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INSTITUTO DE FÍSICA
Maceió-2015
i
Maceió - 2015
Dedicatória
Agradecimentos
• Agradeço a Deus, pela força de lutar todos os dias pelos meus sonhos.
boas risadas, como o “velho guru” Francisco Fidelis, Marcelo Lyra, Alexan-
dre, Glauber, Marcos Vermelho, Carlos Jacinto, Eduardo, Ítalo, Tereza e todos
• Aos colegas de curso, Geovana, Samuel, Taı́la, Rosa, Fábio, Job, Aléssio, Val-
• A todos meus familiares, meu pai Romero, minha mãe Conceição, irmãos
Resumo
superior, assim como o termo tipo éter, ambos à temperatura finita. Também es-
transformação de gauge ampla. Para isso, conseguimos calcular a ação efetiva exata,
contudo, para uma escolha de gauge especı́fica. Finalmente, com relação ao termo
tipo éter, constatamos que o cálculo à temperatura finita é ambı́guo, assim como
Folha de rosto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i
Dedicatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ii
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iii
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv
1 Introdução 5
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1
SUMÁRIO 2
4.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
5.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Referências bibliográficas 87
3
Abstract
Simons term, as well as the ether-like term, both at finite temperature. We also
examined the question of the large gauge invariance, with respect to the Chern-
Simons term and the hight derivative one. We observed that the coefficient of
the Chern-Simons term vanishes, when we taken into account the limit of high
temperature. This happens to occur also for the other high derivative terms. With
respects to the Chern-Simons term, we observed that the action of the Chern-Simons
term and the high derivative one are invariant under the large gauge transformation.
For this, we calculated the exactly effective action, however, for a specific gauge
choice. Finally, with respects to the ether-like term, we observed that the calculation
zero temperature.
Capı́tulo 1
Introdução
Entretanto, não podemos dizer que o MP seja uma teoria completa da fı́sica de
partı́culas, pois ela não descreve a interação gravitacional, nem explica, por exemplo,
Uma teoria que podemos dizer que seja completa é a teoria de cordas, pois
nela a gravidade surge naturalmente. Desse modo, com o objetivo de tentar explicar
pensando sempre que estas extensões sejam resquı́cios de teorias mais fundamentais,
5
6
sentaram o Modelo Padrão Estendido (MPE) [1, 2], no qual eles adicionaram à teoria
estudo surgiu do fato de que em teorias de cordas podemos ter a quebra espontânea
seriam vestı́gios dessas teorias de cordas com quebra de simetria de Lorentz1 . Desse
Nos últimos anos, o MPE vem sendo bastante estudado na literatura [5, 6, 7,
das pelo MP, assim com as suas inconsistências teóricas. Na Ref. [11] encontramos
coeficientes do MPE.
como o termo tipo éter [13], ambos à temperatura finita e em 3+1 dimensões. Ainda
gauge. Com relação ao termo tipo éter, analisando o assunto da ambiguidade rela-
contida no MPE. O conteúdo exposto servirá como base teórica para desenvolvermos
cálculos, serão de certa forma, base para os demais cálculos empregados nesta tese.
altas temperaturas.
trabalho [12]. Contudo, incialmente, iremos fazer uma introdução sobre o assunto,
de gauge ampla, que será utilizada para averiguarmos a que ação de Chern-Simons,
assim como a ação de Chern-Simons de derivada superior, são invariantes sob trans-
mostrando que o termo tipo éter gerado à temperatura finita apresenta resultados
pectivas.
Eletrodinâmica Quântica
Estendida
apresentando algumas de suas propriedades básicas no que diz respeito às trans-
que inclui todos os possı́veis termos que violam as simetrias de Lorentz e CPT, além
2.1 Introdução
tais, tal qual a teoria de cordas, alguns modelos foram contruı́dos em uma escala de
energia acessı́vel, isto é, a escala de energia do MP. Estes modelos são capazes de
9
2 Eletrodinâmica Quântica 10
por Kostelecký e Colladay [1, 2]. Tal modelo tem sua origem no fenômeno de quebra
à quebra da invariância de Lorentz devem ser muito pequenas, porém, há uma
grande gama de experimentos através dos quais podemos ter indı́cios acerca da
operadores com dimensão de massa d ≥ 5. Neste setor, que ficou conhecido como
de dimensão de massa d = 5. Embora o setor mı́nimo do MPE, isto é, o setor no qual
nos coeficientes de violação para o setor não mı́nimo têm motivado fortemente o
dade especial.
foi inicialmente estudado por Weyl [28] em 1918 e constitui um dos pontos mais
interpretação atual de tal conceito foi dada por Fock em 1926 [29].
Esta lagrangiana é invariante sob a transformação de gauge global, isto é, ψ → e−iα ψ,
1
Aµ (x) → Aµ (x) + ∂µ α(x). (2.3)
e
Dµ = ∂µ + ieAµ , (2.5)
e consequentemente,
/ − m)ψ.
Lmat = ψ̄(iD (2.6)
1
LM axwell = − Fµν F µν , (2.7)
4
1
LEDQ = − Fµν F µν + ψ̄(i∂/ − m − eA)ψ.
/ (2.8)
4
Tal lagrangiana é, como visto acima, invariante sob transformação de gauge, detém
simetria U (1) e descreve a dinâmica e interação dos campos de gauge com os campos
espionais.
A apresentação de alguns dos aspectos da EDQ usual que foi feita na seção
tivo. É importante lembrar que a EDQ estendida preserva a simetria de gauge local,
quebra espontâna de simetria dá origem a um valor esperado no vácuo (VEV) não
nulo para o campo de Higgs, originando assim a massa das partı́culas do MP. Tal
processo ficou conhecido como mecanismo de Higgs. Já no caso de um campo ten-
relatividade restrita.
1
Γµ1 = cµν γν + dµν γν γ5 + eµ + if µ γ5 + g λνµ σλν
2
1
M1 = aµ γ µ + bµ γ µ γ5 + Hµν σ µν . (2.10)
2
Todos os coeficientes da EDQ estendida acima violam as transformações de Lorentz
e (kAF )µ (setor bosônico) são responsáveis pela violação de CPT. Note que todos
esses coeficientes são os VEV’s dos campos tensoriais das teorias fundamentais, ou
(kAF )µ e pelo termo CPT-par, governado pelo coeficiente (kF )µνλρ . O termo CS é
responsável por uma violação nas simetrias de Lorentz e CPT, e perceba que o
Além disso, tal coeficiente é CPT-par, isto é, viola apenas a simetria de Lorentz,
cµν , dµν e Hµν são CPT-par. Note ainda que os coeficientes incluı́dos em Γµ1 são
coeficientes bµ e cµν são os únicos que dão existência a correções quânticas no setor
(kAF )µ = C bµ , (2.11)
(kF )µνλρ = D (gµλ cνρ + gνρ cµλ − gµρ cνλ − gνλ cµρ ) , (2.12)
perturbativa é mais satisfatória, por não haver razão para escolher qualquer outra
Lb = ψ̄(i∂/ − m − eA
/ − /bγ5 )ψ, (2.13)
Para completar a discussão acima já feita, comentaremos aqui sobre alguns
que tanto já foi mencionada anteriormente. Para isso, vamos considerar a seguinte
lagrangiana:
1 1
LM CS = − Fµν F µν + (kAF )µ µνρσ Aν Fρσ . (2.14)
4 2
foi inicialmente estudada no trabalho de Carrol, Field e Jackiw (CFJ) [35]. Notamos,
que no caso onde (kAF )µ = (0, ~kAF ) encontramos uma estrutura muito similar ao
de paridade (P) para (kAF )0 , enquanto que de reversão temporal (T) para (kAF )i )
seção anterior.
(espaço-tempo fixo) e ativas (referencial fixo) são equivalentes entre si. Não obstante,
Simetria CPT, é uma simetria das leis da fı́sica para as transformações que
temporal (T). Por muito tempo acreditou-se que as simetrias C, P e T eram, sepa-
vam que a teoria era invariante sob transformações de CP, mas não C e P separada-
em certas reações radioativas nos anos 1950, porém só foi realmente esplorada em
1964, quando a interação fraca violava tal simetria, com isto, se denominava violação
grande feito foram atribuı́dos Janmes Cronin e a Val Fitch que receberam o Prêmio
quadrivetor qualquer, isto é, xµ = (x0 , x) → x̃µ = (x0 , −x), de maneira análoga
xµ = (x0 , x) → x̃µ = (−x0 , x) para o momento temos, pµ = (p0 , p) → p̃µ = (−p0 , p).
ceira operação, a saber, a conjugação de carga. Esta operação, denotada por C, não
formações.
Nossa tarefa final neste capı́tulo é mostrar que o termo /bγ5 viola CPT. Va-
P Bµ ψ̄γ µ γ5 ψP −1 = P Bµ P −1 P ψ̄P −1 γ µ γ5 P ψP −1
que,
−Bµ ψ̄γ µ γ5 ψ
para µ=0
P Bµ ψ̄γ µ γ5 ψP −1 = (2.23)
+Bµ ψ̄γ µ γ5 ψ
para µ = 1, 2, 3.
Agora para a reversão temporal, de maneira análoga, precisamos encontrar
T Bµ ψ̄γ µ γ5 ψT −1 = T Bµ T −1 T ψ̄T −1 γ µ γ5 T ψT −1
forma
+Bµ ψ̄γ µ γ5 ψ
para µ=0
T Bµ ψ̄γ µ γ5 ψT −1 = (2.25)
−Bµ ψ̄γ µ γ5 ψ
para µ = 1, 2, 3.
Finalmente, para a conjugação de carga, encontramos que
Desta forma podemos ver, através da tabela mostrada abaixo, que as estruturas
C P T CP CT PT CPT
B0 ψ̄γ 0 γ5 ψ − − + + − − +
Bi ψ̄γ i γ5 ψ − + − − + − +
constante bµ , que obviamente não transforma sob conjugação de carga, há uma
C P T CP CT PT CPT
b0 ψ̄γ 0 γ5 ψ + − + − + − −
bi ψ̄γ i γ5 ψ + + − + − − −
Com isso, mostramos que a estrutura /bγ5 do setor fermiônico do MPE viola de
completa de violação de CPT para todos os coeficientes do MPE. Observe que, por
C P T CP CT PT CPT
c00 ,(kF )0j0k ,
+ + + + + + +
cjk ,(kF )jklm
bj , gj0l , gjk0 , (kAF )j + + − + − − −
a0 , e0 , fj − + + − − + −
aj , ej , f0 − − − + + + −
sultado encontrado por Greenberg [85], que nos diz que violação de CPT implica em
violação de Lorentz, mas que a recı́proca nem sempre é verdadeira, pois a invariância
de simetria de CPT é uma condição necessária, mas não suficiente para garantir a
invariância de Lorentz.
Indução de Termos de
Chern-Simons a T 6= 0
de certa forma, como base para os demais cálculos realizados nesta tese. Em seguida,
à temperatura zero e finita. Nesse cálculo iremos constatar que no limite de altas
3.1 Introdução
Eq. (2.14)) surgiu já no segundo trabalho de Kostelecký, Ref. [2]. Ele já argumen-
tava que a correção radiativa deveria ser nula, pois, teoricamente, a densidade de
22
3 Introdução 23
ordem de 10−43 GeV [35] , ou seja, (kAF )µ deveria ser realmente nulo. Desse modo,
o resultado não nulo para a indução, através de correções radiativas, poderia causar
para indução era finito e determinado. Já para o cálculo perturbativo, o resultado
era finito e indeterminado. Dessa forma, o resultado nulo para a indução poderia
Para uma maior compreensão dessa questão, vamos de uma forma geral,
1 1
L = − Fµν F µν + (kAF )µνλρ Aν Fλρ + ψ̄(iD
/ − m − /bγ5 )ψ, (3.2)
4 2
/ = ∂/ + ieA.
sendo D / Os dois primeiros termos da lagrangiana descrevem os bósons,
enquanto que o último termo descreve os férmions, no qual iremos ater nossa atenção
Lψ = ψ̄(i∂/ − m − eA
/ − /bγ5 )ψ. (3.3)
Z
d4 x(− 41 Fµν F µν + 21 (kAF )µνλρ Aν Fλρ ) iSeff
R
= DAµ ei e , (3.4)
/ − /bγ5 ).
Seff = −iT r ln(p/ − m − eA (3.5)
Aqui, T r é o traço sobre o espaço das coordenadas e momentos, assim como sobre
efetiva acima. Na próxima seção iremos de forma explı́cita e didática efetuar esse
cálculo, pois, inclusive, os demais cálculos deste tese terão na sua essência a mesma
[1, 30, 33, 42, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56]. Para o cálculo não
3e2 µ
(kAF )µ = b , (3.7)
16π 2
tal que
(kAF )µ = C bµ , (3.8)
onde C é uma constante que assume diversos valores, inclusive, o resultado nulo. No
próximo capı́tulo iremos discutir com mais detalhes essa questão da ambiguidade do
[57, 58, 59]. Na última seção deste capı́tulo iremos apresentar o cálculo da indução
rior, o qual foi levado em conta o coeficiente g µνλ [62, 44], que de certa forma, está
4D, já bastante estudado na literatura. Contudo, aqui, iremos efetuá-lo com bastante
(1,2) ie2 1 1
Seff = Tr /
A /
A
2 p/ − m − /bγ5 p/ − m − /bγ5
ie2
Z
1 1
= tr d4 xhx| /
A /
A|xi
2 p/ − m − b γ5 p/ − m − /bγ5
/
ie2
Z
1 1
= tr d4 xhx| γµ γ ν Aµ Aν |xi. (3.9)
2 / / /
p/ − m − b γ5 p/ − i∂ − m − b γ5
R
Da primeira para a segunda linha, usamos T r O = tr d4 x O, ao passo que da
segunda para a terceira consideramos Aµ S(p) = S(p − i∂)Aµ , onde G(p) = (p/ − m −
/bγ5 )−1 é o chamado propagador. Observe que agora tr é apenas o traço sobre as
d4 p
Z
|pihp| = 1, (3.10)
(2π)4
ie2 d4 p
Z Z
(1,2) 4 1 1
Seff = tr dx 4
γµ γν
2 (2π) p/ − m − /bγ5 p/ − i∂/ − m − /bγ5
×Aµ (x)Aν (x). (3.11)
d4 k −ik·x µ
Z
µ
A (x) = e à (k), (3.12)
(2π)4
ie2 d4 k d4 k 0 d4 p
Z Z Z Z
(1,2)
Seff = tr d4 xG(p)γ µ G(p − k)γ ν
2 (2π)4 (2π)4 (2π)4
0
×e−ix(k+k ) õ (k)Ãν (k 0 )
ie2 d4 k µν µ
Z
= 4
Π A (k)Ãν (−k), (3.13)
2 (2π)
d4 p
Z
µν
Π = tr G(p)γ µ G(p − k)γ ν . (3.14)
(2π)4
1 1 1 1
G(p) = = + /bγ5 + ··· (3.15)
p/ − m − /bγ5 p/ − m p/ − m p/ − m
d4 p
Z
Πµν
CS = tr S(p)/bγ5 S(p)γ µ S(p − k)γ ν
(2π)4
d4 p
Z
+tr S(p)γ µ S(p − k)/bγ5 S(p − k)γ ν . (3.16)
(2π)4
externo k µ ). Vamos utilizar a expansão derivativa [121, 122, 123, 124], pois ela é
1 1 1 1
S(p − k) = = + k/ + ···, (3.17)
p/ − k/ − m p/ − m p/ − m p/ − m
1 p/ + m
S(p) = = 2 , (3.18)
p/ − m p − m2
tal que
d4 p
Z
Πµν
CS = tr S(p)/bγ5 S(p)γ µ S(p)k/S(p)γ ν
(2π)4
d4 p
Z
+tr 4
S(p)γ µ S(p)k/S(p)/bγ5 S(p)γ ν
(2π)
d4 p
Z
+tr S(p)γ µ S(p)/bγ5 S(p)k/S(p)γ ν . (3.20)
(2π)4
Note que as integrais acima possuem divergência logarı́tmica. Desse modo, vamos
d4 p dD p
Z Z
→ µ4−D , (3.21)
(2π)4 (2π)D
dD p
Z
Πµν
CS = µ 4−D
tr S(p)γ µ S(p)k/S(p)γ ν S(p)/bγ5
(2π)D
dD p
Z
4−D
+µ tr D
S(p)γ ν S(p)γ µ S(p)k/S(p)/bγ5
(2π)
dD p
Z
+µ4−D tr S(p)k/S(p)γ ν S(p)γ µ S(p)/bγ5 . (3.22)
(2π)D
tempo.
encontramos o resultado
dD p
Z
1
Πµν
CS = 4iµ 4−D
(p2 − m2 )
(2π) (p − m )
D 2 2 4
onde aqui estamos utilizando a notação compacta µνbk = µνλρ bλ kρ , ou seja, letras
p2
calcularmos as integrais acima, também vamos considerar que pα pβ → D
g αβ . Desse
modo, obtemos
dD p
Z
2 2− D 1 12
Πµν
CS = 4i(µ ) 2 − 3 µνbk
(2π) (p − m )
D 2 2 2 D
Z D 2
D d p m 12 µνbk
+4i(µ2 )2− 2 , (3.24)
(2π) (p − m ) D
D 2 2 3
após o cálculo do traço, Eq. (3.23). Para isso, primeiro vamos alterar o espaço de
−4p20 δ ν0 δ α0 µbE kE α − 4kEα p~α p~β µνbE β − 4kEα p20 δ α0 δ β0 µνbE β . (3.28)
~2 αβ
p
Na expressão acima, ainda podemos usar p~α p~β = d
(δ − δ α0 δ β0 ), tal que encontra-
mos
dp0 3−d dd p~
Z
1
Πµν
CS = 4 µ 2
2π (2π)d (~p2 + p0 + m2 )3
p~2 µνbE kE
2
2 2 2 µνbE kE p~
× 3(~p + p0 + m ) − 12 +4 2
− p0 δ µ0 0νbE kE
d d
2 2
p~ 2 ν0 µ0bE kE p~ 2 µνbE 0
+4 − p0 δ +4 − p0 k0 . (3.30)
d d
(d − 3) (d − 4)m2
Z
dp0 3−d −d−2 −d/2
Πµν
CS = 16 µ 2 π Γ(2 − d/2) −
2π (p20 + m2 )2−d/2 (p20 + m2 )3−d/2
× δ µ0 0νbE kE + δ ν0 µ0bE kE + k0 µνbE 0 .
(3.32)
da componente temporal
m
onde ξ = 2πT
. Para calcularmos o somatório acima, vamos usar uma representação
onde
Z∞
dz 1
fλ (ξ, b) = Re , (3.37)
(z − ξ 2 )λ
2 e2π(z+ib) − 1
|ξ|
a qual é válida para λ < 1, com polos em 1/2,−1/2 e −3/2,· · ·. Na Eq. (5.31), o
1 2λ − 3 1 1 ∂2
fλ (ξ, b) = − f λ−1 (ξ, b) − fλ−2 (ξ, b), (3.38)
2ξ 2 λ − 1 4ξ 2 (λ − 2)(λ − 1) ∂b2
Πµν µ0 0νbE kE
+ δ ν0 µ0bE kE + k0 µνbE 0
CS = F (ξ) δ
= F (ξ)iλµν bi kλ , (3.41)
onde
Z ∞
F (ξ) = − dz(z 2 − ξ 2 )1/2 sec h2 (πz)tanh(πz). (3.42)
|ξ|
Na Fig. 3.1 apresentamos um gráfico da função F (ξ), ou seja, com variação através
do inverso de T .
ou seja, Πµν
CS → 0, como esperado. Por outro lado, para altas temperaturas, devemos
temos (kAF )0 → 0 e
e2 i
(kAF )i → − b. (3.44)
4π 2
ele contribui de forma positiva para a energia, além de ser consistente com a unita-
presente.
vada superior têm sido realizados, tais como [115, 116, 117, 87, 118, 39, 119, 112, 44,
dimensão de massa arbitrário da EDQ estendida apresenta a forma geral dos termos
onde d é a dimensão do operador tensorial Aα1 ∂α3 · · · ∂αd Aα2 , ao passo que o coefi-
α1 α2 ···αd
ciente K(d) tem dimensão de massa 4 − d.
α1 α2 ···αd
Para termos CPT-par, os primeiros quatro ı́ndices do coeficiente K(d)
possuem simetria de tensor de Riemann, enquanto que os demais ı́ndices são simétricos.
α1 α2 ···αd
Por outro lado, para o termo CPT-ı́mpar, o coeficiente K(d) é antissimétrico nos
dado por
Z
µνραβ
S(5) = d4 x K(5) Aµ ∂ρ ∂α ∂β Aν , (3.46)
µνραβ
com K(5) ∝ µνρσ bσ g αβ , ao expandirmos o resultado em [33] ou diretamente em
[106].
merecem ser considerados, a fim de obtermos uma melhor caracterização dos modelos
perior a T 6= 0
d4 p
Z
Πµν
CSDS = tr[S(p)γ µ S(p)γ5 /bS(p)k/S(p)k/S(p)k/S(p)γ ν
(2π)4
+S(p)γ µ S(p)k/S(p)γ5 /bS(p)k/S(p)k/S(p)γ ν
Como as integrais acima são todas convergentes, podemos calcular o traço sobre
resultado encontrado é
d4 p
Z
1
Πµν
CSDS = 4i µνσρ
bσ kρ k 2
(2π) (p − m2 )3
4 2
d4 p
Z
µνσρ α β pα pβ
−16i bσ kρ k k
(2π) (p − m2 )4
4 2
d4 p
Z
1
+24im2 µνσρ bσ kρ k 2
(2π) (p − m2 )4
4 2
d4 p
Z
pα pβ
+24iµνρα kρ bβ k 2
(2π) (p − m2 )4
4 2
d4 p
Z
µνρα β pα p β
+32i kρ (b · k)k
(2π) (p − m2 )4
4 2
d4 p
Z
pα pβ
−128iµνσρ bσ kρ k α k β
(2π) (p − m2 )5
4 2
d4 p pα p β pδ pγ
Z
−128iµνρα kρ bβ k δ k γ , (3.48)
(2π)4 (p2 − m2 )5
µνσρ bσ kρ k 2
Πµν
CSDS = − , (3.51)
12m2 π 2
e2
LCSDS = µνρσ bσ Aµ ∂ρ Aν . (3.52)
24m2 π 2
µνραβ e2
Desse modo, ao compararmos com a Eq. (3.46), temos K(5) = 24m2 π 2
µνσρ bσ g αβ .
governado pelo coeficiente g µνρ , contudo, apenas quando g µνρ é totalmente antis-
simétrico [62].
do setor bosônico (veja [111], tabela XIX). Desse modo, a partir de dados observa-
sendo a massa do elétron, m ' 0.5 × 10−3 GeV, e e ' 10−1 para a carga do elétron.
Nas estimativas acima, observamos que os valores obtidos para o coeficiente bµ estão
Ref. [111].
pαE pβE
Z 4
µνσρ σ ρ α β d pE
+16 bE kE kE kE
(2π)4 (p2E + m2 )4
Z 4
d pE 1
+24m2 µνσρ bσE kEρ kE2 2
(2π) (pE + m2 )4
4
pαE pβE
Z 4
µνρα ρ β 2 d pE
−24 kE bE kE
(2π)4 (p2E + m2 )4
pαE pβE
Z 4
µνρα ρ β d pE
−32 kE (bE · kE )kE
(2π)4 (p2E + m2 )4
pαE pβE
Z 4
µνσρ σ ρ α β d pE
−128 bE kE kE kE
(2π)4 (p2E + m2 )5
d pE pαE pβE pδE pγE
Z 4
µνρα ρ β δ γ
+128 kE bE kE kE , (3.53)
(2π)4 (p2E + m2 )5
rando pµE = p~µ + p0 δ µ0 , onde p~µ = (0, pi ), assim como o fato da simetria de rotação
espacial, ao considerarmos
p̂2 αβ
p̂α p̂β → (δ − δ α0 δ β0 ) (3.54)
3
e
p̂4 αβ
p̂α p̂β p̂δ p̂γ → [(δ − δ α0 δ β0 )(δ δγ − δ δ0 δ γ0 ) + (δ αδ − δ α0 δ δ0 )(δ βγ − δ β0 δ γ0 )
15
+(δ αγ − δ α0 δ γ0 )(δ βδ − δ β0 δ δ0 )], (3.55)
encontramos Πµν µν µν µν µν
CSDS = Π(a) + Π(b) + Π(c) + Π(c) , com as seguintes expressões para
m2 µνσρ σ ρ 2
Z Z
dp0 2 5 2 dp0 2 2 − 23
Πµν
(a) = bE kE kE (p0 + m2 )− 2 − (p + m ) ,
8π 2π 3m2 2π 0
Z
1 µνσρ σ ρ 2 dp0 2 3
+ bE kE kE (p0 + m2 )− 2 (3.63)
12π 2π
m2 µν0ρ 0 ρ 2
Z Z
dp0 2 5 2 dp0 2 3
Πµν
(b) = − bE kE kE (p0 + m2 )− 2 − 2
(p0 + m2 )− 2 , (3.64)
8π 2π 3m 2π
2
2Z Z
m µνσρ σ ρ 0 2 5m dp0 2 2 − 72 dp0 2 2 − 52
Πµν = bE kE (kE ) (p + m ) − (p + m ) ,(3.65)
(c) π 4 2π 0 2π 0
m2 µν0ρ 0 ρ 0 2 5m2
Z Z
dp0 2 2 − 27 dp0 2 2 − 52
Πµν = − bE kE (kE ) (p + m ) − (p + m ) (3.66)
.
(d) π 4 2π 0 2π 0
1 µνσρ σ ρ 2 1
Πµν
CSDS = − 2
bE kE kE B(m) − 2 µνiρ biE kEρ kE2 C1 (m)
m m
1
− 2 µνiρ biE kEρ (kE0 )2 C2 (m), (3.67)
m
onde
m2
Z
dp0 2 3
B(m) = − (p0 + m2 )− 2 , (3.68)
12π 2π
m2 m4
Z Z
dp0 2 2 − 32 dp0 2 5
C1 (m) = (p + m ) − (p0 + m2 )− 2 , (3.69)
12π 2π 0 8π 2π
m4 5m6
Z Z
dp0 2 2 − 52 dp0 2 7
C2 (m) = (p + m ) − (p0 + m2 )− 2 , (3.70)
π 2π 0 4π 2π
com i = 1, 2, 3.
que
ξ2 X
B(ξ) = − [(n + 1/2)2 + ξ 2 ]−3/2 , (3.71)
24π 2 n
ξ2 X 2 −3/2 ξ4 X
C1 (ξ) = [(n + 1/2) 2
+ ξ ] − [(n + 1/2)2 + ξ 2 ]−5/2(3.72)
24π 2 n 16π 2 n
ξ4 X 2 −5/2 5ξ 6 X
C2 (ξ) = [(n + 1/2) 2
+ ξ ] − [(n + 1/2)2 + ξ 2 ]−7/2 , (3.73)
2π 2 n 8π 2 n
nas quais consideramos B(m) → B(ξ), C1 (m) → C1 (ξ), e C2 (m) → C2 (ξ), com
m
ξ= 2πT
.
Como os somatórios acima são todos convergentes, eles podem ser calculados
são fáceis de obter. Desse modo, uma maneira de fazermos isso é usar o somatório
(3.38) a fim de baixar o valor de λ, tal que para λ = 3/2 devemos usar a relação de
recorrência uma vez, para λ = 5/2 duas vezes e para λ = 7/2 três vezes. Também
maneira que podemos evitar os polos λ = 1/2, −1/2 do somatório (3.36). Assim, a
m3−D D−1 X D
B(ξ) = − 2
ξ [(n + 1/2)2 + ξ 2 ]− 2 , (3.74)
24π n
m3−D D−1 X 2 2 −D
C1 (ξ) = ξ [(n + 1/2) + ξ ] 2
24π 2 n
3−D
m X D
− 2
ξ D+1
[(n + 1/2)2 + ξ 2 ]− 2 −1 , (3.75)
16π n
3−D
m X D
C2 (ξ) = 2
ξ D+1 [(n + 1/2)2 + ξ 2 ]− 2 −1
2π n
5m3−D D+3 X D
− 2
ξ [(n + 1/2)2 + ξ 2 ]− 2 −2 . (3.76)
8π n
D → 3, obtemos
1 µνσρ 1
Πµν
(5) = 2
bσ kρ k 2 B(ξ) + 2 µνiρ bi kρ k 2 C1 (ξ)
m m
1 µνiρ
+ 2 bi kρ k02 C2 (ξ), (3.77)
m
com
Z∞
1 p 1
B(ξ) = dz z 2 − ξ 2 tanh(πz)sech2 (πz) − , (3.78)
6 12π 2
|ξ|
Z∞
ξ2 tanh(πz)sech2 (πz)
C1 (ξ) = dz p , (3.79)
12 z2 − ξ2
|ξ|
Z∞
π2ξ 2 p
C2 (ξ) = dz z 2 − ξ 2 sech5 (πz)[sinh(3πz) − 11sinh(πz)], (3.80)
6
|ξ|
temperaturas.
O gráfico das funções B(ξ), C1 (ξ) e C2 (ξ), que podem ser calculados numeri-
camente através das expressões (3.71), (3.72) e (3.73) ou (3.78), (3.79) e (3.80), são
apresentados nas Figs. 3.2, 3.3, e 3.4. É interessante notar que essas funções são
superior, com o coeficiente g µνρ [44]. Isso é de certa forma pelo motivo de que, sob
-0.002
-0.004
-0.006
-0.008
0.0025
0.0020
0.0015
0.0010
0.0005
0.014
0.012
0.010
0.008
0.006
0.004
0.002
ampla.
4.1 Introdução
0+1 dimensão (1D) [64] e em 4+1 dimensões (5D) [65]. Em dimensões ı́mpares, o
44
4 Introdução 45
(4D), o qual viola separadamente as simetrias P e T (veja tabela 2.3 para maiores
detalhes).
ampla nos termos de Chern-Simons. Para isso, vamos inicialmente considerar a ação
2
LCS = M µνλ tr(Aµ ∂ν Aλ + gAµ Aν Aλ ). (4.2)
3
Aqui, tr significa o traço sobre as matrizes dos campos de gauge não abeliano (Aµ =
dade de geração massa para os campos de gauge [66]. Embora seja invariante sob
1 −1
Aµ → U −1 Aµ U + U ∂µ U, (4.3)
g
8π 2 M
SCS → SCS + W, (4.4)
g2
transformação de gauge,
Z
1
W = d3 x µνλ tr∂µ U U −1 ∂ν U U −1 ∂λ U U −1 , (4.5)
24π 2
8π 2 M
W = 2πN. (4.8)
g2
mos
g2
M= n, (4.9)
4π
g2
ou seja, o coeficiente de Chern-Simons é quantizado em múltiplos de 4π
, e assim a
invariante.
g 2 Nf
Z
2
SCS → SCS = M− d3 x µνλ tr(Aµ ∂ν Aλ + gAµ Aν Aλ ), (4.10)
8π 3
temos que
8π 2 M W
− πNf W = 2πn0 W, (4.11)
g2
ou seja,
Nf
n0 = n − . (4.12)
2
deve ser um número par. Desse modo, temos também a invariância de gauge ampla
na integral de trajetória.
tura finita. Quando o sistema encontra-se em equilı́brio térmico com uma tempera-
tura T = 1/β, após indução através das correções radiativas, temos que
g 2 Nf
Z
βm 2
SCS → SCS = M− tanh d3 x µνλ tr(Aµ ∂ν Aλ + gAµ Aν Aλ ).
8π 2 3
(4.13)
de gauge amplas, pois como a função tanh βm assume valores reais, n0 , na sua
2
grande maioria, não será um número inteiro. Note que sob transformações de gauge
para a sua resolução foi discutido pela primeira vez na teoria de Chern-Simons 1D
onde
Z
a0 = dtA0 (t), (4.16)
com A0 (t) sendo o campo de gauge. O termo de Chern-Simons pode ser extraı́do
Observe a semelhança com o segundo termo da Eq. (4.13), que também foi gerado
a0 → a0 + 2πN, (4.18)
menos a sua correspondente integral de trajetória. Por outro lado, já na ação efetiva
gauge ampla (4.18). Portanto, o que aprendemos com esse estudo relativamente
sobre o modelo em 3D. Primeiramente, não esperamos ser capazes de calcular exa-
tamente a ação efetiva em 3D de forma geral, tal que consigamos constatar a sua
tempo, conseguimos dessa forma calcular a ação efetiva exatamente, sendo dada por
Z
gNf 2 βm ga0 ij
Seff =− d x arctan tanh tan ∂i Aj . (4.20)
2π 2 2
g 2 Nf
Z Z
βm
SCS =− tanh dt d2 x ij A0 ∂i Aj , (4.21)
4π 2
como também
g 2 Nf
Z
βm
SCS =− tanh d3 x µνλ Aµ ∂ν Aλ , (4.22)
8π 2
porém com as restrições sobre o quadripotencial Aµ , dadas por (4.19). Observe que
modelo 1D.
(4.3) possui a expressão (4.18), quando nos restringimos à escolha de gauge (4.19),
Para isso, vamos inicialmente levar em conta que os campos fermiônicos obe-
por
assim como
na sua forma infinitesimal. Note que redefinimos o parâmetro de gauge, tal que Ω =
1
e
α. Desse modo, ao submetermos os campos fermiônicos (4.23) às transformações
(4.25), encontramos
eie(Ω(β,x)−Ω(0,x)) = 1, (4.27)
mos
Vamos agora efetuar uma transformação de gauge na qual A0µ = Aµ + ∂µ Ω seja uma
constante no tempo [70]. Assim, para a componente temporal A0 = A0 (τ, 0), temos
ou seja
Z β
1 2πN
A00 = dτ 0 A0 (τ 0 , 0) + (4.32)
β 0 eβ
Observe que neste cálculo utilizamos as condições (4.28) e (4.29).
obtemos
Z τ Z β
0 0 1 0 0 2πN
Ω(τ ) = − dτ A0 (τ , 0) + dτ A0 (τ , 0) + τ. (4.34)
0 β 0 eβ
do modelo de Chern-Simons 3D [64, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74]. Contudo, a expressão
para o parâmetro de gauge (4.34) pode ser utilizada em qualquer dimensão. No nosso
termo de Chern-Simons de derivada superior. Isso será efetuado nas próximas seções.
a0 → a0 + 2πN. (4.36)
de Chern-Simons 4D, vamos usar o método da expansão derivada, assim como con-
Vale a pena mencionar que essa escolha especı́fica de gauge é consistente com o limite
estático, como constatado em [73]. Além do mais, nesse pano de fundo, acreditamos
que a ação efetiva (3.5) poderá ser calculada exatamente, assim como nos modelos
em 1D e 3D.
clidiano, ou seja,
~/ − γ /b ),
X
Seff = − Tr ln(~p/ + ω̃n γ 0 + m − A 5 E (4.38)
n
a0 2π a0
ω̃n = ωn − = (n + 1/2) − . (4.39)
β β β
tacamos a expressão
(1)
∂Sb X
~ 5 /bE SE (~p − i∂)γ
~ 0
= Tr [SE (~p)γ i SE (~p − i∂)γ
∂a0 n
~ 0 ]Ai ,
+SE (~p)γ5 /bE SE (~p)γ i SE (~p − i∂)γ (4.41)
onde SE (~p) = (~p/ + ω̃n γ 0 +m)−1 . Veja que a equação acima é semelhante a Eq. (3.16),
e, por consequência disso, os cálculos de Eq. (4.41) são semelhantes aos que foram
onde
X Z d3 p E
Πi0
CS = 3
tr[SE (~p)γ5 /bE SE (~p)γ i SE (~p)~∂/SE (~p)γ 0
n
(2π)
encontrar a expressão
X Z d3 pE 1
Πi0
CS = −12i b ∂ i0jk j k
n
(2π)3 (~p2 + ω̃n2 + m2 )2
X Z d3 pE pi pl
0jkl j k
−16i b ∂
n
(2π)3 (~p2 + ω̃n2 + m2 )3
X Z d3 pE ω̃n2
ijk0 j k
+16i b ∂
n
(2π)3 (~p2 + ω̃n2 + m2 )3
X Z d3 pE pk p l
i0jl j k
+16i b ∂ , (4.44)
n
(2π)3 (~p2 + ω̃n2 + m2 )3
onde passamos γ5 até o fim de cada expressão. O próximo passo é calcular a integral
i0jk j k 0
Πi0
CS = −i b ∂ F (ξ, a0 ), (4.46)
onde
∞
2 cos(a0 ) cosh(2πz) − cos(2a0 ) + 3
Z p
0
F (ξ, a0 ) = dz z 2 − ξ 2 sinh(2πz) . (4.47)
|ξ| [cos(a0 ) + cosh(2πz)]3
onde
Z ∞ p 2 sin(a0 )sinh(2πz)
F (ξ, a0 ) = dz z2 − ξ2 . (4.50)
|ξ| [cos(a0 ) + cosh(2πz)]2
Desse modo, facilmente podemos verificar que a expressão acima é invariante sob a
Chern-Simons 4D, à temperatura zero e finita, a Eq. (4.50) não havia ainda sido
rior
onde
X Z d3 pE 1
i0jk j k ~ 2
Πi0
CSDS = 4i b ∂ ∇
n
(2π)3 (~p2 + ω̃n2 + m2 )3
X Z d3 pE pl pm
i0jk j k l m
−16i b ∂ ∂ ∂
n
(2π)3 (~p2 + ω̃n2 + m2 )4
X Z d3 pE 1
2 i0jk j k ~ 2
−24im b ∂ ∇
n
(2π) (~p + ω̃n + m2 )4
3 2 2
X Z d3 pE pk pl
i0jk l k ~ 2
−24i b ∂ ∇
n
(2π)3 (~p2 + ω̃n2 + m2 )4
X Z d3 p E pl pm
i0jk j k l m
+128i b ∂ ∂ ∂
n
(2π)3 (~p2 + ω̃n2 + m2 )5
X Z d4 p E p j pl pm pn
i0kl j k m n
−128i b ∂ ∂ ∂ 4 (~ 2 + ω̃ 2 + m2 )5
. (4.53)
n
(2π) p n
onde
∞
2z 2 − ξ 2
Z
1 2 sin(a0 )sinh(2πz) a0
G(ξ, a0 ) = dz p 2
− . (4.58)
12 |ξ| z 2 − ξ 2 [cos(a0 ) + cosh(2πz)] 12π 2
Portanto, como querı́amos demonstrar, G(ξ, a0 ) → G(ξ, a0 +2πN ) = G(ξ, a0 ), isto é,
Temperatura Finita
5.1 Introdução
violação de Lorentz. Já em 1999, o seminal estudo realizado por Jackiw em [36]
58
5 Introdução 59
ocorrer à temperatura finita [57]. Um discussão detalhada sobre essa questão foi
ente, em nı́vel quântico. Essa dependência dos resultados sobre o regime de regula-
rização foi observada no termo tipo éter [86] e nos termos de derivadas superior com
vadas superior com temperatura finita também foi discutido em [44]. As questões
Contudo, nossa motivação aqui é o estudo do termo CPT par com violação
de simetria de Lorentz, isto é, o termo tipo éter, proposto em [91], como um possı́vel
partir da EDQ com violação de simetria de Lorentz, que possui um acoplamento não
mı́nimo CPT ı́mpar e um termo com o coeficiente bµ . Esse estudo já foi efetuado
em [14], contudo, para temperatura zero, o qual foi demonstrado que a questão da
ambiguidade também está presente, para este termo CPT par. Assim, a pergunta
para o caso de temperatura finita, assim como acontece para o termo Chern-Simons
rente das teorias com violação de simetria de Lorentz, mas sim um fato recorrente em
axial), no qual iremos observar que os seus resultados se apresentam finitos, porém
indeterminados [36].
dimensões, com vértices vetorial axial, vetorial e vetorial pode ser escrito como
d4 l
Z
µνα 1 1 1
T1 (p1 , p2 ) = −tr 4
γ α γ5 γν γµ (5.1)
(2π) /l − m /l − /q − m /l − p/ − m
1
e T2µνα (p1 , p2 ) = T1νµα (p2 , p1 ), com q = p1 + p2 . Os momentos vetoriais são pµ1 e pν2 ,
d4 l
Z
µν 1 1 1
T1 (p1 , p2 ) = −tr 4
γ5 γν γµ (5.3)
(2π) /l − m /l − /q − m /l − p/1 − m
mente usamos a identidade /qγ5 = γ5 (/l − /q − m) + (/l − m)γ5 + 2mγ5 . Assim, obtemos
e
" #
d4 l
Z
1 1 1 1
R2µν = tr γ5 γ µ ν
γ − γγ µ ν
γ ,
(2π)4 /l − p/1 − m /l − /q − m /l − m 5 /l − p/ − m
2
(5.5)
l → l + p2 e l → l + p1 , (5.6)
nos primeiros termos das equações (5.4) e (5.5), trivialmente obtemos R1µν = 0 =
R2µν . Desse modo, a identidade de Ward axial é satisfeita, ou seja, qα T µνα (p1 , p2 ) =
2mT µν (p1 , p2 ).
daqueles que em (5.6). Para observarmos isso, vamos considerar o exemplo genérico,
abaixo:
d4 l
Z
∆(a) = [f (l + a) − f (l)]
(2π)4
d4 l µ
Z
= [a ∂µ f (l) + aµ aν ∂µ ∂ν f (l) + · · ·]. (5.7)
(2π)4
Desde que a integral acima seja linearmente divergente, i.e., f (±∞) 6= 0 e ∂µ f (±∞) =
2iπ 2 µ
∆(a) = a lim lµ l2 f (l), (5.8)
(2π)4 l→∞
Retornando agora para as expressões (5.4) e (5.5), que podem ser reescritas
d4 l
Z
R1µν = [f (l − p2 ) − f (l)] (5.9)
(2π)4
d4 l
Z
R2µν = [f (l − p1 ) − f (l)], (5.10)
(2π)4
que R2µν (p1 , p2 ) = R1µν (p1 , p2 ). Assim, desta vez a identidade de Ward axial não é
1
qα T µνα (p1 , p2 ) = 2mT µν (p1 , p2 ) − µναβ pα1 pβ2 . (5.12)
4π 2
Note, contudo, que não foi necessário efetuar deslocamentos da variável de integração
em nenhum momento deste cálculo, pois as expressões R1µν e R2µν já se apresentavam
∆µνα µνα
1 (a) = T1 (p1 , p2 , a) − T1µνα (p1 , p2 )
d4 l
Z
1 1 1
= −tr 4
γ α γ5 γν γµ
(2π) /l + a / − m /
l + a −
/ / q − m /
l + a −
/ /1 p − m
Z 4
dl 1 1 1
+tr 4
γ α γ5 γν γ µ, (5.14)
(2π) /l − m /l − /q − m /l − p/ − m
1
ou melhor,
β
∆µνα (a) = − 2
µναβ (pβ1 − pβ2 ). (5.16)
8π
1 − β µναβ
qα T µνα (p1 , p2 , a) = 2mT µν (p1 , p2 ) − p1α p2β . (5.18)
4π 2
1 + β ναβγ
p1µ T µνα (p1 , p2 , a) = p1α p2γ . (5.19)
4π 2
Então, nos resultados acima, por exemplo, ao fixarmos que a identidade de Ward
vetorial deva ser satisfeita, β = −1, tal que p1µ T µνα (p1 , p2 ) = 0 e
1
qα T µνα (p1 , p2 , a) = 2mT µν (p1 , p2 ) − 2
µναβ pα1 pβ2 . (5.20)
2π
Portanto, temos aqui um exemplo no qual as correções radiativas são finitas, porém
de polarização Πµν
CS (p), Eq. (3.16), ao considerarmos p1 → p e p2 → −p, tal que
Πµν
CS (p) = bα T
µνα
(p, −p). Dessa forma, a expressão (5.17) pode ser rescrita como
β µναβ
Πµν µν
CS (p, a) = Πb1 (p) − bα p β . (5.21)
4π 2
fixação sobre β não é possı́vel, caracterizando assim que agora as correções quânticas
Muitos aspectos relacionados a este modelo com temperatura zero foram discutidos
em [87, 14]. Em particular, foi mencionado que este modelo permite a geração de
contribuições com loop finito ao termo tipo éter e termos de violação de Lorentz com
derivada superior. Portanto, vamos discutir esse modelo, ou para ser mais preciso,
Posteriormente, iremos obter as contribuições CPT ı́mpar para esta ação efetiva.
mente não mı́nimo, onde e = 0, foi discutida com detalhes em [14, 15, 86], mostrando
g 2 αβγδ α0 β 0 γ 0 δ0
SF F (p) = − bα Fβγ (p)bα0 Fβ 0 γ 0 (−p)Iδδ0 (5.24)
2
onde
d4 k
Z
1
Iδδ0 = tr[m2 γδ γδ0 + k µ k ν γµ γδ γν γδ0 ],
(2π) (k − m2 )2
4 2
d4 k
Z
1
= 4 (gδδ0 m2 + 2kδ kδ0 − gδδ0 k 2 ). (5.25)
(2π) (k − m2 )2
4 2
1
onde a constante C0 é conhecida por possuir valor igual a 4π 2
ou zero, veja [?,
86]. Este é exatamente o termo tipo éter proposto em [92]. Com o objetivo de
obtemos
d4 kE
Z
δδ 0 1 0 0 0
I = 4i 4 2 2 2
(−δ δδ m2 + 2kEδ kEδ − δ δδ kE2 ). (5.27)
(2π) (kE + m )
de espaço e tempo dos quadri-momentos kEδ = (k0 , ~k), onde kEδ → k̂ δ + k0 δ δ0 , tal
que k̂ δ = (0, ~k). Este procedimento de cálculo é uma reminiscência do artigo [57].
substituições
k̂ 2 αβ
k̂ α k̂ β → (δ − δ α0 δ β0 ), (5.28)
d
dd k
Z Z
δδ 0 dk0 2 3 − d 1 0 0 0
I = 4i (µ ) 2 2 d 2 2 2
(−δ δδ m2 + 2kEδ kEδ − δ δδ kE2 )
2π (2π) (kE + m )
" #
Z
dk0 2 3 − d
Z
dd k 1 ~k 2 0 0 0
= 8i (µ ) 2 2 (δ δδ − δ δ0 δ δ 0 ) + k02 δ δ0 δ δ 0
2π (2π)d (~k 2 + k02 + m2 )2 d
dd k
Z Z
dk0 2 3 − d 1 0
−4i (µ ) 2 2 δ δδ . (5.29)
2π (2π) (~k 2 + k02 + m2 )
d
Então, através do cálculo das integrais nas componentes espaciais ~k, obtemos
δδ 0 2−d −d/2 2 3
− d2 d δ0 δ0 0
I = −i2 π (µ ) 2 Γ 1− δ δ
2
Z
dk0 2 d
× (k0 + m2 ) 2 −2 (m2 + (d − 1)k02 ). (5.30)
2π
0
Se calcularmos agora a integral k0 , I δδ = 0, que reproduz um dos resultados encon-
singularidades. Assim, com objetivo de isolar essas singularidades, vamos usar uma
por
√
X
2 2 −λ πΓ(λ − 1/2)
[(n + η) + ξ ] = + 4 sin(πλ)fλ (ξ, η) (5.31)
n
Γ(λ)(ξ 2 )λ−1/2
onde
Z ∞
dz 1
fλ (ξ, η) = Re 2π(z+iη) , (5.32)
|ξ| (z 2 − ξ 2 )λ e −1
que é válido para Re λ < 1, além dos pólos em λ = 1/2, −1/2, · · ·. Na realidade,
m
ξ= 2πT
, e η = 1/2 enquanto que todos os propagadores são fermiônicos. Portanto,
0 im2 δ0 δ0 0
I δδ = δ δ F1 (ξ), (5.33)
π2ξ 2
onde
∞
(2z 2 − ξ 2 )
Z
F1 (ξ) = dz (1 − tanh(πz)). (5.34)
|ξ| (z 2 − ξ 2 )1/2
No limite de alta temperatura, a expressão acima é dependente da temperatura,
0 i 0
m
I δδ = T 2 δ δ0 δ δ 0 + O . (5.35)
3 T
Outra forma para obter a contribuição para a função de dois pontos, isto é, para
0
encontrar I δδ , baseia-se em aplicar o formalismo de Matsubara para a expressão
(5.25), ou, como é o mesmo, (5.27), sem a simetrização (5.28). Mais uma vez, para
coordenada de ordem zero pela regra k0 → 2πT (n + 1/2), onde T = 1/β, de modo
tr(γ a γ b γ c γ d ) = 4(η ab η cd − η ac η bd + η ad η bc );
tr(γ a γ b ) = 4η ab . (5.37)
Temos três situações, (i) δ, δ 0 = k, l (ambos os ı́ndices espaciais são livres). Temos
∞
d3 k X
Z
1
Ikl = iT
(2π) n=−∞ [4π 2 T 2 (n + 1/2)2 + ~k 2 + m2 ]2
3
×tr[m2 γk γl − 4π 2 T 2 (n + 1/2)2 γ0 γk γ0 γl + k i k j γi γk γj γl ],
∞
dd k X
Z
1
= −4iT δkl
(2π) n=−∞ [4π 2 T 2 (n + 1/2)2 + ~k 2 + m2 ]2
d
d − 2 ~2
2 2 2 2
× m + 4π T (n + 1/2) + k . (5.38)
d
Dando continuidade, partindo da expressão (5.38) que no nosso caso, devemos esco-
d−2
lher Mn2 = m2 + 4π 2 T 2 (n + 1/2)2 , e a = d
. Neste caso, temos
∞
4iT X 1 ad d
Ikl = − δkl +1− = 0. (5.40)
(4π)d/2 n=−∞ (Mn2 )1−d/2 2 2
peratura zero. Por isso, pelo menos em uma das regularizações, esta parte da função
daquelas que são usados em [86] e produzindo o resultado para o limite de tempe-
ratura zero.
d4 k
Z
1
I00 = 4 [−g00 (k 2 − m2 ) + 2k02 ]. (5.41)
(2π) (k − m )
4 2 2 2
k02 Γ(1/2)
Z
4i dk0 Γ(−1/2)
I00 = −2 2 . (5.43)
(4π)3/2 2π (k02 + m2 )−1/2 (k0 + m2 )1/2
R
Agora, mudamos a integração sobre k0 tornando-se uma soma discreta, com dk0 →
m
Introduzimos ξ = 2πT
, ou seja, Mn2 = 4π 2 T 2 [ξ 2 + (n + 1/2)2 ]. Assim,
∞
m2
4iΓ(−1/2) X 4πT
I00 = T − (5.46)
.
(4π)3/2 n=−∞
[ξ 2 + (n + 1/2)2 ]−1/2 2πT [ξ 2 + (n + 1/2)2 ]1/2
Para somar sobre n, usamos a fórmula (5.31). No nosso caso, λ = 1/2 ou λ = −1/2.
são aqueles que envolvem uma funções gama de Euler. Para evitarmos tamanha
I00 :
∞
m2
i X 4πT
I00 = − T − (5.47)
.
π n=−∞ [ξ 2 + (n + 1/2)2 ]−1/2+ 2πT [ξ 2 + (n + 1/2)2 ]1/2+
(a) (b)
Usando a fórmula (5.31), temos I00 = I00 + I00 e obtemos
√ √
m2 πΓ()
(a) i 4πT πΓ(−1 + )
I00 = − T − , (5.48)
π Γ(−1/2)(ξ 2 )−1+ 2πT Γ(1/2)(ξ 2 )
Z ∞
(b) i dz
I00 = T 8πT 2 −1/2
(1 − tanh(πz))
|ξ| (z − ξ )
π 2
m2 ∞
Z
dz
− (1 − tanh(πz)) . (5.49)
πT |ξ| (z 2 − ξ 2 )1/2
(a)
É claro que a singularidade só pode surgir a partir de I00 . Vamos estudá-la em
m
detalhes. Primeiro de tudo, precisamos lembrar que ξ = 2πT
. Em seguida, temos
√
i m2 π Γ(−1 + )
(a) Γ()
I00 = − 2 2 − . (5.50)
π (ξ ) Γ(−1/2) 2Γ(1/2)
onde Γ(−1 + ) + Γ() = −1 (ocorre a mesma relação entre funções gama e Euler
onde
Z ∞
F2 (ξ) = dz(z 2 − ξ 2 )1/2 (1 − tanh(πz)), (5.54)
|ξ|
Z ∞
dz
F3 (ξ) = (1 − tanh(πz)). (5.55)
|ξ| (z 2 − ξ 2 )1/2
são finitas tanto nos limites inferior quanto no limite superior. Pode-se notar que a
correspondente) não foi discutida em[86]. A principal razão para isso consiste no
fato de que este procedimento exige um papel muito especial d coordenada zero,
finita. Após a terceira forma de cálculo, podemos calcular o primeiro traço em (5.24)
em quatro dimensões, tal como foi feito na [86], o resultado é expresso em termos
d4 kE kE2 + 2m2
Z
Iδδ 0 = 2iη δδ 0 = 2iηδδ0 I, (5.56)
(2π)4 (kE2 + m2 )2
onde
d4 kE kE2 + 2m2
Z
I= . (5.57)
(2π)4 (kE2 + m2 )2
1 1 1 1 m2 1
= − + = − + . (5.58)
k 2 + m2 k 2 + m2 k 2 k 2 k 2 (k 2 + m2 ) k 2
k 2 + 2m2 m2 m2 1 m4 1
= − + = − + . (5.59)
(k 2 + m2 )2 (k 2 + m2 )2 k 2 (k 2 + m2 ) k 2 k 2 (k 2 + m2 )2 k 2
d4 k k 2 + 2m2 d4 k m4
Z Z
I = = − =
(2π)4 (k 2 + m2 )2 (2π)4 k 2 (k 2 + m2 )2
Z 1 Z
4 d4 k x m2
= −2m dx =− , (5.60)
0 (2π)4 (k 2 + m2 x)3 16π 2
1
que corresponde ao resultado [86], uma vez que o integrante do k2
, o último termo
valente de I é
1
d4 k 2m4 x
Z Z
1
I= dx − 2 + . (5.61)
0 (2π)4 (k + m2 x)3 k 2
d4 k 1
R
e I0 = −2m4 (2π)4 k2
.
m
Podemos reescrever a expressão anterior em termos de ξ = 2πT
, escrevendo da forma
∞ Z 1
0 m4 T X x
I =− 3
dx . (5.64)
16π(2πT ) n=−∞ 0 [(n + 1/2)2 + ξ 2 x]3/2
modo que
∞ Z
2 X ξ2
m4 T 4π 2 T 2
0 x̃
I =− dx̃ . (5.65)
16π(2πT )3 m2 n=−∞ 0 [(n + 1/2)2 + x̃]3/2
1 2λ − 3 1 1 ∂2
fλ (ξ, η) = − f λ−1 (ξ, η) − fλ−2 (ξ, η), (5.66)
2ξ 2 λ − 1 4ξ 2 (λ − 2)(λ − 1) ∂η 2
por causa λ = 3/2 é claramente fora do alcance de validade. Portanto, isso nos
m2 T 2π2
I0 = − + F4 (ξ), (5.67)
16π 2 2
onde
Z ξ2 Z ∞
F4 (ξ) = dx̃ √
dz(z 2 − x̃)1/2 sec h2 (πz)tanh(πz). (5.68)
0 | x̃|
finita, temos
∞ Z
X d3~k 1
I0 = T . (5.69)
n=−∞
(2π) ~k 2 + 4π 2 T 2 (n + 1/2)2
3
A integral é simples:
∞
T2 X 1
I0 = − n+ . (5.70)
2 n=−∞ 2
Mais uma vez, nós mudamos a soma sobre todos n pela soma sobre apenas a parte
positiva n, ou seja,
∞ ∞
T2 X
X
2 2 1 1
I0 = −T (n + 1/2) = −T ζ(−1) + ζ(0) , I0 = − n + . (5.71)
n=0
2 2 n=−∞ 2
∞
1
= ζ(s). Desde que ζ(0) = − 12 , e ζ(−1) = − 12
1
P
onde nós levamos em conta que ns
,
n=1
tem-se
T2
I0 = . (5.72)
3
m2 T 2 T 2π2
δδ 0 δδ 0 0 δδ 0
I = 2δ (I + I0 ) = 2δ − + + F4 (ξ) . (5.73)
16π 2 3 2
mı́nimo, para a função de dois pontos, o que tem sido considerado em [86]. Aqui,
foi mostrado que o resultado é zero no caso de temperatura zero. Foi demonstrado
dD kE kE2 ( D−2 ) + m2
Z
D
I=2 . (5.75)
(2π)D (kE2 + m2 )2
onde a expressão genérica para a função fλ (ξ, η) é dado pela (5.32). Devido a
(nota-se que este cancelamento mútuo das singularidades também se baseia nas
(2π)d−2 T d−1
d d 1
I = 4(d − 1)Γ(1 − ) sin(π(1 − ))f 1−d/2 (ξ, )
(4π)d/2 (d + 1) 2 2 2
d d 1 i
+8Γ(2 − ) sin(π(2 − ))f2−d/2 (ξ, ) . (5.78)
2 2 2
Como não há mais singularidades nessa expressão, podemos colocar d = 3 e, usando
T2
Iδδ0 = δδδ0 [2F2 (ξ) + F3 (ξ)] . (5.79)
2
Encerramos esta seção expondo os resultados explı́citos para o termo tipo éter obtido
0
com o uso desses três procedimentos de cálculo do I δδ produzindo resultados (5.33),
de dois pontos (incluindo tanto o termo éter e o termo invariante de Lorentz) são
m2
SF F 2 = −g − 2 (1 + 4F2 (ξ)) + 16T F3 (ξ) (2~b2 Fij F ij − 4bk Fkj bi F ij );
2 2
4π
m2 T 2 T 2π2
2
SF F 3 = g − + + F4 (ξ) (2b2 Fµν F µν − 4bµ Fµν bλ F λν );
16π 2 3 2
T2
SF F 4 = g2 [2F2 (ξ) + F3 (ξ)] (2b2 Fµν F µν − 4bµ Fµν bλ F λν ). (5.80)
2
Aqui, as funções F1 (ξ), F2 (ξ), F3 (ξ), e F4 (ξ) podem ser observadas a partir das
com a afirmação de que cada um dos regimes implicava em um dos resultados apre-
Agora, iremos concentrar nossa atenção para as correções tipo éter, essencialmente
vetor bµ num setor puramente mı́nimo, onde g = 0, é dado pela seguinte expressão:
ie2 d4 k
Z
µ 1 ν 1 1 1
SAA (p) = tr γ γ γ 5 /
b γ5 /
b +
2 (2π)4 k/ − m k/ + p/ − m k/ + p/ − m k/ + p/ − m
1 1 1 1
+γ µ γ5 /b γν γ5 /b +
k/ − m k/ − m k/ + p/ − m k/ + p/ − m
µ 1 1 1 ν 1
+γ γ5 /b γ5 /b γ Aµ (−p)Aν (p), (5.81)
k/ − m k/ − m k/ − m k/ + p/ − m
1
S(k + p) = , (5.82)
k/ + p/ − m
sendo
i
1 1
Si ≡ −p/ . (5.84)
k/ − m k/ − m
ie2
SAA (p) = Aµ (−p)Aν (p)Πµν (p) + O(p3 ), (5.85)
2
onde
d4 k
Z
µν
Π (p) = 4
tr[γ µ S0 γ5 /bS0 γ5 /bS0 γ ν (S0 + S1 + S2 )
(2π)
+γ µ S0 γ5 /bS0 γ ν (S0 + S1 + S2 )γ5 /b(S0 + S1 + S2 )
As contribuições que nos interessam são quadráticas em p. Estes termos são finitos
com os
d4 kE
Z
8
Πµν
1 = − 4 2 2 3
[(bE · pE )2 δ µν + (bE · pE )pµE bνE + (bE · pE )bµE pνE
(2π) (kE + m )
+p2E bµE bνE + b2E p2E δ µν ], (5.87)
d4 kE
Z
1
Πµν
2 = 4 2 2 4
[−16m2 (bE · pE )2 δ µν + 32kEµ kEν (bE · pE )2 + 32bµE bνE (pE · kE )2
(2π) (kE + m )
+24b2E (pE · kE )2 δ µν + 16m2 pµE bνE (bE · pE ) + 16m2 bµE pνE (bE · pE )
+48kEµ pνE (bE · pE )(bE · kE ) + 48pµE kEν (bE · pE )(bE · kE ) + 48(bE · kE )2 p2E δ µν
−16m2 bµE bνE p2E + 48m2 b2E p2E δ µν + 24kEµ kEν b2E p2E + 48kEµ bνE (bE · kE )p2E
+48bµE kEν (bE · kE )p2E + 24kEµ pνE (bE · kE )2 + 24pµE kEν b2E (pE · kE )
+64kEµ bνE (bE · pE )(pE · kE ) + 64bµE kEν (bE · pE )(pE · kE ) + 48pµE bνE (bE · kE )(pE · kE )
d4 kE
Z
1
Πµν
3 = − 4 2 2 5
[192(bE · kE )2 (pE · kE )2 δ µν + 192m2 b2E (pE · kE )2 δ µν
(2π) (kE + m )
+128kEµ kEν b2E (pE · kE )2 + 256kEµ bνE (bE · kE )(pE · kE )2
+256bµE kEν (bE · kE )(pE · kE )2 + 192kEµ kEν (bE · kE )2 p2E + 192m2 kEµ kEν b2E p2E
+192m2 kEµ pνE b2E (pE · kE ) + 192m2 pµE kEν b2E (pE · kE )
d4 kE
Z
1280
Πµν
4 = [k µ k ν (bE · kE )2 (pE · kE )2 + m2 kEµ kEν b2E (pE · kE(5.90)
)2 ].
(2π) (kE + m2 )6 E E
4 2
dos quadri-momentos kEσ = (k0 , ~k) onde kEσ → k̂ σ + k0 δ σ0 , de modo que k̂ σ = (0, ~k).
substituições,
k̂ 2 αβ
k̂ α k̂ β → (δ − δ α0 δ β0 ) (5.91)
d
k̂ 4
k̂ α k̂ β k̂ δ k̂ γ → [(δ αβ − δ α0 δ β0 )(δ δγ − δ δ0 δ γ0 ) + (δ αδ − δ α0 δ δ0 )(δ βγ − δ β0 δ γ0 )
d(d + 2)
+(δ αγ − δ α0 δ γ0 )(δ βδ − δ β0 δ δ0 )]. (5.92)
Πµν = A((bE · pE )2 δ µν + p2E bµE bνE − (bE · pE )bµE pνE − (bE · pE )pµE bνE − b2E p2E δ µν + b2E pµE pνE )
onde
Z
1 3−d 2 − d d dk0 2 d
A = − 2 m π 2Γ 4 − (k0 + m2 ) 2 −4 (5.94)
3 2 2π
Z
1 d d dk0 2 d
B = − 21−d π − 2 Γ 3 − (k0 + m2 ) 2 −5
3 2 2π
×(3m4 + (d − 5)k02 (6m2 + (d − 3)k02 )) (5.95)
Z
1 2−d 2 − d d dk0 2 d
C = 2 m π 2Γ 4 − (m + k02 ) 2 −5 (m2 + (d − 7)k02 ) (5.96)
3 2 2π
Z
1 d d dk0 2 d
D = − 22−d π − 2 Γ 3 − (m + k02 ) 2 −4 (m2 + (d − 5)k02 ). (5.97)
3 2 2π
Pode-se verificar que diretamente cada uma das quatro contribuições para a ex-
mantida à temperatura finita. Se, então, calcularmos o k0 das integrais nestas ex-
R P
(1/2π) dk0 → 1/β n. Ao realizarmos os somatórios, obtemos
Z ∞
1 1 (ξ 2 − 2z 2 )
A = − 2 2− dz sec h2 (πz)tanh(πz), (5.98)
6m π 6m2 |ξ| (z 2 − ξ 2 )1/2
Z ∞
1 2 2
B = −C = π ξ dz(z 2 − ξ 2 )1/2 sec h5 (πz)(sinh(3πz) − 11sinh(πz)),
(5.99)
12m2 |ξ|
1 2 ∞
Z
D = 2
ξ dz(z 2 − ξ 2 )−1/2 sec h2 (πz)tanh(πz). (5.100)
6m |ξ|
desaparecem.
SAA = A(2b2 Fµν F µν − 4bµ Fµν bλ F λν ) + Bb2i F0µ F 0µ + Db20 Fµν F µν . (5.101)
Vemos que este resultado envolve, em primeiro lugar, o termo usual tipo éter, em
tante (que envolve tanto b2 e b20 ), terceiro, o termo F0µ F 0µ que pode ser tratado como
uma forma particular do termo éter correspondente ao caso em que o vetor bµ é de-
pendente do espaço.
forma com os cálculos de [106], aqui nós consideramos as inserções com violação de
• •
• • • •
• •
Lorentz /bγ5 introduzido tanto nos vértices quanto nos propagadores (ambas inserções
são indicadas pelo sı́mbolo •). Os cálculos não diferem essencialmente daqueles
realizados em [87], uma vez que os loop das integrais e os traços são idênticos à
soma(na verdade, a única diferença entre os papéis está relacionada com o fato
d4 k bρ (k 2 + 3m2 ) − 4kρ (b · k)
Z
Iρ = 2i , (5.103)
(2π)4 (k 2 − m2 )3
pode ser calculado através de diferentes regimes de regularização (uma lista muito
incompleta das abordagens para calcular este vetor, que é equivalente ao cálculo
do termo Chern-Simons 4D pode ser encontrado em [33, 30, 42, 45, 46, 48, 49, 50,
51, 52, 53, 54, 55, 56, 107]). Então, vamos discutir este resultado na temperatura
finita, pelo menos por dois métodos de cálculo, tendo um mero propósito de ilustrar a
ambiguidade dos resultados para este vetor. Dentro de uma abordagem mais simples,
Em [75], dois sistemas foram utilizados para obter Iρ . Dentro do primeiro regime,
1
I0 = b0 ;
4
1 1 1
Ii = bi 2 + F5 (ξ) , (5.104)
4 π 2
m
onde ξ = 2πT
, e a função F5 (ξ) foi discutida com detalhes em [75] e obtemos
Z∞
F5 (ξ) = dz(z 2 − ξ 2 )1/2 sech2 (πz)tanh(πz). (5.105)
|ξ|
d4 k m2
Z
Iρ = 6ibρ , (5.106)
(2π)4 (k 2 − m2 )3
que os rendeu
3 1
I0 = b0 + F5 (ξ) ;
16 2π 2
3 1
Ii = bi + F5 (ξ) . (5.107)
16 2π 2
da temperatura zero.
formalismo proposto por [57], e obtemos mais possibilidades para esses vetores (no-
outros valores para o vetor I µ podem ser encontrados). Assim, demonstramos que
esta fonte para a ambiguidade do termo éter ainda trabalha na temperatura finita.
cálculo que acaba sendo proporcional ao vetor bµ e pode ser lida a partir das ex-
O primeiro, termo da invariância de Lorentz também é ambı́guo. Por isso nós de-
deste setor. Para concluirmos nosso estudo, podemos constatar que o resultado
completo para o termo tipo éter como no caso de temperatura finita é representado
por uma soma das contribuições em (5.80) com a expressão (5.101) e o resultado
tanto, concluı́mos que o termo tipo éter como no caso da temperatura finita possui
Considerações Finais e
Perspectivas
de gauge ampla. Com relação ao termo tipo éter, constatamos que ele é ambı́guo à
base para os cálculos seguintes relacionados com a indução dos termos com violação
de certa forma, serviu como base para os demais cálculos realizados nesta tese. No
84
85
perior são ambas invariantes sob transformação de gauge ampla. Neste Capı́tulo,
simetria de Lorentz e de CPT. Em teorias 3D, esse estudo foi realizado em [74], o
mais.
nal 4D [39], contudo, olhando para os efeitos de temperatura finita. Estudos dessa
natureza já foram efetuados à temperatura zero [106], todavia, à temperatura finita,
nunca foram considerados. Inclusive, recentemente, foi argumentado que essa seria
assim a não analiticidade. Em teorias 3D, esse estudo foi realizado em [109].
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