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Aula 06

Matemática p/ Escola de Sargentos das Armas - ESA (Combatente) - Com videoaulas

Professores: Arthur Lima, Hugo Lima

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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AULA 06: Polinômios

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 02
2. Resolução de exercícios 22
3. Questões apresentadas na aula 63
4. Gabarito 75

Olá!
Nesta aula aprenderemos os tópicos relacionados a Polinômios:
Função polinomial; polinômio identicamente nulo; grau de um polinômio;
identidade de um polinômio, raiz de um polinômio; operações com
polinômios; valor numérico de um polinômio. Divisão de polinômios,
Teorema do Resto, Teorema de D'Alembert, dispositivo de Briot-Ruffini.
Equações polinomiais: Definição, raízes e multiplicidade. Teorema
Fundamental da Álgebra. Relações entre coeficientes e raízes. Raízes reais
e complexas. Tenha uma excelente aula. Permaneço à disposição e deixo
abaixo meus contatos:

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1. TEORIA
1.1. POLINÔMIOS OU FUNÇÕES POLINOMIAIS
Observe a função abaixo:
f(x) = 5x4 + 8,05x3 – 2x + 35

Note que ela é formada por uma soma de potências da variável x


multiplicadas por coeficientes. Os expoentes de x são todos números
naturais (4, 3, 2, 1 e 0). Já os coeficientes são todos números reais (5;
8,05; 0; -2 e 35). Repare que o termo x2 não aparece acima pois ele está
multiplicado pelo coeficiente 0; e o coeficiente 35 aparece sozinho porque
ele está multiplicando x0, que é igual a 1.
Chamamos este tipo de função de polinômio ou função polinomial.
Em nosso exemplo temos um polinômio de 4º grau, pois o expoente de
maior valor é igual a 4. Da mesma forma, as funções lineares que
estudamos na aula passada são polinômios de 1º grau, e as funções
quadráticas são polinômios de 2º grau. Portanto, é o expoente de maior
valor que determina o grau de um polinômio.
Caso todos os coeficientes que multiplicam as potências de x
fossem nulos, teríamos o polinômio identicamente nulo. Assim, para um
polinômio ser nulo é necessário e suficiente que todos os seus coeficientes
sejam iguais a zero.
O grau de um polinômio determina o número de raízes que ele
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possui – lembrando que uma raiz é um valor de x que torna f(x) = 0.


Essas raízes podem pertencer ou não ao conjunto dos números reais. O
número de raízes reais é também o número de vezes que o gráfico da
função f(x) toca o eixo horizontal.
Podemos escrever um polinômio de forma genérica assim:
f(x) = anxn + an-1xn-1 + …+ a2x2 + a1x + a0

Sendo r1, r2, r3, ... rn as “n” raízes deste polinômio, podemos
reescrevê-lo na forma de produto, ou “fatorada”, assim:

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f(x) = an (x – r1) (x – r2) ... (x – rn-1) (x – rn)

Para aprender a manipular polinômios, vamos usar os exemplos


abaixo:
f(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3
g(x) = 3x4 + x + 1

a) Somar f(x) com g(x). Para isso, basta somar os coeficientes dos
termos que multiplicam as mesmas potências de x. Veja:
f(x) + g(x) = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) + (3x4 + x + 1)

Tirando os parênteses:
f(x) + g(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3 + 3x4 + x + 1

Somando os termos de mesmo expoente:


f(x) + g(x) = (5+3) x4 + 8x3 + (–2 + 1) x + (3 + 1)
f(x) + g(x) = 8x4 + 8x3 – x + 4

b) Subtrair g(x) de f(x). Para isso, basta subtrair os coeficientes dos


termos que multiplicam as mesmas potências de x, porém efetuando as
trocas de sinal necessárias. Veja:
f(x) – g(x) = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) – (3x4 + x + 1)

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Tirando os parênteses:
f(x) – g(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3 – 3x4 – x – 1

Somando os termos de mesmo expoente:


f(x) – g(x) = (5 – 3) x4 + 8x3 + (–2 – 1) x + (3 – 1)
f(x) – g(x) = 2x4 + 8x3 – 3 x + 2

c) Multiplicar ou dividir f(x) por um número. Para isso, basta multiplicar


ou dividir cada coeficiente por este número. Veja:

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10 . f(x) = 10 . (5x4 + 8x3 – 2x + 3)
10 . f(x) = 10 . 5x4 + 10 . 8x3 + 10 . (-2)x + 10 . 3
10 . f(x) = 50x4 + 80x3 – 20x + 30

f(x) / 10 = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) / 10


f(x) / 10 = 0,5x4 + 0,8x3 – 0,2x + 0,3

d) Multiplicar f(x) por g(x). Para isso basta utilizar a propriedade


distributiva da multiplicação, de modo a multiplicar cada termo de um
polinômio por cada termo do outro. Repare que é preciso multiplicar os
termos xn entre si, e não apenas os coeficientes:
f(x) . g(x) = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) . (3x4 + x + 1)

Multiplicando cada termo de f(x) por todos os termos de g(x):


f(x) . g(x) = (5x4.3x4 + 5x4.x + 5x4.1) + (8x3.3x4 + 8x3.x + 8x3.1) + (–
2x .3x4 – 2x .x – 2x . 1) + (3.3x4 + 3.x + 3.1)

Efetuando as multiplicações dentro dos parênteses:


f(x).g(x) = (15x8 + 5x5 + 5x4) + (24x7 + 8x4 + 8x3) + (– 6x5 – 2x2 – 2x)
+ (9x4 + 3x + 3)

Somando os termos de mesmo expoente:


f(x).g(x) = 15x8 + 24x7 – x5 + 22x4 + 8x3 – 2x2 + x + 3
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Repare que ao multiplicar um polinômio de grau 4 por outro de grau


4 obtivemos um polinômio de grau 4 + 4 = 8.

e) Dividir f(x) por g(x). Aqui é preciso entender a metodologia da divisão


de polinômios, que é muito similar àquela utilizada para dividir números.

Antes de começar, lembre-se que em uma divisão comum, temos


um dividendo que é dividido por divisor, gerando um quociente e um

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resto. Se o resto for igual a zero, dizemos que a divisão é exata, ou seja,
o dividendo é divisível pelo divisor. Além disso:
Dividendo = Divisor x Quociente + Resto

Ao dividir f(x) por g(x), o polinômio f será o dividendo e g será o


divisor. Chamando de Q(x) o polinômio quociente e de R(x) o resto,
temos que:
f(x) = g(x) . Q(x) + R(x)

Vamos trabalhar com os polinômios abaixo:


f(x) = 4x4 + 8x3 – 2x + 3
g(x) = 2x2 + x + 1

Devemos começar dividindo o termo de maior grau do dividendo


(4x4) pelo termo de maior grau do divisor (2x2), que tem por quociente
2x2:
4 x4  8 x3  2 x  3 2 x2  x  1
2 x2

Agora devemos multiplicar o termo encontrado (2x2) pelo divisor


(2x2+x+1), e a seguir subtrair este valor do dividendo (4x4 + 8x3 – 2x +
3).
(2 x2  x  1)  2 x2  4 x4 +2 x3 +2 x2
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temos:

4 x4  8 x3  2 x  3 2 x2  x  1
(4 x4 +2 x3 +2 x2 ) 2 x2

Efetuando a subtração, temos:

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4 x4  8 x3  2 x  3 2 x2  x  1
(4 x4 +2 x3 +2 x2 ) 2 x2
 6 x3  2 x2  2 x  3

Agora vamos dividir o termo de maior expoente do resultado (6x3)


pelo termo de maior expoente do divisor (2x2), obtendo o resultado 3x,
que devemos somar ao quociente já encontrado:
4 x4  8 x3  2 x  3 2 x2  x  1
(4 x4 +2 x3 +2 x2 ) 2 x2  3x
 6 x3  2 x2  2 x  3

Multiplicando o termo 3x pelo divisor (2x2+x+1), e depois


subtraindo do dividendo, temos:

4 x4  8 x3  2 x  3 2 x2  x  1
(4 x4 +2 x3 +2 x2 ) 2 x2  3x
 6 x3  2 x2  2 x  3
(6 x3  3x2  3x)
 5 x2  5 x  3

Dividindo (-5x2) por (2x2) temos -2,5. Devemos adicionar este valor
ao quociente:

4 x4  8 x3  2 x  3 2 x2  x  1
(4 x4 +2 x3 +2 x2 ) 78447984915
2 x2  3x  2,5
 6 x3  2 x2  2 x  3
(6 x3  3x2  3x)
 5 x2  5 x  3

A seguir devemos multiplicar -2,5 pelo divisor (2x2+x+1), e depois


subtrair do dividendo:

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4 x4  8 x3  2 x  3 2x  x  1
2

(4 x4 +2 x3 +2 x2 ) 2 x2  3x  2,5
 6 x3  2 x2  2 x  3
(6 x3  3 x2  3 x)
 5 x2  5 x  3
(5 x2  2,5 x  2,5)
 2,5 x  5,5

Agora o dividendo é um polinômio de grau 1, inferior ao grau do


divisor. Portanto, chegamos ao final da divisão, obtendo o quociente
Q( x)  2 x2  3x  2,5 e o resto R( x)  2,5x  5,5 , de fato,

f(x) = g(x).Q(x) + R(x)

ou seja,

4x4 + 8x3 – 2x + 3 = (2x2 + x + 1) (2x2 + 3x – 2,5) + (-2,5x + 5,5)

Observe que sempre dividimos um polinômio por outro de grau


menor ou igual. E o resto sempre terá grau menor que o do dividendo.
Isto é, só podemos dividir um polinômio de grau 5 por outro de grau 5 ou
menor que este. E, se estivermos dividindo este polinômo por outro de
grau 3, isto significa que o resto poderá ter, no máximo, grau 2. Isto é,
este resto terá a forma R(x) = ax2 + bx + c (sendo que os coeficientes a,
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b e c podem ser iguais a zero).

 Teorema do Resto e valor numérico de um polinômio.


Chamamos de valor numérico de um polinômio P(x) ao valor obtido
ao substituir x por um número a no polinômio. Ou seja, o valor numérico
de um polinômio P(x) para x = a nada mais é que P(a).
Voltando a falar da divisão de polinômios, um caso muito comum é
a divisão de um polinômio P(x) por um divisor na forma (x – a), onde “a”
é uma constante qualquer. Como o divisor é um polinômio de grau 1, o

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resto certamente terá grau zero, ou seja, será um valor constante. O
teorema do resto nos diz que o resto dessa divisão é o próprio valor
numérico de P(x) para x = a. De outra forma, o resto da divisão de P(x)
por (x – a) é P(a). Entenda isso através do exemplo abaixo:

Sendo P(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3, qual é o valor do resto da divisão


de P(x) por (x – 1)?
Observe que o divisor é na forma (x – a), onde a = 1. De acordo
com o teorema acima, o resto é o próprio P(1), ou seja:

Resto = P(1) = 5.14 + 8.13 – 2.1 + 3 = 5 + 8 – 2 + 3 = 14

E se quiséssemos saber o valor do resto da divisão deste polinômio


por (x+2)? Temos novamente um divisor na forma (x – a), porém neste
caso a = -2. Afinal, [x – (-2)] = (x + 2). O resto da divisão é justamente
P(a), ou seja, P(-2):
Resto = P(-2) = 5.(-2)4 + 8. (-2)3 – 2. (-2) + 3 = 80 – 64 + 4 + 3 = 23

 Teorema de D’Alembert
O Teorema de D’Alembert é uma consequência do Teorema do
Resto. Ele diz que um polinômio P(x) será divisível por outro do formato
(x – a) se P(a) = 0. Veja bem: o teorema do resto nos disse que o resto
da divisão de P(x) por (x – a) é igual a P(a). Já o teorema de D’Alembert
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nos diz que se esse resto dado por P(a) for igual a zero, teremos que P(x)
é divisível por (x – a).

 Dispositivo de Briot-Ruffini
Veremos agora uma forma fácil de fazer a divisão de um polinômio
P(x) por um outro da forma (x – a). Como exemplo, vamos dividir o
polinômio 4x3 + 8x2 – 2x + 3 por (x – 1).
O primeiro passo é encontrar a raiz do polinômio divisor: x – 1 = 0
o que nos leva a x = 1.

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Agora montamos o dispositivo de Briot-Ruffini, da seguinte forma:

1 4 8 -2 3

Veja que no canto superior esquerdo temos o número 1, que


corresponde à raiz do polinômio divisor. Já na parte central temos os
coeficientes do polinômio dividendo 4x3 + 8x2 – 2x + 3. O último
coeficiente deste polinômio, fica no canto direito do dispositivo.
O próximo passo é “descer” o coeficiente que multiplica a maior
potência de x, que no nosso caso é 4. Veja:

1 4 8 -2 3
4

Agora começamos a calcular os outros elementos da linha de baixo.


Para isso, o processo é o seguinte: multiplicamos 4 pela raiz 1 e somamos
com 8, obtendo 12.

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Repetimos novamente o processo. Pegamos o 12, multiplicamos


pela raiz 1 e depois somamos o resultado com -2, obtendo 10:

1 4 8 -2 3
4 12 10

Repetimos novamente o processo. Pegamos o 10, multiplicamos


pela raiz 1 e depois somamos o resultado com 3, obtendo 13:

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1 4 8 -2 3
4 12 10 13

Pronto! Na linha debaixo temos, à direita, o resto, que é 13. Já no


centro da linha de baixo temos os coeficientes do polinômio quociente da
divisão, sendo que da direita para a esquerda as potências multiplicadas
pelos coeficientes aumentam, partindo de zero. Portanto, o quociente é
4x2 + 12x + 10. Assim, podemos dizer que:
(4x3 + 8x2 – 2x + 3) = (4x2 + 12x + 10)(x – 1) + 13

f) identidade entre polinômios: para que dois polinômios f(x) e g(x) sejam
iguais, é necessário e suficiente que os coeficientes que multiplicam as
mesmas potências de x sejam iguais, ou seja, para os dois polinômios a
seguir serem iguais

f ( x)  a1 x4  b1 x3  c1 x2  d1 x  e1

g ( x)  5 x4  7 x3  3x  10

é necessário e suficiente que:


a1  5

b1  7

c1  0
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d1  3

e1  10

 Equações polinomiais: Definição, raízes e multiplicidade.


Teorema Fundamental da Álgebra. Relações entre coeficientes e
raízes. Raízes reais e complexas

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Quando falamos de equações polinomiais estamos nos referindo a
toda equação da forma p(x) = 0, em que p(x) é um polinômio. Portanto,
temos uma equação polinomial quando igualamos um polinômio a zero.
As raízes da equação polinomial são os valores de x que satisfazem
a igualdade p(x) = 0. As raízes constituem o conjunto solução da
equação.
Pode ser que uma raiz se repita no conjunto solução da equação.
Por exemplo, podemos ter x = 3 como sendo uma raiz dupla de uma
equação polinomial P(x) = 0. Nesse caso, dizemos que a raiz tem
multiplicidade 2. Podemos ter casos de multiplicidades maiores, a
depender de cada equação polinomial. O que interessa aqui é saber que a
multiplicidade de uma raiz de uma equação polinomial está relacionada ao
número de vezes que aquela raiz aparece no conjunto solução da
equação.

 Teorema Fundamental da Álgebra


Esse Teorema nos diz que toda equação polinomial P(x) = 0, de
grau n > 0 admite pelo menos uma raiz real ou complexa. Nada mais é
do que dizer que, a depender do maior expoente de x na equação, esta
admite pelo menos uma raiz real ou complexa.
Vamos agora aprender a tirar algumas conclusões sobre as raízes
das equações polinomiais.

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a) soma das raízes de uma equação polinomial: a soma das raízes de


uma equação polinomial de 2º, 3º ou 4º graus, por exemplo, dos tipos
(ax2 + bx + c), (ax3 + bx2 + cx + d) e (ax4 + bx3 + cx2 + dx + e),
respectivamente, é dada por
b
Soma 
a

Dessa forma, no polinômio f(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3, em que a = 5


e b = 8 temos que a soma das raízes é igual a -8/5.

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b) produto das raízes de uma equação polinomial: o produto das raízes de


uma equação polinomial de 2º, 3º ou 4º graus, por exemplo, dos tipos
(ax2 + bx + c), (ax3 + bx2 + cx + d) e (ax4 + bx3 + cx2 + dx + e),
respectivamente, é dado por
c
Produto _ das _ raízes _ 2º grau 
a
d
Produto _ das _ raízes _ 3º grau 
a
e
Produto _ das _ raízes _ 4º grau 
a

Diferentemente da soma das raízes, que apresenta a mesma


fórmula independentemente do grau da equação polinomial, no produto
das raízes temos uma fórmula que varia conforme o grau do polinomial.
No entanto, ela segue um padrão. Veja que o sinal é positivo nas
equações de grau par e negativo nas equações de grau ímpar. Além
disso, sempre temos no numerador o coeficiente que multiplica x0 na
equação, ou seja, o coeficiente “livre”.

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Quando você se deparar com uma equação de terceiro ou quarto


grau, tente utilizar os valores 1, 0, -1, 2 e -2 como possíveis raízes. Caso
dê certo, você pode usar o dispositivo de Briot Ruffini para dividir o
polinômio que você tinha pelo polinômio (x – a), em que a é a raiz que
você achou. Fazendo isso, você chegará ao polinômio quociente e só terá
que identificar as raízes dele, o que é mais fácil, visto que ele vai ter de
um grau inferior ao polinômio dividendo.

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Caso essas tentativas não sejam satisfatórias, as relações de Girard
pode ajudar:
 Para um polinômio de terceiro grau do tipo (ax3 + bx2 + cx + d)
e sendo (x1, x2, x3) as raízes, temos que:

 x1 + x2 + x3 = -b/a
 x1*x2 + x1*x3 + x2*x3 = c/a
 x1*x2*x3 = -d/a

 Para um polinômio de quarto grau do tipo (ax4 + bx3 + cx2 + dx


+ e), e sendo (x1, x2, x3, x4) as raízes, temos que:

 x1 + x2 + x3 + x4 = -b/a
 x1*x2 + x1*x3 + x1*x4 + x2*x3 + x2*x4 + x3*x4 = c/a
 x1*x2*x3 + x1*x2*x4 + x1*x3*x4 + x2*x3*x4 = -d/a
 x1*x2*x3*x4 = e/a

 Teorema das raízes complexas: antes de ver essa propriedade


das raizes, vamos relembrar brevemente o que são números complexos.

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NÚMEROS COMPLEXOS
Como já vimos anteriormente, não existe raiz quadrada de número
negativo no conjunto dos números reais.

Para “solucionar” este problema, foi criado o conjunto dos números


complexos, através da definição da unidade imaginária, simbolizada pela
letra i, sendo que:

i  1

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Observe que:

 
2
i2  1  1

Um número complexo é formado por duas partes: uma parte real e


uma parte imaginária. Costumamos designar um número complexo pela
letra z, e os escrevemos na forma z  a  b  i , ou simplesmente z = a +
bi. Neste caso, “a” representa a parte real do número complexo e “b”
representa a parte imaginária.

Exemplificando, veja os números complexos abaixo:

z = 3 + 5i  3 é a parte real e 5 é a parte imaginária

w = 2 – 3i  2 é a parte real e -3 é a parte imaginária

Chamamos de conjugado de um número complexo aquele que


apresenta a mesma parte real e a parte imaginária com o sinal oposto.
Veja abaixo os conjugados dos números complexos z e w vistos
anteriormente:
z  3  5i
w  2  3i

*****************************

Agora sim vamos ao Teorema das raízes complexas. Este Teorema


diz que caso um número complexo z  a  b  i seja raiz de um polinômio,
z também será uma raiz daquele polinômio.
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o seu conjugado

Dessa forma, podemos afirmar que caso um polinômio tenha raízes


complexas, ele o terá em números pares. Como consequência, podemos
dizer também que caso o polinômio tenha grau ímpar, pelo menos uma
raiz deve ser real.

1.2. FUNÇÕES RACIONAIS


Uma função racional é obtida a partir da divisão de dois polinômios.
Algo como:

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f(x) = P(x) / Q(x),
onde tanto P como Q são dois polinômios.
Para que seja possível calcular o valor desta função em um
determinado ponto x, é preciso que o denominador seja diferente de zero,
isto é, precisamos que Q(x) não seja igual a zero. Portanto, podemos
dizer que o domínio de uma função racional é formado por todos os
números reais, exceto aquele(s) que torna(m) Q(x) igual a zero. Como
esses pontos precisam ser “retirados” do domínio, o gráfico das funções
racionais podem apresentar descontinuidades, isto é, interrupções. Para
exemplificar, vamos trabalhar com a seguinte função racional:
f(x) = 1 / (x-1)

Repare que esta função é dada pela divisão de dois polinômios.


Neste caso temos P(x) = 1, isto é, um polinômio de grau zero, constante.
E temos Q(x) = x – 1, um polinômio de grau 1. Repare que Q(x) é igual a
zero quando temos x = 1. Portanto, é preciso excluir x = 1 do domínio da
função, pois neste ponto não é possível calculá-la. Vamos calcular alguns
pontos da função. Veja isso na tabela abaixo:

x f(x) = 1 / (x – 1)
-4 -0,2
-2 -0,33
-1 78447984915
-0,5
0 -1
1 (fora do domínio)
2 1
4 0,33
6 0,2

Veja abaixo um esboço do gráfico desta função:

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Fonte: www.calculo.iq.unesp.br

Note que para x = 1 a função não possui valor. Note ainda que
quanto mais nos aproximamos de x = 1, pela esquerda ou pela direita, o
valor da função distancia-se de zero indefinidamente (para cima ou para
baixo). Por exemplo, para x = 1,00001, temos:
f(1,00001) = 1 / (1,00001 – 1) = 1 / 0,00001 = 100.000

E note que, para x = 0,99999, temos:


f(0,99999) = 1 / (0,99999 – 1) = 1 / (-0,00001) = -100.000

Repare ainda nas extremidades esquerda e direita do gráfico. Note


que, para ambos os lados, à medida que nos distanciamos da origem (x =
0), a curva vai se aproximando do eixo horizontal (por cima ou por
baixo). Por exemplo, para x = 1.001, ficamos com:
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f(1.001) = 1 / (1.001 – 1) = 1 / 1.000 = 0,001

E veja que para x = -999 temos:


f(-999) = 1 / (-999 – 1) = 1 / (-1.000) = -0,001

Logo, podemos dizer que a função se aproxima bastante do eixo


horizontal, mas nunca chega exatamente a tocá-lo. De maneira mais

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formal, podemos dizer que o gráfico se aproxima assintoticamente do
eixo horizontal, isto é, o eixo onde y = 0 é uma assíntota do gráfico.
Aqui vale frisar o seguinte: a divisão de qualquer número por zero é
impossível. É por isso que a função não pode ser definida nos pontos onde
Q(x) é igual a zero. Há apenas uma exceção: a divisão de zero por zero
não é impossível, e sim possível, porém com resultado indeterminado.
Qual a diferença prática? A diferença é que, se por acaso o ponto onde
Q(x) é igual a 0 também tornar o numerador igual a 0, não teremos uma
interrupção brusca no gráfico, como vimos anteriormente, mas apenas
um “furo” no gráfico, naquele ponto onde o resultado é indeterminado.
Exemplificando, veja esta função racional:
f(x) = (x2 – 1) / (x – 1)

Note que temos a divisão do polinômio de segundo grau P(x) = x2 –


1 pelo polinômio de primeiro grau Q(x) = x – 1. Note que o denominador
Q(x) é igual a zero quando temos x = 1. Mas veja que, neste mesmo
ponto, P(x) também será igual a zero, pois 12 – 1 = 0. Deste modo, no
ponto x = 1 não temos uma interrupção brusca como no primeiro caso,
mas apenas um “furo”, um ponto para o qual não conseguimos
determinar o valor da função. Desconsiderando o ponto onde x = 1,
podemos fatorar a função e simplifica-la assim:
f(x) = (x2 – 1) / (x – 1)
f(x) = (x – 1).(x + 1) / (x – 1)
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f(x) = x + 1

Portanto, repare que o gráfico da função será simplesmente o


gráfico de f(x) = x + 1, que é uma função de primeiro grau (uma reta). A
única diferença é que, agora, não vamos definir a função no ponto x = 1,
isto é, precisamos deixar um “furo” naquele ponto. Algo assim:

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Simples, não? Calcule alguns pontos desta função racional,


substituindo valores para x, e veja que o gráfico é exatamente este que
desenhamos!

1.3 PRODUTOS NOTÁVEIS


Existem algumas expressões que costumam aparecer com
frequência em nossos cálculos. Essas expressões são chamadas de
“produtos notáveis”, e o conhecimento delas pode permitir que você
agilize os seus cálculos e obtenha resultados mais rapidamente. Vejamos
os principais casos:

Quadrado da soma de dois termos


Imagine que tenhamos duas variáveis em uma equação, “a” e “b”.
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O quadrado da soma desses dois termos é simplesmente (a + b)2. Repare


que:
(a + b)2 = (a + b) . (a + b)

Desenvolvendo essa expressão da direita da igualdade acima,


utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, temos:
(a + b)2 = a.a + a.b + b.a + b.b
(a + b)2 = a2 + a.b + a.b + b2

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(a + b)2 = a2 + 2.a.b + b2

A expressão acima é o nosso “produto notável”. Ela nos diz que o


quadrado da soma de dois termos é IGUAL ao quadrado do primeiro
termo (a2) somado a duas vezes a multiplicação entre os termos (2.a.b) e
somado ao quadrado do segundo termo (b2).
Vejamos um exemplo prático. Suponha que você precise fazer o
cálculo de 572. Isso é o mesmo que:
(50 + 7)2

Temos o quadrado de uma soma, que pode ser resolvido através do


produto notável que já conhecemos acima:
(a + b)2 = a2 + 2.a.b + b2
(50 + 7)2 = 502 + 2.50.7 + 72
(50 + 7)2 = 2500 + 100.7 + 49
(50 + 7)2 = 2500 + 700 + 49
(50 + 7)2 = 3249

Quadrado da diferença entre dois termos


Imagine que tenhamos duas variáveis em uma equação, “a” e “b”.
O quadrado da diferença entre esses dois termos é simplesmente (a –
b)2. Repare que:
(a – b)2 = (a – b) . (a – b)
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(a – b)2 = a.a – a.b – b.a + b.b


(a – b)2 = a2 – 2.a.b + b2

Temos na linha acima mais um produto notável. Ele poderia ter


sido usado para fazer também o cálculo de 572, lembrando que isto é
equivalente a (60 – 3)2. Veja:
572 =
(60 – 3)2 =
602 – 2x60x3 + 32 =

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3600 – 360 + 9 =
3249

Diferença entre dois quadrados


Observe que:
(a + b) x (a – b) =
a.a + a.b – b.a – b.b =
a2 + a.b – a.b – b2 =
a2 – b2

Ou seja,
(a + b) x (a – b) = a2 – b2

Este é o nosso produto notável. Ele nos diz que a diferença entre
dois números elevados ao quadrado (a2 – b2) é igual à multiplicação entre
a soma deles (a + b) e a diferença entre eles (a – b). Portanto, caso você
precise fazer, por exemplo, (82 – 72), basta calcular assim:
a2 – b2 = (a + b) x (a – b)
82 – 72 = (8 + 7) x (8 – 7)
82 – 72 = (15) x (1)
82 – 72 = 15

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Fácil, não? Vejamos mais produtos notáveis.

Cubo da soma de dois números e Cubo da diferença entre dois


números
A lógica desses produtos notáveis é similar à lógica que já vimos
nos demais casos. Assim, para não perdermos tempo, vou disponibilizar
para você diretamente as fórmulas desses dois casos:

(a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b2  b3

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(a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b2  b3

Estes não são os únicos produtos notáveis existentes, mas são os


mais importantes. Resumindo-os, temos:
1. (a  b)2  a 2  2  a  b  b2

2. (a  b)2  a 2  2  a  b  b2

3. (a  b)  (a  b)  a 2  b2

4. (a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b2  b3

5. (a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b2  b3

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2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Trabalharemos agora alguns exercícios de fixação, exercícios da
EsSA, EspCEx e alguns do ENEM. Lembre-se: é muito importante que
você execute os cálculos à mão, pois é assim que você deverá fazer na
hora da prova. Além disso, é com a prática que vamos ficar cada vez
melhores.

1. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Calcule o valor de f(x) para x = 2 no


seguinte polinômio:
f(x) = 5x4 + 8,05x3 – 2x + 35
RESOLUÇÃO:
Basta substituir x=2 na expressão de f(x):
f(x) = 5x4 + 8,05x3 – 2x + 35
f(2) = 5(2)4 + 8,05(2)3 – 2(2) + 35
f(2) = 5(16) + 8,05(8) – 4 + 35
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f(2) = 80 + 64,4 + 31
f(2) = 175,4
RESPOSTA: 175,4

2. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Diga se a função abaixo é um polinômio e


justifique.
f(x) = 5x4 + 8,05x3 – 2ix + 35
RESOLUÇÃO:

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Repare que o coeficiente de “x” é 2i, ou seja, um número complexo.
Para ser polinômio, todos os coeficientes têm que ser números reais.
Portanto, f(x) não é uma função polinomial.
RESPOSTA: F

3. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual o resto da divisão do polinômio x3 +


2x2 + 1 pelo polinômio x2 + 3x + 3 ?
RESOLUÇÃO:
Devemos começar dividindo o termo de maior grau do dividendo
(x3) pelo termo de maior grau do divisor (x2), que tem por quociente x:
x3 + 2x2 + 1 | x2 + 3x + 3
x

Agora devemos multiplicar o termo encontrado x pelo divisor (x2 +


3x + 3):
x(x2 + 3x + 3) = x3 + 3x2 + 3x

A seguir, subtraímos o resultado acima do dividendo:


x3 + 2x2 + 1 | x2 + 3x + 3
- (x3 + 3x2 + 3x) x
= 0 - x2 - 3x + 1

Agora vamos dividir o termo de maior expoente do resultado (-x2)


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pelo termo de maior expoente do divisor (x2), obtendo o resultado (-1),


que devemos somar ao quociente já encontrado:
x3 + 2x2 + 1 | x2 + 3x + 3
- (x3 + 3x2 + 3x) x-1
= 0 - x2 - 3x + 1

Multiplicando o termo (-1) pelo divisor (x2 + 3x + 3), e depois


subtraindo do dividendo, temos:

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x3 + 2x2 + 1 | x2 + 3x + 3
- (x3 + 3x2 + 3x) x-1
= 0 - x2 - 3x + 1
- (-x2 - 3x - 3)

Reescrevendo a última linha e efetuando a subtração temos:

x3 + 2x2 + 1 | x2 + 3x + 3
- (x3 + 3x2 + 3x) x-1
= 0 - x2 - 3x + 1
+ x2 + 3x + 3
= 4

Logo, o resto da divisão é 4.


RESPOSTA: 4

4. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Supondo que a representação gráfica a


seguir seja de um polinômio, qual o grau do mesmo?

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RESOLUÇÃO:
Veja que o gráfico corta em três pontos o eixo x, ou seja, nesses
três pontos o valor da função é nula. As raízes de uma função f(x) (no

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nosso caso um polinômio) são aqueles valores de x para os quais a
função tem valor nulo. Logo, temos três raízes. O grau do polinômio tem
uma relação intrínseca com o número de raízes. Se temos três raízes
podemos afirmar com certeza que estamos diante de um polinômio de
grau 3.
RESPOSTA: 3

5. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Seja h(x) a função resultante do produto


dos polinômios f(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3 e g(x) = 3x4 + x + 1. Calcule
h(1).
RESOLUÇÃO:
h(x) = f(x) . g(x) = (5x4 + 8x3 – 2x + 3) . (3x4 + x + 1)

Multiplicando cada termo de f(x) por todos os termos de g(x):


h(x) = f(x) . g(x) = (5x4.3x4 + 5x4.x + 5x4.1) + (8x3.3x4 + 8x3.x + 8x3.1)
+ (– 2x .3x4 – 2x .x – 2x . 1) + (3.3x4 + 3.x + 3.1)

Efetuando as multiplicações dentro dos parênteses:


h(x) = (15x8 + 5x5 + 5x4) + (24x7 + 8x4 + 8x3) + (– 6x5 – 2x2 – 2x) +
(9x4 + 3x + 3)

Somando os termos de mesmo expoente:


h(x) = 15x8 + 24x7 – x5 + 22x4 + 8x3 – 2x2 + x + 3
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Assim, h(1) é dado por:


h(1) = 15 + 24 – 1 + 22 + 8 – 2 + 1 + 3
h(1) = 70
RESPOSTA: 70

6. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual o resto da divisão do polinômio x3 +


2x2 + 1 pelo polinômio x - 1?
RESOLUÇÃO:

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Podemos resolver de maneira bem mais rápida o exercício
utilizando o teorema do resto. Ele nos diz que na divisão de um polinômio
P(x) por outro de forma x – a, o resto da divisão é P(a).
No nosso caso, P(x) = x3 + 2x2 + 1, e a = 1. Logo:
P(1) = 13 + 2(12)+ 1 = 1 + 2 + 1 = 4
RESPOSTA: 4

7. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) As raízes do polinômio f(x) têm soma igual


a -2 e produto igual 2. Se uma das raízes é igual ao oposto da outra,
quais são as raízes?
RESOLUÇÃO:
Vamos chamar de x1, x2 e x3 as raízes do polinômio f(x). Do
enunciado temos o seguinte sistema de equações:

 x1 x2 x3  2

 x1  x2  x3  2
x  x
 1 2

Substituindo a terceira equação na segunda, temos:


 x2  x2  x3  2

x3  2

Substituindo esta última informação e a terceira equação na


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primeira, temos:
 x2 x2 (2)  2

x2 2  1

x2  1

x1  1
RESPOSTA: (-1;1;-2)

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8. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Utilizando as informações da questão
anterior e sabendo que o polinômio em questão é da forma f(x) = x3 +
bx2 + x + d, identifique os valores de b e d.
RESOLUÇÃO:
A soma das raízes de um polinômio de 3º grau é dada por:
b
Soma 
a

Do enunciado temos que a = 1. As raízes do polinômio f(x) têm


soma igual a -2. Portanto, -2 = -b/1, o que leva a b = 2.
O produto das raízes de um polinômio de 3º grau é dado por:
d
Pr oduto 
a

As raízes do polinômio f(x) têm produto igual 2. Portanto, 2 = -d/1,


o que nos leva a d = -2.
Logo, b e d valem, respectivamente, 2 e -2.
RESPOSTA: 2; -2

9. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Sabendo que um polinômio de terceiro


grau tem como raízes x1 = 2 e x2 = i, quais são, respectivamente, os
valores da soma e do produto das raízes desse polinômio?
RESOLUÇÃO: 78447984915

O polinômio é de terceiro grau, logo, ele obrigatoriamente tem três


raízes. Como uma das raízes é complexa, pelo teorema das raízes
complexas sabemos que o conjugado dessa raiz também será uma raiz.
Portanto, as três raízes do polinômio ficam sendo: x1 = 2; x2 = i e x3 = -i.
A soma das raízes fica sendo:
Soma = 2 + i – i = 2
O produto das raízes fica sendo:
Produto = 2 x i x (-i)
Produto = 2 x (-i2)

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 
2
Como i 2  1  1, então temos:

Produto = 2
RESPOSTA: 2;2

10. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual o domínio da função abaixo?

x3  2 x2  1
f ( x) 
x  33
RESOLUÇÃO:
Na aula passada vimos que o domínio de uma função é o conjunto
onde a função é definida, ou seja, contém todos os elementos de x que
serão ligados a elementos de y.
O enunciado nos apresentou uma função racional, caracterizada
pela divisão de dois polinômios. Para que seja possível calcular o valor
desta função em um determinado ponto x, é preciso que o seu
denominador seja diferente de zero. Portanto, podemos dizer que o
domínio desta função é formado por todos os números reais, exceto
aquele que torna o denominador igual a zero, ou seja, x = 33.
Para representar matematicamente esse conjunto domínio podemos
utilizar a seguinte notação: R – {33}, ou seja, números reais menos o
número 33.
RESPOSTA: R – {33}

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11. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual o domínio da função abaixo?

x3  2 x2  1
f ( x)  2
x  3x  2
RESOLUÇÃO: Para que seja possível calcular o valor desta função em um
determinado ponto x, é preciso que o seu denominador seja diferente de
zero, ou seja:

x2  3x  2  0

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Veja que o denominador é uma função de segundo grau, a qual
assume valores nulos quando x é igual a suas raízes. Assim, vamos
encontrar as raízes dessa função de segundo grau em que consiste o
denominador:

  b 2  4ac  (3) 2  4(1)(2)


  98 1

b   (3)  1
x 
2a 2(1)
x1  2

x2  1

Assim, para os valores de x = 1 e x = 2 a função apresentada no


enunciado torna-se impossível, pois estaríamos diante da divisão de um
número real (numerador) por zero, o que é impossível (repare que para x
= 1 e x = 2 a função presente no numerador não assume valor zero, caso
em que teríamos um resultado indeterminado, fruto da divisão de zero
por zero).
Logo, o conjunto domínio da função apresentada no enunciado é R
– {1;2}.
RESPOSTA: R – {1;2}

12. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) A divisão de um polinômio f(x) por (x –


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1) deixa resto 5. Já a divisão de f(x) por (x + 3) deixa resto -2. Qual o


resto da divisão de f(x) por (x-1)(x+3)?
RESOLUÇÃO:
Pelo teorema do resto que vimos acima, se f dividido por (x – 1)
tem resto igual a 5, isto significa que f(1) = 5. E se f dividido por (x + 3)
tem resto igual a -2, isto indica que f(-3) = -2.
O polinômio (x – 1).(x + 3) terá grau 2. Assim, ao dividir f por este
polinômio, o grau do resto será, no máximo, igual a 1. Genericamente,

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podemos representar este resto por R(x) = ax + b, sendo que a e/ou b
podem ser iguais a zero.

Assim, lembrando que P(x) = Q(x).D(x) + R(x), temos que:


f(x) = Q(x).(x – 1).(x + 3) + ax + b

Como f(1) = 5, substituindo x por 1 temos:


f(1) = Q(1).(1 – 1).(1 + 3) + a.1 + b
5 = Q(1).(0).(1 + 3) + a + b
5=a+b

E como f(-3) = -2, podemos substituir x por –3:


f(-3) = Q(-3).(-3 – 1).(-3 + 3) + a.(-3) + b
-2 = Q(-3).(-3 – 1).(0) + -3a + b
-2 = -3a + b

Portanto, temos um sistema linear com 2 equações e duas variáveis


(a e b):
5=a+b
-2 = -3a + b

Da primeira equação temos que b = 5 – a. Substituindo na


segunda: 78447984915

-2 = -3a + (5 – a)
-2 = -4a + 5
4a = 5 + 2
a=7/4
Logo,
b = 5 – a = 5 – 7/4 = 13 / 4

Portanto,
R(x) = ax + b = (7/4)x + 13/4

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RESPOSTA: (7/4)x + 13/4

13. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Sobre o polinômio f(x) = x3 + 3x2 – 6x –


18, pode-se afirmar que:
a) existem duas raízes reais e uma complexa
b) a maior raiz é o dobro da menor
c) não possui raízes reais
d) o produto das raízes é igual a 18
e) a soma das raízes é igual a 6
RESOLUÇÃO:
Pelo teorema das raízes complexas, se um polinômio tiver uma raiz
complexa, a conjugada desta também será uma raiz. Ou seja, fica
impossível ter um número ímpar (um, por exemplo) de raízes complexas
como diz a letra A.
Vamos encontrar as raízes do polinômio, colocando em evidência os
termos que se repetem.

x3  3x2  6 x  18  0

x2 ( x  3)  6( x  3)  0

( x2  6)( x  3)  0

Para que um produto seja nulo, algum de seus fatores deve ser
nulo. Logo: 78447984915

x  3  0  x1  3

x2  6  0

x2  6  x2  6  x3   6

Como podemos ver, a maior raiz não é o dobro da menor, tornando


a letra B falsa. Veja também que todas as raízes são reais, o que torna a
letra C falsa.

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O produto das raízes de fato é igual a 18. Se não tivéssemos
encontrado as raízes, poderíamos obter o produto delas pela fórmula a
seguir:
d
Pr oduto 
a
Produto = -(-18)/1 = 18

Veja que a soma das raízes não é 6. Se não tivéssemos encontrado


as raízes, poderíamos obter a soma delas pela fórmula a seguir:
b
Soma 
a
Soma = -3/1 = -3
RESPOSTA: D

11x  6
14. EspCEx – 2015) Sendo R a maior das raízes da equação = x2,
x 4
então o valor de 2R-2 é:
[A] 2
[B] 4
[C] 6
[D] 8
[E] 10
RESOLUÇÃO:
11x  6
78447984915

 x2
x 4
11x  6  x2 ( x  4)

11x  6  x3  4 x2

0  x3  4 x2  11x  6

Sempre que você se deparar com uma equação polinomial de 3º ou


4º graus, tente ver se 1, -1 ou 0 são soluções da mesma. É uma forma
rápida de conseguir parte do conjunto solução da equação.

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No nosso caso, veja que (-1) é solução da equação de terceiro grau
acima. Assim, vamos utilizar o dispositivo de Briot Ruffini para dividir a
equação de 3º grau por (x + 1):

-1 1 -4 -11 -6
1

-1 1 -4 -11 -6
1 -5

-1 1 -4 -11 -6
1 -5 -6 0

Veja que o resto da divisão da equação de 3º grau por (x + 1) deu


zero. Pelo Teorema de D’Alembert temos que a equação de terceiro grau
é divisível por (x + 1).
Podemos reescrever x3 – 4x2 – 11x – 6 como o seguinte produto:
x3 – 4x2 –11x – 6 = (x + 1)(x2 – 5x – 6)

Agora precisamos encontrar as raízes da equação de 2º grau,


utilizando Baskara:
x2 – 5x – 6 = 0
= (-5)2 – 4(1)(-6)
= 25 + 24
78447984915

= 49

x = (-(-b) ±√ )/2a
x = (-(-5) ±√49)/2
x = (5 ± 7)/2

x1 = (5 + 7)/2 = 12/2 = 6
x2 = (5 – 7)/2 = -2/2 = -1

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Portanto, as raízes da nossa equação polinomial de terceiro grau
são -1, 6 e -1. Veja que a raiz -1 tem multiplicidade 2!
R é a maior das raízes, portanto, R = 6. Assim, 2R – 2 = 2x6 – 2 =
12 – 2 = 10.

O fato de o polinômio x3 – 4x2 –11x – 6 ter uma raiz com


multiplicidade 2, tem repercussões no seu gráfico, veja:

78447984915

Repare que na raiz x = 6, o gráfico do polinômio simplesmente


“atravessa” o eixo x. Já na raiz de multiplicidade dupla x = -1, o gráfico
do polinômio é “forçado a voltar” e não atravessa o eixo x.
Resposta: E

15. EsSA – 2010) Sabe-se que 1, a e b são raízes do polinômio p(x) =


x³ – 11x² + 26x – 16, e que a > b. Nessas condições, o valor de ab +
logba é:

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a) 49/3
b) 193/3
c) 67
d) 64
e) 19
RESOLUÇÃO:
Vamos utilizar o dispositivo de Briot Ruffini para dividir a equação
de 3º grau por (x - 1), visto que 1 é raiz:

1 1 -11 26 -16
1

1 1 -11 26 -16
1 10

1 1 -11 26 -16
1 -10 16 0

Veja que o resto da divisão da equação de 3º grau por (x - 1) deu


zero. Pelo Teorema de D’Alembert temos que a equação de terceiro grau
é divisível por (x – 1).
Podemos reescrever x³ – 11x² + 26x – 16 como o seguinte
produto:
x³ – 11x² + 26x – 16 = (x – 1)(x2 – 10x + 16)
78447984915

Agora precisamos encontrar as raízes da equação de 2º grau,


utilizando Baskara:
x2 – 10x + 16 = 0
= (-10)2 – 4(1)(16)
= 100 – 64
= 36

x = (-(-b) ±√ )/2a

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x = (-(-10) ±√36)/2
x = (10 ± 6)/2

x1 = (10 + 6)/2 = 16/2 = 8


x2 = (10 – 6)/2 = 4/2 = 2

Portanto, as raízes da nossa equação polinomial de terceiro grau


são 1, 8 e 2. Como a > b, temos que a = 8 e b = 2.
O valor de ab + logba = 82 + log28 = 64 + log223 = 64 + 3 log22 =
64 + 3 = 67
Resposta: C

16. EsSA – 2013) Para que o polinômio do segundo grau A(x) = 3x² -
bx + c , com c > 0 seja o quadrado do polinômio B(x) = mx + n, é
necessário que
A) b² = 4c
B) b² = 12c
C) b² = 12
D) b² = 36c
E) b² = 36
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado:
A(x) = B(x).B(x)
78447984915

3x² - bx + c = (mx + n)(mx + n)


3x² - bx + c = m2x2 + 2mnx + n2

Pela identidade de polinômios, temos:


3 = m2  m = √3
-b = 2mn
c = n2  n = √c

Assim, temos:

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-b = 2mn
-b = 2√3√c
(-b)2 = (2√3√c)2
b2 = 4(3)c
b2 = 12c
Resposta: B

17. EsSA – 2014) Sendo o polinômio P(x) = x³ + 3x² + ax + b um cubo


perfeito, então a diferença a − b vale:
A)3
B)2
C)1
D)0
E ) -1
RESOLUÇÃO:
Os números que possuem raiz cúbica exata são conhecidos como
cubos perfeitos. Fazendo uma analogia com os polinômios, o cubo perfeito
seria aquele polinômio que admite raiz cúbica. Isso significa que ele pode
ser escrito como o cubo que algum outro polinômio.
No nosso caso temos um polinômio de terceiro grau que é um cubo
perfeito. Portanto, esse polinômio resulta de elevar ao cubo um polinômio
de primeiro grau, do tipo cx + d.
Assim, temos:
78447984915

P(x) = x³ + 3x² + ax + b = (cx + d)3

Lembram-se dos produtos notáveis?


(a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b2  b3

(cx + d)3 = (cx)3 + 3(cx)2d + 3cxd2 + d3

Assim, temos:
x³ + 3x² + ax + b = (cx)3 + 3(cx)2d + 3cxd2 + d3
x³ + 3x² + ax + b = c3x3 + 3c2dx2 + 3cd2x + d3

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Pela identidade de polinômios, temos:


c3 = 1  c = 1
3c2d = 3  3d = 3  d = 1
3cd2 = a  a = 3
b = d3  b = 1

A diferença a − b vale:
a–b=3–1=2
Resposta: B

18. EsSA – 2014) Uma equação polinomial do 3º grau que admite as


1
raízes -1, - e 2 é:
2
A) x3 - 2x2 -5x -2 =0
B) 2x3 - x2 -5x +2 =0
C) 2x3 - x2 +5x -2 =0
D) 2x3 - x2 -2x -2 =0
E) 2x3 - x2 -5x -2 =0
RESOLUÇÃO:
Nesse caso temos duas opções:
1) Substituir x por cada valor de raiz em cada alternativa e identificar em
qual alternativa os três valores fazem o polinômio chegar ao valor zero.
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2) Utilizar o conceito de que o polinômio pode ser escrito em função do


produto de suas raízes:
f(x) = an (x – r1) (x – r2) ... (x – rn-1) (x – rn)

Vamos resolver por essa segunda opção.


f(x) = an(x + 1)(x + 1/2)(x – 2)
f(x) = an(x + 1)(x2 – 2x + x/2 – 1)
f(x) = an(x + 1)(x2 – 1,5x – 1)
f(x) = an(x3 – 1,5x2 – x + x2 – 1,5x – 1)

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f(x) = an(x3 – 0,5x2 – 2,5x – 1)

Olhando para as respostas, veja que em 4 delas o coeficiente da


variável de maior expoente é 2. Portanto, vamos tentar esse valor,
substituindo na por 2.
f(x) = 2(x3 – 0,5x2 – 2,5x – 1)
f(x) = 2x3 – x2 – 5x – 2
Resposta: E

19. EspCEx – 2011) Os polinômios A(x) e B(x) são tais que


A( x)  B( x)  3x³  2 x²  x  1 . Sabendo-se que -1 é raiz de A(x) e 3 é raiz de

B(x), então A(3)-B(-1) é igual a:


[A] 98
[B] 100
[C] 102
[D] 103
[E] 105
RESOLUÇÃO:
Do enunciado temos que A(x) = B(x) + 3x3 + 2x2 + x + 1. Assim,
A(3) = B(3) + 3 x 33 + 2 x 32 + 3 + 1.
Temos também que A(x) = B(x) + 3x3 + 2x2 + x + 1 nos leva a
B(x) = A(x) – 3x3 – 2x2 – x – 1. Assim, B(-1) = A(-1) – 3(-1)3 – 2(-1)2 –
(-1) – 1. 78447984915

Sabemos também que se -1 é raiz de A(x), então A(-1) = 0; se 3 é


raiz de B(x), então B(3) = 0.
Dessa forma, temos:
A(3)-B(-1) =
= B(3) + 3 x 33 + 2 x 32 + 3 + 1 – B(-1)
= 0 + 81 + 18 + 3 + 1 – B(-1)
= 103 – B(-1)
= 103 – [A(-1) – 3(-1)3 – 2(-1)2 – (-1) – 1]
= 103 – [0 – 3(-1) – 2(1)]

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= 103 – (3 – 2)
=102
Resposta: C

20. EspCEx – 2012) A figura a seguir apresenta o gráfico de um


polinômio P(x) do 4º grau no intervalo ] 0,5 [

O número de raízes reais da equação P(x) + 1 = 0 no intervalo ] 0,5 [ é


[A] 0
[B] 1
[C] 2
[D] 3
[E] 4
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RESOLUÇÃO:
A equação P(x) + 1 = 0 é igual a P(x) = -1. No gráfico vemos que
temos dois pontos em que P(x) é igual a -1. Portanto, o número de raízes
reais da equação P(x) + 1 = 0 no intervalo ] 0,5 [ é 2.
Resposta: C

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21. EspCEx – 2012) Um polinômio q(x), do 2º grau, é definido por
q(x)=ax²+bx+c, com a, b e c reais, a ≠ 0. Dentre os polinômios a seguir,
aquele que verifica a igualdade q(x)=q(1-x), para todo x real, é
[A] q(x)=a(x2 + x) + c
[B] q(x)=a(x2 – x) + c
[C] q(x)=a2(x2 – x) + c
[D] q(x)=a2(x2 + x) + c
[E] q(x)=a2 x + c
RESOLUÇÃO:
q(x)=q(1-x)
ax² + bx + c = a(1 - x)² + b(1 - x) + c
ax² + bx + c = a(1 – 2x + x²) + b(1 – x) + c
ax² + bx + c = a – 2ax + ax² + b – bx + c
2bx = a – 2ax + b
2bx = –2ax + a + b

Pela identidade de polinômios, temos:


2b = -2a  b = -a
0 = a + b  a = -b

Portanto, o polinômio q(x) fica sendo:


q(x) = ax² + bx + c
q(x) = ax² + (-a)x + c
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q(x) = a(x2 – x) + c
Resposta: B

22. EspCEx – 2013) Na figura abaixo está representado o gráfico da


função polinomial f, definida no intervalo real [a,b].

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Com base nas informações fornecidas pela figura, podemos afirmar que:
[A] f é crescente no intervalo [a,0].
[B] f(x) ≤ f(e) para todo x no intervalo [d, b].
[C] f(x) ≤ 0 para todo x no intervalo [c, 0].
[D] a função f é decrescente no intervalo [c,e].
[E] se x1 [a, c] e x2 [d, e] então f(x1) < f(x2).
RESOLUÇÃO:
[A] f é crescente no intervalo [a,0].
Falso. f é crescente no intervalo [a,c].

[B] f(x) ≤ f(e) para todo x no intervalo [d, b].


Falso. f(x) ≥ f(e) para todo x no intervalo [d, b].

[C] f(x) ≤ 0 para todo x no intervalo [c, 0].


Falso. f(x) > 0 para todo x no intervalo [c, 0].
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[D] a função f é decrescente no intervalo [c,e].


Verdadeiro. Veja que o valor de y diminui quando x vai de c até e.

[E] se x1 [a, c] e x2 [d, e] então f(x1) < f(x2).


Falso. Se x1 [a, c] e x2 [d, e] então f(x1) > f(x2).
Resposta: D

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23. EspCEx – 2013) Sabendo que 2 é uma raiz do polinômio P(x) = 2x3
- 5x2 + x + 2, então o conjunto de todos os números reais x para os quais
a expressão √P(x) está definida é:

[A] x  R 1  x  2

1
[B] x  R x   
2

1
[C] x  R   x  1 ou x  2
2

[D] x  R x  2
[E] x  R x  2 e x  1
RESOLUÇÃO:
Para que a raiz quadrada √P(x) exista é necessário que P(x) não
seja negativo. Em outras palavras, o exercício está questionando para
quais valores de x o polinômio P(x) é não-negativo.

x = 2 é raiz. Vamos utilizar o dispositivo de Briot Ruffini para


reduzir o grau do polinômio: P(x) = 2x3 - 5x2 + x + 2

2 2 -5 1 2
2 -1 -1 0

Portanto, podemos dizer que:


P(x) = 2x3 - 5x2 + x + 2 = (x – 2)(2x2 – x – 1)
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Vamos encontrar as raízes de 2x2 – x – 1:

2x2 – x – 1 = 0
= (-1)2 – 4(2)(-1)
=1+8
=9

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x = (-(-b) ±√ )/2a
x = (-(-1) ±√9)/4
x = (1 ± 3)/4
x1= (1 + 3)/4 = 4/4 = 1
x2 = (1 – 3)/4 = -2/4 = -1/2

Portanto, as raízes são -1/2, 1 e 2, todas com multiplicidade 1. Veja


que para x = 0, P(0) = 2. Portanto, P(x) > 0 para x entre -1/2 e 1. Isso
nos faz concluir que P(x) é negativo para x menor que -1/2 e também
para x maior que 1 e menor que 2. A partir de x = 2 a função volta a ser
positiva.
Assim, o conjunto de todos os números reais x para os quais a
1
expressão √P(x) está definida é x  R   x  1 ou x  2 .
2
Resposta: C

24. EspCEx – 2013) Dado o polinômio q(x) que satisfaz a equação x3 +


ax2 - x + b = (x - 1) · q(x) e sabendo que 1 e 2 são raízes da equação x3
+ ax2 - x + b = 0, determine o intervalo no qual q(x) ≤ 0:
[A] [-5, -4]
[B] [-3, -2]
[C] [-1, 2]
[D] [3, 5] 78447984915

[E] [6, 7]
RESOLUÇÃO:
Sabemos que 1 é raiz da equação x3 + ax2 - x + b = 0. Logo:
13 + a12 - 1 + b = 0
1+a-1+b=0
a+b=0
b = -a

Sabemos que 2 é raiz da equação x3 + ax2 - x + b = 0. Logo:

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23 + a22 - 2 + b = 0
8 + 4a - 2 + b = 0
4a + 6 + b = 0

Como b = -a, temos:


4a + 6 – a = 0
3a = -6
a = -2
b = -a = 2

q(x) satisfaz a equação x3 + ax2 - x + b = (x - 1) · q(x):


x3 - 2x2 - x + 2 = (x - 1) · q(x)
x2(x – 2) – (x – 2) = (x - 1) · q(x)
(x2 – 1) (x – 2) = (x - 1) · q(x)
(x – 1) (x + 1)(x – 2) = (x - 1) · q(x)
(x + 1)(x – 2) = q(x)

Portanto, q(x) é uma função de segundo grau, cujas raízes são -1 e


2. Seu gráfico é dado por uma parábola de concavidade voltada pra cima.
Assim, o intervalo no qual q(x) ≤ 0 é [-1, 2]
Resposta: C

25. EspCEx – 2014) O polinômio f(x) = x5 - x3 + x2 + 1 , quando


78447984915

dividido por q(x) = x3 - 3x + 2 deixa resto r(x). Sabendo disso, o valor


numérico de r(-1) é
[A] -10.
[B] -4.
[C] 0.
[D] 4.
[E] 10.
RESOLUÇÃO:

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x5 - x3 + x2 + 1 |x3 - 3x + 2
-(x5 - 3x3 + 2x2) x2 + 2
2x3 – x2 + 1
-(2x3 – 6x + 4)
–x2 + 6x – 3

Portanto, r(x)= –x2 + 6x – 3. Assim,


r(-1) = -(-1)2 + 6(-1) – 3
r(-1) = –1 – 6 – 3
r(-1) = -10
Resposta: A

26. EspCEx – 2014) A função f : R  R definida por f(x) = x4 - 5x3 +


5x2 + 5x - 6 tem como algumas de suas raízes os números -1 e 1.
Assinale a alternativa que representa o conjunto de todos os números
reais para os quais a função f(x) é positiva.
[A] (-,-1) (0,1)
[B] (-,-1) (2,+)
1 1
[C] (-,-1) (- , ) [2,+)
2 2
1 5
[D] (-,-3) ( , 2) ( ,+)
2 2
[E] (-,-1] (1, 2) (3,+)
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RESOLUÇÃO:
x = -1 é raiz. Vamos utilizar o dispositivo de Briot Rufini para
reduzir o grau do polinômio:

1 1 -5 5 5 -6
1

1 1 -5 5 5 -6
1 -4 1 6 0

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Ficamos com o polinômio p1(x) = x3 – 4x2 + x + 6

x = 1 é raiz. Vamos utilizar o dispositivo de Briot Rufini para reduzir


o grau do polinômio:

-1 1 -4 1 6
1

-1 1 -4 1 6
1 -5 6 0

Ficamos com o polinômio p2(x) = x2 – 5x + 6, cujas raízes são 2 e 3


(basta aplicar Baskara). Portanto, temos 4 raízes diferentes de
multiplicidade 1.
Veja que para x = 0 temos f(0) = -6. Como x = 0 está entre as
raízes -1 e 1 e, além disso, as multiplicidades das raízes são iguais a 1,
podemos afirmar que entre -1 e 1 a função tem valor negativo. Isso nos
diz que antes de -1 e após 1 teremos f(x) > 0. Na raiz seguinte, x = 2, a
função muda de sinal de novo, voltando a ser negativa, até chegar na
última raiz, 3, quando f(x) volta a ser positiva. Portanto, f(x) é positiva no
intervalo dado por (-,-1] (1, 2) (3,+) . Para compreender melhor, veja
o gráfico de f(x):

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Resposta: E

27. EspCEx – 2015) Considere os polinômios p(x)=x80+3x79-x2-x-1 e


b(x)=x2+2x-3. Sendo r(x) o resto da divisão de p(x) por b(x), o valor de
1
r( )é igual a
2
[A] 0
1
[B]
2
[C] 1
[D] 2
5
[E]
2
RESOLUÇÃO:
Veja a divisão dos polinômios proposta pelo enunciado abaixo. A
divisão é como outra qualquer, só que os expoentes são pouco
convencionais. Marcamos com a seta vermelha o resto das divisões
obtidos a cada iteração. Veja que esses restos (x79 + 3x78 – x2 – x – 1) e
(x78 + 3x77 – x2 – x – 1) são muito semelhantes, apenas o expoente dos
dois primeiros termos vai diminuindo a cada iteração. Isso vai continuar
assim, até que seja possível interagir com a parte – x2 – x – 1. Essa
interação só vai acontecer quando essas variáveis com expoente mais alto
(principalmente a segunda parcela) se reduzirem até o expoente 2,
presente em – x2 – x – 1. 78447984915

A seta azul marca esse momento em que começa a haver interação


com a parte – x2 – x – 1. Veja que chegamos em (x3 + 3x2 – x2 – x – 1),
houve interação com a parte em negrito, e aí obtivemos (x3 + 2x2 – x –
1). Note que foi possível fazer a subtração 3x2 – x2, o que não era
possível antes, devido à diferença dos expoentes.
Prosseguindo com a divisão, colocamos x no quociente obtendo (x3
+ 2x2 – 3x), que vai entrar subtraindo (seta preta). Chegamos ao resto.

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x80 + 3x79 – x2 – x – 1 |x2 + 2x – 3
–(x80 + 2x79 - 3x78) x78 + x77 + … + x
 x79 + 3x78 – x2 – x – 1
–(x79 + 2x78 - 3x77)
 x78 + 3x77 – x2 – x – 1
(…)
 x3 + 3x2 – x2 – x – 1
 x3 + 2x2 – x – 1
 –(x3 + 2x2 – 3x)
2x – 1

O resto, portanto, é dado por r(x) = 2x – 1. Assim, r(1/2) = 2(1/2)


–1=1–1=0
Resposta: A

28. EspCEx – 2015) Considere o polinômio p(x)=x6-2x5+2x4-4x3+x2-2x.


Sobre as raízes de p(x)=0, podemos afirmar que
[A] quatro raízes são reais distintas.
[B] quatro raízes são reais, sendo duas iguais.
[C] apenas uma raiz é real.
[D] apenas duas raízes são reais e iguais.
[E] apenas duas raízes são reais distintas.
RESOLUÇÃO: 78447984915

p(x)=x6-2x5+2x4-4x3+x2-2x
Veja que não há termo livre, portanto, x1 = 0 é uma das raízes.

0 1 -2 2 -4 1 -2 0
1 -2 2 -4 1 -2 0

Ficamos com o polinômio:


p1(x)=x5 - 2x4 + 2x3 - 4x2 + x - 2

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Veja que x2 = -2 também é raiz. Logo:
2 1 -2 2 -4 1 -2
1 0 2 0 1 0

Ficamos com o polinômio:


p2(x)=x4 + 2x2 + 1

Vamos substituir x2 por y. Assim:


p2(x)=y2 + 2y + 1

= 22 – 4(1)(1) = 0

y = (-(-b) ±√ )/2a
y1 = y2 = (-2)/2 = -1
y1 = x2 = -1
x3 = √-1 = i
x4 = -i

y2 = x2 = -1
x5 = √-1 = i
x6 = -i

Portanto, o conjunto solução é (0, -2, i, -i, i, -i). Apenas duas raízes
são reais distintas.
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Resposta: E

29. ENEM – 2014) Um professor, depois de corrigir as provas de sua


turma, percebeu que várias questões estavam muito difíceis. Para
compensar, decidiu utilizar uma função polinomial f, de grau menor que
3, para alterar as notas x da prova para notas y = f(x), da seguinte
maneira:
• a nota zero permanece zero.

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• a nota 10 permanece 10.
• a nota 5 passa a ser 6
A expressão da função y=f(x) a ser utilizada pelo professor é
A) y = −1/25x2 + 7/5x
B) y = −1/10x2 + 2x
C) y = 1/21 x2 + 7/12x
D) y = 4/5x + 2
E) y = x
RESOLUÇÃO:

A função polinomial utilizada pelo professor é de grau menor que


três. Vamos supor então que seja uma função de segundo grau, do tipo
y = ax2 + bx + c

Vamos às condições: a nota zero permanece zero, ou seja, para x =


0, y = 0. Veja que fazendo x = 0 temos y = c. Portanto, c = 0.
A nota 10 permanece 10. Para x = 10, temos:
y = ax2 + bx
10 = a(10)2 + b(10)
10 = 100a + 10b
(1) 1 = 10a + b

A nota 5 passa a ser 6.


y = ax2 + bx
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6 = a(5)2 + b(5)
(2) 6 = 25a + 5b

Vamos multiplicar por 5 a expressão (1) e subtraí-la da expressão


(2):
6 = 25a + 5b
- (5 = 50a + 5b)
1 = -25a

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a = -1/25

Aqui já poderíamos marcar a alternativa correta. No entanto,


vamos calcular b:
1 = 10a + b
1 = 10(-1/25) + b
b = 1 + 10/25
b = 35/25 = 7/5

Logo, a expressão da função y=f(x) a ser utilizada pelo professor é


y = −1/25x2 + 7/5x

Outra forma de resolver esse exercício seria testar nas alternativas


as condições dadas no enunciado. Veja se é mais rápido para você
resolver dessa outra maneira. Na hora da prova toda economia de tempo
pode ser vantajosa.
Resposta: A

30. ENEM - 2010) Nos processos industriais, como na indústria de


cerâmica, é necessário o uso de fornos capazes de produzir elevadas
temperaturas e, em muitas situações, o tempo de elevação dessa
temperatura deve ser controlado, para garantir a qualidade do produto
final e a economia no processo. Em uma indústria de cerâmica, o forno é
78447984915

programado para elevar a temperatura ao longo do tempo de acordo com


a função

em que T é o valor da temperatura atingida pelo forno, em graus Celsius,


e t é o tempo, em minutos, decorrido desde o instante em que o forno é

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ligado. Uma peça deve ser colocada nesse forno quando a temperatura
for 48°C e retirada quando a temperatura for 200°C.
O tempo de permanência dessa peça no forno é, em minutos, igual a
A) 100
B) 108
C) 128
D) 130
E) 150
RESOLUÇÃO:
Antes de tudo, precisamos saber até qual temperatura devemos
usar a equação de primeiro grau. Veja que até t = 100 minutos usamos a
equação de primeiro grau e para t acima de 100 minutos usamos a
equação de segundo grau. Vamos substituir t=100 na função de primeiro
grau:
7
T (100)  100  20  160
5

Isso nos diz que até temperaturas de 160°C vamos utilizar a


primeira expressão. Para temperaturas superiores vamos utilizar a
segunda expressão.
Substituindo 48°C na função de primeiro grau, temos:

7
T (t )  t  20
5
78447984915

7
48  t  20
5
t  20 min

Logo, são necessários 20 minutos para que o forno atinja a


temperatura de 48°C para só então colocarmos a peça no seu interior.
Vamos agora calcular quanto tempo é necessário para que o forno
chegue em 200°C.

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2 2 16
200  t  t  320
125 5
2 2 16
t  t  120  0
125 5
2t 2  400t  15000  0

t 2  200t  7500  0

  b 2  4ac

  (200) 2  4(1)(7500)
  10000

b  
t
2a
(200)  10000 200  100
t 
2 2
t1  150

t2  50

Veja que encontramos dois valores de tempo para que o forno


chegue a 200°C. No entanto, sabemos que só valores acima de 100
minutos nos interessam nesse caso. Logo, em 150 minutos o forno chega
em 200°C. Subtraindo os 20 minutos necessários para que ele chegue a
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48°C, temos que a peça temos que o tempo de permanência dessa peça
no forno é de 130 minutos.
Resposta: D

31. ENEM – 2015) Um estudante está pesquisando o desenvolvimento


de certo tipo de bactéria. Para essa pesquisa, ele utiliza uma estufa para
armazenar as bactérias. A temperatura no interior dessa estufa, em graus
Celsius, é dada pela expressão T(h) = – h² +22h – 85, em que h

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representa as horas do dia. Sabe-se que o número de bactérias é o maior
possível quando a estufa atinge sua temperatura máxima e, nesse
momento, ele deve retirá-las da estufa. A tabela associa intervalos de
temperatura, em graus Celsius, com as classificações: muito baixa, baixa,
média, alta e muito alta.

Quando o estudante obtém o maior número possível de bactérias, a


temperatura no interior da estufa está classificada como
(A) muito baixa.
(B) baixa.
(C) média.
(D) alta.
(E) muito alta.
RESOLUÇÃO: 78447984915

Veja a função fornecida no enunciado:


T(h) = – h² + 22h – 85

Esta função nos apresenta uma relação entre as horas do dia (h) e
a temperatura na estufa (T). Dizemos que esta é uma função de segundo
grau pois nela temos a variável “h” elevada à segunda potência, isto é,
h2. De maneira genérica, esta função pode ser escrita como:
T(h) = a.h² + b.h + c

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Na expressão acima, “a”, “b” e “c” representam os números que
chamamos de coeficientes desta função. Comparando esta expressão com
a original, podemos dizer que: a = -1; b = 22; e c = -85.
Nós queremos saber a temperatura máxima, ou seja, o maior valor
possível de T. Em uma função de segundo grau, o seu valor máximo é
dado por:

Valor máximo  , onde:
4a
  b2  4ac

Utilizando os coeficientes da função dada pelo enunciado, temos:


  b 2  4ac

  222  4.(1).(85)
  484  4.85
  484  340
  144

Com isso, podemos calcular o valor máximo (temperatura máxima):



Valor máximo 
4a
(144)
Valor máximo 
4.(1)
144
Valor máximo  
4
78447984915

144
Valor máximo 
4
Valor máximo  36

Portanto, a temperatura máxima é igual a 36 graus Celsius. É nesta


temperatura que temos o maior número possível de bactérias, segundo o
enunciado. Pela tabela fornecida, vemos que esta temperatura se
classifica como alta:

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Podemos marcar a alternativa D.


RESPOSTA: D

32. ENEM – 2015) Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais
por dia e arrecada com essas vendas, em média, R$ 300,00. Constatou-
se que a quantidade de pães especiais vendidos diariamente aumenta,
caso o preço seja reduzido, de acordo com a equação
q = 400 – 100p
na qual q representa a quantidade de pães especiais vendidos
diariamente e p, o seu preço em reais.
A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria decidiu fazer
uma promoção. Para tanto, modificará o preço do pão especial de modo
que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível, sem
diminuir a média de arrecadação diária na venda desse produto.
O preço p, em reais do pão especial nessa promoção deverá estar no
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intervalo:
(A) R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50
(B) R$ 1,50 ≤ p < R$ 2,50
(C) R$ 2,50 ≤ p < R$ 3,50
(D) R$ 3,50 ≤ p < R$ 4,50
(E) R$ 4,50 ≤ p < R$ 5,50
RESOLUÇÃO:

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O enunciado diz que o preço do pão especial será modificado de
modo que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível,
sem diminuir a média de arrecadação diária na venda desse produto.
Podemos definir a arrecadação A do produto como sendo a

quantidade q multiplicado pelo preço p.

No entanto sabemos que . Assim temos que a


arrecadação é dada por:

A arrecadação média é de 300 reais por dia e não deve diminuir,


conforme o enunciado. Logo temos a seguinte equação:

ou seja, ou ainda
Resolvendo a equação temos:

Assim p=1 ou p=3.


O preço atual do pão especial é obtido com a divisão da
arrecadação média (300 reais) pela quantidade média de pães vendidos
(100 pães). Logo, o preço atual do pão é de 3 reais. Para que o preço
diminua, a quantidade aumente e a arrecadação se mantenha a mesma, o
novo preço do pão especial deve ser p=1, portanto, pertencente ao
intervalo R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50.
Resposta: A
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33. ENEM - 2009) Um experimento consiste em colocar certa


quantidade de bolas de vidro idênticas em um copo com água até certo
nível e medir o nível da água, conforme ilustrado na figura a seguir. Como
resultado do experimento, concluiu-se que o nível da água é função do
número de bolas de vidro que são colocadas dentro do copo.

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O quadro a seguir mostra alguns resultados do experimento realizado.

Qual a expressão algébrica que permite calcular o nível da água (y) em


função do número de bolas (x)?
A) y = 30x.
B) y = 25x + 20,2.
C) y = 1,27x.
D) y = 0,7x.
E) y = 0,07x + 6.
RESOLUÇÃO:
A expressão algébrica que procuramos é do tipo y = ax +b. Vamos
substituir valores de x e y dados na tabela nessa expressão para que
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possamos calcular a e b. Veja:


6,35 = 5a + b
6,70 = 10a + b

Subtraindo a primeira da segunda, temos:


0,35 = 5a
a = 0,07
6,70 = 10a + b
6,70 = 10x0,07 + b

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6,70 = 0,7 + b
b=6

Assim, a expressão é:
y = 0,07x + 6
Resposta: E

34. ENEM - 2013) Na aferição de um novo semáforo, os tempos são


ajustados de modo que, em cada ciclo completo (verde-amarelo-
vermelho), a luz amarela permaneça acesa por 5 segundos, e o tempo
2
em que a luz verde permaneça acesa seja igual à do tempo em que a
3
luz vermelha fique acesa. A luz verde fica acesa, em cada ciclo, durante X
segundos e cada ciclo dura Y segundos.
Qual é a expressão que representa a relação entre X e Y?
A) 5X − 3Y + 15 = 0
B) 5X − 2Y + 10 = 0
C) 3X − 3Y + 15 = 0
D) 3X − 2Y + 15 = 0
E) 3X − 2Y + 10 = 0
RESOLUÇÃO:
Do enunciado temos que o ciclo do semáforo é de Y segundos. Por
ciclo podemos entender o tempo que o semáforo leva para, por exemplo,
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acender a luz verde, apagar a luz verde e acender a luz amarela, apagar
a luz amarela e acender a luz vermelha e, por fim, apagar a luz vermelha,
quando então o ciclo se reinicia. De outra forma, podemos entender o
ciclo (Y) como o resultado da soma abaixo:
Tempo que a luz verde permanece acesa + Tempo que a luz amarela
permanece acesa + Tempo que a luz vermelha permanece acesa
O enunciado nos informou que o tempo que a luz amarela
permanece acesa é de 5 segundos.

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Além disso, sabemos que o tempo em que a luz verde permaneça
2
acesa é igual à do tempo em que a luz vermelha fique acesa, ou seja:
3
2
Tempo que a luz verde permanece acesa = x Tempo que a luz vermelha
3
permanece acesa.
Isolando, na expressão acima, o tempo que a luz vermelha
permanece acesa, temos:
Tempo que a luz vermelha permanece acesa = (3/2) x Tempo que a luz
verde permanece acesa
Substituindo as informações acima na expressão do ciclo que
mostramos no início da resolução temos:
Ciclo = Tempo que a luz verde permanece acesa + 5 + (3/2) x Tempo
que a luz verde permanece acesa
O enunciado nos disse que o Ciclo é de Y segundos e que o tempo
que a luz verde permanece acesa é de X segundos, logo:
Y=X+5+(3/2)X

Multiplicando toda a equação por 2 temos:


2Y=2X+10+3X
2Y=5X+10
5X+10-2Y=0
5X-2Y+10=0
Resposta: B
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35. ENEM - 2013) A temperatura T de um forno (em graus centígrados)


é reduzida por um sistema a partir do instante de seu desligamento (t =

t 2
0) e varia de acordo com a expressão T  t    400, com t em
4
minutos. Por motivos de segurança, a trava do forno só é liberada para
abertura quando o forno atinge a temperatura de 39ºC. Qual o tempo

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mínimo de espera, em minutos, após se desligar o forno, para que a porta
possa ser aberta?
A) 19,0
B) 19,8
C) 20,0
D) 38,0
E) 39,0
RESOLUÇÃO:
Vamos substituir T = 39ºC na expressão da queda de temperatura
após o desligamento do forno.

t 2
T (t )   400
4
t 2
39   400
4
156  t 2  1600

t 2  1444
t  38
Resposta: D

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Fim de aula!!! Nos vemos no próximo encontro.

Abraço,

Prof. Arthur Lima

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1. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Calcule o valor de f(x) para x = 2 no


seguinte polinômio:
f(x) = 5x4 + 8,05x3 – 2x + 35

2. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Diga se a função abaixo é um polinômio e


justifique.
f(x) = 5x4 + 8,05x3 – 2ix + 35

3. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual o resto da divisão do polinômio x3 +


2x2 + 1 pelo polinômio x2 + 3x + 3 ?

4. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Supondo que a representação gráfica a


seguir seja de um polinômio, qual o grau do mesmo?

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5. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Seja h(x) a função resultante do produto
dos polinômios f(x) = 5x4 + 8x3 – 2x + 3 e g(x) = 3x4 + x + 1. Calcule
h(1).

6. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual o resto da divisão do polinômio x3 +


2x2 + 1 pelo polinômio x - 1?

7. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) As raízes do polinômio f(x) têm soma igual


a -2 e produto igual 2. Se uma das raízes é igual ao oposto da outra,
quais são as raízes?

8. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Utilizando as informações da questão


anterior e sabendo que o polinômio em questão é da forma f(x) = x3 +
bx2 + x + d, identifique os valores de b e d.

9. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Sabendo que um polinômio de terceiro


grau tem como raízes x1 = 2 e x2 = i, quais são, respectivamente, os
valores da soma e do produto das raízes desse polinômio?

10. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual o domínio da função abaixo?

x3  2 x2  1
f ( x) 
x  33
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11. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual o domínio da função abaixo?

x3  2 x2  1
f ( x)  2
x  3x  2

12. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) A divisão de um polinômio f(x) por (x –


1) deixa resto 5. Já a divisão de f(x) por (x + 3) deixa resto -2. Qual o
resto da divisão de f(x) por (x-1)(x+3)?

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13. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Sobre o polinômio f(x) = x3 + 3x2 – 6x –
18, pode-se afirmar que:
a) existem duas raízes reais e uma complexa
b) a maior raiz é o dobro da menor
c) não possui raízes reais
d) o produto das raízes é igual a 18
e) a soma das raízes é igual a 6

11x  6
14. EspCEx – 2015) Sendo R a maior das raízes da equação = x2,
x 4
então o valor de 2R-2 é:
[A] 2
[B] 4
[C] 6
[D] 8
[E] 10

15. EsSA – 2010) Sabe-se que 1, a e b são raízes do polinômio p(x) =


x³ – 11x² + 26x – 16, e que a > b. Nessas condições, o valor de ab +
logba é:
a) 49/3
b) 193/3
c) 67 78447984915

d) 64
e) 19

16. EsSA – 2013) Para que o polinômio do segundo grau A(x) = 3x² -
bx + c , com c > 0 seja o quadrado do polinômio B(x) = mx + n, é
necessário que
A) b² = 4c
B) b² = 12c
C) b² = 12

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D) b² = 36c
E) b² = 36

17. EsSA – 2014) Sendo o polinômio P(x) = x³ + 3x² + ax + b um cubo


perfeito, então a diferença a − b vale:
A)3
B)2
C)1
D)0
E ) -1

18. EsSA – 2014) Uma equação polinomial do 3º grau que admite as


1
raízes -1, - e 2 é:
2
A) x3 - 2x2 -5x -2 =0
B) 2x3 - x2 -5x +2 =0
C) 2x3 - x2 +5x -2 =0
D) 2x3 - x2 -2x -2 =0
E) 2x3 - x2 -5x -2 =0

19. EspCEx – 2011) Os polinômios A(x) e B(x) são tais que


A( x)  B( x)  3x³  2 x²  x  1 . Sabendo-se que -1 é raiz de A(x) e 3 é raiz de

B(x), então A(3)-B(-1) é igual a:


[A] 98
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[B] 100
[C] 102
[D] 103
[E] 105

20. EspCEx – 2012) A figura a seguir apresenta o gráfico de um


polinômio P(x) do 4º grau no intervalo ] 0,5 [

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O número de raízes reais da equação P(x) + 1 = 0 no intervalo ] 0,5 [ é


[A] 0
[B] 1
[C] 2
[D] 3
[E] 4

21. EspCEx – 2012) Um polinômio q(x), do 2º grau, é definido por


q(x)=ax²+bx+c, com a, b e c reais, a ≠ 0. Dentre os polinômios a seguir,
aquele que verifica a igualdade q(x)=q(1-x), para todo x real, é
[A] q(x)=a(x2 + x) + c
[B] q(x)=a(x2 – x) + c
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[C] q(x)=a2(x2 – x) + c
[D] q(x)=a2(x2 + x) + c
[E] q(x)=a2 x + c

22. EspCEx – 2013) Na figura abaixo está representado o gráfico da


função polinomial f, definida no intervalo real [a,b].

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Com base nas informações fornecidas pela figura, podemos afirmar que:
[A] f é crescente no intervalo [a,0].
[B] f(x) ≤ f(e) para todo x no intervalo [d, b].
[C] f(x) ≤ 0 para todo x no intervalo [c, 0].
[D] a função f é decrescente no intervalo [c,e].
[E] se x1 [a, c] e x2 [d, e] então f(x1) < f(x2).

23. EspCEx – 2013) Sabendo que 2 é uma raiz do polinômio P(x) = 2x3
- 5x2 + x + 2, então o conjunto de todos os números reais x para os quais
a expressão √P(x) está definida é:

[A] x  R 1  x  2

1
[B] x  R x   
2

1
[C] x  R   x  1 ou x  2 78447984915

[D] x  R x  2
[E] x  R x  2 e x  1

24. EspCEx – 2013) Dado o polinômio q(x) que satisfaz a equação x3 +


ax2 - x + b = (x - 1) · q(x) e sabendo que 1 e 2 são raízes da equação x3
+ ax2 - x + b = 0, determine o intervalo no qual q(x) ≤ 0:
[A] [-5, -4]

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[B] [-3, -2]
[C] [-1, 2]
[D] [3, 5]
[E] [6, 7]

25. EspCEx – 2014) O polinômio f(x) = x5 - x3 + x2 + 1 , quando


dividido por q(x) = x3 - 3x + 2 deixa resto r(x). Sabendo disso, o valor
numérico de r(-1) é
[A] -10.
[B] -4.
[C] 0.
[D] 4.
[E] 10.

26. EspCEx – 2014) A função f : R  R definida por f(x) = x4 - 5x3 +


5x2 + 5x - 6 tem como algumas de suas raízes os números -1 e 1.
Assinale a alternativa que representa o conjunto de todos os números
reais para os quais a função f(x) é positiva.
[A] (-,-1) (0,1)
[B] (-,-1) (2,+)
1 1
[C] (-,-1) (- , ) [2,+)
2 2
1 5
[D] (-,-3) ( , 2) ( ,+) 78447984915

2 2
[E] (-,-1] (1, 2) (3,+)

27. EspCEx – 2015) Considere os polinômios p(x)=x80+3x79-x2-x-1 e


b(x)=x2+2x-3. Sendo r(x) o resto da divisão de p(x) por b(x), o valor de
1
r( ) é igual a
2
[A] 0

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1
[B]
2
[C] 1
[D] 2
5
[E]
2

28. EspCEx – 2015) Considere o polinômio p(x)=x6-2x5+2x4-4x3+x2-2x.


Sobre as raízes de p(x)=0, podemos afirmar que
[A] quatro raízes são reais distintas.
[B] quatro raízes são reais, sendo duas iguais.
[C] apenas uma raiz é real.
[D] apenas duas raízes são reais e iguais.
[E] apenas duas raízes são reais distintas.

29. ENEM – 2014) Um professor, depois de corrigir as provas de sua


turma, percebeu que várias questões estavam muito difíceis. Para
compensar, decidiu utilizar uma função polinomial f, de grau menor que
3, para alterar as notas x da prova para notas y = f(x), da seguinte
maneira:
• a nota zero permanece zero.
• a nota 10 permanece 10.
• a nota 5 passa a ser 6
A expressão da função y=f(x) a ser utilizada pelo professor é
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A) y = −1/25x2 + 7/5x
B) y = −1/10x2 + 2x
C) y = 1/21 x2 + 7/12x
D) y = 4/5x + 2
E) y = x

30. ENEM - 2010) Nos processos industriais, como na indústria de


cerâmica, é necessário o uso de fornos capazes de produzir elevadas

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temperaturas e, em muitas situações, o tempo de elevação dessa
temperatura deve ser controlado, para garantir a qualidade do produto
final e a economia no processo. Em uma indústria de cerâmica, o forno é
programado para elevar a temperatura ao longo do tempo de acordo com
a função

em que T é o valor da temperatura atingida pelo forno, em graus Celsius,


e t é o tempo, em minutos, decorrido desde o instante em que o forno é
ligado. Uma peça deve ser colocada nesse forno quando a temperatura
for 48°C e retirada quando a temperatura for 200°C.
O tempo de permanência dessa peça no forno é, em minutos, igual a
A) 100
B) 108
C) 128
D) 130
E) 150

31. ENEM – 2015) Um estudante está pesquisando o desenvolvimento


de certo tipo de bactéria. Para essa pesquisa, ele utiliza uma estufa para
armazenar as bactérias. A temperatura no interior dessa estufa, em graus
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Celsius, é dada pela expressão T(h) = – h² +22h – 85, em que h


representa as horas do dia. Sabe-se que o número de bactérias é o maior
possível quando a estufa atinge sua temperatura máxima e, nesse
momento, ele deve retirá-las da estufa. A tabela associa intervalos de
temperatura, em graus Celsius, com as classificações: muito baixa, baixa,
média, alta e muito alta.

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Quando o estudante obtém o maior número possível de bactérias, a


temperatura no interior da estufa está classificada como
(A) muito baixa.
(B) baixa.
(C) média.
(D) alta.
(E) muito alta.

32. ENEM – 2015) Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais
por dia e arrecada com essas vendas, em média, R$ 300,00. Constatou-
se que a quantidade de pães especiais vendidos diariamente aumenta,
caso o preço seja reduzido, de acordo com a equação
q = 400 – 100p
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na qual q representa a quantidade de pães especiais vendidos


diariamente e p, o seu preço em reais.
A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria decidiu fazer
uma promoção. Para tanto, modificará o preço do pão especial de modo
que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível, sem
diminuir a média de arrecadação diária na venda desse produto.
O preço p, em reais do pão especial nessa promoção deverá estar no
intervalo:

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(A) R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50
(B) R$ 1,50 ≤ p < R$ 2,50
(C) R$ 2,50 ≤ p < R$ 3,50
(D) R$ 3,50 ≤ p < R$ 4,50
(E) R$ 4,50 ≤ p < R$ 5,50

33. ENEM - 2009) Um experimento consiste em colocar certa


quantidade de bolas de vidro idênticas em um copo com água até certo
nível e medir o nível da água, conforme ilustrado na figura a seguir. Como
resultado do experimento, concluiu-se que o nível da água é função do
número de bolas de vidro que são colocadas dentro do copo.

O quadro a seguir mostra alguns resultados do experimento realizado.

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Qual a expressão algébrica que permite calcular o nível da água (y) em


função do número de bolas (x)?
A) y = 30x.
B) y = 25x + 20,2.
C) y = 1,27x.
D) y = 0,7x.
E) y = 0,07x + 6.

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34. ENEM - 2013) Na aferição de um novo semáforo, os tempos são
ajustados de modo que, em cada ciclo completo (verde-amarelo-
vermelho), a luz amarela permaneça acesa por 5 segundos, e o tempo
2
em que a luz verde permaneça acesa seja igual à do tempo em que a
3
luz vermelha fique acesa. A luz verde fica acesa, em cada ciclo, durante X
segundos e cada ciclo dura Y segundos.
Qual é a expressão que representa a relação entre X e Y?
A) 5X − 3Y + 15 = 0
B) 5X − 2Y + 10 = 0
C) 3X − 3Y + 15 = 0
D) 3X − 2Y + 15 = 0
E) 3X − 2Y + 10 = 0

35. ENEM - 2013) A temperatura T de um forno (em graus centígrados)


é reduzida por um sistema a partir do instante de seu desligamento (t =

t 2
0) e varia de acordo com a expressão T  t    400, com t em
4
minutos. Por motivos de segurança, a trava do forno só é liberada para
abertura quando o forno atinge a temperatura de 39ºC. Qual o tempo
mínimo de espera, em minutos, após se desligar o forno, para que a porta
possa ser aberta?
A) 19,0
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B) 19,8
C) 20,0
D) 38,0
E) 39,0

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01 175,4 02 F 03 4 04 3 05 70 06 4 07 *
08 2;-2 09 2;2 10 ** 11 *** 12 **** 13 D 14 E
15 C 16 B 17 B 18 E 19 C 20 C 21 B
22 D 23 C 24 C 25 A 26 E 27 A 28 E
29 A 30 D 31 D 32 A 33 E 34 B 35 D

* -1;1;-2

** R – {33}

*** R – {1;2}

**** (7/4)x + 13/4

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