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Lei de Diretrizes Orçamentárias: conceito e função. Plano Plurianual: conceito e função. Lei
Orçamentária Anual: conceito e função. ................................................................................................. 27
Questões ........................................................................................................................................... 36
. 1
RAZÃO1
Exemplos:
1 - Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 3600 candidatos para 150 vagas. A razão
entre o número de vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de
5
𝐴𝑙𝑎𝑛𝑎: = 0,45
11
6
𝐵𝑒𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧: 14 = 0,42
7
𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑎𝑛𝑒: 15 = 0,46
8
𝐷𝑎𝑛𝑖𝑒𝑙: 17 = 0,47
9
𝐸𝑑𝑠𝑜𝑛: 21 = 0,42
- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, essas devem ser expressas na mesma
unidade.
- Razões Especiais
Escala Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito grandes de forma reduzida, então
utilizamos a escala, que é a razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma unidade).
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IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
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𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
Velocidade média É a razão entre a distância percorrida e o tempo total de percurso. As unidades
utilizadas são km/h, m/s, entre outras.
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Densidade É a razão entre a massa de um corpo e o seu volume. As unidades utilizadas são g/cm³,
kg/m³, entre outras.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
PROPORÇÃO2
Exemplo:
1 - O passageiro ao lado do motorista observa o painel do veículo e vai anotando, minuto a minuto, a
distância percorrida. Sua anotação pode ser visualizada na tabela a seguir:
Nota-se que a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la é sempre igual a 2:
2 4 6 8
=2; =2 ; =2 ; =2
1 2 3 4
Então:
2 4 6 8
= = =
1 2 3 4
Dizemos que os números da sucessão (2,4,6,8,...) são diretamente proporcionais aos números da
sucessão (1,2,3,3,4,...).
- Propriedades da Proporção
1 - Propriedade Fundamental
Exemplo:
45 9
Na proporção 30 = 6 ,(lê-se: “45 esta para 30 , assim como 9 esta para 6.), aplicando a propriedade
fundamental , temos: 45.6 = 30.9 = 270
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IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
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2 - A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim como a
soma dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo:
2 6 2 + 3 6 + 9 5 15 2 + 3 6 + 9 5 15
= → = → = = 30 𝑜𝑢 = → = = 45
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9
3 - A diferença entre os dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim
como a diferença entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo:
2 6 2 − 3 6 − 9 −1 −3 2 − 3 6 − 9 −1 −3
= → = → = = −6 𝑜𝑢 = → = = −9
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9
4 - A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim como cada antecedente está
para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑
Exemplo:
2 6 2+6 2 8 2 2+6 6 8 6
= → = → = = 24 𝑜𝑢 = → = = 72
3 9 3+9 3 12 3 3+9 9 12 9
5 - A diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes, assim como cada
antecedente está para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎 𝑎−𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏 𝑏−𝑑 𝑑
Exemplo:
6 2 6−2 6 4 6 6−2 2 4 2
= → = → = = 36 𝑜𝑢 = → = = 12
9 3 9−3 9 6 9 9−3 3 6 3
1 - Em uma fundação, verificou-se que a razão entre o número de atendimentos a usuários internos e
o número de atendimento total aos usuários (internos e externos), em um determinado dia, nessa ordem,
foi de 3/5. Sabendo que o número de usuários externos atendidos foi 140, pode-se concluir que, no total,
o número de usuários atendidos foi:
A) 84
B) 100
C) 217
D) 280
E) 350
Resolução:
Usuários internos: I
Usuários externos : E
𝐼 3 𝐼
𝐼+𝐸
= 5 = 𝐼+140 , usando o produto dos meios pelos extremos temos
. 3
1138616 E-book gerado especialmente para ELIANE ZANFORLIN FIDENCIO
I + E = 210 + 140 = 350
Resposta “E”
Resolução:
Resposta “B”
3 - Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 2/5 dos alunos de certa escola chegaram atrasados,
sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os demais alunos
chegaram no horário, pode-se afirmar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos
que chegaram com mais de 30 minutos de atraso e número de alunos que chegaram no horário, nessa
ordem, foi de:
A) 2:3
B) 1:3
C) 1:6
D) 3:4
E) 2:5
Resolução:
Se 2/5 chegaram atrasados
2 3
1 − = 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
5 5
2 1 1
∙ = 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜
5 4 10
1
𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 min 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜 10
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = =
𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 3
5
1 5 1
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = 10 ∙ 3 = 6 𝑜𝑢 1: 6
Resposta “C”
PORCENTAGEM3
Razões de denominador 100 que são chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou
simplesmente de porcentagem. Servem para representar de uma maneira prática o "quanto" de um "todo"
se está referenciando.
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo % (Lê-se: “por cento”).
𝒙
𝒙% =
𝟏𝟎𝟎
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IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
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1138616 E-book gerado especialmente para ELIANE ZANFORLIN FIDENCIO
Exemplos:
1) A tabela abaixo indica, em reais, os resultados das aplicações financeiras de Oscar e Marta entre
02/02/2013 e 02/02/2014.
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐴;
500
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐵.
400
Uma das maneiras de compará-las é expressá-las com o mesmo denominador (no nosso caso o 100),
para isso, vamos simplificar as frações acima:
50 10
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒ = , = 10%
500 100
50 12,5
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒ = , = 12,5%
400 100
Com isso podemos concluir, Marta obteve uma rentabilidade maior que Oscar ao investir no Banco B.
2) Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são moças. Qual é a taxa percentual de rapazes
na classe?
Resolução:
18
A razão entre o número de rapazes e o total de alunos é 30 . Devemos expressar essa razão na forma
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que:
18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
30 100
E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter divido 18 por 30, obtendo:
18
= 0,60(. 100%) = 60%
30
- Lucro e Prejuízo
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A forma percentual é:
Exemplos:
1) Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Determinar:
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo;
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda.
Resolução:
a) b)
2) O preço de venda de um bem de consumo é R$ 100,00. O comerciante tem um ganho de 25% sobre
o preço de custo deste bem. O valor do preço de custo é:
A) R$ 25,00
B) R$ 70,50
C) R$ 75,00
D) R$ 80,00
E) R$ 125,00
Resolução:
𝐿
𝑃𝐶
. 100% = 25% ⇒ 0,25 , o lucro é calculado em cima do Preço de Custo(PC).
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Resolução:
Área inicial: a.b
Com aumento: (a.1,15).(b.1,20) 1,38.a.b da área inicial. Logo o aumento foi de 38%.
Resposta E
𝒑
Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 − 𝟏𝟎𝟎).V.
Logo:
𝒑
V D = (𝟏 − 𝟏𝟎𝟎).V
Exemplos:
3) O preço do produto de uma loja sofreu um desconto de 8% e ficou reduzido a R$ 115,00. Qual era
o seu valor antes do desconto?
𝒑 𝒑
A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que chamamos de fator de
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
multiplicação, muito útil para resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo
pode ser um acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para efetuar os respectivos descontos ou
aumentos, fazemos uso dos fatores de multiplicação.
Vejamos alguns exemplos:
Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a 21% e não a 20%.
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1138616 E-book gerado especialmente para ELIANE ZANFORLIN FIDENCIO
2) Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um único desconto de:
𝑝
Utilizando VD = (1 − 100).V V. 0,8 . 0,8 V. 0,64 . . Analisando o fator de multiplicação 0,64,
observamos que esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim o valor pago com o
desconto. Para sabermos o valor que representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo:
100% - 64% = 36%
Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a 36% e não a 40%.
3) Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um
desconto de 20%. Qual o preço desse produto após esse acréscimo e desconto?
𝑝 𝑝
Utilizando VA = (1 + 100).V para o aumento e VD = (1 − 100).V, temos:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo
em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00
JUROS SIMPLES4
Em regime de juros simples (ou capitalização simples), o juro é determinado tomando como base
de cálculo o capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que empresta) no final da
operação. As operações aqui são de curtíssimo prazo, exemplo: desconto simples de duplicata, entre
outros.
No juros simples o juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o capital inicial
emprestado ou aplicado.
Chamamos de simples os juros que são somados ao capital inicial no final da aplicação.
Exemplo:
1) Uma pessoa empresta a outra, a juros simples, a quantia de R$ 4. 000,00, pelo prazo de 5 meses,
à taxa de 3% ao mês. Quanto deverá ser pago de juros?
Resolução:
- Capital aplicado (C): R$ 4.000,00
- Tempo de aplicação (t): 5 meses
- Taxa (i): 3% ou 0,03 a.m. (= ao mês)
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MARIANO, Fabrício – Matemática Financeira para Concursos – 3ª Edição – Rio de Janeiro: Elsevier,2013
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- No final do 3º período (3 meses), os juros serão: R$ 240,00 + R$ 120,00 = R$ 360,00
- No final do 4º período (4 meses), os juros serão: R$ 360,00 + R$ 120,00 = R$ 480,00
- No final do 5º período (5 meses), os juros serão: R$ 480,00 + R$ 120,00 = R$ 600,00
400,00
240,00
300,00
200,00 120,00
100,00
0,00
1 2 3 4 5
Meses(t)
Portanto, temos:
J=C.i.t
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!!
1) O capital cresce linearmente com o tempo;
2) O capital cresce a uma progressão aritmética de razão: J=C.i
3) A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma unidade.
4) Nessa fórmula, a taxa i deve ser expressa na forma decimal.
5) Chamamos de montante (M) ou FV (valor futuro) a soma do
capital com os juros, ou seja:
Na fórmula J= C . i . t, temos quatro variáveis. Se três delas forem
valores conhecidos, podemos calcular o 4º valor.
M = C + J M = C.(1+i.t)
Exemplos:
1) A que taxa esteve empregado o capital de R$ 25.000,00 para render, em 3 anos, R$ 45.000,00 de
juros? (Observação: Como o tempo está em anos devemos ter uma taxa anual.)
C = R$ 25.000,00
t = 3 anos
j = R$ 45.000,00
i = ? (ao ano)
C.i.t
j=
100
25000.i.3
45 000 =
100
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45 000 = 750 . i
45.000
i=
750
i = 60
Resposta: 60% ao ano.
2) Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo de R$ 10.000,00, pelo prazo de 15 meses,
sabendo-se que a taxa cobrada é de 3% a m.?
Dados: Solução:
PV = 10.000,00 j = PV . i . n
n = 15 meses j = 10.000,00 x 0,03 x 15
i = 3% a m. j= 4.500,00
j =?
JUROS COMPOSTOS5
O capital inicial (principal) pode crescer, como já sabemos, devido aos juros, segundo duas
modalidades, a saber:
Exemplo:
Considere o capital inicial (C) $1500,00 aplicado a uma taxa mensal de juros compostos (i) de 10% (i
= 10% a.m.). Vamos calcular os montantes (capital + juros), mês a mês:
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t = número de períodos que o capital C (capital inicial) foi aplicado.
(1+i)t ou (1+i)n = fator de acumulação de capital
Para resolução de algumas questões que envolvam juros compostos, precisamos ter conhecimento de
conceitos de logaritmos, principalmente aquelas as quais precisamos achar o tempo/prazo. É muito
comum ver em provas o valor dado do logaritmo para que possamos achar a resolução da questão.
Exemplos:
Solução:
Temos M = C(1+i)t
Logo, M/C = (1+i)t
Pelo que já conhecemos de logaritmos, poderemos escrever:
t = log (1+ i ) (M/C) . Portanto, usando logaritmo decimal (base 10), vem:
Deste exemplo, dá para perceber que o estudo dos juros compostos é uma aplicação prática
do estudo dos logaritmos.
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2) Um capital é aplicado em regime de juros compostos a uma taxa mensal de 2% (2% a.m.). Depois
de quanto tempo este capital estará duplicado?
Solução:
Sabemos que M = C (1 + i)t. Quando o capital inicial estiver duplicado, teremos M = 2C.
Substituindo, vem: 2C = C(1+0,02)t [Obs: 0,02 = 2/100 = 2%]
Simplificando, fica:
2 = 1,02t , que é uma equação exponencial simples.
Teremos então: t = log1,022 = log2 /log1,02 = 0,30103 / 0,00860 = 35
Nota: log2 = 0,30103 e log1,02 = 0,00860; estes valores podem ser obtidos rapidamente em máquinas
calculadoras científicas. Caso uma questão assim caia no vestibular ou concurso, o examinador teria de
informar os valores dos logaritmos necessários, ou então permitir o uso de calculadora na prova, o que
não é comum no Brasil.
Portanto, o capital estaria duplicado após 35 meses (observe que a taxa de juros do problema é
mensal), o que equivale a 2 anos e 11 meses.
Resposta: 2 anos e 11 meses.
FORMULAS:
M= C.(1+i.t) M= C.(1+i)t
DESCONTO SIMPLES
Quando temos um título, seja ele uma duplicata, uma nota promissória, letra de câmbio etc, e temos a
necessidade de obtermos o seu valor antes da data de vencimento, as instituições financeiras cobram
por esta antecipação uma taxa administrativa que incide sobre o valor do título (valor nominal).
Exemplo:
Fonte: https://centraldefavoritos.wordpress.com/2012/05/30/titulos-de-credito/
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Ao resgatar uma duplicata dois meses, antes da data do vencimento (04/03/2005), o credor José da
Silva (aquele que receber o valor da mesma) recebe uma quantia de R$ 460,00.
A essa diferença entre o valor título (valor nominal) e o valor recebido (valor atual) damos o nome
de desconto.
D=N–A
Onde:
D = desconto
N = valor nominal
A = valor atual
O desconto concedido pelo banco, para o resgate de um título antes do vencimento é maior, resultando
num resgate de menor valor para o proprietário do título. O desconto é o contrário da capitalização.
ATENÇÃO!!!
Comparando com o regime de juros, observamos que:
Os descontos são nomeados simples em função do cálculo dos mesmos terem sido no regime de
juros simples. Se classificam em Racional e Comercial (ou bancário).
O desconto racional nos passa a ideia de “honesto”, pois todas a taxas são cobradas em cima do valor
atual (A) do título.
Onde:
Onde:
N = Valor Nominal
A = Valor Atual
i = taxa
t = tempo ou período
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𝐍. 𝐢. 𝐭
𝐃𝐑𝐒 =
𝟏 + 𝐢. 𝐭
Caso na hora da prova você não lembre a fórmula acima, basta lembrar as de juros simples e fazer as
respectivamente as associações.
Exemplo:
(ASSAF NETO, 2001). Seja um título de valor nominal de R$ 4.000,00 vencível em um ano, que está
sendo liquidado 3 meses antes de seu vencimento. Sendo de 42% a.a. a taxa nominal de juros corrente,
pede-se calcular o desconto e o valor descontado desta operação.
N = 4 000
t = 3 meses
i = 42% a.a = 42 / 12 = 3,5% a.m = 0,035
D=?
Vd = ?
N. i. t 4000.0,035.3 420
DRS = = = = 380,10
1 + i. t 1 + 0,035.3 1,105
O desconto comercial ou bancário nos passa a ideia de que alguém está “levando” um por fora, pois
todas as taxas são cobradas em cima do valor nominal (N) do título. O valor nominal é sempre maior
e é justamente onde eles querem ganhar.
Como associamos as fórmulas a juros simples, escrevemos a mesma como fizemos com desconto
racional, alterando o valor atual pelo nominal.
Onde:
Exemplo:
Um comerciante poderá escolher uma das opções abaixo para descontar, hoje, um título que vence
daqui a 45 dias.
I. Banco A: a uma taxa de 2% ao mês, segundo uma operação de desconto comercial simples,
recebendo no ato o valor de R$ 28.178,50.
II. Banco B: a uma taxa de 2,5% ao mês, segundo uma operação de desconto racional simples.
Utilizando a convenção do ano comercial, caso opte por descontar o título no Banco B, o comerciante
receberá no ato do desconto o valor de:
(A) R$ 27.200,00
(B) R$ 27.800,00
(C) R$ 28.000,00
(D) R$ 28.160,00
(E) R$ 28.401,60
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i = 2% a.m = 0,02
A = 28 178,50
N=?
Em alguns casos teremos acréscimos de taxas pré-fixadas aos títulos, que são as taxas de despesas
bancárias ou administrativas (comissões, taxas de serviços, ...) cobradas sobre o valor nominal (N).
Quando as mesmas aparecem nos enunciados, devemos soma-la a taxa de juros, conforme a fórmula
abaixo:
Dc = N. (i.t + h)
Onde:
Dc = desconto comercial ou bancário
N = valor nominal
i = taxa de juros cobrada
t = tempo ou período
h = taxa de despesas administrativas ou bancárias.
Algumas questões propõem a utilização dessa relação para sabermos o valor do desconto caso a
fosse utilizada o comercial e precisássemos saber o desconto racional e vice e versa.
A relação é dada por:
Dc = Dr . (1 + i.t)
MÉDIA ARITMÉTICA6
Considere um conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} e efetue uma certa operação com todos os
elementos de A.
Se for possível substituir cada um dos elementos do conjunto A por um número x de modo que o
resultado da operação citada seja o mesmo diz-se, por definição, que x será a média dos elementos de
A relativa a essa operação.
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Média Aritmética Simples
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à adição é chamada média aritmética.
Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn}, então, por
definição:
Exemplos:
Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto (3, 4, 6, 9, 13), então x será a soma dos 5
elementos, dividida por 5. Assim:
3 + 4 + 6 + 9 + 13 35
𝑥= ↔𝑥= ↔𝑥=7
5 5
A média aritmética é 7.
Assim podemos concluir que o gasto médio do grupo de turistas foi de R$ 71,70.
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à adição e na qual cada elemento tem um
“determinado peso” é chamada média aritmética ponderada.
Se x for a média aritmética ponderada dos elementos do conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} com
“pesos” P1; P2; P3; ...; Pn, respectivamente, então, por definição:
P1 . x + P2 . x + P3 . x + ... + Pn . x =
= P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn ↔ (P1 + P2 + P3 + ... + Pn) . x =
= P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn e, portanto,
𝑥1 ; 𝑥2 ; 𝑥3 ; …; 𝑥𝑛
Observe que se P1 = P2 = P3 = ... = Pn = 1, então 𝑥 = 𝑛
: que é a média aritmética simples.
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A média aritmética ponderada dos n elementos do conjunto numérico A é a soma dos
produtos de cada elemento multiplicado pelo respectivo peso, dividida pela soma dos
pesos.
Exemplos:
2) Em um dia de pesca nos rios do pantanal, uma equipe de pescadores anotou a quantidade de peixes
capturada de cada espécie e o preço pelo qual eram vendidos a um supermercado em Campo Grande.
Vamos determinar o preço médio do quilograma do peixe vendido pelos pescadores ao supermercado.
Considerando que a variável em estudo é o preço do quilo do peixe e fazendo a leitura da tabela,
concluímos que foram pescados 18 kg de peixe ao valor unitário de R$ 3,00, 10 kg de peixe ao valor
unitário de R$ 5,00 e 6 kg de peixe ao valor de R$ 9,00.
Vamos chamar o preço médio de p:
18𝑥3,00 + 10𝑥5,00 + 6𝑥9,00 54 + 50 + 54 158
𝑝= = = = 4,65 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
18 + 10 + 6 34 34
Neste caso o fator de ponderação foi a quantidade de peixes capturadas de cada espécie.
DICA:
A palavra média, sem especificações (aritmética ou ponderada), deve ser entendida como
média aritmética.
MEDIANA, MODA
Mediana: é o valor que tem tantos dados antes dele, como depois dele. Para se medir a mediana, os
valores devem estar por ordem crescente ou decrescente. No caso do número de dados ser ímpar, existe
um e só um valor central que é a mediana. Se o número de dados é par, toma-se a média aritmética dos
dois valores centrais para a mediana.
É uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do seguinte
modo: Ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a
divide ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50%
são maiores ou iguais à mediana.
Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos: Se
n é ímpar, a mediana é o elemento médio. Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois elementos
médios.
A mediana, m, é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do seguinte
modo:
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Ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a divide
ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50% são
maiores ou iguais à mediana.
Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos:
- Se n é ímpar, a mediana é o elemento médio.
- Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois elementos médios.
Se se representarem os elementos da amostra ordenada com a seguinte notação: X1:n, X2:n, ..., Xn:n;
então uma expressão para o cálculo da mediana será:
Como medida de localização, a mediana é mais robusta do que a média, pois não é tão sensível aos
dados. Consideremos o seguinte exemplo: um aluno do 10º ano obteve as seguintes notas: 10, 10, 10,
11, 11, 11, 11, 12. A média e a mediana da amostra anterior são respectivamente.
Admitamos que uma das notas de 10 foi substituída por uma de 18. Neste caso a mediana continuaria
a ser igual a 11, enquanto que a média subiria para 11.75.
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Dado um histograma é fácil obter a posição da mediana, pois esta está na posição em que passando
uma linha vertical por esse ponto o histograma fica dividido em duas partes com áreas iguais.
Como medida de localização, a mediana é mais resistente do que a média, pois não é tão sensível
aos dados.
- Quando a distribuição é simétrica, a média e a mediana coincidem.
- A mediana não é tão sensível, como a média, às observações que são muito maiores ou muito
menores do que as restantes (outliers). Por outro lado a média reflete o valor de todas as observações.
Assim, não se pode dizer em termos absolutos qual destas medidas de localização é preferível,
dependendo do contexto em que estão a ser utilizadas.
Exemplo: Os salários dos 160 empregados de uma determinada empresa, distribuem-se de acordo
com a seguinte tabela de frequências:
Vejamos de uma outra forma: Sabes, quando a distribuição dos dados é simétrica ou aproximadamente
simétrica, as medidas de localização do centro da amostra (média e mediana) coincidem ou são muito
semelhantes. O mesmo não se passa quando a distribuição dos dados é assimétrica, fato que se prende
com a pouca resistência da média.
Representando as distribuições dos dados (esta observação é válida para as representações gráficas
na forma de diagramas de barras ou de histograma) na forma de uma mancha, temos, de um modo geral:
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Moda: é o valor que ocorre mais vezes numa distribuição, ou seja, é o de maior efetivo e, portanto, de
maior frequência. Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais frequência se os dados são
discretos, ou, o intervalo de classe com maior frequência se os dados são contínuos. Assim, da
representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a moda ou a classe
modal. Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos,
apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a média e por
vezes a mediana.
Para um conjunto de dados, define-se moda como sendo: o valor que surge com mais frequência se
os dados são discretos, ou, o intervalo de classe com maior frequência se os dados são contínuos. Assim,
da representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a moda ou a classe
modal.
Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos,
apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a média e por
vezes a mediana (se não forem susceptíveis de ordenação).
CONCEITO7
Os princípios básicos para elaboração e controle dos Orçamentos Públicos são definidos pela
Constituição, por meio da Lei 4.320/64, no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na
recente Lei de Responsabilidade Fiscal.
O cidadão tem o direito de verificar a destinação dos recursos que o governo recolhe sob a forma de
impostos. Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem estar fixada no Orçamento. Por este motivo,
o orçamento público é planejado por meio do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.
7
Abraham, Marcus. Curso de direito financeiro brasileiro. - 2.ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
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O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal é organizado e disciplinado pela Lei Nº 10.180,
de 6 de fevereiro de 2001. A Medida Provisória nº 2.112-88, de 2001 foi aprovada para os efeitos do
disposto no parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal.
Dessa forma, as finalidades do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal são:
I - formular o planejamento estratégico nacional;
II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a
compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital
e municipal.
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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS8
São premissas (ou regras) norteadoras de ação, a serem observadas no processo de elaboração,
aprovação, execução e controle do orçamento, objetivando assegurar o cumprimento dos fins a que o
mesmo se propõe.
Os princípios orçamentários básicos para a elaboração, execução e controle do orçamento público,
válidos para todos os poderes e nos três níveis de governo estão definidos na Constituição Federal de
1988 e na Lei nº 4.320/1964, que estatui normas gerais de direito financeiro, aplicadas à elaboração e ao
controle dos orçamentos. Eis os mais difundidos, sendo distribuídos, doutrinariamente, nas seguintes
espécies:
Princípio da Unidade
De acordo com este princípio previsto no artigo 2.º da Lei nº 4.320/1964, cada ente da federação
(União, Estado ou Município) deve possuir apenas um orçamento, estruturado de maneira uniforme.
Tal princípio é reforçado pelo princípio da “unidade de caixa”, previsto no artigo 56 da referida Lei,
segundo o qual todas as receitas e despesas convergem para um fundo geral (conta única), a fim de se
evitar as vinculações de certos fundos a fins específicos.
O objetivo é apresentar todas as receitas e despesas numa só conta, a fim de confrontar os totais e
apurar o resultado: equilíbrio, déficit ou superávit.
Atualmente, o processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento, necessariamente,
multidocumental, em virtude da aprovação, por leis diferentes, de vários documentos (Plano Plurianual –
PPA -, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO - e Lei Orçamentária Anual – LOA), alguns de planejamento
e outros de orçamento e programas. Em que pese tais documentos serem distintos, inclusive com datas
de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo, devem, obrigatoriamente, ser
compatibilizados entre si, conforme definido na própria Constituição Federal.
O modelo orçamentário adotado a partir da Constituição Federal de 1988, com base no § 5.º do artigo
165 da CF 88 consiste em elaborar orçamento único, desmembrado em: Orçamento Fiscal, da
Seguridade Social e de Investimento das Empresas Estatais, para melhor visibilidade dos programas do
governo em cada área. O artigo 165 da Constituição Federal define, em seu parágrafo 5.º, o que deverá
constar em cada desdobramento do orçamento:
Princípio da Universalidade
Segundo os artigos 3.º e 4.º da Lei nº 4.320/1964, a Lei Orçamentária deverá conter todas as receitas
e despesas, o que possibilita um controle parlamentar sobre todos os ingressos e dispêndios
administrados pelo ente público.
Art. 4.º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo
e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o
disposto no artigo 2.°.”
8
Abraham, Marcus. Curso de direito financeiro brasileiro. - 2.ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
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Tal princípio se complementa pela “regra do orçamento bruto”, definida no artigo 6.º da Lei nº
4.320/1964:
“Art. 6.º. Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.”
O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um
ano. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo 34 da Lei nº
4320/1964:
Observa-se, entretanto, que os créditos especiais e extraordinários - autorizados nos últimos quatro
meses do exercício - podem ser reabertos, se necessário, e, neste caso, serão incorporados ao
orçamento do exercício subsequente, conforme estabelecido no § 3.º do artigo 167 da Carta Magna.
Princípio da Exclusividade
Tal princípio tem por objetivo impedir a prática, muito comum no passado, da inclusão de dispositivos
de natureza diversa de matéria orçamentária, ou seja, previsão da receita e fixação da despesa. Previsto
no artigo 165, § 8.º da Constituição Federal, estabelece que a Lei Orçamentária Anual não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, inclusive
por antecipação de receita orçamentária (ARO), nos termos da lei. As leis de créditos adicionais também
devem observar esse princípio.
Princípio do Equilíbrio
Esse princípio estabelece que o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não
poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. Havendo reestimativa de
receitas com base no excesso de arrecadação e na observação da tendência do exercício, pode ocorrer
solicitação de crédito adicional. Nesse caso, para fins de atualização da previsão, devem ser
considerados apenas os valores utilizados para a abertura de crédito adicional.
Conforme o caput do artigo 3.º da Lei nº 4.320/1964, a Lei de Orçamentos compreenderá todas as
receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Assim, o equilíbrio orçamentário pode ser obtido por meio de operações de crédito. Entretanto,
conforme estabelece o artigo 167, III, da Constituição Federal, é vedada a realização de operações de
crédito que excedam o montante das despesas de capital, dispositivo conhecido como “regra de ouro”.
De acordo com esta regra, cada unidade governamental deve manter o seu endividamento vinculado à
realização de investimentos e não à manutenção da máquina administrativa e demais serviços.
A Lei de Responsabilidade Fiscal também estabelece regras limitando o endividamento dos entes
federados, nos artigos 34 a 37:
“Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos
após a publicação desta Lei Complementar.
Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente
ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive
suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou
postergação de dívida contraída anteriormente.
§ 1.º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira
estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se
destinem a:
I – financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
II – refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
§ 2.º O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprarem títulos da dívida da
União como aplicação de suas disponibilidades.
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Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da
Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir,
no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da
dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.
Princípio da Legalidade
Tem o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual
cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou
seja, subordina-se aos ditames da lei.
A Constituição Federal de 1988, no artigo 379 estabelece os princípios da administração pública, dentre
os quais o da legalidade e, no seu art. 165 estabelece a necessidade de formalização legal das leis
orçamentárias:
Princípio da Publicidade
Segundo este princípio, as receitas e despesas orçamentárias devem ser autorizadas pelo Poder
Legislativo em parcelas discriminadas e não pelo seu valor global, facilitando o acompanhamento e o
controle do gasto público. Esse princípio está previsto no artigo 5.º da Lei nº 4.320/1964:
9
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)
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Princípio da Não Afetação da Receita
Tal princípio se encontra consagrado, como regra geral, no inciso IV, do artigo 167, da Constituição
Federal de 1988, quando veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa:
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os
artigos 155 e 156, e dos recursos de que tratam os artigos 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a
prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta.”
As ressalvas são estabelecidas pela própria Constituição e estão relacionadas à repartição do produto
da arrecadação dos impostos (Fundos de Participação dos Estados – FPE e dos Municípios – FPM e
Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste), à destinação de recursos
para as áreas de saúde e educação, além do oferecimento de garantias às operações de crédito por
antecipação de receitas.
Trata-se de medida de bom-senso, uma vez que possibilita ao administrador público dispor dos
recursos de forma mais flexível para o atendimento de despesas em programas prioritários.
No âmbito federal, a Constituição reforça a não vinculação das receitas por meio do artigo 76 do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, ao criar a “Desvinculação das Receitas da
União – DRU”, abaixo transcrito:
“Art. 76. É desvinculado de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2011, 20% (vinte
por cento) da arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no
domínio econômico, já instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais
e respectivos acréscimos legais.
§ 1.º O disposto no caput deste artigo não reduzirá a base de cálculo das transferências a
Estados, Distrito Federal e Municípios na forma dos artigos 153, § 5.º; 157, I; 158, I e II; e 159, I, a e
b; e II, da Constituição, bem como a base de cálculo das destinações a que se refere o art. 159, I,
c, da Constituição.
§ 2.º Excetua-se da desvinculação de que trata o caput deste artigo a arrecadação da
contribuição social do salário-educação a que se refere o art. 212, § 5.º, da Constituição.”
Princípio da Programação
Considerado um dos princípios orçamentários mais modernos, consistindo na organização das ações
governamentais através de programas de trabalho, com objetivos claramente definidos e dispondo de
meios para alcançá-los, sendo ainda elos entre o planejamento e o orçamento.
Princípio da Exatidão
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Princípio da Clareza
O orçamento deve ser claro e compreensível para qualquer indivíduo, sem, no entanto, descuidar das
exigências da técnica orçamentária, especialmente em matéria de classificação das receitas e despesas.
Princípio da Uniformidade
O orçamento deve conservar estrutura uniforme através dos distintos exercícios, permitindo uma
comparação ao longo do tempo.
Em 1974, através da Portaria n. 9/7421, o governo federal estendeu sua concepção de classificação
programática aos demais níveis governamentais. Além da uniformização da terminologia, a opção pelo
esquema classificatório padrão foi justificada com base na necessidade de informações mais amplas
sobre as programações de governo, inclusive para a implementação do processo integrado de
planejamento e orçamento.
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Vantagens do Orçamento Programa:
1) Melhor planejamento do trabalho;
2) Maior precisão na elaboração dos orçamentos;
3) Determinação de responsabilidades;
4) Maior oportunidade para redução dos custos, baseando-se em decisões políticas;
5) Maior compreensão do conteúdo do orçamento por parte do Executivo, do Legislativo e do público;
6) Identificação das funções duplicadas;
7) Melhor controle da execução do programa.
Em sua elaboração, o Orçamento-Programa tem uma lógica que o distingue de outros modelos. Essa
lógica pode ser traduzida em fases que, ao serem cumpridas, dão ao orçamento-programa toda a sua
peculiaridade. São elas:
A partir da Lei nº. 4.320, de 17.03.1964, e com o advento da Lei Complementar nº 101, de 04.05.2000,
o orçamento público brasileiro ganhou o status de orçamento-programa, integrado aos sistemas de
contabilidade pública. No direito administrativo brasileiro, o orçamento público é o ato administrativo
através do qual o Poder Legislativo autoriza o Poder Executivo a executar determinada despesa pública,
destinada a cobrir o custeio do ente ou a seguir a sua política econômica.
O orçamento público brasileiro, conforme abordado anteriormente, compreende a elaboração e a
execução de três leis básicas: o Plano Plurianual ("PPA"), a Lei de Diretrizes Orçamentárias ("LDO") e a
Lei de Orçamento Anual ("LOA"), que em conjunto materializam o planejamento e a execução das
políticas públicas de cada ente da Federação.11
11
http://jus.com.br/artigos/14940/o-orcamento-publico-brasileiro#ixzz3VKpm91dP
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Cabe a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados apreciar os projetos de lei
relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro
seguinte; orienta a elaboração do Orçamento; dispõe sobre alteração na legislação tributária; estabelece
a política de aplicação das agências financeiras de fomento. Com base na LDO aprovada pelo Legislativo,
a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) elabora a proposta orçamentária para o ano seguinte, em
conjunto com os Ministérios e as unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Por
determinação constitucional, o governo é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei do Orçamento ao
Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano.
É o instrumento por meio do qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da
Administração Pública para o prazo de um exercício. Ela estabelece um elo entre o Plano Plurianual de
Ação Governamental e a Lei Orçamentária Anual, uma vez que reforça quais programas relacionados no
PPAG terão prioridade na programação e execução orçamentária.
Conforme disposto na Constituição Federal, compete à LDO traçar diretrizes para a elaboração da Lei
Orçamentária Anual do exercício subsequente a sua aprovação, assegurar o equilíbrio fiscal das contas
públicas, dispor sobre alteração na legislação tributária e estabelecer a política de aplicação das agências
financeiras de fomento. Fora as exigências constitucionais, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
ampliou as atribuições da LDO conferindo-a o papel de apresentar os resultados fiscais de médio prazo
para a administração pública.
O projeto de Lei da LDO, que contém a consolidação das propostas parciais de cada Poder
(Legislativo, Judiciário, Ministério Público, e Defensoria Pública), é elaborado pelo chefe do Poder
Executivo auxiliado por seu corpo técnico da Secretária de Estado de Planejamento e Gestão. Ele deve
ser encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado até o dia 15 de abril para ser aprovado na primeira
sessão legislativa. Compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
Ciclo orçamentário
Sequência de fases ou etapas que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário. A maioria
dos autores adota como fases do ciclo orçamentário as seguintes: elaboração, apreciação legislativa,
execução e acompanhamento, controle e avaliação, quando, então, se inicia o ciclo seguinte.
Corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público,
desde sua concepção até a avaliação final.
O ciclo orçamentário, ou processo orçamentário, pode ser definido como um processo contínuo,
dinâmico e flexível, através do qual se elabora, aprova, executa, controla e avalia os programas do setor
público nos aspectos físicos e financeiro, corresponde, portanto, ao período de tempo em que se
processam as atividades típicas do orçamento público. Preliminarmente é conveniente ressaltar que o
ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro. Este, na realidade, é o período durante o
qual se executa o orçamento, correspondendo, portanto, a uma das fases do ciclo orçamentário.
Orçamento anual
No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia em 01 de janeiro encerra em
31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art. 34 da Lei nº 4.320/64. Por outro lado, o ciclo
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orçamentário é um período muito maior, iniciando com o processo de elaboração do orçamento, passando
pela execução e encerramento com o controle.
Orçamento da Saúde: contém ações que impactam a qualidade da saúde dos cidadãos e a
disponibilidade de serviços de saúde para a população. Por meio de parceria com a Escola Nacional de
Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ, que desenvolve o portal ParticipanetSUS, as ações de saúde contidas
no orçamento da União são identificadas e destacadas, de modo a apoiar a atuação das instituições
responsáveis pelo controle social, a exemplo dos Conselhos de Saúde, no acompanhamento do processo
de elaboração e execução das despesas públicas.
Conforme art. 165 § 2º da CF/88 a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades
(MP) da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
12
Mais informações sobre programas do orçamento federal podem ser obtidas no site: http://www.orcamentofederal.gov.br/orcamentos-
anuais/orcamento-2013-1/arquivos-cadastro-de-acoes/todos-os-programas-por-ordem-alfabetica
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LDO: o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa;
A LDO na LRF: Além das atribuições contidas no Art. 165, § 2º. Da Constituição Federal, a Lei
101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, em seu Art. 4º, a traz novas atribuições para a LDO:
- disposições sobre equilíbrio entre receitas e despesas;
- critérios para limitação de empenhos e o consequente controle sobre o endividamento;
- Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do
ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de
diretrizes orçamentárias.
- destinação de recursos provenientes de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita
orçamentária;
- condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
- definir limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado
(despesas decorrentes de lei, medida provisória ou outro ato normativo que fixe para o ente público,
obrigação legal de sua execução por mais de dois exercícios financeiros).
- normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos.
Além das atribuições acima descritas a LRF trouxe dois anexos a obrigatórios para compor a LDO:
A LRF determina que no Anexo de Metas Fiscais serão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, e conterá ainda:
- a avaliação do cumprimento de metas do exercício anterior;
- demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os
resultados pretendidos, comparando-as com as metas fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência das mesmas com as premissas e os objetivos da política econômica
nacional;
- evolução do patrimônio líquido, com destaque para a origem e aplicação de recursos provenientes
de alienação de ativos;
- avaliação financeira e atuarial do regime próprio de previdência;
- demonstrativo da estimativa e compensação de renúncia de receita e da margem de expansão das
despesas obrigatórias de caráter continuado.
No ARF serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
Os Riscos Fiscais são a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar,
negativamente, as contas públicas e são classificados em dois grupos:
- Riscos orçamentários que referem-se à possibilidade das receitas previstas não se realizarem ou à
necessidade de execução de despesas, inicialmente não fixadas ou orçadas a menor durante a
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elaboração do Orçamento. Exemplos: frustração na arrecadação, devido a fatos ocorridos posteriormente
à elaboração da LOA e ocorrência de epidemias, enchentes, abalos sísmicos e outras situações de
calamidade pública que demandem de ações emergenciais.
- Riscos decorrentes da gestão da dívida referem-se a possíveis ocorrências externas à administração
que, quando efetivadas, resultarão em aumento do serviço da dívida pública no ano de referência.
Exemplos: variação das taxas de juros e de câmbio em títulos vincendos e dívidas, cuja existência
depende de fatores imprevisíveis, tais como resultados dos julgamentos de processos judiciais.
O PPA é uma Lei de Iniciativa do Poder Executivo, onde estão quantificados, especificados e
qualificados os custos de cada projeto de duração plurianual ou continuada. O PPA funciona como um
instrumento de planejamento estratégico das ações do Governo para um período de quatro anos.
Referida Lei é uma inovação instituída pela Constituição Federal de 1988, onde determina em seus
art. 165, § 1º, que a Lei que instituir o plano em questão “estabelecerá, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Os planos e programas
nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição serão elaborados em consonância com o PPA.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Prazo Legais: A CF/88 em seu art. 165, § 9 º, assim dispõe:
“Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração
e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual”
Art. 35, §2º, I, dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.
PPA: o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Poder Legislativo
Poder Executivo
(envio até 31/08) (retorno até 22/12)
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Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do governo para um período de quatro
anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas.
É o instrumento de planejamento que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada. O PPA declara as escolhas pactuadas com a
sociedade e contribui para viabilizar os objetivos fundamentais da República. Além disso, organiza a ação
de governo na busca de um melhor desempenho da Administração Pública.
O PPA apresenta uma parte dos recursos financeiros orçamentários (esferas “Fiscal e Seguridade
Social” e “Investimentos das Estatais”) arrecadados pelo Governo, mas também faz uso de recursos que
não estão no orçamento, valores que podem ser originários de agências oficiais de crédito (exemplos:
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -
BNDES, etc.), de fundos administrados pelo Governo (ex: FAT - fundo de Amparo ao Trabalhador), de
incentivos ou renúncias fiscais, de parcerias com o setor privado, entre outras possibilidades.
Diferentemente da Lei Orçamentária Anual (LOA), o PPA não apresenta os Programas classificados como
Operação Especial. Atualmente, a peça orçamentária de cada exercício anual permite visualizar o tipo de
recurso que está financiando determinada ação orçamentária.
A gestão do PPA ocorre, principalmente, com base no monitoramento dos Programas, Objetivos,
Metas e Iniciativas, dedicando especial atenção aos meios mais eficazes para possibilitar a execução
necessária ao desenvolvimento do País. É importante destacar que o conceito de gestão associado ao
Plano Plurianual - PPA dialoga com a criação de condições objetivas que favoreçam a execução, de forma
que o conceito de resultado está associado à abertura de canais que ampliem a escala de entregas do
Estado.
O PPA confere um tratamento especial à transversalidade e à multissetorialidade, institutos que
permitem identificar públicos ou políticas específicas em determinados setores de atuação do governo. É
o caso, por exemplo, da declaração e identificação da política para as mulheres (público) no interior da
política de desenvolvimento agrário (setor). Por meio das agendas transversais do PPA, por exemplo, é
possível combinar diferentes Objetivos, Metas e Iniciativas, criando condições para uma abordagem mais
adequada da relação entre os programas, além de permitir a análise e o acompanhamento de políticas
públicas integradas.
Dessa forma, a atual estrutura do PPA ampliou as possibilidades das políticas para as mulheres, raça,
criança e adolescente, idoso, LGBT, quilombola, povos e comunidades tradicionais, juventude e pessoa
com deficiência. O Plano apresenta a visão de futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o
comportamento para o conjunto da Administração Pública Federal. Por meio dele o governo declara e
organiza sua atuação, a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite
também, que a sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.
Estrutura programática
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necessidade de caracterização desses produtos. Quando não, as operações especiais não se vincularão
a programas.
A estruturação de programas e respectivos produtos, consubstanciados em projetos e em atividades,
é sempre revisada anualmente e seu resultado disponibilizado para que os órgãos setoriais e as unidades
orçamentárias apresentem as suas propostas orçamentárias.
O programa é o instrumento de organização da atuação governamental. Articula um conjunto de ações
que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores estabelecidos no
plano plurianual, visando à solução de um problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda
da sociedade.
Toda a ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em programas, orientados para
consecução dos objetivos estratégicos definidos, para o período, no PPA. A ação finalística é a que
proporciona bem ou serviço para atendimento direto às demandas da sociedade.
Tipos de programas
Programas Finalísticos: são programas que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à
sociedade. Seus atributos básicos são: denominação, objetivo, público-alvo, indicador(es), fórmulas de
cálculo do índice, órgão(s), unidades orçamentárias e unidade responsável pelo programa
O indicador quantifica a situação que o programa tenha por fim modificar, de modo a explicitar o
impacto das ações sobre o público alvo.
Programas de Serviços ao Estado: Programas de Serviços ao Estado são os que resultam em bens e
serviços ofertados diretamente ao Estado, por instituições criadas para esse fim específico. Seus atributos
básicos são: denominação, objetivo, indicador(es), órgão(s), unidades orçamentárias e unidade
responsável pelo programa.
Crédito ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual e que consta no orçamento fiscal, da
seguridade social e do investimento das empresas estatais. A quantia monetária (dotação) que consta no
crédito orçamentário limita o recurso financeiro autorizado.
Pode acontecer de haver um gasto público menor do que o previsto, uma vez que o princípio da
eficiência pode motivar gastos menores.
No prazo entre a elaboração e a execução do orçamento podem ocorrer situações que não estavam
previstas, dessa forma, o gestor público precisa de flexibilidade para trabalhar, uma vez que os créditos
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativa e quantitativa por meio de créditos adicionais.
Crédito adicional é a autorização de despesa não computada ou insuficientemente dotada na lei
orçamentária, a Lei nº 4.320 de 17 de Março de 1964:
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Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais podem ter a abertura já prevista em lei orçamentária,
mas que o normal é que eles passem a integrar o orçamento após sua abertura ou que sequer o integrem.
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação
da despesa, até onde for possível.
- Jurídico - O STF nos recursos extraordinários 34.581, 75.908 e na ADI 2.100, decidiu considerar a
lei orçamentária lei formal de efeito concreto.
No Brasil o orçamento é uma lei ordinária (aprovada por maioria simples), de caráter autorizativo e
temporária (vigência limitada).
- Financeiro - Sob este aspecto o orçamento público é caracterizado pelo controle do fluxo monetário
decorrente da entrada de receita e saídas de despesas.
- Econômico - O orçamento público tem um papel importante na regulação econômica do pais, uma
vez que o Governo é obrigado a atender as necessidades econômicas e sociais da coletividade e
redistribuir a renda nacional, com o objetivo de elevar o nível econômico da população.
- Político - Este aspecto diz respeito às características dos planos e programas governamentais do
grupo ou partido que detém o poder.
Abaixo, uma figura que representa as Finanças Públicas, englobando suas funcionalidades e
processos:
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É na Lei LOA que o governo define as prioridades contidas no PPA e as metas que deverão ser
atingidas naquele ano. A LOA disciplina todas as ações do Governo Federal. Nenhuma despesa pública
pode ser executada fora do Orçamento, mas nem tudo é feito pelo Governo Federal. As ações dos
governos estaduais e municipais devem estar registradas nas leis orçamentárias dos Estados e
Municípios. No Congresso, deputados e senadores discutem, na Comissão Mista de Planos, Orçamentos
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Públicos e Fiscalização (CMO), a proposta enviada pelo Executivo, fazem as modificações que julgam
necessárias por meio das emendas e votam o projeto. Depois de aprovado, o projeto é sancionado pelo
Presidente da República e se transforma em Lei.
Princípio da Unidade determina que cada esfera de governo deve possuir apenas um orçamento,
fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existe o
orçamento da União, o de cada Estado e o de cada Município.
Princípio da Universalidade estabelece que a Lei Orçamentária (LOA) deve incorporar todas as
receitas e despesas, ou seja, nenhuma instituição pública deve ficar fora do orçamento.
Princípio da Anualidade estabelece um período limitado de tempo para as estimativas de receita a
fixação da despesa, ou seja, o orçamento deve compreender o período de um exercício, que corresponde
ao ano fiscal.
A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
- O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais chamadas de
dependentes(deficitárias).
- O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto;
- Orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder
Público.
Questões
01. (SEPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Em uma ação policial, foram apreendidos
1 traficante e 150 kg de um produto parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma mistura da Cannabis sativa com outras
ervas. Interrogado, o traficante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava apenas 2 kg
da Cannabis sativa; o restante era composto por várias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar
que, para fabricar todo o produto apreendido, o traficante usou
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas.
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas.
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas.
02. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ/2014) De cada dez alunos de uma sala
de aula, seis são do sexo feminino. Sabendo que nesta sala de aula há dezoito alunos do sexo feminino,
quantos são do sexo masculino?
(A) Doze alunos.
(B) Quatorze alunos.
(C) Dezesseis alunos.
(D) Vinte alunos.
04. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP/2014) O departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcionários, sendo
que 15% deles são estagiários. O departamento de Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20%
estagiários. Em relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fração de estagiários é
igual a
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(A) 1/5.
(B) 1/6.
(C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5.
06. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Qual é o capital que, investido no sistema de juros
simples e à taxa mensal de 2,5 %, produzirá um montante de R$ 3.900,00 em oito meses?
(A) R$ 1.650,00
(B) R$ 2.225,00
(C) R$ 3.250,00
(D) R$ 3.460,00
(E) R$ 3.500,00
08. (FGV-SP) Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. Utilizando
para cálculos a aproximação de log 1,1 = 0,04, pode-se estimar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria
resgatada no montante de R$ 1.000.000,00 após:
(A) Mais de um século.
(B) 1 século
(C) 4/5 de século
(D) 2/3 de século
(E) ¾ de século
10. Considere um título cujo valor nominal seja $10.000,00. Calcule o desconto comercial a ser
concedido para um resgate do título 3 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de desconto de
5% a.m.
11. Um banco ao descontar notas promissórias, utiliza o desconto comercial a uma taxa de juros
simples de 12% a.m.. O banco cobra, simultaneamente uma comissão de 4% sobre o valor nominal da
promissória. Um cliente do banco recebe R$ 300.000,00 líquidos, ao descontar uma promissória vencível
em três meses. O valor da comissão é de:
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12. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP/2014) Na festa de seu aniversário em 2014, todos os sete filhos de João estavam
presentes. A idade de João nessa ocasião representava 2 vezes a média aritmética da idade de seus
filhos, e a razão entre a soma das idades deles e a idade de João valia
(A) 1,5.
(B) 2,0.
(C) 2,5.
(D) 3,0.
(E) 3,5.
13. (TJ/SC - Técnico Judiciário - Auxiliar TJ-SC) Os censos populacionais produzem informações
que permitem conhecer a distribuição territorial e as principais características das pessoas e dos
domicílios, acompanhar sua evolução ao longo do tempo, e planejar adequadamente o uso sustentável
dos recursos, sendo imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões de
investimento. Constituem a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos
municípios e em seus recortes internos – distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanos – cujas
realidades socioeconômicas dependem dos resultados censitários para serem conhecidas.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
(Acesso dia 29/08/2011)
Um dos resultados possíveis de se conhecer, é a distribuição entre homens e mulheres no território
brasileiro. A seguir parte da pirâmide etária da população brasileira disponibilizada pelo IBGE.
http://www.ibge.gov.br/censo2010/piramide_etaria/index.php
(Acesso dia 29/08/2011)
O quadro abaixo, mostra a distribuição da quantidade de homens e mulheres, por faixa etária de uma
determinada cidade. (Dados aproximados)
Considerando somente a população masculina dos 20 aos 44 anos e com base no quadro abaixo a
frequência relativa, dos homens, da classe [30, 34] é:
(A) 64%.
(B) 35%.
(C) 25%.
(D) 29%.
(E) 30%.
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15. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES/2014) As massas de 5
amigos são 63,5; 70,3; 82,2; 59 e 71,5 quilogramas. A média e a mediana das massas são,
respectivamente:
(A) 69,3 e 70,3 quilogramas.
(B) 172,25 e 82,2 quilogramas.
(C) 69,3 e 82,2 quilogramas.
(D) 172, 70,3 quilogramas.
17. (PBGAS - Advogado – FCC/2007) Com relação aos princípios que informam o orçamento público,
é INCORRETO afirmar que, pelo Princípio da
(A) Universalidade, recomenda-se que todas as receitas e todas as despesas governamentais devem
ser incluídas no orçamento, com a eliminação de qualquer vinculação entre umas e outras.
(B) Unidade, é, em qualquer caso, proibida a vinculação de receita de impostos, taxas e contribuições
de melhoria a órgão, fundo ou despesa.
(C) Especialização, a discriminação das receitas e das despesas deve ser feita por unidade
administrativa, de modo a se poder saber quanto poderá render ou despender cada unidade.
(D) Exclusividade, o orçamento não poderá conter dispositivo estranho à fixação da despesa e à
previsão da receita.
(E) Anualidade, a fixação do orçamento com periodicidade anual objetiva proporcionar a possibilidade
de alterações do seu conteúdo, em vista das oscilações econômicas que envolvem a receita e a despesa.
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(E) Tem vigência limitada a um ano
(A) da exclusividade representou o fim às chamadas caudas orçamentárias que serviam para
nomeações, promoções e abertura de créditos adicionais suplementares.
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(B) da unidade determina que receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira
discriminada, no mínimo, por elementos de despesa.
(C) do orçamento bruto determina que deve existir somente uma Lei Orçamentária Anual, sendo
proibida a existência de orçamentos paralelos.
(D) da não-afetação das receitas veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
salvo exceções estabelecidas pela Constituição Federal de 1988.
(E) da universalidade determina que a lei orçamentária deve ser divulgada por mecanismos oficiais de
comunicação e de divulgação para garantir amplo conhecimento público.
(A) Com base no Princípio da Anualidade, todas as receitas e despesas deve ser contempladas em
um único Orçamento;
(B) De conformidade com o Princípio da Exclusividade não deve conter no Orçamento matéria estranha
a Previsão da Receita e a Fixação da Despesa, não se incluindo na proibição autorização para Abertura
de Créditos Especiais e a Contratação de Operações de Créditos por Antecipação da Receita.
(C) Em obediência ao Princípio da Exclusividade o conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio
de veículos oficiais de comunicação, para conhecimento da sociedade e para a eficácia de sua validade;
(D) Segundo o Princípio da Anualidade o Orçamento deve conter todas as receitas e despesas
pertinentes aos três Poderes da União;
(E) Em obediência ao Princípio do Orçamento Bruto, todas as receitas e despesas devem constar no
Orçamento pelos seus valores totais, sem quaisquer deduções.
Respostas
01. Resposta: C.
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg da Cannabis sativa e os demais outras
2
ervas. Podemos escrever em forma de razão 5, logo :
2
. 150 = 60𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑛𝑛𝑎𝑏𝑖𝑠 𝑠𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ∴ 150 − 60 = 90𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠
5
02. Resposta: A.
6
Como 6 são do sexo feminino, 4 são do sexo masculino (10-6 = 4) .Então temos a seguinte razão:
4
6 18
4
= 𝑥
6x = 72 x = 12
03. Resposta: A.
Como são duas camisas 40.2 = 80,00
O desconto é dado em cima do valor das duas camisas. Usando o fator de multiplicação temos 1-0,15
= 0,85 (ele pagou 85% do valor total): 80 .0,85 = 68,00
04. Resposta: B.
15 30
* Dep. Contabilidade: 100 . 20 = 10 = 3 3 (estagiários)
20 200
* Dep. R.H.: 100 . 10 = 100 = 2 2 (estagiários)
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6
05. Resposta: B.
32 32 .65 2080
. 650 = = = 208
100 10 10
06. Resposta: C.
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Montante = Capital + juros, ou seja: j = M – C , que fica: j = 3900 – C ( I )
Agora, é só substituir ( I ) na fórmula do juros simples:
𝐶.𝑖.𝑡
𝑗= 100
𝐶.2,5.8
3900 − 𝐶 = 100
390000 – 100.C = 2,5 . 8 . C
– 100.C – 20.C = – 390000 . (– 1)
120.C = 390000
C = 390000 / 120
C = R$ 3250,00
07. Resposta: D.
𝐶.𝑖.𝑡
𝑗 = 100
08. Resposta: E.
A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i)t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i
= 10% = 0,1:
(1,1)𝑡 = 1.000 (agora para calcular t temos que usar logaritmo no dois lados da equação para pode
utilizar a propriedade log 𝑎 𝑁 𝑚 = 𝑚. log 𝑎 𝑁, o expoente m passa multiplicando)
t.log 1,1 = log 103 (lembrando que 1000 = 103 e que o logaritmo é de base 10)
t.0,04 = 3
3 3 3
t = 0,04 = 4.10−2 = 4 . 102
3
t = 4 . 100 anos, portanto, ¾ de século.
09. Resposta: A.
M=C(1+i)t
2C=C(1+0,2)t
2=1,2t
Log2=log1,2t
Log2=t.log1,2
0,3=0,08t
T=3,75 meses
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iB = 0.12 * 3
AB = N * [1-(iB + h)]
300000 = N * [1-(0.12*3 + 0.04)]
300000 = N * [1-0.4]
N = 500000
Vc = 0.04 * N
Vc = 0.04 * 500000
Vc = 20000
12. Resposta: E.
Foi dado que: J = 2.M
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
𝐽= 7
= 2. 𝑀 (I)
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
Foi pedido: 𝐽
=?
7 𝑎+𝑏+⋯+𝑔
2
= 𝑀
𝑎 + 𝑏 + ⋯+ 𝑔
= 3,5
𝑀
13. Resposta: E.
14. Resposta: C.
Coloquemos os valores em ordem crescente:
8, 9, 10, 10, 10, 11, 11, 11, 12, 12
Como a Mediana é o elemento que se encontra no meio dos valores colocados em ordem crescente,
temos que:
10 + 11 21
𝑀= = = 10,5
2 2
15. Resposta: A.
63,5+70,3+82,2 + 59+71,5 346,5
A média é: 𝑀 = = = 69,3
5 5
Para verificar a mediana, basta colocar os valores em ordem crescente e verificar o elemento que se
encontra no meio deles:
59 63,5 70,3 71,5 82,2
16. Resposta: E.
7,3+7,5 14,8
Média das mulheres: = = 7,4 anos = 7,4 . 12 = 88,8 meses
2 2
7+7,1 14,1
Média dos homens: 2 = 2 = 7,05 anos = 7,05 . 12 = 84,6 meses
Assim, 88,8 – 84,6 = 4,2 meses
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17. Resposta: B
Pelo princípio da unidade do orçamento, tem-se a integração entre os mais diversos orçamentos, como
prevê o § 5.º do art. 165, CF, ao estabelecer a existência de uma única lei orçamentária para três
orçamentos, a saber, o fiscal, de investimento e da seguridade social.
18. Certo
Dentre as funções consubstanciadas no Orçamento Público, destaca-se a função alocativa, que diz
respeito a promover ajustamentos na alocação de recursos.
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- disporá sobre as alterações na legislação tributária; e
- estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
24. Resposta D.
Princípio Orçamentário da Totalidade
Coube à doutrina tratar de reconceituar o princípio da unidade de forma que abrangesse as novas
situações. Surgiu, então, o princípio da totalidade, que possibilitava a coexistência de múltiplos
orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto
das finanças públicas.
A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao precisar a composição do
orçamento anual que passará a ser integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento
da seguridade social e c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue
o princípio da totalidade.
Estabelece que o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único
orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar
múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e
despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada
nível federativo.
25. Resposta. D
(A) Errada. O erro está em chamar de cauda orçamentária a abertura de créditos suplementares
porque essa autorização pode constar na LOA, sendo uma exceção ao princípio da Exclusividade.
(B) Errada. O princípio da Unidade não preza pelo que foi dito e sim por cada esfera de governo (U, E,
DF e M) ter apenas um orçamento cada um.
(C) Errada. Esta não é a definição do Princípio do orçamento bruto. (foi descrito o princípio da Unidade)
(E) Errada. Essa não é a definição do princípio da universalidade (foi descrito o princípio da
Publicidade)
26. Resposta. E
(A) ANUALIDADE- As previsões de receitas e despesas devem referir-se sempre a um período limitado
de tempo; estabelece que a cada ano financeiro (período de 12 meses) seja elaborado uma nova lei
orçamentária. No Brasil, por força do artigo 34, que definiu que o exercício financeiro coincidirá com o
ano civil, este período coincide com o ano civil, ou seja, vai de 01 de janeiro a 31 de dezembro. a LETRA
A TRAZ O CONCEITO DO PRINCIPIO DA UNIDADE.
(B) EXCLUSIVIDADE- A lei orçamentária deverá conter somente matéria de natureza orçamentária,
não podendo constar dispositivo estranho à previsão da receita e a fixação da despesa.
EXCEÇÃO: autorização para abertura de créditos suplementares na própria Lei Orçamentária Anual
(LOA) e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita, para atender a
insuficiência de caixa.
(C) TRAZ O CONCEITO DO PRINCIPIO DA PUBLICIDADE-
Mais do que um princípio orçamentário, a PUBLICIDADE é um Princípio Constitucional que deve
nortear todos os atos da Administração Pública. O maior objetivo deste princípio é proporcionar
publicidade aos atos públicos na busca da tão difundida transparência dos gastos públicos.
(D) CONCEITO CITADO NO COMENTÁRIO DA LETRA A.
(E) PRINCIPIO DO ORÇAMENTO PUBLICO- As receitas e as despesas devem constar da lei
orçamentária e de créditos adicionais pelos seus valores brutos, sem nenhuma dedução.
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