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ABNT/CEE-169

2º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 9607


JUN 2018

Prova de carga estática em estruturas de concreto ― Requisitos e


procedimentos

APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional

1) Este 2º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Inspeções
de Estruturas de Concreto (ABNT/CEE-169), nas reuniões de:

06.04.2015 11.05.2015 15.06.2015

18.08.2015 15.09.2015 20.10.2015

24.11.2015 29.03.2016 26.04.2016

07.06.2016 02.08.2016 13.09.2016

25.10.2016

a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 9607:2012), quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

b) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

ABECE José Laginha


ABENDI Ana Paula Giolo
ABCP Arnaldo Battagin
BELTRAME ENG. Alexandre Beltrame
BRUCKEN Renato Landmann
BRUCKEN Neyza Fulguera

© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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CCR Marta Saba Mackeldey


CCR Katia Anschau
CCR PONTE Carlos Henrique Siqueira
CCR ENGELOG Daniele Yumi Oda
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CONCREMAT Marcela Barros de Souza Sollero


CONCREMAT Rodrigo T. dos Santos
DESEK Grazielle Ribeiro Vicente
EGT Fábio Dollinger Fanti
EGT Fernando Rebouças Stucchi
ENGETI Julio Timerman
ENGECORPS Iberê Martins da Silva
EPT Renata Garrido S. Lourenço
EPUSP Juliana Ferreira Fernandes
FALCÃO BAUER Fábio Gomes da Costa
FALCÃO BAUER Alessandra A. Costa
FALCÃO BAUER Edvar Pegoretti
FALCÃO BAUER João Paulo F. M. de Souza
GUINA ENGENHARIA Otávio Antônio T. Pepe
GTP ENGENHARIA José Martins Laginha
IBAPE - SP José Carlos Paulino da Silva
IBRACON Adriana Falcochio Rivera
IPT Adriana de Araujo
IPT Diego Lapolli Bressan
IPT Daniel M. Guirardi
LSE José Fernando Sousa Rodrigues
PETROBRAS Cristiano F. Oliveira
PETROBRAS César Luiz Silva
PETROBRAS José Maria dos Santos Serrão
PETROBRAS Rubenei Novais Souza
RAUSS E ASSOCIADOS Luiz Marcolin
RECUPERAÇÃO Michel Haddad
RECUPERAÇÃO ENG. José Eduardo Aguiar
POLI Pedro Afonso de Oliveira Almeida

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POLI Alfredo Conceção


POLI Juliana Ferreira Fernandes
SABA ENGENHARIA Marta Saba Mackeldey
SABESP Guilherme Akio Sakuma
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SABESP Isael Araujo de Melo

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Prova de carga estática em estruturas de concreto ― Requisitos e


procedimentos

Static load testing of concrete structures ― Requirements and procedure


Projeto em Consulta Nacional

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 9607 foi elaborada na Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas
de Concreto (ABNT/CEE-169). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05,
de 29.05.2017 a 27.07.2017. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX,
de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9607:2012), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the requirements and general procedures to be followed in the planning
and execution of static load tests on concrete structures.

This Standard applies to building structures, bridges and footbridges. Structures not covered by this
Standard, such as port, tank, silo, or other, should be subject to a specific load test plan developed
by an engineer specialized on concrete structures.

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Prova de carga estática em estruturas de concreto ― Requisitos e


procedimentos

1 Escopo
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Esta Norma especifica os requisitos e os procedimentos gerais a serem observados no planejamento


e execução de provas de carga estáticas em estruturas de concreto.

Esta Norma se aplica à realização de prova de carga em estruturas de edificações, pontes, pontilhões,
viadutos e passarelas. Estruturas não contempladas nesta Norma, como portuárias, reservatórios,
silos e outras, devem ser objeto de plano de prova de carga específico, desenvolvido por engenheiro
especialista em estruturas de concreto.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6118:2014, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

ABNT NBR 7187, Projeto de pontes de concreto armado e protendido – Procedimento

ABNT NBR 7188, Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras
estruturas

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
prova de carga
conjunto de atividades destinadas a analisar o desempenho de uma estrutura por meio de medição
e controle de efeitos causados pela aplicação de ações externas de intensidade e natureza previa-
mente estabelecidas

3.2
carregamento de prova
conjunto de ações externas especificado segundo critérios preestabelecidos que, aplicados à estru-
tura, a submetem a esforços solicitantes de intensidades compatíveis ou representativas da finalidade
prevista para sua utilização

3.3
seções de controle
conjunto de seções da estrutura a serem instrumentadas

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3.4
seção crítica
seção que apresenta a menor capacidade resistente em relação às solicitações atuantes, sendo que
o carregamento de ensaio é limitado em função da capacidade estrutural desta seção

3.5
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deslocamento
afastamento linear ou angular, ocorrido na estrutura em relação à sua posição inicial

4 Requisitos gerais
4.1 Atribuições e competências

Por abranger, na maioria das vezes, especialidades e trabalhos diversos, a execução da prova de
carga deve envolver profissionais relacionados a projeto estrutural, execução da obra, controle dos
materiais e laboratórios. Todas as provas de carga devem ser supervisionadas por um engenheiro
especialista em estruturas de concreto, com experiência comprovada na realização destas atividades.

A coordenação, tanto nos trabalhos preliminares como nas atividades de campo, deve ser desenvol-
vida por um profissional com experiência na execução de provas de carga. De cada especialidade
devem ser fornecidos os dados necessários e indispensáveis à segurança do ensaio, conforme
discriminado nas Seções 6 e 7.

4.2 Finalidade do ensaio

A execução de prova de carga em uma estrutura deve estar sempre associada a uma finalidade espe-
cífica, da qual decorrem os critérios de carregamento e de aceitação a serem observados. Para tanto,
devem ser estabelecidas, em princípio, as seguintes condições:

 a) utilização prevista para a estrutura, relativamente à intensidade, natureza e frequência das ações
externas;

 b) estado-limite de utilização (ELS) relativo a deformações e fissuração. Outros ensaios podem ser
requeridos conforme acordo entre as partes.

4.3 Aplicação

Os requisitos e procedimentos descritos nesta Norma são aplicáveis, entre outros, às seguintes
situações:

 a) aceitação de estrutura;

 b) alterações das condições de utilização da estrutura;

 c) fases construtivas que acarretem solicitações excepcionais em parte da estrutura;

 d) após acidentes ou anomalias observados durante a execução ou tempo de serviço de uma estrutura;

 e) falta total ou parcial de elementos de projeto;

 f) desconhecimento das condições construtivas;

 g) estudo do comportamento/desempenho da estrutura.

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 h) dimensões, qualidade e/ou quantidades dos materiais que não atendam aos requisitos de projeto;

 i) passagem de conjuntos transportadores de cargas especiais indivisíveis.

Especial atenção deve ser dada às provas de carga em estruturas nas quais pode ocorrer ruptura
sem aviso prévio (ruptura frágil). Este é o caso de ruptura por força cortante de peças estruturais sem
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estribos (cisalhamento em lajes, punção), de peças comprimidas sem armadura mínima, bem como
eventuais casos especiais a serem identificados na vericação dos projetos.

5 Avaliações da obra
Para efetivação de uma prova de carga, é necessário o conhecimento das reais condições da obra
em todos os seus aspectos, como projeto, materiais, controle de execução e estado de conservação
e utilização.

5.1 Avaliação do projeto

Com base nos documentos referentes ao projeto da estrutura, devem ser estabelecidos o carrega-
mento da prova de carga, a previsão dos efeitos do carregamento em si e os respectivos critérios
de aceitação da estrutura.

Para tanto, devem ser analisados na memória de cálculo os seguintes aspectos:

 a) critérios de projeto;

 b) normas utilizadas;

 c) materiais especificados;

 d) carregamentos de projeto;

 e) coeficientes de segurança;

 f) relação entre as quantidades de materiais resultantes do dimensionamento e as efetivamente


aplicadas na estrutura.

Na ausência de projeto e memoriais de cálculo, devem ser adotados os procedimentos descritos em 5.5.

5.2 Avaliação dos materiais

Na avaliação do estado-limite último (ELU) da estrutura e dos efeitos a serem controlados, as caracte-
rísticas e propriedades dos materiais são elementos determinantes. Devem ser analisados:

 a) certificado de ensaio dos materiais;

 b) idade da obra, visando avaliar eventuais alterações das características fornecidas pelos ensaios;

 c) condições de conservação e de utilização da estrutura e suas implicações em eventuais alte-


rações das características dos materiais;

 d) relação entre as características especificadas dos materiais e as apresentadas nos ensaios.

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5.3 Avaliação do controle da execução

O conhecimento do controle adotado na execução da obra deve ser o indicador da confiabilidade


a ser atribuída às características e propriedades dos materiais empregados na obra. Devem ser
considerados:
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 a) tipos de controles;

 b) métodos e equipamentos utilizados;

 c) frequência e representatividade das amostras e ensaios dos materiais utilizados;

 d) verificação das dimensões;

 e) diário de obras.

5.4 Avaliação do estado de conservação e utilização

Deve ser efetuada criteriosa inspeção da obra, visando confrontar os dados disponíveis da execução
com o estado atual da estrutura. O resultado da inspeção deve ser objeto de relatório, o qual deve
sintetizar no mínimo os seguintes aspectos:

 a) vinculações, aparelhos de apoio ou eventuais restrições existentes;

 b) eventuais sinais de deterioração dos materiais;

 c) existência de fissuras, deformações, movimentação de juntas ou recalques;

 d) intensidade e frequência dos carregamentos já ocorridos na estrutura;

 e) registros fotográficos.

5.5 Casos especiais

Em condições excepcionais, particularmente as referentes às obras antigas, quando os registros


técnicos não são conhecidos ou são insuficientes, os procedimentos para a avaliação preliminar
da estrutura devem seguir rotinas especiais descritas em 5.5.1 a 5.5.3.

5.5.1 Investigações sobre o projeto estrutural

As investigações sobre o projeto estrutural devem ser desenvolvidas por meio de inspeções da obra e
consultas a arquivos relativos à época de sua execução, devendo ser avaliados no mínimo os seguintes
aspectos:

 a) características geométricas: execução de plantas “como construído” das formas, vinculações,
juntas etc.;

 b) utilização originalmente prevista para a estrutura;

 c) condições de solicitações a que a estrutura já foi submetida: intensidade e frequência das cargas
atuantes;

 d) idade da estrutura;

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 e) normas vigentes por ocasião de sua execução: hipóteses de cálculo, materiais disponíveis,
coeficientes de segurança prescritos;

 f) análise de obras similares construídas na mesma época.

5.5.2 Investigações sobre os materiais


Projeto em Consulta Nacional

Além dos dados relativos às condições executivas, normalização e materiais disponíveis na época da
execução, já citados em 5.5.1, deve ser elaborado um programa de investigações, visando qualificar
e quantificar os materiais empregados. Este programa deve ser adequado às peculiaridades de cada
obra, e nele devem constar, sempre que possível, as seguintes providências:

 a) extração de testemunhos para ensaios mecânicos: resistência característica e módulo de


deformação;

 b) ensaios não destrutivos destinados a observar a homogeneidade dos materiais utilizados;

 c) quantificação das armaduras por meio de métodos não destrutivos ou pela remoção de seu
cobrimento de concreto;

 d) avaliação do estado de conservação e utilização conforme 5.4.

5.5.3 Relatório “como construído”

Constitui-se no documento de base para a elaboração dos estudos prévios de desempenho da estru-
tura, e seu conteúdo elaborado a partir das investigações descritas em 5.5.1 e 5.5.2 deve permitir
prognosticar:

 a) capacidade portante, avaliada a partir de 5.5.1 e 5.5.2;

 b) hipóteses do comportamento estático da estrutura a serem confirmadas, experimentalmente,


por meio de carregamentos especiais.

5.6 Relatório de avaliação da obra

A análise conjunta dos elementos de projeto, execução, controles, conservação e utilização da estru-
tura deve constar no relatório de avaliação da obra, a partir do qual devem ser formuladas as hipó-
teses para os estudos teóricos prévios.

6 Estudos teóricos prévios


6.1 Requisitos gerais

É condição necessária para a execução de uma prova de carga a realização de estudos teóricos
prévios que determinem os critérios de ensaio, como:

 a) determinação da capacidade portante da estrutura;

 b) dimensionamento do carregamento;

 c) escolha dos efeitos e pontos da estrutura a serem controlados;

 d) previsão teórica destes efeitos;

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 e) tolerâncias dos desvios entre as medidas realizadas e as previsões teóricas para as medidas
que devem ser adotadas como critérios de aceitação;

 f) critérios de aceitação ou liberação para as várias fases de carregamento, permanência de carga
e descarregamento.

6.2 Dimensionamento do carregamento de prova


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O carregamento deve ser dimensionado conforme as ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6120,
ABNT NBR 7187 e ABNT NBR 7188, de modo a submeter a estrutura, ou parte dela, às solicitações
de intensidade previamente estabelecidas. No seu dimensionamento devem ser considerados:

 a) hipóteses de projeto;

 b) avaliações prévias relativas aos materiais, vinculações, restrições e estado de conservação
da estrutura, conforme as prescrições da Seção 5;

 c) finalidade do ensaio;

 d) classificação da prova de carga;

 e) parcelamento do carregamento;

 f) limitações dos efeitos do carregamento.

Para estruturas de edificações e passarelas para pedestres, adotar o seguinte carregamento:

Pensaio = 0,85 · [1,35 · (G – G0) + 1,5 · Q] – G1

Sendo

G = G0 + G1 + G2

onde

G representa as ações permanentes totais;

Pensaio é a carga a ser aplicada na prova de carga;

G0 representa as ações permanentes devidas ao peso próprio;

G1 representa as ações permanentes atuantes no momento do ensaio, exceto o peso próprio;

G2 representa as ações permanentes adicionais, previstas ao longo da vida útil da estrutura;

Q representa as ações variáveis previstas ao longo da vida útil da estrutura.

Para as estruturas de pontes e viadutos, admite-se como carregamento de prova de carga o valor
correspondente a 70 % do valor característico das ações variáveis. Não pode ser considerada a
parcela correspondente ao valor de cálculo das cargas permanentes.

É obrigatório que este carregamento seja dimensionado de forma a não ocasionar qualquer dano
de caráter irreversível à estrutura, exceto nos seguintes casos:

 a) elementos pré-fabricados de concreto armado ou protendido, quando houver interesse de avaliar
as condições de ruptura da peça;

 b) casos de demolição total ou parcial de estruturas, quando houver interesse de pesquisa tecnológica.

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6.3 Previsão teórica do desempenho da estrutura

6.3.1 Efeitos controlados

Para comparação dos valores durante a execução da prova de carga, devem ser previstas as medições
necessárias aos controles indicados nos estudos, por meio do acompanhamento dos seguintes efeitos,
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respeitados os limites da ABNT NBR 6118:

 a) deslocamentos lineares;

 b) rotações;

 c) deformações específicas;

 d) influência das condições ambientais;

 e) abertura de fissuras.

Outras medições que possam ser necessárias ao controle, como tensões e forças resultantes em
elementos estruturais, podem ser obtidas pela utilização de sistema de instrumentação que, devida-
mente calibrado, traduz deformações específicas ou deslocamentos nas grandezas desejadas.

6.3.2 Seções de controle

O número mínimo de seções a serem instrumentadas deve ser o suficiente para o controle do compor-
tamento/desempenho da estrutura, de acordo com as previsões teóricas. A localização destas seções
deve levar em consideração a amplitude dos efeitos a serem medidos, as seções críticas da estrutura
e eventuais interesses específicos, como fissuração, comportamento de aparelhos de apoio ou juntas
de dilatação.

6.3.3 Etapas de controle

O carregamento de prova de carga deve ser realizado em etapas.

O cálculo das previsões teóricas deve ser desenvolvido para cada uma das etapas de carregamento,
considerando-se o parcelamento das cargas e as diferentes posições que estas ocupam na estrutura.

O número de etapas de carregamentos ou carregamentos parciais/posições da carga sobre a estrutura


deve ser estabelecido pelo engenheiro responsável pelo projeto do ensaio, não podendo ser inferior
a quatro etapas para carregamento e duas etapas para descarregamento.

A intensidade da carga em cada etapa é limitada a 25 % do carregamento de prova (Q), assim como
sua posição na estrutura, que devem ser facilmente identificadas durante os ensaios.

6.3.4 Desvios admissíveis

Devem ser estabelecidas, por ocasião da execução dos estudos teóricos, as tolerâncias ou desvios
aceitáveis das medidas realizadas em relação aos efeitos teóricos previstos. Na fixação das tolerân-
cias devem ser considerados os seguintes aspectos:

 a) incertezas na caracterização dos materiais;

 b) aproximações numéricas decorrentes das hipóteses, métodos e modelos estruturais adotados
nos cálculos;

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 c) tempo de duração da aplicação de cada parcela do carregamento;

 d) carregamentos já efetuados na estrutura.

6.3.5 Limites de deslocamento


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6.3.5.1 Edificações em geral e passarelas de pedestres

O elemento ou a estrutura pode ser considerado aprovado na prova de carga se o deslocamento


residual Δr satisfizer a equação 01 e o deslocamento máximo Δl determinado durante o ensaio
satisfizer o deslocamento teórico obtido por meio do modelo representativo da estrutura e os limites
apresentados na ABNT NBR 6118:2014, 13.3.

Δr = Δl / 4

onde

Δr é o deslocamento residual, medido logo após a finalização das etapas de descarregamento


da estrutura ensaiada;

Δl é o deslocamento máximo, medido após a aplicação da carga de ensaio Q.

Caso o deslocamento máximo obtido na prova de carga apresente Δl < 1,0 mm ou Δl < l/2 000,
o deslocamento residual pode ser descartado.

Caso o deslocamento residual não atenda ao parâmetro inicial, porém o deslocamento máximo atenda
aos limites prescritos pela ABNT NBR 6118:2014, é permitida a realização de nova prova de carga.

Este segundo ensaio deve ser iniciado em no mínimo 72 h após a conclusão da primeira prova de
carga, preferencialmente mantendo-se os equipamentos de monitoramento em suas posições. O novo
deslocamento residual Δr2 deve ser determinado 24 h após o descarregamento do segundo ensaio.

O elemento ou parte da estrutura em reavaliação deve ser considerado aceito se o novo desloca-
mento residual Δr2 for inferior a 10 % do novo deslocamento máximo Δl2, onde os deslocamentos
são medidos relativamente à posição da estrutura no início da repetição do ensaio.

6.3.5.2 Pontes e viadutos

O deslocamento máximo residual deve ser 5 % do deslocamento medido durante a prova de carga.
Deve haver monitoramento contínuo, considerando-se o conjunto de resultados das diversas provas
de carga. Na constatação de dois deslocamentos residuais subsequentes, mesmo que inferiores
ao máximo de 5 %, o engenheiro especialista pelo ensaio deve avaliar as causas e consequências
destes deslocamentos residuais.

Além do atendimento aos critérios de aceitação previstos anteriormente, no caso de estruturas não
mencionadas em 6.3.5.1 e 6.3.5.2, o engenheiro responsável pelo projeto do ensaio pode estabelecer
critérios adicionais para aceitação da estrutura ou parte dela submetida à prova de carga.

6.4 Efeitos das condições ambientes sobre a estrutura

Os efeitos das condições ambientes nas estruturas, notadamente as térmicas, podem influir, substan-
cialmente, nos resultados de uma prova de carga. Embora passíveis de cálculos teóricos sob hipó-
teses simplificadoras, estes efeitos são melhor avaliados quando medidos diretamente na estrutura

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descarregada, em um período de tempo que caracteriza um ciclo térmico, conforme descrito em 7.4.
Estes efeitos devem ser medidos anteriormente ao carregamento da estrutura, visando possibilitar
eventuais correções das medições e melhor interpretação dos resultados.

6.5 Escolha dos aparelhos de leitura


A escolha destes aparelhos deve atender à precisão e amplitude dos deslocamentos teóricos espe-
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rados. Estes equipamentos devem estar especificados no projeto executivo da prova de carga,
detalhando-se inclusive a sua precisão e capacidade.

7 Planejamento e controle da execução da prova de carga


7.1 Competências
O desempenho da prova de carga depende, entre outros fatores, da perfeita coordenação entre a
aplicação do carregamento na estrutura, medição de seus efeitos, análise imediata dos resultados
e liberação das etapas de execução seguintes.

Estas atividades devem ser supervisionadas por um engenheiro capacitado a decidir, em cada etapa
do ensaio, sobre o prosseguimento ou não do carregamento.

O responsável pelo ensaio deve dimensionar o pessoal técnico necessário para garantir rapidez e
confiança nas várias operações, planejar as atividades a serem desenvolvidas e um sistema eficiente
de comunicação entre as várias equipes.

Devem ser indicados os responsáveis técnicos para as seguintes atividades:

 a) conferência, movimentação e posicionamento do carregamento;

 b) instalação e leitura dos aparelhos de medida;

 c) análise imediata das leituras pelo confronto entre as medidas realizadas e previsões teóricas;

 d) supervisão geral dos trabalhos (responsável pela continuidade ou não do carregamento em cada
etapa do ensaio).

7.2 Aparelhos de leitura


Os aparelhos de leitura das medidas de controle devem ser instalados de forma a medir os efeitos nas
seções e pontos indicados pela previsão teórica.

As referências de medida ou de fixação dos aparelhos devem ser implantadas em locais em que não
haja efeitos externos que interfiram em seu desempenho.

Todos os aparelhos devem apresentar certificado de calibração válido.

A precisão e a amplitude dos aparelhos devem ser compatíveis com o especificado no projeto de
execução da prova de carga.

O sistema de leitura deve ser claro, com as graduações e escalas em locais de fácil visualização.

7.3 Carregamento da prova


As cargas devem ser aferidas durante o ensaio, por meio de procedimento que proporcione precisão
de ± 5 % em relação ao previsto no projeto da prova de carga.

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A cada etapa de ensaio devem ser observados os deslocamentos-limites estabelecidos em projeto,


a abertura de fissuras e a estabilização dos deslocamentos, sendo dada continuidade à etapa seguinte
apenas se houver garantia da segurança da estrutura em avaliação.

7.4 Efeitos ambientais na estrutura


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Devem ser previstos sistemas de medição adequados para monitoramento de condições do ambiente
que possam interferir diretamente na obtenção dos dados da prova de carga, como:

—— gradiente térmico no ambiente da estrutura;

—— velocidade e direção do vento;

—— umidade relativa do ar.

Devem ser medidos os efeitos destas variações ambientais sobre as estruturas antes da realização
da prova de carga, visando eventuais correções das medições e melhor interpretação dos resultados
durante o ensaio.

A duração desta fase de observação deve ser o suficiente para caracterizar os efeitos ambientais
na estrutura durante um período de tempo compatível com o dispendido nos ensaios. Estes resultados
devem ser analisados e estar disponíveis para utilização durante a prova de carga.

7.5 Etapas do carregamento


Devem ser realizadas conforme previsto no projeto da prova de carga, observadas as condições
estabelecidas na Seção 5, e devem ser programadas para atender estritamente ao que for estabelecido
em 6.3.3.

O intervalo máximo entre as leituras dos sistemas de monitoramento dos deslocamentos em cada
etapa de carregamento é de no máximo 15 min. O avanço para a etapa seguinte está condicionado à
estabilização das leituras obtidas e à comparação com os deslocamentos previstos no estudo teórico.

7.6 Etapa de permanência da carga máxima


7.6.1 Edificações em geral e passarelas de pedestres

Após a última etapa de carregamento da estrutura e a estabilização dos deslocamentos, a carga total
de ensaio deve ser mantida por no mínimo 12 h.

Caso sejam observados deslocamentos contínuos, não estabilizados e acima dos limites aceitáveis,
o supervisor deve avaliar a necessidade de realizar o descarregamento da estrutura.

7.6.2 Pontes e viadutos

Após a última etapa de carregamento da estrutura e a estabilização dos deslocamentos, a carga total
de ensaio deve ser mantida por no mínimo 10 min.

Caso sejam observados deslocamentos contínuos, não estabilizados e acima dos limites aceitáveis,
o supervisor deve avaliar a necessidade de realizar o descarregamento da estrutura.

7.7 Etapas de descarregamento


As etapas de descarregamento da estrutura devem ser conforme previsto em projeto, com atenção
ao retorno total ou parcial dos deslocamentos observados durante as etapas de carregamento.

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O intervalo máximo entre leituras dos sistemas de monitoramento dos deslocamentos nesta estapa
deve ser de 15 min.

7.8 Avaliação dos deslocamentos residuais

7.8.1 Edificações em geral e passarelas de pedestres


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O deslocamento residual deve ser avaliado em no mínimo 60 min após a remoção completa da carga
de ensaio.

7.8.2 Pontes e viadutos

O deslocamento residual deve ser avaliado em no mínimo 5 min após a remoção completa da carga
de ensaio.

7.9 Registro de dados

Todos os aspectos relativos à instrumentação, valores obtidos, unidades de medida, etapas de carre-
gamento, condições ambientais e data e horário das leituras devem constar em formulários para
registro dos dados de ensaio.

As previsões teóricas para cada ponto instrumentado devem ser apresentadas em gráficos ou tabelas
que correlacionem os carregamentos efetuados com seus respectivos efeitos.

Imediatamente antes de iniciar o ensaio e após cada etapa de carregamento, deve ser efetuada
minuciosa inspeção na estrutura, visando detectar eventuais anomalias. Qualquer ocorrência deve ser
devidamente registrada e informada ao supervisor dos trabalhos.

Deve-se realizar o registro fotográfico de todas as etapas e informações importantes à análise do ensaio.

7.10 Análise imediata dos resultados

Durante todo o transcorrer do ensaio devem ser realizadas análises imediatas dos resultados, visando
garantir a segurança do pessoal envolvido e a integridade da estrutura. Esta análise, efetuada após
cada etapa de carregamento, é a responsável pela liberação da estrutura para as etapas posteriores.

A análise imediata dos resultados consiste no confronto entre as medidas realizadas e as previsões
teóricas, mediante as regras preestabelecidas de critérios de aceitação, levando-se em consideração
as tolerâncias ou desvios admissíveis, as correções de efeitos térmicos, como também a inspeção
visual da estrutura.

Particularmente, devem ser analisados os resíduos obtidos após o descarregamento das etapas
parciais. Estes valores são os indicadores do comportamento elástico da estrutura.

7.11 Causas de eventuais desvios


Ao ser interrompida ou encerrada a prova de carga, devem ser pesquisadas as causas dos desvios
das medidas em relação às previsões teóricas. Devem ser observados os seguintes aspectos:

 a) estruturais:

—— comportamento não previsto;

—— abertura de fissuras;

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—— comportamento não elástico;

—— obstrução ou funcionamento imperfeito de aparelhos de apoio ou juntas;

—— acomodações entre elementos estruturais por ocasião do primeiro carregamento;


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 b) ensaios:

—— funcionamento dos aparelhos;

—— referência adotada para medidas ou fixação dos aparelhos;

—— posição ou aferição do carregamento;

—— operação, leitura dos aparelhos ou registros dos dados;

—— correções dos efeitos térmicos na estrutura;

—— tempo de duração do carregamento;

 c) teóricos:

—— modelo matemático;

—— erro numérico nas previsões;

—— dados de partida (características geométricas da estrutura ou físicas dos materiais).

7.12 Rotinas de controle

Durante a execução da prova de carga, devem ser estabelecidas rotinas de procedimento visando
o controle de cada etapa de carregamento e a segurança do ensaio. O fluxograma apresentado
no Anexo A mostra a sequência das atividades básicas a serem observadas durante a realização
de uma prova de carga.

7.13 Segurança do pessoal

Para a instalação, leitura dos aparelhos de medida e inspeção da estrutura, devem ser executados
acessos, andaimes e proteções que garantam a segurança do pessoal e atendam à legislação vigente
que trata da segurança do trabalho. Estes dispositivos não podem interferir com o desempenho dos
aparelhos de medida.

8 Análise final dos resultados e critérios de aceitação


Concluído o ensaio, seus dados devem ser analisados de modo a estabelecer as relações entre os
objetivos declarados para sua execução e os resultados obtidos.
Nesta ocasião devem ser comentados o desempenho da estrutura e as eventuais ocorrências
anômalas não previstas ou desvios das previsões em relação às medidas efetuadas.
No caso de interrupção do carregamento antes de atingida a carga máxima prevista para o ensaio,
devem ser apontados os motivos desta decisão.
No relatório final devem ser avaliados os deslocamentos residuais e totais, conforme 6.3.5.

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9 Relatório final
Os trabalhos desenvolvidos devem ser apresentados em um relatório final, no qual devem constar
no mínimo as informações de 9.1 a 9.9.

9.1 Identificação
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Devem constar os seguintes dados de identificação:

 a) tipo de estrutura;

 b) nome da obra e sua localização;

 c) proprietário;

 d) solicitante do ensaio;

 e) executor do ensaio;

 f) dados sobre a execução da obra: projeto, construção e fiscalização;

 g) datas de execução da obra e do ensaio;

 h) condições de utilização da estrutura até a data do ensaio.

9.2 Objetivo da prova

Declaração dos motivos que levaram à execução da prova de carga, ações externas previstas em sua
utilização e condições aceitáveis, relativas à fissuração e deslocamentos.

9.3 Estado de construção da estrutura

Deve constar no relatório de inspeção executado conforme 5.4.

9.4 Estudos teóricos prévios

Os estudos teóricos prévios devem ser apresentados e neles devem constar:

 a) hipóteses adotadas;

 b) métodos de cálculos;

 c) dimensionamento do carregamento;

 d) previsões teóricas;

 e) critérios de aceitação dos resultados.

9.5 Plano de execução do ensaio

Deve apresentar a descrição das características e etapas executivas da prova de carga.

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9.6 Aparelhos de medida

Sobre a medição dos efeitos controlados durante o carregamento de prova devem ser apresentadas
as seguintes informações:

 a) localização dos aparelhos na estrutura com indicação de suas finalidades;


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 b) características dos aparelhos utilizados: modelo, precisão, amplitude;

 c) aferição dos aparelhos.

9.7 Controles efetuados durante o carregamento da estrutura

Devem ser descritas todas as providências tomadas, visando a garantia da segurança do ensaio, como:

 a) etapas de carregamento;

 b) confronto entre medidas × previsões teóricas para cada etapa;

 c) eventuais correções das medidas;

 d) inspeções efetuadas durante os ensaios com registros e eventuais fissuras;

 e) registro fotográfico das diversas etapas de execução;

 f) representação gráfica da carga × deslocamento de todos os pontos monitorados.

9.8 Estabelecimento das condições de utilização da estrutura

A partir das análise do desempenho da estrutura para os carregamentos de prova, devem ser estabe-
lecidas as condições de sua utilização, considerando os critérios apresentados na Seção 8.

No caso de provas de carga de recepção da estrutura, deve ser explicitada a aceitação ou não desta
para as condições do projeto.

9.9 Conclusão

O relatório final deve ser concluído pela declaração do cumprimento ou não dos objetivos da prova
de carga. Em caso negativo, as razões devem ser apontadas em item específico do relatório final.

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Anexo A
(normativo)

Fluxograma das atividades de controle de uma prova de carga


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Atividades preliminares
Análise de projetos originais
Inspeção da estrutura e ensaios dos materias
Estudos teóricos prévios
Elaboração do projetos de execução da prova de carga

Ensaios de prova de carga

Aparelhos de leitura
Verificação da calibração
Implantação dos aparelhos
Monitoramento dos elementos estruturais
Monitoramento dos efeitos ambientais na estrutura

Carregamentos parciais
Incrementos de carga
Monitoramento dos elementos estruturais
Monitoramento dos efeitos ambientais na estrutura

Análise parcial dos resultados

Análise das
Não causas pelo
Compatível com responsável Suspensão do
o projeto? pelo projeto ensaio
da prova de
Sim carga

Manutenção do carregamento
Monitoramento dos elementos estruturais
Monitoramento dos efeitos ambientais na estrutura
Análise parcial dos resultados
Determinação dos deslocamentos residuais

Não Avaliação da
Compatível com suspenção ou Continuidade
o projeto? não do ensaio do ensaio

Sim

Descarregamento
Monitoramento dos elementos estruturais
Monitoramento dos efeitos ambientais na estrutura
Análise parcial dos resultados
Determinação dos deslocamentos residuais

Avaliação da
Não necessidade de
Compatível com descarregamento Descarregamento
o projeto? emergencial da emergencial
estrutura
Sim

Análise dos resultados


Avaliação dos deslocamentos parciais e finais
Avaliação dos deslocamentos residuais

Relatório final
Análise final dos resultados
Definições sobre a utilização da estrutura

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15/15

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