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Aula 04

Matemática p/ Escola de Sargentos das Armas - ESA (Combatente) - Com videoaulas

Professores: Arthur Lima, Hugo Lima

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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AULA 04 – Resolução de equações

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 02
2. Resolução de exercícios 16
3. Questões apresentadas na aula 67
4. Gabarito 85

Olá!

Nesta aula estudaremos o assunto Resolução de Equações, que é


primordial para podermos trabalhar com funções posteriormente. Tenha
uma boa aula e, em caso de dúvidas, não hesite em me procurar.

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1. TEORIA
1.1 EQUAÇÕES DE 1º GRAU
Para começar o estudo deste tópico, vamos trabalhar o seguinte
exemplo: “João tinha uma quantidade de bolas cheias, porém 5
murcharam, restando apenas 3 cheias. Quantas bolas tinha João?”. Neste
caso, a variável que pretendemos descobrir é o número de bolas.
Chamando essa variável de x, sabemos que x menos 5 bolas que
murcharam resulta em apenas 3 bolas cheias. Matematicamente, temos:
x–5=3
portanto,
x = 8 bolas
Este é um exemplo bem simples. Note que a variável x está elevada
ao expoente 1 (lembra-se que x1  x ?) . Quando isso acontece, estamos
diante de uma equação de 1º grau. Estas equações são bem simples de
se resolver: basta isolar a variável x em um lado da igualdade, passando
todos os demais membros para o outro lado, e assim obtemos o valor de
x.
Antes de prosseguirmos, uma observação: você notará que eu não
gosto de usar a letra x, mas sim uma letra que “lembre” o que estamos
buscando. No exemplo acima, eu teria usado B (de bolas), pois acho que
isso evita esquecermos o que representa aquela variável – principalmente
quando estivermos trabalhando com várias delas ao mesmo tempo.
O valor de x que torna a igualdade correta é chamado de “raiz da
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equação”. Uma equação de primeiro grau sempre tem apenas 1 raiz.


Vejamos outro exemplo:
3x - 15 = 0
3x = 15
x=5
Note que as equações abaixo NÃO são de primeiro grau:
a) x 2  16  0

b) x  x  30  0

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1
c)  x 5  0
x
Uma equação do primeiro grau pode sempre ser escrita na forma
ax  b  0 , onde a e b são números que chamaremos de coeficientes,
sendo que, necessariamente, a  0 (a deve ser diferente de zero, caso
contrário 0.x = 0, e não estaríamos diante de uma equação de primeiro
grau). Veja que, isolando x em ax  b  0 , temos:
b
x
a
b
Portanto, a raíz da equação é sempre dada por . Na equação de
a
primeiro grau 2x  13  0 , a = 2 e b = -13. Portanto, a raiz será x =
b ( 13) 13
  .
a 2 2
Agora imagine o seguinte problema: “O número de bolas que João
tem, acrescido em 5, é igual ao dobro do número de bolas que ele tem,
menos 2. Quantas bolas João tem?”
Ora, sendo B o número de bolas, podemos dizer que B + 5 (o
número de bolas acrescido em 5) é igual a 2B – 2 (o dobro do número de
bolas, menos 2). Isto é:
B + 5 = 2B – 2

Para resolver este problema, basta passar todos os termos que


contém a incógnita B para um lado da igualdade, e todos os termos que
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não contém para o outro lado. Veja:


-(-2) + 5 = 2B – B
2+5=B
7=B

1.1.1 SISTEMAS DE EQUAÇÕES DE PRIMEIRO GRAU (SISTEMAS


LINEARES)
Em alguns casos, pode ser que tenhamos mais de uma incógnita.
Imagine que um exercício diga que:

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x + y = 10
Veja que existem infinitas possibilidades de x e y que tornam essa
igualdade verdadeira: 2 e 8, -2 e 12 etc. Por isso, faz-se necessário obter
mais uma equação envolvendo as duas incógnitas para poder chegar nos
seus valores exatos. Portanto, imagine que o mesmo exercício diga que:
x – 2y = 4
Portanto, temos o seguinte sistema, formado por 2 equações e 2
variáveis:
 x  y  10

 x  2y  4
A principal forma de resolver esse sistema é usando o método da
substituição. Este método é muito simples, e consiste basicamente em
duas etapas:
1. Isolar uma das variáveis em uma das equações
2. Substituir esta variável na outra equação pela expressão achada no
item anterior.

A título de exemplo, vamos isolar a variável x na primeira equação


acima. Teremos, portanto:
x  10  y

Agora podemos substituir x por 10 – y na segunda equação. Assim:


x  2y  4
(10  y )  2y  4
10  3 y  4
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10  4  3 y
6  3y
y 2

Uma vez encontrado o valor de y, basta voltar na equação x = 10 –


y e obter o valor de x:
x  10  y
x  10  2
x 8

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É importante conhecer bem o método da substituição, visto que ele
auxiliará a resolver diversas questões de sua prova!

Outro método bastante útil é o método da adição (ou método da


soma). Ele também é um método muito simples e consiste basicamente
em duas etapas:
1. Multiplicar uma das equações por um número que seja mais
conveniente.
2. Somar as duas equações (ou subtrair uma equação da outra), de
forma a ficar apenas com uma variável.

Vejamos como aplicar o método da adição no mesmo exemplo visto


anteriormente.
 x  y  10

 x  2y  4

Vamos multiplicar a primeira equação por 2 e, posteriormente,


soma-la com a segunda equação, da seguinte forma:

2 x  2 y  20

x  2 y  4
2 x  x  2 y  2 y  20  4
3 x  24
x8
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x  y  10
8  y  10
y2

Poderíamos ter optado por simplesmente utilizar as duas equações


originais e subtrair a segunda da primeira. Vejamos:

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 x  y  10

x  2 y  4
x  x  y  (2 y)  10  4
y 2y  6
3y  6
y2
x  y  10
x  2  10
x8

1.2 EQUAÇÕES DE 2º GRAU


Assim como as equações de primeiro grau se caracterizam por
possuírem a variável elevada à primeira potência (isto é, x 1 ), as equações
de segundo grau possuem a variável elevada ao quadrado ( x 2 ), sendo
escritas na forma ax 2  bx  c  0 , onde a, b e c são os coeficientes da
equação. Veja um exemplo:
x 2  3x  2  0
Nesta equação, a = 1 (pois x 2 está sendo multiplicado por 1), b =
-3 e c = 2. As equações de segundo grau tem 2 raízes, isto é, existem 2
valores de x que tornam a igualdade verdadeira. No caso da equação
acima, veja que x = 1 e x = 2 são raízes, pois:
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12  3  1 2  0
e
22  3  2  2  0

Toda equação de segundo grau pode ser escrita também da


seguinte forma:
a  ( x  r1 )  ( x  r2 )  0

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Nesta forma de escrever, r1 e r2 são as raízes da equação. Tratando

do exemplo acima, como as raízes são 1 e 2, podemos escrever:


1 ( x  1)  ( x  2)  0

Desenvolvendo a equação acima, podemos chegar de volta à


equação inicial:
1 ( x  1)  ( x  2)  0
x 2  2x  1x  ( 1)  ( 2)  0
x 2  3x  2  0

A fórmula de Báskara nos dá as raízes para uma equação de


segundo grau. Basta identificar os coeficientes a, b e c e colocá-los nas
seguintes fórmulas:

b  b2  4ac
x
2a
e

b  b2  4ac
x
2a

Como a única diferença entre as duas fórmulas é um sinal, podemos


escrever simplesmente:

b  b2  4ac
x
2a
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Para exemplificar, vamos calcular as raízes da equação


x 2  3x  2  0 utilizando a fórmula de Báskara. Recordando que a = 1, b =
-3 e c = 2, basta substituir estes valores na fórmula:

b  b2  4ac
x
2a

( 3)  ( 3)2  4  1 2
x
2 1

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3 98
x
2
3 1
x
2

Observe esta última expressão. Dela podemos obter as 2 raízes,


usando primeiro o sinal de adição (+) e depois o de subtração (-). Veja:
3 1 4
x1   2
2 2
e
3 1 2
x2   1
2 2

Na fórmula de Báskara, chamamos de “delta” (  ) a expressão


b2  4ac , que vai dentro da raiz quadrada. Na resolução acima, b2  4ac  1
, ou seja, o “delta” era um valor positivo (   0 ). Quando   0 , teremos
sempre duas raízes reais para a equação, como foi o caso.
Veja que, se  for negativo, não é possível obter a raiz quadrada.
Portanto, se   0 , dizemos que não existem raízes reais para a equação
de segundo grau.
b  0  b
Já se   0 , a fórmula de Báskara fica x   . Isto significa
2a 2a
que teremos apenas 1 raiz para a equação, ou melhor duas raízes
idênticas. Por exemplo, vamos calcular as raízes de x 2  2x  1  0 . Veja
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que a = 1, b = -2 e c = 1. Calculando o valor de “delta”, temos:


  b 2  4ac
  ( 2)2  4  1 1
  44 0

Na fórmula de Báskara, temos:

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b  b 2  4ac
x
2a
b  
x
2a
( 2)  0
x
2 1
2
x  1
2

Portanto, chegamos apenas ao valor x = 1. Essa equação de


segundo grau tem   0 , o que leva a apenas 1 raiz, isto é, a 2 raízes de
mesmo valor (x = 1). Esta equação poderia ter sido escrita assim:
1 x (x – 1) x (x – 1) = 0
ou simplesmente
(x – 1)2 = 0

1.2.1 EQUAÇÕES BIQUADRADAS


Observe a equação abaixo:
x4 – 2x2 – 3 = 0
Aqui temos uma equação de quarto grau, pois temos a variável x
elevada à quarta potência. Repare ainda que não temos o termo x3 e nem
o termo x1 (ou simplesmente x). Isto é, estes dois termos possuem
coeficiente igual a zero.
Essas equações, onde temos x4 e não temos nem x3 nem x, são
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chamadas de biquadradas. Elas são importantes porque podemos resolvê-


las utilizando o mesmo método que vimos para as equações de segundo
grau, com algumas adaptações.
O primeiro passo é “criar” a variável y, definindo que y = x2. Assim,
podemos reescrever a equação inicial, agora em função de y. Basta
lembrar que x4 = (x2)2:
x4 – 2x2 – 3 = 0
(x2)2 – 2x2 – 3 = 0
y2 – 2y – 3 = 0

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Veja que nesta última linha temos uma equação de segundo grau
com a variável y. Sabemos resolvê-la, utilizando a fórmula de Báskara:

b  b2  4ac
y
2a
2  4  12
y
2
24
y
2

Portanto, temos 2 valores para y:


y1 = 3 e y2 = -1

Atenção: até aqui obtemos o valor de y apenas. Mas a equação


original tinha a variável x, motivo pelo qual devemos buscar os valores de
x. Para isto, basta lembrar que y = x2. Considerando y1 = 3, temos:
y = x2
3 = x2
x 3

Veja que, a partir de y1, obtivemos 2 valores para x: x1  3 e

x2   3 . A partir de y2 devemos obter outros 2 valores de x, totalizando

4 valores de x (o que era previsível, afinal temos uma equação de 4º


grau): 78447984915

y = x2
-1 = x2
x   1

Se estivéssemos trabalhando no conjunto dos números complexos


(onde existe raiz quadrada de números negativos), estas seriam as outras

duas raízes da equação original: x3  1 e x4   1 . Entretanto, em

regra devemos considerar que estamos no conjunto dos números reais,

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onde não existe raiz quadrada de número negativo. Portanto, diante de

x   1 , devemos dizer simplesmente que a equação biquadrada x4 –


2x2 – 3 = 0 só tem 2 raízes reais, e não 4.
Pratique a resolução de equações biquadradas utilizando a equação
abaixo:
x4 – 13x2 + 36

Você deverá encontrar y1 = 4 e y2 = 9, e a seguir encontrar x1 = 2,


x2 = -2, x3 = 3 e x4 = -3.

É importante destacar que para as equações de 3º grau ou mais


(com exceção das equações biquadradas), não é possível encontrar as
raízes utilizando-se de uma fórmula baseada exclusivamente nos
coeficientes, como acontece nas de 1º e 2º graus.

1.2.2 SISTEMAS DE EQUAÇÕES DE 2º GRAU


Já aprendemos a resolver sistemas formados por duas ou mais
equações de primeiro grau, contendo duas ou mais variáveis. Utilizamos
para isso o método da substituição. Podemos ter sistemas contendo
também equações de segundo grau, onde aplicaremos o mesmo método
para resolver. Veja um exemplo a seguir:
x  y  3
 2
 x  y  3
2
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Isolando x na primeira equação, temos que x = 3 – y. Efetuando a


substituição na segunda equação, temos que:
(3 – y)2 – y2 = -3
9 – 6y + y2 – y2 = -3
y=2
Logo, x = 3 – y = 3 – 2 = 1

Veja que neste caso a solução foi bem simples, pois a variável y2 foi
cancelada por –y2. Entretanto, ainda que isso não ocorra é possível
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resolver o sistema, utilizando os conhecimentos de equações de 2º grau.
Veja este outro exemplo:
 x2  y  3

 x  y  1

Isolando x na segunda equação, temos x = y – 1. Substituindo na


primeira equação, temos:
(y – 1)2 + y = 3
y2 – 2y + 1 + y = 3
y2 – y – 2 = 0

Com o auxílio da fórmula de Báskara podemos resolver esta


equação de segundo grau na variável y:

(1)  (1)2  4 1 (2)


y
2 1
1 3
y
2
y = 2 ou y = -1

Para y = 2 temos que x = y – 1 = 2 – 1 = 1. Da mesma forma,


para y = -1 você pode ver que x = -2. Assim, este sistema possui duas
soluções:
x=1ey=2
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ou
x = -2 e y = -1

1.3 PRODUTOS NOTÁVEIS


Você já deve ter ouvido falar nos “produtos notáveis”, que são
multiplicações bastante recorrentes na matemática. O mais importante é
o quadrado da soma de dois termos, que nos diz que se temos dois
números A e B, então:
(A + B)2 =

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=(A+B)(A+B)
= A2 + AxB +BxA + B2
= A2 + 2xAxB + B2

Eu sempre gravei assim: “o quadrado do primeiro, mais duas vezes


o primeiro vezes o segundo, mais o quadrado do segundo”.
Exemplificando,
(8 + 7)2 =
82 + 2x8x7 + 72 =
64 + 112 + 49 =
225

Este produto notável é bastante útil para elevarmos números ao


quadrado rapidamente. Exemplificando, imagine que você pretenda fazer
a operação:
572

Este cálculo fica bem rápido usando o produto notável que


mencionei acima. Veja o passo-a-passo detalhado:
572 =
(50 + 7)2 =
502 + 2x7x50 + 72 =
2500 + 700 + 49 =
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3249

Você também poderia usar outro produto notável, o quadrado da


diferença de dois termos, que nos diz:
(A – B)2 =
=(A-B)(A-B)
= A2 – AxB – BxA + B2
= A2 – 2xAxB + B2

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Este podemos gravar assim: “o quadrado do primeiro, menos duas
vezes o primeiro vezes o segundo, mais o quadrado do segundo”.
Vejamos como obter 572 utilizando o esse produto notável:
572 =
(60 – 3)2 =
602 – 2x60x3 + 32 =
3600 – 360 + 9 =
3249

Vamos praticar mais um pouco, fazendo 822:


(80 + 2)2 =
802 + 2x80x2 + 22 =
6400 + 320 + 4 =
6724

Fazendo alguns passos mentalmente, fica ainda mais rápido. Veja o


exemplo de 792:
(80 – 1)2 =
6400 – 2x80x1 + 1 =
6241

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Existem outros produtos notáveis que podem nos ser úteis. Vamos
começar pelo produto da soma pela diferença de dois termos:
(A+B)(A-B) = A2-AB+BA-B2=A2-B2

Ou seja, o produto da soma pela diferença de dois termos é igual à


diferença dos quadrados desses dois termos.

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Vamos ao próximo: o cubo da soma de dois termos.

(A+B)3=
=(A+B)(A+B)2
=(A+B)(A2 + 2AB + B2)
= A3 + 2A2B + AB2+ BA2 + 2AB2 + B3
= A3 + 3A2B + 3AB2 + B3

Ou seja, o cubo da soma de dois termos é igual ao cubo do


primeiro, mais três vezes o quadrado do primeiro vezes o segundo, mais
três vezes o primeiro vezes o quadrado do segundo, mais o cubo do
segundo.

Finalmente, vamos ao cubo da diferença de dois termos.

(A–B)3=
=(A–B)(A–B)2
=(A–B)(A2 – 2AB + B2)
= A3 – 2A2B + AB2– BA2 + 2AB2 – B3
= A3 – 3A2B + 3AB2 – B3

Ou seja, o cubo da diferença de dois termos é igual ao cubo do


primeiro, menos três vezes o quadrado do primeiro vezes o segundo,
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mais três vezes o primeiro vezes o quadrado do segundo, menos o cubo


do segundo.

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2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Trabalharemos agora questões sobre o conteúdo visto hoje. Ao final
da série de exercícios, coloquei algumas questões da EsSA e da EsPCeX.
Lembre-se: é muito importante que você execute os cálculos à mão, pois
é assim que você deverá fazer na hora da prova. Além disso, é com a
prática que vamos ficar cada vez melhores.

1. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre os valores de x que tornam a


igualdade abaixo verdadeira.

x2 - 8x + 15 = 0

RESOLUÇÃO:

Essa é uma equação de segundo grau e, portanto, é do tipo: ax 2 +


bx + c, em que a=1, b=-8 e c=15. Vamos utilizar a fórmula de Báskara:

b  b2  4ac
x
2a

8  82  4 115
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x
2 1
8  64  60
x
2
8 2
x
2

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8 2
x1  5
2
82
x2  3
2

RESPOSTA: 3;5

2. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Resolva o sistema de equações abaixo:

3x  y  23
y  x  11

RESOLUÇÃO:

Vamos isolar y na segunda equação e substituir na primeira para


encontrar x. Após isso, basta voltar à segunda equação com o valor de x
para descobrir o valor de y.

y  11  x
3 x  11  x  23
4 x  12
x3
y  11  3  14

RESPOSTA: 3;14
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3. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre as raízes reais da equação


biquadrada abaixo:

x4  6 x2  16  0

RESOLUÇÃO:

Essa equação nada mais é que uma equação de segundo grau


“disfarçada”. Vamos assumir que y=x2 para resolvê-la.

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x4  6 x2  16  0

y  x2

y2  6 y  16  0

6  (6) 2  4 1 (16)


y
2 1
6  36  64
y
2
6  10
y
2
y1  8  x1   8  2 2

y2  2  x2   2

Assim, só temos duas raízes real, que são 2 2 .

RESPOSTA: 2 2

4. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre os valores de x que tornam a


igualdade abaixo verdadeira:

( x  15)( x  29)  0

RESOLUÇÃO: 78447984915

Note que temos uma multiplicação acima dos dois termos que estão
entre parênteses. O produto desta multiplicação é zero e para que isso
seja possível pelo menos um dos termos tem que ser igual a zero. Assim,
temos:

x-15 = 0 x=15

x-29 = 0 x=29

RESPOSTA: 15;29

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5. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre as raízes reais da equação
biquadrada abaixo:

 x2  y2  13
 2
 x  2 y  1
2

RESOLUÇÃO:

Vamos isolar x2 na segunda equação e substituir na primeira:

x2  1  2 y2

(1  2 y2 )  y2  13

3 y2  12

y2  4  y  2

Após ter encontrado o valor de y2 basta substituí-lo em qualquer


uma das equações. Utilizaremos aquela equação inicial em que deixamos
o x2 isolado:

x2  1  2 y2

x2  1  2  4

x2  9  x  3
RESPOSTA: ±2;±3
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6. ENEM - 2010) Embora o ́ndice de Massa Corporal (IMC) seja


amplamente utilizado, existem ainda inúmeras restric̃es teóricas ao uso
e ̀s faixas de normalidade preconizadas. O Rećproco do ́ndice Ponderal
(RIP), de acordo com o modelo alométrico, possui uma melhor
fundamentacão matemática, já que a massa é uma variável de dimens̃es
cúbicas e a altura, uma variável de dimens̃es lineares. As fórmulas que
determinam esses ́ndices são:

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Se uma menina, com 64 kg de massa, apresenta IMC igual a 25 kg/m2,


então ela possui RIP igual a
A) 0,4 cm/kg1/3
B) 2,5 cm/kg1/3
C) 8 cm/kg1/3
D) 20 cm/kg1/3
E) 40 cm/kg1/3
RESOLUÇÃO:
A menina possui 64 kg de massa e apresenta IMC igual a 25 kg/m2.
Logo, vamos substituir esses valores na fórmula do IMC para encontrar a
sua altura:
massa
IMC 
altura 2
64
25 
altura 2
altura 2  2,56
altura  1.6
78447984915

A altura, portanto, é de 1,6 metros, que corresponde a 160


centímetros. Veja que a fórmula do RIP pede a altura em centímetros. A
massa continua em quilos. Vamos substituir esse valor e o da massa na
fórmula do RIP:

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altura
RIP  3
massa
160 160
RIP  3

64 4
RIP  40
Logo, o RIP é de 40 cm/kg1/3.
Resposta: E

7. ENEM – 2015) Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais por
dia e arrecada com essas vendas, em média, R$ 300,00. Constatou-se
que a quantidade de pães especiais vendidos diariamente aumenta, caso
o preço seja reduzido, de acordo com a equação
q = 400 – 100p
na qual q representa a quantidade de pães especiais vendidos
diariamente e p, o seu preço em reais.
A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria decidiu fazer
uma promoção. Para tanto, modificará o preço do pão especial de modo
que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível, sem
diminuir a média de arrecadação diária na venda desse produto.
O preço p, em reais do pão especial nessa promoção deverá estar no
intervalo:
(A) R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50
(B) R$ 1,50 ≤ p < R$ 2,50 78447984915

(C) R$ 2,50 ≤ p < R$ 3,50


(D) R$ 3,50 ≤ p < R$ 4,50
(E) R$ 4,50 ≤ p < R$ 5,50
RESOLUÇÃO:
O enunciado diz que o preço do pão especial será modificado de
modo que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível,
sem diminuir a média de arrecadação diária na venda desse produto.

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Podemos definir a arrecadação A do produto como sendo a

quantidade q multiplicado pelo preço p.

No entanto sabemos que . Assim temos que a


arrecadação é dada por:

A arrecadação média é de 300 reais por dia e não deve diminuir,


conforme o enunciado. Logo temos a seguinte equação:

ou seja, ou ainda
Resolvendo a equação com Baskara temos:

Assim p=1 ou p=3.


O preço atual do pão especial é obtido com a divisão da
arrecadação média (300 reais) pela quantidade média de pães vendidos
(100 pães). Logo, o preço atual do pão é de 3 reais. Para que o preço
diminua, a quantidade aumente e a arrecadação se mantenha a mesma, o
novo preço do pão especial deve ser p=1, portanto, pertencente ao
intervalo R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50.
Resposta: A

8. ENEM - 2009) O Indicador do CadÚnico (ICadÚnico), que compõe o


cálculo do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família
78447984915

(IGD), é obtido por meio da média aritmética entre a taxa de cobertura


qualificada de cadastros (TC) e a taxa de atualização de cadastros (TA),
NV NA
em que TC  , TA  em que NV é o número de cadastros
NF NV
domiciliares válidos no perfil do CadÚnico, NF é o número de famílias
estimadas como público alvo do CadÚnico e NA é o número de cadastros
domiciliares atualizados no perfil do CadÚnico.
Portaria n° 148 de 27 de abril de 2006 (adaptado).

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Suponha que o IcadÚnico de um município específico é 0,6. Porém,
dobrando NF o IcadÚnico cairá para 0,5. Se NA + NV = 3.600, então NF é
igual a
A) 10.000.
B) 7.500.
C) 5.000.
D) 4.500.
E) 3.000.
RESOLUÇÃO:
O Indicador do CadÚnico (ICadÚnico) é obtido por meio da média
aritmética entre a taxa de cobertura qualificada de cadastros (TC) e a
taxa de atualização de cadastros (TA):
TC  TA
ICadÚnico 
2
NV NA

ICadÚnico  NF NV
2
NV NA
  2  ICadÚnico
NF NV

O IcadÚnico de um município específico é 0,6. Logo:


NV NA
  2  0,6  1, 2
NF NV 78447984915

Como consequência da igualdade acima temos:


NA NV
 1, 2 
NV NF (1)

Porém, dobrando NF o IcadÚnico cairá para 0,5.


NV NA
  2  0,5  1
2 NF NV

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Substituindo a relação (1) na encontrada acima, temos:

NV NV
 1, 2  1
2 NF NF
NV
 0, 2
2 NF
NV  0, 4 NF

Substituindo esta última informação em (1) temos:

NA NV
 1, 2 
NV NF
NA 0, 4 NF
 1, 2 
NV NF
NA
 1, 2  0, 4  0,8
NV

Como NA + NV = 3.600 temos:


3600  NV  0,8 NV
3600  1,8 NV
NV  2000
Como NV = 0,4 x NF temos:
2000  0, 4 NF
NF  5000
78447984915

Resposta: C

9. ENEM - 2009) Para cada indivíduo, a sua inscrição no Cadastro de


Pessoas Físicas (CPF) é composto por um número de 9 algarismos e outro
número de 2 algarismos, na forma d1d2, em que os dígitos d1 e d2 são
denominados dígitos verificadores. Os dígitos verificadores são calculados,
a partir da esquerda, da seguinte maneira: os 9 primeiros algarismos são
multiplicados pela sequência

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10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 (o primeiro por 10, o segundo por 9, e assim
sucessivamente); em seguida, calcula-se o resto r da divisão da soma dos
resultados das multiplicações por 11, e se esse resto r for 0 ou 1, d 1 é
zero, caso contrário d1 = (11 – r). O dígito d2 é calculado pela mesma
regra, na qual os números a serem multiplicados pela sequência dada são
contados a partir do segundo algarismo, sendo d1 o último algarismo, isto
é, d2 é zero se o resto s da divisão por 11 das somas das multiplicações
for 0 ou 1, caso contrário, d2 = (11 – s). Suponha que João tenha perdido
seus documentos, inclusive o cartão de CPF e, ao dar queixa da perda na
delegacia, não conseguisse lembrar quais eram os dígitos verificadores,
recordando-se apenas que os nove primeiros algarismos eram
123.456.789. Neste caso, os dígitos verificadores d1 e d2 esquecidos são,
respectivamente,
A) 0 e 9.
B) 1 e 4.
C) 1 e 7.
D) 9 e 1.
E) 0 e 1.
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular os dígitos do CPF de João, começando por d1.
Vamos multiplicar a sequência 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 pelos nove
primeiros algarismos do CPF de João (123.456.789), da seguinte forma:
10x1+9x2+8x3+7x4+6x5+5x6+4x7+3x8+2x9=
78447984915

10+18+24+28+30+30+28+24+18=210

Agora, vamos calcular o resto r da divisão da soma dos resultados


das multiplicações por 11.

210 |11
-11 19
100

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-99
1
O resto da divisão foi 1. Sabemos que se esse resto r for 0 ou 1, d1
é zero.
Vamos agora calcular d2. O dígito d2 é calculado pela mesma regra,
na qual os números a serem multiplicados pela sequência dada são
contados a partir do segundo algarismo, sendo d1 o último algarismo, da
seguinte forma.
10x2+9x3+8x4+7x5+6x6+5x7+4x8+3x9+2x0=
20+27+32+35+36+35+32+27+0=244

Agora, vamos calcular o resto r da divisão da soma dos resultados


das multiplicações por 11.
244 |11
-22 22
24
-22
2

Sabemos que d2 é zero se o resto s da divisão por 11 das somas


das multiplicações for 0 ou 1, caso contrário, d2 = (11 – s). Como o resto
foi 2, temos que d2=11-2=9.
Assim temos que d1=0 e d2=9. 78447984915

Resposta: A

10. ENEM - 2014) Em uma cidade, o valor total da conta de energia


elétrica é obtido pelo produto entre o consumo (em kWh) e o valor da
tarifa do kWh (com tributos), adicionado à Cosip (contribuição para
custeio da iluminação pública), conforme a expressão:
Valor do kWh (com tributos) x consumo (em kWh) + Cosip

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O valor da Cosip é fixo em cada faixa de consumo. O quadro mostra o


valor cobrado para algumas faixas.
Suponha que, em uma residência, todo mês o consumo seja de 150 kWh,
e o valor do kWh (com tributos) seja de R$ 0,50. O morador dessa
residência pretende diminuir seu consumo mensal de energia elétrica com
o objetivo de reduzir o custo total da conta em pelo menos 10%.
Qual deve ser o consumo máximo, em kWh, dessa residência para
produzir a redução pretendida pelo morador?
A) 134,1
B) 135,0
C) 137,1
D) 138,6
E) 143,1
RESOLUÇÃO:
O valor total da conta de energia elétrica é dado por:
Valor Total = Valor do kWh (com tributos) x consumo (em kWh) + Cosip

Por consumir 150kWh o morador está na faixa mais cara de Cosip,


conforme a tabela do enunciado, ou seja, Cosip = 4,5 reais. Atualmente o
valor total da conta de energia elétrica desse morador é de:
78447984915

Valor Total = 0,50 x 150 + 4,5


Valor Total = 79,50 reais

O morador quer reduzir o custo total da conta em pelo menos 10%.


Logo, o Novo Valor Total = 90% x Valor Total = 71,55 reais. Substituindo
na fórmula do valor total da conta de energia elétrica temos que:
Novo Valor Total = Valor do kWh x consumo máximo + Cosip
71,55 = 0,50 x consumo máximo + Cosip

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Vamos supor inicialmente que mesmo com a redução do custo total


da conta em pelo menos 10% o morador ainda se encontre na faixa de
Cosip mais cara, portanto, Cosip = 4,50 reais. Logo:
71,55 = 0,50 x consumo máximo + 4,5
Consumo máximo = 134,10 kWh

Veja que chegamos a um absurdo pois o valor de consumo


encontrado acima estaria na faixa de Cosip = 3,00 reais. Façamos agora a
suposição de que a Cosip paga pelo morador passe a ser de 3 reais após
a redução do consumo. Logo:
71,55 = 0,50 x consumo máximo + 3
Consumo máximo = 137,10 kWh
Resposta: C

11. ENEM - 2014) Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma


loja, sempre a mesma quantidade de um produto que custa R$ 10,00 a
unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais
do que a quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de
eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao chegar à loja, foi
informada de que o preço daquele produto havia aumentado 20%. Devido
a esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para
comprar duas unidades a menos em relação à quantidade habitualmente
78447984915

comprada.
A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer compra era
A) R$ 166,00.
B) R$ 156,00.
C) R$ 84,00.
D) R$ 46,00.
E) R$ 24,00.
RESOLUÇÃO:

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Seja G o gasto associado à compra de Q unidades do produto em
questão, que custava 10 reais a unidade inicialmente.
Assim, o gasto que essa pessoa tinha antes era de:
G = 10 x Q

O preço do produto, que era de 10 reais a unidade, sofreu um


aumento de 20%, indo, portanto, para 10 + 20%x10 = 10 + 0,2x10 = 12
reais a unidade.
Depois do aumento do preço para 12 reais a unidade, foi possível
comprar duas unidades a menos do ela comprava (Q-2) utilizando o que
ela já gastava antes mais os 6 reais extras (G+6). Traduzindo isso
matematicamente, temos:
G + 6 = 12 x (Q - 2)

Substituindo G = 10 x Q na equação acima, temos:


10Q + 6 = 12 x (Q - 2)
10Q + 6 = 12Q – 24
2Q=30
Q=15

Assim, a quantia que essa pessoa leva semanalmente para fazer a


compra é o suficiente para comprar 15 unidades ao preço de 10 reais a
unidade mais 6 reais extras (como fazia antes do aumento do preço), ou
78447984915

seja, 15 x 10 + 6 = 156 reais. Ou poderíamos dizer que a quantia que


essa pessoa leva semanalmente para fazer a compra é o suficiente para
comprar 13 unidades ao preço de 12 reais a unidade (após o aumento do
preço), ou seja, 13 x 12 = 156 reais. Em ambos os casos a quantia é de
156 reais.
Resposta: B

12. ENEM - 2013) Na aferição de um novo semáforo, os tempos são


ajustados de modo que, em cada ciclo completo (verde-amarelo-

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vermelho), a luz amarela permaneça acesa por 5 segundos, e o tempo
2
em que a luz verde permaneça acesa seja igual à do tempo em que a
3
luz vermelha fique acesa. A luz verde fica acesa, em cada ciclo, durante X
segundos e cada ciclo dura Y segundos.
Qual é a expressão que representa a relação entre X e Y?
A) 5X − 3Y + 15 = 0
B) 5X − 2Y + 10 = 0
C) 3X − 3Y + 15 = 0
D) 3X − 2Y + 15 = 0
E) 3X − 2Y + 10 = 0
RESOLUÇÃO:
Do enunciado temos que o ciclo do semáforo é de Y segundos. Por
ciclo podemos entender o tempo que o semáforo leva para, por exemplo,
acender a luz verde, apagar a luz verde e acender a luz amarela, apagar
a luz amarela e acender a luz vermelha e, por fim, apagar a luz vermelha,
quando então o ciclo se reinicia. De outra forma, podemos entender o
ciclo (Y) como o resultado da soma abaixo:
Tempo que a luz verde permanece acesa + Tempo que a luz amarela
permanece acesa + Tempo que a luz vermelha permanece acesa
O enunciado nos informou que o tempo que a luz amarela
permanece acesa é de 5 segundos.
Além disso, sabemos que o tempo em que a luz verde permaneça
78447984915

2
acesa é igual à do tempo em que a luz vermelha fique acesa, ou seja:
3
2
Tempo que a luz verde permanece acesa = x Tempo que a luz vermelha
3
permanece acesa.
Isolando, na expressão acima, o tempo que a luz vermelha
permanece acesa, temos:
Tempo que a luz vermelha permanece acesa = (3/2) x Tempo que a luz
verde permanece acesa

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Substituindo as informações acima na expressão do ciclo que
mostramos no início da resolução temos:
Ciclo = Tempo que a luz verde permanece acesa + 5 + (3/2) x Tempo
que a luz verde permanece acesa
O enunciado nos disse que o Ciclo é de Y segundos e que o tempo
que a luz verde permanece acesa é de X segundos, logo:
Y=X+5+(3/2)X

Multiplicando toda a equação por 2 temos:


2Y=2X+10+3X
2Y=5X+10
5X+10-2Y=0
5X-2Y+10=0
Resposta: B

13. ENEM - 2012) As curvas de oferta e de demanda de um produto


representam, respectivamente, as quantidades que vendedores e
consumidores estão dispostos a comercializar em função do preço do
produto. Em alguns casos, essas curvas podem ser representadas por
retas. Suponha que as quantidades de oferta e de demanda de um
produto sejam, respectivamente, representadas pelas equações: QO = –
20 + 4P e QD = 46 – 2P em que QO é quantidade de oferta, QD é a
quantidade de demanda e P é o preço do produto.
78447984915

A partir dessas equações, de oferta e de demanda, os economistas


encontram o preço de equilíbrio de mercado, ou seja, quando QO e QD se
igualam.
Para a situação descrita, qual o valor do preço de equilíbrio?
A) 5
B) 11
C) 13
D) 23
E) 33

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RESOLUÇÃO:
O valor do preço do equilíbrio se dá quando QO e QD se igualam,
logo:
QO = QD
–20 + 4P = 46 – 2P
6P = 66
P = 11
Resposta: B

14. PUC/RJ – 2012) Um imóvel em São Paulo foi comprado por x reais,
valorizou 10% e foi vendido por R$ 495.000,00. Um imóvel em Porto
Alegre foi comprado por y reais, desvalorizou 10% e também foi vendido
por R$ 495.000,00.
Os valores de x e y são:
a) x = 445500 e y = 544500
b) x = 450000 e y = 550000
c) x = 450000 e y = 540000
d) x = 445500 e y = 550000
e) x = 450000 e y = 544500
RESOLUÇÃO:
Quando o enunciado diz que o imóvel foi comprado por x e
valorizou 10%, significa que ele agora vale x mais 10% de x, ou seja:
x + 10%x = 495000
78447984915

x + 0,1x = 495000
1,1x = 495000
x = 450.000 mil

Da mesma forma fazemos para y, com a diferença que aqui houve


desvalorização, portanto, há uma subtração:
y - 10%y = 495000
y – 0,1y = 495000

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0,9y = 495000
y = 550.000 mil
Resposta: B

15. UFT – 2012) Os candidatos A e B realizaram um teste de resistência


física para um concurso público, onde os candidatos percorreram uma
distância superior à mínima exigida para serem aprovados. O candidato A
percorreu 2/3 da distância percorrida pelo candidato B. Observando o
rendimento destes candidatos, e sabendo-se que o candidato que
percorreu a maior distância foi de 3.000m então, a diferença entre as
distâncias percorridas pelos candidatos foi de
a) 1.000m.
b) 2.000m.
c) 3.000m.
d) 4.500m.
e) 6.000m.
RESOLUÇÃO:
Seja A a distância percorrida pelo candidato A. Seja B a distância
percorrida pelo candidato B. O candidato A percorreu 2/3 da distância
percorrida pelo candidato B. Logo:
A = (2/3)B

O candidato que percorreu a maior distância percorreu 3.000m.


78447984915

Sabemos pela relação anteriormente encontrada que o candidato B correu


uma distância maior que o candidato A. Então o candidato B foi o que
percorreu 3000 m. Isso nos leva a:
A = (2/3)B
A = (2/3)×3000
A = 2.000m

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Então, a diferença entre as distâncias percorridas pelos candidatos
foi de 3000 – 2000 = 1000m.
Resposta: A

16. FUVEST – 2011) Em uma festa com n pessoas, em um dado


instante, 31 mulheres se retiraram e restaram convidados na razão de 2
homens para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55 homens se retiraram
e restaram, a seguir, convidados na razão de 3 mulheres para cada
homem. O número n de pessoas presentes inicialmente na festa era igual
a
a) 100
b) 105
c) 115
d) 130
e) 135
RESOLUÇÃO:
Seja M o número de mulheres que havia na festa inicialmente.
Logo, o número de homens é dado por n-M, visto que haviam n pessoas
inicialmente.
Em um dado instante, 31 mulheres se retiraram e restaram
convidados na razão de 2 homens para cada mulher. Após a saída dessas
31 mulheres, o número de mulheres passou a ser M-31 e o de homens
continuou o que era antes, n-M, visto que não saiu nenhum homem.
78447984915

Restaram convidados na razão de 2 homens para cada mulher.


Logo, após a saída das 31 mulheres, o número de homens passou a ser o
dobro do número de mulheres.
n – M = 2(M-31)
n – M = 2M – 62
n + 62 = 3M
M = (n+62)/3

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Um pouco mais tarde, 55 homens se retiraram. O número de
homens, que era n-M, passou a ser n-M-55. Já o número de mulheres
continuou M-31.
Restaram, a seguir, convidados na razão de 3 mulheres para cada
homem. Logo, número de mulheres passou a ser o triplo do número de
homens.
M – 31 = 3(n-M-55)
M – 31 = 3n – 3M – 165

Sabemos que n + 62 = 3M ou, de outra forma, M = (n+62)/3.


Vamos substituir na última igualdade.
(n+62)/3 – 31 = 3n – (n + 62) – 165

Vamos multiplicar os dois lados da equação por 3:


(n+62) – 93 = 9n – 3(n + 62) – 495
n – 31 = 9n – 3n – 186 – 495
5n = 650
n = 130
Resposta: D

17. VUNESP – 2015) Uma imobiliária exige dos novos locatários de


imóveis o pagamento, ao final do primeiro mês no imóvel, de uma taxa,
junto com a primeira mensalidade de aluguel. Rafael alugou um imóvel
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nessa imobiliária e pagou R$ 900,00 ao final do primeiro mês. No período


de um ano de ocupação do imóvel, ele contabilizou gastos totais de R$
6.950,00 com a locação do imóvel. Na situação descrita, a taxa paga foi
de
a) R$ 450,00.
b) R$ 250,00.
c) R$ 300,00.
d) R$ 350,00.
e) R$ 550,00.

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RESOLUÇÃO:
Rafael pagou R$ 900,00 ao final do primeiro mês. Esse valor se
refere ao aluguel e à taxa. Seja A o valor do aluguel mensal e T a taxa
paga ao fim do primeiro mês. Assim:
A + T = 900
A = 900 – T

No período de um ano de ocupação do imóvel, ele contabilizou


gastos totais de R$ 6.950,00 com a locação do imóvel. Nesses gastos
totais estão inclusos 12 meses de aluguel e o valor da taxa paga no
primeiro mês, logo:
12A + T = 6950

Substituindo A = 900 – T na igualdade acima, temos:


12×(900 – T) + T = 6950
10800 – 12T + T = 6950
11T = 3850
T = 350 reais
Resposta: D

18. FUVEST – 2015) A igualdade correta para quaisquer a e b, números


reais maiores do que zero, é
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a)

b)

c)

d)

e)

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RESOLUÇÃO:

Nesta questão devemos analisar todas as alternativas.

A)

Na Aula 01 vimos a seguinte propriedade de raízes: Raiz “n” de


produto é igual ao produto das raízes “n”:
Isto é, a raiz “n” de A x B é igual a raiz “n” de A x raiz “n” de B:
n
AB  n A  n B
Essa propriedade só vale para o produto de A e B, não para a
adição.

B)

Aqui o problema é igual ao da alternativa A. Ele utiliza a


propriedade que vale apenas para o produto para uma adição.

C)

Incorreto, visto que:

( a  b )2  ( a  b )( a  b )

( a  b )2  a  2 a b  b
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D)

Incorreto, visto que:

1 1 ba 1
  
a b ab a b

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E)

Só nos sobrou a alternativa E. Vamos confirmar que ela está


correta:

a 3  b3
 a b
a 2  ab  b 2
a 3  b3  (a  b)(a 2  ab  b 2 )

a 3  b3  a 3  a 2b  ab 2  a 2b  ab 2  b3

a 3  b3  a 3  b3
Resposta: E

19. FGV – 2015) De acordo com matéria da revista The Economist


divulgada em 2014, o Brasil tem o quinto Big Mac mais caro do mundo,
ao preço de US$ 5,86. A mesma matéria aponta o preço do Big Mac nos
EUA (US$ 4,80) como o décimo quarto mais caro do mundo. Se
usássemos o preço do Big Mac nos EUA (em US$) como referência de
preço, então o preço do Big Mac no Brasil (em US$) supera o dos EUA
em, aproximadamente,

a) 22%.

b) 18%.
78447984915

c) 16%.

d) 12%.

e) 6%.

RESOLUÇÃO:

Big Mac no Brasil: 5,86 dólares

Big Mac nos EUA: 4,80 dólares

Dividindo um pelo outro temos:

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5,86/4,8 = 1,22

Ou seja, o preço do Big Mac no Brasil corresponde a 1,22 vezes o


seu valor nos EUA. No entanto, ele quer saber em quantos % o preço do
Big Mac no Brasil (em US$) supera o dos EUA. Logo:

5,86/4,8 = 1 + 0,22 = 1 + 22/100

5,86/4,8 = 1 + 22%

Resposta: A

20. FGV – 2015) Alfredo e Breno partem, ao mesmo tempo, dos pontos
A e B, respectivamente, ambos caminhando sobre a reta AB, mas em
sentidos contrários. No momento em que eles se encontram, Alfredo
havia percorrido 18 km a mais do que Breno. Logo depois do encontro,
eles continuam suas caminhadas sendo que Alfredo leva 4 horas para
chegar em B, percorrendo x quilômetros, e Breno leva 9 horas para
chegar em A. Admitindo-se que Alfredo e Breno fizeram suas caminhadas
com velocidades constantes durante todo o tempo, x será a raiz positiva
da equação

a) 5x2 – 36x – 684 = 0.

b) 5x2 – 72x – 1296 = 0.


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c) 5x2 – 72x – 1368 = 0.

d) 5x2 – 144x – 1296 = 0.

e) 5x2 – 144x – 1368 = 0.

RESOLUÇÃO:

Resumimos na Figura abaixo grande parte das informações do


enunciado.

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Vamos organizar as informações que o enunciado nos forneceu.


Alfredo e Breno partem, ao mesmo tempo, dos pontos A e B,
respectivamente, ambos caminhando sobre a reta AB, mas em sentidos
contrários.

Chamamos de O o ponto em que eles se encontram. Logo depois do


encontro, eles continuam suas caminhadas sendo que Alfredo leva 4
horas para chegar em B, percorrendo x quilômetros, ou seja, do ponto O
até o ponto B há uma distância de x quilômetros.

No entanto, no momento em que eles se encontram, Alfredo havia


percorrido 18 km a mais do que Breno. Então podemos chamar a
distância percorrida por Alfredo antes do encontro de 18 + x quilômetros.

Seja VA e VB as velocidades de Alfredo e Breno, respectivamente. O


enunciado nos disse que as velocidades são constantes. Vamos chamar o
tempo gasto do início até eles se encontrarem de t. Você deve saber da
Física que a distância percorrida é dada pela velocidade multiplicada pelo
tempo. Mesmo esta questão não sendo do ENEM ela está em perfeita
sintonia com o Exame, visto que é comum o ENEM misturar conceitos de
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matérias diferentes numa mesma questão contextualizada.

A distância percorrida por Alfredo até o encontro é dada por:

VA×t = 18 + x

(1) t = (18 + x)/VA

A distância percorrida por Breno até o encontro é dada por:

VB×t = x

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(2) VB = x/t

Logo depois do encontro, Alfredo leva 4 horas para chegar em B.

VA×4 =x

(3) VA =x/4

Logo depois do encontro, Breno leva 9 horas para chegar em A.

(4) VB×9 = 18 + x

Veja que temos 4 igualdades e 4 incógnitas (x; t; VA; VB).


Precisamos agora encontrar o x.

Substituindo (4) em (2) temos:

VB×9 = 18 + x

(x/t) ×9 = 18 + x

Multiplicando toda a igualdade por t, temos:

9x = 18t + xt

78447984915

Substituindo (1) na equação acima temos:

9x = 18[(18 + x)/VA] + x[(18 + x)/VA]

Multiplicando toda a igualdade por VA temos:

VA9x = 18(18 + x) + x(18 + x)

Substituindo (3) na igualdade acima temos:

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(x/4)9x = 18(18 + x) + x(18 + x)

Multiplicando toda a igualdade por 4 temos:

9x2 = 72(18 + x) + 4x(18 + x)

9x2 = 1296 + 72x + 72x + 4x2

5x2 – 144x – 1296 = 0

Resposta: D

21. UCS – 2015) Em uma lanchonete, Luana consumiu uma unidade de


cada um dos produtos A e B e pagou R$9,50; Renata consumiu uma
unidade dos produtos B e C pelo que pagou R$11,00; e Fernanda pagou
R$10,60, tendo consumido uma unidade dos produtos A e C.
Joice consumiu uma unidade de cada um dos produtos A, B e C, e pagou
o valor de R$15,70. Tendo como base o valor pago por suas colegas,
Luana, Renata e Fernanda, o valor pago por Joice
a) está correto.
b) excede em 15 centavos o valor que ela teria de pagar.
c) excede em 20 centavos o valor que ela teria de pagar.
d) é 10 centavos a menos do que ela teria de pagar.
e) é 25 centavos a menos do que ela teria de pagar.
RESOLUÇÃO: 78447984915

Sejam a, b e c os preços dos produtos A, B e C, respectivamente.


Luana consumiu uma unidade de cada um dos produtos A e B e
pagou R$9,50. Logo:
a + b = 9,5
a = 9,5 – b

Renata consumiu uma unidade dos produtos B e C pelo que pagou


R$11,00. Logo:
b + c = 11
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c = 11 – b

Fernanda pagou R$10,60, tendo consumido uma unidade dos


produtos A e C. Logo:
a + c = 10,6

Substituindo na igualdade acima os valores de a e c encontrados


anteriormente temos:
9,5 – b + 11 – b = 10,6
20,5 – 2b = 10,6
2b = 9,9
b = 4,95
a = 9,5 – b = 9,5 – 4,95 = 4,55
c = 11 – b = 11 – 4,95 = 6,05

Joice consumiu uma unidade de cada um dos produtos A, B e C.


Logo:
a + b + c = 4,55 + 4,95 + 6,05 = 15,55

Assim, o valor pago por Joice excede em 15,70 – 15,55 = 0,15


reais, ou 15 centavos, o valor que ela teria que pagar.
Resposta: B

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22. FGV – 2015) Débora pagou por 3 balas e 10 chicletes o triplo do que
Paulo pagou, no mesmo lugar, por 4 balas e 3 chicletes. A razão entre o
preço de uma bala e o preço de um chiclete neste lugar é

a) 3.

b) 7/13.

c) 3/10.

d) 3/7.

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e) 1/9.

RESOLUÇÃO:

Seja b o preço da bala e c o preço do chiclete. Débora pagou por 3


balas e 10 chicletes o triplo do que Paulo pagou, no mesmo lugar, por 4
balas e 3 chicletes. Traduzindo em uma expressão matemática, temos:

3b + 10c = 3 × (4b + 3c)

3b + 10c = 12b + 9c

c = 9b

b/c = 1/9

Resposta: E

23. FGV – 2015) A famosa “pane dos seis minutos", ocorrida no jogo
Alemanha 7 x 1 Brasil, é descrita a seguir:

O segundo gol foi aos 23 minutos, o terceiro aos 24 minutos, o quarto


aos 26 minutos e o quinto aos 29 minutos.

Se essa pane tivesse se estendido até o final da partida (90 minutos no


total) mantendo o padrão observado de aumentar sempre um minuto, a
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partir do segundo gol, nos intervalos entre gols consecutivos, o número


de gols que a Alemanha teria marcado no Brasil seria igual a

a) 13.

b) 25.

c) 17.

d) 11.

e) 45.

RESOLUÇÃO:
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O segundo gol foi aos 23 minutos, o terceiro aos 24 minutos, o
quarto aos 26 minutos e o quinto aos 29 minutos. Se essa sequência
continuasse, os próximos gols (a partir do sexto gol) seriam nos minutos
33, 38, 44, 51, 59, 68, 78, 89. Portanto, teríamos 13 gols.

Resposta: A

24. UERJ – 2015) No ano letivo de 2014, em uma turma de 40 alunos,


60% eram meninas. Nessa turma, ao final do ano, todas as meninas
foram aprovadas e alguns meninos foram reprovados. Em 2015, nenhum
aluno novo foi matriculado, e todos os aprovados confirmaram suas
matrículas. Com essa nova composição, em 2015, a turma passou a ter
20% de meninos.
O número de meninos aprovados em 2014 foi igual a:
a) 4
b) 5
c) 6
d) 8
RESOLUÇÃO:
No ano letivo de 2014, em uma turma de 40 alunos, 60% eram
meninas. Logo, o número de meninas era 0,6 x 40 = 24. Já o de meninos
era de 40 – 24 = 16.
Nessa turma, ao final do ano, todas as meninas foram aprovadas e
alguns meninos foram reprovados. Ou seja, a sala em 2015 continha 24
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meninas e x meninos aprovados em 2014. Total de alunos na sala em


2015: x + 24, dos quais x são meninos.
Com essa nova composição, em 2015, a turma passou a ter 20% de
meninos, ou seja:
x 20
 20%   0, 2
x  24 100
x = 0,2 (x + 24)
x = 0,2x + 4,8

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0,8x = 4,8
x=6
Resposta: C

25. PUC/GO – 2015) Duas pererecas estão no fundo de uma cisterna e


iniciam, juntas, a tentativa de sair de lá, saltando, verticalmente, pelas
paredes. Depois de uma hora de saltos, uma delas consegue subir quatro
metros, ao passo que a outra sobe apenas um metro. Mas, a cada hora, a
primeira consegue subir apenas a metade do que subira na hora anterior,
e a segunda consegue dobrar a distância percorrida rumo à borda da
cisterna. Considerando-se que elas saltem sempre no mesmo instante,
em quantas horas as duas terão atingido a mesma altura?

a) 2 horas.

b) 3 horas.

c) 4 horas .

d) 5 horas.

RESOLUÇÃO:

Depois de uma hora de saltos, uma delas consegue subir quatro


metros, ao passo que a outra sobe apenas um metro. A cada hora, a
primeira consegue subir apenas a metade do que subira na hora anterior.
Logo, na segunda hora ela vai subir mais 2 metros, chegando a 6 metros
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de altura; na terceira hora ela vai subir mais 1 metro, chegando a 7


metros de altura.

Já a segunda perereca sobe apenas um metro na primeira hora. A


cada hora a segunda consegue dobrar a distância percorrida rumo à
borda da cisterna. Logo, na segunda hora ela sobe mais 2 metros,
chegando a 3 metros de altura. Na terceira hora ela sobe mais 4 metros,
chegando a 7 metros de altura.

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Logo, na terceira hora as duas pererecas as duas terão atingido a
mesma altura.

Resposta: B

26. PUC/SP – 2015) Ao conferir o livro de registro de entrada e saída


das pessoas que fizeram exames num laboratório de uma clínica
hospitalar, foi possível constatar-se que, ao longo dos cinco dias úteis de
certa semana,

– o número de pessoas atendidas na segunda-feira correspondia à quarta


parte do total atendido nos cinco dias;

– em cada um dos três dias subsequentes, o número de pessoas


atendidas correspondia a 2/3 do número daquelas atendidas no dia
anterior.

Considerando que na sexta-feira foram atendidas 129 pessoas, é correto


afirmar que o número de pessoas que fizeram exames

a) ao longo dos cinco dias foi 342.

b) na segunda-feira foi 72.

c) na terça-feira foi 54.

d) na quarta-feira foi 32.

e) na quinta-feira foi 21. 78447984915

RESOLUÇÃO:

Seja T o total de atendidos nos cinco dias daquela semana. Seja S o


total de atendidos na segunda-feira.

O número de pessoas atendidas na segunda-feira correspondia à


quarta parte do total atendido nos cinco dias. Logo, S = T/4.

Em cada um dos três dias subsequentes, o número de pessoas


atendidas correspondia a 2/3 do número daquelas atendidas no dia
anterior. Logo, na terça-feira foram atendidas (2/3)S pessoas; na quarta-

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feira foram atendidas (2/3)2S pessoas e na quinta-feira foram atendidas
(2/3)3S.

Na sexta-feira foram atendidas 129 pessoas. Logo, o total T de


pessoas atendidas naquela semana foi:

T = S + (2/3)S + (2/3)2S + (2/3)3S + 129

Como S = T/4, temos:

T = T/4 + (2/3) T/4 + (2/3)2 T/4 + (2/3)3 T/4 + 129

Multiplicando os dois lados da igualdade por 4, temos:

4T = T+ (2/3)T + (2/3)2T + (2/3)3T + 516

4T = T+ (2/3)T + (4/9)T + (8/27)T + 516

Multiplicando os dois lados da igualdade por 27, temos:

108T = 27T+ 18T + 12T + 8T + 13932

43T=13932

T=324 pessoas

Assim, na segunda-feira foram atendidas 324/4 = 81 pessoas, na


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terça 81 x (2/3) = 54 pessoas, na quarta 54 x (2/3) = 36 pessoas e na


quinta 36 x (2/3) = 24 pessoas.

Resposta: C

27. PUC/SP – 2015) Num mesmo instante, são anotadas as populações


de duas culturas de bactérias: P1, com 32 000 elementos, e P2 , com
12,5% da população de P1 . Supondo que o número de bactérias de P1
dobra a cada 30 minutos enquanto que o de P2 dobra a cada 15 minutos,
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quanto tempo teria decorrido até que as duas culturas igualassem suas
quantidades de bactérias?

a) 2 horas e 30 minutos.

b) 2 horas

c) 1 hora e 45 minutos.

d) 1 hora e 30 minutos.

e) 1 hora.

RESOLUÇÃO:

P1 começa com 32000 elementos e dobra a cada 30 minutos.


Assim, ao final dos primeiros 30 minutos P1 = 64000, ao final da primeira
hora P1 é igual a 128000 e ao final de uma hora e meia P1 é igual a
256000.

Já P2 começa com 12,5% da população de P1, ou seja, 0,125 x


32000 = 4000 elementos. O total da cultura P2 dobra a cada 15 minutos.
Logo, o total da cultura P2 ao final dos primeiros 15 minutos é de 8000,
ao final de meia hora é de 16000, ao final de 45 minutos é de 32000, ao
final de uma hora é de 64000, ao final de uma hora e quinze minutos é de
128000 e ao final de uma hora e meia é de 256000.

Assim, são necessárias uma hora e meia até que as duas culturas
igualassem suas quantidades de bactérias.
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Resposta: D

28. PUC/SP – 2015) Três impressoras – A, B e C – foram ligadas,


simultaneamente, com o objetivo de que cada uma delas tirasse uma
mesma quantidade de cópias. Considere que:

– cada máquina operou com velocidade constante;

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– quando A terminou de tirar as suas cópias, ainda faltavam,
respectivamente, 250 e 120 cópias para C e B completarem as suas
partes;

– quando B terminou de tirar as suas cópias, ainda faltavam 160 cópias


para C completar a sua parte.

Nessas condições, se X é o total de cópias tiradas pelas três impressoras,


então

a) X < 1 800.

b) 1 800 < X < 2 000.

c) 2 000 < X < 2 200.

d) 2 200 < X < 2 400.

e) X > 2 400.

RESOLUÇÃO:

Sejam y o número de cópias tiradas por cada máquina. O enunciado


diz que as máquinas vão tirar a mesma quantidade de cópias, chegando a
um total de X cópias. Logo, X = 3y. Sejam VA, VB e VC as velocidades de
impressão das máquinas A, B e C.

Quando A terminou de tirar as suas cópias, ainda faltavam,


respectivamente, 250 e 120 cópias para C e B completarem as suas
partes. Ao passo que A fez y cópias, B fez y – 120 e C fez y – 250. Logo,
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podemos criar as seguintes relações de proporção entre as velocidades


das impressoras e o número de cópias por elas feitas:

VA y

VB y  120

VA y

VC y  250

Dividindo a primeira relação pela segunda, temos:

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VA VC y y  250

VB VA y  120 y

VC y  250

(1)
VB y  120

Quando B terminou de tirar as suas cópias, ainda faltavam 160


cópias para C completar a sua parte. Perceba que enquanto B fez suas
120 cópias finais, a máquina C fez 90, indo de 250 para 160 cópias
restantes. Logo, a velocidade da máquina B em relação à velocidade da
máquina C respeita a seguinte relação:

VB 120 12 4
  
(2)
VC 90 9 3

Substituindo (2) em (1) temos:

VC y  250 3
 
VB y  120 4

( y  250)4  ( y  120)3
4 y  1000  3 y  360
y  640
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Como X = 3y, temos X = 1920. Portanto, 1800 < X < 2000.

Resposta: B

29. PUC/RS – 2015) Em nossos trabalhos com matemática, mantemos


um contato permanente com o conjunto dos números reais, que possui,
como subconjuntos, o conjunto dos números naturais, o conjunto dos
números inteiros, o dos números racionais e o I dos números

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irracionais. O conjunto dos números reais também pode ser identificado
por:

a) .

b) .

c) .

d) I.

e) I.

RESOLUÇÃO:

Lembram-se do esquema abaixo visto na Aula 01?

Nele fica claro que o conjunto dos números reais é a união dos
racionais e dos irracionais, ou seja, I.

Resposta: E
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30. PUC/RS – 2015) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere


a figura e o texto abaixo.

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As medidas de comprimento e largura da tela de uma televisão, em geral,


obedecem à proporção 16:9, sendo que o número de polegadas (1 pol =
2,5 cm) desse aparelho indica a medida da diagonal de sua tela.

Considerando essas informações, as medidas do comprimento e da


largura, em centímetros, de uma TV de 32 polegadas, como mostra a
figura acima, podem ser obtidas com a resolução do seguinte sistema:

a)

b)

c)

78447984915

d)

e)

RESOLUÇÃO:

As medidas de comprimento e largura da tela de uma televisão, em


geral, obedecem à proporção 16:9. Logo:

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x 16

y 9

Antes de prosseguirmos na resolução, precisamos recordar de um


conceito muito importante: o Teorema de Pitágoras. Veremos em
detalhes esse assunto na aula de trigonometria. Por enquanto, só
precisamos saber o que diz o Teorema para resolver a questão.

Repare no triângulo retângulo abaixo, de lados a, b e c.

Triângulo retângulo é aquele que possui um ângulo de 90 graus.


Triângulos desse tipo guardam a seguinte relação entre os seus lados, à
qual chamamos de Teorema de Pitágoras:

a2 + b2 = c2

O enunciado nos diz que 1 pol = 2,5 cm. Assim, a diagonal dessa
TV tem 32 polegadas ou 32 x 2,5 = 80 cm. Assim, aplicando o Teorema
78447984915

de Pitágoras ao triângulo retângulo que corresponde à metade da TV,


temos:

x2 + y2 = 802

x2 + y2 = 6400

Resposta: E

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15a  b 3b  a 3a  b 4
4  
31. FUMARC 2015) Se 3 e 6 4 3 então é
a b
CORRETO afirmar que o valor de a é igual a:

a) 3

b) 4

c) 6

d) 9

RESOLUÇÃO:

Vamos começar resolvendo a igualdade abaixo, de forma a isolar a


variável b:

15a  b
4
3
15a  b  12
b  15a  12

Vamos agora para a outra igualdade:

3b  a 3a  b 4
 
6 4 3
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Multiplicando os dois lados da igualdade por 12, temos:

3b  a 3a  b 4
12   12   12 
6 4 3
2(3b  a )  3(3a  b)  4  4
6b  2a  9a  3b  16
3b  7a  16

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Substituindo na igualdade acima a expressão que encontramos
anteriormente para b, temos:

3(15a  12)  7a  16
45a  36  7a  16
52a  36  16  52
52
a 1
52

Uma vez encontrado o valor de a, podemos encontrar o valor de b:

b  15a  12  15 1  12
b3

Agora basta fazer:

a  b 1 3 4
  4
a 1 1
Resposta: B

32. EsSA – 2013) Um pelotão está formado de tal maneira que todas as
n filas têm n soldados. Trezentos soldados se juntam a esse pelotão e a
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nova formação tem o dobro de filas, cada uma, porém, com 10 soldados a
menos. Quantas filas há na nova formação?
A) 20
B) 30
C) 40
D) 60
E) 80
RESOLUÇÃO:

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O pelotão inicialmente tinha n x n = n2 soldados. Ao receber mais
300 integrantes, ele passa a ter 2n filas, cada uma com (n-10) soldados.
Portanto, temos:
pelotão inicial + 300 = pelotão final
n2 + 300 = 2n.(n - 10)
n2 + 300 = 2n2 – 20n
0 = n2 – 20n – 300

Temos uma equação de 2º grau. Vamos calcular o valor do delta:

  b 2  4ac

  (20) 2  4  (1)  (300)


  400  1200  1600

Utilizando Báskara, temos:

b  
n
2a
(20)  1600
n
2(1)
20  40
n  10  20
2
n1  10  20  30

n2  10  20  10
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Não podemos ter um número negativo de filas, motivo pelo qual


descartaremos n2 = -10. Assim, descobrimos que o número inicial de filas
é n1 = 30. Na segunda formação, o número de filas dobra, portanto,
ficamos com 30 x 2 = 60 filas.
Resposta: D

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q
33. EsSA – 2010) Se, p  sendo p e q números inteiros positivos
1 1

3 5
2
primos entre si, calcule pq.
a) 415
b) 154
c) 158
d) 815
e) 1615
RESOLUÇÃO:

1 1
q   
Note que p  é o mesmo que p  q   3 5  .
1 1
  2 
3 5  
2
Dividir por uma fração é o mesmo que multiplicar pelo inverso dela.
Logo, temos:
 
 2 
p  q  
11
3 5
 
 2 
p  q  
 53 
 15 
78447984915

 
 2 
p  q  
8
 
 15 
 8
p  q  2  
 15 

 15 
p  q  2 
 8

 15 
p  q  
 4

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O enunciado nos disse que p e q são números inteiros positivos


primos entre si. Chamamos de números primos entre si aqueles números
em que o único divisor comum a eles é o número 1.
Para que p seja um número inteiro, q deve ser 4 ou um múltiplo de
4. No entanto, se q não for 4 e for, digamos, 8, teríamos p = 30. Nesse
caso, com q = 8 e p = 30, p e q não seriam primos entre si, visto que
além do 1, o 2 também seria um divisor comum tanto a p quanto a q.
Isso ocorrerá para qualquer múltiplo de 4 que possamos escolher para ser
o valor de q.
Portanto, q só pode assumir um valor: q = 4. Isso nos leva a p =
15. Consequentemente, pq = 154.
Resposta: B

34. EsSA – 2011) Três amigos, Abel, Bruno e Carlos, juntos possuem
um total de 555 figurinhas. Sabe-se que Abel possui o triplo de Bruno
menos 25 figurinhas, e que Bruno possui o dobro de Carlos mais 10
figurinhas. Desses amigos, o que possui mais tem
A) 250 figurinhas.
B) 365 figurinhas.
C) 275 figurinhas.
D) 325 figurinhas.
E) 300 figurinhas. 78447984915

RESOLUÇÃO:
Seja A o número de figurinhas que Abel possui, B o número de
figurinhas que Bruno possui e C o número de figurinhas que Carlos
possui.
Juntos eles possuem um total de 555 figurinhas. Logo:
A + B + C = 555

Sabe-se que Abel possui o triplo de Bruno menos 25 figurinhas:


A = 3B – 25

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Bruno possui o dobro de Carlos mais 10 figurinhas:


B = 2C + 10
C = (B – 10)/2

Substituindo as expressões que encontramos para A e B na equação


inicial, temos:
A + B + C = 555
3B – 25 + B + (B – 10)/2 = 555
6B – 50 + 2B + B – 10 = 1110
9B = 1170
B = 130

A = 3B – 25 = 3(130) – 25 = 365

C = (B – 10)/2 = (130 – 10)/2 = 60

Portanto, quem tem mais figurinhas tem 365.


Resposta: B

35. EsSA – 2013) Encontre o valor numérico da expressão:


E = 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117.
A) 118 78447984915

B) 1114
C) 1177
D) 1217
E) 12177
RESOLUÇÃO:
E = 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117.
E = 11 x (11)7
E = 111 + 7
E = 118

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Resposta: A

36. EspCEx – 2011) Na Física, as leis de Kepler descrevem o movimento


dos planetas ao redor do Sol. Define-se como período de um planeta o
intervalo de tempo necessário para que este realize uma volta completa
ao redor do Sol. Segundo a terceira lei de Kepler, “Os quadrados dos
períodos de revolução (T) são proporcionais aos cubos das distâncias
médias (R) do Sol aos planetas”, ou seja, T2 = kR3, em que k é a
constante de proporcionalidade. Sabe-se que a distância do Sol a Júpiter
é 5 vezes a distância Terra-Sol; assim, se denominarmos T ao tempo
necessário para que a Terra realize uma volta em torno do Sol, ou seja,
ao ano terrestre, a duração do “ano” de Júpiter será

[A] 3 5.T

[B] 5 3.T

[C] 3 15.T

[D] 5 5.T

[E] 3 3.T
RESOLUÇÃO:
Seja Tj a duração do ano de Júpiter, Rj a distância do Sol a Júpiter e
Rt a distância Terra-Sol. Sabe-se que a distância do Sol a Júpiter é 5
vezes a distância Terra-Sol, ou seja, Rj = 5.Rt.

78447984915

Para a Terra temos:


T 2  kRt 3

T2
k
Rt 3

Para Júpiter temos:

Tj 2  kRj 3

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Substituindo Rj = 5.Rt e a expressão que encontramos para k na
igualdade acima, temos:
T2
Tj  3  5Rt 
2 3

Rt

T2
3 
Tj 2  125Rt 3 
Rt

Tj 2  125  T 2

Tj 2  5  52  T 2

Tj  5 5  T

Resposta: D

37. EspCEx – 2011) A figura abaixo é formada por um dispositivo de


forma triangular em que, nos vértices e nos pontos médios dos lados,
estão representados alguns valores, nem todos conhecidos. Sabe-se que
a soma dos valores correspondentes a cada lado do triângulo é sempre
24.

78447984915

Assim, o valor numérico da expressão x-y·z é


[A] -2
[B] -1
[C] 2
[D] 5
[E] 10
RESOLUÇÃO:

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A soma dos valores correspondentes a cada lado do triângulo é
sempre 24, logo:
x + y + 5 = 24
x + y = 19
y = 19 – x

x + z + 10 = 24
x + z = 14
z = 14 – x

y + z + 15 = 24
y+z=9
19 – x + 14 – x = 9
2x = 24
x = 12

y = 19 – x = 19 – 12 = 7

z = 14 – x = 14 – 12 = 2

Assim, o valor numérico da expressão x-y·z é


x - y·z = 12 - 7·2 = -2
Resposta: A 78447984915

38. EsSA – 2010) Dentre as alternativas abaixo, qual corresponde ao

 :
2
valor numérico da expressão E  3 5.3  5  3 5

a) 10
b) 6√5
c) 6
d) 10√5
e) 6√5 - 10

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RESOLUÇÃO:
Essa questão foi anulada. Vamos tentar resolvê-la mesmo assim.

 
2
E 3 5.3  5  3 5

E   3 5.3  2  3 5.3 5  3 5    
2 2
53 5


E 9 3 5 6  3 5 5  3 5   5  3 5


E  27 5  6 15 5  32  5  5  3 5 
E  30 5  6 15 5  32  5  5  
E  30 5  6 45  15 5  5

E  30 5  6 15 3  5  5  

Veja que não é possível chegar a nenhuma das respostas dadas no


enunciado.
Resposta: Anulada

3!( x  1)! 182( x  2)! x!


39. EspCEx – 2015) A solução da equação  é um
4( x  3)! 2( x  2)!

número natural
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[A] maior que nove.


[B] ímpar.
[C] cubo perfeito.
[D] divisível por cinco.
[E] múltiplo de três.
RESOLUÇÃO:
Primeiramente vamos tentar eliminar as frações. Para isso, vamos
passar o 2(x-2)! para o outro lado da igualdade, multiplicando o

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numerador e a seguir vamos “abrir” esse fatorial para eliminar o
denominador (x-3)!.
3!( x  1)! 182( x  2)! x!

4( x  3)! 2( x  2)!
3!( x  1)! 2( x  2)!
 182( x  2)! x!
4( x  3)!
3  2 1 ( x  1)! 2( x  2)( x  3)!
 182( x  2)! x!
4( x  3)!

Veja que agora podemos eliminar o denominador do lado esquerdo


da igualdade. A seguir, abriremos o x! para que seja possível eliminar o
(x-2)! de toda a equação.

3( x  1)! ( x  2)  182( x  2)! x!

3( x  1)( x  2)! ( x  2)  182( x  2)! x( x  1)( x  2)!


3( x  1)  ( x  2)  182  x( x  1)

3( x2  3x  2)  182  x2  x

3x2  9 x  6  182  x2  x

4 x2  10 x  176  0

2 x2  5 x  88  0

Temos uma equação de segundo grau. Vamos calcular o delta e


aplicar Báskara para encontrar as raízes. 78447984915

  (5) 2  4(2)(88)

  25  704  729

b   (5)  729
x 
2a 2(2)
5  27
x
4

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5  27 32
x1   8
4 4
5  27 22 11
x2   
4 4 2

A solução x2 não é um número natural, como disse o enunciado,


assim podemos descartá-la. A solução x1 = 8 é um cubo perfeito, visto
que 8 = 2 x 2 x 2 = 23.
Resposta: C

Fim de aula!!! Nos vemos no próximo encontro.

Abraço,

Prof. Arthur Lima

Prof. Hugo Lima

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1. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre os valores de x que tornam a


igualdade abaixo verdadeira.

x2 - 8x + 15 = 0

2. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Resolva o sistema de equações abaixo:

3x  y  23
y  x  11

3. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre as raízes reais da equação


biquadrada abaixo:

x4  6 x2  16  0

4. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre os valores de x que tornam a


igualdade abaixo verdadeira:

( x  15)( x  29)  0
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5. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre as raízes reais da equação


biquadrada abaixo:

 x2  y2  13
 2
 x  2 y  1
2

6. ENEM - 2010) Embora o ́ndice de Massa Corporal (IMC) seja


amplamente utilizado, existem ainda inúmeras restric̃es teóricas ao uso
e ̀s faixas de normalidade preconizadas. O Rećproco do ́ndice Ponderal

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(RIP), de acordo com o modelo alométrico, possui uma melhor
fundamentacão matemática, já que a massa é uma variável de dimens̃es
cúbicas e a altura, uma variável de dimens̃es lineares. As fórmulas que
determinam esses ́ndices são:

Se uma menina, com 64 kg de massa, apresenta IMC igual a 25 kg/m2,


então ela possui RIP igual a
A) 0,4 cm/kg1/3
B) 2,5 cm/kg1/3
C) 8 cm/kg1/3
D) 20 cm/kg1/3
E) 40 cm/kg1/3

7. ENEM – 2015) Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais por
dia e arrecada com essas vendas, em média, R$ 300,00. Constatou-se
que a quantidade de pães especiais vendidos diariamente aumenta, caso
o preço seja reduzido, de acordo com a equação
q = 400 – 100p
na qual q representa a quantidade
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de pães especiais vendidos


diariamente e p, o seu preço em reais.
A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria decidiu fazer
uma promoção. Para tanto, modificará o preço do pão especial de modo
que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível, sem
diminuir a média de arrecadação diária na venda desse produto.
O preço p, em reais do pão especial nessa promoção deverá estar no
intervalo:
(A) R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50

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(B) R$ 1,50 ≤ p < R$ 2,50
(C) R$ 2,50 ≤ p < R$ 3,50
(D) R$ 3,50 ≤ p < R$ 4,50
(E) R$ 4,50 ≤ p < R$ 5,50

8. ENEM - 2009) O Indicador do CadÚnico (ICadÚnico), que compõe o


cálculo do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família
(IGD), é obtido por meio da média aritmética entre a taxa de cobertura
qualificada de cadastros (TC) e a taxa de atualização de cadastros (TA),
NV NA
em que TC  , TA  em que NV é o número de cadastros
NF NV
domiciliares válidos no perfil do CadÚnico, NF é o número de famílias
estimadas como público alvo do CadÚnico e NA é o número de cadastros
domiciliares atualizados no perfil do CadÚnico.
Portaria n° 148 de 27 de abril de 2006 (adaptado).
Suponha que o IcadÚnico de um município específico é 0,6. Porém,
dobrando NF o IcadÚnico cairá para 0,5. Se NA + NV = 3.600, então NF é
igual a
A) 10.000.
B) 7.500.
C) 5.000.
D) 4.500.
E) 3.000.
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9. ENEM - 2009) Para cada indivíduo, a sua inscrição no Cadastro de


Pessoas Físicas (CPF) é composto por um número de 9 algarismos e outro
número de 2 algarismos, na forma d1d2, em que os dígitos d1 e d2 são
denominados dígitos verificadores. Os dígitos verificadores são calculados,
a partir da esquerda, da seguinte maneira: os 9 primeiros algarismos são
multiplicados pela sequência
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 (o primeiro por 10, o segundo por 9, e assim
sucessivamente); em seguida, calcula-se o resto r da divisão da soma dos

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resultados das multiplicações por 11, e se esse resto r for 0 ou 1, d1 é
zero, caso contrário d1 = (11 – r). O dígito d2 é calculado pela mesma
regra, na qual os números a serem multiplicados pela sequência dada são
contados a partir do segundo algarismo, sendo d1 o último algarismo, isto
é, d2 é zero se o resto s da divisão por 11 das somas das multiplicações
for 0 ou 1, caso contrário, d2 = (11 – s). Suponha que João tenha perdido
seus documentos, inclusive o cartão de CPF e, ao dar queixa da perda na
delegacia, não conseguisse lembrar quais eram os dígitos verificadores,
recordando-se apenas que os nove primeiros algarismos eram
123.456.789. Neste caso, os dígitos verificadores d1 e d2 esquecidos são,
respectivamente,
A) 0 e 9.
B) 1 e 4.
C) 1 e 7.
D) 9 e 1.
E) 0 e 1.

10. ENEM - 2014) Em uma cidade, o valor total da conta de energia


elétrica é obtido pelo produto entre o consumo (em kWh) e o valor da
tarifa do kWh (com tributos), adicionado à Cosip (contribuição para
custeio da iluminação pública), conforme a expressão:
Valor do kWh (com tributos) x consumo (em kWh) + Cosip

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O valor da Cosip é fixo em cada faixa de consumo. O quadro mostra o


valor cobrado para algumas faixas.
Suponha que, em uma residência, todo mês o consumo seja de 150 kWh,
e o valor do kWh (com tributos) seja de R$ 0,50. O morador dessa
residência pretende diminuir seu consumo mensal de energia elétrica com
o objetivo de reduzir o custo total da conta em pelo menos 10%.

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Qual deve ser o consumo máximo, em kWh, dessa residência para
produzir a redução pretendida pelo morador?
A) 134,1
B) 135,0
C) 137,1
D) 138,6
E) 143,1

11. ENEM - 2014) Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma


loja, sempre a mesma quantidade de um produto que custa R$ 10,00 a
unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais
do que a quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de
eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao chegar à loja, foi
informada de que o preço daquele produto havia aumentado 20%. Devido
a esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para
comprar duas unidades a menos em relação à quantidade habitualmente
comprada.
A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer compra era
A) R$ 166,00.
B) R$ 156,00.
C) R$ 84,00.
D) R$ 46,00.
E) R$ 24,00. 78447984915

12. ENEM - 2013) Na aferição de um novo semáforo, os tempos são


ajustados de modo que, em cada ciclo completo (verde-amarelo-
vermelho), a luz amarela permaneça acesa por 5 segundos, e o tempo
2
em que a luz verde permaneça acesa seja igual à do tempo em que a
3
luz vermelha fique acesa. A luz verde fica acesa, em cada ciclo, durante X
segundos e cada ciclo dura Y segundos.
Qual é a expressão que representa a relação entre X e Y?

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A) 5X − 3Y + 15 = 0
B) 5X − 2Y + 10 = 0
C) 3X − 3Y + 15 = 0
D) 3X − 2Y + 15 = 0
E) 3X − 2Y + 10 = 0

13. ENEM - 2012) As curvas de oferta e de demanda de um produto


representam, respectivamente, as quantidades que vendedores e
consumidores estão dispostos a comercializar em função do preço do
produto. Em alguns casos, essas curvas podem ser representadas por
retas. Suponha que as quantidades de oferta e de demanda de um
produto sejam, respectivamente, representadas pelas equações: QO = –
20 + 4P e QD = 46 – 2P em que QO é quantidade de oferta, QD é a
quantidade de demanda e P é o preço do produto.
A partir dessas equações, de oferta e de demanda, os economistas
encontram o preço de equilíbrio de mercado, ou seja, quando Q O e QD se
igualam.
Para a situação descrita, qual o valor do preço de equilíbrio?
A) 5
B) 11
C) 13
D) 23
E) 33 78447984915

14. PUC/RJ – 2012) Um imóvel em São Paulo foi comprado por x reais,
valorizou 10% e foi vendido por R$ 495.000,00. Um imóvel em Porto
Alegre foi comprado por y reais, desvalorizou 10% e também foi vendido
por R$ 495.000,00.
Os valores de x e y são:
a) x = 445500 e y = 544500
b) x = 450000 e y = 550000
c) x = 450000 e y = 540000

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d) x = 445500 e y = 550000
e) x = 450000 e y = 544500

15. UFT – 2012) Os candidatos A e B realizaram um teste de resistência


física para um concurso público, onde os candidatos percorreram uma
distância superior à mínima exigida para serem aprovados. O candidato A
percorreu 2/3 da distância percorrida pelo candidato B. Observando o
rendimento destes candidatos, e sabendo-se que o candidato que
percorreu a maior distância foi de 3.000m então, a diferença entre as
distâncias percorridas pelos candidatos foi de
a) 1.000m.
b) 2.000m.
c) 3.000m.
d) 4.500m.
e) 6.000m.

16. FUVEST – 2011) Em uma festa com n pessoas, em um dado


instante, 31 mulheres se retiraram e restaram convidados na razão de 2
homens para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55 homens se retiraram
e restaram, a seguir, convidados na razão de 3 mulheres para cada
homem. O número n de pessoas presentes inicialmente na festa era igual
a
a) 100
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b) 105
c) 115
d) 130
e) 135

17. VUNESP – 2015) Uma imobiliária exige dos novos locatários de


imóveis o pagamento, ao final do primeiro mês no imóvel, de uma taxa,
junto com a primeira mensalidade de aluguel. Rafael alugou um imóvel

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nessa imobiliária e pagou R$ 900,00 ao final do primeiro mês. No período
de um ano de ocupação do imóvel, ele contabilizou gastos totais de R$
6.950,00 com a locação do imóvel. Na situação descrita, a taxa paga foi
de
a) R$ 450,00.
b) R$ 250,00.
c) R$ 300,00.
d) R$ 350,00.
e) R$ 550,00.

18. FUVEST – 2015) A igualdade correta para quaisquer a e b, números


reais maiores do que zero, é

a)

b)

c)

d)

e)
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19. FGV – 2015) De acordo com matéria da revista The Economist


divulgada em 2014, o Brasil tem o quinto Big Mac mais caro do mundo,
ao preço de US$ 5,86. A mesma matéria aponta o preço do Big Mac nos
EUA (US$ 4,80) como o décimo quarto mais caro do mundo. Se
usássemos o preço do Big Mac nos EUA (em US$) como referência de
preço, então o preço do Big Mac no Brasil (em US$) supera o dos EUA
em, aproximadamente,

a) 22%.

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b) 18%.

c) 16%.

d) 12%.

e) 6%.

20. FGV – 2015) Alfredo e Breno partem, ao mesmo tempo, dos pontos
A e B, respectivamente, ambos caminhando sobre a reta AB, mas em
sentidos contrários. No momento em que eles se encontram, Alfredo
havia percorrido 18 km a mais do que Breno. Logo depois do encontro,
eles continuam suas caminhadas sendo que Alfredo leva 4 horas para
chegar em B, percorrendo x quilômetros, e Breno leva 9 horas para
chegar em A. Admitindo-se que Alfredo e Breno fizeram suas caminhadas
com velocidades constantes durante todo o tempo, x será a raiz positiva
da equação

a) 5x2 – 36x – 684 = 0.

b) 5x2 – 72x – 1296 = 0.

c) 5x2 – 72x – 1368 = 0.

d) 5x2 – 144x – 1296 = 0.

e) 5x2 – 144x – 1368 = 0.

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21. UCS – 2015) Em uma lanchonete, Luana consumiu uma unidade de


cada um dos produtos A e B e pagou R$9,50; Renata consumiu uma
unidade dos produtos B e C pelo que pagou R$11,00; e Fernanda pagou
R$10,60, tendo consumido uma unidade dos produtos A e C.
Joice consumiu uma unidade de cada um dos produtos A, B e C, e pagou
o valor de R$15,70. Tendo como base o valor pago por suas colegas,
Luana, Renata e Fernanda, o valor pago por Joice
a) está correto.

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b) excede em 15 centavos o valor que ela teria de pagar.
c) excede em 20 centavos o valor que ela teria de pagar.
d) é 10 centavos a menos do que ela teria de pagar.
e) é 25 centavos a menos do que ela teria de pagar.

22. FGV – 2015) Débora pagou por 3 balas e 10 chicletes o triplo do que
Paulo pagou, no mesmo lugar, por 4 balas e 3 chicletes. A razão entre o
preço de uma bala e o preço de um chiclete neste lugar é

a) 3.

b) 7/13.

c) 3/10.

d) 3/7.

e) 1/9.

23. FGV – 2015) A famosa “pane dos seis minutos", ocorrida no jogo
Alemanha 7 x 1 Brasil, é descrita a seguir:

O segundo gol foi aos 23 minutos, o terceiro aos 24 minutos, o quarto


aos 26 minutos e o quinto aos 29 minutos.

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Se essa pane tivesse se estendido até o final da partida (90 minutos no


total) mantendo o padrão observado de aumentar sempre um minuto, a
partir do segundo gol, nos intervalos entre gols consecutivos, o número
de gols que a Alemanha teria marcado no Brasil seria igual a

a) 13.

b) 25.

c) 17.

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d) 11.

e) 45.

24. UERJ – 2015) No ano letivo de 2014, em uma turma de 40 alunos,


60% eram meninas. Nessa turma, ao final do ano, todas as meninas
foram aprovadas e alguns meninos foram reprovados. Em 2015, nenhum
aluno novo foi matriculado, e todos os aprovados confirmaram suas
matrículas. Com essa nova composição, em 2015, a turma passou a ter
20% de meninos.
O número de meninos aprovados em 2014 foi igual a:
a) 4
b) 5
c) 6
d) 8

25. PUC/GO – 2015) Duas pererecas estão no fundo de uma cisterna e


iniciam, juntas, a tentativa de sair de lá, saltando, verticalmente, pelas
paredes. Depois de uma hora de saltos, uma delas consegue subir quatro
metros, ao passo que a outra sobe apenas um metro. Mas, a cada hora, a
primeira consegue subir apenas a metade do que subira na hora anterior,
e a segunda consegue dobrar a distância percorrida rumo à borda da
cisterna. Considerando-se que elas saltem sempre no mesmo instante,
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em quantas horas as duas terão atingido a mesma altura?

a) 2 horas.

b) 3 horas.

c) 4 horas .

d) 5 horas.

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26. PUC/SP – 2015) Ao conferir o livro de registro de entrada e saída
das pessoas que fizeram exames num laboratório de uma clínica
hospitalar, foi possível constatar-se que, ao longo dos cinco dias úteis de
certa semana,

– o número de pessoas atendidas na segunda-feira correspondia à quarta


parte do total atendido nos cinco dias;

– em cada um dos três dias subsequentes, o número de pessoas


atendidas correspondia a 2/3 do número daquelas atendidas no dia
anterior.

Considerando que na sexta-feira foram atendidas 129 pessoas, é correto


afirmar que o número de pessoas que fizeram exames

a) ao longo dos cinco dias foi 342.

b) na segunda-feira foi 72.

c) na terça-feira foi 54.

d) na quarta-feira foi 32.

e) na quinta-feira foi 21.

27. PUC/SP – 2015) Num mesmo instante, são anotadas as populações


de duas culturas de bactérias: P1, com 32 000 elementos, e P2 , com
12,5% da população de P1 . Supondo que o número de bactérias de P1
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dobra a cada 30 minutos enquanto que o de P2 dobra a cada 15 minutos,


quanto tempo teria decorrido até que as duas culturas igualassem suas
quantidades de bactérias?

a) 2 horas e 30 minutos.

b) 2 horas

c) 1 hora e 45 minutos.

d) 1 hora e 30 minutos.

e) 1 hora.

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28. PUC/SP – 2015) Três impressoras – A, B e C – foram ligadas,


simultaneamente, com o objetivo de que cada uma delas tirasse uma
mesma quantidade de cópias. Considere que:

– cada máquina operou com velocidade constante;

– quando A terminou de tirar as suas cópias, ainda faltavam,


respectivamente, 250 e 120 cópias para C e B completarem as suas
partes;

– quando B terminou de tirar as suas cópias, ainda faltavam 160 cópias


para C completar a sua parte.

Nessas condições, se X é o total de cópias tiradas pelas três impressoras,


então

a) X < 1 800.

b) 1 800 < X < 2 000.

c) 2 000 < X < 2 200.

d) 2 200 < X < 2 400.

e) X > 2 400.

29. PUC/RS – 2015) Em nossos trabalhos com matemática, mantemos


um contato permanente com o conjunto 78447984915

dos números reais, que possui,


como subconjuntos, o conjunto dos números naturais, o conjunto dos
números inteiros, o dos números racionais e o I dos números
irracionais. O conjunto dos números reais também pode ser identificado
por:

a) .

b) .

c) .

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d) I.

e) I.

30. PUC/RS – 2015) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere


a figura e o texto abaixo.

As medidas de comprimento e largura da tela de uma televisão, em geral,


obedecem à proporção 16:9, sendo que o número de polegadas (1 pol =
2,5 cm) desse aparelho indica a medida da diagonal de sua tela.

Considerando essas informações, as medidas do comprimento e da


largura, em centímetros, de uma TV de 32 polegadas, como mostra a
figura acima, podem ser obtidas com a resolução do seguinte sistema:

a)

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b)

c)

d)

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e)

15a  b 3b  a 3a  b 4
4  
31. FUMARC 2015) Se 3 e 6 4 3 então é
a b
CORRETO afirmar que o valor de a é igual a:

a) 3

b) 4

c) 6

d) 9

32. EsSA – 2013) Um pelotão está formado de tal maneira que todas as
n filas têm n soldados. Trezentos soldados se juntam a esse pelotão e a
nova formação tem o dobro de filas, cada uma, porém, com 10 soldados a
menos. Quantas filas há na nova formação?
A) 20
B) 30
C) 40
D) 60
E) 80 78447984915

q
33. EsSA – 2010) Se, p  sendo p e q números inteiros positivos
1 1

3 5
2
primos entre si, calcule pq.
a) 415
b) 154
c) 158
d) 815

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e) 1615

34. EsSA – 2011) Três amigos, Abel, Bruno e Carlos, juntos possuem
um total de 555 figurinhas. Sabe-se que Abel possui o triplo de Bruno
menos 25 figurinhas, e que Bruno possui o dobro de Carlos mais 10
figurinhas. Desses amigos, o que possui mais tem
A) 250 figurinhas.
B) 365 figurinhas.
C) 275 figurinhas.
D) 325 figurinhas.
E) 300 figurinhas.

35. EsSA – 2013) Encontre o valor numérico da expressão:


E = 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117 + 117.
A) 118
B) 1114
C) 1177
D) 1217
E) 12177

36. EspCEx – 2011) Na Física, as leis de Kepler descrevem o movimento


dos planetas ao redor do Sol. Define-se como período de um planeta o
intervalo de tempo necessário para que este realize uma volta completa
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ao redor do Sol. Segundo a terceira lei de Kepler, “Os quadrados dos


períodos de revolução (T) são proporcionais aos cubos das distâncias
médias (R) do Sol aos planetas”, ou seja, T2 = kR3, em que k é a
constante de proporcionalidade. Sabe-se que a distância do Sol a Júpiter
é 5 vezes a distância Terra-Sol; assim, se denominarmos T ao tempo
necessário para que a Terra realize uma volta em torno do Sol, ou seja,
ao ano terrestre, a duração do “ano” de Júpiter será
[A] 3 5.T

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[B] 5 3.T

[C] 3 15.T

[D] 5 5.T

[E] 3 3.T

37. EspCEx – 2011) A figura abaixo é formada por um dispositivo de


forma triangular em que, nos vértices e nos pontos médios dos lados,
estão representados alguns valores, nem todos conhecidos. Sabe-se que
a soma dos valores correspondentes a cada lado do triângulo é sempre
24.

Assim, o valor numérico da expressão x-y·z é


[A] -2
[B] -1
[C] 2
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[D] 5
[E] 10

38. EsSA – 2010) Dentre as alternativas abaixo, qual corresponde ao

 :
2
valor numérico da expressão E  3 5.3  5  3 5

a) 10
b) 6√5
c) 6

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d) 10√5
e) 6√5 - 10

3!( x  1)! 182( x  2)! x!


39. EspCEx – 2015) A solução da equação  é um
4( x  3)! 2( x  2)!
número natural
[A] maior que nove.
[B] ímpar.
[C] cubo perfeito.
[D] divisível por cinco.
[E] múltiplo de três.

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Arthur Lima, Prof. Hugo Lima Aula 04

01 3;5 02 3;14 03 2 2 04 15;29 05 ±2;±3 06 E 07 A


08 C 09 A 10 C 11 B 12 B 13 B 14 B
15 A 16 D 17 D 18 E 19 A 20 D 21 B
22 E 23 A 24 C 25 B 26 C 27 D 28 B
29 E 30 E 31 B 32 D 33 B 34 B 35 A
36 D 37 A 38 X 39 C

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Prof. Hugo Lima

78447984915 - e f d

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