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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PUBLICA E AUTÁRQUICA

CACILDA C. G. AVELINO
CELSO JÚLIO SERRANO SEGREDO
FRANCISCA MUJUABURE SUMILA
JORGE LEITÃO
ROSÁRIO REGOCIANO

LIMITE NOTÁVEL, CONTINUIDADE DE LIMITES,


EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS, SUCESSÕES
INFINITAMENTE PEQUENAS E GRANDES, DERIVADAS.

Quelimane

2022
CACILDA C. G. AVELINO
CELSO JÚLIO SERRANO SEGREDO
FRANCISCA MUJUABURE SUMILA
JORGE LEITÃO
ROSÁRIO REGOCIANO

LIMITE NOTÁVEL, CONTINUIDADE DE LIMITES,


EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS, SUCESSÕES
INFINITAMENTE PEQUENAS E GRANDES, DERIVADAS.

Trabalho de carater avaliativo a ser entregue a


faculdade de Economia e Gestão no Curso de
Licenciatura em Administração Publica e Autárquica
na cadeira de Matemática, sub orientação do docente:

Dr. Fernando João

Quelimane

2022
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................4

1.1. Objetivos..............................................................................................................................4

1.1.1. Objetivo Geral...................................................................................................................4

1.1.2. Objetivos específicos........................................................................................................4

2. Metodologias...........................................................................................................................4

3. Limites notáveis......................................................................................................................5

3.1. Limite trigonométrico..........................................................................................................5

3.2. Limite notável exponencial e logarítmica............................................................................6

4. Continuidade de limites..........................................................................................................7

5. Equação trigonométrica..........................................................................................................8

6. Sucessões infinitamente pequenas e sucessões infinitamente grande...................................10

6.1. Algumas propriedades dos infinitésimos...........................................................................10

7. Definição de derivada de uma função...................................................................................12

8. Conclusão..............................................................................................................................15

Referencias bibliográficas.........................................................................................................16
1. Introdução
A regra da cadeia é uma regra de derivação que nos permite calcular a derivada de uma
composição (ou um encadeamento) de funções, tais como f(g(x)) ou f(g(h(x))), conhecendo-se
as derivadas f’(x), g’(x) e h’(x). O desenvolvimento dos estudos matemáticos acompanhou a
necessidade do homem de conhecer melhor o universo físico que o cerca. Particularmente, o
Cálculo teve sua aplicação estendida aos fenômenos físicos mensuráveis.

Estamos cientes que poderá haver espaços para criticas e elogios, ou seja, acréscimos para o
enriquecimento do tema durante a leitura e apresentação do tema, dado que estamos num
campo académico onde o conhecimento cresce com debate e analise critico.

1.1. Objetivos

1.1.1. Objetivo Geral


 Compreender no contexto geral os Limites notáveis.

1.1.2. Objetivos específicos


 Descrever continuidade de limites;
 Indicar as sucessões infinitamente pequenas e infinitamente grandes

2. Metodologias
Para FONSECA (2002), métodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa,
investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa que o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica. Para a elaboração deste trabalho, foram usados os manuais
eletrónicos.

No que concerne ao estudo, o mesmo é fundamentado com base na pesquisa bibliográfica, a


partir da leitura de obras teóricas e artigos científicos, no qual, para garantir a confiabilidade
das obras consultadas estão todas citadas nas referências bibliográficas.

4
3. Limites notáveis
Os limites notáveis são um tipo de limites que, pela sua natureza, ajuda-os a identificar um
determinado limite diretamente. São limites muito fundamentais.

3.1. Limite trigonométrico


1. Proposição.

Demonstração

Para demonstrar a veracidade desta proposição circunferência de raio igual a 1.

senx
lim =1
x →0 x

Seja x a medida em radianos do arco AOM . Limitamos a variação de x ao intervalo (0 , π /2).

Observando a Figura acima. Escrevemos as desigualdades equivalentes:

área ∆ MOA< área setor MOA< área ∆ AOT

AO ∙ MM ' AO ∙ ^
AM AO ∙ AT
< <
2 2 2

MM ' ¿ ^
AM ¿ AT

sen x< x <tg x . (1)

π
Dividindo a última desigualdade por sen x , já que sen x> 0 para x ∈(0 , ), temos,
2

sen (−x) senx


= e cos (−x )=cosx
(−x) x

5
Portanto, a desigualdade (1) vale para qualquer x , x ≠0.

Com lim cosx=1 e lim 1=1 logo lim senx =1


x →0 x →0 x →0 x

Exemplo.

sen 3 x
∙3x
sen 3 x 3x
lim = lim
x →0 sen 4 x x →0 sen 4 x
∙4 x
4x

sen 3 x
lim ⁡
3x
3 x→ 0
= ∙ lim
4 x → 0 lim sen 4 x
x →0
4x

3 1
= 4 ∙1

3
=4

3.2. Limite notável exponencial e logarítmica


1. O limite

( )
x
1
lim 1+ =e
x→ ∞ x

Onde e é o numero irracional. Neperiano cujo valor aproximado é 2,71828184459…

1
Prova que: lim (1+ x ) x =e
x →0

Em primeiro lugar provaremos que:

lim ¿
1
+¿ x
x→ 0 ( 1+ x ) =e ¿

1
De facto, fazendo x= temos que t →+ ∞ quando x → 0+¿ ¿ .logo,
t

lim ¿
.
( )
1 t
+¿ 1
x→ 0 ( 1+ x ) x = lim 1+ =e¿
x→+ ∞ t

6
Por tanto

1
x
lim (1+ x ) =e
x →0

4. Continuidade de limites

Quando definimos lim


x→ a
f ( x ) Analisamos o comportamento da função f (x) para valores de

próximos de a , mas diferentes de a . Mas vamos ver que lim


x→ a
f ( x ) pode existir, mesmo que f

não seja definida no ponto a . se f esta definida em a e lim


x→ a
f ( x ) Existe, pode ocorrer que este

limite seja difente de f ( a ) .

Quando lim
x→ a
f ( x )=f (a) Diremos, de acordo com a definição a seguir, que f é continua em a .

4.1. Definição

Dizemos que uma função f é continua no ponto a se as seguintes condições forem satisfeitas:

a) f é definida no ponto a ;

b) lim f ( x ) existe ;
x→ a

c) lim
x→ a
f ( x )=f (a).

Observação. Não se discute continuidade de funções em pontos que não pertencem ao


domínio da função.

Exemplo.

Verifique se f ( x)= √ 9−x 2 é contínua em x=4.

Solução:

Não se discute a continuidade de f(x) em x = 4, pois este ponto não pertence ao domínio da
função.

Exemplo

7
a) Determine se é possível discutir a continuidade em x = 4.

b) Na função se é possível discutir a continuidade em x = 4, determine se é contínua em x = 4

Solução

a) Discute-se a continuidade em x = 4 da funções f(x), pois x = 4 pertence ao domínio dessa


função.

b) A funções f(x) não é contínuas em x = 4, pois lim


x→ 4
f (x )≠ f (4) não existe.

5. Equação trigonométrica
Este tipo de equações tem como solução geral um intervalo, em virtude da periodicidade das
funções trigonométricas.

senx= y
Como a função seno tem período 2 π , são válidos os valores de a separados de múltiplos
inteiro do período. Naturalmente, como a função seno é limitada, x terá de se situar no
intervalo [– 1 ,+1], sob pena de a equação não ter solução. Assim, caso y ∈[– 1,+1] , pode-se
fazer y=senα . Logo, a equação fica:

8
Fig. Acerca da periodicidade das funções seno e coseno

No caso da figura, y=senα representa a “altura” do ponto P que se projecta sobre o eixo dos
YY . Mas, a essa projecção correspondem pelo menos dois ângulos , a e b , como se constata.
Ora, pode-se provar que os senos de dois ângulos complementares (isto é, ângulos que somam
180º) são iguais. Logo, se α e β são complementares, β=180 º – α , e temos senβ=senα .

A partir daqui têm-se duas soluções possíveis.

Porém, podem-se obter mais soluções adicionando (ou subtraindo) ao argumento múltiplos do
período da função. Como se vê, entre 0 º e 360 º , o seno de x é igual ao seno de α quando x=α
, ou quando x=180 º – α . Atendendo à periodicidade do seno, vem então:

sen x=senα ⇔ x=α+k ⋅ 360 º ou x=180 º−α +k ⋅360 º , k ∈∈,

Ou, em radianos:

sen x=sen α ⇔ x=α + k ⋅ 2 π ou x=π −α +k ⋅ 2 π , k ∈∈.

Para a função cosx = y

O método de resolução é semelhante ao anterior. Façamos y=cosα, logo para que a equação
tenha solução tem de se verificar que y ∈[– 1,+1] . No intervalo [0 ;+2 π ] , há duas soluções
para x : α e – α . De facto, para que nesse intervalo se verifique que os cosenos de dois ângulos
sejam iguais, os ângulos devem ser iguais (o que é trivial), ou – devido à paridade da função
coseno – devem ser simétricos. Devido ao facto do coseno ter período 2 π , as soluções que
distam entre si de um múltiplo inteiro do período também são solução. Logo, são solução
geral de cosx =cosα :

cos x=cosα ⇔ x=± α +k ⋅ 360 º , k ∈∈¿,

ou ainda, em radianos:

sen x=sen α ⇔ x=±α +k ⋅2 π , k ∈∈.

Para função tgx = y

A tangente tem período 180º, ou π radianos. Calcula-se a solução geral da maneira semelhante
à anterior. O resultado em radianos é:

tg x =tgα ⇔ x=± α + k ⋅ π , k ∈∈.


9
Para a função cotgx = y

A co-tangente, tal como a tangente, tem período π radianos. E a solução é representada de


seguinte forma:

cotg x=cotgα ⇔ x=± α +k ⋅ π , k ∈∈.

6. Sucessões infinitamente pequenas e sucessões infinitamente grande


Nesse contexto estudar-se-á oque acontece nos casos em que os limites são valores
infinitamente grandes ou infinitamente pequenos.

6.1. Algumas propriedades dos infinitésimos.


Teorema 1

Se uma sucessão (un ) converge para Lentão a sucessão (wn), definida por w n=un −L, é um
infinitésimo.

Basta observar que a definição de “(un )Converge para L” e a definição de “(w n ¿ converge
para 0” são iguais.

Teorema 2

Se a sucessão (un ) é um infinitésimo e se a sucessão (wn) é limitada então a sucessão (t n),


definida por t n=un w n , é um infinitésimo.

Se (un )é um infinitésimo, então qualquer que seja o número real e, existe uma ordem p depois
da qual temos:

|u n|< ε

Se (wn) é limitada, então existe um número real M tal que

Sendo assim podemos dizer que qualquer que seja o número real e, existe uma ordem p depois
da qual temos

|W n U n|< Mε Logo,

|t n|< Mε

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Diremos que uma sucessão (Un) é um infinitamente grande positivo quando, para todo o
número positivo L, existe uma ordem p, de modo para todo o n superior a p se tenha

un > L

Simbolicamente

+¿∃ p ∈ N : ∀ n ∈ N , n> p ⟹ Un> L¿


∀ L∈ R

Também se escreve

lim un=+ ∞

Com o mesmo significado.

Geometricamente, para um infinitamente grande, dado um real L qualquer existe um ordem p


tal que todos os pontos de coordenadas (n , un ) que constituem o gráfico da sucessão (un ) estão
no canto superior direito da figura:

Ou seja, estão acima da recta y=L e à direita da recta x= p .

São exemplos de infinitamente grandes positivos:

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Derivada de uma função y=f (x ) num ponto x=x 0

Considere a figura abaixo, que representa o gráfico de uma função y=f (x ), definida num
intervalo de números reais.

Observando a figura, podemos definir o seguinte quociente, denominado razão incremental da


função
y=f (x ), quando x varia de x 0 para x0 + ∆ x 0 :

7. Definição de derivada de uma função

Define-se a derivada da função y=f (x ) no ponto x=x 0, como sendo o limite da razão
incremental acima, quando ∆ x 0 tende a zero, e é representada por f ' ( x 0) , ou seja:

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Nota: a derivada de uma função y=f (x ), pode ser representada também pelos símbolos y '
ou dy / dx .

Observe que quando ∆ x 0 →0 , o ponto Q no gráfico acima, tende a coincidir com o ponto P
da mesma figura., definindo a reta r , que forma um ângulo β com o eixo horizontal (eixo das
abcissas), e, neste caso, o ângulo S PQ=α .tende ao valor do ângulo β .
∆ y0
Ora, quando ∆ x 0 →0 , já vimos que o quociente representa a derivada da função
∆ x0
y=f (x )
∆ y0
no ponto x 0. Mas, o quociente representa , como sabemos da Trigonometria, a tangente
∆ x0
do ângulo
SPQ = α , onde P é o vértice do ângulo. Quando ∆ x 0 →0 , o ângulo SPQ = α , tende ao
ângulo β .

Assim, não é difícil concluir que a derivada da função y=f ( x ) no ponto x=x 0 , é igual
numericamente à tangente do ângulo β . Esta conclusão será muito utilizada no futuro.

Podemos escrever entao:

f ' ( x 0)=tg β

Conclusão

A derivada de uma função y=f ( x ) num ponto x=x 0 , coincide numericamente com o valor
da tangente trigonométrica do ângulo formado pela tangente geométrica à curva
representativa de y=f ( x ), no ponto
x = x 0.

Assim, lembrando que a derivada de uma função y=f ( x ) pode ser indicada pelos símbolos

y ' , f ' (x) ou dy/dx , apresentaremos a seguir, uma tabela contendo as derivadas de algumas das
principais funções elementares, restringindo nesta abordagem abordagem, a oito funções
elementares básicas, além das derivadas da soma, produto e quociente de duas funções.

Derivada Função

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y '=0 y=k , k=constante

y '=k y=k . x

y '=1 y=x

y '=n . x n−1 y=x n

y '=a x . ln a y=a x , 1≠ a> 0

y '=e x y=e x

y '=cos(x ) y=sen( x)

y '=−sen (x) y=cos(x )

y '=sec 2(x) y=tg( x )

y '=u ' +v ' y=u+ v

y '=u ' . v+ u . v ' y=u . v

y '=(u ' . v−u . v ')/ v 2 y=u / v , v ≠0

Onde u=u(x)e v=v (x) são funções deriváveis no ponto x.

Exemplos:

a ¿ y=1000 ⇒ y ' =0b ¿ y=200 x ⇒ y '=200c ¿ y=x 5 ⇒ y '=5 x 4

d ¿ y=x +sen ( x ) ⇒ y '=x ' +(senx ) '=1+cos ( x)e ¿ y =x 3+ x 2⇒ y ' =3 x 2+2 x

f ¿ y =sen (x)+cos ( x) ⇒ y '=cos(x )−sen( x )g ¿ y=1/ x ⇒ y '=(1 ' . x−1. x ' )/ x 2=−1/ x 2
h ¿ y=x . sen ( x ) ⇒ y '=x ' . sen(x )+ x .(senx)' =sen (x)+ x . cos(x )
i ¿ y =x+ tg ( x ) ⇒ y '=1+sec 2( x )

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8. Conclusão
A noção de derivada aparece sob dois aspectos: um ligado à ideia geométrica de tangente a
uma curva e o outro relativo ao conceito de “taxa de variação” de uma grandeza, por exemplo,
a “velocidade instantânea” em Cinemática.

Esses dois aspectos têm consequências, tanto na análise de gráficos e na variação das funções,
como no estudo da evolução de grandezas que possuem regularidades expressas por leis
matemáticas de grande precisão.

Dessa forma, observamos que a derivada é uma ferramenta matemática usada para estudar
taxas nas quais variam as grandezas físicas. Assim é importante estudar a estreita relação que
existe entre taxas de variação e retas tangentes a gráficos. Para encontrar a derivada de uma
função composta empregamos um dos mais importantes teoremas do Cálculo conhecido como
Regra da Cadeia.

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Referencias bibliográficas
BUSTAMANTE, S. Ensinar e deixar aprender: A formação do facilitador logo. Petrópolis,
Universidade Católica de Petrópolis, 1996.

FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática: Percursos


Teóricos e Metodológicos. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

GRAVINA, M. A.; SANTAROSA, L. M. A aprendizagem da Matemática em ambientes


informatizados. Congresso Ibero-Americano de Informática na Educação, IV. Anais...
Brasília, 1998.

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