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Objectivos
Recomendação
Para facilitar o alcançe dos objectivos, o aluno deve fazer-se acompanhar dos seus
instrumentos e materiais de modo a evitar entraves no momento da execução dos
exercícios.
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1. Introdução
Todas as letras e algarismos escritos em qualquer desenho deve ser simples e de
leitura fácil. As letras e algarismos que se utilizam nas inscrições dos desenhos técnicos
devem satisfazer as seguintes condições: Rapidez de execução, facilidade de leitura,
aspecto agradável e normalizada.
A rapidez de execução e a facilidade de leitura: são condicionamentos ditados
por razões de economia, tanto de quem desenha como de quem utiliza o desenho.
O aspecto agradável das letras: é importante, pois é susceptível de valorizar
muito o desenho.
A normalização da escrita: procura estabelecer critérios de uniformidade nas
dimensões, proporções inclinação e disposição das letras e algarismos, tendo em vista
melhorar o aspecto do desenho, simplificar a sua execução e permitir por sua vez, a
componente normalização dos escantilhões e outras aparelhagem e algarismos que se
empregam em desenho técnico podem ser executados à mão livres ou com
instrumentos, de acordo com técnicas que serão pormenorizadamente referenciadas
mais adiante.
Portanto, também é importante saber que se os desenhos fossem executadas pelo
computador, as letras serão obviamente executadas pelo mesmo processo. Neste caso é
fácil obter diversas formas de letras a partir de um mesmo tipo de base. De facto,
inscrições mal executadas podem comprometer seriamente o aspecto, a clareza e a
própria utilidade de um desenho.
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1.2. Tipos de escrita normalizada
A norma NP-89 (1963) prevê a possibilidade de utilização em desenho técnico
de dois tipos de escritas que são:
Escrita inclinada ou curva
Escrita vertical ou redonda.
Ex. Desenhar a figura 2.3 da Pág. 41
Aqui desenharam-se as letras A e H, representadas nos dois tipos de escrita.
Pode verificar-se que a inclinação da escrita corresponde a um ângulo de 75º com a
horizontal. Tanto a escrita curva como a escrita vertical admitem o chamado tipo
normal.
Além da diferença de inclinação já referida, as escritas curva e vertical são
estruturalmente análogas (semelhantes) e, por isso, o que se refere sobre a escrita
normalizada é válida para qualquer dos tipos de escrita.
E as proporções das letras e algarismos de tipo normal podem escabelar-se
facilmente, se dispusermos de uma quadrícula. A quadrícula vale dois casos 1/7h, sendo
h a altura das letras maiúsculas.
Ex: Desenha a fig 2.4 da pag. 41
A NP-89 (1963) prevê a utilização de doze alturas normais diferentes que têm os
seguintes valores em milímetros: 2 – 2,5 – 3 – 4 – 5 – 6 – 8 – 10 – 12 – 16 – 20 – 25.
Tomando por base a altura normal h, a NP-89 (1963) fixa, para a altura dos vários
caracteres, os seguintes valores:
Altura das maiúsculas, algarismos e minúsculas com haste: 7/7=h.
Altura do corpo das minúsculas: 5/7.
Estes valores são sempre os mesmos, independentemente da letra ou algarismo
representado, havendo apenas a notar que a haste (saliência, cone ou chifre) das
maiúsculas pode ficar colocada para baixo ou para cima do seu corpo conforme a letra
de que se trata.
Portanto, vamos referir a norma NP-89 (1963) que estabelece o intervalo entre
letras consecutivas de uma mesma palavra que pode adoptar concretamente 1/7 a 2/7 de
altura normal (h). A fixação do intervalo a adoptar concretamente depende das letras
adjacentes. Mas, de um modo geral, procura-se que as áreas entre as letras se equilibrem
aproximadamente.
Em relação ao intervalo entre os algarismos de um número, segue-se o mesmo
critério ou operação que foi indicado para as letras. Há que ter em atenção as regras
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estabelecidas pela norma NP-9 (1960) que regulamenta a escrita de números e a
diferenciação de grupos de algarismos dentro dos números.
Em desenho técnico é muito frequente haver necessidade de escrever títulos e notas,
constituídos por conjuntos de palavras, tal como se definiu entre letras consecutivas de
uma mesma palavra.
Ex: Desenhar a fig.2.7 da pag. 44
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TEMA II – CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA
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Objectivos
Recomendação
Para facilitar o alcançe dos objectivos, o aluno deve fazer-se acompanhar dos seus
instrumentos e materiais de modo a evitar entraves no momento da execução dos
exercícios.
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1. Introdução
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1.3. Divisão de circunferência em partes iguais
Circunferência- É uma linha curva fechada e plana que tem todos os pontos a
mesma distância de um ponto central chamado centro.
Ex:
Diâmetro-É a maior recta que se pode traçar numa circunferência e passa pelo
seu centro.
Ex:
Raio- É a metade do diâmetro e une o centro a um ponto qualquer da
circunferência.
Ex:
Círculo- É a porção da superfície plana que é limitada por uma circunferência.
Ex:
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Seguidamente, determinamos o ponto médio do raio OB, ou seja o ponto E. Com centro
neste ponto e com abertura do compasso igual a EC, descrevemos um arco de
circunferência até intersectar o diâmetro AB, determinando assim o ponto F. Com o
centro em C e a abertura CF (distância que corresponde a quinta parte da divisão da
circunferência), marcamos este comprimento ao longo da circunferência. Finalmente, se
unirmos os cinco pontos, obteremos uma figura geométrica chamada pentágono.
Ex:
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1.3.7. Divisão da circunferência em oito partes iguais.
Dada a circunferência de centro divide-se primeiro em quatro partes iguais. Em
seguida, traçam-se as bissectrizes dos quatro ângulos rectos formados pelos diâmetros
perpendiculares entre si, intersectando a circunferência dada.
Unindo os oito pontos da circunferência, obtem-se o octógono.
Ex:
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1.3.11. Divisão da circunferência em doze partes iguais e traçado do decágono
inscrito na circunferência.
Para dividir a circunferência em doze partes iguais, faz-se primeiramente a
divisão em quatro, determinando os pontos A; B, C e D; colocando o compasso nesses
pontos e com uma abertura igual ao raio, traça-se quatro arcos que passam pelo centro
vaão determinar na circunfrência os pontos E, F, G, H, I, J, L e M, a distância que vai de
uma letra a letra seguinte, (AL), e 1/12 da circunferência.
Ex;
Obtém-se o decágono inscrito unindo todos os pontos de divisão, que serão os
vértices, com segmentos de recta.
Ex:
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TEMA III– INSTALAÇÃO DE CIRCUÍTOS ELÉCTRICOS
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Objectivos
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3.1. Surgimento da electricidade no mundo
Desde os primordios da humanidade, o homem sempre se mostrou
argumentativo sobre diversos assuntos, entre eles a electricidade, que hoje é responsável
por tantas facilidades no mundo moderno.
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3.2. Importância da electricidade no desenvolvimento económico e social do país
Podemos afirmar que a electricidade desempenha um papel decisivo no
desenvolvimento que o homem experimentou nos últimos cem anos (100 anos), e que
continua a ser na actualidade um factor determinante do qual dependem os diversos
sectores da ciência, da produção e dos serviços de todo tipo que a população necessita
no seu dia-a-dia.
A vida resultaria impossível ou mesmo difícil se não existisse a electricidade,
vejamos que, por exemplo, nos países desenvolvidos até as pequenas comunidades
dependem desta forma de energia, serviços e meios de produção, tais como: os
telegráfos, telefones, equipas para a distribuição de água, equipas para investigação e de
tratamento de enfermidades ou doenças, transporte, centros recreativos, maquinaria,
indústria etc. Sem a electricidade não haveria rádio, televisão, informática e outros
aparelhos electrónicos.
Basta sublinhar as consequências que causa a falta de energia eléctrica nas
nossas cidades ou casas, mesmo se for por um período curto, para apreciar, na sua justa
medida, a importância e necessidade da sua existência.
A electricidade - é um fenómeno natural que abrange uma variedade de cargas
eléctricas.
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No nosso país (Angola), a electricidade que se consome provém de centrais
hidroeléctricas.
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3.4. Circuítos eléctricos
Quando se dispõe de uma lâmpada, de uma pilha e de fios condutores ligados
entre si convenientemente, estamos na presença de um circuito elétrico.
Os aparelhos ou equiamentos elétricos, funcionam quando estão ligados
convenientemente a uma fonte de energia.
Ex:
Durante o seu funcionamento os equipamentos ou aparelhos eléctricos recebem
energia e transformam-na em outro tipo de energia. Os equipamentos ou aparelhos
elécricos chamam-se receptores de energia; as lâmpadas, s ventoinhas, as resistencias,
os motores etc, são conhecidos como receptores de energia elétrica.
Ex;
Instalação de circuítos eléctricos
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a». O mesmo acontece com a resistência eléctrica. A resistência eléctrica relaciona-se
com a oposição que os condutores oferecem à passagem da corrente eléctrica.
Para medir a resistência eléctrica de uma lâmpada liga-se o multímetro na posição ohm
Ω directamente à lâmpada.
Potência eléctrica
Todos aparelhos eléctricos têm indicado o valor da respectiva potência. Esse valor
exprime-se normalmente em watts, cujo símbolo é W. A unidade de potência no sistema
internacional de unidades chama-se watt, em homenagem ao investigador Escocês
James Watt.
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Existem aparelhos que permitem medir directamente a potência, eléctrica. Chamam-se
Voltímetros.
Também é possível medir directamente a potência eléctrica através dos valores da
intensidade da corrente e da diferença de potência. A expressão matemática que
relaciona estas grandezas é: P = µ x I
P: potência. A sua unidade é o watt (W)
µ: diferença de potência. A sua unidade é o volt (V)
I: intensidade da corrente. A sua unidade é o ampere (A)
Corrente eléctrica
Certamente ja reparaste que todos os fios que ligam nos aparelhos eléctricos à tomada
são de cabres e tenhem um revestimento interior de plastico, borracha ou algodão.
Também os utensílios de que nos servimos para fazer separações eléctricas são
metálicas, mes nas extremidades em que tocamos directamente com as mãos estão
revestidas de plástico.
EX:
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Em série
Em paralelo
Vejamos um circuito com duas lâmpadas. Num circuito com duas lâmpadas em
série, uma é ligada a seguir à outra, de tal modo que existe um só caminho para a
corrente eléctrica.
EX:
Num circuito com duas lâmpadas em paralelo, cada uma é instalada numa
ramificação diferente do circuito, havendo assim mais do que um caminho para a
corrente eléctrica. No circuito há um ponto chamado nó onde a corrente do ramo
principal se divide pelas duas ramificações e outro nó onde a corrente se junta de novo.
EX:
Quais são as vantagens e as desvantagens de cada um destes circuitos»?
Nos circuitos em série, com um só caminho para a corrente electrica, verifica-se
que: O interruptor, qualquer que seja o ponto do circuito onde se encontra, comanda
todas as lâmpadas.
EX:
Quando se retira uma das lâmpadas ou se uma das lâmpadas se funde todas se
apagam.
EX:
Quando se aumenta o número de lâmpadas instaladas em série, a luminosidade
de cada uma diminui e aumenta o brilho da lâmpada.
EX:
Nos circuitos em paralelo, como há varíos caminho para a corrente eléctrica,
verifica-se que:
O interruptor instalado no circuito principal comanda todas as lâmpadas, mas
instalando numa das ramificações, comanda apenas esta lâmpada.
EX:
Quando se retira uma das lâmpadas ou se uma das lâmpadas se funde, as outras
permanecem acesas.
EX:
Quando se aumenta o número de lâmpadas em paralelos, a luminosidade de cada
uma mantém-se.
EX:
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Os circuitos em série têm pouco interesse, não sendo praticamente utilizados,
apenas alguns sistemas de iluminação das árvores de natal são constituídas por
lâmpadas em série.
Os circuitos em paralelo têm todas as vantagens. Por isso, a instalação dos
aparelhos eléctricos nas nossas casas faz-se em paralelo.
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