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2. (FGV / 2022 / PCAM) Com relação aos princípios penais, assinale a assertiva
incorreta.
E) O princípio da insignificância implica na exclusão da tipicidade formal diante lesão ou risco de lesão
irrelevante ao bem jurídico tutelado.
III. Milita em favor do indivíduo o benefício da dúvida no momento da prolação da sentença criminal: in
dubio pro réu.
10. FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSORPÚBLICO) "A terrível humilhação por que
passam familiares de pre-sos ao visitarem seus parentes encarcerados consiste
na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem
seus órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses
procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos,
crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a
pena não ultrapasse a pessoa do condenado". (DIAS, José Carlos. "O fim das
revistas vexatórias". In: Folha de São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1º
caderno, seção Tendências e Debates, p. A-3) Além da ideia de dignidade
humana, por esse trecho o inconformismo do autor, recentemente publicado na
imprensa brasileira, sustentase mais diretamente também no postulado
constitucional da
c) pessoalidade.
III. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que
decididos por sentença condenatória transitada em julgado e já iniciada a execução da pena.
13. (FGV / 2019 / MPE-RJ) Renato, Bruno e Diego praticaram diferentes crimes
de roubo com emprego de armas brancas. Renato, no ano de 2017, foi
condenado definitivamente pelo crime de roubo majorado pelo emprego de
arma, pois, em 2015, teria, com grave ameaça exercida com emprego de faca,
subtraído um celular. Bruno foi condenado, em primeira instância, em março de
2018, também pelo crime de roubo majorado pelo emprego de arma, já que
teria utilizado um canivete para ameaçar a vítima e subtrair sua bolsa. A decisão
ainda está pendente de confirmação diante de recurso do Ministério Público,
apenas. Diego, por sua vez, responde à ação penal pela suposta prática de crime
de roubo majorado pelo emprego de arma, que seria um martelo, por fatos que
teriam ocorrido em fevereiro de 2018, estando o processo ainda em fase de
instrução probatória. Ocorre que, em abril de 2018, entrou em vigor lei
alterando o art. 157 do CP, sendo revogado o inciso I do parágrafo 2º, e
passando a prever que apenas o crime de roubo com emprego de arma de fogo
funcionaria como causa de aumento de pena. Considerando apenas as
informações expostas e que a inovação legislativa não teria
inconstitucionalidades, as novas previsões:
D) seriam aplicáveis a Renato, Bruno e Diego, em razão do princípio da retroatividade da lei penal mais
benéfica;