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APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
1) Este 2º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Inspeções
de Estruturas de Concreto (ABNT/CEE-169), nas reuniões de:
25.10.2016
a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 9607:2012), quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
Participante Representante
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 9607 foi elaborada na Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas
de Concreto (ABNT/CEE-169). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05,
de 29.05.2017 a 27.07.2017. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX,
de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9607:2012), a qual foi tecnica-
mente revisada.
Scope
This Standard specifies the requirements and general procedures to be followed in the planning
and execution of static load tests on concrete structures.
This Standard applies to building structures, bridges and footbridges. Structures not covered by this
Standard, such as port, tank, silo, or other, should be subject to a specific load test plan developed
by an engineer specialized on concrete structures.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
Esta Norma se aplica à realização de prova de carga em estruturas de edificações, pontes, pontilhões,
viadutos e passarelas. Estruturas não contempladas nesta Norma, como portuárias, reservatórios,
silos e outras, devem ser objeto de plano de prova de carga específico, desenvolvido por engenheiro
especialista em estruturas de concreto.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 7188, Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras
estruturas
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
prova de carga
conjunto de atividades destinadas a analisar o desempenho de uma estrutura por meio de medição
e controle de efeitos causados pela aplicação de ações externas de intensidade e natureza previa-
mente estabelecidas
3.2
carregamento de prova
conjunto de ações externas especificado segundo critérios preestabelecidos que, aplicados à estru-
tura, a submetem a esforços solicitantes de intensidades compatíveis ou representativas da finalidade
prevista para sua utilização
3.3
seções de controle
conjunto de seções da estrutura a serem instrumentadas
3.4
seção crítica
seção que apresenta a menor capacidade resistente em relação às solicitações atuantes, sendo que
o carregamento de ensaio é limitado em função da capacidade estrutural desta seção
3.5
Projeto em Consulta Nacional
deslocamento
afastamento linear ou angular, ocorrido na estrutura em relação à sua posição inicial
4 Requisitos gerais
4.1 Atribuições e competências
Por abranger, na maioria das vezes, especialidades e trabalhos diversos, a execução da prova de
carga deve envolver profissionais relacionados a projeto estrutural, execução da obra, controle dos
materiais e laboratórios. Todas as provas de carga devem ser supervisionadas por um engenheiro
especialista em estruturas de concreto, com experiência comprovada na realização destas atividades.
A coordenação, tanto nos trabalhos preliminares como nas atividades de campo, deve ser desenvol-
vida por um profissional com experiência na execução de provas de carga. De cada especialidade
devem ser fornecidos os dados necessários e indispensáveis à segurança do ensaio, conforme
discriminado nas Seções 6 e 7.
A execução de prova de carga em uma estrutura deve estar sempre associada a uma finalidade espe-
cífica, da qual decorrem os critérios de carregamento e de aceitação a serem observados. Para tanto,
devem ser estabelecidas, em princípio, as seguintes condições:
a) utilização prevista para a estrutura, relativamente à intensidade, natureza e frequência das ações
externas;
b) estado-limite de utilização (ELS) relativo a deformações e fissuração. Outros ensaios podem ser
requeridos conforme acordo entre as partes.
4.3 Aplicação
Os requisitos e procedimentos descritos nesta Norma são aplicáveis, entre outros, às seguintes
situações:
d) após acidentes ou anomalias observados durante a execução ou tempo de serviço de uma estrutura;
h) dimensões, qualidade e/ou quantidades dos materiais que não atendam aos requisitos de projeto;
Especial atenção deve ser dada às provas de carga em estruturas nas quais pode ocorrer ruptura
sem aviso prévio (ruptura frágil). Este é o caso de ruptura por força cortante de peças estruturais sem
Projeto em Consulta Nacional
estribos (cisalhamento em lajes, punção), de peças comprimidas sem armadura mínima, bem como
eventuais casos especiais a serem identificados na vericação dos projetos.
5 Avaliações da obra
Para efetivação de uma prova de carga, é necessário o conhecimento das reais condições da obra
em todos os seus aspectos, como projeto, materiais, controle de execução e estado de conservação
e utilização.
Com base nos documentos referentes ao projeto da estrutura, devem ser estabelecidos o carrega-
mento da prova de carga, a previsão dos efeitos do carregamento em si e os respectivos critérios
de aceitação da estrutura.
Na ausência de projeto e memoriais de cálculo, devem ser adotados os procedimentos descritos em 5.5.
Na avaliação do estado-limite último (ELU) da estrutura e dos efeitos a serem controlados, as caracte-
rísticas e propriedades dos materiais são elementos determinantes. Devem ser analisados:
b) idade da obra, visando avaliar eventuais alterações das características fornecidas pelos ensaios;
d) relação entre as características especificadas dos materiais e as apresentadas nos ensaios.
Deve ser efetuada criteriosa inspeção da obra, visando confrontar os dados disponíveis da execução
com o estado atual da estrutura. O resultado da inspeção deve ser objeto de relatório, o qual deve
sintetizar no mínimo os seguintes aspectos:
As investigações sobre o projeto estrutural devem ser desenvolvidas por meio de inspeções da obra e
consultas a arquivos relativos à época de sua execução, devendo ser avaliados no mínimo os seguintes
aspectos:
a) características geométricas: execução de plantas “como construído” das formas, vinculações,
juntas etc.;
c) condições de solicitações a que a estrutura já foi submetida: intensidade e frequência das cargas
atuantes;
e) normas vigentes por ocasião de sua execução: hipóteses de cálculo, materiais disponíveis,
coeficientes de segurança prescritos;
Além dos dados relativos às condições executivas, normalização e materiais disponíveis na época da
execução, já citados em 5.5.1, deve ser elaborado um programa de investigações, visando qualificar
e quantificar os materiais empregados. Este programa deve ser adequado às peculiaridades de cada
obra, e nele devem constar, sempre que possível, as seguintes providências:
b) ensaios não destrutivos destinados a observar a homogeneidade dos materiais utilizados;
c) quantificação das armaduras por meio de métodos não destrutivos ou pela remoção de seu
cobrimento de concreto;
Constitui-se no documento de base para a elaboração dos estudos prévios de desempenho da estru-
tura, e seu conteúdo elaborado a partir das investigações descritas em 5.5.1 e 5.5.2 deve permitir
prognosticar:
A análise conjunta dos elementos de projeto, execução, controles, conservação e utilização da estru-
tura deve constar no relatório de avaliação da obra, a partir do qual devem ser formuladas as hipó-
teses para os estudos teóricos prévios.
É condição necessária para a execução de uma prova de carga a realização de estudos teóricos
prévios que determinem os critérios de ensaio, como:
e) tolerâncias dos desvios entre as medidas realizadas e as previsões teóricas para as medidas
que devem ser adotadas como critérios de aceitação;
f) critérios de aceitação ou liberação para as várias fases de carregamento, permanência de carga
e descarregamento.
O carregamento deve ser dimensionado conforme as ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6120,
ABNT NBR 7187 e ABNT NBR 7188, de modo a submeter a estrutura, ou parte dela, às solicitações
de intensidade previamente estabelecidas. No seu dimensionamento devem ser considerados:
b) avaliações prévias relativas aos materiais, vinculações, restrições e estado de conservação
da estrutura, conforme as prescrições da Seção 5;
Sendo
G = G0 + G1 + G2
onde
Para as estruturas de pontes e viadutos, admite-se como carregamento de prova de carga o valor
correspondente a 70 % do valor característico das ações variáveis. Não pode ser considerada a
parcela correspondente ao valor de cálculo das cargas permanentes.
É obrigatório que este carregamento seja dimensionado de forma a não ocasionar qualquer dano
de caráter irreversível à estrutura, exceto nos seguintes casos:
a) elementos pré-fabricados de concreto armado ou protendido, quando houver interesse de avaliar
as condições de ruptura da peça;
b) casos de demolição total ou parcial de estruturas, quando houver interesse de pesquisa tecnológica.
Para comparação dos valores durante a execução da prova de carga, devem ser previstas as medições
necessárias aos controles indicados nos estudos, por meio do acompanhamento dos seguintes efeitos,
Projeto em Consulta Nacional
b) rotações;
Outras medições que possam ser necessárias ao controle, como tensões e forças resultantes em
elementos estruturais, podem ser obtidas pela utilização de sistema de instrumentação que, devida-
mente calibrado, traduz deformações específicas ou deslocamentos nas grandezas desejadas.
O número mínimo de seções a serem instrumentadas deve ser o suficiente para o controle do compor-
tamento/desempenho da estrutura, de acordo com as previsões teóricas. A localização destas seções
deve levar em consideração a amplitude dos efeitos a serem medidos, as seções críticas da estrutura
e eventuais interesses específicos, como fissuração, comportamento de aparelhos de apoio ou juntas
de dilatação.
O cálculo das previsões teóricas deve ser desenvolvido para cada uma das etapas de carregamento,
considerando-se o parcelamento das cargas e as diferentes posições que estas ocupam na estrutura.
A intensidade da carga em cada etapa é limitada a 25 % do carregamento de prova (Q), assim como
sua posição na estrutura, que devem ser facilmente identificadas durante os ensaios.
Devem ser estabelecidas, por ocasião da execução dos estudos teóricos, as tolerâncias ou desvios
aceitáveis das medidas realizadas em relação aos efeitos teóricos previstos. Na fixação das tolerân-
cias devem ser considerados os seguintes aspectos:
b) aproximações numéricas decorrentes das hipóteses, métodos e modelos estruturais adotados
nos cálculos;
Δr = Δl / 4
onde
Caso o deslocamento máximo obtido na prova de carga apresente Δl < 1,0 mm ou Δl < l/2 000,
o deslocamento residual pode ser descartado.
Caso o deslocamento residual não atenda ao parâmetro inicial, porém o deslocamento máximo atenda
aos limites prescritos pela ABNT NBR 6118:2014, é permitida a realização de nova prova de carga.
Este segundo ensaio deve ser iniciado em no mínimo 72 h após a conclusão da primeira prova de
carga, preferencialmente mantendo-se os equipamentos de monitoramento em suas posições. O novo
deslocamento residual Δr2 deve ser determinado 24 h após o descarregamento do segundo ensaio.
O elemento ou parte da estrutura em reavaliação deve ser considerado aceito se o novo desloca-
mento residual Δr2 for inferior a 10 % do novo deslocamento máximo Δl2, onde os deslocamentos
são medidos relativamente à posição da estrutura no início da repetição do ensaio.
O deslocamento máximo residual deve ser 5 % do deslocamento medido durante a prova de carga.
Deve haver monitoramento contínuo, considerando-se o conjunto de resultados das diversas provas
de carga. Na constatação de dois deslocamentos residuais subsequentes, mesmo que inferiores
ao máximo de 5 %, o engenheiro especialista pelo ensaio deve avaliar as causas e consequências
destes deslocamentos residuais.
Além do atendimento aos critérios de aceitação previstos anteriormente, no caso de estruturas não
mencionadas em 6.3.5.1 e 6.3.5.2, o engenheiro responsável pelo projeto do ensaio pode estabelecer
critérios adicionais para aceitação da estrutura ou parte dela submetida à prova de carga.
Os efeitos das condições ambientes nas estruturas, notadamente as térmicas, podem influir, substan-
cialmente, nos resultados de uma prova de carga. Embora passíveis de cálculos teóricos sob hipó-
teses simplificadoras, estes efeitos são melhor avaliados quando medidos diretamente na estrutura
descarregada, em um período de tempo que caracteriza um ciclo térmico, conforme descrito em 7.4.
Estes efeitos devem ser medidos anteriormente ao carregamento da estrutura, visando possibilitar
eventuais correções das medições e melhor interpretação dos resultados.
rados. Estes equipamentos devem estar especificados no projeto executivo da prova de carga,
detalhando-se inclusive a sua precisão e capacidade.
Estas atividades devem ser supervisionadas por um engenheiro capacitado a decidir, em cada etapa
do ensaio, sobre o prosseguimento ou não do carregamento.
O responsável pelo ensaio deve dimensionar o pessoal técnico necessário para garantir rapidez e
confiança nas várias operações, planejar as atividades a serem desenvolvidas e um sistema eficiente
de comunicação entre as várias equipes.
c) análise imediata das leituras pelo confronto entre as medidas realizadas e previsões teóricas;
d) supervisão geral dos trabalhos (responsável pela continuidade ou não do carregamento em cada
etapa do ensaio).
As referências de medida ou de fixação dos aparelhos devem ser implantadas em locais em que não
haja efeitos externos que interfiram em seu desempenho.
A precisão e a amplitude dos aparelhos devem ser compatíveis com o especificado no projeto de
execução da prova de carga.
O sistema de leitura deve ser claro, com as graduações e escalas em locais de fácil visualização.
Devem ser previstos sistemas de medição adequados para monitoramento de condições do ambiente
que possam interferir diretamente na obtenção dos dados da prova de carga, como:
Devem ser medidos os efeitos destas variações ambientais sobre as estruturas antes da realização
da prova de carga, visando eventuais correções das medições e melhor interpretação dos resultados
durante o ensaio.
A duração desta fase de observação deve ser o suficiente para caracterizar os efeitos ambientais
na estrutura durante um período de tempo compatível com o dispendido nos ensaios. Estes resultados
devem ser analisados e estar disponíveis para utilização durante a prova de carga.
O intervalo máximo entre as leituras dos sistemas de monitoramento dos deslocamentos em cada
etapa de carregamento é de no máximo 15 min. O avanço para a etapa seguinte está condicionado à
estabilização das leituras obtidas e à comparação com os deslocamentos previstos no estudo teórico.
Após a última etapa de carregamento da estrutura e a estabilização dos deslocamentos, a carga total
de ensaio deve ser mantida por no mínimo 12 h.
Caso sejam observados deslocamentos contínuos, não estabilizados e acima dos limites aceitáveis,
o supervisor deve avaliar a necessidade de realizar o descarregamento da estrutura.
Após a última etapa de carregamento da estrutura e a estabilização dos deslocamentos, a carga total
de ensaio deve ser mantida por no mínimo 10 min.
Caso sejam observados deslocamentos contínuos, não estabilizados e acima dos limites aceitáveis,
o supervisor deve avaliar a necessidade de realizar o descarregamento da estrutura.
O intervalo máximo entre leituras dos sistemas de monitoramento dos deslocamentos nesta estapa
deve ser de 15 min.
O deslocamento residual deve ser avaliado em no mínimo 60 min após a remoção completa da carga
de ensaio.
O deslocamento residual deve ser avaliado em no mínimo 5 min após a remoção completa da carga
de ensaio.
Todos os aspectos relativos à instrumentação, valores obtidos, unidades de medida, etapas de carre-
gamento, condições ambientais e data e horário das leituras devem constar em formulários para
registro dos dados de ensaio.
As previsões teóricas para cada ponto instrumentado devem ser apresentadas em gráficos ou tabelas
que correlacionem os carregamentos efetuados com seus respectivos efeitos.
Imediatamente antes de iniciar o ensaio e após cada etapa de carregamento, deve ser efetuada
minuciosa inspeção na estrutura, visando detectar eventuais anomalias. Qualquer ocorrência deve ser
devidamente registrada e informada ao supervisor dos trabalhos.
Deve-se realizar o registro fotográfico de todas as etapas e informações importantes à análise do ensaio.
Durante todo o transcorrer do ensaio devem ser realizadas análises imediatas dos resultados, visando
garantir a segurança do pessoal envolvido e a integridade da estrutura. Esta análise, efetuada após
cada etapa de carregamento, é a responsável pela liberação da estrutura para as etapas posteriores.
A análise imediata dos resultados consiste no confronto entre as medidas realizadas e as previsões
teóricas, mediante as regras preestabelecidas de critérios de aceitação, levando-se em consideração
as tolerâncias ou desvios admissíveis, as correções de efeitos térmicos, como também a inspeção
visual da estrutura.
Particularmente, devem ser analisados os resíduos obtidos após o descarregamento das etapas
parciais. Estes valores são os indicadores do comportamento elástico da estrutura.
a) estruturais:
—— abertura de fissuras;
b) ensaios:
c) teóricos:
—— modelo matemático;
Durante a execução da prova de carga, devem ser estabelecidas rotinas de procedimento visando
o controle de cada etapa de carregamento e a segurança do ensaio. O fluxograma apresentado
no Anexo A mostra a sequência das atividades básicas a serem observadas durante a realização
de uma prova de carga.
Para a instalação, leitura dos aparelhos de medida e inspeção da estrutura, devem ser executados
acessos, andaimes e proteções que garantam a segurança do pessoal e atendam à legislação vigente
que trata da segurança do trabalho. Estes dispositivos não podem interferir com o desempenho dos
aparelhos de medida.
9 Relatório final
Os trabalhos desenvolvidos devem ser apresentados em um relatório final, no qual devem constar
no mínimo as informações de 9.1 a 9.9.
9.1 Identificação
Projeto em Consulta Nacional
c) proprietário;
Declaração dos motivos que levaram à execução da prova de carga, ações externas previstas em sua
utilização e condições aceitáveis, relativas à fissuração e deslocamentos.
Sobre a medição dos efeitos controlados durante o carregamento de prova devem ser apresentadas
as seguintes informações:
Devem ser descritas todas as providências tomadas, visando a garantia da segurança do ensaio, como:
A partir das análise do desempenho da estrutura para os carregamentos de prova, devem ser estabe-
lecidas as condições de sua utilização, considerando os critérios apresentados na Seção 8.
No caso de provas de carga de recepção da estrutura, deve ser explicitada a aceitação ou não desta
para as condições do projeto.
9.9 Conclusão
O relatório final deve ser concluído pela declaração do cumprimento ou não dos objetivos da prova
de carga. Em caso negativo, as razões devem ser apontadas em item específico do relatório final.
Anexo A
(normativo)
Atividades preliminares
Análise de projetos originais
Inspeção da estrutura e ensaios dos materias
Estudos teóricos prévios
Elaboração do projetos de execução da prova de carga
Aparelhos de leitura
Verificação da calibração
Implantação dos aparelhos
Monitoramento dos elementos estruturais
Monitoramento dos efeitos ambientais na estrutura
Carregamentos parciais
Incrementos de carga
Monitoramento dos elementos estruturais
Monitoramento dos efeitos ambientais na estrutura
Análise das
Não causas pelo
Compatível com responsável Suspensão do
o projeto? pelo projeto ensaio
da prova de
Sim carga
Manutenção do carregamento
Monitoramento dos elementos estruturais
Monitoramento dos efeitos ambientais na estrutura
Análise parcial dos resultados
Determinação dos deslocamentos residuais
Não Avaliação da
Compatível com suspenção ou Continuidade
o projeto? não do ensaio do ensaio
Sim
Descarregamento
Monitoramento dos elementos estruturais
Monitoramento dos efeitos ambientais na estrutura
Análise parcial dos resultados
Determinação dos deslocamentos residuais
Avaliação da
Não necessidade de
Compatível com descarregamento Descarregamento
o projeto? emergencial da emergencial
estrutura
Sim
Relatório final
Análise final dos resultados
Definições sobre a utilização da estrutura