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MATEMÁTICA

Números Complexos e Polinômios

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
MATEMÁTICA
Números Complexos e Polinômios
Thiago Fernando Cardoso da Silva

Sumário
Números Complexos e Polinômios......................................................................................................... 5
1. Revisão: Ciclo Trigonométrico............................................................................................................... 5
1.1. Período...........................................................................................................................................................8
1.2. Identidade Fundamental da Trigonometria................................................................................8
1.3. Ângulos em Radianos. ......................................................................................................................... 10
1.4. Reversão ao Primeiro Quadrante. . .................................................................................................. 11

2. Números Complexos. .............................................................................................................................. 16


2.1. Forma Geral. ............................................................................................................................................. 18
2.2. Soma.......................................................................................................................................................... 20
2.3. Multiplicação. .......................................................................................................................................... 21
2.4. Conjugado. ............................................................................................................................................... 23
2.5. Divisão.......................................................................................................................................................27
2.6. Potências da Unidade Imaginária.. ............................................................................................... 28
3. Forma Polar............................................................................................................................................... 34
3.1. Argumentos Equivalentes................................................................................................................ 38
3.2. Relação de Euler.................................................................................................................................. 39
3.3. Interpretação Geométrica do Módulo. . ...................................................................................... 39
4. Fórmulas de Moivre............................................................................................................................... 59
4.1. Produto de Números Complexos.. ................................................................................................. 59
4.2. Potência.................................................................................................................................................... 60
4.3. Radiciação................................................................................................................................................. 61
4.4. Expoentes Imaginários...................................................................................................................... 63

5. Polinômios.................................................................................................................................................. 83

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5.1. Teorema Fundamental da Álgebra.. ............................................................................................. 83


5.2. Teorema de D’Alembert. ................................................................................................................... 86
5.3. Relações de Girard.............................................................................................................................. 98

Questões Comentadas em Aula...........................................................................................................123


Gabarito...........................................................................................................................................................136

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Apresentação

Olá, Alunos, sejam bem-vindos a mais uma aula do nosso curso de Matemática. Nessa
aula, falaremos sobre Números Complexos e Polinômios.
Trata-se de um assunto muito temido pelos alunos, porém, você verá que basta aplicar al-
guns conceitos que você será capaz de resolver as questões.
Realmente, pode ser um assunto bastante complicado nas turmas de faculdade, porém,
as questões de prova se limitam a um conjunto bem específico de problemas.
Antes de aprender Números Complexos, é fundamental fazer uma revisão sobre o Ciclo
Trigonométrico. Se você não se lembra bem desse assunto, sugiro que volte no seu material
de Trigonometria e estude somente essa parte. Não precisa rever Funções nem Equações Tri-
gonométrica. Apenas a parte sobre o Ciclo Trigonométrico, ok?
Nesse material, abordamos de forma bastante objetiva e concisa, de modo que você tenha
todas as ferramentas que vai precisar para resolver questões de prova envolvendo esse assun-
to.
Como sempre, gostaria de passar meus contatos para que vocês possam tirar dúvidas.
E-mail: thiagofernando.pe@gmail.com

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NÚMEROS COMPLEXOS E POLINÔMIOS


1. Revisão: Ciclo Trigonométrico

O ciclo trigonométrico é uma circunferência de raio unitário (r = 1) e que é percorrida no


sentido antihorário.
É construído em um plano cartesiano, cujo eixo das abscissas é o eixo dos cossenos e cujo
eixo das ordenadas é o eixo dos senos.

A sua grande aplicação é definir as funções trigonométricas, entre as quais se incluem o


seno, cosseno e a tangente, dos ângulos.
A origem do ciclo trigonométrico é o seu ponto mais à direita. É  nessa posição que se
encontra o ângulo . Para se marcar as posições dos demais ângulos, devemos per-
correr o ciclo no sentido antihorário partindo da origem.
Se queremos marcar a posição do ângulo , devemos percorrer o comprimento
de uma unidade no ciclo.
A unidade de medida “rad” é chamada radiano. Nessa unidade de medida de ângulos, bas-
tante utilizada em Trigonometria, a medida do arco em radianos corresponde exatamente ao
seu comprimento no ciclo trigonométrico.
É interessante observar que o perímetro total do ciclo trigonométrico é dado por:

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Dessa forma, ao percorrermos uma volta completa, temos o ângulo de 2π. Com base nisso,
podemos também calcular a meia-volta que seria o ângulo de π e um quarto de volta que cor-
responderia ao ângulo de π/2. Vamos marcar essas posições no ciclo.

Esses quatro ângulos notáveis definem quatro regiões no ciclo trigonométrico diferentes,
denominadas quadrantes. Os quatro quadrantes do ciclo trigonométrico estão explicitados a
seguir.

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A conversão do ângulo em graus para o ângulo em radianos pode ser feita por uma regra
de três. O ângulo de π corresponde a 180º. Portanto, a conversão do ângulo em graus para
radianos pode ser feita multiplicando por π/180.

Vamos a alguns ângulos bastante conhecidos da Geometria Plana.

Tabela 1: Conversão de Graus para Radianos:

Graus Radianos
30º 30 π/180 = π/6
45º 45 π/180 = π/4
60º 60 π/180 = π/3
90º 90 π/180 = π/2

É importante que o aluno não confunda essas duas unidades de medida. A  medida em
graus é mais utilizada na Geometria Plana. O ângulo de 360º é o ângulo cheio ou uma volta.
A medida em radianos é mais utilizada em Trigonometria. Nela, o ângulo cheio de uma volta
completa é 2π rad.
Ao marcar a posição X de um ângulo x qualquer, o cosseno do ângulo será a abscissa do
ponto X e o seno será a ordenada. Representaremos graficamente:

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1.1. Período

No ciclo trigonométrico, o arco de 2π corresponde a uma volta completa. Por causa disso,
ao se adicionar ou subtrair 2π a um arco qualquer, a sua posição não se altera, apenas o núme-
ro de voltas. Por exemplo, consideremos a posição correspondente ao arco π/4.
Nessa mesma posição, encontram-se os arcos π/4, 9π/4, 17π/4 … e também os arcos
-7π/4, -15π/4…
Em outras palavras, somando ou subtraindo 2π, não modificamos a posição do arco.

Uma das primeiras conclusões a que podemos chegar é que o seno e o cosseno são fun-
ções periódicas de período 2π. Ou seja, seus valores se repetem a cada espaço de 2π. Pode-
mos escrever, portanto:

1.2. Identidade Fundamental da Trigonometria

Um célebre professor meu e hoje colega de trabalho sempre dizia: “Essa relação é o pai
nosso da Trigonometria”.
Um fato interessante sobre ela é que é válida para absolutamente todos os ângulos.

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Essa relação é facilmente visualizável. Basta notar que o triângulo APP’ é retângulo.

A hipotenusa do triângulo APP’ é o próprio raio do ciclo trigonométrico que é igual a 1.


Aplicando o Teorema de Pitágoras nesse triângulo, teremos diretamente a Identidade Trigono-
métrica Fundamental.
O mais interessante da Identidade Fundamental da Trigonometria é que ela é válida para
absolutamente qualquer ângulo. Isso significa que ela é válida para x, para 2x, para y, para x +y
enfim, para qualquer coisa que você coloque dentro da expressão.

Dessa maneira, tenha o seguinte em mente. Qualquer que seja o arco envolvido na expres-
são, a soma do quadrado do seu seno com o quadrado do seu cosseno é igual a 1.

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1.3. Ângulos em Radianos

No estudo de Números Complexos, é muito importante utilizar os ângulos em radianos.


Em radianos, uma volta corresponde ao comprimento de 2π. Em graus, uma volta completa
seria igual a 360º.
Um ângulo qualquer de x° pode ser convertido para radianos usando uma Regra de Três.

Podemos resolver a Regra de Três para o ângulo θ.

Com base nessa definição, podemos converter os ângulos em grau já conhecidos para os
seus valores em radianos.

Tabela 2: Ângulos em Grau:

Ângulo em Grau Ângulo em Radiano Seno Cosseno


0º 0 1 0

30º

45º

60º

90º 0 1

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1.4. Reversão ao Primeiro Quadrante

Uma técnica muito importante na Trigonometria é trazer todos os ângulos ao primeiro qua-
drante. Isso permite que as tabelas trigonométricas sejam fornecidas apenas com os ângulos
até 90º ou π/2 rad.
Nessa seção, nós mostraremos a Reversão ao Primeiro Quadrante e eu gostaria que você
prestasse mais atenção aos sinais do que aos valores numéricos obtidos.
Os sinais que obteremos nessa seção são muito mais importantes, pois permitirão a você
decifrar uma quantidade muito maior de ângulos que possam vir a ser fornecidos na prova.
Por exemplo, nós sabemos os valores dos senos e cossenos dos ângulos π/6, π/4 e π/3. Com
base nisso, será que podemos conhecer os valores de senos e cossenos de outros ângulos?
Por exemplo, qual o cosseno de 2π/3?
O primeiro ponto a se notar é que 2π/3 está no segundo quadrante, pois é inferior a π, mas
superior a π/2. Além disso podemos observar que a soma π/3 + 2π/3 = π, ou seja, uma meia
volta. Sendo assim, temos graficamente:

Com base nessa Figura, podemos observar que o ângulo de 2π/3 tem o seno positivo e de
mesmo módulo, portanto, é igual ao seno do ângulo π/3. Por outro lado, o cosseno de 2π/3 tem
sinal negativo. Dessa maneira, temos que:

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Vejamos outro exemplo agora.

E, se precisássemos calcule o seno de 5π/4? Como faríamos?

O primeiro passo é localizar em que quadrante está esse ângulo. Notemos que ele é supe-
rior a π, mas é inferior a 3π/2. Portanto, está no terceiro quadrante.
O ângulo de 5π/4 é igual à soma π/4 + π, ou seja, é o ângulo de π/4 mais meia volta.

Com base nessa Figura, o seno e o cosseno do ângulo 5π/4 são negativos, portanto, pode-
mos escrever:

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E, agora, o que faríamos se precisássemos calcular o cosseno de 5π/6?

Novamente, devemos localizar esse ângulo no ciclo trigonométrico. Podemos reparar que
5π/6 = 2π - π/6. Portanto, é exatamente igual a uma volta menos o ângulo de π/6. Portanto,
vamos localizar 5π/6 no quarto quadrante. Vejamos:

Com base nessa Figura, o cosseno de 5π/6 é positivo e que o seno desse ângulo é negati-
vo. Portanto, podemos escrever:

Por fim, outro problema com o qual podemos nos deparar diz respeito a obter senos e cos-
senos de ângulos negativos.
Para o ciclo trigonométrico, não há qualquer problema com isso. Por exemplo, se quere-
mos o ângulo -π/4, basta percorrer o arco π/4, porém, no sentido horário.

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Nesse ponto, também gostaria de lembrar que a posição 3π/2 também corresponde ao
ponto 3π/2 - 2π = -π/2.
Dessa forma, termos:

Podemos resumir a Reversão ao Primeiro Quadrante no conjunto de técnicas:

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Questão 1 (FCC/SEDU-ES/2016/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) Depois de ensinar que (a


+ b). (a − b) = a2 −b2, um professor pediu que os alunos utilizassem a diferença de dois quadra-
dos para fazer a conta “105 vezes 95” por meio de um cálculo mental simples. Os alunos que
seguiram corretamente a proposta do professor finalizaram a operação fazendo a conta
a) 9925 + 50.
b) 10050 − 75.
c) 10025 − 50.
d) 10000 − 25.
e) 9950 + 25.

Letra d.
Questão muito boa para treinarmos os produtos notáveis.

Fazendo a = 100 e b = 5, temos:

Portanto, o produto citado pode ser obtido pela diferença 10000 – 25.

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2. Números Complexos

Quando resolvemos equações do segundo grau, frequentemente lidamos com o discrimi-


nante negativo. Ou seja:

Por exemplo, considere a seguinte equação:

O discriminante a ela relação pode ser calculado e é negativo.

Quando isso acontece, a equação não tem raízes reais, porque não podemos tirar a raiz
quadrada de números negativos no conjunto de números reais.

O conjunto de números reais, portanto, não é suficiente para resolver todas as equações
do segundo grau.
Precisamos de uma nova definição de um conjunto mais amplo que o conjunto de números
reais para sermos capazes de resolver tais equações.
O matemático Girolam Cardano (1501 – 1576) foi um dos primeiros a propor que se po-
deria definir um novo número . Com o auxílio desse novo número, conseguiríamos es-
crever as soluções dessa equação em função de i, que é conhecido como unidade imaginária.
Inicialmente, houve muita rejeição por parte dos matemáticos. Esse novo número foi taxa-
do de complexo ou imaginário, denominações que permanecem até hoje.

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Essa rejeição é profundamente compreensível. Os números reais ocupam todos os pontos


de uma reta. Dessa forma, quando traçamos um segmento de reta qualquer, o seu comprimen-
to pode ser sempre expresso por um número real.

Assim, é impossível construir um segmento de reta que meça exatamente uma unidade
imaginária.
Além disso, todas as operações algébricas com números reais resultam em números reais:
a soma, a subtração, a multiplicação e a divisão. Não parecia natural o modo como os números
complexos apareciam.
Porém, grandes matemáticos, como Carl Friedrich Gauss contribuíram para a solidificação
da teoria em torno dos números complexos. E hoje eles são amplamente aceitos.
Por exemplo, na tentativa de resolver a equação:

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Chegamos ao seguinte cálculo:

Sendo assim, as duas raízes não reais da equação puderam ser determi-
nadas com o apoio da constante que acabamos de definir, que é conhecida como unidade
imaginária.
A possibilidade de resolver qualquer equação do segundo grau motivou diversos matemá-
ticos a tentar provar que seria possível definir o conjunto dos números complexos, com um
conjunto mínimo de propriedades bem definidas: adição e multiplicação.
Vale ressaltar que, embora o estudo de Números Complexos tenha suas raízes na matemá-
tica pura, esses números encontram aplicações nos mais diversos ramos das Ciências Exatas.
Por exemplo, a Engenharia Eletrônica define o conceito de impedância, que é um número com-
plexo, que define a corrente elétrica que atravessa um material em função da voltagem.
Por hora, vejamos os principais conceitos em torno dos Números Complexos.

2.1. Forma Geral

A forma geral de um número complexo é dada em função da sua parte real e da sua parte
imaginária.

Na expressão acima, a e b são números reais, em que a é denominado a parte real e b é
denominada a parte imaginária.
Uma representação comum para a parte real e imaginária de um número complexo é feita
pelas notações Re(z) e Im(z).

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São exemplos de números complexos escritos nessa forma:


• 1 + i, em que a = 1 e b = 1;
• 2, em que a = 2 e b = 0;
• -i, em que a = 0 e b = -1;
• 2 + 3i em que a = 2 e b = 3.

Por conta disso, é possível construir um plano, conhecido como Plano de Argand-Gauss, em
que se pode representar um número complexo em dois eixos: o eixo real e o eixo imaginário.
No Plano de Argand-Gauss, são construídos dois eixos perpendiculares entre si: o eixo real
e o eixo imaginário.
Nesse plano, os afixos do número complexo z são posicionados, de modo que:
• A projeção do afixo no eixo real corresponde à parte real do número;
• A projeção do afixo no eixo imaginário corresponde à parte imaginária do número.

Os números posicionados ao longo do eixo real – Re (z) – são números reais. Por exemplo,
o número 3 está lá representado. Por outro lado, os números posicionados ao longo do eixo
imaginário – Im (z) – são os números imaginários puros. É o caso do número –i, que está po-
sicionado lá acima.

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2.1.1. Igualdade de Números Complexos

Convém ressaltar que a representação mostrada no plano é única para todo número com-
plexo. Isso tem uma consequência importante a respeito da igualdade de dois números com-
plexos.
Considere dois números complexos quaisquer z1 e z2.

A igualdade entre requer que tanto a parte real como a parte imaginária sejam ig-
uais.

Não existe outra possibilidade.

2.2. Soma

A soma entre dois números complexos deve ser feita somando-se separadamente as par-
tes reais e imaginárias separadamente. Podemos deixar um algoritmo.

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Para a soma dos números, podemos escrever:

Podemos resumir à seguinte fórmula:

Vejamos exemplos:

Basta somar as partes reais e imaginárias separadamente.

Mais um exemplo para fixação.

Basta somar as partes reais e imaginárias separadamente.

2.3. Multiplicação

A multiplicação é também uma operação bem definida para os números complexos. Para
aprender a multiplicar, devemos nos lembrar que i² = -1.
Considere dois números complexos:

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O produto deles será:

Para resolver, podemos utilizar a propriedade associativa da multiplicação.

Podemos simplesmente decorar a seguinte expressão para a multiplicação de números


complexos.

Vejamos alguns exemplos.

Aplicando a expressão que deduzimos acima, temos:

Se, por acaso, você teve alguma dificuldade com a fórmula, não há problema nenhum em
fazer a multiplicação passo-a-passo, lembrando que i² = -1.
Vejamos como poderíamos ter feito a multiplicação acima, sem decorar a fórmula.

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Mais um exemplo para fixação.

Aplicando a expressão deduzida, temos:

2.4. Conjugado

O conjugado de um número complexo tem a mesma parte real, porém, a parte


imaginária é simétrica. Trata-se, portanto, do número definido da seguinte forma.

Façamos uma tabela com alguns exemplos de números complexos e seus respectivos
conjugados.

Número Complexo (z) Conjugado


1 + 2i 1 – 2i
2 – i 2 + i
-3 + 4i -3 -4i
2i -2i
4 4

É interessante observar que o conjugado de qualquer número real é igual ao próprio nú-
mero.
Uma das propriedades mais interessantes do conjugado é que a soma e o produto por
são sempre números reais. Vejamos.

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Dessa forma, concluímos que a parte imaginária dos números e é sempre


nula. Portanto, a  soma e o produto de um número complexo qualquer por seu conjugado é
sempre real.
Além disso, é possível provar que o conjugado é o único número que satisfaz a essas duas
condições.
• Teorema: Para um número complexo , ou seja, z é um número complexo, que
não é real, o conjugado é o número único tal que a soma e o produto por z sejam
números reais.

Ou seja, para o número z = 1 + 2i, não existe outro número tal que a soma e o produto sejam
simultaneamente números reais. Devemos necessariamente tomar  .
Essa propriedade é extremamente interessante, tendo em vista a circunstância em que os
números complexos foram propostos pela primeira vez.
Por exemplo, em uma equação do segundo grau de coeficientes reais:

Teremos que a soma e o produto das raízes serão números reais:

Portanto, se as duas raízes forem complexas não-reais, necessariamente uma das raízes
será o conjugado da outra.

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2.4.1. Propriedades do Conjugado

A operação conjugado é bastante interessante, pois apresenta comutatividade com adição


e multiplicação. Ou seja:
• O conjugado da soma é sempre igual à soma de conjugados;

• O conjugado do produto é sempre igual ao produto de conjugados;

• O conjugado do conjugado é o próprio número.

2.4.2. Demonstração do Teorema do Conjugado

Essa seção é uma demonstração do teorema visto anteriormente.

• Teorema: Para um número complexo , ou seja, z é um número complexo, que


não é real, o conjugado é o número único tal que a soma e o produto por z sejam
números reais.

Serve apenas para fins de curiosidade, não sendo esperado que seja cobrado em questões
de prova.
Seja , com , de modo que z não é um número real queremos descobrir
um número , de modo que tanto a soma como o produto de z por z2 sejam reais.

Para que a soma z + z2 seja real, devemos ter:

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Agora, calculemos o produto z.z2.

Para que o produto seja um número real, devemos ter que sua parte imaginária deve ser
igual a zero:

Considerando que:

Se  :

Dessa forma, teremos:

Portanto, z2 só pode ser o conjugado de z.

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2.5. Divisão

Para efetuar a divisão, em que o quociente é um número complexo não-real, é muito útil
utilizar o conceito de conjugado para transformar o numerador em um número real.
Para isso, basta multiplicar numerador e denominador pelo conjugado do denominador.
Vejamos.

Confesso que nunca decorei e recomendaria a você que não decorasse a expressão acima.
O melhor é realmente multiplicar em cima e em baixo pelo conjugado do denominador. Veja-
mos exemplos.

Queremos a seguinte divisão.

Basta fazer:

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2.6. Potências da Unidade Imaginária

Um ponto muito interessante sobre a unidade imaginária são suas potências. Já sabemos
que, por definição, i² = -1. Com base nisso, podemos calcular as demais potências de i.

Perceba, portanto, que as potências da unidade imaginária podem ser dispostas no seguin-
te losango.

Figura 1: Potências da Unidade Imaginária.

Um ponto ainda mais interessante é que as potências da unidade imaginária formam uma
sequência cíclica. Podemos estabelecer que:

Dessa forma, as potências da unidade imaginária formam uma sequência cíclica de perío-
do igual a 4. Como exemplos, temos:

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Com isso, podemos dispô-las em um ciclo.

Figura 2: Potências da Unidade Imaginária – Ciclo Completo.


Uma forma simples de calcular uma potência genérica da unidade imaginária é tomando
o resto da divisão do expoente por 4. Por exemplo, suponha que queiramos calcular i39438­­.
Basta tomar o resto da divisão do expoente por 4.

39438 4
-39436 9859
(2)

Portanto, i39438 = i² = –1.


Outra dica interessante é que, como 100 é divisível por 4, só precisamos tomar os dois úl-
timos algarismos do número. Assim, nem precisamos necessariamente dividir o 39438 por 4.
É suficiente dividir apenas o 38.

38 4
-36 9
(2)

Da mesma forma, chegaríamos à conclusão i39438 = i2 = –1.


E, agora, vamos treinar com algumas questões de prova?

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Questão 2 (IBADE/PREFEITURA DE LINHARES/ES/2020/TÉCNICO AGRÍCOLA) Sabe-se


que i0 = 1, i1 = i, i² = -1, i³ = -i, assim, i2020 é:
a) 0
b) 1
c) -1
d) i
e) -i

Letra b.
O primeiro ponto a notar é a quarta potência da unidade imaginária.

Como i4 = 1, concluímos que ia+4n = ia. Ou seja:


i0 + 4n = i0 = 1
i1 + 4n = i1 = i
i2 + 4n = i2 = –1
i3 + 4n = i3 = –i

Portanto, o modo mais fácil de determinar uma potência da unidade imaginária é tomando o
seu resto na sua divisão por 4.

2020 4
-2020 505

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(0)

Dessa forma, a potência i2020 é:


i2020 = i0 = 1

Questão 3 (PLANEXCON/CÂMARA DE PEREIRAS/SP/2016/ESCRITURÁRIO LEGISLATI-


VO) Qual é o quociente de: (20 + 10i) / (3 + 4i):
a) 6 + 2i.
b) 2 – 3i.
c) 4 + 4i.
d) 2 + 4i.
e) 4 - 2i.

Letra e.
O jeito mais fácil de resolver uma divisão de números complexos é multiplicando pelo conju-
gado do denominador.

Questão 4 (IF-SP/2019/MATEMÁTICA) Considere o número z = a + bi, onde i é a unidade


imaginária, e seu conjugado   com a e b números reais. Sobre a equação   ,
afirma-se que:
a) z é um número imaginário puro
b) z é um número real

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c) ab ≠ 0
d) Ela não possui solução.

Letra c.
Não temos como garantir nada sobre z, portanto, não sabemos se ele é real ou imaginário
puro. Porém, para definir a própria operação de inversão, precisamos que o produto

Sendo assim, a e b não podem ser simultaneamente nulos, portanto, o produto ab é diferente
de zero.

Questão 5 (CESGRANRIO/2018/PETROBRAS/GEOFÍSICO JÚNIOR/GEOLOGIA) Sejam z


e w números complexos em que z2 - w2 = 7 + i. Se a diferença entre os conjugados de z e w é
dada pelo complexo 1 + 2i, o complexo   é
a) 1 – 2i
b) 1 – 3i
c) 1 + 2i
d) 1 + 3i
e) 1 + 5i

Letra b.
A diferença dos conjugados é igual ao conjugado da diferença. Portanto, podemos escrever:

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Aplicando novamente a operação conjugado, teremos:

Aplicando o produto notável para a diferença de quadrados, temos:

Para calcular a razão, basta multiplicar numerador e denominador pelo conjugado do denomi-
nador. Com isso, temos:

Aplicando a operação do conjugado, teríamos:

Questão 6 (CESPE/2018/SEDUC-AL/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A respeito dos núme-


ros complexos, julgue o item a seguir.

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As raízes do polinômio z³ - 3z² + 3z = 0, no plano complexo, são vértices de um triângulo ins-
crito no círculo de centro no ponto (1, 0) e de raio 1, isto é, se z = x + iy for uma dessas raízes,
então (x – 1)² + y² = 1.

Certo.
Uma questão bem interessante, pois conseguiu misturar Geometria Analítica com Números
Complexos de maneira elegante.
Se as raízes estão inscritas em um círculo, podemos escrever a equação da circunferência
conhecida da Geometria Analítica.

Substituindo os valores informados para o centro (x0=1, y0=0) e o raio (r = 1), temos:

3. Forma Polar

A forma polar consiste em representar o número complexo por duas coordenadas:


• Módulo: corresponde à distância de z até a origem;
• Argumento: corresponde à inclinação da reta que sai da origem até z em relação ao eixo
dos reais positivos.

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Figura 3: Representação Geral e Forma Polar de um Número Complexo.

O módulo de um número complexo pode ser calculado pelo Teorema de Pitágoras.

É interessante observar que esse resultado está intimamente relacionado ao produto de z


pelo seu conjugado. Logo, podemos concluir que:

Anote a propriedade acima. Ela é muito importante: o produto de um número complexo


pelo seu conjugado é igual ao quadrado do seu módulo.
O argumento de z, por sua vez, é o ângulo que satisfaz ao conjunto de relações trigono-
métricas.

Com base no módulo e no argumento, temos:

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Existem várias formas sintéticas de escrever a expressão acima. Podemos trocar por cis
– cosseno + i seno – ou ainda por uma exponencial – essa última demonstrada pelo grande
matemático Leonhard Euler.

Comentaremos mais à frente sobre a interessante Identidade de Euler.

Para usar a forma exponencial eiθ, devemos utilizar o θ em radianos.


Como exemplo de transformação na forma polar, determine o módulo e o argumento do
seguinte número complexo z = 1 + i√3.
Primeiramente, tomemos o módulo desse número. Lembremos que o quadrado do módulo
é igual à soma do quadrado das partes real e imaginária.

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Agora, podemos calcular o seno e o cosseno do argumento desse número complexo.

Dessa forma, temos que um possível argumento para z é o arco π/3.


Porém, da Trigonometria, podemos dar voltas para a direita ou para a esquerda. Portanto,
podemos somar qualquer 2kπ, com k inteiro, que ainda assim manteremos exatamente a mes-
ma posição no Plano de Argand-Gauss.

No campo dos Números Complexos, o 2kπ é geralmente ignorado, exceto quando fazemos
a operação de radiciação.
Portanto, podemos escrever o número em apreço da seguinte forma.

Também podemos escrever da forma exponencial, utilizando a notação de Euler.

Certamente, na hora da sua prova, você não precisa decorar valores de seno e cosseno
além dos que já lhe foram apresentados em Trigonometria. Caso seja necessário utilizar algum
outro ângulo, o examinador tem o dever de lhe fornecer os valores de seno e cosseno.
Podemos observar também que o argumento de:
• Todo número real positivo é zero
• Todo número real negativo é

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3.1. Argumentos Equivalentes


É interessante observar que o argumento de um número complexo não é único. Da Trigo-
nometria, sabemos que uma volta no ciclo trigonométrico corresponde ao percurso de compri-
mento igual a 2π. Portanto, podemos adicionar um número de voltas para a direita ou para a
esquerda que continuaremos no mesmo ponto do ciclo trigonométrico.
Sendo assim, se o argumento de um número complexo é igual a π/3, são argumentos equi-
valentes: π/3, 7π/3, 13π/3 e também são equivalentes –5π/3, –11π/3 etc.
Podemos generalizar. Dois argumentos θ1 e θ2 são equivalentes quando satisfazem às se-
guintes equações:

Na representação acima, significa que k é um número inteiro. Ou seja, k pode assu-


mir qualquer valor inteiro:

Acostume-se à notação , pois ela é muito utilizada no estudo de Números Complexos.


Dessa forma, temos uma versão interessante para a desigualdade de números complexos.
Se temos dois números complexos z1 e z2, escritos na forma polar como:

Os dois números serão iguais, ou seja, z1 = z2, se, e somente:


• Seus módulos forem iguais;
• E seus argumentos forem equivalentes.

Em notação matemática, poderíamos escrever:

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3.2. Relação de Euler

Uma relação interessante é conhecida como Relação de Euler. Falaremos rapidamente so-
bre essa relação apenas como uma curiosidade matemática.
Vamos calcular a exponencial de i.π.

Dessa forma, podemos concluir que:

Se isso não te emociona, o seu coração só pode ser de pedra.


Essa relação é bastante elegante, pois relaciona constantes fundamentais da Matemática.
• Número de Euler (e): relacionado com o crescimento. A inclinação da função exponen-
cial de base e é sempre igual ao próprio valor da função.
• Pi (π): um dos números transcendentais mais antigos conhecidos, é  a razão entre o
comprimento e o diâmetro de uma circunferência.
• Unidade Imaginária (i): a unidade base para a construção dos números complexos.
• Unidade (1): elemento base de toda a contagem;
• Zero (0): elemento central de toda a reta real e do plano dos complexos.

3.3. Interpretação Geométrica do Módulo

Como falamos no início, o módulo de um número complexo z é a distância de z até a ori-


gem. Podemos, ainda, generalizar essa interpretação.
O módulo |z1 – z2| corresponde à distância entre os afixos dos números complexos z1 e z2
no Plano de Argand-Gauss.
Tomemos como exemplo os números complexos:

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z1 = 1 + i e z2 = 2 + 3i.

Quando posicionamos os dois números no plano dos complexos, chegamos à seguinte


representação.

Observe que o módulo da diferença dos dois números corresponde exatamente à distância
entre eles no plano.
Com base nisso, podemos misturar conceitos da Geometria Analítica aos Números Com-
plexos. Vamos apresentar algumas conclusões.
Um problema muito comum em questões de prova é tomar um número complexo qualquer
z0 e pedir o conjunto de pontos z que satisfazem à equação |z – z0| = R, em que R é uma dis-
tância constante.
Vejamos um exemplo. Qual o lugar geométrico dos números complexos, tais que |z – i| = 1.
Pela definição de módulo, concluímos que a distância de todos os números complexos z
ao ponto “i” é igual a 1. Da Geometria Analítica, sabemos que isso corresponde a uma circun-
ferência com centro em “i” e com raio igual a 1.

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Figura 4: Lugar Geométrico de |z - i| = 1.

Podemos obter alguns exemplos de pontos que pertencem à circunferência usando as

técnicas que vimos na Geometria Analítica.

• Podemos pegar o ponto um raio à direta do centro: i + 1 = 1 + i;

• Pegamos o ponto um raio à esquerda do centro: i – 1 = –1 + i;

• Pegamos o ponto um raio acima do centro: i + i = 2i;

• Pegamos o ponto um raio abaixo do centro: i – i = 0.

Observe que andar n passos para cima ou para baixo no Plano de Argand Gauss corres-

ponde a somar ni. Precisamos multiplicar pela unidade imaginária, pois isso define a direção.

Outra forma que podemos trabalhar esse lugar geométrico é usar diretamente a definição

de módulo. Para isso, tomamos z = x + yi.

Pela definição do módulo, podemos escrever:

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Da Geometria Analítica, sabemos que a equação corresponde a uma circunferência com


centro em (0, 1), exatamente como desenhamos acima.
Outra interpretação interessante seria a respeito do conjunto de números complexos, tais
que |z – 1| = |z – 3|.
Nesse caso, estamos querendo o conjunto de pontos que são equidistantes dos números 1
e 3. Esse lugar geométrico corresponde à mediatriz do segmento, que é a reta que passa pelo
ponto médio do segmento e é perpendicular a ele.

Figura 5: Mediatriz como Lugar Geométrico.

Essa relação também pode ser concluída utilizando-se as definições de Geometria Analíti-
ca. Tomemos z = x + yi.

Vamos, agora, calcular os módulos dos dois lados da equação.

Podemos cortar o valor de y² dos dois lados da equação.

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Podemos transformar a equação em uma diferença de dois quadrados.

E, agora, podemos utilizar o produto notável de que a diferença de dois quadrados é igual

ao produto da soma pela diferença.

Chegamos, portanto, à mesma conclusão que havíamos chegado antes.

Meu conselho é que você memorize as duas conclusões que chegamos:

• O lugar geométrico dos pontos que atendem à condição |z – z0| = R é uma circunferência

com centro em z0 e raio igual a R;

• O lugar geométrico dos pontos que atendem à condição |z – z1| = |z – z2| é a mediatriz

do segmento formado pelos pontos z1 e z2.

Questão 7 (CESPE/2018/IFF/CONHECIMENTOS GERAIS/CARGOS 23 E 31) Se i é a uni-

dade imaginária complexa, isto é, i é tal que i² = -1, então o valor absoluto no número complexo 

 é igual a

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a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.

Letra c.
A forma mais simples de resolver é aplicando o fato de que o valor absoluto da divisão de dois
números complexos é igual à divisão dos valores absolutos;

Questão 8 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes para
o tratamento de equações algébricas. Em busca das raízes da equação x³ - 15x - 4 = 0, a fór-
mula de Tartaglia fornecia a solução , que evidenciou a necessidade
da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³
= 2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
números complexos da forma z = a + ib, em que a e b são números reais e i² = -1.
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
O módulo do número z = 2 + i é maior que 2.

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Certo.
O módulo de um número complexo é igual à raiz quadrada da soma dos quadrados das suas
partes real e imaginária.

Questão 9 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes para
o tratamento de equações algébricas. Em busca das raízes da equação x³ - 15x - 4 = 0, a fór-
mula de Tartaglia fornecia a solução , que evidenciou a necessidade da
criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³
= 2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
números complexos da forma z = a + ib, em que a e b são números reais e i² = -1.
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
Na Grécia Antiga, verificou-se a insuficiência dos números racionais em medir a diagonal do
quadrado de lado igual a um.

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Certo.
Questão interessante do ponto de vista histórico da Matemática. A diagonal de um quadrado
de lado 1 é obtido pelo Teorema de Pitágoras.

A raiz quadrada de 2 é um número irracional. E, portanto, o conjunto dos números racionais


realmente não seria suficiente para resolver esse problema.

Questão 10 (CESPE/ABIN/2018/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA) Julgue o item se-


guinte, a respeito de números complexos e funções de variáveis complexas.
No plano complexo, os números complexos z que satisfazem à equação |z| = |z + 1| estão so-
bre a circunferência de centro na origem e de raio 1/2.

Errado.
Devemos entender o módulo como uma distância entre dois números.
|z| seria a distância de z à origem 0.

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|z+1| seria a distância de z ao número –1.


Queremos que as duas distâncias sejam iguais. O lugar geométrico dos pontos equidistantes
de 0 e 1 é a mediatriz do segmento que une esses pontos.

Esse seria o raciocínio mais rápido: utilizar a definição de lugar geométrico. Portanto, a afirma-
ção está incorreta.
Outra forma de resolver o problema é fazer z = x + yi e substituir na equação pedida.

Agora, vamos utilizar a definição de módulo, que é a raiz quadrada da soma dos quadrados da
parte real e da parte imaginária.

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Agora, vamos extrair os módulos.

Podemos utilizar o importante produto notável de que a diferença de quadrados é igual ao pro-
duto da soma pela diferença.

Dessa forma, basta que a parte real do número seja igual a –1/2 para que as duas distâncias
sejam iguais. Resulta exatamente na mediatriz vista anteriormente.

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Questão 11 (CESPE/SEDUC-AL/2018/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) As raízes do poli-


nômio  z³  - 3z²  + 3z  = 0, no plano complexo, são vértices de um triângulo inscrito no círcu-
lo de centro no ponto (1, 0) e de raio 1, isto é, se  z = x + iy  for uma dessas raízes, então
(x – 1)² + y² = 1.

Certo
Primeiramente, notemos que a circunferência pedida tem centro no número z = 1 + 0i = 1. Por-
tanto, a afirmação citada no problema é:

A forma mais simples de verificar se realmente as raízes da equação satisfazem à afirmação


acima é fazer um certo algebrismo matemático.

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Note que a equação acima lembra muito um cubo perfeito, que seria (z – 1)³. Sabemos que (z
– 1)³ = z³ – 3z² + 3z – 1. Basta, portanto, somar –1 dos dois lados.

Chegamos a um cubo perfeito.

Portanto, z – 1 corresponde às raízes cúbicas de –1.

Pela Fórmula de Moivre, sabemos que o módulo de |z – 1| é igual à raiz cúbica do módulo
de –1.

Portanto, realmente, todas as raízes satisfazem à circunferência proposta no enunciado.


Se você não tivesse pensando nessa solução, note que podemos calcular as raízes desse po-
linômio. Note que z = 0 é raiz, pois o coeficiente independente é nulo.

Vejamos se essa raiz satisfaz à condição. Para isso, devemos tomar o módulo:

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De fato, z1 = 0 pertence à circunferência detalhada no enunciado.


Agora, vamos calcular as demais raízes. Quando a raiz é z = 0, mais fácil do que aplicar o Teo-
rema de D’Alembert é simplesmente fatorar.

Basta, agora, igualar a zero o quociente, que é a equação do segundo grau.

Vamos calcular o discriminante dessa equação do segundo grau.

E, agora, vamos calcular as raízes complexas da equação.

Portanto, as outras duas raízes complexas da equação são:

Vejamos se esses números pertencem à circunferência pedida. Comecemos pelo número z2.

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O número z2 realmente satisfez a equação. Agora, vejamos o número z3.

Portanto, as três raízes do polinômio realmente pertencem à circunferência |z – 1| = 1.

Questão 12 (CESPE/SEE-AL/2013/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A figura acima - um lo-


sango - foi construída em um plano complexo em que os elementos são da forma z = x + iy.
O par (x, y) são as coordenadas cartesianas do ponto z em um sistema de coordenadas carte-
sianas ortogonais xOy. A unidade imaginária i é tal que i2 = -1. Os vértices da figura correspon-
dem aos números complexos z1 = 1, z2 = i , z3 = -1 e z4 = - i.
Com base nessas informações e na figura, julgue o item a seguir.

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A parte da figura correspondente aos pontos z tais que |z – 1 + i| ≤ 1 ocupa mais de 25% da
área total da figura.

Certo.
Questão bem interessante sobre localização de pontos no plano complexo. O primeiro ponto a
notar é o que significa o módulo.

O módulo de z – 1 + i é a distância de z ao ponto (1 – i). A região pedida é, portanto, um círculo.


O raio desse círculo é igual ao módulo, que é igual a 1.
A forma mais simples de construir a circunferência é desenhar quatro pontos em torno do
centro.
• Um raio acima do centro: (1 – i) + i = 1
• Um raio abaixo do centro: (1 – i) - i = 1
• Um raio à direita do centro: (1 – i) + 1 = 2 – i
• Um raio à esquerda do centro: (1 – i) – 1 = – i

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Dessa forma, observe que o a área ocupada pelo círculo corresponde a menos de 25% da área
do quadrado.

Questão 13 (CESPE/ABIN/2018/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/DESAFIO) Julgue o


item seguinte, a respeito de números complexos e funções de variáveis complexas.
A função de variável complexa φ(z) = 1/z, para z ≠ 0, transforma os pontos afixos da circunfe-
rência dada por |z – i| = 1 (z ≠ 0) em pontos de uma reta perpendicular ao eixo imaginário.

Certo.
Essa é uma questão bem complicada. Os pontos afixos obedecem à relação:

Sabemos que os pontos que satisfazem a essa equação são uma circunferência com centro
em i e raio igual a 1.

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Vamos verificar, primeiro, se a relação funciona com os três pontos mostrados acima para ver
se realmente ela faz sentido.

Para calcular o inverso de um número complexo, é interessante multiplicar em cima e embaixo


pelo conjugado desse número.

Agora, façamos para o ponto B.

Vamos multiplicar em cima e embaixo pelo conjugado.

E, por fim, façamos para o ponto C.

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Vamos utilizar o conjugado, multiplicando em cima e embaixo.

Vamos posicionar as três funções calculadas: φ(A), φ(B) e φ(C).

Notamos que as três funções realmente estão numa mesma reta paralela ao eixo real e per-
pendicular ao eixo imaginário. Portanto, há algum sentido na afirmação do enunciado.
O aluno mais apressado poderia marcar correto com base nisso. Considero uma forma de chu-
tar esse tipo de questão, porém, não é uma demonstração matemática. São apenas exemplos.
Para prová-la matematicamente para todos os pontos pertencentes à circunferência, precisa-
mos equacionar. Fazendo z = x + yi, temos:

E, agora, vamos obter uma expressão para o módulo

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Chegamos a uma importante relação. Vamos guardá-la e, agora, vamos utilizar a função:

Façamos z = x + yi, teremos:

Multiplicando a equação pelo conjugado.

Vamos utilizar a equação obtida anteriormente.

Substituímos essa informação no denominador.

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Portanto, todos os pontos da função φ realmente possuem a parte imaginária igual a –1/2.

Já vimos exemplos de como isso funciona. E, agora, provamos matematicamente que a parte
imaginária de φ é sempre igual a –1/2.

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A reta mostrada é paralela ao eixo real, portanto, é perpendicular ao eixo imaginário.

4. Fórmulas de Moivre

O matemático Abraham de Moivre foi um dos principais estudiosos da Forma Polar dos
Números Complexos.
Seu trabalho contribuiu bastante para solidificar diversos

4.1. Produto de Números Complexos

De posse da forma polar, o produto se torna muito simples. Basta:


Multiplicar os módulos;
Somar os argumentos.

Tomemos como exemplo:

Aplicando as relações previamente estudadas para o módulo e o argumento do produto,


temos:

Poderíamos parar por aqui. Como os números foram fornecidos na forma polar, podería-
mos deixar o resultado na forma polar também. Porém, nesse caso, é fácil expandir.

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Uma conclusão interessante é o que acontece quando temos um número z0, de módulo
igual a 1.
Multiplicar um número qualquer por z1 corresponde a fazer uma rotação no plano comple-
xo de ângulo exatamente igual ao argumento de z0.
Como exemplo, vamos fazer multiplicações de números complexos por z0 = 1. cis π/3.

Figura 6: Rotação de π/3 em torno do centro do plano complexo por meio da multiplica-
ção por z0 = 1.cis π/3.
Dessa forma, o argumento de um número complexo se reflete por uma rotação no plano.

4.2. Potência

A potência se torna ainda mais fácil com a forma polar. Para calcular a potência zn, tudo o
que você deve fazer é:
• Elevar o módulo à potência n;
• Multiplicar o argumento por n.

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Essa expressão é conhecida como Primeira Fórmula de Moivre. Tomemos um exemplo.


Queremos calcular z6, sendo que:

Já transformamos esse complexo na forma polar.

Agora, basta aplicar a Fórmula de Moivre.

Podemos converter a forma polar para a forma geral.

4.3. Radiciação

As raízes n-ésimas de um número complexo z qualquer, o que pode ser representado por
, são os números, tais que  .
Pode-se demonstrar que a radiciação de z produzirá exatamente n números complexos
distintos, cujas representações no Plano de Argand-Gauss, formam um polígono regular de n
lados.
A Segunda Fórmula de Moivre permite calcular as n raízes complexas de um número com-
plexo z. Para isso, basta:
• Tirar a raiz do módulo;
• Dividir o argumento e suas 2kπ por n.

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Como exemplo, vamos tomar as raízes cúbicas de 8.


Primeiramente, escreveremos o número complexo 8 na forma polar.

Aplicando a Segunda Fórmula de Moivre, temos:

Agora, basta fazer o k variar no seguinte conjunto de valores k = {0, 1, 2}.

Como todas as raízes cúbicas encontradas possuem o mesmo módulo, elas formam um
triângulo equilátero inscrito em uma circunferência de raio 2.

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4.4. Expoentes Imaginários

Um caso interessante da potenciação de números complexos acontece quando o expoen-


te é imaginário.
Tomemos um caso emblemático.
Quanto vale a potência ii?
A forma mais simples de resolver o problema é substituir o valor de i pela sua forma ex-
ponencial. Sabemos i tem módulo igual a 1 e argumento igual a π/2. Portanto, poderíamos
escrever:

Usando a propriedade de potências de potências, podemos conservar a base e multiplicar


os expoentes.

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Como i² = –1, temos que:

Olha só, que interessante. A unidade imaginária elevada à própria unidade imaginária retor-
na um número perfeitamente real.
Porém, um aluno curioso poderia se perguntar. Mas, professor, não poderíamos escrever a
unidade imaginária da seguinte forma?

A resposta é que sim. O argumento 5π/2 é equivalente ao argumento π/2, pois a diferença
entre eles é igual a 2π.
Com base nisso, o aluno se perguntaria: com base nisso, não poderíamos escrever a po-
tência da seguinte forma?

Usando a propriedade de potência de potências, temos:

Diante disso, qual o valor correto da potência ii? Ela é igual a  ?

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Na verdade, o que temos é que ii é uma indeterminação. Na verdade, essa potência retorna
uma lista infinita de valores, e não somente um valor único.
Se escrevermos a unidade imaginária da forma genérica, teríamos:

Elevando à unidade imaginária, teríamos:

Podemos exemplificar alguns valores dessa lista:

Questão 14 (FADESP/IF-PA/2018/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Um dos valores da potên-


cia complexa   é igual a

a) 

b) 

c) 
d) eπ.
e) e-π.

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Letra e.
Embora a operação de potência por número complexo não seja muito útil do ponto de vista
prático, podemos defini-la a partir da forma polar.

Podemos calcular o módulo e o argumento de z.

Portanto, o ângulo está no quarto quadrante. Logo, podemos tomar

Sendo assim, na forma polar, podemos escrever:

Aplicando a exponenciação pedida:

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Agora, devemos nos lembrar que podemos somar múltiplos de 2π que isso não altera o núme-
ro obtido.

Questão 15 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes
para o tratamento de equações algébricas. Em busca das raízes da equação x³ - 15x - 4 = 0,
a fórmula de Tartaglia fornecia a solução , que evidenciou a necessidade
da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ =
2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
números complexos da forma z = a + ib, em que a e b são números reais e i² = -1.
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
A equação z² + 1 = 0 possui uma única raiz complexa.

Errado.
De acordo com o Teorema Fundamental da Álgebra, o número de raízes complexas de um po-
linômio é exatamente igual ao seu grau.
Portanto, uma equação do segundo grau tem exatamente duas raízes complexas. Portanto,
o item está errado.
Podemos, inclusive, calculá-las.

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Como a raiz quadrada de -1 é igual à unidade imaginária (i), segue que:

Portanto, as duas soluções complexas da equação são +i e –i.

Questão 16 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da
matemática e a teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
Se z ≠ 0 é um número complexo escrito na forma trigonométrica, em que seu argumento é igual
a π/4, então z² é um número real.

Errado
Da Fórmula de Moivre, sabemos que o argumento do quadrado de um número complexo qual-
quer é igual ao dobro do

Os números reais possuem argumentos iguais a 0 ou π. Portanto, z² não seria um número real.
Na verdade, z² é um número imaginário puro, pois o seu argumento é igual a π/2.
Vejamos um exemplo.

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Substituindo os valores do seno e cosseno de π/2, teríamos:

Dessa forma, z² é realmente um número imaginário puro, e não um número real.

Questão 17 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO-SE/2019/PROFESSOR DE EDUCA-


ÇÃO BÁSICA) Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da
matemática e a teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
Se z é um número complexo, então as 3 raízes da equação z³ – 1= 0 têm a parte imaginária
não nula.

Errado.
Observe que a equação pode ser escrita da seguinte forma:

Portanto, as raízes da equação são exatamente as raízes cúbicas da unidade. Pela Fórmula de
Moivre, essas raízes se dispõem em um triângulo equilátero.

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Portanto, duas das raízes da equação são números complexos, que possuem a parte imaginá-
ria não nula, como vistos no diagrama, representados por z2 e z3.
Podemos utilizar a Fórmula de Moivre para calculá-las.

Agora, vamos variar os valores de k dentro do conjunto {0, 1, 2}.

Dessa forma, temos duas raízes complexas, com parte imaginária não nula. Apenas uma das
raízes apresenta a parte imaginária nula, que é z = 1.

Questão 18 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da
matemática e a teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
Os trabalhos de Abraham de Moivre contribuíram para o desenvolvimento da teoria dos núme-
ros complexos.

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Certo.
A principal contribuição do matemático francês Abraham de Moivre foi relacionar os números
complexos com a trigonometria.
Com isso, Moivre contribuiu para difundir o uso da forma polar e, com isso, facilitou bastante
os cálculos das potências e radiciações de números complexos.
Moivre também definiu o polígono característico da radiciação, mostrando que as raízes n-ési-
mas de um número complexo formam um polígono regular com n lados.

Questão 19 (FUMARC/2018/SEE-MG/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTI-


CA) Os números complexos apareceram no século XVI motivados pelas resoluções de equa-
ções de terceiro e quarto graus. Nesse conjunto, qualquer número complexo z, não nulo, admi-
te n raízes enésimas distintas.
Os argumentos das raízes quartas do número complexo z = 1 + i formam
a) uma progressão geométrica de primeiro termo π /16 e razão π /2
b) uma progressão geométrica de primeiro termo π /4 e razão 3π /4
c) uma progressão aritmética de primeiro termo π/16 e razão π/2
d) uma progressão aritmética de primeiro termo π/4 e razão 3π /4
e) uma progressão aritmética de primeiro termo 3π/16 e razão 7π /16

Letra a.
Podemos escrever o complexo z = 1 + i na forma polar. Primeiramente, precisamos calcular o
módulo de z.

Agora, vamos calcular o argumento.

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Como tanto o seno como o cosseno são positivos, podemos concluir que o ângulo pertence ao
primeiro quadrante. Logo, .
Considere a fórmula de Moivre.

Sendo assim, os argumentos das quatro raízes complexas de z = 1 + i seguem a regra de for-
mação.

Sendo assim, eles seguem uma progressão aritmética. O primeiro termo é encontrado para
k = 0:

Os demais termos seguem a razão:

Perceba que, a cada nova raiz quarta, o argumento cresce por uma razão .

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Questão 20 (IDECAN/2015/COLÉGIO PEDRO II/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Considere


os números complexos que satisfazem a equação z³ = -64. As imagens do complexo z que
satisfazem essa equação são vértices de um triângulo equilátero
a) de apótema 4.
b) de altura 4√3.
c) de lado 8√3.
d) de área 12√3.

Letra d.
Questão bastante interessante. De acordo com a Fórmula de Moivre, as raízes cúbicas de
z = -64 formam um triângulo equilátero e todas elas possuem o mesmo módulo, que é:

Sendo assim, o triângulo equilátero formado pelas raízes cúbicas de 64 está, portanto, inscrito
em uma circunferência de raio 4.

O apótema é o raio da circunferência inscrita no triângulo, e não da circunferência circunscrita.


Portanto, o item A está errado.
Podemos calcular o lado do triângulo usando relações trigonométricas.

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Aplicando a ideia de que o seno em um triângulo retângulo é igual ao cateto oposto sobre a

hipotenusa, temos:

A área de um triângulo equilátero é dada pela expressão:

Questão 21 (CESGRANRIO/2018/PETROBRAS/GEOFÍSICO JÚNIOR/GEOLOGIA) Conside-

re Z e W dois números complexos, tais que Z = cis (π/6) e W = k.cis (π/3), com k um número

real. Considere a expressão [Z² . W]n, em que n é um número natural maior do que zero.

Nessas condições, o menor valor de n para o qual essa expressão resulta em um número real

é igual a

a) 2

b) 3

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c) 4
d) 5
e) 6

Letra b.
Para saber quando o número em questão será real, só precisamos do argumento. Lembrando-
-nos que o argumento do produto é igual à soma dos argumentos, podemos escrever:

De acordo com a Fórmula de Moivre, para calcular o argumento da potência, precisamos ape-
nas multiplicar o argumento por n:

O número será real quando o argumento for um múltiplo de . Note que, para n = 3, obtemos:

Sendo assim, para n = 3, o número em questão é real.

Questão 22 (CESPE/2018/SEDUC-AL/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A respeito dos núme-


ros complexos, julgue o item a seguir.
Se n > 1 for um número inteiro e se ω ≠ 1 for uma raiz n-ésima da unidade (isto é, ωn = 1), então
1 + ω + … + ωn - 1 = 0.

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Certo.
Questão interessante. Basta aplicar a fórmula da soma de uma PG.

Como é uma das raízes n-ésimas da unidade, temos que  .

Questão 23 (CESPE/2018/SEDUC-AL/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A respeito dos núme-


ros complexos, julgue o item a seguir.
As raízes cúbicas do número complexo z = 1 + i são os números complexos

Certo.
Com certeza. O conjunto dos números complexos é fechado em relação à radiciação.

Questão 24 (CESPE/2018/SEDUC-AL/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A respeito dos núme-


ros complexos, julgue o item a seguir.
Se n for um número par e se p for um número real diferente de zero, então o polinômio zn + p =
0 tem, necessariamente, duas raízes reais distintas.

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Errado.
Vamos resolver a equação polinomial.

Se o número p for positivo, a raiz n-ésima de (–p) não é real.


Tomemos como exemplo a raiz quadrada de –1.

Nesse caso, não existem raízes reais.


Por outro lado, se o número p for negativo, haverá exatamente duas raízes n-ésimas reais. Por-
tanto, só haverá duas raízes reais, se o número p for negativo, ou seja, p < 0.

Questão 25 (CESPE/SEDUC-AL/2018/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A respeito dos nú-


meros complexos, julgue o item a seguir.
Se q é um número real diferente de zero e se ω é uma das raízes da equação zn = q, então as
raízes dessa equação são: q1/n ; ω; ω2 ; …; ωn-1.

Errado.
Realmente, as raízes da equação são as raízes n – ésimas do número real q.
Como q é um número real, ele pode ser positivo ou negativo. Se for um número positivo, o seu
argumento é θ = 0. Se for um número negativo, o seu argumento é θ = π.
Vamos tomar o caso q > 0, ou seja, q é um número positivo. Assim, podemos escrever.

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Portanto, as raízes da equação são:

Vamos tomar o valor de ꞷ1:

Tomemos agora ꞷ1²:

Perceba que ꞷ1² possui o mesmo argumento de ꞷ2. Porém, não possui o mesmo módulo.
Na verdade, o módulo de ꞷ1² é igual ao quadrado do módulo de ꞷ2. Portanto, são números
diferentes.
Portanto, a proposta do enunciado é falsa.

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Vale ressaltar que ela somente se aplica quando q = 1. Realmente, para as raízes da unidade,
teríamos:

Para as raízes da unidade, note que a raiz do módulo é igual a 1. Nesse caso, todas as potên-
cias de 1 são iguais a 1. 1² = 1, 1³= 1 e, assim, por diante. É por isso que resolvemos o problema
visto para os outros números reais.

Questão 26 (CESPE/SEDUC-AL/2018/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A respeito dos nú-


meros complexos, julgue o item a seguir.
As raízes cúbicas do número complexo  z  = 1 +  i  são os números complexos
.

Errado.
Vamos utilizar a Fórmula de Moivre para calcular as raízes cúbicas do número pedido.
Para isso, primeiramente, precisamos calcular o seu módulo.

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Por sua vez, o argumento do número complexo 1 + i pode ser obtido a partir do seu cosseno
e seno. O cosseno do argumento é igual à relação entre a parte real e o módulo; e o seno do
argumento é igual à relação entre a parte imaginária e o módulo do número complexo.

Como o seno e o cosseno são positivos, o argumento se localiza no primeiro quadrante (0 a


π/2). Logo, o argumento é igual a π/4.
Agora, vamos utilizar a Fórmula de Moivre para calcular as raízes cúbicas do número pedido
no enunciado.

Observe que, para resolver a raiz de raiz, podemos multiplicar os índices. Portanto, a raiz cúbica
(3) da raiz quadrada (2) é igual à raiz sexta (3.2 = 6).

Façamos k = 0.

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Vamos passar o número para a forma exponencial. Para isso, basta usar o Número de Euler
elevado ao argumento multiplicado pela unidade imaginária.

Esse número foi citado no enunciado como uma das raízes cúbicas de 1 + i.
Agora, façamos k = 1.

Vamos simplificar 9 e 12 por 3. Também vamos passar o número para a forma exponencial.

Esse número também foi citado no enunciado como uma das raízes cúbicas de 1 + i.
Agora, façamos k = 2.

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Observe que, no enunciado, apareceu o número , que possui um argumento diferente.


Vamos descobrir se esses argumentos são equivalentes. Para isso, devemos tomar a diferen-
ça entre 17π/12 e 5π/12.

Dessa forma, a diferença entre os dois argumentos é igual a π, que não é um múltiplo de 2π.
Portanto, os argumentos não são equivalentes.
Logo, o número não faz parte do conjunto de raízes cúbicas de 1 + i. E, por isso, a afir-
mação está incorreta.

Questão 27 (CESPE/SEDF/2017/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A respeito de números


reais e números complexos, julgue o item subsecutivo.
Se a parte imaginária de z for diferente de zero, então a parte imaginária de z⁴ também será
diferente de zero.

Errado
Tomemos como exemplo o número:

Esse número possui uma parte imaginária diferente de zero, pois o seu argumento não é múl-
tiplo de π. Ou seja, esse é um número complexo que não é real.
Utilizando a Fórmula de Moivre, podemos calcular a sua quarta potência.

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Dessa forma, z4 = –1. Portanto, a parte imaginária desse número é nula.


Logo, não podemos dizer que sempre que z tiver parte imaginária não nula, z4 também terá
parte imaginária não nula. A afirmação está incorreta.

5. Polinômios

Uma equação polinomial de grau n é aquela que só envolve potências da variável x. Ela
apresenta a seguinte forma geral.

São exemplos de polinômios e seus respectivos graus.

5.1. Teorema Fundamental da Álgebra

Algo que sempre moveu os matemáticos foi a descoberta de novos números como solu-
ção natural de alguma equação.

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Por exemplo, no começo, tratava-se apenas dos números naturais. Porém, o conjunto dos
números naturais não era fechado quanto à operação de subtração. Por exemplo, não existe
solução natural para a seguinte equação.

Por conta disso, foi necessário definir os números negativos. Os  números naturais e os
negativos formam o conjunto de números inteiros. Nesse conjunto, seria possível resolver a
equação acima.

Porém, esse conjunto ainda não seria a solução para todos os problemas. Por exemplo,
considere a seguinte equação.

Essa equação não é possível de resolver no conjunto de números inteiros, pois ele não é
fechado quanto à operação de divisão. Para resolver esse problema, foram propostos os nú-
meros racionais.

O conjunto de números racionais era capaz de resolver todos os problemas de divisão. Po-
rém, ainda não era capaz de resolver todos os polinômios. Por exemplo, considere a seguinte
equação.

A prova de que a raiz quadrada de 2 é um número irracional é conhecida desde a Grécia


Antiga.

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O conjunto dos números racionais e irracionais formava o conjunto de números reais que
ocupa todos os pontos da reta. Porém, ainda assim, o conjunto de números reais não era capaz
de resolver todas as equações polinomiais. Considere a equação.

Nessa equação, tem-se que o discriminante é:

Como o discriminante é negativo, não existem raízes reais. Porém, a  equação pode ser
resolvida no âmbito do conjunto dos números complexos.

Será que nunca teria fim?

Será que os matemáticos seriam capazes de criar uma equação polinomial com coeficien-

tes complexo, mas que precise de um outro conjunto mais amplo para ser resolvida?

Por muito tempo, matemáticos do mundo inteiro se debruçaram sobre essa questão.

A resposta definitiva foi dada pelo brilhante matemático Carl Friedrich Gauss (1777-1855)

em sua tese de doutorado, que ficou conhecida como Teorema Fundamental da Álgebra.

• Teorema Fundamental da Álgebra: toda equação polinomial admite pelo menos uma

raiz complexa.

A demonstração desse teorema é muito avançada, portanto, foge do escopo desse curso.

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Mas o fato é que o Teorema Fundamental da Álgebra pôs fim àquela discussão se seria

ou não possível criar um conjunto mais amplo a partir de problemas criados no campo dos

Números Complexos.

Gauss demonstrou que o conjunto de números complexos era final e que era capaz de re-

solver todas as equações polinomiais.


Em termos de números, já estamos resolvidos. Agora, a Matemática precisa se dedicar a
pesquisar outros assuntos.
Fantástico, não?

5.2. Teorema de D’Alembert

Considere um polinômio genérico.

O Teorema de Briot-Ruffini estabelece que o resto da divisão de um polinômio por (z – z0)


é exatamente igual ao valor de p(z0).
A razão para isso decorre do algoritmo de divisão polinomial. Quando dividimos um polinô-
mio de grau n por um polinômio (z – z0), obtemos um quociente e um resto.

O quociente e o resto obtidos são também polinômios, sendo que o resto possui grau infe-
rior ao polinômio divisor. Como o grau do polinômio divisor é igual a 1, o resto só pode ter grau
0, portanto, o resto é uma constante r.

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Podemos, agora, calcular p(z0)

Sendo assim, se z0 é raiz de uma equação polinomial, então, a equação polinomial é divisí-
vel por (z – z0), pois teríamos r = 0.

Por exemplo, considere uma equação do segundo grau.

Como a soma das raízes é igual a 5 e o produto é igual a 6, podemos concluir rapidamente
que as raízes da equação são 2 e 3. Note que a equação pode ser fatorada da seguinte maneira.

Para conferir a fatoração realizada, basta fazer a multiplicação polinomial.

Esse é um teorema muito útil, pois permite reduzir o grau de um polinômio qualquer, saben-
do-se uma de suas raízes. Por exemplo, considere a equação do terceiro grau.

Em princípio, não conhecemos nenhuma forma de resolver equações do terceiro grau. Po-
rém, imagine que soubéssemos que x = 2 seja solução. Podemos testar a solução fornecida.

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Ao dividir o polinômio encontrado por (x – 2), obteremos uma equação do segundo grau.
Essa nós sabemos resolver.
Para tornar mais rápida a divisão de polinômios, podemos utilizar o algoritmo de Briot-Ru-
ffini, que consiste em dispor todos os coeficientes do polinômio em ordem decrescente de
grau. Colocamos também a raiz logo abaixo.

1 -4 1 6

O primeiro coeficiente (correspondente ao grau x³) deve simplesmente ser repetido.

1 -4 1 6

2 1

Agora, façamos as seguintes contas, sempre envolvendo a raiz a ser testada.

O resultado obtido é 1.2 + (-4) = 2 – 4 = -2.

1 -4 1 6

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2 1 -2

Para a próxima etapa do algoritmo, devemos fazer a mesma conta.

O resultado é 2.(-2) + 1 = -4 + 1 = -3.

1 -4 1 6

2 1 -2 -3

Agora, façamos mais uma etapa.

Essa é a última etapa da divisão polinomial. Temos (-3).2 + 6 = -6 + 6 = 0.

1 -4 1 6

2 1 -2 -3 0

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Como o resultado final foi igual a 0, concluímos que 2, de fato, é raiz do polinômio. Além
disso, obtivemos os coeficientes do polinômio quociente

Lembrando-nos que o polinômio quociente é de grau inferior ao polinômio original, que é de


terceiro grau, concluímos que ele é de segundo grau. Portanto:

Por ser um polinômio de segundo grau, sabemos encontrar suas raízes pela Fórmula de
Bhaskara.

5.2.1. Multiplicidade de Raiz

Uma raiz x0 é múltipla quando o polinômio pode ser dividido mais de uma vez por (x – x0).
Por exemplo, considere o polinômio.

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Podemos ver que x = 1 é raiz, porque a soma de todos os coeficientes do polinômio é igual
a zero. Podemos, portanto dividir o polinômio por (x – 1). Nesse caso, é preciso ter bastante
atenção, porque o coeficiente de x² é igual a zero. Não pode ser esquecido.

1 0 -3 2

Comecemos a aplicação do algoritmo devagar. Repetimos o coeficiente dominante.

1 0 -3 2

1 1

Agora, comecemos as contas envolvendo a raiz. 1x1 + 0 = 1.

1 0 -3 2

1 1 1

Próxima etapa. 1x1 -3 = -2.

1 0 -3 2

1 1 1 -2

Próxima etapa. (-2)x1 +2 = 0.

1 0 -3 2

1 1 1 -2 0

Como o resto da divisão encontrado foi igual a zero, concluímos que 1 é, de fato, raiz da
equação. Porém, notamos que o polinômio quociente encontrado também apresenta a soma
dos coeficientes igual a zero.

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Sendo assim, podemos continuar dividindo por x – 1.

1 0 -3 2

1 1 1 -2 0
1

Façamos as contas

1 0 -3 2

1 1 1 -2 0
1 1

Próximo passo.

1 0 -3 2

1 1 1 -2 0
1 1 2

Próximo passo.

1 0 -3 2

1 1 1 -2 0
1 1 2 0

Como o resto da divisão foi nulo, temos que x = 1 é novamente raiz do polinômio. Após as
duas divisões, encontramos o seguinte quociente

Podemos calcular mais uma raiz do polinômio.

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Sendo assim, o polinômio possui uma raiz x = 1 dupla e uma raiz x = -2


simples.
Essa multiplicidade tem consequências na fatoração do polinômio original. Como a raiz x
= 1 é dupla, o polinômio é divisível duas vezes por (x – 1).

5.2.2. Generalização do Teorema Fundamental da Álgebra

Unindo o Teorema Fundamental da Álgebra (TFA) e o Teorema de Briot-Ruffini, temos que:


Uma equação polinomial de grau n possui exatamente n raízes complexas.
Para a aplicação dessa generalização, devemos levar em conta que uma raiz pode ser
múltipla. É o caso do polinômio do terceiro grau estudado anteriormente, que possui uma raiz
dupla e uma raiz simples, totalizando 3 raízes.

Por exemplo, considere um polinômio p(z) do quarto grau. Pelo TFA, sabemos que ele pos-
sui uma raiz complexa z1. Ao dividir p(z) por (z – z1), obteremos um polinômio quociente q3(z)
do terceiro grau, que também apresenta pelo menos uma raiz complexa z2.
Podemos dividir o quociente q3(z) por (z – z2), obteremos um polinômio quociente q2(z) do
segundo grau que apresenta duas raízes complexas: z3 e z4.
Sendo assim, o polinômio de p(z) do quarto grau possui exatamente 4 raízes complexas:
z1, z2, z3 e z4.
O mesmo raciocínio será válido para graus maiores. Dessa maneira, quando uma questão
te pedir para resolver uma equação polinomial do grau n, você deverá encontrar exatamente n
raízes complexas.

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5.2.3. Raízes Complexas

• Teorema: Em um polinômio de coeficientes reais, se o número complexo não-real z0 for


uma raiz, então, necessariamente, o seu conjugado também será raiz.

Para entender por que isso acontece, considere um polinômio de coeficientes reais.

Como o número complexo z0 é raiz, temos que:

Para o seu conjugado, temos:

Como os coeficientes do polinômio são reais, temos que eles são iguais aos seus próprios
conjugados.

Lembrando-nos que o conjugado do produto é igual ao produto de conjugados, podemos


escrever:

Como a soma dos conjugados é igual ao conjugado da soma, temos:

Chegamos à conclusão, portanto, de que o conjugado de z0 é também raiz do polinômio.

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Mas lembre-se: isso só é garantido quando os coeficientes do polinômio forem reais.


Por exemplo, já havíamos estudado o caso do polinômio , cujos coefi-
cientes são todos reais. As raízes complexas encontradas foram: z1 = -1 + i e z2 = -1 – i, que
são um par de conjugados.

5.2.4. Raízes Racionais

Considere um polinômio

Considere que o polinômio apresenta uma raiz racional, escrita como r/s, em que r e s são
inteiros primos entre si.

Para que x = r/s seja raiz da equação polinomial, devemos ter que:


• r é divisor de a0;
• s é divisor de an.

Esse conhecimento é muito útil, pois podemos testar alguns candidatos a raiz. Por exem-
plo, suponha que precisemos resolver o seguinte polinômio do terceiro grau  .
Tomemos os divisores de a0 = -6 e de an = 1.
D-6 = {+1, +2, +3, +6}
D1 = {+1}

Portanto, temos um conjunto de testes que precisamos fazer. Testemos x = 1.

1 3 -2 -6

1 1 4 2 -4

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Como não encontramos o resto igual a zero, x = 1 não é raiz. Testemos x = -1.

1 3 -2 -6

-1 1 2 0 -6

Chegamos à conclusão de que x = -1 também não é raiz. Testemos x = 2.

1 3 -2 -6

2 1 5 8 10

Chegamos à conclusão de que x = 2 também não é raiz. Testemos x = -2.


1 3 -2 -6

-2 1 1 -4 2

Chegamos à conclusão de que x = -2 também não é raiz. Testemos x = 3.

1 3 -2 -6

3 1 6 16 42

Chegamos à conclusão de que x = 3 também não é raiz. Testemos x = -3.


1 3 -2 -6

-3 1 0 -2 0

Pode dar trabalho, mas funcionou. Encontramos que x = -3 é raiz do polinômio e ainda
chegamos ao quociente.

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Números Complexos e Polinômios
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Como chegamos a uma equação do segundo grau, somos capazes de resolvê-la.

Chegamos, portanto, às três raízes do polinômio. São elas: x1 = -3, x2 = -√2 e x3 = +√2.

5.2.5. Divisão por Polinômio de Grau Mais Elevado

É muito comum questões de prova cobrarem a divisão de um polinômio p(x) por um poli-
nômio de grau 2.
Por exemplo, suponha que queiramos calcular o resto da divisão de um polinômio p(x) do
quarto grau desconhecido por (x).(x-1) e que saibamos que que p(0) = 1 e p(1) = 0.
Nesse caso, devemos aplicar o Teorema do Resto para saber que o grau do resto é sempre
inferior ao grau do polinômio divisor – no caso x.(x-1) –, portanto, deve ser de, no máximo,
grau 1.

Pelo Teorema do Resto, exatamente nas raízes do polinômio divisor, teremos p(x) = r(x).

Substituindo os valores fornecidos:

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Temos, portanto, um sistema de duas equações e duas incógnitas.

Substituindo o valor encontrado na primeira na segunda, temos:

Sendo assim, o polinômio resto é:

5.3. Relações de Girard


Como consequência direta do Teorema de Briot-Ruffini, podemos escrever as Relações de
Girard. Seja um polinômio.

A soma direta das raízes depende diretamente do segundo coeficiente.

A soma das raízes multiplicadas 2 a 2 é escrita em função do terceiro coeficiente.

A soma das raízes multiplicadas 3 a 3 é escrita em função do quarto coeficiente.

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Perceba que, à medida que o sinal vai se alternando (trocando entre + e - ) para cada Rela-
ção de Girard escrita.
E, assim, sucessivamente, até chegarmos ao produto de todas as raízes.

Para entender como elas funcionam, vamos considerar a equação do terceiro grau.

Como já sabemos que as suas raízes são: , podemos verifi-


car se as Relações de Girard são verdadeiras.

Concluímos, portanto, que as Relações de Girard se aplicam ao polinômio em estudo.

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Questão 28 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO-SE/2019/PROFESSOR DE EDUCA-


ÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial do
terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes para o
tratamento de equações algébricas. Em busca das raízes da equação x³ - 15x - 4 = 0, a fórmula
de Tartaglia fornecia a solução  , que evidenciou a necessidade da criação do conjunto dos
números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição de que √–1 era um número
conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ = 2 - √–121. Leonhard Euler
(1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os números complexos da
forma z = a + ib, em que a e b são números reais e i² = -1.
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
O resultado obtido por Rafael Bombelli demonstra que a equação descrita no texto não possui
raízes reais.

Errado.
Cuidado com a pegadinha.
Como vimos, toda equação de grau ímpar com coeficientes reais admite pelo menos uma
raiz real.
É o caso da equação x³ - 15x – 4 = 0.
Como todos os coeficientes são reais e ela possui grau ímpar, essa equação admite pelo me-
nos uma raiz real.

Questão 29 (CESPE/IFF/2018) Se k for uma constante real e se x0 = 2 for uma raiz de p(x) =
2x³ + kx² – 10x – 8, então o valor de k será igual a:

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a) 8.
b) 4.
c) 1.
d) 3.
e) 16.

Letra d.
Vamos substituir x0 = 2 e impor que o polinômio será nulo.

Vamos isolar o k na esquerda e passar os termos para o outro lado.

Dessa forma, k = 3.

Questão 30 (CESPE/SEDU-ES/2010/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) Acerca de operações


algébricas entre os polinômios p(x) = x³ + 2x² - x - 2 e q(x) = x² + x - 2, em que x é um núme-
ro real, julgue o item a seguir.
O coeficiente do termo de grau 4 do produto p(x).q(x) é igual a 3.

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Certo.
O enunciado pediu a seguinte multiplicação.

Para obtermos o coeficiente de grau 4, podemos multiplicar o coeficiente em x³ do polinômio


à esquerda pelo coeficiente em (-2x) do polinômio à direita; ou o 2x² por x²; não podemos mul-
tiplicar o (–2x) do polinômio à esquerda, pois não há nenhum coeficiente em x³ no polinômio
à esquerda.

Fazendo as contas, temos:

Portanto, o termo a4 = 3. O coeficiente do termo de grau 4 é realmente 3x4.

Questão 31 (CESPE/SEDU-ES/2010/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) Acerca de operações


algébricas entre os polinômios p(x) = x³ + 2x² - x - 2 e q(x) = x² + x - 2, em que x é um núme-
ro real, julgue o item a seguir.
O resto da divisão de p(x) por q(x) é o polinômio r(x) = x + 1.

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Errado.
Vamos dividir os polinômios.
Agora, se desejássemos basta dividir o polinômio do

x³ + 2x² – x – 2 x² + x – 2

Observe que o coeficiente líder do polinômio dividendo é x³ e que, dividido por x², terá resulta-
do x.

x³ + 2x² – x – 2 x² + x – 2


x

Agora, vamos multiplicar x pelo polinômio divisor e subtrair do polinômio dividendo.

x³ + 2x² – x – 2 x² + x – 2


-x³ - x² +2x x
x² + x – 2

Tomemos a divisão entre o coeficiente líder do que restou do polinômio dividendo (x²) pelo
coeficiente líder do divisor (x²). A razão entre eles é igual a 1.

x³ + 2x² – x – 2 x² + x – 2


-x³ - x² +2x x + 1
x² + x – 2

-x² - x +2

(0)

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Portanto, o resto da divisão é r(x) = 0 e o quociente é q(x) = x + 1. Logo, a afirmação está


errada.

Questão 32 (IDECAN/2018/IPC-ES/PROCURADO PREVIDENCIÁRIO I) O valor das raízes


do polinômio, P(x) = (x-1) (x-2) (x+3) é igual a:
a) -1, -2 e 3
b) 1, -2 e 3
c) 1, 2 e -3
d) -1, 2 e -3

Letra c.
Essa questão é só ter atenção aos sinais. Como o polinômio já veio fatorado, fica fácil.

Questão 33 (UECE-CEV/2018/SEDUC-CE/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Se z1, z2, z3,


z4 são as raízes, no conjunto dos números complexos, da equação z4 – 1 = 0, então, o valor da
expressão (z1)3 + (z2)3 + (z3)3 + (z4)3 é igual a:
a) i é o número complexo cujo quadrado é igual a -1.
b) 1.
c) i.
d) 1 + i.
e) 0.

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Letra e.
Duas soluções podem ser imediatamente obtidas do polinômio em apreço.

As demais raízes podem ser obtidas aplicando-se o algoritmo de Briot-Ruffini ao polinômio


original.

1 0 0 0 -1

1 1 1 1 1 0
-1 1 0 1 0

Como quociente, restou, portanto, um polinômio de segundo grau:

As raízes desse polinômio são z3 e z4. Sabemos que a soma pode ser expressa como:

Elevando ao cubo, temos:

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O produto das raízes de uma equação do segundo grau também é conhecido:

Sendo assim, podemos continuar:

Podemos, portanto, calcular a soma pedida.

Questão 34 (FADESP/IF-PA/2018/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Sejam z0  =1, z1, z2, z3,


z4 números complexos que representam os vértices de um pentágono regular inscrito na cir-
cunferência |z|=1, enumerados no sentido anti-horário. Pode-se afirmar que a parte real de
z1+z2+z3+z4 é igual a
a) -1/2.
b) ½.
c) 0.
d) 1.
e) -1.

Letra e.
Como os cinco números complexos fazem parte de um pentágono regular, eles correspondem
à raízes quintas da unidade. Portanto, são as soluções da seguinte equação.

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Aplicando as Relações de Girard para a soma das raízes de um polinômio, temos:

Tomando a soma das raízes, temos:

Para que a soma de números complexos seja nula, a soma de suas partes reais também deve
ser igual a zero.

Questão 35 (PLANEXCON/2016/CÂMARA DE PEREIRAS – SP/ESCRITURÁRIO LEGISLA-


TIVO) Ao resolver equações algébricas de terceiro grau, podemos verificar a importância dos
coeficientes das equações e suas possíveis raízes, na articulação da técnica e dos significa-
dos destas equações. Assim, uma equação de 3º grau pode ser escrita por: ax³+bx²+cx+d=0,
(com a≠0). A equação polinomial cujas raízes são 2, -2 e 3 deve ser escrita como:
a) x³ + 3x² - 4x + 6 = 0.
b) x³ - 3x² + 6 = 0.
c) 4x³ - 4x² + 3x -12 = 0.
d) x³ – 3x² - 4x + 12 = 0.
e) -4x³ – 3x² + 2x +6 = 0.

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Letra d.
Podemos resolver o problema de duas formas. A primeira é fazendo a multiplicação direta dos
fatores.

Podemos aplicar um produto notável nos dois primeiros termos.

Desenvolvendo a expressão, temos:

Outra forma é calculando o produto das raízes, a soma 2 a 2 e a soma.

Como polinômio é do terceiro grau, ele deve ser do tipo:

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Usando as relações de Girard, temos:

Questão 36 (FADESP/2018/IF-PA/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A fatoração de p(z)=z¹² -1


em polinômios irredutíveis com coeficientes inteiros é o produto de n polinômios, com n igual a:
a) 4.
b) 5.
c) 6.
d) 8.
e) 12.

Letra b.
É preciso tomar cuidado com esse tipo de enunciado. De fato, o polinômio em análise apre-
senta 12 raízes, porém, elas são complexas e, com isso, conseguiremos fatorá-lo em 12 poli-
nômios com coeficientes complexos, mas não necessariamente inteiros. Logo, não podemos
afirmar de cara a letra E.
Podemos aplicar um produto notável da diferença de quadrados para fatorar o polinômio z12 –
1.

O polinômio z6 + 1 não apresenta raízes reais, portanto, não pode ser fatorado.

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Aplicando novamente a diferença de quadrados, podemos fatorar z6 – 1.

O polinômio z³ + 1 apresenta a raiz real -1 e o polinômio z³ - 1 apresenta a raiz real +1. Portanto,
ambos podem ser fatorados.
Podemos fazer a divisão aplicando o algoritmo de Briot-Ruffini. Vamos dividir (z³+1) por (z+1).

1 0 0 1

-1 1 -1 1 0

Concluímos que:

Façamos agora a divisão de (z³-1) por (z-1).

1 0 0 -1

1 1 1 1 0

Concluímos que:

Sendo assim o polinômio original z¹² - 1 pode ser fatorado como

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Os polinômios quociente do segundo grau apresentam somente raízes complexas, portanto,


não podem ser fatorados em polinômios de coeficientes inteiros.
Sendo assim, a fatoração completa de z¹² - 1 é feita em 5 polinômios irredutíveis de coeficien-
tes inteiros.

Questão 37 (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO - MATEMÁTICA)


p(x) = x4 + ax3 + bx
q(x) = x2 + cx + d
Sabendo que p(1) = q(1) = 0 e p(–1) + q(–1) = 0, julgue o seguinte item com base nos polinô-
mios apresentados acima, definidos para todo x real.
O polinômio h(x) = p(x) + q(x) possui 6 raízes no conjunto dos números complexos.

Errado.
A soma de um polinômio do quarto grau com um polinômio do segundo grau resulta em um
polinômio ainda de quarto grau. Vejamos:

Um polinômio complexo do quarto grau possui necessária e exatamente quatro raízes complexas.

Questão 38 (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO - MATEMÁTICA)


p(x) = x4 + ax3 + bx
q(x) = x2 + cx + d
Sabendo que p(1) = q(1) = 0 e p(–1) + q(–1) = 0, julgue o seguinte item com base nos polinô-
mios apresentados acima, definidos para todo x real.
A soma a + b + c + d é igual a 0.

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Errado.
Aplicando os valores fornecidos para p(1) = q(1) = 0, temos:

Somando tudo, temos:

Questão 39 (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO - MATEMÁTICA)


p(x) = x4 + ax3 + bx
q(x) = x2 + cx + d
Sabendo que p(1) = q(1) = 0 e p(–1) + q(–1) = 0, julgue o seguinte item com base nos polinô-
mios apresentados acima, definidos para todo x real.
As raízes de q(x) são –2 e 1.

Certo.
Aplicando os valores fornecidos para p(1) = q(1) = 0, temos:

Aplicando que p(-1) + q(-1) = 0

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Somando as duas equações temos:

Já sabemos que

Sendo assim podemos subtrair a primeira da segunda chegando a:

Substituindo na relação q(1) = 0, temos:

Sendo assim, o polinômio q(x) é:

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Já sabemos que 1 é raiz. A outra raiz pode ser obtida pelas relações de soma e produto. Por
exemplo.

Sendo assim, as raízes de q(x) são -2 e 1.

Questão 40 (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO - MATEMÁTICA) O polinô-


mio h(x) = p(x) + q(x) é divisível por x + 1.

Certo.
Considere a definição.

Podemos calcular h(-1)

Como (-1) é raiz de h(x), pelo Teorema de d’Alembert, h(x) é divisível por (x+1).

Questão 41 (IF-SP/2018/MATEMÁTICA) Seja  p(x) um polinômio de grau maior que 2 que


satisfaz p(1)=12 e tem -2 como raiz. O resto da divisão de p(x) por x2 +x-2 é:
a) 0.
b) x+1.
c) 4x + 8.
d) 6x + 6.

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Letra c.
Observe que as raízes de x² + x – 2 são exatamente 1 e -2. Ou seja. Pelo Teorema do Resto,
temos:

O resto é de necessariamente grau unitário.

Temos que:

Logo, podemos escrever:

Portanto, podemos calcular o coeficiente a:

Sendo assim, o resto da divisão pedido é:

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Questão 42 (IF-SP/2018/MATEMÁTICA) As raízes reais do polinômio  p(x)= x3  - 7x + k,


com k ≠ 0, são m, 2m e n. Assinale a alternativa que corresponde ao valor do binômio (3m – n)².
a) 36.
b) 63.
c) 144.
d) 81.

Letra a.
Questão bem interessante. Podemos usar as somas dois a dois.

Por outro lado, a soma das raízes é igual a:

Substituindo na expressão anterior para as somas dois a dois, temos:

Deixemos assim. O binômio pedido é dado por:

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Fazendo que n = - 3m

Questão 43 (IDECAN/2015/COLÉGIO PEDRO II/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Os restos da


divisão de um polinômio P(x) por x + 1 e por x – 2 são, respectivamente, iguais a – 5 e 4. Sendo
R(x) o resto da divisão de P(x) por x  – x – 2, pode-se concluir que R(5) é igual a
2

a) 10.
b) 11.
c) 12.
d) 13.

Letra d.
Observe que as raízes de x² - x – 2 são exatamente -1 e 2. Ou seja. Pelo Teorema do Resto,
temos:

O resto é de necessariamente grau unitário.

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Temos que:

Logo, podemos escrever:

Subtraindo a primeira equação da segunda, temos:

O valor de b pode ser obtido por qualquer uma das duas equações

Sendo assim, o polinômio resto é

Para r(5), temos:

Questão 44 (IBADE/2017/SEE-PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA 3 - MATEMÁTI-


CA) Um polinômio q(x) = -4 + 5x + 3x² - 5x³ + x4 possui o 1 como uma raiz dupla. Assim, este
polinômio possui:
a) duas raízes complexas e duas reais positivas.
b) um outro par de raiz dupla.

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c) uma raiz complexa, duas reais positivas e uma real negativa.


d) as quatro raízes maiores que -2.
e) uma, de suas quatro raízes, nula.

Letra d.
Vamos efetuar a divisão do polinômio q(x) por (x-1) pelo algoritmo de Briot Ruffini. Primeira-
mente, vamos escrever q(x) na forma direta.

Colocando no algoritmo de Briot-Ruffini, temos:

1 -5 3 5 -4

1 1 -4 -1 4 0
1 1 -3 -4 0

Sendo assim, o polinômio restante da divisão é:

Podemos calcular as demais raízes pela Fórmula de Bhaskara. Primeiro, calcularemos o deter-
minante.

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Agora, calculemos as duas raízes reais:

Portanto, as quatro raízes são maiores que -2.

Questão 45 (ESAF/AFRFB/2009) Se um polinômio f for divisível separadamente por (x – a) e


(x – b) com a ≠ b, então f é divisível pelo produto entre (x – a) e (x – b). Sabendo-se que 5 e -2
são os restos da divisão de um polinômio f por (x - 1) e (x + 3), respectivamente, então o resto
da divisão desse polinômio pelo produto dado por (x - 1) e (x + 3) é igual a:
a) 13/4 x + 7/4
b) 7/4 x – 13/4
c) 7/4x + 13/4
d) -13/4 x – 13/4
e) -13/4 x – 7/4

Letra d.
Pelo Teorema do Resto:

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Temos que os restos da divisão de f por (x-1).(x+3) nos pontos 1 e -3 devem ser iguais aos
próprios valores da função nesses pontos.

O resto da divisão deve ser de grau unitário, pois é de grau inferior ao polinômio dividendo.

Substituindo os valores encontrados previamente, temos:

Podemos subtrair a primeira equação da segunda e teremos;

Podemos obter o valor de b substituindo em r(1):

Sendo assim, o polinômio resto pedido é:

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Chegamos ao final de mais uma aula.


Forte abraço!
Thiago Cardoso.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


Questão 1 (FCC/SEDU-ES/2016/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) Depois de ensinar que (a
+ b). (a − b) = a2 −b2, um professor pediu que os alunos utilizassem a diferença de dois quadra-
dos para fazer a conta “105 vezes 95” por meio de um cálculo mental simples. Os alunos que
seguiram corretamente a proposta do professor finalizaram a operação fazendo a conta
a) 9925 + 50.
b) 10050 − 75.
c) 10025 − 50.
d) 10000 − 25.
e) 9950 + 25.

Questão 2 (IBADE/PREFEITURA DE LINHARES/ES/2020/TÉCNICO AGRÍCOLA) Sabe-se


que i0 = 1, i1 = i, i² = -1, i³ = -i, assim, i2020 é:
a) 0
b) 1
c) -1
d) i
e) -i

Questão 3 (PLANEXCON/CÂMARA DE PEREIRAS/SP/2016/ESCRITURÁRIO LEGISLATI-


VO) Qual é o quociente de: (20 + 10i) / (3 + 4i):
a) 6 + 2i.
b) 2 – 3i.
c) 4 + 4i.
d) 2 + 4i.
e) 4 - 2i.

Questão 4 (IF-SP/2019/MATEMÁTICA) Considere o número z = a + bi, onde i é a unidade


imaginária, e seu conjugado   com a e b números reais. Sobre a equação   ,
afirma-se que:

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a) z é um número imaginário puro


b) z é um número real
c) ab ≠ 0
d) Ela não possui solução.

Questão 5 (CESGRANRIO/2018/PETROBRAS/GEOFÍSICO JÚNIOR/GEOLOGIA) Sejam z


e w números complexos em que z2 - w2 = 7 + i. Se a diferença entre os conjugados de z e w é
dada pelo complexo 1 + 2i, o complexo   é
a) 1 – 2i
b) 1 – 3i
c) 1 + 2i
d) 1 + 3i
e) 1 + 5i

Questão 6 (CESPE/2018/SEDUC-AL/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A respeito dos núme-


ros complexos, julgue o item a seguir.
As raízes do polinômio z³ - 3z² + 3z = 0, no plano complexo, são vértices de um triângulo ins-
crito no círculo de centro no ponto (1, 0) e de raio 1, isto é, se z = x + iy for uma dessas raízes,
então (x – 1)² + y² = 1.

Questão 7 (CESPE/2018/IFF/CONHECIMENTOS GERAIS/CARGOS 23 E 31) Se i é a uni-


dade imaginária complexa, isto é, i é tal que i² = -1, então o valor absoluto no número complexo 
 é igual a
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.

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Questão 8 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes
para o tratamento de equações algébricas. Em busca das raízes da equação x³ - 15x - 4 = 0,
a fórmula de Tartaglia fornecia a solução , que evidenciou a necessidade
da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ =
2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
números complexos da forma z = a + ib, em que a e b são números reais e i² = -1.
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
O módulo do número z = 2 + i é maior que 2.

Questão 9 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes
para o tratamento de equações algébricas. Em busca das raízes da equação x³ - 15x - 4 = 0,
a fórmula de Tartaglia fornecia a solução , que evidenciou a necessidade
da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ =
2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
números complexos da forma z = a + ib, em que a e b são números reais e i² = -1.
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
Na Grécia Antiga, verificou-se a insuficiência dos números racionais em medir a diagonal do
quadrado de lado igual a um.

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Questão 10 (CESPE/ABIN/2018/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA) Julgue o item se-


guinte, a respeito de números complexos e funções de variáveis complexas.
No plano complexo, os números complexos z que satisfazem à equação |z| = |z + 1| estão so-
bre a circunferência de centro na origem e de raio 1/2.

Questão 11 (CESPE/SEDUC-AL/2018/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) As raízes do polinô-


mio z³ - 3z² + 3z = 0, no plano complexo, são vértices de um triângulo inscrito no círculo de cen-
tro no ponto (1, 0) e de raio 1, isto é, se z = x + iy for uma dessas raízes, então (x – 1)² + y² = 1.

Questão 12 (CESPE/SEE-AL/2013/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A figura acima - um lo-


sango - foi construída em um plano complexo em que os elementos são da forma z = x + iy.
O par (x, y) são as coordenadas cartesianas do ponto z em um sistema de coordenadas carte-
sianas ortogonais xOy. A unidade imaginária i é tal que i2 = -1. Os vértices da figura correspon-
dem aos números complexos z1 = 1, z2 = i , z3 = -1 e z4 = - i.
Com base nessas informações e na figura, julgue o item a seguir.

A parte da figura correspondente aos pontos z tais que |z – 1 + i| ≤ 1 ocupa mais de 25% da
área total da figura.

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Questão 13 (CESPE/ABIN/2018/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/DESAFIO) Julgue o


item seguinte, a respeito de números complexos e funções de variáveis complexas.
A função de variável complexa φ(z) = 1/z, para z ≠ 0, transforma os pontos afixos da circunfe-
rência dada por |z – i| = 1 (z ≠ 0) em pontos de uma reta perpendicular ao eixo imaginário.

Questão 14 (FADESP/IF-PA/2018/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Um dos valores da potên-


cia complexa   é igual a
a) 

b) 

c) 
d) eπ.
e) e-π.

Questão 15 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes
para o tratamento de equações algébricas. Em busca das raízes da equação x³ - 15x - 4 = 0,
a fórmula de Tartaglia fornecia a solução , que evidenciou a necessidade
da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ =
2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
números complexos da forma z = a + ib, em que a e b são números reais e i² = -1.
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
A equação z² + 1 = 0 possui uma única raiz complexa.

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Questão 16 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da
matemática e a teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
Se z ≠ 0 é um número complexo escrito na forma trigonométrica, em que seu argumento é igual
a π/4, então z² é um número real.

Questão 17 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO-SE/2019/PROFESSOR DE EDUCA-


ÇÃO BÁSICA) Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da
matemática e a teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
Se z é um número complexo, então as 3 raízes da equação z³ – 1= 0 têm a parte imaginária
não nula.

Questão 18 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/2019/PROFESSOR DE EDU-


CAÇÃO BÁSICA) Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da
matemática e a teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
Os trabalhos de Abraham de Moivre contribuíram para o desenvolvimento da teoria dos núme-
ros complexos.

Questão 19 (FUMARC/2018/SEE-MG/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTI-


CA) Os números complexos apareceram no século XVI motivados pelas resoluções de equa-
ções de terceiro e quarto graus. Nesse conjunto, qualquer número complexo z, não nulo, admi-
te n raízes enésimas distintas.
Os argumentos das raízes quartas do número complexo z = 1 + i formam
a) uma progressão geométrica de primeiro termo π /16 e razão π /2
b) uma progressão geométrica de primeiro termo π /4 e razão 3π /4
c) uma progressão aritmética de primeiro termo π/16 e razão π/2
d) uma progressão aritmética de primeiro termo π/4 e razão 3π /4
e) uma progressão aritmética de primeiro termo 3π/16 e razão 7π /16

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Questão 20 (IDECAN/2015/COLÉGIO PEDRO II/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Considere


os números complexos que satisfazem a equação z³ = -64. As imagens do complexo z que
satisfazem essa equação são vértices de um triângulo equilátero
a) de apótema 4.
b) de altura 4√3.
c) de lado 8√3.
d) de área 12√3.

Questão 21 (CESGRANRIO/2018/PETROBRAS/GEOFÍSICO JÚNIOR/GEOLOGIA) Conside-


re Z e W dois números complexos, tais que Z = cis (π/6) e W = k.cis (π/3), com k um número
real. Considere a expressão [Z² . W]n, em que n é um número natural maior do que zero.
Nessas condições, o menor valor de n para o qual essa expressão resulta em um número real
é igual a
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6

Questão 22 (CESPE/2018/SEDUC-AL/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A respeito dos núme-


ros complexos, julgue o item a seguir.
Se n > 1 for um número inteiro e se ω ≠ 1 for uma raiz n-ésima da unidade (isto é, ωn = 1), então
1 + ω + … + ωn - 1 = 0.

Questão 23 (CESPE/2018/SEDUC-AL/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A respeito dos núme-


ros complexos, julgue o item a seguir.
As raízes cúbicas do número complexo z = 1 + i são os números complexos

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Questão 24 (CESPE/2018/SEDUC-AL/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A respeito dos núme-


ros complexos, julgue o item a seguir.
Se n for um número par e se p for um número real diferente de zero, então o polinômio zn + p =
0 tem, necessariamente, duas raízes reais distintas.

Questão 25 (CESPE/SEDUC-AL/2018/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A respeito dos nú-


meros complexos, julgue o item a seguir.
Se q é um número real diferente de zero e se ω é uma das raízes da equação zn = q, então as
raízes dessa equação são: q1/n ; ω; ω2 ; …; ωn-1.

Questão 26 (CESPE/SEDUC-AL/2018/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A respeito dos nú-


meros complexos, julgue o item a seguir.
As raízes cúbicas do número complexo z = 1 + i são os números complexos

Questão 27 (CESPE/SEDF/2017/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) A respeito de números


reais e números complexos, julgue o item subsecutivo.
Se a parte imaginária de z for diferente de zero, então a parte imaginária de z⁴ também será
diferente de zero.

Questão 28 (CESPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO-SE/2019/PROFESSOR DE EDUCA-


ÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial do
terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes para
o tratamento de equações algébricas. Em busca das raízes da equação x³ - 15x - 4 = 0, a fór-
mula de Tartaglia fornecia a solução , que evidenciou a necessidade da
criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ =
2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
números complexos da forma z = a + ib, em que a e b são números reais e i² = -1.

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Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
teoria dos números complexos, julgue o item que se segue.
O resultado obtido por Rafael Bombelli demonstra que a equação descrita no texto não possui
raízes reais.

Questão 29 (CESPE/IFF/2018) Se k for uma constante real e se x0 = 2 for uma raiz de p(x) =
2x³ + kx² – 10x – 8, então o valor de k será igual a:
a) 8.
b) 4.
c) 1.
d) 3.
e) 16.

Questão 30 (CESPE/SEDU-ES/2010/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) Acerca de operações


algébricas entre os polinômios p(x) = x³ + 2x² - x - 2 e q(x) = x² + x - 2, em que x é um núme-
ro real, julgue o item a seguir.
O coeficiente do termo de grau 4 do produto p(x).q(x) é igual a 3.

Questão 31 (CESPE/SEDU-ES/2010/PROFESSOR DE MATEMÁTICA) Acerca de operações


algébricas entre os polinômios p(x) = x³ + 2x² - x - 2 e q(x) = x² + x - 2, em que x é um núme-
ro real, julgue o item a seguir.
O resto da divisão de p(x) por q(x) é o polinômio r(x) = x + 1.

Questão 32 (IDECAN/2018/IPC-ES/PROCURADO PREVIDENCIÁRIO I) O valor das raízes


do polinômio, P(x) = (x-1) (x-2) (x+3) é igual a:
a) -1, -2 e 3
b) 1, -2 e 3
c) 1, 2 e -3
d) -1, 2 e -3

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Questão 33 (UECE-CEV/2018/SEDUC-CE/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Se z1, z2, z3,


z4 são as raízes, no conjunto dos números complexos, da equação z4 – 1 = 0, então, o valor da
expressão (z1)3 + (z2)3 + (z3)3 + (z4)3 é igual a:
a) i é o número complexo cujo quadrado é igual a -1.
b) 1.
c) i.
d) 1 + i.
e) 0.

Questão 34 (FADESP/IF-PA/2018/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Sejam z0  =1, z1, z2, z3,


z4 números complexos que representam os vértices de um pentágono regular inscrito na cir-
cunferência |z|=1, enumerados no sentido anti-horário. Pode-se afirmar que a parte real de
z1+z2+z3+z4 é igual a
a) -1/2.
b) ½.
c) 0.
d) 1.
e) -1.

Questão 35 (PLANEXCON/2016/CÂMARA DE PEREIRAS – SP/ESCRITURÁRIO LEGISLA-


TIVO) Ao resolver equações algébricas de terceiro grau, podemos verificar a importância dos
coeficientes das equações e suas possíveis raízes, na articulação da técnica e dos significa-
dos destas equações. Assim, uma equação de 3º grau pode ser escrita por: ax³+bx²+cx+d=0,
(com a≠0). A equação polinomial cujas raízes são 2, -2 e 3 deve ser escrita como:
a) x³ + 3x² - 4x + 6 = 0.
b) x³ - 3x² + 6 = 0.
c) 4x³ - 4x² + 3x -12 = 0.
d) x³ – 3x² - 4x + 12 = 0.
e) -4x³ – 3x² + 2x +6 = 0.

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Questão 36 (FADESP/2018/IF-PA/PROFESSOR - MATEMÁTICA) A fatoração de p(z)=z¹² -1


em polinômios irredutíveis com coeficientes inteiros é o produto de n polinômios, com n igual a:
a) 4.
b) 5.
c) 6.
d) 8.
e) 12.

Questão 37 (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO - MATEMÁTICA)


p(x) = x4 + ax3 + bx
q(x) = x2 + cx + d
Sabendo que p(1) = q(1) = 0 e p(–1) + q(–1) = 0, julgue o seguinte item com base nos polinô-
mios apresentados acima, definidos para todo x real.
O polinômio h(x) = p(x) + q(x) possui 6 raízes no conjunto dos números complexos.

Questão 38 (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO - MATEMÁTICA)


p(x) = x4 + ax3 + bx
q(x) = x2 + cx + d
Sabendo que p(1) = q(1) = 0 e p(–1) + q(–1) = 0, julgue o seguinte item com base nos polinô-
mios apresentados acima, definidos para todo x real.
A soma a + b + c + d é igual a 0.

Questão 39 (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO - MATEMÁTICA)


p(x) = x4 + ax3 + bx
q(x) = x2 + cx + d
Sabendo que p(1) = q(1) = 0 e p(–1) + q(–1) = 0, julgue o seguinte item com base nos polinô-
mios apresentados acima, definidos para todo x real.
As raízes de q(x) são –2 e 1.

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MATEMÁTICA
Números Complexos e Polinômios
Thiago Fernando Cardoso da Silva

Questão 40 (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO - MATEMÁTICA) O polinô-


mio h(x) = p(x) + q(x) é divisível por x + 1.

Questão 41 (IF-SP/2018/MATEMÁTICA) Seja  p(x) um polinômio de grau maior que 2 que


satisfaz p(1)=12 e tem -2 como raiz. O resto da divisão de p(x) por x2 +x-2 é:
a) 0.
b) x+1.
c) 4x + 8.
d) 6x + 6.

Questão 42 (IF-SP/2018/MATEMÁTICA) As raízes reais do polinômio  p(x)= x3  - 7x + k,


com k ≠ 0, são m, 2m e n. Assinale a alternativa que corresponde ao valor do binômio (3m – n)².
a) 36.
b) 63.
c) 144.
d) 81.

Questão 43 (IDECAN/2015/COLÉGIO PEDRO II/PROFESSOR - MATEMÁTICA) Os restos da


divisão de um polinômio P(x) por x + 1 e por x – 2 são, respectivamente, iguais a – 5 e 4. Sendo
R(x) o resto da divisão de P(x) por x  – x – 2, pode-se concluir que R(5) é igual a
2

a) 10.
b) 11.
c) 12.
d) 13.

Questão 44 (IBADE/2017/SEE-PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA 3 - MATEMÁTI-


CA) Um polinômio q(x) = -4 + 5x + 3x² - 5x³ + x4 possui o 1 como uma raiz dupla. Assim, este
polinômio possui:
a) duas raízes complexas e duas reais positivas.
b) um outro par de raiz dupla.

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Números Complexos e Polinômios
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c) uma raiz complexa, duas reais positivas e uma real negativa.


d) as quatro raízes maiores que -2.
e) uma, de suas quatro raízes, nula.

Questão 45 (ESAF/AFRFB/2009) Se um polinômio f for divisível separadamente por (x – a) e


(x – b) com a ≠ b, então f é divisível pelo produto entre (x – a) e (x – b). Sabendo-se que 5 e -2
são os restos da divisão de um polinômio f por (x - 1) e (x + 3), respectivamente, então o resto
da divisão desse polinômio pelo produto dado por (x - 1) e (x + 3) é igual a:
a) 13/4 x + 7/4
b) 7/4 x – 13/4
c) 7/4x + 13/4
d) -13/4 x – 13/4
e) -13/4 x – 7/4

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Números Complexos e Polinômios
Thiago Fernando Cardoso da Silva

GABARITO
1. d 16. E 31. E
2. b 17. E 32. c
3. e 18. C 33. e
4. c 19. a 34. e
5. b 20. d 35. d
6. C 21. b 36. b
7. c 22. C 37. E
8. C 23. C 38. E
9. C 24. E 39. C
10. E 25. E 40. C
11. C 26. E 41. c
12. C 27. E 42. a
13. C 28. E 43. d
14. e 29. d 44. d
15. E 30. C 45. d

Thiago Cardoso
Engenheiro eletrônico formado pelo ITA com distinção em Matemática, analista-chefe da Múltiplos
Investimentos, especialista em mercado de ações. Professor desde os 19 anos e, atualmente, leciona
todos os ramos da Matemática para concursos públicos.

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