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Sumário
Nota Introdutória ................................................................................................................... 2
Tema 1 - Recta, semi-recta, segmento de recta e ângulos ......................... 3
Exercícios – Tema 1 ........................................................................................................... 13
Tema 2 - Triângulos ........................................................................................................... 16
Exercícios – Tema 2 ........................................................................................................... 24
Tema 3 - Quadriláteros e outros polígonos............................................................ 29
Exercícios – Tema 3 ........................................................................................................... 37
Tema 4 – Circunferência e Círculo .............................................................................. 39
Exercícios – Tema 4 ........................................................................................................... 44
Tema 5 – Perímetros e áreas ......................................................................................... 47
Exercícios – Tema 5 ........................................................................................................... 53
Tema 6 – Vectores .............................................................................................................. 57
Exercícios – Tema 6 ........................................................................................................... 60
Tema 7 – Transformações no plano............................................................................ 62
Exercícios - Tema 7 ........................................................................................................... 69
Tema 8 - Semelhança de figuras. Teorema de Tales ......................................... 72
Exercícios – Tema 8 ........................................................................................................... 76
Tema 9 – Lugares Geométricos Básicos .................................................................. 81
Exercícios – Tema 9 ........................................................................................................... 82
Tema 10 - Trigonometria ................................................................................................. 84
Exercícios – Tema 10 ........................................................................................................ 86
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Nota Introdutória
O Manual contém uma razoável lista de exercícios para cada tema de estudo. Nas
referidas aulas práticas serão resolvidos alguns destes exercícios; os restantes servirão
para trabalho independente do estudante. Obviamente, esta lista não impede (antes pelo
contrário!) que o estudante procure, para além destes, estudar e resolver outros
exercícios, de modo a aprofundar os seus conhecimentos.
No início de cada tema de estudo, foi incluído um pequeno “Resumo Teórico” que não
substitui de modo algum, as Aulas Teóricas. Ele contém somente as definições dos
principais conceitos, os enunciados de alguns teoremas fundamentais, explicações
pontuais e algumas fórmulas. Em geral, este “resumo” não contém a dedução das
fórmulas e nem a demonstração da maior parte dos Teoremas que são feitas nas
aulas teóricas e que é indispensável que sejam estudadas com cuidado.
Alguns dos exercícios e figuras seleccionados para esta compilação foram extraídos de
diferentes publicações ou trabalhos de vários autores, cuja lista se indica em
“Referências”, na última página deste manual.
Já foram produzidas 14 edições (uma por cada ano lectivo) da presente brochura.
Anualmente têm sido feitas algumas alterações à edição do ano anterior, com base na
revisão sistemática a que é sujeita. A partir de 2015, as novas edições têm contado com
valiosas contribuições do colega Doutor Yury Nepomnyashchikh (que tem vindo a usar
este Manual na leccionação da mesma disciplina ao Curso de Licenciatura em
Informática), a quem expresso os meus sinceros agradecimentos.
A autora,
Ida Alvarinho
Introdução
A Geometria Euclidiana foi desenvolvida por Euclides (c. 365 - c. 300 a.C, viveu em
Alexandria, no Egito), cuja obra principal é um conjunto de livros a que deu o nome de
“Elementos”. Tal como outras ciências, a Geometria Euclidiana foi construida a partir de
“conceitos primitivos” e “axiomas” ou “postulados”.
Em qualquer ciência, “conceitos primitivos” são conceitos que não se definem, que são
entendidos intuitivamente. Todos os outros conceitos dessa ciência já necessitam de
definição.
Conceitos primitivos
Os conceitos primitivos da Geometria Euclidiana são:
- Ponto
- Recta
- Plano
Axiomas:
Axioma nº1: Dois pontos definem uma recta.
Axioma nº3: Se uma recta tem dois pontos num plano então está contida nesse
plano.
Axioma nº5: Por um ponto exterior a uma recta passa uma, e só uma, recta
paralela à dada.
Fundamentos de Geometria. DMI.UEM.2021 – Ida Alvarinho
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- por exemplo, num fio elástico que se estica infinitamente nos dois sentidos,
mantendo sempre a mesma direcção; esta representação dá-nos a ideia
intuitiva do conceito de “recta”:
Notação:
Para representar graficamente um ponto, usa-se o sinal de “ponto
final” da escrita comum, ou uma “cruzinha”, acompanhado de uma
letra maiúscula do alfabeto. Indiquemos, por exemplo, os pontos A
e P: . A
X P
Para representar uma recta usa-se uma linha “direita”
acompanhada de uma letra minúscula do alfabeto, ou por duas
letras maiúsculas, indicando cada uma delas, um ponto dessa
recta. Representemos, por exemplo, a recta r e a recta que passa
pelos pontos A e B:
(Q (β
Postulados de Euclides:
1. Dados dois pontos, há um segmento de recta que os une.
2. Um segmento de recta pode ser prolongado indefinidamente para
construir uma recta.
3. Dados um ponto qualquer e uma distância qualquer pode-se construir
um círculo de centro naquele ponto e com raio igual à distância dada.
4. Todos os ângulos rectos são iguais.
5. Se uma linha recta cortar duas outras rectas de modo que a soma dos
dois ângulos internos de um mesmo lado seja menor do que dois rectos,
então essas duas rectas, quando suficientemente prolongadas, cruzam-
se do mesmo lado em que estão esses dois ângulos.
A
A M B
M B
Duma forma “mais ampla”, também se diz que uma recta está na
posição horizontal quando ela está desenhada de tal modo que
assume a mesma posição da recta que passa pelos nossos olhos:
A recta s encontra-se na
posição horizontal.
s
Esta ideia estende-se a outros objectos que têm uma forma que, de
certo modo, permite que sejam entendidos como aproximações de
uma recta: pessoas, postes de iluminação, barrotes, etc. Assim, se
um poste está deitado no chão, diz-se que está na posição
horizontal.
r
Duma forma “mais ampla”, também se diz que uma
recta está na posição vertical quando ela está
desenhada de tal modo que cruza a direito (sem
inclinação) a recta que passa pelos nossos olhos:
r A recta r encontra-se
na posição vertical
Do mesmo modo, esta ideia também se estende a outros objectos que têm
uma forma que, de certo modo, permite que sejam entendidos como
aproximações de uma recta, como se disse acima. Assim, se um poste está
“de pé”, colocado direito em relação ao solo, diz-se que está na posição
vertical.
Se considerarmos mais do que uma recta, podemos falar da posição que elas
assumem umas em relação às outras, indicando por exemplo, se elas têm ou não
algum ponto comum.
Rectas Paralelas:
Definição 1.6.: Duas rectas dizem-se paralelas se elas não têm nenhum ponto
comum.
r s
As rectas r, s e t são paralelas entre
si.
t
Notação: Para indicar que as rectas r e s são paralelas usa-se a notação: r // s.
Rectas Concorrentes:
Definição 1.7.: Duas rectas dizem-se concorrentes se elas têm um ponto comum.
Ângulos
Definição 1.8.: Um ângulo é a figura geométrica constituída pelos pontos do plano
que se situam entre duas semi-rectas com origem comum.
A
As semi-rectas OA e OB têm
origem comum O e
O determinam dois ângulos.
B
Observação: Duas semi-rectas com origem comum determinam sempre dois ângulos.
Para indicarmos a que ângulo nos estamos a referir coloca-se no ângulo
que se deseja um pequeno arco com centro no vértice do ângulo:
A A
O ou O
B B
Notação: Podem ser usadas três letras maiúsculas, por exemplo AOB para
representar um ângulo, sendo que a letra do meio, neste caso O,
representa sempre o vértice, a primeira letra A representa um ponto dum
lado e a terceira letra B representa um ponto do segundo lado do ângulo.
A
O B
Usamos a notação < para um ângulo, como por exemplo: <AOB e lemos
“ângulo AOB”.
mesma medida.
Hipótese: AD é a bissectriz do
ângulo EAF. D é um ponto desta
bissectriz.
Tese: DF DE
Teorema 1.5: Se duas rectas forem paralelas e intersectadas por uma recta
transversal, verifica-se que:
- os ângulos correspondentes são congruentes;
- os ângulos alternos-internos são congruentes;
- os ângulos internos do mesmo lado da
secante são suplementares;
- os ângulos externos do mesmo lado da
secante são suplementares.
Tese: A E ; B F ; C G ; D H .
D F ; C E .
^ ^ ^ ^
D E 180º ; C F 180º .
^ ^ ^ ^
A H 180º ; B G 180º .
Tese: r // s
Em rectas paralelas:
os ângulos alternos-internos também se costumam designar “ângulos em Z” (Fig 1)
e os ângulos correspondentes “ângulos em F” (Fig 2)
Fig. 1 Fig 2
2. Nas figuras seguintes, indique os segmentos de recta e as linhas curvas que as compõem,
usando uma cor para os segmentos e outra cor para as curvas:
a) b) c) d) e)
3. Desenhe, na mesma folha de papel, uma recta vertical e outra horizontal. Construa,
com rigor, 5 rectas paralelas a cada uma daquelas, com a distância de 0,5 cm entre
cada recta construída.
d) e)
Respostas:
14. a) 55º; b) 74º; c) 33º.
15. 130º.
16. a) 115º ; b) 45º ; 135º ; c) 30º , 20º ; 10º ;
d) 42 º , 138 º ; e) Não tem solução.
17. a 140º .
Fundamentos de Geometria. DMI.UEM.2021 – Ida Alvarinho
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Tema 2 - Triângulos
Triângulos:
Definição 2.1.: Chama-se triângulo a todo o polígono de três lados.
Elementos do triângulo:
Um triângulo tem os seguintes elementos:
- 3 vértices: pontos A, B e C;
- 3 lados: segmentos AB, AC e BC;
- 3 ângulos: <ABC, <ACB e < BAC.
Notação: Representa-se um triângulo indicando-se os seus 3 vértices e coloca-se,
antes das letras, o símbolo que representa um pequeno triângulo: Δ ABC.
Definição 2.2.: Altura dum triângulo é todo o segmento de recta que une
um vértice do triângulo ao lado oposto a ele (ou seu
prolongamento) e é perpendicular à recta que contém este
lado.
C
C
Ha
Hc
Hb
Ha
Hc
A B
A B
Hb
G
MC
MA
A C
3) Bissectriz num triângulo R
Definição 2.4.: Cada uma das bissectrizes dos ângulos internos dum
triângulo diz-se bissectriz do triângulo.
L
M
B
N
C
Teorema 2.3.: A soma das medidas dos ângulos internos dum triângulo é
igual a 180º.
Teorema 2.5.: A soma das medidas dos ângulos externos dum triângulo é
igual a 360º.
B
Teorema 2.8.: O ponto de intersecção das
mediatrizes dum triângulo é o
O
centro da circunferência
circunscrita ao triângulo. A
A C
este ponto chama-se
circuncentro.
A C
MB
Ha, Hb e Hc são as alturas
T S
do triângulo e intersectam-
G
se no ponto H, que é o MC
MA
ortocentro. A
R
C
AT TB C
BS SC
Ha
AR RC
M A M B M C G
H
2
BG BR
3 Hc
1
GR BR Hb
3 B
A
BG 2. GR
Os Teoremas 2.7 a 2.14 tratam dos Pontos Notáveis dum Triângulo. Resumindo:
D
Tese:
B
1
DE//BC e DE BC
2
F
1
C EF//AC e EF AC
2
1
FD//AB e FD AB
2
a 2 b2 c2
C T
A B R S
C T
A B R S
C T
A B R S
Exercícios – Tema 2
1. É possível construir um triângulo cujos lados meçam: a) 3 cm, 1cm e 8 cm?; b) 1 cm, 1cm
e 0,5 cm?; c) 45 cm, 45 cm e 1cm?; d) 1cm, 5 cm e 5 cm?
2. Se dois dos lados dum triângulo medirem 4 cm e 7 cm, que medida pode ter o outro lado,
sabendo que deve ser um número inteiro?
4. Um ângulo externo dum triângulo pode ser menor que um ângulo do triângulo?
5. Demonstre que se dois ângulos dum triângulo forem, respectivamente, congruentes a dois
ângulos dum outro triângulo, então os “terceiros” ângulos também são congruentes.
6. Num triângulo ABC, Aˆ 25º e Bˆ 68º . Pelos seus vértices traçam-se rectas paralelas
aos lados opostos. Ache as medidas dos ângulos do novo triângulo formado por estas
rectas.
7. As medidas de dois ângulos dum triângulo são iguais a 60 o e 72o . Quanto medem os
ângulos formados pelas alturas do triângulo baixadas dos vértices dos dois ângulos
dados?
9. Classifique um triângulo, quanto aos ângulos, sabendo que a soma das medidas de dois
quaisquer dos seus ângulos é maior que 90 o.
10. O ângulo externo suplementar ao ângulo oposto à base dum triângulo isósceles, mede
100o. Ache as medidas dos ângulos deste triângulo.
11. a) De que tipo é um triângulo se um dos seus ângulos externos for agudo?
b) Quantos ângulos externos agudos pode ter um triângulo?
14. Demonstre que num triângulo rectângulo, o cateto oposto ao ângulo cuja medida é igual a
30o, é metade da hipotenusa.
15. O comprimento da hipotenusa dum triângulo rectângulo isósceles é igual a K cm. Ache o
comprimento da altura deste triângulo, baixada do vértice do ângulo recto.
16. Construa, usando somente a régua e o compasso, o triângulo isósceles sendo dados: a) a
medida da base e da altura baixada dum ângulo adjacente à base; b) a medida da base e
do ângulo não adjacente à base.
Fundamentos de Geometria. DMI.UEM.2021 – Ida Alvarinho
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17. No triângulo isósceles, não equilátero, são traçadas todas as suas alturas, bissectrizes e
medianas. Quantos segmentos diferentes é possível encontrar?
18. Num triângulo isósceles ABC, de base AC, traçou-se a bissectriz AD. Sabendo que o
ângulo oposto à base mede 36º, demonstre que os triângulos ACD e ABD são isósceles.
19. Num triângulo isósceles ABC, de base BC, as bissectrizes dos ângulos ABC e ACB
intersectam-se num ponto O. Demonstre que o ângulo BOC é igual ao ângulo externo do
triângulo, adjacente ao vértice B.
20. Num triângulo ABC, é marcado o ponto D sobre o lado AB, de tal modo que CD BD .
Demonstre que a recta BC é paralela à bissectriz do ângulo ADC.
21. Que figura forma o conjunto dos vértices de todos os triângulos rectângulos que têm como
cateto um certo segmento dado?
Demonstre que: AC BD
25. Na recta que intersecta os lados dum ângulo dado, ache o ponto que está no interior do
ângulo e é equidistante dos seus lados.
26. Num lado dum triângulo, construa o ponto equidistante dos outros dois lados.
27. Um pátio tem a forma triangular. Onde se deve colocar um poste de luz, neste pátio, de tal
modo que recebam a mesma iluminação: a) os vértices do pátio; b) os pontos dos lados,
mais próximos do poste?
a) b) c)
d) e)
M x
40
A C
33. Sabendo que ABCD é um quadrado e que o triângulo BCE é equilátero, calcule a medida
x do ângulo AFC.
A B
F
x
D C
34. Num triângulo ABC, o ângulo A mede 57º. A bissectriz do ângulo B intersecta o lado AC
num ponto D, tal que BD CD . Calcule a medida do ângulo B.
A
35. Determine a medida x do ângulo A
x
do triângulo ABC, sabendo que :
AD BD BC
AB AC
D
B C
36. Num triângulo ABC, rectângulo em A, o ângulo B mede 64º. Calcule a medida do ângulo
que a altura AH e a mediana AM (relativas à hipotenusa) formam entre si.
37. Um triângulo ABC é rectângulo em A. Quanto mede o menor ângulo formado pelas
bissectrizes dos ângulos B e C?
A C B
38. Na figura, AD // BE ,
AC AD e BC BE . E
40. Demonstre que um triângulo que tem duas medianas iguais é isósceles.
Respostas:
Definição 3.1: Chama-se Linha Poligonal à união de segmentos A0A1, A1A2, A2A3,...,An-1An,
tais que o extremo de cada segmento, excepto o último, é a origem do segmento seguinte, e
segmentos consecutivos não pertencem à mesma recta.
Exemplos:
Definição 3.2: Se a origem e o extremo duma linha poligonal coincidem, ela diz-se Linha
Poligonal Fechada. Exemplo: (c) e (d) acima.
Definição 3.3: Uma linha poligonal cujos segmentos não se intersectam diz-se Linha
Poligonal Simples. Exemplo: (a), (c e (d) acima.
Definição 3.4: Chama-se Polígono ou n-Gono, à figura geométrica formada por uma linha
poligonal fechada simples de n segmentos, e por todos os pontos no seu interior.
Definição 3.5: Um polígono diz-se Convexo se cada um dos seus ângulos internos medir
menos que 180º.
Exemplos:
Definição 3.6: Chama-se Polígono Regular ao polígono que tem todos os seus lados
congruentes (equilátero) e todos os seus ângulos também congruentes (equiângulo).
Propriedade 3.2: Num polígono regular, todas as suas mediatrizes se intersectam num
ponto, que coincide com o centro do polígono.
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Propriedade 3.3: Num polígono regular, todas as suas bissectrizes se intersectam num
ponto, que coincide com o centro do polígono.
Exemplo:
Exemplo:
Quadriláteros:
Definição 3.7.: Um quadrilátero é um polígono de quatro lados.
Classificação de quadriláteros:
Os quadriláteros podem ser Convexos e Não-Convexos, de acordo com a
definição 3.5., indicada na página anterior, de polígono convexo e não-
convexo.
Aqui iremos estudar os quadriláteros Convexos. Estes quadriláteros
classificam-se de acordo com a existência ou não de lados paralelos.
Assim, os quadriláteros convexos são divididos em dois grandes
conjuntos: os que têm pelo menos um par de lados paralelos (trapézios) e
os que não têm nenhum par de lados paralelos (não trapézios).
Observação: Os trapézios podem ter somente um par de lados paralelos. São a estes
que nos referimos, em geral, quando falamos em “trapézios propriamente
ditos”. Se o trapézio tiver dois pares de lados paralelos, não usamos, em
geral, a designação de trapézio para o nomearmos, mas sim a designação
de paralelogramo, como se vê pela definição a seguir. Nos “trapézios
propriamente ditos”, os lados paralelos chamam-se bases do trapézio.
Paralelogramo:
Definição 3.9.: Um paralelogramo é um quadrilátero com dois pares de lados paralelos.
A D
AD // BC
AB // CD
B C
Observação: Como se disse acima, um paralelogramo é um caso especial dum
trapézio. Assim, todos os paralelogramos são trapézios, mas nem todos
os trapézios são paralelogramos.
AD BC
congruentes entre si:
AB CD
Critérios de paralelogramo
Como referido atrás, podemos enunciar e demonstar propriedades que nos levam a conluir
que um dado quadrilátero é um paralelogramo. A estas propriedades chamamos Critérios de
Paralelogramo:
Hipótese: AB CD e AD BC
Tese: ABCD é um paralelogramo
Hipótese: AM MC e BM MD
Tese: ABCD é um paralelogramo
Critério 5:
Se um quadrilátero tiver um par de lados opostos congruentes e paralelos entre si, então esse
quadrilátero é um paralelogramo.
Hipótese: AB CD e AB // CD
Tese: ABCD é um paralelogramo
AD // BC
AB CD
B C
Teorema 3.1.: Num trapézio isósceles, os ângulos adjacentes a cada uma das bases são
congruentes entre si.
AB CD .
ABC DCB
Tese:
BAD CDA
seja: AB CD .
Teorema 3.3.: A linha média dum trapézio é paralela às suas bases e a sua medida é
igual igual à semi-soma das medidas das suas bases.
Losango:
d1
Rectângulo:
Quadrado:
1. Demonstre que o comprimento de cada uma das diagonais dum quadrilátero convexo é menor
que a semi-soma dos comprimentos de todos os seus lados.
2. Seja um paralelogramo ABCD. A diferença entre a medida de dois ângulos consecutivos é igual
a 100º. Quanto medem os ângulos deste paralelogramo?
4. Sabendo que uma das diagonais dum losango tem a mesma medida que o seu lado, determine:
a) as medidas dos ângulos do losango;
b) as medidas dos ângulos que as diagonais formam com os lados do losango.
8. Qual é o polígono cujo número de lados, somado com o número de diagonais, é 21?
11. Quanto mede cada ângulo interno dum polígono regular de 18 lados?
12. Qual é o polígono regular cujo ângulo interno é o triplo do ângulo externo?
14. Num triângulo ABC, rectângulo em A, o ângulo B mede 48º. Quanto mede o ângulo formado
pela bissectriz AS e pela mediana AM relativas à hipotenusa?
15. Num triângulo ABC, rectângulo em A, o ângulo B mede 52º. Quanto mede o ângulo formado
pela altura AH e pela mediana AM relativas à hipotenusa?
16. Sabendo que a “linha média dum triângulo é o segmento de recta que une os pontos médios de
dois lados do triângulo”, demonstre o seguinte Teorema: ”Num triângulo, a linha média que une
dois lados é paralela ao terceiro lado e mede metade do comprimento deste”.
17. Demonstre o seguinte Teorema: “As três alturas dum triângulo intersectam-se num ponto”.
18. Demonstre o seguinte Teorema: “As três medianas dum triângulo intersectam-se num ponto;
este ponto divide cada uma das medianas em duas partes, de tal modo que a parte mais
próxima do lado em relação ao qual ela foi traçada, mede metade da outra parte”.
19. Demonstre o seguinte Teorema: “Num quadrilátero inscrito numa circunferência, a soma das
medidas dos ângulos opostos é igual a 180º”.
23. ABCDEFGH é um octógono regular. Calcule as medidas dos ângulos internos de triângulo ABD.
25. A altura traçada a partir do vértice do ângulo obtuso de um trapézio isósceles divide a base
maior em dois segmentos que medem a e b, respectivamente. Supondo a>b, determine a
medida da linha média do trapézio.
Circunferência
Definição 4.1.: Circunferência é o conjunto dos pontos do plano que estão localizados a uma
mesma distância r de um ponto fixo O denominado centro da circunferência. À
distância r chama-se raio da circunferência.
Círculo:
D
Definição 4.2.: Círculo é o conjunto dos pontos do plano que estão
corda
localizados a uma distância igual ou inferior a r , de um diâmetro
E
C A
ponto fixo denominado o centro do círculo. À distância r O
raio
chama-se raio do círculo. B
Corda:
Definição 4.3.: Corda duma circunferência é todo o segmento de recta cujos extermos se situam
na circunferência.
Definição 4.4.: Diâmetro de uma circunferência (ou de um círculo) é uma corda que passa pelo
centro da circunferência. O diâmetro é a maior corda da circunferência. Na figura,
o segmento de reta AC é um diâmetro.
Arco:
Definição 4.5.: Um arco é uma porção de circunferência formada por todos os pontos dessa
circunferência, situados “entre” dois pontos fixados nessa circunferência. Estes
dois pontos chamam-se extremos do arco e também fazem parte do arco.
Medição de arcos: Um arco é uma porção de circunferência, ou seja, é uma linha e, como tal, tem
um determinado comprimento, que é medido usando as medidas de comprimento
m, dm, cm, etc.
Vários livros indicam que a unidade usual de medida de arcos é a mesma que a
usada para ângulos. Assim, para medir arcos usam o grau, representado pelo
símbolo º, e seus submúltiplos que são o minuto ’ e o segundo ”. Esta situação
carece de rigor científico e reflecte um “abuso de linguagem”. Neste caso, não se
está a medir o arco; está-se sim a referir o “valor angular do arco”, ou seja, o valor
do ângulo ao centro correspondente ao arco em causa. Porém, esta noção de
“valor angular” não é rigorosa, pois dois arcos de diferentes comprimentos podem
corresponder ao mesmo ângulo ao centro, ou seja, dois arcos de diferentes
comprimentos podem ter o mesmo valor angular,
o que cria bastantes equívocos.
Ângulo ao Centro:
Definição 4.7.: Um ângulo diz-se Ângulo Inscrito numa Circunferência, se o seu vértice
se encontra na circunferência e os seus lados são cordas desta.
B
A
Teorema 4.2.: Se um triângulo for inscrito numa circunferência e um dos seus lados
coincidir com um seu diâmetro, então o triângulo é rectângulo, e a sua
hipotenusa coincide com este diâmetro, pois: C
AOˆ B 180º
1
ACˆ B AOˆ B
A B
O
2
ACˆ B 90º
Teorema 4.3: Se um dos lados dum triângulo coincidir com o diâmetro da circunferência,
então:
- se o terceiro vértice estiver situado fora do círculo, o triângulo é
acutângulo
- se o terceiro vértice estiver situado no interior do círculo, o
triângulo é obtusângulo
Exemplo:
Teorema 4.4: Num quadrilátero inscrito numa circunferência, os ângulos opostos são
suplementares.
Hipótese:
ABCD está inscrito na circunferência
Tese:
180º
180º
Segmentos de Tangente:
Hipótese:
ABCD está circunscrito à
circunferência.
Tese: AB CD AD BC
Lado do quadrado:
Lado do hexágono:
Teorema 4.9: O lado do hexágono regular inscrito numa circunferência é igual ao raio
desta:
l6 r
Exercícios – Tema 4
A
a) B b)
60
A x
80 O
O
x
C
B
55
A
40
3. Na figura seguinte temos que: BPˆ D 32º e BEˆD 89º . Determine a medida dos ângulos ao
centro correspondentes aos arcos BD e CA, respectivamente.
B
O P
E
C D
O 50
A B
4. Sendo AB e CD diâmetros da circunferência de centro O
que se cruzam formando um ângulo de 50º, e
E o ponto médio do arco AB, calcule a medida do ângulo CDE.
C
E
O
calcule a medida do segmento AP .
C B
Q
A
6. Calcule o perímetro do quadrilátero B
D
A
7. Sabendo que PA 18cm e que R
A,B e T são pontos de tangência,
Calcule o perímetro do triângulo PRS. P O
T
S
B
x
50 x C
B
A B
11. Nas circunferências abaixo, sendo O o centro, determine a medida do ângulo ou do arco x:
a) b) c)
d) e) f)
g) h) i)
Perímetro de uma figura plana é o comprimento da linha que delimita essa figura. Em geral, o
conceito de perímetro é usado em figuras “fechadas”, em que a origem da linha que a delimita
coincide com a sua extremidade.
Assim, num polígono, o perímetro é igual à soma das medidas dos seus lados.
P = 10 cm + 9 cm + 10 cm + 9cm = 38 cm
Área do Quadrado
Como dissemos atrás, todo o quadrado é também um losango, mas nem todo losango é um
quadrado, do mesmo modo que todo quadrado é um rectângulo, mas nem todo retângulo é um
quadrado.
O quadrado é um losango, que além de possuir quatro lados iguais, com diagonais
perpendiculares, ainda possui todos os seus ângulos internos iguais a 90°. As suas diagonais,
para além de serem perpendiculares, também são iguais.
Vamos agora ver como calcular a área dum quadrado e, depois, veremos como se pode passar
estender a mesma fórmula ao rectângulo e ao paralelogramo.
Unidade de área:
Para unidade de medida de área traçamos um quadrado cujo lado tem uma unidade de
comprimento:
Chamamos a esta unidade “1 unidade quadrada”. Esta unidade diz-se “metro quadrado”,
“decímetro quadrado”, “centímetro quadrado”, etc., se a unidade de comprimento do seu lado
for igual a 1m, 1dm ou 1 cm, respectivamente.
-48-
Seja o quadrado ABCD, cujo lado mede 3 unidades de comprimento. O quadrado ABCD pode
ser dividido em 9 quadrados, com 1 unidade de área cada um deles.
d2 d1
1 unidade
A área do quadrado ABCD é a soma das áreas destes 9 quadrados, represesentando, cada um
deles, 1 uniddae de área. Logo, a área do quadrado ABCD será:
3+3+3 = 3x3=9
Assim, o número de unidades de área do quadrado ABCD é dado pelo produto do número de
unidades de comprimento do seu lado, por si próprio.
Conclusão: Para calcular a área dum quadrado, basta multiplicar a medida do seu lado por si
mesma, ou seja, a área do quadrado é igual ao quadrado da medida do lado. Se
o lado do quadrado medir l unidades, então a sua área será dada por:
S l.l l 2
Área do Rectângulo:
Tal como se fez para o quadrado, aqui também se tem a mesma fórmula para calcular a área do
rectângulo. A única diferença é que neste caso, os lados do rectângulo não têm todos a mesma
medida: S b b b b .... b , donde vem que S b.h
h vezes
.
Fundamentos de Geometria. DMI.UEM.2021 – Ida Alvarinho
-49-
Área do Paralelogramo:
S b.h
Conclusão: A área dum paralelogramo é igual ao produto da medida dum seu lado pela
medida da altura traçada em relação a este lado.
h ou h
b
AABCD DC . AE b AABCD BC . DG
Área do Losango
S b.h
d1. d 2
S
2
Área do Triângulo:
d1
A letra h representa a medida da altura do triângulo em
d2
relação ao lado de medida b, que vamos considerar de
“base”.
Observando o triângulo, podemos ver que, se lhe “juntarmos” outro igual, mas noutra posição,
formamos um paralelogramo de altura h em relação à base b.
b
h h
b.h
S
h
A letra S representa a área ou superfície do triângulo.
b 2
Área do Trapézio:
Seja o trapézio ABCD, sendo AB//CD e h a sua altura:
b b
S ABCD 1 2 .h
2
Conclusão: A área dum trapézio é igual ao produto da semi-soma das medidas das suas
bases, pela sua altura.
OH : apótema do polígono
Teorema 5.1.: A área de qualquer polígono que pode ser circunscrito a uma circunferência é
igual a metade do produto do seu perímetro pela medida do seu apótema.
n l n ap
Se o polígono for regular, esta fórmula pode ser escrita como: S n ,
2
sendo l n a medida do seu lado.
Fundamentos de Geometria. DMI.UEM.2021 – Ida Alvarinho
-52-
Área do Círculo:
A divisão do perímetro de uma circunferência, pelo seu diâmetro
resulta sempre no mesmo valor, qualquer que seja a circunferência.
Este valor irracional constante é representado pela letra grega
minúscula que se lê “pi”.
P 2 .r
onde r representa o raio da circunferênia.
. .r 2
S Sector r sendo dado em graus.
360º
4. Calcule o perímetro dum paralelogramo em que dois dos seus lados medem 9 cm e
3 cm.
5. O perímetro dum triângulo isósceles mede 32 cm. Sabendo que a base mede 8 cm,
quanto mede cada um dos outros lados?
6. Calcule o perímetro dum triângulo DEF formado pelas linhas médias dum triângulo ABC,
cujos lados medem 12 cm, 10 cm e 8 cm.
7. Determine a área dum triângulo equilátero sabendo que o seu lado mede 6 cm.
9. Determine a área dum losango em que o lado mede 8 cm e uma diagonal mede 14 cm.
10. Uma parede rectangular de lados 8 m e 12 m vai ser coberta com placas quadradas de
lado igual a 40 cm. Quantas placas serão necessárias?
12. Calcule a área indicada a sombreado na figura abaixo, composta por um trapézio que
tem no seu interior, um quadrado. Sabe-se que a área do quadrado é igual a 25cm 2 e
que os segmentos da base do trapézio que se encontram fora do quadrado medem,
cada um, 3 cm.
13. Calcule:
a) o perímetro de um octógono regular inscrito numa circunferência de raio R.
15. Calcule a área de um quadrado cuja soma das medidas das diagonais é igual a
10 2 cm.
16. Num triângulo, a medida da base, a medida da respectiva altura e a área formam, nesta
ordem, uma progressão geométrica de razão 4. Calcule a área deste triângulo.
17. De quanto por cento aumenta a área de um quadrado, se o seu lado aumentar 40%?
18. A hipotenusa de um triângulo rectângulo mede 4cm. Calcule a sua área, sabendo que
ela é a maior possível.
23. No triângulo ABC temos Â=45º. e BC 6cm . Calcule a área do círculo circunscrito a
este triângulo.
25. Demonstre que : “ A área de um losango é igual a metade do produto das suas
diagonais”.
26. Demonstre que : “ Se dois triângulos isósceles inscritos numa circunferência tiverem os
ângulos opostos às bases congruentes, então os triângulos são congruentes”.
27. Demonstre que : “ Se duas cordas são perpendiculares, a soma dos pares de arcos
opostos é igual a uma semicircunferência”.
28. Usando áreas de figuras, demonstre que : “ O segmento da recta paralela às bases de
um trapézio traçada pelo ponto de intersecção das suas diagonais, é dividido ao meio
neste ponto”.
30. Demonstre que o segmento de recta que une os pontos médios de dois lados
1
consecutivos de um paralelogramo determina um triângulo cuja área é igual a da do
8
paralelogramo.
31. Determine a razão entre as áreas de dois círculos, sabendo que o perímetro do triângulo
equilátero inscrito num é igual ao perímetro do quadrado circunscrito ao outro.
36. Um triângulo isósceles, inscrito numa circunferência, tem como lado um diâmetro.
Sabendo que a sua área é de 1,21 m2, Determine a área do hexágono regular inscrito na
mesma circunferência.
38. Se o raio dum círculo aumentar 6 unidades, a sua área aumenta 9 vezes. Determine o
raio do círculo.
39. Num triângulo ABC está indicada a mediana BE. O que se pode dizer das áreas dos
triângulos ABE e BCE?
Tema 6 – Vectores
Graficamente, um vector é representado por uma “seta”: v . O início da seta chama-se
origem do vector e o fim, a extremidade do vector.
Analiticamente, um vector é dado pelas suas duas coordenadas. As coordenadas do vector são
dadas pela diferença entre as coordenadas da sua extremidade e as coordenadas da sua
origem.
Exemplo: Se um vector v tem origem em A(1,2) e extremidade em B(7,12), o
vector é dado por v =(6,10), pois: v = (7,12)-(1,2) = (6,10)
Como se disse acima, um vector é uma classe de objectos. Na prática, trabalhamos com um seu
representante. O representante escolhido, quase sempre é o vector
com a origem em (0,0) e a extremidade num ponto A (a,b) no plano
cartesiano e assim v = (a,b)
Vector nulo: é um vector que tem módulo igual a zero e é representado por 0 .
Como é evidente, a origem do vector nulo coincide com a sua extremidade: AA 0
Multiplicação de um vector por um escalar : k. u , k
Se u ( x, y ) é um vector e k é um número real, a multiplicação de k por u , é um vector
dado por: k u (kx, ky)
Propriedade: ku k u
Versor de um vector:
Para obter um versor de v , que é um vector unitário u com a mesma direção e sentido que o
v
vector v , basta dividir o vector v pelo módulo de v, isto é: u
v
Adição de Vectores:
A soma de dois vectores u e v é um vector cujas coordenadas serão iguais à soma das
respectivas coordenadas dos vectores em causa, ou seja:
Se u ( x1 , y1 ) e v ( x 2 , y 2 ) , então u v ( x1 x2 , y1 y 2 )
Se os vectores forem dados na sua forma geométrica, para determinarmos a sua adição
podemos proceder dos seguintes modos, dependendo da situação:
AB BC AC
AB AC AD
Subtracção de Vectores: u v u v
Graficamente: sejam dados os vectores u e v :
Logo, - v será:
Adicionemos então u e - v :
Assim, temos: AG u v .
Podemos também encontrar AG u v como sendo a “segunda” diagonal do
paralelogramo construído como acima; esta diagonal é traçada pelas extremidades dos
vectores, sendo que o vector correspondente tem como origem a extremidade do vector
v e como extremidade, a extremidade do
vector u , como se vê na figura ao lado
(compare com as figuras anteriores).
Exercícios – Tema 6
1
1. Dados os vectores a e b , construa os vectores seguintes: 2 a , 3 b , 2 a 3 b , 2 a b , a 2 b e
2
b a . a b
2. Determine a origem A do segmento que representa o vector u (2;3) , sendo a sua extremidade o
ponto B(0;4).
3. Na figura ao lado estão representados os vectores c
a, b, c e d (a origem de cada um deles
coincide com a extremidade do anterior). d b
Determine o vector s a b c d .
a
4. Nos cubos abaixo, determine e trace o vector soma dos vectores indicados:
a) H G b) H G
E F E F
C C
D D
A B A B
AE AD AB ? AB BC CG GE ?
5. Num hexágono regular ABCDEF, determine: a) AB FE AF ; b) AD AE BE .
6. Sendo A(2;0), B(0;3) e C(1;2), determine D(x;y) de tal modo que se tenha BD AB CB .
7. Sendo A(2;0), B(0;3) e C(1;2), determine D(x;y) de tal modo que se tenha BD AB 2 CB .
8. Dados os vectores no plano u (2,5) e v (1,1) , determinar geométrica e algébricamente:
a) o vector soma u v ; b) o módulo do vector u v
c) o vector diferença u v ; d) o vector 3u 2v
9. Que condições devem satisfazer os vectores não nulos a e b para que:
a) I a b I = I a b I; b) I a b I = I a I + I b I;
c) a b = K ( a b ), sendo K um número qualquer, K 1
12. Seja G o ponto de gravidade do triângulo ABC. Demonstre que para qualquer ponto M se tem:
a) GA GB GC 0 ; b) MA MB MC 3MG .
13. Sejam AM, BN e CP, as medianas do triângulo ABC. Exprima os vectores AM , BN e CP em
função dos vectores a BC e b CA .
14. Sejam A,B,C e D, pontos quaisquer; E e F os pontos médios dos segmentos AB e CD.
1
Demonstre que: EF ( BC AD) .
2
15. No triângulo ABC temos: a CA , b AB ; I e J são os pontos médios de BC e de AC.
Determine os seguintes vectores, em função de a e b : AI ; IB , IC , IJ e BJ .
16. Dado o triângulo ABC, sabe-se que a CA , b CB e que os pontos M e N dividem o lado AB
em três partes iguais. Determine CM e NC em função de a e b .
17. Dados os vectores AB a 2 b ; BC 4 a b e CD 5 a 3 b , demonstre que ABCD é um
trapézio.
19. Ache as coordenadas do centro de gravidade do triângulo ABC, sendo A(1;-2), B(0;7) e C(4;5).
20. Seja ABCD um quadrado e P o ponto de intersecção das diagonais AC e BD. Determine as
coordenadas dos vértices C e D, sendo A(1;0), B(0;2) e P(3/2;3/2).
22. Demonstre que se a b 0 , então a b e a b são perpendiculares entre si.
Respostas: 2. A(-2;1); 3. 0 ; 4. a) AG ; b) AE ; 5. a) AD ; b) BD ; 6. D(-3;7) ;
7. D(0, 4); 8. a) u v (3,4) ; b) 5; c) u v (1,6) ; d ) 3u 2v (4,17)
9. a) Perpendiculares; b) Colineares e do mesmo sentido; c) Colineares;
1 1 1 1
10.a) 0 ; b) BA ; c) 0 ; 13. AM a b ; BN a b ; CP ( b a ) ; 15. AI ( a b ) ;
2 2 2 2
1 1 1 1 2 1 1 2
IB ( a b ) ; IC ( a b ) ; IJ b ; BJ a b ; 16. CM a b ; NC a b ;
2 2 2 2 3 3 3 3
18. a) M(2,-3); b) D(-4;7); c) 41 ; 5 ; 34 ; 19. G(5/3; 10/3); 20. C(2,3); D(3,1);
Introdução
Simetria Axial
r
Figura com Eixo de Simetria r Figura com Eixo de Simetria m
H A
Simetria Central
Exemplo:
No exemplo ao lado, a
figura A´B´C´D´ é a
imagem da figura ABCD
pela simmetria central de
centro em O:
OA OA´
OB OB´
OC OC´
OD OD´
Definição 7.7.: A figura que se sobrepõe a si própria pela simetria central chama-se
Figura Centralmente Simétrica ou Figura com Centro de Simetria.
Observação: Como na simetria axial, também existem muitos exemplos no nosso dia a
dia, de figuras com centro de simetria. Há ainda figuras que têm um ou
mais eixos de simetria e, ao mesmo tempo, centro de simetria. Repare
que, na página anterior, os exemplos (4) e (8), para além de eixo(s),
também têm centro de simetria.
Nos exemplos seguintes, as figuras têm centro de simetria, mas não têm nenhum eixo de
simetria:
Rotação
Translação no Plano
Definição 7.9.: Seja P( x, y ) um ponto qualquer do plano coordenado E e v ( h, k ) um
vector. A transformação P P´ tal que P( x, y ) P´( x h, y k )
chama-se Translação do plano E, pelo vector v . Este vector designa-se
“Vector Translação” .
Exemplos:
AB A´B´ ;
AC A´C´ ;
BC B´C´
Tal como nos casos anteriores, podemos encontrar, no nosso quaotidiano, vários padrões em
que são usadas translações de figuras:
Introdução
Podemos efectuar no plano duas ou mais isometrias consecutivas. A este processo chamamos
“composição de duas isometrias”. Por exemplo, podemos encontrar a imagem duma figura por
simetria axial e, a seguir, encontrar a “imagem da imagem”, por rotação. Neste caso, temos a
composição da rotação com a simetria axial e pode-se mostar que na terceira figura obtida, as
distâncias mantêm-se as mesmas que na primeira figura.
Propriedades:
A composição de duas isometrias é uma isometria.
Toda a isometria é uma aplicação bijectiva do plano.
A composição duma isometria com a sua inversa é a aplicação idêntica.
Qualquer isometria no plano é uma composição da rotação com a translação ou uma
composição da rotação com a translação e com a simetria axial.
Embora não se apresente aqui a demonstração destas propriedades, o leitor poderá verificar,
como exercício, entre outros resultados, os seguintes:
A composição de duas simetrias axiais com eixos concorrentes, é uma rotação de centro
no ponto de intersecção desses eixos e cujo ângulo mede o dobro do ângulo formado
pelos dois eixos
A composição de duas simetrias axiais com eixos paralelos é uma translação
A composição de duas translações é uma translação
A composição de duas rotações de centro O é uma rotação de centro O
Definição 7.11: Se uma homotetia aplica a figura numa figura 1 ,estas figuras dizem-
se homotéticas.
Casos particulares
1
H O
é a aplicação idêntica
1
H O
é a simetria central com centro no ponto O
1
OX 1 k .OX , o que é equivalente a OX
k
Se H ( X ) X1 então OX 1 donde,
O k
1/ k
X H ( X1)
O
Propriedades
Propriedade 2:
- Se k 0, os pontos X e X 1 H ( X ) estão na
mesma semi-recta OX.
No exemplo ao lado, k 3 .
- Se k 0 , os pontos X e X 1 H ( X ) estão na
recta OX, mas em semi-rectas diferentes.
No exemplo ao lado, k 2 .
Propriedade 3: Se os pontos X e X 1 ,
Y e Y1 forem respectivamente correspondentes
pela homotetia de coeficiente k, então X 1Y1 k . XY
1. Construa figuras simétricas ao triângulo equilátero ABC, tomando como eixo de simetria: a)a
recta AB; b)a recta AC; c)a recta BC. Que figura forma a união da figura dada inicialmente com as
figuras obtidas nas 3 alíneas?
2.Construa a figura simétrica às figuras dadas, assumindo como eixo de simetria a recta AB.
a) b) c)
A A A
B B B
3. São dados a recta MK e dois pontos A e B, situados em semi-planos diferentes. Construa a
imagem destes pontos pela simetria de eixo MK.
4. São dados a recta MK e dois pontos A e B, situados no mesmo semi-plano. Ache na recta MK um
ponto C tal que as semi-rectas CA e CB componham com a recta dada, ângulos congruentes.
6. Quais das seguintes figuras têm: I)Centro de simetria?; II)Eixo de simetria?; III)Mais do que um
eixo de simetria?
a) b) c) d)
e) f) g) h)
i) j) l) m) n)
a) b) c) d)
10. Desenhe um ângulo recto. Construa a sua imagem pela rotação com centro no seu vértice e
ângulo de 45º. Indique na figura: a) a união dos dois ângulos; b) a sua intersecção.
12. Construa as figuras obtidas pela rotação das que se seguem de acordo com as indicações de
cada alínea:
a) b) c) d) e)
13. Indique o centro de rotação pela qual um ponto dado A se sobrepõe a outro ponto dado B.
Quantas soluções existem?
14. Dois vértices não consecutivos de um quadrado são (3,5) e (2,-1/2). Determine as coordenadas
do seu centro de simetria.
15. Qual é a imagem do ponto P(2,3) pela homotetia no plano de centro C(1,5) e de razão 4?
18. A translação T no plano, transforma o ponto A(-2,3) no ponto B(4,6). Qual a imagem, do ponto
P(2,-3) pela mesma translação?
20. É dado um triângulo ABC tal que: A(1,4), B(4,-3) e C(-2,1). Pela translação T, A’ = T(A) = (3,12).
Se B’=T(B) e C’=T(C), quais são as coordenadas de B’ e C’?
21. No exercício anterior, qual é a relação entre o triângulo ABC e o triângulo A’B’C’ ?
22. É dado um triângulo D’E’F’ com D’(-2,0), E’(8,16) e F’(3,1). Se este triângulo for a imagem obtida
por translação de um outro triângulo DEF, quais são as coordenadas de D e E, sabendo que as
coordenadas de F são F(12,4)?
23. Como se pode achar o coeficiente de homotetia sendo dados dois pontos correspondentes e o
centro da homotetia?
25. Mostre que a composição de duas homotetias com centro de homotetia comum e de
coeficientes k1 e k2 respectivamente, é uma homotetia com o mesmo centro e de coeficiente
igual a k=k1.k2.
26. Em relação ao centro da homotetia, onde estarão situados um ponto e a sua imagem, se:
27. Construa as imagens das seguintes figuras, obtidas por meio das homotetias indicadas em cada
caso:
A
.P
a)Centro O; k =2; a)Centro A; k=-1; a)Centro O; k=2; a)Centro P; k=3; a)Centro P; k=-1;
b) Centro P; k= 1/2 b) Centro A; k=1/4 b) Centro P; k=2 b)Centro P; k=-2 b)Centro P; k=-3
28. Sejam dois triângulos congruentes. Pode-se dizer que um deles é imagem do outro por
homotetia? Se sim, qual o valor do coeficiente de homotetia?
Respostas:
14. (5/2, 9/4) ; 15. (5,-3); 16. (-1,3); 17. a) P´(1,5); b) Q´(2,13); c) R´(-5,18); 18. (8,0)
AB A´B´ AB A´B´
; ;
BC B´C´ AC A´C´
BC B´C´
AC A´C´
Qualquer Linha Média dum triângulo é paralela ao terceiro lado e o seu comprimento é
igual a metade do comprimento desse lado.
Sabendo que:
D é ponto médio de AC , i.e., AD DC
E é ponto médio de AB , i.e., AE EB
F é ponto médio de BC , i.e., BF FC
Demonstra-se que:
1
DE//BC e DE BC
2
1
EF//AC e EF AC
2
1
FD//AB e FD AB
2
Num triângulo, a bissectriz dum seu ângulo, divide o lado oposto a ele em dois
segmentos proporcionais aos lados do triângulo que formam o ângulo em causa.
AB AC
BD CD
Conceito de Semelhança
A1 E1 B1 H1
Então, temos: k
AE BH
Exemplo:
Critério 3: Se dois lados dum triângulo forem proporcionais a dois lados dum
outro e se os ângulos formados por estes dois pares de lados forem
congruentes, os dois triângulos são semelhantes. (Abreviatura: L.A.L.)
Exemplo:
a) b) c) AA´//BB´//CC´;
AB 3; BC 9 ; DE x 1;
EF 12 AB 18; BC x ; DB 24; BE 15 AB 8; BC 6 ; A´B´ 10;
A´´C´ x;
3. Determine as medidas dos lados do triângulo ABC, sabendo que o seu perímetro é igual a 48
cm e que a bissectriz do ângulo A divide o lado BC em dois segmentos, BD e CD que medem 5
cm e 15 cm, respectivamente.
8. Num triângulo rectângulo, as projecções dos catetos sobre a hipotenusa medem 4 cm e 9 cm.
Calcule a medida da altura relativa à hipotenusa e a medida do cateto menor.
9. O perímetro dum triângulo equilátero ABC é igual a 24 cm. Calcule a distância do vértice B ao
ponto médio da altura AH.
10. Num triângulo ABC isósceles ( AB AC ), a base BC mede 12 cm e a altura AH mede 8 cm.
Calcule a medida do raio da circunferência inscrita neste triângulo.
11. As duas circunferências maiores têm raios de 16 cm. Calcule a medida do raio da circunferência
menor que é tangente às outras duas e à recta t.
13. De dois triângulos [ABC] e [MNP] sabe-se que: BAC = 100º, ABC = 15º, NMP = 65º MNP =
100º
Poder-se-á concluir que são semelhantes? Em caso afirmativo indique os pares de lados
correspondentes.
15. Em dois triângulos rectângulos, um tem um ângulo de 35º e o outro um ângulo de 55º. Os
triângulos são semelhantes? Justifique.
17.
17. Determine, na figura ao lado, o
comprimento do segmento DM, sabendo
BG 3
que: AG//DM ; e AG 9
BD 2
19. Na figura os triângulos OAB e OCD são semelhantes . Sabendo que OA 5,2m , OC 1,3m e
OD 0,6m
O
a) Calcule a razão de semelhança que transforma o triângulo
C D OCD no triângulo OAB.
b) Calcule OB .
c) Sabendo que a área do triângulo OCD é 0,25 m2, determine
a área do triângulo OAB.
A B
20. Que figura formam as linhas médias dum triângulo? Determine o perímetro da figura obtida,
sabendo que o perímetro do triângulo inicial é igual a p.
21. Os comprimentos das diagonais dum quadrilátero dado são iguais a m e n. Ache o perímetro
do quadrilátero cujos vértices são os pontos médios dos lados do quadrilátero dado.
22. No interior dum ângulo ABC é dado o ponto D. Trace por este ponto uma recta de tal modo
que o seu segmento contido no ângulo seja dividido no ponto D, na seguinte proporção: a) 1 :
2; b) 2 : 3.
23. Demonstre que o segmento que une os pontos médios de dois lados de um triângulo é
paralelo ao terceiro lado e mede metade do comprimento deste lado.
24. Demonstre que: “A mediana que une os lados não paralelos dum trapézio é paralela às bases
e o seu comprimento é igual à semi-soma dos comprimentos destas”.
30. Os lados dum triângulo medem 12,6 cm, 16,5 cm e 18 cm. Calcule a medida dos lados dum
outro triângulo semelhante ao dado, sabendo que o menor lado do segundo triângulo é
congruente ao maior lado do dado.
31. Serão semelhantes dois triângulos rectângulos se num deles um ângulo medir 42º e no outro,
um ângulo medir 48º?
32. Num triângulo rectângulo baixa-se a altura a partir do vértice do ângulo recto. Quantos e que
pares de triângulos semelhantes se formam?
33. Poder-se-á cortar um triângulo acutângulo ou obtusângulo não isósceles, em dois triângulos
semelhantes, através duma recta que passe por um dos vértices do triângulo dado?
Fundamentos de Geometria. DMI.UEM.2021 – Ida Alvarinho
-79-
34. Demonstre o Corolário 1 do Teorema de Thales: “Uma recta paralela a um lado dum triângulo
e que intersecta os outros dois lados, define no triângulo dado, um outro triângulo de lados
proporcionais aos lados do triângulo inicial.”
35. Demonstre o Corolário 2 do Teorema de Thales: “A bissectriz dum ângulo do triângulo ABC
divide o lado oposto a este ângulo, em segmentos proporcionais aos outros dois lados do
triângulo.”
36. O lado AB do triângulo ABC encontra-se dividido em dois segmentos, AD 8cm e BD 4cm
. Determine a razão entre as distâncias dos pontos B e D em relação ao lado AC.
37. Num círculo de raio igual a 25 cm, são traçadas duas cordas paralelas de comprimentos 14
cm e 4 cm. Calcule a distância entre as cordas.
38.
Sabendo que AB//XY, XY//CD e que P é o
ponto de intersecção das diagonais de ABCD,
BC AD
a) Mostre que ;
BY AX
b) Mostre que XP YP
ABCD é um rectângulo.
40. Demonstre que : “ O segmento da recta paralela às bases de um trapézio traçada pelo ponto
de intersecção das suas diagonais, é dividido ao meio neste ponto”.
41. No triângulo ABC, AM é a bissectriz do ângulo BAC. M pertence ao lado BC. Determine AM ,
sabendo que a AB e b AC .
64
Respostas: 1. a) 5; b) 20; c) 17,5; 2. 6; 8 3. 7, 20, 21; 4. ; 5.
3
2; 6. 20; 7. 6,5 ; 8. 6; 2 13 ; 9. 2 7 ; 10. 3; 11. 4 ; 12.
2 5; 13. Sim; 14. 3,8; 15. Sim; 16. 5 cm; 17. 6; 19. a)4; b)
1
2,4; c) 4; 20. p ; 21. m+n; 23. 18; 25. Sim; 26. Não; 27. Sim;
2
12
28. Sim; 29. ; 30. 18; 23,5; 25,7; 31. Sim; 32. ABC e HAC ; ABC
7
3
e HBA; ABH e CAH ; 33. Não; 36. ; 37. 0,9 cm ou 48,9 cm, conforme a
2
3) O lugar geométrico dos pontos equidistantes de uma recta é formado por duas
rectas, paralelas à primeira e que se encontram à mesma distância dada, daquela
recta.
Exercícios – Tema 9
1. Qual é o lugar geométrico dos centros das circunferências tangentes simultaneamente a duas
rectas paralelas?
2. Sejam segmentos de recta todos congruentes, tais que um dos seus extremos esteja apoiado na
mesma recta r. Qual é o lugar geométrico dos outros extremos, sabendo que todos os
segmentos fazem o mesmo ângulo com a recta r?
4. Qual é o lugar geométrico dos centros das circunferências tangentes simultaneamente aos lados
de um ângulo?
5. Qual é o lugar geométrico dos centros das circunferências tangentes a uma recta num dado
ponto?
6. Qual é o lugar geométrico dos centros das circunferências de raio igual a 1 cm tangentes a uma
recta?
7. Qual é o lugar geométrico dos pontos médios dos raios de uma circunferência de 8cm de raio?
8. Qual é o lugar geométrico dos pontos médios dos segmentos cujos extremos existem sobre
duas rectas paralelas?
9. Qual é o lugar geométrico dos centros das circunferências que passam por dois pontos fixos?
10. Qual é o lugar geométrico dos pontos médios das cordas de uma circunferência, paralelas à
mesma recta?
11. Qual é o lugar geométrico dos centros das circunferências de raio igual a 2cm tangentes
exteriormente a uma circunferência de raio igual a 1 cm?
12. Qual é o lugar geométrico dos pontos equidistantes 2cm de uma circunferência de raio igual a:
a) 3cm?; b) 2cm?; c) 1cm?
13. Qual é o lugar geométrico dos vértices opostos à hipotenusa de todos os triângulos rectângulos
com a mesma hipotenusa?
14. Dado um ângulo, determine um ponto que diste 2cm de cada um dos seus lados.
15. Seja um triângulo equilátero de lado igual a 3 cm. Numa figura, indique a tracejado a zona
constituída pelos pontos que se encontram, ao mesmo tempo, a uma distância superior a 1 cm
de cada um dos 3 vértices do triângulo.
16. Seja um quadrado de lado igual a 5 cm. Numa figura, indique a tracejado a zona constituída
pelos pontos que se encontram, ao mesmo tempo, a uma distância superior a 1 cm de cada um
dos 4 vértices do quadrado.
17. Determine o lugar geométrico dos pontos médios de todas as cordas duma circunferência,
congruentes a uma corda dada.
18. Seja um quadrado de lado igual a 5 cm. Numa figura, indique a tracejado a zona constituída
pelos pontos que se encontram, ao mesmo tempo, a uma distância superior a 1 cm de cada um
dos pontos médios dos lados do quadrado.
19. Seja um triângulo equilátero de lado igual a 3 cm. Numa figura, indique a tracejado a zona
constituída pelos pontos que se encontram, ao mesmo tempo, a uma distância superior a 1 cm
de cada um dos pontos médios dos lados do triângulo.
20. Seja um triângulo equilátero de lado igual a 6 cm. Numa figura, indique a tracejado a zona
constituída pelos pontos do triângulo que se encontram, ao mesmo tempo, a uma distância
superior a 1 cm de cada um dos 3 lados do triângulo.
21. Seja um quadrado de lado igual a 3 cm. Numa figura, indique a tracejado a zona constituída
pelos pontos do quadrado que se encontram, ao mesmo tempo, a uma distância superior a 1 cm
de cada um dos 4 lados do quadrado.
22. Uma recta dista 2cm de um ponto P. Marque na recta os pontos que distam 3cm de P.
23. Dado um triângulo rectângulo, determine sobre um dos catetos um ponto equidistante dos
extremos da hipotenusa.
24. Uma recta intersecta duas rectas paralelas. Determine sobre a recta um ponto equidistante das
paralelas.
25. Considere uma circunferência de raio igual a 2cm e um diâmetro AB. Determine os pontos da
circunferência que distam 1cm do diâmetro AB.
27. Dada uma circunferência de raio igual a 3cm e um ponto P à distância de 2cm do centro,
determine, sobre a circunferência, os pontos que distam 2cm de P.
28. Dado um triângulo rectângulo, determine sobre a hipotenusa um ponto equidistante dos catetos.
29. Dadas duas rectas paralelas e uma secante, determine um ponto equidistante das três rectas.
30. Dadas duas rectas paralelas e uma secante, determine os pontos equidistantes das paralelas e
que distam 2,5cm da secante.
Tema 10 - Trigonometria
O seno de um ângulo agudo x é dado pela razão entre a medida do cateto oposto a ele
e a medida da hipotenusa:
senx
cateto _ oposto
hipotenusa
cos x
cateto _ adjacente
hipotenusa
A tangente de um ângulo agudo x é dado pela razão entre a medida do cateto oposto
a ele e a medida do cateto adjacente:
tg x
cateto _ oposto
cateto _ adjacente
a c a
sen ; cos ; tg
b b c
c a c
sen ; cos ; tg
b b a
Propriedade:
O quadrado do seno dum ângulo, adicionado do quadrado do coseno do mesmo
ângulo, é igual a 1:
sen2 cos 2 1
A A A
c b c b c b
B a C B a C B a C
a 2 b 2 c 2 2.b.c. cos A a
b
c
2R
senA senB senC
b 2 a 2 c 2 2.a.c. cos B
c 2 a 2 b 2 2.a.b. cos C sendo R o raio da circunferência circunscrita
ao triângulo
No Tema 5 (pg 48) , vimos que a área dum paralelogramo é dada pelo produto da medida dum
seu lado pela medida da altura traçada em relação a este lado.
Pode-se, obviamente, usar qualquer um dos ângulos do paralelogramo para calcular a sua área,
como por exemplo: S ABCD a d senC
3. Num triângulo ABC temos que: AC 15 cm, ABˆ C 60º e CAˆ B 75º . Calcule a
medida do lado AB.
7. Um losango tem perímetro 4a e um dos seus ângulos internos mede α. Calcule a sua
área.
9. Demonstre que: “A razão das áreas de dois polígonos semelhantes é igual ao quadrado
da razão de semelhança”.
10. Num triângulo, os seus lados medem 4, 5 e 6. Determine a medida do seu maior ângulo.
11. Determine a natureza, quanto aos ângulos, de um triângulo cujos lados medem:
a) 6, 8 e 11; b) 10, 14 e 17.
12. Os lados dum triângulo medem 7 cm, 15 cm e 20 cm. Calcule a medida da projecção
ortogonal do menor lado sobre o maior.
13. Num triângulo acutângulo ABC, a altura que parte do vértice C forma com os lados CA e
CB, respectivamente, ângulos 30 º e 45º . Seja D o pé da altura do vértice C.
Calcule as medidas dos segmentos BD, AC e CD sabendo que AD 1 .
Respostas:
4 65
1. 3; 2. 10; 3. 5 6 ; 4. a) ; b) ; c) 12 ; 5. 4 7 ; 4 19 ; 6. 20 ;
5 8
5 5a 1
7. a 2 .sen ; 8. a) 3; b) 36 a 2 10. arccos ; 11. a) Obtusângulo;
2 18 8
b) Acutângulo;
28
12.
5
; 13. BD 3 , AC 2 e CD 3 ;
14. 6 3 3 1 ;
15. 5 3dm ;
16. 2 2 3 cm 2