Geometria Analitica

MATEMÁTICA
Geometria Analítica
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
MATEMÁTICA
Thiago Fernando Cardoso da Silva
1. Ponto................................................................................................................................................................. 3
1.1. Distância entre Dois Pontos. ................................................................................................................ 4
1.2. Pertinência de Ponto e Curva............................................................................................................. 6
1.3. Área do Triângulo entre Três Pontos. . ...........................................................................................8
2. Reta.................................................................................................................................................................. 11
2.1. Equação Geral da Reta......................................................................................................................... 12
2.2. Coeficiente de Inclinação.................................................................................................................. 14
2.3. Intersecção entre Duas Retas. ........................................................................................................ 16
2.4. Posições Relativas entre duas Retas. . ......................................................................................... 21
2.5. Distância entre Ponto e Reta......................................................................................................... 22
2.6. Outras Formas de Escrever a Equação da Reta. . .................................................................. 23
3. Circunferência........................................................................................................................................... 34
3.1. Revisão de Produtos Notáveis........................................................................................................ 34
3.2. Equação Geral da Circunferência................................................................................................. 34
3.3. Posição Relativa entre Reta e Circunferência.. ........................................................................37
3.4. Posição Relativa entre Reta e Circunferência........................................................................ 39
4. Cônicas..........................................................................................................................................................73
4.1. Elipse...........................................................................................................................................................74
4.2. Parábola................................................................................................................................................... 75
4.3. Hipérbole..................................................................................................................................................77
Questões Comentadas em Aula............................................................................................................ 86
Gabarito............................................................................................................................................................ 95
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MATEMÁTICA
Olá, aluno(a), seja bem-vindo(a) a mais uma aula do nosso curso de Matemática. Nela,
falaremos sobre Geometria Analítica.
Esse é um assunto bastante sofisticado, que somente é exigido em provas de elevadíssi-
mo nível.
É uma forma de entender curvas por meio da Matemática. Por isso, recomendamos que
você leia esse material com muita calma e busque entender os exemplos trazidos.
Neste material, abordamos de forma bem objetiva e concisa, de modo que você tenha to-
das as ferramentas que vai precisar para resolver questões de prova envolvendo esse assunto.
Como sempre, gostaria de passar meus contatos para que vocês possam tirar dúvidas.
• E-mail: thiagofernando.pe@gmail.com
• Instagram: @thiagofernando.pe
1. Ponto
A Geometria Analítica tem por objetivo localizar pontos e curvas no plano cartesiano por
meio das equações correspondentes.
O plano cartesiano usado nesse ramo da Matemática é semelhante ao que é utilizado em
Funções, que possui dois eixos. Porém, no âmbito da Geometria Analítica, não se chamam os
eixos de eixo das abscissas e eixo das ordenadas.
É mais adequado chamá-los de eixo x e eixo y.
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O ponto é um conceito bastante primitivo e que, por isso, não tem uma definição fechada.
Na Geometria Analítica o que você precisa é aprender a localizá-lo em um plano cartesiano.
O ponto P é determinado por um par ordenado de coordenadas P(x,y). A coordenada x
representa a projeção ortogonal do ponto no eixo x. Já a coordenada y representa a projeção
ortogonal do ponto no eixo y. Vejamos alguns exemplos.
• A (3,1)
• B (-1,2)
• C (2,0)
• D (-1, -4)
• E (2, -3)
Vamos posicionar os pontos A, B, C, D e E adequadamente no plano cartesiano.
1.1. Distância entre Dois Pontos

A distância entre dois pontos é dada pelo Teorema de Pitágoras.
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Por exemplo, vejamos a distância entre os pontos A e B.
Observe que o triângulo retângulo APB é retângulo e que a distância entre os pontos A e B
é a hipotenusa do triângulo. Os catetos AP e PB correspondem exatamente às diferenças de
coordenadas , respectivamente.
Sendo assim, podemos aplicar o Teorema de Pitágoras.
Note que nem sempre precisamos desenhar os triângulos para calcular a distância entre
dois pontos. Podemos simplesmente pegar as diferenças de coordenadas e aplicar o Teore-
ma de Pitágoras.
Por exemplo, para a distância entre os pontos D (-1, -4) e E (2, -3).
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Aplicando o Teorema de Pitágoras, temos:
1.2. Pertinência de Ponto e Curva
Na Geometria Analítica, uma curva é dada por uma equação. Tomemos como exemplo a
circunferência .
A curva é formada pelo conjunto de pontos que satisfazem à sua equação.
Tomemos, por exemplo, alguns pontos para saber se eles pertencem ou não à circunfe-
rência ilustrada:
• A (-1,0);
• B (0,0);
• C (1,1);
• D (3/5, -4/5).
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Para isso, basta substituir as coordenadas do ponto na equação da curva e verificar se

chegamos a uma igualdade verdadeira. Vejamos.
Para o ponto A:
Como a equação da curva foi satisfeita, dizemos que ou seja, que o ponto A per-
tence à curva
Para o ponto B:
Como a equação da curva não foi satisfeita, dizemos que ou seja, B não pertence
à curva
Para o ponto C:
Como a equação da curva não foi satisfeita, temos que o ponto C não pertence à curva .
Para o ponto D:
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Como a equação da curva foi satisfeita, temos que o ponto D pertence à curva
1.3. Área do Triângulo entre Três Pontos
Considere três pontos quaisquer A(x1, y1); B (x2, y2) e C (x3, y3). Pode-se demonstrar que a
área do triângulo formada por esses três pontos é dada pela metade do módulo do seguinte
determinante formado pelas coordenadas dos três pontos.
A condição de alinhamento. Ou seja, os três pontos formarem uma reta é que a área do
triângulo ABC seja igual a zero. Neste caso, tem-se que o determinante citado acima é nulo.
Quando A, B e C formam uma reta, pode-se dizer que eles são colineares.
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Por outro lado, quando o determinante citado não é nulo, os três pontos formam um triân-
gulo, cuja área é metade do módulo do determinante calculado.
Podemos também calcular o baricentro (G) do triângulo facilmente. Basta tomar a média
aritmética das coordenadas dos três vértices.
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Questão 1 (COMPERVE/CÂMARA DE CURRAIS NOVOS - RN/AGENTE DE PORTARIA/2017)

Três ruas de uma cidade se cruzam. Se os cruzamentos forem colocados sobre um plano car-
tesiano, determinam os pontos M (1, 3), N (3, 5) e O (a, 1). Os cruzamentos dessas ruas serão
vértices de um triângulo se
a) a ≠ - 2.
b) a ≠ 1.
c) a ≠ - 1.
d) a ≠ 2.
Letra c.
Um triângulo é formado por três pontos não colineares. Sendo assim, para que formem o tri-
ângulo, o determinante de ser diferente de zero.
Abrindo o determinante para aplicar a Regra de Sarrus, temos:
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2. Reta
A reta também é um conceito primitivo, mas é importante não confundi-la com outros
dois conceitos derivados:
segmento de reta: é a menor distância entre dois pontos;
semirreta: é o segmento extrapolado infinitamente em um dos sentidos;
reta: é o segmento extrapolado infinitamente nos dois sentidos.
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Como não conseguimos representar nada infinito no papel, nós representaremos as por-
ções infinitas da reta com uma seta.
Existem várias formas de representar a equação de uma reta, mas, nesse momento, é ne-
cessário que seja ensinado as duas mais importantes.
2.1. Equação Geral da Reta
A equação geral da reta se aplica a todas as retas. É descrita em função de três coeficien-
tes a, b e c.
Os casos mais triviais de retas são:

reta horizontal (a = 0): tomemos como exemplo as retas y = -1 e y = 2.
A reta horizontal mais importante é o próprio eixo x, que corresponde à reta y = 0.

reta vertical (b = 0): tomemos como exemplo a reta x = 1.
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A reta vertical mais importante é o próprio eixo y, que corresponde à reta x = 0.

Vamos, agora, construir um caso mais comum. Considere a reta r.
Para ajudar a construir a reta, vamos selecionar alguns valores de x e calcular os valores
de y correspondentes.
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Marcando os pontos solicitados no plano cartesiano, temos a seguinte reta.
2.2. Coeficiente de Inclinação
O coeficiente de inclinação diz respeito à variação da coordenada y em função da variação

da coordenada x ao andar.
Quanto maior for a inclinação da reta, maior será a sua variação. Em retas muito inclina-
das, basta um pequeno aumento na variável x (andar para a direita) que a variável y aumenta
bastante (cresce muito para cima).
Para fins de ilustração, vejamos um feixe de retas com vários coeficientes de inclinação.
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Com o auxílio do coeficiente de inclinação, pode-se escrever a equação da reta da seguin-

te forma.
Com base nisso, podemos ser capazes de converter a equação geral na equação com
base no coeficiente de inclinação. Considere a equação geral.
Basta dividir tudo pelo coeficiente b.
Agora, isolaremos o y.
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Comparando essa equação com a equação da reta com base no coeficiente de inclinação.
Para que as duas retas sejam iguais, é preciso que os coeficientes que acompanham o x
sejam iguais e os coeficientes isolados também sejam iguais. Sendo assim, temos:
Dessa maneira, já sabemos determinar o coeficiente angular de uma reta a partir de:
• dois pontos:
• equação geral.
Obs.: É importante citar que nem todas as retas verticais (b = 0) não possuem coeficiente
de inclinação.
Portanto, essas retas não podem ser escritas da forma y = mx + n.
2.3. Intersecção entre Duas Retas
Duas retas somente são concorrentes quando possuem coeficientes de inclinação

diferentes.
Nesse caso, podemos calcular a intersecção entre elas resolvendo o sistema linear im-
posto pelas suas equações.
Por exemplo, considere as retas.
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Como elas possuem coeficientes de inclinação diferentes, podemos calcular a intersec-

ção entre elas resolvendo o sistema. Podemos, por exemplo, usar o Método da Adição e so-
mar as duas equações. Teremos:
Podemos, agora, calcular o valor de y.
Sendo assim, o ponto de intersecção entre as duas retas é dado por P (1,0).
Questão 2 (INÉDITA/2020) Determine os coeficientes de inclinação das seguintes retas.

a) 2x + y + 1 = 0
b) 3x + 2y + 4 = 0
c) y = 1
2; -3/2; 0.
Na equação geral da reta, temos:
O coeficiente a, portanto, acompanha x. já o coeficiente b acompanha y.

Sendo assim, na reta 2x + y + 1, temos
Portanto:
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Na reta 3x + 2y + 4 = 0, temos
Portanto:
Por fim, na reta y = 1, temos

Portanto:
Resultado: -2; -3/2; 0
Questão 3 (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/TÉCNICO DE INSTALAÇÕES/2018) Considere R1 a reta

representada pela equação: 2y - x - 1 = 0 e o ponto P1 dado pelo par ordenado (x,y) = (2,4),
ambos no plano xy. Seja R2 a reta perpendicular a R1 passando pelo ponto P1.
O ponto P2, intersecção entre as retas R1 e R2, é representado pelo par ordenado (x,y) igual a
a) (5,3).
b) (-1,0).
c) (3,2).
d) (-3,-1).
e) (1,1).
Letra c.
Perceba que a equação da reta R1 foi dada de maneira diferente do tradicional. Podemos
transformá-la na forma mais usual.
O coeficiente angular da reta R1 é dado por:
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Como a reta R2 é perpendicular à reta R1, o seu coeficiente de inclinação deve ser tal que o
produto dos dois é igual a -1.
Pela definição do coeficiente angular, temos:
Podemos fazer b = 1, logo teremos a = 2. A equação da reta R2 é, portanto:
Como o ponto P(2,4) pertence a essa reta, esse ponto deve ser a solução da sua equação.
Logo, podemos substituir suas coordenadas na equação da reta.
Portanto, a equação da reta R2 é 2x + y – 8 = 0

Para obter o ponto de intersecção entre as retas R1 e R2, devemos resolver o sistema de equa-
ções imposto por elas.
Para resolver, podemos multiplicar a primeira equação por 2 e somá-la à segunda.
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Somando, temos:
Podemos encontrar a coordenada x substituindo em qualquer das equações. Por exemplo:
Logo, as coordenadas de P2 são P2 (3,2).
Questão 4 (INÉDITA/2020) Determine a equação da reta que passa pelos pontos A(1, -1)
e B(2, 3).
Resultado: y = 4x -5
Para fazer isso, basta calcular o coeficiente de inclinação da reta.
Sendo assim, a equação da reta com base no coeficiente de inclinação é:
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Para descobrir o valor de n, precisamos substituir qualquer um dos pontos fornecidos na

equação da reta. Por exemplo, vamos substituir o ponto A(1, -1).
Sendo assim, temos que a equação da reta é:
2.4. Posições Relativas entre duas Retas
Duas retas podem ser:

• concorrentes: quando possuem coeficientes de inclinação diferentes;
• paralelas: quando possuem o mesmo coeficiente de inclinação, mas não possuem
pontos em comum;
• congruentes: quando possuem o mesmo coeficiente de inclinação e possuem pontos
em comum.
Por exemplo, as retas r: 2x + 3y + 4 = 0 e s: x – y +2 = 0 são concorrentes. Elas possuem

um único ponto em comum, porque seus coeficientes de inclinação são diferentes.
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Um caso especial de retas concorrentes são as retas perpendiculares, que é o que acon-
tece quando o produto dos coeficientes de inclinação é igual a -1.
São exemplos de retas perpendiculares:

• r: 2x + 3y = 4 e s: 6x – 4y +1 = 0
Basta calcular o coeficiente de inclinação de ambas as retas.
Note o produto dos coeficientes angulares.
2.5. Distância entre Ponto e Reta
A distância entre um ponto P e uma reta r é o comprimento do segmento de reta perpen-

dicular à reta r que passa pelo ponto P. Vejamos um desenho para melhorar o entendimento.
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Considere que as coordenadas do ponto P são P(x0,y0) e que a equação geral da reta r é r:
ax + by + c = 0. A distância entre P e r é dada por:
Basta substituir as coordenadas do ponto na equação geral da reta e dividir pela raiz qua-
drada da soma dos quadrados dos coeficientes da reta. E depois pegar o módulo.
É uma simples fórmula que será preciso memorizar. Veremos em questões.
2.6. Outras Formas de Escrever a Equação da Reta
Vamos aprender algumas outras formas de escrever a equação da reta.
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2.6.1. Forma Paramétrica
Na forma paramétrica, utilizamos um parâmetro variável, por exemplo, t, para escrever as

duas variáveis x e y da reta.
É fácil converter a forma paramétrica na equação geral. Para isso, basta substituir o parâ-
metro t em uma das equações e aplicar na outra.
Apliquemos o parâmetro na outra equação.
2.6.2. Reta que Passa por Dois Pontos
Se sabemos que uma reta r passa por dois pontos A(xA, yA) e B(xB, yB), basta montar o
determinante característico com um ponto variável X de coordenadas genéricas (x,y) e impor
que a área do triângulo é igual a zero.
Vejamos um exemplo: qual a equação da reta que passa pelos pontos A (1, 1) e B (–1, –2).
Pela condição de alinhamento, temos:
Usando a Regra de Sarrus, temos:
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Questão 5 (FGV – AL (RO)/ANALISTA LEGISLATIVO/ MATEMÁTICA/2018) Considere a reta

r de equação 2x + 3y + 7 = 0 e a reta s, perpendicular à reta r e que passa pelo ponto (1,3).
A intersecção da reta s com o eixo X é
a) (3, 0).
b) (−1, 0).
c) (−2, 0).
d) (−3, 0).
e) (4, 0).
Letra b.
O coeficiente de inclinação da reta r é dado pela expressão:
Como a reta s é perpendicular a r, devemos ter que o produto de seus coeficientes de inclina-
ção deve ser igual a -1.
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A equação geral para a reta s é:
O seu coeficiente de inclinação estabelece uma relação entre os coeficientes a e b.
Podemos, por exemplo, estabelecer que a = -3 e b = 2.
Como sabemos que P(1,3) pertence à reta s, podemos substituir as coordenadas desse ponto
na equação da reta.
Portanto, a equação da reta s é:
O enunciado pediu o ponto de encontro entre a reta s e o eixo x. Ou seja, trata-se do ponto,
para o qual y = 0.
Sendo assim, o ponto de encontro pedido é P(-1,0).
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Questão 6 (CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO- SP/ANALISTA AMBIENTAL/2019)

Duas retas, r e s, são perpendiculares entre si e estão definidas no plano Cartesiano por: r: y1
= 3x + 4 e s: y2 = mx + 3. Qual é o valor de m que satisfaz a condição r ⊥ s?
a) m = 4.
b) m = –3.
c) m = 1/3.
d) m = –1/3.
Letra d.
O coeficiente de inclinação de uma reta perpendicular pode ser obtido como:
Portanto, basta usar m = - 1/3.

Logo, a reta s: y2 = -1/3 x + 3 é perpendicular à reta r.
Questão 7 (CONSULPLAN/CODESG - SP/AUXILIAR DE TOPÓGRAFO/2019) Os vértices de

um triângulo retângulo são dados no plano cartesiano pelos seguintes pontos: (1, 1); (3, 1); e,
(1, 4). Qual é o valor da área desse triângulo?
a) 3 unidades de área.
b) 6 unidades de área.
c) 9 unidades de área.
d) 12 unidades de área.
Letra a.
A área do triângulo definido por três pontos é igual à metade do módulo do determinante.
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Vamos, então, escrever o determinante corresponde aos três pontos.
Podemos calcular o determinante pela Regra de Sarrus.
O determinante, por fim, é igual à metade da área.
Questão 8 (INÉDITA/2020) Converta as seguintes retas da forma paramétrica para a fór-
mula geral:
a) r2: (1/2, 1) + (1/6, 1)t
b) r3: x = 6 + 6λ; y = 2 + 4λ
c) 6x – y = 2; b) 3y – 2x + 6 = 0
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6x – y = 2; 3y – 2x + 6 = 0.
a) A reta r2 foi dada de uma forma incomum, mas vamos desvendar.
A forma mais útil de trabalhar é com a equação geral. Para isso, vamos substituir o parâmetro t.
Trocando t por y – 1 na equação da variável x, temos:
Vamos multiplicar por 6 para eliminar os coeficientes fracionários.
b) Agora, vamos fazer o mesmo procedimento para o parâmetro lambda e a reta r3.
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Vamos isolar o coeficiente λ em função de x.
Substituindo o parâmetro lambda na equação de y, temos:
Vamos multiplicar por 3 para chegar à equação da reta r3.
Questão 9 (ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2019) Considere que para obter a posição de um

navio, navegando em um canal, faz-se o uso de três retas. Essas retas são tomadas sob o
olhar de três pontos notáveis e de três marcações angulares feitas por vigias no navio, sempre
com o navio em movimento. As interseções dessas retas geram uma região triangular de área
X e não acontecem em um único ponto. A região triangular é chamada de triângulo de incer-
teza e quanto menor o valor de X melhor é a precisão da marcação da posição do navio no
canal. Suponha que depois de feitas as marcações as três retas obtidas tenham as equações
r1: 2x + y - 6 = 0, r2: (1/2,1) + t (1/6,1), t ∈ ℜ, e r3: , λ ∈ ℜ. Sendo assim, assinale a
opção que indica a área da região triangular X determinadas por r1, r2 e r3.
a) 2.
b) 4.
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c) 6.
d) 8.
e) 10.
Letra d.
Na questão anterior, convertemos as três equações das três retas na forma geral.
Agora, vamos calcular as três intersecções entre elas: sejam A a intersecção entre as retas r1
e r2; B a intersecção entre r1 e r3; e C a intersecção entre r2 e r3.
Podemos somar as duas equações:
E, agora, calculemos a ordenada y do ponto A substituindo em qualquer uma das duas equa-
ções correspondentes ao ponto A.
Portanto, o ponto A é A (1,4). Agora, vamos calcular o ponto B.
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Podemos somar as duas equações.
Agora, vamos calcular a abscissa x do ponto B.
Logo, o ponto B é B(3,0).

Por fim, calculemos o ponto C.
Vamos multiplicar a segunda equação por 3 e somar.
Agora, somamos:
Agora, vamos calcular o valor da abscissa do ponto C substituindo em qualquer uma das
equações.
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Portanto, o ponto C é C(0, –2).

De posse dos pontos de intersecção das três retas, podemos calcular a área do triângulo for-
mado por eles como metade do determinante.
Agora, vamos calcular o determinante.
Portanto, a área do triângulo é:
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3. Circunferência
3.1. Revisão de Produtos Notáveis
Na Equação da circunferência, faremos uso de dois produtos notáveis bem importantes.

• Quadrado da Soma:
• Quadrado da Diferença:
3.2. Equação Geral da Circunferência
Podemos derivar a equação da circunferência a partir da sua definição da Geometria Plana.
Obs.: Definição: Uma circunferência é o conjunto de todos os pontos do plano que estão a
uma distância R (denominada raio) de um ponto O (denominado centro).
O centro é um ponto, portanto, é definido por um par de coordenadas. Seja o centro O (x0, y0).
Um ponto P (x,y) pertence à circunferência quando a distância dele ao ponto O é igual ao raio.
Substituindo a distância d pelo raio R e as coordenadas do centro na equação acima, temos:
No entanto, é importante frisar que, raramente, a equação da circunferência será fornecida

dessa maneira.
Por exemplo, é muito comum que a equação seja fornecida como a seguinte em que não
está claro quem é o centro e quanto mede o raio da circunferência.
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Ao observar essa equação, não somos capazes de dizer, em um primeiro momento, quem
são o centro e o raio da circunferência. Para isso, precisamos completar quadrados.
Essa técnica é feita em quatro passos:
Obs.: Agrupar os termos em x e em y;

Escrever os termos agrupados como (x² + 2ax) e (y² + 2by);
Adicionar nos dois lados da equação a² + b² a fim de completar os quadrados;
Reconhecer que (x+a)² = x² + 2ax + a² e (y+b)² = y² + 2by + b²;
Dominar essa sequência de procedimentos é fundamental para resolver as questões de

Circunferência.
Vejamos um exemplo de aplicação para a curva citada.
Primeiramente, vamos agrupar os termos em x e em y.
Vamos reescrever os termos agrupados como (x² + 2ax) e (y² + 2by). É fundamental a pre-
sença do 2, porque ele aparece nos produtos notáveis do quadrado da soma e do quadrado
da diferença.
Agora vamos adicionar 3² + 2² de ambos os lados da equação para poder completar os

quadrados.
Perceba que temos dois quadrados perfeitos do lado esquerdo da equação.
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Agora, vamos comparar a equação a que chegamos com a forma geral.
Fazendo a comparação entre as duas equações, podemos extrair:
Sendo assim, a circunferência tem centro em (-3, -2) e raio igual a 4. Podemos esboçar
o desenho dessa circunferência. Uma forma simples de fazer isso é somar e subtrair o raio às
coordenadas do centro obtendo quatro pontos da circunferência:
• A (-3 +4, -2) = A (1, -2);
• B (-3 -4, -2) = B (-7, -2);
• C (-3, -2 + 4) = C (-3, 2);
• D (-3, -2 – 4) = D (-3, -6).
Segue o esboço da circunferência pedida.
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Agora que você já sabe esboçar o gráfico de uma circunferência, vamos aprender as po-
sições relativas.
3.3. Posição Relativa entre Reta e Circunferência
Em relação a uma circunferência de centro O e raio R, uma reta r pode ser:

• secante: quando a distância entre r e o centro da circunferência é menor que o raio.
Nesse caso, a reta tem dois pontos em comum com a circunferência.
• tangente: quando a distância entre r e o centro da circunferência é exatamente igual ao
raio. Nesse caso, a reta tem um único ponto em comum com a circunferência.
• externa: quando a distância entre r e o centro da circunferência é maior que o raio. Nes-
se caso, a reta e a circunferência não possuem nenhum ponto em comum.
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Vejamos ilustrações dos três tipos de posições relativas entre reta e circunferência.
Se você for perguntado em uma questão de prova sobre a posição relativa entre uma reta
e uma circunferência, considere que o jeito mais fácil é calcular a distância entre a reta e o
centro da circunferência. Após isso, compare a distância calculada com o raio.
Outra forma interessante de lidar com uma reta tangente a uma circunferência foi vista
em Geometria Plana. Podemos afirmar que a reta tangente deve ser perpendicular ao raio no
ponto de tangência.
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3.4. Posição Relativa entre Reta e Circunferência
A posição relativa entre duas circunferências depende também da distância entre os cen-
tros. Elas podem ser:
• internas: quando uma circunferência está inteiramente dentro da outra, não possuindo
nenhum ponto em comum. Nesse caso, a distância entre os seus centros deve ser me-
nor que a diferença dos raios;
• tangentes internas: quando uma circunferência está inteiramente dentro da outra, mas
a toca em um único ponto. Nesse caso, a distância entre os seus centros deve ser igual
à diferença entre os raios;
• secantes: quando as duas circunferências se tocam em dois pontos. Nesse caso, a
distância entre os centros deve ser maior que a diferença e menor que a soma dos
dois raios;
• tangentes externas: quando as duas circunferências se tocam em um único ponto, mas
uma está por fora da outra. Nesse caso, a distância entre os seus centros é igual à
soma dos raios;
• externas: quando elas não se tocam em nenhum ponto. Nesse caso, a distância entre
os seus centros é maior que a soma dos raios.
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Seguem alguns exemplos abaixo.
É interessante destacar que, no caso de circunferências tangentes internas, necessaria-

mente, o ponto de encontro está alinhado com os dois centros.
No caso de circunferências secantes, podemos provar a distância entre os dois centros
pela desigualdade triangular. Note que podemos construir o triângulo O1O2P, que passa por
um dos pontos de encontro entre as duas circunferências e pelos dois centros.
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O triângulo O1O2P tem dois lados iguais a R1 e R2. Pela desigualdade triangular, segue que
um lado qualquer deve ser maior que a diferença e menor que a soma dos outros dois. Por-
tanto, temos que:
Agora, vamos evoluir para as tangentes externas, no qual também temos um único ponto
de encontro entre as circunferências que está alinhado com os dois centros O1 e O2. Nesse
caso, a distância entre os centros é igual à soma dos raios.
Por fim, se a distância entre os centros for maior que a soma dos raios, as circunferências
serão externas.
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Da mesma forma que vimos para as posições relativas entre reta e circunferência, consi-
dere que o jeito mais fácil de determinar a posição relativa entre duas circunferências é cal-
culando a distância O1O2 entre os dois centros e comparando com os raios R1 e R2. Segue um
pequeno exemplo para memorização.
Questão 10 (IFSP/2019) Ao trabalhar com a representação geométrica de equações em

uma turma do Ensino Médio, por meio do software GeoGebra, um professor propôs a se-
guinte tarefa:
MATEMÁTICA
1) Construa a circunferência cuja equação normal é λ : x² + y² - 2x - 4y + 4 = 0

2) Construa as retas s : 3x + 4y + 4 = 0 e t : 2x + 6y = 4
3) Em seguida encontre a posição entre a circunferência λ e as retas s e t.
No decorrer das construções no GeoGebra, o professor escolheu duas imagens (antes da
finalização da tarefa) com o intuito de problematizar as resoluções dos alunos. Essas discus-
sões foram realizadas ao final da aula, no processo de sistematização da atividade. A seguir
apresentamos as imagens escolhidas pelo professor:
Considerando as escolhas do professor e os resultados corretos das atividades propostas, é

correto afirmar que:
a) O professor escolheu a Imagem 1, pois ela representa corretamente a circunferência λ. A
escolha da Imagem 2 representa corretamente as retas s e t. Na resolução correta, as retas s
e t são secantes a circunferência λ.
MATEMÁTICA
b) O professor escolheu a Imagem 1, pois ela representa corretamente a circunferência λ.

Contudo a Imagem 2 não representa corretamente as retas s e t.Na resolução correta, as retas
s e t são tangentes a circunferência λ.
c) O professor escolheu a Imagem 1, pois ela não representa corretamente a circunferência
λ. A Imagem 2 também não representa corretamente as retas s e t. Na resolução correta, as
retas s e t são tangentes a circunferência λ.
d) O professor escolheu a Imagem 1, pois ela não representa corretamente a circunferência
retas s e t são exteriores a circunferência λ.
Letra d.
Vamos utilizar a técnica de completar quadrados para determinar o centro e o raio da
circunferência.
Primeiramente, vamos agrupar os termos em x e em y.
Agora vamos acrescentar 1² + 2² de ambos os lados da equação.
Comparando essa equação com a forma geral da circunferência, temos:
MATEMÁTICA
Igualando os termos:
Sendo assim, a circunferência deve ter centro em (-1, 2) e raio igual a 1, o que não corresponde
à imagem escolhida pelo professor.
Agora, vamos estudar as retas. De fato, as retas s e t apresentam coeficiente de inclinação
negativo, que pode ser calculado.
De fato, a reta t deve ser menos inclinada que a reta s. Agora, vejamos os pontos que foram
fornecidos pelo gráfico. Segundo o enunciado, os pontos S(0,1) e T(0,2) pertencem às retas s
e t, respectivamente. Vejamos se é verdade.
Sendo assim, o ponto fornecido para a reta s não pertence a ela. Logo, a imagem 2 escolhida
para as retas não é coerente. Portanto, a letra a está errada.
Por fim, vejamos a posição relativa entre as retas e a circunferência. Para isso, devemos cal-
cular a distância das retas ao centro O(-1,2).
MATEMÁTICA
Como as distâncias das retas s e t ao centro da circunferência são maiores que o raio dela (R
= 1), temos que ambas são exteriores.
Questão 11 (IBADE/PREFEITURA DE JI PARANÁ - GO/2018) Considere o triângulo de vérti-

ces A= (2, 1), B = (4, 3) e C = (6, 2). A equação da circunferência de área igual a desse triângulo
e com centro no baricentro dele mesmo, é: (adote π =3)
a) x² + y² - 8.x – 4.y + 19 = 0
b) x² + y² - 8.x – 4.y + 9 = 0
c) x² + y² - 8.x + 4.y - 19 = 0
d) x² + y² + 8.x + 4.y - 19 = 0
e) x²+ y² - 4.x – 8.y + 19 = 0
Letra a.
Primeiramente, vamos calcular o baricentro do triângulo, que é o centro de gravidade do tri-
ângulo, cujas coordenadas são dadas pelas médias aritméticas das coordenadas do vértice.
MATEMÁTICA
Agora, vamos calcular o raio da circunferência. Para isso, primeiramente, vamos calcular a
área correspondente do triângulo, que é igual à metade do módulo do determinante.
Vamos usar a Regra de Sarrus.
Logo, a área do triângulo é:
Agora, vamos calcular o raio da circunferência que teria essa área.
MATEMÁTICA
Vamos utilizar a equação geral da circunferência em função do seu centro e do seu raio.
Agora, vamos desenvolver os quadrados.
Questão 12 (AFA/INTENDENTE/DESAFIO/2019) O ponto da reta r: x + 3y − 10 = 0 que está

mais próximo da origem do sistema cartesiano é também exterior à circunferência λ: 2x² + 2y²
+ 4x - 12y + k - 4 = 0, com k ∈ Z
É correto afirmar que dentre os possíveis valores de k
a) existem 8 elementos.
b) três são números primos.
c) há um elemento que é um quadrado perfeito.
d) existem números negativos.
MATEMÁTICA
Letra b.
Questão muito difícil e complicada.
Primeiramente, vamos determinar qual é o ponto da reta r que está mais próximo ao sistema
de coordenadas, ou seja, o ponto O(0,0). Para isso, devemos nos lembrar que esse ponto é
exatamente aquele ponto P, de modo que distância OP é perpendicular à reta r.
Para construir uma reta perpendicular, basta inverter os coeficientes a e b, trocando o sinal de
um deles. Logo, a reta OP deve ser:
OP: 3x – y + m = 0
Como a origem deve estar contida na reta OP, temos que O(0,0) é solução da equação da reta.
Logo:
Agora, vamos resolver o sistema de equações determinado pela reta r e pela reta OP.
Vamos multiplicar a primeira equação por 3.
MATEMÁTICA
Agora, vamos somar as duas equações.
Vamos calcular o valor de y.
O ponto P é, portanto, P (1,3). Ele deve ser exterior à circunferência λ. Para isso, devemos cal-
cular o centro dessa circunferência. Vamos lá:
Vamos passar o termo independente para o outro lado da equação.
Agora, vamos completar quadrados.
MATEMÁTICA
Precisamos somar os quadrados dos termos em vermelho dos dois lados da equação.
Agora, chegamos a dois produtos notáveis.
Vamos comparar com a equação geral da circunferência.
Logo, o centro da circunferência λ é O’(-1,3) e seu raio é a raiz quadrada de (12 – k/2).
Temos uma primeira condição de existência para o problema: o quadrado de qualquer número
é sempre positivo.
Como queremos que o ponto P (1,3) seja externo à circunferência, nós queremos que a distân-
cia de P ao centro O’ seja maior que o raio. Portanto, queremos:
MATEMÁTICA
Essa distância deve ser maior que o raio da circunferência.
Portanto, podemos escrever para o quadrado do raio a seguinte desigualdade.
Assim, temos:
MATEMÁTICA
Ao multiplicar tudo por (-2), invertemos as desigualdades:
Portanto, os valores possíveis para k são:
Com base nisso, vamos analisar as afirmações.

a) São 7 valores possíveis. Afirmação incorreta.
b) 17, 19 e 23 são números primos. Afirmação correta.
c) Não há nenhum quadrado perfeito na lista. Os quadrados perfeitos mais próximos são: 4²
= 16 e 5² = 25. Afirmação incorreta.
d) Só encontramos valores positivos. Afirmação incorreta.
Questão 13 (UECE – CEV/PROFESSOR DE MATEMÁTICA/2018) A questão versa sobre ge-

ometria analítica plana. Para tanto, estamos considerando um plano munido do sistema de
coordenadas cartesianas usual, no qual foi fixada uma unidade de comprimento (u.c.). Nesse
plano, estamos considerando as linhas L1 e L2 representadas pelas equações x2 + y2 – 6x –
6y – 7 = 0 e 3x + 4y – 12 = 0 respectivamente.
Se a intersecção da linha L2 e a reta representada pela equação 3x + 2y – 6 = 0 é o ponto H(s,
t), então, o resultado numérico da expressão s² + t² é:
a) 9.
b) 17.
c) 10.
d) 13.
Letra a.
Note que a linha L2 é também uma reta. Como queremos saber a intersecção, devemos resol-
ver o sistema de equações imposto pelas equações das duas retas.
MATEMÁTICA
Podemos usar o método da adição e subtrair uma equação da outra. Para isso, convém orga-
nizá-las na forma de um sistema linear.
Agora sim vamos subtrair as equações.
O valor de x pode ser obtido substituindo em qualquer uma das equações.
Logo, o ponto de intersecção é H(0,3). Portanto, a soma pedida é 0² + 3² = 9
Questão 14 (UECE-CEV/2018/SEDUC-CE/PROFESSOR – MATEMÁTICA) Se a equação da

reta perpendicular à linha L2 e que contém o ponto K(3, 3) tem a forma ax + by – 6 = 0, então,
o resultado numérico da expressão a² + b² é
a) 74.
b) 89.
c) 61.
d) 100.
MATEMÁTICA
Letra d.
O coeficiente angular da reta L2 é dado por:
Uma reta perpendicular a ela deve ter um coeficiente angular tal que:
Pela definição de coeficiente angular.
Além disso, a reta passa pelo ponto K(3,3). Portanto, esse ponto satisfaz à sua equação. Po-
demos escrever:
Substituindo a relação entre a e b que já havíamos determinado anteriormente, temos:
Agora, podemos calcular o valor de a.
MATEMÁTICA
Sendo assim, a soma pedida é:
Questão 15 A distância do ponto K(3, 3) à linha L2, medida em u.c., é

a) 2,0.
b) 1,8.
c) 1,2.
d) 1,0.
Letra b.
Considerando a equação da curva L2.
Temos que a distância do ponto K(3,3) à reta L2 é dada por:
Questão 16 O resultado da soma de todas as coordenadas dos pontos de intersecção de L1

com os eixos coordenados é
a) 12.
b) 10.
c) 16.
d) 14.
MATEMÁTICA
Letra a.
Os eixos coordenados são as retas x = 0 e y = 0. Vamos calcular todas as intersecções pedidas.

Para isso, vamos separar em duas partes a resolução do problema. Primeiramente, calculare-
mos as soluções para x = 0 e obteremos a soma. Depois calcularemos as soluções para o en-
contro com y = 0 e obteremos a soma. Para calcular a soma total, basta somar
Para a intersecção com x = 0.
Como queremos só a soma das coordenadas, nem precisamos resolver a equação do segun-
do grau. Basta aplicar a relação conhecida para a soma das raízes.
Para a intersecção com y = 0.
Como queremos só a soma das coordenadas, nem precisamos resolver a equação do segun-
do grau. Basta aplicar a relação conhecida para a soma das raízes.
Logo, a soma de todas as coordenadas é:
MATEMÁTICA
Questão 17 Sendo a linha L1 uma circunferência cujo centro é o ponto P(u,v), então, a soma
u + v é igual a
a) 8.
b) 7.
c) 9.
d) 6.
Letra d.
Podemos usar a técnica de completar quadrados para obter o centro e o raio da circunferên-
cia. Primeiramente, vamos agrupar os coeficientes em x e em y.
Agora vamos somar 3² + 3² de ambos os lados da equação.
Comparando os termos, temos:
MATEMÁTICA
Logo o centro da circunferência é o ponto P(u,v) em que P(3,3). Logo, a soma pedida é u + v =
3+3=6
Questão 18 (IFRS/MATEMÁTICA/2018) As afirmativas abaixo se referem aos conceitos de

Geometria Analítica Plana:
I – Para que os pontos A(2,4), B(x, -3) e C(1, −2) sejam vértices de um triângulo, o valor de x
deverá ser x ≠ 6/5.
II – A medida da altura de um triângulo equilátero ABC cuja base BC está apoiada sobre a reta
, sendo A(2, −4), é 3,8 u.c.
III – A circunferência de equação x² + y²− 8x + 6y + 9 = 0 passa pelos pontos P(4, 1) e Q(8, −3)
e possui raio igual a 16 u.c.
IV – As circunferências de equações x² + y² = 32 e x² + y² + 8y = 0 são secantes, pois possuem
dois pontos em comum.
Assinale a alternativa em que toda(s) a(s) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):
a) Apenas II;
b) Apenas I, II;
c) Apenas II e IV;
d) Apenas I, II e IV;
e) I, II, III e IV.
Letra d.
Vamos analisar cada uma das afirmativas.
I – Para que os pontos citados sejam vértices de um triângulo, eles não podem ser colineares.
Portanto, o determinante não pode ser igual a zero.
MATEMÁTICA
Vamos resolver o determinante aplicando a Regra de Sarrus para determinantes de terceira

ordem.
Logo, a afirmação I está errada.

II – A altura do triângulo corresponde à distância entre o vértice e a reta a ele oposta. Toman-
do a equação da reta:
Vejamos que essa reta não está na forma geral. Porém, podemos converter. É útil multiplicar
por 3.
Agora sim, podemos aplicar a distância de ponto a reta.
Logo, a afirmação II está correta.
MATEMÁTICA
Vejamos se é verdade. Vamos substituir os pontos P e Q na equação da circunferência.
Para o ponto P(4,1)
Para o ponto Q(8, -3)
Por fim, precisamos determinar o raio da circunferência. Para isso, utilizamos a técnica de
completar quadrados. Vamos agrupar os termos em x e os termos em y.
Vamos somar 4² + 3².
Comparando os termos encontrados com a equação geral da circunferência, temos:
MATEMÁTICA
Logo, a afirmação III está errada, porque o raio não é igual a 16, mas sim igual a 4.
A forma mais comum de resolver problemas de posições relativas de circunferências é pela
distância entre os raios. Vamos resolver desse modo primeiramente e depois utilizaremos
uma sacada específica dessa questão.
Para determinar os centros e os raios das circunferências, precisamos completar os quadrados.
Na primeira circunferência, os quadrados já vieram completados. Temos que:
Na segunda circunferência, temos:
Somando 4² de ambos os lados da equação, temos:
MATEMÁTICA
Comprando os termos com a equação geral da circunferência, temos:
Sendo assim, a soma dos raios é:
A diferença entre os raios é:
Já a distância entre os centros é dada pelo Teorema de Pitágoras:
Sendo assim, a distância entre os centros é maior que a diferença dos raios e menor que
a soma.
Portanto, as circunferências são secantes.
MATEMÁTICA
Porém, nesse caso específico, é possível resolver o problema de uma forma mais elegante.
Basta tentar resolver o sistema de equações formado pelas duas circunferências.
Substituindo o valor de x² + y² na segunda equação, temos:
Agora, basta resolver o valor de x.
MATEMÁTICA
Portanto, são dois pontos de encontro entre as circunferências (-4,-4) e (4,-4). Logo, elas são
secantes.
Questão 19 (FGV – AL (RO)/ANALISTA LEGISLATIVO/MATEMÁTICA/2018) A figura a seguir

mostra uma circunferência no plano cartesiano com centro no ponto (3, 2) e um segmento AB
perpendicular ao eixo X.
Se a abscissa de A é 4, o comprimento do segmento AB é de, aproximadamente,

Obs.: use a aproximação que for necessária:
a) 5,08;
b) 5,25;
c) 5,46;
d) 5,68;
e) 5,92.
MATEMÁTICA
Letra c.
O ponto citado tem centro O(3,2) e passa pela origem. Com base nisso, podemos calcular o
seu raio, que é a distância entre o centro e um ponto qualquer da circunferência.
Usando a equação geral da circunferência, temos:
Como a abscissa de B foi fornecida e é igual a 4, temos (xB = 4). Portanto, para o ponto B:
Interessa-nos somente a solução positiva, pois o desenho mostra que a ordenada y de B é

positiva.
Sendo assim, temos os pontos A(4,0) e B(4;5,46). Logo, o comprimento do segmento AB é

igual à diferença de coordenadas.
MATEMÁTICA
Questão 20 (FGV – AL (RO)/ANALISTA LEGISLATIVO/MATEMÁTICA/2018) O segmento de

reta com extremidades no ponto P(5,0) e no centro da circunferência (x – 1)² + (y – 3)² = 4
intersecta a circunferência no ponto Q.
A distância de P até Q mede
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
Letra c.
Como a questão já forneceu a circunferência deixando explícitas as coordenadas do centro e
do raio, metade do exercício está analisado.
Sendo assim, o centro da circunferência é O(1,3) e o raio é R = 2.

Nessa questão, podemos ser um pouco sagazes para perceber que não precisamos descobrir
o ponto Q. Isso nos economiza muito trabalho.
MATEMÁTICA
Perceba que a distância PQ pedida se relaciona com a distância PO, entre o ponto P e o centro
da circunferência:
Portanto, precisamos apenas obter a distância PO pelo Teorema de Pitágoras.
Sendo assim, a distância pedida pelo enunciado é:
Questão 21 (PM - BA/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2017) Sejam as circunferências
cujas equações são expressas por C1: x² + y² + 16x + 63 = 0 e C2: 3x² + 3y² - 6x - 54y + 234 =
0, respectivamente.
Nessas condições, é correto afirmar que uma das expressões para a equação geral da reta
que passa pelo centro de C1 e de C2 é:
a) y - x - 4 = 0
b) x - y + 4 = 0
c) x - y + 8 = 0
d) x + y - 8 = 0
e) y + x + 8 = 0
MATEMÁTICA
Letra c.
A forma mais simples de determinar os centros das circunferências é completando quadrados.
Organizando os termos.
Vamos nos preparar para completar quadrados.
Observe que poderíamos simplesmente somar os termos em vermelho ao quadrado.
Note que y² já é um quadrado perfeito.
Portanto, comparando com a equação geral da circunferência:
Logo, o centro da circunferência (x0, y0) é (–8,0).

Façamos o mesmo procedimento para a segunda circunferência.
Podemos dividir tudo por 3.
Vamos organizar os termos.
MATEMÁTICA
Agora, vamos destacar o termo a ser usado para completar quadrados.
Basta somar os quadrados dos termos em vermelho dos dois lados da equação.
Agora que conseguimos completar quadrados, temos:
Portanto, comparando com a equação geral da circunferência:
Logo, o centro da circunferência (x0, y0) é (1,9).

Portanto, precisamos da equação da reta que passa por dois pontos. São eles: O1 (–8, 0) e O2
(1, 9) é usar o determinante, impondo que ele seja igual a zero.
Agora, vamos aplicar a Regra de Sarrus.
Podemos simplificar por 9.
MATEMÁTICA
Como não encontramos nenhuma alternativa no enunciado, podemos trocar o sinal da equa-
ção inteira.
Agora, sim, achamos a letra c.
Questão 22 (COLÉGIO PEDRO II/PROFESSOR DE MATEMÁTICA/2015) É dada a circunferên-

cia de equação x² + y² - 8x - 2y + 7 = 0. A equação da reta que tangencia essa circunferência
no ponto (3,4) é
a) x - 3y + 9 = 0.
b) 3x - y + 3 = 0.
c) x + 3y + 3 = 0.
d) x + 3y + 9 = 0
Letra a.
Considere a reta r, cuja equação geral é:
Temos que r passa pelo ponto (3,4), portanto, podemos escrever que:
Além disso, ela é tangente à circunferência, o que significa que a distância de r ao centro da
circunferência é igual ao raio. Portanto, precisamos completar quadrados para obter as coor-
denadas do centro e o raio da circunferência fornecida pelo enunciado.
Agrupando os termos em x e em y, temos:
MATEMÁTICA
Podemos somar 4² + 1² de ambos os lados para completar os quadrados.
Pela comparação com a equação geral da circunferência, temos que:
Percebe-se que o jeito mais fácil de resolver o problema é construir o segmento de reta
que parte do centro da circunferência (4,1) e atinge o ponto (3,4). Esse segmento nada
mais é do que um raio da circunferência. Da Geometria Plana, a reta tangente é perpen-
dicular a esse segmento.
Pela condição de perpendicularidade, o coeficiente de inclinação da reta tangente pedida é tal

que o produto dele com o coeficiente de inclinação do raio é igual a -1.
Da Geometria Analítica, a expressão do coeficiente de inclinação é:
Podemos fazer a = 1 e b = -3. Portanto, a equação da reta r é:
MATEMÁTICA
Como o ponto P (3,4) pertence a essa reta, temos que:
Sendo assim, a equação da reta tangente pedida é:
4. Cônicas
Uma equação do segundo grau em x e y pode ser representada da seguinte forma:
Essa equação pode representar três tipos de curva, a depender do discriminante da equação.
O tipo de curva representado pela equação depende do sinal do discriminante da equação.
Veremos mais adiante que a circunferência é um caso particular da circunferência.
MATEMÁTICA
4.1. Elipse
Os parâmetros mais importantes de uma elipse são:

• focos: são os pontos F1 e F2;
• centro: é o ponto médio entre os dois focos F1 e F2;
• 2c: é a distância focal, que corresponde à distância F1F2;
• 2a: eixo maior, que corresponde à maior distância entre dois pontos em uma elipse
opostos pelo centro;
• 2b: eixo menor, que corresponde à menor distância entre dois pontos numa elipse
opostos pelo centro.
Figura 1: Definições Básicas de uma Circunferência
Podemos estabelecer uma interessante relação entre os três parâmetros:

Portanto, o quadrado do eixo maior é igual à soma dos quadrados do eixo menor e da
distância focal.
Agora, vamos à definição de elipse.
A elipse é o lugar geométrico de todos os pontos P, de modo que a soma das distâncias
desses pontos aos focos da elipse é igual ao eixo maior. Ou seja: PF1 + PF2 = 2a.
MATEMÁTICA
Figura 2: Definição de uma Elipse

Uma elipse se degenera em uma circunferência quando os focos F1 e F2 são coincidentes
e, portanto, iguais ao centro dela. Nessa situação, o eixo menor será igual ao eixo maior. Ou
seja, a = b = R, que é o raio da circunferência.
A equação da elipse pode ser deduzida em dois casos simples:
• o eixo maior se localiza ao longo do eixo x, como mostrado na Figura 2, a equação da
elipse é:
• o eixo maior se localiza ao longo eixo y, quando a elipse está em pé, a equação da elipse é:
4.2. Parábola
Uma parábola é definida através de um ponto focal (F) e uma reta diretriz (r).
A parábola é o lugar geométrico de todos os pontos P, de modo que a distância de P ao
foco focal F é igual à distância de P à reta diretriz r. Vejamos.
MATEMÁTICA
Figura 3: Parábola, Foco e Diretriz

Na parábola, a distância focal 2c é definida como a distância entre o ponto focal F e a
reta diretriz.
Vamos apresentar a equação da parábola em duas situações:
• a parábola em pé, que é aquela que conhecemos das funções do segundo grau, mos-
trada na Figura 3.
• a parábola deitada, quando a reta diretriz é paralela ao eixo y.
MATEMÁTICA
4.3. Hipérbole
A hipérbole também tem dois focos, assim como a elipse. Porém, nesse caso, as diferen-
ças entre as distâncias PF1 e PF2 será constante.
Figura 4: Definição dos Focos da Hipérbole

Uma hipérbole tem dois eixos:
• o eixo real (2a) corresponde à menor distância entre dois pontos pertencentes a ramos
diferentes – é sempre menor que a distância focal (2c);
Figura 5: Definição dos Focos da Hipérbole

• o eixo imaginário (2b) corresponde à definição matemática:
MATEMÁTICA
Com base nessas duas definições, podemos obter as equações da hipérbole em duas
situações especiais.
• Quando o eixo real da hipérbole se localiza no eixo x. Nesse caso, ela é deitada como
mostrado na Figura 5.
• Quando o eixo real da hipérbole se localiza no eixo y. Nesse caso, ela é em pé.
Questão 23 (IBADE/PREFEITURA DE JI PARANÁ - GO/2018) A distância entre os focos da

elipse 25.x² + 9.y² – 225 = 0, é:
a) -8.
b) -6.
MATEMÁTICA
c) 0.
d) 6.
e) 8.
Letra e.
Vamos colocar a equação da elipse na forma geral.
Para isso, devemos nos lembrar que o coeficiente independente deve ser igual a 1. Logo, faz
sentido dividir tudo por 225.
Agora, façamos as simplificações.
Comparemos com a equação geral da elipse.
Dessa forma, temos:
A distância focal pode ser calculada pela expressão:
MATEMÁTICA
A distância focal corresponde a 2c = 8.
Questão 24 (FUNDEP/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA - MG/PROFESSOR DE MATEMÁTI-

CA/2019) A menor distância entre a curva determinada por e a reta de equação
y = – 2 é:
a) 0.
b) 2.
c) 6.
d) 8.
Letra c.
Da forma como foi colocada, a parábola está em pé e corresponde a uma equação do segundo grau.
MATEMÁTICA
Podemos calcular as coordenadas do vértice pelas expressões deduzidas para a função do

2º grau.
Agora, calculemos a ordenada do vértice (yv).
Façamos a conta do discriminante.
Voltemos ao yv.
Assim, podemos calcular a distância entre a parábola e a reta desejada.
MATEMÁTICA
Questão 25 (ESPCEX/2018) Uma hipérbole tem focos F1(-5,0) e F2(5,0) e passa pelos pon-
tos P(3,0) e Q(4,y), com y>0. O triângulo com vértices em F1 , P e Q tem área igual a
a) 16√7/3.
b) 16√7/5.
c) 32√7/3.
d) 8√7/3.
e) 8√7/5.
Letra c.
A distância focal da hipérbole corresponde à distância entre os focos da hipérbole (F1 e F2).
MATEMÁTICA
Agora, vamos usar a equação geral da hipérbole.
Como o ponto P(3,0) pertence à hipérbole, podemos escrever:
Podemos calcular o eixo imaginário pela relação entre os três coeficientes.
MATEMÁTICA
Logo, a equação da hipérbole é:
Agora, queremos que o ponto Q (4,y) passa pela hipérbole. Logo, podemos escrever:
Extraindo a raiz quadrada, temos:
MATEMÁTICA
Por fim, para calcular a área do triângulo formado pelos pontos F1 (–5, 0), P(3,0) e Q(4,4/3√7),
basta calcular a metade do módulo do determinante formado pelos três pontos.
Usemos a Regra de Sarrus.
Chegamos ao final de mais uma aula.

Forte Abraço!
Thiago Cardoso.
MATEMÁTICA
QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

Questão 1 (COMPERVE/CÂMARA DE CURRAIS NOVOS - RN/AGENTE DE PORTARIA/2017)
Três ruas de uma cidade se cruzam. Se os cruzamentos forem colocados sobre um plano car-
tesiano determinam os pontos M (1, 3), N (3, 5) e O (a, 1). Os cruzamentos dessas ruas serão
vértices de um triângulo se
a) a ≠ - 2.
b) a ≠ 1.
c) a ≠ - 1.
d) a ≠ 2.
Questão 2 (INÉDITA/2020) Determine os coeficientes de inclinação das seguintes retas.

a) 2x + y + 1 = 0
b) 3x + 2y + 4 = 0
c) y = 1
Questão 3 (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/TÉCNICO DE INSTALAÇÕES/2018) Considere R1 a reta

representada pela equação: 2y - x - 1 = 0 e o ponto P1 dado pelo par ordenado (x,y) = (2,4),
ambos no plano xy. Seja R2 a reta perpendicular a R1 passando pelo ponto P1.
O ponto P2, intersecção entre as retas R1 e R2, é representado pelo par ordenado (x,y) igual a
a) (5,3).
b) (-1,0).
c) (3,2).
d) (-3,-1).
e) (1,1).
Questão 4 (INÉDITA/2020) Determine a equação da reta que passa pelos pontos A(1, -1) e
B(2, 3).
Questão 5 (FGV – AL (RO)/ANALISTA LEGISLATIVO/MATEMÁTICA/2018) Considere a reta

r de equação 2x + 3y + 7 = 0 e a reta s, perpendicular à reta r e que passa pelo ponto (1,3). A
intersecção da reta s com o eixo X é
MATEMÁTICA
a) (3, 0).
b) (−1, 0).
c) (−2, 0).
d) (−3, 0).
e) (4, 0).
Questão 6 (CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/ANALISTA AMBIENTAL/2019)

Duas retas, r e s, são perpendiculares entre si e estão definidas no plano Cartesiano por: r: y1
= 3x + 4 e s: y2 = mx + 3. Qual é o valor de m que satisfaz a condição r ⊥ s?
a) m = 4.
b) m = –3.
c) m = 1/3.
d) m = –1/3.
Questão 7 (CONSULPLAN/CODESG - SP/AUXILIAR DE TOPÓGRAFO/2019) Os vértices de

um triângulo retângulo são dados no plano cartesiano pelos seguintes pontos: (1, 1); (3, 1); e,
(1, 4). Qual é o valor da área desse triângulo?
a) 3 unidades de área.
b) 6 unidades de área.
c) 9 unidades de área.
d) 12 unidades de área.
Questão 8 (INÉDITA/2020) Converta as seguintes retas da forma paramétrica para a fór-

mula geral:
a) r2: (1/2, 1) + (1/6, 1)t
b) r3: x = 6 + 6λ; y = 2 + 4λ
Questão 9 (ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2019) Considere que para obter a posição de um

navio, navegando em um canal, faz-se o uso de três retas. Essas retas são tomadas sob o
olhar de três pontos notáveis e de três marcações angulares feitas por vigias no navio, sempre
com o navio em movimento. As intersecções dessas retas geram uma região triangular de
MATEMÁTICA
área X e não acontecem em um único ponto. A região triangular é chamada de triângulo de in-
certeza e quanto menor o valor de X melhor é a precisão da marcação da posição do navio no
canal. Suponha que depois de feitas as marcações as três retas obtidas tenham as equações
r1: 2x + y - 6 = 0, r2: (1/2,1) + t (1/6,1), t ∈ ℜ, e r3: , λ ∈ ℜ. Sendo assim, assinale a
opção que indica a área da região triangular X determinadas por r1, r2 e r3.
Questão 10 (IFSP/2019) Ao trabalhar com a representação geométrica de equações em uma

turma do Ensino Médio, por meio do software GeoGebra, um professor propôs a seguinte tarefa:
1) Construa a circunferência cuja equação normal é λ : x² + y² - 2x - 4y + 4 = 0
2) Construa as retas s: 3x + 4y + 4 = 0 e t: 2x + 6y = 4
3) Em seguida encontre a posição entre a circunferência λ e as retas s e t.
No decorrer das construções no GeoGebra, o professor escolheu duas imagens (antes da
finalização da tarefa) com o intuito de problematizar as resoluções dos alunos. Essas discus-
sões foram realizadas ao final da aula, no processo de sistematização da atividade. A seguir
apresentamos as imagens escolhidas pelo professor:
MATEMÁTICA
Considerando as escolhas do professor e os resultados corretos das atividades propostas, é

correto afirmar que:
a) O professor escolheu a Imagem 1, pois ela representa corretamente a circunferência λ. A
escolha da Imagem 2 representa corretamente as retas s e t. Na resolução correta, as retas s
e t são secantes a circunferência λ.
b) O professor escolheu a Imagem 1, pois ela representa corretamente a circunferência λ.
Contudo, a Imagem 2 não representa corretamente as retas s e t. Na resolução correta, as
c) O professor escolheu a Imagem 1, pois ela não representa corretamente a circunferência
d) O professor escolheu a Imagem 1, pois ela não representa corretamente a circunferência
retas s e t são exteriores a circunferência λ.
Questão 11 (IBADE/PREFEITURA DE JI PARANÁ - GO/2018) Considere o triângulo de vérti-

ces A= (2, 1), B = (4, 3) e C = (6, 2). A equação da circunferência de área igual a desse triângulo
e com centro no baricentro dele mesmo, é: (adote π =3)
a) x² + y² - 8.x – 4.y + 19 = 0
b) x² + y² - 8.x – 4.y + 9 = 0
c) x² + y² - 8.x + 4.y - 19 = 0
d) x² + y² + 8.x + 4.y - 19 = 0
e) x²+ y² - 4.x – 8.y + 19 = 0
Questão 12 (AFA/INTENDENTE/DESAFIO/2019) O ponto da reta r: x + 3y − 10 = 0 que está

mais próximo da origem do sistema cartesiano é também exterior à circunferência λ: 2x² + 2y²
+ 4x - 12y + k - 4 = 0, com k ∈ Z É correto afirmar que dentre os possíveis valores de k
a) existem 8 elementos.
b) três são números primos.
c) há um elemento que é um quadrado perfeito.
d) existem números negativos.
MATEMÁTICA
Questão 13 (UECE – CEV/PROFESSOR DE MATEMÁTICA/2018) A questão versa sobre ge-

ometria analítica plana. Para tanto, estamos considerando um plano munido do sistema de
coordenadas cartesianas usual, no qual foi fixada uma unidade de comprimento (u.c.). Nesse
plano, estamos considerando as linhas L1 e L2 representadas pelas equações x2 + y2 – 6x –
6y – 7 = 0 e 3x + 4y – 12 = 0 respectivamente.
Se a intersecção da linha L2 e a reta representada pela equação 3x + 2y – 6 = 0 é o ponto H(s,
t), então, o resultado numérico da expressão s² + t² é:
a) 9;
b) 17;
c) 10;
d) 13.
Questão 14 (UECE-CEV/2018/SEDUC-CE/PROFESSOR – MATEMÁTICA) Se a equação da

reta perpendicular à linha L2 e que contém o ponto K(3, 3) tem a forma ax + by – 6 = 0, então,
o resultado numérico da expressão a² + b² é
a) 74.
b) 89.
c) 61.
d) 100.
Questão 15 A distância do ponto K(3, 3) à linha L2, medida em u.c., é

a) 2,0.
b) 1,8.
c) 1,2.
d) 1,0.
Questão 16 O resultado da soma de todas as coordenadas dos pontos de intersecção de L1

com os eixos coordenados é
a) 12.
b) 10.
c) 16.
d) 14.
MATEMÁTICA
Questão 17 Sendo a linha L1 uma circunferência cujo centro é o ponto P(u,v), então, a soma
u + v é igual a
a) 8.
b) 7.
c) 9.
d) 6.
Questão 18 (IFRS/MATEMÁTICA/2018) As afirmativas abaixo se referem aos conceitos de

Geometria Analítica Plana:
I – Para que os pontos A(2,4), B(x, -3) e C(1, −2) sejam vértices de um triângulo, o valor de x
deverá ser x ≠ 6/5.
II – A medida da altura de um triângulo equilátero ABC cuja base BC está apoiada sobre a reta
, sendo A(2, −4), é 3,8 u.c.
Assinale a alternativa em que toda(s) a(s) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):
a) Apenas II;
b) Apenas I, II;
c) Apenas II e IV;
d) Apenas I, II e IV;
e) I, II, III e IV.
Questão 19 (FGV – AL – (RO)/ANALISTA LEGISLATIVO/MATEMÁTICA/2018) A figura a se-

guir mostra uma circunferência no plano cartesiano com centro no ponto (3, 2) e um segmen-
to AB perpendicular ao eixo X.
MATEMÁTICA
Se a abscissa de A é 4, o comprimento do segmento AB é de, aproximadamente,

Obs.: use a aproximação que for necessária:
a) 5,08;
b) 5,25;
c) 5,46;
d) 5,68;
e) 5,92.
Questão 20 (FGV – AL (RO)/ANALISTA LEGISLATIVO/MATEMÁTICA/2018) O segmento de

reta com extremidades no ponto P(5,0) e no centro da circunferência (x – 1)² + (y – 3)² = 4
intersecta a circunferência no ponto Q. A distância de P até Q mede
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
MATEMÁTICA
Questão 21 (PM - BA/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2017) Sejam as circunferências

cujas equações são expressas por C1: x² + y² + 16x + 63 = 0 e C2: 3x² + 3y² - 6x - 54y + 234 =
0, respectivamente.
Nessas condições, é correto afirmar que uma das expressões para a equação geral da reta
que passa pelo centro de C1 e de C2 é:
a) y - x - 4 = 0
b) x - y + 4 = 0
c) x - y + 8 = 0
d) x + y - 8 = 0
e) y + x + 8 = 0
Questão 22 (COLÉGIO PEDRO II/PROFESSOR DE MATEMÁTICA/2015) É dada a circunferên-

cia de equação x² + y² - 8x - 2y + 7 = 0. A equação da reta que tangencia essa circunferência
no ponto (3,4) é
a) x - 3y + 9 = 0
b) 3x - y + 3 = 0
c) x + 3y + 3 = 0
d) x + 3y + 9 = 0
Questão 23 (IBADE/PREFEITURA DE JI PARANÁ - GO/2018) A distância entre os focos da

elipse 25.x² + 9.y² – 225 = 0, é:
a) -8;
b) -6;
c) 0;
d) 6;
e) 8.
Questão 24 (FUNDEP/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA - MG/PROFESSOR DE MATEMÁTI-

CA/2019) A menor distância entre a curva determinada por e a reta de equação
y = – 2 é:
MATEMÁTICA
a) 0.
b) 2.
c) 6.
d) 8.
Questão 25 (ESPCEX/2018) Uma hipérbole tem focos F1(-5,0) e F2(5,0) e passa pelos pon-
tos P(3,0) e Q(4,y), com y>0. O triângulo com vértices em F1 , P e Q tem área igual a
a) 16√7/3.
b) 16√7/5.
c) 32√7/3.
d) 8√7/3.
e) 8√7/5.
Thiago Cardoso
Engenheiro eletrônico formado pelo ITA com distinção em Matemática, analista-chefe da Múltiplos
Investimentos, especialista em mercado de ações. Professor desde os 19 anos e, atualmente, leciona
todos os ramos da Matemática para concursos públicos.
MATEMÁTICA
GABARITO
1. c
2. -2; -3/2; 0
3. c
4. y = 4x -5
5. b
6. d
7. a
8. a) 6x – y = 2; b) 3y – 2x +
6=0
9. d
10. d
11. a
12. b
13. a
14. d
15. b
16. a
17. d
18. d
19. c
20. c
21. c
22. a
23. e
24. c
25. c

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MATEMÁTICA

Vamos posicionar os pontos A, B, C, D e E adequadamente no plano cartesiano.

1.1. Distância entre Dois Pontos

Por exemplo, vejamos a distância entre os pontos A e B.

Aplicando o Teorema de Pitágoras, temos:

1.2. Pertinência de Ponto e Curva

A curva é formada pelo conjunto de pontos que satisfazem à sua equação.

Para isso, basta substituir as coordenadas do ponto na equação da curva e verificar se

1.3. Área do Triângulo entre Três Pontos

Questão 1 (COMPERVE/CÂMARA DE CURRAIS NOVOS - RN/AGENTE DE PORTARIA/2017)

Abrindo o determinante para aplicar a Regra de Sarrus, temos:

semirreta: é o segmento extrapolado infinitamente em um dos sentidos;

reta: é o segmento extrapolado infinitamente nos dois sentidos.

2.1. Equação Geral da Reta

Os casos mais triviais de retas são:

A reta horizontal mais importante é o próprio eixo x, que corresponde à reta y = 0.

A reta vertical mais importante é o próprio eixo y, que corresponde à reta x = 0.

Marcando os pontos solicitados no plano cartesiano, temos a seguinte reta.

2.2. Coeficiente de Inclinação

O coeficiente de inclinação diz respeito à variação da coordenada y em função da variação

Com o auxílio do coeficiente de inclinação, pode-se escrever a equação da reta da seguin-

Basta dividir tudo pelo coeficiente b.

2.3. Intersecção entre Duas Retas

Duas retas somente são concorrentes quando possuem coeficientes de inclinação

Como elas possuem coeficientes de inclinação diferentes, podemos calcular a intersec-

Podemos, agora, calcular o valor de y.

Questão 2 (INÉDITA/2020) Determine os coeficientes de inclinação das seguintes retas.

O coeficiente a, portanto, acompanha x. já o coeficiente b acompanha y.

Por fim, na reta y = 1, temos

Resultado: -2; -3/2; 0

Questão 3 (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/TÉCNICO DE INSTALAÇÕES/2018) Considere R1 a reta

O coeficiente angular da reta R1 é dado por:

Pela definição do coeficiente angular, temos:

Podemos fazer b = 1, logo teremos a = 2. A equação da reta R2 é, portanto:

Portanto, a equação da reta R2 é 2x + y – 8 = 0

Para resolver, podemos multiplicar a primeira equação por 2 e somá-la à segunda.

Podemos encontrar a coordenada x substituindo em qualquer das equações. Por exemplo:

Logo, as coordenadas de P2 são P2 (3,2).

Sendo assim, a equação da reta com base no coeficiente de inclinação é:

Para descobrir o valor de n, precisamos substituir qualquer um dos pontos fornecidos na

Sendo assim, temos que a equação da reta é:

2.4. Posições Relativas entre duas Retas

Duas retas podem ser:

Por exemplo, as retas r: 2x + 3y + 4 = 0 e s: x – y +2 = 0 são concorrentes. Elas possuem

São exemplos de retas perpendiculares:

Basta calcular o coeficiente de inclinação de ambas as retas.

Note o produto dos coeficientes angulares.

2.5. Distância entre Ponto e Reta

A distância entre um ponto P e uma reta r é o comprimento do segmento de reta perpen-

ax + by + c = 0. A distância entre P e r é dada por:

É uma simples fórmula que será preciso memorizar. Veremos em questões.

2.6. Outras Formas de Escrever a Equação da Reta

Vamos aprender algumas outras formas de escrever a equação da reta.

2.6.1. Forma Paramétrica

Na forma paramétrica, utilizamos um parâmetro variável, por exemplo, t, para escrever as

Apliquemos o parâmetro na outra equação.

2.6.2. Reta que Passa por Dois Pontos

Usando a Regra de Sarrus, temos:

Questão 5 (FGV – AL (RO)/ANALISTA LEGISLATIVO/ MATEMÁTICA/2018) Considere a reta

A equação geral para a reta s é:

O seu coeficiente de inclinação estabelece uma relação entre os coeficientes a e b.

Podemos, por exemplo, estabelecer que a = -3 e b = 2.