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NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis
Copyright © 1983, Líquidos
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-89/1978
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas
Todos os direitos reservados
2 NBR 7821/1983
manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe- 4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.
rência sobre as recomendações não obrigatórias desta
Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que 4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos
houver possibilidade de opção do fabricante ou do mon- não possuem estrutura de sustentação:
tador do tanque.
4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.
1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos
armazenados tenham temperaturas compreendidas entre 4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.
os seguintes limites:
4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.
- Temperatura mínima: -6°C
4.3 Tanques de Teto Flutuante
- Temperatura máxima: + 200°C
4.3.1 Tanques de teto duplo.
1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utiliza-
ção seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espes- 4.3.2 Tanques de teto pontão.
suras de chapas do costado e capacidades de tanques
construídos de acordo com esta Norma. 5 Material
2) Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser quando
especificadamente permitido por esta Norma.
Cópia não autorizada
NBR 7821/1983 3
ASTM A-442 Chapas de Aç o-carbono com Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
Melhores Propriedades de Tran- ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
sição, para Vasos de Pressão fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
Espessura máxima da chapa: (ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
37,5 mm Chama-se atenção para o fato de que o aço carbono so-
ASTM A-516 Chapas de Aço -carbono par a fre uma considerável queda na sua ductilidade quando
Vasos de Pressão, para Tempe- submetido a baixas temperaturas, ficando sujeito ao risco
raturas de Serviço Baixas e Inter- de fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocor-
mediárias rência dessas fraturas é tanto maior quanto mais baixa
Espessura máxima da chapa: for a temperatura do metal, e quanto maiores forem as
espessuras da chapa, o nível de tensões no material, o
37,5 mm tamanho dos grãos e o teor de carbono no aço. Em ope-
NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbo- ração normal dificilmente existe esse perigo para um
no, para Vasos de Pressão, para tanque, porque os produtos de petróleo são em geral es-
Trabalho em Temperaturas Bai- tocados em temperaturas acima da temperatura de
xas e Moderadas Espessura transição dos aços carbono. Pode entretanto haver um
máxima da chapa: 37,5 mm. sério risco durante o teste hidrostático, não só porque o
nível de tensões no material é mais elevado, como princi-
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem palmente porque a temperatura da água do teste pode
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, estar bastante baixa em lugares de clima frio. A ocorrência
mas não superiores a 75,0 mm, em tanques construídos de fraturas frágeis pode ser evitada adotando-se um aço
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, carbono de melhor qualidade, que tenha uma temperatura
desde que as chapas preencham os requisitos especi- de transição mais baixa. Recomenda-se portanto que para
ficados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. tanques importantes, nos quais se justifique uma segu-
rança adicional, sejam empregadas para o costado
ASTM A-537 Chapas de Aço-carbono-Manga-
chapas de acordo com a Tabela 1 em função da tempe-
nês-Silício Tratadas Termica-
ratura mínima esperada para a água do teste hidrostático.
mente para Vasos de Pressão.
Grau A Somente
Espessura máxima da chapa: 5.1.2 Chapas Finas
37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem ASTM A-570 Chapas Finas e Tiras de Aço-car-
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, bono Laminado a Quente de Qua-
mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos lidade Estrutural. Grau C apenas
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,
desde que as chapas preencham os requisitos espe- NBR 6649 e NBR 6650 Chapas Finas de Aço-
cificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. carbono para Usos Es-
truturais. Graus CF-24 e
Nota:Chapas fabricadas de acordo com esta espe- CF-26.
cificação podem ser fornecidas sem teste
de impacto.
Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
ASTM A-573 Chapas de A ço-carbono Estru- ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
tural com Tenacidade Melhora- fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
da. Grau 70 (ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
Cópia não autorizada
4 NBR 7821/1983
Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança adicional
quanto a fraturas frágeis
Temperatura
da água domínima
teste Espessuradachapa(mm)
hidrostático Até 13,2 De 14,0 a 19,0 De 20,0 a 25,0 26,5 ou <
°C
-6azero ASTMA-283Gr.C ASTMA-131Gr.B ASTMA516Gr.55
10
20
a ASTM
A-283
Gr.
C ASTM
131.Gr.
A B
Acima
de
20 ASTM
A-283
Gr.
C
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a CE
riais que serão soldados. especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar
tis em
na ordem de compra o formato das cabeças dos parafusos
5.3 Perfis de aço laminado e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter di-
mensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada,
Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem respectivamente). S
estar de acordo com a última edição das normas
NBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012, 6 Projeto
p el o
NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões
a
do Manual do AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de
ss
6.1 Ligações soldadas
p re
abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de
6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:
m
cobre poderão ser usados, desde que especificados pelo
comprador.
a
a) solda de i topo - solda executada entre duas peças
i
p podem ser paralelas ou chanfradas;
dispostas topo a topo; as faces das peças a serem
Có
5.4 Tubos soldadas
5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu- b) solda de ângulo - solda de corte transversal aproxi-
bulação devem ser fabricados com materiais que satis- madamente triangular, unindo duas superfícies
façam às especificações relacionadas a seguir: aproximadamente em ângulo reto, tais como as
juntas sobrepostas em “T” ou de quina;
- para tubos de diâm etro ext erno até 27 3 mm c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cuja
(Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321 dimensão é igual à espessura da chapa (ou peça)
(ASTM A-106); de menor espessura dentre as que estão sendo
soldadas;
- para tubos de diâmetro externo maior do que
273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285 d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobreposta
Grau C, ASTM A-515 Grau 60, ou ASTM A-516, cujo cordão é interrompido a espaços regulares;
qualquer Grau.
e) junta de topo simplesmente soldada - junta entre
N
WN I Grau C.
5.4.2 Para conexões não ligadas a tubulações admite-se duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
também o tubo feito de chapa ASTM A-283, mente no mesmo plano e soldadas por um só lado;
E
Os tubos para estruturas podemCser de aço carbono,
f) junta de topo duplamente soldada - junta entre
a devendo
5.4.3 duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
conforme a especificação ASTM A-53,
e m o fabri- mente no mesmo plano e soldadas pelos dois la-
is t
cante discriminar o material que pretende usar. dos;
As luvas devem ser deS aço carbono forjado, con- g) junta de topo simplesmente soldada e com cobre-
forme as especificações daloASTM A-181 ou A-105.
5.4.4
junta - junta entre duas peças, topo a topo, dis-
sa p e
postas aproximadamente
dadas somente no usando-se
de um lado, mesmo plano, sol-
uma tira,
5.5 Flanges
e s barra ou outro elemento como cobrejunta;
m prcorresponder
Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quan- h) junta sobreposta , simplesmente soldada - junta
cificação ASTMi A 181; podem, ainda, ser fabricados de
do forjados, devem às exigências da espe- entre duas peças sobrepostas nas quais somente
a
chapas ASTMi A-285 Grau C, ASTM A-515 Grau 60, respei-
p máximas estabelecidas no item 5.1,
a borda de uma delas é soldada com solda de
Có (qualquer
ângulo;
tadas as espessuras
ou ASTM A-516 espessura). Quanto às dimen- i) junta sobreposta, duplamente soldada - junta entre
sões e furações, os flanges até o tamanho 24 devem duas peças sobrepostas, nas quais ambas as
obedecer à norma ANSI B 16.5 e os flanges maiores à bordas são soldadas com solda de ângulo.
3) Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.
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6 NBR 7821/1983
6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas: Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as
demais chapas do fundo sejam distribuídas
a) os pontos de solda não podem ser considerados conforme o que consta da Figura 4 ou de maneira
como tendo qualquer valor de resistência estrutural; equivalente. Quando se usam chapas anulares,
os 1500 mm adjacentes à periferia devem ser
b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo de- radiografados ou examinados com ultra-som em
vem ser as seguintes: 10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador
ou um mínimo de duas juntas por tanque devem
- chapas até 4,50 mm de espessura: solda de
ser examinadas. Se uma descontinuidade além
ângulo integral;
do permitido por esta Norma for encontrada, os
- chapas com mais de 4,50 m m de espessura: sol- 1500 mm adjacentes à periferia de mais duas
da de ângulo com dimensão igual ou superior a juntas soldadas pelo mesmo soldador devem ser
um terço da menor das espessuras das chapas radiografados. Estes 1500 mm deverão ser
da junta e nunca inferior a 4,5 mm. radiografados em todas as juntas soldadas pelo
mesmo soldador caso uma outra descontinuidade
c) as juntas sobrepostas simplesmente soldadas são não aceitável por esta Norma seja encontrada
permitidas somente nas chapas do fundo e do teto numa junta soldada pelo soldador em cuja solda
dos tanques; radial já havia sido encontrado um defeito;
d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposi- b) as chapas da periferia do fundo devem obrigato-
ção de, no mínimo, cinco vezes a espessura no- riamente exceder a borda externa da solda que
minal da chapa mais fina; a medição desta sobre- une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm;
posição deve ser feita por ocasião da ponteação;
todavia, não é necessário que a superposição c) os tanques para armazenamento, principalmente
exceda a: os de grandes dimensões, transmitem cargas de
apoio apreciáveis às bases dos mesmos; o compra-
- nos casos de juntas sobrepostas duplamente dor deve tomar todas as medidas necessárias de
soldadas 50 mm; modo a garantir fundações adequadas. Detalhes
de fundações recomendadas estão indicados no
- nos casos de juntas simplesm ente solda das Anexo C.
25 mm.
6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construído
6.1.4 Juntas típicas de acordo com um dos métodos abaixo:
As juntas típicas estão mostradas nas Figuras 2 e 3 a) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
6.1.5 Símbolos de solda - são adotados nesta Norma, os sobrepostas devem ser
lares e esquadrejadas; as razoavelmente retangu-
juntas do fundo que con-
símbolos de solda estabelecidos na terminologia tenham três sobreposições devem ficar distan-
NBR 5874. ciadas, no mínimo, de 300 mm do costado e tam-
6.2 Projeto do fundo bém entre si; quando as chapas do fundo situadas
sob o costado, tiverem soldas sobrepostas, devem
6.2.1 Dimensões das chapas ter as extremidades rebaixadas no local da solda,
por ocasião da montagem e antes da soldagem, a
a) a menor espessura nominal das chapas do fundo fim de formar uma superfície razoavelmente lisa
deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespes- para apoio das chapas do costado, como mostrado
sura de corrosão, quando especificada; todas as na Figura 5;
chapas de fundo, inclusive as recortadas para a
periferia (exceto quando se usam chapas anu- b) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
lares), devem ter uma largura mínima de 1200 mm; de topo, devem ter as extremidades preparadas
recomenda-se que para os tanques de grande para solda de topo com bordas paralelas ou chan-
Cópia não autorizada
NBR 7821/1983 7
fradas em V simples; caso as chapas não sejam 300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do
chanfradas, a abertura da fresta não deve ser me- costado.
nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-
tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a
3 mm de espessura, ponteado na face inferior de união entre as chapas do anel inferior do costado e as
uma das chapas do fundo. Se necessário devem chapas do fundo deve ser executada por meio de solda
ser utilizados espaçadores metálicos para que se- de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas
ja mantida a abertura da fresta. O montador poderá do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não
submeter outros métodos de soldagem de topo deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-
das chapas do fundo à aprovação do comprador. minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo
As juntas do fundo do tanque formadas por três sob o costado, e também não inferior aos valores apre-
chapas devem estar distanciadas de, no mínimo, sentados na Tabela 3.
8 NBR 7821/1983
Figura 5 - Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque
Cópia não autorizada
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10 NBR 7821/1983
e ≤ 5 5
5<e ≤ 20 6
20<e ≤ 30 8
30<e ≤ 40 10
anel,
for nos casos em que essa sobreespessura
indicada; D < 15 4,5
15 ≤ D < 35 6,3
- espessura calculada pela mesma fórmula da alí- 35 ≤ D ≤ 60 8,0
nea “b” considerando-se a densidade do produto 60 < D 9,0
igual a um, sem o acréscimo da sobreespessura
para corrosão; d) a critério do comprador ou do projetista pode ser
adotada uma sobreespessura para corrosão que
- espessura mínima dada na alínea “c” a seguir, deve, nesse caso, ser acrescentada ao valor calcu-
em função do diâmetro do tanque. lado conforme o primeiro parágrafo da alínea “a”.
Essa sobreespessura pode existir apenas para al-
b) a fórmula para o cálculo da espessura de cada guns anéis, ou pode ser variável de um anel para
anel do costado é a seguinte: outro quando a intensidade do ataque corrosivo
e = 0,040 D (H - 0,3) G esperado não for uniforme ao longo de toda a altura
do tanque;
Onde:
Nota: Embora seja impossível indicar valores para essa
e = espessura mínima, em mm sobre espessura devido à variedade de líquidos e de
condições de serviço, chama-se atenção que para
D = diâmetro nomin al do tanque , entend endo-se alguns petróleo e derivados, com alto teor de enxofre,
como tal o diâmetro medido na linha de centro a perda de espessura em chapas de aço de tanques
das chapas do costado quando todas as chapas pode
se atingir
assim umade sobreespessura
0,3 mm a 0,4 mmpara
por ano, justificando-
compensar essa
tiverem uma linha de centro comum, ou o diâ-
perda. A borra que se acumula no fundo dos tanques
metro interno do tanque quando as chapas ti- de petróleo bruto pode também causar uma perda de
verem a face interna comum, em metros espessura equivalente.
H = distância entre a linha do centro da junta inferior e) nenhuma chapa do costado de um tanque deve
do anel considerado à contoneira de reforço da ter espessura nominal superior a 37,5 mm, exceto
borda superior do costado, ou à parte inferior de as chapas inseridas do costado que podem ter até
qualquer ladrão que limite o enchimento do tan- 75 mm de espessura, inclusive, desde que os ma-
que, em metros teriais sejam usados de acordo com o que esta-
G = densidade do líquido a ser est ocado. belece o item 5.1; denomina-se chapa inserida a
chapa de maior espessura do que as adjacentes,
Nota: Esta fórmula deriva-se da expressão teórica da ten- com a finalidade de reforçar aberturas no costado,
são da membrana circunferencial em um cilindro e, soldadas de topo ao costado do tanque;
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f) a largura das chapas do costado deve ser determi- tal e fusão completa como obtido por meio de solda de
nada de comum acordo entre o comprador e o ambos os lados ou por outros meios que resultem numa
fabricante porém, de preferência, não deve ser in- solda de igual qualidade, tanto internamente como exter-
ferior a 1800 mm; namente. O procedimento de solda deve estar qualificado
de acordo com o Capítulo 12.
g) todas as chapas do costado devem ser apropria-
damente esquadrejadas. 6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais
devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-
6.3.3 Disposição das chapas do costado vem ter fusão completa com o metal base, na espessura
requerida de solda. A adequação da preparação da chapa
a) o costado do tanque deve ser projetado de modo ao procedimento de soldagem deve ser a determinada
que todos os anéis estejam em posição vertical, no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração
respeitadas as tolerâncias especificadas no item total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada
9.3; o alinhamento das chapas do costado pode lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais
ser feito segundo a face interna ou segundo a linha juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme
de centro das chapas; juntas verticais de anéis descrito a seguir:
adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do
anel mais espesso dos anéis em questão. Entre- a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a
tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para junção entre a cantoneira superior de reforço e o
anéis para os quais a espessura da chapa foi costado, devem ter penetração total e fusão com-
estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c); pleta; como alternativa, a cantoneira superior de
reforço pode ser soldada ao costado por junta so-
b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de breposta duplamente soldada;
qualquer junta de topo pode ser dirigida para o
lado interno ou externo do costado, a critério do b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
fabricante; nos casos em que a espessura de qualquer uma
das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem
c) para todos os tanques de teto fixo suportado a ter penetração total e fusão completa;
borda superior do costado deve ser reforçada com
cantoneira de dimensões mínimas indicadas na c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
Tabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens nos casos em que ambas as chapas tiverem es-
6.5.5 e 6.5.6; pessuras superiores a 9,5 mm, devem ter pelo me-
nos 2/3 de penetração; qualquer falta de pene-
Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, para tração ou fusão, adicionada à mordedura (veja
tanques de teto fixo suportado item 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessura
da chapa mais fina, e a zona com falta de pene-
tração ou fusão deve estar localizada preferen-
Diâmetro nominal Cantoneira de topo cialmente no centro da chapa mais fina4).
do tanque
(m)
D (mm)
6.3.6 Aberturas no costado
D < 10 63
63
x6x
10 ≤ D ≤ 18 63
63
x8x a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâ-
18 < D 975
75
xx metros maiores que 63 mm; a área mínima da se-
ção transversal do reforço não será inferior ao pro-
duto do diâmetro vertical do furo aberto no costado
d) a cantoneira de topo pode ser soldada de topo ou do tanque, pela espessura da chapa do costado,
sobreposta ao último anel do costado e pode ter a determinada de acordo com o item 6.3.2; a área
aba horizontal voltada para o lado interno ou exter- da seção transversal de reforço será medida se-
no do tanque; gundo um plano vertical que contenha o diâmetro
da abertura;
e) para tanque de teto cônico com estrutura de sus-
tentação, de diâmetro menor ou igual a 10 m, a
borda superior do costado poderá ser flangeada b) só serão consideradas efetivas as seções dos re-
em substituição à cantoneira superior, de acordo forços situados na faixa limitada pela distância de
com os detalhes da Figura 6; esta construção pode um diâmetro da abertura do costado, medida a
ser usada para qualquer tanque de teto auto-por- partir da linha de centro da abertura, para cima e
tante desde que a área total do flange se eqüiva- para baixo; o reforço pode ser obtido empregando-
lha à área da cantoneira necessária; nenhum outro se qualquer uma das seguintes soluções ou combi-
elemento adicional, tal como cantoneira ou barra, nações das mesmas;
deve ser adicionado ao indicado na Figu-
ra 6. - flange da conexão soldado no costado, como
mostrado na Figura 7, Detalhe A;
6.3.4 Juntas verticais do costado - as juntas verticais do
costado devem ser soldadas de topo e ter penetração to- - chapa de reforço;
4) Ver item 6.1 - “Ligações soldadas” para descrição, informação e restrições dos tipos de juntas referidas nos itens anteriores. Veja
item 9.2 “soldagem” para detalhes de solda.
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- parte do pescoço de uma conexão que pode ser chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo
considerada como reforço de acordo com o item com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve
6.3.6-c; ser suficiente para suportar o restante da carga;
- todo o exc esso de esp essura d a chapa do g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-
costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, lizadas tão próximas, que as extremidades das
compreendido numa distância vertical, para cima chapas normais de reforço estejam a uma distância
e para baixo do centro da abertura, igual à menor do que 10 vezes a espessura da chapa de
dimensão vertical da abertura no costado; reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas
devem ser reforçadas da seguinte forma:
- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e
especificado no item E-6 do Anexo E desta - todas as aberturas devem ser reforçadas por uma
Norma. única chapa
maior das de reforço,
aberturas dimensionada pela
do grupo;
c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão
podem ser consideradas como parte da área de - se as chapas de reforço normais para as me-
reforço: nores aberturas do grupo, consideradas sepa-
radamente, ficarem localizadas dentro dos limites
- a que se estende para fora da superfície externa da área coberta pela chapa de reforço na aber-
do costado, numa distância igual a 4 vezes a es- tura maior, as aberturas menores poderão ser
pessura da parede do pescoço, ou até o ponto incluídas nestas chapas de reforço sem que se-
de transição se a parede do pescoço sofre redu- jam aumentadas as dimensões desta chapa;
ção de espessura dentro dessa distância;
- se as chapa s de refor ço norma is para as
- a compreendida pela espessura do costado; aberturas menores, consideradas separa-
damente, não ficarem localizadas dentro dos li-
- a que se estende para dentro da superfície in- mites da área coberta pela chapa de reforço nor-
terna da chapa do costado do tanque numa dis- mal da abertura maior, as dimensões e a forma
tância igual à especificada na subalínea acima. da chapa de reforço do grupo deverão incluir os
limites externos das chapas de reforço normais
de todas as aberturas do grupo; a modificação
d) a resistência total das soldas que unem o pescoço do contorno da chapa de reforço normal da maior
de uma conexão ao costado, ou a uma chapa de abertura para cobrir os limites externos das
reforço, ou a ambos deve ser igual à totalidade chapas de reforço das aberturas menores mais
dos esforços atuantes sobre a abertura do costado distanciadas deve ser feita em concordância
feita para a conexão em questão; convergente uniforme a não ser que a chapa de
reforço normal de qualquer abertura inter-
e) a resistência total das soldas que unem a chapa mediária esteja localizada fora dos limites fixa-
de reforço de uma conexão ao costado, deve ser dos, caso em que a linha de concordância deverá
igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a ligar os limites externos das diversas chapas de
abertura do costado feita para a conexão em ques- reforço normais;
tão;
- sempre que uma das aberturas cruzar a linha
f) a solda que une a conexão ao costado, ao longo vertical central de outra, altura total da chapa de
da periferia externa do pescoço da conexão ou da reforço final referida à linha central vertical de
chapa de reforço, deve ser considerada efetiva qualquer uma das aberturas não deverá ser
apenas para as partes que se localizam fora da inferior à soma das alturas das chapas de reforço
área compreendida por linhas verticais tangentes normais para as aberturas em causa.
à abertura no costado; a solda periférica externa
deve ser feita em toda a volta da chapa de reforço; h) recomenda-se que seja evitado, sempre que pos-
a solda periférica interna deve toda ser conside- sível, o cruzamento de qualquer solda de uma
rada efetiva; a resistência
ser considerada como sua da solda efetiva
resistência deve
ao cisa- abertura com soldas do costado.
lhamento calculada de acordo com a tensão
admissível indicada no item 6.5.3; a solda periférica 6.3.7 Portas de limpeza5)
mais externa deve ter um tamanho igual ao menor
dos valores dentre os das espessuras da chapa a) as portas de limpeza devem satisfazer os seguintes
do costado e da chapa de reforço, exceto nos casos requisitos (Veja Figura 9):
em que forem usadas conexões do tipo baixo,
conforme Figura 8-a) e a chapa de reforço se es- - a abertura deve ser retangular com os cantos
tender até ao fundo do tanque, quando então, o superiores arredondados com um raio no mínimo
tamanho da parte da solda periférica que une a igual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a
5) As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e pelo
formato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para detalhes
dimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.
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largura da abertura livre não devem exceder de eb, em mm, será determinada pela seguinte fór-
1.220 mm; mula:
e) o refor ço acima referido pode ser obtido por qual- V = Velocidade do vento (em km/h), fornecida
quer um dos seguintes elementos isolados, ou em pelocomprador, desde que desta n ão
combina ção: resultem pressões de obstrução inferiores
às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas
- chapa de refor ço do costado; para o Cálculo de Estruturas de Edif ícios”
- qualquer espessura adicional que tenha a chapa
b) para o c álculo do momento resistente contam-se
do costado sobre a espessura m ínima requerida
todos os perfis componentes do anel de contraven-
no item 6.3.2;
tamento, e pode-se incluir também um trecho da
- a parte da chapa do pesco ço da porta de limpeza chapa do costado, de altura igual a 16 vezes a es-
equivalente à espessura da chapa de reforço. pessura da chapa, abaixo do anel de contraven-
tamento e, se for aplicável, acima do mesmo; quan-
f) a largura da chapa de refor ço do fundo, medida do o contraventamento for feito por um anel de
na linha do centro da boca de limpeza, deve ser cantoneira soldada a topo na parte superior do
de 250 mm mais a soma das espessuras da chapa costado, a altura da aba vertical da cantoneira deve
do costado e da chapa de reforço do costado; a ser descontada da altura de 16 vezes a espessura
espessura mínima da chapa de reforço do fundo da chapa do costado referida acima 6).
6)
No Anexo B estão dados valores ítpicos de momentos resistentes para an
éis de contraventamento.
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14 NBR 7821/1983
Notas:
1 - A junta deve ser de amianto comprimido.
2 - Ver Tabelas números 9 a 12.
3 - A linha de centro deve passar no meio do intervalo entre dois parafusos.
4 - Aumentar a altura“H” quando necessário.
ços, e sistemas de construção dos detalhes“A”, “B” e “C” são intercambiáveis.
5 - Os tipos de flanges e pesco
6 - Podem ser adotados outros detalhes para as bocas de visita quando aprovados pelo comprador.
Figura 7 - Boca de visita do costado
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NBR 7821/1983 15
Os an éis de contraventamento podem ser de perfis Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-
estruturais, chapas, ou combina ções desses elementos tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-
ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que
circular ou poligonal. forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para
resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-
cificadas pelo comprador. Entretanto, o espa çamento
6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura
da aba externa de compress ão do perfil do anel.
a) o tamanho m ínimo de uma cantoneira empregada
isoladamente ou como parte componente de um 6.4.7 Recomendações sobre as soldas
anel de contraventamento deve ser
63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de Devem ser usadas soldas contínuas em todas as liga ções
qualquer chapa componente de um anel de con- que devido à sua posição possam acumular água ou
traventamento deve ser 6,3 mm; umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem
no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo seções do anel de contraventamento, devem ser usadas
do topo do costado, o tanque deverá ter no topo soldas de topo de penetração total.
da última chapa, uma cantoneira de reforço de
63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm
6.5 Projeto dos tetos dos tanques
ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior
6.5.1 Definições
espessura, ou outros refor ços de momento re-
sistente equivalente; São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de
tetos de tanques:
c) os an éis de contraventamento sempre devem ter
furos de drenagem adequado. a) teto c ônico suportado, é um teto com a forma apro-
ximada de um cone reto, cujo suporte principal
6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços consiste em terças apoiadas em vigas ou em co-
lunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem co-
lunas;
a) os an éis, ou trechos dos mesmos, que forem usa-
dos
uma habitualmente
largura mínimacomo
de 60passadiços,dadevem
mm (livre ter
projeçã o b) teto c ônico autoportante, é um teto com a forma
aproximada de um cone reto suportado apenas
da cantoneira de refor ço do topo do costado), pela sua periferia, e cujas chapas sustentam-se a
devem estar localizados de preferência 1000 mm si mesmas sem o aux í lio de vigas radiais ou
abaixo do topo do costado, e devem ter uma ba- poligonais;
laustrada no lado não protegido e nos seus ex-
tremos; c) teto em ab óbada autoportante, é um teto com a
forma aproximada de uma calota esf é rica,
b) salvo indicações em contrário na ordem de com- suportado apenas pela sua periferia, e cujas
pra, os anéis de contraventamento n ão serão con- chapas sustentam-se a si mesmas sem o aux ílio
siderados como passadiços habituais. de vigas radiais ou poligonais;
6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel de d) teto em gomos autopor tante, é uma variante do
contraventamento tipo anterior no qual qualquer seção horizontal é
um polígono regular, com tantos lados quantas
forem as chapas do teto; e suportado apenas pela
Quando se faz uma abertura no anel de contraventamento sua periferia.
para a passagem de uma escada, o momento resistente
da parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechos 6.5.2 Generalidades
de concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1.
O trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve ser a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devem
reforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maior ser projetados para suportar sua carga morta mais
no plano horizontal. O outro lado da abertura deve ser uma carga viva uniforme não inferior a 60 kgf por
reforçado com uma barra ou uma cantoneira com a aba metro quadrado de área projetada;
maior no plano vertical. A área da seção transversal des-
ses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área de b) as chapas do teto devem ter uma espessura míni-
seção transversal do trecho do costado incluído no cálculo ma nominal de 4,7 mm; uma espessura maior pode
do momento resistente do anel de contraventamento (item ser necessária para tanques de tetos autoportan-
6.4.1). Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devem tes; a sobreespessura para corros ão para chapas
proporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura. de tanques com tetos autoportantes deve ser adi-
Os perfis de reforço devem se estender, para ambos os cionada à espessura calculada, a n ão ser quando
lados da abertura, de uma distância pelo menos igual à especificado em contrário pelo comprador; a sobre-
largura mínima do reforço periférico do anel. Os perfis de espessura para corrosão para chapas de tetos su-
reforço externos e laterais devem ser ligados entre si de portados deve ser adicionada à espessura mínima
forma tal a darem o máximo de resistência ao conjunto. nominal;
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16 NBR 7821/1983
c) as chapas de tetos c ônicos suportados não devem - colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:
se apoiar diretamente sobre as colunas; L
para menor ou igual a 120 ...........................
r
d) todos os membros estruturais devem ter uma es-
pessura igual ou superior a 4,4 mm; L2
e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira 1- r 33000 Y
superior do tanque com uma solda de ângulo con- 34700 14,22 FS
tínua somente no lado superior:
- se a solda cont ínua entre as chapas do teto e a L
cantoneira de topo não exceder 5 mm e a in- para maior do que 120 e menor ou igual a
r
clinação do teto no ponto em que ele se liga à 131,7 ..................................................................
cantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm,
a junta pode ser considerada fr ágil e, no caso de L
2
NBR 7821/1983 17
2
L 844000 b) a declividade dos tetos c ônicos suportados deverá
1400 - 0,040 ou ≤ 1400
ser de 1:15, a menos que um valor maior seja espe-
r Ld
cificado pelo comprador;
Af
c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou em
Onde: que a ligação das chapas do teto com a cantoneira
de topo seja feita com solda com dimensão maior
L = extensão do flange em compress ão não do que 5 mm, devem ser colocados respiros de
suportado lateralmente, cm emergência apropriados;
r = raio de gira ção da seção com relação a d) as vigas radiais devem ser esp a çadas de forma
um eixo no plano do carregamento, cm que, no anel mais externo, seus centros n ão este-
jam espaçados de mais do que 2,5 m, medidos ao
longo da circunferência do tanque; o espa çamento
d = altura da alma do perfil, cm
nos an éis internos n ão deve ser maior do que
2,2 m;
Af = área do flange em compress ão, cm2
e) os elementos estrut urais, utilizado s como vigas
- compressão nas fibras extremas de outros perfis radiais, podem ser de perfis laminados ou fabri-
assimétricos, em kgf/cm2; cados de chapas, devendo em todos os casos
atender ao que estabelecem os itens 6.5.2, 6.5.3 e
6.5.4 desta Norma; pode-se considerar que as vigas
844000 = 140 0 radiais que estejam em contato direto com as
Ld chapas do teto que lhes transmitem cargas,
Af tenham apoio lateral adequado em conseq üência
do atrito entre as chapas do teto e as abas sob
compressão dessas vigas, exceto nos seguintes
d) cisalhamento:
casos:
- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda de - treliças usadas como vigas radiais;
penetra ção parcial em junta chanfrada, todas
computadas na área da garganta, em kgf/cm2 ...... - vigas radiais que tenham altura nominal superior
950; a 380 mm;
- sobre a área total de almas de vigas e longarinas, - vigas radiais que tenham declividade superior a
onde h (altura do perfil, em cm) n ão é maior do 1:6.
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18 NBR 7821/1983
f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos
perfis estruturais laminados; podem também ser çadas por perfis sol-
quais as chapas do teto sejam refor
feitas de tubo de a ço ou de perfis de chapa dobrada dados às mesmas não precisam estar de acordo com a
desde que aprovado pelo comprador; quando as espessura mínima indicada na fórmula acima, embora
tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
colunas forem feitas de tubos deve haver selagem
ou um dispositivo adequado de drenagem e
ventilação, a critério do comprador; A área da seção da cantoneira de topo, em cm 2, somada
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias
g) os suportes para as vigas radiais mais externas de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto
devem ser soldados ao costado do tanque; devem de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar costado, deve ser igual ou maior que:
movimentos laterais das bases das colunas.
A área da seção da cantoneira de topo, em cm 2, somada b) nos tetos autoportantes, a crit ério do fabricante,
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias as bordas das chapas do teto podem ser dobradas
de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto na horizontal de forma a possibilitar um maior con-
de união mais remoto entre a cantoneira superior e o tato com a aba da cantoneira de topo, facilitando
costado, deve ser igual ou maior que: assim as condições de solda;
NBR 7821/1983 19
20 NBR 7821/1983
Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros
Acess órios
7é
At ,5 1 610 1 508 1 1219
914
x 1 4 (*)
(*)
27
7,5
a 2 610 2 508 1 1219
914
x 2 4
(*)
43a27 2 610 1 508 2 1219
914
x 2 6
1 762 1 610
(*)
Veja Tabela 22.
Acess órios
7é
At ,5 1 508 1 508 1 1219
914
x 1 2
27
7,5
a 2 610 2 508 1 1219
914
x 1 3
(*)
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Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)
(*)
Para líquido de densidade igual a 1,0.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
/continua
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22 NBR 7821/1983
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
/continua
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
/continua
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
(*)
Se for usada chapa de espessura superiorà exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif
ício
ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e con-
feito na chapa do costado, a uma dist
seqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limita
ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores espessura da chapa do costado e espessura per-
missível (após usinado) do flange de sustenta
ção da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II.
Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseq üência, reduzido,
desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
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26 NBR 7821/1983
NBR 7821/1983 27
Nota: emín deverá ser o menor valor entre 19 mm e a espessura de cada uma das partes soldadas.
28 NBR 7821/1983
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Figura 10 - Coeficiente K1 e K2
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Conexões flangeadas
↓
34 864 V 867 1746 2115 330 965 873
36 914 918 1848 2235 356 1016 924
(++)
3/4 33 --- 37 --- --- --- 102 76
1 (++) 40 --- 43 --- --- --- 127 76
1 1/2 (++) 56 --- 60 --- --- --- 152 76
(++)
2 73 --- 76 --- --- --- 178 76
(*)
ço, deixando uma folga razoável até as soldas
A largura da chapa do costado deve ser suficiente para conter a chapa de refor
horizontais.
(+)
ário pelo comprador, devem sempre ser adotadas as dist
A menos que especificado em contr âncias mínimas dadas nesta Tabela.
(++)
Para os bocais, flangeados e roscados, de tamanho 2 e menores,ãon é obrigatório o uso de chapas de reforço. Neste caso, DR
será o diâmetro do furo na chapa do costado e a solda“A” será conforme o que consta da coluna 6 da Tabela 14, todavia, as
chapas de reforço podem ser usadas, se assim for desejado.
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NBR 7821/1983 31
1 2 3 4 5 6
5,0 〉 〉
5 〉 〉
6,3 7
8,0 8 7
9,5 16,0 10 7
〉
11,2 11
〉
12,5 13
15,0 〉
15 〉
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida pelo item 6.3 (projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costa-
do, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif ício feito na chapa do costado, a uma dist
ância
igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como refor ço; e conseqüentemente a espessura da chapa de refor ço
pode ser reduzida. Em tais casos, a chapa de refor ço e o filete de solda devem estar de acordo com as limitações de projeto para re-
forço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(+)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
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32 NBR 7821/1983
Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado(*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro interno
do mínima do externo do externo do do c írculo de dos dos do
flange
bocal flange flange ressalto dos furos furos parafusos (mm)
da f ace parafusos
Q A D C Sobreposto Pescoço
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) B B1
(*)
Para os flanges de tamanhos 1 1/2 a 24, inclusive, as dimensões estão de acordo com a Norma ANSI B.16.5, classe de pressão
150 #. Para os flanges de tamanho 26, ou maior, as dimensões estão de acordo com a Norma MSS-SP 44, classe de press
ão 150 # .
NBR 7821/1983 33
a) as portas de limpeza devem estar de acordo com Os suportes para andaimes devem estar de acordo com
o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabe- a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o
las 16, 17 e 18; tais portas de limpeza s ão opcio- mais próximo possível do centro do teto.
nais e dependem de solicita ção espec ífica do
comprador; 6.6.9 Bocais rosqueados
b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a a) os bocais rosqueados do costado devem estar de
Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tama-
que haja acordo específico entre fabricante e com- nhos nominais de 3/4 (19 mm) at é 2 (51 mm),
prador; inclusive;
c) quando uma porta de limpeza for instalada em um b) os bocais rosqueados do t eto devem estar de
acordo com a Figura 15 e Tabela 21 e podem ter
tanque assentado diretamente sobre o solo, sem
tamanhos de 3/4 (19 mm) até 4 (102 mm), inclusive;
que haja uma parede de concreto ou de alvenaria
apoiando o costado, o suporte da porta de limpeza
c) tanto os bocais rosqueados do costado como os
e a retenção de aterro embaixo do tanque podem
do teto devem ter rosca interna; o tipo de rosca
ser feitos por um dos dois seguintes m étodos:
deve obedecer à especifica çã o ANSI B2.1
(American Standard for Pipe Threads) ou outra, a
- colocar uma chapa vertical de a ço, soldada por critério do comprador.
baixo da soleira, seguindo o contorno do costado,
e simétrica com a porta de limpeza, como mos- 6.6.10 Plataformas e passadiços
trado na Figura 12, Detalhe “A”;
As plataformas e passadiços devem obedecer aos se-
- construir uma parede de concreto ou de alve- guintes requisitos:
naria, embaixo do tanque, seguindo o contorno
do costado, e sim étrica com a porta de limpeza, a) ser totalmente met álicas;
como mostrado na Figura 12 Detalhe “B”.
b) largura m ínima do piso: 610 mm;
d) quando uma porta de limpeza for instalada em
um tanque assentado sobre uma fundação de con- c) o piso deve ser feit o de material n ão derrapante,
creto, deve ser previsto um rebaixo no concreto, tipo chapa xadrez, metal expandido, grelha, etc.; a
para acomodar a porta de limpeza, como mostrado espessura mínima do piso deve ser de 4,5 mm;
na Figura 12, Detalhe “C”;
d)altura m í nima do corrim ã o acima do piso:
e) quando uma porta de limpeza for instalada em um 1000 mm;
tanque assentado sobre uma base de terra e den-
e) altura m ínima do rodapé do guarda-corpo: 76 mm;
tro de um anel de concreto circular, deve ser pre-
visto um rebaixo neste anel para acomodar a porta
f) distância do rodapé ao piso: 6 mm, m ínimo;
de limpeza, e deve ser construída uma parede in-
terna para suportar a porta de limpeza e conter o
g) distância máxima entre os suportes do corrim ão:
aterro, como mostrado na Figura 12, Detalhe “D”. 2500 mm;
6.6.5 Bocas de visita no teto h) a estrutura completa deve ser capaz de suportar
uma carga concentrada móvel de 450 kgf, e o guar-
As bocas de visita no teto devem estar de acordo com a da-corpo deve ser capaz de suportar um esfor ço
Figura 13 e a Tabela 19. de 90 kgf, aplicado em qualquer dire ção e em qual-
quer ponto do corrimão;
6.6.5.1 Quando for prevista a possibilidade de execu ção
de serviços de manutenção ou outros, atrav és da boca i) corrimãos devem ser colocados nos dois lados de
de visita no teto,do
com o tanque em serviço, recomenda-se
reforçada qualquer plataforma sendo interrompidos, onde
que a estrutura teto seja convenientemente necess ário, para acesso;
nas proximidades da boca de visita.
j) nas interrupções dos corrimãos qualquer espaço
6.6.6 Bocais do teto maior do que 150 mm entre o tanque e a plataforma
deve ser fechada com piso antiderrapante;
Os bocais do teto, flangeados ou rosqueados, devem estar
de acordo com as Figuras 14 e 15 e com as Tabelas 20 e k) os passadiços entre dois tanques ou entre um tan-
21. que e outra estrutura, devem ser suportados de
forma a permitir movimentos relativos das estru-
6.6.7 Drenos de fundo turas ligadas por tais passadi ços; a finalidade deste
procedimento é evitar que haja transmiss ão de
Os drenos de fundo devem estar de acordo com a Figu- esforços para outra estrutura à qual o passadiço
ra 16 e a Tabela 22; os drenos de fundo podem ser feitos esteja ligado, no caso de ocorr ência de recalque,
de aço fundido. deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.
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34 NBR 7821/1983
Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Abertura Dimensão Raios dos cantos Dist ância Largura Largura Espaçamento Parafuso
doarco superiores dos doflange doflange especial
Altura Largura dachapa parafusos (excetona naparte para
de reforço da dachapa àb orda parte inferior parafusos e
d o
h b docostado abertura derefor ço externa inferior) a tr
d
it e
do do dos n m
costado costado flanges a iâ
u D
Q
W r1 r2 l f1 f2 g(*)
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(*)
Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.
Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada
"Flush Type" ( ver Figura 9)
1 2 345 6 7 89 10
Altura máxima Press ão (*) 203 x 406 (mm) 610 x 61 0 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do tanque equivalente
H (kgf/cm2)
Espessura mínima (mm)
6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
(*)
A pressão equivalenteé baseada na carga deágua.
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NBR 7821/1983 35
Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)
1 2 3456 7 89 10
18,0
18,0 11
18 21,2
21,2 23,6
23,6 845
845 21,2
22,4 1372
1372 23,6
23,6 1810
1829
Nota: As dimensões ed e L podem variar dentro dos limites estabelecidos no item 6.3.7.
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38 NBR 7821/1983
12 34 5
Tamanho nominal Di âmetro externo Di âmetro do furo Altura m ínimado Di âmetro da chapa
dobocal dopesco ço notetoounachapa bocal derefor ço
de reforço
Dc H DR
(mm) (mm) (mm) (mm)
(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores ãno é obrigatório o uso de chapas de reforço.
Notas:
1 - Os flanges de pescoço ou sobrepostos, devem estar conforme os requisitos exigidos
na norma ANSI B.16.5.
ões para os flanges sobrepostos
2 - Os flanges cortados de chapa devem estar de acordo com as dimens
NBR 7821/1983 39
1 2 3
(*)
Para bocais destes tamanhos ã
no é obrigatório o uso de chapas de reforço, porém estas
podem ser usadas.
46 NBR 7821/1983
estão diminuindo a cada novo aumento de carga; juntas do fundo do tanque devem ser reparados
quando o enchimento do tanque estiver pr óximo como indicado na alínea f) deste item;
do final, a admissão de água deverá ser feita pela
manhã, depois de uma primeira verifica ção dos c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas
níveis, para que se possa ter o dia inteiro para do costado ou nas que ligam o costado ao fundo
acompanhar os recalques, e também a possibi- do tanque devem ser reparados de acordo com a
lidade de esvaziar o tanque caso haja um acr és- alínea f) deste item;
cimo anormal nos recalques; em solos fracos, esse
teste pode se prolongar por bastante tempo, e nes- d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podem
se caso o montador do tanque dever á ser avisado ser corrigidos por calafetagem mec ânica, mas na
no pedido de compra dos tanques para as devidas ocorrência de considerável porosidade nas juntas,
providências no seu cronograma de teste e entrega ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de
dos tanques; os dados de natureza e espessura solda adicional sobre as regiões afetadas; a ca-
das diversas camadas do subsolo, obtidos em lafetagem mecânica não será permitida em qual-
sondagens, poderão fornecer alguma indicação quer outro reparo;
para a altura inicial de enchimento e as pausas
necessárias; quando necessário deverão ser pre- e) os reparos dos defeitos revelados pelo teste
vistos meios para o r ápido esvaziamento do tan- hidrostático devem ser feitos com o nível d’água,
que, sem que sejam afetados a base do tanque e no m ínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser repa-
os terrenos vizinhos10) e 11). rado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver
no fundo do tanque ou pr óximo ao fundo do tan-
b) outros m étodos: embora seja preferível que o teste que; nenhuma solda deve ser feita em qualquer
do costado seja feito como especificado na al ínea tanque a menos que todas as linhas que se ligam
anterior, permite-se, nos casos em que n ão haja a ele tenham sido desligadas e fechadas com flan-
disponibilidade adequada de água, que o teste ge cego; nenhum reparo deve ser iniciado num
seja feito por um dos m étodos a seguir indicados: tanque que contenha ou que tenha contido pe-
tróleo ou derivados até que ele tenha sido esvazia-
- pintando-se todas as juntas, pe lo lado interno,
do, limpo e desgaseificado de maneira garantida;
com um óleo de grande penetração e exami-
nenhum reparo deve ser feito pelo montador em
nando-se cuidadosamente, a parte externa do
um tanque que tenha contido petróleo ou deriva-
costado em busca de vazamentos;
dos, exceto quando aprovado por escrito pelo com-
- aplicando-se v ácuo em qualquer lado das juntas prador e em presença de um inspetor por ele cre-
ou press ã o de ar internamente conforme denciado;
estabelecido para o teste do teto no item 9.4.4
desta Norma examinando-se cuidadosamente f) os defeitos nas soldas ser ão reparados removen-
a ocorrência de vazamento em qualquer junta; do-se a zona defeituosa, mecanicamente ou por
fusão, de um ou de ambos os lados das juntas, se
- qualquer combina ção dos métodos estipulados necessário, e soldando-se novamente; basta que
nas duas subalíneas acima. seja removido o material estritamente necess ário
para a correção dos defeitos; todos os reparos de
9.4.4 Teste do teto solda depois de completados dever ão ser exami-
nados pelo mesmo processo usado na detec ção
Após a montagem, o teto do tanque que deve ser testado do defeito.
aplicando-se pressão interna de ar, ou v ácuo externo, às
juntas, usando espuma de sabão, óleo de linhaça ou 9.4.6 Limpeza
outro material adequado para a detec ção de vazamentos,
a força resultante da press ão interna não deve ultrapassar Após a montagem, o montador deve remover todos os
o peso das chapas do teto. detritos conseqüentes, deixando o local t ão limpo como
encontrado, e transportando a sucata para o local indi-
9.4.5 Reparos
cado pelo comprador.
a) todos os defeitos encontrados nas soldas devem
9.4.7 Inspeção
ser mostrados ao inspetor do comprador eodeve
obter-se sua permiss ão antes de iniciar-se re-
paro; todos os reparos feitos devem ser submetidos a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso a
à aprovação deste inspetor; qualquer hora e qualquer lugar onde se estejam
realizando trabalhos relacionados com a mon-
b) os vazamentos pequenos e porosidades nas jun- tagem do tanque; o montador deve fornecer, sem
tas do fundo do tanque podem ser reparados ônus, condições de trabalho razoáveis ao inspetor
aplicando-se um cordão de solda adicional sobre para que este possa se assegurar que o trabalho
a área defeituosa; outros defeitos ou trincas nas está sendo executado de acordo com esta Norma;
10)
Recomenda-se muito para que no teste hidrost ático não seja empregada água salgada, salobra ou qualquer outraágua agressiva.
Nos casos em que não for possível seguir essa recomendação, o interior do tanque deve ser cuidadosamente lavado e esgotado
depois do teste para evitar a ação corrosiva.
11)
Chama-se atenção para a possibilidade de contamina ção do tanque com produtos de petr
óleo, que poderá resultar em incêndio,
quando é utilizada a própria tubulação ligada ao tanque para o enchimento do mesmo com
água.
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NBR 7821/1983 47
b) qualquer material ou m ão-de-obra estará sujeito remanescentes não prejudiquem a interpretação da ra-
às exigências de substituição do item 7.2-c); diografia resultante. Também a superfície da solda deve
concordar suavemente com a superfície da chapa. A su-
c) os materiais danificados por execu ção defeituosa perfície acabada do reforço de solda deve estar rente
de trabalhos ou por outra causa qualquer, devem com as chapas ou ter uma curvatura uniforme com altura
ser rejeitados; o fabricante ou montador, conforme de acordo com as indicadas na Tabela 24 (ver item
o caso, será notificado por escrito e dever á repor 9.2.1-e) desta Norma).
imediatamente o material e/ou providenciar a m ão-
de-obra necessária para a correção do defeito. 10.3 Quantidade e localização das radiografias
d) o man ômetro deve indicar, pelo menos, um v ácuo - para efeito do especificado neste item, as chapas
de 100 mm Hg (0,14 kgf/cm 2). são consideradas como tendo a mesma espes-
sura quando a diferen ç a das espessuras
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do nominais for inferior a 0,75 mm;
costado
- quando forem montados dois ou mais tanques
10.1 Aplicação no mesmo local e pelo mesmo montador, simul-
taneamente ou consecutivamente, o n úmero de
A inspeção radiográfica por Raios X ou Raios Gama res- radiografias pode ser baseado no comprimento
tringe-se aos casos de juntas do costado que devem ter global de solda do mesmo tipo e espessura em
soldas de penetração total e fusão completa, particu- cada grupo de tanques, ao inv és de o ser por
larmente às juntas verticais do costado, as quais est ão tanque separadamente.
sujeitas aos maiores esforços devidos ao peso e à pres-
são do conteúdo do tanque. Não será requerido o exame b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de
radiográfico das soldas das chapas do teto, ou do fundo, máquina automática de solda, pode ou n ão soldar
da solda ligando o teto à cantoneira de refor ço da borda ambos os lados da mesma junta de topo, permite-
superior do tanque, da solda entre esta e o costado, da se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou
solda entre o costado e o fundo, bem como das soldas operadores com uma única radiografia , se eles
das conexões. O método radiográfico também não é reco- soldarem os lados opostos de uma mesma junta
mendado para outras juntas em que n ão sejam espe- de topo; quando uma dessas radiografias for rejei-
cificadas penetração e fusão completas. tada deve ser determinado, através de outras ra-
diografias, a qual dos soldadores ou operadores
10.2 Preparação para exame deve-se o defeito observado;
Na preparação de juntas soldadas de topo para exame c) tanto quanto poss ível, um n úmero igual de ra-
radiogr áfico, os respingos da solda ou outras irregu- diografias deve ser tirado do trabalho de cada
laridades da superfície, de ambos os lados da junta e das soldador ou operador, exceto quando a sua quanti-
chapas devem ser removidos por um processo mecânico dade de trabalho for muito inferior à média do
adequado. A remoção deve ser tal que as irregularidades grupo;
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48 NBR 7821/1983
d) os pontos a serem radiografados podem ser de- e 1,8 para um exame composto de exposições
terminados pelo inspetor do comprador; de filme duplo;
e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo - o material do penetr ômetro deverá ter caracte-
concluídos, as radiografias devem ser tiradas t ão rísticas radiográficas similares às do metal da
cedo quanto possível. solda em exame; poder á ser usado qualquer a ço,
preferivelmente o aço inoxidável;
10.4 Filme - o penetr ômetro será colocado adjacente ao cor-
dão de solda; se o refor ço de solda e/ou o cobre-
Cada radiografia deve mostrar nitidamente um com- junta não for removido, deverá ser colocado sob
primento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filme o penetrômetro, um calço de material radiogra-
deve estar centrado na solda e deve ter altura suficiente ficamente similar ao material de adi çã o; a
para permitir uma colocação adequada das marcas de espessura desse calço deve ser tal que a es-
identificação e dos indicadores de espessura ou pene- pessura total a ser radiografada sob o pene-
trômetros. trômetro, seja igual à espessura total do cordão
de solda, incluindo o cobre-junta se este n ão foi
10.5 Procedimento removido; a escolha da espessura do pene-
trômetro deve ser baseada na espessura me-
A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha tálica total sob o penetr ômetro, inclusive o calço;
suficiente sensibilidade para indicar as caracter ísticas do
penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetr ômetro - cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais
a ser usado deve ser selecionado de acordo com a es- terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura
pessura da solda a ser examinada. do penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm;
os diâmetros dos outros dois orifícios serão se-
10.6 Penetrômetros lecionados pelo fabricante; estes dois últimos
furos terão normalmente os diâmetros respecti-
vamente iguais a tr ês e quatro vezes a espessu-
a) como ver ifica çã o da t écnica radiogr áfica em-
ra do penetrômetro mas não precisam ser in-
pregada, deve-se usar um indicador de espessura
feriores a 1,5 mm (embora se admitam furos de
ou penetrômetro com tamanho e forma substan-
menores diâmetros); estes furos serão passantes,
cialmente de acordo com o mostrado na Figu-
perpendiculares à superfície e sem chanfros; para
ra 19; recomenda-se que esses penetr ômetros
espessuras de soldas inferiores a 13 mm o pe-
sejam protegidos por película de plástico; netrômetro deverá ter além dos três furos um
rasgo de 6 mm de comprimento por 0,25 mm de
b) as espessuras dos penetr ômetros ser ão as in- largura; a maior dimens ão deste rasgo ser á
dicadas na Tabela 25, a seguir os penetr ômetros paralela à dire çã o longitudinal do cord ão de
padrões serão limitados pelas espessuras e iden- solda;
tificados por número; os algarismos dever ão ter,
no mínimo, 2,4 mm de altura; - o rasgo, quando necess ário, e os furos, deverão
estar delineados na radiografia, como definido
c) como verificação da técnica radiográfica empre- na subalínea a seguir:
gada, os penetrômetros serão usados da seguinte
maneira, a fim de verificar se as exig ências estão - as imagens dos n úmeros de identifica ção, do
sendo seguidas: contorno do penetrômetro e do furo de di âmetro
menor, são todos índices essenciais para ava-
- a qualidade da ra diografia ser á avaliada pela lia ção da qualidade da radiografia e dever ão
imagem de um penetrômetro adequadamente aparecer claramente na mesma, exceto com re-
localizado; lação aos penetrômetros 5,7 e 10, para os quais
o rasgo deve aparecer claramente enquanto que
- o penetr ômetro ser á colocado do lado mais o furo menor poderá não aparecer; a diferen ça
próximo à fonte emissora de radia ção; de densidade ótica entre a imagem do furo, ou
do rasgo, e a imagem do penetr ômetro será a
mesma que a observada entre as áreas adja-
- um penetr ômetro será usado para cada expo-
centes do filme e as extremidades do pene-
sição, colocado de forma tal a ficar num plano
trômetro.
perpendicular ao feixe de radia ção; cada pe-
netrômetro representará uma área de densidade 10.7 Localização do filme
radiogr áfica essencialmente uniforme; a ava-
lia ção dessa uniformidade é feita usando um Durante a exposição, o filme deve ser colocado t ão pr ó-
densit ômetro ou fita de compara ção de den- ximo quanto possível da superfície da solda.
sidade; deverão ser usados penetrômetros adi-
cionais sempre que a densidade do filme sair da 10.8 Defeitos em filmes
faixa de - 15% a + 30% da densidade atrav és do
penetrômetro; o valor da densidade H & D, me- Todas as radiografias devem ser isentas de defeitos de
dida pelo método de Hurter-Driffield, deverá ser revelação e arranhões que interfiram com a sua inter-
de, no mínimo 1,3 para um exame por filme único pretação correta.
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NBR 7821/1983 51
lecendo o menor desses valores; todavia, cada radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes
poro deve ser separado por uma dist ância de, da região duvidosa. Todavia, se a primeira radiografia
no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro mostrar pelo menos 75 mm de solda aceit ável entre o
adjacente; a área dos poros que constituem uma defeito e uma das extremidades do filme, n ão é necessário
porosidade alinhada deverá também ser incluída tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se
no cômputo da área total permissível em qualquer a solda em qualquer dos trechos adjacentes n ão satisfizer
150 mm de comprimento de solda; os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes
dever ã o ser radiografados at é que seja poss í ve l
- as indica ções de porosidades permissíveis para determinar os limites da solda inaceit ável, ou o montador
espessuras de soldas intermedi árias àquelas poderá optar pela substituição total da solda efetuada
mostradas nos padrões, podem ser avaliadas pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for
por comparação com a indicação dada para a substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada
espessura imediatamente inferior ou por cálculo, de um lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra
conforme a Tabela 26. ju nt a on de o me sm o so ld ad or te nha ex ecut ad o a
soldagem. Caso essa radiografia adicional n ão atenda
10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas aos requisitos do item 10.11 os limites de solda defeituosa
inaceit ável dever ão ser determinados como explicado
Quando a seção de solda radiografada for inaceitável
acima. Essas radiografias adicionais devem ter um
por qualquer uma das raz ões expostas no item 10.11 e
comprimento mínimo de 75 mm.
os limites de solda defeituosa n ão estiverem definidos na
56 NBR 7821/1983
b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova n ão uma boa soldagem; ambas as faces do disco ser ão
devem apresentar trincas, e devem apresentar fu- completamente cobertas com o metal de adição
são completa, entre o metal de adição e o de base, fundindo-se a borda do disco com a chapa e fa-
e penetração na profundidade especificada; zendo-se com que as superf ícies da solda fiquem
substancialmente aplainadas com as superf ícies
c) as inclus ões de escórias podem ser permitidas da chapa;
quando estiverem situadas entre as camadas de b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a
solda, substancialmente paralelas à superfície da 1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fecha-
chapa e sua largura n ão exceder à metade da lar-
dos completamente com solda, depositada pelo
gura da solda; quando ocorrerem, transversal- lado externo do tanque; antes da soldagem, colo-
mente à espessura da chapa, só podem ser admi- ca-se um cobrejunta do lado interno do tanque,
tidas quando não forem maiores do que 10% da
sobre a abertura, chanfrando-se a parte superior
espessura da chapa mais fina; externa do furo (como mostra a Figura 24) de modo
a permitir o depósito adequado de solda; o co-
d) as porosidades s ão permitidas desde que a área brejunta deve ser removido posteriormente;
total de todos os poros n ão exceda 2% da área da
seção da solda, nenhum poro tenha qualquer di- c) espessura da chapa mais fina compreendida entre
mensão superior a 1,5 mm, e n ão se tenha mais 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser
de um poro de dimens ão máxima para cada cm 2 fechados completamente com solda depositada
da área da seção da solda; por ambos os lados do costado do tanque; antes
de iniciar a soldagem deve-se chanfrar em “V” a
parte superior do furo como mostra a Figura 25;
e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos de
solda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devem d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: os
ser retirados do trabalho feito pelo mesmo solda- cortes podem ser fechados com solda do lado ex-
dor ou operador, nas distâncias aproximadamen- terno do costado do tanque; antes de se executar
te iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro; a solda deve ser colocado na abertura um cobre-
caso algum destes corpos-de-prova adicionais junta, do lado interno do costado; este cobrejunta
apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos de- dever á ser retirado posteriormente; alternativa-
vem ser cortados a intervalos de aproximadamen- mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de
te 60 cm, até que os limites de solda defeituosa te- espessura no fundo da abertura; em qualquer caso
nham sido estabelecidos definitivamente, a menos devem ser feitos dois sulcos horizontais, no lado
que o montador substitua toda solda executada externo da chapa, partindo do furo, em sentidos
pelo soldador em quest ão. opostos com uma inclina ção de 2:3 (ver Figu-
ra 26); os sulcos devem ter largura suficiente para
11.7 Reparo de soldas defeituosas garantir uma conicidade até o fundo do furo de
modo a permitir um perfeito enchimento com solda;
a) os defeitos nas soldas ser ão reparados removen- e) qualquer espessura de chapa: os cortes podem
do-se a zona defeituosa mecanicamente ou por ser fechados com solda aplicada de ambos os la-
fusão de um ou de ambos os lados da junta, se dos do costado; antes de se executar a solda deve
necessário, e soldando-se novamente; basta que ser colocado na abertura um disco com espessura
seja removido o material estritamente necess ário de no máximo 3 mm, na linha m édia da chapa
para a correção dos defeitos; mais fina e serem feitos sulcos horizontais, em am-
bos os lados da chapa, em sentidos opostos com
b) todos os reparos de solda depois de executados uma inclinação de 2:3 (ver Figura 27); os sulcos
deverão ser examinados pela repetição do proce- devem ter largura suficiente para garantir uma coni-
dimento descrito neste Capítulo. cidade até a linha média da chapa mais fina.
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Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))
Figura 25 - Fechamento dos cortes nas jun tas quando a espessur a das chapas ou da chapa mai s fina estive r
compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(c))
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58 NBR 7821/1983
Figura 26 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 22 mm (Solda do lado externo do costado) (item 11.8 -(d))
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NBR 7821/1983 59
Figura 27 - Fechamento dos cortes nas juntas, com solda aplicada em ambos os lados do costado (item 11.8-(e))
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60 NBR 7821/1983
NBR 7821/1983 61
Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identifica
ção e o tamanho
pode ser aumentado proporcionalmente.
/ANEXOS
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62 NBR 7821/1983
Cópia não autorizada
NBR 7821/1983 63
E ntidade ímbolo
S da T ítulo da norma
normalizadora norma
NBR 11888 Bobinas Finas e Chapas Finas de A ço-carbono e de Aço Baixa Liga
e Alta Resistência - Requisitos Gerais
A36 StructuralSteel
/continua
Cópia não autorizada
64 NBR 7821/1983
/continua ção
E ntidade ímbolo
S da T ítulo da norma
normalizadora norma
A131 StructuralSteelforShips
A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-
Temperature Service
A 283 Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates
ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch Toughness
Testing for Piping Components
A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and Higher-
Temperature Service
/ANEXO B
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NBR 7821/1983 65
Diâmetro
do Capacidade 2 3 4 5 6 7 8
tanque aproximada por
metrodealtura Alturadotanque(m)
(m) (m3)
4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20
58
(**) - - - - - - 47500 -
60 2830 13600 20400 27200 34000 40800 - -
65 3320 16000 23900 31900 39800 47800 - -
68 (**) - - - - - 55400 - -
Onde:
3
V = capacidade nominal do tanque (m)
(**) Estes diâmetros e respectivas capacidades ãso máximos para as alturas correspondentes do tanque, baseados naám
xima es-
pessura permissível para as chapas do costado (38 mm) e nas á
mximas tensões de projeto admissíveis.
(***) As dimensões dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados, de acordo com o item 6.3 desta Norma.
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66 NBR 7821/1983
Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de
2400 mm de largura
1 2 3 4 5 6 7 8 Altura
m áxima
Diâmetro
do permitida
para
tanque Altura
do
tanque
(m) os
di âmetros
dados
(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)
Notas:
1 - As dimens ões da Tabela s ão baseadas na espessura m áxima permissível de 38 mm para as chapas do costado
e na tensão máxima admissível de projeto.
2 - Estas espessuras de chapas s ão as especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 (s érie ISO).
3 - As espessuras dessa Tabela est ão baseadas no cálculo dos costados de acordo com o item 6.3 desta Norma.
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/ANEXO C
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Anexo C - Fundações
Recomendações para construção de fundações para tan- gas consideráveis, mas que após certo tempo po-
ques cilíndricos verticais, para armazenamento de pro- derão apresentar grandes recalques;
dutos de petróleo e construídos segundo a presente Nor-
ma. d) terrenos adjacentes a cursos d ’água ou escava-
ções profundas onde a estabilidade lateral do ter-
C-1 Objetivo reno é discutível;
C-1.1 As recomendações que se seguem se destinam a e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que te-
estabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projeto nham a sua carga distribu ída no subsolo do local
e construção de fundações para tanques construídos de onde o tanque estiver situado, e, em conseqüência
acordo com esta Norma. As presentes recomendações disso, não puderem receber novas cargas sem re-
n ão são obrigat
recomend áveis óerias, fornecendo
destacando uma vis
algumas ão deçõpresáticas
precau que calques excessivos;
devem ser observadas na constru ção de tais funda- f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de eros ão
ções .
12) ou de deslocamento ou tombamento do tanque.
C-1.2 Dada a grande variedade de superf ícies, subsu- C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a
perfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer carga do tanque cheio d ’água (ou do líquido a ser arma-
dados de projeto de modo a cobrir todas estas situações. zenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem
A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de excessivo recalque, não se deverá supor que constru-
estruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididos ções superficiais sob o tanque possam beneficiar a sua
para cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso. estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar m ão de
Na escolha do local para as fundações, devem ser ado- um ou mais dos seguintes m étodos:
tadas as mesmas regras e cuidados usuais na construção
de fundações de qualquer estrutura de porte semelhante. a) remoção do material impróprio e reaterro com ma-
terial compacto;
C-2 Fundações
b) compactação do material mole com estacas curtas
C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub- ou carregamento prévio do solo com aterro, conve-
solo deve ser conhecida, de modo a permitir avaliar o re- nientemente drenado, ou outro material;
calque que poderá ocorrer e as suas prov áveis conse-
qüências. Essas informações podem ser obtidas por meio c) também é praticável a compactação do solo mole
de sondagens, testes de carga, amostras de solo e pelo pela remoção da água nele contida através de
conhecimento e experiências do comportamento de estru- uma drenagem;
turas semelhantes nas vizinhanças. As fundações devem
ser projetadas de modo a evitar quaisquer recalques d) estabilização do material mole por processo qu í-
diferenciais que venham a causar distor ções no tanque e mico ou por meio de inje ção de cimento;
introduzir esforços devidos a causas externas. O recalque
e) cravação de estacas ou construção de fundações
total deve ser tal que n ão provoque esforços no tubos co-
diretas (sapatas), fazendo com que a carga seja
nectados ao tanque ou introduza erros nas medidas de
suportada por um material mais est ável existente
nível; também n ão deve permitir que o fundo do tanque
no subsolo; isso implicar á na construção de uma
venha a ficar em cota inferior à do terreno adjacente.
laje sobre as estacas de modo a distribuir a carga
C-2.2 Algumas das muitas circunstâncias que exigem con- do fundo do tanque;
siderações especiais são:
f) construção de uma funda ção de um tipo tal que a
a) locais em encostas onde parte do tanque repousa carga seja distribuída sobre uma superfície sufi-
sobre terreno firme e parte sobre aterro ou outro ti- cientemente grande, de modo que o esforço esteja
po de enchimento onde a profundidade do aterro dentro dos limites tolerados e n ão ocorra recalque
seja variável; excessivo;
b) locais em p ântanos ou aterros onde haja camadas C-2.4 O material de aterro utilizado para substituir terrenos
do terreno em decomposição ou com matéria orgâ- em desagrega o ou outro material indesejável ou para
nica, ou onde o aterro tiver sido feito com materiais elevar o terrenoçãa um certo n ível deverá ser de boa quali-
corrosivos ou instáveis; dade e duradouro e, no mínimo, equivalente ao que é
usado em aterro rodoviário de primeira categoria; deverá
c) terrenos constituídos de camadas superpostas ou ser isento de vegetação ou outros materiais org ânicos,
argila, que podem temporariamente suportar car- não deverá conter cinzas ou outras subst âncias que pos-
12)
ções deve ser o resultante da soma das seguintes cargas:
A carga a ser considerada para o projeto das funda
a) peso próprio do tanque;
b) cargas adicionais previstas nesta Norma;
c) o maior dentre os valores abaixo (considerando-se o tanque cheio);
- peso do produto a ser estocado;
- peso da água.
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NBR 7821/1983 69
sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve b) prover um melhor meio para o nivelamento do fun-
ser inteiramente compactado, utilizando-se os melhores do do tanque e preservação do seu contorno du-
meios disponíveis. rante a montagem;
C-3 Cota base do tanque c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a per-
da de material devido à eros ão ou eventuais
C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o escavações próximas;
tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada
que o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conve- d) agir como uma barreira cont ra a umidade, aju-
niente drenagem e ajudar á o fundo a se manter seco, dando a manter o fundo do tanque seco.
bem como compensar á qualquer recalque que possa
ocorrer. C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conve-
niente que esse seja dimensionado de tal forma que a
C-3.2 Sugere-se
espessura de 10 que
a 15 acmcamada
construna
ídasuperf ície limpa,
de areia tenha uma
cas- carga
damente m éigual
dia doàquela
solo abaixo do anel
do terreno seja aproxima-
confinado pelo anel,
calho, pedra britada (n º 1 ou menor) ou de material similar, sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-se
que permita com facilidade a adequada conforma ção da que a espessura do anel de concreto n ão seja inferior a
superfície. Durante a constru ção, a movimentação dos 30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetro
materiais e equipamentos no local, poderá danificar a nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá
superfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidades das condições locais, mas observe-se que n ão há ne-
deverão ser corrigidas antes da coloca ção das chapas cessidade de construir o anel com profundidade maior
de fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá so- que aquela em que o solo foi removido para a execução
frer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de ma- do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudar á a
neira que mantenha o seu formato durante a constru ção capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve
e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade ser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um com-
do solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se, primento de 10 m n ão se tenha uma diferen ça de nível
todavia, ter em mente que as características do material maior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunfer ência do
utilizado na imprimação não venham a causar dificulda- anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de
des na soldagem ou risco de corrosão. nível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antes
da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no
C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinada anel para as portas de limpeza e passagem dos drenos
com o caimento mínimo, do centro para a periferia, de do fundo ou qualquer outro acess ório que interfira com o
1:120. Esse caimento compensará o recalque que é mais anel.
13)
intenso no centro . Facilitará, também, a limpeza e a C-4.3 A armação deve ser dimensionada prevendo-se
drenagem do tanque. Uma vez que essa inclina ção afe-
tará os comprimentos das colunas de sustenta ção do teto, expansão térmica e deverá resistir à pressão lateral de-
é essencial que o fabricante do tanque seja convenien- vido ao aterro contido pelo anel, incluindo ainda a so-
temente informado desse valor, no pedido de cotação ou brecarga. Sugere-se que a arma ção mínima, em qualquer
na ordem de compra do tanque. Quando forem espera- caso, seja 0,002 vezes a área da seção transversal do
dos recalques acima dos usuais, recomenda-se cuidados anel acima do solo, mais o necess ário para resistir à
especiais na construção da base do fundo do tanque. pressão lateral do solo. A última edição da NBR 6118 é
recomendada.
C-3.4 Se o tanque repousar sobre uma laje de concreto,
é conveniente que a superf ície da laje tenha inclinação C-5 Fundações de terra sem anel de concreto
como descrita na alínea anterior.
C-5.1 Quando for apropriado utilizar funda ção de terra,
C-4 Fundações de terra com anel de concreto sem anel de concreto, necessita-se cuidar bem dos de-
talhes do projeto, a fim de se assegurar um desempenho
C-4.1 Para tanques construídos sobre solo sem infra- satisfatório. O tipo gen érico de fundação sugerida é mos-
estrutura de qualquer natureza, é desejável que se distri- trado na Figura 31.
bua a carga concentrada do costado e dos acessórios de
uma maneira uniforme no subsolo. Isso pode ser obtido C-5.2 Os detalhes mais significantes são:
pela construção de um anel de concreto armado sob a
a) a borda (sapata ou berma) da fundação, com 1 m
chapa do costado, como mostrado na Figura 30. Este
anel de concreto não é essencial quando a qualidade do de largura, deverá ser protegida contra os efeitos
do tempo e a queda das águas do tanque, cons-
terreno é boa. Recomenda-se o uso do anel de concreto
truindo-a em pedra britada ou ent ão recobrindo-a
quando a capacidade de carga do terreno for duvidosa,
com um material de pavimentação duradouro;
principalmente nos casos de tanques de teto flutuante,
tanques de grande diâmetro, ou ainda nos casos de tan- b) durante a execu ção e até que as chapas do fundo
ques relativamente altos. Além de distribuir a carga con- tenham sido colocadas, deve-se cuidar para manter
centrada do costado, o anel de concreto serve para: o caimento e a superfície isentas de irregularida-
des;
a) prover uma superfície plana e nivelada, que sirva
de referência para a construção do costado, e para c) a base ser á construída de forma a se obter uma
apoio do isolamento térmico, quando este for ne- drenagem adequada da mesma, do centro para
cess ário; fora.
13)
á tanques pequenos cuja baseé plana.
Note-se, todavia, que h
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70 NBR 7821/1983
Dimensõesdoperfil Momentoresistente(cm 3
)
(mm)
Detalhe (mm)e
/continua
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NBR 7821/1983 71
Dimensõesdoperfil Momentoresistente(cm 3
)
(mm)
Detalhe (mm)e
72 NBR 7821/1983
NBR 7821/1983 73
Nota: O fundo da escavação deve ser nivelado. É necessário retirar entulho, vegetação e materiais instáveis, até a profundidade
necess ária.
/ANEXO D
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74 NBR 7821/1983
grande Em
D-3.3.1 servi
conte údoçode
corrosivo,
enxofre, como no caso
sugere-se quedeo óteto
leo seja
com de ávisita
de guasser
pluviais nos diversos
ão ainda compartimentos.
projetadas As bocas
de forma a evitar que o
projetado de forma a permanecer em contato com o vento possa remover sua tampa. Os níveis superiores
produto, eliminando a presen ça de qualquer mistura ar- dos pescoços destas bocas de visitas deverão ser tais
vapor sob o mesmo. que não permitam a entrada de água nos diversos com-
partimentos quando se verificarem as condições citadas
D-3.3.2 A não ser que especificado diferentemente pelo no item D-3.4.
comprador, a espessura m ínima das chapas do teto
flutuante será de 4,5 mm. D-3.6 Anteparos
D-3.3.3 As chapas do teto ser ão ligadas por soldas sobre- Todas as chapas divisórias dos compartimentos do teto
postas, simplesmente soldadas pela parte superior. Quan- flutuante serão soldadas ao longo de todas as suas bordas
do se prever a possibilidade de flex ão nas chapas do inferiores e verticais, com solda de ângulo simples e contí-
teto, na proximidade de vigas, pernas de sustenta ção, ou nuo, a fim de se obter estanqueidade entre os diversos
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NBR 7821/1983 75
76 NBR 7821/1983
D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma esco-
e o costado do tanque receberá um sistema de selagem tilha de medição ou de po ço de medição com tampa à
flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à prova de vazamento de vapor, conforme seu projeto ou
superfície do costado do tanque. No caso do sistema em- descrição na ordem de compra.
pregar sapatas de a ço, essas serão de chapas galvani-
zadas. A espessura das chapas n ão ser á inferior a D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção
1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco ser á do ti- e testes
po C, designação especial. Caso sejam especificadas
chapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço,
conforme especificação e espessura indicadas na ordem D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fa-
bricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicá-
de compra. Será previsto um
mínimo, de juntas de expans ão.núUm
mero adequado,
sistema
porém
de selagem, veis, serão observados neste Anexo.
ou seu componente, fabricado em tecido ou outro material
não metálico, deverá ter condições para suportar a agres- D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estan-
sividade do meio, e n ão poderá afetar o produto arma- queidade a vapor ou l íquido, serão testadas com óleo
zenado. penetrante ou por qualquer outro m étodo consistente com
os determinados nesta Norma para fundos e tetos c ônicos.
D-3.13.2 Recomenda-se que sejam preferidos os selos
onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibi- D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade
lidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a forma- por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque
ção de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de com água. Durante este teste, as partes do teto em contato
respiros com válvula de pressão e vácuo. com o líquido, serão examinadas à procura de vazamen-
tos. O aparecimento de pontos ou manchas úmidas no
D-3.14 Ligação terra lado superior das chapas, será considerado como indício
de vazamento.
/ANEXO E
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78 NBR 7821/1983
Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
/continua
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NBR 7821/1983 79
Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
/continua ção
G-40.8,Gr.B A-131,Gr.CS
(Normalizado) A-131,Gr.CS
(Normalizado) A-131,Gr.CS
A-662,Gr.B Gr-40.8,Gr.B G-40.8,Gr.B
(Normalizado) (Normalizado)
A-573 A-662,Gr.B A-662,Gr.B
(Normalizado) (Normalizado)
A-516 A-573 A-573
(Normalizado) (Normalizado)
Fe42,Fe44,Gr.D A-516 A-516
(4) (Normalizado) (Normalizado)
Fe42,Fe44, A-442
Gr.D(4) (Normalizado)
(Normalizado) Fe42,F e44,
Gr. D (4)
(Normalizado)
(1)Todos os n úmeros de especificações referem-se a especificações da ASTM, exceto a G-40.8 queé da “Canadian Standard
Association” e as Fe 42 e Fe 44 que fazem parte da recomenda
ção ISO R 630.
(2)A especificação ASTM A-285, Grau C, pode ser usada como uma alternativa para a ASTM A-283, Gr.C.
(5)Somente n ão efervescentes.
(6)Acalmado ou semi-acalmado.
(7) As chapas ASTM A-131, Gr.C, podem ser usadas até a espessura de 37,5 mm inclusive, sem serem normalizadas.
(8)As chapas ASTM A-36 usadas para estas faixas de espessura e temperatura devem ter uma percentagem de manganês, na aná-
lise de panela, de 0,80 a 1,20.
(9) As chapas ASTM A-36 podem ser usadas para uma faixa de temperatura de projeto de +2°C a + 10°C inclusive.
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80 NBR 7821/1983
E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada com penetração total no costado do tanque, salvo quando
anel do costado são as seguintes: se usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetra-
ção parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção
50 x (H - 0,3) x D x G transversal do reforço será no mínimo igual ao produto
e = + C(1 ) do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela es-
1480
pessura total da chapa usada no costado.
50 x (H - 0,3) x D
e = (2) E-6.6 Qualquer abertura com di â metro nominal de
1610 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espes-
sura superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa do
Sendo: costado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pr é-fa-
e = espessura m ínima em milímetros bricado tratado termicamente para al ívio de tensões antes
da montagem. A junta de topo de liga ção da chapa inse-
H = distância entre a linha de centro da junta inferior rida ao costado ou o filete de solda de liga ção da chapa
do anel considerado à cantoneira de topo do de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer
costado, ou à parte inferior de qualquer ladr ão junta de topo do costado de 10 vezes a espessura do
que limite o enchimento do tanque, em metros costado, mas no m ínimo 300 mm. Este espa çamento deve
ser observado inclusive em rela ção à junta de ligação do
D=di âmetro nominal do tanque, em metros costado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém,
como alternativa, que a chapa inserida ou a chapa de re-
G = densidade de projeto do l íquido a ser estocado
forço atinjam e interceptem a junta de liga ção do costado
C = sobreespessura para corros ão, em milímetros ao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.
E-6 Requisitos suplementares para inspeção, E-6.7 As soldas de liga ção dos bocais, bocas de visita e
fabricação e detalhes das aberturas portas de limpeza ser ão inspecionadas pelo m étodo de
partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio
E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado de tensões, quando este for necess ário e antes da reali-
terão penetração e fusão completas, excetuando-se as zação do teste hidrost ático do tanque.
juntas de ligação do costado ao fundo do tanque e juntas
de ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo que E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inserida
esta última poderá ser uma junta sobreposta com cordão de bocal ou boca de visita ao costado ser ão completa-
duplo. mente radiografadas.
NBR 7821/1983 81
Notas: comoexigidonoitem10.3docorpodestaNorma.
1 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas horizontais, e depois um ponto para cada 60 m seguintes.
2 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas verticais, e depois um ponto para cada 30 m seguintes,
25% dos quais devem estar em interse ções com juntas horizontais.
3 - Um ponto de radiografia em cada junta vertical do anel mais baixo.
4 - Pontos de radiografia em todas as interseções de juntas verticais e horizontais.
5 - Um ponto de radiografia na extremidade inferior de cada junta vertical do anel mais baixo.
6 - Radiografia total em toda extensão das juntas verticais. Essa radiografia pode incluir a radiografia exigida na interse
ção, desde
que o filme tenha uma largura igual ou maior que 100 mm.
e =espessura da chapa.
Figura 34 - Requisitos adicionais para a inspeção radiográfica de costados construídos de acordo com o Anexo E
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82 NBR 7821/1983
Notas:
1 - O corte no costado dever á ser feito com precis ão tal que a distância R+E tenha uma toler ância de ± 3mm (1/8").
Para conseguir esta precis ão faz-se um corte preliminar com o interno da boca de visita e a própria boca de visita
servirá para determinar a posi ção do corte final. R ser á tomado como o raio real em lugar do valor aproximado do
raio interno de concordância do flange.
2 - Diâmetro máximo = diâmetro externo do pescoço + 2 vezes a dimens ão da solda A; Ver Tabela 14. Diâmetro
mínimo = diâmetro externo do pesco ço + 13 mm.
3 - São permitidas chapas de reforço circulares para diâmetros nominais de 75 a 250 mm, desde que o diâmetro
seja igual a W.
4 - A dimens ão da solda deve ser o maior dos dois seguintes valores: A (da Tabela 14, baseado em e), ou n (es-
pessura mínima do pescoço, nas Tabelas 13 e 14).
5 - As dimens ões e os tamanhos das soldas não indicados são os mesmos exigidos para os tanques em conformidade
com o corpo desta Norma.
6 - Para o espa çamento mínimo entre as soldas para as aberturas veja o item E-6.6.
7 - Os detalhes de chanfros para solda podem diferir dos mostrados acima, desde que haja concord ância do com-
prador.
Figura 35 - Exigências mínimas relativas a detalhes de bocais e bocas de visita de costados de acordo com o
Anexo E
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NBR 7821/1983 83
E-9.1.2 A abertura reforçada da porta de limpeza será com a Tabela 33 (exceto para a abertura de
completamente pré-montada na chapa do costado, e o 203 mm x 406 mm, quando a chapa poder á ter a mesma
conjunto, incluindo a chapa do costado, sofrer á um espessura das demais).
tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura
de 600 a 650°C durante uma hora para cada 25 mm de E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da aber-
espessura total. tura terão espessura igual à da chapa do costado onde
se localiza a abertura.
E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da
abertura não será inferior a: E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro
de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L
não será superior a 1,5 h a n ão ser no caso de pequenas
K 1 he
aberturas, uma vez que L - H n ão deve ser inferior a
2 150 mm. Quando, como conseqüência desta última exi-
gência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a por ção do
Onde: reforço contido dentro da altura 1,5 h ser á considerada
como efetiva.
K1 = coeficiente de área, da Figura 36
E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer
h = maior altura livre vertical da abertura, em mm um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação
dos mesmos.
e = espessu ra do a nel in ferior do c osta do, d e-
E-9.6.1 Chapa de refor ço do costado.
terminada pelo item E-5, em mm
E-9.6.2 Espessura excedente da chapa do costado, na
H = altura do tanque em metros qual foi cortada a porta de limpeza, em rela ção à espes-
sura das chapas adjacentes do anel mais inferior do cos-
D = diâmetro interno do tanque em metros tado (1º anel).
E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aber- E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento
turas para porta de limpeza dever ão ser no m ínimo igual à espessura da chapa de refor ço, medido na dire ção
1,6 mm (1/16") e no m áximo 3,2 mm (1/8") mais espessas perpendicular ao costado e a partir da face externa da
que as chapas adjacentes do 1º anel do tanque, de acordo chapa de reforço.
Figura 36 - Coeficiente K 1 para determinação do reforço mínimo para porta de limpeza tipo nivelada em costados
construídos de acordo com o Anexo E
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84 NBR 7821/1983
Figura 37 - Porta de limpeza, tipo nivelada “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
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NBR 7821/1983 85
Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Tabela 32 - Espessura da tam pa, flange e soleira par a as portas de limp eza, tipo ni velada, "Flush Ty pe", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Altura Press ão
203x406(mm) 610x610(mm) 914x1219(mm) 1219x1219(mm)
máxima do equivalente
tanque (*)
Espessura mínima (mm)
2
H (kgf/cm ) Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira
tampa tampa tampa tampa
(m) ec eb ec eb ec eb ec eb
6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
25,0 (máx) 28,0
(m áx) 37,5
(m áx) 42,5
(m áx)
86 NBR 7821/1983
Tabela 33 - Espessura da tam pa, flange e soleir a para as port as de limpe za, tipo niv elada, "Flush Typ e", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura Altura
203x406(mm) 610x610(mm) 914x1219(mm) 1219x1219(mm)
do anel mais máxima do
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado
7 /8 10 7/8 15/16 〉
15/16 1314 15/16
7/8 21 7/8 15/16 876 15/16 1372 1
1 12 1 1/16
1 1/16
1 1321 1/16
1 1829
1 21 1 1/16
1 1/16
1 1353 1/8
1 1822
1/16
1 14 1/16
1 1/8
1 〉 1/8
1 1327 1/8
1 1829
1/16
1 21 1/16
1 1/8
1 883 1/8
1 1340 3/16
1 1816
/continua
Cópia não autorizada
NBR 7821/1983 87
Tabela 33 - Espessura da tam pa, flange e soleira par a as portas de limp eza, tipo ni velada, "Flush Ty pe", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
/continua ção
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura Altura
203x406(mm) 610x610(mm) 914x1219(mm) 1219x1219(mm)
do anel mais máxima do
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado
1/8
1 16 1/8
1 3/16
1 889 3/16
1 1327 3/16
1 1829
1/8
1 21 1/8
1 3/16
1 〉
3/16
1 1327 1/4
1 1810
3/16
1 18 3/16
1 1/4
1 1/4
1 1327 1/4
1 1829
3/16
1 21 3/16
1 1/4
1 1/4
1 1327 5/16
1 1797
1/4
1 20 1/4
1 5/16
1 5/16
1 1334 5/16
1 1829
1/4
1 21 1/4
1 5/16
1 5/16
1 1334 3/8
1 1784
5/16
1 21 5/16
1 3/8
1 〉
3/8
1 1334 3/8
1 1829
3/8
1 21 3/8
1 7/16
1 889 7/16
1 1334 7/16
1 1816
7/16
1 21 7/16
1 1/2
1 895 1/4
1 1340 1/2
1 1797
1/2
1 21 1/2
1 9/16
1 895 9/16
1 1340 9/16
1 1784
〉
1 5/8(3) 21 5/8
1 11/16
1 895 11/16
1 1340 - -
1 3/4(3) 21 3/4
1 356 15/16
1 895 15/16
1 1340 - -
(1) As dimensões de “ed” e de “L” podem variar dentro dos limites estabelecidos no item E-q.
(2) As espessuras de chapas especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 não permitem conciliar o que estabelece o item E-9.3 com
as espessuras mínimas calculadas. Por este motivo foram utilizadas as espessuras de chapas padronizadas em polegadas.
(3) A espessura “e” maior que 37,5 mm ( ~1 1/2")é permitida somente nos tanques projetados de acordo com o Anexo G.
E-9.7 A largura da chapa de reforço do fundo (soleira) da E-9.10 O material da tampa, do flange e dos parafusos
porta de limpeza, medida na linha de centro da abertura, deve estar de acordo com o Capítulo 5 - Itens 5.1 e 5.6.
será igual a 254 mm mais a espessura da chapa do
costado na qual for cortada a porta de limpeza mais a E-9.11 N ão se recomenda o emprego de tubula ções ex-
espessura da chapa de reforço. A espessura m ínima ternas ligadas aos flanges ou tampas das portas de lim-
desta chapa de refor ço do fundo da abertura, em mm, peza. Todavia, se forem usadas, suas cargas devem ser
será determinada pela equação: consideradas à parte, pois todos os detalhes mostrados
at é agora, subentendem o dimensionamento à base,
h2 b apenas, de carga hidrostática.
eb = + H
356.000 171
E-9.12 Quando as portas de limpeza do tipo nivelada s ão
sen b a maior dimensão horizontal da abertura, em mm. instaladas em tanques que repousam diretamente sobre
Os demais símbolos estão contidos no item E-9.2. o solo, sem anel de concreto, deve-se prever meios para
o suporte desta porta de limpeza e para a conten ção do
E-9.8 As dimensões das diversas partes constituintes da solo, lançando mão de um dos seguintes m étodos:
porta de limpeza deverão estar de acordo com as Tabe-
las 31 e 32. E-9.12.1 Método A
E-9.9 O material das chapas do costado nas quais ser ão Instalar uma nervura vertical de a ço sob o tanque seguin-
abertas portas de limpeza, das chapas de reforço do cos- do o contorno do costado e sim étrica à abertura como
tado, das soleiras e do pesco ço, deverá estar de acordo indicado na Figura 12, Detalhe “A”.
com a Tabela 30 para as respectivas espessuras e tempe-
raturas de projeto do tanque. Para espessuras das chapas E-9.12.2 Método B
do costado, reforços, pescoços de conexões e flanges
que de acordo com a Tabela 33 excederem a espessura Instalar sob o tanque uma mureta de conten ção em con-
de 37,5 mm o material a ser adotado dever á ser aquele creto ou alvenaria cuja face exterior siga o contorno do
indicado para espessura na faixa de 25 mm a 37,5 mm costado do tanque como mostrado na Figura 12, Deta-
da Tabela 30. lhe “B”.
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88 NBR 7821/1983
E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for D =d iâmetro nominal do tanque, em metros
instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de con-
creto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira - V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo
Figura 12, Detalhe “C”. comprador, desde que desta não resultem pres-
sões de obstrução inferiores às preconizadas
E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estru-
instalada em um tanque que repouse diretamente sobre turas de Edifícios”
o solo, mas dentro de um anel de conten ção do terreno,
deverá ser feito um rasgo neste anel para acomodar a E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado,
porta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suple- não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se a
mentar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza espessura do anel mais elevado do tanque. Os c álculos
e conter o terreno. As dimensões são as mostradas na seguintes ser ão baseados na m édia ponderada das
Figura 12, Detalhe “D”. espessuras obtidas com a inclus ão de parte, ou de todo o
anel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamente
E-10 Anéis de contraventamento intermediários inferiores) até que o H1 calculado seja igual ou menor
para o costado do tanque14) que a altura do costado usada na determina ção da es-
Os costados dos tanques projetados de acordo com o pessura média. Se o H1 calculado continua sendo maior
Anexo E serão normalmente menos espessos que os que a altura do costado usada na determina ção da es-
costados projetados pela norma básica e, assim, serão pessura m é dia, nenhum anel de contraventamento
menos resistentes às deformações provocadas por cargas intermediário é necessário.
de vento. Recomenda-se o emprego das regras deste
item como meio de verificação da estabilidade, contra a
E-10.4 Após estabelecida a posição do primeiro anel de
pressão do vento, de costados de tanques projetados de contraventamento intermediário, deve ser feita uma veri-
ficação na parte inferior do costado usando-se o primeiro
acordo com este Anexo.
anel de contraventamento como o topo do tanque e pro-
E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E cedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.
terão cantoneiras de topo conforme especificado no item
6.3.3-c). E-10.5 Fazendo-se a locação do primeiro anel de con-
traventamento pelo espaçamento máximo calculado pelas
Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante, regras anteriores, chegar-se-á usualmente a uma solução
terão um anel de contraventamento superior conforme em que a parte inferior do costado tem uma resist ência à
especificado no item 6.4. Os tanques de teto autoportante ação do vento maior que a da parte do costado acima do
devem satisfazer às exigências dos itens 6.5.5, 6.5.6 e anel de contraventamento intermediário. Pode-se então
6.5.7 com respeito à cantoneira de refor ço do bordo colocar este anel de contraventamento intermedi ário, em
superior do costado. relação ao anel de topo, a uma distância menor do que a
máxima calculada, mas, neste caso, a parte inferior do
E-10.2 A máxima altura do costado, não reforçada, em costado deve ter a sua resist ência à a ção do vento veri-
metros, não deve exceder a15): ficada pelo item E-10.4 ou pelos seguintes itens:
14)
Este item do Anexo E não é obrigatório.
15)
Esta fórmula considerada um empuxo interno em tanques sem teto e umácuo
v interno em tanques de teto fixo, um fator de forma e
um fator de altura.
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desta altura fictícia. A posi ção do anel de contraven- H 1 = máxima altura do costado não reforçado (m)
tamento no costado real será calculada partindo-se de
sua posição no costado fict ício e aplicando-se a expres- V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo
são vista no item anterior, usando-se como espessura comprador, desde que desta não resultem pres-
constante a espessura real do anel do costado no qual o sões de obstrução inferiores às preconizadas
anel de contraventamento será finalmente montado e pela NBR 6120 “ Cargas para o C álculo de
todas as espessuras reais acima deste anel. Estruturas de Edifícios”
E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maior
que a máxima altura do costado sem refor ço (baseado E-10.7.1 Quando o uso de um costado fict ício permite que
em espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, o anel de contraventamento intermedi ário seja locado a
um segundo anel de contraventamento intermediário de- uma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H 1
verá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos- da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser
tado não reforçada a uma altura inferior à máxima. substituído pelo espaçamento entre anéis de contraven-
tamento no costado real se este espa çamento tiver sido
E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não determinado pela transposição da altura fict ícia para o
devem estar fixados ao costado a uma dist ância inferior a costado real.
150 mm de qualquer junta horizontal. Se a loca ção preli-
minar do anel cair dentro desta faixa, deve-se loc á-lo de
preferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máxima E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de con-
altura de costado não reforçado não seja ultrapassada. traventamento intermediário será baseado nas proprie-
dades de seus diversos componentes e pode incluir uma
E-10.7 O momento resistente m ínimo necessário do anel parte do costado dentro de uma dist ância de 0,6 R e acima
de contraventamento intermediário será determinado pela e abaixo do ponto de fixa ção do anel, onde:
equa çã o:
R = raio nominal do tanque, em mm
2 V 2
1
161
Z = 58 D H
e = espessura nominal da chapa de costado na qual
está localizado o contraventamento, em mm
Sendo:
/ANEXO F
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F-1.2 A pressão interna permitida em tanques construídos F-4 Pressão de projeto máxima admissível (P.Máx.)
conforme este Anexo multiplicada pela área da seção
transversal do tanque n ão deverá exceder o peso do cos-
tado e do teto, incluindo todos os acess órios e/ou estru- Uma vez conhecidos o peso do tanque e os detalhes da
turas a eles ligadas. ligação do costado com o teto a fim de determinar a área
de compressão, a pressão de projeto máxima a ser admi-
tida será o menor dos seguintes valores:
F-1.3 Se se desejar aplicar press ões superiores às per-
mitidas pelo item F-1.2, o costado deve ser devidamente
ancorado para evitar a tendência de levantamento do A tg θ
a) P1 = 11 3 + 8e
mesmo pela ação da pressão interna. Neste caso, esta D2
Norma não se aplica ao projeto destes tanques, devendo
o mesmo ser feito por estudos especiais.
1,27 Q
b) P2 = + 8e
F-1.4 Os tanques projetados de acordo com este Anexo D2
devem também satisfazer às demais exigências desta
Norma. Sendo:
F-2.2.1 Quando a cantoneira de topo do costado for a m í- D =d iâmetro nominal do tanque, em metros
nima exigida pelos itens 6.3.3-c), 6.5.2-e) e 6.5.4 não é
necessário a existência de respiros de emergência adi- e = espessura nominal do teto, em mil ímetros
cionais.
P2 = pressão interna de projeto limitada pela pos-
F-2.2.2 Quando tornarem-se necessárias cantoneiras de sibilidade de levantamento do costado, em mm
topo do costado mais resistentes do que o exigido no de água
16)
Quando houver necessidade de instalação de respiros, a sua aquisição é de responsabilidade do comprador, devendo o fabricante
ões.
providenciar as respectivas conex
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F-5 Área necessária para resistir aos esforços de P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna
compressão na junção teto-costado de água, conforme calculada no item F-4.a)
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/ANEXO G
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G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando espe- G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devem
cificado pelo comprador. O comprador dever á estabe- ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e
lecer a temperatura de projeto (baseando-se na tem- devem preencher os requisitos de resili ência do item
peratura ambiente), a densidade do produto para projeto G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.
e a sobreespessura para corros ão, caso seja necessária.
O comprador estabelecerá o valor e dire ção de cargas G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os va-
externas, dando especial atenção a qualquer ligação rí- lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas
gida ao costado, como dados necessários ao projeto do deste material, demonstrando que baseado em produção
costado e suas conexões. A consideração destas cargas anterior da mesma usina, o material possui a resili ência
no projeto deve ser discutida entre o comprador e o fa- requerida, na temperatura de projeto da chapa.
bricante.
G-2.3 A menos que a experiência ou condições locais o
G-1.4 Por acordo prévio entre as partes, os anéis, de uma justifiquem, a temperatura de projeto do material será a
determinada altura para cima, poderão ser projetados e temperatura mínima absoluta observada na região onde
montados segundo as prescrições do Anexo E, embora
o tanque será instalado, acrescida de 12°C.
os anéis inferiores sigam as prescrições deste Anexo.
G-2.4 A cantoneira de topo do costado e os anéis de con-
G-1.5 Para um tanque projetado de acordo com este
traventamento obedecerão, em materiais e dimens ões,
Anexo devem ser obedecidos todos os requisitos deste
aos requisitos desta Norma.
Anexo e do Anexo E, exceto que a máxima espessura
nominal pode ser aumentada para 44,5 mm.
G-2.5 As chapas de fundo, às quais une-se o costado, se-
rão do mesmo material do costado ou do material espe-
G-1.6 As especificações deste Anexo não se aplicam a
cificado no Anexo E para a espessura e temperatura de
tanques refrigerados.
projeto.
G-2 Materiais
G-2.6 Os materiais para bocais e os pescoços das bocas
G-2.1 As chapas do costado devem ser escolhidas dentre de visita, devem ser de tubos sem costura ASTM A 106,
os materiais das Tabelas 34 e 35, exceto que as chapas grau B ou C; ou ASTM A 524. Podem também ser fabri-
com espessura acima de 38 mm, devem ser de aço acal- cados de chapas soldadas por solda de fus ão usando-se
mado, de grãos finos, tratados a quente por normaliza ção, material selecionado de acordo com os requisitos deste
normalização e revenido ou t êmpera e revenido, e devem Anexo.
ser testadas ao impacto conforme item G-10.10 deste
Anexo. As chapas usadas para reforço de aberturas do G-2.7 Os flanges devem estar de acordo com os requisitos
costado devem ser do mesmo material do costado, exceto estabelecidos nesta Norma.
para aquelas de portas de limpeza cujas espessuras
sejam maiores do que as do costado, e para as chapas G-2.8 Os forjados obedecerão às normas ASTM A 181,
inseridas, que devem ser de material apropriado, con- gr II; A 105, gr II; A 350 LF1 ou A 350 LF2.
forme os listados na Tabela 34 e representados na Figu-
ra 39. G-2.9 Os materiais especificados nos itens G-2.6 a G-2.8
para flanges, bocais, pescoços de portas de visita e todos
G-2.2 Os materiais listados na Tabela 34 podem ser usa- os forjados devem possuir resiliência Charpy, entalhe em
dos para chapas com espessuras menores ou iguais a V, mínima, de 0,07 kgf. m (corpo-de-prova normal) na
38 mm na temperatura de projeto da chapa (temperatura temperatura de projeto, quando esta é inferior a -18 °C.
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94 NBR 7821/1983
NBR
7821,itemG-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 573, Gr. 70
Mod.(2)
(3)
e 2950 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 1
(4)
(3)
e 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 2
(5)
(3)
e 4220 5620 2110 2250 2250 2410
ABS - qualidade
Estrutural, para cascos,
Gr.
EH
(4) 3300 4990 1870 2000 2000 2140
ISO R 630 - Fe52,
DGr.
eC 3410 4990 1870 2000 2000 2140
Notas:
(1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida éat
5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm 2(m áx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tens ões podem ser aumentadas entre
6000 kgf/cm2 e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tensões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item
G-3.
(2) ASTM A-573, Gr.70, com limite de elasticidade, mínimo, de 2950kgf/cm2 e limite de resistência, máximo, de 6330kgf/cm2.
(3) Os limites de Mn e Si listados na Tabela 35 são aplicáveis aos aços A-537 e A-573, com as modifica
ções desta Tabela. Os
materiais correspondentes devem ser marcados com a indica ção MOD.
Colúmbio
(3) 0,05
Van ádio 0,10
Colúmbio (3) (0,05% máx.) com vanádio 0,10
Nitrogênio (4) com van ádio 0,015
Cobre
(5) 0,35
Ní quel 0,50
Cromo
(5) 0,25
ênio
Molibd(5) 0,08
Notas:
(1) A menos que especificado de outra forma, o uso destas ligas ou de suas combinações deve
ser a critério dos produtores da chapa, submetidas
à aprovação do comprador.
(2) O material, quando analisado, deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitosàs tolerâncias
da Tabela “C” do ASTM A-6.
(3) O col úmbio, quando adicionado na liga, ós, ou em combinação com o vanádio, deve ser restrito
a chapas com 12,7 mm (1/2") de espessura, á mximo, a menos que seja combinado com 0,15%
de sílica, mínimo.
(4) Deve haver referência quando o nitrogênio (0,015% max.), for adicionado como um suplemento
do vanádio, e a proporção mínima de vanádio e nitrogênio é dada pela relação 4N = 1Va.
(5) O teor total de cobre, cromo e molibdênio não deve exceder a 0,70%.
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Figura 39 - Temperatura mínima de projeto permitida para chapas usadas em costados de tanques (Sem teste de
impacto)
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NBR 7821/1983 97
G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em em causa devem estar conforme as exig ências do item
chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré- G-7.4.
fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o
conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento t érmico para G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados
alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas
de limpeza deverão sofrer tratamento t érmico para alívio executadas antes do teste hidrostático e, de preferência,
de tensões. antes da soldagem das juntas do costado. As soldas,
desses elementos provisórios, efetuadas após a solda-
G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, gem das juntas do costado, devem ter o mesmo espa-
da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma ç amento requerido para as soldas dos acess ó rios
chapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qual- permanentes. Os elementos provisórios devem ser remo-
quer outra solda de topo no costado, de pelo menos vidos antes do teste hidrostático, sendo também reparado
10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm, qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada
usando-se o maior valor, excetuando quando a solda para torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.
periférica tenha sido, previamente, submetida a alívio de
tensões antes da execução da solda de topo do costado, G-7 Soldagem e inspeção da solda
adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenha
sido executado, o espa çamento entre a solda perif érica e G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspe ção da
a solda de topo adjacente do costado deverá ser, no solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2,
mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais
às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquer com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a
um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor materiais com espessura acima de 38 mm, incluindo os
que 3 vezes a espessura do costado. Essas regras apli- requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os
car-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o requisitos do item G-7.5.
fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inserida
ou de reforço tipo sobreposta poder á estender-se até e G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco met álico de
interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem
ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio ser usados eletrodos de baixo hidrog ênio. Para espes-
de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de suras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos
fundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo do tipo AWS e 70XX.
inteiramente os requisitos dos itens 6.3.6 e G-6 s ão,
permiss íveis. G-7.3 Cada procedimento de soldagem deve ser
G-6.4 As portas de limpeza tipo nivelada “Flush-type” de qualificado de acordo com a última edição da Seção IX
do C ódigo ASME. Os materiais da Tabela 34 devem ser
acordo com o item E-9 s ão permissíveis com as seguintes
aceitos como “P-number-1 ” , para a classifica çã o do
exce ções.
procedimento. Os testes requeridos para qualificar tais
G-6.4.1 O material para a chapa do costado nesta porta procedimentos de soldagem devem ser efetuados pelo
de limpeza, a chapa de refor ço do costado, a chapa de fabricante.
reforço do fundo, e a chapa do pescoço devem estar
conforme o item G-2 deste Anexo. G-7.3.1 Para cada especificação e grau de material, dados
na Tabela 34, que sejam usados no costado do tanque
G-6.4.2 A altura m áxima da abertura no costado n ão deve deverá ser feita uma chapa de teste. Esta chapa deve ter
exceder a 914 mm. pelo menos a mesma espessura das chapas de mesmo
tipo usadas no costado. Uma chapa de teste deve ser
G-6.4.3 Os raios dos cantos arredondados superiores feita para cada posição e para cada processo empregado
(r1 na Tabela 31) de aberturas de 914 mm por 1219 mm
na soldagem do tanque.
devem ser de 610 mm.
G-6.5 Escadas e acessórios similares, fixados perma- G-7.3.2 Quando o teste de impacto é requerido pela Figu-
nentemente, podem ser fixos aos an éis do costado de ra 39, para o material da chapa, corpos-de-prova para o
acordo com os requisitos deste Anexo, cuidando-se para ensaio de “Charpy” com entalhe em V, devem ser retirados
que os detalhes daquelas fixa çõ es atendam aos das chapas de teste para qualifica ção da posição vertical,
requisitos que se seguem, e para que seja levada em tanto da zona afetada pelo calor como do metal de solda
consideração o movimento do costado (particularmente em si. Quanto às chapas de teste para qualifica ção da
o movimento do 1º anel) sob as cargas hidrostáticas: posição horizontal, os corpos-de-prova ser ão retirados
apenas do metal de solda depositado. O teste de impacto
G-6.5.1 Antes do teste hidrostático, os acessórios perma- deve apresentar valores médios de no m ínimo 2,8 m.kgf
nentemente fixados podem ser soldados ao costado atra- na temperatura de projeto da chapa, exceto para o teste
v és de solda de ângulo com dimens ão m áxima de de impacto com materiais temperados e temperados e
12,5 mm (comprimento do cateto). A extremidade de revenidos, tais como ASTM A 537, classe 2, cuja m édia
qualquer destes cordões de solda deverá estar afastada de valores para aquele teste deve ser de pelo menos
no mínimo de 75 mm das juntas horizontais do costado e 3,5 m.kgf, na temperatura de projeto da chapa.
de no mínimo 150 mm das juntas verticais, das juntas das
chapas inseridas ou das soldas de ângulo das chapas Nota: Para as chapas do costado com espessura maior que
de reforço. 38 mm, os valores acima referidos, para ensaios de impacto
do metal depositado e da zona afetada pelo calor, devem
G-6.5.2 A execução e inspeção das soldas de escadas e ser acrescidos de 0,11 m.kgf para cada mm que ultrapasse
acessórios similares fixados permanentemente aos anéis 38 mm.
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98 NBR 7821/1983
G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de dos líquidos penetrantes, à op ção do comprador, e qual-
metal de solda depositado, devem ser obtidos transver- quer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As es-
salmente à solda, sendo que o entalhe dever á estar con- cadas e os acessórios, permanentes ou provis órios, de-
tido no seio do metal depositado. A face do corpo-de- vem ser soldados por um procedimento que n ão cause
prova que conterá o entalhe deverá estar contida num trincas internas. A necessidade de pr é-aquecimento para
plano normal à superfície da chapa de teste. Uma das chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmos-
faces do mesmo deverá estar contida num plano paralelo férica, durante a soldagem, deve ser considerada quando
à superfície da chapa de teste à uma profundidade não for selecionado o procedimento.
maior que 1,5 mm da mesma (Ver Figura 40).
G-7.5 Para juntas circunferenciais e verticais nos an éis
G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” da do costado, construídos com material de espessura su-
zona afetada pelo calor devem ser obtidos transver- perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapa
salmente à solda,
de teste quanto e tãáovel.
pratic próEsses
ximos corpos-de-prova
à superfície da chapa
terão mais grossa
passes da junta,
múltiplos, requerido nenhum
não seé permitindo o procedimento de
passe com
comprimento suficiente para se detectar, ap ós o ataque espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aque-
químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual ser á cimento a uma temperatura m ínima de 93°C para essas
efetuado o entalhe. A face do corpo-de-prova que conter á soldas.
o entalhe deverá estar contida num plano normal à su-
perfície da chapa de teste, a fim de incluir na fratura re- G-8 Fundações
sultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.
Deve ser dedicada uma aten ção especial à localização
G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabrica ção ou mon- do tanque, ao projeto e à construção das fundações con-
tagem deverão ser executadas em conformidade com os forme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um
procedimentos de solda devidamente qualificados, não adequado suporte para o tanque. Deve ser dada prefe-
sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes rência às fundações em anéis de concreto. A escolha do
dos itens G-7.3.1 a G-7.3.4. tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.
NBR 7821/1983 99
G-9.2 Quando apenas os an éis inferiores do costado para produzir refino de gr ãos pela normalização ou pelo
tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a aquecimento uniforme para a conforma ção a quente. Se
altura total destes anéis deverá estar claramente indicada o tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamente
na placa de identificação. O critério do projeto dos demais com a conformação a quente, a temperatura de aque-
anéis deverá estar indicado numa segunda placa de iden- cimento das chapas será equivalente e n ão excederá
tificação. Ver Capítulo 13 e item E-8. significativamente a temperatura de normalização. Se o
tratamento térmico das chapas não for especificado para
G-9.3 Além das informa ções exigidas pela Figura 28 ser feito na usina, os testes ser ão conduzidos conforme o
(Capítulo 13), deverão constar da placa de identifica ção item G-10.4.2.
a densidade de projeto do l íquido armazenado, o tipo de
I N
NW
material usado nos diversos an éis projetados por este G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar a
Anexo (usando as tens ões nele recomendadas) e o tra- normaliza çã o ou a fabrica çã o por trabalho a quente
tamento térmico, caso exista. conforme o item G-10.4.1 as chapas ser ão aceitas em
a CE
função de ensaios de usina efetuados em corpos-de-pro-
tis em
G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques va de espessura total, termicamente tratados conforme
de armazenamento especificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-
S
mento térmico não forem indicadas pelo comprador, o
el o
G-10.1 Objetivo fabricante das chapas tratar á os corpos-de-prova em
condições consideradas por ele adequadas para o refino
G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessárias
a p
dos gr ãos e que permitam alcan çar as propriedades
ss
das chapas de a ço de alta resist ência, de qualidade desejadas. O fabricante de chapas informar á ao com-
re
estrutural, adequadas à construção de tanques soldados. prador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-
mi p é
de-prova.
G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas por
este Anexo é de 44,5 mm. G-10.4.3 O comprador das chapas indicará em seu pedido
p ia
se o tratamento t rmico deve ser feito pelo fabricante das
Có
G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para chapas em sua usina.
soldagem por fus ão. A t é cnica de soldagem é de
fundamental import ância e os procedimentos de sol- G-10.5 Composição química
dagem devem garantir às juntas soldadas uma tena-
cidade e resistência compatíveis com os materiais unidos. G-10.5.1 A composição química do a ço deve estar de
acordo com a Tabela 37.
EN
aC
G-10.3.1 O aç o ser á fabricado por um ou mais dos G-10.6.2 Para material de espessura inferior a 8 mm ser á
seguintes processos: Siemens-Martin, forno el étrico, ou feita uma dedução da percentagem de alongamento em
tem
básica a oxigênio. 200 mm, indicada na Tabela 38, de 1,25% para cada de-
is
créscimo de 0,8 mm da espessura especificada.
S
G-10.3.2 Quando especificado pelo comprador das
o
l
chapas, o aço será totalmente acalmado e, neste caso, o G-10.6.3 Para material de espessura acima de 19 mm,
teor de Si estará entre 0,15% e 0,30%, na análise de será feita uma dedução da percentagem de alongamento
a pe
panela. em 200 mm, indicada na Tabela 38, de 0,50% para cada
rp es
G-10.3.3 Quando especificado pelo comprador das cha- dedução não deverá exceder 3%.
pas, o aço totalmente acalmado ser á fabricado de modo
im
a possuir granulação fina.
ç ia
G-10.7 Requisitos para o ensaio de dobramento
pá
G-10.3.4 O a o usado para chapas com espessura acima O ensaio de dobramento e seus corpos-de-prova devem
Có
de 38 mm ser totalmente acalmado e de granula ção estar conforme os requisitos do material especificado. O
fina. corpo-de-prova deve estar na temperatura ambiente e
deve ser dobrado em ângulo de 180° com o raio interno
G-10.4 Tratamento térmico especificado, sem apresentar rachaduras na face externa
da parte dobrada. O raio de dobramento máximo não de-
G-10.4.1 Quando especificado pelo comprador das cha- ve exceder de uma vez e meia a espessura do corpo-de-
pas, o aço totalmente acalmado será termicamente tratado prova.
Cópia não autorizada
Carbono - 0,23
Manganês (e ≤mm)
9,5 0,50 1,35
Mangan
9,5
mm) ês
>(e 0,80 1,35
Mangan ês 0,80 (2)1,60
Fósforo - 0,04
Enxofre - 0,05
Silício - 0,30
Silício
(3) 0,15 0,30
Silício
(4) 0,15 0,50
Notas:
(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitosàs tolerâncias da Tabela“B” do ASTM A-6.
(2) A op ção do fabricante das chapas, de forma a manter oível
n de resistência desejado, devendo ent
ão, o teor
máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.
(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.
(4) A op ção do fabricante das chapas, de forma a manter oível
n de resistência desejado. A soldabilidade das
chapas deve ser examinada.
G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser do costado e qualquer junta sobreposta das demais cha-
“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe pas do fundo. Também deverá haver uma projeção de
perpendicular à superfície da chapa a ser testada. 50 mm além da face externa do costado.
G-10.10.5 Para chapas com espessura insuficiente para G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, n ão deve
permitir a prepara çã o de um corpo-de-prova normal ser menor que as indicadas a seguir:
(10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com o
maior dos corpos-de-prova padronizados que possa ser
preparado da chapa. A face do corpo-de-prova que con- Espessura n ominal Espessura m ínima
tém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80% do 1° anel(mm) dachapaanular(mm)
da espessura da chapa.
e1≤ 2,5 6,3
G-10.10.6 Os valores mínimos para a energia de impacto 12,5 < e2≤ 2,4 8,0
obtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados no 22,4 < e3≤ 1,5 9,5
item G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferiores 31,5
e< 11,2
àqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.
G-11.3 O anel constituído pelas chapas anulares do fundo
G-10.10.7 Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajus- deve ter a sua periferia de forma circular e internamente
tagem das m áquinas de impacto e as varia ções per- pode resultar num polígono regular de tantos lados quantas
missíveis na temperatura do corpo-de-prova, devem estar forem as chapas anulares. Estas pe ças devem estar sol-
conforme o exigido na norma ASTM A 370. S ão também dadas de topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deve
aceit áveis os equipamentos de ensaio preconizados ser fabricado com material de soldabilidade compat ível
pelas normas internacionais (ISO Standards). com as chapas anulares.
G-11 Chapas anulares do fundo
G-11.4 As chapas do 1 º anel devem ser fixadas às chapas
G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anu- anulares do fundo por meio de solda de ângulo interna e
lares soldadas de topo, com uma largura radial que resulte externa, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cada
numa distância mínima de 610 mm, entre a face interna solda deve ser feita com um m ínimo de dois passes.
/ANEXO H
Cópia não autorizada
H-3.4.5 A borda do teto flutuante e os pesco ços de quais- H-3.9 Indicadores de nível
quer acessórios a ele soldados, terão uma altura mínima
de 200 mm.
Serão previstos ladrões ou quaisquer outros dispositivos,
H-3.5 Flutuadores para indicarem quando o tanque estiver cheio de líquido.
Neste caso, o comprador deve especificar se o di âmetro
Não ser ão exigidos flutuadores perif éricos nem ante- e altura do tanque s ão nominais, ou ent ão se a capacidade
paros, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao requerida é limitada pela superfície interna, inferior, do
tempo. ladr ão.
Cópia não autorizada
H-3.10.1 O teto flutuante ser á provido de suportes fixos. O Se as colunas do teto fixo ou outros elementos pene-
comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de ope- trarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos
ração será especificado pelo comprador. O fabricante de selagem que operem com pouca folga, seja atrav és
deve certificar-se que todos os acessórios do costado, de deslocamentos verticais, seja atrav és de desloca-
tais como misturadores, tubula ções internas, bocais de mentos horizontais do teto flutuante, em toda a extens ão
enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem
pelo teto flutuante na sua posi ção mais baixa. ser duráveis em seu meio de trabalho e n ão poderão
descolorar ou contaminar o produto armazenado.
H-3.10.2 Os suportes e demais componentes ser ão pro-
jetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Parti- H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
cular atenção deve ser dada às partes de fixa ção dos
suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado
fixação. Na superfície inferior das chapas do disco central, e evitar rotação em relação ao costado do tanque.
próxima aos suportes, ou outros membros relativamente
rígidos de sustentação, deverão ser executadas soldas H-3.13 Aberturas de acesso
de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm,
espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposi ção de H-3.13.1 Teto fixo
chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal
suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir a O teto fixo ser á provido de, pelo menos, uma boca de
carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão visita com diâmetro interno de 600 mm, no m ínimo, para
utilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo. acesso ao interior do tanque.
Caso sejam utilizadas sapatas, estas ser ão soldadas ao
fundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão do H-3.13.2 Teto flutuante
seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de
tubo receberão um entalhe ou perfura ção, em sua parte O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca
inferior, a fim de permitir sua drenagem. de visita, para acesso e ventila ção do tanque, quando
aquele estiver repousado sobre as pernas de sustenta ção,
H-3.10.3 Ser ão fornecidos suportes regul áveis caso o com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno
usuário especifique os níveis requeridos de operação e mínimo de 600 mm, podendo ter tampa do tipo simples-
manutenção. A altura dos suportes será ajustável de cima mente apoiado.
do teto flutuante. O projeto desses suportes ser á tal que
não ocorra deformação do teto fixo, quando o tanque H-3.14 Dispositivos para medição e amostragem
estiver cheio.
Os tetos fixo e flutuante deverão ser providos de instru-
H-3.11 Selos mentos de medição e amostragem, sujeitos à aprovação
do comprador.
H-3.11.1 Periférico
H-4 Fabricação, montagem, solda, inspeçã
o e teste
O espaço entre a periferia externa do teto e a face interna
do costado do tanque será vedado, através de um dis- H-4.1 Serão aplicados os requisitos desta Norma, para
positivo flexível que se manterá razoavelmente encostado fabricação, montagem, solda, inspeção e teste.
à superfície do costado do tanque. Se esse dispositivo de
selagem for de tecido impregnado ou de qualquer outro H-4.2 As soldas do teto onde for requerida estanqueidade
material não-metálico, este deverá resistir às condições a líquido ou vapor, serão testadas com óleo penetrante,
de operação e n ão deverá alterar as condições químicas ou através de qualquer outro m étodo consistente com os
do produto armazenado. Serão previstos, no mínimo, qua- métodos previstos nesta Norma, para soldas de fundos e
tro aterramentos elétricos, quando for utilizado selo n ão- de tetos cônicos.
metálico. O espaçamento máximo entre esses aterramen-
tos elétricos será de 9600 mm. Quaisquer outras soluções H-4.3 O teto será submetido a um teste de flutua ção, por
para escoamento de carga estática que sejam aprovadas ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com
peloselagem,
de comprador, poder
forem ão ser sapatas
utilizadas aceitas. Se,
de apara o sistema
ço em contato ádegua. Durante esse
vazamentos teste, ser
nas partes examinada
do áteto a exist
em contato comência
o l í-
com o costado, estas dever ão estar de acordo com o item quido. O aparecimento de qualquer mancha úmida será
D-3.13.1. considerada como indício de vazamento.
/ANEXO I
Cópia não autorizada
Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que n ão G = densidade real do produto a ser armazenado
serão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.
C = sobreespessura para corros ão, quando es-
I-3.2 Fundo pecificada pelo comprador, em mm
I-3.2.1 Todas as chapas do fundo ter ão uma espessura b) espessura dada pela expr ess ão anterior, consi-
mínima de 6,3 mm. derando-se a densidade do produto igual a 1, sem
acréscimo de espessura de corros ão;
I-3.2.2 O fundo ser á constru ído com uma quantidade
mínima necessária de chapas, e, se poss ível, com apenas c) espessura nominal, em fun ção do diâmetro no-
uma chapa. minal do tanque, dada pelo item I-3.3.1.
I-3.2.3 O fundo poderá ser plano ou plano com as bordas I-3.3.3 O cálculo da espessura do costado destina-se a
repuxadas para solda de topo ao costado. No caso de eliminar o requisito relativo à radiografia parcial, conforme
fundo plano, as chapas deverão se estender 25 mm, no mencionado nos itens 9.4.1 e I-5 desta Norma. Esta
mínimo, além da borda externa da solda que une o fundo alternativa pode ser adotada como opção do fabricante
ao costado. No caso de fundo plano com as bordas re- do tanque, exceto quando expressamente proibida pelo
puxadas, o repuxamento terá um raio de curvatura interno comprador.
de valor não inferior ao triplo de sua espessura nem in-
ferior a 19 mm; sendo o trecho reto de comprimento no I-3.3.4 Em complementação ao item I-3.3.1, estes requi-
mínimo igual a 19 mm. sitos sofrerão as seguintes modificações:
I-3.2.4 As soldas das chapas do fundo serão de topo e de- a) todas as chapas do costado ser ão de topo com
verão ser executadas de modo a permitir penetração penetração completa, sem uso de cobre juntas;
completa.
b) o costado ser á dimensionado de modo a se obter
I-3.2.5 No caso de fundo plano, a jun ção entre as chapas uma quantidade m í nima poss í vel de chapas,
do anel inferior e as chapas do fundo será feita por uma visando-se à economia; de preferência, cada anel
solda contínua, de ângulo, interna e externamente com deverá ser feito com apenas uma chapa;
relação ao costado. A dimensão de tal solda deverá estar
de acordo com o mencionado no item 6.2.3 desta Norma. c) não serão requeridas cantoneiras de topo quando
A solda entre o fundo plano com bordas repuxadas e as a borda superior do costado for de constru ção do
chapas do costado deverá ser de topo, com penetra ção tipo flangeado (ver Figura 6) ou quando o teto tiver
completa. as bordas repuxadas para solda de topo ao
costado.
I-3.3 Costado
I-3.4 Contraventamento para tanques sem teto
I-3.3.1 O costado será dimensionado conforme o item 6.3.2
desta Norma, mas a espessura das chapas não deverá Os tanques sem teto ser ão providos de contraventamento,
ser inferior aos seguintes valores: conforme especificado no item 6.4 desta Norma.
Cópia não autorizada
Até 2,00, inclusive ........................................ 50 I-3.8.4 As alças, como descritas no item I-3.8.3 ser ão
Até 2,50, inclusive ........................................ 90 dimensionadas e fixadas de tal maneira que não venham
Até 3,00, inclusive ...................................... 140 a causar dano ao tanque.
c) aplica r uma press ão interna de ar de 0,14 a facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa se
0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, certificar de que o serviço está sendo executado de acordo
adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2; com os requisitos desta Norma. Todo o material e m ão-
de-obra estarão sujeitos a rejei ção, conforme estabe-
d) para a verifica ção de vazamentos, aplicar espuma lecido no item 7.2-c) desta Norma.
de sab ão, óleo de linha ça, ou outro material
adequado, em todas as partes soldadas do cos-
tado, fundo e teto do tanque, examinar cuidado- I-5 Método de inspeção das juntas do costado
samente a ocorrência de vazamentos;
Os métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11
e)ap ós a despressurização será removida a armação serão aplicados a este Anexo, exceto quando especi-
utilizada como reforço do fundo, sendo reparadas ficado no item I-3.3.3.
as marcas deixadas por sua utilização.
/ANEXO J
Cópia não autorizada
J-3 Espessura do costado Tt = tensão admiss ível para a condi ção de teste
hidrost ático
J-3.1 A espessura de costado requerida para cada anel
deve ser o maior dos valores entre a espessura de projeto J-4.2 Calcular a espessura do primeiro anel, para as c on-
mais a sobreespessura para corrosão e a espessura de dições de projeto e de teste hidrost ático, usando as f ór-
teste hidrostático; mas em nenhum caso a espessura total mulas (3) e (4) respectivamente:
do costado deve ser menor que aquela especificada no
item 6.3.2-c). Espessura de projeto do costado, e1p, em mm:
J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. es = espessura preliminarmente calculada para o
anel em questão, em mm
J-5 Espessura do segundo anel (e2)
ei
J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para K = e
s
as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do
quociente Y:
K (K - 1)
C =
44,721 h1 1 + K K
Y =
De1
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
usando e1 determinado conforme o item J-4 para cada H = altura da extremidade inferior do anel em con-
condição, respectivamente: sideração até a cantoneira de topo ou até a
parte inferior de qualquer ladr ão que limite o
Onde: enchimento do tanque, em metros
h 1 = altura do primeiro anel, em metros J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel considerado
deve ser computada, tanto para a condição de projeto
D=di âmetro nominal do tanque, em metros como para a de teste hidrost ático, usando as fórmulas (6)
e (7), respectivamente:
Portanto:
Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.
e2 = e1 se Y ≤ 1,375
50 D (H - x) G
e2 = e2a se Y ≥ 2,625 epx = (6)
Ta E
J-6 Espessura dos anéis superiores (ex) J-6.5 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.
J-6.1 Tanto para a condição de projeto como para de tes- J-7 Exigências especiais
te hidrostático calcular um valor preliminar da espessura J-7.1 Quando este m étodo de c álculo for aplicado a
es, para o anel em quest ão, usando as fórmulas (1) e (2), tanque de acordo com esta Norma básica ou a tanques
respectivamente, do item J-4. de acordo com os Anexos E e G, a letra mai úscula J deve
ser impressa, na chapa de identifica ção, pelo fabricante,
J-6.2 Calcular a distância, x, do ponto variável de projeto, conforme consta a seguir (ver Figura 28).
da extremidade inferior do anel, usando o menor dos va-
lores obtidos das três seguintes expressões: NBR 7821 - J
Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do
Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm 2, para
condição de teste
35 16,80 198,238 23,0 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 16.163,494
40 252,258 26,2 21,6 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 21.111,503
45 312,554 29,5 24,1 20,1 15,9 11,8 8,0 8,0 26.719,246
50 380,356 32,8 26,6 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 32.986,723
55 458,204 35,8 30,3 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 39.913,935
58 508,305 37,6 32,6 25,3 20,2 14,8 9,6 8,0 44.386,934
35 19,20 251,371 26,3 22,3 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 18.472,565
40 321,364 30,0 25,3 21,7 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 24.127,432
45 399,710 33,8 28,3 24,3 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 30.536,281
50 489,638 37,6 32,0 26,8 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 37.699,112
Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de
teste
/continua
Cópia não autorizada
Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de
teste
continua çã o
50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,723
55 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,935
60 430,632 30,6 25,5 20,7 16,4 12,0 8,0 8,0 47.500,881
65 512,621 33,0 28,4 22,2 17,7 13,0 9,5 9,5 55.747.562
70 588,932 35,3 31,3 23,7 19,0 13,9 9,5 9,5 64.653,977
75 670,036 37,5 34,1 25,2 20,3 14,8 9,5 9,5 74.220,126
76 687,240 38,0 34,7 25,5 20,6 15,0 9,6 9,5 76.212,525
50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,112
55 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,925
60 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,721
65 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499
Tabela 41 - Espessuras típicas para tan ques conforme o Anexo G, baseado no méto do do Anexo J, usand o
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura docostadopara cadaanel(mm) Volume do
d tanque
o tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
/continua
Cópia não autorizada
Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anex o G, basead o no métod o do Anexo J, usan do
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
continua ção
60 16,80 342,563 23,5 19,2 15,9 12,5 9,3 8,0 8,0 47.500,881
65 407,306 25,4 20,6 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 55.747,562
70 467,141 27,2 22,9 18,4 14,6 10,7 9,5 9,5 64.653,977
75 530,902 29,0 25,1 19,5 15,6 11,4 9,5 9,5 74.220,126
80
85 598,444
669,651 30,8
32,5 27,3
29,4 20,6
21,8 16,6
17,6 12,1
12,8 9,5
9,5 9,5
9,5 84.446,011
95.331,629
90 744,350 34,2 31,5 22,9 18,6 13,5 9,5 9,5 106.876,982
95 822,463 35,9 33,6 24,1 19,5 14,2 9,5 9,5 119.082,070
100 903,945 37,5 35,6 25,2 20,5 14,9 9,5 9,5 131.946,892
105 991,281 39,1 37,6 26,3 21,5 15,6 9,9 9,5 145.471,448
110 1082,014 40,7 39,6 27,4 22,4 16,2 10,4 9,5 159.655,739
115 1177,777 42,3 41,5 28,5 23,6 16,9 10,8 9,5 174.499,764
120 1277,112 43,9 43,4 29,6 24,8 17,5 11,2 9,5 190.003,524
122 1317,743 44,5 44,1 30,0 25,3 17,7 11,4 9,5 196.389,753
60 19,20 434,866 26,9 22,5 19,3 15,9 12,6 9,3 8,0 8,0 54.286,721
65 517,532 29,1 24,9 20,7 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 63.711,499
70 595,160 31,3 27,4 22,1 18,5 14,6 10,7 9,5 9,5 73.890,259
75 677,420 33,3 30,0 23,6 19,8 15,5 11,4 9,5 9,5 84.823,002
80 764,621 35,4 32,4 25,0 21,0 16,5 12,1 9,5 9,5 96.509,726
85 856,549 37,4 34,9 26,4 22,3 17,5 12,8 9,5 9,5 108.950,433
90 953,110 39,3 37,2 27,8 23,6 18,5 13,5 9,5 9,5 122.145,122
95 1054,214 41,3 39,6 29,2 24,8 19,4 14,2 9,5 9,5 136.093,794
100 1160,384 43,2 41,9 30,6 26,2 20,3 14,9 9,5 9,5 150.796,447
103 1228,239 44,4 43,2 31,4 27,1 20,9 15,3 9,8 9,5 159.979,951
Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição de
teste
110
115 724,967
785,291 30,5
31,7 28,3
29,8 19,1
19,8 14,4
15,0 9,5
9,5 9,5
9,5 136.847,776
149.571.226
120 849,953 32,9 31,3 20,5 15,6 9,8 9,5 162.860,163
125 916,844 34,0 32,7 21,2 16,2 10,2 9,5 176.714,587
130 986,153 35,2 34,2 22,0 16,8 10,6 9,5 191.134,497
135 1057,547 36,3 35,6 22,7 17,4 10,9 9,5 206.119,894
140 1130,893 37,4 36,9 23,5 18,0 11,2 9,5 221.670,778
145 1207,218 38,4 38,2 24,2 18,8 11,6 9,5 237.787,148
150 1285,320 39,5 39,4 24,9 19,5 11,9 9,5 254.469,005
155 1364,527 40,5 40,5 25,7 20,3 12,2 9,5 271.716,349
160 1445,028 41,6 41,6 26,5 21,0 12,5 9,5 289.529,179
165 1527,421 42,6 42,6 27,2 21,8 12,8 9,5 307.907,496
170 1611,669 43,5 43,5 28,0 22,5 13,1 9,5 326.851,300
175 1697,738 44,5 44,5 28,7 23,3 13,4 9,5 346.360,590
/continua
Cópia não autorizada
Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição de
teste
continua ção
60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,881
65 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,562
70 418,288 24,0 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 64.653,977
60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,721
65 463,939 25,5 21,3 18,3 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 63.711,499
70 530,375 27,4 23,5 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 73.890,259
75 603,403 29,4 25,8 20,8 17,4 13,7 10,0 9,5 9,5 84.823,002
80 680,754 31,1 28,0 22,0 18,5 14,5 10,7 9,5 9,5 96.509,726
85 762,436 32,9 30,1 23,3 19,6 15,4 11,3 9,5 9,5 108.950,433
90 848,264 34,7 32,3 24,5 20,7 16,2 11,9 9,5 9,5 122.145,122
95 938,161 36,4 34,4 25,7 21,8 17,1 12,5 9,5 9,5 136.093,794
100 1032,056 38,1 36,4 26,9 22,9 17,9 13,1 9,5 9,5 150.796,447
105 1129,996 39,8 38,4 28,1 24,0 18,7 13,7 9,5 9,5 166.253,083
110 1232,983 41,5 40,4 29,3 25,3 19,5 14,3 9,5 9,5 182.463,701
115 1339,963 43,1 42,4 30,5 26,6 20,3 14,9 9,5 9,5 199.428,302
119 1430,442 44,4 43,9 31,5 27,6 20,9 15,4 9,8 9,5 213.542,849
- densidade: G = 1 x2 = 0,859 m
J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e1) x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m
H = 16,8 m
0,222 D H 50 HD
e1t = 1,06 - = es = 37,776 mm
H Tt E Tt E
ei = 43,209 mm
0,222 x 100 19,2 50 x 100 x 19,2
1,06 - x K = 1,144
19,2 2110 2110
C = 0,069
e1t = 43,209 mm portanto e1= 43,209 mm Espessura
do 1º anel Des = 61,462
etx = 37,056 mm
Y
2,1 - Começa-se o 3º ciclo, fazendo es = etx
1,25
c) 3º ciclo
(III) Y ≥ 2,625 → e2 = e 2a
H = 16,8 m
Deve então ser calculado o valor de e2a, e com este entra-
se na expressão II, para achar-se e 2. es = 37,056 mm
a) 1º ciclo K = 1,166
H = 16,8 m C = 0,079
50 x 100 x 16,5
es = 2110 = 39,100 mm Des = 60,873
CH = 1,333
ei = 43,209 mm
x1 = 1,257 m
K = 1,105
C = 0,051 x2 = 1,333 m
x3 = 1,661 m
Des = 62,530
x = 1,257 m
CH = 0,859
etx= 36,832 mm e 2a = 36,832 mm (valor ado-
x1 = 1,128 m tado, por apresentar boa aproximação)
Cópia não autorizada
Y Des = 55,645
e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 -
1,25
CH = 2,297
1,633 x1 = 1,494 m
e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832) 2,1 -
1,25
x2 = 2,297 m
e2 = 41,894 mm Espessura do 2 º anel
x3 = 1,518 m
J-9.4 Cálculo da espessura do terceiro anel (e 3)
x = MIN (x1, x2, x3) = 1,494 m
a) 1º ciclo
etx= 30,583 mm
H = 14,4 mm
Começa-se o 3º ciclo fazendo es = etx
es = 33,412 mm
c) 3º ciclo
ei = 41,894 mm
H = 14,4 m
K = 1,254
es = 30,583
C = 0,118
ei = 41,894
Des = 57,803
K = 1,370
CH = 1,703
C = 0,166
x1 = 1,333 m
x3 = 1,577 m CH = 2,394
K = 1,353 e3 = 30,548 mm
/ANEXO K
Cópia não autorizada
1
1
6
ANÉIS DO COSTADO
FUNDO TETO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Espessuras nominais (mm)
Sobre espessura p/corrosão (mm)
Largura das chapas (m)
Comprimento das chapas (m)
Número de chapas por tanques
Número total de chapas
N
B
R
DESENHO ESQUEMÁTICO
7
BOCAIS E BOCAS DE VISITA 8
ITEM QUANT. DIÂM. CLASS FACE DESCRIÇÃO ELEV. PROJEÇÃO DESENHOREF. OBSERVAÇÕES REV
NOM. PRESS
2
NORTE TANQUE:
1 Entradadeproduto
1
2 Entradadeproduto
/1
3 Circulaçãodeproduto 9
4 Saída
deproduto
5 Saída
deproduto
8
6 Saída(Tubocomjuntagiratória)
3
7 Porta
de
limpeza
8 BocadevisitaCostado
-
9 BocadevisitaCostado
-
10 Bocadevisita
Teto
-
11 Dreno
de
fundo
12 Dreno
de
fundo
13 Luvadetermômetro
14 Escotilhademedição
15 Entrada de
vapor
16 Entrada de
vapor
17 Saídadecondensado
18 Saídadecondensado
19 Câmara de
espuma
20 Bocaldemisturador
21 Respiroaberto
22 Válvuladerespiro
23 Drenodetetoflutuante(Nocostado)
24 Entradadegásinerte
25 Descarga de
V
SP
26
27
28
29
OUTROS ACESSÓRIOS
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
1
1
PÁGINA 2/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K 7
Cópia não autorizada
1
1
8