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MEMOREX AFT – RODADA 03

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MEMOREX AFT – RODADA 03

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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
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resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
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MEMOREX AFT – RODADA 03

ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 15
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 22
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA .................................................................... 27
NOÇÕES DE INFORMÁTICA ......................................................................................... 32
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 37
AUDITORIA .......................................................................................................................... 46
ECONOMIA DO TRABALHO .......................................................................................... 50
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 56
SEGURIDADE SOCIAL ..................................................................................................... 68
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ............................................................................... 72
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO................................................................... 76
LEGISLAÇÃO NO TRABALHO ...................................................................................... 85
CONTABILIDADE GERAL ............................................................................................... 88
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 91

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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA - PAROXÍTONAS

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em um e un(s):

Ex.: álbum e fórum.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em r:

Ex.: açúcar e caráter.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em x:

Ex.: tórax e látex.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em n:

Ex.: abdômen e hífen.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l:

Ex.: amável e fácil.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ão(s):

Ex.: órgãos e órfão.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ps:

Ex.: bíceps.

Acentuam-se as paroxítonas que terminam em ditongos:

Ex.: memória e Ásia.


CUIDADO: Por exemplo: pólen leva acento, mas o plural “polens” não possui
acento!

ATENÇÃO!!

Os ditongos abertos (“ei”, “oi”) das paroxítonas não devem ser acentuados.
Ex.: ideia, joia, paranoia e assembleia.

TOME NOTA: A palavra “herói”, por exemplo, continua sendo acentuada. Embora
possua ditongo aberto “ói”, ela é oxítona, não é paroxítona.

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DICA 02
EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA - OXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS

Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s):

Ex.: Pará e maracujás.

Acentuam-se as oxítonas terminadas em e(s):

Ex.: café e até.

Acentuam-se as oxítonas terminadas em o(s):

Ex.: vovô e avós.

Acentuam-se as oxítonas terminadas em em e en(s):

Ex.: armazém e parabéns.

Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas!

Ex.: médico, lâmpada e público.

QUESTÃO.
A alternativa em que a acentuação de todas as palavras se justifica pela mesma regra
é:
A) ausência, indivíduo, país.
B) vivência, más, família.
C) potável, contrário, água.
D) análoga, prática, público.
Gabarito: D. CERTA, são proparoxítonas e TODAS as proparoxítonas são acentuadas.

DICA 03
ENCONTROS VOCÁLICOS
Ocorre quando existe um encontro de vogais em uma palavra. São classificados em:
hiato, ditongo e tritongo.

Hiato: caracteriza-se por ser o encontro de 2 vogais, mas elas estão separadas, cada
uma em uma sílaba. Exemplo: Saúde (Sa-ú-de).

Ditongo: caracteriza-se pelo encontro de 2 vogais que estão na mesma sílaba, mas
uma delas é uma semivogal. Exemplo: Glória (Gló-ria)

Tritongo: caracteriza-se pelo encontro, na mesma sílaba, de uma semivogal + vogal


+ semivogal. Exemplo: Paraguai (Pa-ra-guai)

hiato = vogal + vogal

ditongo = vogal + semivogal / semivogal + vogal

tritongo = semivogal + vogal + semivogal

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DICA 04
OXÍTONAS
As palavras são oxítonas porque têm a sua última sílaba tônica. Há as seguintes regras:

Palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s)

A(S): Paraná, aliás, vatapá.

E(S): café, boné, jacarés.

O(S): jiló, após, avó.

Palavras oxítonas terminadas em em, ens

EM: também, alguém, refém.

ENS: parabéns, reféns.

Palavras oxítonas terminadas em ditongos abertos éi, éu, ói com ou sem s

ÉI: anéis, hotéis, pastéis.

ÉU: chapéu, troféu, troféus.

ÓI: dodói, herói, lençóis.

TOME NOTA: Palavras como “coração” e “sabão” são oxítonas não acentuadas,
pois o til (~) não é um acento.

QUESTÃO.
As duas palavras do texto 2 que recebem acento gráfico por razões diferentes são:
A) homicídio/média;
B) país/juízes;
C) histórico/pública;
D) secretários/relatório;
E) está/é.
Gabarito: E. CERTO, pois “está” é oxítona terminada em “a” e “é” é monossílabo
terminado em “e”.

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DICA 05
PAROXÍTONAS

As palavras são paroxítonas porque têm a sua penúltima sílaba tônica. Há as


seguintes regras:

REGRAS PAROXÍTONAS

Palavras terminadas em R Açúcar, caráter, néctar.

Palavras terminadas em X Córtex, látex, tórax, fênix.

Palavras terminadas em N Abdômen, pólen, próton.

Palavras terminadas em L Ágil, fácil, amável.

Palavras terminadas em OS Bíceps, tríceps.

Palavras terminadas em ã(s), ão(s) Órfã, órfãos, bênção.

Palavras terminadas em I, IS Táxi, grátis, tênis.

Palavras terminadas em EI, EIS Hóquei, jóquei.

Palavras terminadas em US Vírus, bônus.

Palavras terminadas em om, ons um, uns Prótons, álbum, álbuns.

DICA 06
PAROXÍTONAS

Com o Novo Acordo Ortográfico foram abolidos:


O acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos.

Ex.: Feiura
O acento agudo nos ditongos abertos oi e ei.
CUIDADO! Nas palavras oxítonas, ainda há o acento agudo, como em: herói, papéis.

Ex.: heroico, joia, paranoia, jiboia.


O acento circunflexo nos encontros oo e ee.

Ex.: abençoo, voo, enjoo, leem, creem.

QUESTÃO ADAPTADA.
As alternativas a seguir apresentam palavras do texto acentuadas pela mesma regra de
acentuação, à exceção de uma. Assinale-a.
A) será / está.
B) ônibus / últimos.
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C) política / econômica.
D) médio / saúde.
Gabarito: Letra d.
Comentário: Note que a palavra ”Médio” é paroxítona terminada em ditongo, ao passo
que “Saúde” é hiato.

DICA 07
PROPAROXÍTONA
As palavras são proparoxítonas porque têm a sua antepenúltima sílaba tônica.
Lembre-se sempre: TODAS as proparoxítonas são acentuadas!

EXEMPLOS:

Acadêmico (a-ca-dê-mi-co)

Acústica (a-cús-ti-ca)

Círculo (cír-cu-lo)

Décimo (dé-ci-mo)

Elétrico (e-lé-tri-co)

Fósforo (fós-fo-ro)

Ginástica (gi-nás-ti-ca)

Ínterim (ín-te-rim)

Lâmpada (lâm-pa-da)

Míope (mí-o-pe)

Plástico (plás-ti-co)

Próxima (pró-xi-ma)

DICA 08
FALSA PROPAROXÍTONA
Muitas vezes há dúvida sobre uma palavra ser paroxítona terminada em ditongo oral
crescente ou proparoxítona. Exemplos de palavras paroxítonas: his-tó-ria, ar-má-rio,
á-rea, tê-nue. São ditongos orais crescentes.
Por outro lado, essas palavras podem ser interpretadas como proparoxítona (em última
instância).

Ex.: his-tó-ri-a, ar-má-ri-o, á-re-a, tê-nu-e.

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ATENÇÃO!!

1º - Se aparecer uma questão, pedindo 2º - SOMENTE se você não encontrar


para você marcar a palavra que possui
uma palavra proparoxítona, com certeza
a mesma regra de acentuação que a terá uma palavra que seja paroxítona
terminada em ditongo crescente e
palavra “ÚLCERA” (que é uma
você marcará esta como correta (ex.:
proparoxítona), por exemplo, você
vitória), pois, daí, significa que o
procura por uma palavra proparoxítona,
examinador considerou essa palavra
em que a antepenúltima sílaba seja
“vitória” como proparoxítona. Embora
acentuada (ex.: vítima → ví-ti-ma).
“vitória” não seja uma verdadeira
proparoxítona, ela pode ser uma falsa
proparoxítona.

DICA 09
MONOSSÍLABO TÔNICO
Os monossílabos são palavras que têm apenas uma sílaba.

Exemplos de monossílabos tônicos não acentuados: bem; dor; flor; mar; mau; trem;
vez; voz.

São acentuados os monossílabos tônicos terminados em:

Terminados em a, as Pá; má; chás; já.

Terminados em e, es Pé; ré; sê; mês.

Terminados em o, os Pó; nó; dó; cós.

Terminados em éu, éus Céu; véu; véus.

Terminados em éi, éis Géis; méis.

Terminados em ói, óis Dói; sóis.

DICA 10
HIATO
O encontro vocálico entre 2 vogais que ficam em sílabas distintas é chamado de hiato.

Então: ENCONTRO VOCÁLICO → 2 VOGAIS → EM SÍLABAS DISTINTAS → HIATO


Ex.: “País” e “Coelho” →
Note que há um encontro vocálico em cada uma dessas
palavras. Porém, quando as separamos, as vogais ficam em sílabas distintas: “pa-ís” e
“co-e-lho”.

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São outros exemplos de hiato:

Paraíba = Pa-ra-í-ba
Juízes = ju-í-zes
Burocracia = bu-ro-cra-ci-a
Saúde = sa-ú-de

CUIDADO!

Hiato: as vogais ficam em sílabas distintas.

Ex.: País (divisão silábica: pa-ís)

Ditongo: as vogais ficam na mesma sílaba.

Ex.: Pais (divisão silábica: pais)


DICA 11
DITONGO E TRITONGO
Há um ditongo quando existe o encontro de uma semivogal e de uma vogal na mesma
sílaba. Os ditongos podem ser:

Crescente: Semivogal (som + fraco) + vogal (som + forte) → qual, tranquilo.


Decrescente: Vogal (som + forte) + semivogal (som + fraco) → mau, céu, caixa.
Nasal: ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui → cãimbra, põe.
Oral: ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, oi, ói... → chapéu, herói, lei.
Há um tritongo quando, numa mesma sílaba, existe o encontro de uma semivogal +
vogal + semivogal. Os tritongos podem ser:
Oral: Paraguai, Uruguai.

Nasal: Quão, saguões.


DICA 12
ACENTOS NOS VERBOS TER, VIR, PROVER
TOME NOTA: Os verbos ter, vir, prover, manter, intervir, não possuem acento. Desse
modo, quando precisamos colocá-los no plural, eles deverão receber o acento
circunflexo.
O verbo concorda com o sujeito. Portanto, se o sujeito estiver no singular, os verbos acima
ficarão sem acento. Se o sujeito estiver no plural, os verbos acima terão acento.

Ex.: A jogadora de vôlei tem bolas profissionais em casa.


As jogadoras de vôlei têm bolas profissionais em casa.
João vem de ônibus para a academia.
João e Alberto vêm de ônibus para a academia.

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DICA 13
ENCONTRO VOCÁLICO, ENCONTRO CONSONANTAL E DÍGRAFO

O encontro vocálico é o encontro de 2 ou mais vogais em uma palavra. São encontros


vocálicos o: ditongo, tritongo e hiato.

O encontro consonantal é o encontro de 2 consoantes ou mais e ambas são


pronunciadas. Pode ser classificado em:
▪ Perfeito: é o encontro inseparável, no qual há uma consoante + os fonema /l/ ou o
/r/.

Ex.: a-tle-ta; cr-ise


▪ Imperfeito: é separável, ficando em sílabas diferentes.

Ex.: pac-to; ab-di-car.


O dígrafo é uma sequência de duas letras que forma um único som. Pode ser de 2 tipos:
consonantais e vocálicos.

CONSONANTAIS VOCÁLICOS

O encontro de duas letras forma um único O encontro de duas letras forma um


som consonantal. único som vocálico.
Os dígrafos consonantais são: Os dígrafos vocálicos são:
lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. am, em, im, om, um, an, en, in, on,
un.
Ex.: baralho, chuva, ganho, torre, massa,
aquilo... Ex.: lâmpada, tempo, tombo, sangue,
cinto...

DICA 14
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS - TEMPOS DO SUBJUNTIVO

Fique atento (a):

Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples

PRESENTE IMPERFEITO FUTURO

que eu ame se eu amasse quando eu amar


que tu ames se tu amasses quando tu amares
que ele ame se ele amasse quando ele amar
que nós amemos se nós amássemos quando nós amarmos
que vós ameis se vós amásseis quando vós amardes
que eles amem se eles amassem quando eles amarem

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DICA 15
INFINITIVO, GERÚNDIO E PARTICÍPIO

Infinitivo: dormir, correr, amar (ações potenciais). O infinitivo pode ser pessoal ou
impessoal:

INFINITIVO

PESSOAL IMPESSOAL

O infinitivo pessoal é flexionado, varia O infinitivo impessoal não se refere a


em número e pessoa. nenhuma pessoa, apenas manifesta a
ação e, por vezes, pode ter valor de
Ex.: Elas beberam muita cerveja. substantivo.
Ouvi eles cochicharem baixinho.
Ex.: Comer é a melhor coisa da vida.

Gerúndio: dormindo, correndo, amando (ações em curso).

Particípio: dormido, corrido, amado (ações passadas).


CUIDADO! Não confundir “gerúndio” com “gerundismo”, tem a função de indicar
uma ação prolongada no tempo. É vício de linguagem por falar constantemente no
gerúndio.
DICA 16
RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO
Orações Coordenadas são orações ligadas entre si pelo sentido, mas são sintaticamente
independentes.

Classificam-se em:

Assindéticas: sem conjunção.

Ex.: Joana estuda, trabalha, viaja.

Sindéticas: com conjunção.

Ex.: Joana gosta de ficar em casa, como também gosta de passear.


DICA 17
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

ADITIVAS: ideia de soma.

Ex: e, também, nem, bem como.

Ex: Eu e minha filha caminhamos no parque e fomos jantar em um belo restaurante.

ADVERSATIVAS: ideia de oposição.

Ex: mas, porém, todavia, entretanto.

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DICA 18
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

ALTERNATIVAS: ideia de alternância.

Ex: Ora...ora, ou...ou, quer...quer.

Ex.: Ora você me ama, ora não ama.

CONCLUSIVAS: ideia de conclusão.

Ex: portanto, logo, por isso.

Ex: Reprovei em todas as cadeiras do 5º semestre, por isso não seremos mais colegas.

EXPLICATIVAS: ideia de explicação.

Ex: porque, porquanto, que.

Ex: Reprovou porque não estudou muito.


DICA 19
ORAÇÕES SUBORDINATIVAS

Classificação das orações subordinativas:


Subjetiva
Objetivas (diretas ou indiretas)
SUBSTAN Apositiva
-TIVAS Predicativa
Complementiva nominal

ORAÇÕES
ADJETI- Explicativa
SUBORDI-
NADAS VAS Restritiva

Causal
Comparativa
Consecutiva
ADVER- Concessiva
BIAIS Conformativa
Condicional
Final
Temporal

DICA 20
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
São os termos que compõem a oração INTEGRANDO O SENTIDO do verbo e dos
substantivos.

Termos Integrantes:
Complemento verbal
Complemento nominal
Agente da passiva
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Predicativo do sujeito
Predicativo do objeto
DICA BÔNUS
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
São os termos que podem ser retirados da oração, pois não alteram totalmente a sua
estrutura sintática.
OBS: Pense em acessórios que uma pessoa pode utilizar, tais como brinco, pulseira e
outros, que complementam seu visual, mas que podem ser retirados. Assim funcionam os
termos acessórios na oração.
São eles: adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto.
DICA BÔNUS
ADJUNTOS ADNOMINAIS E ADJUNTOS ADVERBIAIS

Adjuntos Adnominais Termo da oração que qualifica, especifica, determina ou


indetermina um substantivo.

Ex.: Aquele garoto foi à festa.


Duas meninas ficaram de olho no garoto.
A função de adjunto adnominal pode ser exercida por artigos, adjetivos e locuções adjetivas,
pronomes adjetivos e numerais.

Adjuntos Adverbiais: É o termo que indica as circunstâncias em que se dá a ação


verbal.

Ex.: O garoto sempre visitava seus avós. (tempo)


Ele caminhava lentamente. (modo)

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DIREITOS HUMANOS
DICA 21
OUTROS INSTRUMENTOS
A base dos instrumentos normativos foi a DUDH (Declaração Universal de Direitos
Humanos) e os pactos internacionais, mas com o tempo outros foram desenvolvidos com
o objetivo de prevenção da discriminação ou a proteção de vulneráveis.
Por existir muitas convenções, mesmo que seja raro, pode ocorrer conflitos, devendo no
caso prevalecer a que melhor protege a dignidade da pessoa.

Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio (1948): apresenta em


seu art.2º uma definição de genocídio.

Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial


(1965).

Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres


(1979).

Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo.

Convenção Suplementar sobre a Abolição da Escravatura, do Tráfico de Escravos e das


Instituições e Práticas Análogas à Escravatura (1956).

Estatuto de Roma: estabeleceu o Tribunal Penal Internacional (TPI), responsável pelo


julgamento de crimes de guerra, contra a humanidade, genocídio e de agressão.

Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores


Migrantes e dos Membros das suas Famílias: foi assinado em 1990 e vigente desde 2003,
mas o Brasil não ratificou.

DICA 22
SISTEMAS REGIONAIS DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
A organização é realizada por camadas, busca uniformizar com as diretrizes gerais
que devem ser aplicadas em respeito à especificidade de cada um, mas estão todos
interconectados

Sistema Global: sistema ONU;

Sistemas Regionais:
Europa: Convenção Europeia dos Direitos Humanos (1953).
Américas: Convenção Americana sobre Direitos Humanos (1978).
África: Carta dos Direitos Humanos e dos Povos (1981) – Organização da Unidade
Africana.
Muçulmanos: Declaração do Cairo sobre Direitos Humanos no Islã promulgada pela
Organização para a Cooperação Islâmica (OCI).

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Ásia: Carta Asiática dos Direitos Humanos (1986).

Sistemas Nacionais.
DICA 23
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA
COSTA RICA)
Celebrada em San José, em 1969, é o principal instrumento do sistema Interamericano,
ratificada e promulgada pelo Brasil em 1992.
O Brasil ratificou e promulgou com reservas dos artigos 43 e 48, ou seja, precisa de anuência
do Brasil para a realização das visitas e inspeções.
DICA 24
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA
COSTA RICA)
O Direito à vida está previsto no artigo 4º da Convenção Americana, direito básico para
o exercício dos demais.
A Convenção não aboliu a pena de morte, apenas em 1990 por meio do protocolo
facultativo, onde os Estados podem apresentar reserva para aplicá-la, o Brasil utilizou a
reserva ao estabelecer que não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra declarada.
O direito a integridade pessoal/proibição de tortura, está presente o art. 5º da
Convenção, seja qual for o ato ilícito cometido, TODO indivíduo tem direito a tal integridade.
Proibição da escravidão e da servidão/trabalho forçado, previsão do art.6º da Convenção,
o Brasil já foi chamado diversas vezes para responder por denúncias.
Direito à Liberdade Pessoal/Proibição da Prisão por Dívida (art.7º) refletiu na questão da
prisão do depositário infiel, inclusive gerou a súmula vinculante 25.

A Convenção estabeleceu também garantias processuais (art.8º), direito a


indenização (art. 10), liberdade de pensamento e de expressão/censura prévia (art.
13), direito de retificação ou resposta (art.14), direito de circulação e de residência
(art.22) e suspensão de garantias em período de ameaça ao Estado(art.27).
DICA 25
CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS,
DESUMANOS OU DEGRADANTES
Sobre o Comitê contra a Tortura: O Comitê será composto por DEZ PERITOS de elevada
reputação moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos, os quais
exercerão suas funções a título pessoal.
Os peritos serão eleitos pelos Estados Partes, levando em conta uma distribuição
geográfica equitativa e a utilidade da participação de algumas pessoas com
experiência jurídica.
E mais: Os membros do Comitê serão eleitos em votação secreta dentre uma lista de
pessoas indicadas pelos Estados Partes. Cada Estado Parte pode indicar uma pessoa dentre
os seus nacionais.
Por fim, os Estados Partes terão presente a utilidade da indicação de pessoas que sejam
também membros do Comitê de Direitos Humanos estabelecido de acordo com o PACTO
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INTERNACIONAL DE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS e que estejam dispostas a servir


no Comitê contra a Tortura.
DICA 26
CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
E FORMAS CORRELATAS DE INTOLERÂNCIA

Discriminação racial é qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência, em


qualquer área da vida pública ou privada, cujo propósito ou efeito seja anular ou
restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em condições de igualdade, de um ou
mais direitos humanos e liberdades fundamentais consagrados nos instrumentos
internacionais aplicáveis aos Estados Partes. A discriminação racial pode basear-se em
raça, cor, ascendência ou origem nacional ou étnica.

Racismo consiste em qualquer teoria, doutrina, ideologia ou conjunto de ideias que


enunciam um vínculo causal entre as características fenotípicas ou genotípicas de
indivíduos ou grupos e seus traços intelectuais, culturais e de personalidade, inclusive
o falso conceito de superioridade racial. O racismo ocasiona desigualdades raciais e a
noção de que as relações discriminatórias entre grupos são moral e cientificamente
justificadas. Toda teoria, doutrina, ideologia e conjunto de ideias racistas descritas neste
Artigo são cientificamente falsas, moralmente censuráveis, socialmente injustas e
contrárias aos princípios fundamentais do Direito Internacional e, portanto, perturbam
gravemente a paz e a segurança internacional, sendo, dessa maneira, condenadas pelos
Estados Partes.
DICA 27
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E LEI MARIA DA PENHA (LEI 11340/16)
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, dispõe sobre a criação dos juizados de Violência doméstica e familiar contra
a Mulher e estabelece, medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de
violência doméstica e familiar.
Recebeu esse nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor
condenado.
A violência contra mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.
DICA 28
SUJEITO PASSIVO DA LEI
Toda mulher, independentemente de classe, raça, étnica, orientação sexual, renda, cultura,
nível educacional, idade e religião.

Porém, é necessário que haja:

Questão de gênero;

Contexto familiar e doméstico.


A Lei assegura as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social (art. 2º).

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MEMOREX AFT – RODADA 03

DICA 29
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão


baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e
dano moral ou patrimonial, quando:

No âmbito da unidade doméstica, com ou sem vínculo familiar, inclusive as


esporadicamente agregadas;

No âmbito da família, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

Em qualquer relação íntima de afeto, independentemente de coabitação.

Súmula 600 do STJ

para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei n°


11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima.

DICA 30
FORMAS DE VIOLÊNCIA

A Lei n° 11.340/06 elenca de forma exemplificativa algumas formas de violência contra


mulher no âmbito doméstico (art. 7º):

Violência física – qualquer conduta que ofenda a integridade física ou saúde


corporal;

Violência psicológica - qualquer conduta que lhe causa dano emocional e


diminuição a autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o plano desenvolvimento;

Violência sexual – qualquer conduta que constranja a presenciar, manter ou participar


de relação sexual não desejada ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais
e reprodutivos;

Violência patrimonial – qualquer conduta que configure retenção, subtração,


destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos,
bens, valores ou recursos econômicos;

Violência moral – qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.


DICA 31
MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO

Visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio de um conjunto
articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações
não governamentais, tendo por diretrizes (art. 8º):

Integração operacional do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com


as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação;

Promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes,


concernentes às causas, às consequências e à frequência da violência;

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O respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa
e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados;

A implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em


particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;

A promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência


doméstica e familiar contra a mulher e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção
aos direitos humanos das mulheres;

A celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de


promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-
governamentais;

A capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do


Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos.
DICA 32
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
Será prestada de forma articulada e conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei
Orgânica de Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança
Pública.
O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher no cadastro de programas
assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

E assegurará:

Acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração


direta ou indireta;

Manutenção do vínculo trabalhista quando necessário o afastamento, por até 6


meses.
Compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento cientifico e
tecnológico, incluindo serviços de contracepção de emergência.
DICA 33
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA

SÚMULA 536, STJ.

A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de


delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
CUIDADO: No entanto, é possível que haja a suspensão condicional da PENA!!!

Recebido o expediente com pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 horas


(art. 18):

Conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;

Determinar o da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso;

Comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis;

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Determinar a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor.


As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do
Ministério Público ou a pedido da ofendida.
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato,
independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério
Público, devendo este ser prontamente comunicado.
DICA 34
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
Serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer
tempo por outras de maior eficácia.
Poderá o juiz, ainda, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder
novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender
necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o
Ministério Público.
Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão
preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério
Público ou mediante representação da autoridade policial.
A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor,
especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação
do advogado constituído ou do defensor público.
A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.
DICA 35
TECNOLOGIA ASSISTIVA, PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA E POLÍTICA, ACESSO
À JUSTIÇA
É garantido à pessoa com deficiência acesso a produtos, recursos, estratégias, práticas,
processos, métodos e serviços de tecnologia assistiva que maximizem sua autonomia,
mobilidade pessoal e qualidade de vida.
O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os direitos políticos e a
oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com as demais pessoas.
À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser votada.
O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, inclusive quando
institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade
de oportunidades.
O poder público deve fomentar o desenvolvimento científico, a pesquisa e a inovação
e a capacitação tecnológicas, voltados à melhoria da qualidade de vida e ao trabalho da
pessoa com deficiência e sua inclusão social.
O poder público deve assegurar o acesso da pessoa com deficiência à justiça, em
igualdade de oportunidades com as demais pessoas, garantindo, sempre que requeridos,
adaptações e recursos de tecnologia assistiva.
Deve capacitar os membros e os servidores que atuam no Poder Judiciário, no Ministério
Público, na Defensoria Pública, nos órgãos de segurança pública e no sistema penitenciário
quanto aos direitos da pessoa com deficiência.
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A pessoa com deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos


processuais de seu interesse, inclusive no exercício da advocacia.
A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em
igualdade de condições com as demais pessoas.
Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela;
É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão
apoiada.

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RACIOCÍNIO LÓGICO
DICA 36
NEGAÇÃO DA CONDICIONAL
A negação do SE...ENTÃO é o conectivo “E”.
Regra: MANÉ = MANTÉM a primeira ”e” NEGA a segunda.
(A ⟶ B) ≡ A ∧ ¬B
NEGAÇÃO DA BICONDICIONAL
Na tabela-verdade o oposto da bicondional (↔) é a disjunção exclusiva(˅ ).
A↔B=A˅B
OPOSTO = NEGAÇÃO
A negação admite a inversão das proposições.

Ex.: “Ou Pedro é rico ou Caio é Bonito”

Negação: Pedro é rico se somente se Caio é bonito.


DICA 37
NEGAÇÃO COMUTATIVA
Podemos aplicar a propriedade comutativa para negação da condicional.
(A ⟶B) ≡ A ∧ ¬ B OU ¬ B ∧ A

Ex.: A negação de “Se Pedro tem o nível superior, então ele tem o nível médio.
Daniella tem o nível superior e ela não tem o nível médio.

Daniella não tem o nível médio e ela tem o nível superior.


DICA 38
NEGAÇÃO DO TODO

Para negar o todo precisamos seguir a sequência ‘TA’.

NEGAÇÃO DO TODO

O TODO não pode passar direto para o nenhum.


TODO = Negação: trocar todo por algum não.
Ex.: Todo aluno gosta de Matemática.

→ Negação: Algum aluno não gosta de Matemática.

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NEGAÇÃO DO ALGUM

Para negar o algum teremos duas possibilidades, dependendo se na oração já tem a


palavra NÃO.
ALGUM = Negação: trocar algum por todo não ou por nenhum.
Ex.: Algum aluno gosta de Matemática.

→ Negação 1: Todo aluno não gosta de Matemática.


→ Negação 2: Nenhum aluno gosta de Matemática.
NEGAÇÃO DO NENHUM

Para negar o nenhum precisamos seguir a sequência NA.


NENHUM - ALGUM
Não podemos negar passando direto para o TODO.
NENHUM = Negação: trocar nenhum por algum.
Ex.: Nenhum aluno gosta de Matemática.

→ Negação: Algum aluno gosta de Matemática.

DICA 39
TABELA-VERDADE E QUANTIFICADORES - TAUTOLOGIA
A tabela-verdade é o método utilizado no estudo da lógica matemática. Pela tabela é
possível definir o valor lógico de uma proposição, isto é, saber quando uma sentença é
verdadeira ou falsa.
Utiliza-se a tabela verdade em proposições compostas.

Tautologia na Tabela:
Quando uma dada proposição é sempre verdadeira(V).
Sempre irá apresentar a última coluna toda formada por V.
Para definir se uma proposição é uma tautologia é preciso o domínio das regras de
conectivos lógicos.

Ex.:

P ~P P V ~P

V F V

F V V

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DICA 40
CONTRADIÇÃO NA TABELA-VERDADE
A contradição segue a ideia oposta da tautologia e sempre apresenta resultado falso em
sua última coluna.
Temos um caso particular de contradição na regra da conjunção E.

Ex:

P ~P P ^ ~P

V F F

F V F

DICA 41
CONTINGÊNCIA NA TABELA
É todo caso que não é nem tautologia e nem contradição. Terá em sua última coluna valor
V e F.

Ex.:

P Q PVQ

V V V

V F V

F V V

F F F

Ocorre na maioria das tabelas-verdade.


DICA 42
DIAGRAMAS LÓGICOS
Se apresenta em questões por desenhos circulares ou quadrados:

Ex.:

Tem uma ideia de região específica de um dado conjunto, relacionando uma


proposição dada:

Ex.: Todo atleta do Brasil joga basquete.


A = representa atleta e B = representa o basquete.

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DICA 43
DIAGRAMAS LÓGICOS DOS QUANTIFICADORES
Os quantificadores TODO – ALGUM – NENHUM possuem seus DIAGRAMAS específicos.
TODO A é B ALGUM A é B NENHUM A é B

Representa uma determinada parte de uma afirmação ou negação.

Ex.: Para o diagrama abaixo podemos dizer que todo B é A?


NÃO, pois para isso ocorrer teria que o círculo de B está dentro de A, isto é, CONTIDO em
A.

DICA 44
DIAGRAMA DO TODO

Afirma a ideia que TODO A é B.

Tem relação com a condicional (Se A, então B), isto é, para a afirmação ter valor
verdadeiro é preciso que o a esteja contido em b, pois do contrário teria uma afirmação
com valor falso.
A → B = é condição para A está contido em B.
Não admite a recíproca, isto é, todo B é A, pois se o conjunto A está contido em B é
porque B é maior que A, não admitindo a bicondicional (A↔B).
DICA 45
CONCLUSÃO PARA O TODO
A é suficiente para B, pois o A está contido em B, todos elementos do conjunto A pertence
a B.
A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B)

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Se não B, então não A. (CONTRAPOSITIVA da Condicional), isto é, se retirarmos o


conjunto B todo conjunto A também será eliminado. Lembrando que a operação inversa
como proposição em LÓGICA terá valor FALSO.
TODO B é A = FALSO

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ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA


DICA 46
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO

Reforma administrativa de 1930: Aqui nesta dica, nosso (a) futuro (a) auditor (a),
trataremos somente da Reforma Administrativa de 1930, ok? É um tema que os concursos
gostam de cobrar. O contexto histórico e social desta reforma é a crise de 1929 e ascensão
de regimes autoritários na Europa (um período pré segunda guerra mundial).

Sabendo disto, Getúlio Vargas propôs reformas com base em 3 eixos:

Administração de pessoal,

Administração de materiais e

Administração financeira.
DICA 47
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO

Reforma administrativa de 1930: Para que fosse devidamente feita está condução de
mudança e modernização administrativa foi criado o Departamento Administrativo do
Serviço Público – DASP. A organização prevista para o DASP em 1938 foi a seguinte:
presidente, conselho deliberativo (com 5 membros — os diretores de divisão — sob a
presidência do próprio presidente do DASP).
E quais eram os objetivos do DASP?

Modernizar a administração pública;

Suprimir o modelo patrimonialista.


DICA 48
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO-
DECRETO-LEI 200/67
A principal característica da reforma trazida pelo Decreto-lei 200/67 foi a descentralização
das atividades do Estado (Administração Direta) para a chamada Administração Indireta,
tendo como intuito trazer mais flexibilidade, bem como trazer maior eficácia.
IMPORTANTE: Nas décadas seguintes de 70 e de 80 o governo retomou o esforço com
o intuito de modernizar a Administração Direta, por intermédio da SEMOR e do Ministério
da Desburocratização e do Programa Nacional de Desburocratização – PrND.
DICA 49
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO-
DECRETO-LEI 200/67- PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios


fundamentais:

Planejamento.

Coordenação.
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Descentralização.

Delegação de Competência.

Controle.
DICA 50
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO - O
RETROCESSO DE 1988

O chamado Retrocesso de 1988 é um assunto de extrema importância para seus estudos


nesta matéria. O famoso doutrinador Bresser-Pereira(1995) traz os fatores que fazem com
que a CF/88 seja um retrocesso burocrático:

As empresas estatais passaram a seguir praticamente as mesmas regras burocráticas e


rígidas adotadas pela Administração Direta.

Perda de autonomia do Poder Executivo para estruturar os órgãos públicos.

Obrigatoriedade do regime jurídico único para os servidores civis

Retirou a flexibilidade operacional da administração indireta ao atribuir às fundações e


autarquias públicas normas idênticas as que regem a administração direta.
DICA 51
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO -
PLANO DE REFORMA DO APARELHO DO ESTADO (PDRAE)
O Plano de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) foi criado durante a gestão FHC. O
plano apresentou um diagnóstico da administração pública e uma definição sobre os tipos
de propriedade, dividiu o estado em setores e propôs emendas à Constituição, como
estratégia de transição para o novo modelo de gestão.
Este plano tem como intuito de transformar o Estado de executor para regulador para
aumentar a eficiência do Estado.
DICA 52
AS REFORMAS ADMINISTRATIVAS E A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO –
GOVERNO COLLOR
A CF/88 gerou uma série de despesas para o Estado, sem que houvesse uma preocupação
com financiamento destas despesas. A reforma do Governo Collor tinha um VIÉS
NEOLIBERAL, visando um Estado dito mínimo. Dentre as decisões desta reforma, está o
polêmico congelamento e bloqueio das contas bancárias.
O processo de privatização foi acelerado, e não houve reajuste dos salários dos servidores
públicos.
IMPORTANTE: Havia um cenário de hiperinflação no final da década de 80.

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DICA 53
ATENDIMENTO NO SETOR PÚBLICO
Pode-se dizer que, no setor público, a avaliação de satisfação do usuário deriva da mesma
premissa que orienta o estabelecimento de padrões de qualidade, ou seja, da necessidade
de envolver a ótica do cidadão sobre as demandas de atendimento e tratamento.

Vejamos a diferença entre os termos:

Atendimento: significa satisfazer as demandas de informação, produtos ou serviços


apresentados pelo cidadão.

Tratamento: diz respeito à forma como o usuário é recebido e atendido.

Percepção: é algo pessoal, difere de pessoa para pessoa. Ou seja, é subjetivo, pode
variar de pessoa para pessoa.
A qualidade em serviços é avaliada a partir do primeiro contato dos clientes realizado com
o pessoal da linha de frente, gerando uma impressão da qualidade na prestação de serviço,
constituída por “momentos da verdade” em que o cliente entra em contato com algum
aspecto da organização.
Então, podemos entender a satisfação do cliente como um sentimento de contentamento e
felicidade pelo serviço que foi prestado ou pelo produto adquirido.
DICA 54
ATENDIMENTO NO SETOR PÚBLICO - ATENDIMENTO E TRATAMENTO

O trabalho desenvolvido pelo funcionário de atendimento é considerado atividade de


mediação entre as finalidades da instituição e os objetivos do usuário. Nesse contexto, tem-
se o ponto de vista da instituição, o ponto de vista do usuário e o ponto de vista do
atendente. Vários indicadores podem sinalizar o nível de qualidade do serviço de
atendimento, dentre os quais:

Competências institucionais da organização;

Serviços oferecidos;

Requisitos necessários para a obtenção dos serviços;

Horários de funcionamento dos setores da organização;

Tempo de espera previsto para atendimento;

Prazos para cumprimento dos serviços;

Mecanismos de comunicação com os usuários;

Procedimentos para atendimento de reclamações (sistema de ouvidoria);

Condições para o acesso e a circulação e adaptabilidade.

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DICA 55
ESTADO OLIGÁRQUICO
O Estado oligárquico é um estado agrário e tributário, no qual a elite dirigente emana
das classes dominantes tradicionais (grandes comerciantes e grandes proprietários de
terras), e cujo controle do poder político serve exclusivamente para o enriquecimento dos
membros de sua própria classe social. Um exemplo aqui no Brasil é a chamada oligarquia
tradicional tem suas raízes fincadas nas localidades rurais, no qual esse poder local foi
exercido pelos coronéis.
DICA 56
ESTADO BUROCRÁTICO
Para Max Weber, a burocracia moderna não é apenas uma forma avançada de organização
administrativa, com base no método racional e científico, mas também uma forma de
dominação legítima. No Estado burocrático, o poder racional-legal e os mecanismos de
controle administrativo são utilizados para combater e evitar a corrupção e o nepotismo.
Mas quando foi que surgiu a burocracia estatal moderna? Surgiu com o neocolonialismo
do século XIX, enfrentando muitos obstáculos por parte das grandes potências,
principalmente no que diz respeito à Administração das novas colônias da Ásia e da África.
DICA 57
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: FORDISMO
O Fordismo foi um modelo de produção usado nos EUA a partir da década de 1910. Seu
idealizador foi Henry Ford, e ele tomou como base o sistema criado por Taylor ( que veremos
a seguir) e fez algumas adaptações para que a produtividade aumentasse ainda mais.
Ford implementou um sistema na sua indústria, a Ford Motor Company. A principal alteração
feita por Ford em relação ao modelo Taylorista foi a inserção de esteiras rolantes na linha
de montagem de seus automóveis, de maneira que os funcionários não precisassem sair
das suas posições. Outro ponto que merece atenção é que ao falarmos de Fordismo estamos
falando de produção em massa de uma única mercadoria.
DICA 58
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA (TAYLORISMO)
A teoria da Administração Científica foi criada por Frederick Taylor, a partir de estudos feitos
entre o final do século XIX e o começo do século XX. O intuito era majorar a produtividade
por intermédio da implantação de metodologias científicas de trabalho, em substituição aos
métodos de improvisação que antes eram usados. Este movimento também foi chamado de
Organização Racional do Trabalho (ORT).
O objetivo era padronizar as ferramentas usadas e as tarefas feitas, além de propor a
divisão das atividades, fazendo a determinação do tempo para a execução de cada etapa
do trabalho e mantendo os processos de produção sob supervisão.
DICA 59
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA (TAYLORISMO)
A Administração Científica constituiu uma escola pioneira do pensamento administrativo,
cujo principal expoente é Frederick Taylor. Um dos principais focos de atenção de Taylor foi
a organização racional do trabalho, com vistas à eliminação do desperdício, da ociosidade e
à redução dos custos de produção. A organização racional do trabalho fundamenta-se na
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MEMOREX AFT – RODADA 03

análise dos tempos e movimentos do trabalhador, na fragmentação das tarefas e na


especialização do trabalhador – resultando em cargos simples e em trabalho repetitivo. Ao
longo do tempo, a racionalização do trabalho evidenciou suas limitações, tais como a
monotonia e a desmotivação dos trabalhadores.
DICA 60
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA (TAYLORISMO)
Quando falamos em Administração Científica, é importante falarmos sobre um conceito
trazido com esta administração: Conceito de Homo Economicus.

Homo Economicus: Este conceito traz o conceito do homem enquanto um homem


racional, calculista, agindo conforme a sua preferência pelo ganho material, o que leva à
sua produção pessoal, tanto quanto possível.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
DICA 61
LINUX - ATALHOS, PROGRAMAS E APLICATIVOS NO LINUX

Um importante assunto para a sua prova é no que diz respeito aos atalhos do sistema
operacional Linux. Vejamos:

Abrir Terminal CTRL + ALT + T

Abrir Terminal em modo texto CTRL + ALT + F5

chmod alterar permissão do arquivo

Passwd alterar senha

Exit sair do terminal

Cmp comparar arquivos

Ln criar um link para um arquivo

Rmdir remover um diretório

wc (word count) contar linhas ou palavras num arquivo

Netstat mostrar o estado da rede

Ifconfig mostrar configuração da placa de rede

Kill matar um processo

ps (process status) mostrar os processos abertos

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DICA 62
WINDOWS EXPLORER
Provê uma interface gráfica ao usuário para acessar os arquivos do sistema. É formado pelo
Painel de Navegação a esquerda, Barra de comandos (Arquivo, Inicio, Compartilhar,
Exibir), Barra de Pesquisa, Barra de endereço e a Barra de Status.
Na guia Início, estão os comandos de copiar, colar, mover, excluir, propriedades. Na guia
compartilhar estão comandos como Compartilhar, E-mail, Zip, Segurança Avançada. Na
guia Exibir estão comandos como Painéis, Layout, Exibição atual, Mostrar/ocultar e opções
de pasta.
Na barra de Pesquisa de arquivos, podemos buscar arquivos por tipo colocando apenas a
extensão do arquivo que queremos encontrar. Também é possível utilizar coringas como o
* (asterisco) que servirá como uma espécie de “qualquer coisa”. Por exemplo, caso deseje
buscar por arquivos que terminem com a.pdf, colocamos no campo de pesquisa *a.pdf. Isso
é válido tanto no início do arquivo como no final, caso coloque *a.p* ele retornará qualquer
arquivo que tenha no nome a sequência a.p, por exemplo, aula.pdf pasta.pptx vaga.pcx .
No Windows 10, o Windows Explorer ganhou um novo nome. A partir de agora será chamado
de File Explorer, Explorador de Arquivos, em português.
DICA 63
WINDOWS EXPLORER - TIPOS DE VISUALIZAÇÃO

No Windows Explorer é possível escolher a forma como os arquivos são mostrados, as


opções são:

Ícones Extra Grandes

Ícones Grandes

Ícones Médios

Ícones Pequenos

Lista

Detalhes

Blocos

Conteúdo

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MEMOREX AFT – RODADA 03

A opções Detalhes é a mais completa e mostra várias informações sobre os arquivos como
Nome, Data de modificação, Tipo, tamanho etc. A opção conteúdo mostra a data de
modificação, tipo, tamanho. A opção Blocos mostra apenas o tipo do arquivo ou alguma
outra informação relevante. As demais opções não mostram nenhuma informação sobre o
arquivo.

É possível habilitar no Windows Explorer também o painel de visualização que

mostra uma prévia do arquivo, quando possível e o painel de detalhes do arquivo.


Ambos ficam localizados a direita no Windows Explorer, ao clicar em Visualizar

e depois em Mostrar .

O painel de Navegação tem as seguintes opções: Expandir até a pasta aberta,


Mostrar Todas as pastas, Mostrar Bibliotecas, Mostrar Favoritos.
DICA 64
ÍCONES DO WINDOWS EXPLORER

Nas tabelas abaixo, seguem representações de alguns ícones:

ÍCONES DA ABA INÍCIO

Inverter Seleção
Selecionar Tudo Limpar Seleção

Novo Item

ÍCONES DA ABA EXIBIR

Classificar por
Agrupar por
---------------

ÍCONE DO PAINEL DE NAVEGAÇÃO

Acesso rápido

DICA 65
WINDOWS HELLO
O Windows Hello é uma forma de obter acesso rápido aos dispositivos Windows utilizando
um PIN, reconhecimento facial ou impressão digital.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Será necessário configurar um PIN nos casos de utilizar reconhecimento fácil ou impressão
digital, porém pode-se usar apenas o PIN. Para configurar o Windows Hello basta acessar
Configurações, Conta, Opções de Entrada.
DICA 66
RENOMEAR ARQUIVOS
Para renomear arquivos podemos selecionar o arquivo e utilizar a tecla de atalho F2. Outra
opção é selecionar o arquivo, clicar com botão direito e clicar em renomear. Mais uma forma
é selecionar o arquivo e clicar no ícone renomear na aba Início.
Quando renomeamos dois arquivos com o mesmo nome na mesma pasta, o Windows
automaticamente irá alterar o nome do arquivo acrescentando um (2) ao final do arquivo
para identificá-lo.

ATENÇÃO!!

Caso os arquivos sejam de tipos diferentes, isto é, um arquivo seja .txt e o outro
seja um Documento do Word (.docx), o Windows não irá acrescentar nada ao final
do arquivo e ambos ficarão com o mesmo nome.

DICA 67
TAMANHOS DE ARQUIVO
Os arquivos armazenados no computador têm seu espaço medido em Bytes. Para facilitar
a divisão do tamanho, utilizamos nomenclaturas quando alcança certa quantidade de Bytes.
Por exemplo, 1 milhão de bytes é 1 Mega Byte. Assim para identificar um arquivo grande
precisamos entender a ordem.

1 Giga Byte (1 GB ) = 1000 Mega Bytes (1000 MB);

1 Mega Byte = 1000 KiloBytes (KB);

1 KiloByte = 1024 Bytes.


DICA 68
HISTÓRICO DE ARQUIVOS
O Windows conta no painel de controle com a opção Histórico de Arquivos, que auxilia a
realizar backups de arquivos. Para utilizar o Histórico de Arquivos é necessário escolher
onde os arquivos serão salvos, por exemplo se será utilizado uma unidade externa ou um
disco em rede por exemplo.
O histórico de arquivos só faz backup de cópias de arquivos que estão nas pastas
documentos, música, imagens, vídeos e área de trabalho e os arquivos do OneDrive
disponíveis offline em seu computador.
DICA 69
BLOCO DE NOTAS
O bloco de notas é um editor de texto simples que vem de forma padrão no Windows. Nele
é possível apenas digitar texto sem utilizar das formatações como cor, inclusão de imagens,
criar tabelas e não tem corretor ortográfico. O formato padrão de um arquivo do bloco de
notas é o .txt.

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DICA 70
ÁREA DE TRABALHO
O Windows permite a criação de novas áreas de trabalho, onde os aplicativos são agrupados.
Para acessar a opção e visualizar as múltiplas áreas de trabalho utilize a tecla de atalho
WIN + TAB. Para criar uma nova área de trabalho basta clicar em Nova área de trabalho
ou utilizar a tecla de atalho CTRL + WIN + D. Para alternar entre as áreas de trabalho,
utilize as teclas CTRL + WIN + Setas direta ou esquerda.
No painel das áreas de trabalho também é possível visualizar uma linha do tempo de quais
arquivos foram abertos.
DICA BÔNUS
PAINEL DE CONFIGURAÇÃO DO WINDOWS
O painel de configurações do Windows (WIN + I) acessível através do menu iniciar com o

ícone tem opções para gerenciamento do computador. A tendência é que este menu
substitua o Painel de Controle nas próximas versões do Windows. Porém, ambas continuam
existindo no Windows 10. Assim como o painel de controle, O painel de Configurações do
Windows tem funções como Instalar e Desinstalar programas através do menu Aplicativos,
gerenciamento de contas de usuário, através do menu Contas, gerenciamento de
Dispositivos como Impressoras, Scanners, dispositivos Bluetooth e também o menu de
Personalização para alterar Tela de Fundo, Tela de Bloqueio, Cores etc.

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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 71
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE
CONFIANÇA

Para a sua prova, é importante que saiba alguns pontos importante sobre as funções de
confiança. Portanto, vejamos:

exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e;

os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,


condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de
direção, chefia e assessoramento.
Os cargos em comissão são de livre nomeação, entretanto, há percentuais mínimos
previstos em lei que devem ser preenchidos.
ESQUEMA

Função de confiança: Exclusivas de servidores ocupantes de cargo efetivo.

Cargo em comissão: Podem ser preenchidos sem concurso público, respeitando os


percentuais mínimos a serem preenchidos por servidores de carreira.

É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício


de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.
DICA 72
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
Os servidores públicos podem ser remunerados por meio de subsídios, vencimentos ou
salários.

Subsídio: forma de remuneração fixada em parcela única, sem acréscimo de qualquer


gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie
remuneratória. É remuneração obrigatória para os agentes públicos.

Vencimentos: é a remuneração percebida pelos servidores públicos, em sentido estrito.

Salários: é a forma remuneratória paga aos empregados públicos, contratados sob o


regime celetista.

TETO REMUNERATÓRIO CONSTITUCIONAL (art. 37, inc. XI):

A remuneração de todo funcionalismo público está sujeita a um teto remuneratório, que


é o subsídio dos Ministros do STF.

Existem subtetos remuneratórios nos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Estados e no Distrito Federal, o subteto é variável por Poder.

Poder Executivo, o limite é o subsídio do Governador.

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TETO REMUNERATÓRIO CONSTITUCIONAL (art. 37, inc. XI):

Poder Legislativo, o limite é o subsídio dos deputados estaduais e distritais.

Poder Judiciário, o limite é o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça (esse


limite também se aplica aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos
Defensores Públicos).

Municípios, a remuneração DE TODOS os servidores e empregados públicos têm como


limite o subsídio do Prefeito.

DICA 73
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
Em regra, é vedada acumulação de cargos públicos. A proibição de acumular estende-
se a funções e abrange:

Autarquias;

Fundações;

Empresas públicas;

Sociedade de economia mista e suas subsidiárias;

Sociedades controladas, direta e indiretamente, pelo poder público.

Exceções à vedação à acumulação de cargos:

Dois cargos de professor;

Um cargo de professor com outro técnico ou científico;

Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas.
DICA 74
MANDATO ELETIVO
É permitido ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, assumir
cargo eletivo.

Na hipótese de cargos do Executivo ou do Legislativo Federal, Estadual ou Distrital,


ocorrerá o afastamento do cargo efetivo ou em comissão, função ou emprego público. A
remuneração percebida será a do cargo eletivo.

Na hipótese do cargo de Prefeito, ocorrerá o afastamento do cargo efetivo ou em


comissão, função ou emprego público. Já a remuneração poderá ser a do cargo eletivo ou
a do cargo efetivo ou em comissão, função ou emprego público, de acordo com a opção do
servidor.

Quando o cargo eletivo for de Vereador, caso haja compatibilidade de horários,


poderá ocorrer a acumulação do cargo político com o cargo efetivo ou em comissão, função
ou emprego público. Caso não haja compatibilidade, será afastado do cargo efetivo ou em
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MEMOREX AFT – RODADA 03

comissão, função ou emprego público, podendo optar pela remuneração de qualquer um


deles.
DICA 75
REGIME

O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado nas
seguintes hipóteses:

Por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido,


quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de
avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a
concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;

Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70


(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
Complementar;

No âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65


(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas
Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos
estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.
A Lei Complementar nº 152/2015, aplicável aos servidores públicos de todas as esferas
federativas, bem como aos membros do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensorias
Públicas e Tribunais de Contas, instituiu a aposentadoria compulsória aos 75 anos.
DICA 76
ESTABILIDADE E PERDA DO CARGO
Segundo dispõe o artigo 41, caput, o servidor público nomeado para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público adquire a estabilidade após 03 anos de efetivo
exercício.

O servidor público ocupante de cargo em comissão não possui estabilidade.

Após esse período, o servidor somente perderá o cargo nas seguintes hipóteses:

Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

Mediante Procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei


complementar, assegurada ampla defesa.
DICA 77
REGIME PREVIDENCIÁRIO
Segundo dispõe o artigo 40, o regime próprio de previdência social dos servidores (RPPS)
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

O Regime Geral de Previdência Social aplica-se:

Agentes públicos ocupantes exclusivamente de cargos em comissão;

Ocupantes de empregos públicos, abrangidos os empregados dos consórcios públicos e


dos conselhos de fiscalização das profissões;

Ocupantes de funções temporárias;

Ocupantes de mandatos eletivos.


Segundo dispõe o artigo 40, o Regime Próprio de previdência social dos servidores (RPPS)
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição
do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
DICA 78
PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS
O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal.
O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, o qual é composto pela Câmara dos
Deputados e Senado Federal.

A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e


Senado) e tem duração de 4 anos.

CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL

Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores.

Representantes do povo. Representantes dos Estados e do


Distrito Federal.

A escolha dos deputados federais respeita o A escolha dos senadores respeita o


sistema proporcional. sistema majoritário.

O número de deputados varia de acordo com Cada um deles elegerá o número fixo de
a população, devendo respeitar o número 3 (três) senadores.
mínimo de 8 (oito) e o máximo de 70
Cada senador é eleito com 2 (dois)
(setenta).
suplentes.
Os Territórios elegerão 4 (quatro) deputados.

Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de


quatro em quatro anos, alternadamente
por um e dois terços (ou seja, em uma
eleição escolhe-se 1 senador, em outra
são escolhidos 2).

IMPORTANTE!
A função do Poder Legislativo é a de controle externo da administração pública, que
compreende a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,

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MEMOREX AFT – RODADA 03

legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, que será


exercida com auxílio do tribunal de contas.
DICA 79
CÂMARA DOS DEPUTADOS

Vejamos alguns pontos importantes para a sua prova:

Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente
e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não


apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da
sessão legislativa;

Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

OBS: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As
competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a
instauração de processo contra o Presidente da República.
Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do
presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade
(impeachment).
DICA 80
SENADO FEDERAL

O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o da


Câmara dos Deputados. Merece destaque as seguintes competências:

Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de


responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho


Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão


definitiva do Supremo Tribunal Federal;

Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

Avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura


e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos
Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o
do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida
por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por
oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.”

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos


Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente
pelo momento de tensão política em que o Brasil se encontra.

Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do


Supremo Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade.

A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal.

São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções
judiciais cabíveis:
Perda do cargo;
Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública.
DICA 81
IMUNIDADES DOS CONGRESSISTAS - IMUNIDADE MATERIAL

A Imunidade Material está relacionada ao conteúdo das manifestações dos


parlamentares.
É importante definir se a manifestação do parlamentar ocorreu dentro ou fora do
Congresso Nacional (entenda-se Câmara dos Deputados e Senado Federal também).

→ Manifestação fora do Congresso Nacional: só estarão protegidas as declarações se


guardarem conexão com o exercício da função de parlamentar;

→ Manifestação dentro do Congresso Nacional: a manifestação não precisa guardar


relação com o exercício da função parlamentar.
DICA 82
IMUNIDADE FORMAL
A imunidade formal está relacionada à prisão significa que os parlamentares não poderão
ser presos, salvo em caso de flagrante de crime inafiançável.
Todavia, os parlamentares poderão ser presos caso tenha sentença penal condenatória
transitada em julgado. Portanto, o que se veda é a prisão cautelar, exceto o flagrante de
crime inafiançável.
A imunidade formal relacionada ao processo significa que, quando o STF recebe a denúncia
contra o parlamentar, deve dar ciência à Casa que o parlamentar integra, e por iniciativa
do partido político nela representado, e pelo voto da maioria dos membros, poderá sustar
o andamento da ação penal.
Caso a Casa decida pela sustação da ação penal, também estará suspensa a prescrição do
crime, com o objetivo de não gerar a impunidade.

RESUMINDO

O parlamentar NÃO pode ser preso, salvo em caso de flagrante delito inafiançável; e o
processo por crime cometido após a diplomação pode ser SUSTADO.

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DICA 83
IMUNIDADES DOS DEPUTADOS E SENADORES
Os Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF) e os Senadores gozam de
prerrogativa de foro, imunidade material e imunidade formal.

O foro por prerrogativa de função depende do cargo exercido:


Deputados Federais e Senadores – STF.
Deputados Estatuais e Distritais – o foro depende do crime praticado e do bem jurídico
atingido, podendo ser o Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal; TRF ou TRE.
DICA 84
DO PODER JUDICIÁRIO - FUNÇÃO TÍPICA E ATÍPICA
O Poder Judiciário é um dos Poderes da União ao lado do Poder Executivo e Legislativo.
A atividade típica do Poder Judiciário é a jurisdicional, oportunidade em que se substitui
aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do
conflito.
O Poder Judiciário ainda exerce atividade atípicas, tanto executivas-administrativas
(concessão de férias) quanto legislativas (elaboração de regimento interno).

ATENÇÃO!!

O Poder Judiciário é constituído apenas na União, nos Estados e no Distrito Federal. Os


municípios não possuem poder judiciário próprio. Mas cuidado, os Municípios
apresentam fóruns e juízes, mas eles são constituídos pelo Estado respectivo, e não pelo
próprio Município.

DICA 85
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO

Segundo o artigo 92, são órgãos do Poder Judiciário:

Supremo Tribunal Federal;

Conselho Nacional de Justiça;

Superior Tribunal de Justiça;

Tribunal Superior do Trabalho

Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

Tribunais e Juízes do Trabalho;

Tribunais e Juízes Eleitorais;

Tribunais e Juízes Militares;

Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.


O STF é a cúpula do Poder Judiciário, atuando como guardião da Constituição. Atua
como última instância de resolução de conflitos no caso concreto.
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DICA 86
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Trata-se de órgão com
competência administrativa e não jurisdicional.
Controla a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento
dos deveres funcionais dos juízes.

Presidência do CNJ: O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo


Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo
Tribunal Federal.
IMPORTANTE! Lembrando que a exigência constitucional sobre a necessidade de
“notável saber jurídico” não obriga qualquer formação acadêmica em ciências jurídicas.
Portanto, não é necessário que o cidadão seja sequer bacharel em direito para poder ser
indicado.
DICA 87
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)

Fique atento (a):

ATENÇÃO!!

Apenas advogados e “cidadãos” contam com 02 (dois) membros, o restante dos


órgãos conta com apenas um membro, o que facilita a memorização.

O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de:

15 (quinze) membros;

com mandato de 2 (dois) anos;

admitida 1 (uma) recondução,

15 membros

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Mandato de 2 anos


Admitida 1 recondução

DICA 88
DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO
Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

- Autonomia administrativa
PODER JUDICIÁRIO
- Autonomia financeira

Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados


conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
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DICA 89
DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO
O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:
No âmbito da União: aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
No âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios: aos Presidentes dos
Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais
Se os órgãos referidos acima não encaminharem as respectivas propostas
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder
Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados.
Se as propostas orçamentárias forem encaminhadas em desacordo com os limites
estipulados, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual.
Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de
créditos suplementares ou especiais.
DICA 90
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA

Os juízes gozam das seguintes garantias:

Vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

Art. 93, VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse


público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou
do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

Irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150,
II, 153, III, e 153, § 2º, I.

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AUDITORIA
DICA 91
AJUSTE SINIEF2/2010

O contribuinte deverá usar a Escrita Fiscal Digital (EFD) para efetuar a escrituração do:

Livro Registro de Entradas;

Livro Registro de Saídas;

Livro Registro de Inventário;

Livro Registro de Apuração do IPI;

Livro Registro de Apuração do ICMS;

documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP - modelos "C" ou


"D"."
DICA 92
NBC TA 315 (R2), DE 19 DE AGOSTO DE 2021

Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados: Explica que os riscos de distorção


relevante são avaliados no nível da afirmação para que se determine a natureza, a época e
a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria necessários para a obtenção de
evidência de auditoria apropriada e suficiente.
Para os riscos identificados de distorção relevante no nível de afirmação, uma avaliação
separada do risco inerente e do risco de controle é exigida por esta Norma.
Conforme explicado na NBC TA 200, o risco inerente é maior para algumas afirmações e
classes relacionadas de transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. A
extensão na qual o risco inerente varia é chamada nesta “Norma de spectrum do risco
inerente".
IMPORTANTE: Esta Norma aplica-se a auditoria de demonstrações contábeis de
períodos iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2022
DICA 93
NBC TA 315 (R2), DE 19 DE AGOSTO DE 2021
O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante
independentemente de ser causados por fraude ou erro, nos níveis das demonstrações
contábeis e da afirmação, proporcionando assim uma base para o planejamento e a
implementação das respostas aos riscos avaliados de distorção relevante.
O auditor deve planejar e realizar procedimentos de avaliação de riscos de forma não
tendenciosa em relação à obtenção de evidência de auditoria que possa ser comprobatória
ou em relação à exclusão de evidência de auditoria que possa ser contraditória.

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DICA 94
NBC TA 315 (R2), DE 19 DE AGOSTO DE 2021

Se o auditor identificar riscos de distorção relevante que a administração deixou de


identificar, ele deve:

determinar se esses riscos são do tipo que o auditor espera que tivessem sido
identificados pelo processo de avaliação de riscos da entidade e, caso afirmativo, obter
entendimento do motivo pelo qual o processo de avaliação de riscos da entidade deixou de
identificar esses riscos de distorção relevante; e

considerar as implicações para a avaliação do auditor no item 22(b).


DICA 95
AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA
O auditor deve determinar as afirmações relevantes e as respectivas classes de transações,
saldos contábeis e divulgações significativas.
O auditor deve determinar se somente os procedimentos substantivos não conseguem
fornecer evidência de auditoria apropriada e suficiente para qualquer um dos riscos de
distorção relevante no nível da afirmação.
DICA 96
NBC PA 400
Esta Norma se aplica a trabalhos de auditoria e revisão.
Os termos “auditoria”, “equipe de auditoria”, “trabalho de auditoria”, “cliente de auditoria”
e “relatório de auditoria” aplicam-se igualmente à revisão, à equipe de revisão, ao trabalho
de revisão, ao cliente de revisão e ao relatório do trabalho de revisão.
DICA 97
NBC PA 400

Esta Norma descreve:

fatos e circunstâncias, incluindo atividades profissionais, interesses e relacionamentos,


que criam ou podem criar ameaças à independência;

possíveis ações, incluindo salvaguardas, que podem ser apropriadas para tratar qualquer
uma dessas ameaças;

algumas situações nas quais as ameaças não podem ser eliminadas ou para as quais
pode não haver salvaguardas que as reduzam a um nível aceitável.

Profissional da Contabilidade = contadores externos e a suas firmas.


DICA 98
NBC PA 400
Alguns dos requisitos e do material de aplicação descritos nesta Norma refletem a extensão
do interesse público em certas entidades que são definidas como sendo entidades de
interesse público.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

As firmas são incentivadas a determinar se devem tratar entidades adicionais, ou certas


categorias de entidades, como entidades de interesse público porque elas têm grande
número e ampla gama de partes interessadas.
DICA 99
NBC PA 400
O relatório de auditoria pode incluir uma restrição ao uso e à distribuição.
Se esse for o caso e as condições descritas na Seção 800 forem atendidas, então os
requisitos de independência nesta Norma podem ser modificados, conforme disposto na
Seção 800.
As normas de independência para trabalhos de asseguração que não são trabalhos de
auditoria e revisão estão descritas na NBC PO 900 – Independência para Trabalho de
Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão.
DICA 100
NBC PA 400
A firma ou a firma em rede não deve assumir uma responsabilidade da administração por
cliente de auditoria.

As responsabilidades da administração envolvem:

o controle;

a liderança;

a direção da entidade, incluindo a tomada de decisões sobre a aquisição, a alocação e o


controle de recursos humanos, financeiros, tecnológicos, físicos e intangíveis.
DICA 101
NBC PA 400
Quando a firma ou a firma em rede assume a responsabilidade da administração pelo cliente
de auditoria, são criadas ameaças de autorrevisão, de interesse próprio e de
familiaridade.
Assumir responsabilidade da administração também pode criar uma ameaça de defesa de
interesse do cliente, porque a firma ou a firma em rede torna-se estreitamente alinhada
com as opiniões e os interesses da administração.
DICA 102
NBC PA 400
O período do trabalho se inicia quando a equipe de auditoria começa a realizar a auditoria.
O período do trabalho termina quando o relatório de auditoria é emitido.
Quando o trabalho é de natureza recorrente, ele termina com a notificação de qualquer
uma das partes de que o relacionamento profissional terminou, ou com a emissão do
relatório final de auditoria, o que ocorrer por último.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

DICA 103
NBC PA 400: CLIENTES DE AUDITORIA QUE SÃO ENTIDADES DE INTERESSE
PÚBLICO
A firma não deve aceitar a nomeação de auditor de entidade de interesse público para a
qual a firma ou a firma em rede prestou serviço que não é de asseguração antes dessa
nomeação, que pode criar uma ameaça de autorrevisão em relação às demonstrações
contábeis sobre as quais a firma emitirá uma opinião, a menos que:

a prestação desse serviço termine antes do início do período do trabalho de auditoria;

a firma tome ações para tratar quaisquer ameaças à independência; e

a firma determine que, na visão de terceiro informado e prudente, quaisquer ameaças à


independência da firma foram ou serão eliminadas ou reduzidas a um nível aceitável.
DICA 104
NBC PA 400
As firmas frequentemente formam estruturas maiores com outras firmas e entidades para
aumentar sua capacidade de prestar serviços profissionais.
Se essas estruturas maiores criam uma rede depende dos fatos e das circunstâncias
específicas, e não depende se as firmas e entidades são legalmente separadas e distintas.
Por fim, a firma em rede deve ser independente dos clientes de auditoria das outras firmas
da rede, conforme requerido por esta Norma.

DICA 105
NBC PA 400

Quando associada à estrutura maior de outras firmas e entidades, a firma deve:

exercer julgamento profissional para determinar se a rede é criada por essa estrutura
maior;

considerar se um terceiro informado e prudente provavelmente concluiria que as outras


firmas e entidades na estrutura maior estão associadas de forma que exista uma rede; e

aplicar esse julgamento consistentemente em toda a estrutura maior.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

ECONOMIA DO TRABALHO
DICA 106
EXTERNALIDADES POSITIVAS
Não obstante serem mais comuns e debatidas as externalidades negativas, não se pode
perder de vista que estas externalidades também podem ser positivas.
E um grande exemplo de externalidade positiva são os serviços educacionais que
geram benefícios tanto para o aluno, quanto para a sociedade em geral.
Quando ocorre uma externalidade positiva, o benefício social acaba por ser maior que
o benefício privado. Logo, a “oferta social”, desejável, se torna maior do que a oferta
privada.
Assim, o governo passa a ter que promover um aumento na oferta dos bens, uma vez que
a produção do mercado é menor do que a socialmente desejável.
DICA 107
SALÁRIO NOMINAL E REAL
O salário nominal (W) é a remuneração medida em moeda corrente. Trata-se do valor
que os trabalhadores recebem por hora.
Por outro lado, o salário real (W/P) é a remuneração medida em moeda constante. Trata-
se do valor do salário nominal dividido pelo índice de preços, refletindo, portanto, o poder
real de compra.
É obrigatória a utilização do salário real em vez do nominal quando da comparação entre os
salários de um mesmo trabalhador ou profissão em um intervalo de tempo.
DICA 108
PODER DE MERCADO: MONOPÓLIO, MONOPSÔNIO, OLIGOPÓLIO.

Para os estudiosos, as estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3


características básicas, quais sejam:

número de empresas componentes desse mercado;

tipo do produto (se há produção de produtos idênticos ou diferenciados);

existência ou não de obstáculos ao acesso de novas empresas no mercado.


Assim, o Monopólio ocorre quando apenas uma empresa oferece determinado produto ou
serviço. Ao contrário do que estudamos na Concorrência Perfeita, aqui são muitos
compradores e apenas um vendedor.
Atuando em monopólio, a empresa tem total poder para determinar o preço de seus
produtos da forma que melhor lhe atender. Patentes e os direitos autorais também são
exemplos de Monopólio.
Por sua vez, o Monopsônio funciona de maneira diametralmente oposta ao Monopólio, uma
vez que há a presença de inúmeros vendedores para um único comprador.
Assim sendo, o poder e o domínio sobre o preço são exercidos não mais pelo vendedor, mas
pelo comprador. Um clássico exemplo dessa prática são os processos licitatórios.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Por fim, o Oligopólio é tipo de concorrência que se assemelha ao Monopólio. Diferenciam-


se, entretanto, pelo fato de que no oligopólio o mercado é comandado por um pequeno
grupo empresarial e não por uma única organização.
DICA 109
TIPOS DE CUSTOS

De forma bem didática e para facilitar sua compreensão e a fixação do conteúdo,


apresentamos os tipos de custos existentes:

Custo econômico: considera o custo alternativo (de oportunidade ou implícito);

Custo contábil: considera o pagamento ou a utilização dos fatores de produção,


desconsiderando o custo alternativo. Trata-se de uma abordagem mais retrospectiva;

Custo Fixo: não varia com o nível de produção;

Custo Variável: varia com o nível de produção.

Custo Total: custos fixos + custos variáveis;

Custo fixo médio: à medida que a produção aumenta ele diminui;

Custo variável médio: Primeiro decresce e depois cresce, ou seja, possui forma de U;

Custo médio: custo total dividido pelo nível de produção;

Custo marginal: aumento do custo devido à produção de uma unidade adicional de


produto.

DICA 110
ECONOMIA PLANIFICADA CENTRALMENTE
Trata-se de sistema econômico típico dos países socialistas, no qual ocorre a
prevalência da propriedade estatal dos meios de produção.
Neste sistema, questões econômicas fundamentais não são resolvidas de forma
descentralizadas através dos mercados e do sistema de preços, mas através do
planejamento central, pelo qual grande parte das decisões econômicas são tomadas pelo
Estado.
Embora ocorra de forma eminentemente centralizada, existe o sistema de preços, porém
sem a mesma importância que lhe é conferida na economia de mercado. Afinal, a única
finalidade que lhe é atribuída aqui é a de facilitar ao Estado alcançar seus objetivos de
produção.
Assim, na economia centralizada, as decisões relacionadas à produção são determinadas
pelo Estado e não pelo sistema de preços. Dessa forma, caso o governo pretenda estimular
determinada indústria, ainda que essa indústria seja ineficiente e gere prejuízos, é possível
que assim o faça.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

DICA 111
ASSIMETRIA DE INFORMAÇÃO
É uma necessidade os agentes econômicos receberem informações suficientes sobre as
atributos e características dos bens e mercadorias quando das suas decisões de compra e
venda.
Não obstante essa necessidade, é comum que alguma das partes – normalmente o
comprador, não obtenha as informações necessárias e completas sobre o que está sendo
negociado, causando ineficiências no processo decisório.
Quando isso ocorre, é necessária uma intervenção governamental a fim de que sejam
dadas todas as informações relevantes acerca de um determinado produto e para que todos
os participantes do mercado tenham ciência.
Caso não ocorra a simetria no nível de informação, o sistema de preços não funciona
corretamente, e, consequentemente a economia estará se afastando do Ótimo de Pareto.
DICA 112
ISOQUANTAS
Pela palavra isoquanta é possível extrair: iso=igual e quanta=quantidade.
Abaixo, temos representado um diagrama - espaço dos insumos – no qual estão os dois
fatores de produção que determinam a produção: capital e mão-de-obra. No eixo horizonta
(das abscissas) tem-se a quantidade de mão-de-obra representada na quantidade de
trabalhadores. Já no eixo das ordenadas, tem-se a quantidade de capital representada em
unidades físicas - número de máquinas.
Ao considerarmos a curva convexa Q1=100, temos que ao longo desta curva, cada
combinação de mão-de-obra (L) e capital (K) produz 100 unidades de produção, ou seja,
as combinações de capital e mão-de-obra nos pontos A (LA, KA), B (LB, KB) e C (LC, KC)
acabam por gerar as mesmas 100 unidades de produção.
Assim sendo, pelo fato de que todos os pontos ao longo da curva Q1=100 geram a mesma
produção, essa curva é chamada de ISOQUANTA.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Na figura, além da isoquanta Q1=100, também são mostradas as isoquantas Q2=150 e


Q3=200. Devido ao fato de estarem mais elevadas que a isoquanta Q1, elas representam
níveis mais altos de produção. Assim, isoquantas mais altas indicam níveis maiores de
produção. Isoquantas mais altas estão relacionadas a maiores quantidades de capital e,
consequentemente, maior produção com a mesma quantidade de mão de obra.
DICA 113
POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE OUTROS FATORES
Com o aumento dos salários, as empresas possuem incentivos para tentar substituir o
insumo mão de obra por outro insumo.
Assim, tendo a empresa a possibilidade de substituir a mão de obra por outros insumos,
fica evidente que aumentos de salários incentivam o chamado efeito substituição.
Assim, quanto maior a facilidade de substituir mão de obra por outros fatores de produção,
maior a elasticidade salário da demanda.
DICA 114
RISCO MORAL.
O risco moral, também conhecido como moral hazard, está atrelado à assimetria de
informação no âmbito da regulação. Este risco é produzido nas relações econômicas depois
que já ocorreu o fechamento de um contrato.
Dessa forma, após ter o contrato devidamente assinado, quando as partes (contratado e
contratante) já tiveram sua autonomia da vontade atendidas com o fechamento do acordo
nos moldes desejados, passam a agir de forma contrária ao acordado, causando surpresa e
prejuízos para a outra parte. Assim, torna-se fundamental a regulação e, em especial,
nesses casos, a fiscalização desse contrato.
DICA 115
A PARTICIPAÇÃO DA MÃO DE OBRA NOS CUSTOS TOTAIS
Outro fator importante para a determinação da elasticidade do salário da demanda é a
proporção com que a mão de obra participa nos custos totais.
Assim, caso a participação inicial da categoria fosse de 10% sobre os custos da firma, um
aumento de 20% na taxa de salário elevaria os custos totais em 2%.
Contrariamente, sendo a participação inicial de 80%, o mesmo aumento de 20% nos
salários implicaria em aumento dos custos totais em 16%, o que provocaria um aumento
maior nos preços dos produtos. Por consequência, seria maior a queda na produção e,
portanto, o emprego cairia mais.
Portanto, verifica-se que, quanto maior a participação da categoria nos custos totais, maior
será a elasticidade salário da demanda.
DICA 116
EFEITOS RENDA E SUBSTITUIÇÃO

Quando se tem a variação dos preços de um determinado bem, alguns fatos chamam a
atenção. Por exemplo, em se ocorrendo a redução do preço teremos:

é possível se afirmar que as pessoas ficaram mais ricas, haja vista que poderão comprar
mais daquele bem;
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MEMOREX AFT – RODADA 03

o bem que se tornou mais barato será mais visado pelos consumidores, deixando outros
bens de lado em detrimento daquele.
O primeiro fato narrado é o que chamamos de efeito renda. Já o segundo efeito apontado
é o chamado efeito substituição.
Assim, pode-se afirmar que o efeito renda ocorre quando o preço de um determinado bem
(X) é reduzido e por consequência o consumidor fica mais “rico” consumindo mais este bem.
Ocorrerá o inverso caso o bem X aumente de preço.
Por sua vez, o efeito substituição ocorre quando o preço do bem X diminui e o de outros
bens se mantem. Logo, o consumidor irá substituir o consumo destes outros bens,
consumindo mais o bem X que ficou relativamente mais barato. O efeito substituição,
portanto, está atrelado à alteração no curso de oportunidade do bem.

A soma dos efeitos renda e substituição corresponde ao efeito preço ou efeito total:

EFEITO PREÇO (TOTAL) = EFEITO RENDA + EFEITO SUBSTITUIÇÃO

DICA 117
EFEITO RENDA PURO
No efeito renda puro, ocorre um aumento de renda, mantendo-se o salário constante.
Como exemplo podemos citar o recebimento de uma herança.
O efeito renda, portanto, induz a pessoa a consumir mais lazer, reduzindo assim a disposição
para trabalhar. Contrariamente, caso a mudança na renda fosse negativa, mantendo-se o
salário constante, o efeito renda sugeriria maior oferta de trabalho.
DICA 118
REGULAÇÃO E DESREGULAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA
Quando falamos em regulação da atividade econômica tem-se que ter em mente que o
que se busca é alcançar a maior eficiência possível. Logo, busca-se atingir um equilíbrio do
mercado.
Por outro lado, quando o assunto é desregulação econômica, tem-se uma redução do
grau de intervenção do Estado em um setor econômico determinado, visando minimizar a
burocracia, a normatização e também o controle.
Nas palavras de Verônica Cruz, desregulação é a “redução econômica, política e social
das restrições sobre o comportamento dos atores sociais, especialmente daqueles que
atuam no mercado”.
Por fim, tem-se ainda a chamada re-regulação que nada mais é do que a regulação
ocorrida após uma regulação prévia, sendo ela praticada nos setores da economia que
retornaram a exercer prioritariamente a iniciativa privada ou, ainda, que passaram a ser
explorados diretamente por ela.
DICA 119
RENDA
A Renda (Y) pode ser conceituada como o somatório das remunerações dos Fatores de
Produção pagas durante determinado período. Através do fluxo circular da riqueza, sempre
teremos: o Produto = Renda.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Como fatores de produção se elenca:


Capital: (máquinas/equipamentos): a remuneração do capital é o Juro (j);
Mão de obra: a remuneração é o Salário (w);
Recursos naturais (terra): remunerada pelo Aluguel (a);
Capacidade empresarial: remuneração é o Lucro (l);
Tecnologia: remuneração por Royalties.

A fórmula para se calcular a renda pode ser assim representada:

Y= l + a + w + j

DICA 120
CONSUMO FINAL

Consumo Final (CFINAL) é valor dos bens e serviços absorvidos pelos indivíduos (famílias
e governo) e pode ser representado pela seguinte fórmula:

CFINAL = C + G

C: é o consumo das Famílias;

G: é o valor de bens e serviços adquiridos pelo Governo;


Os gastos do governo (G) levam em conta tão somente os gastos/despesas correntes.
Por outro lado, os investimentos e salários dos servidores não entram como “G”, mas sim
como investimento (I).
Já as aposentadorias, pensões e despesas com assistência social (por exemplo bolsa-
família) são consideradas transferência e não gastos do governo (G).

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DIREITO DO TRABALHO
DICA 121
EQUIPARAÇÃO SALARIAL

É necessário que se preencha todos os requisitos previstos no art. 461 da CLT. Observe:

§1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de
tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a
diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.
§2º Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal
organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa
ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de
homologação ou registro em órgão público.
§3º No caso do §2º deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento
e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria
profissional.
§4º O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental
atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins
de equiparação salarial.
§5º A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no
cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o
paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.
§6º No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo
determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do
empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos
benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

Sabendo disto, temos dois sujeitos aqui:

Equiparando: o que deseja ter a equiparação

Paradigma: o que é utilizado como parâmetro para a equiparação


CUIDADO com os prazos no caso da equiparação: 4 anos para o mesmo empregador
e 2 anos na mesma função.
MEMORIZE:

S-E-R-V-I-Ç-O: 7 letras = MAIOR

F-U-N-Ç-Ã-O: 6 letras = MENOR

Serviço > função


Serviço: 4 anos
Função: 2 anos

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DICA 122
SALÁRIO IN NATURA
A ideia do salário utilidade é de tornar o emprego mais atrativo. O salário in natura é o
salário pago em valor não pecuniário.
CUIDADO: O Empregador pode adimplir parte do salário em dinheiro e parte em
utilidade, todavia desde que a parte paga em dinheiro seja de no mínimo 30%.
OBS.: Lembrando que o objeto fornecido pelo empregador para o trabalho não pode ser
considerado salário in natura. Exemplo: Com a pandemia, algumas empresas forneceram
notebooks para que seus empregados pudessem trabalhar de suas casas. Esses notebooks
não são salário in natura.
DICA 123
PDV OU PDI
O plano de demissão voluntária (PDV) ou plano de demissão incentivada (PDI) é um ato
feito pela empresa, geralmente em empresas com estabilidade, com empregados que
estão na empresa a muito tempo. Ao aderir ao PDV, o empregado está pedindo demissão
(fazendo com que este perca a direito ao aviso prévio), porém com um incentivo financeiro
da empresa, à ser elaborado pela empresa. E mais: Ao aderir ao PDV, o empregado fica
proibido de ajuizar futuramente ação contra o empregado, salvo se houver alguma ressalva
no PDV (o que é raro).

Só a empresa privada pode aderir ao PDV? Não, tanto a empresa pública quanto
a privada podem aderir ao PDV.

O PDV tem que tipo de natureza jurídica? Tem natureza indenizatória.


DICA 124
SEMANA ESPANHOLA
A semana espanhola é uma maneira de compensar em casos que envolvam uma jornada
de trabalho na qual o empregado que produz uma jornada semanal de 44 horas labora
40 horas numa semana e 48 horas em outra, sempre de forma alternada.

Em outras palavras, o empregado labora as 40 horas em uma semana, e 48 horas na


semana posterior, de maneira intercalada. Observe a OJ seguinte:

ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL

ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL 323/TST SDI I. JORNADA DE TRABALHO. “ACORDO DE


COMPENSAÇÃO DE JORNADA. «SEMANA ESPANHOLA». VALIDADE. CLT, ART. 59, § 2º.
CF/88, ART. 7º, XIII.
É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada
semana espanhola, que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em
outra, não violando a CLT, arts. 59, § 2º, e CF/88, 7º, XIII, o seu ajuste mediante acordo
ou convenção coletiva de trabalho.

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DICA 125
PISO SALARIAL
Tendo sua normatização no art. 7º, V, da Constituição Federal, o piso salarial nada mais é
do que o valor mínimo da remuneração que pode ser pago a determinada categoria
profissional, variando conforme cada profissão.

Ex.: O engenheiro civil tem seu piso salarial de R$ 6.651,41, o que quer dizer que
ninguém pode contratá-lo por menos que este valor. O piso também é chamado por alguns
de salário normativo.

TOME NOTA! Vale a pena ressaltar que a LC 103/2000 autorizou, mediante iniciativa
do Poder Executivo, que Estados e DF instituíssem piso salarial para os empregados que
não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
DICA 126
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

O direito aos chamados adicionais de insalubridade e de periculosidade é previsto por


muitas legislações, inclusive a CF/88:

Art. 7, XXIII da CF/88: adicional de remuneração para atividades penosas, insalubres


ou perigosas, na forma da lei;

O adicional de insalubridade está normatizado no art. 192 da CLT.

O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância


estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por
cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e
mínimo. Para que você tenha uma percepção melhor do adicional de insalubridade, observe
as informações abaixo:

Consequências: Adoecimento

Agentes: Poeira, calor, umidade, ruído, luminosidade, produtos químicos, radiação


entre outros.

% de adicional: 10%, 20% e 40%

Adicional em cima do: Salário-Mínimo


O contato com cimento não dá direito ao adicional de insalubridade, pois este não está
elencado nas normas regulamentadoras. Essa foi uma decisão recente do TST.
Fonte: RR – 35-73.2018.5.12.0032

DICA 127
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
No caso da periculosidade temos a espécie de trabalho ou local que pode causar o
falecimento do profissional, sem que haja o adoecimento prévio. Por exemplo: Pessoa
que trabalha com explosivos em uma pedreira.
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Art. 195 – A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo


as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do
Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.

A propósito: O mesmo empregado não poderá receber o adicional de insalubridade


e de periculosidade ao mesmo tempo. Isto quer dizer que se o empregado tiver direito
ao recebimento de ambos os adicionais, deverá optar por apenas um deles.

Para que você tenha uma percepção melhor do adicional de periculosidade, observe as
informações abaixo:

Consequências: Morte

Agentes: Explosivos, alta tensão e inflamáveis

% de adicional: 30%

Adicional em cima do: Salário Base


DICA 128
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

ATENÇÃO!!

Recentemente, o Senado Federal aprovou um projeto de lei que exclui do pagamento de


adicional de periculosidade a motoristas o transporte de combustível para uso próprio.

A proposta muda a CLT. Atualmente, de acordo com o artigo 193 da CLT, são atividades ou
operações perigosas, na forma de regulamento, aquelas que, por sua natureza ou métodos
de trabalho, culminem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador
a inflamáveis, explosivos ou energia elétrica em geral, entre outros fatores. Também se
enquadram na categoria de periculosidade os trabalhadores que andam de motocicleta.
DICA 129
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
O adicional de transferência será adimplido em situações em que houver a transferência
de um empregado, e só é pago em casos de transferência é temporária que o empregado
tem o direito de receber o adicional de transferência. E mais: O empregador é obrigado a
pagar 25% em seu salário.

Lembrando sempre que o adicional de transferência não tem natureza indenizatória,


mas sim salarial. Veja o que a CLT fala sobre transferência:

Art.469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para


localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que
não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.

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DICA 130
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
A transferência unilateral é proibida por lei, sendo obrigatório que haja o consentimento
do empregado.
FIQUE ATENTO! Para que se tenha o recebimento do adicional de transferência deverão
estar preenchidos os seguintes requisitos:

A transferência deve ser provisória;

Implicação da mudança de domicílio do empregado.


DICA 131
REGISTRO OU ANOTAÇÃO “BRITÂNICA”
A prática de registro ou anotação “britânica” (que é um tipo de anotação invariável) dos
cartões de ponto é considerada fraude na jornada de trabalho, segundo o TST, que
recentemente decidiu que uma mineradora seria condenada por adotar anotação invariável
de ponto.
IMPORTANTE: Segundo o TST, a marcação britânica retira validade dos cartões de
ponto apresentados por construtora.
DICA 132
AVISO PRÉVIO
É a comunicação da rescisão do contrato de trabalho por uma das partes, podendo
ser dado tanto pelo empregador quanto pelo empregado, sendo urbano ou rural.
Em outras palavras, é um direito que é conferido pela lei, inclusive em casos de contratos
por prazo determinado e de rescisão antecipada. Não é possível que o empregado renuncie
este direito.

SÚMULA 276 DO TST:

AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO. O direito ao aviso prévio é


irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o
empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos
serviços obtido novo emprego.

Art. 487 da CLT: Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser
rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima
de:
I - 8 dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;
II - 30 dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze)
meses de serviço na empresa.

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DICA 133
AVISO PRÉVIO
Professor foi dispensado durante o período das férias escolares. Ele tem direito ao aviso
prévio?
Sim, segundo a súmula 10 do TST “O direito aos salários do período de férias escolares
assegurado aos professores (art. 322, caput e § 3º, da CLT) não exclui o direito ao aviso
prévio, na hipótese de dispensa sem justa causa ao término do ano letivo ou no curso das
férias escolares”.
DICA 134
AVISO PRÉVIO - JORNADA REDUZIDA OU DISPENSA DO TRABALHO POR SETE
DIAS

Em casos em que tal aviso for dado pela figura do empregador, no decorrer do tempo
do aviso, o horário de trabalho do empregado será diminuído de acordo com uma das
seguintes regras, a ser escolhida pelo empregado, sem que haja qualquer prejuízo do salário
integral (art. 488, CLT):

Redução de 2 horas diárias durante todo o período do aviso;

Redução de 7 dias corridos do período do aviso prévio, sem que haja a redução de duas
horas nos dias trabalhados.
A redução do horário de trabalho durante o aviso prévio dado pelo empregador ocorrerá de
forma obrigatória, não devendo em hipótese alguma ser trocada pelo pagamento das horas
que foram trabalhadas.

Veja o que diz a súmula seguinte:

SÚMULA 230 DO TST

É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo
pagamento das horas correspondentes.

DICA 135
ESTABILIDADE NO EMPREGO - GESTANTE
Segundo o art. 10, II, b, ADCT, a gestante não pode ser dispensada de seu trabalho, de
forma arbitrária ou sem justa causa, desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o
parto.
Em caso de contrato por tempo determinado, a gestante ainda possui direito à estabilidade?
Sim, segundo a súmula 244, III do TST, a empregada gestante tem direito à estabilidade
provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
DICA 136
ESTABILIDADE NO EMPREGO - GESTANTE
O empregador não poderá alegar desconhecimento da gestação como um argumento para
não conceder o direito de estabilidade, pois a súmula 244, I, do TST afirma de maneira
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categórica que o desconhecimento da gravidez pelo empregador não afasta o direito à


estabilidade e ao consequente pagamento da indenização correspondente ao período.
DICA 137
ESTABILIDADE NO EMPREGO - MEMBRO DA CIPA (CIPEIRO)
Será obrigatória a formação de uma CIPA, que é a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, visando trazer segurança no trabalho. Lembrando que a estabilidade também
é garantida tanto ao empregado eleito como ao suplente da CIPA, conforme normatizado
na súmula 339, I, TST.

Composição (art. 164, caput, CLT): Cada CIPA deverá ser formada pelos
representantes da empresa e pelos empregados, em concordância com os critérios
devidamente adotados na NR 5 da Portaria n. 3.214/78.

Mandato (art. 164, § 3º, CLT): O mandato dos membros eleitos da CIPA deverá
perdurar por 1 ano, sendo permitida uma reeleição.
O empregado que vier a registro da candidatura ocorrer durante o aviso prévio tem direito
à estabilidade?
Não, isso pelo motivo de que o aviso prévio tem como intuito dar uma data de fim à relação
laboral existente, logo, caso este registro de candidatura do trabalhador para membro da
CIPA vier a ocorrer em ocasião da vigência do aviso prévio, quer seja ele trabalhado ou
indenizado, o empregado não gozará do direito à estabilidade.
DICA 138
MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO E ESTABILIDADE
O membro de conselho fiscal de sindicato tem direito à estabilidade? Não.

OJ SDI-1 365, TST

Sindicato. Estabilidade provisória. Membro de conselho fiscal. Estabilidade não


reconhecida. CLT, art. 522, § 2º e CLT, art. 543, § 3º. CF/88, art. 8º, VIII.
Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos
arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/88, porquanto não representa ou atua na defesa
de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da
gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT).

Essa mesma linha de pensamento se aplica ao delegado sindical, que também não tem
direito à estabilidade, conforme o disposto na OJ SDI-1 369, TST.

RESUMINDO: Tanto o membro de conselho fiscal de sindicato quanto o delegado


sindical NÃO têm direito à estabilidade.
DICA 139
NOVA LEI TRAZ ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PARA AGENTES DE TRÂNSITO
A recente Lei 14.684/23 passou a considerar perigosas as atividades desempenhadas pelos
agentes de trânsito. Esta lei equipara os agentes de trânsito a trabalhadores expostos a
produtos inflamáveis, energia elétrica e explosivos, por exemplo.

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A medida garante adicional de periculosidade aos profissionais (em geral de 30% sobre o
salário).
DICA 140
DIRETOR DE COOPERATIVA DE CONSUMO E ESTABILIDADE
O empregado eleito diretor de sociedade cooperativa tem direito a estabilidade. Mas é
qualquer tipo de cooperativa? Não, é a cooperativa que for criada pelos próprios
empregados (cooperativa de consumo). Logo, o diretor deste tipo de cooperativa a mesma
garantia de estabilidade conferida ao dirigente sindical. A estabilidade é conferida apenas
aos diretores titulares, nos termos da OJ n. 253 SDI-1 do TST.

OJ Nº 253 SDI-1, TST

ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA. LEI N. 5.764/71. CONSELHO FISCAL.


SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA (inserida em 13-03-2002) O art. 55 da Lei n. 5.764/71
assegura a garantia de emprego apenas aos empregados eleitos diretores de
Cooperativas, não abrangendo os membros suplentes.

DICA 141
ACIDENTE DE TRABALHO
O acidente de trabalho é uma situação que em muitos casos se apresenta diante de todos
nós no Direito do Trabalho.
IMPORTANTE: Sendo assim, o "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho",
como diz o artigo 19 da Lei 8.213 /91.
DICA 142
DOENÇAS OCUPACIONAIS

As doenças ocupacionais se dividem em duas categorias:

Doenças Profissionais

DOENÇAS Também chamadas de “ergopatias”


OCUPACIONAIS

Doenças do Trabalho

Também chamadas de “mesopatias”

E qual é a diferença entre essas duas classificações?

As doenças profissionais (que exigem a comprovação de nexo de causalidade) são as


que vem do contínuo exercício laboral de certa atividade, como por exemplo o
hidragismo, uma doença causada pela exposição ao mercúrio.

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Já as doenças de trabalho, são aquelas que podem acometer qualquer pessoa,


todavia para um determinado grupo de pessoas, o risco é majorado.

Ex.: Bronquite asmática, que vem de um fator genético, mas se a pessoa trabalha com
algum fator de risco, a probabilidade desta pessoa desenvolver a doença é bem maior.
DICA 143
APLICAÇÃO DA LGPD NO DIREITO DO TRABALHO
Na fase contratual o empregado vai ter o conhecimento da política de tratamento de dados
da empresa e dará o seu consentimento (ou não) expresso quanto ao seu teor. Lembrando
sempre que esta política DEVE estar alinha à LGPD.

Lembrando que a disciplina da proteção de dados pessoais tem como


fundamentos:

o respeito à privacidade;
a autodeterminação informativa;
a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião;
a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem;
o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação;
a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e
os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício
da cidadania pelas pessoas naturais.

DICA 144
ASSÉDIO ORGANIZACIONAL
O assunto assédio organizacional ainda é um pouco comentado e as vezes, confundido com
o assédio moral.
Cuidado para não se confundir com isto!!
O assédio organizacional tem por intuito todo o grupo de trabalhadores sem distinção,
por meio da chamada “gestão de pressão”, fazendo uma exigência muito forte dos
colaboradores daquele ambiente, dando aos que o sofrem um sofrimento psíquico forte.

Lembrando que também pode ocorrer no home office.


O assédio moral, em regra, é direcionado para UMA pessoa. Já o assédio organizacional
é direcionado para um grupo de empregados, sendo tal assédio praticado pelos
empregadores, trazendo danos psicológicos a estes colaboradores, que se veem
sufocados com metas excessivas.
DICA 145
CTPS - RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO
A CTPS é um documento extremamente importante. Caso a empresa se recuse a assinar
a CTPS, o empregado pode, até mesmo antes de ajuizar a Reclamação Trabalhista,
comparecer até a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação.

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Art. 36 da CLT: recusando-se a empresa fazer às anotações a que se refere o art. 29


ou a devolver a Carteira de Trabalho e Previdência Social recebida, poderá o empregado
comparecer, pessoalmente ou intermédio de seu sindicato perante a Delegacia Regional
ou órgão autorizado, para apresentar reclamação.”

LEMBRANDO: As anotações apostas pelo empregador na CTPS do empregado não gozam


de presunção absoluta, mas apenas presunção relativa. Nesse sentido, o entendimento do
TST:

SÚMULA 12, TST:

“As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não


geram presunção juris et de jure, mas apenas juris tantum”.
PRESUNÇÃO JURIS TANTUM = PRESUNÇÃO RELATIVA

O prazo máximo será de 48 horas para fazer todas as anotações necessárias na CTPS.
DICA 146
LIVRO DE REGISTRO DE EMPREGADOS
Faz parte das obrigações do empregador fazer o devido registro de seus empregados,
por intermédio do preenchimento dos dados dos funcionários. Para esta obrigação seja
adimplida, o empregador pode adotar livros, fichas ou sistema eletrônico, preenchendo-os
com as informações.
Recentemente, foi autorizado que o chamado eSocial (um sistema eletrônico de registro
de dados) pudesse fazer a substituição do livro de registro de empregados, ou seja, de
forma gradual, esses dados deixarão de ser preenchidos no Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
DICA 147
ANOTAÇÃO DA CTPS
É importante frisar inicialmente que a Lei de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874 de
2019), inclusive revogando os 25 a 28 da CLT que disciplinavam acerca da entrega das
carteiras de trabalho e previdência social – CTPS.
Além disso, alterou do art. 29 da CLT. Passando a dispor que o empregador terá não mais
o prazo de 48h, mas sim de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos
trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se
houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções
a serem expedidas pelo Ministério da Economia.
DICA 148
TRABALHO EM CONDIÇÕES INSALUBRES

O art. 189 da CLT normatiza o seguinte:

“Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente
e do tempo de exposição aos seus efeitos”.
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O colaborar que trabalha com agentes de insalubridade, só que de forma intermitente


também terá direito ao adicional de insalubridade.

SÚMULA 47, TST:

“O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não


afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional”.

O empregador que forneça para seus empregados aparelho de proteção pode deixar de
pagar o adicional de insalubridade? NÃO.

SÚMULA 289, TST:

“O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do


pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à
diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do
equipamento pelo empregado”.

DICA 149
TRABALHO EM CONDIÇÕES PERIGOSAS

O art. 193 da CLT é muito específico quanto ao que é considerado como trabalho em
condições perigosas: “São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a:

inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;

roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança


pessoal ou patrimonial”
IMPORTANTE: Trabalhar em motocicleta também é considerado como trabalho em
condições perigosas.
O TST possui o entendimento no sentido de que a exposição do empregado a radiação
ionizante ou a qualquer substância radioativa (ex.: trabalho em usina nuclear) também
faz surgir o pagamento do adicional de periculosidade. Observe:

OJ SDI-1 345, TST:

“A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a


percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do
Ministério do Trabalho n. 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar
perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de
delegação legislativa contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT. No período de
12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria n. 496 do Ministério do Trabalho, o
empregado faz jus ao adicional de insalubridade”.

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DICA 150
PROFISSIONAL DE EMPILHADEIRA E PERICULOSIDADE
O profissional de empilhadeira (também chamado de operador) tem direito ao adicional de
periculosidade? Segundo recente decisão do TST, sim. No caso em questão, este profissional
tinha direito ao adicional por realizar troca de botijão de gás. Lembrando que estamos
falando de periculosidade, logo, de um risco de morte imediata. Decisão do TST: RR
1002302-81.2014.5.02.0464
Como isto pode cair na sua prova:

QUESTÃO SIMULADA.
Laurêncio é operador de empilhadeira na empresa XYZK LTDA., realizando troca de
botijões de gás, estando em contato direto com gases inflamáveis, que podem causar
explosões. Diante do entendimento consolidado pelo TST, podemos dizer que Laurêncio:
a) Tem direito ao adicional de periculosidade.
b) Não tem direito a nenhum adicional.
c) Tem direito ao adicional de insalubridade.
d) Tem direito tanto ao adicional de insalubridade quanto ao de periculosidade, podendo
receber ambos ao mesmo tempo.
Gabarito: Letra a.

DICA BÕNUS
A GESTANTE EM LOCAIS INSALUBRES
A gestante e a lactante não podem laborar em locais insalubres.
Em situações assim, cabe ao empregador trocar a funcionária gestante/lactante de uma
função insalubre para uma não insalubre (porém mantendo o pagamento do adicional de
insalubridade mesmo assim) ou caso na empresa não haja nenhuma atividade que não seja
insalubre, cabe ao empregador afasta-la pelo ISS.
DICA BÔNUS
LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS

LER: Essa sigla quer dizer lesões por esforços repetitivos. As LER’s passaram a ser
reconhecidas como de fato doença do trabalho a partir do ano de 1987, por intermédio
da Portaria n. 4.062, de 6 de agosto de 1987, do Ministério da Previdência Social.
LER é apenas um tipo de doença? Não, a LER é qualquer doença de trabalho,
proveniente de esforços repetitivos de uma mesma função.
São exemplos de LER: A lombalgia, a tendinite, a bursite, o cisto sinovial entre outros.
No filme “Tempos Modernos”, o personagem do ator Charles Chaplin fica tanto tempo
realizando seu trabalho com movimentos e esforços repetitivos, que ao largar da fábrica,
prossegue fazendo os mesmos esforços, embora já esteja fora do ambiente laboral.
Sabendo de todas as informações, é importante que se tenha em mente o fato que, segundo
alguns especialistas, as LER’s aumentaram consideravelmente durante o período da
pandemia, pois o home office faz com que a pessoa passe o seu período em casa, porém
trabalhando.
Um exemplo clássico é a pessoa que trabalha digitando, e fica horas e mais horas
nesta mesma posição. Por ser um assunto atual, consideramos importante você saber
deste assunto.
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SEGURIDADE SOCIAL
DICA 151
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
As obrigações acessórias são formas auxiliares, requeridas pelas autoridades, para reunir
dados referente às operações de diversas empresas, utilizados para apuração de tributos,
impostos e encargos, constituintes da obrigação principal.
No âmbito previdenciário, essas obrigações possuem intuito de subsidiar a fiscalização
de apuração da regularidade fiscal do contribuinte.
DICA 152
REMISSÃO E ANISTIA

Remissão: é um dos fundamentos para extinção do crédito tributário, advindo após a


sua constituição.

Anistia: é um dos fundamentos para extinção do crédito tributário, resultante de


infrações administrativas, tendo o lapso temporal entre o lançamento do crédito tributário
e do fato gerador.

CTN CF

Exige Lei para efetivar anistia e


Exige Lei específica para extinção
remissão para extinção do crédito
do crédito tributário
tributário

DICA 153
REMISSÃO E ANISTIA
Conforme EC nº103/2019, para contribuições previdenciárias patronais e de trabalhadores,
a autorização de anistia ou remissão só era vedada em caso de existência de lei
complementar tratando sobre o assunto, não impondo mais limite de um valor fixo.
É vedada moratória e parcelamento superior a 60 meses.

Regra de transição: Não será aplicável tal regra para parcelamentos existentes até a
entrada em vigor da EC 103/2019.
DICA 154
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
São causas de extinção de crédito tributário, quando está o Poder Público inerte, resultando
na decadência (lançamento), e prescrição da cobrança, com o prazo de 5 anos.

Decadência: Inicia-se a contagem a partir da data inicial do fato gerador, para tributos
passiveis de lançamento por homologação.

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Outros tributos, o inicio da contagem do quinquênio (decadência) é o primeiro dia de


exercício após o dia em que o lançamento deveria ter sido efetuado.

Prescrição: começa a contagem a partir da constituição definitiva do crédito tributário.

ATENÇÃO!

O Código Tributário Nacional, ditará as regras de prescrição e decadência das


contribuições para a seguridade social, inclusive fixando o prazo de 5 anos.

DICA 155
ARRECADAÇÃO – VALOR MÍNIMO DO RECOLHIMENTO – IN RFB 1238/12
É vedado o recolhimento de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais). Caso o valor na
competência escolhida seja inferior ao montante de R$10,00 (dez reais), deverá ser
somado ao valor da competência seguinte, até que se alcance o mínimo para
recolhimento.

ATENÇÃO!

Os acréscimos legais só serão contabilizados a partir da competência que já houver


o valor mínimo para recolhimento.

DICA 156
ARRECADAÇÃO – FOLHA DE PAGAMENTO
A folha de pagamento deverá ser processada mensalmente;
As empresas deverão manter registro das remunerações efetivamente pagas em sua
folha de pagamento;
Deverão manter em arquivo uma via de recibos de pagamento;
Deverão manter disponíveis para os órgãos de fiscalização abreviaturas e códigos de
rubricas utilizadas no processamento da folha de pagamento.
DICA 157
ARRECADAÇÃO – FOLHA DE PAGAMENTO

Na folha de pagamento deverá conter:

Nome, cargo, e função dos empregados;

Separar segurados por categoria: trabalhador avulso, contribuinte individual,


empregado;

Descontos legais, e parcelas integrantes e não integrantes das remunerações;

Empregadas em gozo de salário-maternidade;

Número de cotas (percentual) de salário-família que cada trabalhador avulso, ou


empregado recebe.

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DICA 158
GFIP - GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA
SOCIAL
Ainda que inexistente fato gerador de contribuição previdenciária, a empresa é obrigada a
apresentar a GFIP.

Devem conter na GFIP:

Informações cadastrais do contribuinte;

Informações de interesse do INSS e Receita Federal;

Fatos geradores de contribuição Previdenciária.

Finalidade das Informações constantes na GFIP:

Função de confissão de dívida, caso não haja recolhimento da contribuição;

Base de cálculo para concessão de benefícios previdenciários;

Base de cálculo do montante das contribuições arrecadadas pela Receita Federal.


DICA 159
GFIP - GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA
SOCIAL

A GFIP deverá ser apresentada obrigatoriamente por:

Segurado Especial: se tiver contratado trabalhador rural por curto prazo;


Segurado Facultativo: dispensado

Contribuinte Individual: somente se houver segurados a seu serviço;

Órgãos públicos: Devem apresentar GFIP relacionada aos trabalhadores vinculados ao


Regime Geral de Previdência Social.

ATENÇÃO!

Servidores no RPPS não devem constar na GFIP.

DICA 160
GFIP – E-SOCIAL
O e-Social é um sistema informatizado da Administração Pública, instituído pelo
Decreto 8373/2014, e as informações nele contidas estão protegidas por sigilo.
As informações serão prestadas nas escriturações digitais.
As informações disponibilizadas através do e-Social substituirão as informações da
GFIP.

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DICA BÔNUS
PROCESSAMENTO DE DADOS
Os dados da empresa processados eletronicamente (registros de atividades econômicas,
negócios, escrituração de livros, documentos contábeis, fiscais, trabalhistas e
previdenciários) deverão ser mantidos ser conservados e mantidos em arquivo pelo prazo
de 10 anos, para provável fiscalização. Tal obrigação é acessória.

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LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
DICA 161
DESAPOSENTAÇÃO (RENÚNCIA DA APOSENTADORIA)

A desaposentação poderá trazer benefícios ao segurado:

Elevar o valor do benefício pago ao segurado;

Poderá renunciar a aposentadoria por tempo de contribuição proporcional, e requerer


aposentadoria integral; levando em consideração os salários de contribuição incluídos
posteriormente;

Aproveitar tempo de contribuição no RGPS para aposentar pelo RPPS.

ATENÇÃO!

Ainda que incomum o servidor público poderá renunciar ao seu benefício de


aposentadoria pelo RPPS para computar o tempo de contribuição do RGPS.

DICA 162
DESAPOSENTAÇÃO (RENÚNCIA DA APOSENTADORIA)
A desaposentação necessita de previsão legal, podendo ser indeferida administrativamente
pelo INSS, pois a Administração Pública só poderá atuar mediante autorização legal, pelo
Princípio da Legalidade Administrativa.

Única hipótese em que o INSS defere a desaposentação é quando o segurado


desistir do pedido de aposentadoria, e requerer o arquivamento definitivo do pedido antes
da ocorrência de um dos atos abaixo:

Recebimento do primeiro pagamento do benefício, ou

Saque do FGTS ou Programa de Integração Social (PIS).


DICA 163
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
O INSS, deverá além de recolher as contribuições para a manutenção do RGPS, será
responsável pelo recebimento e análise dos pedidos de concessão dos benefícios
previdenciários.
Quando um segurado precisar da Previdência Social, deverá ir até a autarquia para ser
atendido.
Assim, o INSS deverá verificar se o segurado preenche todos os requisitos necessários para
a concessão do benefício pleiteado.
A legislação, tem diversos tipos de benefícios previdenciários, como por exemplo,
aposentadorias, auxílios, pensões, dentre outros.

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DICA 164
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
O processo previdenciário administrativo, é fundamental a leitura do art. 658 da Instrução
Normativa do INSS nº 77/2015, o qual nos explica que:

Art. 658. Considera-se processo administrativo previdenciário o conjunto de atos


administrativos praticados nos Canais de Atendimento da Previdência Social, iniciado em
razão de requerimento formulado pelo interessado, de ofício pela Administração ou por
terceiro legitimado, e concluído com a decisão definitiva no âmbito administrativo.

Parágrafo único. O processo administrativo previdenciário contemplará as fases inicial,


instrutória, decisória e recursal.

Os atos realizados pelos canais de atendimento da Previdência Social fazem parte do


processo administrativo.
No momento em que o contribuinte, vai até uma agência da Previdência para requerer a
concessão de alguns benefícios, estará iniciado o processo administrativo.
Conforme José Antonio Savaris (2019), o processo administrativo é uma exteriorização
da função administrativa previdenciária que objetiva a formulação de ato
administrativo capaz de interferir na esfera jurídica do interessado (segurado e
dependentes).
DICA 165
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO

Destaca-se que conforme disposição do art. 660 da Instrução Normativa nº 77/2015,


são legitimados, para requerer a concessão do benefício previdenciário:

O próprio segurado, dependente ou beneficiário;

O procurador legalmente constituído;

O representante legal;

A empresa, o sindicato ou a entidade de aposentados devidamente legalizada;

O dirigente de entidade de atendimento de que trata o art.92, §1º, do Estatuto da Criança


e do Adolescente.
DICA 166
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO

O processo administrativo se divide em fases, sendo 5 no total:

Fase inicial: que compreende o requerimento da concessão da prestação previdenciária


junto ao INSS;

Fase instrutória: na qual a autarquia averigua e comprova a existência ou não dos


requisitos legais para o reconhecimento do direito aos serviços e benefícios da Previdência
Social;

Fase decisória: que corresponde à concessão ou não do benefício solicitado ao


segurado;
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Fase recursal: na qual o requerente pode recorrer ao Conselho de Recursos da


Previdência Social (CRPS) para revisão da decisão proferida pela autarquia; e

Fase de cumprimento das decisões administrativas: que, como o nome indica, é a


fase final para recebimento do benefício, se o caso.
DICA 167
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
Há indeferimento de alguns dos pedidos realizados diariamente na esfera administrativa,
devido a isso geram-se diversos processos na esfera judicial previdenciária.

Conforme a Constituição Federal, em seu art. 5º, estabeleceu-se que:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

Havendo, portanto, uma lesão ou ameaça a direito de algum cidadão, será dever do
Poder Judiciário analisar o caso que lhe foi apresentado.
Assim, quando o segurado acreditar ter direito ao benefício que foi solicitado
administrativamente (direto ao INSS), e tiver uma resposta negativa do Órgão, estará numa
provável lesão ou ameaça a direito.
DICA 168
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
Há controvérsias acerca da necessidade do prévio requerimento administrativo (direto no
INSS), uma vez que esta exigência poderia estar violando a disposição constitucional
federal, ou estar interferindo diretamente na separação dos Poderes.
Destaca-se que o acesso ao judiciário não é vedado neste caso, mas há a necessidade de
contratar um advogado para pleitear na justiça a revisão da decisão administrativa do INSS.
É de responsabilidade do Poder Judiciário realizar o controle judicial dos atos da
Administração Pública.
Caso o segurado acessando o Judiciário após resposta negativa do INSS, a função exercida
seria exatamente aquela permitida por lei, ou seja, a de validar ou revisar os atos da
Administração.
Caso contrário o Poder Judiciário desempenharia papel que não lhe compete, qual seja o de
apreciar o requerimento inicial.
DICA 169
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
Relembrando: Se o segurado se dirigiu até o INSS e não teve sua pretensão acolhida,
é seu direito ingressar com ação perante o Poder Judiciário para que o juiz determine se o
segurado tem ou não direito ao benefício que requereu.
A revisão da decisão administrativa, por meio do Poder Judiciário, é direito do segurado.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Para a instauração do processo previdenciário judicial, é preciso contatar um advogado para


que ele proponha ação contra o INSS, a qual tramitará, via de regra, na Justiça Federal
(uma vez que o INSS é entidade autárquica), nos termos do art. 109, I, da CF/88.
Só correrá o processo em na Justiça estadual, caso não haja Vara Federal na localidade.
Porém, a Justiça Estadual estará investida de jurisdição federal, neste caso.
DICA 170
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS
O seguro-desemprego foi excluído do Regime Geral de Previdência Social, conforme art. 9º,
§1º, da Lei 8.213/91.

Portando, NÃO é benefício previdenciário;

É pago pelo FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador.


Relembrando que é vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer
benefício de prestação continuada da previdência social, exceto a pensão por morte ou
o auxílio-acidente.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


DICA 171
ATIVIDADES INSALUBRES

As atividades insalubres e perigosas possuem previsão legal, mais precisamente no art.


189 da CLT:

Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Além disso, conforme o art. 191 da CLT:

Art. 191. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:


I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites
de tolerância;
II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

DICA 172
ADICIONAL POR INSALUBRIDADE

O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância


estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional que poderá
ser de:

40% (quarenta por cento);

20% (vinte por cento);

10% (dez por cento) do salário-mínimo da região.


Dependerá da classificação no grau máximo, médio e mínimo.
Portanto, o adicional de insalubridade pode ser de 10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo,
a depender do tipo de grau de exposição às condições adversas.
DICA 173
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES PERIGOSAS

Conforme o Art. 193 da CLT:

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da


regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a:
I – inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;

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MEMOREX AFT – RODADA 03

II – roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de


segurança pessoal ou patrimonial.
[...]
§ 4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em
motocicleta.

DICA 174
ADICIONAL POR PERICULOSIDADE
O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30%
(trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios
ou participações nos lucros da empresa.
Logo, o adicional de periculosidade é de 30% sobre o valor do salário contratual. Caso haja
concomitância de condições adversas, em regra o empregado deve optar pela remuneração
do mais favorável a ele no seu contexto remuneratório.
DICA 175
NR 04 – SESMT
A Portaria do Ministério do Trabalho e Previdência nº 2.318/2022 aprova a nova redação
da Norma Regulamentadora n. 04 – Serviços Especializados em Segurança e Medicina
do Trabalho.
O objetivo principal da NR 04 é estabelecer os parâmetros e os requisitos para
constituição e manutenção dos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do
Trabalho – SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do
trabalhador.
Além disso, a constituição do SESMT pelas empresas, está prevista na Convenção 161 da
OIT – Serviços de Saúde no Trabalho que foi ratificada pelo Brasil em 1991.
DICA 176
COMPETÊNCIAS DO SESMT

Conforme a atualização da NR 04, segue abaixo as competências do SESMT de acordo


com o item 4.3.1 da norma:

elaborar ou participar da elaboração do inventário de riscos;

acompanhar a implementação do plano de ação do Programa de Gerenciamento de Riscos


– PGR;

implementar medidas de prevenção de acordo com a classificação de risco do PGR e na


ordem de prioridade estabelecida na Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01);

elaborar plano de trabalho e monitorar metas, indicadores e resultados de segurança e


saúde no trabalho;

responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas


NR aplicáveis às atividades executadas pela organização;

manter permanente interação com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –


CIPA, quando existente;

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promover a realização de atividades de orientação, informação e conscientização dos


trabalhadores para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;

propor, imediatamente, a interrupção das atividades e a adoção de medidas corretivas


e/ou de controle quando constatar condições ou situações de trabalho que estejam
associadas a grave e iminente risco para a segurança ou a saúde dos trabalhadores;

conduzir ou acompanhar as investigações dos acidentes e das doenças relacionadas ao


trabalho, em conformidade com o previsto no PGR;

compartilhar informações relevantes para a prevenção de acidentes e de doenças


relacionadas ao trabalho com outros SESMT de uma mesma organização, assim como a
CIPA, quando por esta solicitado; e

acompanhar e participar nas ações do Programa de Controle Médico de Saúde


Ocupacional – PCMSO, nos termos da Norma Regulamentadora n. 07 (NR-07).
DICA 177
COMPOSIÇÃO DO SESMT

O SESMT deve ser composto por:

médico do trabalho;

engenheiro de segurança do trabalho;

técnico de segurança do trabalho,

enfermeiro do trabalho e auxiliar/técnico em enfermagem do trabalho.


DICA 178
SESMT E ESCALAS DE TRABALHO

Neste ponto é imprescindível ter conhecimento das normas pertinentes:

4.3.6. Na modalidade de SESMT individual, caso a organização possua mais de um técnico


de segurança do trabalho, conforme dimensionamento previsto nesta NR, as escalas de
trabalho devem ser estabelecidas de forma a garantir o atendimento por pelo menos um
desses profissionais em cada turno que atingir cento e um ou mais trabalhadores, para a
atividade de grau de risco 3, e cinquenta ou mais trabalhadores, para a atividade de grau
de risco 4, sem implicar em acréscimo no número de profissionais previstos no Anexo II.

4.3.7.1. Relativamente aos profissionais de nível superior, para cumprimento das


atividades dos SESMT em tempo integral, a organização pode contratar mais de um
profissional, desde que cada um dedique, no mínimo, a metade da carga horária semanal.

4.3.8. Aos profissionais do SESMT é vedado o exercício de atividades que não façam
parte das atribuições previstas no item 4.3.1 desta NR e em outras NR, durante o horário
de atuação neste serviço.

4.3.9. A organização deve garantir os meios e recursos necessários para o cumprimento


dos objetivos e atribuições do SESMT.

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DICA 179
MODALIDADES SESMT
Os Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT devem ser
constituídos nas modalidades individual, regionalizado ou estadual.
Qualquer que seja sua modalidade, o SESMT precisa observar estabelecimentos da mesma
unidade da federação.
A organização deve constituir SESMT estadual quando o somatório de trabalhadores de
todos os estabelecimentos da mesma unidade da federação alcance os limites previstos no
Anexo II, desde que nenhum estabelecimento individualmente se enquadre.

Individual: A organização deve


constituir SESMT individual quando
possuir estabelecimento enquadrado no
Anexo II da NR

Regionalizado: Quando possuir


estabelecimento que se enquadre no
Anexo II e outro(s) estabelecimento(s)
SESMT que não se enquadre(m), devendo o
primeiro estender a assistência aos
demais

Estadual: A organização deve constituir


SESMT estadual quando o somatório de
trabalhadores de todos os
estabelecimentos da mesma unidade da
federação alcance os limites previstos no
Anexo II, desde que nenhum
estabelecimento individualmente se
enquadre.

DICA 180
SESMT EM ORGANIZAÇÕES LOCALIZADAS NO MESMO MUNICÍPIO OU MUNICÍPIO
LIMÍTROFES

Conforme previsto na norma:

4.4.5 - Uma ou mais organizações de mesma atividade econômica, localizadas em um


mesmo município ou em municípios limítrofes, ainda que em diferentes unidades da
federação, cujos estabelecimentos se enquadrem no Anexo II, podem constituir SESMT
compartilhado, organizado pelas próprias interessadas ou na forma definida em acordo
ou convenção coletiva de trabalho.

4.4.5.1- O SESMT compartilhado pode ser estendido a organizações cujos


estabelecimentos não se enquadrem no Anexo II, devendo considerar no dimensionamento
o somatório dos trabalhadores assistidos e o disposto no item 4.5.1 e seus subitens.

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4.4.5.2- Os trabalhadores assistidos pelo SESMT compartilhado não integram a base de


cálculo para dimensionamento de outras modalidades de SESMT.
DICA 181
DIMENSIONAMENTO
A NR 04 define que o dimensionamento se vincula ao número de empregados da
organização e ao maior grau de risco entre a atividade econômica principal e atividade
econômica preponderante no estabelecimento.
Ademais, a atividade econômica principal é a constante no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ e a atividade econômica preponderante é aquela que ocupa o maior número
de trabalhadores.
DICA 182
RUÍDO CONTÍNUO
O ruído contínuo refere-se a todo ruído que não seja ruído de impacto. Os níveis de ruído
contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (db) com instrumento de
nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de
resposta lenta (SLOW). Além disso, as leituras devem ser feitas próximas ao ouvido
do trabalhador.
DICA 183
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

Vejamos a tabelas a respeito da tolerância para o ruído contínuo/intermitente:

→ Atente-se para o limite de tolerância em dB para determinado tempo (máxima exposição


diária permissível).

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DICA 184
RUÍDO DE IMPACTO
O ruído de impacto é aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a
1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de
pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto.
As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância
para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído
existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
DICA 185
RISCO GRAVE E IMINENTE POR RUÍDO DE IMPACTO
Tem-se que as atividades ou operações que exponham os trabalhadores, que não utilizam
a devida proteção adequada, a níveis de ruído de impacto que são superiores a 140 dB
(LINEAR), os quais são medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130
dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
DICA 186
EXPOSIÇÃO AO CALOR
Toda organização deve adotar medidas de prevenção, a fim de que a exposição
ocupacional ao calor não cause efeitos adversos à saúde do trabalhador.

Além disso, os trabalhadores devem ser orientados, sobretudo a respeito dos seguintes
aspectos:

fatores que influenciam os riscos relacionados à exposição ao calor;

necessidade de informar ao superior hierárquico ou ao médico a ocorrência de sinais e


sintomas relacionados ao calor;

distúrbios relacionados ao calor, com exemplos de seus sinais e sintomas, tratamentos,


entre outros;

medidas de prevenção relacionadas à exposição ao calor, de acordo com a avalição de


risco da atividade;

informações sobre o ambiente de trabalho e suas características; e

situações de emergência decorrentes da exposição ocupacional ao calor e condutas a


serem adotadas.
DICA 187
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

A avaliação preliminar da exposição ocupacional ao calor deve considerar os seguintes


aspectos:

a identificação do perigo;

a caracterização das fontes geradoras;

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MEMOREX AFT – RODADA 03

a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no


ambiente de trabalho;

a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;

a caracterização das atividades e do tipo da exposição, considerando a organização do


trabalho;

a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento


da saúde decorrente do trabalho;

as possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados aos perigos identificados, disponíveis


na literatura técnica;

a descrição das medidas de prevenção já existentes;

características dos fatores ambientais e demais condições de trabalho que possam


influenciar na exposição ao calor e no mecanismo de trocas térmicas entre o trabalhador e
o ambiente;

estimativas do tempo de permanência em cada atividade e situação térmica às quais o


trabalhador permanece exposto ao longo da sua jornada de trabalho;

taxa metabólica para execução das atividades com exposição ao calor; e registros
disponíveis sobre a exposição ocupacional ao calor.
DICA 188
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO CALOR

A avaliação quantitativa do calor deverá ser realizada baseando-se na metodologia


e procedimentos descritos na Norma de Higiene Ocupacional nº 06 – NHO 06.
Assim, deve observar:

determinação de sobrecarga térmica por meio do índice IBUTG – Índice de Bulbo Úmido
Termômetro de Globo;

equipamentos de medição e formas de montagem, posicionamento e procedimentos de


uso dos mesmos nos locais avaliados;

procedimentos quanto à conduta do avaliador; e

medições e cálculos.
DICA 189
RADIAÇÕES IONIZANTES
A Norma CNEN-NN-3.01: “Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica” - Resolução
CNEN n.164/2014, ou a que venha substituí-la, deve ser observada naquelas
atividades/operações em que os trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes.
Assim serão verificados os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e
controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis
efeitos indevidos causados pela radiação ionizante.

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DICA 190
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
Os chamados trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em ambientes onde o
trabalhador é obrigado a suportar pressões maiores que a atmosférica e onde se exige
cuidadosa descompressão.
Nesses casos, o trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num
período de 24 (vinte e quatro) horas.
Além disso, não poderá ser exposto à pressão superior a 3,4 kgf/cm2, exceto em caso de
emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob supervisão direta do
médico responsável.

Quanto a duração do período de trabalho sob ar comprimido, tem-se que não poderá
ser superior:

a 8 (oito) horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm2;

a 6 (seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2; e a 4 (quatro) horas,


em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm2.
Por fim, após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo,
por 2 (duas) horas, no canteiro de obra, cumprindo um período de observação médica.
DICA 191
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

São radiações não-ionizantes:

as micro-ondas;

as ultravioletas e

laser.
As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não-ionizantes,
sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de
inspeção realizada no local de trabalho.
Contudo, as atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz
negra (ultravioleta na faixa – 400-320 nanômetros) não serão consideradas insalubres.
DICA 192
VIBRAÇÃO
São estabelecidas na NR 9 os requisitos para a avaliação da exposição ocupacional às
Vibrações em Mãos e Braços – VMB e às Vibrações de Corpo Inteiro – VCI.
As organizações devem adotar medidas de prevenção e controle da exposição às vibrações
mecânicas que possam afetar a segurança e a saúde dos trabalhadores, eliminando o risco
ou, reduzindo-o aos menores níveis possíveis.
No processo de eliminação ou redução dos riscos relacionados à exposição às vibrações
mecânicas devem ser considerados, entre outros fatores, os esforços físicos e aspectos
posturais.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Além disso, a organização deverá adotar medidas que visem o controle e a redução da
exposição a vibrações.
DICA 193
CONDIÇÕES DE FRIO E UMIDADE
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que
apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção
adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada
no local de trabalho.
Já as atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade
excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas
insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
DICA 194
ASBESTO
O chamado asbesto, também denominado amianto, trata-se da forma fibrosa dos
silicatos minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas das serpentinas, ou
seja, a crisotila (asbesto branco), e dos anfibólios, ou seja, a actinolita, a amosita (asbesto
marrom), a antofilita, a crocidolita (asbesto azul), a tremolita ou qualquer mistura que
contenha um ou vários desses minerais.
A exposição ao asbesto é aquela ocorrida no trabalho às fibras de asbesto respiráveis ou
poeira de asbesto em suspensão no ar originada pelo asbesto ou por minerais, materiais ou
produtos que contenham asbesto.
Por fim, tem-se que é proibida a pulverização de todas as formas do asbesto, bem como a
utilização de qualquer tipo de asbesto do grupo anfibólio e dos produtos que contenham
estas fibras.
DICA 195
EXAMES MÉDICOS DE CONTROLE DOS TRABALHADORES EXPOSTOS AO ASBESTO
Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição ao
asbesto, manter disponível a realização periódica de exames médicos de controle dos
trabalhadores durante 30 (trinta) anos.

Quanto a periodicidade dos exames, deve-se observar os seguintes prazos:

a cada 3 (três) anos para trabalhadores com período de exposição de 0 (zero) a 12


(doze) anos;

a cada 2 (dois) anos para trabalhadores com período de exposição de 12 (doze) a 20


(vinte) anos;

anualmente para trabalhadores com período de exposição superior a 20 (vinte) anos.

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LEGISLAÇÃO NO TRABALHO
DICA 196
NR- 6
IMPORTANTE: O objetivo desta Norma Regulamentadora - NR é estabelecer os
requisitos para aprovação, comercialização, fornecimento e utilização de
Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

As disposições desta NR se aplicam:

às organizações que adquiram EPI,

aos trabalhadores que os utilizam, assim como aos fabricantes e

importadores de EPI.
DICA 197
NR-6

Para os fins de aplicação desta NR considera-se fabricante:


A pessoa jurídica estabelecida em território nacional que fabrica o EPI ou o manda
projetar ou fabricar, assumindo a responsabilidade pela fabricação, desempenho, garantia
e assistência técnica pós-venda, e que o comercializa sob seu nome ou marca.
DICA 198
NR-6
EQUIPAMENTO CONJUGADO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL = É todo aquele utilizado
pelo trabalhador, composto por vários dispositivos que o fabricante tenha conjugado contra
um ou mais riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho.

ATENÇÃO!!

Equiparam-se a importador o adquirente da importação por conta e ordem de terceiro e


o encomendante predeterminado da importação por encomenda previstos na legislação
nacional.

DICA 199
NR-6

ATENÇÃO!!

O EPI, de fabricação nacional ou importado, só pode ser posto à venda ou utilizado com
a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão de âmbito nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

Sobre o sistema eletrônico: O sistema eletrônico, para fins de registro de fornecimento


de EPI, caso seja adotado, deve permitir a extração de relatórios.

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DICA 200
NR-6
A seleção do EPI deve ser realizada pela organização com a participação do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT,
quando houver, após ouvidos empregados usuários e a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA ou nomeado.
DICA 201
NR-6

Cabe ao fabricante e ao importador de EPI:

comercializar ou colocar à venda somente o EPI portador de CA, emitido pelo órgão de
âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

comercializar o EPI com manual de instruções em língua portuguesa, orientando sua


utilização, manutenção, processos de limpeza e higienização, restrição e demais referências
ao seu uso;

comercializar o EPI com as marcações previstas nesta norma;

responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA; e

promover, quando solicitado e se tecnicamente possível, a adaptação do EPI detentor de


CA para pessoas com deficiência, preservando a sua eficácia.
DICA 202
NR-6 - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

Capacete:

capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;

capacete para proteção contra choques elétricos; e

capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.


DICA 203
NR-6 - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

Capuz ou balaclava:
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes térmicos;
b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos;
c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes; e
d) capuz para proteção do crânio e pescoço contra umidade proveniente de operações com
utilização de água.
DICA 204
NR-6 - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

B.1 - Óculos:

óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;


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óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;

óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;

óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes
(em cumprimento à decisão judicial proferida nos autos 2008.38.11.001984-6, em trâmite
na 2ª Vara do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de Divinópolis/MG).
DICA 205
NR-6 - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

B.2 - Protetor facial:

protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;

protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;

protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta; e

protetor facial para proteção da face contra agentes térmicos.

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CONTABILIDADE GERAL
DICA 206
LIVROS CONTÁBEIS
Livro contábil é um documento onde são registradas todas as informações econômicas
e fiscais do financeiro de uma empresa.
Os principais livros utilizados pela Contabilidade são o Livro Diário, Livro Razão, Livro
Prestação de Contas e Livro Caixa.
Seu objetivo principal é registrar todos os acontecimentos financeiros de um
negócio no decorrer de um ano. Sendo assim, eles possuem um importante papel na
gestão contábil de uma empresa, já que auxiliam na compreensão dos resultados
financeiros, como no registro do Balanço Patrimonial.
DICA 207
LIVROS CONTÁBEIS

Livros obrigatórios: São exigidos por lei e a ausência dos mesmos pode resultar em
multa. Os livros obrigatórios, conforme a legislação vigente, são:

Contábeis;

Livro diário e livro razão;

Livros Fiscais/auxiliares;

Livros Trabalhistas;
DICA 208
LIVRO DIÁRIO
É o livro onde são registradas todas as movimentações contábeis da empresa. Os
registros devem ser feitos em ordem cronológica do primeiro ao último dia do exercício
contábil, sendo cada movimentação anotada no dia em que ocorrer. É obrigatório como
Disposto no Código Civil de 2002.
É neste livro que será descrita qualquer alteração na situação patrimonial da empresa, pois
servirão de base para o balanço patrimonial.
DICA 209
LIVRO DIÁRIO

Características:

Registros em ordem cronológica;

Data, local, conta a ser debitada, conta a ser creditada, histórico e valor;

Páginas numeradas, sem rasuras, emendas, borrões e o livro encadernado;

Língua portuguesa e moeda nacional;

Sem espaços ou linhas em branco;

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Termos de abertura e fechamento com registro no órgão competente como junta


comercial ou cartório.
DICA 210
LIVRO CAIXA
Registra as operações com bens numerários. É opcional, porém é útil para a criação da
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), que é obrigatória.

Características:

Registros em ordem cronológica

Data, histórico, entradas, saídas e saldo


DICA 211
LIVRO DE REGISTRO DE INVENTÁRIO
Livro que registra quantidade e valor de produtos, bens em almoxarifado, matérias-primas
e outras mercadorias para o balanço patrimonial. É obrigatório segundo o Regulamento de
Imposto de Renda (RIR). Evita discrepâncias na apuração de omissão de receitas.

Características:

Varia de acordo com a legislação de cada estado brasileiro;


DICA 212
LIVRO DE REGISTRO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Registra documentos fiscais de empresas sujeitas à apuração de ISS (Imposto Sobre
Serviço). É obrigatório.

Características:

Varia de acordo com a legislação de cada município brasileiro


DICA 213
LIVRO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
Trata-se de um balanço financeiro fundamental para instituições que dão importância
máxima à transparência operacional. Devem estar descritas neste documento as despesas
detalhadas, entradas de dinheiro, com origem e o total de ativos e passivos, além de
patrimônio líquido e bruto.
O objetivo da prestação de contas é assegurar a transparência e a responsabilidade na
administração pública, bem como dar suporte às decisões de alocação de recursos,
promover a defesa do patrimônio público e, sobretudo, informar aos cidadãos, que são os
usuários dos bens e serviços produzidos pela administração pública e principais provedores
dos recursos para o seu funcionamento.
DICA 214
LIVROS FISCAIS:
O livro fiscal é um documento no qual ficam registradas as informações fiscais sobre uma
empresa e sua utilização é exigida por lei, por meio dos Fiscos municipal, estadual e federal.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

Inclusive, a atualização dos livros fiscais deve estar sempre em conformidade com a
legislação.

São livros fiscais:

Registro de Entradas;

Registro de Saídas;

Registro de Controle da Produção e do Estoque;

Registro de Impressão de Documentos Fiscais;

Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência;

Registro de Inventário;

Registro de Apuração de ICMS;

Livro de Movimentação de Combustível (LMC); e

Controle de ICMS do Ativo Permanente (CIAP).


DICA 215
TÓPICOS ESPECIAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
O Setor Público possui como principal objetivo a prestação de serviços à população e,
portanto, o desempenho demonstrado pelos relatórios contábeis pode avaliar um governo
apenas parcialmente.
A essência da Contabilidade Pública está na divulgação de informações sobre a gestão do
dinheiro que é pago pela população, principalmente em relação ao tributo.
Logo, o fundamento da Contabilidade Pública é fornecer informações úteis aos usuários da
informação.
Todavia, elas precisam ser transparentes, confiáveis e tempestivas, a fim de permitir
a prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão.
DICA BÔNUS
DIFERENTES ASPECTOS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
(CASP)
A contabilidade aplicada ao setor público (CASP) é um ramo da contabilidade voltado para
as entidades públicas.

O objetivo da CASP é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados


e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da
entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a
adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle
social.

O objeto da CASP é o patrimônio público. A função social da CASP deve refletir,


sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias
à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle
social. O campo de aplicação da CASP abrange todas as entidades do setor público.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 216
ATOS ADMINISTRATIVOS - VÍCIOS DE COMPETÊNCIA

Excesso de Poder: ocorre quando o agente público, embora competente, se excede


no exercício de suas atribuições.

Usurpação de Função: Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida
legalmente nela.

Ex.: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.

Agente Putativo: ocorre quando uma pessoa é irregularmente investida na função


pública.

Ex.: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator
com a aprovação no concurso.
DICA 217
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO - FINALIDADE
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo deve
ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.

A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade).
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade.
DICA 218
FORMA
É como o ato se materializa, ou seja, é a manifestação de vontade sendo concretizada.
Portanto, é como o ato “vem ao mundo”.

Pode ser escrito (regra), verbal ou sons.

Ex.: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista).
DICA 219
MOTIVO
É a situação de fato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo.

A situação de fato é o acontecimento que gera a expedição do ato administrativo.

Ex.: excesso de velocidade gera um ato administrativo – multa.

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Situação de direito é aquela que está na lei. A lei descreve a situação.

Ex.: aposentadoria compulsória. Está prevista em lei e, quando atingida a idade, ocorre
a aposentadoria.
DICA 220
OBJETO
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu
resultado.

Ex.: o objeto de um ato administrativo de desapropriação é extinguir o direito de


propriedade do particular em favor do Estado. Ao ser praticado o ato, o objeto é a
desapropriação.
DICA 221
DISCRICIONARIEDADE DO ATO ADMINISTRATIVO
Ato discricionário é aquele que permite ao agente público realizar um juízo de conveniência
e oportunidade, podendo decidir o melhor ato a ser praticado.
A lei confere ao administrador certa margem de liberdade para escolha.

No ato discricionário há mérito administrativo.

Ex.: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual período.
O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá se prorrogará
ou não o concurso.
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário, não podendo o Judiciário
analisar o mérito (conveniência e oportunidade), mas sim analisar sua legalidade.
FIQUE ATENTO!
Ato vinculado é aquele em que todos os requisitos ou elementos estão em lei, não
havendo margem de liberdade para o agente público.

Nos atos vinculados não há mérito administrativo, é a lei quem determina a forma e
o conteúdo.
DICA 222
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

São 4 os atributos dos atos administrativos:

Presunção de Legitimidade / Legalidade;

Imperatividade;

Autoexecutoriedade;

Tipicidade.

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MEMOREX AFT – RODADA 03

DICA 223
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
Os atos administrativos nascem com presunção de que são legítimos, ou seja, que estão de
acordo com a lei.
Essa presunção decorre do princípio da legalidade, haja vista que o agente somente pode
fazer aquilo que a lei permite. Assim, se praticou o ato, presume-se que este está de
acordo com a lei.
A presunção de legitimidade é relativa, podendo ser provado o contrário.
DICA 224
IMPERATIVIDADE
A imperatividade é o Poder que tem a Administração de impor o ato ao administrado,
concorde ou não.
É um atributo que não está presente em todos os atos, pois alguns deles não
necessitam.

Ex.: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize.
DICA 225
AUTOEXECUTORIEDADE
O ato administrativo, para sua execução, independe de ordem judicial.
Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder
Judiciário.
Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode ocorrer
seu controle.

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