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Conceito, Fontes e Princípios - Questões s/comentários

(TRF - 4ª REGIÃO/TRF - 4ª REGIÃO/2016)


01) A insignificância, enquanto princípio, se revela, conforme a visão de Roxin, importante instrumento
que objetiva, ao fim e ao cabo, restringir a aplicação literal do tipo formal, exigindo-se, além da
contrariedade normativa, a ocorrência efetiva de ofensa relevante ao bem jurídico tutelado.
(FUNCAB/SEGEP-MA/2016)
02) Assinale a alternativa que corretamente indica uma das missões do direito penal.
A) Aplicar a pena com o escopo único de retribuir ao criminoso o mal causado, pois a pena é intrinsecamente
justa.
B) Aplacar o clamor popular através de instrumentos simbólicos de punição.
C) Manter a ordem política através da seletividade nas incriminações.
D) Estimar a vingança privada nas hipóteses previstas em lei, como, por exemplo, na legítima defesa.
E) Servir como instrumento de garantias para o criminoso.
(UEG/PC-GO/2013)
03) Ana, menor de 17 anos de idade, contrariando proibição de seus pais, procura Júlio para que este
realize uma tatuagem no seu ombro com aproximadamente 15 centímetros de diâmetro. Ainda que
presente a tipicidade formal, poderá ser aplicado o Princípio da Alteridade porque
A) não houve lesão efetiva ao bem jurídico tutelado.
B) a lesão foi irrelevante ou insignificante.
C) a lesão está dentro do que se considera como socialmente adequado.
D) não houve lesão a bem jurídico de terceiro.
(MPDFT/MPDFT/2013)
04) Os princípios da insignificância penal e da adequação social se identificam, ambos caracterizados pela
ausência de preenchimento formal do tipo penal.
(MPDFT/MPDFT/2013)
05) O princípio da legalidade impede a aplicação de lei penal ao fato ocorrido antes do início de sua
vigência.
(MPDFT/MPDFT/2013)
06) Integram o núcleo do princípio da estrita legalidade os seguintes postulados: reserva legal, proibição
de aplicação de pena em hipótese de lesões irrelevantes, proibição de analogia in malam partem.
(CESPE/PC-MA/2018)
07) O princípio da legalidade compreende
A) a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como
de ciência desse entendimento.
B) o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico
e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.
C) a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou
expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.
D) a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração
de seu conteúdo normativo.
E) a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação
ou da omissão.
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2012)
08) O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o único controle social formal dotado
de recursos coativos, embora seja o que disponha dos instrumentos mais enérgicos, é reconhecido pela
doutrina como princípio da
A) lesividade.
B) intervenção mínima.
C) fragmentariedade.
D) subsidiariedade.
E) proporcionalidade.
(MPE-GO/MPE-GO/2012)
09) O princípio da insignificância não conta com reconhecimento normativo explícito da nossa legislação
penal, seja comum ou especial.

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(MPE-GO/MPE-GO/2012)
10) Infração bagatelar imprópria é a que já nasce sem nenhuma relevância penal, ou porque não há
desvalor da ação (não há periculosidade na conduta, isto é, idoneidade ofensiva relevante; ou porque não
há desvalor do resultado não se trata de ataque intolerável ao bem jurídico);
(EJEF/TJ-MG/2009)
11) Em razão do caráter fragmentário do Direito Penal, este deverá ser preferencialmente observado para a
solução de conflitos, devendo abranger a tutela do maior número de bens jurídicos possível.
(EJEF/TJ-MG/2009)
12) A lei penal nova mais benéfica retroage para abarcar também os fatos ocorridos antes de sua vigência,
devendo aplicar-se inclusive aos processos com decisão já transitada em julgado, cabendo ao juízo da
execução a sua aplicação.
(CESPE/TRE-MT/2015)
13) Segundo a doutrina majoritária, os costumes e os princípios gerais do direito são fontes formais
imediatas do direito penal.
(PC-SP/PC-SP/2012)
14) Com relação às fontes do Direito Penal, é correto dizer que as fontes formais são classificadas em
A) materiais e de cognição.
B) imediata e substancial
C) mediata e de produção.
D) mediata e imediata
E) exclusivamente de cognição.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
15) Em matéria penal, os tratados e as convenções internacionais, após serem referendados pelo
Congresso Nacional, constituem fontes imediatas do direito penal e têm eficácia erga omnes.
(CESPE/DETRAN-DF/2009)
16) O Estado é a única fonte de produção do direito penal, já que compete privativamente à União legislar
sobre normas gerais em matéria penal.
(CESPE/PC-MA/2018)
17) No direito penal, a analogia
A) é uma forma de autointegração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes.
B) é uma fonte formal imediata do direito penal.
C) utiliza, na modalidade jurídica, preceitos legais existentes para solucionar hipóteses não previstas em lei.
D) corresponde a uma interpretação extensiva da norma penal.
E) é uma fonte formal mediata, tal como o costume e os princípios gerais do direito.
(CESPE/TJ-DFT/2015)
18) Em se tratando de direito penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e
sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de analogia a aplicação ao companheiro em união
estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na
constância da sociedade conjugal.
(CESPE/DETRAN-DF/2009)
19) O princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam partem, e a criação de crimes e penas pelos
costumes.
(CESPE/PC-MA/2018)
20) O Código Penal estabelece como hipótese de qualificação do homicídio o cometimento do ato com
emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa
resultar perigo comum. Esse dispositivo legal é exemplo de interpretação
A) analógica.
B) teleológica.
C) restritiva.
D) progressiva.
E) autêntica.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
21) O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia fundamental da pessoa, impedindo
que alguém possa ser punido por fato que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito é
A) atipicidade.
B) reserva legal.
C) punibilidade.
D) analogia.
E) territorialidade.
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(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)


22) O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-
se de sua incidência as normas penais não incriminadoras.
(FCC/MPE-SE/2013)
23) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Trata-se do
postulado constitucional que se consagrou com a denominação de
A) presunção de inocência.
B) devido processo legal.
C) in dubio pro reo.
D) estrita legalidade.
E) princípio da culpabilidade.
(CESPE/TJ-AC/2012)
24) Dado o princípio da legalidade, o Poder Executivo não pode majorar as penas cominadas aos crimes
cometidos contra a administração pública por meio de decreto.
(CESPE/PC-SE/2018)
25) Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como crime deve ser feita por meio
de lei em sentido material, não se exigindo, em regra, a lei em sentido formal.
(CESPE/DPE-SE/2012)
26) O princípio da legalidade compreende
A) a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como
de ciência desse entendimento.
B) o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico
e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.
C) a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou
expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.
D) a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração
de seu conteúdo normativo.
E) a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação
ou da omissão.
(CESPE/TJ-BA/2019)
27) O princípio da taxatividade, ou do mandado de certeza, preconiza que a lei penal seja concreta e
determinada em seu conteúdo, sendo vedados os tipos penais abertos.
(CESPE/TJ-SE/2014)
28) É legítima a criação de tipos penais por meio de decreto.
(CESPE/PRF/2013)
29) O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas penais incriminadoras, ou seja,
os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito.
(CESPE/MPE-TO/2014)
30) Norma penal em branco homogênea, ou em sentido amplo, é aquela cujo complemento é oriundo da
mesma fonte legislativa que editou a norma que necessita desse complemento.
(CEPERJ/SEFAZ-RJ/2010)
31) No Direito Penal, a necessidade de a norma ser complementada por outra de nível diverso denomina-
se:
A) norma penal em branco em sentido amplo
B) norma penal em branco em sentido estrito
C) norma penal não incriminadora
D) norma penal regulamentar
E) norma penal especial.
(CESPE/MPE-AC/2014)
32) Prevalece na doutrina o entendimento de que constitui ofensa ao princípio da legalidade a existência
de leis penais em branco heterogêneas, ou seja, daquelas cujos complementos provenham de fonte
diversa da que tenha editado a norma que deva ser complementada.
(CESPE/TCM-RJ/2015)
33) Determinada lei dispõe: “Subtrair objetos de arte. Pena: a ser fixada livremente pelo juiz de acordo com
as circunstâncias do fato".
Para um fato cometido após a sua vigência, é correto afirmar que a referida lei
A) fere o princípio da legalidade.
B) fere o princípio da anterioridade.
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C) fere os princípios da legalidade e da anterioridade.


D) não fere os princípios da legalidade e da anterioridade.
E) é uma norma penal em branco.
(FCC/MPE-AM/2013)
34) O uso da analogia para punir alguém por ato não previsto expressamente em lei, mas semelhante a
outro por ela definido,
A) é permitido, se o fato for contrário ao sentimento do povo na época em que o ato foi praticado.
B) é vedado, por importar em violação do princípio da legalidade.
C) é vedado, por contrariar o princípio da proporcionalidade da lei penal.
D) é permitido, se o fato for contrário aos princípios fundamentais do Direito Penal.
E) só é permitido se estiver fundado no direito consuetudinário.
(CESPE/MPE-RR/2017)
35) No direito penal, o princípio da irretroatividade da lei se aplica absolutamente.
(CESPE/PC-SE/2016)
36) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que
defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca
poderá retroagir.
(CESPE/PC-SE/2016)
37) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para
possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada
passe a não mais ser crime.
(CESPE/TJ-DFT/2014)
38) É vedado ao juiz fixar a mesma pena base aos corréus, sob pena de violação ao princípio da
individualização da pena, ainda que as circunstâncias judiciais sejam comuns.
(CESPE/TCE-PR/2016)
39) Do princípio da individualização da pena decorre a exigência de que a dosimetria obedeça ao perfil do
sentenciado, não havendo correlação do referido princípio com a atividade legislativa incriminadora, isto
é, com a feitura de normas penais incriminadoras.
(CESPE/PC-SE/2018)
40) O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, razão pela qual as sanções relativas à restrição de liberdade não alcançarão parentes do autor
do delito.
(CESPE/ TCE-PR/2016)
41) Dado o princípio da intranscendência da pena, o condenado não pode permanecer mais tempo preso
do que aquele estipulado pela sentença transitada em julgado.
(FCC/ DPE-PB/2014)
42) "A terrível humilhação por que passam familiares de presos ao visitarem seus parentes encarcerados
consiste na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais
para agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos.
Até mesmo idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena
não ultrapasse a pessoa do condenado".
(DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seçã o Tendências e
Debates, p. A-3)
Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o inconformismo do autor, recentemente publicado na
imprensa brasileira, sustenta-se mais diretamente também no postulado constitucional da
A) individualização.
B) fragmentariedade.
C) pessoalidade.
D) presunção de inocência.
E) legalidade.
(CESPE/ Câmara dos Deputados/2014)
43) Um dos princípios basilares do direito penal diz respeito à não transcendência da pena, que significa
que a pena deve estar expressamente prevista no tipo penal, não havendo possibilidade de aplicar pena
cominada a outro crime.
(CESPE/TJ-BA/2013)
44) Dado o princípio da limitação das penas, veda-se que a pena passe do condenado para outrem, ainda
no que se refira à execução dos sucessores do agente quanto às obrigações decorrentes de eventuais
danos.
(CESPE/TJ-CE/2018)

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45) O princípio da humanidade assegura o respeito à integridade física e moral do preso na medida em que
motiva a vedação constitucional de pena de morte e de prisão perpétua.
(FCC/DPE-MA/2015)
46) A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-tratos nos interrogatórios
policiais e a obrigação imposta ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que
impeçam a degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do princípio da
A) proporcionalidade.
B) intervenção mínima do Estado.
C) fragmentariedade do Direito Penal.
D) humanidade.
E) adequação social.
(CESPE/DPE-TO/2013)
47) O princípio da humanidade proíbe a instituição de penas cruéis, como a de morte e a de prisão
perpétua, mas não a de trabalhos forçados.
(CESPE/TJ-AC/2012)
48) É inconstitucional lei que preveja a condenação à morte ou à execução de trabalhos forçados, dado
que a Constituição Federal de 1988 (CF) proíbe, expressamente, essas modalidades de pena.
(FGV/TJ-SC/2018)
49) O princípio da presunção de inocência não é considerado violado com a aplicação dos benefícios
previstos na Lei de Execução Penal ao réu preso diante de condenação em primeira instância com
aplicação de pena privativa de liberdade, ainda que pendente o trânsito em julgado;
(FUNDATEC/DPE-SC/2018)
50) De acordo com a presunção da inocência, é possível afirmar que ao réu não incumbe o ônus de provar
a sua inocência.
(FUNCAB/PC-PA/2016)
51) O princípio constitucional da não culpabilidade não é óbice ao lançamento do nome do réu no rol dos
culpados antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
(CESPE/TJ-AC/2012)
52) Uma pessoa poderá ser considerada culpada após sentença condenatória pela prática de crime, ainda
que dela recorra.
(CESPE/PGE-PE/2019)
53) Inquéritos policiais e ações penais em curso podem servir para agravar a pena-base do condenado a
título de maus antecedentes e de personalidade desajustada ou voltada para a criminalidade.
(CESPE/MPE-PI/2012)
54) A existência de condenação transitada em julgado por fatos posteriores ao delito objeto da ação penal
não serve para caracterizar maus antecedentes, tampouco reincidência.
(CESPE/DETRAN-ES/2010)
55) É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.
(FCC/MPE-PE/2018)
56) Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado. Tal enunciado refere-se
ao princípio da
A) proporcionalidade.
B) intervenção mínima.
C) ofensividade.
D) bagatela imprópria.
E) alteridade.
(CESPE/TJ-RR/2013)
57) Decorre do princípio da ofensividade a vedação ao legislador de criminalizar condutas que causem
potencial lesão a bem jurídico relevante.
(CESPE/PC-MA/2018)
58) O princípio da alteridade é violado em caso de
A) proibição de mulher transexual utilizar banheiro público feminino.
B) arbitramento de indenização por danos morais contra pessoa jurídica.
C) violação de correspondência alheia.
D) impedimento do exercício do direito de livre associação.
E) uso da força para coibir manifestação violenta.
(CESPE/PC-MA/2018)
59) Acerca do direito penal e do poder punitivo, assinale a opção correta.

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A) O garantismo penal impede a intervenção punitiva do Estado, o qual deverá exercer função exclusivamente
preventiva e garantidora das liberdades individuais.
B) O direito penal do autor poderá servir de fundamento para a redução da pena quando existirem circunstâncias
pessoais favoráveis ao acusado.
C) O direito penal do ato tem como característica a ampliação da tipicidade do crime para atingir também os atos
preparatórios e os de tentativa.
D) No direito penal do inimigo, a sanção penal é aplicada com extremo rigor e objetiva punir o inimigo de modo
exemplar por atos cometidos, sem, contudo, relativizar ou suprimir garantias processuais.
E) A criminalização secundária tem como características a igualdade e a abstração, uma vez que a lei penal é
genérica e a todos dirigida.
(CESPE/DPE-TO/2013)
60) Constituem funções do princípio da lesividade, proibir a incriminação de atitudes internas, de
condutas que não excedam a do próprio autor do fato, de simples estados e condições existenciais e de
condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico.
(CESPE/TJ-PB/2015)
61) Depreende-se do princípio da lesividade que a autolesão, via de regra, não é punível.
(CESPE/TJ-PB/2015)
62) Dado o princípio da alteridade, a atitude meramente interna do agente não pode ser incriminada, razão
pela qual não se pune a cogitação.
(CESPE/TJ-ES/2011)
63) O princípio da lesividade busca evitar a incriminação de condutas desviadas que não afetem qualquer
bem jurídico, não cuidando de condutas que não excedam o âmbito do próprio autor.
(CESPE/TJ-ES/2016)
64) Na aplicação dos princípios da insignificância e da lesividade, as condutas que produzam um grau
mínimo de resultado lesivo devem ser desconsideradas como delitos e, portanto, não ensejam a aplicação
de sanções penais aos seus agentes.
(FCC/DPE-SP/2015)
65) Sobre o iter criminis é correto afirmar que a criminalização de atos preparatórios como crimes de
perigo abstrato autônomos não é admita pela jurisprudência do STF, por violação do princípio da
lesividade.
(CESPE/TJ-DFT/2014)
66) Em atenção ao princípio da lesividade, o direito penal somente pode sancionar condutas que afetem
um bem jurídico de forma concreta, por essa razão é essencial à configuração do crime de embriaguez ao
volante a demonstração da potencialidade lesiva da conduta do agente.
(CESPE/TJ-BA/2013)
67) Considera-se, em relação aos crimes de conteúdo múltiplo, que, se em um mesmo contexto, o agente
realizar ação correspondente a mais de um dos verbos do núcleo do tipo penal, ele só deverá responder
por um único delito, em virtude do princípio da alternatividade.
(FCC/DPE-RS/2013)
68) O princípio segundo o qual, “desde logo, as incriminações não podem pretender a proteção de meros
valores éticos e morais, nem a sanção de condutas socialmente inócuas” recebe na doutrina a
denominação de Princípio da
A) taxatividade.
B) igualdade.
C) legalidade.
D) anterioridade da lei penal.
E) exclusiva proteção de bens jurídicos.
(CESPE/TJ-BA/2019)
69) O princípio da adequação social serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a
tipificação criminal de condutas consideradas socialmente adequadas.
(CESPE/PF/2018)
70) A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas para posteriormente
revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os produtos para venda em determinada praça pública de uma
cidade brasileira, Pedro foi surpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o conduziram
coercitivamente até a delegacia.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de modo que se revoga o tipo penal incriminador
em razão de se tratar de comportamento socialmente aceito.
(CESPE/TRT-8/2016)
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71) A conduta de vender ou expor à venda CDs ou DVDs contendo gravações de músicas, filmes ou shows
não configura crime de violação de direito autoral, por ser prática amplamente tolerada e estimulada pela
procura dos consumidores desses produtos.
(CESPE/ Prefeitura de Salvador - BA /2015)
72) O princípio da adequação social surgiu como uma regra de hermenêutica, ou seja, possibilita a
exclusão de condutas que, embora se ajustem formalmente a um tipo penal — tipicidade formal —, não
são mais consideradas objeto de reprovação social e, por essa razão, se tornaram socialmente aceitas e
adequadas.
(CESPE/ Prefeitura de Salvador - BA /2015)
73) O agente que pratica constantemente infrações penais que tenham deixado de ser consideradas
perniciosas pela sociedade poderá alegar que, em conformidade com o princípio da adequação social, o
qual tem o condão de revogar tipos penais incriminadores, sua conduta deverá ser considerada adequada
socialmente.
(CESPE/TRE-MS /2013)
74) O princípio da adequação social do fato não se confunde com a teoria do risco permitido ainda que
tenham como pressuposto fundamental a existência de uma lesão ao bem jurídico que não chega a
constituir um desvalor do resultado, o qual é obtido por uma interpretação teleológica restritiva dos tipos
penais, na adequação social, e, no risco permitido, ocorre pelo desvalor da ação que repercute no
desvalor do resultado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
75) Conforme entendimento do STJ, o princípio da adequação social justificaria o arquivamento de
inquérito policial instaurado em razão da venda de CDs e DVDs.
(CESPE/TJ-BA/2019)
76) O princípio da subsidiariedade determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos
bens jurídicos protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais
intensa aos bens de maior relevância.
(CESPE/MPE-RR/2017)
77) No direito penal, o princípio da fragmentariedade informa que o direito penal é autônomo e cuida das
condutas tidas por ilícitas penalmente, sendo aplicável a lei penal independentemente da solução do
problema por outros ramos do direito.
(CESPE/PC-SE/2016)
78) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa
cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com
qualquer fragmento de seu tipo penal.
(CESPE/TCU/2015)
79) Em consequência da fragmentaridade do direito penal, ainda que haja outras formas de sanção ou
outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito
penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável.
(FCC/TRT-1/2014)
80) O art. 203 do Código Penal incrimina a conduta de frus- tração fraudulenta ou violenta de direito
assegurado pela legislação trabalhista. Segundo Heleno Fragoso, trata-se de disposição legal excessiva e
desnecessária, pois os direitos que visa a proteger já encontram nas leis trabalhistas eficiente ‘remedium
juris’ (apud FRAGOSO, Christiano. Repressão penal da greve: uma experiência antidemocrática. 1. ed. São
Paulo: IBCCrim, 2009, p. 448).
A crítica do mestre em referência tem por fundamento mais direto a ideia de;
A) adequação social
B) fragmentariedade.
C) pessoalidade.
D) insignificância.
E) individualização.
(FCC/DPE-PR/2017)
81) O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo
A) no princípio da fragmentariedade e na teoria da imputação objetiva.
B) no princípio da subsidiariedade e na teoria da imputação objetiva.
C) nos princípios da subsidiariedade e da fragmentariedade.
D) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista sistêmica.
E) na teoria da imputação objetiva e na proposta funcionalista sistêmica.
(CESPE/PC-SE/2016)

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82) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só
cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.
(CESPE/TCE-PR/2016)
83) Conforme o entendimento doutrinário dominante relativamente ao princípio da intervenção mínima, o
direito penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de controle não se revelarem eficazes
para garantir a paz social. Decorrem de tal princípio a fragmentariedade e o caráter subsidiário do direito
penal.
(CESPE/TCE-RN/2015)
84) Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos
bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social.
(CESPE/Prefeitura de Salvador - BA/2015)
85) O princípio da insignificância propõe ao ordenamento jurídico uma redução dos mecanismos punitivos
do Estado ao mínimo necessário, de modo que a intervenção penal somente se justificaria nas situações
em que fosse definitivamente indispensável à proteção do cidadão.
(CESPE/MPE-AC/2014)
86) O direito penal constitui um sistema exaustivo de proteção de todos os bens jurídicos do indivíduo, de
modo a tipificar o conjunto das condutas que outros ramos do direito consideram antijurídicas.
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015)
87) O princípio do ne bis idem está expressamente previsto na CF e preconiza a impossibilidade de uma
pessoa ser sancionada ou processada duas vezes pelo mesmo fato, além de proibir a pluralidade de
sanções de natureza administrativa sancionatórias.
(CESPE/TRE-MS/2013)
88) O princípio do ne bis in idem ou non bis in idem traduz a proibição de punir ou processar alguém duas
ou mais vezes pelo mesmo fato e concretiza-se pela valoração integral da conduta delituosa perpetrada
pelo agente, incidindo apenas nos casos de concurso de delitos.
(CESPE/PJC-MT/2017)
89) O que nos parece é que as duas dimensões do bem jurídico-penal ― a valorativa e a pragmática ―
apresentam áreas de intensa interpenetração, o que origina a tendencial convergência entre elevada
dignidade penal e necessidade de tutela penal, assim como, inversamente, entre reduzida dignidade penal
e desnecessidade de tutela penal.
(CUNHA, Maria da Conceição Ferreira da. Constituição e crime: uma perspectiva da criminalização e da descriminalização. Porto:
Universidade Católica Portuguesa Editora, 1995, p. 424)
Nesse tópico, o tema central do raciocínio da jurista portuguesa radica primacialmente no campo da ideia
constitucional de
A) individualização.
B) dignidade humana.
C) irretroatividade.
D) proporcionalidade.
E) publicidade.
(CESPE/MPE-RR/2017)
90) No direito penal, o princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade
de parte do art. 44 da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes
relacionados às drogas.
(CESPE/MPE-RR/2017)
91) Uma das vertentes do princípio da proporcionalidade é a proibição de proteção deficiente, por meio da
qual se busca impedir um direito fundamental de ser deficientemente protegido, seja mediante a
eliminação de figuras típicas, seja pela cominação de penas inferiores à importância exigida pelo bem que
se quer proteger.
(FCC/MPE-SE/2013)
92) Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por não dispor de nada ainda mais
grave, mandava punir indistintamente todos os criminosos com a pena de morte. Daí, portanto, o adjetivo
draconiano a um direito penal assim severo. À vista disso, já com o repertório da modernidade penal,
poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia de
A) legalidade.
B) proporcionalidade.
C) fragmentariedade.
D) irretroatividade.
E) pessoalidade.
(CESPE/TCE-PR/2016)

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93) Em decorrência do princípio da confiança, há presunção de legitimidade e legalidade dos atos dos
órgãos oficiais de persecução penal, razão pela qual a coletividade deve guardar confiança em relação a
eles.
(CESPE/ Prefeitura de Salvador - BA/2015)
94) A aplicação do princípio da insignificância implica reconhecimento da atipicidade formal de
perturbações jurídicas mínimas ou leves, as quais devem ser consideradas não só em seu sentido
econômico, mas também em relação ao grau de afetação à ordem social.
(CESPE/TJ-PB/2015)
95) Depreende-se da aplicação do princípio da insignificância a determinado caso que a conduta em
questão é formal e materialmente atípica.
(CESPE/TJ-SE/2014)
96) O princípio da insignificância exclui a tipicidade penal formal se o bem jurídico em questão não tiver
qualquer expressividade econômica.
(FCC/MPE-SE/2013)
97) A ideia de insignificância penal centra-se no conceito
A) formal de crime.
B) material de crime.
C) analítico de crime.
D) subsidiário de crime.
E) aparente de crime.
(CESPE/PJC-MT/2017)
98) De acordo com o entendimento do STF, a aplicação do princípio da insignificância pressupõe a
constatação de certos vetores para se caracterizar a atipicidade material do delito. Tais vetores incluem
o(a)
A) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
B) desvalor relevante da conduta e do resultado.
C) mínima periculosidade social da ação.
D) relevante ofensividade da conduta do agente.
E) expressiva lesão jurídica provocada.
(CESPE/MPE-RR/2017)
99) No direito penal, o princípio da insignificância, segundo o entendimento do STF, pressupõe apenas
três requisitos para a sua configuração: mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma
periculosidade social e reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
(CESPE/PC-SE/2016)
100) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada
insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas.
(CESPE/DPU/2016)
101) João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas
usadas a ele pertencentes. Marcos pretendia doá-las a instituição de caridade. João foi perseguido e preso
em flagrante delito por policiais que presenciaram o ato. Instaurado e concluído o inquérito policial, o
Ministério Público não ofereceu denúncia nem praticou qualquer ato no prazo legal.
Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir.
O fato de a vítima ser juiz de direito demonstra maior reprovabilidade da conduta de João, o que impede o
reconhecimento do princípio da insignificância.
(CESPE/ Prefeitura de Salvador - BA /2015)
102) Conforme entendimento do STF, os dois únicos requisitos necessários para a aplicação do princípio
da insignificância são nenhuma periculosidade social da ação e inexpressividade da lesão jurídica
provocada.
(CESPE/TJ-SE/2014)
103) Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja afastada a
recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao
bem jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e nenhuma
periculosidade social.
(CESPE/MPE-AC/2014)
104) No que se refere à aplicação do princípio da insignificância, o STF tem afastado a tipicidade material
dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem levar em consideração os antecedentes penais do
agente.
(CESPE/MPE-AC/2014)

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105) No que se refere à aplicação do princípio da insignificância, o STF tem afastado a tipicidade material
dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem levar em consideração os antecedentes penais do
agente.
(CESPE/TJ-BA/2019)
106) O princípio da bagatela imprópria implica a atipicidade material de condutas causadoras de danos ou
de perigos ínfimos.
(CESPE/ TRF - 5ª REGIÃO/2015)
107) A infração bagatelar própria está ligada ao desvalor do resultado e(ou) da conduta e é causa de
exclusão da tipicidade material do fato; já a imprópria exige o desvalor ínfimo da culpabilidade em
concurso necessário com requisitos post factum que levam à desnecessidade da pena no caso concreto.
(CESPE/TJ-SE/2014)
108) Dado o caráter funcional do princípio da insignificância, a bagatela imprópria não afasta a tipicidade
material da conduta, mas exclui a culpabilidade.
(CESPE/TJ-SE/2014)
109) Na aplicação do princípio da insignificância, deve-se considerar o valor do objeto do crime e
desprezar os aspectos objetivos do fato, tidos como irrelevantes.
(CESPE/TJ-PB/2013)
110) Segundo a jurisprudência do STJ, o princípio da insignificância deve ser aplicado a casos de furto
qualificado em que o prejuízo da vítima tenha sido mínimo.
(CESPE/STJ/2018)
111) É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a administração pública,
desde que o prejuízo seja em valor inferior a um salário mínimo.
(CESPE/TJ-CE/2018)
112) Legalidade ou reserva legal, anterioridade, retroatividade da lei penal benéfica, humanidade e in dubio
pro reo são espécies de princípios constitucionais penais explícitos.
(CESPE/TJ-CE/2018)
113) Assinale a opção que apresenta princípios que devem ser observados pelas leis penais por expressa
previsão constitucional.
A) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, economicidade, individualização da pena
B) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, presunção da inocência, eficiência da pena
C) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, presunção da inocência, individualização da pena.
D) legalidade, irretroatividade, moralidade, presunção da inocência, individualização da pena
E) legalidade, impessoalidade, irretroatividade, presunção da inocência, individualização da pena.
(CESPE/TRF - 3ª REGIÃO/2014)
114) Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente importantes ao direito penal
brasileiro, NÃO tem expressa e literal disposição constitucional o da
A) legalidade.
B) proporcionalidade.
C) individualização.
D) pessoalidade.
E) dignidade humana.
(FUNDATEC/PC-RS/2018)
115) Em relação à teoria geral da norma penal, assinale a alternativa correta.
A) Dentre os princípios gerais do Direito Penal, pode-se citar o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e
o princípio da intervenção mínima.
B) Os princípios só podem ser explícitos, ou seja, positivados no ordenamento jurídico.
C) O princípio da igualdade (ou da isonomia) não está previsto de maneira expressa na CF/1988.
D) O princípio da presunção de inocência (ou da não culpa) expresso na CF/1988 no artigo 5º, inciso LVII,
determina que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Destarte, não é aceitável a decretação (excepcional) de uma prisão temporária ou preventiva sobre alguém sobre
o qual pairam indícios suficientes de autoria, mas que ainda não pode ser considerado culpado.
E) O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra
lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
(FUMARC/PC-MG/2018)
116) Acerca dos princípios que limitam e informam o Direito Penal, é CORRETO afirmar:
A) A responsabilidade pela indenização do prejuízo que foi causado pelo crime imputado ao agente não pode ser
estendida aos seus herdeiros sem que haja violação do princípio da personalidade da pena.

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B) Conforme o princípio da culpabilidade, a responsabilidade penal é subjetiva, pelo que nenhum resultado
penalmente relevante pode ser atribuído a quem não o tenha produzido por dolo ou culpa, elementos
finalisticamente localizados na culpabilidade.
C) O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade, sendo requisitos de sua
aplicação para o STF a ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação e a
inexpressividade da lesão jurídica.
D) O princípio da legalidade, do qual decorre a reserva legal, veda o uso dos costumes e da analogia para criar
tipos penais incriminadores ou agravar as infrações existentes, embora permita a interpretação analógica da
norma penal.
(UEG/PC-GO/2018)
117) “Ciência ou a arte de selecionar os bens (ou direitos), que devem ser tutelados jurídica e penalmente,
e escolher os caminhos para efetivar tal tutela, o que iniludivelmente implica a crítica dos valores e
caminhos já eleitos.” (ZAFFARONI, E. R.; PIERANGELI, J. H. Manual de Direito Penal Brasileiro. 12. ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2018. p. 128)
A descrição apresentada acima se refere a um conceito de
A) criminologia.
B) teoria do delito.
C) política criminal.
D) abolicionismo penal.
E) direito penal do inimigo.
(CESPE/PF/2018)
118) A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas para
posteriormente revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os produtos para venda em determinada praça
pública de uma cidade brasileira, Pedro foi surpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o
conduziram coercitivamente até a delegacia.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de modo que se revoga o tipo penal incriminador
em razão de se tratar de comportamento socialmente aceito.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
119) A impossibilidade da lei penal nova mais gravosa ser aplicada em caso ocorrido anteriormente à sua
vigência é chamada de
A) princípio da ultra-atividade da lei nova.
B) princípio da legalidade.
C) princípio da irretroatividade.
D) princípio da normalidade.
E) princípio da adequação.
(INSTITUTO Acesso/PC-ES/2019)
120) O sistema penal é composto por órgãos de naturezas jurídicas distintas com funções, dentre outras,
de caráter investigativo, repressivo, jurisdicional e prisional. É sabido que os números de letalidade no
exercício de tais funções, tanto de civis quanto de agentes do sistema penal têm aumentado nos últimos
anos. Por conta dessa informação, será preciso promover uma política pública em âmbito penal que
reverbere na diminuição de tal letalidade. (BATISTA, Nilo. Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. 11.
ed. Rio de Janeiro: Revan, 2007)
Identifique a alternativa correta que contenha os princípios que fundamentam o Direito Penal, e que
mostrem que sua observância se torna importante para o embasamento da referida política pública.
A) Mínima letalidade/ letalidade controlada/ tutela civil e tutela penal/ livre iniciativa.
B) Mínimo proporcional/ reserva do possível/ humanidade/ lesividade.
C) Legalidade / proporcionalidade / penalidade / legítima defesa.
D) Intervenção mínima/ legalidade / lesividade / adequação social.
E) Devido processo legal/ contraditório e ampla defesa/ proximidade de jurisdição / proporcionalidade.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
121) João subtrai para si um pacote de bolachas no valor de R$ 10,00 de um grande supermercado e o fato
se encaixa formalmente no art. 155 do Código Penal. Em virtude da inexpressividade da lesão causada ao
patrimônio da vítima e pelo desvalor da conduta, incide o princípio da insignificância que tem sido aceito
pela doutrina e por algumas decisões judiciais como excludente de
A) punibilidade.
B) tipicidade material.
C) culpabilidade.
D) ilicitude formal.
E) executividade.
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(CESPE/TC-DF/2021)
122) Com relação a aspectos gerais do direito penal brasileiro, julgue o item a seguir.
Pelo princípio da fragmentariedade, o direito penal só deve intervir em ofensas realmente graves aos bens
jurídicos mais relevantes.
(CESPE/DEPEN/2021)
123) A respeito da aplicação da lei penal, julgue o item a seguir.
O direito penal brasileiro proíbe a interpretação analógica, ainda que ela seja favorável ao réu.
(INSTITUTO AOCP/PC-PA/2021)
124) No tocante ao Direito Penal, assinale a alternativa correta.
A) é vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a Direito Penal (art. 62, §1º, I, alínea b, CF).
Nada obstante, o STF firmou jurisprudência no sentido de que as medidas provisórias podem ser utilizadas na
esfera penal, desde que benéficas ao agente.
B) o fundamento político do princípio da reserva legal revela a aceitação pelo povo, representado pelo Congresso
Nacional, da opção legislativa no âmbito criminal.
C) com a evolução da sociedade e a modificação dos seus valores, determinados comportamentos, inicialmente
típicos, podem deixar de interessar ao Direito Penal. Nesse caso, pode-se afirmar que ocorreu a chamada
desmaterialização (liquefação) de bens jurídicos no Direito Penal.
D) o princípio da fragmentariedade se projeta no plano concreto, isto é, em sua atuação prática, o Direito Penal
somente se legitima quando os demais meios disponíveis já tiverem sido empregados, sem sucesso, para
proteção do bem jurídico.
E) a primeira manifestação do princípio da personalidade da pena no Brasil ocorreu já no período republicano,
com o advento do Código Penal de 1890.
(IDECAN /PC-CE/2021)
125) Breno foi preso em flagrante de posse de uma unidade de munição de uso permitido (calibre .9mm),
desacompanhada de arma de fogo compatível com sua utilização. Nesse sentido, com base no
entendimento mais recente do STF acerca do tema, assinale a alternativa correta.
A) incide o princípio da insignificância, causa supralegal de exclusão da tipicidade penal em sua dimensão
material. A conduta, portanto, não é típica.
B) a conduta é típica formal e materialmente, mas não haverá responsabilização penal em virtude do exercício
regular do direito.
C) a conduta é típica, antijurídica e culpável, mas não punível pelo princípio da insignificância.
D) não incide o princípio da insignificância, pois o delito é crime de dano, e, portanto, a lesão é presumida.
E) a conduta é atípica formalmente, sendo certo que a atipicidade formal está respaldada no princípio da
insignificância.
(IDECAN /PC-CE/2021)
126) Em recente decisão, o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que pena
cumprida em condição indigna deve ser contada em dobro. Tal decisão, até então inédita, pode ser
lastreada, precipuamente, no princípio da
A) presunção de inocência.
B) legalidade.
C) intervenção mínima do direito penal.
D) insignificância.
E) humanidade da pena e dignidade da pessoa humana.
(INTITUTO AOCP/PC-PA/2021)
127) Em relação ao Direito Penal, assinale a alternativa correta.
A) a criminalização primária possui duas características: seletividade e vulnerabilidade, as quais guardam íntima
relação com o movimento criminológico do labeling approach.
B) consoante a jurisprudência do STF, é aplicável o princípio da insignificância ao crime de moeda falsa, desde
que seja de pequena monta o valor posto em circulação.
C) a Política Criminal preocupa-se com os aspectos sintomáticos, individuais e sociais do crime e da criminalidade,
isto é, aborda cientificamente os fatores que podem conduzir o homem ao crime.
D) as fontes de conhecimento são os órgãos constitucionalmente encarregados de elaborar o Direito Penal. No
Brasil, essa tarefa é exercida precipuamente pela União e, excepcionalmente, pelos Estados membros.
E) em homenagem ao princípio da reserva legal (art. 5º, XXXIX, CF), os tratados e as convenções internacionais
não podem criar crimes nem cominar penas, ainda que já tenham sido internalizados pelo Brasil.
(INTITUTO AOCP/PC-PA/2021)
128) No tocante aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA..
A) se de um lado o princípio da proporcionalidade impõe a proibição do excesso, de outro lado esse postulado
também impede a proteção insuficiente de bens jurídicos, pois não tolera a punição abaixo da medida correta.
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B) a afirmativa: “a reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente,
como circunstância judicial” é justificada pelo princípio do ne bis in idem.
C) consoante a jurisprudência, para a incidência do princípio da insignificância, devem ser relevados o valor do
objeto do crime e os aspectos objetivos do fato, tais como, a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica causada.
D) a vedação do bis in idem impede a imputação ao agente de um crime (e de uma nova ação penal), cometido no
contexto fático de outro delito, o qual era desconhecido na ação penal a este correspondente.
E) a criminalidade de bagatela imprópria possui natureza jurídica de causa de exclusão da tipicidade.
(INTITUTO AOCP/ITEP-RN/2021)
129) O princípio da insignificância constitui causa de
A) exclusão da tipicidade.
B) exclusão da ilicitude.
C) exclusão da culpabilidade.
D) extinção da punibilidade.
E) extinção da pena.
(CESPE/PC-AL/2021)
130) Quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item a seguir.

Não incide o princípio da insignificância na tipicidade material do delito de furto qualificado por escalada,
como, por exemplo, na hipótese de um agente pular um muro de dois metros de altura e então subtrair um
carregador de celular.
C) certo.
E) errado.
(IDECAN/PEFOCE/2021)
131) O princípio da bagatela ou insignificância permite o afastamento da tipicidade material do delito
desde que
A) estejam reunidos, alternativamente, um dos seguintes requisitos: mínima ofensividade da conduta do agente,
nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
B) estejam reunidos, cumulativamente, pelo menos dois dos seguintes requisitos: mínima ofensividade da conduta
do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
C) estejam reunidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: mínima ofensividade da conduta do agente,
nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
D) estejam reunidos, alternativamente, pelo menos três dos seguintes requisitos: mínima ofensividade da conduta
do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
E) esteja evidente, além da primariedade do agente, a presença de um dos seguintes requisitos: mínima
ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada.

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Gabarito
1 C 41 E 81 C 121 B
2 E 42 C 82 E 122 C
3 D 43 E 83 C 123 E
4 E 44 E 84 C 124 A
5 E 45 C 85 E 125 A
6 E 46 D 86 E 126 E
7 D 47 E 87 E 127 E
8 D 48 C 88 E 128 E
9 C 49 E 89 D 129 A
10 E 50 C 90 C 130 C
11 E 51 E 91 C 131 C
12 C 52 E 92 B 132
13 E 53 E 93 E 133
14 D 54 C 94 E 134
15 C 55 C 95 E 135
16 C 56 C 96 E 136
17 A 57 E 97 B 137
18 C 58 A 98 A 138
19 C 59 B 99 E 139
20 A 60 C 100 E 140
21 B 61 C 101 E 141
22 C 62 C 102 E 142
23 D 63 E 103 C 143
24 C 64 C 104 E 144
25 E 65 E 105 E 145
26 D 66 E 106 E 146
27 E 67 C 107 C 147
28 E 68 E 108 E 148
29 C 69 C 109 E 149
30 C 70 E 110 E 150
31 B 71 E 111 E 151
32 E 72 C 112 E 152
33 A 73 E 113 C 153
34 B 74 C 114 B 154
35 E 75 E 115 A 155
36 E 76 E 116 D 156
37 C 77 E 117 C 157
38 E 78 E 118 E 158
39 E 79 E 119 C 159
40 E 80 B 120 D 160

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Conceito, Fontes e Princípios- Questões c/comentários

(TRF - 4ª REGIÃO/TRF - 4ª REGIÃO/2016)


01) A insignificância, enquanto princípio, se revela, conforme a visão de Roxin, importante instrumento
que objetiva, ao fim e ao cabo, restringir a aplicação literal do tipo formal, exigindo-se, além da
contrariedade normativa, a ocorrência efetiva de ofensa relevante ao bem jurídico tutelado.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
Conforme GRECO¹, O princípio da insignificância, defendido por Claus Roxin, tem por finalidade auxiliar o
intérprete quando da análise do tipo penal, para fazer excluir do âmbito de incidência da lei aquelas
situações consideradas como de bagatela.
Fonte¹: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal / Rogério Greco. - 17. Ed. Rio de Janeiro: lmpetus, 2015.

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Gabarito: Correto.
(FUNCAB/SEGEP-MA/2016)
02) Assinale a alternativa que corretamente indica uma das missões do direito penal.
A) Aplicar a pena com o escopo único de retribuir ao criminoso o mal causado, pois a pena é intrinsecamente
justa.
B) Aplacar o clamor popular através de instrumentos simbólicos de punição.
C) Manter a ordem política através da seletividade nas incriminações.
D) Estimar a vingança privada nas hipóteses previstas em lei, como, por exemplo, na legítima defesa.
E) Servir como instrumento de garantias para o criminoso.
Comentário:

Conceitos de Direito Penal


- É o ramo do Direito Público que procura proteger os bens jurídicos mais importantes da sociedade,
criando leis para aplicar penalidades em relação a condutas consideradas criminosas;
- Conforme CAPEZ¹: O Direito Penal é o seguimento do ordenamento jurídico que detém a função de
selecionar os comportamentos humanos mais graves e perniciosos à coletividade, capazes de colocar
em risco valores fundamentais para o convívio social, e descrevê-los como infrações penais, cominando-
lhes, em consequência, as respectivas sanções, além de estabelecer todas as regras complementares e
gerais necessárias à sua correta e justa aplicação.
Conforme SANCHES², o Direito Penal possui uma:
* Missão Imediata: Proteger bens jurídicos considerados fundamentais ao indivíduo para uma convivência
em coletividade. (Teoria Teleológica – Roxin).
* Missão Mediata: Limitar o poder de punir do Estado e manter o controle social.
"O Código Penal é a Magna Carta do Delinquente" (Franz Von Liszt). Ou seja, serve como instrumento
de garantia para o criminoso.
Fonte¹: CAPEZ. Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 12ª ed. Vol. 1SP: Saraiva, 2008, p. 01.
Fonte²: SANCHES, Rogério. Direito Penal - Módulo 1- Cers, 2014.

Gabarito: Letra E.

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(UEG/PC-GO/2013)
03) Ana, menor de 17 anos de idade, contrariando proibição de seus pais, procura Júlio para que este
realize uma tatuagem no seu ombro com aproximadamente 15 centímetros de diâmetro. Ainda que
presente a tipicidade formal, poderá ser aplicado o Princípio da Alteridade porque
A) não houve lesão efetiva ao bem jurídico tutelado.
B) a lesão foi irrelevante ou insignificante.
C) a lesão está dentro do que se considera como socialmente adequado.
D) não houve lesão a bem jurídico de terceiro.
Comentário:

Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Letra D.
(MPDFT/MPDFT/2013)
04) Os princípios da insignificância penal e da adequação social se identificam, ambos caracterizados pela
ausência de preenchimento formal do tipo penal.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
Princípio da Insignificância ou da Bagatela
- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material
de condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
Mnemônico: MARI

Gabarito: Errado.
(MPDFT/MPDFT/2013)
05) O princípio da legalidade impede a aplicação de lei penal ao fato ocorrido antes do início de sua
vigência.
Comentário:

O princípio da legalidade não impede a aplicação de lei penal ao fato ocorrido antes do início de sua vigência,
caso a matéria tratada seja favorável ao réu.

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Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
Anterioridade da Lei
- CP/40, Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
- O Princípio da Legalidade se divide em:
* Princípio da Reserva Legal;
* Princípio da Anterioridade da Lei Penal;
Conforme GRECO¹, o Princípio da Legalidade tem como funções proibir:
* Retroatividade da lei penal;
* A criação de crimes e penas pelos costumes;
* O emprego de analogia para criar crimes, fundamentar ou agravar penas;
* Incriminações vagas e indeterminadas.
Princípio da Reserva Legal
- Apenas a lei em sentido estrito pode definir crime e estabelecer penas. As leis não podem ser vagas,
pois este princípio tem a finalidade de proteger a segurança jurídica das pessoas.
É possível medida provisória tratar sobre matéria de direito penal?
* 1º Corrente: Não, pois a CF/88 veda.
* 2º Corrente: O STF entende que pode, no caso de matéria favorável ao réu. (Prevalece essa corrente).
Princípio da Anterioridade da Lei Penal ou Irretroatividade
- Estabelece que a lei tenha que ter sido criada antes de ocorrer à criminalização para considerar a prática
da conduta. Pode ser considerado sinônimo do princípio da irretroatividade da lei penal.
- É possível a retroatividade da lei penal, quando for para beneficiar o réu.
CF/88, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
- No caso de Leis temporárias, a lei principal continua produzindo seus efeitos mesmo após o término
da vigência das leis temporárias.
- CP/40. Art. 2º, parágrafo único, CP. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Fonte¹: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal – Parte Geral. 4ª ed. Rio de Janeiro: Impetus. 2004, p. 117.

Gabarito: Errado.
(MPDFT/MPDFT/2013)
06) Integram o núcleo do princípio da estrita legalidade os seguintes postulados: reserva legal, proibição
de aplicação de pena em hipótese de lesões irrelevantes, proibição de analogia in malam partem.
Comentário:

Aplica-se o princípio da ofensividade ou da lesividade quando se tratar da proibição de aplicação de pena em


hipótese de lesões irrelevantes.

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
Anterioridade da Lei
- CP/40, Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
- O Princípio da Legalidade se divide em:
* Princípio da Reserva Legal;
* Princípio da Anterioridade da Lei Penal;

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-MA/2018)
07) O princípio da legalidade compreende
A) a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como
de ciência desse entendimento.
B) o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico
e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.
C) a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou
expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.
D) a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração
de seu conteúdo normativo.

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E) a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação
ou da omissão.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
Conforme GRECO¹, o Princípio da Legalidade tem como funções proibir:
* Retroatividade da lei penal;
* A criação de crimes e penas pelos costumes;
* O emprego de analogia para criar crimes, fundamentar ou agravar penas;
* Incriminações vagas e indeterminadas.
O Princípio da Legalidade não se confunde com:

* Imputabilidade: A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou


da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

* Culpabilidade: O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do


responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

* Antijuridicidade: a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por
alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

* Princípio da Tipicidade: a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei


penal vigente no momento da ação ou da omissão.

Gabarito: Letra D.
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2012)
08) O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o único controle social formal dotado
de recursos coativos, embora seja o que disponha dos instrumentos mais enérgicos, é reconhecido pela
doutrina como princípio da
A) lesividade.
B) intervenção mínima.
C) fragmentariedade.
D) subsidiariedade.
E) proporcionalidade.
Comentário:

Letra A: Errada.

Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Letra B: Errada.

Princípio da Intervenção Mínima ou Última Ratio


- Tal princípio estabelece a limitação do Estado em relação ao poder punitivo.
- O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e
da fragmentariedade.
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- O Direito penal é a considerado a última maneira de resolver o problema.


- As condutas do indivíduo serão criminalizadas apenas quando existir a real necessidade de tutela aos
bens jurídicos e não seja possível que esse indivíduo, com os seus atos, conviva harmônica e
pacificamente em sociedade.

Letra C: Errada.

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
bens jurídicos extremamente relevantes.

Letra D: Correta.

Princípio da Subsidiariedade
- O direito penal deve ser utilizado de maneira subsidiária, ou seja, quando os demais direitos não
conseguirem dar conta para proteger o bem jurídico, o direito penal entra em ação por ter instrumentos
mais enérgicos.

Letra E: Errada.

Princípio da Proporcionalidade
- As penas são aplicadas proporcionalmente a gravidade do fato.
- O Princípio estabelece dois vetores:
* Não proteção deficiente do Estado;
* Proibição de Excesso por parte do Estado;
- O princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade de parte do art. 44
da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes relacionados às drogas. (STF/
HC 107840 MC)

Gabarito: Letra D.
(MPE-GO/MPE-GO/2012)
09) O princípio da insignificância não conta com reconhecimento normativo explícito da nossa legislação
penal, seja comum ou especial.
Comentário:

De fato, o princípio da insignificância não possui expressa previsão no Código Penal, mas cabe destacar, que
apresenta-se no Código Penal Militar. Na Jurisprudência o princípio da insignificância é amplamente admitido.

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.

Gabarito: Correto.
(MPE-GO/MPE-GO/2012)
10) Infração bagatelar imprópria é a que já nasce sem nenhuma relevância penal, ou porque não há
desvalor da ação (não há periculosidade na conduta, isto é, idoneidade ofensiva relevante; ou porque não
há desvalor do resultado não se trata de ataque intolerável ao bem jurídico);
Comentário:

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Princípio da Bagatela Imprópria


Estabelece que não existe necessidade de aplicação da pena, mesmo ocorrendo um fato típico,
antijurídico e culpável.
Em determinado julgamento do TJ-RS, este apresentou certos requisitos para a aplicação da bagatela
imprópria.
TJ-RS/AC Nº 70076016484
Para o reconhecimento da bagatela imprópria, exige-se sejam feitas considerações acerca da
culpabilidade e da vida pregressa do agente, bem como se verifique a presença de requisitos
permissivos post-factum, a exemplo da restituição da res à vítima, do ressarcimento de eventuais
prejuízos a esta ocasionados e, ainda, o reconhecimento da culpa e a sua colaboração com a Justiça.
Assim, mesmo se estando diante de fato típico, ilícito e culpável, o julgador poderá deixar de aplicar a
sanção por não mais interessar ao Estado fazê-lo em detrimento de indivíduos cujas condições subjetivas
sejam totalmente favoráveis.
O STJ, reiteradamente, não concorda com tal princípio, nos delitos de violência ou grave ameaça
contra mulher, pois sendo tipicamente formal e material o fato, existe crime.
STJ/REsp 1.602.827/MS
O Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência reiterada de que não incide os princípios da
insignificância e da bagatela imprópria aos crimes e às contravenções praticados mediante violência ou
grave ameaça contra mulher, no âmbito das relações domésticas, dada a relevância penal da conduta.
Logo, a reconciliação do casal não implica no reconhecimento da atipicidade material da conduta ou a
desnecessidade de pena (Precedentes).
Cleber Rogério Masson¹
Em outras palavras, infração (crime ou contravenção penal) de bagatela imprópria é aquela que surge
como relevante para o Direito Penal, pois apresenta desvalor da conduta e desvalor do resultado. O
fato é típico e ilícito, o agente é dotado de culpabilidade e o Estado possui o direito de punir
(punibilidade). Mas, após a prática do fato, a pena revela-se incabível no caso concreto, pois diversos
fatores recomendam seu afastamento, tais como: sujeito com personalidade ajustada ao convívio social
(primário e sem antecedentes criminais), colaboração com a Justiça, reparação do dano causado à
vítima, reduzida reprovabilidade do comportamento, reconhecimento da culpa, ônus provocado pelo
fato de ter sido processado ou preso provisoriamente etc.
Fonte¹: MASSON, Cleber. Direito Penal - Vol. 1 - Parte Geral. 8. ed. São Paulo: Método, 2014. P. 84.

Gabarito: Errado.
(EJEF/TJ-MG/2009)
11) Em razão do caráter fragmentário do Direito Penal, este deverá ser preferencialmente observado para a
solução de conflitos, devendo abranger a tutela do maior número de bens jurídicos possível.
Comentário:

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
bens jurídicos extremamente relevantes.

Gabarito: Errado.
(EJEF/TJ-MG/2009)
12) A lei penal nova mais benéfica retroage para abarcar também os fatos ocorridos antes de sua vigência,
devendo aplicar-se inclusive aos processos com decisão já transitada em julgado, cabendo ao juízo da
execução a sua aplicação.
Comentário:

Princípio da Anterioridade da Lei Penal ou Irretroatividade


- Estabelece que a lei tenha que ter sido criada antes de ocorrer à criminalização para considerar a prática
da conduta. Pode ser considerado sinônimo do princípio da irretroatividade da lei penal.
- É possível a retroatividade da lei penal, quando for para beneficiar o réu.
CF/88, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
- No caso de Leis temporárias, a lei principal continua produzindo seus efeitos mesmo após o término
da vigência das leis temporárias.
- CP/40. Art. 2º, parágrafo único, CP. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se
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aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
- Estando o processo transitado em julgado, cabe ao Juiz da Execução aplicar o Princípio da
Anterioridade da Lei Penal.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TRE-MT/2015)
13) Segundo a doutrina majoritária, os costumes e os princípios gerais do direito são fontes formais
imediatas do direito penal.
Comentário:

Fontes do Direito Penal


- O direito penal possui duas fontes:
* Materiais ou substanciais ou de produção;
* Formais ou cognitivas ou de conhecimento.
Materiais ou Substanciais ou de Produção
Consiste nos órgãos e entidades responsáveis pela criação das normas penais.

No Brasil, apenas a União pode criar normas de Direito Penal.


- CF/88, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
Formais ou Cognitivas ou de Conhecimento
É a exteriorização do direito penal, ou seja, é maneira que o Direito Penal se apresenta juridicamente.
- As Fontes Formais podem ser:
* Imediatas;
* Mediatas ou secundárias.
Imediatas
O Direito Penal é apresentado de forma direta. No Brasil a Lei ordinária, em sentido estrito, é a única
fonte formal imediata.

A criação de crimes e a cominação de penas não podem ser realizadas pela CF. A única possibilidade de
criação das normas penais é através da lei, em sentido estrito.
OBS: Existe a possibilidade dos tratados e convenções internacionais serem fontes imediatas do direito
penal, tendo eficácia erga omnes.
Mediatas ou secundárias
Trata-se dos costumes, princípios gerais e atos administrativos.

Gabarito: Errado.
(PC-SP/PC-SP/2012)
14) Com relação às fontes do Direito Penal, é correto dizer que as fontes formais são classificadas em
A) materiais e de cognição.
B) imediata e substancial
C) mediata e de produção.
D) mediata e imediata
E) exclusivamente de cognição.
Comentário:

Fontes do Direito Penal


- O direito penal possui duas fontes:
* Materiais ou substanciais ou de produção;
* Formais ou cognitivas ou de conhecimento.
Materiais ou Substanciais ou de Produção
Consiste nos órgãos e entidades responsáveis pela criação das normas penais.

No Brasil, apenas a União pode criar normas de Direito Penal.


- CF/88, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
Formais ou Cognitivas ou de Conhecimento

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É a exteriorização do direito penal, ou seja, é maneira que o Direito Penal se apresenta juridicamente.
- As Fontes Formais podem ser:
* Imediatas;
* Mediatas ou secundárias.
Imediatas
O Direito Penal é apresentado de forma direta. No Brasil a Lei ordinária, em sentido estrito, é a única
fonte formal imediata.

A criação de crimes e a cominação de penas não podem ser realizadas pela CF. A única possibilidade de
criação das normas penais é através da lei, em sentido estrito.
OBS: Existe a possibilidade dos tratados e convenções internacionais serem fontes imediatas do direito
penal, tendo eficácia erga omnes.
Mediatas ou secundárias
Trata-se dos costumes, princípios gerais e atos administrativos.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
15) Em matéria penal, os tratados e as convenções internacionais, após serem referendados pelo
Congresso Nacional, constituem fontes imediatas do direito penal e têm eficácia erga omnes.
Comentário:

Fontes do Direito Penal


- O direito penal possui duas fontes:
* Materiais ou substanciais ou de produção;
* Formais ou cognitivas ou de conhecimento.
Materiais ou Substanciais ou de Produção
Consiste nos órgãos e entidades responsáveis pela criação das normas penais.

No Brasil, apenas a União pode criar normas de Direito Penal.


- CF/88, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
Formais ou Cognitivas ou de Conhecimento
É a exteriorização do direito penal, ou seja, é maneira que o Direito Penal se apresenta juridicamente.
- As Fontes Formais podem ser:
* Imediatas;
* Mediatas ou secundárias.
Imediatas
O Direito Penal é apresentado de forma direta. No Brasil a Lei ordinária, em sentido estrito, é a única
fonte formal imediata.

A criação de crimes e a cominação de penas não podem ser realizadas pela CF. A única possibilidade de
criação das normas penais é através da lei, em sentido estrito.
OBS: Existe a possibilidade dos tratados e convenções internacionais serem fontes imediatas do direito
penal, tendo eficácia erga omnes.
Mediatas ou secundárias
Trata-se dos costumes, princípios gerais e atos administrativos.

Gabarito: Correto.
(CESPE/DETRAN-DF/2009)
16) O Estado é a única fonte de produção do direito penal, já que compete privativamente à União legislar
sobre normas gerais em matéria penal.
Comentário:

Fontes do Direito Penal


- O direito penal possui duas fontes:
* Materiais ou substanciais ou de produção;
* Formais ou cognitivas ou de conhecimento.
Materiais ou Substanciais ou de Produção

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Consiste nos órgãos e entidades responsáveis pela criação das normas penais.

No Brasil, apenas a União pode criar normas de Direito Penal.


- CF/88, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
Formais ou Cognitivas ou de Conhecimento
É a exteriorização do direito penal, ou seja, é maneira que o Direito Penal se apresenta juridicamente.
- As Fontes Formais podem ser:
* Imediatas;
* Mediatas ou secundárias.
Imediatas
O Direito Penal é apresentado de forma direta. No Brasil a Lei ordinária, em sentido estrito, é a única
fonte formal imediata.

A criação de crimes e a cominação de penas não podem ser realizadas pela CF. A única possibilidade de
criação das normas penais é através da lei, em sentido estrito.
OBS: Existe a possibilidade dos tratados e convenções internacionais serem fontes imediatas do direito
penal, tendo eficácia erga omnes.
Mediatas ou secundárias
Trata-se dos costumes, princípios gerais e atos administrativos.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-MA/2018)
17) No direito penal, a analogia
A) é uma forma de autointegração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes.
B) é uma fonte formal imediata do direito penal.
C) utiliza, na modalidade jurídica, preceitos legais existentes para solucionar hipóteses não previstas em lei.
D) corresponde a uma interpretação extensiva da norma penal.
E) é uma fonte formal mediata, tal como o costume e os princípios gerais do direito.
Comentário:

Analogia
- Analogia é uma forma de autointegração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes.
- É possível sua aplicação apenas in bonan partem (A favor do réu) no direito penal.
- Não é considerada uma fonte do direito penal e sim uma forma de integração.
- É uma modalidade legal, mas não jurídica.
- Não se confunde com a Interpretação Extensiva.

Interpretação Extensiva x Interpretação Analógica x Analogia


Interpretação Extensiva Interpretação Analógica Analogia
Forma de integração da norma
Forma de interpretação Forma de interpretação
penal para suprir lacunas.
Não há lei penal para o caso
Há lei penal para o caso concreto. Há lei penal para o caso concreto.
concreto.
Recurso que permite a ampliação Aplica-se um dispositivo que
Tem a finalidade de estender o
do conteúdo da lei penal, através disciplina hipótese semelhante a
sentido e o alcance da norma até
da indicação de fórmula genérica um fato não regulado
que se atinja sua real acepção.
pelo legislador. expressamente pela norma jurídica.
In bonam ou in malam partem In bonam ou in malam partem Aplicável apenas in bonam partem
Ex: CP. Art. 150. Ex: CP. Art. 121, § 2º Ex: CP. Art. 181. I.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/TJ-DFT/2015)
18) Em se tratando de direito penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e
sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de analogia a aplicação ao companheiro em união
estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na
constância da sociedade conjugal.
Comentário:

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Analogia
- Analogia é uma forma de autointegração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes.
- É possível sua aplicação apenas in bonan partem (A favor do réu) no direito penal.
- Não é considerada uma fonte do direito penal e sim uma forma de integração.
- É uma modalidade legal, mas não jurídica.
- Não se confunde com a Interpretação Extensiva.

Interpretação Extensiva x Interpretação Analógica x Analogia


Interpretação Extensiva Interpretação Analógica Analogia
Forma de integração da norma
Forma de interpretação Forma de interpretação
penal para suprir lacunas.
Não há lei penal para o caso
Há lei penal para o caso concreto. Há lei penal para o caso concreto.
concreto.
Recurso que permite a ampliação Aplica-se um dispositivo que
Tem a finalidade de estender o
do conteúdo da lei penal, através disciplina hipótese semelhante a
sentido e o alcance da norma até
da indicação de fórmula genérica um fato não regulado
que se atinja sua real acepção.
pelo legislador. expressamente pela norma jurídica.
In bonam ou in malam partem In bonam ou in malam partem Aplicável apenas in bonam partem
Ex: CP. Art. 150. Ex: CP. Art. 121, § 2º Ex: CP. Art. 181. I.

Gabarito: Correto.
(CESPE/DETRAN-DF/2009)
19) O princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam partem, e a criação de crimes e penas pelos
costumes.
Comentário:

Analogia
- Analogia é uma forma de autointegração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes.
- É possível sua aplicação apenas in bonan partem (A favor do réu) no direito penal.
- Não é considerada uma fonte do direito penal e sim uma forma de integração.
- É uma modalidade legal, mas não jurídica.
- Não se confunde com a Interpretação Extensiva.

Interpretação Extensiva x Interpretação Analógica x Analogia


Interpretação Extensiva Interpretação Analógica Analogia
Forma de integração da norma
Forma de interpretação Forma de interpretação
penal para suprir lacunas.
Não há lei penal para o caso
Há lei penal para o caso concreto. Há lei penal para o caso concreto.
concreto.
Recurso que permite a ampliação Aplica-se um dispositivo que
Tem a finalidade de estender o
do conteúdo da lei penal, através disciplina hipótese semelhante a
sentido e o alcance da norma até
da indicação de fórmula genérica um fato não regulado
que se atinja sua real acepção.
pelo legislador. expressamente pela norma jurídica.
In bonam ou in malam partem In bonam ou in malam partem Aplicável apenas in bonam partem
Ex: CP. Art. 150. Ex: CP. Art. 121, § 2º Ex: CP. Art. 181. I.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-MA/2018)
20) O Código Penal estabelece como hipótese de qualificação do homicídio o cometimento do ato com
emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa
resultar perigo comum. Esse dispositivo legal é exemplo de interpretação
A) analógica.
B) teleológica.
C) restritiva.
D) progressiva.
E) autêntica.
Comentário:

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Interpretação Extensiva x Interpretação Analógica x Analogia


Interpretação Extensiva Interpretação Analógica Analogia
Forma de integração da norma
Forma de interpretação Forma de interpretação
penal para suprir lacunas.
Não há lei penal para o caso
Há lei penal para o caso concreto. Há lei penal para o caso concreto.
concreto.
Recurso que permite a ampliação Aplica-se um dispositivo que
Tem a finalidade de estender o
do conteúdo da lei penal, através disciplina hipótese semelhante a
sentido e o alcance da norma até
da indicação de fórmula genérica um fato não regulado
que se atinja sua real acepção.
pelo legislador. expressamente pela norma jurídica.
In bonam ou in malam partem In bonam ou in malam partem Aplicável apenas in bonam partem
Ex: CP. Art. 150. Ex: CP. Art. 121, § 2º Ex: CP. Art. 181. I.

Gabarito: Letra A.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
21) O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia fundamental da pessoa, impedindo
que alguém possa ser punido por fato que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito é
A) atipicidade.
B) reserva legal.
C) punibilidade.
D) analogia.
E) territorialidade.
Comentário:

Princípio da Reserva Legal


- Apenas a lei em sentido estrito pode definir crime e estabelecer penas. As leis não podem ser vagas,
pois este princípio tem a finalidade de proteger a segurança jurídica das pessoas.
É possível medida provisória tratar sobre matéria de direito penal?
* 1º Corrente: Não, pois a CF/88 veda.
* 2º Corrente: O STF entende que pode, no caso de matéria favorável ao réu. (Prevalece essa corrente).

Gabarito: Letra B.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
22) O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-
se de sua incidência as normas penais não incriminadoras.
Comentário:

Nas palavras de CAPEZ¹, nenhuma outra fonte subalterna pode gerar a norma penal, uma vez que a reserva de
lei proposta pela Constituição é absoluta, e não meramente relativa.

Princípio da Reserva Legal


- Apenas a lei em sentido estrito pode definir crime e estabelecer penas. As leis não podem ser vagas,
pois este princípio tem a finalidade de proteger a segurança jurídica das pessoas.
É possível medida provisória tratar sobre matéria de direito penal?
* 1º Corrente: Não, pois a CF/88 veda.
* 2º Corrente: O STF entende que pode, no caso de matéria favorável ao réu. (Prevalece essa corrente).
Norma penal que não incrimina não precisa da reserva legal, podendo ser feita mediante Medida
Provisória.

Fonte¹: Fernando Capez, Curso de Direito Penal - Vol1 - Parte Geral 15a Edição, pag.60.

Gabarito: Correto.
(FCC/MPE-SE/2013)
23) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Trata-se do
postulado constitucional que se consagrou com a denominação de
A) presunção de inocência.
B) devido processo legal.
C) in dubio pro reo.
D) estrita legalidade.

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E) princípio da culpabilidade.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
Anterioridade da Lei
- CP/40, Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
- Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como crime deve ser feita por meio
de lei em:
* Sentido material;
* Sentido formal.
Sentido material
É o conteúdo, a ocorrência real da lesão jurídica, no caso concreto, estabelecido em lei.
Sentido formal
É a descrição, anotação ou tipificação do crime no ordenamento jurídico.
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
- O Princípio da Legalidade se divide em:
* Princípio da Reserva Legal;
* Princípio da Anterioridade da Lei Penal;
Princípio da Reserva Legal
- Apenas a lei em sentido estrito pode definir crime e estabelecer penas. As leis não podem ser vagas,
pois este princípio tem a finalidade de proteger a segurança jurídica das pessoas.
É possível medida provisória tratar sobre matéria de direito penal?

* 1º Corrente: Não, pois a CF/88 veda.

* 2º Corrente: O STF entende que pode, no caso de matéria favorável ao réu. (Prevalece essa corrente).
Princípio da Anterioridade da Lei Penal ou Irretroatividade
- Estabelece que a lei tenha que ter sido criada antes de ocorrer à criminalização para considerar a prática
da conduta. Pode ser considerado sinônimo do princípio da irretroatividade da lei penal.
- É possível a retroatividade da lei penal, quando for para beneficiar o réu.
CF/88, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
- No caso de Leis temporárias, a lei principal continua produzindo seus efeitos mesmo após o término
da vigência das leis temporárias.
- CP/40. Art. 2º, parágrafo único, CP. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Princípio da Presunção de Inocência ou Presunção de Não Culpabilidade
- É o maior pilar do Estado Democrático de Direito.
- CF/88, Art.5, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
- Enquanto não existir uma sentença criminal condenatória irrecorrível, não é possível o acusado ser
considerado culpado.
Princípio In dubio pro Reo
Existindo dúvidas acerca da culpa ou não do acusado, deverá o Juiz decidir em favor deste devido à falta
de comprovação de culpa.
Princípio da Culpabilidade
Estabelece que a pena só pode ser imposta a quem, agindo com dolo ou culpa, e merecendo juízo de
reprovação, cometeu um fato típico e antijurídico.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TJ-AC/2012)
24) Dado o princípio da legalidade, o Poder Executivo não pode majorar as penas cominadas aos crimes
cometidos contra a administração pública por meio de decreto.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
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legal;
Anterioridade da Lei
- CP/40, Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
- Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como crime deve ser feita por meio
de lei em:
* Sentido material;
* Sentido formal.
Sentido material
É o conteúdo, a ocorrência real da lesão jurídica, no caso concreto, estabelecido em lei.
Sentido formal
É a descrição, anotação ou tipificação do crime no ordenamento jurídico.
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
- O Princípio da Legalidade se divide em:
* Princípio da Reserva Legal;
* Princípio da Anterioridade da Lei Penal;

Gabarito: Correto.
(CESPE/PC-SE/2018)
25) Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como crime deve ser feita por meio
de lei em sentido material, não se exigindo, em regra, a lei em sentido formal.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
Anterioridade da Lei
- CP/40, Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
- Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como crime deve ser feita por meio
de lei em:
* Sentido material;
* Sentido formal.
Sentido material
É o conteúdo, a ocorrência real da lesão jurídica, no caso concreto, estabelecido em lei.
Sentido formal
É a descrição, anotação ou tipificação do crime no ordenamento jurídico.
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
- O Princípio da Legalidade se divide em:
* Princípio da Reserva Legal;
* Princípio da Anterioridade da Lei Penal;

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPE-SE/2012)
26) O princípio da legalidade compreende
A) a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como
de ciência desse entendimento.
B) o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico
e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.
C) a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou
expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.
D) a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração
de seu conteúdo normativo.
E) a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação
ou da omissão.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação

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legal;
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
O Princípio da Legalidade não se confunde com:
* Imputabilidade: A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou
da omissão, bem como de ciência desse entendimento.
* Culpabilidade: O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do
responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.
* Antijuridicidade: a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por
alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.
* Princípio da Tipicidade: a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei
penal vigente no momento da ação ou da omissão.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/TJ-BA/2019)
27) O princípio da taxatividade, ou do mandado de certeza, preconiza que a lei penal seja concreta e
determinada em seu conteúdo, sendo vedados os tipos penais abertos.
Comentário:

Princípio da Taxatividade da Lei Penal


A lei deve estabelecer de forma precisa o ato que está sendo criminalizado. Esse princípio é um dos
corolários do princípio da legalidade, estabelecendo que não é possível a lei estabelecer incriminações
vagas ou genéricas. Tal princípio não impede os tipos penais em branco.
Normas Penais em Branco
São normas que dependem de outra norma para que ocorra sua aplicação.
Não afetam o princípio da reserva legal.
- As normas penais em branco são divididas pela doutrina em:
* Homogêneas/Sentido Amplo/Imprópria;
* Heterogêneas/Sentido Estrito/Própria.
Homogêneas/Sentido Amplo/Imprópria
A complementação da norma é feita pelo mesmo órgão que produziu a norma penal em branco. O
complemento da norma é outra lei, ou seja, o complemento tem a mesma origem e mesma natureza
jurídica da lei penal a ser complementada.
Heterogêneas/Sentido Estrito/Própria
A complementação da norma é realizada por órgão diverso do que produziu a norma penal em branco. A
norma penal e seu complemento estão em diploma legais diversos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SE/2014)
28) É legítima a criação de tipos penais por meio de decreto.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PRF/2013)
29) O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas penais incriminadoras, ou seja,
os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
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Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-TO/2014)
30) Norma penal em branco homogênea, ou em sentido amplo, é aquela cujo complemento é oriundo da
mesma fonte legislativa que editou a norma que necessita desse complemento.
Comentário:

Normas Penais em Branco


São normas que dependem de outra norma para que sua aplicação seja possível. (Não violam o
princípio da reserva legal).
- As normas penais em branco são divididas pela doutrina em:
* Homogêneas/Sentido Amplo/Imprópria;
* Heterogêneas/Sentido Estrito/Própria.
Homogêneas/Sentido Amplo/Imprópria
A complementação da norma é feita pelo mesmo órgão que produziu a norma penal em branco. O
complemento da norma é outra lei, ou seja, o complemento tem a mesma origem e mesma natureza
jurídica da lei penal a ser complementada.
Heterogêneas/Sentido Estrito/Própria
A complementação da norma é realizada por órgão diverso do que produziu a norma penal em branco. A
norma penal e seu complemento estão em diploma legais diversos.

Gabarito: Correto.
(CEPERJ/SEFAZ-RJ/2010)
31) No Direito Penal, a necessidade de a norma ser complementada por outra de nível diverso denomina-
se:
A) norma penal em branco em sentido amplo
B) norma penal em branco em sentido estrito
C) norma penal não incriminadora
D) norma penal regulamentar
E) norma penal especial.
Comentário:

Normas Penais em Branco


São normas que dependem de outra norma para que sua aplicação seja possível. (Não violam o
princípio da reserva legal).
- As normas penais em branco são divididas pela doutrina em:
* Homogêneas/Sentido Amplo/Imprópria;
* Heterogêneas/Sentido Estrito/Própria.
Homogêneas/Sentido Amplo/Imprópria
A complementação da norma é feita pelo mesmo órgão que produziu a norma penal em branco. O
complemento da norma é outra lei, ou seja, o complemento tem a mesma origem e mesma natureza
jurídica da lei penal a ser complementada.
Heterogêneas/Sentido Estrito/Própria
A complementação da norma é realizada por órgão diverso do que produziu a norma penal em branco. A
norma penal e seu complemento estão em diploma legais diversos.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MPE-AC/2014)
32) Prevalece na doutrina o entendimento de que constitui ofensa ao princípio da legalidade a existência
de leis penais em branco heterogêneas, ou seja, daquelas cujos complementos provenham de fonte
diversa da que tenha editado a norma que deva ser complementada.
Comentário:

Normas Penais em Branco


São normas que dependem de outra norma para que sua aplicação seja possível. (Não violam o
princípio da reserva legal).
- As normas penais em branco são divididas pela doutrina em:
* Homogêneas/Sentido Amplo/Imprópria;
* Heterogêneas/Sentido Estrito/Própria.

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Homogêneas/Sentido Amplo/Imprópria
A complementação da norma é feita pelo mesmo órgão que produziu a norma penal em branco. O
complemento da norma é outra lei, ou seja, o complemento tem a mesma origem e mesma natureza
jurídica da lei penal a ser complementada.
Heterogêneas/Sentido Estrito/Própria
A complementação da norma é realizada por órgão diverso do que produziu a norma penal em branco. A
norma penal e seu complemento estão em diploma legais diversos.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCM-RJ/2015)
33) Determinada lei dispõe: “Subtrair objetos de arte. Pena: a ser fixada livremente pelo juiz de acordo com
as circunstâncias do fato".
Para um fato cometido após a sua vigência, é correto afirmar que a referida lei
A) fere o princípio da legalidade.
B) fere o princípio da anterioridade.
C) fere os princípios da legalidade e da anterioridade.
D) não fere os princípios da legalidade e da anterioridade.
E) é uma norma penal em branco.
Comentário:

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

Princípio da Taxatividade da Lei Penal


A lei deve estabelecer de forma precisa o ato que está sendo criminalizado. Esse princípio é um dos
corolários do princípio da legalidade, estabelecendo que não é possível a lei estabelecer incriminações
vagas ou genéricas. Tal princípio não impede os tipos penais em branco.

Gabarito: Letra A.
(FCC/MPE-AM/2013)
34) O uso da analogia para punir alguém por ato não previsto expressamente em lei, mas semelhante a
outro por ela definido,
A) é permitido, se o fato for contrário ao sentimento do povo na época em que o ato foi praticado.
B) é vedado, por importar em violação do princípio da legalidade.
C) é vedado, por contrariar o princípio da proporcionalidade da lei penal.
D) é permitido, se o fato for contrário aos princípios fundamentais do Direito Penal.
E) só é permitido se estiver fundado no direito consuetudinário.
Comentário:

Analogia
- Analogia é uma forma de autointegração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes.
- É possível sua aplicação apenas in bonan partem (A favor do réu) no direito penal.
- Não é considerada uma fonte do direito penal e sim uma forma de integração.
- É uma modalidade legal, mas não jurídica.
- Não se confunde com a Interpretação Extensiva.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/MPE-RR/2017)
35) No direito penal, o princípio da irretroatividade da lei se aplica absolutamente.
Comentário:

Princípio da Anterioridade da Lei Penal ou Irretroatividade


- Estabelece que a lei tenha que ter sido criada antes de ocorrer à criminalização para considerar a prática
da conduta. Pode ser considerado sinônimo do princípio da irretroatividade da lei penal.
- É possível a retroatividade da lei penal, quando for para beneficiar o réu.
CF/88, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
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- No caso de Leis temporárias, a lei principal continua produzindo seus efeitos mesmo após o término
da vigência das leis temporárias.
- CP/40. Art. 2º, parágrafo único, CP. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-SE/2016)
36) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que
defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca
poderá retroagir.
Comentário:

Princípio da Anterioridade da Lei Penal ou Irretroatividade


- Estabelece que a lei tenha que ter sido criada antes de ocorrer à criminalização para considerar a prática
da conduta. Pode ser considerado sinônimo do princípio da irretroatividade da lei penal.
- É possível a retroatividade da lei penal, quando for para beneficiar o réu.
CF/88, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
- No caso de Leis temporárias, a lei principal continua produzindo seus efeitos mesmo após o término
da vigência das leis temporárias.
- CP/40. Art. 2º, parágrafo único, CP. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-SE/2016)
37) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para
possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada
passe a não mais ser crime.
Comentário:

Princípio da Anterioridade da Lei Penal ou Irretroatividade


- Estabelece que a lei tenha que ter sido criada antes de ocorrer à criminalização para considerar a prática
da conduta. Pode ser considerado sinônimo do princípio da irretroatividade da lei penal.
- É possível a retroatividade da lei penal, quando for para beneficiar o réu.
CF/88, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
- No caso de Leis temporárias, a lei principal continua produzindo seus efeitos mesmo após o término
da vigência das leis temporárias.
- CP/40. Art. 2º, parágrafo único, CP. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-DFT/2014)
38) É vedado ao juiz fixar a mesma pena base aos corréus, sob pena de violação ao princípio da
individualização da pena, ainda que as circunstâncias judiciais sejam comuns.
Comentário:

STF/HC 94.655/MT
I - Esta Corte já assentou entendimento no sentido de que não viola o princípio da individualização da pena
a fixação da mesma pena-base para corréus se as circunstâncias judiciais são comuns. Precedentes.

II - De acordo com a jurisprudência desta Corte, somente em situações excepcionais é que se admite o
reexame dos fundamentos da dosimetria levada a efeito pelo juiz a partir do sistema trifásico, o que não
se verifica no caso sob exame.
Princípio da Individualização da Pena
Conforme PRADO¹, a pena deve estar proporcionada ou adequada à intensidade ou magnitude da lesão
ao bem jurídico representada pelo delito e a medida de segurança a periculosidade criminal do agente.
CF/88, Art.5º, XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
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d) prestação social alternativa;


e) suspensão ou interdição de direitos;
- Este princípio possui três fases correlacionadas:

* Legislativa: Criação de penas e cominação de punições proporcionais à gravidade dos crimes. (Fase
Abstrata)

* Judicial: Análise da pena, pelo juiz, em relação ao caso concreto. (Fase Concreta)

* Administrativa: É a fase da execução da pena, momento em que o condenado será classificado,


segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.
CF/88, Art. 5º, XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza
do delito, a idade e o sexo do apenado;
Fonte¹: PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro, volume 1: parte geral, arts. 1º a 120. 6. ed. rev. atual e ampl. São Paulo:
RT, 2006. p. 141.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCE-PR/2016)
39) Do princípio da individualização da pena decorre a exigência de que a dosimetria obedeça ao perfil do
sentenciado, não havendo correlação do referido princípio com a atividade legislativa incriminadora, isto
é, com a feitura de normas penais incriminadoras.
Comentário:

Existe a correlação entre a atividade legislativa incriminadora e a individualização da pena.

Princípio da Individualização da Pena


Conforme PRADO¹, a pena deve estar proporcionada ou adequada à intensidade ou magnitude da lesão ao
bem jurídico representada pelo delito e a medida de segurança a periculosidade criminal do agente.
CF/88, Art.5º, XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
- Este princípio possui três fases correlacionadas:

* Legislativa: Criação de penas e cominação de punições proporcionais à gravidade dos crimes. (Fase
Abstrata)

* Judicial: Análise da pena, pelo juiz, em relação ao caso concreto. (Fase Concreta)

* Administrativa: É a fase da execução da pena, momento em que o condenado será classificado,


segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.
CF/88, Art. 5º, XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza
do delito, a idade e o sexo do apenado;
Fonte¹: PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro, volume 1: parte geral, arts. 1º a 120. 6. ed. rev. atual e ampl. São Paulo:
RT, 2006. p. 141.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-SE/2018)
40) O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, razão pela qual as sanções relativas à restrição de liberdade não alcançarão parentes do autor
do delito.
Comentário:

O princípio da individualização (intranscendência) da pena determina que nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, razão pela qual as sanções relativas à restrição de liberdade não alcançarão parentes do autor do
delito.

Princípio da Intranscendência da Pena ou Responsabilidade Pessoal ou Pessoalidade


- CF/88, Art.5º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
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o dano e a decretação do perdimento de bens serem, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
- A multa não é considerada uma vinculação a reparação do dano, pois não é direcionada à vítima.
Caso o infrator morra, a punibilidade é extinta.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ TCE-PR/2016)
41) Dado o princípio da intranscendência da pena, o condenado não pode permanecer mais tempo preso
do que aquele estipulado pela sentença transitada em julgado.
Comentário:

Princípio da Intranscendência da Pena ou Responsabilidade Pessoal ou Pessoalidade


- CF/88, Art.5º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens serem, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
- A multa não é considerada uma vinculação a reparação do dano, pois não é direcionada à vítima.
Caso o infrator morra, a punibilidade é extinta.

Gabarito: Errado.
(FCC/ DPE-PB/2014)
42) "A terrível humilhação por que passam familiares de presos ao visitarem seus parentes encarcerados
consiste na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais
para agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos.
Até mesmo idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena
não ultrapasse a pessoa do condenado".
(DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção Tendências e
Debates, p. A-3)
Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o inconformismo do autor, recentemente publicado na
imprensa brasileira, sustenta-se mais diretamente também no postulado constitucional da
A) individualização.
B) fragmentariedade.
C) pessoalidade.
D) presunção de inocência.
E) legalidade.
Comentário:

Princípio da Intranscendência da Pena ou Responsabilidade Pessoal ou Pessoalidade


- CF/88, Art.5º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens serem, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
- A multa não é considerada uma vinculação a reparação do dano, pois não é direcionada à vítima.
Caso o infrator morra, a punibilidade é extinta.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/ Câmara dos Deputados/2014)
43) Um dos princípios basilares do direito penal diz respeito à não transcendência da pena, que significa
que a pena deve estar expressamente prevista no tipo penal, não havendo possibilidade de aplicar pena
cominada a outro crime.
Comentário:

O conceito traz o princípio da Legalidade ou Reserva Legal.

Princípio da Intranscendência da Pena ou Responsabilidade Pessoal ou Pessoalidade


- CF/88, Art.5º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens serem, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
- A multa não é considerada uma vinculação a reparação do dano, pois não é direcionada à vítima.
Caso o infrator morra, a punibilidade é extinta.

Gabarito: Errado.
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(CESPE/TJ-BA/2013)
44) Dado o princípio da limitação das penas, veda-se que a pena passe do condenado para outrem, ainda
no que se refira à execução dos sucessores do agente quanto às obrigações decorrentes de eventuais
danos.
Comentário:

Dado o princípio da limitação (intranscendência) das penas, veda-se que a pena passe do condenado para
outrem, ainda no que se refira à execução dos sucessores do agente quanto às obrigações decorrentes de
eventuais danos.

Princípio da Intranscendência da Pena ou Responsabilidade Pessoal ou Pessoalidade


- CF/88, Art.5º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens serem, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
- A multa não é considerada uma vinculação a reparação do dano, pois não é direcionada à vítima.
Caso o infrator morra, a punibilidade é extinta.
Princípio da Limitação das Penas ou da Humanidade
Assegura o respeito à integridade física e moral do preso na medida em que motiva a vedação
constitucional de pena de morte e de prisão perpétua.
- CF/88, Art. 5º, XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
- A prisão perpétua é inadmissível no Brasil, sendo considerada Cláusula Pétrea.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-CE/2018)
45) O princípio da humanidade assegura o respeito à integridade física e moral do preso na medida em que
motiva a vedação constitucional de pena de morte e de prisão perpétua.
Comentário:

Princípio da Limitação das Penas ou da Humanidade


Assegura o respeito à integridade física e moral do preso na medida em que motiva a vedação
constitucional de pena de morte e de prisão perpétua.
- CF/88, Art. 5º, XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
- A prisão perpétua é inadmissível no Brasil, sendo considerada Cláusula Pétrea.

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-MA/2015)
46) A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-tratos nos interrogatórios
policiais e a obrigação imposta ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que
impeçam a degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do princípio da
A) proporcionalidade.
B) intervenção mínima do Estado.
C) fragmentariedade do Direito Penal.
D) humanidade.
E) adequação social.
Comentário:

Princípio da Limitação das Penas ou da Humanidade


Assegura o respeito à integridade física e moral do preso na medida em que motiva a vedação
constitucional de pena de morte e de prisão perpétua.
- CF/88, Art. 5º, XLVII - não haverá penas:
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a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
- A prisão perpétua é inadmissível no Brasil, sendo considerada Cláusula Pétrea.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/DPE-TO/2013)
47) O princípio da humanidade proíbe a instituição de penas cruéis, como a de morte e a de prisão
perpétua, mas não a de trabalhos forçados.
Comentário:

Princípio da Limitação das Penas ou da Humanidade


Assegura o respeito à integridade física e moral do preso na medida em que motiva a vedação
constitucional de pena de morte e de prisão perpétua.
- CF/88, Art. 5º, XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
- A prisão perpétua é inadmissível no Brasil, sendo considerada Cláusula Pétrea.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AC/2012)
48) É inconstitucional lei que preveja a condenação à morte ou à execução de trabalhos forçados, dado
que a Constituição Federal de 1988 (CF) proíbe, expressamente, essas modalidades de pena.
Comentário:

Princípio da Limitação das Penas ou da Humanidade


Assegura o respeito à integridade física e moral do preso na medida em que motiva a vedação
constitucional de pena de morte e de prisão perpétua.
- CF/88, Art. 5º, XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
- A prisão perpétua é inadmissível no Brasil, sendo considerada Cláusula Pétrea.

Gabarito: Correto.
(FGV/TJ-SC/2018)
49) O princípio da presunção de inocência não é considerado violado com a aplicação dos benefícios
previstos na Lei de Execução Penal ao réu preso diante de condenação em primeira instância com
aplicação de pena privativa de liberdade, ainda que pendente o trânsito em julgado;
Comentário:

STF/ADCs 43, 44 e 54
O STF decidiu em sua maioria (6x5) que o cumprimento da pena apenas terá começo após o
esgotamento de todos os recursos (trânsito em julgado), não sendo mais possível a prisão em
condenação após segunda instância.
CF/88, Art.5, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

Gabarito: Errado.
(FUNDATEC/DPE-SC/2018)
50) De acordo com a presunção da inocência, é possível afirmar que ao réu não incumbe o ônus de provar
a sua inocência.

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Comentário:

Princípio da Presunção de Inocência ou Presunção de Não Culpabilidade ou Do Estado de Inocência


- É o maior pilar do Estado Democrático de Direito.
- CF/88, Art.5, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
- Enquanto não existir uma sentença criminal condenatória irrecorrível, não é possível o acusado ser
considerado culpado.
- O princípio da presunção de inocência possui ordem constitucional devendo as normas
infraconstitucionais respeitá-lo.
- O réu não precisa produzir prova contra sua própria pessoa.

Gabarito: Correto.
(FUNCAB/PC-PA/2016)
51) O princípio constitucional da não culpabilidade não é óbice ao lançamento do nome do réu no rol dos
culpados antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Comentário:

STF/ADCs 43, 44 e 54
O STF decidiu em sua maioria (6x5) que o cumprimento da pena apenas terá começo após o
esgotamento de todos os recursos (trânsito em julgado), não sendo mais possível a prisão em
condenação após segunda instância.
CF/88, Art.5, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-AC/2012)
52) Uma pessoa poderá ser considerada culpada após sentença condenatória pela prática de crime, ainda
que dela recorra.
Comentário:

STF/ADCs 43, 44 e 54
O STF decidiu em sua maioria (6x5) que o cumprimento da pena apenas terá começo após o
esgotamento de todos os recursos (trânsito em julgado), não sendo mais possível a prisão em
condenação após segunda instância.
CF/88, Art.5, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

Princípio da Presunção de Inocência ou Presunção de Não Culpabilidade ou Do Estado de Inocência


- É o maior pilar do Estado Democrático de Direito.
- CF/88, Art.5, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
- Enquanto não existir uma sentença criminal condenatória irrecorrível, não é possível o acusado ser
considerado culpado.
- O princípio da presunção de inocência possui ordem constitucional devendo as normas
infraconstitucionais respeitá-lo.
- O réu não precisa produzir prova contra sua própria pessoa.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PGE-PE/2019)
53) Inquéritos policiais e ações penais em curso podem servir para agravar a pena-base do condenado a
título de maus antecedentes e de personalidade desajustada ou voltada para a criminalidade.
Comentário:

- Súmula 444/STJ - É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a
pena-base.

STJ/Súmula 444
É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.
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Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-PI/2012)
54) A existência de condenação transitada em julgado por fatos posteriores ao delito objeto da ação penal
não serve para caracterizar maus antecedentes, tampouco reincidência.
Comentário:

HC 126.195/MG
A existência de condenação transitada em julgado por fatos posteriores ao delito objeto da ação penal
não servem para caracterizar maus antecedentes, tampouco reincidência.

Gabarito: Correto.
(CESPE/DETRAN-ES/2010)
55) É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.
Comentário:

STJ/Súmula 444
É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.

Gabarito: Correto.
(FCC/MPE-PE/2018)
56) Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado. Tal enunciado refere-se
ao princípio da
A) proporcionalidade.
B) intervenção mínima.
C) ofensividade.
D) bagatela imprópria.
E) alteridade.
Comentário:

Princípio da Ofensividade
- Tal princípio estabelece que o fato, além de ser formalmente típico (Esteja na Lei), deve ofender
significativamente o bem jurídico protegido pela norma penal para ser considerado crime.
- Permite que o ordenamento jurídico preveja crimes de perigo abstrato e concreto.
- Condutas que não afetam o bem jurídico não são consideradas ofensivas nem criminosas.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TJ-RR/2013)
57) Decorre do princípio da ofensividade a vedação ao legislador de criminalizar condutas que causem
potencial lesão a bem jurídico relevante.
Comentário:

Princípio da Ofensividade
- Tal princípio estabelece que o fato, além de ser formalmente típico (Esteja na Lei), deve ofender
significativamente o bem jurídico protegido pela norma penal para ser considerado crime.
- Permite que o ordenamento jurídico preveja crimes de perigo abstrato e concreto.
- Condutas que não afetam o bem jurídico não são consideradas ofensivas nem criminosas.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-MA/2018)
58) O princípio da alteridade é violado em caso de
A) proibição de mulher transexual utilizar banheiro público feminino.
B) arbitramento de indenização por danos morais contra pessoa jurídica.
C) violação de correspondência alheia.
D) impedimento do exercício do direito de livre associação.
E) uso da força para coibir manifestação violenta.
Comentário:

Princípio da Alteridade ou Lesividade


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- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/PC-MA/2018)
59) Acerca do direito penal e do poder punitivo, assinale a opção correta.
A) O garantismo penal impede a intervenção punitiva do Estado, o qual deverá exercer função exclusivamente
preventiva e garantidora das liberdades individuais.
B) O direito penal do autor poderá servir de fundamento para a redução da pena quando existirem circunstâncias
pessoais favoráveis ao acusado.
C) O direito penal do ato tem como característica a ampliação da tipicidade do crime para atingir também os atos
preparatórios e os de tentativa.
D) No direito penal do inimigo, a sanção penal é aplicada com extremo rigor e objetiva punir o inimigo de modo
exemplar por atos cometidos, sem, contudo, relativizar ou suprimir garantias processuais.
E) A criminalização secundária tem como características a igualdade e a abstração, uma vez que a lei penal é
genérica e a todos dirigida.
Comentário:

Letra A: Errada. Não impede, mas minimiza a intervenção punitiva.

Garantismo Penal
Criador: Luigi Ferrajoli.
Trata-se de uma teoria que procura minimizar a intervenção punitiva do Estado e fazer com que este
garanta, ao máximo, as liberdades individuais.

Letra B: Correta.

Direito Penal do Autor


Leva em consideração as características pessoais (personalidade, estilo de vida) do indivíduo mais do que
a própria conduta do crime.
A depender da personalidade e histórico do autor é possível que a pena possa ser aumentada ou
reduzida a depender dos seus pontos positivos e negativos.
Para a aplicação, espécie e regime de cumprimento da pena, entre outros, o CP adotou o direito penal
do autor.
CP/40. Art. 59. O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade
do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da
vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:

Letra C: Errada.

Direito Penal do Fato


Consiste na punição do indivíduo devido aos seus atos praticados que levaram a cometer a infração penal.
Para a caracterizar o crime, o código penal adotou a teoria do Direito Penal do fato, pois o indivíduo só
poderá responder por um crime se comprovado cabalmente que praticou a conduta que lhe foi tipificada.

Letra D: Errada.

Direito Penal do Inimigo


Consiste na aplicação da pena ao infrator, severamente, sem dó, não levando em consideração a
proporcionalidade da sanção em relação ao crime, além de procurar relativizar ou suprimir garantias
processuais.

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Letra E: Errada.

Criminalização
Trata-se da criação da lei penal pelo poder legislativo.
Primária
Tem como características a igualdade e a abstração, uma vez que a lei penal é genérica
e a todos dirigida, não existindo pessoas determinadas para a sua aplicação.
Consiste na atuação do Estado por meio da polícia judiciária, na aplicação da lei penal,
no caso concreto, atingindo grupos e pessoas que cometeram algum delito.
Secundária
Nesse caso a lei penal se direciona a um determinado grupo de pessoas ou a um indivíduo
com a finalidade de investigar, prender, judicializar, condenar e encarcerar.
Trata-se da fazer do regime de cumprimento de pena.
Terciária
Aqui o indivíduo já foi condenado e está cumprindo sua pena com uma margem de direitos
bem inferior ao cidadão comum.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/DPE-TO/2013)
60) Constituem funções do princípio da lesividade, proibir a incriminação de atitudes internas, de
condutas que não excedam a do próprio autor do fato, de simples estados e condições existenciais e de
condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico.
Comentário:

Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-PB/2015)
61) Depreende-se do princípio da lesividade que a autolesão, via de regra, não é punível.
Comentário:

Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-PB/2015)
62) Dado o princípio da alteridade, a atitude meramente interna do agente não pode ser incriminada, razão
pela qual não se pune a cogitação.
Comentário:

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Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-ES/2011)
63) O princípio da lesividade busca evitar a incriminação de condutas desviadas que não afetem qualquer
bem jurídico, não cuidando de condutas que não excedam o âmbito do próprio autor.
Comentário:

Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-ES/2016)
64) Na aplicação dos princípios da insignificância e da lesividade, as condutas que produzam um grau
mínimo de resultado lesivo devem ser desconsideradas como delitos e, portanto, não ensejam a aplicação
de sanções penais aos seus agentes.
Comentário:

Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-SP/2015)
65) Sobre o iter criminis é correto afirmar que a criminalização de atos preparatórios como crimes de
perigo abstrato autônomos não é admita pela jurisprudência do STF, por violação do princípio da
lesividade.
Comentário:

Princípio da Alteridade ou Lesividade


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- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-DFT/2014)
66) Em atenção ao princípio da lesividade, o direito penal somente pode sancionar condutas que afetem
um bem jurídico de forma concreta, por essa razão é essencial à configuração do crime de embriaguez ao
volante a demonstração da potencialidade lesiva da conduta do agente.
Comentário:

STJ/RHC 40.316 SP
É prescindível à consumação do delito de embriaguez ao volante a prova da produção de perigo
concreto à segurança pública, bastando a prova da embriaguez, por se tratar de delito de perigo abstrato.

Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- O Direito Penal não pune a autolesão, ou seja, a ofensa ao próprio bem jurídico da pessoa não é caso
para intervenção do direito penal, não afetando a sociedade de maneira grave.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-BA/2013)
67) Considera-se, em relação aos crimes de conteúdo múltiplo, que, se em um mesmo contexto, o agente
realizar ação correspondente a mais de um dos verbos do núcleo do tipo penal, ele só deverá responder
por um único delito, em virtude do princípio da alternatividade.
Comentário:

Princípio da Alternatividade
Estabelece que os crimes de conteúdo múltiplo, que, se em um mesmo contexto, o agente realizar ação
correspondente a mais de um dos verbos do núcleo do tipo penal, ele só deverá responder por um único
delito.
Tipo Misto Alternativo
É quando a lei estabelece uma série de condutas, das quais o indivíduo que praticar qualquer uma delas
ou concorrer para a prática de mais de uma das condutas elencadas, no mesmo contexto fático,
ensejará em crime único.

Ex: Crime de Tráfico de drogas, Art. 33 da Lei 11.343/06.


Tipo Misto Cumulativo
É quando a lei estabelece certas condutas que, quando praticadas de forma sucessiva, mesmo estando
no contexto fático, ensejará em concurso material de crimes.

Ex: Crime de Atentado contra a liberdade de contrato de trabalho ou boicotagem, Art. 198 do Código Penal.

Gabarito: Correto.
(FCC/DPE-RS/2013)

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68) O princípio segundo o qual, “desde logo, as incriminações não podem pretender a proteção de meros
valores éticos e morais, nem a sanção de condutas socialmente inócuas” recebe na doutrina a
denominação de Princípio da
A) taxatividade.
B) igualdade.
C) legalidade.
D) anterioridade da lei penal.
E) exclusiva proteção de bens jurídicos.
Comentário:

Princípio da Exclusiva Proteção de Bens Jurídicos


- De acordo com MASSON¹, o princípio da exclusiva proteção do bem jurídico veda ao Direito Penal a
preocupação com as intenções e pensamentos das pessoas, do seu modo de viver ou de pensar, ou,
ainda, de suas condutas internas, enquanto não exteriorizada a atividade delitiva. Ainda segundo
Masson, o Direito Penal se destina à tutela de bens jurídicos, não podendo ser utilizado para resguardar
questões de ordem moral, ética, ideológica, religiosa, política ou semelhantes. Com efeito, a função
primordial do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos fundamentais para a preservação e o
desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.
Fonte¹: Masson, Cleber Direito penal esquematizado – Parte geral – vol.1 / Cleber Masson. – 9.ª ed. rev., atual. e ampl. – Rio de
Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. P. 109.

Gabarito: Letra E.
(CESPE/TJ-BA/2019)
69) O princípio da adequação social serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a
tipificação criminal de condutas consideradas socialmente adequadas.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s
Piratas.

STJ/Súmula 502
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º
(Violação de direito autoral), do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

Gabarito: Correto.
(CESPE/PF/2018)
70) A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas para posteriormente
revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os produtos para venda em determinada praça pública de uma
cidade brasileira, Pedro foi surpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o conduziram
coercitivamente até a delegacia.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de modo que se revoga o tipo penal incriminador
em razão de se tratar de comportamento socialmente aceito.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


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- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s
Piratas.
STJ/Súmula 502
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º
(Violação de direito autoral), do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRT-8/2016)
71) A conduta de vender ou expor à venda CDs ou DVDs contendo gravações de músicas, filmes ou shows
não configura crime de violação de direito autoral, por ser prática amplamente tolerada e estimulada pela
procura dos consumidores desses produtos.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s
Piratas.
STJ/Súmula 502
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º
(Violação de direito autoral), do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ Prefeitura de Salvador - BA /2015)
72) O princípio da adequação social surgiu como uma regra de hermenêutica, ou seja, possibilita a
exclusão de condutas que, embora se ajustem formalmente a um tipo penal — tipicidade formal —, não
são mais consideradas objeto de reprovação social e, por essa razão, se tornaram socialmente aceitas e
adequadas.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s
Piratas.
STJ/Súmula 502
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º
(Violação de direito autoral), do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

Gabarito: Correto.
(CESPE/ Prefeitura de Salvador - BA /2015)
73) O agente que pratica constantemente infrações penais que tenham deixado de ser consideradas
perniciosas pela sociedade poderá alegar que, em conformidade com o princípio da adequação social, o

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qual tem o condão de revogar tipos penais incriminadores, sua conduta deverá ser considerada adequada
socialmente.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s
Piratas.
STJ/Súmula 502
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º
(Violação de direito autoral), do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-MS /2013)
74) O princípio da adequação social do fato não se confunde com a teoria do risco permitido ainda que
tenham como pressuposto fundamental a existência de uma lesão ao bem jurídico que não chega a
constituir um desvalor do resultado, o qual é obtido por uma interpretação teleológica restritiva dos tipos
penais, na adequação social, e, no risco permitido, ocorre pelo desvalor da ação que repercute no
desvalor do resultado.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s
Piratas.
STJ/Súmula 502
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º
(Violação de direito autoral), do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-PB/2015)
75) Conforme entendimento do STJ, o princípio da adequação social justificaria o arquivamento de
inquérito policial instaurado em razão da venda de CDs e DVDs.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s

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Piratas.
STJ/Súmula 502
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º
(Violação de direito autoral), do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-BA/2019)
76) O princípio da subsidiariedade determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos
bens jurídicos protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais
intensa aos bens de maior relevância.
Comentário:

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
bens jurídicos extremamente relevantes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-RR/2017)
77) No direito penal, o princípio da fragmentariedade informa que o direito penal é autônomo e cuida das
condutas tidas por ilícitas penalmente, sendo aplicável a lei penal independentemente da solução do
problema por outros ramos do direito.
Comentário:

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
bens jurídicos extremamente relevantes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-SE/2016)
78) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa
cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com
qualquer fragmento de seu tipo penal.
Comentário:

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
bens jurídicos extremamente relevantes.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TCU/2015)
79) Em consequência da fragmentaridade do direito penal, ainda que haja outras formas de sanção ou
outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo direito
penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável.
Comentário:

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
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bens jurídicos extremamente relevantes.

Gabarito: Errado.
(FCC/TRT-1/2014)
80) O art. 203 do Código Penal incrimina a conduta de frus- tração fraudulenta ou violenta de direito
assegurado pela legislação trabalhista. Segundo Heleno Fragoso, trata-se de disposição legal excessiva e
desnecessária, pois os direitos que visa a proteger já encontram nas leis trabalhistas eficiente ‘remedium
juris’ (apud FRAGOSO, Christiano. Repressão penal da greve: uma experiência antidemocrática. 1. ed. São
Paulo: IBCCrim, 2009, p. 448).
A crítica do mestre em referência tem por fundamento mais direto a ideia de;
A) adequação social
B) fragmentariedade.
C) pessoalidade.
D) insignificância.
E) individualização.
Comentário:

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
bens jurídicos extremamente relevantes.

Gabarito: Letra B.
(FCC/DPE-PR/2017)
81) O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo
A) no princípio da fragmentariedade e na teoria da imputação objetiva.
B) no princípio da subsidiariedade e na teoria da imputação objetiva.
C) nos princípios da subsidiariedade e da fragmentariedade.
D) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista sistêmica.
E) na teoria da imputação objetiva e na proposta funcionalista sistêmica.
Comentário:

Princípio da Intervenção Mínima ou Última Ratio


- Tal princípio estabelece a limitação do Estado em relação ao poder punitivo.
- O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e
da fragmentariedade.
- O Direito penal é a considerado a última maneira de resolver o problema.
- As condutas do indivíduo serão criminalizadas apenas quando existir a real necessidade de tutela aos
bens jurídicos e não seja possível que esse indivíduo, com os seus atos, conviva harmônica e
pacificamente em sociedade.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/PC-SE/2016)
82) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só
cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.
Comentário:

Princípio da Intervenção Mínima ou Última Ratio


- Tal princípio estabelece a limitação do Estado em relação ao poder punitivo.
- O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e
da fragmentariedade.
- O Direito penal é a considerado a última maneira de resolver o problema.
- As condutas do indivíduo serão criminalizadas apenas quando existir a real necessidade de tutela aos
bens jurídicos e não seja possível que esse indivíduo, com os seus atos, conviva harmônica e
pacificamente em sociedade.

Gabarito: Errado.

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(CESPE/TCE-PR/2016)
83) Conforme o entendimento doutrinário dominante relativamente ao princípio da intervenção mínima, o
direito penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de controle não se revelarem eficazes
para garantir a paz social. Decorrem de tal princípio a fragmentariedade e o caráter subsidiário do direito
penal.
Comentário:

Princípio da Intervenção Mínima ou Última Ratio


- Tal princípio estabelece a limitação do Estado em relação ao poder punitivo.
- O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e
da fragmentariedade.
- O Direito penal é a considerado a última maneira de resolver o problema.
- As condutas do indivíduo serão criminalizadas apenas quando existir a real necessidade de tutela aos
bens jurídicos e não seja possível que esse indivíduo, com os seus atos, conviva harmônica e
pacificamente em sociedade.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TCE-RN/2015)
84) Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos
bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social.
Comentário:

Princípio da Intervenção Mínima ou Última Ratio


- Tal princípio estabelece a limitação do Estado em relação ao poder punitivo.
- O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e
da fragmentariedade.
- O Direito penal é a considerado a última maneira de resolver o problema.
- As condutas do indivíduo serão criminalizadas apenas quando existir a real necessidade de tutela aos
bens jurídicos e não seja possível que esse indivíduo, com os seus atos, conviva harmônica e
pacificamente em sociedade.

Gabarito: Correto.
(CESPE/Prefeitura de Salvador - BA/2015)
85) O princípio da insignificância propõe ao ordenamento jurídico uma redução dos mecanismos punitivos
do Estado ao mínimo necessário, de modo que a intervenção penal somente se justificaria nas situações
em que fosse definitivamente indispensável à proteção do cidadão.
Comentário:

Princípio da Intervenção Mínima ou Última Ratio


- Tal princípio estabelece a limitação do Estado em relação ao poder punitivo.
- O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e
da fragmentariedade.
- O Direito penal é a considerado a última maneira de resolver o problema.
- As condutas do indivíduo serão criminalizadas apenas quando existir a real necessidade de tutela aos
bens jurídicos e não seja possível que esse indivíduo, com os seus atos, conviva harmônica e
pacificamente em sociedade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-AC/2014)
86) O direito penal constitui um sistema exaustivo de proteção de todos os bens jurídicos do indivíduo, de
modo a tipificar o conjunto das condutas que outros ramos do direito consideram antijurídicas.
Comentário:

Princípio da Intervenção Mínima ou Última Ratio


- Tal princípio estabelece a limitação do Estado em relação ao poder punitivo.
- O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e
da fragmentariedade.
- O Direito penal é a considerado a última maneira de resolver o problema.
- As condutas do indivíduo serão criminalizadas apenas quando existir a real necessidade de tutela aos
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bens jurídicos e não seja possível que esse indivíduo, com os seus atos, conviva harmônica e
pacificamente em sociedade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2015)
87) O princípio do ne bis idem está expressamente previsto na CF e preconiza a impossibilidade de uma
pessoa ser sancionada ou processada duas vezes pelo mesmo fato, além de proibir a pluralidade de
sanções de natureza administrativa sancionatórias.
Comentário:

Princípio do Ne Bis In Idem


- Uma pessoa não pode ser punida nem processada pelo mesmo fato duas vezes.
- No processo penal não existe a revisão pro societate.
- Ocorrendo o trânsito em julgado, a pessoa não pode ser processada novamente pelo mesmo fato.
- Um mesmo fato não pode ser considerado para fixação da pena mais de uma vez.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TRE-MS/2013)
88) O princípio do ne bis in idem ou non bis in idem traduz a proibição de punir ou processar alguém duas
ou mais vezes pelo mesmo fato e concretiza-se pela valoração integral da conduta delituosa perpetrada
pelo agente, incidindo apenas nos casos de concurso de delitos.
Comentário:

Princípio do Ne Bis In Idem


- Uma pessoa não pode ser punida nem processada pelo mesmo fato duas vezes.
- No processo penal não existe a revisão pro societate.
- Ocorrendo o trânsito em julgado, a pessoa não pode ser processada novamente pelo mesmo fato.
- Um mesmo fato não pode ser considerado para fixação da pena mais de uma vez.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PJC-MT/2017)
89) O que nos parece é que as duas dimensões do bem jurídico-penal ― a valorativa e a pragmática ―
apresentam áreas de intensa interpenetração, o que origina a tendencial convergência entre elevada
dignidade penal e necessidade de tutela penal, assim como, inversamente, entre reduzida dignidade penal
e desnecessidade de tutela penal.
(CUNHA, Maria da Conceição Ferreira da. Constituição e crime: uma perspectiva da criminalização e da descriminalização. Porto:
Universidade Católica Portuguesa Editora, 1995, p. 424)
Nesse tópico, o tema central do raciocínio da jurista portuguesa radica primacialmente no campo da ideia
constitucional de
A) individualização.
B) dignidade humana.
C) irretroatividade.
D) proporcionalidade.
E) publicidade.
Comentário:

Princípio da Proporcionalidade
- As penas são aplicadas proporcionalmente a gravidade do fato.
- O Princípio estabelece dois vetores:
* Não proteção deficiente do Estado;
* Proibição de Excesso por parte do Estado;
STF/ HC 107.840 MC
O princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade de parte do art. 44
da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes relacionados às drogas.

Gabarito: Letra D.
(CESPE/MPE-RR/2017)

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90) No direito penal, o princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade


de parte do art. 44 da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes
relacionados às drogas.
Comentário:

Princípio da Proporcionalidade
- As penas são aplicadas proporcionalmente a gravidade do fato.
- O Princípio estabelece dois vetores:
* Não proteção deficiente do Estado;
* Proibição de Excesso por parte do Estado;
STF/ HC 107.840 MC
O princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade de parte do art. 44
da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes relacionados às drogas.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-RR/2017)
91) Uma das vertentes do princípio da proporcionalidade é a proibição de proteção deficiente, por meio da
qual se busca impedir um direito fundamental de ser deficientemente protegido, seja mediante a
eliminação de figuras típicas, seja pela cominação de penas inferiores à importância exigida pelo bem que
se quer proteger.
Comentário:

Princípio da Proporcionalidade
- As penas são aplicadas proporcionalmente a gravidade do fato.
- O Princípio estabelece dois vetores:
* Não proteção deficiente do Estado;
* Proibição de Excesso por parte do Estado;
STF/ HC 107.840 MC
O princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade de parte do art. 44
da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes relacionados às drogas.

Gabarito: Correto.
(FCC/MPE-SE/2013)
92) Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por não dispor de nada ainda mais
grave, mandava punir indistintamente todos os criminosos com a pena de morte. Daí, portanto, o adjetivo
draconiano a um direito penal assim severo. À vista disso, já com o repertório da modernidade penal,
poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia de
A) legalidade.
B) proporcionalidade.
C) fragmentariedade.
D) irretroatividade.
E) pessoalidade.
Comentário:

Princípio da Proporcionalidade
- As penas são aplicadas proporcionalmente a gravidade do fato.
- O Princípio estabelece dois vetores:
* Não proteção deficiente do Estado;
* Proibição de Excesso por parte do Estado;
STF/ HC 107.840 MC
O princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade de parte do art. 44
da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes relacionados às drogas.

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TCE-PR/2016)
93) Em decorrência do princípio da confiança, há presunção de legitimidade e legalidade dos atos dos
órgãos oficiais de persecução penal, razão pela qual a coletividade deve guardar confiança em relação a
eles.
Comentário:

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Princípio da Confiança
- Tal princípio dispõe que todos podem acreditar que as demais pessoas irão agir de acordo com as
normas que disciplinam a vida em sociedade.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ Prefeitura de Salvador - BA/2015)
94) A aplicação do princípio da insignificância implica reconhecimento da atipicidade formal de
perturbações jurídicas mínimas ou leves, as quais devem ser consideradas não só em seu sentido
econômico, mas também em relação ao grau de afetação à ordem social.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PB/2015)
95) Depreende-se da aplicação do princípio da insignificância a determinado caso que a conduta em
questão é formal e materialmente atípica.
Comentário:

Depreende-se da aplicação do princípio da insignificância a determinado caso que a conduta em questão é formal
típica, no entanto, materialmente atípica.

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SE/2014)
96) O princípio da insignificância exclui a tipicidade penal formal se o bem jurídico em questão não tiver
qualquer expressividade econômica.

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Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Gabarito: Errado.
(FCC/MPE-SE/2013)
97) A ideia de insignificância penal centra-se no conceito
A) formal de crime.
B) material de crime.
C) analítico de crime.
D) subsidiário de crime.
E) aparente de crime.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Gabarito: Letra B.
(CESPE/PJC-MT/2017)
98) De acordo com o entendimento do STF, a aplicação do princípio da insignificância pressupõe a
constatação de certos vetores para se caracterizar a atipicidade material do delito. Tais vetores incluem
o(a)
A) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
B) desvalor relevante da conduta e do resultado.
C) mínima periculosidade social da ação.
D) relevante ofensividade da conduta do agente.

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E) expressiva lesão jurídica provocada.


Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Gabarito: Letra A.
(CESPE/MPE-RR/2017)
99) No direito penal, o princípio da insignificância, segundo o entendimento do STF, pressupõe apenas
três requisitos para a sua configuração: mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma
periculosidade social e reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/PC-SE/2016)
100) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada
insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada

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suficiente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPU/2016)
101) João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas
usadas a ele pertencentes. Marcos pretendia doá-las a instituição de caridade. João foi perseguido e preso
em flagrante delito por policiais que presenciaram o ato. Instaurado e concluído o inquérito policial, o
Ministério Público não ofereceu denúncia nem praticou qualquer ato no prazo legal.
Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir.
O fato de a vítima ser juiz de direito demonstra maior reprovabilidade da conduta de João, o que impede o
reconhecimento do princípio da insignificância.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ Prefeitura de Salvador - BA /2015)
102) Conforme entendimento do STF, os dois únicos requisitos necessários para a aplicação do princípio
da insignificância são nenhuma periculosidade social da ação e inexpressividade da lesão jurídica
provocada.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-SE/2014)
103) Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja afastada a
recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao
bem jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e nenhuma
periculosidade social.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela

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- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Gabarito: Correto.
(CESPE/MPE-AC/2014)
104) No que se refere à aplicação do princípio da insignificância, o STF tem afastado a tipicidade material
dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem levar em consideração os antecedentes penais do
agente.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

Gabarito: Errado.
(CESPE/MPE-AC/2014)
105) No que se refere à aplicação do princípio da insignificância, o STF tem afastado a tipicidade material
dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem levar em consideração os antecedentes penais do
agente.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
- Requisito Subjetivo para aplicação do princípio de acordo com o STJ:
* A importância do objeto material do crime para a vítima;
- No princípio da bagatela própria, não existe tipicidade material que é o real potencial que a conduta
produza lesão ao bem jurídico tutelado, tendo apenas a tipicidade formal, não sendo considerada
suficiente.

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Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-BA/2019)
106) O princípio da bagatela imprópria implica a atipicidade material de condutas causadoras de danos ou
de perigos ínfimos.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Princípio da Bagatela Imprópria


Estabelece que não existe necessidade de aplicação da pena, mesmo ocorrendo um fato típico,
antijurídico e culpável.
Em determinado julgamento do TJ-RS, este apresentou certos requisitos para a aplicação da bagatela
imprópria.
TJ-RS/AC Nº 70076016484
Para o reconhecimento da bagatela imprópria, exige-se sejam feitas considerações acerca da
culpabilidade e da vida pregressa do agente, bem como se verifique a presença de requisitos
permissivos post-factum, a exemplo da restituição da res à vítima, do ressarcimento de eventuais
prejuízos a esta ocasionados e, ainda, o reconhecimento da culpa e a sua colaboração com a Justiça.
Assim, mesmo se estando diante de fato típico, ilícito e culpável, o julgador poderá deixar de aplicar a
sanção por não mais interessar ao Estado fazê-lo em detrimento de indivíduos cujas condições subjetivas
sejam totalmente favoráveis.
O STJ, reiteradamente, não concorda com tal princípio, nos delitos de violência ou grave ameaça
contra mulher, pois sendo tipicamente formal e material o fato, existe crime.
STJ/REsp 1.602.827/MS
O Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência reiterada de que não incide os princípios da
insignificância e da bagatela imprópria aos crimes e às contravenções praticados mediante violência ou
grave ameaça contra mulher, no âmbito das relações domésticas, dada a relevância penal da conduta.
Logo, a reconciliação do casal não implica no reconhecimento da atipicidade material da conduta ou a
desnecessidade de pena (Precedentes).
Cleber Rogério Masson¹
Em outras palavras, infração (crime ou contravenção penal) de bagatela imprópria é aquela que surge
como relevante para o Direito Penal, pois apresenta desvalor da conduta e desvalor do resultado. O
fato é típico e ilícito, o agente é dotado de culpabilidade e o Estado possui o direito de punir
(punibilidade). Mas, após a prática do fato, a pena revela-se incabível no caso concreto, pois diversos
fatores recomendam seu afastamento, tais como: sujeito com personalidade ajustada ao convívio social
(primário e sem antecedentes criminais), colaboração com a Justiça, reparação do dano causado à
vítima, reduzida reprovabilidade do comportamento, reconhecimento da culpa, ônus provocado pelo
fato de ter sido processado ou preso provisoriamente etc.
Fonte¹: MASSON, Cleber. Direito Penal - Vol. 1 - Parte Geral. 8. ed. São Paulo: Método, 2014. P. 84.

Gabarito: Errado.
(CESPE/ TRF - 5ª REGIÃO/2015)
107) A infração bagatelar própria está ligada ao desvalor do resultado e(ou) da conduta e é causa de
exclusão da tipicidade material do fato; já a imprópria exige o desvalor ínfimo da culpabilidade em
concurso necessário com requisitos post factum que levam à desnecessidade da pena no caso concreto.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Princípio da Bagatela Própria, exclui a tipicidade material, já a imprópria ou princípio da irrelevância
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penal do fato exclui a culpabilidade, ou seja, a punição concreta do fato.


- Em regra, o princípio da insignificância se aplica a qualquer delito, salvo:
* Furto qualificado;
* Moeda Falsa;
* Tráfico de drogas;
* Roubo ou qualquer crime com violência ou ameaça à pessoa;
* Crimes contra a Administração;
- STJ/Súmula 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração
pública”.
- O princípio da insignificância é, em regra, incabível nos crimes contra a administração pública, salvo
no crime de descaminho com valor até 20 mil reais. Até R$ 20.000,00 é considerado insignificante para o
STF e o STJ.
- Conforme o STF, O princípio da insignificância pode ser afastado no caso de reincidência específica que
é a prática reiterada de crimes da mesma espécie. (HC-114723) (Informativo 756 do STF)

Princípio da Bagatela Imprópria


Estabelece que não existe necessidade de aplicação da pena, mesmo ocorrendo um fato típico,
antijurídico e culpável.
Em determinado julgamento do TJ-RS, este apresentou certos requisitos para a aplicação da bagatela
imprópria.
TJ-RS/AC Nº 70076016484
Para o reconhecimento da bagatela imprópria, exige-se sejam feitas considerações acerca da
culpabilidade e da vida pregressa do agente, bem como se verifique a presença de requisitos
permissivos post-factum, a exemplo da restituição da res à vítima, do ressarcimento de eventuais
prejuízos a esta ocasionados e, ainda, o reconhecimento da culpa e a sua colaboração com a Justiça.
Assim, mesmo se estando diante de fato típico, ilícito e culpável, o julgador poderá deixar de aplicar a
sanção por não mais interessar ao Estado fazê-lo em detrimento de indivíduos cujas condições subjetivas
sejam totalmente favoráveis.
O STJ, reiteradamente, não concorda com tal princípio, nos delitos de violência ou grave ameaça
contra mulher, pois sendo tipicamente formal e material o fato, existe crime.
STJ/REsp 1.602.827/MS
O Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência reiterada de que não incide os princípios da
insignificância e da bagatela imprópria aos crimes e às contravenções praticados mediante violência ou
grave ameaça contra mulher, no âmbito das relações domésticas, dada a relevância penal da conduta.
Logo, a reconciliação do casal não implica no reconhecimento da atipicidade material da conduta ou a
desnecessidade de pena (Precedentes).
Cleber Rogério Masson¹
Em outras palavras, infração (crime ou contravenção penal) de bagatela imprópria é aquela que surge
como relevante para o Direito Penal, pois apresenta desvalor da conduta e desvalor do resultado. O
fato é típico e ilícito, o agente é dotado de culpabilidade e o Estado possui o direito de punir
(punibilidade). Mas, após a prática do fato, a pena revela-se incabível no caso concreto, pois diversos
fatores recomendam seu afastamento, tais como: sujeito com personalidade ajustada ao convívio social
(primário e sem antecedentes criminais), colaboração com a Justiça, reparação do dano causado à
vítima, reduzida reprovabilidade do comportamento, reconhecimento da culpa, ônus provocado pelo
fato de ter sido processado ou preso provisoriamente etc.
Fonte¹: MASSON, Cleber. Direito Penal - Vol. 1 - Parte Geral. 8. ed. São Paulo: Método, 2014. P. 84.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-SE/2014)
108) Dado o caráter funcional do princípio da insignificância, a bagatela imprópria não afasta a tipicidade
material da conduta, mas exclui a culpabilidade.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
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Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Princípio da Bagatela Própria, exclui a tipicidade material, já a imprópria ou princípio da irrelevância
penal do fato exclui a culpabilidade, ou seja, a punição concreta do fato.
- Em regra, o princípio da insignificância se aplica a qualquer delito, salvo:
* Furto qualificado;
* Moeda Falsa;
* Tráfico de drogas;
* Roubo ou qualquer crime com violência ou ameaça à pessoa;
* Crimes contra a Administração;
- STJ/Súmula 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração
pública”.
- O princípio da insignificância é, em regra, incabível nos crimes contra a administração pública, salvo
no crime de descaminho com valor até 20 mil reais. Até R$ 20.000,00 é considerado insignificante para o
STF e o STJ.
- Conforme o STF, O princípio da insignificância pode ser afastado no caso de reincidência específica que
é a prática reiterada de crimes da mesma espécie. (HC-114723) (Informativo 756 do STF)

Princípio da Bagatela Imprópria


Estabelece que não existe necessidade de aplicação da pena, mesmo ocorrendo um fato típico,
antijurídico e culpável.
Em determinado julgamento do TJ-RS, este apresentou certos requisitos para a aplicação da bagatela
imprópria.
TJ-RS/AC Nº 70076016484
Para o reconhecimento da bagatela imprópria, exige-se sejam feitas considerações acerca da
culpabilidade e da vida pregressa do agente, bem como se verifique a presença de requisitos
permissivos post-factum, a exemplo da restituição da res à vítima, do ressarcimento de eventuais
prejuízos a esta ocasionados e, ainda, o reconhecimento da culpa e a sua colaboração com a Justiça.
Assim, mesmo se estando diante de fato típico, ilícito e culpável, o julgador poderá deixar de aplicar a
sanção por não mais interessar ao Estado fazê-lo em detrimento de indivíduos cujas condições subjetivas
sejam totalmente favoráveis.
O STJ, reiteradamente, não concorda com tal princípio, nos delitos de violência ou grave ameaça
contra mulher, pois sendo tipicamente formal e material o fato, existe crime.
STJ/REsp 1.602.827/MS
O Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência reiterada de que não incide os princípios da
insignificância e da bagatela imprópria aos crimes e às contravenções praticados mediante violência ou
grave ameaça contra mulher, no âmbito das relações domésticas, dada a relevância penal da conduta.
Logo, a reconciliação do casal não implica no reconhecimento da atipicidade material da conduta ou a
desnecessidade de pena (Precedentes).
Cleber Rogério Masson¹
Em outras palavras, infração (crime ou contravenção penal) de bagatela imprópria é aquela que surge
como relevante para o Direito Penal, pois apresenta desvalor da conduta e desvalor do resultado. O
fato é típico e ilícito, o agente é dotado de culpabilidade e o Estado possui o direito de punir
(punibilidade). Mas, após a prática do fato, a pena revela-se incabível no caso concreto, pois diversos
fatores recomendam seu afastamento, tais como: sujeito com personalidade ajustada ao convívio social
(primário e sem antecedentes criminais), colaboração com a Justiça, reparação do dano causado à
vítima, reduzida reprovabilidade do comportamento, reconhecimento da culpa, ônus provocado pelo
fato de ter sido processado ou preso provisoriamente etc.
Fonte¹: MASSON, Cleber. Direito Penal - Vol. 1 - Parte Geral. 8. ed. São Paulo: Método, 2014. P. 84.

Gabarito: Correto.
(CESPE/TJ-SE/2014)
109) Na aplicação do princípio da insignificância, deve-se considerar o valor do objeto do crime e
desprezar os aspectos objetivos do fato, tidos como irrelevantes.
Comentário:

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- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
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Não conta com reconhecimento normativo explícito na legislação penal, seja comum ou especial;
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Princípio da Bagatela Própria, exclui a tipicidade material, já a imprópria ou princípio da irrelevância
penal do fato exclui a culpabilidade, ou seja, a punição concreta do fato.
- Em regra, o princípio da insignificância se aplica a qualquer delito, salvo:
* Furto qualificado;
* Moeda Falsa;
* Tráfico de drogas;
* Roubo ou qualquer crime com violência ou ameaça à pessoa;
* Crimes contra a Administração;
- STJ/Súmula 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração
pública”.
- O princípio da insignificância é, em regra, incabível nos crimes contra a administração pública, salvo
no crime de descaminho com valor até 20 mil reais. Até R$ 20.000,00 é considerado insignificante para o
STF e o STJ.
- Conforme o STF, O princípio da insignificância pode ser afastado no caso de reincidência específica que
é a prática reiterada de crimes da mesma espécie. (HC-114723) (Informativo 756 do STF)

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-PB/2013)
110) Segundo a jurisprudência do STJ, o princípio da insignificância deve ser aplicado a casos de furto
qualificado em que o prejuízo da vítima tenha sido mínimo.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Em regra, o princípio da insignificância se aplica a qualquer delito, salvo:
* Furto qualificado;
* Moeda Falsa;
* Tráfico de drogas;
* Roubo ou qualquer crime com violência ou ameaça à pessoa;
* Crimes contra a Administração;
- STJ/Súmula 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração
pública”.
- O princípio da insignificância é, em regra, incabível nos crimes contra a administração pública, salvo
no crime de descaminho com valor até 20 mil reais. Até R$ 20.000,00 é considerado insignificante para o
STF e o STJ.
- Conforme o STF, O princípio da insignificância pode ser afastado no caso de reincidência específica que
é a prática reiterada de crimes da mesma espécie. (HC-114723) (Informativo 756 do STF)

Gabarito: Errado.
(CESPE/STJ/2018)
111) É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a administração pública,
desde que o prejuízo seja em valor inferior a um salário mínimo.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Em regra, o princípio da insignificância se aplica a qualquer delito, salvo:
* Furto qualificado;
* Moeda Falsa;
* Tráfico de drogas;
* Roubo ou qualquer crime com violência ou ameaça à pessoa;
* Crimes contra a Administração;
- STJ/Súmula 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração
pública”.
- O princípio da insignificância é, em regra, incabível nos crimes contra a administração pública, salvo
no crime de descaminho com valor até 20 mil reais. Até R$ 20.000,00 é considerado insignificante para o
STF e o STJ.
- Conforme o STF, O princípio da insignificância pode ser afastado no caso de reincidência específica que
é a prática reiterada de crimes da mesma espécie. (HC-114723) (Informativo 756 do STF)
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Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-CE/2018)
112) Legalidade ou reserva legal, anterioridade, retroatividade da lei penal benéfica, humanidade e in dubio
pro reo são espécies de princípios constitucionais penais explícitos.
Comentário:

Princípios do direito penal explícitos na CF/88


Legalidade ou Reserva Legal;
Anterioridade;
Retroatividade da lei penal mais benéfica;
Dignidade da pessoa humana;
Devido processo Legal;
Proibição de prova ilícita;
Juiz e Promotor natural;
Contraditório e ampla defesa;
Presunção de Inocência;
Celeridade e razoável duração do processo;
Personalidade ou da responsabilidade pessoal;
Individualização da pena;
Humanidade.
Princípios do direito penal implícitos na CF/88
Proporcionalidade;
Razoabilidade;
Duplo grau de jurisidção;
Intervenção Mínima ou Subsidiariedade;
Fragmentariedade;
Lesividade ou Ofensividade;
Taxatividade Penal ou da Determinação;
Adequação dos meios aos fins;
Proibição do Excesso;
Culpabilidade ou da Responsabilidade Subjetiva;
Adequação social;
Insignificância ou da Bagatela.

Gabarito: Errado.
(CESPE/TJ-CE/2018)
113) Assinale a opção que apresenta princípios que devem ser observados pelas leis penais por expressa
previsão constitucional.
A) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, economicidade, individualização da pena
B) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, presunção da inocência, eficiência da pena
C) legalidade, irretroatividade, responsabilidade pessoal, presunção da inocência, individualização da pena.
D) legalidade, irretroatividade, moralidade, presunção da inocência, individualização da pena
E) legalidade, impessoalidade, irretroatividade, presunção da inocência, individualização da pena.
Comentário:

Princípios do direito penal explícitos na CF/88


Legalidade ou Reserva Legal;
Anterioridade;
Retroatividade da lei penal mais benéfica;
Dignidade da pessoa humana;
Devido processo Legal;
Proibição de prova ilícita;
Juiz e Promotor natural;
Contraditório e ampla defesa;
Presunção de Inocência;
Celeridade e razoável duração do processo;
Personalidade ou da responsabilidade pessoal;
Individualização da pena;
Humanidade.
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Princípios do direito penal implícitos na CF/88


Proporcionalidade;
Razoabilidade;
Duplo grau de jurisidção;
Intervenção Mínima ou Subsidiariedade;
Fragmentariedade;
Lesividade ou Ofensividade;
Taxatividade Penal ou da Determinação;
Adequação dos meios aos fins;
Proibição do Excesso;
Culpabilidade ou da Responsabilidade Subjetiva;
Adequação social;
Insignificância ou da Bagatela.

Gabarito: Letra C.
(CESPE/TRF - 3ª REGIÃO/2014)
114) Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente importantes ao direito penal
brasileiro, NÃO tem expressa e literal disposição constitucional o da
A) legalidade.
B) proporcionalidade.
C) individualização.
D) pessoalidade.
E) dignidade humana.
Comentário:

Princípios do direito penal explícitos na CF/88


Legalidade ou Reserva Legal;
Anterioridade;
Retroatividade da lei penal mais benéfica;
Dignidade da pessoa humana;
Devido processo Legal;
Proibição de prova ilícita;
Juiz e Promotor natural;
Contraditório e ampla defesa;
Presunção de Inocência;
Celeridade e razoável duração do processo;
Personalidade ou da responsabilidade pessoal;
Individualização da pena;
Humanidade.
Princípios do direito penal implícitos na CF/88
Proporcionalidade;
Razoabilidade;
Duplo grau de jurisidção;
Intervenção Mínima ou Subsidiariedade;
Fragmentariedade;
Lesividade ou Ofensividade;
Taxatividade Penal ou da Determinação;
Adequação dos meios aos fins;
Proibição do Excesso;
Culpabilidade ou da Responsabilidade Subjetiva;
Adequação social;
Insignificância ou da Bagatela.

Gabarito: Letra B.
(FUNDATEC/PC-RS/2018)
115) Em relação à teoria geral da norma penal, assinale a alternativa correta.
A) Dentre os princípios gerais do Direito Penal, pode-se citar o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e
o princípio da intervenção mínima.
B) Os princípios só podem ser explícitos, ou seja, positivados no ordenamento jurídico.
C) O princípio da igualdade (ou da isonomia) não está previsto de maneira expressa na CF/1988.
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D) O princípio da presunção de inocência (ou da não culpa) expresso na CF/1988 no artigo 5º, inciso LVII,
determina que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Destarte, não é aceitável a decretação (excepcional) de uma prisão temporária ou preventiva sobre alguém sobre
o qual pairam indícios suficientes de autoria, mas que ainda não pode ser considerado culpado.
E) O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra
lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
Comentário:

Letra A: Correta.

Letra B: Errada.

Podem ser tanto expressos, quanto implícitos.

Letra C: Errada.

CF/88. Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes.

Letra D: Errada.

Mesmo não havendo a sentença judicial transitada em julgado, o indivíduo pode ser preso de forma preventiva ou
temporária, desde que obedecidos os requisitos para a aplicação de tais medidas cautelares.

Letra E: Errada.

O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra lesão
ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

Gabarito: Letra A.
(FUMARC/PC-MG/2018)
116) Acerca dos princípios que limitam e informam o Direito Penal, é CORRETO afirmar:
A) A responsabilidade pela indenização do prejuízo que foi causado pelo crime imputado ao agente não pode ser
estendida aos seus herdeiros sem que haja violação do princípio da personalidade da pena.
B) Conforme o princípio da culpabilidade, a responsabilidade penal é subjetiva, pelo que nenhum resultado
penalmente relevante pode ser atribuído a quem não o tenha produzido por dolo ou culpa, elementos
finalisticamente localizados na culpabilidade.
C) O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade, sendo requisitos de sua
aplicação para o STF a ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação e a
inexpressividade da lesão jurídica.
D) O princípio da legalidade, do qual decorre a reserva legal, veda o uso dos costumes e da analogia para criar
tipos penais incriminadores ou agravar as infrações existentes, embora permita a interpretação analógica da
norma penal.
Comentário:

Letra A: Errada.

Princípio da Intranscendência da Pena ou Responsabilidade Pessoal ou Pessoalidade


- CF/88, Art.5º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens serem, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
- A multa não é considerada uma vinculação a reparação do dano, pois não é direcionada à vítima.
Caso o infrator morra, a punibilidade é extinta.

Letra B: Errada.

Crime Doloso e Crime Culposo


- O dolo e a culpa são elementos subjetivos do tipo penal.
- Em razão da teoria Finalista, o dolo e a culpa fazem parte da tipicidade, e não da culpabilidade.

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Letra C: Errada.

- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.

Letra D: Correta.

Princípio da Reserva Legal


- Apenas a lei em sentido estrito pode definir crime e estabelecer penas. As leis não podem ser vagas,
pois este princípio tem a finalidade de proteger a segurança jurídica das pessoas.

Interpretação Extensiva x Interpretação Analógica x Analogia


Interpretação Extensiva Interpretação Analógica Analogia
Forma de integração da norma penal
Forma de interpretação Forma de interpretação
para suprir lacunas.
Há lei penal para o caso Não há lei penal para o caso
Há lei penal para o caso concreto.
concreto. concreto.
Tem a finalidade de estender o Recurso que permite a ampliação Aplica-se um dispositivo que
sentido e o alcance da norma do conteúdo da lei penal, através disciplina hipótese semelhante a um
até que se atinja sua real da indicação de fórmula genérica fato não regulado expressamente
acepção. pelo legislador. pela norma jurídica.
In bonam ou in malam partem In bonam ou in malam partem Aplicável apenas in bonam partem
Ex: CP. Art. 150. Ex: CP. Art. 121, § 2º Ex: CP. Art. 181. I.

Gabarito: Letra D.
(UEG/PC-GO/2018)
117) “Ciência ou a arte de selecionar os bens (ou direitos), que devem ser tutelados jurídica e penalmente,
e escolher os caminhos para efetivar tal tutela, o que iniludivelmente implica a crítica dos valores e
caminhos já eleitos.” (ZAFFARONI, E. R.; PIERANGELI, J. H. Manual de Direito Penal Brasileiro. 12. ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2018. p. 128)
A descrição apresentada acima se refere a um conceito de
A) criminologia.
B) teoria do delito.
C) política criminal.
D) abolicionismo penal.
E) direito penal do inimigo.
Comentário:

Conceitos
- É o ramo do Direito Público que procura proteger os bens jurídicos mais
Direito Penal importantes da sociedade, criando leis para aplicar penalidades em relação a
condutas consideradas criminosas;
Ciência empírica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do
infrator, da vítima, do controle social e do comportamento delitivo.
Criminologia
Ocupa-se com a pesquisa científica do fenômeno criminal — suas causas,
características, sua prevenção e o controle de sua incidência —, sendo uma ciência
causal-explicativa do delito como fenômeno social e individual.
Ciência ou a arte de selecionar os bens (ou direitos), que devem ser tutelados jurídica
e penalmente, e escolher os caminhos para efetivar tal tutela, o que iniludivelmente
implica a crítica dos valores e caminhos já eleitos.
Política Criminal
É uma disciplina que estuda estratégias estatais para atuação preventiva sobre a
criminalidade, e que tem como uma das principais finalidades o estabelecimento de
uma ponte eficaz entre a criminologia, enquanto ciência empírica, e o direito penal,
enquanto ciência axiológica.
É a disciplina que tem como objetivo o reconhecimento e a interpretação dos indícios
Criminalística
materiais extrínsecos, relativos ao crime ou à identidade do criminoso;

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Gabarito: Letra C.
(CESPE/PF/2018)
118) A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas para
posteriormente revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os produtos para venda em determinada praça
pública de uma cidade brasileira, Pedro foi surpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o
conduziram coercitivamente até a delegacia.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de modo que se revoga o tipo penal incriminador
em razão de se tratar de comportamento socialmente aceito.
Comentário:

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s
Piratas.

STJ/Súmula 502
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º
(Violação de direito autoral), do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

Gabarito: Errado.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
119) A impossibilidade da lei penal nova mais gravosa ser aplicada em caso ocorrido anteriormente à sua
vigência é chamada de
A) princípio da ultra-atividade da lei nova.
B) princípio da legalidade.
C) princípio da irretroatividade.
D) princípio da normalidade.
E) princípio da adequação.
Comentário:

Trata-se do princípio da irretroatividade em que a lei penal criada não poderá retroagir para ser aplicada aos fatos
passados, salvo para beneficiar o réu.

Princípio da Anterioridade da Lei Penal ou Irretroatividade


- Estabelece que a lei tenha que ter sido criada antes de ocorrer à criminalização para considerar a prática
da conduta. Pode ser considerado sinônimo do princípio da irretroatividade da lei penal.
- É possível a retroatividade da lei penal, quando for para beneficiar o réu.
CF/88, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

Gabarito: Letra C.
(INSTITUTO Acesso/PC-ES/2019)
120) O sistema penal é composto por órgãos de naturezas jurídicas distintas com funções, dentre outras,
de caráter investigativo, repressivo, jurisdicional e prisional. É sabido que os números de letalidade no
exercício de tais funções, tanto de civis quanto de agentes do sistema penal têm aumentado nos últimos
anos. Por conta dessa informação, será preciso promover uma política pública em âmbito penal que
reverbere na diminuição de tal letalidade. (BATISTA, Nilo. Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. 11.
ed. Rio de Janeiro: Revan, 2007)
Identifique a alternativa correta que contenha os princípios que fundamentam o Direito Penal, e que
mostrem que sua observância se torna importante para o embasamento da referida política pública.
A) Mínima letalidade/ letalidade controlada/ tutela civil e tutela penal/ livre iniciativa.
B) Mínimo proporcional/ reserva do possível/ humanidade/ lesividade.
C) Legalidade / proporcionalidade / penalidade / legítima defesa.
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D) Intervenção mínima/ legalidade / lesividade / adequação social.


E) Devido processo legal/ contraditório e ampla defesa/ proximidade de jurisdição / proporcionalidade.
Comentário:

Princípio da Intervenção Mínima ou Última Ratio


- Tal princípio estabelece a limitação do Estado em relação ao poder punitivo.
- O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e
da fragmentariedade.
- O Direito penal é a considerado a última maneira de resolver o problema.
- As condutas do indivíduo serão criminalizadas apenas quando existir a real necessidade de tutela aos
bens jurídicos e não seja possível que esse indivíduo, com os seus atos, conviva harmônica e
pacificamente em sociedade.

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
- O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na
criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
Conforme GRECO¹, o Princípio da Legalidade tem como funções proibir:
* Retroatividade da lei penal;
* A criação de crimes e penas pelos costumes;
* O emprego de analogia para criar crimes, fundamentar ou agravar penas;
* Incriminações vagas e indeterminadas.
Fonte¹: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal – Parte Geral. 4ª ed. Rio de Janeiro: Impetus. 2004, p. 117.

Princípio da Alteridade ou Lesividade


- Estabelece que o fato deva afetar o bem jurídico de terceiro para ser considerado materialmente crime.
- Não existe um tipo penal para o indivíduo que ofende o seu próprio bem jurídico por vontade própria,
ou seja, o direito penal não pode ser utilizado no caso de autolesão do indivíduo.
- O princípio da lesividade tem como principais funções proibir incriminação de:
* Atitudes internas;
* Condutas que não excedam a do próprio autor do fato;
* Simples estados e condições existenciais;
* Condutas moralmente desviadas que não afetem qualquer bem jurídico;
- Em regra, os atos preparatórios não são considerados crimes, porém, o STF admite que a
criminalização de atos preparatórios de crimes autônomos viola o princípio da lesividade ou alteridade.

Princípio da Adequação Social


A conduta do agente por mais que seja considerada, formalmente, um crime, em sentido material, não é
considerada um delito, não sendo mais considera objeto de reprovação social, tornando-se uma
conduta aceita e adequada pela sociedade.

O princípio da adequação social não revoga tipos penais incriminadores.


- Serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a tipificação criminal de condutas consideradas
socialmente adequadas.
- O adultério é um exemplo do princípio, não sendo considerado mais crime.
- O STJ não aceita o princípio da adequação social em relação à conduta de expor à venda CD’s e DVD’s
Piratas.

Gabarito: Letra D.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
121) João subtrai para si um pacote de bolachas no valor de R$ 10,00 de um grande supermercado e o fato
se encaixa formalmente no art. 155 do Código Penal. Em virtude da inexpressividade da lesão causada ao
patrimônio da vítima e pelo desvalor da conduta, incide o princípio da insignificância que tem sido aceito
pela doutrina e por algumas decisões judiciais como excludente de
A) punibilidade.
B) tipicidade material.
C) culpabilidade.
D) ilicitude formal.
E) executividade.
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Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
Conforme GRECO¹, O princípio da insignificância, defendido por Claus Roxin, tem por finalidade auxiliar o
intérprete quando da análise do tipo penal, para fazer excluir do âmbito de incidência da lei aquelas
situações consideradas como de bagatela.
Fonte¹: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal / Rogério Greco. - 17. Ed. Rio de Janeiro: lmpetus, 2015.

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Gabarito: Letra B.
(CESPE/TC-DF/2021)
122) Com relação a aspectos gerais do direito penal brasileiro, julgue o item a seguir.
Pelo princípio da fragmentariedade, o direito penal só deve intervir em ofensas realmente graves aos bens
jurídicos mais relevantes.
Comentário:

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
bens jurídicos extremamente relevantes.

Gabarito: Correta.
(CESPE/DEPEN/2021)
123) A respeito da aplicação da lei penal, julgue o item a seguir.
O direito penal brasileiro proíbe a interpretação analógica, ainda que ela seja favorável ao réu.
Comentário:

Interpretação Extensiva x Interpretação Analógica x Analogia


Interpretação Extensiva Interpretação Analógica Analogia
Forma de integração da norma
Forma de interpretação Forma de interpretação
penal para suprir lacunas.
Não há lei penal para o caso
Há lei penal para o caso concreto. Há lei penal para o caso concreto.
concreto.
Recurso que permite a ampliação Aplica-se um dispositivo que
Tem a finalidade de estender o
do conteúdo da lei penal, através disciplina hipótese semelhante a
sentido e o alcance da norma até
da indicação de fórmula genérica um fato não regulado
que se atinja sua real acepção.
pelo legislador. expressamente pela norma jurídica.
In bonam ou in malam partem In bonam ou in malam partem Aplicável apenas in bonam partem
Ex: CP. Art. 150. Ex: CP. Art. 121, § 2º Ex: CP. Art. 181. I.

Gabarito: Errada.
(INSTITUTO AOCP/PC-PA/2021)
124) No tocante ao Direito Penal, assinale a alternativa correta.
A) é vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a Direito Penal (art. 62, §1º, I, alínea b, CF).
Nada obstante, o STF firmou jurisprudência no sentido de que as medidas provisórias podem ser utilizadas na
esfera penal, desde que benéficas ao agente.
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B) o fundamento político do princípio da reserva legal revela a aceitação pelo povo, representado pelo Congresso
Nacional, da opção legislativa no âmbito criminal.
C) com a evolução da sociedade e a modificação dos seus valores, determinados comportamentos, inicialmente
típicos, podem deixar de interessar ao Direito Penal. Nesse caso, pode-se afirmar que ocorreu a chamada
desmaterialização (liquefação) de bens jurídicos no Direito Penal.
D) o princípio da fragmentariedade se projeta no plano concreto, isto é, em sua atuação prática, o Direito Penal
somente se legitima quando os demais meios disponíveis já tiverem sido empregados, sem sucesso, para
proteção do bem jurídico.
E) a primeira manifestação do princípio da personalidade da pena no Brasil ocorreu já no período republicano,
com o advento do Código Penal de 1890.
Comentário:

Letra A: Correta

É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa à Direito Penal (CF/88. Art. 62, § 1º, inciso I,
alínea b), seja ela prejudicial ou mesmo favorável ao réu.

CF/88. Art.62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias,
com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I - relativa a:
(...)
b. direito penal, processual penal e processual civil.

Letra B: Errada

Princípio da Legalidade
- CF/88, Art. 5º, XXXIX - não há· crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
Anterioridade da Lei
- CP/40, Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
- O Princípio da Legalidade se divide em:
* Princípio da Reserva Legal;
* Princípio da Anterioridade da Lei Penal;

De fato, o fundamento democrático ("dimensão democrática do princípio da reserva legal") revela a aceitação
pelo povo, representado pelo Congresso Nacional, da opção legislativa no âmbito criminal.

Letra C: Errada

Princípio da Fragmentariedade
- Tal princípio determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens jurídicos
protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão mais intensa aos bens
de maior relevância.
- Todos os fatos ilícitos nem sempre serão considerados infração penal, todavia apenas aqueles que afetam
bens jurídicos extremamente relevantes.

Com a evolução da sociedade e a modificação dos seus valores, nada impossibilita a fragmentariedade às
avessas, nas situações em que um comportamento inicialmente típico deixa de interessar ao Direito Penal, sem
prejuízo da sua tutela pelos demais ramos do Direito.

Fragmentariedade ás Avessas
A fragmentariedade às avessas (ou ao avesso) ocorre quando o direito penal perde o interesse sobre uma
conduta inicialmente criminosa, em razão da mudança dos valores da sociedade. Em outras palavras, o
crime deixa de existir, pois a incriminação se tornou desnecessária. Os demais ramos do Direito já são
suficientes para resolver o problema.

Letra D: Errada

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Conforme o princípio da subsidiariedade, a atuação do Direito Penal é cabível exclusivamente quando os outros
ramos do Direito e os demais meios estatais de controle social tiverem se revelado inapto para o controle da
ordem pública.

Princípio da Subsidiariedade
- O direito penal deve ser utilizado de maneira subsidiária, ou seja, quando os demais direitos não
conseguirem dar conta para proteger o bem jurídico, o direito penal entra em ação por ter instrumentos
mais enérgicos.

Letra E: Errada

Dispunha a Constituição de 1824 (período do Império) em seu art. 179, XIX: “Desde já ficam abolidos os açoites,
a tortura, a marca de ferro quente, e todas as mais penas cruéis”. E no item XX do mesmo dispositivo: “Nenhuma
pena passará da pessoa do delinquente. Por tanto não haverá em caso algum confiscação de bens, nem a infâmia
do Réo se transmitirá aos parentes em qualquer grão, que seja”.

Foi à primeira manifestação do princípio da personalidade da pena no Brasil (Código Criminal do Império de
1830).

Gabarito: Letra A
(IDECAN /PC-CE/2021)
125) Breno foi preso em flagrante de posse de uma unidade de munição de uso permitido (calibre .9mm),
desacompanhada de arma de fogo compatível com sua utilização. Nesse sentido, com base no
entendimento mais recente do STF acerca do tema, assinale a alternativa correta.
A) incide o princípio da insignificância, causa supralegal de exclusão da tipicidade penal em sua dimensão
material. A conduta, portanto, não é típica.
B) a conduta é típica formal e materialmente, mas não haverá responsabilização penal em virtude do exercício
regular do direito.
C) a conduta é típica, antijurídica e culpável, mas não punível pelo princípio da insignificância.
D) não incide o princípio da insignificância, pois o delito é crime de dano, e, portanto, a lesão é presumida.
E) a conduta é atípica formalmente, sendo certo que a atipicidade formal está respaldada no princípio da
insignificância.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
Conforme GRECO¹, O princípio da insignificância, defendido por Claus Roxin, tem por finalidade auxiliar o
intérprete quando da análise do tipo penal, para fazer excluir do âmbito de incidência da lei aquelas
situações consideradas como de bagatela.
Fonte¹: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal / Rogério Greco. - 17. Ed. Rio de Janeiro: lmpetus, 2015.

Na pronuncia do STF, deve-se aplicar o princípio da insignificância (ausência de tipicidade material)


quando apreendidas pequenas quantidades de munições desacompanhadas da arma de fogo, por falta de
potencial lesivo concreto.
Leia-se abaixo:
"[...] 1. O Supremo Tribunal Federal passou a admitir, excepcionalmente, a aplicação do princípio da
insignificância quando apreendidas pequenas quantidades de munições desacompanhadas da arma de
fogo, por falta de potencial lesivo concreto.
2. Na espécie, o acusado foi surpreendido em sua residência na posse de munição de uso permitido - 1 cartucho,
calibre 22. “Desse modo, considerando a quantidade não relevante de munições, bem como a ausência de
qualquer arma de fogo, deve ser afastada a tipicidade material do comportamento.” (STF, AgRg no AREsp
1.213.616/MG, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, 6ª Turma, j. 18-09-2018, DJe 25-09-2018).

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Gabarito: Letra A
(IDECAN /PC-CE/2021)
126) Em recente decisão, o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que pena
cumprida em condição indigna deve ser contada em dobro. Tal decisão, até então inédita, pode ser
lastreada, precipuamente, no princípio da
A) presunção de inocência.
B) legalidade.
C) intervenção mínima do direito penal.
D) insignificância.
E) humanidade da pena e dignidade da pessoa humana.
Comentário:

Em face do princípio da humanidade das penas, a pena não pode ser a mera imposição de um sofrimento,
de um mal, com cunho absolutamente destrutivo. Pelo contrário, a pena deve permitir ao condenado
oportunidade de retomada construtiva de sua vida em sociedade após o seu cumprimento.

A pena deve ainda ser proporcional ao crime, pois o sofrimento desproporcionado é incompreensível,
inaceitável pelo condenado e desumano.

Gabarito: Letra E
(INTITUTO AOCP/PC-PA/2021)
127) Em relação ao Direito Penal, assinale a alternativa correta.
A) a criminalização primária possui duas características: seletividade e vulnerabilidade, as quais guardam íntima
relação com o movimento criminológico do labeling approach.
B) consoante a jurisprudência do STF, é aplicável o princípio da insignificância ao crime de moeda falsa, desde
que seja de pequena monta o valor posto em circulação.
C) a Política Criminal preocupa-se com os aspectos sintomáticos, individuais e sociais do crime e da criminalidade,
isto é, aborda cientificamente os fatores que podem conduzir o homem ao crime.
D) as fontes de conhecimento são os órgãos constitucionalmente encarregados de elaborar o Direito Penal. No
Brasil, essa tarefa é exercida precipuamente pela União e, excepcionalmente, pelos Estados membros.
E) em homenagem ao princípio da reserva legal (art. 5º, XXXIX, CF), os tratados e as convenções internacionais
não podem criar crimes nem cominar penas, ainda que já tenham sido internalizados pelo Brasil.
Comentário:

Letra A: Errada

Criminalização primária é o ato e o efeito de sancionar uma lei penal material que incrimina ou permite a
punição de certas pessoas. Em outras palavras, é a edição de uma norma penal incriminadora.

Letra B: Errada

O princípio da insignificância - causa supralegal de exclusão da tipicidade - não é admitido na seara dos crimes
contra a fé pública, aí se incluindo a moeda falsa (CP, art. 289), ainda que a adulteração recaia sobre moedas
metálicas ou papéis-moedas de ínfimo valor.

CP. Art. 289. Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou
no estrangeiro:
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.

Letra C: Errada

A Política Criminal é ciência independente, que tem por objeto a apresentação de críticas e propostas para a
reforma do Direito Penal em vigor.

Letra D: Errada

As fontes materiais, substanciais ou de produção são os órgãos constitucionalmente encarregados de elaborar o


Direito Penal. No que lhe concerne às fontes formais, cognitivas ou de conhecimento são os modos pelos quais o
Direito Penal se revela.

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Fontes do Direito Penal


- O direito penal possui duas fontes:
* Materiais ou substanciais ou de produção;
* Formais ou cognitivas ou de conhecimento.
Materiais ou Substanciais ou de Produção
Consiste nos órgãos e entidades responsáveis pela criação das normas penais.

No Brasil, apenas a União pode criar normas de Direito Penal.


- CF/88, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
Formais ou Cognitivas ou de Conhecimento
É a exteriorização do direito penal, ou seja, é maneira que o Direito Penal se apresenta juridicamente.
- As Fontes Formais podem ser:
* Imediatas;
* Mediatas ou secundárias.
Imediatas
O Direito Penal é apresentado de forma direta. No Brasil a Lei ordinária, em sentido estrito, é a única
fonte formal imediata.

A criação de crimes e a cominação de penas não podem ser realizadas pela CF. A única possibilidade de
criação das normas penais é através da lei, em sentido estrito.
OBS: Existe a possibilidade dos tratados e convenções internacionais serem fontes imediatas do direito
penal, tendo eficácia erga omnes.
Mediatas ou secundárias
Trata-se dos costumes, princípios gerais e atos administrativos.

Letra E: Correta

Os tratados e convenções internacionais não são instrumentos eficazes à criação de crimes ou cominação
de penas para o direito interno (apenas para o direito internacional). Ou seja, em matéria de tipificação de
condutas penais, definições vistas na materialidade de tratados ou convenções internacionais, mesmo se
ratificados, não valem como fonte de criação de tipos penais, mas como diretrizes ao legislador brasileiro no
sentido de criar, mediante lei (ordinária ou complementar), o respectivo tipo penal.
Essas "diretrizes" são chamadas pela doutrina de "mandados de criminalização", isto é, ordens para que tal
comportamento seja transformado em crime por meio de lei.

Gabarito: Letra E
(INTITUTO AOCP/PC-PA/2021)
128) No tocante aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA..
A) se de um lado o princípio da proporcionalidade impõe a proibição do excesso, de outro lado esse postulado
também impede a proteção insuficiente de bens jurídicos, pois não tolera a punição abaixo da medida correta.
B) a afirmativa: “a reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente,
como circunstância judicial” é justificada pelo princípio do ne bis in idem.
C) consoante a jurisprudência, para a incidência do princípio da insignificância, devem ser relevados o valor do
objeto do crime e os aspectos objetivos do fato, tais como, a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica causada.
D) a vedação do bis in idem impede a imputação ao agente de um crime (e de uma nova ação penal), cometido no
contexto fático de outro delito, o qual era desconhecido na ação penal a este correspondente.
E) a criminalidade de bagatela imprópria possui natureza jurídica de causa de exclusão da tipicidade.
Comentário:

Letra A: Correta

Princípio da Proporcionalidade
- As penas são aplicadas proporcionalmente a gravidade do fato.
- O Princípio estabelece dois vetores:
* Não proteção deficiente do Estado;
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* Proibição de Excesso por parte do Estado;


STF/ HC 107.840 MC
O princípio da proporcionalidade fundamenta a declaração de inconstitucionalidade de parte do art. 44
da Lei Antidrogas, que veda a concessão de liberdade provisória em crimes relacionados às drogas.

O princípio da proporcionalidade deve ser analisado sobre uma dupla face. Inicialmente, constitui-se em
proibição ao excesso, pois é vedada a aplicação de penas em dose exagerada e desnecessária. Além
disso, se de um lado o princípio da proporcionalidade impõe a proibição do excesso, de outro lado este
postulado também impede a proteção insuficiente de bens jurídicos, pois não tolera a punição abaixo da
medida correta.

Letra B: Correta

Princípio do Ne Bis In Idem


- Uma pessoa não pode ser punida nem processada pelo mesmo fato duas vezes.
- No processo penal não existe a revisão pro societate.
- Ocorrendo o trânsito em julgado, a pessoa não pode ser processada novamente pelo mesmo fato.
- Um mesmo fato não pode ser considerado para fixação da pena mais de uma vez.

O princípio do ne bis in idem proíbe de forma absoluta a dupla punição pelo mesmo fato e, com base nesse
postulado, foi editada a súmula 241 do STJ.

Súmula 241, STJ


. A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como
circunstância judicial.

Letra C: Correta

Conforme entendimento do STF leia-se abaixo:

"[...] 1. Para a incidência do princípio da insignificância, devem ser relevados o valor do objeto do crime e
os aspectos objetivos do fato, tais como, a mínima ofensividade da conduta do agente, a ausência de
periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade
da lesão jurídica causada." (STF, RHC 118.972/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, Redator(a) do acórdão: Min.
Cármen Lúcia, 2ª Turma, j. 03-06-2014, DJe 05-09-2014).

Letra D: Correta

Segundo Cleber Masson, veja-se a seguir.

bis in idem
"[...] Finalmente, a vedação do bis in idem impede a imputação ao agente de um crime (e de uma nova ação
penal), cometido no contexto fático de outro delito, o qual era desconhecido na ação penal a este
correspondente."
Fonte:(Direito Penal: parte geral (arts. 1º a 120) – vol. 1 / Cleber Masson. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO,
2019).

Letra E: Errada

Princípio da Bagatela Imprópria


Estabelece que não existe necessidade de aplicação da pena, mesmo ocorrendo um fato típico,
antijurídico e culpável.
Em determinado julgamento do TJ-RS, este apresentou certos requisitos para a aplicação da bagatela
imprópria.
TJ-RS/AC Nº 70076016484
Para o reconhecimento da bagatela imprópria, exige-se sejam feitas considerações acerca da
culpabilidade e da vida pregressa do agente, bem como se verifique a presença de requisitos
permissivos post-factum, a exemplo da restituição da res à vítima, do ressarcimento de eventuais
prejuízos a esta ocasionados e, ainda, o reconhecimento da culpa e a sua colaboração com a Justiça.
Assim, mesmo se estando diante de fato típico, ilícito e culpável, o julgador poderá deixar de aplicar a

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sanção por não mais interessar ao Estado fazê-lo em detrimento de indivíduos cujas condições subjetivas
sejam totalmente favoráveis.
O STJ, reiteradamente, não concorda com tal princípio, nos delitos de violência ou grave ameaça
contra mulher, pois sendo tipicamente formal e material o fato, existe crime.
STJ/REsp 1.602.827/MS
O Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência reiterada de que não incide os princípios da
insignificância e da bagatela imprópria aos crimes e às contravenções praticados mediante violência ou
grave ameaça contra mulher, no âmbito das relações domésticas, dada a relevância penal da conduta.
Logo, a reconciliação do casal não implica no reconhecimento da atipicidade material da conduta ou a
desnecessidade de pena (Precedentes).
Cleber Rogério Masson¹
Em outras palavras, infração (crime ou contravenção penal) de bagatela imprópria é aquela que surge
como relevante para o Direito Penal, pois apresenta desvalor da conduta e desvalor do resultado. O
fato é típico e ilícito, o agente é dotado de culpabilidade e o Estado possui o direito de punir
(punibilidade). Mas, após a prática do fato, a pena revela-se incabível no caso concreto, pois diversos
fatores recomendam seu afastamento, tais como: sujeito com personalidade ajustada ao convívio social
(primário e sem antecedentes criminais), colaboração com a Justiça, reparação do dano causado à
vítima, reduzida reprovabilidade do comportamento, reconhecimento da culpa, ônus provocado pelo
fato de ter sido processado ou preso provisoriamente etc.
Fonte¹: MASSON, Cleber. Direito Penal - Vol. 1 - Parte Geral. 8. ed. São Paulo: Método, 2014. P. 84.

A identificação do princípio da bagatela imprópria permite que o julgador, mesmo diante de um fato típico,
deixe de aplicar a pena em razão de esta ter se tornada desnecessária, diante da verificação de
determinados requisitos.
Ademais, enquanto o princípio da insignificância exclui de plano a tipicidade (causa de exclusão da
tipicidade) de condutas de plano consideradas irrelevantes, o princípio de bagatela imprópria exclui a
responsabilidade penal do agente sobre condutas típicas, ilícitas e culpáveis quando, ao fim do devido
processo penal, conclui-se que a pena não cumprirá nenhuma função preventiva benéfica (causa supralegal de
extinção da punibilidade).

Gabarito: Letra E
(INSTITUTO AOCP/ITEP-RN/2021)
129) O princípio da insignificância constitui causa de
A) exclusão da tipicidade.
B) exclusão da ilicitude.
C) exclusão da culpabilidade.
D) extinção da punibilidade.
E) extinção da pena.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
Conforme GRECO¹, O princípio da insignificância, defendido por Claus Roxin, tem por finalidade auxiliar o
intérprete quando da análise do tipo penal, para fazer excluir do âmbito de incidência da lei aquelas
situações consideradas como de bagatela.
Fonte¹: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal / Rogério Greco. - 17. Ed. Rio de Janeiro: lmpetus, 2015.

O princípio da insignificância é causa de exclusão da tipicidade. Sua presença acarreta na atipicidade do fato.

Gabarito: Letra A
(CESPE/PC-AL/2021)
130) Quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item a seguir.

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Não incide o princípio da insignificância na tipicidade material do delito de furto qualificado por escalada,
como, por exemplo, na hipótese de um agente pular um muro de dois metros de altura e então subtrair um
carregador de celular.
C) certo.
E) errado.
Comentário:

É o entendimento do STJ em caso semelhante, leia-se abaixo.

"[...] 1. A conduta imputada ao Recorrido – furto de um telefone celular e respectivo carregador, praticado
mediante escalada – não se insere na concepção doutrinária e jurisprudencial de crime de bagatela.

2. No caso do furto, não se pode confundir bem de pequeno valor com o de valor insignificante. “Apenas o
segundo, necessariamente, exclui o crime em face da ausência de ofensa ao bem jurídico tutelado,
aplicando-se lhe o princípio da insignificância.” (STJ, REsp 1.239.797/RS, Rel. Min. Laurita Vaz, 5ª Turma, j.
16-10-2012, DJe 23-10-2012).

Gabarito: Correta.
(IDECAN/PEFOCE/2021)
131) O princípio da bagatela ou insignificância permite o afastamento da tipicidade material do delito
desde que
A) estejam reunidos, alternativamente, um dos seguintes requisitos: mínima ofensividade da conduta do agente,
nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
B) estejam reunidos, cumulativamente, pelo menos dois dos seguintes requisitos: mínima ofensividade da conduta
do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
C) estejam reunidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: mínima ofensividade da conduta do agente,
nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
D) estejam reunidos, alternativamente, pelo menos três dos seguintes requisitos: mínima ofensividade da conduta
do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
E) esteja evidente, além da primariedade do agente, a presença de um dos seguintes requisitos: mínima
ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada.
Comentário:

Princípio da Insignificância ou da Bagatela


- Estabelece que as condutas que afetam os bens jurídico-penais, de maneira ínfima, não são consideras
crimes, pois não lesionam o sentimento social de paz de maneira eficaz.
- O princípio da bagatela própria afasta a materialidade do delito, ou seja, implica a atipicidade material de
condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos.
- Requisitos Objetivos para aplicação do princípio da bagatela própria de acordo com o STF:
* Mínima Ofensividade da Conduta;
* Ausência de periculosidade social da Ação;
* Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
* Inexpressividade da lesão jurídica.
Conforme GRECO¹, O princípio da insignificância, defendido por Claus Roxin, tem por finalidade auxiliar o
intérprete quando da análise do tipo penal, para fazer excluir do âmbito de incidência da lei aquelas
situações consideradas como de bagatela.
Fonte¹: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal / Rogério Greco. - 17. Ed. Rio de Janeiro: lmpetus, 2015.

Princípio da Insignificância ou Bagatela


Própria Imprópria
Afasta a tipicidade material Afasta a culpabilidade

Gabarito: Letra C.

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