalentes quando são transportados para
Operações Financeiras uma mesma data e com a mesma taxa de juros, resul-
tarem valores iguais.
Vamos aprender como “transportar” uma parcela
no tempo, ou seja, como levar uma parcela presente Dica
para o futuro (capitalização), e como trazer uma par-
cela do futuro para o presente (desconto ou descapi- Para saber se dois capitais são equivalentes:
talização). Aqui, vale lembrar que dependeremos do � Coloque na mesma data;
regime de capitalização, simples ou composto, e, que, � Veja se têm a mesma taxa de juros;
para cada um deles, teremos uma maneira de calcu- � Resultam no mesmo valor.
152 lar. Veja:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Propriedade Fundamental da Equivalência de M=C+C·i·n
Capitais
Assim, colocando-se C em evidência, obtemos a
A equivalência permanecerá válida para qualquer fórmula para cálculo do montante em Juros Simples:
data, a partir de uma determinada data focal, quando
dois capitais forem equivalentes. M = C · (1 + i · n)
Em matemática financeira, sempre que quisermos
comparar dois capitais, devemos transportá-los para Com a fórmula acima, pode-se resolver a maioria
uma mesma data (a uma mesma taxa de juros), pois, dos problemas de juros simples. Substitua correta-
assim, podemos constatar se são iguais (equivalentes) mente os dados do problema, observando a compati-
ou não. bilidade das unidades e, depois, ache a incógnita.
Vejamos alguns exemplos, a fim de facilitar a com-
preensão do conteúdo: O CÁLCULO DE MONTAGEM EM JUROS SIMPLES
Onde,
.
70
C: capital
49
-0
CÁLCULO DO MONTANTE
i: taxa de juros (deverá estar escrita na forma de
ar
M=C+J
M=C+C·i·n DA TAXA DE JUROS
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Da equação acima, temos, portanto, a expressão: A fórmula da taxa de juros, para um período, é a
seguinte:
M = C · (1 + i · n)
J
i=
Pela própria definição, o Montante é: C
M=C+J
Importante!
Contudo, vimos que: Aqui, utilizamos a notação i, que vem do inglês
interest e significa, portanto, taxa. Mas é impor-
J=C·i·n tante saber que a taxa de juros também pode ser
identificada pela letra J.
Logo, temos que: 153
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A seguir, observaremos que a taxa de juros pode J=C·i·n
ser representada de duas maneiras. Além disso, per- C·i·n=J
ceberemos como é fácil passar de uma forma para a n = J/C · i
outra!
Onde,
Taxa Percentual
J: juros
Por Taxa Percentual entende-se a taxa de juros C: capital
referente a cem unidades de capital. Interessante
notar que seu próprio nome já demonstra isso, uma i: taxa de juros (deverá estar escrita na forma de
vez que “percentual” significa “por cem”. número decimal. Para isso, basta dividir o valor dado
por 100).
Ex.: A inflação do ano atingiu 9% (seis por cento). n: tempo (a taxa de juros e o tempo devem se refe-
rir à mesma unidade de tempo).
Taxa Unitária
unitária em sua forma percentual, devemos multipli- juros compostos. Por fim, quanto você deverá pagar
5-
DO PRINCIPAL
tanto, ao final do primeiro mês, você deve aplicar a
.4
49
O calculo do capital principal pode ser dado pela taxa de juros de 10% sobre a dívida que você possuía
um mês antes, ou seja, o capital inicial de R$ 1.000.
-0
no período.
dr
C = J/i · n
Até este momento temos os mesmos valores do
Pe
0
R$ 1.000 0,00 0,00 R$ 1.000,00
(início)
R$ 1.000 · 0,10 = R$
1° R$ 1.000 R$ 100,00 R$ 1.100,00
100,00
R$ 1.100 · 0,10 = R$
2° R$ 1.000 R$ 210,00 R$ 1.210,00
110,00
R$ 1.210 · 0,10 = R$
3° R$ 1.000 R$ 331,00 R$ 1.331,00
121,00
R$ 1.331 · 0,10 = R$
4° R$ 1.000 R$ 464,10 R$ 1.464,10
133,10
Concluímos que, ao final dos 4 meses, você deverá ressarcir ao banco o valor de R$ 1.464,10, que é a soma da
dívida inicial (R$ 1.000) e dos juros de R$ 464,10.
No regime de juros compostos, os rendimentos em cada período são somados ao montante anterior para cál-
culo do período seguinte. Assim, os rendimentos crescem, a cada período, em progressão geométrica.
Para calcular diretamente o valor do montante final (M) devido em uma aplicação do capital inicial (C) por um
determinado prazo (n) a uma determinada taxa de juros (i), basta usar a fórmula:
M = C · (1 + i)n
Na contextualização dada acima, teríamos C = 1.000 reais, n = 4 meses, e i = 10% ao mês. Novamente, observe
que a unidade temporal do prazo (“meses”) é igual a unidade temporal da taxa de juros (“ao mês”), o que nos per-
mite aplicar diretamente a fórmula:
M = 1000 · (1 + 10%)4
M = 1000 · (1 + 0,10)4
M = 1000 · (1,10)4
M = 1000 · 1,4641
M = 1.464,10 reais
Muito mais prático. Note que a fórmula para se encontrar o capital a partir do montante é assim deduzida:
00
M = C · (1 + i)n
5-
M
21
C= n
.
(1 + i)
70
.4
49
Ou ainda:
-0
1
ar
C=M· n
+
és
(1 i)
C
A partir da fórmula do montante também se pode deduz o tempo ou prazo da operação financeira.
o
dr
z Nós chamamos de an = (1 + i)n o fator de acumulação de capital ou de fator de juros compostos ou, ainda,
MATEMÁTICA FINANCEIRA
de fator de capitalização.
Esse fator é importante, pois pode aparecer em sua prova, veja a tabela abaixo com os valores de alguns deles
para facilitar o cálculo.
155
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TABELA I FATOR DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL - an(1 + i)n
Temos como a função principal de uma tabela financeira disponibilizar valores numéricos complicados de
serem calculados à mão, uma vez que contas em juros compostos envolvem sempre exponenciação1. Saber ler
uma tabela é fácil, basta procurarmos pela linha que corresponde ao prazo e que cruza a coluna da respectiva
taxa de juros que queremos. Ali estará o número determinado, ou melhor, o fator.
Note que a primeira célula da tabela no canto superior esquerdo é: n/i.
Ou seja, na primeira coluna à esquerda (1, 2, 3, 4, ..., 18) temos os respectivos períodos n.
Já na primeira linha temos as respectivas taxas em percentual (1%, 2%, ...18%).
Observe a tabela abaixo, com ela podemos obter rapidamente o valor de . Basta buscarmos na linha da taxa i =
10% (pois a taxa também é designada pela letra i) e a coluna de n = 4 períodos (que é a quarta linha, pois o prazo
também é designado pela letra n). Com isso, encontramos o valor 1,464100:
N/I 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,08000 1,09000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,102500 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
00
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,157625 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
5-
21
4 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 1,215506 1,215506 1,310796 1,360488 1,411581 1,464100
.
5 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 1,276281 1,276281 1,402552 1,469329 1,538624 1,610510
70
.4
49
Mas, também, temos um outro fator que é uma derivação do fator anterior:
Nós chamamos de:
ar
és
1 1
C
= n
an (1 + i)
o
dr
Pe
O fator de atualização de capital ou de fator de desconto composto. Pode ser dado no enunciado alguns de
seus valores ou apresentado em uma tabela. Adiante, veremos ainda mais detalhes de como calcular.
Mas, para que você seja mais ágil na resolução de questões no dia da sua prova esqueça a sua calculadora!
É recomendado que você memorize pelo menos os 4 primeiros fatores de acumulação de capital, que são os mais
frequentes, eles irão te auxiliar para ter mais velocidade na resolução:
Dica
Memorize:
1,11 = (1 + 10%)1 = 1,10
1,12 = (1 + 10%)2 = 1,21
1,13 = (1 + 10%)3 = 1,331
1,14 = (1 + 10%)4 = 1,4641
Onde,
J: Juros Importante!
M: Montante Quando trabalhamos com juros simples, taxas
C: Capital
de juros proporcionais são também taxas de
juros equivalentes.
DA TAXA DE JUROS
Entretanto, isto não é verdade no regime de juros
compostos, ou seja, taxas proporcionais não
Atente-se às seguintes informações pois são impor-
tantes para saber aplicar corretamente uma taxa de
necessariamente são também equivalentes.
juros compostos:
Agora, vamos aprender as aplicações dessas taxas
z A unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros em juros compostos.
é definida. Ou seja, não adianta saber apenas que Vimos anteriormente que o regime de capitaliza-
a taxa de juros é de “10%”. É preciso saber se essa ção composta trabalha com a exponenciação e não
taxa é mensal, bimestral, anual etc.; com a proporcionalidade. Qual é, então, a utilidade de
z De quanto em quanto tempo deve haver cálculo se confirmar se duas ou mais taxas são proporcionais
de juros e seu valor incorporado no total devido. em juros compostos?
Trata-se do período de capitalização. Por exemplo, As taxas nominais também ocorrem no regi-
se tivermos juros com capitalização semestral, isso me de juros compostos e, portanto, a taxa efetiva
quer dizer que os juros devem ser calculados a da operação é obtida a partir da taxa nominal por
cada semestre, e o valor calculado deve ser acres- proporcionalidade.
00
cido à dívida.
5-
21
Taxas Equivalentes
Em regra, a unidade de tempo sobre a qual a
.
70
taxa de juros é definida é a mesma do período de A definição de taxas equivalentes (ieq), no regime
.4
z 10% ao mês com capitalização mensal (isto é, cal- aplicadas sobre o mesmo capital e pelo mesmo prazo,
ar
z 12% ao ano com capitalização anual etc. Por outro lado, existe uma diferença fundamental
C
Quando ocorre assim, temos uma taxa de juros ples e no regime de juros compostos:
dr
te corresponde à realidade da operação. Nestes casos z Em juros simples, taxas equivalentes são propor-
normalmente é omitida a informação sobre o período
MATEMÁTICA FINANCEIRA
proporcionalidade.
.4
tratos de financiamento.
-0
0 n
Taxa Efetiva
ar
és
(10% ao ano, com capitalização anual). Veja a fórmula abaixo onde se relaciona o rendi-
Pe
Podemos dizer que é a taxa “mais importante”, mento nominal, ou aparente (ou taxa de juros nomi-
pois é essa taxa que será utilizada nas fórmulas. nal/aparente) com a taxa de juros real “r”, de acordo
com a taxa de inflação “i”:
Dica
No regime composto, há uma única situação em ^1 + ah
^1 + ih
= (1 + r)
que a regra de 3 é aplicável: na transformação
da taxa nominal em taxa efetiva.
Para calcular as taxas efetivas são utilizadas as Ou ainda, apenas multiplicando cruzado:
fórmulas de juros compostos, e estas fórmu-
las são todas exponenciais (ou seja, não vale a (1 + a) = (1 + i) · (1 + r)
proporcionalidade).
Por isso, tirando o caso excepcional de con- A seguir explicaremos com mais detalhes cada
versão entre taxa nominal e taxa efetiva, nas uma dessas taxas.
demais situações envolvendo juros compostos
não podemos mais usar a regra de três.
158
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Taxa Aparente Na Tabela Price, no entanto, as parcelas começam
mais baixas, mas são estáticas, ou seja, não sofrem
Taxa aparente “a” é a taxa de juros total de deter- alteração durante todo o período de financiamento.
minada operação financeira, tanto a de empréstimo
quanto a de investimento, nas quais não se desconta- Vantagens Oferecidas pela Tabela Price E Pelo Sac
ram os efeitos da inflação que tenha ocorrido entre o
início e o término desta operação. Portanto, trata-se A escolha é sempre do comprador. Ou seja, cabe,
de “quanto eu ganhei ou paguei”, em termos de taxa a ele, optar pela forma de pagamento que mais se
de juros, sem qualquer desconto ou dedução dos efei- adequa a sua realidade financeira A escolha, nota-
tos da inflação. damente, deve levar em consideração o fator de cor-
reção (TR — Taxa Referencial — ou IPCA — Índice
Taxa de Inflação de Preços ao Consumidor Amplo) que julgar mais
econômico no momento da assinatura do contrato do
A taxa de inflação “i” representa a perda do valor financiamento.
da moeda, ou seja, a diminuição do seu poder de com- Contudo, é válido ressaltar que, quando se neces-
pra resultante do aumento médio dos preços das coisas. sita de financiamento, optar por um prazo mais curto,
se possível, é sempre o melhor a se fazer. Isso, porque
Taxa Real em financiamentos imobiliários, paga-se juros sobre
o saldo devedor. Logo, quanto mais amortização hou-
Taxa real “r” é a taxa de juros de determinada ope- ver, menos gastos com juros terá o comprador.
ração financeira, tanto de empréstimo quanto de inves- Pensando nisso, o sistema SAC (Sistema de Amorti-
timento, em que são descontados os efeitos da inflação zação Constante) pode ser mais vantajoso que a Tabe-
que ocorreu entre o início e o término desta operação. la Price, porque representa uma economia de cerca
de 10%, em média. A Tabela Price possui, como van-
tagem, sua parcela inicial, que, normalmente, é bem
menor. No entanto, pelo SAC, apesar de as parcelas
serem maiores no começo, há uma amortização maior
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO - da dívida, que leva a uma economia significativa no
SISTEMA PRICE; SISTEMA SAC final.
Ao financiar o sonho da casa própria, tem-se que Os bancos geralmente preferem a metodologia
escolher um sistema de pagamento. Para isso, existem SAC sobre a Price;
as seguintes opções: Tabela Price ou SAC. Aqui, dis- As parcelas são decrescentes, isto é, você paga
cutiremos um pouco a respeito de tais sistemas, para menos mês a mês conforme o tempo passa;
entendermos o que de fato eles são, se há alguma dife- Considerando-se o período todo, os juros são
rença, vantagem e/ou desvantagem entre eles e, tam- menores, uma vez que a amortização da dívida
bém, se um deles é mais barato/acessível que o outro. é maior.
Esses sistemas, basicamente, são formas de amor-
00
compra de um imóvel: a Tabela Price (Sistema Fran- Altas parcelas no início, logo ela é indicada
.
70
cês de Amortização) e o SAC (Sistema de Amortização para quem tem maior renda;
.4
Constante). Ambos, segundo José Mansini planejador De acordo com as mudanças no merca-
49
amortização;
[...] são dois cálculos distintos que determinam de
ar
que a anterior.
tizar] o empréstimo que ele fez para este fim. Nestes
C
e) variância
na Tabela Price, a correção feita por meio do
.4
49
parcelas fixas.
nário de um determinado banco que realizasse uma
ar
A título de exemplo, leve em consideração o mesmo litativa, sobre a satisfação dos clientes com os servi-
C
valor utilizado na situação que vimos anteriormente, ços oferecidos pela instituição.
o
de R$ 200 mil, financiado em 20 anos, diferenciando Para atender a essa demanda utilizando os meios
dr
apenas a taxa, que passa a ser de 4,95%, e uma estima- adequados, sua escolha de escalas de mensuração
Pe
tiva de IPCA de 4%. Aqui, cabe salientar que se trata deve estar limitada às escalas
apenas de uma situação hipotética/simulada, já que
não é certo a previsão da trajetória da inflação por um a) intervalares e razão
período tão longo: b) nominais e intervalares
c) nominais e ordinais
d) ordinais e intervalares
— SAC PRICE e) ordinais e razão
Parcela inicial R$ 1.645,56 R$ 1.306,69
4. (CESGRANRIO — 2021) Após a coleta de dados em um
Parcela final R$ 1.833,30 R$ 2.853,77 determinado contexto (variáveis A, B, C, … X), uma das
formas mais simples e iniciais de análise é a geração
Total pago R$ 433.014,03 R$ 475.426,66 e a avaliação de um histograma para uma variável
selecionada (ex: X), como por exemplo, em um estu-
do climático, em que os dados coletados poderiam
incluir a temperatura máxima observada em toda a
160 Terra ao longo de dez anos.
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Nesse caso, o histograma adequado é um gráfico em Com isso, nas condições dadas, o cliente deverá
que são apresentadas as pagar nessa operação um valor total de
1 3.000 a) 5
b) 10
2 9.500 c) 15
d) 20
3 12.000
e) 25
4 15.000
9. (CESGRANRIO — 2021) Um banco fez um empréstimo
5 8.000 de R$10.000,00 a um cliente, pelo prazo de um mês,
cobrando o valor de R$ 100,00 a título de juros.
Qual é a moda das notas dessa avaliação? Qual foi a taxa de juros que o banco cobrou do cliente?
a) 2 a) 0,01 ao mês
b) 3 b) 10% ao ano
c) 3,33 c) 1% ao ano
d) 4 d) 0,1 ao mês
e) 5 e) 0,05 ao mês
6. (CESGRANRIO — 2021) Um negociador de investi- 10. (CESGRANRIO — 2021) Uma pessoa está planejando
mentos de uma instituição financeira pergunta ao comprar uma geladeira no valor de R$1.300,00, no futuro.
gerente de tal instituição qual a taxa de juros anual Sabendo-se que ela pretende gastar exatamente esse
00
máxima que pode oferecer a um cliente investidor, e valor e que dispõe de um capital de R$1.000,00, que
5-
o gerente afirma que ficará satisfeito com uma taxa será aplicado no dia de hoje a uma taxa de juros sim-
21
anual máxima de 8,36%. O negociador entra em con- ples de 1,5% ao mês, qual será o prazo dessa apli-
.
70
tato com o cliente que pretende investir um capital C1 cação, em meses, para que ela consiga comprar a
.4
e diz que, ao final de um ano, ele receberá C2, que cor- geladeira à vista, o mais rápido possível?
49
a oferecer. d) 50
o
e) 200
dr
A partir da orientação financeira de um especialista, ele conseguiu obter nesse período, com essas aplicações, uma taxa de
retorno de 10% ao ano, sempre na comparação com o ano anterior. Ele pretende atingir o valor total acumulado de 65 mil
reais no início de jan/2023.
Considerando-se que essa taxa de retorno se mantenha, o valor mínimo, em reais, que esse cliente precisará depositar em
Jan/2022, para atingir a meta em Jan/2023, a partir das aproximações dadas, pertence ao intervalo:
Dados:
1,15 = 1,611;
1,14 = 1,464;
1,13 = 1,331.
a) R$ 8.000,00 a R$ 8.199,00
b) R$ 8.200,00 a R$ 8.399,00
c) R$ 8.400,00 a R$ 8.599,00
d) R$ 8.600,00 a R$ 8.799,00
e) R$ 8.800,00 a R$ 8.999,00
13. (CESGRANRIO — 2021) Um cliente fez um investimento de R$ 100.000,00 em janeiro de 2019, comprando cotas de
um fundo imobiliário, o que lhe proporcionou uma taxa de retorno de 21%, ao final de 12 meses de aplicação. Em
janeiro de 2020, buscando maior rentabilidade, procurou um especialista financeiro indicado pelo seu gerente, que lhe
recomendou aplicar todo o montante da operação anterior em renda variável. O cliente fez conforme recomendado, o
que lhe proporcionou um retorno de 96% em 12 meses, resgatando o novo montante em janeiro de 2021.
Considerando-se um sistema de juros compostos, a taxa de retorno equivalente, obtida em cada período de 12 meses
pelo cliente, de janeiro de 2019 a janeiro de 2021, foi igual a
a) 54%
b) 56%
c) 58%
d) 60%
e) 62%
14. (CESGRANRIO — 2021) Um cliente deseja fazer uma aplicação em uma instituição financeira, que paga uma taxa de
00
juros compostos de 10% ao ano, por um período de 3 anos, já que, ao final da aplicação, planeja comprar uma TV no
5-
Qual o valor aproximado a ser investido para esse objetivo ser alcançado?
70
.4
a) R$ 2.629,60
49
b) R$ 2.450,00
-0
c) R$ 2.692,31
ar
d) R$ 2.341,50
és
e) R$ 2.525,00
C
o
15. (CESGRANRIO — 2021) O rendimento de um título sofreu uma variação negativa de 3 pontos percentuais de um mês
dr
para o mês seguinte, ou seja, se no primeiro mês o título rendeu x%, no mês seguinte o mesmo título rendeu (x - 3)%.
Pe
O montante M(x) de capital arrecadado após esses dois meses em um investimento de R$10.000,00, em função da taxa de
rendimento do primeiro mês, será dado por
a) x² + 10000
b) x² + 3x + 10000
c) x² - 197x +10000
d) x² +197x + 9700
e) x² - 97x + 9700
16. (CESGRANRIO — 2021) Em uma carta aos clientes, um investimento é oferecido com a promessa de recebimento
de um montante de R$8.200,00 líquidos, após 2 anos, para quem aderisse investindo inicialmente R$5.000,00. O
valor líquido pago é obtido após descontados R$250,00 de taxas e impostos. Para melhorar a comunicação com os
clientes, julgaram interessante acrescentar a taxa de juros compostos usada no cálculo do valor bruto, isto é, sem o
desconto.
162
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Qual é o valor da taxa anual que deve ser acrescentada na carta?
a) 2%
b) 3%
c) 20%
d) 25%
e) 30%
17. (CESGRANRIO — 2021) Uma pessoa deixou de pagar a fatura do cartão de crédito, de modo que, após dois meses, o
valor inicial da fatura se transformou em uma dívida de R$26.450,00. Nunca foram feitas compras parceladas e não
foram feitas compras adicionais durante esses dois meses.
Considerando-se que foram cobrados, indevidamente, juros compostos de 15% ao mês e que, por determinação judi-
cial, o valor inicial deva ser reconsiderado para uma nova negociação entre as partes, o valor inicial da dívida era de
a) R$18.515,00
b) R$18.815,00
c) R$20.000,00
d) R$21.000,00
e) R$21.115,00
18. (CESGRANRIO — 2021) Um banco ofereceu a um cliente um financiamento de R$ 120.000,00, pelo sistema SAC, a
uma taxa de juros de 10% a.m., para ser pago em 4 prestações mensais ao final de cada mês, sendo a primeira pres-
tação no valor de R$ 42.000,00. A Tabela abaixo poderá ser usada para seus cálculos.
0 120.000,00
1 120.000,00 42.000,00
Quais os valores aproximados que serão pagos, pelo cliente, a título de juros e prestação, respectivamente, ao final
do terceiro mês?
00
a) R$ 12.000,00; R$ 42.000,00
b) R$ 3.000,00; R$ 39.000,00
5-
21
c) R$ 12.000,00; R$ 30.000,00
d) R$ 6.000,00; R$ 36.000,00
.
70
e) R$ 9.000,00; R$ 33.000,00
.4
49
19. (CESGRANRIO — 2021) Uma pessoa faz um financiamento no valor de R$10.000,00 em 10 vezes, a uma taxa de juros
-0
a) 1.490
dr
b) 1.334
Pe
c) 1.292
MATEMÁTICA FINANCEIRA
d) 1.196
e) 1.100
20. (CESGRANRIO — 2021) Devido à pandemia, um microempreendedor precisou tomar um empréstimo no valor de R$
20.000,00, em dez/2020, a ser pago em 24 prestações mensais iguais e postecipadas no sistema PRICE, de modo que
a primeira fosse paga em jan/21, e a última, em dez/22. Considere que o Banco cobre R$ 660,00 de taxas, que serão
financiadas juntamente com o valor do empréstimo, por escolha do cliente, e que a taxa de juros cobrada, devido ao
risco da operação, seja de 3% ao mês.
Desconsiderando-se o IOF na operação e supondo-se que a primeira prestação foi paga na data de vencimento, o
valor da segunda prestação, em sua respectiva data de vencimento será de, aproximadamente,
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a)
b)
R$ 1.120,00
R$ 1.220,00
ANOTAÇÕES
c) R$ 1.320,00
d) R$ 1.420,00
e) R$ 1.520,00
a) 1,0%
b) 1,3%
c) 1,6%
d) 2,3%
e) 2,6%
9 GABARITO
1 A
2 C
3 C
4 E
5 D
6 C
7 C
8 A
9 A
00
10 C
5-
21
11 A
.
70
12 A
.4
49
13 A
-0
14 A
ar
és
15 D
C
o
16 E
dr
Pe
17 C
18 D
19 D
20 B
21 E
164
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Isso faz sentido, porque se o banco me empresta
dinheiro, eu, que sou o tomador de recursos, passo
a ter uma dívida, um passivo, uma obrigação com o
banco. Torno-me, portanto, um devedor. Já o banco
CONHECIMENTOS
passa a ter um direito, um crédito a receber, um ativo
para ele que é o credor.
DOADOR DE RECURSOS
atualizada em relação a alterações feitas em outras
.
legislações.
.4
49
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
A CF trouxe, portanto, uma função social ao SFN — promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir
aos interesses da coletividade — que está diretamente ligada a uma adequada intermediação financeira e, certa-
mente, propicia desenvolvimento, geração de emprego e de renda.
Vamos simplificar: quando você exagera nas compras de Natal e falta grana para pagar as contas em janeiro,
ou quando resolve que, mesmo sem grana, não vai ficar em casa no carnaval, uma alternativa é ir ao banco e
solicitar um empréstimo.
Todos nós, pessoas físicas, empresas, governos, somos agentes econômicos. No exemplo narrado, você era um agen-
te econômico deficitário, ou tomador de recursos, que recorreu ao SFN, para obter recursos que outro agente econô-
mico entregou aos cuidados de alguma instituição financeira em troca de uma remuneração oriunda da aplicação de
uma taxa de juros sobre o capital entregue. Esse era o agente econômico superavitário ou doador de recursos.
É importante compreender que, em regra, o banco não empresta o dinheiro dele, mas empresta o dinheiro
dos outros. Ou seja, o que o sistema financeiro faz é possibilitar que aqueles que precisam de recursos consigam
acesso aos recursos daqueles que os tem em excesso.
Isso é a intermediação financeira. Porém, essa intermediação não pode ser feita assim, de qualquer jeito, por
qualquer um. Afinal, estamos lidando com dinheiro e sabemos como isso complica as coisas. Então, há a necessi-
dade de que exista uma estrutura bem definida, normatizada e regulada para tocar essa engrenagem, para fazer
essa roda girar.
Essa estrutura é a própria estrutura do Sistema Financeiro Nacional, a qual você conhecerá a seguir.
Nós podemos dividir o Sistema Financeiro Nacional em três níveis de atuação. A melhor maneira de visualizar
isso é utilizando a forma pela qual o Banco Central demonstra a organização do SFN:
5-
Conselho Monetário
.
Complementar
o
dr
Operadores
Pe
DONO
Gerente A Gerente B
Vários comércios possuem uma estrutura parecida com essa. Há um dono (o “chefão”), que diz como as coisas
devem funcionar; gerentes, que cuidam para que as coisas saiam como o patrão quer; demais funcionários, que
executam o trabalho propriamente dito.
Guarde esse paralelo na sua memória. Isso vai te ajudar a entender os papéis de cada um dos órgãos e institui-
ções do SFN e, como consequência, a resolver questões de prova.
Pense da seguinte forma: os órgãos normativos são os donos, os “chefões” do SFN. Eles ditam as regras, dizem
00
como as coisas devem funcionar e aquilo que pode e o que não pode ser feito.
5-
Como dito, não são entidades, pois não possuem uma estrutura e quadro próprio de servidores. São Conselhos,
21
órgãos formados por diferentes autoridades que se reúnem periodicamente para elaborar o regramento de suas
.
áreas de competência. Como não são órgãos executivos, não costumam executar tarefas, apenas dizem como elas
70
Já as instituições supervisoras — o segundo nível — são os “gerentes”. Eles trabalham, zelando para que os
-0
operadores cumpram o que foi determinado pelos órgãos normativos, ou seja, tomam conta de sua atuação. São
órgãos executivos e fiscalizadores. Como os gerentes, eles ficam de olho no que os operadores fazem.
ar
és
Por fim, os operadores são os vendedores, os que estão na frente da loja. É com eles que os clientes têm contato
C
direto. Eles querem vender seus produtos e serviços; querem faturar, lucrar, e, para isso, precisam atender as
o
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Importante!
Existe uma outra classificação, mais antiga e já pouco utilizada, que divide o Sistema Financeiro Nacional
em dois subsistemas: o subsistema normativo e o subsistema operativo (ou operacional ou de intermedia-
ção). Nessa divisão, órgãos normativos e entidades supervisoras formam, conjuntamente, o subsistema
normativo, enquanto os operadores compõem o subsistema operativo, operacional ou de intermediação.
Essa classificação já foi objeto de prova e, por isso, vale a pena memorizá-la.
Por fim, veja como o próprio Banco Central, em seu site, define a organização e a estrutura do SFN:
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por um conjunto de entidades e instituições que promovem
a intermediação financeira, isto é, o encontro entre credores e tomadores de recursos. É por meio do sistema
financeiro que as pessoas, as empresas e o governo circulam a maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e
realizam seus investimentos. 167
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Segmentação do Sistema Financeiro Nacional
Voltaremos à figura utilizada pelo Banco Central, para demonstrar a organização do SFN, porém, dessa vez, a
analisaremos verticalmente:
* Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras também são fiscalizadas pela CVM.
-0
** As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e fiscalizadas pelo BCB, conforme
ar
Repare que a figura está segmentada em três colunas: moeda, crédito, capitais e câmbio; seguros privados;
C
e previdência fechada.
o
dr
No primeiro nível, temos 3 (três) órgãos normativos: o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacio-
Pe
nal de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). Cada um deles enca-
beça uma dessas três colunas. Isso significa que cada um desses Conselhos determina as regras gerais (diretrizes)
dos mercados sob sua responsabilidade.
Neste ponto, vale recordar o que cada um deles faz:
z Conselho Monetário Nacional: o CMN define as regras para os mercados monetário, de crédito, de câmbio e
de capitais. É responsável por fixar as diretrizes e normas das políticas monetária, creditícia e cambial;
z Conselho Nacional de Seguros Privados: o CNSP fixa as diretrizes e normas para os mercados de seguros
privados, que abrangem os setores de seguros, resseguros, capitalização e previdência complementar aberta;
z Conselho Nacional de Previdência Complementar: o CNPC é órgão normativo que regula regimes de previ-
dência complementar operados por entidades fechadas de previdência complementar, os chamados fundos
de pensão.
Dica
168 Órgãos normativos são sempre Conselhos.
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No segundo nível, abaixo dos órgãos normativos, Da mesma forma, desenvolveram-se instrumen-
estão os supervisores, também chamados de entida- tos e também sistemas, regras e procedimentos para
des ou instituições supervisoras. São as entidades que organizar, controlar e desenvolver esse mercado. A
atuam de forma preventiva e reativa para o cumpri- todo esse sistema, chamamos de Sistema Financeiro.
mento das regras emitidas pelos órgãos normativos. Assim, o Sistema Financeiro pode ser caracteri-
São elas: zado como o conjunto de instituições e instrumentos
que possibilitam e facilitam o fluxo financeiro entre os
z O Banco Central do Brasil (BCB), que é respon- poupadores e os tomadores de recursos na economia.
sável pelos mercados monetário, de crédito e de Não é difícil perceber a importância desse siste-
câmbio; ma para o correto funcionamento e crescimento eco-
z A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é nômico de um país. Se, por exemplo, determinada
responsável pelo mercado de capitais; empresa, que necessita de recursos para a realização
z A Superintendência de Seguros Privados de investimentos para a produção, não conseguir cap-
(Susep), que é responsável pelo mercado de segu- tá-los de forma eficiente, provavelmente ela não rea-
ros privados; lizará o investimento, deixando de empregar e gerar
z A Superintendência Nacional de Previdência renda.
Complementar (Previc), que é responsável pelas Esse fluxo, todavia, não ocorre sempre entre os
entidades fechadas de previdência. mesmos tipos de agentes e com as mesmas caracterís-
ticas operacionais. Ele pode diferir em razão do pra-
Finalmente, no último e terceiro nível, vemos os zo, do tipo de instrumento utilizado para formalizar a
operadores do SFN. Essas são as instituições, públicas operação, da assunção de riscos, entre outros aspectos
e privadas, que executam a intermediação financei- que, com o passar do tempo, foram delimitando o que
ra, atuando diretamente com o público. São os bancos se convencionou chamar de mercados financeiros.
comerciais, a Caixa Econômica, os bancos de investi- A classificação dos mercados (mercados monetá-
mento, as sociedades de arrendamento mercantil, as rio, de crédito, de câmbio e de capitais) ajuda a com-
corretoras, as distribuidoras de títulos e valores mobi- preender um pouco mais cada um desses mercados e
liários etc. suas peculiaridades, seus riscos e suas vantagens.
Existem diversos tipos de instituições operadoras As transferências de recursos a curtíssimo pra-
no SFN, que também costumam atuar de forma seg- zo, em geral de apenas um dia, como, por exemplo,
mentada. Neste sentido, pode-se afirmar que, como as realizadas entre as próprias instituições financei-
regra geral, cada tipo de instituição financeira opera ras ou entre elas e o Banco Central, são realizadas no
produtos específicos, diferentemente dos produtos chamado mercado monetário. Trata-se de um mer-
operados por outros tipos de IF. cado utilizado basicamente para controle da liquidez
da economia, no qual o Banco Central intervém para
condução da Política Monetária.
Já o mercado de câmbio opera em um nicho espe-
MERCADO FINANCEIRO E SEUS cífico, em que agentes têm a necessidade de contra-
tar operações que envolvem moedas estrangeiras, ou
DESDOBRAMENTOS (MERCADOS porque compram ou vendem de/para outros países,
MONETÁRIO, DE CRÉDITO, DE CAPITAIS ou porque procuram proteção.
00
tes econômicos — governos, empresas e famílias — para os agentes deficitários, característica do chama-
.4
Enquanto alguns consomem menos do que pro- pelas pessoas físicas e empresas, quando utilizam
ar
duzem, e conseguem formar uma poupança dispo- os bancos para realizar empréstimos e financiamen-
és
nível para a utilização de terceiros, outros consomem tos diversos. Quando uma pessoa (física ou jurídica)
C
mais do que conseguem produzir em determinado utiliza recursos do cheque especial, financia um car-
o
período, e precisam utilizar os recursos daqueles ro, uma máquina ou um imóvel, ela está operando no
dr
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Independente das razões que motivam cada uma Nele, as instituições financeiras participantes têm
dessas decisões individuais, de alguma maneira essa como atividade principal a intermediação financei-
transferência de recursos dos poupadores para os ra propriamente dita. Essas operações caracterizam-
tomadores precisa ser viabilizada. -se, em geral, por operações de curto e médio prazo,
Se cada poupador tivesse que encontrar um toma- formalizadas por contratos e nas quais as instituições
dor de recursos com as mesmas necessidades de volu- financeiras assumem os riscos de inadimplência da
me e prazo, para a realização de um empréstimo, operação. São exemplos de instituições participantes
muito provavelmente nenhum negócio se concretiza- desse mercado os bancos comerciais e as sociedades
ria, já que as demandas dos agentes podem ser bem de crédito, financiamento e investimento, as conheci-
distintas. das “financeiras”.
Com o tempo, e para suprir essa demanda do mer- O mercado de crédito é fundamental para o bom
cado, foram nascendo instituições para intermediar funcionamento da economia, na medida em que as
essas operações, ou seja, pegar emprestado daqueles instituições financeiras assumem dois papéis decisi-
que poupam e emprestar para os demais, atendendo, vos. De um lado, atuam como centralizadoras de ris-
ao mesmo tempo, às necessidades de volume financei- cos, reduzindo a exposição dos aplicadores a perdas e
ro e prazo de cada um. otimizando as análises de crédito. 169
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De outro, funcionam como um elo entre milhões Evidentemente, essas leis foram sofrendo altera-
de agentes com expectativas muito distintas em rela- ções no decorrer dos anos, de forma que o arcabouço
ção a prazos e volumes de recursos. Um agente pode, jurídico do mercado fosse se adaptando à nova reali-
por exemplo, querer aplicar R$ 1.000,00 por um ano. dade em que ele se inseria. Da mesma forma, foram
Entretanto, pode não encontrar uma contraparte (um sendo criados outros mecanismos que acabaram por
agente deficitário) que deseje obter um empréstimo contribuir com o desenvolvimento, como o novo Siste-
com as mesmas condições. ma de Pagamentos Brasileiro.
Com o papel desempenhado pela instituição finan- Ainda, algumas instituições privadas, em um
ceira, esse problema se reduz. Se o sistema financei- esforço de autorregulação, também criaram regras
ro inexiste ou existe de forma ineficiente, muitas das que colaboraram fundamentalmente para o que hoje
necessidades de aplicações e empréstimos de recur- é o Mercado de Valores Mobiliários.
sos ficam sem atendimento, ou seja, não são atendi-
das pelo mercado, o que inevitavelmente causa uma
freada brusca na economia. Quantas vezes você já
viu reportagens com empreendedores reclamando da
dificuldade no acesso ao crédito? MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA:
Entretanto, em alguns casos, o mercado de POLÍTICAS MONETÁRIAS
crédito não é capaz de suprir as necessidades de
financiamento dos agentes. Isso pode ocorrer, por
CONVENCIONAIS E NÃO
exemplo, quando um determinado agente, em geral CONVENCIONAIS (QUANTITATIVE
uma empresa, deseja um volume de recursos muito EASING), TAXA SELIC E OPERAÇÕES
superior ao que uma instituição poderia, sozinha,
emprestar.
COMPROMISSADAS
Além disso, pode acontecer de os custos dos
empréstimos no mercado de crédito (juros) serem A política monetária relaciona-se à moeda, mais
demasiadamente altos, de forma a inviabilizar os especificamente a sua circulação. O Comitê de Política
investimentos pretendidos. Surgiu, com isso, o que é Monetária (Copom) e o Banco Central (Bacen) têm o
conhecido como Mercado de Capitais, ou Mercado poder de influenciar na oferta e demanda de moeda,
de Valores Mobiliários. criando condições para diminuir ou aumentar a moe-
No Mercado de Valores Mobiliários, em geral, os da em circulação.
investidores emprestam recursos diretamente Vale lembrar que, quanto mais moeda circula na
aos agentes deficitários, quase sempre empresas. economia, mais ela se desvaloriza, o que gera o fenô-
Caracteriza-se por negócios de médio e longo prazo, meno da inflação. Ou seja, uma política monetária
nos quais são negociados títulos chamados de Valores expansiva tem o objetivo de aumentar a moeda em
Mobiliários. circulação na economia, o que, sem dúvida, acaba por
Como exemplo, podemos citar as ações, que repre- aumentar a renda em geral, mas, como consequência,
sentam parcela do capital social de Sociedades Anô- aumenta a inflação.
nimas, e as debêntures, que representam títulos de
dívida dessas mesmas sociedades. OBJETIVOS DA POLÍTICA MONETÁRIA
Nesse mercado, as instituições financeiras atuam,
00
basicamente, como prestadoras de serviços, assesso- Pode-se dizer que a política monetária tem 3 obje-
5-
ção de preços e a liquidez, assim como criando condi- z Determinação da taxa de juros;
49
os seguintes métodos:
não da instituição financeira que a tenha assessorado
Pe
capacidade de atuar sobre as taxas de curto prazo prios detentores desses títulos.
a fim de afetar as de longo prazo com o objetivo de,
5-
21
TAXA SELIC E OPERAÇÕES COMPROMISSADAS financeira não exerce a opção de recompra do título
.4
As operações compromissadas podem ser enten- ração será considerada inadimplida e o título coloca-
-0
didas como uma dinâmica de compra e recompra de do como garantia da operação fará parte da carteira
ar
ativos. Isso porque elas são um empréstimo que tem do Banco Central e vendido em leilão.
és
como garantia um título de renda fixa e possuem pra- Caso o Bacen apresente um resultado negativo
C
garantia um título de renda fixa. Um dos agentes fica com o risco da operação de redesconto.
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Não se trata de uma inovação brasileira. Bancos É a LDO que estabelece a ligação entre o Plano Plu-
.4
Centrais de reconhecida reputação técnica, como o rianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
49
Federal Reserve Bank dos Estados Unidos, o Banco da Ao englobar receitas e despesas, o orçamento é peça
-0
Inglaterra e o Banco Central Europeu, contam com fundamental para o equilíbrio das contas públicas
ar
depósitos remunerados entre seus instrumentos de e indica para a sociedade as prioridades definidas
és
administração da liquidez. pelo governo, como, por exemplo, gastos com edu-
cação, saúde e segurança pública.
C
sos livres no sistema bancário, simplicidade, baixo Ou seja, o que acontece no Brasil não é diferente
Pe
custo operacional e fácil entendimento pelos agentes do que acontece em uma família, é necessário definir
financeiros. No entanto, as facilidades dos depósitos o orçamento e planejar os gastos de acordo com suas
voluntários não significam o abandono das operações prioridades.
compromissadas com títulos de emissão do Tesouro
Nacional. Elas continuarão a ser o principal instrumen- DÍVIDA PÚBLICA
to utilizado pelo Banco Central na gestão da liquidez.
No entanto, alguns analistas criticam a criação dos Para entendermos corretamente o conceito de
depósitos voluntários a prazo argumentando de que Dívida Pública, temos que entender o conceito de Défi-
o mesmo permitiria uma redução artificial, puramen- cit Público, sendo:
te contábil, na dívida bruta do governo. Isso porque,
conforme a metodologia de cálculo da dívida adotada Déficit Público
pelo Bacen, a chamada “carteira livre de títulos”, ou
seja, os títulos da dívida pública que não estão sen- O governo, como toda família, possui receitas e
do utilizados pelo Banco Central nas operações com- despesas, e, como toda família, geralmente o gover-
promissadas, não são contabilizados como parte da no apresenta mais Despesas do que Receitas, dessa
172 dívida. maneira tem-se:
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Lembre-se que um aumento da taxa Selic tende a
DÉFICIT = GASTOS - RECEITAS
diminuir a inflação e vice-versa.
De maneira geral, existem três maneiras de se De forma geral, a Dívida Pública consiste no esto-
medir o déficit público. Vamos analisar as 3 de forma que total de recursos de terceiros utilizados para
resumida: financiar o déficit público.
Todas as despesas e receitas incorridas pelo gover- São títulos emitidos pelo próprio governo para
no em determinado período. Como o próprio nome angariar recursos, na prática é a forma do governo “te
diz, o cálculo é feito pelo valor nominal, ou seja, não pedir dinheiro emprestado”. Para que você empres-
há o cálculo da inflação. Lembre-se, o Déficit Nomi- te esse recurso ao governo é necessário que o mesmo
nal não considera a inflação do período. te garanta alguma vantagem financeira na forma de
juros.
Déficit Primário Os títulos públicos não possuem garantia do FGC,
porém são considerados muito seguros, pois o gover-
Para se medir o Déficit Primário, os pagamentos e
no brasileiro costuma honrar sua dívida atualmente.
recebimentos de juros são excluídos da Medida. Lem-
Lembre-se que os Títulos Públicos não contam com a
bre-se, no cálculo do Déficit Primário não se conside-
Garantia do FGC.
ram as despesas com juros, amortizações da dívida
Entre os títulos públicos existem duas modalida-
pública, entre outras despesas e receitas financeiras.
O principal motivo de retirar as despesas financei- des: os títulos sem cupom e os títulos com cupom.
ras é evidenciar de forma concreta a fonte primária de Títulos sem cupom pagam seus juros apenas no
aumento da dívida pública. É necessário saber que o vencimento dos títulos; enquanto títulos com cupom
Déficit Primário é a fonte primária da dívida pública. pagam no vencimento e juros periódicos (trimestrais,
semestrais etc.).
00
Déficit Operacional
5-
21
deduzido do déficit efeitos da inflação e do pagamento Títulos Sem Cupom pagam juros Apenas no
.4
cálculo.
ar
és
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ço de tempo limitado”.
Para uma instituição financeira, a palavra crédito lucro, ou a variável que carrega a parte dos lucros.
.4
sentimento, uma convicção que se constrói ao longo segunda reflete a evolução do mercado, sendo que, o
C
do tempo, através de acontecimentos e experiências consumidor terá ganhos, se a variação for para menos
o
reais, da lisura, probidade, pontualidade, honestidade e terá gastos adicionais se a variação for para mais.
dr
Turismo, Salário/ Consignação (30% da renda, debi- do contrato, o próprio comprador é que funciona
.4
como tal.
mo duráveis: carros, motos etc. Trata-se, na verdade, de um instrumento que dila-
-0
Admite garantias reais ou fidejussórias, ou até ta o prazo de pagamento de compra sem envolver o
ar
mesmo sem garantias. Obs.: Existe ainda o CDC-I (Cré- vendedor (fornecedor).
és
z Leasing ou Arrendamento Mercantil – Principal produto das Sociedades de Arrendamento Mercantil (S.A.M),
o leasing é um contrato denominado na legislação brasileira como “arrendamento mercantil”. As partes desse
contrato são denominadas “arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, de um lado, um banco ou socieda-
de de arrendamento mercantil, o arrendador, e, de outro, o cliente, o arrendatário.
O objeto do contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo arrendatário para sua
utilização. O arrendador é, portanto, o proprietário do bem, sendo que a posse e o usufruto, durante a vigência do
contrato, são do arrendatário. Residindo aí a principal vantagem do leasing, pois o arrendatário, ou seja o cliente
que irá usar o bem, o utilizará sem necessariamente ter sua propriedade, o que em um financiamento comum não
será possível, pois o cliente estaria comprando o bem e não apenas alugando. Desta forma, o Leasing é um serviço
e, por isso, não incide sobre suas operações o IOF, mas sim o Imposto Sobre Serviço, o ISS.
O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de
propriedade do arrendador. Esta opção deve ser indicada no momento da contratação.
Caso o cliente deseje/almeje ficar com o bem no final, deverá pagar ao Arrendador o Valor Residual Garantido
(VRG) que nada mais é do que um valor de mercado do bem. Este VRG pode ser diluído nas parcelas do aluguel
durante todo o contrato se assim for pactuado.
Duas das principais vantagens do Leasing são:
z A não incidência de IOF, e sim de ISS, o que torna a operação mais barata;
z A possibilidade, para as Pessoas Jurídicas, de deduzir do Imposto de Renda como despesa operacional as
parcelas do Leasing.
Como nos Empréstimos Normais é Possível Quitar o Leasing Antes do Prazo Definido no Contrato?
Sim. Caso a quitação seja realizada após os prazos mínimos previstos na legislação e na regulamentação (art.
8º do Regulamento anexo à Resolução CMN 2.309, de 1996), o contrato não perde as características de arrenda-
mento mercantil. Entretanto, caso realizada antes dos prazos mínimos estipulados, o contrato perde sua caracte-
rização legal de arrendamento mercantil e a operação passa a ser classificada como de compra e venda a prazo
00
Nesse caso, as partes devem arcar com as consequências legais e contratuais que essa descaracterização pode
21
acarretar.
.
70
.4
49
BEM OBJETO DO
-0
LEASING
ar
és
C
o
dr
Pe
Arrendatário
Arrendador (Banco)
(Cliente)
Proprietário
Usuário
Deve vender o
bem após o fim do
Pode optar por ficar
contrato caso o
com o bem no final
cliente não o adquira
no final
QUADRO RESUMO
Leasing financeiro Leasing operacional
2 anos para bens com vida útil < 5 anos
Prazo mínimo de duração do leasing 90 dias
176 3 anos para bens com vida útil > 5 anos
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QUADRO RESUMO
Valor residual garantido - VRG Permitido Não permitido
Pactuada no início do contrato, normalmente
Opção de compra Conforme valor de mercado
igual ao VRG
Por conta do arrendatário ou da
Manutenção do bem Por conta do arrendatário (cliente)
arrendadora
Total dos pagamentos, incluindo o VRG, de- O somatório de todos os paga-
verá garantir à arrendadora o retorno finan- mentos devidos no contrato não
Pagamentos
ceiro da aplicação, incluindo juros sobre o poderá exceder 90% do valor do
recurso empregado para a aquisição do bem bem arrendado
Valor pré-fixado no contrato para exercer a opção de compra (Fonte: Banco Central)
OBS. 1: os bens que podem ser arrendados são móveis ou imóveis, nacionais ou estrangeiros. Para os estran-
geiros é necessário que estes estejam em uma lista elaborada pelo CMN.
OBS. 2: Sale and Leaseback (Apenas para bens Imóveis): tipo de Leasing em que o dono de um imóvel o
vende para uma Sociedade de Arrendamento, e no mesmo contrato a Sociedade de Arrendamento arrenda o bem
para o vendedor, entretanto esta modalidade só é possível no leasing financeiro e só para Pessoas Jurídicas.
OBS. 3: os bens objetos de arrendamento mercantil – Leasing, não podem ser arrendados ao próprio fabrican-
te do bem, ou seja, por exemplo: A Embraer que fabrica aviões no Brasil, não pode arrendar seus aviões para si.
Consórcio
Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas
previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus
integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.
A administradora de consórcios é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto social principal voltado
à administração de grupos de consórcio, constituída sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
A adesão de um consorciado a um grupo de consórcio se dá mediante assinatura de contrato de participação.
Nesse contrato, devem estar previstos os direitos e os deveres das partes, tais como a descrição do bem a que o
contrato está referenciado e seu respectivo preço (que será adotado como referência para o valor do crédito e
para o cálculo das parcelas mensais do consorciado). No contrato deve haver, ainda, as condições para concorrer
à contemplação por sorteio, bem como as regras da contemplação por lance.
O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse individual do consorciado. Os grupos de consór-
cio caracterizam-se como sociedade não personificada com patrimônio próprio, o qual não deve ser confundido
com o patrimônio dos demais grupos nem com o da administradora.
Contemplação no consórcio:
00
z A contemplação por lance somente pode ocorrer depois de efetuadas as contemplações por sorteio ou se estas
.
70
z Uma vez contemplado, o consorciado terá a faculdade de escolher o fornecedor e o bem desde que respeitada
49
O Banco Central (BC) é responsável pela normatização, autorização, supervisão e controle das atividades do
C
sistema de consórcios, com foco na eficiência e solidez das administradoras e cumprimento da regulamentação
o
dr
específica.
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
As questões inerentes às relações de consumo entre clientes e usuários das instituições financeiras e das admi-
nistradoras de consórcio estão sujeitas ao Código de Defesa do Consumidor, cabendo aos órgãos integrantes do
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) fazer a mediação dessas questões.
As administradoras de consórcio devem remeter periodicamente ao BC informações contábeis e não contábeis
sobre as operações de consórcio.
Fonte: bcb.gov.br
CRÉDITOS ROTATIVOS
Os créditos rotativos nada mais são do que operações em que o devedor pode reutilizar o valor liberado pelo
banco sempre que liquidar a operação anterior.
Conta Garantida
Caracteriza-se por um valor disponibilizado pelo banco ao cliente em uma conta de não livre movimentação,
onde o mesmo só pode movimentá-la por cheque ou transferência. 177
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Resumindo, é um saldo em uma conta que, caso o cliente não tenha fundos na sua conta corrente de livre
movimentação, esta conta cobre a emissão de cheques e outros compromissos, desde que haja aviso prévio do
pedido de movimentação, além da provável exigência de garantias para a liberação do recurso solicitado.
Cheque Especial
Crédito de caráter rotativo que se destina a cobrir emissão de cheques de clientes PF ou PJ que não tenham
saldo disponível em sua conta. Estes valores ficam disponíveis para o cliente movimentá-los com seus cheques,
cartões, TED e DOC. Os juros são mensais e não há necessidade de amortização mensal do saldo devedor, bastando
o cliente pagar os juros e IOF do período utilizado.
Para conta de depósitos à vista titulada por pessoas naturais, ou seja, pessoas físicas e por microempreen-
dedores individuais (MEI), as taxas de juros remuneratórios cobradas sobre o valor utilizado do cheque especial
estão limitadas a, no máximo, 8% (oito por cento) ao mês.
É vedado à instituição financeira impor limite superior a R$500,00 (quinhentos reais), se o cliente optar pela
contratação de limite mais baixo, ou seja, se o cliente disser que quer o menor limite possível, o banco não pode
exigir que sejam 500 reais, pode ser menor.
A alteração de limites, quando não realizada por iniciativa do cliente, deve ser feita da seguinte forma:
z No caso de redução, ser precedida de comunicação ao cliente, com no mínimo trinta dias de antecedência;
z No caso de majoração, ser condicionada à prévia autorização do cliente, obtida a cada oferta de aumento de
limite.
Os limites podem ser reduzidos sem observância do prazo da comunicação prévia, desde que verificada dete-
rioração do perfil de risco de crédito do cliente, conforme critérios definidos na política de gerenciamento do
risco de crédito.
Cartão de Crédito
Consistem, basicamente, em uma linha de crédito rotativo, onde o cliente compra com o cartão e pode pagar
de uma só vez ou parcelado.
Conforme for pagando as faturas, o crédito vai sendo liberado novamente e pode ser reutilizado.
As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão sujeitas à regula-
mentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos arts.
4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emissão do cartão de crédito não tem a participação
de instituição financeira, não se aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central.
Vale lembrar que existem as instituições de pagamento, que nada mais são do que instituições não financei-
ras que operam recebendo e processando os pagamentos dos cartões dos clientes. Estas instituições se submetem
a regulamentação do CMN e do Bacen.
Hoje no Brasil prevalece a Circular 3.885/2018 que exige solicitação de autorização para funcionamento de
instituições de pagamento, que incluem as administradoras de cartões de crédito, apenas se ultrapassarem o
00
Desta forma, não há uma regra que o Bacen autoriza funcionamento de administradoras de cartão, ficando
obrigatório apenas as que ultrapassarem os parâmetros acima.
.
70
.4
Gerencia conta de pagamento do tipo pré-pa- Exemplo: emissores dos cartões de vale-
Emissor de moeda eletrônica ga, na qual os recursos devem ser depositados -refeição e cartões pré-pagos em moeda
ar
previamente nacional
és
Gerencia conta de pagamento do tipo pós-pa- Exemplo: instituições não financeiras emissoras
C
mento pós-pago
pagamento de débitos já assumidos trumento de pagamento)
dr
Pe
Não gerencia conta de pagamento, mas habili- Exemplo: instituições que assinam contrato
Credenciador ta estabelecimentos comerciais para a aceita- com o estabelecimento comercial para acei-
ção de instrumento de pagamento tação de cartão de pagamento
Não gerencia conta de pagamento, mas habili- Exemplo: instituições que assinam contrato
Credenciador ta estabelecimentos comerciais para a aceita- com o estabelecimento comercial para acei-
ção de instrumento de pagamento tação de cartão de pagamento
Uma mesma instituição de pagamento pode atuar em mais de uma modalidade (Fonte: bcb.gov.br)
Existem duas categorias de cartão de crédito: básico e diferenciado. O cartão básico é aquele utilizado
somente para pagamentos de bens e serviços em estabelecimentos credenciados. Já o cartão diferenciado
é aquele cartão que, além de permitir a utilização na sua função clássica de pagamentos de bens e serviços, está
associado a programas de benefício e/ou recompensas, ou seja, oferece benefícios adicionais, como programas
de milhagem, seguro de viagem, desconto na compra de bens e serviços, atendimento personalizado no exterior
178 etc.
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O cartão de crédito básico é de oferecimento Vale destacar que caso o cliente não pague a fatu-
obrigatório pelas instituições emissoras de cartão de ra por completo, o saldo devedor será financiado pelo
crédito, quando possuem o produto cartão de crédito Banco e não pela administradora do cartão, e cabe
em seu portifólio. Esse cartão básico pode ser nacio- ao Banco oferecer ao cliente opções de parcelamen-
nal ou internacional, mas o valor da anuidade do to alternativas mais baratas que os juros cobrados no
cartão básico deve ser menor do que o valor da anu- rotativo do cartão. Da mesma forma, caso o cliente
idade do cartão diferenciado, por este motivo o cartão queira parcelar uma fatura, pois está incapaz de efe-
básico não tem direito a participar de programas de tuar o pagamento total, quem parcelará será o Ban-
recompensas oferecidos pela instituição emissora. co e não a administradora do cartão, pois estas estão
Existem ainda os Retailer Cards, que são cartões proibidas pelo Bacen a realizarem tal operação.
de loja que só podem ser usados na rede da loja espe-
cifica, por exemplo: Renner e Riachuelo. E os Co-Bran- Na verdade, os financiamentos são feitos por bancos,
ded Cards, que são cartões de crédito que fazem pois administradoras de cartão de crédito são proibi-
parcerias com outras empresas de grande nome no das de financiar seus clientes. Nesses casos, o detentor
mercado, exemplo: Itaú TAM fidelidade. do cartão de crédito aparecerá no SCR como cliente do
Além dessas classificações, o Banco Central, atra- banco, que é o real financiador da operação interme-
vés da resolução CMN nº 4.549, adicionou uma outra diada pela administradora de cartão de crédito.
classificação quanto ao pagamento dos valores das Fonte: FAQ Sistema de Informação de Crédito – BACEN
faturas que são: cartão com rotativo regular e cartão
com rotativo não regular. Com base nisto que aprendemos, é bom saber que
O rotativo regular: Pagamento apenas do míni- para que o cartão funcione, é preciso uma estrutura
mo e não parcela o restante, situação em que adere completa de instituições financeiras, credenciadores,
ao crédito rotativo regular, em que se sujeita o titu- bandeiras e estabelecimentos. Mas quem é quem?
lar do cartão ao pagamento dos juros e dos encargos Instituições Financeiras ou Emissor: é o banco
financeiros previstos em contrato, sendo vedada a ou uma instituição não bancária que fornece o car-
cobrança de juros adicionais punitivos (comissão de tão de crédito e/ou débito para o cliente (titular do
permanência). cartão). É quem se relaciona com o titular do cartão,
O rotativo não regular: Pagamento de valor infe- estabelecendo os limites de crédito, enviando o cartão
rior ao mínimo, sem parcelamento: cliente fica ina- para utilização, emitindo as faturas e aprovando as
dimplente, podendo ser aplicados os procedimentos compras realizadas nas lojas.
previstos no contrato para situações de inadimple- Credenciador: responsável pela filiação dos esta-
mento: juros do crédito rotativo (por dia de atraso belecimentos comerciais para uso de cartões nas ope-
sobre a parcela vencida ou sobre o saldo devedor não rações de venda. É responsável pelo fornecimento e
liquidado); multa de 2% sobre o principal; e juros de manutenção dos equipamentos de captura, a trans-
mora de 1% ao mês. Atenção! O prazo máximo de uti- missão dos dados das transações eletrônicas e os cré-
lização de crédito rotativo é de 30 dias, até o venci- ditos em conta corrente do estabelecimento comercial.
mento da fatura subsequente. Estabelecimento Credenciado: empresa de qual-
quer porte, incluindo o empreendedor individual ou
Tarifas Cobradas profissional autônomo que aceita o sistema de cartões
com suas respectivas bandeiras nas vendas de bens
00
do cartão, tarifa para uso na função saque (nacional vação, compensação e liquidação dos créditos. A Visa,
.4
ou internacional), para uso do cartão no pagamento Mastercard, Diners Club e American Express são exem-
49
de pagamento vinculado ao cartão de crédito, pelo O Cartão BNDES é um produto que, baseado no
dr
fornecimento de plástico de cartão de crédito em conceito de cartão de crédito, visa financiar os inves-
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
formato personalizado, e ainda pelo fornecimen- timentos dos Micro Empreendedores Individuais
to emergencial de segunda via de cartão de crédi- (MEI), Micro Empresas e das micro, pequenas e
to. Esses serviços são considerados “diferenciados” médias empresas de controle nacional.
pela regulamentação. Podem obter o Cartão BNDES as MPMEs (com fatu-
Todas essas tarifas devem estar previstas em con- ramento bruto anual de até R$ 300 milhões), (caso
trato e são cobradas exclusivamente pela administra- a empresa pertença a grupo ou conglomerado, o fatu-
dora do cartão. ramento bruto total de todas as participantes deve ser
somado e não pode exceder o limite de 300 milhões),
sediadas no País, de controle nacional, que exer-
Importante! çam atividade econômica compatíveis com as Políti-
cas Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam
Atualmente não existe valor mínimo para paga- em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais.
mento de fatura de cartão de crédito, ficando as O cartão BNDES Agro é também um produto
instituições financeiras livres para decidir qual baseado no conceito de cartão de crédito, entretanto é
o valor mínimo para o pagamento das faturas voltado apenas para pessoas físicas e visa financiar
pelos clientes. investimentos em produtos rurais em seus negócios. 179
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O portador do Cartão BNDES poderá comprar exclusivamente os itens expostos no Portal de Operações do
Cartão BNDES (www.cartaobndes.gov.br) por fornecedores previamente credenciados.
As 11 Instituições financeiras emissoras atuais do Cartão BNDES são:
Banco do
Brasil
Banco
Sicredi do
Nordeste
Sicoob Santander
EMISSORES
Itaú Banestes
Caixa Banrisul
BRDE Bradesco
As condições financeiras em vigor são: Limite de crédito de até R$ 2 milhões por cartão, por banco
emissor.
00
Obs. 1: o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a respectiva aná-
.
70
lise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES de cada bandeira por banco emissor, podendo somar
.4
Obs. 2: o cliente pode obter um Cartão BNDES em quantos bancos emissores ele desejar. Caso um banco emis-
-0
sor trabalhe com mais de uma bandeira de cartão de crédito, o cliente poderá ter, nesse banco, um Cartão
ar
BNDES de cada bandeira, desde que a soma dos limites não ultrapasse R$2 milhões.
és
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC): Os bancos estão autorizados a cobrar a TAC desde que esta não exceda 2%
C
do limite de crédito concedido. OF (Imposto sob Operação Financeira) no cartão BNDES agora pode ser cobrado,
o
Crédito Rural
É uma linha de crédito barata, com taxas determinadas por legislação que buscam ajudar aos produtores
rurais e suas cooperativas em suas atividades. Beneficiários:
Quais são as Modalidades da Operação? Resolução podendo chegar a 25 milhões para Financiamento
21
sos controlados.
z Custeio: destina-se a cobrir despesas normais
.4
dos ciclos produtivos como aquisição de bens e dito para as operações de industrialização, ao ampa-
-0
insumos, suplemento do capital de trabalho, além ro dos recursos controlados, é de R$1.500.000,00 (um
de atender às pessoas dedicadas à extração de pro- milhão e quinhentos mil reais) por tomador, em cada
ar
ou serviços, cujo desfrute se estenda por vários ou processada deve ser de produção própria do pro-
dr
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
z Comercialização: destina-se a assegurar ao pro- ciados; podendo chegar a 400 milhões, com recursos
dutor ou cooperativas os recursos necessários à dos fundos constitucionais, se tomado por cooperati-
colocação de seus produtos no mercado, poden- vas de produção agropecuárias
do compreender a pré-comercialização, os des-
contos de Nota Promissória Rural, Duplicatas O que é Nota Promissória Rural?
Rurais e o Empréstimo do Governo Federal (EGF).
z Crédito de industrialização: destina-se a produ- Título de crédito, utilizado nas vendas a prazo
tor rural para industrialização de produtos agro- de bens de natureza agrícola, extrativa ou pastoril,
pecuários em sua propriedade rural, desde que, no
quando efetuadas diretamente por produtores rurais
mínimo, 50% (cinquenta por cento) da produção
ou por suas cooperativas; nos recebimentos, pelas
a ser beneficiada ou processada seja de produção
própria; e a cooperativas, na forma definida no cooperativas, de produtos da mesma natureza entre-
Manual do Crédito Rural, desde que, no mínimo, gues pelos seus cooperados, e nas entregas de bens de
50% (cinquenta por cento) da produção a ser bene- produção ou de consumo, feitas pelas cooperativas
ficiada ou processada seja de produção própria ou aos seus associados. O devedor é, geralmente, pessoa
de associados. física. 181
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O que é Duplicata Rural? O Proagro é o Programa de Garantia da Atividade
Agropecuária. É um programa do governo federal que
Nas vendas a prazo de quaisquer bens de nature- garante o pagamento de financiamentos rurais quan-
za agrícola, extrativa ou pastoril, quando efetuadas do a lavoura sofrer danos provocados por eventos cli-
diretamente por produtores rurais ou por suas coo- máticos adversos ou causados por doenças e pragas
perativas, poderá ser utilizada também, como título sem controle.
do crédito, a duplicata rural. Emitida a duplicata rural
pelo vendedor, este ficará obrigado a entregá-la ou a z Prêmio de seguro rural, observadas as normas
remetê-la ao comprador, que a devolverá depois de divulgadas pelo Conselho Nacional de Seguros
assiná-la. O devedor é, geralmente, pessoa jurídica. Privados;
z Sanções pecuniárias, as famosas MULTAS por
Como Pode ser Liberado o Crédito Rural? descumprimento de normas, que acabam virando
recursos para o crédito rural.
De uma só vez ou em parcelas, por caixa ou em z Prêmios em contratos de opção de venda, do mes-
conta de depósitos, de acordo com as necessidades do mo produto agropecuário objeto do financiamento
empreendimento, devendo sua utilização obedecer a de custeio ou comercialização, em bolsas de mer-
cronograma de aquisições e serviços. cadorias e futuros nacionais, e taxas e emolumen-
Para liberação do crédito rural a instituição finan- tos referentes a essas operações de contratos de
ceira pode exigir um projeto, podendo este ser dis- opção.
pensado caso haja garantias de Notas Promissórias
Rurais ou Duplicatas Rurais. Nenhuma outra despesa pode ser exigida do
Os objetivos do crédito rural são: mutuário, salvo o exato valor de gastos efetuados à
sua conta pela instituição financeira ou decorrente de
z Estimular os investimentos rurais efetuados pelos expressas disposições legais. Cuidaso! A Alíquota do
produtores ou por suas cooperativas; IOF é zero, mas existe um IOF adicional de 0,38%
sobre o Crédito Rural.
z Favorecer o oportuno e adequado custeio da produ-
ção e a comercialização de produtos agropecuários;
Quando Deve ser Realizada a Fiscalização do Crédito
z Fortalecer o setor rural;
Rural?
z Incentivar a introdução de métodos racionais no
sistema de produção, visando ao aumento de pro-
Deve ser efetuada nos seguintes momentos:
dutividade, à melhoria do padrão de vida das popu-
lações rurais e à adequada utilização dos recursos
z Crédito de custeio agrícola: antes da época previs-
naturais;
ta para colheita;
z Propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição e
z Empréstimo do Governo Federal (EGF): no curso
regularização de terras pelos pequenos produ-
da operação;
tores, posseiros e arrendatários e trabalhadores
z Crédito de custeio pecuário: pelo menos uma vez
rurais;
no curso da operação, em época que seja possível
z Desenvolver atividades florestais e pesqueiras;
00
cedular;
ar
houver.
tia da Atividade Agropecuária (Proagro); (Isento de
Pe
Do prefixo latino “fides”, fé, sinceridade, crença, bem de família – único imóvel residencial – por força da
49
confiança, crédito, esse tipo de garantia está baseada impenhorabilidade prevista na Lei n° 8.009, de 1990 e no
-0
na fidelidade do garantidor em cumprir a obrigação, Código Civil. Esse bem de família somente pode respon-
caso o devedor não o faça e, de outro lado, na confian-
ar
ça do credor, no retorno de seu crédito, seja por parte Fiança Bancária: Nada mais é do que um contra-
do devedor ou por parte do garantidor.
C
garantia do cumprimento das obrigações assumidas çado) e poderá ser concedido em diversas modalida-
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
pelo devedor, ou até mesmo os bens pessoais do des de operações e em operações ligadas ao comércio
garantidor respondem pelo cumprimento da dívida internacional.
do devedor. Nesta categoria, estão o aval e a fiança. A fiança nada mais é do que uma obrigação escri-
ta, acessória, assumida pelo banco, e que, por se tratar
z Aval: ato pelo qual alguém, pela aposição de sua de uma garantia e não de uma operação de crédito,
assinatura no verso ou anverso de um título de está isenta do IOF.
crédito, declara-se responsável solidariamente Os Bancos somente poderão prestar fiança que
com o devedor pelo pagamento da quantia expres- tenha perfeita caracterização do valor em moeda
sa no título. nacional e vencimento, ou seja, o prazo de validade
da fiança.
Ou seja, o Aval é uma garantia dada em Títulos de Além disso, os bancos não poderão contratar fian-
Crédito e é solidária, ou seja, tanto o devedor como ças que acumulem valor superior a 5 vezes o montan-
seu garantidor, o avalista, podem ser executados pelo te dos seus capitais realizados e reservas livres, bem
credor na ordem que este preferir. Desta forma, dize- como as fianças não poderão, isoladamente, superar
mos que o aval é avacalhado, ou seja, bagunçado e a metade da soma dos recursos livres e dos capitais
sem ordem de execução. realizados. 183
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É vedado aos bancos: O contrato lastreado por garantia de penhor mer-
cantil é levado a registro no Cartório de Títulos e
z A assunção de responsabilidades por aval ou Documentos, para que surta os efeitos legais contra
outorga de aceite; terceiros. A origem/propriedade do bem a ser penho-
z A concessão de fiança ou qualquer outra garantia rado é comprovada através de documentação hábil.
que possa, direta ou indiretamente, ensejar aos De acordo com o Código Civil, extingue-se o penhor:
favorecidos a obtenção de empréstimos em geral,
ou o levantamento de recursos junto ao público; z Extinguindo-se a obrigação;
z A concessão de aval ou fiança em moeda estran- z Perecendo a coisa;
z Renunciando o credor;
geira ou que envolva risco de variação de taxas
z Confundindo-se na mesma pessoa as qualidades
de câmbio, exceto quando se tratar de operações
de credor e de dono da coisa;
ligadas ao comércio exterior.
z Dando-se a adjudicação judicial, a remissão ou a
venda da coisa empenhada, feita pelo credor ou
A prestação de fiança pela Caixa Econômica Fede- por ele autorizada.
ral depende de prévia e expressa autorização deste
Banco Central, em cada caso. As Sociedades de Crédi- Alienação Fiduciária: É a garantia representa-
to, Financiamento e Investimentos não poderão pres- da pela transferência da propriedade resolúvel
tar fiança nem aval. do bem móvel para o credor fiduciante, ficando o
As informações anteriores não se aplicam aos ban- devedor fiduciário na posse direta desse bem, na
cos privados de investimento ou de desenvolvimento, condição de fiel depositário, até o cumprimento total
os quais ficam regulados, no particular, pela Resolu- das obrigações.
ção nº 18, de 18 de fevereiro de 1966. As demais Insti- Essa garantia veio resolver o problema das Socie-
tuições Financeiras, inclusive Cooperativas de Crédito dades Financeiras que, ao financiar a aquisição de
e Seção de Crédito das Cooperativas Mistas, não pode- bens móveis, utilizava-se de institutos obsoletos para
rão outorgar aceite, fiança ou aval. garantir o pagamento da obrigação. Esta garantia é
típica em financiamento de bens duráveis.
Garantias Reais Para o credor, esse tipo de garantia trouxe a novi-
dade de, caso o devedor não liquide sua obrigação
no vencimento, poderá requerer a ação de busca e
Como vimos na garantia pessoal, os bens gerais do
apreensão do bem alienado e, após se apossar des-
garantidor asseguram o cumprimento da obrigação.
se, vendê-lo a terceiros, aplicando o valor de venda
Já na garantia real (do latim res=coisa), o devedor ou
no pagamento de seu crédito, ou seja, com a alienação
garantidor destaca um bem específico que garantirá fiduciária, o bem pode ser executado sem o tramite
o ressarcimento do credor, na hipótese de inadim- judicial completo, bastando o devedor ser declara-
plência do devedor. Diante da hipótese de inadimple- do irremediavelmente insolvente, ou seja, não vai
mento do devedor, o credor pode oferecer à venda o pagar de jeito nenhum.
bem onerado, pagando-se com o preço obtido, devol- No entanto, convém salientar que o credor não
vendo ao devedor a diferença entre o valor da dívida pode ficar com o bem objeto da garantia, devendo
e o preço alcançado na venda. Caso o preço da venda vendê-lo, utilizando-se do valor da venda na liquida-
00
O credor com garantia real não necessita habilitar- sobre imóvel do devedor ou de terceiros, sem tirá-
.
70
-se em concordata do devedor, visto que o bem garan- -lo da posse direta do proprietário, objetivando sujei-
.4
primeiramente o credor é pago e, restando algum aqui o devedor dá o bem em garantia, mas continua
ar
valor, é esse distribuído entre os credores quirogra- o dono dele, ou seja, não há transferência de pro-
és
COMO FICOU
lares, ou seja, não são 250 mil por cada, mas sim por
.
70
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
do Brasil para funcionamento de novas instituições O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou
financeiras estão condicionadas à adesão ao FGC. resolução que estabelece a forma de contribuição das
O FGC possui norma legal que explicita os critérios instituições associadas ao Fundo Garantidor do Coo-
e limites de proteção ao Sistema Financeiro Nacional perativismo de Crédito (FGCoop), bem como aprova
- Resolução 4.222, de 23 de maio de 2013. seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Reso-
lução nº 4.150, de 30/10/2012, esse fundo terá como ins-
Depósitos Garantidos tituições associadas todas as cooperativas singulares de
crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do
z Depósitos à vista (contas correntes); Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
z Depósitos de poupança; De acordo com seu estatuto, o FGCoop tem por
z Depósitos a prazo CDB e RDB; objetivo prestar garantia de créditos nos casos de
z Depósitos mantidos em contas não movimentáveis decretação de intervenção ou de liquidação extraju-
por cheques destinadas a salários; dicial de instituição associada, até o limite de R$250
z Letras de câmbio; mil reais por pessoa, bem como contratar operações
z Letras hipotecárias; de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com
z Letras de crédito imobiliário; essas instituições. 185
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A contribuição mensal ordinária das instituições IV - autorizar:
associadas ao Fundo será de 0,01% dos saldos das a) a constituição e o funcionamento das enti-
obrigações garantidas, que abrangem as mesmas dades fechadas de previdência complementar,
modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de bem como a aplicação dos respectivos estatutos e
Créditos dos bancos, o FGC. regulamentos de planos de benefícios;
SUPERINTENDÊNCIA DE PREVIDÊNCIA
5-
21
COMPLEMENTAR (PREVIC)
.
70
São os famosos fatos geradores. Esses seguros associação profissional, ou por uma pessoa física. Os
.
70
foram criados para o segurado contribuir com um seguros contratados por empresas são chamados de
.4
valor, e por meio dessa contribuição ele recebe uma empresariais ou corporativos. É um seguro em gru-
49
indenização caso algum sinistro aconteça com o bem po, formalizado por uma única apólice que garante
-0
segurado, que pode ser um bem material ou até mes- coberturas estabelecidas de acordo com um critério
ar
devolvido ao segurado ao final do prazo contratado, A seguradora, com base nos contratos de adesão ao
o
pois o valor pago destina-se ao prêmio pago ao Segu- seguro, emite para cada segurado um documento que
dr
rador para assumir o risco do sinistro do segurado. comprova a inclusão no grupo (Certificado de Seguro).
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Ex: Vida, Automóveis, acidentes pessoais, saúde, Nesse documento constam a identificação do segura-
residenciais e viagem. do e a designação dos seus beneficiários.
Os seguros diferem também segundo o regime de
O RESSEGURO OU RETROCESSÃO financiamento, ou seja, a técnica atuarial que deter-
mina a forma de financiamento das indenizações e
O Resseguro é o Seguro das Seguradoras benefícios integrantes do contrato.
Os regimes se dividem em repartição e capitali-
É um contrato em que o ressegurador assume o zação. O regime de repartição, por sua vez, se divide
compromisso de indenizar a companhia segurado- entre repartição simples e repartição de capitais de
ra (cedente) pelos danos que possam vir a ocorrer em cobertura.
decorrência de suas apólices de seguro. No regime de repartição simples, todos os prê-
Para garantir com precisão um risco aceito, as mios pagos pelos segurados em determinado perío-
seguradoras usualmente repassam parte dele para do formam um fundo que se destina ao custeio de
uma resseguradora que concorda em indenizá-las por indenizações a serem pagas por todos os sinistros
eventuais prejuízos que venham a sofrer em função ocorridos no próprio período (e às demais despesas
da apólice de seguro que vendeu. da seguradora). 187
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Isso implica em que o prêmio cobrado é calculado de forma que corresponda à importância necessária para
cobrir o valor das indenizações relativas aos sinistros esperados. Não há, assim, a possibilidade de devolução ou
resgate de prêmios e contribuições capitalizadas ao segurado, ao beneficiário ou ao estipulante, como nos casos
de planos de previdência.
Tipicamente, esse regime se aplica aos planos previdenciários ou de seguro de vida em grupo, em situações
em que a massa de participantes é estacionária e as despesas com pagamento de benefícios são estáveis e de
curta duração. É usado também na previdência social estatal (INSS e regimes próprios do Estado), porém, sem a
condição de estabilidade mencionada. É o caso também dos seguros de vida em grupo, de seguros de automóveis,
de saúde etc.
Ocorrido o sinistro, o segurado recebe uma indenização preestabelecida independentemente do valor
que pagou. No mercado de seguros, entretanto, para garantia da solvência das empresas, a legislação impõe a
formação de provisões de prêmios não ganhos, de oscilação de riscos e de sinistros, devidamente atestadas pelos
atuários em Nota Técnica e Avaliação Anual.
O regime de repartição de capitais de cobertura é o método em que há formação de reserva apenas para garan-
tir os pagamentos das indenizações e benefícios iniciados no período, ou seja, arrecada-se apenas o necessário
e suficiente para formação de reserva garantidora do cumprimento dos benefícios futuros que se iniciam neste
período.
Em outras palavras, há formação de um fundo correspondente ao valor atual dos benefícios de prestação con-
tinuada iniciados no período em questão. Nesse regime, há a obrigação de constituição de provisão de benefícios
concedidos.
O regime de capitalização é o método que consiste em determinar a contribuição necessária para atender
determinado fluxo de pagamento de benefícios, estabelecendo que o valor da série de contribuições efetuadas ao
longo do tempo seja igual ao valor da série de pagamentos de benefícios que se fará no futuro.
Esse modelo de financiamento constitui reservas tanto para os participantes assistidos, como para os ativos e
obviamente pressupõe a aplicação das contribuições nos mercados financeiros, de capitais e imobiliários a fim de
adicionar valor à reserva que se está constituindo. A capitalização é dividida em duas fases distintas: a primeira
denominada “fase contributiva” e a segunda “fase do benefício”.
A legislação vigente torna obrigatória a utilização do regime financeiro de capitalização para os benefícios de
pagamento em prestações que sejam programadas e continuadas. Nesse regime, obriga-se a empresa a constituir
provisão de benefícios concedidos, como no caso anterior, e provisão de benefícios a conceder. Assim, no regime
de capitalização, o objetivo não é apenas pagar indenização ou benefício preestabelecido, mas permitir ao
segurado ou participante retirar ao final do contrato uma poupança que, idealmente, cubra os riscos de morte,
invalidez, aposentadoria etc.
RAMOS DE SEGUROS
Seguros contra indenizações por danos materiais ou lesões corporais a terceiros por
70
3 Responsabilidades
culpa involuntária do segurado
.4
49
5 Automóvel
ros e DPVAT
és
C
do transportador e do operador
dr
Pe
8 Crédito em (“run off”) Seguros de crédito à exportação e contra riscos comerciais e políticos
Seguros coletivos de vida e acidentes pessoais, vida com cobertura para risco de
9 Pessoas Coletivo
sobrevivência, prestamista e educacional
10 Habitacional Seguros contra riscos de morte e invalidez do devedor e de danos ao imóvel financiado
Seguros individuais de vida e acidentes pessoais, vida com cobertura para risco de
13 Pessoa Individual
sobrevivência, prestamista e educacional
Fonte: Susep
Bom pessoal, muitos de nós já fomos a algum banco, alguma vez, para abrir, ou assistir alguém abrir uma con-
ta. A conta que abrimos no banco nada mais é do que um contrato, e como tal precisa de regras e de orientações
sobre sua forma.
Lembrando que esse contrato é composto por uma ficha-proposta e um cartão de assinatura.
A ficha-proposta deve conter no mínimo: Qualificação do depositante, endereço residencial e comercial
completos, telefone com DDD, referencias pessoais, data da abertura da conta e o número dessa conta, e a assina-
tura do depositante.
Estas orientações estão contidas na Resolução CMN nº 4753/2019, que dita às regras básicas que devem nor-
tear as Instituições Financeiras quando da Abertura e manutenção de contas de depósito.
Então vamos ver o que o CMN e o BACEN têm dito sobre isso:
z Documento de identificação (carteira de identificação ou equivalente, como, por exemplo, a carteira nacional
de habilitação, passaporte, CTPS, carreiras de órgão de classe);
z Inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
z Comprovante de residência.
Para que exista uma pessoa física, basta que esta nasça com vida. Ela se extingue com a morte do indivíduo.
z Para que uma Pessoa Jurídica de direito Privado exista é necessário que o contrato social seja registrado na
21
z Nos casos de Partidos Políticos deve-se registrar o estatuto no TSE – Tribunal Superior Eleitoral. (estes são pes-
.4
z As pessoas jurídicas podem ser também de direito Público Interno: União, Estados, Distrito Federal e Municí-
-0
z Existem ainda as de Direito Público Externo: que são os territórios e entidades governamentais no exterior.
és
C
A pessoa jurídica extingue-se com a dissolução desta, mediante acordo entre os sócios ou por decreto judicial,
o
Além disso, a instituição financeira pode estabelecer critérios próprios para abertura de conta de depósito,
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
desde que seguidos os procedimentos previstos na regulamentação vigente (Resolução CMN 4753/2019).
Ou seja, as instituições Financeiras podem exigir outros documentos ou termos para abrir esta conta, mas
desde que não firam a resolução acima.
Ex.: Depósito Inicial e comprovante de rendimentos.
Vamos compreender sobre a ficha-proposta agora.
Esta deve conter no mínimo:
2 Transferências entre contas da mesma insti- ridas em tais contas caracterizam ingressos ou saí-
5-
tuição por mês. (No caso da poupança 2 transfe- das de recursos no Brasil e, quando em valor igual
21
rências entre contas de mesma titularidade); ou superior a R$10 mil, estão sujeitas a comprova-
.
prevejam utilizar exclusivamente meios e destinação dos recursos, da natureza dos paga-
-0
Compensação de cheques.
brando que só instituições autorizadas a operar
és
Mercadoria
ria a você escolher os ativos para compor uma car-
ar
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
é documento de natureza virtual, que deve ser dispo- RDB e que foge de risco elevados como os investi-
21
dinâmica, que fornece informações complementares timentos ou que tem volumes elevados aplicados
sobre o fundo, contendo, entre outras:
-0
do fundo;
São considerados investidores qualificados:
C
pelo cotista;
dr
I – instituições financeiras;
z Exposição dos fatores de riscos inerentes à compo-
Pe
z Os Administradores dos Fundos: são Instituições Financeiras, autorizadas pela CVM, que serão os responsá-
veis legais pelo Fundo, e pode, inclusive, atuar como distribuidor das cotas do Fundo;
z O Gestor: este é o cara que põe a mão na massa, ou seja, é o profissional que acompanha o mercado financei-
ro, mede o risco do fundo diariamente, analisa e avalia o cenário econômico, toma decisão sobre quais ativos
comprar ou vender, obedecendo as diretrizes legais e a política de investimentos do fundo;
z Os distribuidores são aqueles que fazem a distribuição das cotas, como falamos anteriormente, pode ser o
próprio administrador, ou outra instituição que integre o sistema de distribuição de valores mobiliários;
z O custodiante é a instituição que irá guardar, ou seja, custodiar o título, para que o mesmo esteja disponível
quando for utilizado. Pode ser o próprio administrador, ou caso não seja credenciado pela CVM para essa atri-
buição, uma instituição contratada.
Custodiante
Controlador
.4
49
Distribuidor
o
dr
Pe
z Suitability de cotistas;
z KYC e PLD de cotistas;
z Serviço de atendimento a cotistas.
Escriturador
Auditor Independente
ou de saída não está computada no patrimônio do antigos fundos referenciados que têm por objetivo
5-
todas as demais taxas, essa também deverá estar carteira de investimento deverá ser composta por,
.4
z Chinese Wall: embora cada fundo de investimen- eletrônica apenas, e eles não podem cobrar taxas
C
tos tenha seu CNPJ próprio, os recursos do admi- de performance, o que reduz custos e aumenta seu
o
com os recursos dos investidores, para isso, esse z Cambial: os fundos dessa categoria têm a sua car-
Pe
termo foi criado para separar estes recursos, ou teira de investimentos composta por (80%) títulos
seja, o dinheiro do administrador não pode ficar de renda fixa que tenham como objetivo de ren-
junto ao dinheiro do investidor, para evitar que tabilidade proporcionar a variação de preços de
uma determinada moeda estrangeira;
o dinheiro dos investidores fosse utilizado pelo
z Multimercados: os fundos dessa categoria obtêm
administrador em proveito próprio.
sua rentabilidade, fundamentalmente, a partir
de várias operações arriscadas. os derivativos
Agora que você sabe sobre quase todos os termos
financeiros são contratos que visam a simular um
de Fundos de Investimentos vamos ver o que pode conjunto de operações de modo a permitir que o
haver dentro deles. gestor do fundo possa alavancar o patrimônio do
fundo em uma determinada estratégia de inves-
Os Tipos de Fundos Quanto a sua Rentabilidade timento. A alavancagem é a possibilidade que o
gestor tem de poder aplicar o patrimônio do fundo
Dentro dos fundos nos temos papeis que valem em papeis mais arriscados como ações de empre-
dinheiro, e esses papeis pode ser de Renda Fixa ou de sas alavancadas, derivativos, e títulos de variação
194 Renda Variável. de preços elevadas;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Ações: os fundos dessa categoria têm a sua carteira de investimentos composta por 67% (no mínimo) em
ações de empresas negociadas em Bolsa de Valores.
Tributação (IR) – 15%, incidente no resgate, ou seja, não tem come cotas e IOF é zero.
Atenção! Os fundos de renda fixa, ações e multimercados também ganharam uma nova categoria, que entra
no segundo nível de divisão: investimento no exterior, na qual são incluídos os fundos com carteiras que têm
mais de 40% dos ativos alocados em papéis internacionais.
Sustentabilidade/Governança
5-
índice Ativo
21
Livre
.
70
Fonte: comoinvestir.com.br
dr
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
z Direitos Creditórios: a carteira de investimento desses fundos é composta em sua totalidade por títulos que
representam operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de arrenda-
mento mercantil e de prestação de serviços. Esses títulos são conhecidos como recebíveis. Esses fundos pos-
suem uma regulamentação própria (Instruções CVM 356/2001 e 399/2003 e suas modificações);
z Fundos de Previdência: são fundos de investimento destinados a acolher os recursos captados pelo plano
gerador de benefícios livres (PGBL e VGBL);
z Imobiliário: são fundos de investimento fechados, cujos recursos são destinados para empreendimentos
imobiliários e possuem uma regulamentação própria (Instruções CVM 205/1994 e 206/1994 e suas modifica-
ções). (Isentos de Imposto de Renda.);
z Riscos em Fundos de Investimentos.
É a probabilidade de não se obter o que se esperava. Em se tratando de fundos de investimento temos duas
dimensões para o risco: 195
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Risco de Crédito: é a probabilidade de que o emissor do título que compõe a carteira do fundo não pague o
valor do título no seu vencimento;
z Risco de Estratégia ou Mercado: é a probabilidade de que a estratégia de investimento do gestor do fundo
não produza os resultados esperados, o risco de estratégia poderá resultar em patrimônio negativo e se
isso ocorrer o cotista será obrigado a aplicar mais recursos de tal forma a zerar o patrimônio negativo;
z Risco de Liquidez: ocorre quando os fundos encontram dificuldade para liquidar as vendas de cotas dos cotis-
tas por desinteresse do mercado ou por deficiência de caixa do fundo.
Portanto é primordial que o investidor em fundos de investimento tenha a exata noção dos riscos que está
correndo ao investir em um fundo de investimento.
A Marcação a Mercado
Como o próprio nome diz, marcação a mercado significa atualizar para o valor do dia o preço. Ou seja, mes-
mo que um papel (ou qualquer outro ativo de renda fixa) tenha uma taxa determinada (prefixada ou pós-fixada),
é necessário que, diariamente, seu valor seja atualizado.
O risco de crédito, essencialmente, está vinculado aos preços definidos pelo mercado, e se faz necessário, a
cada momento, definir o valor do título em função das novas taxas vigentes em relação ao rendimento definido
na sua origem.
A marcação a mercado é mais apropriada para os negócios em fundos de investimento e carteiras admi-
nistradas, que negociam frequentemente títulos de acordo com a sua necessidade de caixa ou de seleção de novas
modalidades de aplicação financeira para suas carteiras.
Para definir o valor de negociação em uma data qualquer, o mercado define a taxa do momento composta da
taxa básica (sem risco) e do spread adicional definido pelas variáveis de risco que envolvem o título negociado.
Por este fato dizemos que mesmo os fundos de renda fixa podem ter volatilidade.
A tributação nos fundos ocorre de duas formas, a primeira é o Come Cotas, evento que diminui o número de
cotas do investidor no fundo, por isso o nome; e o segundo é o imposto de renda cobrado no momento do resgate
da aplicação.
O Come Cotas ocorre em 2 meses do ano, maio e novembro, o que dá uma distancia de 6 meses entre um e
outro, então podemos afirmar que o come cotas ocorre semestralmente.
Para os fundos de curto prazo o come cotas é de 20% e para os de longo prazo será de 15%, exceto os fundos de
ações que não sofrem com o come cotas.
O imposto de renda no resgate será cobrado, obviamente, quando o cliente resgata seus valores, sendo descon-
tado o que já foi cobrado no come cotas.
00
IOF
O IOF nas operações de fundos de investimentos começa com alíquota de 96%, chegando a zero no 30º dia após
a aplicação. Os fundos de ações não sofrem cobrança de IOF.
cação dos títulos no mercado. São participantes desse secundária, é o processo de colocação, junto ao públi-
21
mercado, como exemplo, os Bancos de Investimen- co, de certo número de títulos e valores mobiliários
.
70
to, as Corretoras e Distribuidoras de títulos e Valores para venda. Envolve desde o levantamento das inten-
.4
Mobiliários, as entidades administradoras de merca- ções do mercado em relação aos valores mobiliários
49
do de bolsa e balcão, além de diversos outros presta- ofertados até a efetiva colocação junto ao público,
-0
por empresas;
tas são chamadas de primárias.
Pe
Negociação dos títulos já emitidos anterior- z Underwriting Best Efforces (Melhores Esfor-
mente; ços): modalidade de lançamento de ações na qual
Não sensibiliza o caixa da empresa; a instituição financeira assume apenas o com-
Os papéis terão seu valor apenas pelo valor de promisso de fazer o melhor esforço para colocar
mercado. o máximo de uma emissão junto à sua clientela,
nas melhores condições possíveis e em um deter-
A Lei 6385, de 1976, que disciplina o mercado de minado período de tempo. As dificuldades de colo-
capitais, estabelece que nenhuma emissão pública de cação das ações irão se refletir diretamente na
valores mobiliários poderá ser distribuída no mer- empresa emissora. Nesse caso, o investidor deve
cado sem prévio registro na Comissão de Valores proceder a uma avaliação mais cuidadosa, tanto
Mobiliários, apesar de lhe conceder a prerrogativa de das perspectivas da empresa quanto das institui-
dispensar o registro em determinados casos, e delega ções financeiras encarregadas do lançamento;
competência para a CVM disciplinar as emissões. z Residual ou stand-by underwriting: nessa for-
Além disso, exemplifica algumas situações que ma de subscrição pública, a instituição financeira
caracterizam a oferta como pública, por exemplo: a não se responsabiliza, no momento do lançamen-
utilização de listas ou boletins, folhetos, prospectos ou to, pela integralização total das ações emitidas.
anúncios destinados ao público; a negociação feita em Há um comprometimento, entre a instituição e a
loja, escritório ou estabelecimento aberto ao público, empresa emitente, de negociar as novas ações jun-
entre outros. to ao mercado durante certo tempo findo, no qual
Em regra, toda oferta pública deve ser registrada poderá ocorrer a subscrição total, por parte da ins-
na CVM. Porém, o registro poderá ser dispensado con- tituição, ou a devolução, à sociedade emitente, das
siderando as características específicas da oferta em ações que não foram absorvidas pelos investidores
questão, como, por exemplo, a oferta pública de valo- individuais e institucionais.
res mobiliários de emissão de empresas de peque- z Aspectos Operacionais do underwriting: a deci-
no porte e de microempresas, assim definidas em lei, são de emitir ações, seja pela oferta pública, seja
que são dispensadas automaticamente do registro para para abertura ou aumento do capital, pressupõe
ofertas de até R$ 2.400.000,00 (Dois milhões e quatro- que a sociedade ofereça certas condições de atra-
centos mil reais) em cada período de 12 meses, desde tividade econômica, bem como supõe um estudo
que observadas as condições estabelecidas nos §§ 4º ao da conjuntura econômica global a fim de evitar
8º, do art. 5º, da instrução CVM 400/03. que não obtenha êxito por falta de senso de opor-
As ofertas públicas devem ser realizadas por inter- tunidade. É preciso que se avaliem, pelo menos, os
médio de instituições integrantes do sistema de dis- seguintes aspectos: existência de um clima de con-
00
tribuição de valores mobiliários, como os bancos fiança nos resultados da economia, estudo setorial,
5-
instituições poderão se organizar em consórcios com secundário e motivações para oferta dos novos
.
70
pre sob a organização de uma instituição líder, que MERCADOS DE ATUAÇÃO DAS COMPANHIAS
-0
de uma oferta pública, o investidor precisa ser cadas- No mercado organizado de valores mobiliários,
és
Essas instituições integrantes do Sistema de Dis- tos que propiciam a existência de um ambiente segu-
o
tribuição de Valores Mobiliários são os chamados ro para que os investidores negociem seus recursos e
dr
agentes subscritores ou agentes underwriters. Esses movimentem a economia do país. No Brasil, existem
Pe
agentes realizam a subscrição dos títulos, ou seja, assi- dois tipos de mercado organizado, que são as Bolsas
nam embaixo atestando a procedência dos papéis, por de Valores e os Balcões Organizados de negociação.
isso o nome underwriting.
Esse evento pode ser dividido em 3 tipos: � Bolsas de Valores:
negociação por terminais, que interliga as institui- incluindo os fundos imobiliários e os fundos de
21
que, nesse último, não existe um fundo de garantia regras que deve ser cumprido pelos administradores
5-
O fundo de garantia é mantido pelas bolsas com a de ações, que podem ser:
.
70
Nominativa)
Pe
z Quanto ao valor:
z Quanto à forma:
Obs.: ações ao portador não são mais permitidas no Brasil desde 1999, pois eram alvo de muita lavagem de
dinheiro.
Importante!
Termo que pode aparecer na prova:
� Blue Chips: Ações de primeira linha, de grandes empresas e, por isso, possuem muita segurança e tradi-
ção. São ações usadas como referência para índices econômicos.
Dividendos: compreendem a parcela do lucro líquido que, após a aprovação da Assembleia Geral Ordi-
.
nária, será alocada aos acionistas da companhia. O montante dos dividendos deverá ser dividido entre as
70
ações existentes, para sabermos quanto será devido aos acionistas a cada ação por eles detida.
.4
49
Para garantir a efetividade do direito do acionista ao recebimento de dividendos, a Lei das S.A. prevê o sistema
-0
do dividendo obrigatório, de acordo com o qual as companhias são obrigadas a, havendo lucro, destinar parte
ar
dele aos acionistas a título de dividendo. Porém, a referida Lei confere às companhias liberdade para estabelecer,
és
em seus estatutos sociais, o percentual do lucro líquido do exercício, que deverá ser distribuído anualmente aos
C
acionistas, desde que o faça com “precisão e minúcia” e não sujeite a determinação do seu valor ao exclusivo
o
dr
Caso o Estatuto seja omisso, os acionistas terão direito a recebimento do dividendo obrigatório equiva-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
lente a 50% do lucro líquido ajustado nos termos do art. 202, da Lei das S.A;
Ganhos de Capital: ocorrem quando um investidor compra uma ação por um preço baixo e vende a mes-
ma ação por um preço mais alto, ou seja, realiza um ganho;
Bônus de Subscrição: quando alguém adquire ações, passa a ser titular de uma fração do capital social
de uma companhia. Todavia, quando o capital é aumentado e novas ações são emitidas, as ações até então
detidas por tal acionista passam a representar uma fração menor do capital, ainda que o valor em moeda
seja o mesmo.
Para evitar que ocorra essa diminuição na participação percentual detida pelo acionista no capital da com-
panhia, a Lei assegura a todos os acionistas, como um direito essencial, a preferência na subscrição das novas
ações que vierem a ser emitidas em um aumento de capital (art. 109, inciso IV, da Lei das S.A.), na proporção de
sua participação no capital, anteriormente ao aumento proposto.
Da mesma forma, os acionistas também terão direito de preferência nos casos de emissão de títulos con-
versíveis em ações, tais como debêntures conversíveis e bônus de subscrição. 201
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Neste período, o acionista deverá manifestar sua O dividendo fixo ou mínimo assegurado às ações
intenção de subscrever as novas ações emitidas no preferenciais pode ser cumulativo ou não. Sendo
âmbito do aumento de capital ou dos títulos conver- cumulativo, no caso de a companhia não ter obtido
síveis em ações, conforme o caso. Caso não o faça, o lucros durante o exercício em montante suficiente
direito de preferência caducará. para pagar integralmente o valor dos dividendos fixos
Alternativamente, caso não deseje participar do ou mínimos, o valor faltante será acumulado para os
aumento, o acionista pode ceder seu direito de prefe- exercícios posteriores. Essa prerrogativa depende de
rência (art. 171, § 6º, da Lei das S.A.). Da mesma forma expressa previsão estatutária.
que as ações, o direito de subscrevê-las pode ser livre- No caso das companhias abertas que tenham ações
mente negociado, inclusive em Bolsa de Valores; negociadas no mercado, as ações preferenciais deve-
rão conferir aos seus titulares ao menos uma das
Bonificação: ao longo das atividades, a Com- vantagens a seguir (art. 17, § 1º, da Lei 6.404/1964,
panhia poderá destinar parte dos lucros sociais
Lei das S/A.):
para a constituição de uma conta de “Reservas”
(termo contábil). Caso a companhia queira, em
exercício social posterior, distribuir aos acio- � Direito a participar de uma parcela correspon-
nistas o valor acumulado na conta de Reservas, dente a, no mínimo, 25% do lucro líquido do
poderá fazê-lo na forma de Bonificação, poden- exercício, sendo que, desse montante, garante-
do efetuar o pagamento em espécie ou com a -se um dividendo prioritário de, pelo menos, 3%
distribuição de novas ações. É importante des- do valor do patrimônio líquido da ação e, ainda,
tacar que, atualmente, as empresas não mais o direito de participar de eventual saldo desses
distribuem bonificação na forma de dinheiro, lucros distribuídos, em igualdade de condições
pois preferem fidelizar ainda mais os sócios, com as ordinárias, depois de ter sido assegurado a
dando-lhes mais ações. elas dividendo igual ao mínimo prioritário;
z Direito de receber dividendos, pelo menos, 10%
Ações Preferenciais e Distribuição de Dividendos maiores que os pagos às ações ordinárias;
z Direito de serem incluídas na oferta pública em
A Lei das S.A. permite que uma sociedade emita decorrência de eventual alienação de controle.
ações preferenciais, que podem ter seu direito de voto
suprimido ou restrito por disposição do estatuto social Com relação aos direitos dos acionistas, existem
da companhia. Em contrapartida, tais ações deverão algumas situações que as bancas de concursos gostam
receber uma vantagem econômica em relação às de cobrar em prova e, por isso são importantes.
ações ordinárias. Quando a empresa realiza Sobra no Caixa, ou
Além disso, a Lei permite que as companhias aber- seja, Lucro, ela pode comprar ações de acionistas
tas tenham várias classes de ações preferenciais, que minoritários, pois, assim, concentrará mais o valor
conferirão a seus titulares vantagens diferentes entre das ações. A esse evento chamamos de amortiza-
si. Nesse caso, os titulares de tais ações poderão com-
ção de ações. O personagem que mais ganha nessa
parecer às Assembleias Gerais da companhia, bem
história é o Controlador, pois, como ele detém 51%
como opinar sobre as matérias objetos de deliberação,
das ações, seu poder ficará maior, já que o número
mas não poderão votar.
As vantagens econômicas a serem conferidas às de acionistas ou de ações diminui, aumentando seu
percentual.
00
mio ou sem ele, ou a cumulação dessas vantagens (art. vez feita, finda por aumentar o poder do controlador
.4
17, caput e incisos I a III, da Lei das S.A.). da empresa. Entretanto, essas ações que foram recom-
49
Dividendos fixos são aqueles cujo valor se encon- pradas devem permanecer em tesouraria por, no
-0
tra devidamente quantificado no Estatuto, seja em máximo, 90 dias e, depois, devem ser revendidas
ar
tual certo do capital, do valor nominal da ação ou, Ou seja, a CVM está limitando esse aumento de
C
ainda, do valor do patrimônio líquido da ação. Nessa poder do controlador, para evitar que os acionistas
o
hipótese, tem o acionista direito apenas a tal valor, ou minoritários percam sua participação na administra-
dr
Estatuto, as ações preferenciais com direito ao divi- Quanto à mudança de controlador – o acionista
dendo fixo não participam dos lucros remanescentes, majoritário, que detém 51% das ações – a CVM tam-
que serão distribuídos entre ações ordinárias e prefe- bém edita norma que regula essa troca, para evitar
renciais de outras classes se houver. prejuízos aos acionistas minoritários. É a IN CVM 400
Dividendo mínimo é aquele também previamen-
que diz que, para a troca do controlador, o novo
te quantificado no Estatuto, seja com base em montan-
controlador deve garantir que, caso queira fechar o
te certo em moeda corrente, seja em percentual certo
capital da S/A, deverá comprar as ações dos mino-
do capital, do valor nominal da ação ou, ainda, do
valor do patrimônio líquido da ação. Porém, ao con- ritários por, ao menos, 80% do valor pago pelas
trário das ações com dividendo fixo, as que fazem jus ações do controlador anterior. Fazendo isso, a CVM
ao dividendo mínimo participam dos lucros remanes- garante que os acionistas minoritários não terão pre-
centes após assegurado às ordinárias dividendo igual juízos, pois o novo controlador poderia comprar as
ao mínimo. Assim, após a distribuição do dividendo ações a um preço bem mais baixo do que pagou pelas
mínimo às ações preferenciais, às ações ordinárias do controlador anterior. É preciso dizer que, para que
caberá igual valor. O remanescente do lucro distribuí- isso ocorra, deve haver uma concordância mínima
do será partilhado entre ambas as espécies de ações entre os acionistas gerais. A esse princípio chama-
202 em igualdade de condições. mos de tag along.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Existem, ainda, manobras que o mercado de capitais faz, as quais geram impacto sobre o valor das ações no
mercado e sua capacidade de comercialização. Vejamos:
z Desdobramento ou Split
É uma estratégia utilizada pelas empresas com o principal objetivo de melhorar a liquidez de suas ações.
Acontece quando as cotações estão muito elevadas, o que dificulta a entrada de novos investidores no mercado.
Imagine que uma ação é cotada ao valor de R$ 150, com lote padrão de 100 ações. Para comprar um lote des-
sas ações, o investidor teria que desembolsar R$ 15.000, que é uma quantia considerável para a maior parte dos
investidores (pessoa física).
Desdobrando suas ações na razão de 1 para 3, cada ação dessa empresa seria multiplicada por 3. Assim, quem
possuísse 100 ações, passaria a possuir 300 ações. O valor da cotação seria dividido por 3, ou seja, passaria de R$
150 para R$ 50.
Na prática, o desdobramento de ações não altera, de forma alguma, o valor do investimento ou o valor da empre-
sa. É apenas uma operação de multiplicação de ações e divisão dos preços, para aumentar a liquidez das ações.
Agora, depois do desdobramento, o investidor que quisesse adquirir um lote de ações da empresa, gastaria
apenas R$ 5.000. Note que o investidor que possuía 100 ações cotadas a R$ 150, com um valor total de R$ 15.000,
ainda possui os mesmos R$ 15.000, porém distribuídos em 300 ações cotadas a R$ 50.
Com as ações mais baratas, mais investidores se interessam em comprá-las. Isso pode fazer com que as cota-
ções subam em curto prazo, devido à maior entrada de investidores no mercado, porém não há como prever se
isso irá ou não acontecer. A companhia também pode utilizar os desdobramentos como parte de sua estratégia de
governança corporativa, para mostrar atenção e facilitar a entrada de novos acionistas minoritários.
Os desdobramentos podem acontecer em qualquer razão. No entanto, as mais comuns são de 1 para 2, de 1
para 3 e de 1 para 4 ações.
z Grupamento ou Inplit
Exatamente oposto ao desdobramento, o grupamento serve para melhorar a liquidez e os preços das ações
quando estão cotadas a preços muito baixos no mercado.
Imagine uma empresa com ações cotadas na bolsa a R$ 10, com lote padrão de 100 ações. A empresa julga,
baseada em seu histórico e seu posicionamento estratégico, que suas ações estão cotadas por um valor muito bai-
xo no mercado e aprova, em assembleia geral, que fará um grupamento na razão de 5 para 1. Ou seja, cada cinco
ações passarão a ser apenas uma ação e os preços serão multiplicados por 5.
Antes do grupamento, o investidor que possuísse 100 ações cotadas a R$ 10 teria o valor total de R$ 1.000. Após
o grupamento, o mesmo investidor passaria a ter 20 ações (100/5) cotadas a R$ 50, ou seja, continuaria possuindo
os mesmos R$ 1.000 investidos. O grupamento, assim como o desdobramento, não altera em absolutamente nada
o valor do investimento.
Um dos objetivos do grupamento de ações é tentar diminuir a volatilidade dos ativos. Assim, R$ 1,00 de varia-
ção em um ativo cotado a R$ 10,00 significa 10% de variação. Já em um ativo cotado a R$ 50,00, representa apenas
2%. É importante ressaltar que nada garante se isso irá ou não acontecer.
00
Outro objetivo do grupamento pode estar atrelado ao planejamento estratégico da companhia e a suas práticas
5-
21
de governança corporativa. As cotações de suas ações podem estar intimamente ligadas à percepção de valor da
empresa por parte dos investidores.
.
70
.4
� Diminui o valor das ações, mas mantém o valor aplicado rentemente, elevar seu valor
és
pelo investidor � Aumenta valor das ações, mas mantém o valor aplicado
C
� Aumenta a liquidez das ações, pois ficam mais baratas � Não altera o capital do investidor
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O mercado à vista de ações é aquele no qual ocorrem as negociações deste papel de forma imediata, ou seja,
nele, você pode comprar e vender uma ação no mesmo dia. O comprador realiza o pagamento (liquidação
financeira) e o vendedor entrega as ações objeto da transação (liquidação física) em D+2 (dois dias) – liqui-
dação física e financeira –, ou seja, no segundo dia útil após a realização do negócio. Nesse mercado, os preços
são formados em pregão em negociações realizadas no sistema eletrônico de negociação.
No mercado à vista de ações, temos:
Importante!
Até 2019, existia o After Market, que era um curto espaço de tempo em que os investidores poderiam realizar
negociações fora do horário regular da Bolsa. Todavia, com a modificação do horário de fechamento para
18h, em 2020, o After Market foi extinto.
Quando funcionava, o After Market era uma reabertura para que as pessoas que não pudessem negociar no
mercado no horário regular conseguissem participar, assegurando práticas equitativas ao mercado. Das 17h30
às 17h45, ocorria a pré-abertura desse mercado, no qual só podiam ser canceladas operações feitas no horário
normal. Das 17h45 às 18h, podiam ser feitas transações no mercado, mas somente com papéis que já haviam
sido comercializados no dia, então não se podia lançar títulos novos no After Market.
Existia, ainda, um limite máximo e mínimo para as operações – 2% para mais ou para menos, além de limite
de valor. Nele, eram executadas ordens simples tais como compra e venda, execução ou cancelamento de compra
ou venda, além de dar ordem a mercado.
As ordens podiam ser dadas:
z A Mercado: quando especifica a quantidade e as características do que vai ser comprado ou vendido (exe-
cutar na hora);
z Limitada: executar a preço igual ou melhor do que o especificado;
z Administrada: a mesma a mercado, mas, nesse caso, fica a critério da intermediadora decidir o melhor
momento;
z ON-STOP: define o nível de preço a partir do qual a ordem deve ser executada;
z Casada: ordem de venda de um e compra do outro (ambas executadas ao mesmo tempo).
DÁ A ORDEM
� Investidor
EXECUTA A ORDEM
� CTVM
00
� DTVM
5-
� Banco de Investimentos
21
REALIZA A ORDEM
.
70
� After Market
.4
As ordens diurnas que estivessem no sistema pendentes, sujeitavam-se aos limites de negociação do After
ar
és
Market. O sistema rejeitava ordens de compra superiores ao limite e ordens de venda a preço inferior ao limite.
C
A variação permitida era de 2% para mais ou para menos, além de ter um limite de operações de R$ 100 mil por
o
Os negócios feitos na B3 devem ser divulgados em D+1. A liquidação física das compras e vendas de ações
Pe
deve ser até D+2, a qual ocorre quando o vendedor entrega as ações à Câmara de liquidação de ações.
A liquidação financeira das ações compradas ou vendidas é, também, em D+2. Esta ocorre quando é feito o
débito na conta do comprador e, ao mesmo tempo, é entregue a ação fisicamente ao comprador.
São valores mobiliários representativos de dívida de médio e longo prazo, que asseguram a seus detentores
(debenturistas) o direito de crédito contra a companhia emissora. Essa companhia emissora pode ser uma S/A
aberta ou fechada, mas somente as abertas podem negociar suas debêntures no mercado das bolsas ou bal-
cão, pois nas fechadas, as debêntures nem precisam de registro na CVM, pois é algo fechado, restrito. Lembre-
-se de que, para operar na Bolsa ou no Mercado de Balcão, as coisas precisam vir a público. Então, uma empresa
fechada não tem vontade de vir a público, somente as abertas.
204 Até agora, você já sabe que existem duas pessoas nesse processo de debêntures. Vejamos:
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Agente fiduciário viabiliza
Agente underwritter
Para essa debênture ter validade, ela precisa apresentar alguns requisitos legais, pois, acima de tudo, se trata
de um contrato e, como tal, precisa de algumas especificações. Vejamos quais são elas:
Real: a mais valiosa, pois a garantia existe fisicamente (hipoteca, penhor, caução, bens determinados);
Flutuante: não existe um bem específico; a garantia é uma parte do patrimônio da empresa (até 70% do
valor do capital social);
Quirografária: nenhuma garantia ou privilégio (a garantia em caso de falência será o que sobrar e se
sobrar alguma coisa);
Subordinada: em caso de falência, oferece preferência apenas sobre o crédito dos acionistas.
Agora, você já sabe o que é necessário para fazer uma debênture, quem pode emitir e quais as garantias que
podem ser usadas ou não. Porém, de que forma é possível materializar, ou seja, transformar essa debênture
00
em algo que se possa ver? Existem duas formas para isso. Vejamos o esquema a seguir:
5-
21
z Nominativas
.
70
.4
Título físico;
49
Registrado na CETIP;
-0
Emite o certificado;
ar
z Nominativas Escriturais
o
dr
Informação Eletrônica;
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Importante!
� A escritura da debênture é obrigatória, mas a emissão do certificado é facultativa;
� Não é comum o debenturista solicitar o certificado da debênture, mas, se solicitá-lo, a empresa deve
emiti-lo;
� As Debêntures só podem ser emitidas por instituições que não sejam instituições financeiras.
Quanto aos prazos das debêntures, que devem constar na escritura da emissão, podem ser:
Agente Fiduciário Basta lembrar que quanto mais risco, mais grana;
quanto menos risco, menos grana.
A Lei 6.404, de 1976, estabelece que a escritura de
emissão, por instrumento público ou particular, de As Ofertas das Debêntures
debêntures distribuídas ou admitidas à negociação
no mercado terá, obrigatoriamente, a intervenção de z Pública
agente fiduciário dos debenturistas. O agente fiduciá-
rio é quem representa a comunhão dos debenturistas Público em geral;
perante a companhia emissora, com deveres específi- Há registro na CVM;
cos de defender os direitos e interesses dos debentu- Assembleia Geral ou Conselho Administrativo
ristas, entre outros citados na Lei. decidem;
Para tanto, possui poderes próprios também atri- Agente Fiduciário;
buídos pela Lei para, na hipótese de inadimplência
da companhia emissora, declarar, observadas as z Privada
condições da escritura de emissão, antecipadamen-
te, vencidas as debêntures e cobrar o seu principal e Grupo restrito de investidores;
acessórios, executar garantias reais ou, se não existi- Não há registro na CVM.
rem, requerer a falência da companhia, entre outros.
Esse personagem viabiliza a operação de compra
Os Mercados das Debêntures
das debêntures, por parte do debenturista, e a venda,
por parte da empresa emissora, ou seja, ele interme-
dia a situação. Além disso, o agente fiduciário deve,
acima de tudo, proteger o debenturista. Para isso, ele PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
� Debêntures já
representa o debenturista em caso de colapso do existentes
mercado, ou para: � Emissão pela 1ª vez
� Compra e venda por
00
investidores
z Proteção do debenturista;
5-
� Balcão Organizado
(Sistema Nacional
z Requerer falência da emissora. � Influi no caixa da
.
70
de Debêntures -
empresa
administrado pela
.4
CETIP S/A)
Vale dizer que o agente fiduciário pode reque-
49
Bancos de Investimento, CTVM e DTVM. Commercial Papers são títulos, papéis que valem
C
Quanto aos tipos ou classes de debêntures, po- dinheiro. São uma aplicação. Parecem muito com as
o
z Simples: um simples direito de crédito contra a São títulos de curto prazo, que têm prazo míni-
emissora ou empresa; mo de 30 dias e máximo de 360 dias, emitidos por
z Conversíveis: podem ser trocadas por ações da instituições não financeiras, ou seja, as instituições
empresa emitente das debêntures; financeiras estão fora, pois podem captar recursos
z Existe prazo máximo para que o debenturista de outras maneiras. Então, o Commercial Paper serve
decida se irá querer converter em ações ou não e, para captar recursos no mercado interno, pois cons-
nesse prazo, a empresa não pode mudar nada titui uma promessa de pagamento na qual incidem
nos seus papéis; juros a favor do investidor.
z Permutáveis ou não conversíveis: é a opção que
o debenturista tem de trocar as debêntures por
ações de outras companhias, depois de haver Importante!
passado um prazo mínimo.
As debêntures podem ser emitidas para fora do
Já quanto à remuneração, pode-se ter: país com garantia real de bens situados no Bra-
sil. Já os Commercial Papers não podem. Eles
206 z Juros (fixos ou variáveis); podem ser emitidos apenas para dentro do Brasil.
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z Bancos de Desenvolvimento;
NOÇÕES DE MERCADO DE CÂMBIO z Sociedades de Crédito, Financiamento e Investi-
mento;
INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR E z Agências de Fomento.
OPERAÇÕES BÁSICAS, REGIMES DE TAXAS
DE CÂMBIO FIXAS, FLUTUANTES E REGIMES Com exceção dessas três, as demais podem reali-
zar todas as operações do Mercado de Câmbio, embo-
INTERMEDIÁRIOS, TAXAS DE CÂMBIO NOMINAIS E
ra algumas tenham restrições de valor, mas não de
REAIS, IMPACTOS DAS TAXAS DE CÂMBIO SOBRE
operações. As sociedades corretoras de títulos e valo-
AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES, DIFERENCIAL res mobiliários, as sociedades distribuidoras de títu-
DE JUROS INTERNO E EXTERNO, PRÊMIOS DE los e valores mobiliários e as sociedades corretoras de
RISCO, FLUXO DE CAPITAIS E SEUS IMPACTOS câmbio têm algumas restrições quanto ao valor das
SOBRE AS TAXAS DE CÂMBIO operações:
operações relativas aos recebimentos, pagamentos e correspondentes para operar câmbio por elas. Nesse
49
transferências do e para o exterior, mediante a utili- caso, teríamos um plano B para as agências de Turis-
-0
zação de cartões de uso internacional, bem como as mo que tiverem seus pedidos negados pelo BACEN,
ar
operações referentes às transferências financeiras pois, se elas se filiarem a uma Instituição Financeira,
és
postais internacionais, inclusive vales postais e reem- não mais precisarão da autorização deste.
C
À margem da lei, funciona um segmento denomi- realizadas pelos correspondentes são de total respon-
dr
nado Mercado Paralelo. São ilegais os negócios rea- sabilidade da instituição contratante, devendo ela
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
lizados nesse mercado, bem como a posse de moeda estabelecer as regras e condutas que os corresponden-
estrangeira oriunda de atividades ilícitas. tes deverão seguir, quais sejam:
sobre quase todas as operações financeiras. z Dólar Pronto: para as operações com entrega em
21
Resolução nº 3.568, de 2008 com Alterações estrangeiras entre as Instituições Financeiras den-
.4
Art. 8º As pessoas Físicas e Jurídicas podem Banco Central e serve de referência para várias
ar
natureza, sem limitação de valor, sendo contra- Taxa de Câmbio nominal x Taxa de Câmbio Real
o
no mercado de cambio, observada a legalidade da A Taxa de Câmbio Nominal indica o preço do ati-
Pe
transação, tendo como base a fundamentação eco- vo financeiro, enquanto que a Taxa de Câmbio Real
nômica e as responsabilidades definidas na respec- indica o preço relativo entre duas moedas, o que per-
tiva documentação. mite medir a competitividade relativa entre os dois
países em questão.
Neste sentido, pode-se dizer que qualquer pessoa Em resumo, a taxa nominal é o preço de um ativo
física ou jurídica pode comprar e vender moeda limpo e seco, sem nenhuma interferência. Já o valor
estrangeira desde que a outra parte na operação de real é o preço do ativo comparado entre duas moedas
câmbio seja agente autorizado pelo Banco Central a – dessa forma, é possível saber quanto aquele deter-
operar no Mercado de Câmbio (ou seu corresponden- minado ativo vale em um país e noutro.
te para tais operações) e que seja observada a regu-
lamentação em vigor, incluindo a necessidade de A Forma de Materializar as Operações de Câmbio: O
identificação em todas as operações. Contrato de Câmbio
É dispensado o respaldo documental das opera-
ções de valor até o equivalente a US$ 10 mil, preser- Contrato de câmbio é o documento que forma-
vando-se, no entanto, a necessidade de identificação liza a operação de compra ou de venda de moeda
208 do cliente. estrangeira.
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Nele, são estabelecidas as características e as con- Após o embarque dos bens, o exportador entrega
dições sob as quais se realiza a operação de câmbio, os documentos da exportação e as cambiais (saques)
revelando informações relativas à moeda estrangeira da operação ao banco e celebra um contrato de câm-
que um cliente está comprando ou vendendo, à taxa bio para liquidação futura. Então, o exportador pede
contratada, ao valor correspondente em moeda nacio- ao banco o adiantamento do valor, em reais, corres-
nal e aos nomes do comprador e do vendedor. Os con- pondente ao contrato de câmbio. Assim, além de obter
tratos de câmbio devem ser registrados no Sistema um financiamento competitivo para conceder prazo
Câmbio pelo agente autorizado a operar no mercado de pagamento ao importador, o exportador também
de câmbio. fixa a taxa de câmbio da sua operação.
Nas operações de compra ou de venda de moeda O ACE pode ser contratado com prazo de até 390
estrangeira de até US$ 10 mil, ou seu equivalente em dias após o embarque da mercadoria. A liquidação
outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a for- da operação ocorre com o recebimento do pagamen-
malização do contrato de câmbio. O agente do merca- to efetuado pelo importador, acompanhado do paga-
do de câmbio deve identificar seu cliente e registrar a mento dos juros devidos pelo exportador.
operação no Sistema Câmbio.
O Contrato de Câmbio deve conter alguns requisitos ACE
ACC
legais para ter validade, devendo ser registrado no ADIANTAMENTO
ADIANTAMENTO SOB
SISBACEN, constando: CONTRATO DE CÂMBIO
SOB CONTRATO DE
EXPORTAÇÃO
Existem 10 (dez) tipos de Contratos de Câmbio. A Tanto no ACC quanto no ACE, os limites de finan-
seguir, listaremos os que são mais comumente cobra- ciamento são de até 100% do valor das mercadorias e
dos em prova. Vejamos: não incidem IOF sobre essas operações, por se trata-
rem de incentivos à exportação.
z ACC – Adiantamento Sobre Contrato De Câmbio As operações de Exportação e Importação devem
ser registradas em um sistema chamado SISCOMEX –
O ACC é um dos mais conhecidos e utilizados meca- Sistema de Comércio Exterior. Esse Sistema é utilizado
nismos de financiamento à exportação. Trata-se de em conjunto pela SECEX (Secretaria de Comércio Exte-
00
financiamento na fase de produção ou pré-embarque. rior), pela Secretaria da Receita Federal e pelo BACEN,
5-
Para realizar um ACC, o exportador deve procurar para fiscalizar a entrada e a saída de recursos do Brasil
21
um banco comercial autorizado a operar em câmbio. para o exterior e vice-versa, trazendo vários benefícios
.
sua venda.
mas paralelos de coleta de dados;
C
to de câmbio. Assim, além de obter um financiamento z Agilidade nos processos e diminuição dos custos
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
A posição de câmbio comprada é o saldo em moe- Brasil, conforme consta na Lei n° 10.214, de 2001, para
da estrangeira registrado em nome de uma instituição que haja uma interligação mais segura para os clien-
.
70
autorizada que tenha efetuado compras, prontas ou tes, entre as diferentes instituições financeiras.
.4
para liquidação futura, de moeda estrangeira, de títu- É através desta segurança que os clientes conse-
49
los e documentos que as representem e de ouro-ins- guem transitar seus recursos de um banco para outro
-0
estrangeira registrado em nome de uma instituição entre bancos utilizando o SPB (Sistema de Pagamen-
Pe
autorizada que tenha efetuado vendas, prontas ou tos Brasileiro). Veremos um pouco sobre cada um
para liquidação futura, de moeda estrangeira, de títu- deles a seguir.
los e documentos que as representem e de ouro-ins-
trumento cambial em valores superiores às compras. DOC
o empregado fazer o pagamento mensal de uma tarifa Além do DI tradicional, fontes registram diversas
-0
realizando um DOC e ou uma TED. Para evitar este tipo modalidades do ativo, como Depósito Interfinanceiro
ar
de morosidade e gastos a mais, os bancos utilizam-se vinculado a Micro finanças – DIM, Depósito Interfi-
és
da TEC, pois com ela, o custo das transferências de cré- nanceiro Rural – DIR, e Depósito Interfinanceiro Imo-
C
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
respectivo preço (que será adotado como referência Para auxiliar o CNSP, foi criada a SUSEP (Superin-
21
para o valor do crédito e para o cálculo das parce- tendência de Seguros Privados), que é a autarquia
.
70
belecido no contrato, dando também ao adquirente/ de 0,16% AM. A Tele Sena é um ótimo exemplo desta
5-
Os prazos dos títulos de capitalização são: Modalidade Incentivo: entende-se por Modalida-
.
70
Prazo de Pagamento: é o período durante o qual de Incentivo o Título de Capitalização que está vincu-
.4
que, em geral, são mensais e sucessivos. Outra possi- instituído pelo Subscritor para alavancar as vendas de
-0
bilidade, como colocada acima, é a de o título ser de seus produtos ou serviços ou para fidelizar seus clien-
Pagamento Periódico (PP) ou de Pagamento Único (PU).
ar
título, em geral, atualizado monetariamente pela TR e vigência mínimo de 60 dias, prazo de 60 dias de carên-
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
capitalizado pela taxa de juros informada nas Condi- cia para resgate e remuneração mínima de 0,16% AM.
ções Gerais. É o prazo que compreende o início e o fim Modalidade de Instrumento de Garantia: per-
do título, ou seja, o prazo em que o cliente ou subscri-
mite que o título de capitalização seja utilizado como
tor concorre aos sorteios.
uma garantia ou caução. Com isso, o título de capita-
Prazo de Carência: é o período em que o subscri-
lização passa a ser uma alternativa ao seguro garan-
tor não pode solicitar o resgate da capitalização, mes-
mo com perdas. Esse prazo é máximo de 24 meses tia e à fiança em locação ou obrigação com terceiros.
em qualquer modalidade. O título só poderá ser resgatado pelo terceiro, caso o
Quanto à forma de pagamento, ela pode ser por contrato seja quebrado pelo subscritor/adquirente do
mês (PM) — é um título que prevê um pagamento a título, dessa forma não se fala de carência para res-
cada mês de vigência do título; por período (PP) — gate. O subscritor/adquirente poderá resgatar o títu-
é um título em que não há correspondência entre lo durante a vigência, entretanto, só poderá fazê-lo
o número de pagamentos e o número de meses de com a anuência do terceiro. A vigência mínima é de 6
vigência do título; ou por pagamento único (PU) — é meses e remuneração mínima, de 0,35% AM.
um título em que o pagamento é realizado uma úni- Modalidade de Filantropia Premiável: é um ins-
ca vez, tendo sua vigência estipulada na proposta trumento para que entidades beneficentes de assis-
(no mínimo 12 meses). tência social angariem recursos. 213
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Nessa modalidade, o direito de resgate do valor do Os Planos de Previdência Complementar Abertos
título de capitalização é cedido para a entidade bene-
ficente, permanecendo o cliente apenas com o direito Os planos são comercializados por bancos e segu-
de participar de sorteios. Só pode ser estruturada na radoras, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa
forma PU (pagamento único), com vigência mínima física ou jurídica. O órgão do governo que fiscaliza e
de 60 dias, para resgate apenas após 60 dias contados dita as regras dos planos de Previdência Privada é a
da aplicação e remuneração mínima de 0,16% AM. SUSEP, que é ligada ao Ministério da Economia.
Vale destacar, ainda, a Categoria Instantânea, Os dois planos mais comuns são PGBL (Plano Gera-
que não é modalidade: a famosa raspadinha agora dor de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Bene-
pode ser atrelada a título de capitalização. Este pro- fício Livre). São planos previdenciários que permitem
cedimento já era feito há anos no Brasil, mas não era que você acumule recursos por um prazo contratado.
regulamentado pela SUSEP, o que mudou após a publi- Durante esse período, o dinheiro depositado vai sen-
cação da Circular 569, de 2018. do investido e rentabilizado pela seguradora ou banco
escolhido.
Como é Estruturado um Título de Capitalização? Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa
por duas fases: o período de investimento e o período
Os títulos de capitalização são estruturados com de benefício. O primeiro normalmente ocorre quando
prazo de vigência igual ou superior a 12 meses e em estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase
séries cujo tamanho deve ser informado no próprio de formação de patrimônio. Já o período de benefício
título, sendo, no mínimo, de 10.000 títulos. Por exem- começa a partir da idade que você escolhe para come-
plo, uma série de 100.000 títulos poderá ser adquirida çar a desfrutar do dinheiro acumulado durante anos de
por até 100.000 clientes diferentes, que são regidos trabalho. A maneira de recebimento dos recursos é você
pelas mesmas condições gerais e, se for o caso, con- quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio acumu-
correrão ao mesmo tipo de sorteio. lado e/ou contratar um tipo de benefício (renda) para
O título prevê pagamentos a serem realizados pelo passar a receber, mensalmente, da empresa seguradora.
subscritor. Cada pagamento apresenta, em geral, três É importante lembrar que tanto o período de
componentes: investimento quanto o período de benefício não preci-
Cota de Capitalização: parte que é destinada a sam ser contratados com a mesma seguradora. Desta
acumulação do capital, corrigida monetariamente por forma, uma vez encerrado o período de investimento,
um índice fixado no contrato. Deve ser maior que as o participante fica livre para contratar uma renda na
demais cotas. Na modalidade PU, a cota de capitaliza- instituição que escolher.
ção mínima varia de 50% a 70% do valor do título. Nas
modalidades PP e PM, a cota de capitalização mínima Diferença Entre PGBL e VGBL
vai de 10%, nos três primeiros meses, a 70% a partir
do 4º mês. A principal distinção entre eles está na tributação.
Cota de Sorteio: parte destinada ao pagamento No PGBL, você pode deduzir o valor das contribuições
dos prêmios aos sorteados. da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limi-
Cota de Carregamento: parte destinada às despe- te de 12% da sua renda bruta anual. Assim, poderá
sas administrativas da sociedade de capitalização com reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua
00
Os valores dos pagamentos são fixos? Nos títu- tenha um rendimento bruto anual de R$ 100 mil. Com
21
los com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são o PGBL, ele poderá declarar ao Leão R$ 88 mil. O IR
.
obrigatoriamente fixos. Já nos títulos com vigência sobre os R$ 12 mil restantes, aplicados em PGBL, só
70
superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a será pago no resgate desse dinheiro. Mas atenção: esse
.4
O resgate é sempre inferior ao valor total que completo e são tributados na fonte.
ar
foi pago? Não. Alguns títulos possuem, ao final do pra- Para quem faz declaração simplificada ou não é
és
zo de vigência, um percentual de resgate igual ou até tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal.
C
mesmo superior a 100%. Isto é, se fosse, por exemplo, Ele é indicado também para quem deseja diversificar
o
PGBL OU VGBL
COMO AVALIAR OS DOIS TIPOS DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA
PGBL X VGBL
Abatimento das contribuições no Durante o período de acumulação,
Imposto de renda (até o limite de os recursos aplicados estão isentos
12% da Renda Bruta anual) durante de tributação sobre os rendimentos.
Tratamento Fiscal
o período de acumulação. Sobre os Somente no momento do recebimen-
valores de resgate e rendas haverá a to da renda ou resgate haverá a inci-
incidência de tributação dência de Imposto de Renda
Para quem é isento, declara Imposto
Mais atraente para quem declara
de Renda simplificado ou tem previ-
Importo de Renda completo, podendo
Para Quem É Indicado dência complementar e/ou já abate o
aproveitar o abatimento da Renda
limite máximo de 12% da renda bruta
Bruta anual na fase de contribuição
anual
Fonte: Conde Consultoria Atuarial
Os planos de Previdência Privada cobram dois tipos de taxa que devem ser observados na hora da contratação:
a taxa de administração financeira e a taxa de carregamento.
A taxa de administração financeira é cobrada pela tarefa de administrar o dinheiro do fundo de investimen-
to exclusivo, criado para o seu plano, e pode variar de acordo com as condições comerciais do plano contratado.
Os que têm fundos com investimentos em ações, por serem mais complexos, normalmente têm taxas um pouco
maiores do que aqueles que investem apenas em renda fixa.
Importante: a taxa de administração financeira é cobrada diariamente sobre o valor total da reserva e a ren-
tabilidade informada é líquida, ou seja, com o valor da taxa de administração já debitado.
A taxa de carregamento incide sobre cada depósito que é feito no plano. Ela serve para cobrir despesas de
corretagem e administração. Na maioria dos casos, a cobrança dessa taxa não ultrapassa 5%, sendo o máximo
autorizado pela SUSEP de 10%, sobre o valor de cada contribuição que você fizer. No mercado, há três formas de
taxa de carregamento, dependendo do plano contratado. São elas:
z Antecipada: incide no momento do aporte. Esta taxa é decrescente em função do valor do aporte e do montan-
te acumulado. Ou seja, quanto maior o valor do aporte ou quanto maior o montante acumulado, menor será a
taxa de carregamento antecipada;
z Postecipada: incide somente em caso de portabilidade ou de resgates. É decrescente em função do tempo de
00
permanência no plano, podendo chegar a zero. Ou seja, quanto maior o tempo de permanência, menor será
5-
a taxa;
21
z Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano) quanto na saída (na ocorrência
.
de resgates ou portabilidades). Como você pode ver, existem produtos que extinguem a cobrança dessa taxa
70
após certo tempo de aplicação. Outros atrelam esse percentual ao saldo investido: quanto maior o volume
.4
aplicado, menor a taxa. Nos dois casos, não deixe de pesquisar antes de escolher seu plano de previdência.
49
-0
A alíquota do imposto de renda serve para tributar a renda que você receberá ao final do plano quando for
C
gozar o benefício de forma parcelada ou de uma única vez. Isso porque a receita federal também fiscaliza essa
o
parcela do seu dinheiro. Logo, essa alíquota pode ser cobrada de duas formas de acordo com a escolha do cliente.
dr
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
z A Alíquota Progressiva
Esta forma de tributação é ideal para quem não declara imposto de renda ou se declara como isento, pois o
imposto cobrado na previdência no momento do resgate será de 15%, independentemente do prazo. Entretan-
to, caso sua renda passe a ser tributável, ou seja, você passe a ganhar o suficiente para pagar imposto de renda, a
tributação que era 15% passa a acompanhar a tributação do seu salário, e, quando você efetuar o resgate, terá de
fazer um ajuste no seu IR para mais ou para menos, a depender o valor do seu salário e da alíquota cobrada. Por
isso, o nome Progressiva, pois aumenta conforme seu salário progride. Veja um exemplo:
Ganho 10 mil reais por ano, portanto não preciso declarar imposto de renda. Se eu declarar que não preciso
pagar imposto, logo, minha previdência está sujeita ao imposto de 15%. Quando eu efetuar o resgate e for
cobrado o imposto, como não devo pagar o IR, posso receber o valor cobrado de volta como restituição.
No entanto, se ganho 70 mil reais por ano, logo, devo declarar IR e devo pagar imposto, ou este pode ser
retido no meu salário pelo meu empregador, se eu for assalariado. Para quem ganha 70 mil reais por ano,
o imposto devido é de 27,5%, ou seja, minha previdência sairá de uma porcentagem de 15% para uma de
27,5%. Dessa forma, o imposto pago será a mais e não haverá nenhum ganho a título de restituição. 215
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Por isso, essa forma de tributação deve ser esco- Hot Money
lhida com cuidado e considerando que, se sua renda
subir demais, você pagará mais imposto. Inicialmente, é uma aplicação financeira de cur-
to prazo, com alta rentabilidade, onde investidores
A Alíquota Regressiva estrangeiros trazem recursos para o Brasil para se
beneficiar de taxas de juros altas e de curtos prazos.
Essa alíquota indica que o imposto será cobrado na Quando já obtiveram ganhos ou quando a condição
forma inversa da Progressiva, ou seja, começará alto, das taxas começa a ficar desfavorável, esses investido-
em 35%, e terminará em 10% ao final de dez anos. res retiram seu capital rapidamente do país, causando
Ou seja, a alíquota reduz com o tempo. Logo, esta uma turbulência econômica, que estudaremos mais à
modalidade é mais indicada para aqueles que dese- frente no mercado de câmbio. Trazido para o Brasil,
jam ficar no plano de previdência por muito tempo, e ganhou fama por ser uma linha de crédito destinada
que queiram utilizar a aplicação como benefício futu- a Pessoas Jurídicas.
ro de aposentadoria. É indicada para aqueles clientes O prazo é de 1 até 29 dias, mas normalmente se
que estão pensando a longo prazo. Deve, também, ser contrata por até 10 dias e o objetivo é sanar proble-
escolhida com atenção, pois esta escolha entre pro- mas momentâneos de fluxo de caixa. É adaptável
gressiva ou regressiva é irretratável, ou seja, você às mudanças bruscas nas taxas de juros por ter
não pode mudar. como principal característica o curto prazo.
Vendor Finance
Importante!
É uma operação de financiamento de vendas
Existe a possibilidade de troca de regime tri- baseadas no princípio da cessão de crédito, que per-
butário de Progressivo para Regressivo, e isto mite a uma empresa vender seu produto a prazo e
encontra amparo na Lei nº 11.053. Embora a receber o pagamento à vista.
lei não seja muito clara, ela faz menção ao fato A operação de Vendor supõe que a empresa
de que o cliente que tenha uma previdência na compradora seja cliente tradicional da vendedora,
modalidade tributária progressiva, possa migrar pois será esta que irá assumir o risco do negócio
para a alíquota regressiva, mas isso só pode ser junto ao banco.
feito uma única vez e é irreversível. A empresa vendedora transfere seu crédito
Da mesma forma, em 2015 a SUSEP e a PREVIC ao banco e este, em troca de uma taxa de inter-
mediação, paga o vendedor à vista e financia o
assinaram um acordo para que fosse possível
comprador.
a migração entre previdência complementar
A principal vantagem para a empresa vendedora é
aberta para fechada e vice-versa, entretanto o a de que, como a venda não é financiada diretamente
acordo não especifica como e em que termo por ela, a base de cálculo para a cobrança de impostos,
essa migração é feita, ficando clara apenas a comissões de vendas e royalties, no caso de licença de
autorização para migração. fabricação, torna-se menor.
É uma modalidade de financiamento de vendas
para empresas na qual quem contrata o crédito é o
PRINCIPAIS MODALIDADES DE CRÉDITO
00
salientar os tipos que a banca organizadora mais gos- recursos próprios para não se descapitalizarem e/ou
.4
posição ativa, ou seja, está liberando dinheiro para dência do IOF, sobre o valor do financiamento, que é cal-
ar
recurso ao banco, acrescentando uma taxa de juros A operação é formalizada com a assinatura de um
C
pactuada entre as partes. Veja quais são as principais convênio, com direito de regresso entre o banco e a
o
Adiantamentos ou Descontos
Consistem, basicamente, em adiantar, ao cliente ou credor, um valor referente a um crédito que este receberá
somente em uma data futura. Logo, aquele crédito já contará no caixa do cliente ou da empresa. O banco cobra
uma taxa de juros, que diminui do valor de face do título, ou valor nominal.
z Exemplo: um cliente possui um título, que tem valor de face, valor escrito, de R$ 1.000,00. De posse desse títu-
lo, o cliente vai até o banco e solicita um adiantamento no valor referente àquele título. O banco cobra uma
taxa de juros que diminui do valor de face do título um determinado valor, exemplo: o banco irá cobrar R$
200,00 pela antecipação. Logo, o banco faz o crédito na conta do cliente no valor de R$ 800,00. O banco fica com
a custódia do papel, e quando o devedor pagar o título, o banco ficará com o valor de R$1.000,00. Lucrando,
assim, R$200,00 na operação.
Esses títulos podem ser boletos, cartões de crédito, cheques pré-datados, duplicatas e notas promissórias.
Quando falamos de desconto de duplicatas, cheques ou notas promissórias, temos alguns detalhes: caso os
títulos não sejam pagos pelo devedor, o banco tem direito de regresso contra o credor, ou cedente. Ou seja, se
o devedor não pagar, o banco vai atrás do cliente (credor) para que este efetue o pagamento.
Principal produto das Sociedades de Arrendamento Mercantil (S.A.M.) e Bancos múltiplos com a carteira de
arrendamento mercantil, o leasing é um contrato denominado na legislação brasileira como “arrendamento mer-
cantil”. As partes desse contrato são denominadas “arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, de um lado,
um banco ou sociedade de arrendamento mercantil (o arrendador) e, de outro, o cliente (o arrendatário).
O objeto do contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de um bem escolhido pelo arrendatário
para sua utilização. O arrendador é, portanto, o proprietário do bem, sendo que a posse e o usufruto, durante a
vigência do contrato, são do arrendatário. Reside, aí, a principal vantagem do leasing, pois o arrendatário que irá
usar o bem o utilizará sem necessariamente ter sua propriedade. Isso, em um financiamento comum, não seria
possível, pois o cliente estaria comprando o bem e não apenas alugando. Desta forma o leasing é um serviço e por
isso não incide sobre suas operações o IOF, mas, sim, sobre o Imposto Sobre Serviço (ISS).
Arrendador (Banco)
00
bem no final
adquira no final
.4
49
-0
O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de
propriedade do arrendador. Esta opção deve ser indicada no momento da contratação.
ar
Caso o cliente deseje ficar com o bem no final, deverá pagar ao Arrendador o Valor Residual Garantido (VRG),
és
que nada mais é do que um valor de mercado do bem. Este VRG pode ser diluído nas parcelas do aluguel durante
C
todo o contrato, se assim for pactuado. No entanto, em determinadas modalidades não existe a cobrança do VRG,
o
dr
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
z A não incidência de IOF, e sim de ISS, o que torna a operação mais barata;
z A possibilidade, para as Pessoas Jurídicas, de deduzir do Imposto de Renda como despesa operacional as
parcelas do leasing.
Como nos empréstimos normais, é possível quitar o leasing antes do prazo definido no contrato. Caso a
quitação seja realizada após os prazos mínimos previstos na legislação e na regulamentação, o contrato não perde
as características de arrendamento mercantil. Entretanto, caso realizada antes dos prazos mínimos estipulados,
o contrato perde sua caracterização legal de arrendamento mercantil e a operação passa a ser classificada como
de compra e venda a prazo.
Nesse caso, as partes devem arcar com as consequências legais e contratuais que essa descaracterização pode
acarretar.
As operações de arrendamento mercantil podem ser divididas em duas modalidades: leasing financeiro e
leasing operacional. A diferença básica é que no leasing financeiro, o prazo é usualmente maior e o arrendatário
tem a possibilidade de adquirir o bem por um valor preestabelecido (VRG, que só será pago ao final do contrato). 217
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
QUADRO RESUMO
Prazo mínimo de dura- 2 anos para bens com vida útil < 5 anos
90 dias
ção do leasing 3 anos para bens com vida útil > 5 anos
* Valor pré-fixado no contrato para exercer a opção de compra (Fonte: Banco Central)3
Observação: os bens que podem ser arrendados são móveis ou imóveis, nacionais ou estrangeiros. Para os
estrangeiros, é necessário que estejam em uma lista elaborada pelo CMN.
Leasing financeiro: as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, devidos pela arren-
datária, devem ser suficientes para que a arrendadora recupere o custo do bem arrendado durante o prazo
contratual da operação e, adicionalmente, obtenha um retorno sobre os recursos investidos; as despesas
de manutenção, assistência técnica e serviços correlatos à operacionalidade do bem arrendado ficam por
responsabilidade da arrendatária; o preço para o exercício da opção de compra deve ser livremente pac-
tuado, podendo, inclusive, ter o valor de mercado do bem arrendado;
Leasing operacional: as contraprestações a serem pagas pela arrendatária devem contemplar o custo de
arrendamento do bem e os serviços inerentes a sua colocação à disposição da arrendatária, não podendo o
valor presente dos pagamentos ultrapassar 90% do “custo do bem”; o prazo contratual deve ser inferior a
75% do prazo de vida útil econômica do bem; o preço para o exercício da opção de compra deve ser o valor
de mercado do bem arrendado; não deve haver previsão de pagamento de valor residual garantido (VRG).
00
Tipo de leasing em que o dono de um imóvel o vende para uma Sociedade de Arrendamento e, no mesmo con-
.
trato, a Sociedade arrenda o bem para o vendedor, entretanto esta modalidade só é possível no leasing financeiro
70
e só para Pessoas Jurídicas. Os bancos múltiplos com carteira de investimentos, de desenvolvimento ou crédito
.4
49
imobiliário, bancos de desenvolvimento, caixa econômica e sociedades de crédito imobiliário também podem
contratar para si esta modalidade.
-0
ar
és
Importante!
C
o
Os bens objetos de arrendamento mercantil (leasing) não podem ser arrendados ao próprio fabricante do
dr
bem, ou seja, a EMBRAER, que fabrica aviões no Brasil, não pode arrendar seus aviões para si própria.
Pe
CRÉDITOS ROTATIVOS
Os créditos rotativos nada mais são do que operações em que o devedor pode reutilizar o valor liberado pelo
banco sempre que liquidar a operação anterior.
Conta Garantida
Caracteriza-se por um valor disponibilizado pelo banco em uma conta que não tem livre movimentação, a
qual o cliente só poderá movimentar por cheque ou transferência. Resumindo, caso o cliente não tenha fundos na
sua conta corrente de livre movimentação, a conta garantida cobre a emissão de cheques e outros compromissos,
desde que haja aviso prévio do pedido de movimentação, além da provável exigência de garantias para a libera-
ção do recurso solicitado.
218 3 Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/soc_arrend_merc.asp?frame=1. Acesso em: 25 nov. 2022.
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Cheque Especial
Crédito de caráter rotativo que se destina a cobrir emissão de cheques de clientes PF ou PJ que não tenham
saldo disponível em sua conta. Estes valores ficam disponíveis para o cliente movimentá-los com seus cheques,
cartões, TED e DOC. Os juros são mensais e não há necessidade de amortização mensal do saldo devedor, bastando
o cliente pagar os juros e IOF do período utilizado.
Dica
Para conta de depósitos à vista, tituladas por pessoas naturais, ou seja, pessoas físicas e por microem-
preendedores individuais (MEI), as taxas de juros remuneratórios cobradas sobre o valor utilizado do cheque
especial estão limitadas a, no máximo, 8% ao mês.
É vedado à instituição financeira impor limite superior a R$ 500,00, se o cliente optar pela contratação de
limite mais baixo. Ou seja, se o cliente disser que quer o menor limite possível, o banco não pode exigir que sejam
500 reais, pode ser menor.
A alteração de limites, quando não realizada por iniciativa do cliente, deve ser feita da seguinte forma:
z No caso de redução, deve ser precedida de comunicação ao cliente, com, no mínimo, trinta dias de antecedência;
z No caso de majoração, ser condicionada à prévia autorização do cliente, obtida a cada oferta de aumento de
limite.
Os limites podem ser reduzidos sem observância do prazo da comunicação prévia, desde que verificada dete-
rioração do perfil de risco de crédito do cliente, conforme critérios definidos na política de gerenciamento do
risco de crédito.
Cartão de Crédito
Consiste, basicamente, em uma linha de crédito rotativo, em que o cliente compra com o cartão e pode pagar
de uma só vez ou parcelado. Conforme as faturas são pagas, o crédito vai sendo liberado novamente e pode ser
reutilizado.
As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão sujeitas à regula-
mentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos arts.
4º e 10, da Lei nº 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emissão do cartão de crédito não tem a participação
de instituição financeira, não se aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central.
Vale lembrar que existem as instituições de pagamento, que nada mais são do que instituições não financei-
ras que operam recebendo e processando os pagamentos dos cartões dos clientes. Estas instituições se submetem
a regulamentações do CMN e do BACEN.
Hoje, no Brasil, prevalece a Circular n° 3885, de 2018, que exige solicitação de autorização para funcionamento
00
Dessa forma, não há uma regra que o BACEN autoriza funcionamento de administradoras de cartão, ficando
.
70
Emissor de Moeda Eletrônica pré-paga, na qual os recursos devem vale-refeição e cartões pré-pagos em
ser depositados previamente moeda nacional
C
o
Emissor de Instrumento de Paga- pós-paga, na qual os recursos são emissoras de cartão de crédito (o
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Existem duas categorias de cartão de crédito: básico e diferenciado. O cartão básico é aquele utilizado
somente para pagamentos de bens e serviços em estabelecimentos credenciados. Já o cartão diferenciado
é aquele que, além de permitir a utilização na sua função clássica de pagamentos de bens e serviços, está asso-
ciado a programas de benefício e/ou recompensas, ou seja, oferece benefícios adicionais, como programas de
milhagem, seguro de viagem, desconto na compra de bens e serviços, atendimento personalizado no exterior etc. 219
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O cartão de crédito básico é de oferecimento Atenção: atualmente não existe valor mínimo
obrigatório pelas instituições que emitem cartões para pagamento de fatura de cartão de crédito, fican-
de crédito. Esse cartão básico pode ser nacional ou do as instituições financeiras livres para decidir sobre
internacional, mas o valor da anuidade dele deve esse valor.
ser menor do que o valor da anuidade do cartão dife- Vale destacar que, caso o cliente não pague a fatu-
renciado. Por este motivo, o cartão básico não tem ra por completo, o saldo devedor será financiado pelo
direito a participar de programas de recompensas Banco e não pela administradora do cartão, e cabe
oferecidos pela instituição emissora. ao Banco oferecer ao cliente opções de parcelamen-
Existem ainda os Retailer Cards, que são cartões to alternativas mais baratas que os juros cobrados no
de loja que só podem ser usados na rede da loja espe- rotativo do cartão. Da mesma forma, caso o cliente
cífica, por exemplo: Renner e Riachuelo. Esses cartões queira parcelar uma fatura, por ser incapaz de efe-
não estão sobe o controle do Banco Central, uma vez
tuar o pagamento total, quem parcelará será o Banco
que são tratados com a própria loja e estão limitados
e não a administradora do cartão, por determinação
apendas a lojas da rede.
do BACEN.
Já os Co-Branded Cards, são cartões de crédito
que fazem parcerias com outras empresas de grande
Na verdade, os financiamentos são feitos por ban-
nome no mercado como, por exemplo: Itaú LATAM
cos, pois administradoras de cartão de crédito são
fidelidade; Itaú FIAT, Itaú Marisa. O objetivo é agre-
proibidas de financiar seus clientes. Nesses casos,
gar valor ao cartão, oferecendo descontos e benefícios
o detentor do cartão de crédito aparecerá no SCR
através do parceiro lojista.
como cliente do banco, que é o real financiador da
Além dessas classificações, o Banco Central, atra-
operação intermediada pela administradora de
vés da Resolução CMN nº 4.549, adicionou uma outra
cartão de crédito.4
classificação quanto ao pagamento dos valores das
faturas que são: cartão com rotativo regular e cartão
Com base nisto que aprendemos, é bom saber que,
com rotativo não regular.
para que o cartão funcione, é preciso uma estrutura
O rotativo regular: pagamento apenas do míni-
mo e sem parcelar o restante, situação de aderência completa de instituições financeiras, credenciadores,
ao crédito rotativo regular, em que se sujeita o titu- bandeiras e estabelecimentos. Mas quem é quem?
lar do cartão ao pagamento dos juros e dos encargos
financeiros previstos em contrato, sendo vedada a z Instituições Financeiras ou Emissor: é o banco
cobrança de juros adicionais punitivos (comissão de ou uma instituição não bancária que fornece o
permanência). cartão de crédito e/ou débito para o cliente (titular
O rotativo não regular: pagamento de valor infe- do cartão). É quem se relaciona com o titular do
rior ao mínimo, sem parcelamento. O cliente fica cartão, estabelecendo os limites de crédito, envian-
inadimplente, podendo ser aplicados os procedimen- do o cartão para utilização, emitindo as faturas e
tos previstos no contrato para situações de inadim- aprovando as compras realizadas nas lojas;
plemento: juros do crédito rotativo (por dia de atraso z Credenciador: responsável pela filiação dos
sobre a parcela vencida ou sobre o saldo devedor não estabelecimentos comerciais para uso de cartões
liquidado); multa de 2% sobre o principal; e juros de nas operações de venda. É responsável pelo for-
mora de 1% ao mês. necimento e manutenção dos equipamentos de
00
Importante destacar que o prazo máximo de utili- captura, a transmissão dos dados das transações
5-
zação de crédito rotativo é de 30 dias, até o vencimen- eletrônicas e os créditos em conta corrente do esta-
21
Os bancos, através das administradoras de car- cartões com suas respectivas bandeiras nas ven-
tões, só podem cobrar 5 tarifas, que são considera-
ar
rural.
5-
cial do Portal).
-0
é atribuído pelo banco emissor do cartão após a aná- bilidade de depósito à vista);
és
lise de crédito. Uma empresa pode obter um cartão Os das Operações Oficiais de Crédito sob
C
BNDES de cada bandeira por banco emissor e pode supervisão do Ministério da Economia;
o
somar seus limites numa única transação. Os de qualquer fonte destinados ao crédito
dr
Observação 2: o cliente pode obter um Cartão rural na forma da regulação aplicável, quan-
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
BNDES em quantos bancos emissores ele desejar. Caso do sujeitos à subvenção da União, sob a forma
um banco emissor trabalhe com mais de uma bandei- de equalização de encargos financeiros, inclu-
ra de cartão de crédito, o cliente poderá ter, nesse ban- sive os recursos administrados pelo Banco
co, um Cartão BNDES de cada bandeira, desde que a Nacional de Desenvolvimento Econômico e
soma dos limites não ultrapasse R$ 2 milhões. Social (BNDES);
Os oriundos da poupança rural, quando apli-
Além disso, desde que a TAC (tarifa de abertura de cados segundo as condições definidas para os
crédito) não exceda 2% do limite de crédito concedi- recursos obrigatórios;
do, os bancos estão autorizados a cobrá-la. Os dos fundos constitucionais de financia-
mento regional;
Os do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
Importante! (Funcafé);
Letra de Crédito do Agronegócio/LCA.
Devido ao Decreto nº 8.511, de agosto de 2015,
o IOF (Imposto sob operação financeira) no car- Não controlados: todos os demais. O banco capta
tão BNDES passou a poder ser cobrado. se quiser e empresta como quiser. 221
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
As modalidades desta operação, de acordo com a Investimento semifixo: 6 anos, exceto quando
Resolução CMN nº 4899, de 2021, são: se tratar de aquisição de animais para reprodução
Custeio: destina-se a cobrir despesas normais dos ou cria, cujo prazo será de até 5) anos, incluído até 12
ciclos produtivos como aquisição de bens e insumos, meses de carência. São bens semifixos:
suplemento do capital de trabalho, além de atender
às pessoas dedicadas à extração de produtos vegetais. Aquisição de animais para reprodução ou cria;
(é comprar insumos para plantar grãos, vegetais etc.). Instalações, máquinas e equipamentos de pro-
Investimentos: destina-se às aplicações em bens vável duração útil não superior a 5 anos;
ou serviços, cujo desfrute se estenda por vários Aquisição de veículos, tratores, colheitadeiras,
períodos de produção. (Modernização) implementos, embarcações e aeronaves;
Comercialização: destina-se a assegurar ao pro- Aquisição de equipamentos empregados na
dutor ou cooperativas os recursos necessários à medição de lavouras.
colocação de seus produtos no mercado, podendo
compreender a pré-comercialização, os descontos
Para a comercialização, o valor máximo será
de Nota Promissória Rural, Duplicatas Rurais e o
liberado de acordo com a garantia ofertada, que pode-
Empréstimo do Governo Federal (EGF).
rá ser de até 4,5 milhões, se as garantias forem de
Crédito de industrialização: o crédito rural
Nota Promissória Rural ou uma Duplicata Rural,
destina-se ao produtor rural e objetiva facilitar a
industrialização de produtos agropecuários em sua podendo chegar a 25 milhões para Financiamento
propriedade com a condição de que, no mínimo, 50% Especial de Estocagem (FEE) de sementes, com recur-
da produção beneficiada/processada seja própria. No sos controlados.
caso de cooperativas (na forma definida pelo Manual Para o crédito de industrialização, o limite do
do Crédito Rural), a condição é de que 50% da produ- crédito, ao amparo dos recursos controlados, é de
ção seja própria ou de associados. R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)
por tomador, em cada ano agrícola e em todo o SNCR,
z Taxa de Juros sendo que, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da
produção a ser beneficiada ou processada deve ser
A taxa de juros máxima admitida no crédito rural de produção própria do produtor rural, da coopera-
é de 6% a.a. (seis por cento), podendo ser reduzidas a tiva de produção ou de associados; podendo chegar
critério da instituição financeira e escalonada confor- a 400 milhões, com recursos dos fundos constitu-
me origem dos recursos dos Fundos Constitucionais cionais, se tomado por cooperativas de produção
(FNE, FNO e FCO). agropecuárias.
O limite de crédito de custeio rural por benefi- A Nota Promissória é um título de crédito utiliza-
ciário, em cada safra e em todo o Sistema Nacional do nas vendas a prazo de bens de natureza agrícola,
de Crédito Rural (SNCR), é de R$ 3.000.000,00 (três extrativa ou pastoril, quando efetuadas diretamente
milhões de reais), devendo ser considerados, na apu- por produtores rurais ou por suas cooperativas; nos
ração desse limite, os créditos de custeio tomados com
00
lidade da instituição financeira, pois é vedado utilizar Nas vendas a prazo de quaisquer bens de nature-
ar
As previstas no Programa de Garantia da Ativi- e que, portanto, já tenham uma data prevista para
.
70
das divisas.
49
rurais quando a lavoura sofrer danos provocados reais equivalentes ao valor da exportação. O contrato
por eventos climáticos adversos ou causados por de câmbio pode ser encerrado, também, sem liquida-
C
doenças e pragas sem controle; ção financeira. É quando o ACC vira um ACE.
o
dr
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
divulgadas pelo Conselho Nacional de Seguros z ACE — Adiantamento sobre Cambiais Entre-
Privados; gues: com o embarque das mercadorias e a entrega
z Sanções pecuniárias, as famosas multas por des- dos documentos, o ACC poderá ser contabilmente
cumprimento de normas, que acabam virando transformado em ACE ou, no caso de o exportador
recursos para o crédito rural; não ter feito ACC, o ACE pode ser solicitado em até
z Prêmios em contratos de opção de venda, do mes- 60 dias após o embarque.
mo produto agropecuário objeto do financiamento
de custeio ou comercialização, em bolsas de mer- O ACE depende da necessidade do exportador em
cadorias e futuros nacionais, e taxas e emolumen- estender o prazo de pagamento para seus comprado-
tos referentes a essas operações de contratos de res (importadores) e caracteriza-se por ser um finan-
opção. ciamento feito após o embarque das mercadorias com
a entrega de documentos.
Nenhuma outra despesa pode ser exigida do Lembre-se: em ambas as operações, há isen-
mutuário, salvo o exato valor de gastos efetuados à ção da cobrança de IOF, uma forma de estimular as
sua conta pela instituição financeira ou decorrente de exportações reduzindo o custo da carga tributária na
expressas disposições legais. operação. 223
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Sobre a curva de juros, é importante sabermos
TAXAS DE JUROS DE CURTO PRAZO E que:
A CURVA DE JUROS, TAXAS DE JUROS
z A inclinação da curva de juros nos dá ideia das
NOMINAIS E REAIS mudanças futuras nas taxas de juros;
z Geralmente, a curva de rendimento cresce em fun-
TAXA DE JUROS DE CURTO PRAZO ção do tempo;
z Os juros são maiores quando os prazos são maio-
As Taxas de Juros de Curto Prazo são aquelas res, pois você está mais exposto ao risco.
operações financeiras que maturam (prazo para o
pagamento) rapidamente.
Ademais, quando falamos de Curva de Juros, lembre-
Dito isso, podemos pensar: mas qual é o prazo
-se de que, ao comprar títulos públicos, você vai empres-
definido para uma Taxa de Juros de Curto Prazo? Não
há como defini-lo com precisão, pois este depende do tar dinheiro para o governo Vejamos um exemplo:
investimento que se pretende fazer.
Observe o seguinte exemplo: z Imagine que você pretende fazer um investimen-
to comprando títulos públicos e, ao analisar as
z Imagine que você foi ao banco pedir orientações opções de títulos disponíveis, percebe que tem
sobre qual é a melhor maneira de investir R$ várias opções de vencimentos:
10.000,00 em títulos públicos. Nessa situação, seu
gerente te orientou da seguinte forma: “você pode 6 meses, pagando o equivalente a 5,88% ao ano;
investir o seu capital agora, no início de 2023, em 12 meses, pagando o equivalente a 6,85% ao
um título com vencimento de 10 anos para recupe- ano;
rar o capital investido em 2033, com juros. Outra 24 meses, pagando o equivalente a 7,82% ao
alternativa é investir o seu capital de R$ 10.000,00 ano;
em títulos de curto prazo. Nesse caso, você aplicará 36 meses, pagando o equivalente a 8,23% ao
o capital em um título com vencimento de um ano ano;
em 2023 e receberá o pagamento com juros em 48 meses, pagando o equivalente a 8,49% ao
2024. Você repetirá o mesmo processo até chegar ano;
no ano de 2033. Na segunda situação, você se expo- 60 meses, pagando o equivalente a 8,69% ao
rá a menos riscos”. ano.
Percebe-se, a partir do exemplo, que as duas Agora você consegue entender o motivo pelo qual
opções fazem o dinheiro ser transferido de 2023 para os juros são maiores quando os prazos são maiores?
2033 – e suas rentabilidades não são muito diferentes. O risco é maior, a inflação, em 60 meses, muito prova-
Entretanto, precisamos ficar atentos com relação ao velmente será bem maior do que em 6 meses.
risco sob o qual o cliente ficará exposto, pois, confor- Se colocarmos os prazos do nosso exemplo em um
me o exemplo, na taxa longa, há mais riscos do que na
gráfico, teremos a seguinte curva de juros:
taxa curta. Observação: a taxa longa também depende
de todas as taxas curtas anuais ao longo dos dez anos.
juros
00
(%a.a)
CURVA DE JUROS
5-
8,69
21
8,49
Também conhecida como Yield Curve, Curva de
.
8,23
70
5,58
mercado atual.
és
Taxa de Juros Nominal = Juros Reais + Inflação. Em regra, como toda garantia é acessória a uma
és
Observação: é por isso que, quando a inflação está principal (ou seja, com o pagamento da dívida), a
o
dr
muita alta, a Taxa de Juros Nominal fica mais alta e garantia também se extingue, deixa de existir.
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Em resumo, o risco de crédito é o risco que a instituição financeira tem de não receber, de que seu cliente fique
inadimplente.
As perdas com a inadimplência são um dos principais elementos na formação do custo do crédito. Quanto
maior a inadimplência de uma determinada linha de crédito, maior será a taxa de juros cobrada pela instituição
financeira de seus clientes.
Porém, diversos fatores podem potencializar ou mitigar o efeito da inadimplência sobre o custo do crédito;
entre eles, a existência de garantias oferecidas pelo tomador de crédito. As garantias estão diretamente relaciona-
das à capacidade das instituições financeiras de recuperar a dívida não paga.
Entretanto, para o devedor (aquele que toma recursos emprestados) também há vantagens. Oferecer uma
garantia facilita o acesso ao crédito e torna esse crédito mais barato.
Quantas vezes você já viu reportagens sobre as absurdas taxas de juros cobradas pelos bancos? Diversas, com
certeza. E quais são sempre os exemplos citados? Certamente, os juros do cartão de crédito e os juros do cheque
especial. Eis que o motivo principal é o fato de que nessas operações não há garantias.
Por mais que também sejam altos, os juros do financiamento da casa própria ou do financiamento de veículos,
por exemplo, são muito menores.
O Banco Central lança regularmente um documento chamado “Relatório de Economia Bancária”. No relatório
lançado em meados de 2019, relativo ao ano de 2018, o Bacen analisou, dentre outros assuntos, a relação entre
garantias e taxas de juros das operações de crédito a pessoas físicas.
Foram encontradas evidências de que operações de crédito com garantias têm taxas de juros significativamen-
te menores. Adicionalmente, observou-se que, quanto maior a qualidade da garantia fornecida pelo tomador de
crédito, menor a taxa de juros cobrada.
Fonte: site do Banco Central.
Para melhor compreensão do tema, é interessante diferenciar as garantias pessoais ou fidejussórias das
garantias reais.
A garantia pessoal (ou fidejussória) é a garantia dada por uma terceira pessoa, que se responsabiliza pela
obrigação de honrar o compromisso estabelecido caso o devedor deixe de cumpri-lo. Ou seja, um terceiro — que
não está na relação principal entre credor e devedor — assume a responsabilidade pelo pagamento da dívida
caso o devedor principal fique inadimplente.
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É uma garantia baseada na confiança que merece o garantidor — em seu caráter, sua honradez, sua “boa
fama”, e, logicamente, na sua capacidade de honrar o compromisso caso o devedor não honre. O Direito prevê
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Nosso edital cobra três modalidades de garantia real: a hipoteca, o penhor mercantil e a alienação fiduciá-
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Relatório de Economia Bancária 2018
Garantias e diferenças nas taxas de juros de crédito
00
Fiança
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A fiança é uma garantia fidejussória firmada por contrato em que uma ou mais pessoas se obrigam, perante
.
o credor, a satisfazer uma obrigação, caso o devedor não a cumpra. Ela representa uma forma de garantia que
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Há dois contratos: o principal, entre o devedor e o credor, e um acessório, entre o fiador e o devedor
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(afiançado).
-0
A fiança é formal, e deve sempre ser dada por escrito, não admitindo interpretação extensiva (além do esta-
ar
belecido expressamente no contrato). O contrato definirá claramente as condições da fiança. Isso quer dizer que
és
não se admite a fiança verbal, e que a fiança deverá ser interpretada restritivamente. Surgindo alguma dúvida,
C
deve-se interpretar a questão favoravelmente ao fiador, parte vulnerável em regra, presumindo-se a sua boa-fé
o
dr
objetiva.
Pe
Porém, em contratos bancários com renovação periódica e automática, a fiança também é prorrogada, mes-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
mo sem autorização expressa do fiador, desde que a prorrogação esteja prevista em cláusula contratual.
São três os personagens na fiança:
z Fiador: aquele que presta a fiança, que se obriga a satisfazer a obrigação caso o devedor não o faça;
z Afiançado: o devedor principal;
z Credor (beneficiário): aquele que detém o direito de crédito.
A fiança é uma garantia acessória e subsidiária, ou seja, o fiador só está obrigado no caso do afiançado (deve-
dor principal) não cumprir a obrigação. É uma garantia que somente pode ser estipulada em contratos. Não há
fiança em títulos de crédito.
Vejamos os principais artigos do Código Civil (Lei nº 10.406, de 2002) a respeito da fiança:
Art. 818 Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo devedor,
caso este não a cumpra.
Art. 819 A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.
Art. 820 Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade. 227
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Art. 821 As dívidas futuras podem ser objeto de z Avalista: aquele que presta o aval;
fiança; mas o fiador, neste caso, não será demanda- z Avalizado: aquele que recebe o aval, o devedor
do senão depois que se fizer certa e líquida a obri- principal;
gação do principal devedor. z Credor (beneficiário): aquele que detém o direito
Art. 822 Não sendo limitada, a fiança compreende-
de crédito.
rá todos os acessórios da dívida principal, inclusive
as despesas judiciais, desde a citação do fiador.
Art. 823 A fiança pode ser de valor inferior ao O aval pode ser lançado no próprio título ou em
da obrigação principal e contraída em condições folha de alongamento (pedaço de papel anexado ao
menos onerosas, e, quando exceder o valor da dívi- título de crédito). A simples assinatura no título é sufi-
da, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão ciente para configurar o aval.
até ao limite da obrigação afiançada. O aval é uma garantia solidária, ou seja, o avalis-
Art. 824 As obrigações nulas não são suscetíveis ta é coobrigado. De acordo com o art. 899, do Código
de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de Civil, o avalista equipara-se àquele cujo nome indi-
incapacidade pessoal do devedor. car, ou seja, o avalista se obriga no mesmo nível do
Parágrafo único. A exceção estabelecida neste arti- avalizado.
go não abrange o caso de mútuo feito a menor.
A responsabilidade do avalista é tamanha que ele
Art. 825 Quando alguém houver de oferecer fiador,
o credor não pode ser obrigado a aceitá-lo se não
responde pela obrigação que garantiu em pé de igual-
for pessoa idônea, domiciliada no município onde dade com o devedor principal, sendo facultado ao cre-
tenha de prestar a fiança, e não possua bens sufi- dor exigir, simultaneamente, do devedor e do avalista
cientes para cumprir a obrigação. o pagamento da obrigação vencida. O avalista pode,
Art. 826 Se o fiador se tornar insolvente ou inca- inclusive, ser acionado para pagar antes do avalizado,
paz, poderá o credor exigir que seja substituído. [...] o devedor principal.
Art. 838 O fiador, ainda que solidário, ficará A obrigação do avalista é independente da obriga-
desobrigado: ção do avalizado. Diz-se que o aval é autônomo. A
I - se, sem consentimento seu, o credor conceder obrigação do avalista é mantida, ainda que a obriga-
moratória ao devedor;
ção que ele garantiu seja nula.
II - se, por fato do credor, for impossível a sub-roga-
O aval em branco ocorre quando há a simples
ção nos seus direitos e preferências;
III - se o credor, em pagamento da dívida, aceitar assinatura do avalista no título, sem especificar
amigavelmente do devedor objeto diverso do que quem é o avalizado. O aval em preto ocorre quando
este era obrigado a lhe dar, ainda que depois venha feito, declarando o nome do avalizado. No caso de
a perdê-lo por evicção. [...] aval prestado por pessoas físicas casadas, é neces-
Art. 1.647 Ressalvado o disposto no art. 1.648, sária a autorização do cônjuge, exceto no regime de
nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do separação absoluta de bens.
outro, exceto no regime da separação absoluta: [...] O avalista possui o chamado direito de regresso.
III - prestar fiança ou aval. Deste modo, caso ele pague a obrigação, poderá, pos-
teriormente, cobrá-la do avalizado.
Aval Por fim, cabe destacar que o aval pode ser dado
mesmo após o vencimento do título de crédito, pois,
O aval é uma garantia pessoal de pagamento, for-
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crédito que foi emitido ou endossado pelo avalizado. Parágrafo único. É vedado o aval parcial.
és
Um título pode ter mais de um avalista. Nesse caso, Art. 898 O aval deve ser dado no verso ou no anver-
C
Penhor Mercantil
5-
Alienação Fiduciária
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penhor industrial, é a entrega de um bem móvel pelo qual o devedor (fiduciante), como garantia de
.4
para garantia de uma dívida. Podem ser objeto de uma dívida, pactua a transferência da propriedade
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penhor máquinas, aparelhos, materiais, instrumen- fiduciária de bem móvel ou imóvel ao credor (fidu-
-0
tos, instalados e em funcionamento, com os acessó- ciário) de acordo com cláusula resolutiva.
ar
rios ou sem eles; animais utilizados na indústria; sal e A cláusula resolutiva pode ser expressa ou tácita
és
bens destinados à exploração das salinas; produtos de (não consta no contrato e, para se fazer valer, é neces-
C
suinocultura; animais destinados à industrialização sária interpelação judicial). Tem previsão no art. 475
o
industrializados.
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Constitui-se o penhor industrial, ou o mercantil, Art. 475 A parte lesada pelo inadimplemento pode
mediante instrumento público ou particular, registra- pedir a resolução (fim) do contrato, se não preferir
do no Cartório de Registro de Imóveis da circunscri- exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer
dos casos, indenização por perdas e danos.
ção onde estiverem situadas as coisas empenhadas.
O devedor não pode, sem o consentimento por
Para o credor, a propriedade fiduciária é um
escrito do credor, alterar as coisas empenhadas ou
direito real em coisa própria. O devedor, no entanto,
mudar-lhes a situação, nem delas dispor.
permanece com a posse do bem. Ou seja, continua uti-
O devedor que, anuindo o credor, alienar as coi-
lizando e usufruindo do bem.
sas empenhadas, deverá repor outros bens da mesma Cumprindo a obrigação, o devedor retoma a pro-
natureza, que ficarão sub-rogados no penhor. priedade do bem. Caso o devedor não honre a obriga-
Tem o credor direito a verificar o estado das coisas ção, a posse do bem é transferida para o credor.
empenhadas, inspecionando-as onde se acharem, por A alienação fiduciária é comumente utilizada
si ou por pessoa que credenciar. como garantia em financiamentos para aquisição
As coisas empenhadas continuam em poder do de bens móveis, como veículos, por exemplo. No
devedor, que as deve guardar e conservar. entanto, ela também pode ser utilizada em financia-
No penhor mercantil, temos dois personagens: mentos imobiliários (bens imóveis). 229
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Os dois personagens da alienação fiduciária, por- A colocação, primeira etapa do processo de lava-
tanto, são: gem de dinheiro, efetua-se por meio de depósitos,
compra de instrumentos negociáveis ou compra de
z Fiduciante (devedor); bens. Para dificultar a identificação da procedência do
z Fiduciário (credor). dinheiro, os criminosos aplicam técnicas sofisticadas
e cada vez mais dinâmicas, tais como o fracionamen-
A alienação fiduciária em garantia não tem por to dos valores que transitam pelo sistema financeiro
finalidade a transmissão da propriedade ou da pos- e a utilização de estabelecimentos comerciais que,
se do bem ao credor, mas sim a constituição de uma usualmente, trabalham com dinheiro em espécie.
garantia contra a inadimplência do devedor. Por isso, A ocultação, segunda etapa do processo de lava-
é um contrato acessório. gem de dinheiro, consiste em dificultar o rastrea-
O credor, portanto, é o proprietário e possuidor mento contábil dos recursos ilícitos. O objetivo é
indireto ou mediato do bem, enquanto o devedor fica
quebrar a cadeia de evidências ante à possibilidade da
com a posse direta ou imediata, sendo seu usuário e
realização de investigações sobre a origem do dinhei-
depositário.
ro. Os criminosos movimentam o numerário por
A propriedade por parte do credor é limitada,
meio eletrônico e transferem os ativos para contas
somente sendo exercida para os fins previstos na lei,
e é resolúvel, pois retorna automaticamente para o anônimas – preferencialmente, em países amparados
devedor fiduciante no momento em que for cumprida por lei de sigilo bancário – ou realizam depósitos em
integralmente a obrigação. “contas-fantasmas”.
Os ativos são incorporados formalmente ao sis-
Fianças Bancárias tema econômico na Integração, última etapa da lava-
gem de dinheiro. As organizações criminosas buscam
A fiança bancária é um produto bancário dispo- investir em empreendimentos que facilitem suas
nibilizado a clientes que necessitam oferecer garantia atividades – tais sociedades podem prestar serviços
para obrigações assumidas perante terceiros. umas as outras. Uma vez formada a cadeia, torna-se
Através da fiança bancária, o banco emissor da cada vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.
carta de fiança garante as obrigações de seu cliente.
O banco é, portanto, o fiador, e o cliente, o afiançado. Prevenção e Combate ao Crime de Lavagem de
A fiança bancária pode ser usada para: Dinheiro: Ação do Estado e Papel do Banco Central
CONCEITO E ETAPAS; PREVENÇÃO E COMBATE AO Em 1989, foi criado o Grupo de Ação Financeira
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CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO – LEI Nº 9.613, sobre Lavagem de Dinheiro (GAFI/FATF) no âmbito da
-0
ção, na economia de cada país, de modo transitório O GAFI/FATF publicou as 40 Recomendações para
ou permanente, de recursos, de bens e valores de
Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro. Poste-
origem ilícita que se desenvolvem por meio de um
riormente, após os atentados de 11 de setembro de
processo dinâmico constituído, teoricamente, de três
2001, foram acrescentadas outras nove Recomenda-
fases independentes – colocação, ocultação e integra-
ções voltadas para o combate ao financiamento do
ção – que, com frequência, ocorrem simultaneamen-
te. A Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, tipificou o terrorismo. Em 2012, foram revistas e consolidadas,
crime de Lavagem de Dinheiro como aquele em que formando um conjunto único de 40 Recomendações
se oculta ou dissimula a natureza, a origem, a locali- em substituição às anteriores (40 + 9).
zação, a disposição, a movimentação ou a proprieda- Paralelamente, a constatação da necessidade de
de de bens, direitos e valores provenientes, direta ou cooperação internacional e da criação de um fórum
indiretamente, de determinados crimes antecedentes. de ajuda mútua, com dados sobre operações suspei-
Com o objetivo de ocultar a origem do numerá- tas disponíveis em uma rede de segurança máxima,
rio, o criminoso procura movimentar o dinheiro em levou à criação do Grupo de Egmont, em 1995, que
países que possuem regras mais permissivas e um sis- congregou Unidades de Inteligência Financeira (UIFs)
230 tema financeiro liberal. de vários países.
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Lei nº 13.974, de 2020 – COAF z Manter controles internos, para verificar, além da
adequada identificação do cliente, a compatibili-
Na estrutura estatal brasileira de prevenção à dade entre as correspondentes movimentações de
lavagem de dinheiro, destaca-se o Conselho de Con- recursos, atividade econômica e capacidade finan-
trole de Atividades Financeiras (COAF), unidade de ceira dos usuários do sistema financeiro nacional;
inteligência criada no âmbito do antigo Ministério z Manter registros de operações;
da Fazenda pela Lei n° 9.613, de 1998 (alterada pelas z Comunicar operações ou situações suspeitas ao
Leis nº 10.701, de 9 jul. 2003 e nº 12.683, de 9 jul. 2012), Banco Central;
atual Ministério da Economia e com organização e z Promover treinamento para seus empregados e
estrutura definidos pelo Decreto 9.663, de 2019. Trata- implementar procedimentos internos de controle
-se de um órgão de deliberação coletiva, integrado para detecção de operações suspeitas.
à estrutura do Banco Central do Brasil, cujo plená-
rio é composto por representantes do Banco Central Neste quadro, a atuação do Banco Central, por sua
do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários Diretoria de Fiscalização, busca avaliar os controles
(CVM), da Superintendência de Seguros Privados internos das instituições supervisionadas voltados
(SUSEP), da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para a prevenção de ilícitos financeiros, da lavagem
(PGFN), da Receita Federal do Brasil (RFB), da Agência de dinheiro e do financiamento do terrorismo, com o
Brasileira de Inteligência (ABIN), do Departamento de objetivo de verificar a adequação e a qualidade dos
Polícia Federal (DPF), do Ministério das Relações Exte- procedimentos implementados com vistas a coibir a
riores (MRE), da Controladoria-Geral da União (CGU), utilização do sistema financeiro para a prática desses
do Ministério da Justiça e Segurança Pública e Supe-
ilícitos, bem como assegurar a observância das leis e
rintendência Nacional de Previdência Complementar.
regulamentos pelas instituições na execução de suas
A presidência do COAF é de dedicação exclusi-
atividades.
va, não se admitindo qualquer acumulação, salvo as
Por fim, cabe destacar a Estratégia Nacional de
constitucionalmente permitidas, sendo o Presidente
Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENC-
nomeado pelo Presidente da República.
CLA), a qual foi criada em 2003, para suprir a falta de
O Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores
articulação e de atuação estratégica coordenada do
Mobiliários, a Superintendência de Seguros Privados,
Estado no combate à lavagem de dinheiro, a inexis-
o Departamento de Polícia Federal, a Agência Brasi-
leira de Inteligência e os demais órgãos e entidades tência de programas de treinamento e capacitação de
públicas com atribuições de fiscalizar e regular as pes- agentes públicos, a dificuldade de acesso a bancos de
soas de que tratam os arts. 10 e 11, da Lei nº 9.613, de dados, como também a carência de padronização tec-
1998, prestarão informações e colaboração necessá- nológica e a insuficiência de indicadores de eficiên-
rias ao cumprimento das atribuições do COAF. A troca cia. Além da articulação entre os órgãos envolvidos
de informações sigilosas entre o Coaf e os órgãos refe- no combate a esses ilícitos, a ENCCLA define metas
ridos no caput implica transferência de responsabili- anuais, como também ações e recomendações para
dade pela preservação do sigilo. a consecução dessas metas a serem realizadas pelos
São competências do COAF: membros da Estratégia.
00
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
estrangeiras, que operem no Brasil como agentes, z O poder judiciário pode decretar o bloqueio pre-
.
X - as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam ativi- CIRCULAR Nº 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020
ar
de imóveis; (Redação dada pela Lei nº 12.683, de Art. 1º Esta Circular dispõe sobre a política, os pro-
C
XI - as pessoas físicas ou jurídicas que comercia- dos pelas instituições autorizadas a funcionar pelo
dr
lizem joias, pedras e metais preciosos, objetos de Banco Central do Brasil visando à prevenção da
Pe
devem implementar procedimentos que permi- deve ser aplicada pelos cinco anos seguintes à data
.
União, de:
do Brasil mantenha convênio para troca de infor-
C
dos recursos em prestar a informação, a instituição prestadores de serviços terceirizados de que trata o
49
deve registrar o fato e utilizar essa informação nos art. 56, contado o prazo referido no caput a partir
-0
Conforme o texto do art. 35, no caso de operações arts. 28 a 37, contado o prazo referido no caput a
és
zação da operação;
ou ordem de pagamento, de valor individual igual ou
o
dr
Expostas Politicamente (PEP), conforme elencados Internet Protocol (IP) por diferentes pessoas jurí-
o
no art. 27 da Circular nº 3.978, de 2020, bem como dicas ou organizações, sem justificativa razoável
dr
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
distantes do local de atuação da pessoa jurídica ou b) operações atípicas que resultem em elevados
és
xa rentabilidade e liquidez;
p) pagamentos ou transferências por pessoa jurídi-
d) investimentos significativos não proporcionais
ca para fornecedor distante de seu local de atua- à capacidade financeira do cliente, ou cuja origem
ção, sem fundamentação econômico-financeira; não seja claramente conhecida;
q) depósitos de cheques endossados totalizando e) resgates de investimentos no curtíssimo prazo,
valores significativos; independentemente do resultado auferido.
r) existência de conta de depósitos à vista ou de con- VI - Situações relacionadas com operações de
ta de pagamento de organizações sem fins lucrati- crédito no País:
vos cujos saldos ou movimentações financeiras não a) operações de crédito no País liquidadas com
apresentem fundamentação econômica ou legal ou recursos aparentemente incompatíveis com a situa-
nas quais pareça não haver vinculação entre a ati- ção financeira do cliente;
vidade declarada da organização e as outras partes b) solicitação de concessão de crédito no País
envolvidas nas transações; incompatível com a atividade econômica ou com a
s) movimentação habitual de recursos financeiros capacidade financeira do cliente;
de ou para qualquer tipo de PEP, conforme elenca- c) operação de crédito no País seguida de remessa
dos no art. 27 da Circular nº 3.978, de 2020, bem de recursos ao exterior, sem fundamento econômi-
como seu representante, familiar ou estreito cola- co ou legal, e sem relacionamento com a operação
236 borador, não justificada por eventos econômicos; de crédito;
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d) operações de crédito no País, simultâneas ou d) movimentações com indícios de financiamento
consecutivas, liquidadas antecipadamente ou em ao terrorismo;
prazo muito curto; e) movimentações financeiras envolvendo pessoas
e) liquidação de operações de crédito ou assunção ou entidades relacionadas à proliferação de armas
de dívida no País por terceiros, sem justificativa de destruição em massa listadas pelo CSNU;
aparente; f) operações ou prestação de serviços, de qualquer
f) concessão de garantias de operações de crédito valor, a pessoas ou entidades que reconhecidamen-
no País por terceiros não relacionados ao tomador; te tenham cometido ou intentado cometer crimes de
g) operação de crédito no País com oferecimento proliferação de armas de destruição em massa, ou
de garantia no exterior por cliente sem tradição de deles participado ou facilitado o seu cometimento;
realização de operações no exterior; g) existência de recursos pertencentes ou controla-
h) aquisição de bens ou serviços incompatíveis com dos, direta ou indiretamente, por pessoas ou enti-
o objeto da pessoa jurídica, especialmente quando dades que reconhecidamente tenham cometido ou
os recursos forem originados de crédito no País. intentado cometer crimes de proliferação de armas
VII - Situações relacionadas com a movimenta- de destruição em massa, ou deles participado ou
ção de recursos oriundos de contratos com o facilitado o seu cometimento;
setor público: h) movimentações com indícios de financiamento
a) movimentações atípicas de recursos por agentes da proliferação de armas de destruição em massa.
públicos, conforme definidos no art. 2º da Lei nº X - Situações relacionadas com atividades
8.429, de 2 de junho de 1992; internacionais:
b) movimentações atípicas de recursos por pessoa a) operação com pessoas naturais ou jurídicas,
natural ou jurídica relacionadas a patrocínio, pro- inclusive sociedades e instituições financeiras,
paganda, marketing, consultorias, assessorias e situadas em países que não apliquem ou apliquem
capacitação; insuficientemente as recomendações do Grupo de
c) movimentações atípicas de recursos por organi- Ação contra a Lavagem de Dinheiro e o Financia-
zações sem fins lucrativos; mento do Terrorismo (Gafi), ou que tenham sede em
d) movimentações atípicas de recursos por pessoa países ou dependências com tributação favorecida
natural ou jurídica relacionadas a licitações. ou regimes fiscais privilegiados, ou em locais onde
seja observada a prática contumaz dos crimes pre-
VIII - Situações relacionadas a consórcios:
vistos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, não
a) existência de consorciados detentores de elevado
claramente caracterizadas em sua legalidade e fun-
número de cotas, incompatível com sua capacidade
damentação econômica;
financeira ou com o objeto da pessoa jurídica;
b) operações complexas e com custos mais elevados
b) aumento expressivo do número de cotas perten-
que visem a dificultar o rastreamento dos recursos
centes a um mesmo consorciado;
ou a identificação da natureza da operação;
c) oferecimento de lances incompatíveis com a
c) pagamentos de importação e recebimentos de
capacidade financeira do consorciado;
exportação, antecipados ou não, por empresa sem
d) oferecimento de lances muito próximos ao valor
tradição ou cuja capacidade financeira seja incom-
do bem;
patível com o montante negociado;
e) pagamento antecipado de quantidade expressi-
d) pagamentos a terceiros não relacionados a ope-
va de prestações vincendas, não condizente com a
rações de importação ou de exportação;
capacidade financeira do consorciado; e) transferências unilaterais que, pela habitualida-
00
f) aquisição de cotas previamente contempladas, de, valor ou forma, não se justifiquem ou apresen-
5-
cida ou remessa de eventual Ordem de Pagamento faturamento, ou ainda em situações que não seja
C
(OP) para conta de depósito à vista ou de poupança possível obter informações sobre o desembaraço
o
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
dades suspeitas de envolvimento com finan- com discrepâncias em relação a outros documentos
ciamento ao terrorismo e a proliferação de da operação de comércio internacional;
armas de destruição em massa: i) pagamentos ao exterior após créditos em reais
a) movimentações financeiras envolvendo pessoas efetuados nas contas de depósitos dos titulares das
ou entidades relacionadas a atividades terroristas operações de câmbio por pessoas naturais ou jurí-
listadas pelo Conselho de Segurança das Nações dicas que não demonstrem a existência de vínculo
Unidas (CSNU); comercial ou econômico;
b) operações ou prestação de serviços, de qualquer j) movimentações decorrentes de programa de
valor, a pessoas ou entidades que reconhecidamen- repatriação de recursos que apresentem inconsis-
te tenham cometido ou intentado cometer atos ter- tências relacionadas à identificação do titular ou
roristas, ou deles participado ou facilitado o seu do beneficiário final, bem como ausência de infor-
cometimento; mações confiáveis sobre a origem e a fundamenta-
c) existência de recursos pertencentes ou controla- ção econômica ou legal;
dos, direta ou indiretamente, por pessoas ou enti- k) pagamentos de frete ou de outros serviços que
dades que reconhecidamente tenham cometido ou apresentem indícios de atipicidade ou de incompa-
intentado cometer atos terroristas, ou deles parti- tibilidade com a atividade ou capacidade econômi-
cipado ou facilitado o seu cometimento; co-financeira do cliente; 237
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l) transferências internacionais por uma ou mais a) alteração inusitada nos padrões de vida e de
pessoas naturais ou jurídicas com indícios de frag- comportamento do empregado, do parceiro ou
mentação, como forma de ocultar a real origem ou de prestador de serviços terceirizados, sem causa
destino dos recursos; aparente;
m) transações em uma mesma data, ou em curto b) modificação inusitada do resultado operacional
período, de valores idênticos ou aproximados, ou da pessoa jurídica do parceiro, incluído correspon-
com outros elementos em comum, tais como ori- dente no País, sem causa aparente;
gem ou destino dos recursos, titulares, procurado- c) qualquer negócio realizado de modo diverso ao
res, endereço, número de telefone, que configurem procedimento formal da instituição por funcioná-
artificio de burla do limite máximo de operação; rio, parceiro, incluído correspondente no País, ou
n) transferência via facilitadora de pagamentos ou prestador de serviços terceirizados;
com a utilização do cartão de crédito de uso inter- d) fornecimento de auxílio ou informações, remune-
nacional, que, pela habitualidade, valor ou forma, rados ou não, a cliente em prejuízo do programa de
não se justifiquem ou apresentem atipicidade; prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamen-
o) transferências relacionadas a investimentos não to do terrorismo da instituição, ou de auxílio para
convencionais que, pela habitualidade, valor ou for- estruturar ou fracionar operações, burlar limites
ma, não se justifiquem ou apresentem atipicidade; regulamentares ou operacionais.
p) pagamento de frete internacional sem amparo XIV - Situações relacionadas a campanhas
em documentação que evidencie vínculo com ope- eleitorais:
ração comercial. a) recebimento de doações, em contas (eleitorais ou
XI - Situações relacionadas com operações de não) de candidatos, contas de estreito colaborador
crédito contratadas no exterior: dessas pessoas ou em contas de partidos políticos,
a) contratação de operações de crédito no exterior de valores que desrespeitem as vedações ou extra-
com cláusulas que estabeleçam condições incompa- polem os limites definidos na legislação em vigor;
tíveis com as praticadas no mercado, como juros b) uso incompatível com as exigências regulatórias
destoantes da prática ou prazo muito longo; do fundo de caixa do partido eleitoral;
b) contratação, no exterior, de várias operações de c) recebimento de doações, em contas de candida-
crédito consecutivas, sem que a instituição tome tos, de valores que desrespeitem as vedações ou
conhecimento da quitação das anteriores; extrapolem os limites definidos na legislação em
c) contratação, no exterior, de operações de crédito vigor, inclusive mediante uso de terceiros e/ou de
que não sejam quitadas por intermédio de opera- contas de terceiros;
ções na mesma instituição; d) transferências, a partir das contas de candida-
d) contratação, no exterior, de operações de crédi- tos, para pessoas naturais ou jurídicas cuja ativi-
to, quitadas sem explicação aparente para a origem dade não guarde aparente relação com contas de
dos recursos; campanha.
e) contratação de empréstimos ou financiamentos XV - Situações relacionadas a BNDU e outros
no exterior, oferecendo garantias em valores ou ativos não financeiros:
formas incompatíveis com a atividade ou capacida- a) negociação de BNDU ou outro ativo não finan-
de financeira do cliente ou em valores muito supe- ceiro para pessoas naturais ou jurídicas sem capa-
riores ao valor das operações contratadas ou cuja cidade financeira;
origem não seja claramente conhecida; b) negociação de BNDU ou outro ativo não financei-
f) contratação de operações de crédito no exterior, ro mediante pagamento em espécie;
00
cujo credor seja de difícil identificação e sem que c) negociação de BNDU ou outro ativo não finan-
5-
exista relação ou fundamentação para a operação ceiro por preço significativamente superior ao de
21
XII - Situações relacionadas com operações de d) negociação de outro ativo não financeiro em
investimento externo: benefício de terceiros.
.4
49
valores incompatíveis com o valor investido; cujas movimentações financeiras não apresentem
Pe
formidade com a legislação vigente e com as população a um sistema para registro de ocor-
ar
dor de forma justa e transparente, com atendi- gulação. Esse sistema, que não se volta ao tra-
o
avaliação dos produtos e serviços adequados tem por finalidade específica propiciar um
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
direitos e valores;
49
outras providências.
Para efeitos do que ela prescreve, de acordo com o O dever de sigilo é extensivo ao Banco Central do
ar
atribuições.
dr
Poder Judiciário a quebra do sigilo bancário quando a z Necessidade de regulamentação do dispositivo por
5-
z quando tiver relação com as atribuições do cargo z Ciência do contribuinte sobre o início desse proce-
49
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
fizerem necessários ao exercício de suas respectivas de criação de sistemas eletrônicos de segurança que
competências constitucionais e legais. sejam certificados e com registro de acesso, bem como
do estabelecimento de instrumentos efetivos de apu-
ração e correção de desvios.
Importante! Ainda segundo o STF, no âmbito do julgamento do
RE 1055941, é legítimo o compartilhamento, sem auto-
O art. 5º, da lei em estudo, dispõe que o Poder
rização judicial, de dados bancários entre os órgãos
Executivo disciplinará, inclusive em relação à
de controle, notadamente Receita Federal e COAF
periodicidade e aos limites de valor, os critérios (hoje UIF), e o Ministério Público.
que serão usados pelas instituições financei- A quebra do sigilo, fora das hipóteses previstas
ras para informar à administração tributária da na lei, constituirá CRIME, atribuindo ainda a pena de
União (UNIÃO), as operações financeiras efe- reclusão, de um a quatro anos, e multa, sem prejuí-
tuadas pelos usuários de seus serviços. Essas zo de outras sanções cabíveis. Incorrerá nas mesmas
informações serão, a partir de então, conserva- penas quem omitir, retardar injustificadamente ou
das sob sigilo fiscal, na forma da legislação em prestar falsamente as informações requeridas nos
vigor. termos da LC. 241
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O servidor público que utilizar ou viabilizar a utili- III - pela administração pública, para o trata-
zação de qualquer informação obtida em decorrência mento e uso compartilhado de dados necessá-
da quebra de sigilo de que trata a LC. A ele será atri- rios à execução de políticas públicas previstas
buída responsabilidade pessoal e direta pelos danos em leis e regulamentos ou respaldadas em contra-
decorrentes da ação, sem prejuízo da responsabilida- tos, convênios ou instrumentos congêneres, obser-
de objetiva da entidade pública, quando comprovado vadas as disposições do Capítulo IV desta Lei;
que o servidor agiu de acordo com orientação oficial.
Na terceira base legal da LGPD, a administração
pública poderá fazer o uso compartilhado de dados,
desde que isso ocorra com o objetivo de executar
políticas públicas, como exemplo, podemos citar os
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS programas Bolsa Família e Auxílio Emergencial, que
(LGPD): LEI Nº 13.709, DE 14 DE fizeram uso da presente base legal.
AGOSTO DE 2018, E SUAS ALTERAÇÕES
IV - para a realização de estudos por órgão de
CAPÍTULO II — DO TRATAMENTO DE DADOS pesquisa, garantida, sempre que possível, a
PESSOAIS anonimização dos dados pessoais;
Com a modernização e o fácil acesso às informa- Essa hipótese dispõe sobre o tratamento de dados
ções que a constante evolução do mundo vem trazen- para estudos feitos por órgãos de pesquisa. Esses
do, as principais empresas do mundo têm nos dados órgãos, sejam entidades públicas ou privadas, pode-
pessoais o seu principal negócio. Por isso, os dados rão realizar, com o uso de dados pessoais, pesquisas
pessoais são conhecidos como o “novo petróleo” dian- de caráter histórico, tecnológico ou estatístico.
te de sua importância. Dessa forma, é necessário que É importante ressaltar que, sempre que possível,
o tratamento de dados seja feito com as devidas regu- tais órgãos deverão priorizar a anonimização dos
lamentações e proteção à privacidade. dados pessoais.
Seção I — Dos Requisitos para o Tratamento de V - quando necessário para a execução de contra-
Dados Pessoais to ou de procedimentos preliminares relacio-
nados a contrato do qual seja parte o titular, a
Os requisitos apresentados no art. 7º, da LGPD, são pedido do titular dos dados;
indispensáveis para a compreensão a respeito do tra-
tamento de dados pessoais. A quinta base legal ocorrerá em casos nos quais os
Podemos observar as dez hipóteses, também dados pessoais precisem ser tratados para a execução
conhecidas como bases legais, que legitimam o trata- de obrigações contratualmente pactuadas, havendo
mento dos dados pessoais. É importante ressaltar que pedido do titular para que isso ocorra.
se trata de um rol taxativo, não existindo nenhuma
outra hipótese possível além das descritas no art. 7º. VI - para o exercício regular de direitos em pro-
cesso judicial, administrativo ou arbitral, esse
Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente último nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setem-
00
poderá ser realizado nas seguintes hipóteses: bro de 1996 (Lei de Arbitragem);
I - mediante o fornecimento de consentimento
5-
21
pelo titular;
Na sexta base legal da LGPD, é apresentada a pos-
.
70
consentimento do titular.
dr
242 6 GONZÁLEZ, Mariana. LGPD Comentada. Guia LGPD. Disponível em: <https://guialgpd.com.br/lgpd-comentada/>. Acesso em: 3 jan. 2021.
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Nessa base legal, fica determinado que profissionais da saúde, além de outras entidades e estabelecimentos,
inclusive estaduais e municipais, poderão fazer uso da base legal para o tratamento de dados, desde que com o
objetivo específico de tutela da saúde, sendo vedado o desvio dessa finalidade.
IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiro, exceto no caso
de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos dados pessoais;
ou
O inciso IX dispõe que o tratamento de dados poderá ser realizado quando for preciso para atender a interes-
ses legítimos do controlador ou de terceiros. O inciso ainda traz a exceção de que isso não poderá ser feito quando
prevalecerem direitos e liberdades fundamentais dos titulares que exijam a proteção dos dados pessoais.
Nesta hipótese, será possível verificar os dados acerca da adimplência e inadimplência do titular para analisar
uma possível concessão ou não de crédito.
Para uma melhor fixação do conteúdo, veja a seguir o fluxograma com as Bases Legais da Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais (LGPD):
Execução de Contrato/
Proteção da vida BASES LEGAIS DA LGPD
Diligências Pré-contratuais
Interesses legítimos do
Tutela da saúde
controlador/terceiros
§ 3º O tratamento de dados pessoais cujo acesso é público deve considerar a finalidade, a boa-fé e o inte-
resse público que justificaram sua disponibilização
Mesmo que os dados se encontrem disponíveis de forma pública, eles somente poderão ser tratados se segui-
rem os princípios da finalidade, da boa-fé e do interesse público.
O princípio da finalidade afirma que deverá ser respeitada a finalidade pela qual os dados foram tornados
00
Já princípio da boa-fé afirma que não deverá haver utilização desvirtuando as legítimas expectativas dos seus
21
O princípio do interesse público legitima que deverá ser identificado o interesse público que baseou disponi-
bilização dos dados. É evidente que o amplo acesso aos dados não retira a proteção que a eles deve ser concedida.
.4
49
-0
§ 4º É dispensada a exigência do consentimento previsto no caput deste artigo para os dados tornados manifesta-
mente públicos pelo titular, resguardados os direitos do titular e os princípios previstos nesta Lei.
ar
és
Quando o titular dos dados pessoais tornar públicos seus próprios dados, não será necessário obter o seu
C
consentimento para o tratamento de dados; porém, mesmo diante dessa situação, não será totalmente livre a sua
o
dr
utilização, a qual somente poderá ocorrer desde que sejam resguardados os direitos do titular.
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
§ 5º O controlador que obteve o consentimento referido no inciso I do caput deste artigo que necessitar comu-
nicar ou compartilhar dados pessoais com outros controladores deverá obter consentimento específico
do titular para esse fim, ressalvadas as hipóteses de dispensa do consentimento previstas nesta Lei.
Quando a base legal para tratamento dos dados pessoais for o consentimento e o controlador desejar comuni-
car ou compartilhar os dados com outro controlador, ele deverá ter o consentimento específico para isso. Deste
modo, caso o controlador queira utilizar os dados que já possui para tipo diverso de tratamento, é necessário
pedir o consentimento novamente.7
§ 6º A eventual dispensa da exigência do consentimento não desobriga os agentes de tratamento das demais obri-
gações previstas nesta Lei, especialmente da observância dos princípios gerais e da garantia dos direitos do titular.
7 GONZÁLEZ, Mariana. LGPD Comentada. Guia LGPD. Disponível em: <https://guialgpd.com.br/lgpd-comentada/>. Acesso em: 3 jan. 2021. 243
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Quando for realizado o tratamento dos dados pes- § 4º O consentimento deverá referir-se a finalida-
soais, deverão ser respeitados os princípios e direitos des determinadas, e as autorizações genéricas
dos titulares dos dados, previstos na LGPD, indepen- para o tratamento de dados pessoais serão
dentemente da base legal que venha a ser escolhida nulas.
para o tratamento dos dados.
O consentimento somente será permitido confor-
§ 7º O tratamento posterior dos dados pessoais a me os propósitos legítimos, específicos, explícitos e
que se referem os §§ 3º e 4º deste artigo poderá ser informados ao titular, sendo vedadas autorizações
realizado para novas finalidades, desde que obser- universais para o tratamento dos dados, bem como
vados os propósitos legítimos e específicos para o tratamento posterior que seja incompatível com essas
novo tratamento e a preservação dos direitos do finalidades.
titular, assim como os fundamentos e os princípios
previstos nesta Lei. § 5º O consentimento pode ser revogado a
qualquer momento mediante manifestação
Para flexibilizar o uso de dados pessoais cujo aces- expressa do titular, por procedimento gratuito
sos são públicos ou que foram tornados públicos e facilitado, ratificados os tratamentos realizados
pelo titular, inclusive para novas finalidades, devem sob amparo do consentimento anteriormente mani-
ser respeitadas os demais pontos relevantes da LGPD, festado enquanto não houver requerimento de eli-
minação, nos termos do inciso VI do caput do art.
incluindo os fundamentos e os princípios.
18 desta Lei.
Art. 8º O consentimento previsto no inciso I do
art. 7º desta Lei deverá ser fornecido por escrito ou O consentimento poderá ser revogado a qualquer
por outro meio que demonstre a manifestação momento e com muita facilidade, devendo ser gratui-
de vontade do titular. to e ser exercido a qualquer momento. Porém, a revo-
gação do consentimento não significará a automática
Esse artigo trata da forma com que o controlador eliminação dos dados pessoais, pois a mesma somen-
deve solicitar o consentimento do titular. Esse consen- te será feita, quando também for realizado pedido
timento deve ser realizado por escrito ou por outro expresso do titular.
meio que demonstre a manifestação de vontade do
§ 6º Em caso de alteração de informação referida
titular.
nos incisos I, II, III ou V do art. 9º desta Lei, o con-
O fato consolidado que temos diante do consenti-
trolador deverá informar ao titular, com destaque
mento é que ele jamais será considerado válido se for
de forma específica do teor das alterações, podendo
feito de forma genérica, não atendendo à boa-fé e à o titular, nos casos em que o seu consentimento é
transparência, podendo ser obtido por qualquer meio exigido, revogá-lo caso discorde da alteração.
que evidencie a manifestação do titular.
Não será necessário obter novo consentimento do
§ 1º Caso o consentimento seja fornecido por escri- titular de dados, basta informá-lo das alterações rea-
to, esse deverá constar de cláusula destacada lizadas, nas situações em que houver alguma modi-
das demais cláusulas contratuais.
ficação no que se trata da finalidade do tratamento
00
Quando o consentimento for obtido por escrito, a identificação do controlador ou, ainda, sobre infor-
21
lei determina que a cláusula seja inserida de forma mações acerca do uso compartilhado de dados pelo
.
70
cláusulas dos termos de uso; deste modo, é necessário Art. 9º O titular tem direito ao acesso facili-
-0
que o titular tenha total clareza sobre o que está con- tado às informações sobre o tratamento de
sentindo, devendo a cláusula de consentimento ficar
ar
Caso o consentimento tenha algum vício ou tenha des poderão ser objeto de tratamento.
.
70
informação ao titular acerca dos propósitos da LGPD, § 2º O controlador deverá adotar medidas para
49
Ademais, quando houver modificação da finalida- dados baseado em seu legítimo interesse.
ar
patível com o consentimento já manifestado, o titular O tratamento de dados com base no legítimo inte-
C
deve ser informado acerca disso, não sendo necessá- resse deverá ser executado com transparência ante
o
rio renovar o seu consentimento. É importante lem- o titular, diante da confiança do titular de que seus
dr
brar que o titular poderá revogar o consentimento nas dados sejam tratados para a finalidade específica.
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
titular, nos processos de identificação e autentica- assistência à saúde o tratamento de dados de saúde
21
ção de cadastro em sistemas eletrônicos, resguar- para a prática de seleção de riscos na contratação
.
tipo de mercado.
Pe
em regulamento específico e que incluam, sempre além das estritamente necessárias à atividade.
5-
dos dados, bem como considerem os devidos padrões razoáveis para verificar que o consentimento a que
.
éticos relacionados a estudos e pesquisas. se refere o § 1º deste artigo foi dado pelo respon-
70
caput deste artigo em nenhuma hipótese poderá § 6º As informações sobre o tratamento de dados
-0
§ 2º O órgão de pesquisa será o responsável pela maneira simples, clara e acessível, consideradas as
és
artigo, não permitida, em circunstância alguma, a riais, intelectuais e mentais do usuário, com uso de
o
§ 3º O acesso aos dados de que trata este artigo a proporcionar a informação necessária aos pais
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
será objeto de regulamentação por parte da autori- ou ao responsável legal e adequada ao entendimen-
dade nacional e das autoridades da área de saúde e to da criança.
sanitárias, no âmbito de suas competências.
§ 4º Para os efeitos deste artigo, a pseudonimiza- A LGPD autoriza o tratamento de dados pessoais de
ção é o tratamento por meio do qual um dado
crianças e adolescentes desde que isso seja realizado
perde a possibilidade de associação, direta ou
indireta, a um indivíduo, senão pelo uso de infor-
em seu melhor interesse, sendo necessário o consen-
mação adicional mantida separadamente pelo con- timento inequívoco de um dos pais ou responsáveis,
trolador em ambiente controlado e seguro. vez que a proteção integral é um dos fundamentos do
Estatuto da Criança e do Adolescente.
O art. 13 dispõe sobre o tratamento de dados pes- Embora o consentimento seja regra, há duas exce-
soais por órgãos de pesquisa no que tange a questões ções, previstas no § 2º, do art. 14, em que o consenti-
de saúde pública. Nesses casos, os órgãos de pesquisa mento não é exigido:
poderão ter acesso ao banco de dados pessoais, desde
que a sua finalidade seja estudo e pesquisa. Os dados z Quando houver a necessidade de entrar em conta-
serão tratados exclusivamente dentro do órgão e to com os pais ou com o responsável pela criança
mantidos em ambiente controlado e seguro. ou adolescente; 247
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z Quando os dados forem necessários para proteger Cumprimento de obrigação legal
o titular menor de idade. ou regulatória pelo controlador
nacional, quando houver violação cução dessas atividades, em veículos de fácil aces-
49
Art. 16 Os dados pessoais serão eliminados após nos termos do art. 39 desta Lei;
és
Para proceder ao tratamento de dados, as pessoas Retomando o estudo dos artigos da LGPD, acompa-
jurídicas de direito público devem, no exercício de nhe o art. 25:
suas competências, informar de modo claro e atuali-
zado qual a base de dados que autoriza o tratamento, Art. 25 Os dados deverão ser mantidos em formato
bem como os procedimentos e as práticas utilizadas interoperável e estruturado para o uso comparti-
para isso, vez que também a autoridade nacional lhado, com vistas à execução de políticas públicas,
(ANPD) poderá dispor sobre as formas de publicidade à prestação de serviços públicos, à descentraliza-
das operações de tratamento de dados. ção da atividade pública e à disseminação e ao
00
É importante ressaltar que as pessoas jurídicas acesso das informações pelo público em geral.
5-
quando realizarem o tratamento de dados, um DPO, Conforme a LGPD determina, os dados devem
.
70
que fará a ponte com o controlador, os titulares de ser armazenados de forma interoperável, ou seja,
.4
dados e a ANPD, sendo fundamental a leitura do art. em formato aberto, que permita o seu consumo por
49
23 para compreensão desse conteúdo. outros órgãos ou entes públicos, inclusive mediante
-0
ção Federal, terão o mesmo tratamento dispensado tralização da atividade pública, a disseminação e o
o
dr
às pessoas jurídicas de direito privado particulares, acesso das informações pelo público em geral.
Pe
Parágrafo único. As empresas públicas e as socie- Art. 26 O uso compartilhado de dados pessoais
dades de economia mista, quando estiverem ope- pelo Poder Público deve atender a finalidades espe-
racionalizando políticas públicas e no âmbito da cíficas de execução de políticas públicas e atribui-
execução delas, terão o mesmo tratamento dispen- ção legal pelos órgãos e pelas entidades públicas,
sado aos órgãos e às entidades do Poder Público, respeitados os princípios de proteção de dados pes-
nos termos deste Capítulo. soais elencados no art. 6º desta Lei.
§ 1º É vedado ao Poder Público transferir a entida-
Acompanhe a seguir o art. 173, da CF, de 1988, des privadas dados pessoais constantes de bases de
mencionado no art. 24, da LGPD: dados a que tenha acesso, exceto:
I - em casos de execução descentralizada de ativida-
Art. 173 (CF, de 1988) Ressalvados os casos pre- de pública que exija a transferência, exclusivamente
vistos nesta Constituição, a exploração direta de para esse fim específico e determinado, observado
atividade econômica pelo Estado só será permitida o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de
quando necessária aos imperativos da segurança 2011 (Lei de Acesso à Informação);
nacional ou a relevante interesse coletivo, confor- III - nos casos em que os dados forem acessíveis
me definidos em lei. publicamente, observadas as disposições desta Lei. 249
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IV - quando houver previsão legal ou a transferên- Seção II — Da Responsabilidade
cia for respaldada em contratos, convênios ou ins-
trumentos congêneres; ou Art. 31 Quando houver infração a esta Lei em decor-
V - na hipótese de a transferência dos dados obje- rência do tratamento de dados pessoais por órgãos
tivar exclusivamente a prevenção de fraudes e públicos, a autoridade nacional poderá enviar infor-
irregularidades, ou proteger e resguardar a segu- me com medidas cabíveis para fazer cessar a violação.
rança e a integridade do titular dos dados, desde
que vedado o tratamento para outras finalidades. Destaca-se que a ANPD possui poder normativo,
§ 2º Os contratos e convênios de que trata o § 1º o que implica que o órgão pode emitir regulamentos
deste artigo deverão ser comunicados à autoridade complementares — informes, contendo as medidas
nacional. cabíveis, para fazer cessar a violação.
mento de dados pessoais, informações específicas Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização
21
sobre o âmbito e a natureza dos dados e outros objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas
.
tir parecer técnico complementar para garantir o Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às
49
da responsabilidade de pessoa jurídica, se dão através § 2º A aplicação das sanções previstas neste artigo
21
nistrativo de Responsabilização (PAR), cuja ação de pela Advocacia Pública ou pelo órgão de assistên-
cia jurídica, ou equivalente, do ente público.
.4
ditório e a ampla defesa, cabe à autoridade máxima § 3º A aplicação das sanções previstas neste artigo
não exclui, em qualquer hipótese, a obrigação da
-0
so administrativo para apuração da responsa- 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 60.000.000,00 (sessen-
dr
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
subvenções, doações ou empréstimos de órgãos pe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos
49
será determinada quando comprovado: bem como no caso de atos lesivos praticados contra
C
Art. 4º A autoridade competente para instaura- Art. 5º No ato de instauração do PAR, a autorida-
ção do PAR, ao tomar ciência da possível ocorrên- de designará comissão, composta por dois ou mais
cia de ato lesivo à administração pública federal, servidores estáveis, que avaliará fatos e circunstân-
em sede de juízo de admissibilidade e mediante des-
cias conhecidos e intimará a pessoa jurídica para,
pacho fundamentado, decidirá:
no prazo de trinta dias, apresentar defesa escrita e
I - pela abertura de investigação preliminar;
especificar eventuais provas que pretende produzir.
II - pela instauração de PAR; ou
§ 1º Em entidades da administração pública federal
III - pelo arquivamento da matéria.
cujos quadros funcionais não sejam formados por
servidores estatutários, a comissão a que se refe-
No caso de abertura de investigação preliminar, re o caput será composta por dois ou mais empre-
essa terá caráter sigiloso e não punitivo e será desti- gados públicos, preferencialmente com no mínimo
nada à apuração de indícios de autoria e materiali- três anos de tempo de serviço na entidade.
dade de atos lesivos à administração pública federal. § 2º Na hipótese de deferimento de pedido de produ-
Essa investigação preliminar deverá ser conduzida ção de novas provas ou de juntada de provas julga-
por comissão composta por dois ou mais servidores das indispensáveis pela comissão, a pessoa jurídica
efetivos. Nos termos: poderá apresentar alegações finais no prazo de dez
dias, contado da data do deferimento ou da intima-
§ 1º A investigação de que trata o inciso I do caput ção de juntada das provas pela comissão.
terá caráter sigiloso e não punitivo e será desti- § 3º Serão recusadas, mediante decisão fundamen-
nada à apuração de indícios de autoria e materiali- tada, provas propostas pela pessoa jurídica que
dade de atos lesivos à administração pública federal. sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias, prote-
latórias ou intempestivas.
Em entidades da administração pública federal, § 4º Caso a pessoa jurídica apresente em sua defesa
cujos quadros funcionais não sejam formados por informações e documentos referentes à existência
servidores estatutários, a comissão será composta por e ao funcionamento de programa de integridade,
dois ou mais empregados públicos. O prazo para con- a comissão processante deverá examiná-lo segun-
clusão da investigação preliminar não deverá ultra- do os parâmetros indicados no Capítulo IV, para a
passar sessenta dias, mas poderá ser prorrogado dosimetria das sanções a serem aplicadas.
por igual período, mediante solicitação justificada
do presidente da comissão à autoridade instauradora. A pessoa jurídica poderá acompanhar o PAR por
meio de seus representantes legais ou procuradores,
§ 2º A investigação preliminar será conduzida por sendo assegurado o amplo acesso aos autos.
comissão composta por dois ou mais servidores
efetivos. Art. 8º A pessoa jurídica poderá acompanhar o
§ 3º Em entidades da administração pública federal
00
O § 5º trata de uma importante disposição: ao final tação do presidente da comissão à autoridade instau-
radora, que decidirá de forma fundamentada.
C
sivos acerca da existência de autoria e materialidade, comissão elaborará relatório a respeito dos fatos apu-
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
para que ela decida sobre a instauração do PAR. rados e da eventual responsabilidade administrativa
da pessoa jurídica, no qual sugerirá, de forma moti-
§ 5º Ao final da investigação preliminar, serão vada, as sanções a serem aplicadas, a dosimetria da
enviadas à autoridade competente as peças de multa ou o arquivamento do processo.
informação obtidas, acompanhadas de relatório
conclusivo acerca da existência de indícios de auto- Art. 9º O prazo para a conclusão do PAR não exce-
ria e materialidade de atos lesivos à administração derá cento e oitenta dias, admitida prorrogação
pública federal, para decisão sobre a instauração por meio de solicitação do presidente da comissão
do PAR. à autoridade instauradora, que decidirá de forma
fundamentada.
Caso a conclusão seja no sentido da instauração do § 1º O prazo previsto no caput será contado da data
PAR, a autoridade designará uma comissão, compos- de publicação do ato de instauração do PAR.
ta por dois ou mais servidores estáveis, que avaliará § 2º A comissão, para o devido e regular exercício
fatos e circunstâncias conhecidos e intimará a pes- de suas funções, poderá:
soa jurídica para, no prazo de trinta dias, apresen- I - propor à autoridade instauradora a suspensão
tar defesa escrita e especificar eventuais provas cautelar dos efeitos do ato ou do processo objeto da
que pretende produzir. investigação; 253
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
II - solicitar a atuação de especialistas com notório Art. 1° [...]
conhecimento, de órgãos e entidades públicos ou de § 1º A Lei nº 12.846, de 2013, aplica-se aos atos lesi-
outras organizações, para auxiliar na análise da vos praticados:
matéria sob exame; e I - por pessoa jurídica brasileira contra adminis-
III - solicitar ao órgão de representação judicial ou tração pública estrangeira, ainda que cometidos no
equivalente dos órgãos ou entidades lesados que exterior;
requeira as medidas necessárias para a investiga- II - no todo ou em parte no território nacional ou
ção e o processamento das infrações, inclusive de que nele produzam ou possam produzir efeitos; ou
busca e apreensão, no País ou no exterior. III - no exterior, quando praticados contra a admi-
§ 3º Concluídos os trabalhos de apuração e análi- nistração pública nacional.
se, a comissão elaborará relatório a respeito dos § 2º São passíveis de responsabilização nos termos
fatos apurados e da eventual responsabilidade do disposto na Lei nº 12.846, de 2013, as pessoas
administrativa da pessoa jurídica, no qual sugeri- jurídicas que tenham sede, filial ou representação
rá, de forma motivada, as sanções a serem aplica- no território brasileiro, constituídas de fato ou de
das, a dosimetria da multa ou o arquivamento do direito.
processo.
§ 4º O relatório final do PAR será encaminhado à
A apuração da responsabilidade administrativa
autoridade competente para julgamento, o qual
será precedido de manifestação jurídica, elaborada de pessoa jurídica, decorrente do exercício do poder
pelo órgão de assistência jurídica competente. sancionador da administração pública, será efetuada
§ 5º Caso seja verificada a ocorrência de eventuais por meio de Processo Administrativo de Responsabi-
ilícitos a serem apurados em outras instâncias, lização (PAR) ou de acordo de leniência, à luz do que
o relatório da comissão será encaminhado, pela dispõe o art. 2º.
autoridade julgadora:
I - ao Ministério Público; DA RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
II - à Advocacia-Geral da União e seus órgãos vincu-
lados, no caso de órgãos da administração pública Da Investigação Preliminar
direta, autarquias e fundações públicas federais; ou
III - ao órgão de representação judicial ou equiva-
Ao tomar ciência da possível ocorrência de ato lesi-
lente no caso de órgãos ou entidades da adminis-
tração pública não abrangidos pelo inciso II.
vo à administração pública, o titular da corregedoria
da entidade decidirá:
Estabelece o art. 11 que, da decisão administrati-
Art. 3º O titular da corregedoria da entidade ou da
va sancionadora, cabe pedido de reconsideração com
unidade competente, ao tomar ciência da possível
efeito suspensivo. Veja:
ocorrência de ato lesivo à administração públi-
ca federal, em sede de juízo de admissibilidade e
Art. 11 Da decisão administrativa sancionadora
mediante despacho fundamentado, decidirá:
cabe pedido de reconsideração com efeito sus-
I - pela abertura de investigação preliminar;
pensivo, no prazo de dez dias, contado da data
II - pela recomendação de instauração de PAR; ou
de publicação da decisão.
III - pela recomendação de arquivamento da
§ 1º A pessoa jurídica contra a qual foram impos-
matéria.
tas sanções no PAR e que não apresentar pedido de
00
reconsideração deverá cumpri-las no prazo de trin- § 1º A investigação de que trata o inciso I do caput
5-
ta dias, contado do fim do prazo para interposição terá caráter sigiloso e não punitivo e será destinada
21
empregados públicos.
§ 2º A autoridade julgadora terá o prazo de
C
gada no pedido de reconsideração e publicar nova ração, compreendidas todas as diligências admiti-
decisão.
Pe
do no Brasil.
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Parágrafo único. Na hipótese de decisão contrária informações que lhes forem solicitados, incluídos
-0
ao relatório da comissão, esta deverá ser funda- os autos originais dos processos que eventualmente
mentada com base nas provas produzidas no PAR. estejam em curso.
ar
autoridade julgadora ao final do PAR será publica- instaurar, apurar e julgar PAR pela prática de atos
C
da no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico lesivos a administração pública estrangeira, o qual
o
do órgão ou da entidade pública responsável pelo seguirá, no que couber, o rito procedimental previs-
dr
física ou eletrônica, na área da prática da infração aceitar delegação para negociar, celebrar e moni-
5-
acordo;
DO ACORDO DE LENIÊNCIA III - admitir sua responsabilidade objetiva quanto
aos atos lesivos;
Trata-se de um ato administrativo negocial decor- IV - cooperar plena e permanentemente com as
rente do exercício sancionador do Estado, que visa à investigações e o processo administrativo e compa-
responsabilização de pessoas jurídicas pela prática de recer, sob suas expensas e sempre que solicitada,
atos lesivos contra a administração pública nacional aos atos processuais, até o seu encerramento;
V - fornecer informações, documentos e elementos
ou estrangeira, segundo caput do art. 32, vejamos:
que comprovem o ato ilícito;
VI - reparar integralmente a parcela incontroversa
Art. 32 O acordo de leniência é ato administrativo do dano causado; e
negocial decorrente do exercício do poder sancio- VII - perder, em favor do ente lesado ou da União,
nador do Estado, que visa à responsabilização de conforme o caso, os valores correspondentes ao
pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos contra acréscimo patrimonial indevido ou ao enriqueci-
a administração pública nacional ou estrangeira. mento ilícito direta ou indiretamente obtido da
Parágrafo único. O acordo de leniência buscará, infração, nos termos e nos montantes definidos na
nos termos da lei: negociação. 257
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
§ 1º Os requisitos de que tratam os incisos III e IV Parágrafo único. O prazo de que trata o caput
do caput serão avaliados em face da boa-fé da pes- poderá ser prorrogado, caso presentes circunstân-
soa jurídica proponente em reportar à administra- cias que o exijam.
ção a descrição e a comprovação da integralidade Art. 43 A desistência da proposta de acordo de
dos atos ilícitos de que tenha ou venha a ter ciência, leniência ou a sua rejeição não importará em reco-
desde o momento da propositura do acordo até o nhecimento da prática do ato lesivo.
seu total cumprimento. § 1º Não se fará divulgação da desistência ou da
§ 2º A parcela incontroversa do dano de que trata rejeição da proposta do acordo de leniência, ressal-
o inciso VI do caput corresponde aos valores dos vado o disposto no § 4º do art. 38.
danos admitidos pela pessoa jurídica ou àqueles § 2º Na hipótese prevista no caput, a administra-
decorrentes de decisão definitiva no âmbito do devi- ção pública federal não poderá utilizar os docu-
do processo administrativo ou judicial.
mentos recebidos durante o processo de negociação
§ 3º Nas hipóteses em que de determinado ato ilíci-
de acordo de leniência.
to decorra, simultaneamente, dano ao ente lesado
§ 3º O disposto no § 2º não impedirá a apuração
e acréscimo patrimonial indevido à pessoa jurídica
dos fatos relacionados com a proposta de acordo
responsável pela prática do ato, e haja identidade
de leniência, quando decorrer de indícios ou provas
entre ambos, os valores a eles correspondentes
serão: autônomas que sejam obtidos ou levados ao conhe-
I - computados uma única vez para fins de quanti- cimento da autoridade por qualquer outro meio.
ficação do valor a ser adimplido a partir do acordo Art. 44 O acordo de leniência estipulará as condi-
de leniência; e ções para assegurar a efetividade da colaboração e
II - classificados como ressarcimento de danos para o resultado útil do processo e conterá as cláusulas
fins contábeis, orçamentários e de sua destinação e obrigações que, diante das circunstâncias do caso
para o ente lesado. concreto, reputem-se necessárias.
Art. 45 O acordo de leniência conterá, entre outras
A proposta de celebração de acordo de leniência disposições, cláusulas que versem sobre:
deverá ser feita de forma escrita, oportunidade em I - o compromisso de cumprimento dos requisitos
que a pessoa jurídica proponente declarará expressa- previstos nos incisos II a VII do caput do art. 37;
mente que foi orientada a respeito de seus direitos, II - a perda dos benefícios pactuados, em caso de
garantias e deveres legais e de que o não atendimen- descumprimento do acordo;
to às determinações e às solicitações durante a etapa III - a natureza de título executivo extrajudicial do
de negociação importará a desistência da proposta instrumento do acordo, nos termos do disposto no
(caput do art. 38). inciso II do caput do art. 784 da Lei nº 13.105, de
16 de março de 2015 - Código de Processo Civil;
IV - a adoção, a aplicação ou o aperfeiçoamento de
Art. 39 A proposta de celebração de acordo de
leniência será submetida à análise de juízo de programa de integridade, conforme os parâmetros
admissibilidade, para verificação da existência estabelecidos no Capítulo V, bem como o prazo e as
dos elementos mínimos que justifiquem o início da condições de monitoramento;
negociação. V - o pagamento das multas aplicáveis e da parcela
§ 1º Admitida a proposta, será firmado memorando a que se refere o inciso VI do caput do art. 37; e
de entendimentos com a pessoa jurídica proponen- VI - a possibilidade de utilização da parcela a que se
te, definindo os parâmetros da negociação do acor- refere o inciso VI do caput do art. 37 para compen-
00
resilido a qualquer momento, a pedido da pessoa de contas, quando relativos aos mesmos fatos que
.
70
pública federal.
49
I - interrompe a prescrição; e
II - suspende a prescrição pelo prazo da negocia- O programa de integridade consiste, no âmbito
ar
o PAR instaurado em face de pessoa jurídica que incentivo à denúncia de irregularidades e na aplica-
dr
esteja negociando a celebração de acordo de leniên- ção efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas
Pe
serviço, agentes intermediários, despachantes, con- art. 156 da Lei nº 14.133, de 2021;
o
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
pessoas expostas politicamente, bem como de seus tração pública, conforme disposto no inciso IV do
familiares, estreitos colaboradores e pessoas jurídi- caput do art. 33 da Lei nº 12.527, de 18 de novem-
cas de que participem; e bro de 2011;
c) realização e supervisão de patrocínios e doações; V - declaração de inidoneidade para licitar ou
XIV - verificação, durante os processos de fusões, contratar com a administração pública, conforme
aquisições e reestruturações societárias, do come- disposto no inciso V do caput do art. 33 da Lei nº
timento de irregularidades ou ilícitos ou da exis- 12.527, de 2011;
tência de vulnerabilidades nas pessoas jurídicas VI - declaração de inidoneidade para participar de
envolvidas; e licitação com a administração pública federal, con-
XV - monitoramento contínuo do programa de inte- forme disposto no art. 46 da Lei nº 8.443, de 16 de
gridade visando ao seu aperfeiçoamento na pre- julho de 1992;
venção, na detecção e no combate à ocorrência dos VII - proibição de contratar com o Poder Público,
atos lesivos previstos no art. 5º da Lei nº 12.846, conforme disposto no art. 12 da Lei nº 8.429, de 2
de 2013. de junho de 1992;
§ 1º Na avaliação dos parâmetros de que trata o VIII - proibição de contratar e participar de licita-
caput, serão considerados o porte e as especificida- ções com o Poder Público, conforme disposto no
des da pessoa jurídica, por meio de aspectos como: art. 10 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e 259
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
IX - declaração de inidoneidade, conforme disposto
no inciso V do caput do art. 78-A combinado com SEGURANÇA CIBERNÉTICA:
o art. 78-I da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001. RESOLUÇÃO CMN Nº 4.893, DE
Parágrafo único. Poderão ser registradas no CEIS
26/02/2021
outras sanções que impliquem restrição ao direito
de participar em licitações ou de celebrar contratos INTRODUÇÃO
com a administração pública, ainda que não sejam
de natureza administrativa. A Resolução nº 4.893, de 26 de fevereiro de 2021,
do CMN, dispõe sobre a política de segurança ciber-
DISPOSIÇÕES FINAIS nética e sobre os requisitos para a contratação de ser-
viços de processamento e armazenamento de dados e
Art. 64 As informações referentes ao PAR instaura- de computação em nuvem a serem observados pelas
do no âmbito dos órgãos e das entidades do Poder instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Cen-
Executivo federal serão registradas no sistema de tral do Brasil. Trata-se de uma norma muito recente e,
gerenciamento eletrônico de processos adminis- por isso, relevante ao estudo para novas provas.
Por ser tema novo, essa Resolução ainda não foi
trativos sancionadores mantido pela Controlado-
abordada em provas de concursos. Assim, podemos
ria-Geral da União, conforme ato do Ministro de
até ter uma ideia de como o examinador pode cobrá-
Estado da Controladoria-Geral da União. -la, mas ainda não temos a certeza de como será.
Art. 65 Os órgãos e as entidades da administração Provavelmente, o examinador não deve sair muito
pública, no exercício de suas competências regula- do texto seco da norma, então destacaremos o que for
tórias, disporão sobre os efeitos da Lei nº 12.846, de mais importante você gravar. Essa é uma Resolução
2013, no âmbito das atividades reguladas, inclusi- curta, de fácil entendimento e com grandes chances
ve no caso de proposta e celebração de acordo de de cair na sua prova. Vamos lá!
leniência.
Art. 66 O processamento do PAR ou a negociação RESOLUÇÃO Nº 4.893, DE 26/02/2021, DO CMN
de acordo de leniência não interfere no seguimento
regular dos processos administrativos específicos
Capítulo I — Do Objeto e do Âmbito de Aplicação
para apuração da ocorrência de danos e prejuízos
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a política
à administração pública federal resultantes de ato de segurança cibernética e sobre os requisitos
lesivo cometido por pessoa jurídica, com ou sem a para a contratação de serviços de processa-
participação de agente público. mento e armazenamento de dados e de com-
Art. 67 Compete ao Ministro de Estado da Contro- putação em nuvem a serem observados pelas
ladoria-Geral da União editar orientações, normas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
e procedimentos complementares para a execução Central do Brasil.
Parágrafo único. O disposto nesta Resolução não
deste Decreto, notadamente no que diz respeito a:
se aplica às instituições de pagamento, que devem
I - fixação da metodologia para a apuração do fatu- observar a regulamentação emanada do Banco
ramento bruto e dos tributos a serem excluídos Central do Brasil, no exercício de suas atribuições
00
cação extraordinária da decisão administrativa ao primeiro artigo é que a resolução regula a contra-
.4
sancionadora;
resolução sobre segurança da informação para toda
-0
z Autenticação;
O art. 3º trouxe os requisitos mínimos das políti- z Criptografia;
cas de segurança cibernética das instituições envolvi- z Prevenção e a detecção de intrusão;
das. Trata-se de um tópico muito importante para sua z Prevenção de vazamento de informações;
prova! É importante gravá-los. z Realização periódica de testes e varreduras;
z Proteção contra softwares maliciosos;
Art. 3º A política de segurança cibernética deve z Mecanismos de rastreabilidade;
contemplar, no mínimo: z Controles de acesso e de segmentação da rede;
I - os objetivos de segurança cibernética da z Manutenção de cópias de segurança dos dados e
instituição; informações.
II - os procedimentos e os controles adotados
para reduzir a vulnerabilidade da instituição Art. 3° [...]
a incidentes e atender aos demais objetivos de § 3º Os procedimentos e os controles citados no
segurança cibernética;
inciso II do caput devem ser aplicados, inclusive, no
III - os controles específicos, incluindo os volta-
desenvolvimento de sistemas de informação segu-
dos para a rastreabilidade da informação, que bus-
ros e na adoção de novas tecnologias empregadas
00
sensíveis;
§ 4º O registro, a análise da causa e do impacto,
21
relevantes para as atividades da instituição; dos no inciso IV do caput, devem abranger inclusive
.4
siderados nos testes de continuidade de negócios; § 5º As diretrizes de que trata o inciso V, alínea
ar
dentes a serem adotados por empresas prestado- e precisão compatíveis com os utilizados pela pró-
o
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
trole, mas que, nas alternativas, são colocados respeitado o mínimo anual. Assim, se, em um ano,
5-
os requisitos do plano de resposta a incidentes a instituição quiser revisar 50 mil vezes, ela pode.
21
podem ocorrer na prova, por isso é importante O importante é que não pode passar um ano sem
.
70
e de resposta a incidentes.
és
Parágrafo único. O diretor mencionado no caput Art. 11 As instituições referidas no art. 1º devem
C
pode desempenhar outras funções na instituição, assegurar que suas políticas, estratégias e
o
§ 4º A instituição deve possuir recursos e competên- § 3º As alterações contratuais que impliquem modi-
21
cias necessários para a adequada gestão dos servi- ficação das informações de que trata o § 1º devem
.
Trata-se de um tópico que pode ser explorado em sua do art. 15. Atente-se, também, ao prazo de 10 dias para
és
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
inadimplência da contratante.
no inciso I do caput;
5-
vigente, da segregação dos dados e dos controles de O art. 18 traz a única exceção às regras dos artigos
.
antecedentes. Vejamos:
70
contrato, de:
a) transferência dos dados citados no inciso I do à contratação de sistemas operados por câma-
-0
caput ao novo prestador de serviços ou à institui- ras, por prestadores de serviços de compensação
ar
b) exclusão dos dados citados no inciso I do caput vidades de registro ou de depósito centralizado.
C
264
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
I - o tratamento dos incidentes relevantes relacio- Capítulo V — Disposições Finais
nados com o ambiente cibernético de que trata o
art. 3º, inciso IV; Art. 23 Devem ficar à disposição do Banco Central
II - os procedimentos a serem seguidos no caso da do Brasil pelo prazo de cinco anos:
interrupção de serviços relevantes de processamen- I - o documento relativo à política de segurança
to e armazenamento de dados e de computação em cibernética, de que trata o art. 2º;
nuvem contratados, abrangendo cenários que con- II - a ata de reunião do conselho de administração
siderem a substituição da empresa contratada e o ou, na sua inexistência, da diretoria da instituição,
restabelecimento da operação normal da institui- no caso de ser formalizada a opção de que trata o
ção; e art. 2º, § 2º;
III - os cenários de incidentes considerados nos tes- III - o documento relativo ao plano de ação e de res-
tes de continuidade de negócios de que trata o art. posta a incidentes, de que trata o art. 6º;
3º, inciso V, alínea “a”. IV - o relatório anual, de que trata o art. 8º;
Art. 20 Os procedimentos adotados pelas institui- V - a documentação sobre os procedimentos de que
ções para gerenciamento de riscos previstos na trata o art. 12, § 2º;
regulamentação em vigor devem contemplar, no VI - a documentação de que trata o art. 16, § 3º, no
tocante à continuidade de negócios: caso de serviços prestados no exterior;
I - o tratamento previsto para mitigar os efeitos VII - os contratos de que trata o art. 17, contado
dos incidentes relevantes de que trata o inciso IV o prazo referido no caput a partir da extinção do
do art. 3º e da interrupção dos serviços relevantes contrato;
de processamento, armazenamento de dados e de VIII - os dados, os registros e as informações relati-
computação em nuvem contratados; vas aos mecanismos de acompanhamento e de con-
II - o prazo estipulado para reinício ou normaliza- trole de que trata o art. 21, contado o prazo referido
ção das suas atividades ou dos serviços relevantes no caput a partir da implementação dos citados
interrompidos, citados no inciso I do caput; e mecanismos; e
III - a comunicação tempestiva ao Banco Central IX - a documentação com os critérios que configu-
do Brasil das ocorrências de incidentes relevantes rem uma situação de crise de que trata o art. 20,
e das interrupções dos serviços relevantes citados Parágrafo único.
no inciso I do caput que configurem uma situação
de crise pela instituição financeira, bem como das Atente-se ao prazo. Prazo sempre é tema quente
providências para o reinício das suas atividades. para cair em prova. O examinador coloca a íntegra do
Parágrafo único. As instituições devem estabele-
artigo, mas muda esses “cinco anos” para “dez anos” e
cer e documentar os critérios que configurem uma
o candidato poderá ser induzido a erro.
situação de crise de que trata o inciso III do caput.
Art. 21 As instituições de que trata o art. 1º devem
instituir mecanismos de acompanhamento e de Art. 24 O Banco Central do Brasil poderá adotar
controle com vistas a assegurar a implementação as medidas necessárias para cumprimento do
e a efetividade da política de segurança cibernética, disposto nesta Resolução, bem como estabelecer:
do plano de ação e de resposta a incidentes e dos I - os requisitos e os procedimentos para o com-
requisitos para contratação de serviços de proces- partilhamento de informações, nos termos do
samento e armazenamento de dados e de computa- art. 22;
ção em nuvem, incluindo: II - a exigência de certificações e outros requi-
I - a definição de processos, testes e trilhas de sitos técnicos a serem requeridos das empresas
contratadas, pela instituição financeira contratan-
00
auditoria;
II - a definição de métricas e indicadores adequa- te, na prestação dos serviços de que trata o art. 12;
5-
tação de serviços relevantes descritas no art. 17, racionais a serem observados pelas institui-
ções para o cumprimento desta Resolução.
-0
§ 2º Os mecanismos de que trata o caput devem ser Esse artigo é muito importante, pois traz ações
és
submetidos a testes periódicos pela auditoria inter- possíveis a serem realizadas pelo Banco Central do
C
internos da instituição.
dr
Art. 22 Sem prejuízo do dever de sigilo e da livre Art. 25 As instituições referidas no art. 1º que, em
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O ponto inicial desta matéria precisa de uma distinção que comumente passa desapercebida: a diferença entre
ética e moral. Você precisa de certezas firmes e objetivas para realizar a sua prova.
Ética é uma área da filosofia. É um estudo amplo, universal e atemporal. Seu objeto de estudo são princípios
fundamentais das ações e do comportamento humano. A moral, por sua vez, é uma construção social. Sendo
assim, está condicionada à sociedade que a cerca, que a contém. A moral tem um aspecto muito mais objetivo e
representa um momento e uma cultura.
A ética, como parte da filosofia, alcança locais mais distantes e discute temas mais relevantes. A ética é uma
matéria de uma ciência por excelência. A dialética da filosofia busca a verdade final das coisas. A discussão e a
oposição de ideias estabilizam os conceitos para que não mudem mais. A ética é estável, pois alcançou verdades
que superam o tempo. A ética é estável, atemporal.
A moral possui grande valor social e é uma ferramenta importante, todavia tem uma aplicação temporal e
muda no desenrolar dos eventos históricos. Portanto, ela é mutável, restrita a determinadas localizações geo-
gráficas e sociais. A moral respeita a continência, ou seja, está contida pela sociedade que a cerca. A moral está
atrelada a uma sociedade e uma época.
Alguns autores trazem ética e moral como sinônimos, mas você precisa ter muito cuidado pois, apesar de
serem semelhantes e abordarem praticamente a “mesma coisa” por perspectivas diferentes, as bancas dos con-
cursos estabelecem distinções entre esses termos.
Veja uma distinção um pouco mais clara:
Princípios
Universal, fundamentais
ÉTICA
atemporal Ações do
comportamento
sociedade cultura
5-
.21
70
A ética tem um caráter científico, por isso, suas mudanças e aplicações ocorrem de outra forma. Sua estabilida-
.4
de é muito maior e suas aplicações alcançam uma universalidade. Em algum momento espera-se que mudanças
49
em conceitos éticos ocorrerão, mas para execução de provas de concurso, o conceito de universalidade e estabi-
-0
lidade é adequado.
ar
Agora que já conseguimos separar algumas caraterísticas de moral e ética, vamos aprofundar um pouco nos
és
É conveniente analisar no estudo da Ética a sua etimologia. Assim, ética é uma palavra que vem do termo
o
grego “ethos”, que quer dizer “modo de ser”, “costume” ou “hábito”. A origem da palavra nos remete instantanea-
dr
mente para o cerne de seu conceito que, apesar da dificuldade de estabelecer um significado único, nos envia a
Pe
um conjunto de princípios morais ou valores que dão condição à convivência humana em sociedade.
Em seguida temos a origem do termo moral, que tem origem no latim e seria “mos” que tem o mesmo signifi-
cado de “ethos” e que deu origem à palavra “moral”.
É importante ressaltar que a moral varia no tempo, a depender da conjuntura social. Até o século XIX, por
exemplo, considerava-se normal que crianças trabalhassem em fábricas. Hoje, além de termos uma legislação
especial (Estatuto da Criança e do Adolescente) que protege essas crianças, a sociedade entendeu a necessidade
de tratamento diferenciado a esse grupo vulnerável.
Feitas essas distinções e estabelecidos alguns conceitos simples, preparamos uma tabela bastante objetiva que
vai ajudar nas revisões sobre esse assunto cobrado nas provas.
ÉTICA MORAL
Sua aplicação está voltada para a prática so-
Estudo filosófico, científico, universal e atemporal, ba-
Definição cial em um determinado local e em um deter-
seado em princípios, por isso, estável
minado tempo
266
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ÉTICA MORAL
Não encontra limitações no tempo ou no espaço. É um
Seu alcance está contido ao local em que se
estudo filosófico e científico. Partindo da dialética, a éti-
Alcance aplica e ao período cultural em que é observa-
ca pretende comparar verdades até que se alcance um
da. A moral, portanto, continuamente mudará
conceito final e estável
Fica relacionada a longas reflexões de caráter
Base A moral transforma a reflexão em ação
especulativo
As provas de concurso costumam cobrar essa matéria com questões que trazem expressões como: “bom com-
portamento”, “boa conduta” ou “o bem”, e que acabam confundido o candidato na hora de definir se estão tratan-
do de ética ou moral, pois, apesar das distinções que já estudamos, o limiar de diferenças é tênue.
Assim, certifique-se de qual concepção está sendo cobrada com base nos fundamentos apresentados nas ques-
tões, lembrando que a moral se funda nos costumes e tradições, enquanto a ética se baseia na razão e na reflexão.
Lembre-se: A moral muda, já a ética, enquanto ciência, permanece.
Tendo em vista que a organização dos conceitos é necessária, revisaremos o conceito de ética e conheceremos
os conceitos de princípios e valores.
Ética é uma área da filosofia. É um estudo amplo, universal e atemporal. Seu objeto de estudo são princípios
fundamentais das ações e do comportamento humano. Finalmente podemos inferir que a ética é uma ciência.
A ética, como ciência, debruça-se ao estudo da moral, que está diretamente relacionada à conduta das pessoas
e à noção de certo e errado, que, por sua vez, possui relação direta com os valores e princípios.
Vamos a nossa tabela de diferenças que pode nos auxiliar na compreensão deste assunto:
ÉTICA MORAL
Baseia-se em princípios Estabelece condutas
Busca a permanência e estabilidade Muda, é temporal e coletiva
Busca a universalidade Está contida na cultura daquela sociedade
Estabelece regras (verdades) Executa as condutas regradas
É uma ciência, portanto, teórica Tem espírito prático
OS PRINCÍPIOS
Entenda os princípios como ordens iniciais. São, sem dúvida, alicerces, bases para formação dos valores. Fique
00
atento, pois os princípios definem valores. Os princípios têm sua origem nos aspectos econômicos, políticos e
5-
Os princípios são conceitos abstratos e possuem indefinição, mas orientam a interpretação da regra. Vejamos
.
70
Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fede-
-0
ral e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
e, também, ao seguinte:
ar
és
C
o
dr
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
de
Princípios são vetores
interpretação
A Constituição, no caput de seu art. 37, elenca princípios, mas não apresenta uma medida para cumprimento
de cada princípio. Lembre-se: princípios são vetores de interpretação, ou seja, determinam sentido e direção.
A norma, nesse momento, não define quais os limites da legalidade, impessoalidade, publicidade ou eficiência.
Por isso, os princípios são abstratos. Esse papel de definir “os limites de aplicação” dos princípios e de apresen-
tá-los como valores será exercido em um nível seguinte por meio das regras ou normas a serem estabelecidas.
Nas palavras de Francisco Amaral (2017):
[...] são pensamentos diretores de uma regulamentação jurídica, critérios para a ação e para a constituição de nor-
mas e de institutos jurídicos [...] Como diretrizes gerais e básicas, servem também para fundamentar e dar unidade
a um sistema ou a uma instituição. 267
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Importante: regras são prescrições de conduta claras e objetivas. Já os princípios são juízos abstratos de valor
que orientam a interpretação e a aplicação das regras. A distinção entre princípios e regras traduz uma distinção
entre dois tipos de normas.
OS VALORES
O direito recepciona em nosso ordenamento jurídico os valores éticos e morais, apontando-os como diretri-
zes importantes e como meios de aplicação das normas. Assim, o direito deve ser interpretado muito além das
chamadas normas jurídicas, devendo incorporar a moral em voga naquele momento ao ordenamento jurídico.
Os valores podem ser facilmente exemplificados, mas sua definição é mais complexa. Por exemplo, a vida é um
valor muito importante em nossa sociedade, juntamente com a liberdade e a propriedade. Se você reparar, verá
que existe uma relação entre os princípios e as expressões valor, direito, norma e regra.
Lembre-se: Valores são objeto de uma escolha moral!
Veja um exemplo desse processo: inicialmente estabelecemos um princípio: impessoalidade, por exemplo. Em
seguida, temos que impessoalidade é a igualdade no tratamento dos cidadãos. A igualdade é um valor e vamos
respeitá-la. Aqui, só nos faltaria determinar uma norma de conduta, uma regra para seguirmos. Essa definição de
valor é feita informando as pessoas dos riscos em descumprir a impessoalidade.
Ou seja, trazendo esses conceitos para a prática, desrespeitar a impessoalidade é uma improbidade admi-
nistrativa, que configura crime e possui pena. Nesse momento, temos um princípio consistente, um valor defini-
do e uma norma apresentada.
Impessoalidade é um princípio
Igualdade é um valor
Descumprir a impessoalidade é
improbidade administrativa
Lei de Improbidade
Impessoalidade:
Administrativa:
00
Princípios
Garantia de Princípio
5-
. 21
70
z Nível do Stakeholder
Importante!
Stakeholder (ou em português, parte interessa- Estar em compliance é estar em conformidade
da) são pessoas associadas diretamente ou indi-
com as leis e regulamentos (externos e inter-
retamente à organização ou que sofrem alguma
nos), com o objetivo de evitar fraudes, ilícitos e
influência em suas decisões.
São exemplos das questões éticas envolvidas neste desvios de conduta.
nível:
Certamente, você aluno, deve estar se indagando
Quais são as obrigações da organização
que esses conceitos inerentes à ética são abstratos e
com relação ao impacto ambiental sobre as
de difícil aplicação no dia a dia da organização. Como,
comunidades?
então, aplicar isso no cotidiano da empresa? A respos-
Quais são as obrigações da empresa em infor-
00
Neste nível, a discussão sobre a ética tem seu foco A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS
-0
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
funcionário?
Como sabemos: documentar é preciso! Assim, o
Que participação os empregados devem ter nas
código de ética é o documento utilizado para tradu-
decisões que afetam a empresa?
zir o comportamento esperado de todos os funcio-
z Nível Individual nários, inclusive de dirigentes, gerentes, parceiros
comerciais.
No plano individual, as questões éticas dizem res- Aliás, o código de ética do Banco do Brasil é maté-
peito de como as pessoas devem tratar-se uma as ria de seu concurso! Caro aluno e futuro funcionário
outras. do BB, dessa maneira, a instituição ao cobrar o código
São exemplos das questões éticas envolvidas neste de ética no concurso de admissão, pretende que todos
nível: os aprovados já ingressem conhecendo os seus direi-
tos, deveres e o comportamento desejado.
Quais os direitos as pessoas têm como trabalha- De forma simples, o código de ética estabelece
dores e seres humanos? regras essenciais que devem ser observados por todos,
Que normas de conduta devem orientar as deci- sem exceção, além de poder prever sanções para os
sões que envolvem e afetam outras pessoas? funcionários que o infringirem. 269
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Em regra, inicia-se com uma mensagem da auto- Decreto nº 1.171, de 1994
ridade máxima (o presidente), e posteriormente
encontra-se os princípios e valores adotados pela O servidor público não poderá jamais desprezar o
organização, além do estabelecimento de direitos, elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que
deveres, obrigações e vedações, abordando diversos decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o
outros tópicos relevantes, tais como: responsabilidade injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno
social, conflito de interesses, políticas de proteção de e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto
dados, diversidade e inclusão, etc. e o desonesto, consoante as regras contidas no art.
Normalmente, as organizações optam por produ- 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
zir códigos de ética sucintos e de fácil compreensão,
favorecendo assim a sua difusão, leitura e aplicação. z Lei das Estatais (Empresa Pública e Sociedade de
Na tabela abaixo, trazemos algumas característi- Economia Mista)
cas essenciais na elaboração de um código de ética e/
ou conduta: Lei nº 13.303, de 2016
Art. 9º [...]
SUGESTÕES PARA ELABORAÇÃO DO CÓDIGO DE
§ 1º Deverá ser elaborado e divulgado Código de
ÉTICA Conduta e Integridade, que disponha sobre:
� Redigido de forma clara, objetiva e, se possível, I - princípios, valores e missão da empresa pública
e da sociedade de economia mista, bem como orien-
coloquial
tações sobre a prevenção de conflito de interesses e
� Linguagem simples e direta, evitando dar margem a
vedação de atos de corrupção e fraude;
dupla interpretação
II - instâncias internas responsáveis pela atualiza-
� Aprovado pela alta administração ção e aplicação do Código de Conduta e Integridade;
� Revisado e alterando periodicamente com partici- III - canal de denúncias que possibilite o recebi-
pação ativa dos funcionários mento de denúncias internas e externas relativas
ao descumprimento do Código de Conduta e Inte-
gridade e das demais normas internas de ética e
A maioria das ações inerentes à gestão da ética nas
obrigacionais;
empresas privadas são compatíveis com as empre-
IV - mecanismos de proteção que impeçam qual-
sas estatais (empresa pública e sociedade de eco- quer espécie de retaliação a pessoa que utilize o
nomia mista). Dessa maneira, a principal diferença canal de denúncias;
não está nas ferramentas, e sim no modo como são V - sanções aplicáveis em caso de violação às regras
formalizadas. do Código de Conduta e Integridade;
Na gestão privada é possível implantar as polí- VI - previsão de treinamento periódico, no mínimo
ticas de integridade de forma mais célere, aplican- anual, sobre Código de Conduta e Integridade, a
do as ações necessárias para empresa. Já na gestão empregados e administradores, e sobre a política
pública, respeitando o princípio da legalidade, as de gestão de riscos, a administradores.
ações não podem ser pautadas pela vontade da
administração ou dos agentes públicos, mas sim Outro assunto que entrou para a agenda empresa-
deve-se obrigatoriamente respeitar a vontade da rial, e assim também pode ser cobrado em sua prova,
00
O princípio da legalidade impõe que o agente Nesta perspectiva, é de suma importância o foco
49
público observe, fielmente, todos os requisitos na dimensão ética de suas relações com as partes
-0
270
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POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE
Responsabilidade SOCIOAMBIENTAL DO BANCO DO
Discricionária BRASIL (DISPONÍVEL NO SÍTIO DO BB
NA INTERNET)
Responsabilidade Ética POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL,
AMBIENTAL E CLIMÁTICA (PRSAC)
ambiente social.
carbono, e na redução de impactos que possam ser
5-
o comportamento ético tornou-se central nos debates administradores, funcionários; fornecedores e ter-
.4
Dessa maneira, a tendência é que as organizações soas impactadas pelos nossos produtos, serviços,
-0
e empresariais.
és
ENUNCIADOS
Com isso, a criação e a manutenção de um ambien-
C
Princípios:
dr
cando eliminar possíveis fraudes e corrupções. z Atuamos com responsabilidade social, ambiental e
Por fim, inferimos, que para o sucesso da organi- climática a partir das nossas definições estratégi-
zação é fundamental o alinhamento de sua estrutura cas, alinhadas às leis e normas que disciplinam o
organizacional, a fim de atender a princípios éticos e assunto, e aos pactos e compromissos assumidos
com respeito à legislação nacional, de modo a que a fun- voluntariamente.
ção social da organização seja efetivamente cumprida. z Pautamos nossa atuação pela ética, pela promoção
dos direitos humanos e dos direitos fundamen-
tais do trabalho, pela universalização dos direi-
tos sociais e da cidadania, e pelo respeito ao meio
ambiente.
CÓDIGO DE ÉTICA DO BANCO DO z Consideramos os impactos de natureza social,
BRASIL (DISPONÍVEL NO SÍTIO DO BB ambiental e/ou climática das nossas atividades,
NA INTERNET) processos, produtos e serviços.
z Estimulamos, difundimos e implementamos prá-
Conteúdo será disponibilizado em PDF na área do ticas de natureza social, ambiental e climática na
aluno na plataforma virtual. nossa cadeia de valor. 271
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z Adotamos estrutura de governança da responsabi- Especificamente no âmbito da gestão de ativos de
lidade social, ambiental e climática proporcional terceiros:
ao nosso porte e modelo de negócios, à natureza
das operações, à complexidade dos nossos produ- z Adotamos metodologias próprias de análise das
tos, serviços, atividades e processos; e de gestão de empresas pertencentes ao universo de cobertura
riscos adequada à dimensão e relevância da nossa da Companhia que avaliem os critérios sociais,
exposição aos riscos social, ambiental e climático. ambientais e climáticos, com base nos pilares de
z Atuamos continuamente para a melhoria de nosso desempenho econômicofinanceiro, governança
desempenho social, ambiental e climático. corporativa e aspectos ambientais e sociais.
z Buscamos oportunidades de negócios que consi- z Observamos a Diretriz de Investimento Respon-
derem aspectos de natureza social, ambiental e/ sável da BB DTVM, que tem por objetivo pau-
ou climática, alinhadas ao objetivo de crescimento
tar o comportamento da Companhia quanto as
da carteira de negócios sustentáveis e à transição
melhores práticas no emprego do Investimento
para uma economia de baixo carbono.
Responsável, incluindo os processos para avaliar,
z Atuamos em conformidade com o ambiente regu-
selecionar e engajar as companhias, considerando
latório em que estamos inseridos, considerando a
aspectos ambientais, sociais e de governança cor-
ética, a integridade e a civilidade como princípios
norteadores das nossas relações com a concorrên- porativa (ASG).
cia e com as demais partes interessadas. z Observamos a Diretriz de Exercício de Direito de
z Engajamos e capacitamos nossos funcionários, em Voto em Assembleias da BB DTVM, que tem por
todos os níveis, para o cumprimento desta Política. objetivo pautar o comportamento da Companhia
no que tange ao voto em Matérias Relevantes
Diretrizes Sociais, Ambientais e Climáticas: Obrigatórias quando da obrigatoriedade de parti-
cipação nas Assembleias que são realizadas pelos
z Buscamos desenvolver ações voltadas para a ges- emissores sediados no Brasil dos ativos financeiros
tão socioambiental, a ecoeficiência e a prevenção que compõem a carteira de seus fundos.8
da poluição e das emissões de carbono em pro-
dutos, serviços e processos, bem como o zelo pela RESOLUÇÃO CMN Nº 4.945, DE 15 DE SETEMBRO
adequada destinação dos resíduos gerados. DE 2021
z Adotamos critérios de exclusão na realização de
negócios, contratação de bens e serviços, investi- A Resolução CMN Nº 4.945, de 15 de setembro de
mentos ou parcerias societárias com terceiros que 2021, dispõe sobre a Política de Responsabilidade
submetam trabalhadores a formas degradantes de Social, Ambiental e Climática (PRSAC) e sobre as ações
trabalho ou a condições análogas a de escravo; que com vistas à sua efetividade.
pratiquem a exploração sexual de menores e/ou de Vejamos os dispositivos da Resolução com os prin-
mão de obra infantil; e que sejam responsáveis por cipais destaques:
dano doloso ao meio ambiente.
z Respeitamos, incentivamos e valorizamos a diver- Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a Política
sidade e a equidade nas relações, bem como repu- de Responsabilidade Social, Ambiental e Climá-
00
diamos condutas que possam caracterizar assédio tica (PRSAC) e sobre as ações com vistas à sua
5-
CAPÍTULO I
confiança mútuos, visando à manutenção de um
.4
reclamações e sugestões, bem como garantimos o tral do Brasil enquadradas no Segmento 1 (S1), no
és
z Priorizamos a busca de soluções para as demandas (S4) e no Segmento 5 (S5), de que trata a Resolução
o
segundo critérios por ela definidos. e climática deve coordenar suas atividades com o
.4
§ 2º Para fins do estabelecimento da PRSAC comitê de riscos, de que trata a Resolução nº 4.557,
49
II - os objetivos estratégicos da instituição, bem ca, de que trata o § 1º, a outro comitê constituído
o
pela instituição.
dr
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
em local único e de fácil identificação no sítio da § 1º A PRSAC unificada deve ser estabelecida pela
.
70
a) a relação dos setores econômicos sujeitos a res- reza climática relacionados à atuação das institui-
C
de crédito.
dr
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Environmental Governance
objetivo de gerar renda para seus acionistas, tem seu sentado é a busca pelo equilíbrio ambiental, social
.4
cendentes, por meio de uma gestão na qual contemple Seguindo a tendência do mercado e pressionadas
C
a proteção ambiental, a justiça social e o desenvolvi- pela sociedade, as organizações públicas e privadas
o
mento econômico equilibrado de nossas sociedades.9 elaboraram diversas políticas as quais coadunam
dr
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
z diversidade; afetos ao risco, que sua carteira possui. Sua área tam-
5-
z respeito com os recursos humanos; ção, obtém ganho expressivo em única operação, o
49
z proteção dos dados (privacidade); que gerou a abertura de inquérito administrativo pela
-0
z respeito aos Direitos Humanos; Comissão de Valores Mobiliários. Por força de rela-
z saúde e segurança do trabalho; ções pessoais, o responsável pelo inquérito solicita
ar
3. (CESGRANRIO — 2021) Um meio de troca é aquilo que Nesse Código de Ética, a consideração do interesse
os compradores oferecem aos vendedores quando coletivo na tomada de decisões refere-se diretamente
aqueles adquirem bens e serviços. ao seguinte valor:
b) Ministério da Economia
21
setor para que alcancem o mesmo objetivo. A partir de 2019, sua movimentação anual passou a
Pe
A esse respeito, e de acordo com o Código de Ética do mensais de cem salários mínimos.
Banco do Brasil, o oferecimento de serviços e produ-
tos deve ocorrer com
A partir das regras apresentadas na Carta-Circular nº
4001/2020 do Banco Central do Brasil, nesse caso, as
a) individualidade operações devem ser monitoradas como situações
b) comedimento relacionadas com operações em espécie, em moeda
c) parcialidade nacional, com a utilização de contas de
d) limitação
e) diligência a) aplicações
b) depósitos
6. (CESGRANRIO — 2021) Considere as informações c) fundos
contidas no Código de Ética do Banco do Brasil: d) garantia
e) preferência
277
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10. (CESGRANRIO — 2021) A pandemia do coronavírus, 13. (CESGRANRIO — 2021) O Banco do Brasil (BB) ofere-
declarada em março de 2020, alterou significativa- ce diversas linhas de crédito destinadas a custear os
mente as relações sociais e econômicas ao redor do dispêndios realizados pelos produtores rurais.
globo. Em resposta, autoridades mundiais atuaram
tempestivamente, recorrendo a instrumentos mone- A modalidade de crédito rural, oferecida pelo BB, des-
tários para dinamizar a economia, associando estí- tinada ao beneficiamento, custeio e industrialização
mulo monetário com controle inflacionário. da produção é denominada
do Tesouro Nacional.
c) teria efeito nulo sobre as despesas financeiras do BCB. futuras gerações, determinada instituição financeira
.
70
d) teria impacto financeiro idêntico ao das operações estabeleceu convênio com duas renomadas institui-
.4
12. (CESGRANRIO — 2021) Dentro do Sistema de Metas escolhidos devem receber aporte de recursos para
és
sa meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Nos termos da Política de Responsabilidade Socioam-
dr
Banco Central do Brasil (Bacen) reúne-se periodica- biental do Banco do Brasil, o critério que deve ser pre-
Pe
mente para analisar a economia brasileira. ponderante na escolha dos vencedores consiste em
analisar o mais bem apresentado
Nesse contexto, é atribuição do Copom
a) custo
a) definir a meta da taxa Selic. b) rendimento
b) determinar o papel do Bacen no mercado cambial. c) benefício ambiental
c) formular normas aplicáveis ao Sistema Financeiro d) influxo geracional
Nacional (SFN). e) lucro
d) divulgar, diariamente, a taxa de juros de curto prazo
para operações realizadas no mercado financeiro. 16. (CESGRANRIO — 2021) É função precípua da Tesou-
e) autorizar o funcionamento das instituições financei- raria, em um determinado banco,
ras e de outras entidades conforme legislação em
vigor. a) acompanhar as operações em atraso, visando à ins-
tauração do processo de recuperação de crédito.
b) estreitar o relacionamento com os clientes do banco.
278
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c) fixar as formas de garantias exigidas em função dos d) os Depositary Receipts (DR)
tipos de operação de crédito. e) os Brazilian Depositary Receipts (BDR)
d) gerenciar os descasamentos existentes entre os flu-
xos de caixa das captações e as aplicações do banco. 21. (CESGRANRIO — 2021) Aqueles que participam do
e) ativar as atividades de marketing e publicidade do mercado de câmbio de um país podem ser dividi-
banco. dos entre os que produzem divisas e os que cedem
divisas.
17. (CESGRANRIO — 2021) A Comissão de Valores Mobi-
liários (CVM) foi criada em 07/12/1976, pela Lei nº Produzem e cedem divisas, respectivamente, os
6.385/76.
a) exportadores; os turistas estrangeiros.
A CVM b) importadores; os que fazem transferências para o
exterior.
a) é um órgão emissor de moeda-papel. c) que recebem transferências do exterior; os que reme-
b) é vinculada à Casa Civil. tem lucro ao exterior.
d) tomadores de investimentos quando remetem divi-
c) fornece crédito às instituições.
dendos ao exterior; os exportadores.
d) é responsável por formular a política de crédito.
e) tomadores de empréstimos quando remetem o prin-
e) regula mercados da Bolsa de balcão.
cipal ao exterior; os importadores.
18. (CESGRANRIO — 2021) No mercado de capitais bra- 22. (CESGRANRIO — 2021) As relações internacionais impli-
sileiro, os principais responsáveis pela intermediação cam relações de trocas entre as moedas, ou seja, a variá-
de compra e venda de títulos e valores mobiliários vel econômica conhecida como taxa de câmbio. Assim,
entre investidores e tomadores de recursos são as(os) quanto mais valorizada for a moeda de um país, menor
será o poder de competitividade do produto desse país,
a) corretoras e distribuidoras piorando o saldo em transações correntes.
b) bolsas de valores
c) companhias abertas Nesse sentido, uma valorização cambial
d) empresas de auditoria
e) auditores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a) desestimula tanto as importações quanto as exporta-
ções, mas com uma desvalorização cambial ocorre o
19. (CESGRANRIO — 2021) Essencialmente, o mercado de inverso.
capitais canaliza a poupança da sociedade para suprir b) desestimula as importações e estimula as exportações, e
as necessidades das empresas por recursos produti- com uma desvalorização cambial ocorre o mesmo.
vos. Promover o fortalecimento de mercados de capitais c) desestimula as importações e estimula as exportações,
locais para que se tornem pilares para o desenvolvimen- mas com uma desvalorização cambial ocorre o inverso.
to econômico tem sido um objetivo constante, em prati- d) estimula as importações e desestimula as exportações,
camente toda a comunidade internacional. e com uma desvalorização cambial ocorre o mesmo.
e) estimula as importações e desestimula as exportações,
A sociedade é beneficiada à medida que o mercado de mas com uma desvalorização cambial ocorre o inverso.
capitais cumpre aquelas que são suas quatro principais
00
a) aumento do consumo imediato, maior propensão tempo, e o diferencial entre taxas de juros compará-
.
70
ao risco, alocação de recursos em poucos ativos e veis em diferentes mercados de capitais nacionais é
.4
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
pagina-inicial/voce/produtos-e-servicos/financiamentos/financiar-
-veiculos#/>. Acesso em: 8 fev. 2021. as pesquisas científicas de vacinas contra o coronavírus.
21
análise cadastral, a aprovação do crédito está sujeita e) maior percepção de risco, por parte dos estrangeiros, em
49
às “demais condições do produto”. Uma dessas con- investir em ativos denominados em moeda brasileira.
-0
ser comprado pelo devedor. Trata-se de uma forma para responder à questão.
de garantia denominada
C
o
d) SmartTechs
21
instrumentos de política monetária considerados não 34. (CESGRANRIO — 2021) As startups têm transformado
49
que poderia ter estimulado a redução das taxas de Um dos motivos para isso é que elas
és
a) redução da taxa de juros básica de curto prazo (Selic) barato e visam a tornar-se um unicórnio.
dr
b) venda de títulos públicos e privados no mercado b) inovam, transformam processos e têm potencial de
Pe
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
31. (CESGRANRIO — 2021) A inserção dos bancos digi- 35. (CESGRANRIO — 2021) Uma pessoa estava querendo
tais no Sistema Financeiro Nacional acarreta a disse- fazer um empréstimo e descobriu que algumas ins-
minação de tecnologias e culturas inovadoras, dentre tituições que praticam o shadow banking (“sistema
as quais merece menção o (a) bancário sombra”) geralmente servem como interme-
diários entre credores e tomadores de empréstimos,
a) maior contato físico entre bancos e clientes fornecendo crédito e capital para investidores e cor-
b) dispensa do armazenamento de dados dos clientes porações. Ao fazer uso dessas instituições para fazer
c) uso de inteligência artificial um empréstimo, a pessoa incorre em riscos?
d) generalização de plataformas off-line
e) utilização mínima de big-data a) Não, pois vai ter toda a assessoria para fazer o empréstimo. 281
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b) Não, pois o shadow banking realiza operações pas- a) registradores
sando por toda a supervisão ou regulação dos siste- b) mineradores
mas financeiros/ bancários do país. c) trabalhadores
c) Sim, pois essas instituições não são bancárias, não rece- d) gerenciadores
bem depósitos tradicionais como um banco tradicional e e) conectores
são estruturas paralelas aos mercados tradicionais.
d) Sim, pois o shadow banking é uma estrutura paralela 39. (CESGRANRIO — 2021) Leia as considerações seguin-
aos mercados tradicionais, embora passe por todas tes sobre o expressivo crescimento das criptomoedas
as regulações e seja uma instituição bancária. nas movimentações financeiras internacionais.
e) Sim, pois o shadow banking não é uma instituição Criptomoeda, ou moeda criptografada, é um ativo
financeira, embora tenha registro no Banco Central. digital denominado na própria unidade de conta que
é emitido e transacionado de modo descentralizado,
36. (CESGRANRIO — 2021) Considere o texto a seguir, independentemente de registro ou validação por parte
retirado de Relatório do Banco Central do Brasil. de intermediários centrais, com validade e integrida-
de de dados assegurada por tecnologia criptográfica
No sistema financeiro mundial, existem muitas enti- e de consenso em rede. Trata-se de instrumentos
dades que oferecem serviços de intermediação desenhados para viabilizar transferências de valores
financeira, mas funcionam à margem do sistema de em rede de maneira segura e independente de um sis-
supervisão e regulação bancária. No Relatório de tema de intermediação financeira (...). Outro aspecto
Estabilidade Financeira, de 2015, o Banco Central do econômico que merece destaque é o lado político-
Brasil (BCB) estima o valor total dos ativos dessas -econômico da atribuição de valor a uma moeda. As
entidades no país e adverte que elas podem “ser fonte moedas estatais de curso forçado contam não apenas
de risco sistêmico, por envolver, sem a devida super- com reservas legais, mas também com uma infraes-
visão e regulação, riscos tipicamente bancários, tais trutura estatal ou privada (fortemente regulada) e
como alavancagem, transformações de maturidade e com as políticas monetária e cambial oficiais (...).
de liquidez e transferência de risco de crédito”. Muitas criptomoedas, mesmo que funcionem como
instrumentos descentralizados, têm grande parte de
BRASIL. Banco Central do Brasil. Relatório de Estabilidade sua base monetária em poder da organização que a
Financeira, v.14, n.1. Brasília: Banco Central do Brasil, mar. desenvolveu.
2015, p.33. Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/publicacoes/
ref/201503>. Acesso em: 24 jul. 2021.
Stella, J.C. Moedas virtuais no Brasil: como enquadrar as crip-
tomoedas. Revista da PGBC, v. 11, n. 2, dez. 2017, p. 151, 156.
As entidades financeiras descritas formam o sistema Disponível em: <https://revistapgbc.bcb.gov.br/index.php/revista/
denominado issue/download/26/A9%20V.11%20-%20N.2>. Acesso em: 24 jul.
21.
a) shadow banking
b) internet banking O texto sugere que o mercado de criptomoedas é fon-
c) open banking te de enorme instabilidade e preocupação dos bancos
d) mobile banking centrais, porque as empresas emissoras desses ati-
e) blockchain vos monetários
00
a) blockchain é o meio utilizado para registrar e armaze- d) vinculam a unidade de conta da criptomoeda às prin-
ar
c) bitcoin é uma moeda digital e blockchain é uma moe- na mesma categoria das demais moedas eletrônicas
dr
da em blocos. já existentes.
Pe
ção do PIB e a prolongada recessão ocorrida no período. a) seria desnecessária, por ser decorrente do contrato
5-
to da desvalorização do real sobre os preços internos. b) está correta, se considerado o claro consentimento
.
70
nível médio de capacidade ociosa registrado na eco- d) deve ser ponderada com as necessidades negociais
nomia brasileira no período.
ar
do banco.
és
e) queda dos preços dos alimentos e a redução dos e) decorre da novidade dos produtos apresentados, não se
spreads bancários.
C
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
6 D
Nos termos da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, a
cláusula de divulgação deve obedecer ao princípio da 7 A
a) negociação 8 C
b) taxação 283
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9 B ANOTAÇÕES
10 D
11 B
12 A
13 D
14 B
15 C
16 D
17 E
18 A
19 C
20 B
21 C
22 E
23 D
24 C
25 D
26 A
27 C
28 E
29 A
30 C
31 C
32 C
00
5-
33 C
21
34 B
.
70
.4
35 C
49
36 A
-0
ar
37 A
és
38 B
C
o
39 B
dr
Pe
40 D
41 B
42 D
43 E
44 A
45 B
284
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C
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z Visão de Tarefas: permite alternar entre os pro-
gramas em execução e abre novas áreas de traba-
lho. Seu atalho de teclado é: Windows+TAB;
z Microsoft Edge: navegador de Internet padrão do
CONHECIMENTOS DE
Windows 10. Ele está configurado com o buscador
padrão Microsoft Bing, mas pode ser alterado;
z Microsoft Loja: loja de app’s para o usuário baixar
INFORMÁTICA novos aplicativos para Windows;
z Windows Mail: aplicativo para correio eletrôni-
co, que carrega as mensagens da conta Microsoft
e pode se tornar um hub de e-mails com adição de
outras contas;
NOÇÕES DE SISTEMAS OPERACIONAIS z Barra de Acesso Rápido: ícones fixados de pro-
– WINDOWS 10 (32-64 BITS) gramas para acessar rapidamente;
z Fixar itens: em cada ícone, ao clicar com o botão
O sistema operacional Windows foi desenvolvido direito (secundário) do mouse, será mostrado o
pela Microsoft para computadores pessoais (PC) em menu rápido, que permite fixar arquivos abertos
meados dos anos 80, oferecendo uma interface gráfi- recentemente e fixar o ícone do programa na bar-
ca baseada em janelas, com suporte para apontadores ra de acesso rápido;
como mouses, touch pad (área de toque nos portáteis), z Central de Ações: centraliza as mensagens de segu-
rança e manutenção do Windows, como as atuali-
canetas e mesas digitalizadoras.
zações do sistema operacional. Atalho de teclado:
Atualmente, o Windows é oferecido na versão 10,
Windows+A (Action). A Central de Ações não precisa
que possui suporte para os dispositivos apontadores
ser carregada pelo usuário, ela é carregada automa-
tradicionais, além de tela touch screen e câmera (para
ticamente quando o Windows é inicializado;
acompanhar o movimento do usuário, como no siste-
z Mostrar área de trabalho: visualizar rapidamen-
ma Kinect do videogame Xbox). te a área de trabalho, ocultando as janelas que
Em concursos públicos, as novas tecnologias e estejam em primeiro plano. Atalho de teclado:
suportes avançados são raramente questionados. As Windows+D (Desktop);
questões aplicadas nas provas envolvem os concei- z Bloquear o computador: com o atalho de tecla-
tos básicos e o modo de operação do sistema opera- do Windows+L (Lock), o usuário pode bloquear o
cional em um dispositivo computacional padrão (ou computador. Poderá bloquear pelo menu de con-
tradicional). trole de sessão, acionado pelo atalho de teclado
O sistema operacional Windows é um software Ctrl+Alt+Del;
proprietário, ou seja, não tem o núcleo (kernel) dispo- z Gerenciador de Tarefas: para controlar os aplica-
nível e o usuário precisa adquirir uma licença de uso tivos, processos e serviços em execução. Atalho de
da Microsoft. teclado: Ctrl+Shift+Esc;
O Windows 10 apresenta algumas novidades em z Minimizar todas as janelas: com o atalho de
relação às versões anteriores, como assistente virtual, teclado Windows+M (Minimize), o usuário pode
minimizar todas as janelas abertas, visualizando
00
mações etc.
z Criptografia com BitLocker: o Windows oferece o
21
talados no computador, com os itens recentes no dados de uma unidade de disco, protegendo contra
.4
de termos, itens no dispositivo, na rede local e na sos de segurança digital, como o firewall, antivírus
Pe
Pasta com Pasta sem Pasta vazia Ainda não temos discos com capacidade na ordem
subpasta subpasta de Petabytes (PB – quatrilhão de bytes) vendidos
comercialmente, mas quem sabe um dia... Hoje estas
O sistema de arquivos NTFS (New Technology File medidas muito altas são usadas para identificar gran-
System) armazena os dados dos arquivos em locali- des volumes de dados na nuvem, em servidores de
zações dos discos de armazenamento. Por sua vez, os redes, em empresas de dados etc.
arquivos possuem nome e podem ter extensões. Vamos falar um pouco sobre Bytes: 1 Byte repre-
O sistema de arquivos NFTS suporta unidades de senta uma letra, ou número, ou símbolo. Ele é forma-
armazenamento de até 256 TB (terabytes, trilhões de do por 8 bits, que são sinais elétricos (que vale zero
bytes) ou um). Os dispositivos eletrônicos utilizam o sistema
O FAT32 suporta unidades de até 2 TB. binário para representação de informações.
Antes de prosseguir, vamos conhecer estes A palavra “Nova”, quando armazenada no disposi-
conceitos. tivo, ocupará 4 bytes. São 32 bits de informação grava-
da na memória.
TERMO SIGNIFICADO OU APLICAÇÃO A palavra “Concursos” ocupará 9 bytes, que são 72
bits de informação.
Unidade de disco de armazena- Os bits e bytes estão presentes em diversos momen-
Disco de mento permanente, que possui um tos do cotidiano. Um plano de dados de celular ofere-
armazenamento sistema de arquivos e mantém os ce um pacote de 5 GB, ou seja, poderá transferir até
dados gravados 5 bilhões de bytes no período contratado. A conexão
Estruturas lógicas que endereçam Wi-Fi de sua residência está operando em 150 Mbps,
as partes físicas do disco de arma- ou 150 megabits por segundo, que são 18,75 MB por
Sistema de segundo, e um arquivo com 75 MB de tamanho leva-
zenamento. NTFS, FAT32, FAT são
Arquivos rá 4 segundos para ser transferido do seu dispositivo
alguns exemplos de sistemas de ar-
quivos do Windows. para o roteador wireless.
Circunferência do disco físico (como
Trilhas um hard disk HD ou unidades remo-
víveis ópticas)
Importante!
São ‘fatias’ do disco, que dividem as O tamanho dos arquivos no Windows 10 é exi-
Setores bido em modo de visualização de Detalhes, nas
trilhas
Propriedades (botão direito do mouse, menu de
00
Unidades de armazenamento no
contexto) e na barra de status do Explorador de
5-
onde se encontra.
TB, indicando quanto espaço ocupam no disco
.
70
na unidade de disco
-0
Arquivos Dados. Podem ter extensões. Quando os computadores pessoais foram apresen-
tados para o público, a árvore foi usada como analo-
ar
Pode identificar o tipo de arquivo, gia para explicar o armazenamento de dados, criando
és
Documentos
como parte do nome.
Pe
Imagens
Folhas
Arquivos especiais, que apontam Músicas
para outros itens computacionais, Flores
Vídeos
como unidades, pastas, arquivos, Frutos
Atalhos dispositivos, sites na Internet, lo-
cais na rede etc. Os ícones possuem Pastas e Subpastas
uma seta, para diferenciar dos itens Tronco e Galhos
originais.
290
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
No Windows 10, a organização segue a seguinte Arquivos ocultos, arquivos de sistema, arquivos
definição: somente leitura... os atributos dos itens podem ser
definidos pelo item Propriedades no menu de con-
z Pastas texto. O Explorador de Arquivos pode exibir itens que
tenham o atributo oculto, desde que ajuste a configu-
Estruturas do sistema operacional: Arquivos de
ração correspondente.
Programas (Program Files), Usuários (Users), Win-
dows. A primeira pasta da unidade é chamada
raiz (da árvore de diretórios), representada pela ÁREA DE TRABALHO
barra invertida: Documentos (Meus Documentos),
Imagens (Minhas Imagens), Vídeos (Meus Vídeos), A interface gráfica do Windows é caracterizada
Músicas (Minhas Músicas) – bibliotecas; pela Área de Trabalho, ou Desktop. A tela inicial do
Estruturas do Usuário: Documentos (Meus Windows exibe ícones de pastas, arquivos, programas,
Documentos), Imagens (Minhas Imagens), atalhos, barra de tarefas (com programas que podem
Vídeos (Meus Vídeos), Músicas (Minhas Músi- ser executados e programas que estão sendo executa-
cas) – bibliotecas; dos) e outros componentes do Windows.
Área de Trabalho: Desktop, que permite aces- A área de trabalho do Windows 10, também conhe-
so à Lixeira, Barra de Tarefas, pastas, arquivos, cida como Desktop, é reconhecida pela presença do
programas e atalhos; papel de parede ilustrando o fundo da tela. É uma
Lixeira do Windows: Armazena os arquivos de imagem, que pode ser um bitmap (extensão BMP),
discos rígidos que foram excluídos, permitindo uma foto (extensão JPG), além de outros formatos grá-
a recuperação dos dados. ficos. Ao ver o papel de parede em exibição, sabemos
que o computador está pronto para executar tarefas.
z Atalhos
z Drivers
O Windows 10 usa o Explorador de Arquivos (que Figura 1. Imagem da área de trabalho do Windows 10.
antes era Windows Explorer) para o gerenciamento
de pastas e arquivos. Ele é usado para as operações de Na área de trabalho podemos encontrar Ícones
manipulação de informações no computador, desde o e estes podem ser ocultados se o usuário escolher
básico (formatar discos de armazenamento) até o avan- ‘Ocultar ícones da área de trabalho’ no menu de
çado (organizar coleções de arquivos em Bibliotecas). contexto (botão direito do mouse, Exibir). Os ícones
O atalho de teclado Windows+E pode ser acionado representam atalhos, arquivos, pastas, unidades de
00
ta Microsoft (e-mail Live, ou Hotmail, ou MSN, ou No canto inferior esquerdo encontraremos o botão
.
70
Outlook), o usuário tem disponível um espaço de Iniciar, que pode ser acionado pela tecla Windows ou
.4
armazenamento de dados na nuvem Microsoft One- pela combinação de teclas Ctrl+Esc. Ao ser acionado, o
49
Drive. No Explorador de Arquivos, no painel do lado menu Iniciar será apresentado na interface de blocos
-0
direito, o ícone OneDrive sincroniza os itens com a que surgiu com o Windows 8, interface Metro.
nuvem. Ao inserir arquivos ou pastas no OneDrive,
ar
Os atalhos são representados por ícones com uma tir da Windows Store (loja de aplicativos da Microsoft)
Pe
Itens Excluídos
Barra de Tarefas
Mostrar área de trabalho agora está no canto inferior direito, ao lado do relógio, na área de notificação da
00
Aplicativos fixados na Barra de Tarefas são ícones que permanecem em exibição todo o tempo.
-0
ar
és
C
o
Aplicativo que está em execução 1 vez possui um pequeno traço azul abaixo do ícone.
dr
Pe
Aplicativo que está em execução mais de 1 vez possui um pequeno traço segmentado azul no ícone.
292
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS
em questões do Windows são Ctrl+X, Ctrl+C manipulação de arquivos e pastas pode estar condi-
5-
e Ctrl+V, que acionam os recursos da Área de cionada ao local onde ela é efetuada, ou ao local de
21
As ações realizadas no Windows, em sua quase associado, estes detalhes que determinarão o resulta-
49
teclado Ctrl+Z imediatamente após a sua realização. As operações podem ser realizadas com atalhos
de teclado, com o mouse, ou com a combinação de
ar
tino da ação
excluídos definitivamente, escolhendo a opção “Esva-
21
tino da ação
lete, o item será excluído definitivamente. Pelo Win-
-0
após esvaziar a Lixeira não poderão ser recuperados. item, independente da origem
a tecla ALT pressionada (ou
és
figuração padrão.
dr
RTF rio WordPad, este documento de Por meio do ícone Rede e Internet do Windows 10,
5-
texto possui alguma formatação, acessado pela opção Configurações, localizada na lista
21
Formato de vídeo. Quando o Win- rar VPN, Wi‐Fi, modo avião, entre outros. VPN/ Wi-Fi/
Modo avião/ Status da rede/ Ethernet/ Conexão disca-
.4
MP4, AVI, exibe no ícone a miniatura do pri- da/ Hotspot móvel/ Uso de dados/ Proxy.
MPG meiro quadro. No Windows 10, Fil-
-0
de vídeo
ra rápida, a comunicação sem fio do aparelho – que
és
Formato de áudio. O Gravador de inclui Wi‑Fi, Bluetooth, banda larga móvel, GPS, GNSS,
C
Som pode gravar o áudio. O Win- NFC e todos os demais tipos de uso da rede sem fio. CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
295
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Ícones extras grandes: ícones extra grandes com USO DOS MENUS
nome (e extensão);
z Ícones grandes: ícones grandes com nome (e No Windows 10, tanto pelo Explorador de Arquivos
extensão); como pelo menu Iniciar, encontramos as opções para
z Ícones médios: ícones médios com nome (e exten- gerenciamento de arquivos, pastas e configurações.
são) organizados da esquerda para a direita; O Windows 10 disponibiliza listas de atalho como
z Ícones pequenos: ícones pequenos com nome (e recurso que permite o acesso direto a sítios, músicas,
extensão) organizados da esq. para a direita; documentos ou fotos. O conteúdo dessas listas está
z Listas: ícones pequenos com nome (e extensão) diretamente relacionado com o programa ao qual
organizados de cima para baixo; elas estão associadas. O recurso de Lista de Atalhos,
z Detalhes: ícones pequenos com nome, data de novidade do Windows 7 que foi mantida nas versões
modificação, tipo e tamanho; seguintes, possibilita organizar os arquivos abertos
z Blocos: ícones médios com nome, tipo e tamanho, por um aplicativo ao ícone do aplicativo, com a possi-
organizados da esq. para a direita; bilidade ainda de fixar o item na lista.
z Conteúdo: ícones médios com nome, autores, data No Explorador de Arquivos do Windows 10, os
de modificação, marcas e tamanho. menus foram trocados por guias, semelhante ao
Microsoft Office. Ao pressionar ALT, nenhum menu
Um dos temas mais questionado em provas são os escondido será mostrado (como no Windows 7), mas
modos de exibição do Windows. Se tem um computador os atalhos de teclado para as guias Arquivo, Início,
com Windows 10, procure visualizar os modos de exibi- Compartilhar e Exibir.
ção no seu Explorador de Arquivos. Praticar a disciplina
no computador ajuda na memorização dos recursos.
2. Barra ou linha de título: mostra o nome do arqui- [extensão ZIP], entre outros).
5-
zada. Para isso, clique na barra de título, mante- Arquivos de imagens são editados pelo acessó-
.4
49
nha o clique e arraste e solte o mouse. Assim, você rio do Windows Microsoft Paint, que no Windo-
estará movendo a janela para a posição desejada.
-0
3. Botão minimizar: reduz uma janela de documento Cada item (pasta ou arquivo) armazena uma série
és
ou aplicativo para um ícone. Para restaurar a janela de informações relacionadas a si próprio. Estas infor-
C
para seu tamanho e posição anteriores, clique neste mações podem ser consultadas em Propriedades,
o
Dica
Os acessórios do Windows são aplicativos nativos do sistema operacional, que estão disponíveis para utili-
zação mesmo que não existam outros programas instalados no computador. Os acessórios oferecem recur-
sos básicos para anotações, edição de imagens e edição de textos.
Na primeira categoria encontramos o Configurações (antigo Painel de Controle). Usado para realizar as confi-
gurações de software (programas) e hardware (dispositivos), permite alterar o comportamento do sistema opera-
cional, personalizando a experiência no Windows 7. No Windows 10 o Painel de Controle chama-se Configurações,
e pode ser acessado pelo atalho de teclado Windows+X no menu de contexto, ou diretamente pelo atalho de tecla-
do Windows+I.
Na segunda categoria, temos programas que realizam atividades e outros que produzem mais arquivos. Por
exemplo, a calculadora. É um acessório do Windows 10 que inclui novas funcionalidades em relação às versões
anteriores, como o cálculo de datas e conversão de medidas. Temos também o Notas Autoadesivas (como peque-
nos post its na tela do computador).
Outros acessórios são o WordPad (para edição de documentos com alguma formatação), Bloco de Notas (para
edição de arquivos de textos), MSPaint (para edição de imagens) e Visualizador de Imagens (que permite ver uma
imagem e chamar o editor correspondente).
E finalmente, as ferramentas do sistema. Desfragmentar e Otimizar Unidades1 (antigo Desfragmentador de
Discos, para organizar clusters2), Verificação de Erros (para procurar por erros de alocação), Backup do Windows
(para cópia de segurança dos dados do usuário) e Limpeza de Disco (para liberar espaço livre no disco).
Otimizar
Firewall do Windows
70
.4
Painel de controle
49
-0
Win+S Pesquisar
1 Em cada local do Windows, o item poderá ter um nome diferente. “Desfragmentar e Otimizar Unidades” é o nome do recurso. “Otimizar e
desfragmentar unidade” é o nome da opção.
2 Unidades de alocação. Quando uma informação é gravada no disco, ela é armazenada em um espaço chamado cluster. 297
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
WINDOWS 10 O QUE
Windows Hello Autenticação biométrica permite logar no sistema sem precisar de senhas
Desktops virtuais O recurso permite visualizar dados de vários computadores em uma única tela
O modo tablet deixa o Windows mais fácil e intuitivo de usar com touch em
Modo tablet
dispositivos tipo conversíveis
Compartilhar Wi-Fi Compartilhar sua rede Wi-Fi com os amigos sem revelar a senha
Complemento para Telefone Sincronizar dados entre seu PC e smartphone ou tablete, seja iOs ou Android.
00
Armazenamento
.21
Cortana
português
-0
outras
C
o
dr
Quando você clica duas vezes em um arquivo, como por exemplo, uma imagem ou documento, o arquivo
Pe
é aberto no programa que está definido como o “programa padrão” para esse tipo de arquivo no Windows 10.
Porém, se você gosta de usar outro programa para abrir o arquivo, você pode defini-lo como padrão. Disponível
em Configurações, Sistema, Aplicativos Padrão.
298
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O Bloco de Notas (notepad.exe): é um acessório do Windows para edição de arquivos de texto sem formatação,
com extensão TXT.
O WordPad (wordpad.exe) é um acessório do Windows para edição de arquivos de texto com alguma formata-
ção, com extensão RTF e DOCX.
O WordPad se assemelha ao Microsoft Word, com recursos simplificados.
00
5-
.21
70
.4
49
-0
ar
és
C
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
dr
Pe
O Paint (mspaint.exe) é o acessório do Windows para edição de imagens BMP, GIF, JPG, PNG e TIF.
299
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A Ferramenta de Captura é um aplicativo da área de trabalho do Windows 10, que permite copiar parte de
alguma tela em exibição.
Notas Autoadesivas (que agora se chama Stick Notes) é um aplicativo do Windows 10, que permite a inserção
de pequenas notas de texto na área de trabalho do Windows, como recados do tipo Post-It.
As Anotações podem ser vinculadas ao Microsoft Bing e assistente virtual Cortana. Assim, ao anotar um ende-
reço, o mapa é exibido. Ao anotar um número de voo, as informações serão mostradas sobre a partida.
O aplicativo “Filmes e TV” pode ser usado para visualização de vídeos, assim como o “Windows Media Player”.
O Prompt de Comandos (cmd.exe) é usado para digitar comandos em um terminal de comandos.
O Microsoft Edge é o navegador de Internet padrão do Windows 10 . Podemos usar outros navegadores, como
o Internet Explorer 11 , Mozilla Firefox , Google Chrome , Apple Safari, Opera Browser, etc.
O Windows Update (verificar se há atualizações) é o recurso do Windows para manter ele sempre atualizado.
Está em Configurações (atalho de teclado Windows+I), Atualização e segurança.
00
5-
.21
70
.4
z Os documentos de texto produzidos pelo Microsoft Word 2010 possuem a extensão DOCX;
ar
z Um modelo4 de documento é um arquivo que pode ser usado para criar novos arquivos a partir de uma for-
C
z Um modelo de documento habilitado para macros contém além da formatação básica para criação de outros
dr
z As pastas de trabalho produzidas pelo Microsoft Excel 2010 possuem a extensão XLSX;
z As pastas de trabalho habilitadas para macros possuem a extensão XLSM;
z As pastas de trabalho do tipo modelo, possuem a extensão XLTX;
z As pastas de trabalho do tipo modelo habilitadas para macros possuem a extensão XLTM;
z O arquivo do Excel que contém os dados de uma planilha que não foi salva, que pode ser recuperada pelo
usuário, possui a extensão XLSB (binário);
z O arquivo com extensão CSV (Comma Separated Values) contém textos separados por vírgula, que podem ser
importados pelo Excel, podem ser usados em mala direta do Word, incorporados a um banco de dados, etc.;
z Um arquivo com a extensão. contact é um contato, que pode ser usado no Outlook 2016;
z Arquivos compactados com extensão ZIP podem armazenar outros arquivos e pastas;
z Os arquivos compactados podem ser criados pelo menu de contexto, opção Enviar para, Pasta Compactada;
3 Macros são pequenos programas desenvolvidos dentro de arquivos do Office, para automatização de tarefas. Os códigos dos programas
são escritos em linguagem VBA – Visual Basic for Applications. Arquivos com macros podem conter vírus, e no momento da abertura, o
programa perguntará se o usuário deseja ativar ou não as macros.
300 4 Template = modelo de documento, planilha ou apresentação, com a formatação básica a ser usada no novo arquivo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Os arquivos de Internet, como páginas salvas, rece-
bem a extensão HTML e uma pasta será criada ATALHO AÇÃO
para os arquivos auxiliares (imagens, vídeos, etc.); Pesquisar, quando acionado no
z O conteúdo de arquivos do Office pode ser transfe- F3 Explorador de Arquivos. Win+S
rido para outros arquivos do próprio Office através fora dele
da Área de Transferência do Windows;
z O conteúdo formatado do Office poderá ser trans- F5 Atualizar
ferido para outros arquivos do Windows, mas a Exclui definitivamente, sem arma-
formatação poderá ser perdida; Shift+Del
zenar na Lixeira
Atalhos de Teclado – Windows 10 Win Abre o menu Início
Acessa o primeiro programa da
Dica Win+1
barra de tarefas
Os atalhos de teclado do Windows são de ter- Acessa o segundo programa da
mos originais em inglês. Por serem atalhos de Win+2
barra de tarefas
teclado do sistema operacional, são válidos
para os programas que estiverem sendo execu- Win+B Acessa a Área de Notificação
tados no Windows. Mostra o desktop (área de
Win+D
trabalho)
ATALHO AÇÃO Win+E Abre o Explorador de Arquivos
Alterna para o próximo aplicativo Feedback – hub para comentários
Alt+Esc Win+F
em execução sobre o Windows
Exibe a lista dos aplicativos em Win+I Configurações (Painel de Controle)
Alt+Tab
execução
Bloquear o Windows
Volta para a pasta anterior, que Win+L
(Lock, bloquear)
Backspace estava sendo exibida no Explora-
dor de Arquivos. Minimiza todas as janelas e mos-
Win+M tra a área de trabalho, retornando
Ctrl+A Selecionar tudo como estavam antes
Copia o item (os itens) para a Área Selecionar o monitor/projetor que
Ctrl+C
de Transferência será usado para exibir a imagem,
Win+P
podendo repetir, estender ou
Ctrl+Esc Botão Início
escolher
Ctrl+E / Ctrl+F Pesquisar Search, para pesquisas (substitui
Win+S
Ctrl+Shift+Esc Gerenciador de Tarefas o Win+F)
00
Tarefas)
.
Ctrl+Y Refazer
-0
Ctrl+Z
apagar um arquivo, ele restaura – AMBIENTE LINUX (SUSE SLES 15 SP2) CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
ser deletado.
Pe
MeNTOPPIX Indonésia
z Geralmente instalado em dispositivos com Windo-
és
Argentina
dr
Importante!
Diretórios e comandos Linux são os itens mais importantes em concursos atualmente. Conceitos e caracte-
rísticas do sistema operacional Linux já foram amplamente questionados em provas.
Os diretórios são denominados com algumas letras que indicam o seu conteúdo. Confira na tabela a seguir.
/home home – início Contém os arquivos dos usuários, como as bibliotecas do Windows
Os comandos são grafados com letras minúsculas, assim como os nomes dos diretórios. Diretórios e comandos
são algumas letras do nome do conteúdo ou ação realizada, que é um termo em inglês.
00
A seguir, uma tabela mais completa, com quase todos os diretórios de uma distribuição padrão Linux.
5-
21
Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema. Boot é uma expressão comum a vários
és
/boot
sistemas para indicar a inicialização
C
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
Sistemas de arquivos montados no sistema (file system table – tabela do sistema de arquivos). O
/etc/fstab
sistema de arquivos do Linux pode ser EXT3, EXT4, entre outros
/etc/group Grupos
/etc/skel Contém os arquivos e estruturas que serão copiadas para um novo usuário do sistema
/home Pasta pessoal dos usuários comuns. Equivale às bibliotecas do sistema Windows
303
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
DIRETÓRIO DESCRIÇÃO E COMENTÁRIOS
Ponto de montagem de sistemas de arquivos (CD, floppy, partições...) MNT vem de mount,
/mnt
montagem
/proc Sistema de arquivos virtual com dados sobre o sistema. PROC vem de procedure
/sbin Arquivos/comandos especiais (geralmente não são utilizados por usuários comuns)
Unix System Resources. Contém arquivos de todos os programas para o uso dos usuários de
/usr
sistemas UNIX
/usr/man Manuais
/usr/info Informações
/var Contém arquivos que são modificados enquanto o sistema está rodando (variáveis)
/var/lib Bibliotecas
Contém os arquivos que armazenam informações, mensagens de erros dos programas, relatórios
/var/log
diversos, entre outros tipos de logs
Tabela – Diretórios Linux
Existem sites na Internet que oferecem emuladores de Linux, para treinamento. Acesse https://bellard.org/
00
Comandos Linux
.
70
.4
Os comandos são denominados com algumas letras que indicam a tarefa que eles realizam. Confira na tabela
49
a seguir:
-0
A seguir, uma tabela mais completa, com quase todos os comandos questionados pelas bancas organizadoras,
quando temos o item Linux no conteúdo programático.
init 0 Desligar
init Desligar ou reiniciar o computador
init 6 Reiniciar
atual
-0
sort Ordena o conteúdo de um arquivo sort arq1.txt Ordena o conteúdo do arquivo arq1.txt
ar
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
A interface que não é gráfica, ou seja, de caracteres, sempre existiu nos computadores. Mas entre o Windows
e Linux existem diferenças, tanto operacionais como de comandos. Confira um comparativo de comandos entre
o Linux e o Windows.
LINUX WINDOWS
Ajuda man, help ou info /?
Data e Hora date, cal ou hwclock date e time
Espaço em disco df dir
Processos em execução ps
Finalizar processo kill
Qual o diretório atual? pwd cd
Subir um nível cd .. cd..
Diretório raiz cd / cd \
Voltar ao diretório anterior cd –
Diretório pessoal cd ~
Copiar arquivos cp copy
Mover arquivos mv move
Renomear mv ren
Listar arquivos ls dir
Apagar arquivos rm del
Apagar diretórios rm deltree
Criar diretórios mkdir md
Alterar atributos attrib
Alterar permissões chmod
Alterar proprietário (dono) chown
Alterar grupo chgrp
Comparar arquivos e pastas diff comp
00
5-
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O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Durante a edição de um documento, o Microsoft
EDIÇÃO DE TEXTOS, PLANILHAS Word:
E APRESENTAÇÕES (AMBIENTES
z Faz a gravação automática dos dados editados
MICROSOFT OFFICE – VERSÃO O365) enquanto o arquivo não tem um nome ou local
de armazenamento definidos. Depois, se necessá-
WORD rio, o usuário poderá “Recuperar documentos não
salvos”;
Estrutura Básica dos Documentos z Faz a gravação automática de auto recuperação
dos arquivos em edição que tenham nome e local
Os documentos produzidos com o editor de textos definidos, permitindo recuperar as alterações que
Microsoft Word possuem a seguinte estrutura básica: não tenham sido salvas;
z As versões do Office 365 oferecem o recurso de “Sal-
z Documentos: arquivos DOCX criados pelo Micro- vamento automático”, associado à conta Microsoft,
soft Word 2007 e superiores. Os documentos são para armazenamento na nuvem Microsoft OneDri-
arquivos editáveis pelo usuário, que podem ser ve. Como na versão on-line, a cada alteração, o sal-
compartilhados com outros usuários para edição vamento será realizado.
colaborativa;
z Os Modelos (Template): com extensão DOTX, con- O formato de documento RTF (Rich Text Format) é
tém formatações que serão aplicadas aos novos padrão do acessório do Windows chamado WordPad,
documentos criados a partir deles. O modelo é usa- e por ser portável, também poderá ser editado pelo
do para a padronização de documentos; Microsoft Word.
z O modelo padrão do Word é NORMAL.DOTM Ao iniciar a edição de um documento, o modo
(Document Template Macros – modelo de de exibição selecionado na guia Exibir é “Layout de
documento com macros): As macros são códigos Impressão”. O documento será mostrado na tela da
desenvolvidos em Visual Basic for Applications mesma forma que será impresso no papel.
(VBA) para a automatização de tarefas; O Modo de Leitura permite visualizar o documen-
z Páginas: unidades de organização do texto, segun- to sem outras distrações como a Faixa de Opções com
do a orientação, o tamanho do papel e margens. os ícones. Neste modo, parecido com Tela Inteira, a
As principais definições estão na guia Layout, mas barra de título continua sendo exibida.
também encontrará algumas definições na guia O modo de exibição “Layout da Web” é usado para
Design; visualizar o documento como ele seria exibido se esti-
z Seção: divisão de formatação do documento, vesse publicado na Internet como página web.
onde cada parte tem a sua configuração. Sempre Em “Estrutura de Tópicos” apenas os estilos de
que forem usadas configurações diferentes, como Títulos serão mostrados, auxiliando na organização
margens, colunas, tamanho da página, orientação, dos blocos de conteúdo.
cabeçalhos, numeração de páginas, entre outras, O modo “Rascunho”, que antes era modo “Nor-
as seções serão usadas; mal”, exibe o conteúdo de texto do documento sem os
z Parágrafos: formado por palavras e marcas de elementos gráficos (imagens, cabeçalho, rodapé) exis-
formatação. Finalizado com Enter, contém forma- tentes nele.
00
tação independente do parágrafo anterior e do Os modos de exibição estão na guia “Exibir”, que
5-
finalizado com Quebra de Linha, a configuração Acesso Rápido Guia Atual Item com Listagem Guias ou Abas
49
Word são abertos e editados nas versões atuais. Arqui- CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
dr
Folha de Rosto
Mala direta: Cartas, envelopes,
Correspondências etiquetas, e-mails e diretório de
contatos
Página em
Páginas Correção do documento: Ele
Branco
está ficando pronto... Ortografia
Revisão e gramática, idioma, controle de
Quebra de alterações, comentários, compa-
Página rar, proteger etc.
Muitas bancas de concursos públicos não cos- No Microsoft Word estão disponíveis na guia Pági-
és
tumam utilizar imagens em suas provas. Elas na Inicial, e no LibreOffice Writer estão disponíveis no
C
ca dos conceitos dos softwares. Outras ban- Com a ferramenta Pincel de Formatação, o usuá-
dr
cas organizadoras priorizam o conhecimento rio poderá copiar a formatação de um local e aplicar
Pe
do candidato acerca do uso dos recursos para em outro local no mesmo documento, ou em outro
a produção de arquivos (parte prática dos arquivo aberto. Para usar a ferramenta, selecione o
programas). ‘modelo de formatação no texto’, clique no ícone da
guia Página Inicial e clique no local onde deseja apli-
car a formatação.
As guias possuem uma organização lógica, sequen- O conteúdo não será copiado, somente a formatação.
cial, das tarefas que serão realizadas no documento, Se efetuar duplo clique no ícone, poderá aplicar a
desde o início até a visualização do resultado final. formatação em vários locais até pressionar a tecla Esc
ou iniciar uma digitação.
BOTÃO/GUIA DICA
Seleção
Comandos para o documento
Arquivo atual: Salvar, salvar como, impri- Através do teclado e do mouse, como no sistema
mir, salvar e enviar operacional, podemos selecionar palavras, linhas,
parágrafos e até o documento inteiro.
308
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
MOUSE TECLADO AÇÃO SELEÇÃO
Selecionar até o
- Shift+Home Seleciona até o início da linha
início
Selecionar até o
- Ctrl+Shift+Home Seleciona até o início do documento
início
Botão principal Shift Seleção bloco Seleção de um ponto até outro local
Botão principal
Ctrl+Alt Seleção bloco Seleção vertical
pressionado
Botão principal
Alt Seleção bloco Seleção vertical, iniciando no local do cursor
pressionado
Teclas de atalhos e seleção com mouse são importantes, tanto nos concursos como no dia a dia. Experimente
praticar no computador. No Microsoft Word, se você digitar =rand(10,30) no início de um documento em branco,
ele criará um texto ‘aleatório’ com 10 parágrafos de 30 frases em cada um. Agora você pode praticar à vontade.
As fontes são arquivos True Type Font (.TTF) gravadas na pasta Fontes do Windows, e aparecem para todos os
programas do computador.
00
Nomes de fontes como Calibri (fonte padrão do Word 2019), Arial, Times New Roman, Courier New, Verdana,
5-
A caixa de diálogo Formatar Fonte poderá ser acionada com o atalho Ctrl+D.
.
70
Ao lado, um número indica o tamanho da fonte: 8, 9, 10, 11, 12, 14 e assim sucessivamente. Se quiser, digite o
.4
Atalhos de teclado: Pressione Ctrl+Shift+P para mudar o tamanho da fonte pelo atalho. E diretamente pelo
-0
teclado com Ctrl+Shift+< para diminuir fonte e Ctrl+Shift+> para aumentar o tamanho da fonte.
ar
Estilos são formatos que modificam a aparência do texto, como negrito (atalho Ctrl+N), itálico (atalho Ctrl+I)
és
e sublinhado (atalho Ctrl+S). Já os efeitos modificam a fonte em si, como texto tachado (riscado simples sobre as
C
palavras), subscrito (como na fórmula H2O – atalho Ctrl + igual), e sobrescrito (como em km2 – atalho Ctrl+Shift+mais) CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
A diferença entre estilos e efeitos é que os estilos podem ser combinados, como negrito-itálico, itálico-subli-
dr
Concorrentes entre si significa que você escolhe o efeito tachado ou tachado duplo, nunca os dois simultanea-
mente. O mesmo para o efeito TODAS MAIÚSCULAS e Versalete. Sobrescrito e subscrito, Sombra é um efeito independen-
te, que pode ser combinado com outros. Já as opções de efeitos Contorno, Relevo e Baixo Relevo não, devem ser
individuais.
Finalizando... Temos o sublinhado. Ele é um estilo simples, mas comporta-se como efeito dentro de si mesmo.
Temos então Sublinhado simples, Sublinhado duplo, Tracejado, Pontilhado, Somente palavras (sem considerar os
espaços entre as palavras), etc. São os estilos de sublinhados, que se comportam como efeitos.
2 2 4 6 8 10 12 14 16
Nos editores de textos, recursos que conhecemos no dia a dia possuem nomes específicos. Confira alguns
exemplos:
Muitos recursos de formatação não são impressos no papel, mas estão no documento. Para visualizar os carac-
teres não imprimíveis e controlar melhor o documento, você pode acionar o atalho de teclado Ctrl+* (Mostrar
tudo).
Enter -
mudar a formatação
.
70
Shift+Enter -
matação atual
49
-0
Ctrl+Shift+ Enter próxima coluna. Disponível na guia Layout, grupo Quebra de coluna
Pe
- - Âncoras de objetos
Tabelas
As tabelas são estruturas de organização muito utilizadas para um layout adequado do texto, semelhante a
colunas, com a vantagem que estas não criam seções exclusivas de formatação.
As tabelas seguem as mesmas definições de uma planilha de Excel, ou seja, tem linhas, colunas, são formadas
por células, e estas poderão conter também fórmulas simples.
Ao inserir uma tabela, seja ela vazia, a partir de um desenho livre, ou convertendo a partir de um texto, uma
planilha de Excel, ou um dos modelos disponíveis, será apresentada a barra de ferramentas adicional na Faixa de
Opções.
Um texto poderá ser convertido em Tabela, e voltar a ser um texto, se possuir os seguintes marcadores de for-
matação: ponto e vírgula, tabulação, enter (parágrafo) ou outro específico.
Algumas operações são exclusivas das Tabelas, como Mesclar Células (para unir células adjacentes em uma
única), Dividir Células (para dividir uma ou mais células em várias outras), alinhamento do texto combinando
elementos horizontais tradicionais (esquerda, centro e direita) com verticais (topo, meio e base).
O editor de textos Microsoft Word oferece ferramentas para manipulação dos textos organizados em tabelas.
O usuário poderá organizar as células nas linhas e colunas da tabela, mesclar (juntar), dividir (separar), visua-
lizar as linhas de grade, ocultar as linhas de grade, entre outras opções.
E caso a tabela avance em várias páginas, temos a opção Repetir Linhas de Cabeçalho, atribuindo no início da
tabela da próxima página, a mesma linha de cabeçalho que foi usada na tabela da página anterior.
As tabelas do Word possuem algumas características que são diferentes das tabelas do Excel. Geralmente estes
itens são aqueles questionados em provas de concursos.
Por exemplo, no Word, quando o usuário está digitando em uma célula, ocorrerá mudança automática de
linha, posicionando o cursor embaixo. No Excel, o conteúdo ‘extrapola’ os limites da célula, e precisará alterar as
configurações na planilha ou a largura da coluna manualmente.
Confira na tabela a seguir algumas das diferenças do Word para o Excel.
00
Tabela, Mesclar Todos os conteúdos são mantidos Somente o conteúdo da primeira célula será mantido
.
70
=SUM(ABOVE) =SOMA(A1:A5)
49
origem
Pe
Os índices podem ser construídos a partir dos estilos usados na formatação do texto, ou posteriormente atra-
vés da adição de itens manualmente. Basicamente, é todo o conjunto disponível na guia Referências.
Os índices serão criados a partir dos Estilos utilizados durante o texto, como Título 1, Título 2, e assim por dian-
te. Se não forem usados, posteriormente o usuário poderá ‘Adicionar Texto’ no índice principal (Sumário), Marcar
Entrada (para inserir um índice) e até remover depois de inserido.
Os índices suportam Referências Cruzadas, que permitem ao usuário navegar entre os links do documento de
forma semelhante ao documento na web. Ao clicar em um link, o usuário vai para o local escolhido. Ao clicar no
local, retorna para o local de origem.
Importante!
A guia Referências é uma das opções mais questionadas em concursos públicos por dois motivos: envol-
vem conceitos de formatação do documento exclusivos do Microsoft Word e é utilizado pelos estudantes na
formatação de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
EXCEL
As planilhas de cálculos são amplamente utilizadas nas empresas para as mais diferentes tarefas. Desde a cria-
ção de uma agenda de compromissos, passando pelo controle de ponto dos funcionários e folha de pagamento, ao
controle de estoque de produtos e base de clientes. Diversas funções internas oferecem os recursos necessários
para a operação.
O Microsoft Excel apresenta grande semelhança de ícones com o Microsoft Word. O Excel “antigo” usava os
formatos XLS e XLT em seus arquivos, atualizado para XLSX e XLTX, além do novo XLSM contendo macros. A
atualização das extensões dos arquivos ocorreu com o Office 2007, e permanece até hoje.
00
As planilhas de cálculos não são banco de dados. Muitos usuários armazenam informações (dados) em uma
5-
planilha de cálculos como se fosse um banco de dados, porém o Microsoft Access é o software do pacote Microsoft
21
Office desenvolvido para esta tarefa. Um banco de dados tem informações armazenadas em registros, separados
.
70
Conceitos Básicos
-0
z Célula: unidade da planilha de cálculos, o encontro entre uma linha e uma coluna. A seleção individual é com
ar
a tecla CTRL e a seleção de áreas é com a tecla SHIFT (assim como no sistema operacional);
és
312
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Barra de Acesso Rápido Coluna
Barra de Fórmulas
Faixa de
Opções
Célula
Linha
z Planilha: o conjunto de células organizado em uma folha de dados. Na versão Microsoft Office 365
(2022) são 16.384 colunas (nomeadas de A até XFD) e 1.048.576 linhas (numeradas de 1 a 1.048.576).
A quantidade de linhas e colunas pode variar, de acordo com o software e a versão. Existem planilhas com 256,
1.024, 16.384 ou 65.536 colunas. Existem planilhas com 65.536 ou 1.048.576 linhas;
z Pasta de Trabalho: arquivo do Excel (extensão XLSX) contendo as planilhas, de 1 a N (de acordo com quanti-
dade de memória RAM disponível, nomeadas como Planilha1, Planilha2, Planilha3);
z Alça de preenchimento: no canto inferior direito da célula, permite que um valor seja copiado na direção
em que for arrastado. No Excel, se houver 1 número, ele é copiado. Se houver 2 números, uma sequência será
criada. Se for um texto, é copiado. Mas texto com números é incrementado. Dias da semana, nome de mês e
datas são sempre criadas as continuações (sequências);
z Mesclar: significa simplesmente “Juntar”. Havendo diversos valores para serem mesclados, o Excel manterá
somente o primeiro destes valores, e centralizará horizontalmente na célula resultante.
00
5-
.21
70
.4
49
-0
ar
és
C
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
dr
E após a inserção dos dados, caso o usuário deseje, poderá juntar as informações das células.
Pe
z Mesclar e Centralizar: Une as células selecionadas a uma célula maior e centraliza o conteúdo da nova célula.
Este recurso é usado para criar rótulos (títulos) que ocupam várias colunas;
z Mesclar através: Mesclar cada linha das células selecionadas em uma célula maior;
z Mesclar células: Mesclar (unir) as células selecionadas em uma única célula, sem centralizar;
z Desfazer Mesclagem de Células: desfaz o procedimento realizado para a união de células.
A tabela de dados, ou folha de dados, ou planilha de dados, é o conjunto de valores armazenados nas células.
Estes dados poderão ser organizados (classificação), separados (filtro), manipulados (fórmulas e funções), além de
apresentar em forma de gráfico (uma imagem que representa os valores informados).
Para a elaboração, poderemos:
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z Digitar o conteúdo diretamente na célula. Basta
Moeda Contábil
iniciar a digitação, e o que for digitado é inserido
R$4,00 R$4,00
na célula;
z Digitar o conteúdo na barra de fórmulas. Disponí-
vel na área superior do aplicativo, a linha de fór- Moeda Contábil
mulas é o conteúdo da célula. Se a célula possui um
valor constante, além de mostrar na célula, este R$ 150,00 R$ 150,00
aparecerá na barra de fórmulas. Se a célula possui R$ 170,00 R$ 170,00
um cálculo, seja fórmula ou função, esta será mos-
trada na barra de fórmulas; R$ 200,00 R$ 200,00
z O preenchimento dos dados poderá ser agilizado
através da Alça de Preenchimento ou pelas opções R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
automáticas do Excel; R$ 10,54 R$ 10,54
z Os dados inseridos nas células poderão ser forma-
tados, ou seja, continuam com o valor original (na
linha de fórmulas) mas são apresentados com uma O ícone % é para mostrar um valor com o forma-
formatação específica; to de porcentagem. Ou seja, o número é multiplica-
z Todas as formatações estão disponíveis no atalho do por 100. Exibe o valor da célula como percentual
de teclado Ctrl+1 (Formatar Células); (Ctrl+Shift+%)
z Também na caixa de diálogo Formatar Células,
encontraremos o item Personalizado, para criação
FORMATO PORCENTAGEM E 2
de máscaras de entrada de valores na célula. VALOR ß,0
PORCENTAGEM % CASAS % ,0 0
Formatos de Números, Disponível na Guia Página 1 100% 100,00%
Inicial
0,5 50% 50,00%
Geral
2 200% 200,00%
123 Sem formato específico
Número 100 10000% 10000,00%
12 4,00
0,004 0% 0,40%
Moeda
R$4,00
O ícone 000 é o Separador de Milhares. Exibir o
Contábil valor da célula com um separador de milhar. Este
R$4,00 comando alterará o formato da célula para Contábil
sem um símbolo de moeda.
Data Abreviada
04/01/1900
FORMATO SEPARADOR DE
Data Completa VALOR
CONTÁBIL MILHARES 000
00
Hora
21
Porcentagem
.4
1 R$1,00 1,00
49
400,00%
400 R$400,00 400,00
-0
1 Fração
2 27568 R$27.568,00 27.568,00
ar
4
és
Científico
102
C
4,00E+00 ,00
Os ícones ß,0
,00 à,0 são usados para Aumentar casas
o
dr
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Simbologia Específica
Cada símbolo tem um significado, e nas tabelas a seguir, além de conhecer o símbolo, conheça o significado e
alguns exemplos de aplicação.
z ( ) – parênteses;
z ^ – exponenciação (potência, um número elevado a outro número);
z * ou / – multiplicação (função MULT) ou divisão;
z + ou - – adição (função SOMA) ou subtração.
mostre 1.
C
<= (menor ou igual) Menor ou igual a = SE (A1 <= 5 ; 11 ; 23 ) mostre 11, senão
Pe
mostre 23.
z Um valor jamais poderá ser menor e maior que outro valor ao mesmo tempo
z Uma célula vazia é um conjunto vazio, ou seja, não é igual a zero, é vazio
z O símbolo matemático ≠ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use <>
z O símbolo matemático ≥ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use >=
z O símbolo matemático ≤ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use <=
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OPERADORES DE REFERÊNCIA
z O símbolo de cifrão transforma uma referência relativa (A1) em uma referência mista (A$1 ou $A1) ou em
referência absoluta ($A$1)
z O símbolo de exclamação busca o valor em outra planilha, na mesma pasta de trabalho ou em outro arquivo.
Ex.: =[Pasta2]Planilha1!$A$2
O símbolo de cifrão ($) é um dos mais importantes na manipulação de fórmulas de planilhas de cálculos. Todas
as bancas organizadoras questionam fórmulas com e sem eles nas referências das células.
Vamos conhecer uma questão que utiliza referências mistas. Ela foi aplicada pela Fundação VUNESP, para o
cargo de Papiloscopista da Polícia Civil de São Paulo, em 2018.
Assumindo que foi digitada a fórmula =$F2-G$2 na célula H2 e que essa fórmula foi copiada e colada nas célu-
las H3 até H9, assinale a alternativa com o valor que aparecerá na célula H6 da planilha do MS-Excel 2010, em sua
configuração original, exibida na figura:
00
5-
21
.
70
.4
49
-0
ar
és
C
o
dr
Pe
a) –R$ 960,00
b) –R$ 100,00
c) R$ 400,00
d) R$ 500,00
e) R$ 360,00
A resposta correta é a letra B. A fórmula =$F2-G$2 inserida na célula H2 possui referências mistas.
O símbolo de cifrão transforma uma referência relativa ( A1 ) em uma referência mista ( A$1 ou $A1 ) ou em
referência absoluta ( $A$1 )
O símbolo de $ serve para fixar uma posição na referência (endereço da célula). A posição que ele estiver
acompanhando não mudará. Quando não temos o símbolo de cifrão, temos uma referência relativa. A1
Se temos um símbolo de $, temos uma referência mista. $A1 ou A$1. E se temos dois símbolos de cifrão, temos
uma referência absoluta. $A$1
A fórmula =$F2-G$2 tem =$F2-G$2 fixo, ou seja, ao copiar e colar, não mudará. =$F__-__$2
Na célula H2 temos a fórmula =$F2-G$2
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Na célula H6 teremos a fórmula =$F6-G$2, porque mudamos da célula H2 para H6 (linha 2 para linha 6), mas
permanecemos na mesma coluna H (não precisando mudar a letra G da segunda parte da fórmula).
Faz a soma de 15 e 3
= 15 + 3
Início de fórmula, função ou Compara o valor de A1 com 5, e caso
= (igual) = SOMA ( 15 ; 3 )
comparação seja verdadeiro, mostra 10, caso seja
=SE ( A1 = 5 ; 10 ; 11 )
falso, mostra 11
Importante!
00
As fórmulas e funções começam com o sinal de igual. Outros símbolos podem ser usados, mas o Excel
5-
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
O símbolo & é usado para concatenar dois conteúdos, como por exemplo: =”15”&”A45” resulta em 15A45. Pode-
remos usar a função CONCATENAR, ou a função CONCAT, para obter o mesmo resultado do símbolo &.
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CORRESPONDÊNCIA DE SÍMBOLOS E FUNÇÕES NO EXCEL
Erros
Quando trabalhamos com planilhas de cálculos, especialmente no início dos estudos, é comum aparecerem
mensagens de erros nas células, decorrente da falta de argumentos nas fórmulas, referências incorretas, erros de
digitação, entre outros. Vamos ver algumas das mensagens de erro mais comuns que ocorrem nas planilhas de
cálculos.
As planilhas de cálculos oferecem o recurso “Rastrear precedentes”, dentro do conceito de Auditoria de Fór-
mulas. Com este recurso, muito questionado em concursos, o usuário poderá ver setas na planilha indicando a
relação entre as células, e identificar a origem das mensagens de erros.
A seguir, os erros mais comuns que podem ocorrer em uma planilha de cálculos no Microsoft Excel:
Funções Básicas
No Microsoft Excel, a função SOMA efetua a adição dos valores numéricos informados em seus argumentos. Se
existirem células com textos, elas serão ignoradas. Células vazias não são somadas.
=SOMA(A1;A2;A3) Efetua a soma dos valores existentes nas células A1, A2 e A3.
=SOMA(A1:A5) Efetua a soma dos 5 valores existentes nas células A1 até A5
=SOMA(A1;34;B3) Efetua a soma dos valores da célula A1, com 34 (valor literal) e B3.
=SOMA(A1:B4) Efetua a soma dos 8 valores existentes, de A1 até B4. O Excel não faz ‘triangulação’, operando
apenas áreas quadrangulares.
00
z SOMASE(valores;condição) : realiza a operação de soma nas células selecionadas, se uma condição for
.4
atendida.
49
=SOMASE(A1:A5;”>15”) Efetuará a soma dos valores de A1 até A5 que sejam maiores que 15
és
=SOMASE(A1:A10;”10”) Efetuará a soma dos valores de A1 até A10 que forem iguais a 10.
C
o
z MÉDIA(valores) : realiza a operação de média nas células selecionadas e exibe o valor médio encontrado.
dr
Pe
=MEDIA(A1:A5) Efetua a média aritmética simples dos valores existentes entre A1 e A5. Se forem 5 valores,
serão somados e divididos por 5. Se existir uma célula vazia, serão somados e divididos por 4. Células vazias não
entram no cálculo da média.
Mediana é o ‘valor no meio’. Se temos uma sequência de valores com quantidade ímpar, eles serão ordenados
e o valor no meio é a sua mediana. Por exemplo, para os valores (5,6,9,3,4), ordenados são (3,4,5,6,9) e a mediana
é 5.
Se temos uma sequência de valores com quantidade par, a mediana será a média dos valores que estão no
meio. Por exemplo, para os valores (2,13,4,10,8,1), ordenados são (1,2,4,8,10,13), e no meio temos 4 e 8. A média de
4 e 8 é 6 ((4+8)/2).
z MAIOR(valores;posição) : exibe o maior valor de - CONT.NÚM - para contar quantas células pos-
uma série, segundo o argumento apresentado. suem números.
- CONT.VALORES - quantidade de células que estão
Valores iguais ocupam posições diferentes. preenchidas.
- CONTAR.VAZIO - quantidade de células que não
=MAIOR(A1:D6;3) Exibe o 3º maior valor nas célu- estão preenchidas.
las A1 até D6. - CONT.SE - quantidade de células que atendem a
uma condição específica.
z MÍNIMO(valores) : exibe o menor valor das célu- - CONT.SES - quantidade de células que atendem a
las selecionadas. várias condições simultaneamente.
=MINIMO(A1:D6) Exibe qual é o menor valor na z CONT.VALORES(células): esta função conta todas
área de A1 até D6. as células em um intervalo, exceto as células vazias.
te) para construção do teste. As aspas são usadas para ção2): Esta função conta quantas vezes aparece
textos literais.
5-
=SE(A1>0;”O valor da célula A1 é positivo”;”O valor gem de quantas células existem no intervalo de A1 até
ar
vo, positivo ou igual a zero. São 3 resultados possíveis. z CONTAR.VAZIO (células) : conta as células vazias
Pe
de um intervalo.
=SE(A1=0;”Valor é igual a zero”;SE(A1<0;”Valor é
negativo”;”Valor é positivo”)) =CONTAR.VAZIO(A1:A8) Informa quantas células
vazias existem no intervalo A1 até A8.
Neste exemplo, se for igual a zero (primeiro teste),
exibe a mensagem e finaliza a função. Mas se não for z SOMASE(células para testar;teste;células para
igual a zero, poderá ser menor do que zero (segundo somar): Efetua um teste nas células especificadas,
teste), e exibe a mensagem “Valor é negativo”, encer- e soma as correspondentes nas células para somar.
rando a função. E por fim, se não é igual a zero, e não
é menor que zero, só poderia ser maior do que zero, Os intervalos de teste e de soma podem ser os
e a mensagem final “Valor é positivo” será mostrada. mesmos.
Obs.: o sinal de igual, para iniciar uma função, é
usado somente no início da digitação da célula. =SOMASE(A1:A10;”>6”;A1:A10) somará os valores
de A1 até A10 que sejam maiores que 6.
319
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=SOMASE(A1:A10;”<3”;B1:B10) somará os valores =TRUNCAR(PI();3) exibir o valor de PI com 3 casas
de B1 até B10 quando os valores de A1 até A10 forem decimais – valor 3,14159 exibe 3,141.
menores que 3.
z ARRED(valor;casas decimais): Exibe um número
z SOMASES(células para somar; células1; teste1; com a quantidade de casas decimais, arredondan-
células2; teste2): Verifica as células que atendem do para cima ou para baixo.
aos testes e soma as células correspondentes.
=ARRED(PI();3) exibir o valor de PI com 3 casas
Os intervalos de teste e de soma podem ser os decimais – valor 3,14159 exibe 3,142.
mesmos.
z HOJE(): Exibe a data atual do computador;
z MÉDIASE(células para testar;teste;células para z AGORA(): Exibe a data e hora atuais do computador;
calcular a média): Efetua um teste nas célu- z DIA(data): Extrai o número do dia de uma data;
las especificadas, e calcula a média das células z MÊS(data): Extrai o número do mês de uma data;
correspondentes. z ANO(data): Extrai o número do ano de uma data;
z DIAS(data1;data2): Informa a diferença em dias
entre duas datas;
Os intervalos de teste e de média podem ser os
z DIAS360(data1;data2): Informa a diferença em
mesmos. dias entre duas datas (ano contábil, de 360 dias);
z POTÊNCIA(base;expoente): Eleva um número
z PROCV(valor_procurado; matriz_tabela; núm_ (base) ao expoente informado;
índice_coluna; [intervalo_pesquisa]): A função
PROCV é utilizada para localizar o valor_procu- =POTÊNCIA(2;4) 2 elevado à 4, 24, 2x2x2x2 = 16
rado dentro da matriz_tabela, e quando encon-
trar, retornar à enésima coluna informada em z MULT(número;número;número; ... ) : Multiplica
núm_índice_coluna. A última opção, que será os números informados nos argumentos.
VERDADEIRO ou FALSO, é usada para identificar
se precisa ser o valor exato (F) ou pode ser valor FUNÇÕES LÓGICAS
aproximado (V).
E Retorna VERDADEIRO se todos os seus
(Função E) argumentos forem VERDADEIROS
Por exemplo:
OU Retorna VERDADEIRO se um dos argu-
=PROCV(105;A2:C7;2;VERDADEIRO) e (Função OU) mentos for VERDADEIRO
=PROCV(“Monte”;B2:E7;2;FALSO) NÃO
Inverte o valor lógico do argumento
(Função NÃO)
A função PROCV é um membro das funções de pes- FALSO
quisa e Referência, que incluem a função PROCH. Retorna o valor lógico FALSO
(Função FALSO)
VERDADEIRO
Use a função tirar ou a função arrumar para (Função Retorna o valor lógico VERDADEIRO
remover os espaços à esquerda nos valores da tabela. VERDADEIRO)
00
sequência de texto, uma quantidade de caracteres (Função SEERRO) erro; do contrário, retornará o resultado
especificados, a partir do início (esquerda).
.
da fórmula
70
.4
ando”
-0
Importante!
ar
sequência de texto, uma quantidade de caracteres material, não é verdade? Existem milhares de
C
100% Empilhada.
z O gráfico do tipo Mapa de Árvore é usado para mos-
trar proporcionalmente a hierarquia dos valores.
321
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Os gráficos do tipo Histograma são usados para séries de valores com evolução, como idades da população. São
exemplos de gráficos do tipo Histograma: Histograma e Pareto.
z O gráfico do tipo Cascata exibe e destaca as variações dos valores ao longo do tempo.
z Os gráficos do tipo Combinação permitem combinar dois tipos de gráficos para a exibição de séries de dados.
São exemplos de gráficos do tipo Combinação: Coluna Clusterizada-Linha, Coluna Clusterizada-Linha no
Eixo Secundário, Área Empilhada-Coluna Clusterizada, e a possibilidade de criação de uma Combinação
00
Personalizada.
5-
.21
70
.4
49
-0
Classificação de Dados
ar
és
Você pode classificar dados por texto (A a Z ou Z a A), números (dos menores para os maiores ou dos maiores
o
dr
para os menores) e datas e horas (da mais antiga para a mais nova e da mais nova para a mais antiga) em uma
Pe
ou mais colunas.
Você também poderá classificar por uma lista de clientes (como Grande, Médio e Pequeno) ou por formato,
incluindo a cor da célula, a cor da fonte ou o conjunto de ícones.
A maioria das operações de classificação é identificada por coluna, mas você também poderá identificar por
linhas.
Disponível na guia Dados, e na guia Página Inicial, a classificação poderá ser de texto, números, datas ou horas,
por cor da célula, cor da fonte ou ícones, por uma lista personalizada, linhas, por mais de uma coluna ou linha, ou
por uma coluna sem afetar as demais.
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CLASSIFICAÇÃO COMENTÁRIOS
Classificar números Quando a coluna possui números, podemos ‘Classificar do menor para o maior’
ou ‘Classificar do maior para o menor’
Se houver datas ou horas, podemos ‘Classificar da mais antiga para a mais
Classificar datas ou horas nova’ ou ‘Classificar da mais nova para a mais antiga’, resumindo,
cronologicamente
Se você tiver formatado manual ou condicionalmente um intervalo de células ou
Classificar por cor de célula, cor de uma coluna de tabela, por cor de célula ou cor de fonte, poderá classificar por
fonte ou ícones essas cores. Também será possível classificar por um conjunto de ícones criados
ao aplicar uma formatação condicional
00
5-
Você pode usar uma lista personalizada para classificar em uma ordem defini-
Classificar por uma lista
21
da pelo usuário. Por exemplo, uma coluna pode conter valores pelos quais você
personalizada
.
70
ou linha
és
Basta selecionar a coluna desejada, e na janela de diálogo, manter o item “Con- CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
intervalo de células sem afetar as
o
demais
Pe
POWERPOINT
As apresentações de slides criadas pelo Microsoft PowerPoint 2010/2013/2016/2019 são arquivos de extensão
.PPTX. Caso contenham macros (comandos para automatização de tarefas) será atribuída a extensão .PPTM. E
ainda podemos trabalhar com os modelos (extensão .POTX e POTM).
Apesar de ser um aplicativo com finalidade diferente do editor de textos, ele possui muitas semelhanças que
acabam ajudando quem está iniciando nele. Da mesma forma que o editor de textos, é possível trabalhar com
seções (divisões), é possível inserir números de slides, é possível comparar apresentações, etc.
importante!
Apresentações de slides é um tópico pouco questionado em provas de concursos. Conhecendo os conceitos
do Microsoft PowerPoint, você poderá aproveitá-los quando estudar LibreOffice Impress.
As apresentações de slides podem ser gravadas em formato de imagens (JPG, PNG), slide por slide, e até trans-
formadas em vídeo (extensão MP4).
Os recursos do PowerPoint, como animações, transições, narração, serão inseridos no vídeo, que poderá ser
reproduzido em outros dispositivos, como Smart TV em totens de propagandas.
00
5-
.21
70
.4
49
-0
Figura 1. Para produzir um vídeo da apresentação, acessar o botão Arquivo, menu Exportar, item Criar Vídeo.
ar
és
z Slide Mestre: slide com o modelo de formatação que será usado pelos slides da apresentação atual;
Pe
z Design: aparência do slide ou de toda a apresentação. O design combina cores, estilos e padrões para que a
aparência tenha um visual harmonizado. O PowerPoint oferece “Ideias de Design” a cada objeto inserido no
slide;
z Layout: disposição dos elementos dentro do slide. Quando a apresentação é iniciada, o slide de slide de título
é apresentado. O usuário poderá alterar para outro layout. Cada slide da apresentação poderá ter um layout
diferente.
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Slide de Título Título e Conteúdo Cabeçalho da Duas Partes de Comparação
Seção Conteúdo
z Seção: divisão de formatação dentro da apresentação (usadas para Apresentações Personalizadas). Poderá ter
‘duas apresentações’ dentro de uma, e no início, escolher qual delas será exibida para o público;
z Transições: animação entre os slides. Ao selecionar algum efeito de animação entre os slides (guia Transições,
grupo Transição para este slide), será disponibilizada a opção para configuração do Intervalo;
z Animação: animação dentro do slide, em um objeto do slide. Um objeto poderá ter diversas animações simul-
taneamente, enquanto a transição do slide é única. Poderão ser de Entrada, Ênfase, Saída ou Trajetórias de
Animação.
Conceito de Slides
Conforme observado no item anterior, os slides são as unidades de trabalho do PowerPoint. Assim como as
páginas de um documento do Microsoft Word, os slides possuem configurações como margens, orientação, núme-
ros de páginas (slides, no caso), cabeçalhos e rodapés, etc.
O PowerPoint trabalha com 4 conceitos principais de slides:
z Slide (modo de exibição Normal) : cada slide é mostrado para edição de seu conteúdo;
z Slide Mestre: para alterar o design e o layout dos slides mestres, alterando toda a apresentação de uma vez;
z Folhetos Mestre: para alterar o design e layout dos folhetos que serão impressos;
z Anotações Mestras: para alterar o design e layout das folhas de anotações;
00
5-
. 21
70
.4
49
-0
ar
és
C
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
dr
Pe
Nos modos de exibição, na guia Exibição, ocorreu uma pequena mudança em relação às versões anteriores,
com a inclusão do item Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos:
z Normal: no modo de exibição Normal, miniaturas dos slides ou os tópicos aparecerão no lado esquerdo, o
slide atual aparecerá no centro (sendo possível sua edição) e na área inferior da tela aparecerá a área de ano-
tações. Ajustar à janela encaixa o slide na área; 325
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z Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos: para
FORMATO VÍDEO HIPERLINKS
editar e alternar entre slides no painel de estru-
tura de tópicos. Útil para a criação de uma apre- PPTX X X
sentação a partir dos tópicos de um documento do
Microsoft Word; PPSX X X
z Classificação dos Slides: no modo de exibição PDF - X
Classificação de Slides, apenas miniaturas dos sli-
des serão mostradas. Estas miniaturas poderão MP4 X X
ser organizadas, arrastando-as. As operações de
JPG/PNG - -
slides estão disponíveis, como Excluir slide, Ocul-
tar slide, etc. Mas não é possível editar o conteúdo.
Somente após duplo clique será possível a edição Tabela. Recursos disponíveis ( X ), recursos indisponíveis ( - )
do conteúdo;
z Anotações: Exibir a página de anotações para edi- O formato PDF é portável, e poderá ser usado em
tar as anotações do orador da forma como ficarão qualquer plataforma. Praticamente todos os progra-
quando forem impressas; mas disponíveis no mercado reconhecem o formato
z Modo de Exibição de Leitura: Exibir a apresenta- PDF.
ção como uma apresentação de slides que cabe na Confira a seguir os ícones do aplicativo, que costu-
janela. A barra de título do PowerPoint continuará mam ser questionados em provas.
sendo exibida.
de Slides.
21
slides.
continua em loop até pressionar ESC), apre-
-0
a tela em branco (clara). Pressionar E ou ponto final Ocultar Slide: Ocultar o slide atual da apre-
C
deixa a tela preta (escura). sentação. Ele não será mostrado durante a
o
dr
A edição dos elementos textuais e parágrafos segue apresentação de slides de tela inteira
Pe
Gravação de tela: gravar o que está sendo Ataques e ameaças à Segurança da Informação
exibido na tela e inserir no slide Invasor Software
Vírus de
computador malicioso
Formas: linhas, retângulos, formas básicas,
setas largas, formas de equação, fluxograma,
estrelas e faixas, textos explicativos e botões
de ação
Usuário final Servidor remoto
Figura 2. O tráfego de dados, em uma conexão, é um ativo
interessante para invasores, vírus de computadores e softwares
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO: maliciosos.
FUNDAMENTOS, CONCEITOS E
MECANISMOS DE SEGURANÇA Invasores tentarão acessar a conexão e capturar
os dados trafegados. Os vírus de computador procu-
O QUE É SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO? ram infectar os arquivos e causar danos aos sistemas.
Esses softwares maliciosos podem infectar dispositi-
vos e sequestrar arquivos.
Essa é uma pergunta curta, que exige conhecimen-
tos diversos, para que possa ser respondida. Neste
tópico, você encontrará as informações necessárias Protocolo seguro
para isso.
As redes de computadores tornaram-se cada vez Atualizações
00
conheça, mas que estão ali, promovendo a troca de Firewall Senha forte
.
Antivírus
o qual está acessando. No entanto, é sabido que os
.4
nados e trafegados entre os dispositivos por meio O usuário deverá utilizar um protocolo seguro
C
de equipamentos, programas e técnicas direciona- para acessar os dados, manter o seu dispositivo atua- CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
das. Para isso, o treinamento dos usuários também é lizado e protegido, utilizar uma senha forte de acordo
dr
importante, considerando que eles compreendem o com as políticas de segurança e práticas recomenda-
Pe
elo mais fraco e vulnerável no que se refere à Segu- das, entre outras ações.
rança da Informação. Além disso, deverá utilizar conexões seguras, como
as VPN’s – Virtual Private Network –, para acesso aos
serviços remotos (Computação na Nuvem); proteger-
-se das ameaças e ataques à Segurança da Informação,
utilizando medidas de proteção em seu dispositivo,
como antivírus, firewall e anti-spyware).
Iniciaremos nossos estudos sobre Segurança da
Informação com o tópico VPN. Elas são muito impor-
tantes para a comunicação segura e tornaram-se des-
taque nos últimos anos, por causa do trabalho remoto
Usuário final Servidor remoto (home office). Empresas e usuários que não utilizavam
uma conexão remota segura precisaram adaptar-se
Figura 1. A conexão entre o usuário cliente e o servidor é realizada aos novos tempos. Em concursos, a tendência é que
por diferentes equipamentos, que são transparentes para o usuário aumente a frequência de questões sobre esse tema,
final. pois se tornou popular devido à pandemia.
327
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A seguir, conheceremos como é a Computação na Nuvem, suas características, os tipos de nuvem, os serviços
oferecidos e as vantagens e desvantagens. Vale ressaltar que esse tópico já foi bastante abordado em alguns con-
cursos, em provas de diversos cargos.
Vírus de computador e softwares maliciosos: quem nunca foi vítima, não é mesmo? Esse será o terceiro
tópico sobre Segurança da Informação, no qual abordaremos os ataques e ameaças, com destaque para os prin-
cipais e mais comuns em provas de concursos. Assim como Computação na Nuvem, o tópico “Noções de Vírus,
Worms e Pragas Virtuais” também é muito questionado em concursos públicos.
Finalizando o conteúdo de Segurança da Informação, estudaremos os mecanismos de proteção e defesa contra
os ataques e ameaças. Existem equipamentos de proteção, no entanto, em concursos públicos, geralmente, são
questionados os aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.).
Apesar de existirem soluções integradas e avançadas para os problemas de Segurança da Informação, que até
usamos em nossos dispositivos, nos concursos públicos, são questionadas as definições oficiais e as configurações
padrão dos programas.
As redes privadas virtuais, popularmente identificadas pela sigla VPN (do inglês Virtual Private Network), são
criadas pelas empresas e usuários, para estabelecer uma conexão segura entre dois pontos.
Antes de iniciarmos nosso estudo sobre elas, vamos conhecer alguns dos conceitos básicos das redes de com-
putadores, de acordo com as suas características de uso e nível de segurança.
Intranet
Intranet
Extranet
Conexão segura
Figura 4. A Extranet é uma conexão segura através de um ambiente inseguro (Internet) para redes internas protegidas (Intranet).
00
5-
É importante destacar que, toda Intranet é uma LAN, mas nem toda LAN é uma Intranet.
21
Porque é importante e necessário. A Internet é a rede mundial de computadores, que conecta diversos disposi-
.4
tivos entre si, utilizando uma estrutura pública e insegura oferecida pelos governos e operadoras de telefonia. O
49
acesso à Internet é oferecido para todos e, por isso, usuários mal-intencionados conseguem interceptar a comuni-
-0
Usuário mal-intencionado
o
dr
Pe
Conexão
Usuário remoto insegura
Empresa
Internet
Figura 5. Usuários mal-intencionados procuram “escutar” uma conexão insegura em busca de dados que possam comprometer a privacidade
do usuário ou empresa.
As empresas utilizam softwares de terceiros para estabelecer a conexão segura entre os dispositivos de seus
colaboradores. Existem vários softwares que possibilitam a conexão segura, como a Área de Trabalho Remota
(Windows) e soluções de empresas de segurança digital (Forticlient VPN, Citrix Metaframe, TeamViewer, LogMeIn
328 etc.).
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Os protocolos são padrões de comunicação. Para estabelecer uma conexão segura, protocolos seguros serão
usados, criando um túnel seguro entre o emissor e o receptor, por meio de um ambiente vulnerável. Eles pro-
curam encapsular os dados transmitidos, para que, em caso de monitoramento, a leitura do conteúdo torne-se
impossível, uma vez que os dados se tornam criptografados.
Usuário mal-intencionado
Conexão Conexão
segura segura
Usuário remoto Internet Empresa
Figura 6. Usuários mal-intencionados não conseguem monitorar o conteúdo de uma conexão que esteja protegida com um protocolo seguro.
Protocolos
Quando uma navegação na Internet é realizada, os protocolos transferem os dados de um servidor para o
cliente de acordo com o paradigma Cliente-Servidor. O servidor oferece os dados e provê a conexão e, então, o
cliente acessa as informações e solicita serviços.
Em uma conexão, para evitar que os dados sejam acessados por pessoas não autorizadas, protocolos de segu-
rança e proteção poderão ser implementados, utilizando-se de chaves e certificados digitais para a garantia da
transferência segura dos dados.
Muitas siglas de protocolos estão relacionadas com este tópico. Confira algumas delas:
00
GRE Generic Routing Encapsulation Desenvolvido pela CISCO, prioriza a velocidade Não
21
SSL Secure Sockets Layer Camada adicional de segurança para a conexão Sim
.
70
TLS Transport Layer Security Camada de transporte seguro para a conexão Sim
.4
49
com o cliente
Extensão do protocolo IP para suprir a falta de segurança de
ar
terminal virtual
Pe
Dica
Protocolos seguros costumam mostrar a letra S na sua sigla, como em HTTPS.
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Um protocolo seguro procura estabelecer uma conexão segura entre os dispositivos, possibilitando a troca de
informações. Antes do envio de dados, a conexão segura será negociada entre os dispositivos e aprovada após a
confirmação do certificado digital.
A conexão remota poderá ser uma simples conexão direta entre os dispositivos (ponto a ponto, túnel de cone-
xão, sem criptografia dos dados trafegados) ou uma conexão entre os dispositivos com segurança, utilizando
protocolos seguros, para criptografar o conteúdo trafegado no túnel de conexão.
Programas
Após conhecer as definições de uma VPN e os protocolos que podem ser utilizados, é comum surgir uma dúvida:
quais são os programas que usamos para transformar o nosso dispositivo em um cliente VPN?
A resposta é: depende. Cada dispositivo possui um sistema operacional e, de acordo com a origem (cliente) e o
destino (servidor), existem programas mais adequados para cada cenário.
A utilização de um software de VPN, a fim de acessar a rede interna de uma organização (no modelo VPN client
to site), implementa segurança aos dados trafegados na forma de criptografia, para garantir a autenticidade e a
integridade das conexões. No entanto, onde a VPN será “iniciada”?
Nas redes de computadores, o firewall é um item especialmente importante em relação à segurança da informa-
ção. Ele é um filtro de portas TCP, que permite ou bloqueia o tráfego de dados. Logo, se uma conexão deseja enviar
e receber dados, precisa ter a porta correspondente liberada, em ambos os lados, tanto no cliente como no servidor.
Se existe um firewall na rede, a VPN poderá ser instalada (e configurada) no firewall (mais comum), em frente
ao firewall (para autenticar o que está chegando), atrás do firewall (para autenticar o que chegou), paralelamente
00
ao firewall (para acompanhar o envio e recebimento dos pacotes) ou na interface dedicada do firewall (na conexão
5-
No Windows 10, a definição da VPN poderá ser realizada por meio da Central de Ações (atalho de teclado
.
70
Windows + A) ou em Configurações, Rede e Internet, VPN. O acesso Home Office é um tipo de conexão externa que
.4
deverá utilizar uma VPN, para proteger os dados trafegados com o uso de criptografia implementada por proto-
49
colos seguros.
-0
Sabe-se que ameaças e riscos de segurança estão presentes no mundo virtual. Assim como existem pessoas
C
boas e más no mundo real, existem usuários com boas ou más intenções no mundo virtual.
o
dr
Os criminosos virtuais são genericamente denominados como hackers, porém o termo mais adequado seria
Pe
cracker. Um hacker é um usuário que possui muitos conhecimentos sobre tecnologia, podendo ser nomeado como
White Hat – hacker ético que usa suas habilidades com propósitos éticos e legais –, Gray Hat – aquele que comete
crimes, mas sem ganho pessoal (geralmente, para exposição de falhas nos sistemas) – e Black Hat – aquele que
viola a segurança dos sistemas para obtenção de ganhos pessoais.
Amadores ou inexperientes, profissionais ou experientes, todo usuário está sujeito aos riscos inerentes ao uso
dos recursos computacionais. São riscos de segurança digital:
Devido à crescente integração entre as redes de comunicação, conexão com novos e inusitados dispositivos
(IoT – Internet das Coisas) e criminosos com acesso de qualquer lugar do mundo, as redes de informações torna-
ram-se particularmente difíceis de se proteger. Profissionais altamente qualificados são formados e contratados
pelas empresas com a única função de proteger os sistemas informatizados.
Em concursos públicos, as ameaças e os ataques são os itens mais questionados.
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Dica Os ataques podem ser classificados como:
Você conhece a Cartilha de Segurança CERT? z Baixa complexidade: exploram falhas de segu-
Disponível gratuitamente na Internet, ela é a rança de forma isolada e são facilmente identifica-
fonte oficial de informações sobre ameaças, dos e anulados;
ataques, defesas e segurança digital. Ela pode z Média complexidade: combinam duas ou mais
ser acessada pelo link: <https://cartilha.cert. ferramentas e técnicas, para obter acesso aos
br/>. (Acesso em: 13 nov. 2020). dados, sendo de média complexidade para a solu-
ção, gerando impactos na operação dos sistemas,
Ameaças como a indisponibilidade;
z Alta complexidade: refinados e avançados, os
As ameaças são identificadas como aquelas que ataques combinam o acesso às falhas do sistema,
possuem potencial para comprometer a oferta ou exis- novos códigos maliciosos desconhecidos e a dis-
tência dos ativos computacionais, tais como: informa- tribuição do ataque com redes zumbis, tornando
ções, processos e sistemas. Um ransomware – software difícil a resolução do problema.
que sequestra dados, utilizando-se de criptografia e
solicita o pagamento de resgate para a liberação das Dica
informações sequestradas – é um exemplo de ameaça.
É importante entender que, apesar de a ameaça � Ameaças existem e podem afetar ou não os
existir, se não ocorrer uma ação deliberada para sua sistemas computacionais;
execução ou se medidas de proteção forem implemen- � Falhas existem e podem ser exploradas ou
tadas, ela é eliminada e não se torna um ataque. As não pelos invasores;
ameaças à segurança da informação podem ser clas- � Ataques são realizados todo o tempo contra
sificadas como: todos os tipos de sistemas.
dados (Gerenciamento de Continuidade de Negócios). do-se para outros arquivos do computador. Quanto
5-
mador insere, no código do sistema, uma falha que 1. E-mail com vírus de computador é enviado para o usuário
ar
Ataques
Sem dúvidas, o assunto de maior destaque, tanto E-mail com vírus Usuário Arquivo
em concursos como no mundo real, são os ataques.
Coordenados ou isolados, os ataques procuram rom-
per as barreiras de segurança definidas na Política de
Segurança, com o objetivo de anular o sistema ou cap-
turar dados. 331
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
3. O código do vírus é copiado para arquivos do computador Todos os sistemas operacionais são vulneráveis
aos vírus de computador. Quando um vírus de com-
putador é desenvolvido por um hacker, este procura
elaborá-lo para um software que tenha uma grande
quantidade de usuários iniciantes, o que aumenta as
suas chances de sucesso.
O Windows, por exemplo, possui muitos usuários
E-mail com vírus Usuário Arquivo e a maioria deles não tem preocupações com seguran-
ça. Por isso, grande parte dos vírus de computadores
são desenvolvidos para atacarem sistemas Windows.
4. Ao executar o arquivo infectado, novos arquivos serão infectados.
O Linux, por sua vez, tem poucos usuários, se com-
parado ao Windows, e a maioria deles possui muito
conhecimento sobre Informática, tornando a ação de
vírus nesse sistema uma ocorrência rara.
Já o Android, software operacional dos smartpho-
E-mail com vírus Usuário Arquivo Arquivo nes populares, é uma variação do sistema Linux ori-
ginal. Apesar de possuir essa origem nobre, é alvo de
milhares de vírus, por causa dos seus usuários, que,
O vírus de computador poderá entrar no disposi- na maioria das vezes, não têm rotinas de proteção e
tivo do usuário por meio de um arquivo anexado em segurança de seus aparelhos.
uma mensagem de e-mail, ou por cópia de arquivos Um vírus de computador poderá ser recebido por
existentes em uma mídia removível, como o pen drive, e-mail, transferido de sites na Internet, compartilha-
recebidos por alguma rede social, baixados de sites na do em arquivos, através do uso de mídias removíveis
Internet, entre outras formas de contaminação. infectadas, nas redes sociais e por mensagens instan-
tâneas. Vale lembrar, no entanto, que um vírus neces-
VÍRUS DE sita ser executado para que entre em ação, pois ele
CARACTERÍSTICAS tem um hospedeiro definido e um alvo estabelecido.
COMPUTADOR
Ele se propaga, inserindo cópias de si em outros arqui-
� Infectam o setor de boot do disco vos, alterando ou removendo arquivos do dispositivo
de inicialização para propagação e autoproteção, a fim de não ser
Vírus de boot
� Cada vez que o sistema é iniciado, detectado pelo antivírus.
o vírus é executado
Armazenados em sites na Internet, Worms
são carregados e executados quan-
Vírus de script O worm é um verme que explora de forma inde-
do o usuário acessa a página, usan-
do um navegador de Internet pendente as vulnerabilidades nas redes de dispositi-
vos. Geralmente, eles deixam a comunicação na rede
� As macros são desenvolvidas em
lenta, por ocuparem a conexão de dados ao enviarem
linguagem Visual Basic for Applica-
cópias de seu código malicioso.
tions (VBA) nos arquivos do Office,
Um verme biológico parasita um organismo, con-
Vírus de macro para a automatização de tarefas
sumindo seus recursos e deixando o corpo debilitado.
00
macro
deixando o aparelho e a rede de dados lentos.
.
70
O vírus “mutante” ou “polimórfico”, a Os worms não precisam ser executados pelo usuá-
.4
Vírus do tipo cada nova multiplicação, o novo ví- rio como os vírus de computador e a sua propagação
49
mutante rus mantém traços do original, mas será rápida caso não existam barreiras de proteção
-0
agendado
dr
Pe
Smartphone
3. Enquanto o usuário joga, o trojan desativa as proteções
Dica
Os worms infectam dispositivos e propagam-se
para outros dispositivos de forma autônoma,
sem interferência do usuário. E-mail com vírus Usuário Jogo on-line
Pragas Virtuais
ar
és
z Spyware
danosas que acabarão prejudicando-o.
É um programa malicioso que procura monitorar
� Cavalo de Troia ou Trojan
as atividades do sistema e enviar os dados capturados
durante a espionagem para terceiros. Existem softwa-
É um código malicioso que realiza operações mal-
res espiões considerados legítimos (instalados com o
-intencionadas enquanto realiza uma operação dese-
consentimento do usuário) e maliciosos (que execu-
jada pelo usuário, como um jogo on-line ou reprodução
tam ações prejudiciais à privacidade do usuário).
de um vídeo. Ele é enviado com o conteúdo desejado e,
ao ser executado, desativa as proteções do dispositivo, Os softwares espiões podem ser especializados na
para que o invasor tenha acesso aos arquivos e dados. captura de teclas digitadas (keylogger), nas telas e cli-
Esse nome está, justamente, relacionado com a his- ques efetuados (screenlogger) ou para apresentação
tória do presente dado pelos gregos aos troianos, con- de propagandas alinhadas com os hábitos do usuário
sistindo em um cavalo de madeira, com soldados em (adware). Eles, geralmente, são instalados por outros
seu interior. Após entrar nas fortificações de Troia, os programas maliciosos, para aumentar a quantidade
gregos desativaram as defesas e permitiram o acesso de dados capturados.
do seu exército. 333
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Bot
CÓDIGO
CARACTERÍSTICAS
MALICIOSO
É um programa malicioso que mantém contato
com o invasor, permitindo que comandos sejam exe- � Simulam janelas do sistema opera-
cutados remotamente. cional, induzindo o usuário a acionar
O dispositivo controlado por um bot poderá inte- um comando, fazendo a operação
Scareware
grar uma rede de dispositivos zumbis, a chamada continuar normalmente
botnet. � O comando iniciará a instalação de
Quando o invasor deseja atacar sites para provo- códigos maliciosos
car Negação de Serviço, ele aciona os bots que estão Fraude que engana o usuário, indu-
distribuídos nos dispositivos do usuário, para que zindo-o a informar seus dados pes-
façam a ação danosa. Além de esconder os rastros da Phishing
soais em páginas de captura de dados
identidade do verdadeiro atacante, os bots poderão falsas
continuar sua propagação através do envio de cópias
Ataque aos servidores de DNS para
para outros contatos do usuário afetado.
Pharming alteração das tabelas de sites, direcio-
nando a navegação para sites falsos
z Backdoor
Ataques na rede que simulam tráfe-
É um código malicioso semelhante ao bot, mas que, go acima do normal com pacotes de
além de executar comandos recebidos do invasor, rea- Negação de dados formatados incorretamente,
liza ações para desativação de proteções e aberturas Serviço fazendo o servidor remoto ocupar-
de portas de conexão. O invasor, ciente das portas TCP -se com os pedidos e erros, negando
que estão disponíveis, consegue acesso ao dispositivo acesso para outros usuários
para a instalação de outros códigos maliciosos e roubo � Código que analisa ou modifica o
de informações. tráfego de dados na rede, em busca de
Assim como os spywares, existem backdoors legí- informações relevantes como login e
timos (adicionados pelo desenvolvedor do software Sniffing
senha
para funcionalidades administrativas) e ilegítimos � Enquanto o spyware não modifica o
(para operarem independente do consentimento do conteúdo, o sniffing pode alterar
usuário).
Falsifica dados de identificação, seja
do remetente de um e-mail (e-mail
z Rootkit
Spoofing Spoofing), do endereço IP, dos ser-
viços ARP e DNS, escondendo a real
É um código malicioso especializado em esconder
identidade do atacante
e assegurar a presença de outros códigos maliciosos
para o invasor acessar o sistema. Essas pragas virtuais Intercepta as comunicações da rede
Man-In-The-
podem ser incorporadas em outras pragas, para que o para roubar os dados que trafegam na
-Midle
código que camufla a presença seja executado, escon- conexão.
dendo os rastros do software malicioso. Intercepta as comunicações do apa-
Após a remoção de um rootkit, o sistema afetado Man-In-The- relho móvel, para roubar os dados
00
não se recupera dos dados apagados, sendo necessá- -Mobile que trafegam na conexão do aparelho
5-
arquivos.
.
os usuários visitantes
o
dade dos usuários de sistemas computacionais. desde alterar a página inicial do bro-
HiJacker wser, até realizar mudanças do meca-
CÓDIGO nismo de pesquisas e direcionamento
CARACTERÍSTICAS
MALICIOSO para servidores DNS falsos
Gatilho para a execução de outros có-
digos maliciosos que permanece ina- Uma das ações mais comuns que procuram com-
Bomba lógica
tiva até que um evento acionador seja prometer a segurança da informação é o ataque
executado Phishing. O usuário recebe uma mensagem (por
Sequestrador de dados que criptogra- e-mail, rede social ou SMS no telefone) e é induzido a
fa pastas, arquivos e discos inteiros, clicar em um link malicioso. O link acessa uma pági-
Ransomware na que pode ser semelhante ao site original, induzin-
solicitando o pagamento de resgate
para liberação do o usuário a fornecer dados pessoais, como login e
senha. Em ataques mais elaborados, as páginas captu-
ram dados bancários e de cartões de crédito. O objeti-
vo é simples: roubar dinheiro das contas do usuário.
334
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
1. O usuário recebe um e-mail do ‘banco’, mas é falso 3. Ele informa os seus dados pessoais
Usuário Usuário
Usuário
Usuário
3. Ele informa os seus dados pessoais
PROTEÇÃO DE ESTAÇÕES DE
TRABALHO: CONTROLE DE
Usuário DISPOSTIVOS USB, HARDENING,
ANTIMALWARE E FIREWALL PESSOAL
4. Seus dados são enviados para o invasor, que
APLICATIVOS PARA SEGURANÇA (ANTIVÍRUS,
rouba $$$ das contas bancárias ou faz
compras no seu cartão de crédito FIREWALL, ANTI-SPYWARE ETC.)
Outra ação mais elaborada tecnicamente é o Phar- ria desses códigos necessita de acesso ao dispositivo
.
70
ming. O invasor ataca um servidor DNS, modificando do usuário mediante autorização dada pelo próprio
.4
as tabelas que direcionam o tráfego de dados e o usuá- usuário. A autorização de acesso poderá estar camu-
49
rio acessa uma página falsa. Da mesma forma que o flada em um arquivo válido, como o Cavalo de Troia,
-0
Phishing, esse ataque procura capturar dados bancá- ou em mensagens falsas apresentadas em sites, como
rios do usuário e roubar o seu dinheiro.
ar
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
Antivírus
dr
Pe
Usuário
335
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
1. O usuário tem um vírus de computador instalado Se o código enviado para análise for comprovada-
mente um vírus, o fabricante inclui sua assinatura na
base de vírus conhecidos. Assim, na próxima atualiza-
ção do antivírus, todos poderão reconhecer e remover
o novo código descoberto.
=
Usuário Arquivo
Quarentena
=
Usuário
=
Usuário Arquivo
Windows Defender
Quando o antivírus encontra um código malicioso O Windows 10 possui uma solução integrada de
5-
em algum arquivo, que tenha correspondência com a proteção, que é o Windows Defender. Na época do
21
mento do código malicioso quando é executado. No Windows 10, o Windows Defender faz a detec-
Pe
O que fazer quando o código malicioso do vírus ção de vírus de computador, códigos maliciosos e
não está na base de assinaturas? opera o firewall do sistema operacional, impedindo
A base de assinaturas é atualizada pelo fabricante ataques e invasões.
do antivírus, com as informações conhecidas dos vírus
detectados. Entretanto, novos vírus são criados diaria- Firewall
mente. Para a detecção desses novos códigos malicio-
sos, os programas oferecem a Análise Heurística. O firewall é um filtro de conexões que poderá ser
um software, instalado em cada dispositivo, ou um
z Análise Heurística hardware, instalado na conexão da rede, protegendo
todos os dispositivos da rede interna. O sistema opera-
O software antivírus poderá analisar os arquivos cional disponibiliza um firewall pré-configurado com
do dispositivo através de outros parâmetros, além da regras úteis para a maioria dos usuários.
base de assinaturas de vírus conhecidos, para encon- A maioria das portas comuns estão liberadas e a
trar novos códigos maliciosos que ainda não foram maioria das portas específicas estão bloqueadas.
identificados.
336
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Antispyware
Worm Malware
Usuário Antispyware
Firewall Trojan Spyware
Usuário
Figura 16. O antispyware é usado para evitar pragas digitais no
E-mail com trojan E-mail com trojan dispositivo do usuário.
Figura 14. O firewall não analisa o conteúdo do tráfego, então
mensagens com anexos maliciosos passarão pela barreira e Para proteção, o usuário deverá:
chegarão até o usuário.
z Manter o firewall ativado;
O firewall impede um ataque, seja de um hacker, z Manter o antivírus atualizado e ativado;
de um vírus, de um worm, ou de qualquer outra praga z Manter o antispyware atualizado e ativado;
digital que procure acessar a rede ou o computador z Manter os programas atualizados com as corre-
por meio de suas portas de conexão. Apenas o con- ções de segurança;
teúdo liberado, como e-mails e páginas web, não será z Usar uma senha forte para acesso aos sistemas e
bloqueado pelo firewall. optar pela autenticação em dois fatores quando
disponível.
00
5-
E-mail
21
Página web
.
70
.4
Usuário
49
337
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Defesa Contra Ataques Na corrida atrás de tecnologias e inovações, Esta-
dos Unidos e União Soviética lançavam projetos que
Quando o ataque é direcionado ao e-mail e nave- procuravam proteger as informações secretas de
gador de Internet, os filtros antispam e filtros anti- ambos os países e seus blocos de influência.
phishing atendem aos requisitos de proteção. Se o ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced
ataque chega disfarçado, medidas de prevenção Research Projects Agency, era um modelo de troca e
devem ser adotadas, como: compartilhamento de informações que permitisse a
descentralização das mesmas, sem um ‘nó central’,
z Nunca fornecer informações confidenciais ou secre- garantindo a continuidade da rede mesmo que um nó
tas por e-mail; fosse desligado.
z Resistir à tentação de cliques em links das mensa- A troca de mensagens começou antes da própria
gens; Internet. Logo, o e-mail surgiu primeiro, e depois veio
z Observar os downloads automáticos ou não iniciados; a Internet como conhecemos e usamos.
z Dentro das políticas de segurança para os funcio- Ela passou a ser usada também pelo meio educa-
nários, destacar que não se deve submeter à pres- cional (universidades) para fomentar a pesquisa aca-
são de pessoas desconhecidas. dêmica. No início dos anos 90 ela se tornou aberta e
comercial, permitindo o acesso de todos.
Quando os ataques procuram atingir um servidor
da empresa, como ataques DoS (negação de serviço),
DDos (ataque distribuído de negação de serviços) ou
spoofing (fraude de identidade), uma das formas de
Usuário Modem
proteção é o bloqueio de pacotes externos não con- Internet
Provedor de Acesso
vencionais. Se o usuário está utilizando um disposi-
tivo móvel e sofre um ataque, ele deve aumentar o Figura 1. Para acessar a Internet, o usuário utiliza um modem
nível de proteção do aparelho e as senhas precisam que se conecta a um provedor de acesso através de uma linha
telefônica
ser redefinidas o mais breve possível.
Por fim, os ataques contra aplicativos poderão A navegação na Internet é possível através da com-
ser minimizados ou anulados se o usuário mantiver binação de protocolos, linguagens e serviços, operan-
os programas atualizados em seu dispositivo, apli- do nas camadas do modelo OSI (7 camadas) ou TCP (5
cando as correções de segurança tão logo elas sejam camadas ou 4 camadas).
disponibilizadas. A Internet conecta diversos países e grandes cen-
tros urbanos através de estruturas físicas chamadas
de backbones. São conexões de alta velocidade que
Importante! permitem a troca de dados entre as redes conectadas.
Quando o usuário é envolvido na perpetração O usuário não consegue se conectar diretamente no
de ataques digitais, ele é considerado o elo backbone. Ele deve acessar um provedor de acesso ou
uma operadora de telefonia através de um modem, e
mais fraco da corrente de segurança da infor-
a empresa se conecta na ‘espinha dorsal’.
mação, por estar sujeito a enganos e trapaças
Após a conexão na rede mundial, o usuário deve
dos atacantes. A Engenharia Social consiste no
utilizar programas específicos para realizar a navega-
00
conjunto de técnicas e atividades que procuram ção e acesso ao conteúdo oferecido pelos servidores.
5-
ameaças ou dissimulação.
.
A Internet é a rede mundial de computadores que Os editais costumam explicitar Internet e Intranet,
surgiu nos Estados Unidos com propósitos militares, mas também questionam Extranet. A conexão remota
para proteger os sistemas de comunicação em caso de segura que conecta Intranet’s através de um ambiente
ataque nuclear, durante a Guerra Fria. inseguro que é a Internet, é naturalmente um resulta-
338 do das redes de computadores.
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É um navegador com código aberto, software livre,
INTERNET, INTRANET E EXTRANET que permite download para estudo e modificações.
Possui suporte ao uso de applets (complementos de
Redes de
computadores terceiros), que são instalados por outros programas
no computador do usuário, como o Java.
Oferece o recurso Firefox Sync, para sincronização
Internet Intranet Extranet de dados de navegação, semelhante ao Microsoft Con-
tas e Google Contas dos outros navegadores. Entretan-
Rede mundial de Rede local de Acesso remoto
computadores acesso restrito seguro to, caso utilize o modo de navegação privativa, esses
dados não serão sincronizados.
Assim como nos outros navegadores, é possível
Utiliza os mesmos
Protocolos TCP/IP protocolos da Protocolos seguros definir uma página inicial padrão, uma página inicial
Internet escolhida pelo usuário (ou várias páginas) e continuar
Padrão de
Família TCP/IP
Criptografia em a navegação das guias abertas na última sessão.
comunicação VPN
No navegador Firefox, o recurso Captura de Tela
permite copiar, para a Área de Transferência do com-
A Internet é transparente para o usuário. Qualquer putador, parte da imagem da janela que está sendo
usuário poderá acessar a Internet sem ter conheci- acessada. A seguir, em outro aplicativo o usuário
mento técnico dos equipamentos que existem para poderá colar a imagem capturada ou salvar direta-
possibilitar a conexão. mente pelo navegador.
Snippets fazem parte do navegador Firefox. Eles
oferecem pequenas dicas para que você possa apro-
veitar ao máximo o Firefox. Também pode aparecer
novidades sobre produtos Firefox, missão e ativismo
NAVEGADOR WEB da Mozilla, notícias sobre integridade da internet e
muito mais..
MICROSOFT EDGE - VERSÃO 91
BUSCA E PESQUISA NA WEB
Navegador multiplataforma da Microsoft, padrão
no Windows 10, atualmente é desenvolvido sobre o
Na Internet, os sites (sítios) de busca e pesquisa têm,
kernel (núcleo) Google Chromium, o que traz uma série
como finalidade, apresentar os resultados de endere-
de itens semelhantes ao Google Chrome. Integrado com
ços URLs com as informações solicitadas pelo usuário.
o filtro Microsoft Defender SmartScreen, permite o blo-
Google Buscas, da empresa Google, e Microsoft
queio de sites que contenham phishing (códigos mali-
Bing, da Microsoft, são os dois principais sites de pes-
ciosos que procuram enganar o usuário, como páginas
quisa da atualidade. No passado, sites como Cadê,
que pedem login/senha do cartão de crédito).
Aonde, Altavista e Yahoo também contribuíram para a
Outro recurso de proteção é usado para combater
acessibilidade das informações existentes na Internet,
vulnerabilidades do tipo XSS (cross-site-scripting), que
indexando em diretórios os conteúdos disponíveis.
favorecem o ataque de códigos maliciosos ao compar-
Os sites de pesquisas foram incorporados aos
tilhar dados entre sites sem permissão do usuário. Ele
navegadores de Internet e, na configuração dos bro-
substituiu o aplicativo Leitor, tornando-se o visualiza-
wsers, temos a opção “Mecanismo de pesquisa”, que
00
o conteúdo do PDF.
de transforma a nossa barra de endereços em uma
.
70
No endereço URL
inurl inurl:nova
da página
CORREIO ELETRÔNICO, GRUPOS DE
00
local
.
CORREIO ELETRÔNICO
70
.4
related:uol.com.
related Sites relacionados
49
340
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
PROGRAMA CARACTERÍSTICAS FORMA DE
CARACTERÍSTICAS
O Microsoft Outlook, integrante do paco- ACESSO
te Microsoft Office, é um cliente de e-mail Protocolo IMAP4 para enviar e para
que permite a integração de várias contas receber mensagens. As mensagens
em uma caixa de entrada combinada Webmail são copiadas do servidor para a ja-
O Microsoft Outlook Express foi o cliente nela do navegador e são mantidas na
de e-mail padrão das antigas versões do caixa de mensagens remota
Windows. Ainda aparece listado nos edi-
tais de concursos, porém não pode ser
utilizado nas versões atuais do sistema
operacional
Webmail. Quando o usuário utiliza um na- Servidor de e-mails
Servidor de e-mails
Dica
Apesar de existirem diversas opções para com- Usuário Usuário
Usuário
70
@
usado pelo navegador de Internet (sobre os protoco-
los HTTP e HTTPS) na modalidade de acesso webmail,
ar
Figura 3. Para acessar as mensagens armazenadas em um transferindo cópias das mensagens para a janela do
és
servidor de e-mails, o usuário pode usar um cliente de e-mail ou o navegador e mantendo as originais na caixa de men-
C
Podemos usar um programa instalado em nosso Servidor Exchange Enviar e Receber Servidor Gmail
dispositivo (cliente de e-mail) ou qualquer navegador SMTP
como o Microsoft Exchange Server BCC sagem que receberão uma cópia do
5-
Estados Unidos. O país é informado por (anexo) trições quanto ao tamanho do anexo e
Pe
serviço de armazenamento de dados na nuvem, como z Ver código fonte da mensagem: As mensagens
5-
o Google Drive, o Microsoft OneDrive, ou o WeTransfer possuem um cabeçalho com informações técnicas
21
(site para envio de arquivos com tamanho de até 2 GB). sobre o e-mail, e o usuário poderá visualizar elas;
.
70
Para enviar muitos arquivos como anexo, é possível z Ignorar: Disponível no cliente de e-mail e em
.4
compactar os arquivos em uma pasta compactada. A alguns webmails, ao ignorar uma mensagem, as
49
pasta compactada é um recurso do sistema operacional próximas mensagens recebidas do mesmo reme-
-0
Windows, para criação de um arquivo com extensão tente serão excluídas imediatamente ao serem
ar
ZIP, que pode conter arquivos e pastas. Ao compactar armazenadas na Caixa de Entrada;
és
arquivos, o tamanho de cada item costuma reduzir, e z Lixo Eletrônico: Sinalizador que move a mensa-
C
o arquivo ZIP, compatível com o sistema operacional gem para a pasta Lixo Eletrônico e instrui o correio
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
Windows, poderá ser anexado de uma vez, sem preci- eletrônico para fazer o mesmo com as próximas
dr
sar repetir o procedimento arquivo por arquivo. mensagens recebidas daquele remetente;
Pe
Além da opção Anexar Arquivo, o cliente de e-mail z Tentativa de Phishing: Sinalizador que move a
oferece o recurso Anexar Item. Com o Anexar Item, o mensagem para a pasta Itens Excluídos e instrui o
usuário poderá adicionar outra mensagem de e-mail serviço de e-mail sobre o remetente da mensagem
que recebeu, cartões de visita, anexar contatos, com- estar enviando links maliciosos que tentam captu-
promissos do calendário de reuniões etc. rar dados dos usuários;
z Confirmação de Entrega: O servidor de e-mails
do destinatário envia uma confirmação de entre-
ga, informando que a mensagem foi entregue na
Anexar Anexar Assinatura Atribuir Caixa de Entrada dele com sucesso;
Arquivo Item ▾ Política z Confirmação de Leitura: O destinatário pode
Cartão de visita confirmar ou não a leitura da mensagem que foi
Calendário... enviada para ele.
Item do Outlook
Recebendo a
confirmação de entrega
Destinatário
Webmail
Remetente
Cliente
Figura 7. Quando uma mensagem é enviada com Confirmação de Entrega, o remetente recebe a confirmação do servidor de e-mails do
destinatário, informando que ela foi armazenada corretamente na Caixa de Entrada do e-mail do destinatário.
Enviar e-mail
Remetente Destinatário
Cliente
Webmail
Figura 8. Quando uma mensagem é enviada com Confirmação de Leitura, o destinatário poderá confirmar (ou não) que fez a leitura do
conteúdo do e-mail.
Ao “Responder para todos”, a resposta será enviada para o remetente do e-mail e para outros destinatários
5-
21
visíveis do e-mail..
.
70
Existem serviços na Internet que possibilitam a troca de mensagens entre os assinantes de uma lista de discus-
-0
Yahoo Grupos foi encerrado em 15 de dezembro de 2019 e seus membros não poderão mais enviar ou receber
és
e-mails.
C
Grupo de Discussão, ou Lista de Discussão, ou Fórum de Discussão são denominações equivalentes para um
o
serviço que centraliza as mensagens recebidas que foram enviadas pelos membros redistribuindo-as para os
dr
demais participantes.
Pe
Os grupos de discussão do Facebook surgiram dentro da rede social e ganharam adeptos, especialmente pela
facilidade de acesso, associação e participação.
ITEM CARACTERÍSTICAS
O grupo poderá ser público e visível, ou restrito e visível (qualquer um pode pedir para participar), ou
Privacidade
secreto e invisível (somente convidados podem ingressar)
Proprietário Criador do grupo
Gerentes ou Participantes convidados pelo proprietário para auxiliar na moderação das mensagens e gerencia-
Moderadores mento do grupo
Administrador Em grupos no Facebook, pode ser o criador ou gerente/moderador convidado pelo dono do grupo
Como receberá as mensagens. Poderá ser uma por uma, ou resumo das mensagens por e-mail, ou
Assinatura e-mail de resumos (com os tópicos recebidos no grupo), ou nenhum e-mail (para leitura na página do
grupo)
344
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Quais são as vantagens de um grupo?
z Os participantes podem enviar uma mensagem, que será enviada para todos os participantes;
z Permite reunir pessoas com os mesmos interesses;
z Organizar reuniões, eventos e conferências;
z Ter uma caixa de mensagens colaborativa, com possibilidade de acesso aos conteúdos que foram enviados
antes do seu ingresso no grupo.
Os antigos grupos de discussão constituíram o modelo a ser seguido para o desenvolvimento dos grupos do
Facebook, WhatsApp e Telegram. Nesses grupos, o participante envia um post, ou anúncio, ou arquivo e todos
podem consultar na página o que foi compartilhado.
O usuário envia um e-mail para um endereço definido e faz a assinatura. Outras formas de associação incluem
o pedido diretamente na página do grupo ou o link recebido em um convite por e-mail.
Depois de associado ao grupo, ele receberá em seu e-mail as mensagens que os outros usuários enviarem.
Poderá optar por um resumo das mensagens, ou resumo semanal, ou apenas visualizar na página do grupo.
Lembrando que, nos anos 90/2000, os e-mails tinham tamanho limitado para a caixa de entrada de cada usuário.
O envio para um endereço único permite a distribuição para os assinantes da lista de discussão. Uma cópia
da mensagem e anexos, se houverem, será disponibilizada no mural da página do grupo, para consultas futuras.
Mensagem
enviada para
Grupos de todos os
discussão participantes
inscritos no
Mensagem enviada grupo
para o endereço de de discussão
e-mail do grupo
Usuários da Internet
Quem não é inscrito
no grupo não recebe a
Usuário participante mensagem
Figura 8. Os usuários participantes dos grupos de discussão trocam mensagens através de um hub que centraliza e distribui para os demais
participantes.
A qualquer momento o usuário poderá desistir e sair do grupo, tanto pela página como por um endereço de
e-mail próprio (unsubscribe).
A principal diferença entre um grupo de discussão e uma lista de distribuição de e-mails está relacionada com
a exibição do endereço dos participantes. Em um grupo de discussão, cada membro tem acesso a um endereço
que enviará cópia para todos os participantes do grupo. Nas mensagens respondidas, aparece o endereço original
do remetente.
00
Apesar de o tópico aparecer em diversos editais de concursos, faz vários anos que não são aplicadas questões
5-
Vale ressaltar que, os Grupos de Discussão (com as características e funcionalidades originais) desapareceram
.
70
ao longo do tempo, sendo substituídos pelos grupos nas redes sociais (com novos recursos e integração com os
perfis delas). Esse é um tópico que deverá ser questionado cada vez menos, assim como Redes Sociais.
.4
49
-0
WIKI
ar
Em suma, podemos conceituar um wiki como sendo uma espécie de website cuja principal característica é ser
és
uma enciclopédia aberta, na qual todos os usuários participam e colaboram na criação e manutenção dos conteú-
C
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
REDES SOCIAIS
As redes sociais permitem o compartilhamento de informações entre os usuários cadastrados. As redes sociais
são usadas amplamente pelos governos em suas diferentes esferas. Redes sociais pouco divulgadas também são
usadas para a divulgação de informações.
As redes sociais são divididas em: centralizadas, descentralizadas e distribuídas. A forma de organização des-
tas conexões acaba por determinar o tipo de serviço oferecido.
Cada rede social possui um conjunto de recursos e é destinada para um público (nicho) específico.
Como dito, elas poderão ser centralizadas (Twitter), descentralizadas (Facebook) ou distribuídas (LinkedIn).
Acompanhe a tabela a seguir:
345
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
TIPO DE REDE CARACTERÍSTICAS
Centralizada Nela, um nó centraliza grande parte das conexões. Possui formato de estrela. Exemplo: Twitter
Tem vários centros. Não se mantém conectada por um só nó, e sim por um pequeno grupo de
Descentralizada nós, que se conecta a diversos outros grupos. Conexões pessoais expandidas para o grupo.
Exemplo: Facebook
Todos os nós têm aproximadamente a mesma quantia de conexões. Somente esse terceiro tipo
Distribuída
poderia ser considerado uma rede efetiva. Exemplo: LinkedIn
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OUTROS USUÁRIOS
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Twitter Curtir Comentar Retuitar
Instagram Curtir Comentar Enviar
WhatsApp Reações Responder Encaminhar
Telegram Reações Responder Encaminhar
YouTube Curtir Comentar Compartilhar
O LinkedIn é uma rede social para pessoas e empresas, com foco no compartilhamento de informações pro-
fissionais e vagas de emprego. Permite a publicação de conteúdos como nas outras redes sociais, exceto conteúdo
de entretenimento como Reels (Instagram) e TikTok.
O Facebook é a maior rede social da atualidade, em quantidade de usuários. O participante poderá publicar,
compartilhar, curtir e comentar postagens de outros participantes e empresas.
O Facebook oferece recursos para a criação de páginas, grupos de discussão, unidades de aprendizado social,
entre outras opções.
O Twitter é uma rede social para publicação de postagens em tempo real. Permite a publicação de textos, ima-
gens, vídeos, cards, links e outros conteúdos.
O Instagram é uma rede social para publicação de imagens e vídeos. Permite a publicação de fotos, vídeos,
transmissões ao vivo e pequenos vídeos animados (Reels) como no app TikTok.
A rede social Instagram permite que os usuários utilizem tags em palavras-chaves para conseguir o maior
número de visualizações, seguidores e likes.
O WhatsApp e Telegram são comunicadores instantâneos. Através dos aparelhos smartphones ou da versão
00
Desktop, o usuário poderá trocar mensagens de texto, imagens, vídeos e realizar chamadas de áudio e vídeo com
5-
outros usuários.
21
Além disso, esses aplicativos permitem a criação de grupos e listas de transmissão. Cada grupo terá o seu
.
70
administrador ou administradores, com permissões para envio de mensagens/postagem, ou não, permissão para
.4
O YouTube é uma plataforma streaming de produção e consumo de vídeos. Além dos vídeos propriamente
-0
ditos, o YouTube tem uma função para publicar e assistir vídeos curtos (máximo 1 minuto).
Em todas as redes sociais e comunicadores, o problema de compartilhamento de fake news compromete a
ar
participação dos membros. Alguns acabam abandonando a plataforma, de acordo com a quantidade de falsas
és
Em todas as redes é possível bloquear outros usuários, para não visualizar postagens, mensagens e notifica-
o
dr
YOUTUBE
O Youtube permite a criação de um perfil, canais de vídeos, listas de reprodução e transmissões ao vivo. Asso-
ciado a uma conta Google, assim como no Google Drive, o usuário poderá navegar no site e acessar vídeos que
estejam com alguma restrição específica quando possível. Ainda, poderá criar um canal e publicar os seus vídeos,
tendo acesso a ferramentas de edição online, permitindo a personalização do conteúdo.
Na página inicial, aparecerão as propagandas de canais, os últimos vídeos dos canais que você está inscrito,
além de canais recomendados (sugeridos a partir dos canais nos quais você se inscreveu).
Os vídeos poderão ser programados pelo usuário para serem postados:
O usuário do Youtube poderá organizar, em seu canal, uma playlist. Como usuário comum, os vídeos que ele
der “gostei” são adicionados na playlist “Vídeos que eu gostei”. Ainda como usuário comum, poderá criar novas
playlists e, nos vídeos que Salvar, escolher o destino. Já como produtor do canal, os vídeos que direcionar para
montagem de uma playlist facilitarão a divulgação do conteúdo relacionado.
Pré-carregado
Atual (0:59) Tempo total (16:50)
z Pausa (atalho tecla k): pausa temporariamente a reprodução do vídeo. Quando pausado, o ícone muda para
Reproduzir;
z Próximo vídeo (atalho Shift+N): interrompe a reprodução do vídeo atual e inicia o próximo vídeo que foi
definido na playlist do criador do conteúdo, ou um vídeo relacionado sugerido pelo Youtube;
z Sem áudio (atalho tecla m): o vídeo continuará sendo reproduzido, porém sem áudio. Para “reproduzir o
som”, acione novamente o ícone. Quando a barra de controle possui espaço para exibição, é mostrada a escala
de volume (controle deslizante);
z Atual/Total: exibe o tempo atual da reprodução e o total de tempo do vídeo;
z Reprodução automática: quando ativado (para a direita), o próximo vídeo será reproduzido ao terminar
00
a exibição do atual. Se estiver desativado, ao término do vídeo, não será executado um novo vídeo e apenas
miniaturas de vídeos serão exibidas para o usuário escolher.
5-
.21
LINKEDIN
70
.4
49
-0
ar
és
Nesta, os usuários criam os seus perfis, e, a partir destes, poderão estabelecer a sua rede de contatos. CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
dr
Pe
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O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Voltada principalmente para contatos profissionais, o LinkedIn tem a participação de trabalhadores atuantes
no mercado de trabalho, outros em busca de colocação, outros de recolocação profissional, e, obviamente, das
empresas.
Através dos contatos realizados através da rede social, os participantes podem encontrar vagas de empregos,
falar com o RH das empresas, avaliar o mercado de trabalho, entre outras opções.
Assim como no Facebook, é possível criar grupos e páginas de conteúdo.
Atente-se ao glossário de termos disposto abaixo:
A rede social Facebook tem o maior porta-fólio de recursos para os seus usuários.
Assim como nas demais redes sociais, é possível selecionar o público que vê, ou não, -sua postagem.
00
5-
Com o passar dos anos, vários recursos foram implementados. Vamos conhecer alguns deles:
.21
70
z Páginas: um dos primeiros recursos da rede social. Permite a criação de uma página de conteúdo, para que os
.4
usuários possam seguir, curtir e compartilhar o seu conteúdo publicado. Lembra um pouco a ideia dos blogs,
49
onde as postagens diárias são destacadas na linha de tempo das pessoas que curtiram ou estão seguindo a
-0
página. As páginas não permitem o armazenamento e compartilhamento de arquivos, mas permite a criação
de promoções, integração com loja virtual etc.;
ar
z Grupos: criados nos mesmos moldes do Google Grupos e do Yahoo Grupos, permitem o compartilhamento
és
de arquivos, associação de membros, administração do conteúdo e dos participantes. Os grupos podem ser
C
públicos, privados (necessitam de aprovação do administrador do grupo) ou secretos (somente as pessoas com
o
dr
Foto/vídeo;
Enquete;
Vender um item;
Adicionar arquivo;
Criar álbum de fotos;
Criar documento;
Criar evento;
Vídeo ao vivo;
z Páginas: páginas que são públicas, mas não permitem o compartilhamento de arquivos. Voltadas para a divul-
gação de negócios e vendas de produtos, por exemplo. Recursos disponíveis em uma página:
z Stories: postagens dos amigos que permanecem 24 horas disponíveis para visualização (como o app Snapchat).
5-
21
TWITTER
.
70
.4
49
-0
A rede social Twitter permitia, originalmente, o compartilhamento de mensagens curtas de textos com até 140
ar
caracteres. Com as últimas implementações da empresa, passou-se a oferecer mais espaço para cada tweet.
és
Os nomes de usuários precisam ter até 15 caracteres. Caso exista um nome de usuário para a conta que estiver
C
Alguns recursos permanecem originais, como os Trending Topics, ou assuntos mais comentados. Através de
Pe
hashtags (símbolo #) os usuários podem criar postagens que estejam associadas a um conteúdo ou tema, permi-
tindo o agrupamento de todas as mensagens com a mesma hashtag.
Cada mensagem é chamada de tweet, e pode conter textos, links externos, imagens embutidas e vídeos. O Twit-
ter oferecia o aplicativo Periscope, que permite a transmissão ao vivo a partir de dispositivos móveis.
Com o crescimento das outras redes sociais, o Twitter passou a atuar em nichos do entretenimento (artistas,
eventos, promoções)e, atualmente, está investindo no Twitter para Empresas.
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Atente-se ao Glossário de termos:
INSTAGRAM
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.4
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-0
Para participar da rede o usuário pode criar um perfil independente ou associar com uma conta Facebook.
és
Várias contas podem ser criadas pelo mesmo usuário, e quando for utilizar, escolhe o perfil para aquela sessão.
C
Compartilha vários conceitos de outras redes sociais, porém com nomes próprios para diferenciar.
dr
Em uma das últimas atualizações, integrou o sistema de mensagens com a plataforma Facebook Messenger,
Pe
facilitando a comunicação com clientes pelos perfis de empresas. Todas as mensagens recebidas em páginas de
Facebook, Facebook Messenger e Instagram Messenger foram reunidas em um hub na página de mensagens do
Facebook Business.
Em relação às outras redes sociais, é a que mais recebe atualizações.
Com concorrentes como o Snapchat e TikTok, vários recursos delas são copiados pelo Instagram.
O acesso à rede social poderá ser por verificação de duas etapas, com o envio de um código por SMS a cada
novo acesso solicitado.
Atente-se ao glossário de termos:
z Story: postagem com conteúdo criado pelo usuário em cima de uma foto ou vídeo, com ou sem aplicação de
filtros, efeitos Boomerang, Layout (para várias imagens ou vídeos), Mãos livres, Captura múltipla e Nível. A
postagem dura 24 horas e é exibida no painel do Instagram junto com os outros perfis que o usuário segue. A
postagem poderá ser compartilhada nos stories do Facebook;
z Destaque dos stories: os stories poderão ser organizados em grupos, tornando-os permanentes;
z Boomerang: vídeo curto com ida e volta (filmagem comum e reverso);
350 z Mãos livres: gravação com o auxílio de suporte;
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z Captura múltipla: várias capturas de fotos para a z WhatsApp aplicativo no smartphone;
postagem; z WhatsApp Web acessado pelo navegador de Inter-
z Nível: divide a tela em quadrantes para alinha- net (espelhamento);
mento da foto ou vídeo; z WhatsApp Desktop instalado no computador do
z Insights: dados sobre interação com o conteúdo usuário (espelhamento);
nos períodos recentes (seguidores, conteúdo com-
partilhado em publicações, stories, vídeos do IGTV Por ser um aplicativo de mensagens, o espelha-
e vídeos ao vivo), dos últimos 7 dias, 14 dias, 30 mento das mensagens tanto nas versões Web ou Desk-
dias e mês anterior; top estão condicionados ao aplicativo do smartphone,
z Nova publicação: criação de novo conteúdo para que precisará continuar ativo enquanto o usuário
a rede social com base em foto, vídeo ou gravação estiver utilizando o navegador de Internet ou o pro-
no estúdio de criação; grama instalado.
z Atividade: novos seguidores, marcações de perfil Nas próximas atualizações, esta restrição de sin-
em comentários, comentários em posts e respostas cronismo poderá ser eliminada.
de comentários;
z Bate papo: mensagens recebidas e enviadas pelo
Instagram. Poderá conversar com textos, figuri-
nhas, links e imagens salvas no dispositivo;
z Explorar: pesquisar postagens semelhantes às
postagens que costuma curtir ou visualizar na Na versão WhatsApp Web é possível ativar notifi-
rede social. Se você curtir fotos em praias, o Explo- cações na área de trabalho, para exibir balões com o
rar mostrará outras fotos com o mesmo tema; título da mensagem e remetente, quando algum con-
z Perfil: acesso às personalizações do perfil na rede teúdo é recebido. A notificação aparecerá na Área de
social; Notificações do computador, próximo da data e hora
z Salvos: postagens que o usuário marcou como na Barra de Status.
“Salvo”. Apenas o usuário poderá ver. Se houve- O WhatsApp tem duas opções de instalação no
rem grupos de posts, segure na bandeirinha da smartphone: comum e Business.
postagem para escolher qual o grupo para guardar A versão Business oferece alguns recursos especí-
o post; ficos para uma pequena empresa, como catálogo de
z Configurações: acesso às configurações do perfil produtos, mensagens de respostas automatizadas,
como visibilidade, notificações, dados da empresa, mensagens predefinidas etc.
segurança, privacidade, anúncios, conta e central Ao enviar uma mensagem, quando o usuário não
de contas do Facebook; tem acesso à Internet, aparecerá um relógio ao lado
z Trocar conta: escolher outra conta para postagens dela, até que seja estabelecida uma conexão para o
ou navegação; envio.
z Publicações: lista de postagens do usuário na rede Após alguns segundos de tentativas, a mensagem
social na forma de timeline, com a mais recente poderá aparecer como “não enviada”, permitindo a
primeiro; tentativa de reenvio.
z Vídeo do Reels: criação de vídeos curtos para Arquivos enviados pelo WhatsApp possuem limi-
Reels. Eles são exibidos com destaque no Explorar, te de 100MB. Podemos enviar PDFs, DOCX, imagens e
00
z Reels: vídeos curtos postados nesta categoria; Mensagens e arquivos podem ser encaminhados
21
z Vídeo do IGTV: criação de postagem que perma- para até 5 contatos ou grupos. Se a mensagem ou
.
70
necerá armazenada no IGTV (Instagram TV); arquivo já foi recebido a partir de um encaminha-
.4
z Ao vivo: transmissão ao vivo do perfil do usuário, mento, então ela só poderá ser enviada para 1 novo
49
que poderá ter outros participantes que o dono do contato. E aparecerá com o título “Encaminhada com
-0
z Marcados: postagens em que o seu perfil foi men- Nas conversas e grupos, é possível localizar ocor-
cionado com @ ou marcado por outro usuário; rências de textos ao clicar no ícone de lupa.
z Guia: orientações para postagens sobre Locais, Se a pesquisa for realizada na parte superior, bus-
Produtos e Publicações; cará em contatos e mensagens.
z Hashtags: diretório de hashtags, organizadas Ao adicionar um conteúdo no grupo ou conversa
numericamente, para acesso a postagens que com contatos, poderemos usar as seguintes opções:
usaram os termos informados com # no início da
palavra. z Sala de vídeo para os participantes do grupo;
z Catálogo de produtos: enviar link e descrição de
WHATSAPP produtos no WhatsApp Business;
z Contato: compartilhar dados de um contato com
O WhatsApp é um comunicador instantâneo, que outros participantes;
incorretamente é conhecido como rede social. Possui z Documentos: enviar arquivos para o grupo. For-
alguns princípios em comum com as redes sociais e mato PDF é exibido como miniatura;
poderá ser acessado de várias formas: z Câmera: envio de foto ou vídeo diretamente da
câmera; 351
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z Imagem ou vídeo armazenado no dispositivo; z Lista de transmissão: semelhante ao conceito do
z Pagamento: envio de valores diretamente pelo Status, uma lista de transmissão é uma forma de
WhatsApp, via Facebook Pay; envio de mensagens com textos, imagens, vídeos,
z Localização: enviar para o grupo ou contato a para vários usuários ao mesmo tempo. Parece
localização do seu smartphone, baseado no GPS um grupo, mas não há interação entre os parti-
dele. cipantes dentro da lista. Eles apenas recebem o
conteúdo. Assim como o Status, ambos (emissor e
Status das mensagens: receptor) precisam estar cadastrados em ambos os
aparelhos;
z Pagamentos: novidade do WhatsApp, permite o
z nova mensagem; envio e recebimento de valores através do comuni-
z mensagem enviada; cador. Ele é associado a uma conta de alguns ban-
z mensagem entregue e não lida; cos (como Mercado Pago) e a um cartão de débito
do próprio banco. Ao receber dinheiro, é credita-
z mensagem lida (se o destinatário desativou a
do na conta. Ao pagar, é debitado pelo cartão de
confirmação de leitura, a mensagem não mudará
débito do saldo da conta no banco. O sistema está
para este status para o remetente);
associado ao mecanismo Facebook Pay. A empresa
z mensagem aguardando conexão com Internet Facebook Pagamentos do Brasil foi aprovada como
ou sendo enviada; um “iniciador de pagamentos”;
z mensagem não enviada (poderá tentar enviar z Contato: o usuário poderá enviar como men-
novamente). sagem os dados de um contato de seu aparelho.
Quem receber poderá adicionar em seus contatos
Atente-se ao glossário de termos: ou enviar mensagem para ele. Se o contato é com-
partilhado em um grupo, o administrador poderá
z Usuários: cadastrados a partir de um número de adicionar ele ao grupo através dos dados de conta-
telefone; to que foram compartilhados lá;
z Grupo: usuários cadastrados em um grupo (até z Envio de fotos e vídeos: poderão ser imagens
257 participantes); armazenadas no aparelho ou obtidas no momento
z Administrador: usuário que criou o grupo ou pro- do envio (através da câmera)
moveu para Administrador outros usuários parti-
cipantes. Ele poderá gerenciar o grupo, divulgar Novas funcionalidades estão sendo implementa-
link, remover usuários e promover outros para das no WhatsApp, como:
administrador;
z Criar uma sala: opção para transmissão de con- z Versão web não vai depender do celular;
teúdo para alguns usuários adicionados na sala de z Acesso em até quatro celulares ao mesmo tempo;
transmissão; z Fotos e vídeos autodestrutivos;
z Silenciar notificações: ao participar do grupo, z Opção de enviar imagens com qualidade melhor;
as mensagens recebidas poderão ser notificadas z Pré-visualização das URLs enviadas no chat;
no aparelho do usuário. Caso não deseje, basta z Ferramenta para ativar contas banidas dentro do
Silenciar notificações (do grupo ou de usuários app;
00
sas e grupos;
49
z Mensagens arquivadas: o usuário poderá guardar Tal como o WhatsApp, o Telegram é um aplicativo
-0
mensagens de contatos e grupos, para “limpar” a de mensagens instantâneas que pode ser encontrado
nas seguintes formas:
ar
gens no topo da listagem (até 3 conversas fixadas); z Telegram Desktop instalado no computador do
z Marcar como não lida: mensagens que foram usuário (espelhamento).
lidas poderão ser sinalizadas como não lidas;
z Etiquetas: rótulos do WhatsApp Business para O programa Telegram, apesar de ser muito seme-
identificar e classificar as conversas com os usuá- lhante ao WhatsApp, em questões de funcionalidade,
rios (ou clientes); oferece alguns recursos adicionais, como acesso aos
z Status: imagem ou vídeo com exibição para os arquivos e mensagens anteriores de um grupo, além
contatos que possuam o seu contato cadastrado. O da opção para ocultar o número do celular do usuário
usuário deverá estar cadastrado em seus contatos na descrição do perfil.
e ele deverá ter você cadastrado nos contatos dele,
para visualizar o seu status. O vídeo ou imagem é
removido após 24 horas;
z Mensagens temporárias: após 7 dias, as men-
sagens enviadas para o grupo serão apagadas
automaticamente;
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VISÃO GERAL SOBRE SISTEMAS DE SUPORTE À DECISÃO E INTELIGÊNCIA DE
NEGÓCIO
ORIGEM E APLICAÇÃO
Os sistemas de informação, definidos na Teoria Geral dos Sistemas (TGS), apresentam-se de forma prática
quando aplicados nos negócios.
A visão geral sobre os sistemas de suporte à decisão permite conhecer as diferentes categorias em que eles são
utilizados nas empresas. A inteligência de negócio é a tomada de decisões baseadas em informações consolidadas
produzidas por relatórios e tabelas de um sistema de suporte.
Inicialmente, vamos conhecer as três categorias de sistemas de informação em uma empresa:
z Decision Support Systems (DSS), ou Sistemas de Apoio a Decisão: são baseados em relatórios analíticos, normal-
mente utilizados por usuários de nível operacional;
z Management Information Systems (MIS), ou Sistemas de Informações Gerenciais: permitem análises mais pro-
fundas, com a realização de simulações de cenários. Por vezes, utilizam-se de ferramentas de Data Mining para
identificação de cruzamentos não triviais. São utilizados por analistas de negócio no nível tático;
z Executive Information Systems (EIS), ou Sistemas de Informações Executivas: são voltados para profissionais
que atuam no nível estratégico das empresas, como diretores e presidência. Oferecem, para tanto, um conjun-
to de indicadores-chave de performance (KPI, ou Key Performance Indicators).
Esta classificação em nível macro, permite compreender que não existe um sistema completo, geral e inde-
pendente na empresa. Temos vários tipos de sistemas, altamente especializados, que colaboram entre si para a
produção de consolidados que poderão ser usados pelos executivos e gerentes na tomada de decisão.
Na TGS, os sistemas também podem ser classificados por outros critérios, em um contexto específico:
para gerir a informação, o Sistema de Informação e a adoção de Tecnologia de Informação para Suporte (à infor-
5-
mação). Associado com o Planejamento, Desenvolvimento e Exploração do sistema de informação, permite que
21
z Sistemas abertos: são aqueles que sofrem interações com o ambiente em que estão inseridos;
z Sistemas fechados: são aqueles que não sofrem influência externa e possuem entropia constante;
-0
z Sistemas adaptáveis: aqueles que se adaptam às mudanças por meio do melhoramento contínuo;
ar
z Sistemas não adaptáveis: aqueles que não preveem mudanças significativas diante das alterações e influên-
és
cias do ambiente;
C
z Sistemas de Informação Transacional (SIT): são de nível operacional e cuidam do armazenamento dos
dados e sua captação, entre outras ações;
z Sistemas de Informações Gerenciais (SIG): são de nível tático e produzem relatórios de acordo com os dados
existentes e o ambiente;
z Sistemas de Apoio à Decisão (SAD): são de nível estratégico e produzem relatórios e gráficos ajustados de
acordo com um problema que deseja solucionar.
Segundo O’Brien, os sistemas de informação podem ser classificados em dois grandes grupos: Sistemas de
Apoio às Operações e Sistemas de Apoio Gerencial. O primeiro colabora nas operações e processos realizados pela
organização. O segundo, no apoio ao processo de decisão dos executivos.
Vejamos na tabela seguinte qual a função de cada uma dessas subdivisões:
SISTEMA DESCRIÇÃO
Processamento de Informações Processam dados
Controle de Processos Monitoramento e controle de processos
Colaborativos Comunicação e integração entre os colaboradores
Informação Gerencial Informações em relatórios
Apoio à decisão Apoiam a decisão dos gerentes
Informações críticas elaboradas para as necessidades
Informação Executiva
de informação dos executivos
Laudon e Laudon sugerem outra classificação dos tipos de SI com base nos níveis organizacionais e públicos
atendidos por essas ferramentas. Dessa forma há sistemas de nível operacional, de nível de conhecimento, de
nível gerencial e de nível estratégico.
TIPOS DE SISTEMAS DE
ÁREAS FUNCIONAIS GRUPOS ATENDIDOS
INFORMAÇÃO
Nível Operacional Gerentes operacionais
Nível de Conhecimento Recursos Humanos, Finanças, Trabalhadores do Conhecimento
Nível Gerencial Marketing, Produção Gerentes Médios
Nível Estratégico Gerentes Seniores
Mineração de dados (em inglês, data mining) é o processo de encontrar anomalias, padrões e correlações em
5-
grandes conjuntos de dados com o intuito de prever resultados. Ao empregar uma ampla variedade de técnicas,
21
você pode usar essa informação para aumentar a renda, cortar custos, melhorar o relacionamento com os clien-
.
70
z Detectar fraudes;
ar
z Minimizar riscos;
és
Um data warehouse é um tipo de sistema de gerenciamento de dados projetado para ativar e entregar suporte
às atividades de business intelligence (BI), especialmente a análise avançada. Os data warehouses destinam-se
exclusivamente a realizar consultas e análises avançadas e geralmente contêm grandes quantidades de dados
históricos. Os dados em um data warehouse geralmente são derivados de uma ampla variedade de fontes, como
arquivos de log de aplicativos e aplicativos de transações.
Um data warehouse típico geralmente inclui os seguintes elementos:
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
DATA WAREHOUSES, DATA MARTS E ARMAZENAMENTO DE DADOS DE OPERAÇÃO
Embora desempenhem funções semelhantes, os data warehouses são diferentes dos data marts e dos armaze-
namentos de dados de operação (ODSs). Um data mart realiza as mesmas funções que um data warehouse, mas
dentro de um escopo muito mais limitado, geralmente um único departamento ou linha de negócios, o que torna
o estabelecimento dos data marts mais fácil que os dos data warehouses. No entanto, eles tendem a introduzir
inconsistência porque pode ser difícil gerenciar de modo uniforme e controlar os dados em vários data marts.
00
5-
21
.
70
.4
49
-0
Existem muitas ferramentas para mineração de dados, cada uma com uma característica marcante de opera-
ção. A maioria são de aplicações com Código aberto ou Software Livre, mas existem as opções proprietárias.
ar
és
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
dr
Os data warehouses são constituídos, normalmente, de imensa quantidade de dados, por isso, é necessário
uma ferramenta para varrer automaticamente tais dados a fim de pesquisar tendências e padrões a partir de
regras predefinidas que dificilmente seriam encontrados em uma pesquisa comum.
Para entendermos melhor o que é um banco de dados, é necessário compreender antes a diferença que existe
entre dado, informação e conhecimento.
SABADIN (2020) define que o dado é um conteúdo que ainda não foi processado para gerar um significado.
Também pode-se dizer que dado é a menor unidade de conteúdo que tem significado no mundo real. Para gerar
alguma informação, é necessário, então, realizar uma análise nestes dados e formatá-los de uma forma mais
resumida e de fácil entendimento. A partir da informação, pode-se gerar conhecimento. Assim, quando consegui-
mos compreender informações e relacioná-las a um contexto, estamos obtendo conhecimento.
A partir dos conceitos do que são dados, informações e conhecimento e qual a diferença entre ambos, precisa-
mos definir agora onde os dados ficam armazenados.
ELMASRI E NAVATHE (2011) definem Banco de Dados (ou Base de Dados) como “uma coleção de dados, que
5-
representam algo do mundo real, se relacionam entre si e são projetados, construídos e populados para atender a um
21
grupo de usuários interessados, com um fim específico”. É interessante mencionarmos também a definição dada
.
por C. J. DATE (2003), no qual “um banco de dados é uma coleção de dados persistentes que é usada pelos sistemas
70
de uma organização”.
.4
A partir destas definições, ELMASRI E NAVATHE (2011) destacam que existem algumas propriedades implíci-
49
z Representação do mundo real: um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, algumas vezes
és
chamado de “minimundo”. Mudanças no minimundo provocam mudanças na base de dados. Por exemplo, se
C
quisermos construir uma aplicação para uma Universidade, o nosso “minimundo” deveria ser representado
o
por dados referentes à professores, alunos, cursos, disciplinas etc. Sempre que uma nova informação fosse
dr
adicionada (ingresso de novos alunos) ou modificada (mudança de professor para uma disciplina), seria neces-
Pe
rios e aplicações.
és
volvem especificações das transações para sistemas de banco de dados, proporcionando uma
5-
dado, propriamente dito, existe somente no nível Neste modelo, são utilizados conceitos como enti-
5-
ELMASRI e NAVATHE (2011) definem a independên- dade, atributos e relacionamento, são representados
também conceitos centrais como generalização/
ar
Existem dois tipos de independência de dados, são A figura a seguir ilustra um exemplo de um Diagra-
Pe
eles: ma de Entidade-Relacionamento.
Código
Independência Lógica de Dados: Descrição Código
Quantidade
z É a capacidade de mudar o esquema interno sem O modelo lógico tem por objetivo representar as
ter de alterar o esquema conceitual. Consequente- estruturas que irão armazenar os dados dentro de um
mente, o esquema externo também não precisa ser banco de dados. Este modelo inclui a estrutura das
modificado. tabelas, domínios, chaves e restrições. 359
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É importante destacar que o modelo lógico é ini- z Lógico (ou representativos)
ciado somente a partir da estruturação do modelo z Físico
conceitual. Dessa forma, o modelo lógico é dependen-
te do tipo ou modelo de SGBD que será utilizado, ou PROJETO DE BANCO DE DADOS
seja, é levada em consideração qual abordagem será
utilizada referente ao banco de dados, se Relacional, Segundo ELMASRI E NAVATHE (2011), para se ter
Hierárquico ou de Rede. uma visão mais completa dos modelos de dados, é
A figura a seguir ilustra um exemplo de um modelo lógi- importante ter conhecimento das principais fases do
co seguindo a abordagem de Bando de Dados Relacional. projeto de banco de dados.
A figura a seguir ilustra o esquema geral das dife-
Produto Categoria rentes etapas que serão percorridas ao longo do desen-
código: inteiro código: inteiro volvimento de um novo banco de dados no contexto
do desenvolvimento de um novo sistema ou aplicação.
descrição: Texto (30) nome: Texto (30)
(1, n)
quantidade: real (1, 1)
códigoCat: inteiro
LEVANTAMENTO
Modelo Físico E ANÁLISE DE
REQUISITOS
Os modelos físicos são modelos de baixo nível que Requisitos funcionais Requisitos de dados
descrevem os detalhes de como os dados serão arma-
zenados no computador. Geralmente, estes modelos ANÁLISE FUNCIONAL
PROJETO CONCEITUAL
são voltados para especialistas. Assim, o modelo físico
Especificação da Esquema conceitual
é construído com base no modelo definido anterior- transação de alto nível (em um modelo de dados de alto nível)
mente (modelo lógico), com o objetivo de ser aplicado
sobre um SGBD específico. Independente do SGBD
PROJETO LÓGICO
Na construção do modelo físico, são definidas Específico do SGBD (MAPEAMENTO DO MODELO DE DADOS)
quantidade REAL,
70
descricao VARCHAR(30),
49
codigocat INTEGER
resultado desta etapa é um conjunto de requisitos
dos usuários escrito de forma concisa. Esses requi-
-0
);
CREATE TABLE CATEGORIA ( sitos devem ser especificados da forma mais deta-
ar
nome VARCHAR(30)
C
); Modelagem Conceitual:
o
z Na última etapa, são especificadas as estruturas Para se referir a um objeto em particular, fala-se
de armazenamento internas, organizações de em “instância” ou “ocorrência da entidade”. Assim,
arquivo, índices, caminhos de acesso e parâme- uma instância se refere ao estado atual de uma
tros físicos do projeto para os arquivos de banco relação em um determinado momento. Ela reflete
de dados. Em paralelo, os programas de aplicação apenas aos valores válidos que representam um
são projetados e implementados como transações estado em particular do mundo real, distinguindo-
de banco de dados correspondentes às especifica- -a assim de qualquer outra instância. Por exemplo,
ções da transação de alto nível. O projeto físico é uma entidade do tipo Pessoa possui os seguintes
um processo contínuo, que ocorre mesmo depois atributos: nome, cargo, idade e estado civil.
de o banco de dados já estar implementado e em Uma instância dessa entidade poderia ser “João,
funcionamento, este processo é chamado de sinto- analista, 45 anos, casado”. Ou seja, a instância é um
nia (tunning) de banco de dados. Aqui o modelo exemplo de Pessoa, com os atributos preenchidos
físico é dependente do SGBD que será implantado, com seus determinados valores (HEUSER, 2009).
podendo ser o MySQL, Oracle, PostgreSQL ou SQL
Server, por exemplo. RELACIONAMENTO
ENTIDADE
etc.
5-
CPF.
rência da entidade PESSOA exerce o papel de marido CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
z De valor 1; EMPREGADO
z E as de valor N.
(0, 1)
A cardinalidade máxima é usada para classificar
os relacionamentos binários, aqueles nos quais os
Alocação
relacionamentos se dão entre duas entidades. São
tipos de relacionamentos:
(1, 1)
DEPARTAMENTO
(CIDADE, DISTRIBUIDOR e PRODUTO) participando do
relacionamento DISTRIBUIÇÃO.
.
70
.4
1
49
CIDADE DISTRIBUIDOR
CONTROLA
-0
N 1
ar
és
N
DISTRIBUIÇÃO
C
PROJETO
o
dr
N
Pe
Atributos Compostos:
z Os atributos descritivos são capazes de represen- pode não ter nenhuma formação, uma ou várias
21
uma entidade.
70
.4
Por exemplo: para a entidade Pessoa, podemos mínimo e um máximo para restringir o núme-
ter os atributos que a descrevem como: nome,
-0
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
dr
z Os atributos nominativos, podem cumprir a fun- z Os valores destes atributos podem ser derivados de
Pe
ção de descritivos, como também, serve para defi- outros atributos ou entidades e eles relacionados.
nir nomes ou rótulos de identificação às entidades
aos quais pertencem. Por exemplo, os atributos IDADE e DATA_NASCI-
MENTO. O atributo IDADE é derivado de DATA_
Por exemplo: “código do...” (código do setor, NASCIMENTO, ou seja, o banco de dados pode
código do curso), “número...” (número total), calcular o valor do atributo IDADE a partir do
“matrícula” (matrícula do aluno, matrícula do valor que se encontra no atributo DATA_NASCI-
funcionário) etc. MENTO. Por fim, o atributo DATA_NASCIMEN-
TO é chamado de atributo armazenado.
Atributos Referenciais:
Atributos Identificadores:
z Os atributos referenciais, como o próprio nome
diz, fazem referência a uma outra entidade. O z Quando o atributo permite distinguir uma ocor-
exemplo mais comum são as chaves estrangeiras. rência das demais ocorrências de uma mesma
entidade, ele é considerado um atributo identifica-
dor de entidade.
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Por exemplo, o atributo CPF pode ser conside- Na figura acima, a entidade DEPENDENTE é identi-
rado um atributo identificador de uma entida- ficada por seu atributo “nome” e pelo relacionamento
de do tipo Pessoa, pois, para cada pessoa, existe “dependeDe” com a entidade EMPREGADO.
um número de CPF único. Contudo, um atributo
identificador pode corresponder a um conjunto Identificando Relacionamentos
de um ou mais atributos ou relacionamentos.
Um relacionamento é identificado pelas entidades
É importante ficar muito atento na diferença entre dele participantes, bem como pelos seus próprios atri-
os atributos compostos e os multivalorados, pois eles butos identificadores se porventura existirem.
são bastante cobrados em provas de concursos.
(0, n) (0, n)
MÉDICO CONSULTA PACIENTE
z Atributo Composto: a informação é formada por
data
várias partes, com a informação completa sen- CRM nome
hora
código nome
do formada por todas as partes. O exemplo mais
comum é o atributo ENDEREÇO.
z Atributo Multivalorado: podem possuir vários Na figura acima, os atributos identificadores de
valores em um mesmo atributo. Um exemplo que relacionamento (data e hora) distinguem uma CON-
cai bastante em prova é o TELEFONE, no qual a SULTA entre um MÉDICO e seu PACIENTE dentre as
pessoa pode registrar vários telefones (fixo, celu- demais consultas deste médico com os seus demais
lar, comercial) no mesmo atributo. pacientes.
Para a maioria das entidades, estas devem possuir HEUSER (2009) destaca que um atributo pode pos-
um identificador. Segundo HEUSER (2009), um identi- suir uma cardinalidade, de maneira análoga a uma
ficador de entidade é um conjunto de um ou mais atri- entidade em um relacionamento. Esta cardinalidade
butos e relacionamentos cujos valores servem para define quantos valores deste atributo podem estar
distinguir uma ocorrência da entidade das demais associados com uma ocorrência da entidade ou rela-
ocorrências da mesma entidade. Eles podem ser cionamento ao qual ele pertence. Por exemplo, pode-
representados por círculos pretos no Diagrama ER. mos ter as seguintes cardinalidades:
Para HEUSER (2009), um identificador simples (úni-
co atributo) é suficiente para distinguir uma ocorrência z Cardinalidade (1,1): obrigatória (não precisa repre-
da entidade das demais ocorrências da mesma entidade. sentar a cardinalidade no diagrama);
z Cardinalidade (0,1): opcional;
z Cardinalidade (0,n): opcional e multivalorada;
z Cardinalidade (1,n): obrigatória e multivalorada.
localização (1,n)
entidade das demais ocorrências da mesma entidade.
5-
relacionamentos em que ela participa (relaciona- HEUSER (2009) define que entidade fraca é uma
49
No Diagrama ER, o relacionamento usado como formar uma chave primária. A chave primária da
identificador é indicado por uma linha dupla ou mais
ar
364
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
GENERALIZAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO Por exemplo, deseja-se modelar a prescrição de
medicamentos receitados aos pacientes, com a cria-
Por meio deste conceito é possível atribuir proprie- ção da entidade Medicamentos. A solução, então,
dades particulares a um subconjunto das ocorrências seria transformar o relacionamento entre MÉDICO e
especializadas de uma entidade genérica. PACIENTE em uma entidade associativa e relacioná-la
Generalização: HEUSER (2009) define que a gene- com a entidade MEDICAMENTO.
ralização é processo inverso à especialização. Ela é A notação utilizada para tanto é colocar um retân-
resultado da união de dois ou mais tipos entidade de gulo em torno do relacionamento (losango), conforme
nível mais baixo (subclasse), produzindo um tipo-enti- pode ser visto na figura a seguir.
dade de nível mais alto (superclasse). Assim, ela é uma
(1, n) (1, n)
abstração de um conjunto de entidades. CONSULTA
MÉDICO PACIENTE
Especialização: Já a especialização, HEUSER
(2009) define como o resultado da separação de um Entidade
associativa
tipo-entidade de nível mais alto (superclasse), for-
prescrição
mando vários tipos-entidade de nível mais baixo (sub-
classe). No Diagrama ER, o símbolo para representar
generalização/especialização é um triângulo isósceles.
MEDICAMENTO
(1, 1) (0, n) codigo
FILIAL CLIENTE nome
CONCEITO SÍMBOLO
Na figura acima, a entidade PESSOA FÍSICA possui,
além de seus atributos CPF e sexo, os atributos herdados Entidade
da entidade CLIENTE (que são os atributos código e nome),
bem como o relacionamento com a entidade FILIAL. Relacionamento
Generalização/
definido aqui
5-
especialização
21
.
70
Entidade Associativa
.4
MODELO RELACIONAL
C
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
De acordo com HEUSER (2009), o modelo relacional representa o banco de dados como uma coleção de rela-
ções. Uma relação é semelhante a uma tabela de valores ou arquivo plano de registros.
Fazendo uma comparação da relação com uma tabela de valores, temos que cada linha da tabela representa
uma coleção de valores de dados relacionados. Além disso, uma linha em particular representa um fato que nor-
malmente corresponde a uma entidade ou relacionamento do mundo real.
A tabela a seguir relaciona o que contém em uma tabela de valores com os conceitos do modelo relacional.
De forma resumida, HEUSER (2009) descreve que uma tabela (relação) é um conjunto não ordenado de linhas
(tuplas), onde cada linha é composta por uma série de colunas ou campos (atributos). Cada campo é identificado
por um nome de campo (nome do atributo), o conjunto de campos homônimos de todas as linhas de uma tabela
forma uma coluna.
A imagem a seguir ilustra as informações presentes em uma relação do modelo relacional de banco de dados.
Outros dois conceitos muito importantes da modelagem relacional é o grau da relação que diz respeito ao
5-
21
número de atributos de uma relação e a cardinalidade da relação que indica o número de tuplas (linhas)
existentes na relação.
.
70
.4
Chaves
49
-0
As chaves correspondem aos atributos identificadores que vimos anteriormente no capítulo de modelagem
ar
conceitual. Elas permitem dar uma identificação única a cada ocorrência de instância em uma tabela.
és
Basicamente existem 3 (três) tipos de chaves em um banco de dados relacional, a chave primária, a chave
C
estrangeira e a chave alternativa. A seguir, vamos detalhar estes tipos com suas respectivas características.
o
dr
z Um exemplo de chave primária pode ser o CPF que identifica unicamente cada pessoa. O conjunto {Nome,
CPF} também pode ser uma super chave, mesmo o atributo Nome não sendo uma chave primária.
z Os campos que pertencem à chave primária são obrigatórios, não admitindo valor vazio ou NULL.
z É uma coluna ou conjunto de colunas que se referem necessariamente a uma chave primária de outra tabela
(ou dela mesma no caso de recursividade), estabelecendo um relacionamento entre as tabelas.
366
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z Segundo HEUSER (2009), a existência de uma cha- z Chave Primária: Conjunto de atributos (colunas) que
ve estrangeira impõe restrições que devem ser identifica unicamente uma tupla em uma relação.
garantidas ao executar operações de alterações no z Chave Estrangeira: Uma coluna ou conjunto de
banco de dados. colunas que se referem necessariamente a uma
z Um exemplo de chave estrangeira pode ser o “Códi- chave primária de outra tabela.
go do curso” que se encontra em uma das colunas z Chave Alternativa: Uma coluna ou grupo de colu-
da tabela de Aluno e que referencia a chave primá- nas da tabela que servem para identificar unica-
ria da tabela de Cursos. mente um registro.
z Uma coluna ou grupo de colunas da tabela que ELMASRI e NAVATHE (2011) definem que restri-
servem para identificar unicamente um registro. ções do modelo relacional são regras que devem ser
Assim, além da chave primária criada, uma outra obedecidas em todos os estados válidos da base de
(alternativa) também é utilizada para identificar o dados. Elas devem ser especificadas no esquema de
registro. Também chamada de Chave Única (Uni- banco de dados relacional para garantirem que os
que Key – UK). dados reflitam corretamente a realidade modelada.
z Como exemplo, podemos criar uma tabela com São tipos de restrições:
dados de Pessoas, tendo como chave primária um
número inteiro autoincrementado (valor diferente z Domínio
para cada pessoa inserida na tabela) e como chave z Chave
única o CPF de cada pessoa. z Valores Vazios (NULL)
z Integridade
Domínio
Entidade
Um domínio é um conjunto de valores atômicos, Referencial
ou seja, cada valor do domínio é indivisível e possui Semântica
uma descrição física e outra semântica. Por exemplo:
Restrições de Domínio
z Descrição física
As restrições de domínio especificam que, dentro
Identifica o tipo e o formato dos valores que de cada tupla, o valor de cada atributo deve ser um
compõem o domínio valor indivisível do domínio. São tipos de domínios os
Exemplo: VARCHAR(13), “(99)9999-9999” exemplos a seguir:
z Moeda
.4
rá ser do tipo VARCHAR (string) com um tamanho No modelo relacional formal, uma relação é defi-
C
máximo de 40 caracteres. nida como um conjunto de tuplas. Todos os elementos CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
z MEDIA_NOTA (DOUBLE) – o atributo MEDIA_ de um conjunto são distintos. Logo, todas as tuplas em
dr
NOTA deverá ser do tipo DOUBLE (número de pon- uma relação também precisam ser distintas. Assim,
Pe
z Restrições de Integridade Semântica são especifi- Inicialmente, o conceito de Big Data foi contempla-
cadas e impostas em um banco de dados relacional; do por 3 V’s. que são volume, velocidade e varieda-
z Por exemplo: de. Valor e veracidade são outras duas dimensões “V”
que foram adicionadas à literatura recentemente.
Salário de um funcionário não deve ser supe- Os V’s adicionais são frequentemente propos-
rior ao salário de seu supervisor; tos, mas estes 5V’s são os que mais são cobrados em
Número máximo de horas que um funcionário provas de concursos. Vamos a uma breve explicação
pode trabalhar em todos os projetos por sema- sobre cada um a seguir:
na é 56h.
� Volume
A seguir, selecionamos algumas questões sobre os
conceitos que acabamos de aprender.
00
de terabytes a zetabytes;
.
70
zações, economias e por diferentes nações acabaram Refere-se a grandes quantidades de transações
-0
mudando a maneira como as pessoas vivem e usam com alta taxa de atualização, resultando em flu-
ar
a tecnologia. Dessa forma, mais do que nunca, há um xos de dados chegando em grande velocidade;
és
Refere-se ao valor dos dados ou o valor que eles possuem. É importante entender o contexto e a necessida-
de para gerar a informação certa para as pessoas certas.
Importante!
Compreender os V’s de Big Data é fundamental para a resolução de diversas questões de provas de concur-
sos, pois este assunto é o mais recorrente.
� Volume: grande quantidade de informação a ser processada;
� Variedade: os diferentes tipos de dados analisados;
� Velocidade: tempo hábil para recuperar e processar a informação;
� Veracidade: o quão confiável é o dado;
� Valor: o grau de importância deste dado para compor uma informação.
Os dados que alimentam a ideia de Big Data podem provir de diversas fontes. Na Internet, encontramos um
grande volume de dados com conteúdos relacionados a educação, ciência, entretenimento, governo, finanças,
saúde, entre outros. Todos esses dados são fontes de Big Data.
Empresas e organizações se concentram muito na coleta de dados para garantir que possam obter informa-
ções valiosas a partir deles. Compreender a estrutura de dados é a chave para descobrir seu valor.
CASTRO e FERRARI (2016) destacam que, de forma simplificada, dados são valores quantitativos ou qualitati-
vos associados a alguns atributos. Com relação à estrutura, eles podem ser:
741#imgrc=-n3SzEFTQkAqoM&imgdii=yRL2emS7B4ZdVM>.
5-
Dados Estruturados
.21
70
Uma base de dados é estruturada quando os dados estão armazenados em campos fixos em um arquivo – por
.4
exemplo, uma tabela, uma planilha ou um banco de dados. Assim, os dados estruturados dependem da criação de
49
um modelo de dados, incluindo a descrição dos objetos juntamente com suas propriedades e relações.
-0
O modelo descreve todos os tipos de dados que serão armazenados, acessados e processados, o que inclui
definir quais campos de dados serão utilizados (por exemplo, nome, idade, gênero, endereço, escolaridade, estado
ar
és
civil etc.), os tipos dos dados (por exemplo, numéricos, nominais, alfabéticos, monetários, endereço etc.) e todas as
restrições a eles associadas. Uma das vantagens dos dados estruturados é a facilidade de armazenagem, acesso e
C
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
análise (CASTRO e FERRARI, 2016).
o
dr
Pe
Dados Semiestruturados
O dado semiestruturado é um tipo de dado que não possui a estrutura completa de um modelo de dados, mas
também não é totalmente desestruturado. Nos dados semiestruturados em geral são usados marcadores (por
exemplo, tags) para identificar certos elementos dos dados, mas a estrutura não é rígida. Exemplos conhecidos
de dados semiestruturados são arquivos XML ou HTML, que definem um conjunto de regras para codificar docu-
mentos em um formato que pode ser lido por humanos e máquinas, e também e-mails, que possuem campos de
remetente, destinatário, data, hora e outros adicionados aos dados não estruturados do corpo da mensagem e seus
anexos (CASTRO e FERRARI, 2016).
Dado não estruturado é aquele que não possui um modelo de dados, que não está organizado de uma maneira
predefinida ou que não reside em locais definidos. Essa terminologia normalmente se refere a textos livres, ima-
gens, vídeos, sons, páginas web, arquivos PDF, entre outros. Os dados não estruturados costumam ser de difícil
indexação, acesso e análise (CASTRO e FERRARI, 2016). 369
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
De forma resumida, temos a tabela a seguir que diferencia os três tipos de dados:
DADOS DADOS
DADOS NÃO ESTRUTURADOS
ESTRUTURADOS SEMIESTRUTURADOS
Ex.: Textos, Documentos, Imagens,
Ex.: Banco de Dados, Tabela, Planilhas. Ex.: XML, HTML, JSON, RDF.
Vídeos, Áudios, Redes Sociais.
Estrutura rígida, projetada previa- Estrutura flexível, representação Sem estrutura (ou com estrutura
mente, representação homogênea. heterogênea. mínima de arquivo).
Cada campo de dados tem um for- Cada campo de dados tem uma estrutura, Mais de 80% dos dados gerados
mato bem definido. mas não existe uma imposição de formato. no mundo é deste tipo.
O esquema é criado com a definição de ele-
Dados de um mesmo registro pos-
mentos internos dos arquivos (nós), legíveis
suem relação entre eles.
para seres humanos.
Fonte: Adaptado de <https://bit.ly/332OR9z>. Acesso em: 26 set. 2020.
Para a maioria das organizações, o objetivo principal de lançar uma iniciativa de Big Data é analisar os dados
para melhorar os resultados de negócios.
A maneira como as organizações geram esses insights é por meio do uso de software analítico. Os fornecedores
usam muitos termos diferentes, como mineração de dados (data mining), inteligência de negócios (business intelli-
gence), computação cognitiva, aprendizado de máquina (machine learing) e análise preditiva, para descrever suas
soluções de análise de Big Data.
Em geral, no entanto, essas soluções podem ser separadas em quatro categorias amplas:
Análise Descritiva
Esta é a forma mais básica de análise de dados. Ela responde à pergunta: “O que aconteceu?”. Quase todas as
organizações realizam algum tipo de análise descritiva ao reunir seus relatórios regulares semanais, mensais,
trimestrais e anuais.
Análise de Diagnóstico
Depois que uma organização entende o que aconteceu, a próxima grande questão é “Por quê?”. É aqui que
entram as ferramentas de análise de diagnóstico. Elas ajudam os analistas de negócios a entender as razões por
trás de um determinado fenômeno, como uma queda nas vendas ou um aumento nos custos.
Análise Preditiva
00
5-
21
As organizações não querem apenas aprender lições do passado, elas também precisam saber o que vai acon-
tecer a seguir. Esse é o escopo da análise preditiva. As soluções de análise preditiva geralmente usam inteligência
.
70
artificial ou tecnologia de aprendizado de máquina para prever eventos futuros com base em dados históricos.
.4
Análise Prescritiva
ar
és
As ferramentas de análise mais avançadas não apenas informam às organizações o que acontecerá a seguir,
C
mas também oferecem conselhos sobre o que fazer a respeito. Eles usam modelos sofisticados e algoritmos de
o
aprendizado de máquina para antecipar os resultados de várias ações. Os fornecedores ainda estão em processo
dr
de desenvolvimento dessa tecnologia, e a maioria das empresas ainda não começaram a usar esse nível de análise
Pe
Ferramentas
Uma vez que os requisitos de computação, armazenamento e rede para trabalhar com grandes conjuntos de
dados estão além dos limites de um único computador, há uma necessidade de ferramentas para processar os
dados por meio de computadores de maneira distribuída, os chamados clusters.
Cada vez mais potência de computação e infraestrutura de armazenamento massivo são necessários para pro-
cessar esses dados localmente ou, mais tipicamente, nos centros de dados de provedores de serviços na nuvem
(cloud).
Além da infraestrutura necessária, várias ferramentas e componentes devem ser reunidos para resolver pro-
blemas de Big Data. O ecossistema Hadoop é apenas uma das plataformas que ajudam a trabalhar com grandes
quantidades de dados e descobrir padrões úteis para as empresas.
370
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Abaixo está uma lista de algumas das ferramentas Linguagens de Dados
disponíveis e uma descrição resumida de suas fun-
ções no processamento de Big Data: Não se poderia deixar de comentar que, além das
ferramentas, há como tecnologias de Big Data, as lin-
z Apache Kafka guagens de dados, sendo as mais conhecidas:
z Hive z Python
Sistema de data warehouse de código aberto Inspirado na linguagem C, foi lançada em 1991
para análise de conjuntos de dados em arqui- e possui um foco generalista.
vos Hadoop. Serve desde para fazer aplicações web, como
também, fazer análises de dados.
z MapReduce Possui foco na produtividade, possuindo uma
sintaxe orientada a objetos.
Estrutura de software para processar grandes
quantidades de dados não estruturados em z XPath
paralelo em um cluster distribuído.
Essa é uma linguagem de consulta que selecio-
z Pig na os nós em um documento XML.
Também pode ser usada para calcular valores
como strings, números ou valores booleanos do
Tecnologia de código aberto para programação conteúdo de um documento XML.
paralela de jobs MapReduce em clusters Hadoop. Além de ser uma recomendação do W3C.
z Spark Infraestrutura
Estrutura de código aberto e processamento Taurion (2013) destaca que as tecnologias atuais
paralelo para executar aplicativos de análise de tratamento de dados não são mais adequadas.
de dados em grande escala em sistemas em Utilizando como exemplo um dos modelos mais
00
z Apache Hive / Hadoop hash distribuídas, uma vez que armazenam objetos CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
o
dr
Solução de preparação de dados para fornecer objetos a partir apenas de suas chaves, diferente dos
informações a muitos ambientes analíticos ou bancos de dados estruturados.
armazenamentos de dados. Desenvolvido por O banco de dados NoSQL é desenhado para aumen-
Yahoo, Google e Facebook. tar a sua escala em sentido horizontal, isso significa
por meio de clusters distribuídos em hardwares de
z Apache Spark baixo custo.
Atualmente, grandes empresas e organizações têm Castro e Ferrari (2016) destacam que a mine-
buscado entender melhor seus clientes para otimizar ração de dados é parte integrante de um processo
seus serviços e maximizar o retorno sobre seus inves- mais amplo, conhecido como Descoberta de Conhe-
timentos. Um grande componente desse entendimen- cimento em Bases de Dados ou, do inglês, Know-
to vem da análise de dados. O custo de armazená-los ledge Discovery in Databases (KDD). Goldschmidt e
e processá-los diminuiu consideravelmente nos últi- Passos (2005) definem que ela é caracterizada como
mos anos e, como resultado, a quantidade de dados um processo composto por três etapas operacionais
armazenados em formatos eletrônicos cresceu em básicas: Pré-Processamento, Mineração de Dados e
uma velocidade assustadora. Assim, com a criação de
Pós-Processamento.
grandes bancos de dados, surgiu, então, a possibilida-
A etapa de Pré-Processamento compreende
de de analisá-los de uma forma mais detalhada.
todas as funções relacionadas à captação, organiza-
Turban et al. (2009) mencionam que, inicialmen-
te, o termo “mineração de dados” era utilizado para ção e ao tratamento dos dados. O objetivo principal
descrever o processo no qual padrões anteriormente dela é preparar os dados para os algoritmos da etapa
desconhecidos eram identificados nos dados. Porém, de Mineração de Dados. Goldschmidt e Passos (2005)
essa definição tem sido expandida para além desses elencam as principais funções desta etapa:
limites e, atualmente, o termo é mais usado para des-
crever a descoberta de informações em bancos de z Seleção de Dados: Refere-se à identificação das
dados. informações que devem ser efetivamente conside-
radas durante o processo de KDD. Sendo dois enfo-
Conceito de Mineração de Dados ques distintos: a escolha de atributos ou a escolha
de registros que devem ser considerados no pro-
Turban et al. (2009) definem a mineração de dados cesso de KDD.
como um processo que usa técnicas estatísticas, z Limpeza de Dados: Refere-se a qualquer trata-
matemáticas, de inteligência artificial e de apren- mento realizado sobre os dados selecionados de
dizagem de máquina (ou automática) para extrair e forma a garantir a qualidade (completude, vera-
identificar informações úteis e conhecimento em ban- cidade e integridade) dos fatos por eles repre-
co de dados. Castro e Ferrari (2016) definem também sentados. Informações faltantes, erradas ou
a mineração de dados como um processo sistemático, inconsistentes devem ser corrigidas de forma a
interativo e iterativo, de preparação e extração de não comprometer a qualidade dos modelos de
conhecimentos a partir de grandes bases de dados. conhecimento a serem extraídos ao final do pro-
A mineração de dados tem sua base na ciência da cesso de KDD.
computação juntamente com a estatística, utilizando z Codificação dos Dados: Nesta etapa, os dados
avanços nas duas disciplinas para progredir na extra- devem ser codificados para ficarem em uma forma
ção de informações de grandes bancos de dados. São que possam ser usados como entrada dos algorit-
00
arqueologia de dados, exploração de dados, pro- z Enriquecimento dos Dado: Consiste em conse-
21
cessamento de padrões de dados, limpeza de dados guir mais informação que possa ser adicionada
.
dos com a descoberta do conhecimento. Eles classifi- questão. A escolha da técnica depende, muitas vezes,
Pe
cam que a mineração de dados costuma ser executada do tipo de tarefa de KDD a ser realizada. Veremos
com objetivos finais ou aplicações de uma perspectiva mais detalhes destas técnicas e algoritmos nos tópicos
geral. Os objetivos são classificados, como: seguintes.
MINERAÇÃO DE DADOS
.4
49
z Detecção de Anomalias ou Análise de Outliers: Castro e Ferrari (2016) destacam que os dados conhecidos
como anomalias ou valores discrepantes (outliers) não seguem o comportamento ou não possuem a caracterís-
tica comum dos dados ou de um modelo que os represente. Em algumas aplicações, como na detecção de frau-
des, os eventos raros ou anomalias podem ser mais informativos do que aqueles que ocorrem regularmente.
A mineração de dados pode ser muito útil em diversos setores com o objetivo de identificar oportunidades de
negócios e criar vantagens competitivas. A seguir, estão listados alguns setores e como a mineração de dados pode
ajudá-los na análise de seus dados:
z Comércio Eletrônico (E-commerce): Os sites de comércio eletrônico usam mineração de dados para oferecer
vendas cruzadas por meio de seus sites. Por exemplo, diversos sites de compras mostram frases como “As
pessoas também viram”, “Compram juntos com frequência” para os clientes que estão interagindo com o site;
z Bancário: A mineração de dados ajuda o setor financeiro a obter uma visão dos riscos de mercado e a geren-
ciar a conformidade regulatória. Ajuda os bancos a identificar prováveis inadimplentes para decidir se emi-
tem cartões de crédito ou empréstimos, por exemplo;
z Varejo e Vendas: A mineração de dados ajuda os proprietários do setor de vendas e varejo a saber as escolhas
dos clientes. Olhando para o histórico de compras dos clientes, as ferramentas de mineração de dados mos-
tram as preferências de compra de cada um deles;
z Fabricação e Produção: Com a ajuda da mineração de dados, os fabricantes podem prever o desgaste dos
ativos de produção. Eles podem antecipar a manutenção, o que os ajuda a reduzi-los para minimizar o tempo
de inatividade;
z Seguros: A mineração de dados ajuda as seguradoras a estabelecer preços lucrativos para seus produtos e a
promover novas ofertas para clientes novos ou existentes;
z Educação: A mineração de dados beneficia os educadores para acessar os dados dos alunos, prever os níveis
de desempenho e encontrar alunos ou grupos de alunos que precisam de atenção extra. Por exemplo, alunos
que são fracos na disciplina de matemática;
z Investigação Criminal: A mineração de dados pode detectar anomalias em uma grande quantidade de dados.
Os dados criminais, por exemplo, incluem todos os detalhes de um crime. Para a polícia, a mineração de dados
é útil para estudar os padrões e tendências e prevê eventos futuros com melhor precisão.
00
A partir do que foi estudado anteriormente, vamos resumir alguns conceitos fazendo uma comparação entre
5-
MITO REALIDADE
.4
A mineração de dados fornece predições imediatas como A mineração de dados é um processo com várias etapas
49
A mineração de dados não é viável para aplicações de A tecnologia atual está pronta para ajudar qualquer negó-
ar
e distinto
dr
O aprendizado de máquina é uma das tendências mais recentes da tecnologia atualmente. Do inglês Machine
Learning, este é um ramo da inteligência artificial (IA) que já está revolucionando o software moderno e mudando
a forma como as empresas fazem negócios.
Neste capítulo, iremos aprender alguns conceitos básicos sobre aprendizado de máquina e, ao final, resolvere-
mos algumas questões de concursos públicos sobre este tema.
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O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CONCEITO DE APRENDIZADO DE MÁQUINA Por exemplo, uma máquina poderia tentar enten-
der a relação entre o salário de um indivíduo e a pro-
O aprendizado de máquina é focado na cons- babilidade de ele ir a um restaurante mais refinado. O
trução de aplicativos que aprendem com os dados modelo então seria a máquina encontrar uma relação
e melhoram sua precisão ao longo do tempo, sem positiva entre o salário e o indivíduo ir a um restau-
serem programados para isso. Em ciência de dados, rante sofisticado.
um algoritmo é uma sequência de etapas de proces- Quando o modelo é construído, é possível testar
samento estatístico. No aprendizado de máquina, os o quão poderoso ele é em dados nunca vistos antes.
algoritmos são “treinados” para encontrar padrões e Os novos dados são transformados em um vetor de
recursos em grandes quantidades de dados, a fim de recursos que passam pelo modelo e dão uma previsão.
tomar decisões e fazer previsões com base em novos Essa é a “mágica” do aprendizado de máquina. Não
dados. Quanto melhor for o algoritmo, mais precisas há necessidade de atualizar as regras ou treinar nova-
serão as decisões e previsões à medida que ele proces- mente o modelo. Pode-se usar o modelo previamente
sa mais dados. treinado para fazer inferências sobre novos dados.
O aprendizado de máquina também está intima-
mente relacionado à mineração de dados, pois um ABORDAGENS DE APRENDIZADO DE MÁQUINA
computador recebe dados como entrada e utiliza um
algoritmo para formular suas respostas. O aprendizado de máquina pode ser agrupado em
Uma tarefa típica do aprendizado de máquina é algumas categorias, são elas:
fornecer uma recomendação. Para quem tem conta
na Netflix, por exemplo, todas as recomendações de Aprendizagem Supervisionada
filmes ou séries são baseadas nos dados históricos do
usuário. Assim, as empresas de tecnologia utilizam o Um algoritmo utiliza dados de treinamento para
aprendizado de máquina para melhorar a experiên- aprender a relação de determinadas entradas com uma
cia do usuário com recomendações personalizadas. determinada saída. Pode-se usar o aprendizado super-
O aprendizado de máquina também é usado para visionado quando os dados de saída forem conhecidos.
uma variedade de outras tarefas, como detecção de Assim, o algoritmo irá prever novos dados.
fraude, manutenção preditiva, automatização de tare- Por exemplo, se quisermos usar o aprendizado
fas e assim por diante. Veremos mais aplicações do supervisionado para ensinar um computador a reco-
aprendizado de máquina em um tópico posterior. nhecer fotos de gatos, forneceríamos a ele um con-
junto de imagens, algumas rotuladas como “gatos” e
COMO FUNCIONA O APRENDIZADO DE MÁQUINA outras como “não são gatos”. Os algoritmos de apren-
dizado de máquina ajudariam o sistema a aprender a
generalizar os conceitos para que pudesse identificar
A programação tradicional difere significativa-
gatos em imagens que não havia encontrado antes.
mente do aprendizado de máquina, pois, nela, um
Há duas categorias de algoritmos de aprendiza-
programador codifica todas as regras ou algoritmos.
gem supervisionada que processam um conjunto de
Cada regra é baseada em uma base lógica e a máquina
dados previamente rotulado para extrapolar os com-
executará uma saída seguindo esta instrução.
portamentos dos dados não rotulados, são os:
Quando o sistema se torna muito complexo, mais
regras precisam ser escritas. Dependendo da comple-
00
z Algoritmos de Classificação
xidade do problema, a manutenção pode se tornar
5-
ocorre todo o aprendizado. A forma como a máquina objetivo de identificar a qual classe um deter-
minado dado pertence.
.4
plo, os humanos aprendem com a experiência, corre- Por exemplo, imagine que se deseja prever
-0
to? Quanto mais sabemos, mais facilmente podemos o gênero de um determinado cliente em uma
prever sobre algo. Por analogia, quando enfrentamos loja online de varejo. Primeiro, será necessário
ar
uma situação desconhecida, a probabilidade de suces- coletar dados do cliente sobre altura, peso, tra-
és
so é inferior a uma situação conhecida. balho, salário, compras realizadas etc. Sabendo
C
As máquinas são treinadas da mesma forma. Para que o gênero dos clientes só poderá ser mas-
o
dr
realizar uma previsão, a máquina necessita enxergar culino ou feminino, o objetivo dos algoritmos
Pe
um exemplo conhecido previamente. Assim, quan- de Classificação será atribuir uma probabilida-
do oferecemos à máquina um conjunto de exemplos de de ser homem ou mulher (ou seja, o rótulo)
semelhantes, ela pode descobrir um resultado de for- com base nas informações (dados que foram
ma mais consistente. coletados). Quando o modelo aprender a reco-
O objetivo central do aprendizado de máquina é nhecer homem ou mulher, ele poderá ser utili-
o aprendizado e a inferência. Em primeiro lugar, a zado para fazer uma previsão a partir de dados
máquina aprende por meio da descoberta de padrões. coletados de novos clientes. Por exemplo, se o
Essa descoberta é feita graças aos dados. Uma parte modelo prediz “masculino = 70%”, significa que
crucial do cientista de dados é escolher cuidadosa- o algoritmo tem 70% de certeza de que o novo
mente quais dados serão fornecidos à máquina. A lista cliente é do gênero masculino e 30% é do gêne-
de atributos usada para resolver um problema é cha- ro feminino. Assim, a loja poderá exibir pro-
mada de vetor de recursos. dutos relacionados ao gênero com uma maior
A máquina usa alguns algoritmos sofisticados para probabilidade do cliente se interessar.
simplificar a realidade e transformar essa descoberta
em um modelo. Portanto, o estágio de aprendizagem z Algoritmos de Regressão
é usado para descrever os dados e resumi-los em um
376 modelo.
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Semelhante aos algoritmos de Classificação, a APLICAÇÕES DE APRENDIZADO DE MÁQUINA
Regressão é utilizada quando o dado é identifica-
do por um valor numérico e não por uma classe. z Automação
Por exemplo, um analista financeiro pode que-
rer prever o valor de uma ação com base em O aprendizado de máquina funciona de forma
uma variedade de características como desem- totalmente autônoma em qualquer área sem a
penhos anteriores da ação, índices macroeco- necessidade de qualquer intervenção huma-
nômicos etc. Assim, a partir destas informações, na. Por exemplo, robôs executando as etapas
os algoritmos irão ser treinados para estimar o essenciais do processo de uma fábrica.
preço das ações com o menor erro possível.
z Indústria Financeira
Aprendizagem Não Supervisionada
O aprendizado de máquina está se tornando
Na aprendizagem não supervisionada, um algo- cada vez mais popular no setor financeiro.
ritmo explora dados de entrada sem receber uma Os bancos estão usando principalmente para
variável de saída explícita. Ou seja, o objetivo é que o encontrar padrões de dados entre os clientes,
sistema desenvolva suas próprias conclusões a partir mas também para evitar fraudes.
de um determinado conjunto de dados.
Por exemplo, se um gerente de uma loja de varejo z Governo
tivesse um grande conjunto de dados de vendas onli-
ne, ele poderia usar o aprendizado não supervisiona- O governo usa o aprendizado de máquina para
do para encontrar associações entre esses dados que gerenciar a segurança pública e os serviços
poderiam ajudá-lo a melhorar o marketing dos produ- públicos.
tos. O resultado dos algoritmos poderia informar algo
como “As vendas de home theater estão relacionadas z Saúde
às vendas de aparelhos de televisão.”.
Uma categoria de algoritmos de aprendizagem não A saúde foi uma das primeiras áreas a utilizar
supervisionada que processa um conjunto de dados o aprendizado de máquina com a detecção de
para encontrar um padrão interno, sem consultar imagem.
dados prévios é o Agrupamento ou Clustering.
z Marketing
Aprendizagem Semissupervisionada
Antes da era dos dados de massa (o chamado
O aprendizado semissupervisionado oferece um Big Data), os pesquisadores desenvolveram
meio-termo entre o aprendizado supervisionado e o ferramentas matemáticas avançadas, como
não supervisionado. Durante o treinamento, ele usa análise bayesiana, para estimar o valor de um
um menor conjunto de dados rotulados para orientar cliente. Com o crescimento dos dados, o depar-
a classificação e a extração de recursos de um conjun- tamento de marketing utiliza a inteligência arti-
to de dados maior e não rotulado. ficial, como o aprendizado de máquina, para
A aprendizagem semissupervisionada pode resol- otimizar o relacionamento com o cliente e os
00
ver o problema de não haver dados rotulados suficien- anúncios dos produtos, por exemplo.
tes (ou não ser capaz de rotular dados suficientes) para
5-
21
tenha um grande número de imagens, algumas das Nos últimos anos, a empresa Google tem desen-
.4
A Educação a Distância é uma modalidade de educação que se utiliza de tecnologia como aliada e intermediária
para existir de forma eficaz e impactar de maneira positiva os alunos envolvidos.5
z Ensino remoto: diz respeito às atividades de ensino mediadas por tecnologias, mas orientadas pelos princí-
pios da educação presencial;
z EaD: modalidade de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e consolidada teórica e meto-
dologicamente. Possui uma estrutura política e didático-pedagógica que vai além dos momentos síncronos e
assíncronos do ensino remoto. Acontece em um ambiente virtual de aprendizagem no qual ficam disponíveis
as aulas gravadas, que podem ser acessadas pelos estudantes no momento mais oportuno para eles.
Nesse sentido, Otsuka, Lima e Mill (2011) apresentam os principais atores e seus papéis no ensino-aprendiza-
gem a distância. No quadro a seguir, apresentamos o papel dos envolvidos:
ATOR PAPEL
É o ator principal, com participação decisiva nas atividades durante o curso, que explora,
investiga e colabora no processo de organização coletiva de informações. O aluno deve
Aluno
estar motivado para aprender, ter perseverança e responsabilidade, ter hábito de planeja-
mento e visão de futuro, ser proativo, comprometido e autodisciplinado
Planeja as disciplinas por meio de materiais educacionais e atividades avaliativas e
Professor
coordena a equipe de tutores durante sua disciplina
Tutor a distância Encaminha e guia os alunos, respondendo a questionamentos no decorrer da disciplina
Conduz os alunos no polo, tendo como sua principal característica o contato presencial,
Tutor presencial ajudando nas resoluções de exercícios e na elaboração de métodos de estudos. Estabe-
lece ligação com os professores e tutores a distância
No contexto da educação a distância, o papel dos envolvidos como um todo é a interação com diferentes meios
e sujeitos e o compartilhamento de conhecimento.
00
5-
21
ÁUDIO E VÍDEO
.4
49
-0
Os softwares instalados no computador, podem ser classificados de formas diferentes, de acordo com o ponto
de vista e sua utilização.
ar
5 SÁNCHEZ, Pilar Arnaiz. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos os no século XXI. BRASIL, Ministério da Educação.
Secretaria da Educação Especial. Inclusão: Revista da Educação, 2005, p. 101.
6 ROCHA, R. Profissionais explicam a diferença entre ensino a distância e ensino remoto. Instituto Federal Alagoas, 2021. Disponível em:
378 https://www2.ifal.edu.br/noticias/profissionais-explicam-a-diferenca-entre-ensino-remoto-e-ensino-a-distancia. Acesso em: 11 mar. 2022.
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Os softwares que reproduzem conteúdo multimídia, como o Windows Media Player e o Groove Music (além
de opções de terceiros, como o VNC Player), reconhecem o arquivo como tendo conteúdo multimídia a partir da
extensão dele.
EXTENSÃO COMENTÁRIOS
.avi Audio Video Interleave. Formato de vídeo padrão do Windows
.3gp Formato de vídeo popular entre aparelhos smartphones
.flv Formato de vídeo da Macromedia, usado pelo Adobe Flash, de baixa qualidade
Neste formato, as trilhas de áudio, vídeo e legendas são encapsuladas em um único contêiner,
.mkv
suportando diversos formatos
QuickTime File Format é um formato de arquivo de computador usado nativamente pela estrutura do
.mov
QuickTime
Arquivo áudio MP3 (MPEG-1 Layer 3). Formato de áudio que aceita compressão em vários níveis. Pode
.mp3
utilizar o Windows Media Player ou Groove Music para reprodução
Moving Picture Experts Group. Arquivo de vídeo comprimido, visível em quase qualquer reprodutor,
.mpg como por exemplo, o Real One ou o Windows Media Player. É o formato para gravar filmes em formato
VCD
Real Media Variable Bitrate. Formato de vídeo com taxa variável de qualidade desenvolvido pela Real
.rmvb
Networks
.wav Formato de áudio Wave, sem compactação com baixa amostragem
.wma Windows Media Audio, formato de áudio padrão do Windows
.wmv Windows Media Video, formato de vídeo padrão do Windows
As aplicações multimídia utilizam o fluxo de dados com áudio, vídeo e metadados. Os metadados são usados
para diferentes funções, como identificação da fonte, dados sobre duração da transmissão, verificação da quali-
dade etc.
Quando usados separadamente, o usuário pode baixar apenas o áudio de um vídeo, ou modificar os metada-
dos do MP3 para exibir as informações editadas sobre autor, disco, nome da música etc. Os fluxos de dados devem
ser analisados na forma de contêiner (pacote encapsulado), a fim de mensurar a qualidade e quantidade de dados
trafegados.
Stream é um fluxo de dados com pacotes de vídeo e áudio transferidos de um servidor remoto para o disposi-
tivo local. Popularizado pelo serviço Netflix de filmes e séries, o formato stream fragmenta o conteúdo em pacotes
de dados para serem enviados pelo canal com protocolos TCP. Esses pacotes de dados são os contêineres.
00
5-
SmartTv
.21
Internet
70
.4
49
-0
z Fluxo contínuo;
C
z Modo comprimido.
Pe
Na transferência por fluxo contínuo, os dados são transmitidos como um fluxo contínuo de caracteres.
Cliente
Internet
379
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No modo blocado, o arquivo é transferido como z Prevenção de retrabalhos;
uma série de blocos precedidos por um cabeçalho z Planejamento;
especial. Esse cabeçalho é constituído por um conta- z Treinamento e capacitação da equipe;
dor (2 bytes) e um descritor (1 byte). z Trabalho a distância.
GOOGLE HANGOUT
Dados únicos
Dados repetidos Plataforma de comunicação desenvolvida pela
Google que possibilita o envio e compartilhamento
Informações de
controle
de mensagens, ligações por videoconferência e tam-
bém integra alguns serviços da Google. Contudo, des-
Modo blocado – os dados são enviados com contador e descritor de meados de 2020 a empresa vem migrando as suas
funcionalidades para Google Chat;
A transferência de dados e arquivos pelas redes de
computadores compreende um dos temas que, comu- GOOGLE DRIVE
mente, são abordados em provas de concursos.
00
A produtividade é a capacidade de produzir ou Além disso, ela integra diversos serviços da Google,
és
condição do que é produtivo. Em outras palavras, tra- tais como o Google Docs, Planilhas, Apresentações,
ta-se do quanto se produz em um determinado perío-
C
entre outros;
o
b) Ctrl e Z cionários.
-0
c) Alt e F4
8. (CESGRANRIO — 2021) Um colaborador da empresa
ar
d) logotipo do Windows e D
és
Explorador de Arquivos do Windows 10 para listar, pelo sar a janela Enviar link. Nessa janela, selecionou a
Pe
menos, os atributos de nome e data e hora de modificação opção Especificar pessoas, marcou a opção Permitir
dos arquivos e das subpastas, contidos em uma pasta. edição, desativou a opção Abrir somente em modo de
Para apresentar esses atributos, depois de selecionar revisão e pressionou o botão Aplicar. De volta à jane-
a pasta desejada no Explorador de Arquivos, o usuário la Enviar link, forneceu os endereços de e-mail das
deve selecionar a opção de exibição pessoas que deveriam receber o link de compartilha-
mento do documento e pressionou o botão Enviar. Em
a) ícones grandes seguida, uma janela com a mensagem de confirma-
b) ícones médios ção de envio foi apresentada.
c) ícones pequenos Depois de abrir o documento novamente no Word do
d) detalhes Microsoft Office 365, o usuário poderá saber quem fez
e) lista alterações recentes no seu documento se clicar em
treinamento on-line
5-
a) assíncrono
é uma ferramenta essencial para o trabalho do dia a
.
b) concomitante
70
específica.
dr
c) IMAP
Para fazer isso, o usuário pode acessar a caixa de tex-
Pe
d) POP3
e) HTTP to de procura na página, pressionando, em conjunto, as
teclas
12. (CESGRANRIO — 2021) Apesar de os navegadores
serem as ferramentas dominantes na internet, vários a) Ctrl e T
serviços possuem ferramentas próprias mais ade- b) Ctrl e N
quadas e, inclusive, mais otimizadas para protocolos c) Ctrl e P
específicos. Um desses protocolos foi desenvolvido d) Ctrl e S
para a transferência de arquivos, sendo usado a partir e) Ctrl e F
de programas como FileZilla.
Esse protocolo é conhecido como 17. (CESGRANRIO — 2021) Uma opção de navegador web
(browser) de internet disponível para instalação em
a) ftp diversas plataformas é o Mozilla Firefox, que apresen-
b) imap ta um conjunto de funcionalidades, entre elas o seu
c) pop3 histórico de navegação.
d) ssh
382 e) telnet
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Inclui(em)-se no histórico de navegação do Mozilla a) a estação de trabalho que o destinatário utiliza está
Firefox desligada.
b) a caixa postal de correio eletrônico do destinatário
a) a Configuração de zoom atingiu algum limite predeterminado de tamanho,
b) o Certificado OCSP como por exemplo, em bytes.
c) o Protocolo HTTPS c) o destinatário possui muitos endereços de correio
d) os Cookies eletrônico cadastrados no domínio internet.
e) os Temas d) o destinatário não estava utilizando a sua estação de
trabalho no momento do recebimento da mensagem
18. (CESGRANRIO — 2021) Portais corporativos reve- de correio eletrônico.
lam-se uma interessante alternativa de comunicação e) o destinatário estava utilizando muitos programas
com seu público-alvo. Esses portais permitem que a ativos na estação de trabalho no momento do recebi-
organização transmita, pela internet, sua mensagem mento da mensagem de correio eletrônico.
diretamente para o meio externo com um conteúdo
organizado. Ao ser desenvolvido, é importante que tal 21. (CESGRANRIO — 2021) O serviço de buscas do Goo-
conteúdo seja testado nos principais navegadores de gle é um dos mais usados em todo o mundo. Para
rede. Um importante representante dessa categoria é as pesquisas, o mais comum é a pessoa informar
o Mozilla Firefox, sendo a escolha dos temas uma das livremente algumas palavras e verificar se o resultado
etapas importantes no projeto de um portal. atende às suas expectativas.
Qual é a função dos temas no Mozilla Firefox? Como solicitar corretamente ao Google que seja pes-
quisada uma correspondência exata da frase “Prédio
a) Configurar a privacidade de informações que possam iden- mais alto do Brasil”?
tificar o usuário em: normal, rigoroso ou personalizado.
b) Mudar a aparência, como, por exemplo, o esquema de a) /Prédio mais alto do Brasil/
cores ou a imagem de fundo das barras de ferramentas. b) -Prédio -mais -alto -do -Brasil
c) Organizar as abas abertas em uma única janela, defi- c) #Prédio #mais #alto #do #Brasil
nindo sua sequência de apresentação por um critério de d) “Prédio mais alto do Brasil”
ordenação. e) exato (“Prédio mais alto do Brasil”)
d) Permitir a edição do controlador de zoom da página
apresentada, adequando-a às configurações de tela. 22. (CESGRANRIO — 2021) Uma boa imagem institucio-
e) Sincronizar itens favoritos entre os diversos dispositi- nal deve ser não somente construída e mantida pela
vos de um usuário, tais como senhas ou abas abertas. empresa, mas também divulgada. Desse modo, a
organização transmite confiabilidade aos seus clien-
19. (CESGRANRIO — 2021) Navegadores da internet poten- tes, colaboradores e fornecedores, fortalecendo sua
cializam consideravelmente a comunicação de uma relação com a comunidade. Nesse contexto, o Twitter
organização com os meios externo (clientes e fornece- pode exercer um papel fundamental.
dores) e interno (colaboradores). A comunicação direta Uma funcionalidade oferecida pelo Twitter são as(os)
com esses atores viabiliza a identificação de percalços
ou de oportunidades de forma mais eficiente. a) vozes do Twitter, que possibilitam ao usuário o com-
O Microsoft Edge, um exemplar dessa categoria de partilhamento de ideias transitórias.
00
software, possui o modo InPrivate, que b) listas, que permitem ao usuário selecionar os tweets
5-
a) controla a utilização dos dispositivos móveis de sua c) moments, que viabilizam as conversas privadas par-
.
70
organização conforme o pacote EMS (Enterprise ticulares ou em grupo, via plataforma ou SMS.
.4
b) permite a configuração prévia de sites liberados para para uso pelas autoridades policiais do Twitter.
-0
navegação, além do ajuste do serviço BingSafeSearch e) boletins informativos, que permitem a visualização de
para o modo rigoroso. várias timelines em uma única interface simples.
ar
és
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
informações da Microsoft (MIP). que viabiliza o estabelecimento de redes sociais dire-
o
dr
d) provê acesso, mediante assinatura, a um provedor cionadas ao contexto profissional. Estimular os cola-
Pe
de notícias de alta qualidade, produzido pelos mais boradores da organização a cadastrarem e manterem
importantes editores premium. suas informações atualizadas neste ambiente pode
e) remove os elementos de navegação acessados de ser uma interessante estratégia de visibilizar confia-
uma sessão, tais como histórico de navegação, coo- bilidade institucional. Em uma das possíveis formas
kies ou dados de formulário. de divulgação deste ambiente, podem-se cadastrar
informações referentes à experiência profissional
20. (CESGRANRIO — 2021) O envio e o recebimento de men- (Experience), formação acadêmica (Education) e um
sagens de correio eletrônico são atividades corriqueiras, campo livre para autodescrição (About).
tanto nas organizações quanto no dia a dia da grande Para acessar esse cadastro, utiliza-se a opção
maioria da população brasileira. No entanto, há situa-
ções em que as mensagens enviadas são devolvidas a) Mensagens (Messaging)
com um aviso de que não puderam ser entregues ao b) Minha rede (My Network)
destinatário. c) Notificações (Notifications)
Um dos motivos que justificam a não entrega de uma d) Perfil (Profile)
mensagem de correio eletrônico ao destinatário é porque e) Vagas (Jobs)
383
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24. (CESGRANRIO — 2021) O Google Drive é uma ferramen- Os podcasts são caracterizados por serem armaze-
ta que permite o armazenamento de arquivos na nuvem. nados no formato de
Suponha que um usuário A tenha criado uma pasta no
Google Drive para arquivos de um Projeto X qualquer. a) áudio, podendo ser baixados ou executados em servi-
Para compartilhar essa pasta do Projeto X no Google ços de reprodução de streaming.
Drive com outros usuários, a partir de uma estação de b) bibliotecas, disponibilizando serviços via API especí-
trabalho, é necessário: fico para aplicações relacionadas a gaming.
c) imagens com alta qualidade, se estiverem armazena-
a) solicitar o compartilhamento da pasta ao Google, por das nos formatos de 24 ou 32 bits de cores.
e-mail. d) nuvem, sendo adequados para utilização em redes
b) dispor do número do telefone celular dos outros usuá- sociais, Enhancing UGC Video Sharing ou streaming.
rios, de modo a cadastrá-los para ter acesso à pasta. e) televisão, sendo transmitidos por streaming, median-
c) notificar os outros usuários que eles precisam estar te utilização do protocolo VoIP.
usando o Google Drive no momento em que o usuário
A compartilhar a pasta. 28. (CESGRANRIO — 2021) Em uma organização, o uso
d) enviar aos outros usuários o endereço (link) da pasta. do Telegram pode otimizar a tarefa de gestão de
e) aguardar três dias após a criação da pasta para que equipes por meio de uma comunicação mais eficiente
ela possa ser compartilhada. entre seus membros.
Nesse contexto, qual é a função dos links t.me?
25. (CESGRANRIO — 2021) O Google Drive é um sistema
de armazenamento de arquivos em nuvem que permite a) Acessar a API do Telegram.
o acesso ao seu conteúdo a qualquer pessoa, bastan- b) Adicionar os administradores de um grupo.
do para isso possuir uma conta do Google e ter acesso
c) Configurar o GRPDbot.
à internet. Esse sistema é particularmente interessante
d) Enviar mensagens a partir de um nome de usuário
para o fluxo de trabalho de uma organização, dado que
previamente configurado.
seus colaboradores podem, por exemplo, redigir e aces-
e) Inicializar chats secretos.
sar textos e relatórios produzidos no Google Docs e dire-
cionados ao atendimento dos seus clientes.
Uma opção de configuração geral oferecida pelo Google 29. (CESGRANRIO — 2021) A Segurança da Informação é
Drive é a densidade, que uma preocupação permanente dos agentes comerciais,
principalmente em relação a assuntos contratuais e
financeiros e às facilidades advindas dos meios digitais.
a) aumenta ou reduz a quantidade de informação apre-
sentada na tela do computador. Os recursos providos pelas áreas de TI das empresas,
b) controla o tamanho dos arquivos armazenados, no que se refere à segurança da informação, incluem
gerenciando o espaço armazenado no Drive. a irretratabilidade, que deve garantir a
c) converte arquivos externos enviados para o formato
adotado pelo editor de documentos do Google. a) manutenção exata e completa do conteúdo das men-
d) importa a quantidade de arquivos externos ao Google sagens desde a origem até o destino.
Drive que podem ser carregados no sistema. b) impossibilidade de negar a autoria de uma mensagem.
e) permite adquirir mais espaço disponível no Google c) possibilidade do acesso a qualquer mensagem quan-
Drive, a partir da assinatura do serviço Google One. do necessário.
00
por recuperar e documentar esse conhecimento, um 30. (CESGRANRIO — 2021) Os bancos investem em recur-
-0
funcionário protagonizou uma iniciativa para que os sos de segurança para minimizar os riscos de fraude
ar
próprios funcionários criassem a documentação, ins- nas operações bancárias através de Internet Banking. Os
és
talando e gerenciando um site baseado na tecnologia usuários, porém, precisam estar atentos aos golpistas
C
Wiki na intranet desse banco. que procuram persuadir vítimas em potencial a acessar
o
Qual a principal característica dos Wikis? sites falsos e a fornecer informações sensíveis.
dr
distintas, cada qual com o seu formato, é uma importan- do data center, que estavam sempre abertas, e exigir que
5-
te atividade em processos de tomada de decisão. as senhas do servidor principal, que nunca expiravam,
21
Qual situação associa corretamente um tipo de arquivo à fossem trocadas a cada 30 dias.
.
tivamente, como
49
em discussões, tais como o desenho ou a readequa- 39. (CESGRANRIO — 2021) Os sistemas interativos que
ção de procedimentos organizacionais. provêm inteligência de negócio, BI ou business intel-
Uma opção disponível para reuniões é o lobby, que ligence, em uma organização, são utilizados por seus
funciona como gestores para
9 GABARITO
ANOTAÇÕES
1 B
2 C
3 E
4 D
5 D
6 A
7 E
8 D
9 A
10 B
11 A
12 A
00
13 B
5-
21
14 A
.
70
15 A
.4
49
16 E
-0
17 D
ar
és
18 B
C
19 E
o
dr
20 B
Pe
21 D
22 B
23 D
24 D
25 A
26 D
27 A
28 D
29 B
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Nível Operacional: nível de execução da organi-
zação no intuito de realizar tarefas do dia a dia. A
figura encontrada é a do executor; procure guar-
dar a ideia da execução das tarefas nesse nível e
INSTITUCIONAL, IDENTIDADE E
POSICIONAMENTO
Estratégico
Este é um assunto que merece destaque em nos-
so estudo e requer atenção por parte do candidato
que almeja a aprovação no concurso, pois trata-se do Tático
planejamento estratégico das organizações. Primeira-
mente, explicaremos alguns conceitos relacionados
ao tema. Iniciaremos falando a respeito dos níveis Operacional
organizacionais.
NÍVEIS ORGANIZACIONAIS
Operacional Não-
Execução Cuidado! Apesar de ser realizado pelo nível ins-
00
Administrativo
titucional, todos da organização estarão envolvidos.
5-
Agora, precisamos entender cada um deles: to que se inicia lá no “topo”, ele vai descendo para
.
70
z Nível Estratégico: é o nível institucional, pois en- todos. É interessante, pois é aqui que tudo acontece:
49
globa toda a organização e, consequentemente, te- as decisões gerais da organização, escolhas das estra-
-0
que veremos mais para frente; z Planejamento Tático: visa criar plano a médio
Pe
Algumas palavras-chave para ter em mente jamento tático. Aqui, você sempre avaliará da
quando uma questão se referir ao nível estraté- seguinte forma: o planejamento é feito por geren-
gico: global, geral, todo, amplo, ambientes, inter- tes e coordenadores visando objetivos de médio
no e externo, diretores, executivos, alto escalão, prazo, pois a abordagem é por unidade e setorial
cúpula. ou departamental;
z Planejamento Operacional: já aqui, a abordagem
z Nível Tático: é o nível departamental ou setorial
é de execução, pois visa realizar as tarefas que
que se preocupa com o planejamento a médio pra-
zo e busca enfatizar a situações ocorridas na uni- ocorrem na organização. Nesse caso, teremos a
dade gerencial. A figura visualizada nesse nível é figura dos supervisores/executores estabelecendo
o gerente, e o destaque é fazer com que as pessoas os objetivos e metas operacionais; vale lembrar
sejam bem lideradas, com o propósito de fazer fun- que elas são mais minuciosas e detalhadas porque
cionar o departamento da organização; estão voltadas para uma tarefa específica. 387
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TIPO DE CONTEÚDO DO ESCOPO E
TEMPO FOCO
PLANEJAMENTO PLANO ABRANGÊNCIA
Estratégico Longo Prazo Amplo e Genérico Toda Organização Efetividade
Tático Médio Prazo Pouco Detalhado Setor ou Área Eficácia
Operacional Curto Prazo Detalhado Atividades / Tarefas Eficiência
Agora que já temos uma noção dos tipos de planejamento, precisamos compreender as funções administra-
tivas. Se estamos tratando de noções de estratégia empresarial, devemos compreender como ocorre o processo
organizacional.
Dica
Processo Organizacional / Processo Administrativo (Administração): o mesmo que funções administrativas.
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
As funções da Administração são quatro: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Vejamos a seguir
detalhadamente cada uma delas:
Planejamento
Visa definir os objetivos, metas e estratégias. Tem como foco reduzir as incertezas, pois trata de previsão do
futuro. Cuidado! Ele não elimina as incertezas, mas as reduz. O futuro é incerto e, portanto, nem sempre é possível
ter todas as informações e dados. Lembre-se de que quando tratamos de planejamento, é preciso coletar dados e
informações, pois são eles que dão sustentação para um bom planejamento.
Vamos aproveitar e verificar quais conceitos temos a respeito de objetivo, meta e estratégia, para compreender
melhor o planejamento:
z Objetivo: tudo aquilo que se pretende alcançar ou onde se deseja chegar. Um bom exemplo de objetivo é “ser
aprovado no concurso público do Banco do Brasil”. O objetivo deve ser claro, concreto e necessita de prazo,
não importando se esse prazo será curto, médio ou longo;
z Meta: também pode ser entendida como algo que se pretende alcançar, mas é mais minuciosa e detalhada em
comparação ao objetivo. Exemplo de meta: ser aprovado em primeiro lugar no concurso do Banco do Brasil.
Reparou em uma mudança aí? O termo “primeiro lugar” qualificou nosso objetivo. Essa é a ideia da meta, ser
mais minuciosa ou detalhada, trazer quantificação e qualificação do objetivo;
z Estratégias: são os caminhos, meios, métodos, para se chegar ao objetivo ou à meta e, para isso, a organização
00
Agora que compreendemos alguns conceitos a respeito do planejamento, continuemos com outras funções
.
70
administrativas.
.4
49
Organização
-0
ar
Essa função visa implementar, implantar e alocar os recursos da organização. Portanto, aquilo que foi planeja-
és
do precisar ser implantado e, para isso, a função organização tem como foco a distribuição e divisão do trabalho.
C
o
Direção
dr
Pe
Controle
z Definir um padrão de desempenho: para seguir e alcançar um determinado objetivo, é preciso estar no
rumo, e é aí que entra o padrão de desempenho;
z Acompanhar o desempenho: essa etapa conta com o monitoramento, ou seja, acompanha se tudo está sendo
feito conforme foi definido;
z Avaliação de desempenho: já esta é uma etapa voltada a um processo “posteriori”, pois leva em consideração
avaliar os resultados obtidos;
388 z Ação corretiva: etapa necessária quando se verifica que há certos desvios, gaps ou lacunas no processo.
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ANÁLISE DE MERCADO Pense em situações que ocorrem dentro de uma
organização. Exemplo: A empresa X comprou um
É chegado o momento de nos envolvermos de vez novo equipamento (ponto forte), porém os colabo-
nos conceitos ligados às estratégias empresariais. radores não foram treinados para usufruir da nova
Queremos relembrar um assunto abordado anterior- tecnologia (ponto fraco). A organização percebe que
mente, tratando do planejamento estratégico, lembra- momento é complicado, porque os clientes não têm
-se? O planejamento estratégico é o mais abrangente poder de compra (ameaça), mas o mercado está rea-
e, consequentemente, tudo que for decidido será rele-
gindo com o anúncio do governo de redução das taxas
vante para toda a organização. Estamos retornando a
de impostos (oportunidade).
esse assunto para compreendermos que é no planeja-
mento estratégico que ocorre a análise de mercado. Outra ferramenta que pode ser utilizada para
Interessante perceber o seguinte: para escolha do fazer uma análise é a Balanced Scorecard (BSC), meto-
melhor caminho, primeiro faz-se uma análise e então, dologia desenvolvida para medição do desempenho
posteriormente, define-se o plano. de aspectos financeiros e não financeiros.
Tudo se inicia com o diagnóstico estratégico (aliás, A ideia é utilizar indicadores e assim aferir resulta-
atente-se ao uso do termo “diagnóstico” utilizado nes- dos de maneira equilibrada do ponto de vista de várias
sa situação, pois nos remete a ir ao médico e, antes perspectivas ou dimensões. A organização conseguirá
de ele receitar qualquer “remédio”, primeiro pedirá fazer análises de seus aspectos financeiros, processos
exames/diagnósticos). Assim, o intuito do diagnósti- internos, aprendizado e crescimento e clientes.
co é compreender as potencialidades e deficiências
da organização, ou seja, identificar quais são os pon-
tos fortes e fracos da organização e também analisar
as oportunidades e ameaças. Pontos fortes e fracos Recursos
fazem parte das variáveis internas e oportunidades e
ameaças, das variáveis externas.
Para isso, a organização utilizará uma ferramenta
chamada SWOT. O termo SWOT é um acrônimo/asso-
ciação vindo da língua inglesa que significa Strengths,
Weaknesses, Opportunities e Threats. VISÃO E
Claro que vamos traduzir para facilitar a nossa Clientes Processos
ESTRATÉGIA
vida. SWOT = FOFA: Forças (Strengths), Fraquezas
(Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Amea-
ças (Threats).
Dividimos a análise em duas partes:
Importante!
sar outras perspectivas. Por isso, a organização deve
5-
mas e, por isso, é mais fácil fazer alterações ou dendo com o mercado (inclusive concorrentes) e tam-
.4
Variáveis externas não são controláveis, pois Após a organização examinar seus pontos fortes,
-0
estão “fora” da organização e não tem como a fracos, suas oportunidades e ameaças, o passo seguin-
ar
instituição fazer alterações, podendo somente te é fazer o prognóstico, ou seja, escolher a estratégia.
és
minimizar os problemas advindos das ameaças. Estratégias Genéricas de “Porter” (Michael Eugene
o
dr
Porter)
Pe
� Forças � Oportunidades
� Pontos Fortes � Variável As estratégias genéricas de Porter visam a escolha
� Fortalezas externa da estratégia dentro de 3 possibilidades.
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
� Variável
interna
z Estratégia de Custo: a organização escolhe ter
F O um baixo custo e repassa para o cliente a um va-
lor acessível;
z Estratégia de Diferenciação: a ideia é agregar
valor ao cliente, aquilo que se torna um diferen-
cial competitivo para os clientes. Exemplo – status,
� Fraquezas
F A � Ameaças
conveniência e outros;
z Estratégia do Enfoque: a organização dará enfo-
� Ponto Fraco � Variável
� Variável externa que a um nicho de mercado mais segmentado,
interna ofertando produtos ou serviços para um determi-
nado tipo de cliente específico. Exemplo: loja de
roupas tamanho EXGG. 389
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Matriz de Ansoff IMAGEM INSTITUCIONAL
Outra estratégia que pode ser utilizada pelas orga- Se tem algo importante para uma organização é
nizações visa a escolher a estratégia conforme o pro- criar uma imagem institucional e fazer com que os
duto/serviço e mercado. stakeholders ao seu redor entendam o seu propósito.
Stakeholder significa partes interessadas, ou seja,
z Produto Tradicional e Mercado Tradicional: Estra- todos que de alguma forma estão ligados ou relacio-
tégia de Penetração; nados com a organização. Exemplos: colaboradores,
z Produto Novo e Mercado Tradicional: Estratégia gestores, acionistas, gerentes, consumidores, fornece-
de Desenvolvimento de Produto; dores, governo e outros.
z Produto Tradicional e Mercado Novo: Estratégia
de Desenvolvimento de Mercado; Dica
z Produto Novo e Mercado Novo: Estratégia de Di-
versificação. Provavelmente, um sinônimo para stakeholder
em uma prova de concurso seja atores ou clien-
tes. Vale ressaltar o seguinte: o termo “cliente”
Produtos/Serviços
é abrangente, pois entende-se como cliente o
público externo e interno.
� Cliente interno: colaboradores, gerentes;
� Cliente externo: consumidores, fornecedores.
Desenvolvimento Talvez seja estranho pensar colaborador e for-
Penetração
de Produto necedor como clientes, mas veja que a ideia é
satisfazer as necessidades de todos, por isso a
concepção de que todos são clientes. Aliás, quan-
do uma organização compreende isso, sem som-
bra de dúvidas estará conquistando a excelência.
Desenvolvimento
Diversificação
de Mercado Retornando para o assunto imagem institucional.
A organização, por meio do seu planejamento estraté-
gico, definirá sua missão, visão e seus valores.
Crescimento;
és
vência.
dr
Pe
� Oportunidades � Oportunidades +
+ Fortalezas Fraquezas
Desenvolvimento Crescimento
Manutenção Sobrevivência
� Ameaças � Ameaças +
+ Fortalezas Fraquezas
Fonte: https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/sobre-nos/quem-
390 somos#/
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IDENTIDADE E POSICIONAMENTO
A identidade tem como propósito dar uma personalidade que seja única à organização e isso passa também
pela sua missão, visão e seus valores. Mas vai além, pois requer que o público seja capaz de guardar facilmente as
suas características, como logomarca, cores, produtos e serviços oferecidos.
Se te perguntarmos qual é a cor predominante do Banco do Brasil, temos certeza absoluta de que você já res-
pondeu e até já lembrou da marca. Essa é a ideia de identidade e posicionamento. A organização visa com isso
ter características marcantes e personalizadas, assim as pessoas lembrarão facilmente quando precisarem de um
produto ou serviço.
O Banco do Brasil já fez e continua fazendo grandes publicidades para se posicionar no mercado. Um exem-
plo é o marketing de 2007, no qual o Banco trocou o nome da fachada “Banco do Brasil” por nome de brasileiros,
fazendo uma alusão interessante de que o banco é seu, meu e de todos nós. Essa estratégia que deu o que falar,
pois imagine passar em frente à agência e ver o seu nome lá estampado, por exemplo, “Banco do Cristiano”.
00
5-
.21
70
.4
49
-0
ar
és
C
o
dr
Pe
Fonte: https://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/Trocadefachadas.pdf
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
Quando uma organização investe na sua identidade e no seu posicionamento, a tendência é que em um deter-
minado momento as pessoas conseguirão identificar facilmente e isso a levará a outros patamares de desempe-
nho. Para tanto, é preciso ter um diferencial competitivo; aliás, competitividade é a alma do negócio bem sucedido.
Para que uma organização seja competitiva no mercado, será preciso exatamente ter um diferencial.
Uma das atuações do Banco do Brasil dentro do seu planejamento estratégico é atuar mais fortemente em criar
laços e vínculos com seus stakeholders. Em se tratando de produtos, podemos observar a crescente no mercado da
área digital; portanto, a instituição percebe a necessidade de cada vez mais melhorar seu posicionamento nesse
sentido.
Devemos mencionar também que o tema passa também pela cultura organizacional. Cultura é um conjunto
de hábitos e costumes que são compartilhados pelos membros da organização. A cultura também pode ser enten-
dida como conjunto de crenças e valores. 391
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Massa
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
SEGMENTAÇÃO
Segmento
A meta da segmentação de mercado é escolher um
NÍVEIS DE
determinado grupo de consumidores que possuam Nicho
necessidades iguais ou, pelo menos, parecidas. A orga-
nização fará uma oferta para o público segmentado, Local
visando melhor assertividade.
Neste sentido, o intuito é dividir em grupos poten- Individual
massa. Vale lembrar que as pessoas/clientes são uso do dinheiro, as amizades e os relacionamentos;
.4
z Marketing de Nicho: ainda mais restrito ao ser ótimo exemplo que podemos citar é o marketing
ar
comparado aos dois tipos anteriores. Nele, os seg- digital. Uma organização que fará uma campanha
és
mentos são divididos em subsegmentos. A orga- no Facebook, Instagram ou Google, com certeza,
C
nização torna-se especialista numa determinada descobrirá a faixa de quanto o seu público ganha
o
necessidade do cliente;
duto. Vale destacar que o grau de instrução das pes-
Pe
Importante!
O valor entregue ao cliente constitui a seguinte equação:
VEC = VT – CT
Em que VEC corresponde ao valor entregue ao cliente;
VT corresponde ao valor total;
CT corresponde ao custo total.
O valor entregue ao cliente é igual ao valor total para o cliente menos o custo total para o cliente. O valor total
para o cliente pode ser entendido como o conjunto de benefícios esperados pelo cliente, ou seja, a imagem, o valor
pessoal, o valor dos serviços, o próprio valor do produto e quaisquer outros benefícios que agreguem valor sob a
ótica do cliente.
Valor do Produto
VALOR TOTAL
Valor do Pessoal
5-
. 21
Valor da Imagem
70
.4
49
Já o custo total vai além do monetário, como é o caso do custo de tempo. Quando necessitamos de adquirir um
-0
bem ou serviço, calculamos o tempo que será gasto para isso. Um bom exemplo a ser citado é quando você fica na
ar
fila do caixa do banco para pagar uma conta – situação na qual cinco minutos parecem uma eternidade. Agora,
és
se você tiver que aguardar duas horas ou mais para que o gerente do banco o(a) atenda, para que consiga um
C
Outros custos levados em consideração são as energias psíquica e física. A primeira diz respeito ao gasto psi-
dr
cológico para a tomada de decisão numa situação conflitante de escolhas e a segunda diz respeito ao gasto físico
Pe
Monetário
CUSTO TOTAL
Tempo
Energia Física
Energia Psíquica
Aqui, cabe-nos um questionamento: como é possível aumentar o valor percebido pelo cliente?
Pode-se, por exemplo: 393
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Melhorar os benefícios do produto ou serviço: des- z Experiência dos colaboradores: é outro fator
sa maneira, aumentará o valor total; importante dento dos aspectos que influenciam os
z Reduzir os cursos não monetários (tempo, ener- clientes, reparamos muito e é perceptível também;
gias psíquica e física); z Desempenho: nem sempre o colaborador terá a
z Reduzir os custos monetários. experiência, mas você perceberá se ele está procu-
rando ter o melhor desempenho possível e assim
É fato que a organização necessita de obter a satisfa-
entregar um atendimento de qualidade;
ção do cliente. Para Hoffman e K. Douglas, tal satisfação:
z Organização no atendimento: não tem coisa pior
É alcançada quando suas percepções satisfazem ou você se deparar com um atendimento desorgani-
excedem suas expectativas. A satisfação, propiciada zado. Imagine a situação de chegar a uma agência
por um produto, serviço ou sentimento é função dire- bancária e não saber ao certo quando será atendi-
ta do desempenho percebido e das expectativas. Se o do ou simplesmente perceber situações de pessoas
desempenho ficar distante das expectativas, o cliente sendo atendidas primeiro, mesmo que tenham
ficará insatisfeito. Se atender às suas expectativas, chegado à agência depois de você;
ficará satisfeito. Se exceder às expectativas ficará
z Opinião de outros clientes: este é o item mais
altamente satisfeito ou encantado. (2001, p. 28)
relevante sobre a experiência que o cliente terá
Conforme se vê, não é tão simples conseguir tal com a organização. Normalmente, compramos ou
feito. No entanto, é algo necessário no mundo dos deixamos de comprar pelo simples fato de ouvir o
negócios. As organizações precisam concentrar-se nos que os outros têm a dizer sobre a organização.
clientes, em suas reais necessidades, sendo o seu foco
total. Somente assim conseguirão alcançar a satisfa-
ção do cliente.
QUALIDADE NO LOCAL EXPERIÊNCIA
produto.
5-
21
entrar em contato com o nosso setor de suporte para Além dos fatores, algumas competências são
-0
resolução do problema. O que o cliente espera? Espera necessárias quando se trata de atendimento ao públi-
que o seu problema seja resolvido e quando isso ocor-
ar
alcance, visando solucionar problemas sejam corri- z Confiança: é preciso criar um laço de confiança e
o
queiros ou inusitados.
estreitamento ocorre à medida que a organização
Pe
Comunicativo: gostar de conversar, de se comu- desenvolvimento está voltado para as carreiras e, não,
ar
É preciso estar sempre em alerta em relação às processo de aprendizagem, pois seus métodos entram
o
demandas dos clientes, saber lidar com todas as infor- em entropia (envelhecimento), algo que é normal. O
dr
mações que chegam e por muitas vezes dominar a que não pode ser normal é a organização continuar
Pe
tensão dos problemas que inevitavelmente acontece- na “mesmice”, pois vivem em um sistema aberto
e, por isso, necessitam de interagir com o ambiente
rão, ou seja, ter paciência e tolerância para domar as
em busca de transformações e melhorias. O ambien-
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
de negócio, pois deve ser uma preocupação genuína se preocupam com o tipo de produto que comercializam.
5-
interessadas”.
-0
Reduzir Reutilizar
Essa relação com os públicos interno e externo pas-
sa por muitos desafios. A organização precisa saber
ar
és
Recusar Reciclar
socialmente desejável, mas sem deixar de obter lucros
e de se preocupar, ao mesmo tempo, com o meio
ambiente. Não é uma tarefa tão simples, pois requer
uma boa estratégia e nada acontece de maneira ime- Repensar
diata. Imagine, por exemplo, uma organização que
atuará na melhoria ambiental. Pode ser que, no início, Fonte: https://www.ecoplasticossp.com.br/posts/?dt=5-rs-mudar-
haja mais gastos que economia, pois novas tecnolo- os-habitos-e-pensar-no-meio-ambiente-b29SMFUyLzV1YUhPK2k
gias serão necessárias, gerando custos. Neste sentido, 3ckNEVUpJdz09
a economia virá com o tempo.
Para Gro Harlem Brundlant, Primeira-Ministra da No Brasil, tivemos a Rio-92, que juntou os países
Noruega, a sustentabilidade é o numa Conferência Mundial sobre meio ambiente e
desenvolvimento sustentável dos países. A reunião,
[...] desenvolvimento que satisfaz as necessidades que ficou conhecida como Eco-92, ocorreu 20 (vinte)
presentes, sem comprometer a capacidade das anos depois da reunião em Estocolmo, quando os paí-
gerações futuras de suprir suas próprias necessida- ses se reuniram, entendendo a importância de políti-
396 des”. (Relatório de Brundlant ,1987) cas voltadas à sustentabilidade.
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Na Rio-92, foi lançado o documento “Agenda 21”, Características dos Serviços
que trata de um plano que objetiva o alcance do
desenvolvimento sustentável. A Agenda 21 faz alusão, z Intangibilidade: não são vistos ou provados antes
justamente, ao século 21, no intuito de entregar um de serem adquiridos, pois a experimentação é difí-
mundo sustentável para as próximas gerações. cil de ocorrer. Aliás, usamos outras maneiras de
Em 2012, tivemos o Rio + 20, mais uma reunião que experimentar, como o visual do local ou a deco-
ocorreu na cidade do Rio de Janeiro e visava verificar ração, mas, ainda assim, é complicado de experi-
os avanços relacionados aos 20 (vinte) anos depois da mentar antes. Vamos pensar, como exemplo, em
primeira reunião ocorrida em 1992. um corte de cabelo. Você nunca cortou o cabelo na
Atualmente, temos a Agenda 2030 que tem, como “Barbearia do Manuel” e foi até lá pela primeira
foco principal, a erradicação da pobreza. O nome do vez. Você só vai ter certeza de que o corte de cabelo
documento é “Transformando o nosso mundo”. A é bom depois de cortar, não é mesmo? O que pro-
Agenda 2030 foi concebida em 2015 no encontro em vavelmente você faria é ficar atento ao redor, bus-
Nova Iorque. cando a sensação de experimentação.
Como podemos perceber, há uma real preocupa-
ção relacionada à sustentabilidade, mesmo que seja Os serviços podem ser ideias ou conceitos e, por
difícil de obter resultados satisfatórios em todos os isso, são intangíveis. Por muitas vezes, compramos ou
setores da sociedade. Deste modo, as organizações adquirimos algo pela reputação da organização. Veja
têm um papel importantíssimo para a concretização a importância de um atendimento personalizado;
dos objetivos.
z Inseparabilidade: serviços, diferentemente de
produtos, são consumidos no momento em que
são criados, portanto de maneira simultânea e
não são separados no instante em que é ofereci-
CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS: do. Podemos dizer que é indissociável. Tomemos,
INTANGIBILIDADE, INSEPARABILIDADE, como exemplo, uma aula presencial. Caso você
acabe perdendo a aula, não terá como voltar. Mes-
VARIABILIDADE E PERECIBILIDADE mo que você combine com o professor de repetir
essa aula, ela nunca será a mesma, pois são muitas
Para tratar do tema, precisarei, primeiro, comen-
variáveis que influenciam o momento de realiza-
tar sobre o setor bancário, pois, nele, há muita com-
ção de uma aula;
petitividade, não é mesmo? Basicamente, os bancos
z Variabilidade: diferentemente dos produtos, que
oferecem produtos e serviços bem semelhantes, sen- são homogêneos, os serviços são heterogêneos,
do o marketing bancário algo necessário. pois não têm uma certa uniformidade. O serviço
Nesse momento, você deve estar se perguntando é único e, cada vez que é feito, a entrega será dife-
o que isso tem a ver com as características do servi- rente. Aqui, serve o exemplo da aula também: por
ço. Inicialmente, é preciso que saiba que, em termos mais que a organização se esforce para entregar
comuns de comparação, os termos produto e serviço um serviço igual, nunca será. A variabilidade ocor-
constituem coisas diferentes. Os bancos, apesar de re da combinação tanto de quem está entregando
00
do, o marketing bancário é bem diferente dos de outros z Perecibilidade: os serviços devem ser consumidos
.
setores.
70
dade de seus produtos. Como exemplo, imagine uma Não é estocável/armazenável e não será feito de
venda de seguros. O cliente, normalmente, fecha o
-0
maneira antecipada.
seguro, por causa do contato personalizado que terá
ar
Imateriais
temente, outros aspectos são também importantes,
C
Act Do vantajoso;
C
Acompanhamento ou Avaliação
70
ambiental.
.4
49
Nessa fase, teremos uma série de ações voltadas à muito cuidado para não colocar tudo a perder, como
dr
direção da venda, que pode ser compreendida como fazer comparações com concorrentes de maneira
Pe
potencial, suas necessidades e motivações, estuda-se o levando o cliente a um estágio de atenção, interesse,
comportamento de compra, a melhor forma de chegar desejo e ação. Esses são entendidos como os estágios
até ele (abordagem) e quais são os concorrentes que mentais do comprador, e quem tem a tarefa de condu-
atuam. zir a esses estágios é o negociador (vendedor).
Olhando para as 7 etapas de acordo com Kotler,
chegamos à conclusão de que, nessa fase, trata-se das Atenção: saber, conhecer ou ter noção de que o
três primeiras. produto ou serviço existe;
Interesse: importante passo no qual se faz com
Prospecção que o possível cliente se concentre nos benefí-
cios do produto/serviço;
A prospecção visa identificar possíveis clientes Desejo: despertar a vontade de obter os benefí-
e, para isso, a organização precisará “ir atrás” deles, cios agora já conhecidos;
encontrá-los. Ação: atitude de comprar o bem ou serviço. 399
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z Tratamento das Objeções Tanto os Bancos Comerciais, tradicionais insti-
tuições que possuem agencias e estruturas físicas,
Para lidar com as objeções, é preciso manter a quanto os novos Bancos Digitais, que nasceram intan-
tranquilidade e jamais encará-las como uma reação gíveis e 100% on-line, quando estabelecem relações de
de cunho pessoal. As objeções fazem parte do processo e-commerce (instituições que possuem praça de aten-
de vendas e contribuem para o próprio fechamento. dimento, como agências bancárias, mas que também
são intangíveis, como o Banco do Brasil, e e-business
z Fechamento (instituições que tem todas as atividades voltadas ao
meio digital e que não existem fisicamente), utilizam
O negociador deve conduzir o cliente a fechar no Marketing Digital os mesmos canais, apresentados
negócio e uma das melhores formas para fazer isso acima.
é ser direto e claro. Alguns negociadores/vendedores O Banco do Brasil, em seus canais de comunica-
pecam na hora crucial da venda, pois fazem mui- ção, apresenta canais e soluções digitais, que seguem
to “rodeio” e não levam o cliente a fechar. É preciso abaixo;
encorajar o cliente a fechar o negócio.
COMUNICAÇÃO E CONTATOS DIGITAIS
PÓS-VENDAS APRESENTADOS PELO BANCO DO BRASIL (SITE
DA INSTITUIÇÃO)
É chegado o momento de cumprir aquilo que foi
prometido na apresentação do produto ou serviço. “O que dá pra fazer?
O acompanhamento faz-se importante e inclui fazer
pesquisas de satisfação para obter feedback e, assim, Ao longo da nossa história, evoluímos com o
melhorar todo o processo. Lembre-se de que esse é mundo. Sempre buscamos trazer inovação aos nos-
um processo cíclico, contínuo e dinâmico.
sos clientes para que tenham a melhor experiência
possível, dentro e fora do banco. O resultado disso se
apresenta nas soluções digitais que oferecem mais
agilidade, facilidade e comodidade no dia a dia.
NOÇÕES DE MARKETING DIGITAL: A qualquer momento, é possível realizar consultas
GERAÇÃO DE LEADS; TÉCNICA DE e as principais transações bancárias. É parecido com
COPYWRITING; GATILHOS MENTAIS; um atendimento presencial, mas sem as filas, de um
jeito bem mais prático. Sempre disponível pra fazer
INBOUND MARKETING uma transferência, solicitar um empréstimo ou pra
tudo que você imaginar.”
MARKETING DIGITAL
O banco do Brasil ainda apresenta a possibilidade
de contatos por meio de aplicativos de comunicação
Hoje em dia as instituições bancárias tem suas
como o Whatsapp, que é um meio de comunicação
atividades majoritariamente vinculadas aos meios
remoto para relações, inclusive de comunicação e
00
por ser 100% intangível, trazendo a necessidade de z 1º passo: se for o seu primeiro contato com o BB
utilização de estratégias diferenciadas, como geração no WhatsApp, comece salvando o número (61)
de leads; técnica de copywriting; gatilhos mentais; 4004-0001 na agenda do seu celular, ou clique
inbound marketing. aqui e tenha acesso direto à janela de conversa do
Segue os principais meios de Marketing Digital WhatsApp;
utilizado pelas instituições: z 2º passo: você pode mandar uma mensagem “que-
ro falar com um atendente”;
z Sites das instituições bancárias; z 3º passo: será feita a sua identificação e, se for a
z Sites de terceiros; primeira vez que você faz uma transação no What-
z E-mail Marketing; sApp, será feita a liberação do dispositivo com o
z Formulários; envio de um código de liberação por SMS. Basta
z Vídeos Institucionais; informar o código recebido.
z Mobile Banking;
z Internet Banking; Agora é só aguardar o contato de um dos nossos
400 z Pop-ups em sites. atendentes.”
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
GERAÇÃO DE LEADS ETAPAS DE VENDAS EM QUE COPYNWRITING
PODE GERAR A AÇÃO DA COMPRA
Considerando as ações de pré-vendas no Marketing
Digital, aquelas que tem como objetivo a prospecção
e a qualificação de novo clientes, a geração de Leads � Geração por meio do Copywriting da atenção do
clinte para o início da relação de oferta do pro-
representa uma das principais práticas para tal rela-
A duto ou serviço
ção, pois demonstra o interesse inicial do futuro clien-
te no produto ou serviço oferecido pela instituição
� Desenvolvimento do interesse por meio da Per-
bancária, por meio do contato realizado pela internet. suasão para que o cliente dê um passo à frente e
I desenvolva a relação inicial de compra
Site do Banco
� Geração do desejo, que e o desenvolvimento
Apresentação do
do momento exato em que a persuasão levou o
conteúdo D cliente até o contato com a instituição
Formulário
Geração de
Leads
Canais digitais em que as instituições bancárias se
utilizam de técnicas de Copynwriting:
Prospecção
z Pop-up;
Ao longo do desenvolvimento da internet, foram z Grupos de discussão;
criadas várias formas de geração de leads, desde apre- z Anúncios;
sentação de conteúdo multimídia, como disponibili- z E-mails;
zação de vídeos na internet (no Youtube), em que se
z Blogs;
oferecem conteúdos auxiliares, tendo como exemplo
um texto ou disponibilização de planilha de contro- z Notícias em sites;
le de gastos pessoais, onde esse conteúdo é oferecido z Pop-ups em sites.
mediante o cadastro do interessado e seus dados são
enviados para a instituição que apresenta o conteúdo. GATILHOS MENTAIS
Porém, existem outras formas de desenvolvimento
de geração de Leads, como as que seguem a seguir:
Os gatilhos mentais representam os elementos
z Formulários presentes nos e-mails marketing; ocultos ou subjetivos que são apresentados para os
z Captação de interesse do cliente como em oferta por consumidores, tanto nos espaços digitais das institui-
e-mail de análise para aquisição de cartão de crédito;
ções bancárias, como em sites de produtos ou serviços
z Aumento da relevância do site da instituição ban-
cária nos motores de busca, como o Google; que não tenham relação direta com os bancos, para
z Oferta de produtos ou serviços gratuitos, agrega-
00
cliente.
Pe
z Prova Social;
A utilização de tais termos e palavras chave são
z Escassez;
fundamentais para que seja gerada a persuasão por
parte do cliente, com palavras utilizadas nos momen-
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
tes públicos.
.
PortuguesCodEtica.pdf
.4
49
uma ciência oriunda da Filosofia. Ética vem do termo Ética e Norma de Conduta do BB.
ar
“ethos”, que significa usos ou costumes, compreen- A boa conduta passa pela importância da etiqueta
és
dendo, também, conduta, caráter e atitude. Não se empresarial, definindo qual deve ser a postura ade-
C
confunde, portanto, com a moral, a qual está mais quada mediante tantas situações que podem ocorrer.
o
relacionada à prática, que, por sua vez, é influenciada Por sua vez, etiqueta empresarial passa pelo bom
dr
EMPRESARIAL
Comportamento
clientes já existentes. É claro que toda organização dese-
ETIQUETA
ja conquistar novos clientes, mas apostar em uma rela-
ção permanente e duradoura fará até mesmo com que
Vestimenta a organização consiga uma economia nos seus gastos
de marketing e publicidade de maneira surpreendente.
Jogo de Cintura e Respeito Para que uma empresa possa ter seu foco nos clien-
tes já existentes e não somente na angariação de novos,
conseguir apostar no marketing relacional e fidelizar
seus clientes, deverá ter em atenção alguns pontos:
conhecer bem o cliente, saber comunicar e escutar as
PADRÕES DE QUALIDADE NO suas necessidades e reconhecer a sua fidelidade.
Problemas com relacionamento e atendimento
ATENDIMENTO AOS CLIENTES existirão, mas é preciso afastar os fatores que podem
potencializar a perda de clientes, que normalmente
Quando o assunto é cliente, você já sabe que preci- ocorrem por negligência em alguma área.
sa entregar algo de valor para ele. Satisfazer às neces- No atendimento, as negligências são conhecidas
sidades e atender às expectativas dele deve ser o foco como sete pecados capitais:
das organizações. Como observamos anteriormente,
o cliente terá uma determinada experiência e a sua z Apatia: relacionada à indiferença no tratamento,
percepção deve ser maior que a expectativa; dessa sem demonstração de interesse;
z Má vontade: falta de ação ou atitude por parte do
maneira, conquistaremos o cliente e, com isso, a sua
atendente;
fidelidade, haja vista o que move o atendimento hoje z Frieza: atendimento entendido como distante,
é o relacionamento. sem observar os desejos do cliente;
Existem certos pontos interessantes que serão z Desdém: quando o atendente demonstra um “ar” de
benéficos para se manter um padrão de qualidade, superioridade e trata o cliente com certo desprezo;
claro que sem “engessar” o atendimento, já que ele z Robotismo: atendimento engessado;
é um serviço e você já conhece as características que z Apego às normas: atendimento sem flexibilidade;
norteiam o serviço. z Jogo de Responsabilidade: quando o atendente
O atendimento tem certas utilidades, a começar: não assume a responsabilidade e “joga” para os
demais ou outros setores.
z Recepcionar: é o primeiro momento com o cliente
e, portanto, deve causar uma boa impressão. Nesse
quesito, é importante o cumprimento adequado,
como: bom dia, boa tarde, boa noite. Trate-o pelo UTILIZAÇÃO DE CANAIS REMOTOS
nome e use as expressões de senhor ou senhora PARA VENDAS
(independente da idade);
00
z Informar: todos nós esperamos receber informa- Como hoje em dia as vendas, tanto em bancos
5-
ções compreensíveis e concisas de forma correta. digitais, quanto em bancos comerciais, são baseadas,
21
Se você não souber uma determinada informa- majoritariamente, em canais online, a utilização de
.
z Orientação: um dos papéis da linha de atendimen- oferecer soluções remotas representa grande parte da
-0
soal da linha de frente acalmar o cliente em um a inteligência artificial aplicada ao setor bancário e
o
momento de tensão. Assim, é preciso saber lidar a vendas além do aprendizado de máquina, são ele-
dr
com uma situação de conflito e “destempero”; mentos fundamentais para que os recursos mobile e
Pe
xível ainda. Então, a rapidez no atendimento é prios aplicativos das instituições bancárias, nos quais
imprescindível; ocorre a chamada relação entre interface e venda
z Comunicação: é o elo entre as partes, por isso, é com o cliente. Inclusive, muitas vezes, essa relação
preciso reduzir os possíveis ruídos para que haja é estabelecida de forma mecanizada, seja por meio
entendimento no que está sendo repassado. de robôs, seja por meio de chats previamente esta-
belecidos. É evidente que a venda é feita não da
Você percebeu a necessidade de certos padrões interação cognitiva através do aplicativo, e sim do
relacionamento direto do cliente com o escriturário, o
para manter no “eixo” o atendimento? Com isso, a
que é muito mais eficiente, e tem um percentual mui-
organização conseguirá alcançar os objetivos do aten- to maior de finalização de vendas, afinal o vendedor
dimento e do relacionamento interpessoal, como: a tem capacidade maior de persuasão para superar as
satisfação dos clientes, a diferenciação, o aumento objeções apresentadas pelo cliente no relacionamen-
de clientes, a boa interação e, claro, a qualidade no to, situação que muitas vezes um robô não consegue
atendimento. solucionar. 403
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CANAIS REMOTOS DE VENDAS O que fará um cliente fechar com uma organiza-
ção ou outra é a diferenciação, ou seja, entregar algo
que realmente agregue valor, buscando sempre o
dinamismo nas ações e enfatizando o relacionamento
interpessoal entre vendedores e clientes.
O comportamento de compra complexo envolve que este tem autonomia nas suas funções, não sendo
.
70
um processo de três etapas. Primeiro, o comprador subordinado a nenhum outro órgão público. Além
.4
desenvolve crenças sobre o produto. Segundo, ele disso, o mesmo possui diversas atribuições, como, por
49
desenvolve atitudes sobre o produto. Terceiro, ele exemplo, a de responsabilidade pela estabilidade da
-0
faz uma escolha refletida. (KOTLER, 2000, p. 199) economia brasileira e a de regulamentação do sistema
ar
financeiro do país1.
és
Há todo um processo envolvido e, para garantir o A Resolução em estudo dispõe acerca dos princí-
C
sucesso, é preciso usar certas etapas para fazer com pios e procedimentos a serem adotados no relacio-
o
que o cliente crie uma relação com o processo de ven- namento entre clientes e usuários de produtos e de
dr
Deve-se, primeiramente, fazer com que o clien- tância para o concurso almejado. Para o estudo desta,
te perceba a existência de um problema (às vezes, é relevante que o leitor tenha contato com a legislação
o cliente desconhece o seu próprio problema). Após pura, pois as bancas costumam cobrar a literalidade
o reconhecimento, é preciso que a área de vendas e da lei.
negociação desenvolva um trabalho capaz de mostrar O art. 1º, da Resolução nº 4.949, de 2021, dispõe
que a organização solucionará o problema. Quando já sobre o relacionamento entre clientes e usuários.
se tem a consideração da solução, entra-se na fase de Vejamos:
ativar gatilhos mentais, como urgência e exclusivida-
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre princípios e
de. Por fim, vem a decisão de compra, pois o cliente já
procedimentos a serem adotados no relacionamen-
compreende o seu próprio problema e também que to com clientes e usuários de produtos e de serviços
existe uma solução; agora, cabe às vendas e à negocia- pelas instituições financeiras e demais instituições
ção oferecer o produto ou serviço que atenda a essa autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
necessidade. Brasil.
1 BONA, A. BACEN: o que é e o que faz o Banco Central do Brasil? Disponível em: https://andrebona.com.br/bacen-o-que-e-e-o-que-faz-o-
404 banco-central-do-brasil Acesso em: 24 jun. 2021.
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§ 1º O disposto nesta Resolução não se aplica às VI - encaminhamento de instrumento de pagamen-
administradoras de consórcio e às instituições de to ao domicílio do cliente ou usuário ou a sua habi-
pagamento, que devem seguir as normas editadas litação somente em decorrência de sua expressa
pelo Banco Central do Brasil no exercício de sua solicitação ou autorização; e
competência legal. VII - tempestividade e inexistência de barreiras, cri-
§ 2º Para efeito desta Resolução, o relacionamento térios ou procedimentos desarrazoados para:
com clientes e usuários abrange as fases de pré- a) o atendimento a demandas de clientes e usuá-
-contratação, de contratação e de pós-contratação rios, incluindo o fornecimento de contratos, reci-
bos, extratos, comprovantes e outros documentos e
de produtos e de serviços.
informações relativos a operações e a serviços;
Pela leitura do dispositivo, podemos identificar que
b) a extinção da relação contratual relativa a pro-
a Resolução estipula que a relação entre clientes e
dutos e serviços, incluindo o cancelamento de con-
usuários deve ser pautada em princípios norteado- tratos; e
res que estão dispostos no art. 2º dessa Resolução. c) a transferência de relacionamento para outra
Vejamos: instituição, se aplicável.
Art. 2º As instituições de que trata o art. 1º, no rela-
cionamento com clientes e usuários de produtos e Por sua vez, o art. 5º dispõe sobre atendimento
de serviços, devem conduzir suas atividades com presencial a clientes ou usuários:
observância de princípios de ética, responsabili-
dade, transparência e diligência, propiciando
Art. 5º É vedado às instituições referidas no art. 1º
a convergência de interesses e a consolidação de impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor res-
imagem institucional de credibilidade, segurança trição ao atendimento presencial em suas depen-
e competência. dências, inclusive em guichês de caixa, a clientes ou
usuários de produtos e de serviços, mesmo quando
Não obstante à necessidade de observação dos disponível o atendimento em outros canais.
princípios presentes no art. 2º, o art. 3º aponta outras § 1º O disposto no caput não se aplica:
providências que devem ser observadas e garantidas. I - aos serviços de arrecadação ou de cobrança
Vejamos: prestados a terceiros, quando:
a) não houver contrato ou convênio para a sua
prestação celebrado entre a instituição financeira
Art. 3º A observância do disposto no art. 2º requer,
e o ente beneficiário; ou
entre outras, as seguintes ações:
b) o respectivo contrato ou convênio celebrado não
I - promover cultura organizacional que incenti- contemple o recebimento em guichê de caixa das
ve relacionamento cooperativo e equilibrado com dependências da instituição;
clientes e usuários; e II - ao recebimento de boletos de pagamento padro-
II - dispensar tratamento justo e equitativo a clien- nizado pela regulamentação do Banco Central do
tes e usuários, considerando seus perfis de relacio- Brasil emitidos fora do padrão, das especificações
namento e vulnerabilidades associadas. ou dos requisitos vigentes para o instrumento;
III - ao recebimento de documentos mediante paga-
O art. 4º dispõe sobre os procedimentos de contra- mento por meio de cheque;
tação e da prestação de serviços. Vejamos: IV - às instituições que não possuam dependências ou
às dependências de instituições sem guichês de caixa;
V - aos postos de atendimento instalados em recin-
00
devem assegurar:
nos quais sejam prestados serviços do exclusivo
I - adequação dos produtos e serviços ofertados ou
.
recomendados às necessidades, aos interesses e aos seus servidores ou da respectiva empresa e de seus
.4
rança e sigilo das transações realizadas, bem como VI - às situações excepcionais previstas na legisla-
ar
decisões por parte de clientes e usuários, explicitan- pessoa, bem como em relação a montante máximo
Pe
do, inclusive, direitos e deveres, responsabilidades, ou mínimo a ser pago ou recebido ou ainda quan-
custos ou ônus, penalidades e eventuais riscos exis- to à faculdade de o cliente ou o usuário optar por
tentes na execução de operações e na prestação de pagamentos em espécie, salvo as exceções previstas
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
assegurar a consistência de rotinas e de procedi- Art. 10 As instituições de que trata o art. 1º devem
5-
mentos operacionais afetos ao relacionamento indicar ao Banco Central do Brasil diretor respon-
21
com clientes e usuários, bem como sua adequação à sável pelo cumprimento das obrigações previstas
.
70
ta o art. 6º, inclusive quanto aos seguintes aspectos: Art. 11 O Banco Central do Brasil poderá adotar
49
Jurídicas
sistema cooperativo; e
5-
lo II desta Resolução, “Da finalidade”, que aponta as I - as quais uma participe com 10% (dez por cento)
dr
finalidades que deverão ser alcançadas pela ouvido- ou mais do capital da outra, direta ou indiretamen-
Pe
Dentre as atividades realizadas pela ouvidoria está O capítulo V trata das exigências formais que ver-
o atendimento adequado às demandas dos clientes e sam sobre as ouvidorias e engloba pontos específi-
usuários de produtos e serviços. Esse atendimento cos, como formulação do estatuto ou contrato social,
deverá atender os critérios expostos a seguir: designação de responsáveis, designação de nomes do
ouvidor, entre outras disposições. Neste momento, é
Art. 6º [...] importante o contato com a legislação pura, vez que,
§ 1º O atendimento prestado pela ouvidoria: usualmente, as bancas cobram a literalidade da lei.
I - deve ser identificado por meio de núme-
Realizamos destaques na legislação para que tornem
ro de protocolo, o qual deve ser fornecido ao
a leitura mais fluida e de fácil memorização:
demandante;
II - deve ser gravado, quando realizado por tele-
fone, e, quando realizado por meio de documento Art. 8º O estatuto ou o contrato social, conforme a
escrito ou por meio eletrônico, arquivada a res- natureza jurídica da sociedade, deve dispor, de for-
pectiva documentação; e ma expressa, sobre os seguintes aspectos:
III - pode abranger: I - a finalidade, as atribuições e as atividades
00
mário; e ouvidor;
.
uma única vez, por igual período, limitado o núme- cia, imparcialidade e isenção; e
C
ro de prorrogações a 10% (dez por cento) do total b) assegurar o acesso da ouvidoria às informa-
o
de demandas no mês, devendo o demandante ser ções necessárias para a elaboração de resposta
dr
informado sobre os motivos da prorrogação. adequada às demandas recebidas, com total apoio
Pe
seguir:
70
z III - a cooperativa singular de crédito filiada à coo- certificação organizado por entidade de reconheci-
C
federação de cooperativas de crédito ou branco do mínimo, temas relativos à ética, aos direitos do
Pe
doria constituída em cooperativa central, federa- aptidão no exame de certificação, além do atendi-
ção de cooperativas de crédito, confederação de mento às demais exigências desta Resolução.
§ 3º As instituições referidas no caput devem asse-
cooperativas de crédito ou associação de classe da
gurar a capacitação permanente dos integrantes
categoria:
da ouvidoria em relação aos temas mencionados
no § 1º.
I - responder por todas as instituições que com- § 4º O diretor responsável pela ouvidoria sujeita-se
partilharem a ouvidoria; à formalidade prevista no caput, caso exerça a fun-
II - integrar os quadros da instituição que cons- ção de ouvidor.
tituir a ouvidoria. § 5º Nas hipóteses previstas no art. 5º, incisos II e
IV, aplica-se o disposto neste artigo aos integrantes
Art. 11 Para cumprimento do disposto no caput do da ouvidoria da associação de classe, entidade ou
art. 9º, nas hipóteses previstas no art. 5º, inciso II, empresa que realize as atividades mencionadas no
as instituições referidas no art. 2º devem: art. 6º. 409
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O capítulo VIII, por sua vez, traz a necessidade de II - remetidos ao Banco Central do Brasil, na
avaliação direta da qualidade do atendimento pres- forma por ele definida.
tado pela ouvidoria. Esse assunto já foi brevemente
abordado quando tratamos do art. 13. Observe como As disposições finais da Resolução CMN nº 4.860,
será realizada a avaliação direta de qualidade: de 2020, estão inseridas no capítulo IX. Podemos des-
tacar as seguintes informações:
Art. 16 As instituições referidas no art. 2º devem
implementar instrumento de avaliação direta da z O relatório e a documentação, bem como a gra-
qualidade do atendimento prestado pela ouvi- vação telefônica do atendimento realizado pelas
doria a clientes e usuários. ouvidorias, deverão permanecer à disposição do
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se Bacen pelo prazo mínimo de 5 anos;
somente aos bancos comerciais, bancos múl- z O número de telefone da ouvidoria, os dados do
tiplos, bancos de investimento, caixas econô- diretor responsável e os dados do ouvidor deve-
micas e sociedades de crédito, financiamento rão ser inseridos e mantidos permanentemente
e investimento. atualizados em sistema de registro de informa-
ções do Banco Central do Brasil.
ser percebidas.
Sociedades de
É possível visualizar, ao longo da história, que as
ar
Investimento
pessoas com deficiência foram encaradas de quatro
és
corpo;
ções administrativas por ser esse o ponto mais cobra-
.
restrição de participação.
-0
DEFICIÊNCIA
compete ao Poder Executivo a criação dos instrumen-
és
urbanístico.
.
minado produto ou serviço às necessidades da pessoa postos ou adicionados aos elementos de urbaniza-
49
com deficiência, para que possa exercê-lo de forma ção ou de edificação, de forma que sua modificação
-0
participação social da pessoa, bem como o gozo, e quaisquer outros de natureza análoga.
Pe
ciência toda forma de distinção, restrição ou exclu- regra, como absoluta ou relativamente incapa-
.
cimento ou o exercício dos direitos e das liberdades elas são plenamente capazes, só sendo consi-
49
fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo deradas relativamente incapazes se, por causa
-0
Para facilitar na fixação desse conceito, vamos ou violação aos direitos da pessoa com deficiência.
esquematizá-lo para você: Ressalta-se que seu parágrafo único dispõe que, uma
vez verificado pelos juízes e tribunais ofensa à lei, o
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
Mobilidade;
III - tecnologia assistiva, tecnologia de reabilitação,
5-
O direito à vida encontra-se previsto nos arts. 10 nais que participem dos programas e serviços.
-0
ao 13, da Lei nº 13.146, de 2015, e dele decorrem os Art. 17 Os serviços do SUS e do Suas deverão pro-
demais direitos, pois, sem a vida, não existiria nenhum mover ações articuladas para garantir à pessoa
ar
outro. O direito à vida é inviolável, sendo, inclusive, com deficiência e sua família a aquisição de infor-
és
garantido constitucionalmente a todas as pessoas. Por mações, orientações e formas de acesso às políticas
C
conseguinte, a pessoa com deficiência tem o direito públicas disponíveis, com a finalidade de propiciar
o
inclusive para a manutenção da melhor condição por meio de cobrança de valores diferenciados por
5-
V - atendimento psicológico, inclusive para seus acesso aos serviços de saúde, tanto públicos como
49
to à fertilização assistida;
o
VIII - informação adequada e acessível à pessoa públicos quanto privados, devem assegurar o aces-
dr
com deficiência e a seus familiares sobre sua con- so da pessoa com deficiência, em conformidade
Pe
visando a garantir condições de acesso, perma- artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicio-
5-
nência, participação e aprendizagem, por meio da nais de qualquer natureza em suas mensalidades,
21
III - projeto pedagógico que institucionalize o aten- da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste
49
demais serviços e adaptações razoáveis, para aten- I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na
ar
der às características dos estudantes com deficiên- educação básica devem, no mínimo, possuir ensi-
és
cia e garantir o seu pleno acesso ao currículo em no médio completo e certificado de proficiência na
Libras; (Vigência)
C
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como direcionados à tarefa de interpretar nas salas de
Pe
primeira língua e na modalidade escrita da língua aula dos cursos de graduação e pós-graduação,
portuguesa como segunda língua, em escolas e devem possuir nível superior, com habilitação,
classes bilíngues e em escolas inclusivas; prioritariamente, em Tradução e Interpretação em
Libras. (Vigência)
V - adoção de medidas individualizadas e coletivas
Art. 29 (VETADO).
em ambientes que maximizem o desenvolvimento
Art. 30 Nos processos seletivos para ingresso e per-
acadêmico e social dos estudantes com deficiência,
manência nos cursos oferecidos pelas instituições
favorecendo o acesso, a permanência, a participa- de ensino superior e de educação profissional e tec-
ção e a aprendizagem em instituições de ensino; nológica, públicas e privadas, devem ser adotadas
VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de as seguintes medidas:
novos métodos e técnicas pedagógicas, de mate- I - atendimento preferencial à pessoa com deficiên-
riais didáticos, de equipamentos e de recursos de cia nas dependências das Instituições de Ensino
tecnologia assistiva; Superior (IES) e nos serviços;
VII - planejamento de estudo de caso, de elabora- II - disponibilização de formulário de inscrição de
ção de plano de atendimento educacional especia- exames com campos específicos para que o candi-
lizado, de organização de recursos e serviços de dato com deficiência informe os recursos de acessi-
acessibilidade e de disponibilização e usabilidade bilidade e de tecnologia assistiva necessários para
416 pedagógica de recursos de tecnologia assistiva; sua participação;
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III - disponibilização de provas em formatos acessí- Art. 33 Ao poder público compete:
veis para atendimento às necessidades específicas I - adotar as providências necessárias para o cum-
do candidato com deficiência; primento do disposto nos arts. 31 e 32 desta Lei; e
IV - disponibilização de recursos de acessibilidade II - divulgar, para os agentes interessados e benefi-
e de tecnologia assistiva adequados, previamen- ciários, a política habitacional prevista nas legisla-
te solicitados e escolhidos pelo candidato com ções federal, estaduais, distrital e municipais, com
deficiência; ênfase nos dispositivos sobre acessibilidade.
V - dilação de tempo, conforme demanda apresen-
tada pelo candidato com deficiência, tanto na reali- Do Direito ao Trabalho
zação de exame para seleção quanto nas atividades
acadêmicas, mediante prévia solicitação e compro- O direito ao trabalho, disciplinado nos arts. 34
vação da necessidade; e 35, tem, como característica, o fato de ser incluso.
VI - adoção de critérios de avaliação das provas escri- Como consequência, permite-se que a pessoa com
tas, discursivas ou de redação que considerem a sin- deficiência tenha efetiva liberdade de escolha quanto
gularidade linguística da pessoa com deficiência, no à profissão ou ao trabalho que deseja desempenhar.
domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;
VII - tradução completa do edital e de suas retifica- Disposições Gerais
ções em Libras.
Art. 34 A pessoa com deficiência tem direito ao tra-
Do Direito à Moradia balho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente
acessível e inclusivo, em igualdade de oportunida-
O direito à moradia, cuja previsão encontra- des com as demais pessoas.
-se nos arts. 31 ao 33, tem, como objetivo, garantir o § 1º As pessoas jurídicas de direito público, privado
máximo de autonomia e dignidade à pessoa com defi- ou de qualquer natureza são obrigadas a garantir
ciência. Trata-se de um direito contemplado na Decla- ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos.
ração Universal de Direitos Humanos, competindo ao § 2º A pessoa com deficiência tem direito, em igual-
Poder Público sua promoção e efetiva concretização. dade de oportunidades com as demais pessoas, a
condições justas e favoráveis de trabalho, incluindo
Art. 31 A pessoa com deficiência tem direito à moradia igual remuneração por trabalho de igual valor.
digna, no seio da família natural ou substituta, com § 3º É vedada restrição ao trabalho da pessoa com
seu cônjuge ou companheiro ou desacompanhada, ou deficiência e qualquer discriminação em razão
em moradia para a vida independente da pessoa com de sua condição, inclusive nas etapas de recruta-
mento, seleção, contratação, admissão, exames
deficiência, ou, ainda, em residência inclusiva.
admissional e periódico, permanência no emprego,
§ 1º O poder público adotará programas e ações
ascensão profissional e reabilitação profissional,
estratégicas para apoiar a criação e a manutenção
bem como exigência de aptidão plena.
de moradia para a vida independente da pessoa
§ 4º A pessoa com deficiência tem direito à partici-
com deficiência.
pação e ao acesso a cursos, treinamentos, educação
§ 2º A proteção integral na modalidade de residên-
continuada, planos de carreira, promoções, bonifi-
cia inclusiva será prestada no âmbito do Suas à
cações e incentivos profissionais oferecidos pelo
pessoa com deficiência em situação de dependência
empregador, em igualdade de oportunidades com
que não disponha de condições de autossustenta-
os demais empregados.
00
rompidos.
cia acessibilidade em cursos de formação e de
21
II - (VETADO);
dos o cooperativismo e o associativismo, devem
C
de acessibilidade nas áreas de uso comum e nas e a disponibilização de linhas de crédito, quando
dr
lazer está estabelecido nos arts. 42 ao 45, tendo, como das normas de acessibilidade, a fim de permitir
és
um de seus principais objetivos, a promoção isonômi- a saída segura da pessoa com deficiência ou com
C
acessibilidade em vigor.
maior pelo ingresso de pessoas com deficiência.
§ 6º As salas de cinema devem oferecer, em todas
as sessões, recursos de acessibilidade para a pessoa
Art. 42 A pessoa com deficiência tem direito à cul-
com deficiência.
tura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade
§ 7º O valor do ingresso da pessoa com deficiên-
de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe
cia não poderá ser superior ao valor cobrado das
garantido o acesso:
I - a bens culturais em formato acessível; demais pessoas.
II - a programas de televisão, cinema, teatro e Art. 45 Os hotéis, pousadas e similares devem ser
outras atividades culturais e desportivas em for- construídos observando-se os princípios do dese-
mato acessível; e nho universal, além de adotar todos os meios de
III - a monumentos e locais de importância cultural acessibilidade, conforme legislação em vigor.
e a espaços que ofereçam serviços ou eventos cultu- § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão dis-
rais e esportivos. ponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de
§ 1º É vedada a recusa de oferta de obra intelectual seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo,
em formato acessível à pessoa com deficiência, sob 1 (uma) unidade acessível.
qualquer argumento, inclusive sob a alegação de § 2º Os dormitórios mencionados no § 1º deste arti-
418 proteção dos direitos de propriedade intelectual. go deverão ser localizados em rotas acessíveis.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro César - 049.470.215-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Do Direito ao Transporte e à Mobilidade Art. 49 As empresas de transporte de fretamento e
de turismo, na renovação de suas frotas, são obri-
O direito ao transporte e à mobilidade está disci- gadas ao cumprimento do disposto nos arts. 46 e 48
plinado nos arts. 46 ao 52. Tal direito objetiva comba- desta Lei. (Vigência)
ter, de modo concreto, a manifestação de barreiras na Art. 50 O poder público incentivará a fabricação de
vida da pessoa com deficiência. veículos acessíveis e a sua utilização como táxis e
vans, de forma a garantir o seu uso por todas as
Art. 46 O direito ao transporte e à mobilidade da pessoas.
pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzi- Art. 51 As frotas de empresas de táxi devem reser-
da será assegurado em igualdade de oportunidades var 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis
com as demais pessoas, por meio de identificação à pessoa com deficiência. (Vide Decreto nº 9.762, de
e de eliminação de todos os obstáculos e barreiras 2019) (Vigência)
ao seu acesso. § 1º É proibida a cobrança diferenciada de tarifas
§ 1º Para fins de acessibilidade aos serviços de ou de valores adicionais pelo serviço de táxi presta-
transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, do à pessoa com deficiência.
em todas as jurisdições, consideram-se como inte- § 2º O poder público é autorizado a instituir incenti-
grantes desses serviços os veículos, os terminais, as vos fiscais com vistas a possibilitar a acessibilidade
estações, os pontos de parada, o sistema viário e a dos veículos a que se refere o caput deste artigo.
prestação do serviço. Art. 52 As locadoras de veículos são obrigadas a
§ 2º São sujeitas ao cumprimento das disposições oferecer 1 (um) veículo adaptado para uso de pes-
desta Lei, sempre que houver interação com a soa com deficiência, a cada conjunto de 20 (vinte)
matéria nela regulada, a outorga, a concessão, a veículos de sua frota. (Vide Decreto nº 9.762, de
permissão, a autorização, a renovação ou a habili- 2019) (Vigência)
tação de linhas e de serviços de transporte coletivo. Parágrafo único. O veículo adaptado deverá ter, no
§ 3º Para colocação do símbolo internacional de mínimo, câmbio automático, direção hidráulica,
acesso nos veículos, as empresas de transporte vidros elétricos e comandos manuais de freio e de
coletivo de passageiros dependem da certificação embreagem.
de acessibilidade emitida pelo gestor público res-
ponsável pela prestação do serviço. Da Acessibilidade
Art. 47 Em todas as áreas de estacionamento aberto
ao público, de uso público ou privado de uso coletivo
O direito à acessibilidade encontra-se previsto
e em vias públicas, devem ser reservadas vagas pró-
ximas aos acessos de circulação de pedestres, devi- nos arts. 53 ao 62. Seu objetivo é conceder igualdade
damente sinalizadas, para veículos que transportem de condições e acesso, liberdade, autonomia e inde-
pessoa com deficiência com comprometimento de pendência às pessoas com deficiência, competindo ao
mobilidade, desde que devidamente identificados. Poder Público amoldar e adaptar todas as suas esfe-
§ 1º As vagas a que se refere o caput deste arti- ras com o objetivo de garantir tratamento igualitário
go devem equivaler a 2% (dois por cento) do total, a todas as pessoas, de modo a eliminar as possíveis
garantida, no mínimo, 1 (uma) vaga devidamente barreiras impostas a elas.
sinalizada e com as especificações de desenho e tra-
çado de acordo com as normas técnicas vigentes de Art. 53 A acessibilidade é direito que garante à pes-
acessibilidade. soa com deficiência ou com mobilidade reduzida
00
§ 2º Os veículos estacionados nas vagas reservadas viver de forma independente e exercer seus direitos
5-
dencial de beneficiário, a ser confeccionada e for- Art. 54 São sujeitas ao cumprimento das dispo-
necida pelos órgãos de trânsito, que disciplinarão
.
70
território nacional.
Art. 48 Os veículos de transporte coletivo terrestre, missão, autorização ou habilitação de qualquer
Pe
de em destaque.
ceitos de acessibilidade, na forma regulamentar
49
§ 1º As construtoras e incorporadoras responsáveis sos públicos federais para seu custeio ou sua insta-
lação e lan houses devem possuir equipamentos e
ar
na internet, no rádio, na televisão e nos demais Parágrafo único. Para fazer cumprir o disposto
.
duto ou do serviço, sem prejuízo da observância do Do Direito à Participação na Vida Pública e Política
ar
§ 2º Os fornecedores devem disponibilizar, median- ca, previsto no art. 76, guarda relação com o exercício
o
te solicitação, exemplares de bulas, prospectos, da cidadania das pessoas com deficiência. A elas são
dr
textos ou qualquer outro tipo de material de divul- garantidos os direitos inerentes a sua capacidade elei-
Pe
gação em formato acessível. toral ativa e passiva. Para a promoção de tais medidas
Art. 70 As instituições promotoras de congressos, de acessibilidade, a competência cabe aos Tribunais
seminários, oficinas e demais eventos de natureza Regionais Eleitorais.
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
cionar os recursos de tecnologia assistiva necessários Outro ponto importante neste dispositivo é rela-
.
70
para a plena participação da pessoa com deficiência tivo ao conceito de discriminar. Entende-se como
discriminação toda distinção, exclusão ou restrição
.4
lei, é reflexo do que já encontra disciplinado na Cons- tar o exercício pleno de direitos.
ar
do agente.
dr
tou todos os meios de defesa e não há mais recurso curso ou grau, público ou privado, em razão de sua
cabível), todo o material apreendido será destruído.
-0
deficiência;
II – obstar inscrição em concurso público ou acesso
ar
Art. 89 Apropriar-se de ou desviar bens, proven- de alguém a qualquer cargo ou emprego público,
és
outro rendimento de pessoa com deficiência: III – negar ou obstar emprego, trabalho ou promo-
o
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e ção à pessoa em razão de sua deficiência;
dr
direitos no antigo Código Civil de 1916 e nas seguin- O art. 1º, do CDC, reporta-se a três dispositivos
21
tes legislações: Decreto nº 869, de 1938 (Lei de Crimes constitucionais. A primeira proteção encontra-se no
.
70
Contra a Economia Popular); Decreto-Lei nº 22.626, de art. 5º, XXXII, da CF, de 19882, isto é, no Título “Dos
.4
1943 (Lei da Usura); Lei Delegada nº 4, de 1962, que Direitos e Garantias Fundamentais”. Assim sendo, a
49
cuida da intervenção estatal no domínio econômico proteção ao consumidor constitui um dos direitos e
-0
para a garantia de distribuição de produtos de primei- deveres individuais e coletivos. Como consequência, a
defesa do consumidor promovida por meio do Estado
ar
lho Administrativo de Defesa Econômica, estruturado, objeto de modificação por meio de qualquer proposta
dr
atualmente, pela Lei nº 12.529, de 2011. de Emenda Constitucional tendente a abolir ou esva-
Pe
Com a CF, de 1988, a defesa do consumidor adqui- ziar a defesa dos direitos do consumidor.
riu um novo patamar. Ao mesmo tempo em que a A segunda proteção encontra-se no art. 170, da CF,
defesa do consumidor passou a ser tida como um de 19883, de modo que a defesa do consumidor consti-
direito fundamental, tornou-se, também, um prin- tuiu um dos princípios pelo qual a ordem econômica
cípio da ordem econômica. Para tanto, foi o próprio brasileira é estabelecida. Assim, a defesa do consumi-
legislador constituinte que determinou a elaboração dor é princípio de ação política do Estado brasileiro,
de um código para a defesa do consumidor. Assim, o uma vez que legitima a adoção de políticas protetivas
Congresso Nacional elaborou a Lei nº 8.078, de 1990 e para o consumidor. Como consequência, o Estado
deu efetividade ao comando constitucional para inau- poderá intervir na ordem econômica fundamentado
gurar um novo microssistema de proteção. na defesa e interesses dos consumidores.
2 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXII - o Estado
promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor.
3 Art. 170 A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
424 V - defesa do consumidor.
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Por fim, o art. 48, do Ato das Disposições Constitu- O caput do art. 2º traz o conceito de consumidor
cionais Transitórias, estabeleceu o prazo de 120 (cento em sentido estrito, que comporta três elementos:
e vinte) dias da promulgação da CF, de 1988 para que
o Congresso Nacional elaborasse o Código de Defesa z Elemento Subjetivo: pessoa física ou jurídica;
do Consumidor. Trata-se, portanto, de uma resposta z Elemento Objetivo: que adquire ou utiliza produ-
legal protetiva. to ou serviço;
Embora a CF, de 1988 tenha estabelecido o prazo z Elemento Teleológico: como destinatário final.
para elaboração do CDC, observa-se que o prazo tem-
poral estabelecido pelo legislador constituinte não foi Portanto, consumidor é toda pessoa física ou jurí-
observado, uma vez que o Código foi promulgado em dica, independentemente se brasileira ou não, que
11 de setembro de 1990 e sua entrada em vigor ocor- adquire ou utiliza um produto ou serviço na qualida-
de de destinatário final.
reu em 11 de março de 1991.
Além de se reportar a estes dispositivos constitu-
cionais, o art. 1º, do CDC, estabelece que as normas
de proteção ao consumidor são de ordem pública e
Importante!
interesse social, ou seja, são normas cogentes (obri- O conceito de consumidor abrange não só o
gatórias), que não podem ser afastadas ou modifica- adquirente, como também o usuário de produtos
das pela vontade das partes e que, ao mesmo tempo ou serviços colocados no mercado de consumo.
em que buscam trazer equilíbrio na relação jurídica,
equalizam a diferença entre consumidor e fornecedor.
Em síntese, o CDC estabelece normas que vão regular Cumpre mencionar, ainda, que o ponto central do
os contratos de consumo e limitar a autonomia da von- conceito envolve compreender e delimitar o âmbi-
tade, além de impossibilitar a renúncia do consumidor to de incidência da expressão destinatário final,
ou seja, distinguir relação de consumo e a relação
quanto aos direitos estabelecidos na lei, salvo os casos
empresarial. Nesse sentido, três correntes dominam
de expressa disposição em sentido contrário. Vale lem-
os debates. A primeira é a corrente objetiva ou mar-
brar que normas de ordem pública são aquelas que xista, que dá à expressão “destinatário final” a maior
revestem valores importantes para toda a coletividade, amplitude possível ao considerar o adquirente como
isto é, que transcendem aos interesses particulares. destinatário fático do produto ou serviço, por ter reti-
Observa-se, no entanto, que, para que exista a rela- rado este do mercado, sendo indiferente se o destina-
ção de consumo, é preciso o requisito subjetivo, ou seja, tário adquiriu o produto ou serviço com finalidades
a presença de um consumidor e de um fornecedor, lucrativas ou não, como, por exemplo, a empresa que
além do requisito objetivo, isto é, uma relação que diga compra couro para produzir sapatos.
respeito ao fornecimento de um produto ou serviço. A segunda corrente é a corrente subjetiva ou fina-
lista, que considera consumidor somente aquele não
profissional que adquire produto ou contrata serviço,
RELAÇÃO JURÍDICA de modo a esgotar em si mesmo o consumo, sem qual-
DE CONSUMO quer finalidade lucrativa, como, por exemplo, a pessoa
que adquire o sapato. Por fim, a terceira corrente é a
finalista mitigada ou mista, que opta por analisar o
caso concreto, para enquadrar como destinatário final,
00
Fornecedor
70
arts. 2º e 3º: consumidor, fornecedor, produto e servi- consumidor em sentido coletivo, de modo a equipa-
ar
Art. 2 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica de consumo, como, por exemplo, no caso de compra
o
que adquire ou utiliza produto ou serviço como des- de um alimento por uma pessoa, para ser consumido
dr
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a cole- se todos sofrem lesão em decorrência do produto,
tividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que todos serão consumidores por equiparação, por terem
haja intervindo nas relações de consumo. intervindo na relação de consumo, mesmo que sem
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
A Política Nacional das Relações de Consumo é tra- econômico do fornecedor ou do monopólio ou essen-
tada nos arts. 4º e 5º, do CDC. Vejamos os dispositivos:
.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consu- fabricação ou prestação, uma vez que o consumidor,
49
mo tem por objetivo o atendimento das necessida- por não fazer parte desse processo, não detém conhe-
-0
des dos consumidores, o respeito à sua dignidade, cimento pleno sobre o produto ou serviço. Por fim, a
ar
saúde e segurança, a proteção de seus interesses vulnerabilidade jurídica está ligada ao desconheci-
és
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, mento do consumidor com relação aos efeitos da obri-
bem como a transparência e harmonia das relações
C
O oitavo e último princípio disposto no art. 4º, do vos com vistas à prevenção ou reparação de danos
49
CDC, é o Princípio do Estudo Constante das Modifi- patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou
-0
cações do Mercado de Consumo, ou seja, a necessi- difusos, assegurada a proteção Jurídica, adminis-
ar
de produtos e serviços no mercado de consumo em VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusi-
C
decorrência do desenvolvimento de novas tecnologias ve com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
o
Por outro lado, o art. 5º, do CDC, estabelece os ins- símil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
Pe
públicos em geral.
Art. 5° [...] XI - a garantia de práticas de crédito responsável,
I - manutenção de assistência jurídica, integral e de educação financeira e de prevenção e tratamen-
gratuita para o consumidor carente; to de situações de superendividamento, preservado
II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa o mínimo existencial, nos termos da regulamenta-
do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; ção, por meio da revisão e da repactuação da dívi-
III - criação de delegacias de polícia especializadas da, entre outras medidas;
no atendimento de consumidores vítimas de infra- XII - a preservação do mínimo existencial, nos ter-
ções penais de consumo; mos da regulamentação, na repactuação de dívidas
IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Cau- e na concessão de crédito;
sas e Varas Especializadas para a solução de lití- XIII - a informação acerca dos preços dos produ-
gios de consumo; tos por unidade de medida, tal como por quilo, por
V - concessão de estímulos à criação e desenvolvi- litro, por metro ou por outra unidade, conforme o
mento das Associações de Defesa do Consumidor. caso. 427
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Parágrafo único. A informação de que trata o inci- O inciso VII estabelece o direito ao acesso à Jus-
so III do caput deste artigo deve ser acessível à tiça. Portanto, ao consumidor é assegurado o acesso
pessoa com deficiência, observado o disposto em aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à
regulamento. prevenção ou reparação de danos.
Esse princípio deve ser conjugado com o art. 5º, do
O inciso I, do art. 6º, do CDC, estabelece o direito CDC, que prevê, como instrumentos de execução da
de proteção à vida, saúde e segurança como direito Política Nacional das Relações de Consumo, a institui-
fundamental contra os riscos provocados por práticas ção ou a manutenção de assistência jurídica, integral
no fornecimento de produtos e serviços considerados e gratuita para o consumidor carente, a instituição
perigosos ou nocivos. Conforme será visto a seguir, de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor
os arts. 8º a 11 são destinados à proteção à saúde e
e a criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas
à segurança do consumidor e à responsabilização do
e Varas Especializadas para a solução de litígios de
fornecedor pelos acidentes de consumo.
consumo.
O inciso II, do art. 6º, do CDC, trata do direito à edu-
O inciso VIII, do art. 6º, do CDC, dispõe sobre o
cação e divulgação sobre consumo adequado, uma
direito à facilitação da defesa dos direitos, mani-
vez que é direito do consumidor a educação e a divul-
festada por diversos mecanismos, tais como a soli-
gação sobre consumo adequado dos produtos e servi-
ços, visando que as escolhas sejam realizadas de modo dariedade passiva na reparação de danos (art. 7º),
correto e sem artimanhas. O dispositivo engloba, ain- a responsabilização objetiva por fato do produto ou
da, o dever de assegurar a liberdade de decidir e o aces- serviço (arts. 12 e 14), a vedação à denunciação da
so em igualdade de condições a outros consumidores. lide (art. 88), a prerrogativa da propositura da ação no
O inciso III estabelece o direito à informação, de domicílio do consumidor-autor (art. 101, inciso I, do
modo a garantir ao consumidor que sejam prestadas CDC) e a possibilidade de inversão do ônus da prova.
as informações adequadas e claras sobre os diferentes Por fim, o inciso X estabelece o direito à adequa-
produtos e serviços, sendo dever do fornecedor a sua da e eficaz prestação dos serviços públicos.
prestação. O dever de informação refere-se à especifi- Já nos termos do art. 7º, do CDC, os direitos estabe-
cação correta de quantidade, característica, composi- lecidos pela norma não excluem outros decorrentes
ção, qualidade, tributos incidentes e preço, além dos de tratados ou convenções internacionais, da legis-
riscos que podem apresentar o produto ou serviço. lação interna ordinária, de regulamentos expedidos
pelas autoridades administrativas competentes, bem
como dos que derivem dos princípios gerais do direi-
Importante! to, analogia, costumes e equidade.
São desdobramentos do direito à informação a Art. 7º Os direitos previstos neste código não
garantia da cognoscibilidade prevista no art. 46, excluem outros decorrentes de tratados ou conven-
do CDC, e as regras de redação dos contratos ções internacionais de que o Brasil seja signatário,
de adesão trazidas no art. 54, § 3º e 4º do CDC. da legislação interna ordinária, de regulamentos
expedidos pelas autoridades administrativas com-
petentes, bem como dos que derivem dos princípios
O inciso IV trata do direito a não abusividade, ou gerais do direito, analogia, costumes e equidade.
00
seja, a proteção contra a publicidade enganosa e abu- Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa,
siva, contra métodos comerciais coercitivos ou des-
5-
leais, assim como contra práticas e cláusulas abusivas dos danos previstos nas normas de consumo.
.
do no art. 39. Por fim, a garantia de não exposição a Com relação à qualidade do produto e serviço, à
ar
qualquer tipo de situação vexatória, constrangimento prevenção e à reparação dos danos, os arts. 8º a 11 tra-
és
ou ameaça no caso de inadimplência encontra-se dis- tam da Proteção à Saúde e Segurança, estabelecendo
C
competentes e aos consumidores, mediante anúncios § 1º O produto é defeituoso quando não oferece a
49
publicitários, veiculados na imprensa, rádio e televi- segurança que dele legitimamente se espera, levan-
-0
§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, pos- § 2º O produto não é considerado defeituoso pelo
teriormente à sua introdução no mercado de con- fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado
sumo, tiver conhecimento da periculosidade que no mercado.
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
defeito inexiste, ou seja, que o produto foi devida- I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
.4
ro, como, por exemplo, o aparelho quando é utili- rais será apurada mediante a verificação de culpa.
zado em voltagem incorreta e pega fogo.
ar
és
tornem impróprios ou inadequados ao consumo a 19) tratam dos vícios do produto, ou seja, produtos
21
que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim que, em razão da qualidade ou quantidade, se tornem
.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de produto, a responsabilidade civil por vício do produ-
C
trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativa- to também é objetiva, recaindo tanto sobre produtos
o
I - a substituição do produto por outro da mesma A durabilidade do produto ou serviço está relacio-
Pe
espécie, em perfeitas condições de uso; nada à expectativa de sua utilidade para com o consu-
II - a restituição imediata da quantia paga, mone- midor. Assim, considera-se produto durável aquele
tariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais que não se consuma imediatamente, possuindo vida
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
Ao consumidor, cabe optar por uma destas alter- fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e,
5-
z Abatimento proporcional do preço; total ou parcial, das obrigações referidas neste arti-
go, serão as pessoas jurídicas compelidas a cum-
.4
z Restituição imediata da quantia paga. Nos termos do art. 23, do CDC, o fato de o forne-
és
O art. 20 do CDC disciplina a responsabilidade pe- quação dos produtos e serviços não o exime de sua
o
responsabilidade.
dr
do dano, todos responderão solidariamente pela o fato do produto ou serviço encontra-se disciplina-
5-
reparação prevista nesta e nas seções anteriores. da no art. 27 do CDC. Assim, o prazo para que o consu-
21
§ 2º Sendo o dano causado por componente ou peça midor ingresse com a ação para reparação dos danos
.
incorporada ao produto ou serviço, são responsá- causados por fato do produto ou do serviço prescreve
70
veis solidários seu fabricante, construtor ou impor- em 5 (cinco) anos, contados a partir do conhecimento
.4
30 produtos e serviços
C
dade, as práticas abusivas, as regras para cobrança de serviços devem assegurar informações corretas,
5-
ceito de consumidor em sentido amplo, exposto ou e origem, entre outros dados, bem como sobre os
.4
consumidores.
-0
Art. 29 Para os fins deste Capítulo e do seguinte, Parágrafo único. As informações de que trata este
equiparam-se aos consumidores todas as pessoas
ar
determináveis ou não, expostas às práticas nele consumidor, serão gravadas de forma indelével.
previstas.
C
o
Observa-se, portanto, que o art. 29 é mais uma das oferta e do modo de apresentação dos produtos e ser-
Pe
hipóteses que amplia o conceito de consumidor. Tra- viços. São característica da oferta:
ta-se de equiparar ao consumidor do art. 2º a todas
as pessoas, determináveis ou não, expostas às práticas z Informação correta, ou seja, verdadeira, não po-
previstas no CDC, ou seja, os consumidores em poten- dendo ser enganosa;
cial que, embora não tenham concretizado a relação
de consumo, encontram-se exposto às práticas do Puffing é uma técnica admitida no ordenamento
mercado, tais como oferta e publicidade. juridico em que há um exagero publicitário, denomi-
As regras acerca da oferta são tratadas nos arts. 30 nado dolus bônus. Exemplo: “melhor hamburger do
a 35 do CDC. Vejamos os dispositivos: mundo!”, “melhor sorvete que existe”. No entanto,
esta técnica só é permitida se a informação que cons-
Art. 30 Toda informação ou publicidade, suficien- ta na mensagem for um dado subjetivo, isto é, aquele
temente precisa, veiculada por qualquer forma ou que varia de pessoa para pessoa. Portanto, pode ser
meio de comunicação com relação a produtos e ser- melhor hamburger do mundo para Fulano e não ser
viços oferecidos ou apresentados, obriga o fornece- para Beltrano.
dor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra
434 o contrato que vier a ser celebrado. z Informação clara e de entendimento de imediato;
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Informação precisa e exata. Exemplo: pacote com O art. 34 do CDC trata da responsabilidade pelos
20kg; atos dos prepostos ou representantes autônomos.
z Informação ostensiva, sendo fácil percepção e ca- Assim, o fornecedor é solidariamente responsável
pitação; pelos atos de seus agentes.
z Informação em língua portuguesa;
Art. 34 O fornecedor do produto ou serviço é soli-
dariamente responsável pelos atos de seus prepos-
Importante! tos ou representantes autônomos.
É possível a utilização de Língua Estrangeira Por fim, o art. 35 estabelece as opções que tem o
para produtos e serviços importados, porém de consumidor diante da recusa do fornecedor em cum-
forma excepcional. prir a oferta veiculada. Neste caso, pode o consumi-
dor, alternativamente e à sua livre escolha, optar por
exigir o cumprimento forçado da oferta; aceitar outro
z Informação indelével, ou seja, que não se apaga
produto/serviço equivalente; rescindir o contrato.
com o tempo;
z Informação legível (visível).
Art. 35 Se o fornecedor de produtos ou serviços
recusar cumprimento à oferta, apresentação ou
Quanto ao modo de apresentação, os produtos publicidade, o consumidor poderá, alternativamen-
ou serviços devem conter as características, qualida- te e à sua livre escolha:
des, quantidade, composição, preço, garantia, prazos I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos
de validade e origem, entre outros dados, tais como termos da oferta, apresentação ou publicidade;
sobre os riscos que apresentam à saúde ou à seguran- II - aceitar outro produto ou prestação de serviço
ça do consumidor. equivalente;
O art. 32 estabelece que os fabricantes e importado- III - rescindir o contrato, com direito à restituição
res deverão assegurar peças para reposição. Exemplo: de quantia eventualmente antecipada, monetaria-
o fabricante disponibiliza um determinado equipa- mente atualizada, e a perdas e danos.
mento elétrico no mercado e, mesmo que modernize
tal equipamento, deverá continuar a disponibilizar as Uma das espécies de oferta é a publicidade. Ofer-
peças para reposição deste na versão antiga. ta é gênero do qual comporta toda e qualquer decla-
ração de vontade voltada à celebração da relação de
Art. 32 Os fabricantes e importadores deverão consumo, ao passo que publicidade é a informação
assegurar a oferta de componentes e peças de repo- que promove comercialmente o produto ou serviço.
sição enquanto não cessar a fabricação ou impor- As normas que disciplinam a publicidade são trata-
tação do produto. das nos arts. 36 a 38 do CDC. Vejamos os dispositivos:
Parágrafo único. Cessadas a produção ou importa-
ção, a oferta deverá ser mantida por período razoá- Art. 36 A publicidade deve ser veiculada de tal for-
vel de tempo, na forma da lei. ma que o consumidor, fácil e imediatamente, a iden-
tifique como tal.
O CDC não estabelece um prazo para que o for- Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de
00
necedor e/ou importador continuem com o dever de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder,
5-
reposição das peças. No entanto, tanto a doutrina para informação dos legítimos interessados, os
21
como a jurisprudência entendem que o critério a ser dados fáticos, técnicos e científicos que dão susten-
.
70
bilidade média deste equipamento é de 5 (cinco) anos, Art. 37 É proibida toda publicidade enganosa ou
49
As regras sobre as práticas abusivas encontram- produto, como, por exemplo, as promoções “leve 2
49
-se nos arts. 39 a 41 do CDC. Vejamos os dispositivos: pelo preço de 1” são de caráter facultativo e não obri-
-0
viços, dentre outras práticas abusivas: espécie, abrindo mão do desconto oferecido, se for o
C
viço ao fornecimento de outro produto ou serviço, produtos, esta só é possível em situações justificá-
dr
bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; veis, como, por exemplo, nos casos de adversida-
Pe
tivo afasta a figura do intermediário obrigatório em lamento de preços, os fornecedores deverão respei-
49
casos em que a lei não faz tal exigência. tar os limites oficiais sob pena de não o fazendo,
-0
O inciso X trata da elevação de preço sem justa responderem pela restituição da quantia recebida
causa, isto é, a elevação de preços sem justificativa,
ar
obrigação, de modo a vedar que o fornecedor deixe As normas acerca da cobrança de dívida estão
Pe
de estipular prazo para o cumprimento de sua obriga- disciplinadas nos arts. 42 e 42-A do CDC. Vejamos os
ção ou fixe tal prazo a seu critério exclusivo. Exemplo, dispositivos:
construtoras que deixam de fixar prazo para conclu-
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
§ 5º Consumada a prescrição relativa à cobrança de ao consumidor. Isso ocorre devido ao fato de ele ser
a parte vulnerável da relação de consumo.
.4
quer informações que possam impedir ou dificultar Art. 47 As cláusulas contratuais serão interpreta-
novo acesso ao crédito junto aos fornecedores. das de maneira mais favorável ao consumidor.
ar
te artigo devem ser disponibilizadas em formatos O art. 48 do CDC disciplina as declarações de von-
C
acessíveis, inclusive para a pessoa com deficiência, tade constantes de escritos particulares, recibos e
o
dr
seja, aquela que complementa a garantia legal discipli- ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;
-0
nada no art. 26, sendo facultativa e conferida median- III - se mostra excessivamente onerosa para o con-
ar
z Esclarecer em que consiste a garantia, a forma, o § 2º A nulidade de uma cláusula contratual abusi-
dr
prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os va não invalida o contrato, exceto quando de sua
Pe
A nulidade da cláusula abusiva, por ser de pleno Os arts. 55 a 60 tratam do poder de polícia, ou seja,
direito, pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, salvo
5-
em casos de contratos bancários. Nesse caso, aplica-se comum por meio da atividade estatal de disciplinar e
.
a Súmula nº 381 do Superior Tribunal de Justiça: “Nos restringir determinadas ações. Vejamos os dispositivos:
70
O art. 54, por sua vez, disciplina os contratos de caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de
-0
tenham sido aprovadas pela autoridade competen- § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os
o
dor de produtos ou serviços, sem que o consumidor industrialização, distribuição, a publicidade de pro-
Pe
possa discutir ou modificar substancialmente seu dutos e serviços e o mercado de consumo, no interes-
conteúdo. se da preservação da vida, da saúde, da segurança,
§ 1º A inserção de cláusula no formulário não desfi- da informação e do bem-estar do consumidor, bai-
gura a natureza de adesão do contrato. xando as normas que se fizerem necessárias.
§ 2º Nos contratos de adesão admite-se cláusu- § 2º (Vetado).
la resolutória, desde que a alternativa, cabendo a § 3º Os órgãos federais, estaduais, do Distrito
escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto Federal e municipais com atribuições para fiscali-
no § 2º do artigo anterior. zar e controlar o mercado de consumo manterão
§ 3º Os contratos de adesão escritos serão redigi- comissões permanentes para elaboração, revisão
dos em termos claros e com caracteres ostensivos e e atualização das normas referidas no § 1º, sen-
legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao do obrigatória a participação dos consumidores e
corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão fornecedores.
pelo consumidor. § 4º Os órgãos oficiais poderão expedir notifica-
§ 4º As cláusulas que implicarem limitação de direi- ções aos fornecedores para que, sob pena de deso-
to do consumidor deverão ser redigidas com desta- bediência, prestem informações sobre questões de
que, permitindo sua imediata e fácil compreensão. interesse do consumidor, resguardado o segredo
440 § 5º (Vetado) industrial.
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O art. 55 trata do poder de regulamentação e Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo
fiscalização. De acordo com o caput do dispositivo, serão aplicadas pela autoridade administrativa,
compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplica-
de modo concorrente, elaborar as normas relativas das cumulativamente, inclusive por medida cau-
telar, antecedente ou incidente de procedimento
à produção, industrialização, distribuição e ao con-
administrativo.
sumo de produtos e serviços. Por se tratar de compe-
tência “conjunta”, a União deve cuidar das normas de
O art., 56, por sua vez, trata das sanções admi-
caráter geral, isto é, aplicadas a todo o país, reservan-
nistrativas. Observa-se que são três as espécies de
do aos Estados e ao Distrito Federal as normas de inte-
sanções:
resse regional.
O Brasil é uma federação, o que significa dizer
z Sanções pecuniárias: multas que decorrem do não
que existe uma divisão interna do poder. A CF, de adimplemento dos deveres relativos ao consumo;
1988 estabeleceu como seus entes federativos a União z Sanções objetivas ou reais (incidem no produ-
Federal, os Estados-Membros, o Distrito Federal e os to ou serviço): apreensão, inutilização do pro-
Municípios, cada qual com autonomia e discriciona- duto, cassação do registro do produto, proibição
riedade, além de possibilidade de se organizarem e de fabricação e suspensão de fornecimento de
legislarem. Deste modo, compete à União estabelecer produtos/serviços;
as regras do Estado brasileiro como um todo, tendo z Sanções subjetivas (vinculadas à atividade): in-
como parâmetro a CF, de 1988. Se à União cabem as terdição, total ou parcial, de estabelecimento, de
diretrizes de âmbito nacional, aos Estados compete obra ou atividade; suspensão temporária da ati-
traçar as normas regionais; ao Distrito Federal, regras vidade; revogação de concessão ou permissão de
distritais e os Municípios, as regras locais. uso; cassação de licença do estabelecimento ou de
Já o § 1º do art. 55 estabelece que os entes da fede- atividade; intervenção administrativa; imposição
ração, além de criar normas sobre as relações de de contrapropaganda, entre outros.
consumo, exercerão seu poder de polícia para fiscali-
zação e controle da produção, industrialização, distri- O parágrafo único do art. 56 trata da responsabi-
buição, publicidade de produtos e serviços e mercado lidade administrativa do fornecedor. Ele estabele-
de consumo. O objetivo da atividade estatal é preser- ce que tais sanções serão aplicadas pela autoridade
var os direitos básicos do consumidor, ou seja, sua administrativa em conformidade com sua atribuição.
vida, saúde, segurança, informação e bem-estar. Essas sanções podem ser aplicadas cumulativamen-
O § 3º trata da atribuição de fiscalização e controle te ou não. Podem, também, ser aplicadas de manei-
do mercado de consumo. Por essa razão, o dispositivo ra antecedente ou incidente no procedimento
estabelece que os entes da federação deverão manter administrativo.
comissões permanentes para elaboração, revisão e Além da responsabilidade administrativa, o forne-
atualização das normas regulatórias. cedor poderá responder tanto civilmente como penal-
mente por seus atos.
No entanto, para que essa atividade seja efetiva,
Quanto aos arts. 57 a 60, eles estabelecem a forma
estabelece, ainda, a composição de tais comissões.
de aplicação de cada uma das sanções administrativas:
Assim, será obrigatória a participação tanto dos con-
00
lados da relação de consumo possam tratar de seus a gravidade da infração, a vantagem auferida e a
21
prestem informações sobre questões de interesse do julho de 1985, os valores cabíveis à União, ou para
os Fundos estaduais ou municipais de proteção ao
-0
Art. 56 As infrações das normas de defesa do con- Parágrafo único. A multa será em montante não
és
sumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguin- inferior a duzentas e não superior a três milhões de
C
tes sanções administrativas, sem prejuízo das de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir),
o
específicas:
produtos, de proibição de fabricação de produtos,
I - multa;
de suspensão do fornecimento de produto ou servi-
II - apreensão do produto;
ço, de cassação do registro do produto e revogação
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
a) cenário de serviço
HORA DE PRATICAR! b) recuperação do serviço
c) promoção de vendas
1. (CESGRANRIO — 2021) Atualmente, os sistemas de d) segmentação de mercado
informação fornecem dados pormenorizados a res- e) mapa de percepções
peito dos clientes em potencial, o que permite o pla-
nejamento de ações customizadas de vendas, tais 5. (CESGRANRIO — 2021) Sr. X precisava planejar a
como comercialização de um serviço para um cliente exi-
gente, que demanda a personalização e o serviço de
alto contato.
a) apuração dos valores de divulgação em canais de
Para isso, ele planejou em sua estratégia comercial
rádio e tevê.
b) aumento do custo de aquisição pelos produtos
a) reduzir a variação nas operações e na entrega do
adquiridos. serviço.
c) divulgação de ferramentas digitais como QR code e b) garantir a intangibilidade do processo do serviço.
hot sites. c) encorajar o cliente a realizar operações por internet
d) propostas de descontos em série para o público em ou caixa automático.
geral. d) introduzir sofisticada rede de canais de distribuição
e) postagens nas mídias sociais segundo os temas de eletrônicos.
interesse dos usuários. e) interagir pessoalmente com o cliente ao longo da
00
prestação do serviço.
5-
avaliar se o seu analista de investimentos conseguiu um bom atendimento é que ele seja considerado par-
.4
os melhores retornos para os seus fundos investidos. te integrante de um processo mais amplo e que gere
49
Sendo assim, verifica-se que este serviço é rico em a satisfação do cliente. Preocupada com os baixos
-0
rios, a instalação de painéis fotovoltaicos fez com a) fornecimento de contratos e documentos pertinentes
.4
que toda a energia consumida pela empresa, naquele aos atos praticados
49
ano, fosse gerada a partir de fonte renovável, a taxa b) composição dos danos causados, desde que por
-0
distribuiu bônus aos funcionários e fornecedores ali- d) divulgação de cadastros positivos ou negativos
nhados à preservação ambiental. Com base nesses
C
empresa exerce impacto líquido positivo sobre o Tripé em dependência exclusivamente eletrônica
Pe
da Sustentabilidade.
Dessa forma, em relação ao Tripé da Sustentabilida- 12. (CESGRANRIO — 2021) KO é gerente Júnior de um
de, a YYZ é classificada como um negócio banco e atua no contato direto com os clientes que
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
mentares, o auditor avalia que alguns itens não estão a) diferenciação de serviços
21
é o de
és
d) estabelecer competições para galgar posições na a) no recebimento dos pedidos de compra, buscando a
instituição. minimização do preço para garantir a venda e a ges-
e) indicar metas para a venda de produtos e serviços. tão de todas as contas.
b) no canal de vendas (atração), fluxo e conversão, sem
16. (CESGRANRIO — 2021) Um banco brasileiro de inves- levar em conta os processos internos de atendimento
timentos decidiu tornar-se banco múltiplo, oferecen- e a divulgação do serviço.
do conta-corrente apenas no formato digital, com c) nos clientes interessados nos serviços de valor agre-
taxa zero aos seus clientes. Sustentou sua decisão gado, envolvendo os profissionais que têm conheci-
por reconhecer a perecibilidade dos serviços de mento profundo da empresa.
outros bancos tradicionais, já que algumas agências d) nos clientes que não estão interessados, ou que são
ficavam vazias na maior parte do dia, enquanto enor- incapazes de ter recursos para os serviços de valor
mes filas se formavam em horários de pico, sendo agregado oferecidos pela empresa de venda.
menos custoso o atendimento virtual. e) nas técnicas de coaching, onde o vendedor não fala
Nesse caso, a decisão tomada deveu-se à seguinte para o cliente qual é a solução para o seu problema,
característica dos serviços: conduzindo-o para insights através de perguntas.
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20. (CESGRANRIO — 2021) Um atendente comercial de c) devem apresentar projetos experimentais para obter
um banco privilegia dois tipos de habilidades para a autorização do agente regulador.
realização de seu trabalho: a observação refletida e a d) devem alertar seus clientes das atividades em meio
conceitualização abstrata. Assim sendo, ele gosta de eletrônico, garantindo sua integridade e direitos.
criar modelos teóricos, raciocina por indução, se inte- e) submetem-se a rígido controle operacional de empre-
ressa pelas ideias e conceitos abstratos, gosta que sas especializadas.
suas teorias sejam bem fundamentadas e verídicas
e procura diversas explicações para um evento que 24. (CESGRANRIO — 2021) A ampliação das fronteiras do
observa. marketing digital fez com que os canais remotos de
Com base nessas características, verifica-se que o vendas passassem a ter importância muito grande
atendente do banco privilegia um estilo de aprendiza- nos negócios. Como forma de monitorar os resulta-
gem de dos das atividades de marketing desenvolvidas no
site oficial de uma empresa, o gerente constatou que,
a) acomodação ao longo de uma semana, 420 compras foram inicia-
b) assimilação das no site, mas apenas 357 foram finalizadas e gera-
c) divergência ram receitas para a empresa.
d) convergência Nesse caso, a taxa de abandono foi de
e) racionalização
a) 3,5%
21. (CESGRANRIO — 2021) O crescimento dos canais ele- b) 7,5%
trônicos está criando uma mudança fundamental na c) 15,0%
natureza do marketing, conforme notado no setor dos d) 58,0%
bancos. e) 63,0%
Muitas organizações estão substituindo um local físi-
co onde fornecedores e clientes se encontram para 25. (CESGRANRIO — 2021) Mesmo sendo, ainda, alvo
fazer negócios, por um local virtual identificado como de controvérsias entre acadêmicos, as técnicas de
gatilhos mentais são muito usadas por gestores de
vendas e marketing. Uma empresa que vende roupas
a) lugar de mercado
estabeleceu um tempo limite de 20 minutos para que
b) espaço de mercado
o cliente compre com desconto através de seu aplica-
c) display de varejo
tivo. Se o cliente não finalizar a compra nesse tempo,
d) cenário de serviço
o carrinho de compras se esvazia e os descontos são
e) momento da verdade
perdidos.
Esse é um caso característico de gatilho de
22. (CESGRANRIO — 2021) Para contribuir com as ações
de marketing de relacionamento dos bancos, os escri-
a) Urgência
turários devem, durante o atendimento, b) Escassez
c) Ancoragem
a) medir e mapear todos os serviços prestados por sua d) Prova Social
agência. e) Conformidade
b) divulgar a lucratividade da empresa expressa em seu
00
d) pesquisar e mensurar a satisfação dos clientes. fazer adequações nos canais de relacionamentos
.4
e) propor prêmios substanciosos para cada cliente remotos e presenciais, o gerente de uma agência ban-
49
23. (CESGRANRIO — 2021) DD é estudante universitário um trimestre. Em janeiro sua agência contava com
és
na área de Ciências Exatas e participa de núcleo que 460 clientes, mas 23 clientes encerraram suas contas
C
cotidiana. Um dos projetos é destinado a viabilizar Dessa forma, a taxa de rotatividade dessa agência foi
dr
nível de insatisfação.
5-
e) desconsiderar os usuários que não mantenham rela- 35. (CESGRANRIO — 2021) MX abre o aplicativo de seu
21
30. (CESGRANRIO — 2021) Em geral, os consumidores algum dinheiro sobrando na conta conjunta que ela
49
apresentam pouca familiaridade com os aspectos tem com seu marido, JV. Como eles não têm dívidas
-0
abstratos de boa parte dos serviços bancários, o que e não estão precisando realizar nenhuma compra, ela
pode ser minimizado com o(a) pensa em depositar o dinheiro na caderneta de pou-
ar
b) argumento de que os clientes têm sempre razão. gerente, manifestando o desejo de investir na pou-
Pe
c) estabelecimento de contratos de curto prazo. pança e ele lhe propôs: “Que tal aplicar em CDBs?
d) mínima interferência do prestador de serviço. Renderá mais e é tão seguro quanto a poupança.” JV
e) transmissão de informações corretas e confiáveis. seguiu a sugestão do gerente e aplicou o dinheiro em
CDBs. Chegando a casa, ele encontrou sua cunhada
31.
(CESGRANRIO — 2021) Para implementar com e seu sobrinho conversando com MX e lhes contou a
sucesso uma estratégia de liderança em custos, uma respeito da aplicação. A cunhada disse que também
empresa do mercado financeiro, após verificar aplicava em CDBs. O sobrinho, contudo, discordou da
escolha e defendeu aplicações mais arrojadas.
a) a redução do custo de utilização pelo comprador e as Considerando os papéis de compra do consumidor,
características do produto, escolheu um produto con- nesse caso, quem exerceu o papel decisor foi
siderado único pelos clientes.
b) a paridade de preço e custo de um serviço, ofere- a) MX
ceu um serviço melhor do que o dos concorrentes b) JV
em termos de atributos técnicos, funcionalidade e c) o gerente
confiabilidade. d) o sobrinho
e) a cunhada
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36. (CESGRANRIO — 2021) Uma pesquisa junto aos clien- Alguns dos seus clientes, no entanto, após verificar
tes de um banco revelou que havia problemas com a que o saldo disponível em suas contas não permite
dimensão da qualidade de serviços empatia. o pagamento de suas despesas básicas, apresentam
Dessa forma, para melhorar a percepção da qualidade reclamação à Diretoria do banco.
do serviço desse banco, os gerentes deveriam Segundo as regras do Código de Defesa do Consumi-
dor, Lei nº 8.078/1990, constitui prática abusiva pre-
a) melhorar as instalações, equipamentos e mobiliário valecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor,
das agências. tendo em vista sua
b) investir mais recursos em propagandas focadas nos
clientes locais. a) familiaridade
c) instruir os funcionários a dedicar atenção individuali- b) generosidade
zada aos clientes. c) liberdade
d) reduzir os custos de operação e cobrar tarifas mais d) amizade
baixas pelos serviços. e) idade
e) ampliar o treinamento dos funcionários e tornar os
serviços mais confiáveis. 40. (CESGRANRIO — 2021) Um funcionário, em um deter-
minado setor, desenvolveu uma maneira própria de
37. (CESGRANRIO — 2021) O portfólio de fundos de atuar, alinhado à visão e à missão da organização e
investimento de um banco é formado por fundos de aos normativos internos. Ele se tornou uma referên-
investimentos conservadores, moderados e arro- cia, por sempre ter um conselho ou uma orientação
jados. Segundo o diretor desse banco, os fundos a dar aos colegas, mesmo que usando metáforas
conservadores são adequados para pessoas que e uma linguagem nada usual, em uma espiral do
preferem investir em fundos com baixo risco, pois aprendizado.
têm pouca experiência em investimentos. Os fundos Visando à sustentabilidade organizacional, verifica-
moderados são adequados para pessoas que já têm -se que o funcionário converte conhecimento tácito
experiência em investimentos e conhecem melhor o em explícito por meio de
mercado financeiro. Os investidores de fundos arroja-
dos são mais experientes e não se abalam com even- a) combinação
tuais variações nos rendimentos de suas aplicações b) exteriorização
porque entendem a dinâmica do mercado financeiro. c) institucionalização
Nesse caso, verifica-se que a oferta de fundos de d) interiorização
investimento do banco é baseada na segmentação e) socialização
atuando como caixa em agências. Após cursos de tégia, é importante que ele identifique oportunidades
5-
de sua residência. No percurso diário, sofreu aciden- a) criação de equipes interfuncionais, recompensadas
.4
te que acarretou a diminuição de movimentos nas por assumir riscos, e ao desenvolvimento de produtos
49
em vista que sua capacidade laboral foi atingida, b) estrutura enxuta, com sistemas de controle de custos
requereu transferência para agência mais próxima estreitos e com foco na estabilidade financeira.
ar
és
de sua residência. Após os trâmites internos, obteve c) produção eficiente, focada em melhoria de processos
sua transferência. A par disso, iniciou procedimentos e princípios contábeis conservadores.
C
fisioterapêuticos por recomendação médica. d) margens baixas, preços baixos, atuação em merca-
o
dr
Nos termos da Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015, é dos amplos e realizando extensões de produto.
Pe
direito da pessoa com deficiência submeter-se a e) estruturas simples, com autoridade decisória centra-
lizada e produção visando ganhos de escala.
a) reabilitação profissional
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
b) tratamentos alternativos sem comprovação científica 42. (CESGRANRIO — 2021) Os gerentes de vendas devem
c) determinação de local de trabalho sempre divulgar o código de ética da empresa e se
d) função escolhida pelo empregador colocar contra práticas antiéticas de vendas. Con-
e) procedimento arbitrado por comissão laboral dutas antiéticas de vendedores podem ser muito
danosas para a imagem da empresa e gerar perda de
39. (CESGRANRIO — 2021) AN é bancária e recebe, men- clientes.
salmente, plano de metas para realizar com a sua Um conflito ético é caracterizado como falsidade
clientela ou com novos clientes que venha a conso- ideológica quando, por exemplo, o gerente
lidar. Muitos dos seus clientes são idosos que per-
cebem razoável remuneração de aposentadoria e a) propõe que o cliente tome um empréstimo como con-
pensões. Mirando nesse nicho, ela contata os indiví- dição para que sua agência compre os materiais de
duos e, com sua competência verbal, consegue reali- escritório vendidos pela empresa gerida pelo cliente.
zar inúmeros contratos e bater as metas exigidas. 447
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reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
b) exige um pagamento pessoal a ele como forma de 45. (CESGRANRIO — 2021) K é correntista do Banco S e
melhorar as condições do empréstimo oferecido ao possui cartões de crédito e de débito expedidos pela
cliente. instituição financeira. Diante de dificuldades momen-
c) acessa informações sigilosas do cliente de forma ilí- tâneas, não conseguiu cobrir o total das despesas
cita para modificar as condições de negociação do realizadas com o seu cartão de crédito. No dia do ven-
empréstimo oferecido ao cliente. cimento, o banco, mediante autorização contratual,
d) apresenta condições e características de um emprés- retirou da conta corrente de K o valor mínimo para
timo a um cliente que contrata o produto e que des- efeito de pagamento parcial da dívida. Houve contes-
cobre posteriormente que havia mais taxas cobradas tação, que foi indeferida pelo órgão interno do banco.
pelo banco e mais prestações a serem pagas. Segundo as regras do Código de Defesa do Consu-
e) apresenta dois tipos de empréstimos ao cliente e age midor, Lei nº 8.078/1990, essa norma contratual deve
de forma a direcionar a decisão do cliente pela opção ser considerada
que traz mais benefícios para sua própria carreira,
mesmo que a outra opção seja mais lucrativa para o a) abusiva, por retirar o poder de controle das finanças
banco. do correntista.
b) regular, pois não se fundamenta em poder superior do
43. (CESGRANRIO — 2021) Como forma de acompanhar banco.
o desempenho de campanhas de marketing digital, c) questionável, pois quebra a isonomia entre os
os gestores costumam utilizar métricas de marketing contratantes.
digital. d) passível de impugnação administrativa.
Uma das métricas de conversão mais comumente e) ampla demais, por não conter previsão de valor a ser
usadas é a média de visualizações por visita, uma vez debitado.
que essa medida é importante porque
9 GABARITO
a) impede que a taxa de conversão de clientes antigos
em leads seja relacionada à quantidade das visuali-
zações em um único dia. 1 E
b) há uma relação direta entre a quantidade de visuali-
zações e a conversão de visitantes em leads ou clien- 2 C
tes pagantes. 3 B
c) há uma relação inversa entre a quantidade de visuali-
zações e a conversão de visitantes em leads ou clien- 4 D
tes pagantes.
d) estabelece que a relação entre a quantidade de clien- 5 E
tes pagantes e as visualizações em sites são determi- 6 C
nadas pelo tipo de produto colocado à venda.
e) é fundada na ideia de que não há relação entre a 7 D
quantidade de visualizações e a conversão de visi-
tantes, mas todos os leads gerados tornam-se con- 8 A
sumidores pagantes. 9 B
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não ter interesse no adicional.
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