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ABNT/CEE-196

PROJETO ABNT NBR ISO 16283-1


NOV 2018

Acústica — Medição de campo do isolamento acústico nas edificações e


nos elementos de edificações
Parte 1: Isolamento a ruído aéreo
Projeto em Consulta Nacional

APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Acústica (ABNT/CEE-196),
com número de Texto-Base 196:000.000-004/1, nas reuniões de:

31.10.2017 e 01.11.2017

a) é previsto para ser idêntico à ISO 16283-1:2014 e incorpora a Amd 1:2017, que foi
elaborada pelo Technical Committee Acoustics (ISO/TC 43), Subcommittee Building
acoustics (SC 2), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005;

b) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

ABEAR Rogério Benevides Carvalho


AFISBH Roberto Murta
ANAC Carlos Henrique Gomes
ANTF Mario Machado Barcellos
AUTÔNOMO Alexandra Chung
CETESB Eloisa H. Mannis
CETESB Jozemar B. Oliveira
CETESB Renata Souto Vieira

© ABNT ‌2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

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COPPE/UFRJ Ricardo E. Musafir


DB ACÚSTICA Krisdany Vinicius S. M. Cavalcante
FIRJAN Jônatas F. da S. Machado
GINER José Carlos Giner
Projeto em Consulta Nacional

GROM Gilberto Fuchs de Jesus


INMETRO Ricardo Luis D'Avila Vilella
INMETRO Daniel Ferreira de Panta Pazos
MRS LOGÍSTICA Jaqueline Beatriz Xavier
PROACUSTICA Peter Barry
PROACUSTICA Talita Pozzer
PROACUSTICA Carolina Rodrigues Alves Monteiro
PROACUSTICA Marcos Holtz
PROACUSTICA Juan Frias
SMMA/PBH Humberto Martins Marques
TOTAL SAFETY Daniel F. Bondarenco Zajarkiewicch
UFMG Marco Antonio Vecci
VALE Rafael Campolina Melo
VALE Katilene Medici Nunes
VALE Carolina Rodrigues Rosas
VLI Cecilia Calhau Almeida
VLI Philippe Machado
VLI Rubens C. de Mello

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PROJETO ABNT NBR ISO 16283-1
NOV 2018

Acústica — Medição de campo do isolamento acústico nas edificações e


nos elementos de edificações
Parte 1: Isolamento a ruído aéreo
Projeto em Consulta Nacional

Acoustics — Field measurement of sound insulation in buildings and of building elements


Part 1: Airborne sound insulation

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR ISO 16283-1 foi elaborada na Comissão de Estudo Especial de Acústica (ABNT/CEE-196).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 16283-1:2014
e incorpora a Amd 1:2017, que foi elaborada pelo Technical Committee Acoustics (ISO/TC 43),
Subcommittee Building acoustics (SC 2), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A ABNT NBR ISO 16283, sob o título geral “Acústica – Medição de campo do isolamento acústico nas
edificações e nos elementos de edificações”, tem previsão de conter as seguintes partes:

—— Parte 1: Isolamento a ruído aéreo;

—— Part 2: Impact sound insulation;

—— Part 3: Façade sound insulation.

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O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This part of ISO 16283 specifies procedures to determine the airborne sound insulation between two
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rooms in a building using sound pressure measurements. These procedures are intended for room
volumes in the range from 10 m3 to 250 m3 in the frequency range from 50 Hz to 5 000 Hz. The test
results can be used to quantify, assess and compare the airborne sound insulation in unfurnished or
furnished rooms where the sound field may or may not approximate to a diffuse field. The measured
airborne sound insulation is frequency-dependent and can be converted into a single number quantity
to characterize the acoustic performance using the rating procedures in ISO 717-1.

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Introdução

A ISO 16283 (todas as partes) descreve os procedimentos para medições de campo do isolamento
acústico nas edificações. Isolamentos a ruído aéreo, de impacto e nas fachadas são descritos nas
ABNT NBR ISO 16283-1, ISO 16283-2 e ISO 16283-3, respectivamente.
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Medições de campo do isolamento acústico que foram descritas anteriormente na ISO 140-4,
ISO 140-5 e ISO 140-7 foram (a) destinados principalmente às medições em que o campo sonoro
pode ser considerado difuso, e (b) não explícitas quanto ao fato dos operadores poderem estar
presentes nas salas durante a medição. A ISO 16283 difere das ISO 140-4, ISO 140-5 e ISO 140-7
em: (a) é aplicável às salas em que o campo sonoro pode ou não se aproximar de um campo difuso,
(b) se esclarece como os operadores podem medir o campo sonoro usando um microfone de mão ou
sonômetro e (c) inclui orientações adicionais contidas anteriormente na ISO 140-14.

NOTA Métodos de verificação de ensaio para medições de campo de isolamento a ruído aéreo e de
impacto são tratados na ISO 10052.

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Parte 1: Isolamento a ruído aéreo
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1 Escopo
Esta Parte da ISO 16283 especifica procedimentos para determinar o isolamento a ruído aéreo entre
duas salas, em uma edificação usando medições de pressão sonora. Estes procedimentos são des-
tinados a salas de volume na faixa de 10 m3 a 250 m3, na faixa de frequências de 50 Hz a 5 000 Hz.
Os resultados dos ensaios podem ser usados para quantificar, avaliar e comparar o isolamento a ruído
aéreo em salas mobiliadas ou não mobiliadas, onde o campo sonoro pode ou não se aproximar de um
campo difuso. O isolamento a ruído aéreo medido é dependente de frequência e pode ser convertido
em uma classificação de valor único para caracterizar o desempenho acústico, usando os procedi-
mentos de classificação da ISO 717-1.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ISO 717-1, Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of building elements – Part 1:
Airborne sound insulation

ABNT NBR ISO 3382-2, Acústica – Medição de parâmetros de acústica de salas – Parte 2: Tempo de
reverberação em salas comuns

ISO 12999-1, Acoustics – Determination and application of measurement uncertainties in building


acoustics – Part 1: Sound insulation

ISO 18233, Acoustics – Application of new measurement methods in building and room acoustics

IEC 60942, Electroacoustics – Sound calibrators

IEC 61183, Electroacoustics – Random-incidence and diffuse-field calibration of sound level meters

IEC 61260, Electroacoustics – Octave-band and fractional-octave-band filters

NOTA BRASILEIRA Esta norma foi revisada de dividida nas seguintes partes: Part 1 – Specifications,
Part 2 – Pattern evaluation tests e Part 3 – Periodic tests.

IEC 61672-1, Electroacoustics – Sound level meters – Part 1: Specifications

3 Termos e definições
Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

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3.1
média energética dos níveis de pressão sonora em uma sala
L
dez vezes o logaritmo comum da razão do valor médio, no espaço e no tempo, do quadrado da
pressão sonora e do quadrado da pressão sonora de referência, com a média no espaço executada
ao longo da zona central da sala, onde a radiação direta a partir de qualquer fonte sonora ou campo
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próximo de radiação dos limites da sala tem uma influência negligenciável

Nota 1 de entrada: L é expresso em decibels.

3.2
nível de pressão sonora de canto em uma sala
LCanto
dez vezes o logaritmo comum da razão entre o maior valor médio, no tempo, do quadrado da pressão
sonora do conjunto de medições de canto e do quadrado da pressão sonora de referência, para a faixa
de baixas frequências (bandas de um terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz)

Nota 1 de entrada: LCanto é expresso em decibels.

3.3
média energética dos níveis de pressão sonora de baixa frequência em uma sala
LLF
dez vezes o logaritmo comum da razão entre o valor médio, no espaço e no tempo, do quadrado
da pressão sonora e do quadrado da pressão sonora de referência na faixa de baixas frequências
(bandas de um terço de oitava 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz), onde a média espacial é uma média ponderada
que é calculada usando os cantos da sala, onde os níveis de pressão sonora são os mais elevados,
e a zona central da sala, onde a radiação direta a partir de qualquer fonte sonora ou campo próximo
de radiação dos limites da sala tem uma influência negligenciável

Nota 1 de entrada: LLF é expressa em decibels.

Nota 2 de entrada: LLF é uma estimativa da média energética dos níveis de pressão sonora para todo o
volume da sala.

3.4
tempo de reverberação
T
tempo requerido para que o nível de pressão sonora de uma sala diminua em 60 dB, após a fonte
sonora ser interrompida

Nota 1 de entrada: T é expresso em segundos.

3.5
nível de ruído de fundo
nível de pressão sonora medido na sala de recepção, originado de todas as fontes, exceto da fonte
sonora localizada na sala de emissão

3.6
microfone fixo
microfone que está fixo no espaço, utilizando um dispositivo, como um tripé para que fique parado

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3.7
microfone em movimento contínuo mecanizado
microfone que é mecanicamente movido com velocidade angular aproximadamente constante em um
círculo, ou que mecanicamente varre uma trajetória circular em que o ângulo de rotação em torno de
um eixo fixo é entre 270° e 360°
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3.8
microfone com varredura manual
microfone ligado a um sonômetro portátil ou a uma haste de extensão, que é movido por um operador
humano ao longo de uma trajetória prescrita

3.9
microfone de mão
microfone conectado a um sonômetro portátil ou a uma haste, que está manualmente em posição fixa
com um operador humano, a pelo menos o comprimento de um braço de distância do tronco do corpo
do operador

3.10
partição
superfície total da partição de separação entre a sala de emissão e a sala de recepção

Nota 1 de entrada: Para duas salas que são escalonadas verticalmente ou horizontalmente, a superfície total
da partição de separação não é visível a partir de ambos os lados da partição; por isso, é necessário definir
a partição como a superfície total.

3.11
partição comum
parte da partição que é comum às salas de emissão e recepção

3.12
diferença de nível
D
diferença da média energética dos níveis de pressão sonora entre a sala de emissão e a sala de
recepção, com uma ou mais fontes sonoras na sala de emissão, calculada utilizando a Equação (1)
D = L1 − L2 (1)

onde

L1 é a média energética dos níveis de pressão sonora na sala de emissão, quando seu volume for maior ou
igual a 25 m3, ou a média energética do nível de pressão sonora de baixa frequência (apenas bandas 50 Hz,
63 Hz e 80 Hz) na sala de emissão, quando o seu volume for inferior a 25 m3;

L2 é a média energética dos níveis de pressão sonora na sala de recepção, quando seu volume for maior
ou igual a 25 m3, ou a média energética dos níveis de pressão sonora de baixa frequência (apenas
bandas 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz ) na sala de recepção, quando o seu volume for inferior a 25 m3.

Nota 1 de entrada: D é expresso em decibels.

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3.13
diferença de nível padronizada
DnT
diferença de nível que é padronizada para um valor de referência do tempo de reverberação na sala
de recepção e calculada utilizando a Equação (2)
T
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DnT = D + 10lg (2)


T0

onde

T é o tempo de reverberação na sala de recepção;


T0 é o tempo de reverberação de referência; para habitações, T0 = 0,5 s.

Nota 1 de entrada: DnT é expressa em decibels.

Nota 2 de entrada: A diferença de nível é referente a um tempo de reverberação de 0,5 s, porque em


habitações com mobiliário, o tempo de reverberação comumente encontrado é razoavelmente independente
de volume e frequência e é aproximadamente igual a 0,5 s. Com esta padronização, o DnT é dependente da
direção da transmissão sonora se as salas de emissão e recepção tiverem diferentes volumes; o DnT será
maior quando o ensaio for realizado a partir de uma sala de emissão menor do que uma sala de recepção
maior em comparação com a situação inversa. Por esta razão, as regulamentações que requerem ensaios
para demonstrar a conformidade com um padrão mínimo de isolamento a ruído aéreo geralmente requerem
que a sala menor seja utilizada como sala de recepção, assim os valores mais baixos de DnT são medidos.

Nota 3 de entrada: O DnT fornece uma conexão direta para a impressão subjetiva do isolamento a ruído aéreo.

3.14
índice de redução sonora aparente
R’
dez vezes o logaritmo comum da razão entre a potência sonora, W1, incidente sobre um elemento de
ensaio, e a potência sonora total radiada para a sala de recepção se, para além da potência sonora,
W2, irradiada pelo elemento de ensaio, a potência sonora, W3, irradiada por elementos de flancos ou
outros componentes, for significativa
W1
R' = 10lg (3)
W2 + W3
e o índice de redução sonora aparente é avaliado utilizando a Equação (4)
S
R' = D + 10lg (4)
A
onde

S é a área da partição comum, expressa em metros quadrados (m2);


A é a área de absorção equivalente da sala de recepção, expressa em metros quadrados (m2).

Nota 1 de entrada: R’ é expresso em decibels.

Nota 2 de entrada: Em geral, a potência sonora transmitida para a sala de recepção consiste na soma de
vários componentes de diferentes elementos (paredes, piso, teto etc.).

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Nota 3 de entrada: O R’ pode ser usado para comparar medições de campo com medições de laboratórios
do índice de redução sonora, R. Em comparação com o DnT existe uma ligação mais fraca para a impressão
subjetiva do isolamento a ruído aéreo.

Nota 4 de entrada: Quando R’ é determinado nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz utilizando o procedimento


de baixa frequência, a conexão à potência sonora na Equação (3) não é exata.
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Nota 5 de entrada: Em caso de salas desencontradas ou escalonadas, S é a área da partição que é comum
a ambas as salas. Se a área comum é 0 m2, o índice de redução sonora aparente é indefinido e, portanto,
é lógico utilizar a diferença padronizada de nível. Se for necessário citar o índice de redução sonora aparente
(por exemplo, para fins de regulamentos) para salas desencontradas ou escalonadas quando a área comum
for maior que 0 m2 mas menor que 10 m2, o procedimento a seguir pode ser utilizado. Calcule V/7,5, onde V
é o volume, em metros cúbicos, da sala de recepção, que deve ser menor que a sala de emissão a menos
que as salas de emissão e recepção tenham volumes idênticos. Se a área comum for maior que V/7,5, então
S é igual à área comum, caso contrário, é igual ao valor de V/7,5.

3.15
área de absorção equivalente
A
área de absorção sonora que é calculada usando a Equação de Sabine na Equação (5)
0,16V
A= (5)
T
onde

V é o volume da sala de recepção, expresso em metros cúbicos (m3);


T é o tempo de reverberação na sala de recepção.

Nota 1 de entrada: A é expressa em metros quadrados.

4 Instrumentação
4.1 Geral

Os instrumentos de medição dos níveis de pressão sonora, incluindo microfone(s), bem como o(s)
cabo(s), protetor(es) de vento, dispositivos de gravação e outros acessórios, se utilizados, devem
atender aos requisitos de um instrumento de classe 1 de acordo com a IEC 61672-1, para aplicação
de incidência aleatória.

Os filtros devem atender aos requisitos para um instrumento de classe 1, de acordo com a IEC 61260.

O equipamento de medição do tempo de reverberação deve atender aos requisitos estabelecidos na


ABNT NBR ISO 3382-2.

4.2 Calibração

No início e no final de cada série de medições, e pelo menos no início e no final de cada dia de
medição, todo o sistema de medição de níveis de pressão sonora deve ser checado em uma ou
mais frequências por meio de um calibrador sonoro que atenda aos requisitos para um instrumento
de classe 1, de acordo com a IEC 60942. Cada vez que o calibrador é usado, convém que o nível de
pressão sonora medido com o calibrador seja anotado na documentação de campo do operador. Sem

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qualquer ajuste adicional, a diferença entre as leituras obtidas em duas checagens consecutivas deve
ser inferior ou igual a 0,5 dB. Se este valor for ultrapassado, os resultados das checagens obtidos
após a checagem anterior satisfatória devem ser descartados.

4.3 Ajuste
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A conformidade do instrumento de medição de níveis de pressão sonora, dos filtros e do calibrador


sonoro com os requisitos pertinentes deve ser verificada pela existência de um certificado de confor-
midade válido. Se aplicável, a resposta de incidência aleatória do microfone deve ser verificada por
um procedimento de acordo com a IEC 61183. Todos os ensaios de conformidade devem ser executa-
dos por um laboratório acreditado ou autorizado em nível nacional para realizar ensaios e calibrações
pertinentes, e para assegurar a rastreabilidade metrológica com as normas adequadas de medição.

A menos que os regulamentos nacionais digam o contrário, é recomendado que o calibrador sonoro
seja calibrado em intervalos não superiores a um ano e convém que a conformidade do sistema
de instrumentação com os requisitos da IEC 61672-1 seja verificada a intervalos não superiores
a dois anos, e convém que a conformidade do conjunto de filtros com os requisitos da IEC 61260 seja
verificada a intervalos não superiores a dois anos.

5 Faixa de frequências
Todas as grandezas devem ser medidas utilizando filtros de banda de terço de oitava com pelo menos
as seguintes frequências centrais, em hertz:

100, 125, 160, 200, 250, 315, 400, 500, 630, 800, 1 000, 1 250, 1 600, 2 000, 2 500, 3 150

Se informações adicionais na faixa de baixas frequências forem requeridas, utilizar filtros de banda de
terço de oitava com as seguintes frequências centrais, em hertz:

50, 63, 80

Se informações adicionais na faixa de altas frequências forem requeridas, utilizar filtros de banda de
terço de oitava com as seguintes frequências centrais, em hertz:

4 000, 5 000

NOTA A medição de informações adicionais nas faixas de baixas e altas frequências é opcional.

6 Geral
A determinação do isolamento a ruído aéreo, de acordo com esta Parte da ABNT NBR ISO 16283,
requer que uma sala seja escolhida como sala de emissão, que irá conter a(s) fonte(s) sonora(s), e
outra que é escolhida como a sala de recepção. As medições que são requeridas incluem os níveis de
pressão sonora em ambas as salas com a(s) fonte(s) operando, o ruído de fundo na sala de recepção
quando todas as fontes estão desligadas e os tempos de reverberação na sala de recepção.

Dois procedimentos de medição são descritos, que devem ser utilizados para o nível de pressão
sonora, o tempo de reverberação e o ruído de fundo; um procedimento-padrão e um procedimento
adicional de baixa frequência.

Para o nível de pressão sonora e o ruído de fundo, o procedimento-padrão para todas as frequências

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é a utilização de um microfone fixo ou um microfone de mão, movido de uma posição para outra,
uma matriz de microfones fixos, um microfone em movimento contínuo mecanizado ou um microfone
com varredura manual. Estas medições são executadas na zona central de uma sala em posições
afastadas dos limites da sala. Diferentes abordagens são descritas para amostrar os níveis de pressão
sonora, para que o operador possa escolher a abordagem mais adequada para a sala de emissão
e sala de recepção. A principal consideração para a sala de emissão diz respeito à proteção auricular
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a ser utilizada pelo operador humano. Para a sala de recepção, o objetivo é minimizar o efeito do ruído
de fundo, para o qual o operador tem de decidir se é vantajoso estar presente na sala, de modo a
ouvir o ruído de fundo intermitente ou ficar fora da sala, para assegurar que o ruído de fundo não seja
afetado pelo operador.

Para o nível de pressão sonora e o ruído de fundo, o procedimento de baixa frequência deve ser
utilizado para as bandas de terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz na sala de emissão e/ou sala de
recepção, quando seu volume for menor do que 25 m3 (calculado para o metro cúbico mais próximo).
Este procedimento é executado em adição ao procedimento-padrão e requer medições adicionais dos
níveis de pressão sonora nos cantos da sala de emissão e/ou sala de recepção, usando um microfone
fixo ou um microfone de mão.

NOTA 1 O procedimento de baixa frequência é necessário em salas pequenas, devido a grandes variações
espaciais do nível de pressão sonora do campo sonoro modal. Nestas situações, as medições de canto são
utilizadas para melhorar a repetibilidade, reprodutibilidade e relevância para os ocupantes da sala.

Se necessário, para evitar danos à audição, convém que proteção auricular seja utilizada pelo
operador, quando medir o nível de pressão sonora na sala de emissão e, se necessário, quando medir
o tempo de reverberação na sala de recepção. Ao medir os níveis de pressão sonora na sala de
recepção, que não irão causar danos auditivos, é aconselhável remover qualquer proteção auricular,
para que o operador tenha conhecimento de eventos acústicos externos curtos, que poderiam invalidar
a medição, bem como para ajudar o operador a minimizar o ruído autogerado.

Para o tempo de reverberação, o procedimento de baixa frequência deve ser utilizado para as bandas
de terço de oitavas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz na sala de emissão e/ou sala de recepção quando seu
volume é menor do que 25 m3 (calculado para o metro cúbico mais próximo).

Se utilizados métodos de processamento de sinal descritos na ISO 18233, as medições devem ser
realizadas utilizando microfones fixos e não podem utilizar um microfone em movimento contínuo
mecanizado, microfone de mão ou um microfone com varredura manual.

Os campos sonoros em salas típicas (mobiliadas ou não) raramente se aproximam de um campo


sonoro difuso em toda a faixa de frequências de 50 Hz a 5 000 Hz. Os procedimentos-padrão e de
baixa frequência permitem que as medições sejam executadas sem qualquer conhecimento quanto
ao campo sonoro e podem ser considerados como difuso ou não difuso. Por este motivo, convém
que o campo sonoro não seja modificado para o propósito do ensaio, introduzindo temporariamente
móveis ou difusores adicionais em uma ou ambas salas (mobiliadas ou não).

NOTA 2 Se medições com difusão adicional forem requeridas, por exemplo, devido aos requisitos regu-
lamentares ou porque o resultado do ensaio é para ser comparado com uma medição de laboratório de um
elemento ensaiado similar, então a introdução de três difusores será em geral suficiente, cada um com uma
área de pelo menos 1,0 m2.

Todos os métodos de medição para o procedimento-padrão ou o procedimento de baixa frequência


são equivalentes. Em caso de litígio, o isolamento a ruído aéreo determinado utilizando métodos de
medição sem um operador dentro da sala de emissão e/ou sala de recepção deve ser considerado
como sendo o resultado de referência.

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NOTA 3 Um resultado de referência é definido, por duas razões. Em primeiro lugar, porque um operador
introduzirá absorção adicional na sala de emissão que não estará presente quando o operador estiver
executando medições na sala de recepção. Isto potencialmente muda o campo sonoro que é medido em
ambos as salas, embora, em muitas situações, o efeito seja insignificante. Em segundo lugar, o nível de ruído
de fundo com a varredura manual é propenso à variação no ruído autogerado do operador, que tende a não
ocorrer com microfones fixos ou um microfone em movimento contínuo mecanizado.
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7 Procedimento-padrão para medição dos níveis de pressão sonora


7.1 Geral

Medições dos níveis de pressão sonora são utilizadas para determinar o nível médio na zona central
da sala de emissão e da sala de recepção com a(s) fonte(s) sonora(s) em funcionamento, e o nível de
ruído de fundo na sala de recepção, quando a fonte sonora está desligada.

O som deve ser gerado na sala de emissão usando fontes sonoras operando simultaneamente em
pelo menos duas posições, ou com uma única fonte sonora movida para pelo menos duas posições.

Convém que a potência sonora da(s) fonte(s) sonora(s) seja suficientemente elevada para o nível de
pressão sonora na sala de recepção a ser significativamente acima do nível de ruído de fundo, como
descrito na Seção 9.

Orientações adicionais sobre procedimentos de medição são dadas nos Anexos C, D e E.

7.2 Geração de campo sonoro

7.2.1 Geral

Utilizar uma única fonte sonora, ou fontes sonoras multiplas operando simultaneamente, que sejam
do mesmo tipo e estejam emitindo um sinal similar de mesmo nível, mas não correlacionados.
A(s) fonte(s) sonora(s) deve(m) ficar parada(s) durante a medição. Cada fonte sonora deve atender
aos requisitos de diretividade do Anexo A.

O som gerado na sala de emissão deve ser estável e ter um espectro contínuo sobre a faixa de
frequências que é medida. Medições paralelas sobre o intervalo requerido de bandas de um terço de
oitava podem ser executadas utilizando um sinal de ruído de banda larga. Se for utilizada filtragem
do sinal da fonte para cada banda de frequência do ensaio, usar um filtro com o centro da banda de
frequência correspondente, que tenha uma largura de banda de pelo menos um terço de oitava.

A média energética do nível de pressão sonora na sala de emissão não pode ter uma diferença de
nível de mais de 8 dB entre as bandas de um terço de oitava adjacentes, pelo menos acima de 100 Hz.
Em situações em que isto pode não ser alcançado com uma fonte de ruído de banda larga, as medições
em série em bandas de um terço de oitava devem ser utilizadas com o ruído de banda limitada.

O ruído branco ou rosa é recomendado como um sinal de ruído de banda larga. No entanto, o espectro
pode precisar ser formatado para assegurar uma relação sinal-ruído adequada em altas frequências
na sala de recepção.

NOTA Um equalizador gráfico é muitas vezes essencial, pois pode haver situações em que o requisito
de 8 dB pode não ser satisfeito sem formatar o sinal da fonte. Se o requisito de 8 dB não for satisfeito em
baixas frequências, para satisfazer o requisito pode ser possível alterar a posição da fonte sonora, bem como
equalizar o sinal da fonte.

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7.2.2 Posições da fonte sonora

A distância entre os limites da sala e da fonte sonora deve ser de pelo menos 0,5 m e deve ser de pelo
menos 1,0 m quando o limite for a partição de separação. Esta distância deve ser medida a partir do
limite para o centro da unidade de alto-falante que está mais próximo a este limite.
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Posições diferentes de fontes sonoras não podem estar localizadas dentro de planos paralelos aos
limites da sala, menores que 0,7 m de distância. A distância entre as diferentes posições deve ser de
pelo menos 0,7 m. Pelo menos duas posições devem ser afastadas em no mínimo 1,4 m de distância.

Ao medir o isolamento a ruído aéreo de um piso, com a(s) fonte(s) sonora(s) na sala superior, a(s)
base(s) da(s) fonte(s) sonora(s) deve(m) estar a pelo menos 1,0 m acima do piso.

7.3 Posições fixas de microfone

7.3.1 Geral

Microfones fixos podem ser utilizados sem um operador na sala, utilizando um microfone fixo em um
tripé. Alternativamente, o operador pode estar presente na sala com o microfone fixo sobre um tripé,
ou com o operador utilizando um microfone de mão em uma posição fixa; em ambos os casos, o tronco
do corpo do operador deve permanecer a uma distância de pelo menos o comprimento de um braço
do microfone. Tempos de medição devem satisfazer os requisitos de 7.7.1.

7.3.2 Número de medições

 a) Quando fontes sonoras múltiplas são operadas simultaneamente, um mínimo de cinco posições
dos microfones deve ser utilizado em cada sala. Estes devem ser distribuídos no espaço máximo
permitido ao longo de cada sala. Duas posições de microfone não podem situar-se no mesmo
plano em relação aos limites da sala, e as posições não podem estar em uma distribuição regular.

 b) Quando se utiliza uma única fonte sonora, um mínimo de cinco posições de microfone deve ser
utilizado em cada sala, para cada posição de fonte sonora (conjuntos adicionais de posições de
microfone podem ser diferentes do primeiro conjunto de posições). Cada conjunto de posições
de microfone deve ser distribuído no espaço máximo permitido ao longo de cada sala. Duas
posições de microfone não podem situar-se no mesmo plano em relação aos limites da sala, e as
posições não podem estar em uma distribuição regular.

7.3.3 Fontes sonoras múltiplas operando simultaneamente

Medir os níveis de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção. Calcular a média
energética dos níveis de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção, de acordo com
7.8; em seguida, fazer qualquer correção requerida para o ruído de fundo, de acordo com 9.2. Calcular
a diferença de nível padronizada utilizando a Equação (1) e Equação (2), ou o índice de redução
sonora aparente utilizando a Equação (1) e Equação (4).

7.3.4 Fonte sonora única operada em mais de uma posição

Medir o nível de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção para a primeira posição
de fonte sonora. Calcular a média energética dos níveis de pressão sonora na sala de emissão e na
sala de recepção, de acordo com 7.8; em seguida, fazer qualquer correção requerida para o ruído de
fundo, de acordo com 9.2. Para esta posição de fonte sonora, calcular a diferença de nível padronizada
utilizando a Equação (1) e Equação (2), ou o índice de redução sonora aparente utilizando a Equação
(1) e Equação (4). Os níveis devem ser medidos na sala de emissão e na sala de recepção antes

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da fonte sonora ser movida. Repetir esse processo para a(s) outra(s) posição(ões) de fonte sonora.
Calcular a diferença de nível padronizada usando a Equação (6) ou o índice de redução sonora
aparente utilizando a Equação (7):
m
1
DnT = −10lg 10 −DnT , j / 10 (6)

m =
j 1
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m (7)
1
R' = −10lg ∑
m j =1
10 −R' j / 10

onde

m é o número de posições da fonte sonora;


DnT, j é a diferença de nível padronizada para a posição da fonte sonora j;
R’j é o índice de redução sonora aparente para a posição da fonte sonora j.

7.4 Microfone em movimento contínuo mecanizado

7.4.1 Geral

O microfone deve ser movido mecanicamente, com velocidade angular aproximadamente constante
em um círculo, ou deve ser varrido mecanicamente ao longo de uma trajetória circular, onde o ângulo
de rotação em torno de um eixo fixo seja entre 270° e 360°. O raio de varredura da seção circular deve
ser de pelo menos 0,7 m. O plano do movimento transversal deve ser inclinado, a fim de cobrir uma
grande proporção do espaço permitido da sala e não pode situar-se em qualquer plano inferior a 10°,
a partir de qualquer superfície da sala (parede, piso ou teto).

A duração de um único movimento transversal deve ser de pelo menos 15 s. Cada movimento
transversal completo pode precisar ser repetido para satisfazer os requisitos relativos ao tempo de
medição conforme 7.7.2.

7.4.2 Número de medições

 a) Quando fontes sonoras múltiplas são operadas simultaneamente, pelo menos uma medição deve
ser executada utilizando o microfone em movimento contínuo. A localização do ponto fixo sobre o
qual o microfone em movimento contínuo se move deve ser alterada para cada conjunto diferente
de posições de fonte sonora. O mesmo número de medições deve ser tomado em cada local.

 b) Quando se utiliza uma única fonte sonora, no mínimo uma medição usando o microfone em movi-
mento contínuo pode ser realizada para cada posição de fonte sonora. A localização do ponto fixo
sobre o qual o microfone em movimento contínuo se move deve ser alterado para cada posição
de fonte sonora. O mesmo número de medições deve ser tomado em cada local.

7.4.3 Fontes sonoras múltiplas operando simultaneamente

Medir os níveis de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção. Calcular a média ener-
gética dos níveis de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção, de acordo com 7.8;
em seguida, fazer qualquer correção requerida para o ruído de fundo, de acordo com 9.2. Calcular a
diferença de nível padronizada utilizando a Equação (1) e Equação (2), ou o índice de redução sonora
aparente utilizando a Equação (1) e Equação (4).

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7.4.4 Fonte sonora única operando em mais de uma posição

Medir os níveis de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção para a primeira posição
de fonte sonora. Calcular a média energética dos níveis de pressão sonora na sala de emissão
e na sala de recepção, de acordo com 7.8; em seguida, fazer qualquer correção requerida para
o ruído de fundo, de acordo com 9.2. Para esta posição de fonte sonora, calcular a diferença de
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nível padronizada utilizando a Equação (1) e Equação (2) ou o índice de redução sonora aparente
utilizando a Equação (1) e Equação (4). Os níveis devem ser medidos na sala de emissão e na sala
de recepção antes da fonte sonora ser movida. Repetir este processo para a(s) outra(s) posição (s) de
fonte sonora. Calcular a diferença de nível padronizada usando a Equação (6) ou o índice de redução
sonora aparente utilizando a Equação (7):

7.5 Microfone com varredura manual

7.5.1 Geral

A trajetória da varredura manual deve ser um círculo, uma hélice, uma trajetória de tipo cilíndrico ou
três semicírculos, como mostrado na Figura 1. Uma trajetória circular, helicoidal ou de tipo cilíndrico
deve ser usada em salas mobiliadas ou não mobilados. Se não houver espaço suficiente na sala para
o operador utilizar estas trajetórias, deve ser utilizada a trajetória que consiste em três semicírculos.
Cada trajetória completa pode precisar ser repetida para satisfazer os requisitos relativos ao tempo de
medição, conforme 7.7.3.

NOTA A trajetória da varredura manual pode ser diferente na sala de emissão e na sala de recepção.

7.5.2 Círculo

A trajetória circular é indicada na Figura 1. O operador deve segurar o microfone ou o sonômetro com
o braço estendido durante a rotação do corpo em um ângulo de 270° a 360°. O plano do círculo deve
ser inclinado de maneira a cobrir uma grande parte do espaço permitido da sala e não pode situar-se
em qualquer plano que seja inferior a 10°, a partir de qualquer superfície da sala (parede, piso ou teto).
Se requerido, os joelhos podem ser dobrados para reduzir a altura total do microfone; convém que
isto sempre seja feito quando a trajetória for repetida em uma outra posição na sala. Para minimizar
o ruído causado pelo operador, pode ser benéfico pausar a medição no meio da trajetória, para que o
operador possa mudar a posição do corpo antes de continuar a varredura.

O operador deve tentar atingir uma velocidade angular constante durante a varredura. A velocidade
angular máxima deve ser de apoximadamente de 20°/s.

7.5.3 Hélice

A trajetória helicoidal está indicada na Figura 1. O operador segura o microfone ou o sonômetro com
braço estendido em uma posição inicial de 0,5 m acima do piso; em seguida deve rodar o corpo pelo
menos duas vezes ao longo de 360° da posição agachada para uma posição em pé, terminando
com o microfone em uma posição que não seja menor que 0,5 m a partir do teto. Para minimizar
o ruído causado pelo operador, pode ser benéfico pausar a medição no meio da trajetória, para que
o operador possa mudar a posição do corpo antes de continuar a varredura.

O operador deve procurar atingir uma velocidade angular constante durante a varredura. A velocidade
angular máxima deve ser de aproximadamente de 20°/s.

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7.5.4 Tipo cilíndrico

A trajetória de tipo cilíndrico está indicada na Figura 1. O operador deve utilizar uma haste de extensão
de 0,3 m a 0,9 m para segurar o microfone. Para um operador destro, a trajetória começa 0,5 m
acima do piso, a partir de uma posição de cerca de 90° para o lado esquerdo; a haste então varre
uma trajetória circular paralela ao piso para cobrir um ângulo de aproximadamente 220°. A varredura
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continua verticalmente para cima, ao longo de uma linha reta, até que o microfone esteja a 0,5 m do
teto, após o que outra varredura circular cobre aproximadamente 220° na direção oposta, antes de
descer para o ponto inicial ao longo de uma linha reta vertical. Para um operador canhoto, as direções
são invertidas.

Durante as seções circulares da trajetória, o operador deve tentar atingir uma velocidade angular
constante. A velocidade angular máxima deve ser de aproximadamente 20°/s, com uma velocidade
máxima de cerca de 0,25 m/s ao longo das seções retas da trajetória.

7.5.5 Três semicírculos

A trajetória que compreende três semicírculos é indicada na Figura 1. O operador deve segurar o
microfone ou o sonômetro com o braço estendido, e traçar três semicírculos, com separações de
aproximadamente 45° a 60°. O plano de cada semicírculo não pode situar-se em qualquer plano
que seja inferior a 10°, a partir de qualquer superfície da sala (parede, piso ou teto). Se requerido,
os joelhos podem ser dobrados para reduzir a altura total do microfone; convém que isto seja feito
quando a trajetória for repetida em uma outra posição na sala.

Para cada um dos três semicírculos o operador deve procurar atingir uma velocidade angular constante.
A velocidade angular deve ser de aproximadamente 20°/s.

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1 2
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3 4

Legenda

1 círculo
2 hélice
3 tipo cilíndrico
4 três semicírculos

Figura 1 – Trajetórias de varredura manual


7.5.6 Número de medições
 a) Quando fontes sonoras múltiplas são operadas simultaneamente, pelo menos uma medição
deve ser realizada com um microfone com varredura manual. A localização do operador deve
ser alterada para cada conjunto diferente de posições de fonte sonora. O mesmo número de
medições deve ser tomado em cada local.
 b) Quando se utiliza uma única fonte sonora, deve ser realizada no mínimo uma medição, usando um
microfone com varredura manual para cada posição de fonte sonora. A localização do operador
deve ser alterada para cada posição de fonte sonora. O mesmo número de medições deve ser
tomado em cada local.
7.5.7 Fontes sonoras múltiplas operando simultaneamente
Medir o nível de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção. Calcular a média energética
dos níveis de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção, de acordo com 7.8; em
seguida, fazer qualquer correção requerida para o ruído de fundo, de acordo com 9.2. Calcular a
diferença de nível padronizada utilizando a Equação (1) e Equação (2), ou o índice de redução sonora
aparente utilizando a Equação (1) e Equação (4).

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Se um microfone com varredura manual for utilizado com o operador em um ponto fixo na sala de
recepção, o nível medido corrigido para o ruído de fundo é a média energética dos níveis de pressão
sonora na sala de recepção.

7.5.8 Fonte sonora única operada em mais de uma posição


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Medir o nível de pressão sonora na sala de emissão e na sala de recepção para a primeira posição
da fonte sonora. Calcular a média energética dos níveis de pressão sonora na sala de emissão e sala
de recepção, de acordo com 7.8 para a primeira posição da fonte sonora, em seguida, fazer qualquer
correção requerida para o ruído de fundo, de acordo com 9.2. Para esta posição de fonte sonora,
calcular a diferença de nível padronizada utilizando a Equação (1) e Equação (2), ou o índice de
redução sonora aparente utilizando a Equação (1) e Equação (4). Ambos os níveis sonoros da sala
de emissão e sala de recepção devem ser medidos antes da fonte sonora ser movida. Repetir este
processo para as outras posições de fonte sonora. Calcular a diferença de nível padronizada usando
a Equação (6) ou o índice de redução sonora aparente utilizando a Equação (7).

7.6 Distâncias mínimas para as posições de microfone

Para o procedimento-padrão, as seguintes distâncias de separação são valores mínimos e devem ser
excedidos sempre que possível:

 a) 0,7 m entre as posições de microfone fixo;

 b) 0,5 m entre qualquer posição do microfone e os limites da sala;

 c) 1,0 m entre qualquer posição do microfone e fonte sonora.

7.7 Tempo de medição

7.7.1 Posições fixas de microfone

O tempo de medição em cada posição individual do microfone deve ser de pelo menos 6 s na faixa de
100 Hz a 400 Hz de frequência. Para 500 Hz a 5 000 Hz, é permitido diminuir o tempo para não menos
de 4 s. Para 50 Hz a 80 Hz, o tempo de medição em cada posição individual do microfone deve ser
de pelo menos 15 s.

7.7.2 Microfone em movimento contínuo mecanizado

O tempo de medição deve abranger toda uma série de movimentos transversais completos e deve ser
pelo menos 30 s para 100 Hz a 5 000 Hz, e pelo menos 60 s para 50 Hz a 80 Hz.

7.7.3 Microfone com varredura manual

O tempo de medição deve abranger toda uma série de trajetórias completas e deve ser pelo menos
30 s para 100 Hz a 5 000 Hz, e pelo menos 60 s para 50 Hz a 80 Hz.

7.8 Cálculo da média energética dos níveis de pressão sonora

7.8.1 Posições de microfone fixo

Para medições em que fontes sonoras são operadas simultaneamente ou uma única fonte sonora é
operada em uma posição, a média energética dos níveis de pressão sonora na sala de emissão ou na
sala de recepção é determinada utilizando a Equação (8).

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 p12 + p 22 + … + p 2n 
L = 10lg  
 np 20 
(8)

onde
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p12 , p22 ,… p2n são as pressões sonoras quadráticas em n diferentes posições de microfone na sala;

p0 é a pressão sonora de referência, igual a 20 μPa.

Na prática, os níveis de pressão sonora são geralmente medidos, e a média energética dos níveis de
pressão sonora é determinada utilizando a Equação (9).
1 n 
L = 10lg  ∑ 10Li / 10  (9)
 n i =1 

onde L1, L2,…, Ln são os níveis de pressão sonora em n diferentes posições de microfone na sala.

7.8.2 Microfone em movimento contínuo mecanizado e microfone com varredura manual

Para cada medição onde fontes sonoras são operadas simultaneamente ou uma única fonte sonora
é operada em uma posição, a média energética dos níveis de pressão sonora na sala de emissão ou
na sala de recepção é determinada utilizando a Equação (10).
 1 Tm 
 p2 (t ) dt  (10)

 Tm 0 
L = 10lg  2 
 p0 
 
 

onde

p é a pressão sonora, expressa em Pascal (Pa);


Tm é o tempo de medição, expresso em segundos (s).

Quando mais de um movimento transversal ou varredura é realizado na mesma sala, a média energé-
tica dos níveis de pressão sonora naquela sala é determinada utilizando a Equação (11).
 10L1 / 10 + 10L2 / 10 + …10Ln / 10 
L = 10lg   (11)
 n

onde L1, L2, ..., Ln são as médias energéticas dos níveis de pressão sonora a partir de n diferentes
movimentos transversais/varreduras na sala.

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8 Procedimento para medição dos níveis de pressão sonora de baixa frequência


8.1 Geral

O procedimento de baixa frequência deve ser utilizado para as bandas de terço de oitava de 50 Hz,
63 Hz e 80 Hz, na sala de emissão e/ou sala de recepção, quando seu volume for menor do que 25 m3
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(calculado para o metro cúbico mais próximo). Medições de níveis de pressão sonora são executadas
junto aos cantos da sala, para identificar o canto com o nível mais alto em cada banda. Isto é realizado
(a) na sala de emissão e/ou sala de recepção com a fonte sonora(s) em operação para determinar
o nível de pressão sonora de canto, e (b) na sala de recepção, quando a fonte sonora está desligada
para determinar o nível de ruído de fundo.

O som deve ser gerado na sala de emissão utilizando fontes sonoras operadas simultaneamente em
pelo menos duas posições, ou uma única fonte sonora movida para pelo menos duas posições.

Convém que a potência sonora da(s) fonte(s) sonora(s) seja suficientemente elevada para o nível de
pressão sonora na sala de recepção ser significativamente superior ao nível de ruído de fundo, como
descrito na Seção 9.

8.2 Geração de campo sonoro

8.2.1 Geral

Utilizar uma única fonte sonora, ou fontes sonoras múltiplas operando simultaneamente, que sejam
do mesmo tipo e estejam emitindo um sinal similar de mesmo nível, mas não correlacionados.
A(s) fonte(s) sonora(s) deve(m) ficar parada(s) durante a medição. Cada fonte sonora deve cumprir os
requisitos de diretividade do Anexo A.

O som gerado na sala de emissão deve ser estável e ter um espectro contínuo sobre a faixa de
frequência que é medida. Medições paralelas sobre o intervalo requerido de bandas de um terço de
oitava podem ser feitas usando um sinal de ruído de banda larga. Se a filtragem do sinal de fonte
for utilizada para cada banda de frequência do ensaio, usar um filtro com um centro da banda de
frequência correspondente, que tem uma largura de banda de pelo menos um terço de oitava.

NOTA Ruído branco ou ruído rosa são recomendados como um sinal de ruído de banda larga.

8.2.2 Posições de fonte sonora

As posições de fonte sonora que são utilizadas para o procedimento de baixa frequência devem ser
as mesmas posições que são utilizadas para o procedimento-padrão, que satisfazem os requisitos
apresentados em 7.2.2.

8.3 Posições de microfone

Para o procedimento de baixa frequência, um microfone fixo deve ser posicionado nos cantos da sala
a uma distância de 0,3 m a 0,4 m de cada limite da sala que forma o canto (ver exemplo na Figura 2).

NOTA As distâncias de cada limite que formam o canto não precisam ser idênticas. Por exemplo,
o microfone poderia ser posicionado a uma distância de 0,3 m a partir de um limite, 0,35 m de outro limite e
0,4 m do limite remanescente.

A distância mínima entre qualquer posição do microfone e a fonte sonora deve ser de 1,0 m.

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Como fontes sonoras são frequentemente posicionadas próximas a um canto, este requisito significa
que as medições podem não ser efetuadas em um canto onde uma fonte sonora está posicionada.
2
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d
1 d d 1

Legenda

1 parede
2 teto

Figura 2 – Um exemplo de posição de um microfone de canto onde a distância, d, deve ser


entre 0,3 m a 0,4 m. Notar que este é um exemplo ilustrativo de uma das posições de cantos
possíveis em uma sala

Quando fontes sonoras múltiplas são operadas simultaneamente, um mínimo de quatro cantos deve
ser medido, utilizando um microfone fixo ou de mão.

Ao utilizar uma única fonte sonora, um mínimo de quatro cantos deve ser medido, utilizando um
microfone fixo ou de mão para cada posição de fonte sonora.

Para cada conjunto de quatro medições de canto, convém que dois cantos sejam ao nível do piso e
dois cantos sejam ao nível do teto. Estes cantos podem ou não ser adjacentes à partição. Os cantos
que devem ser utilizados são formados por três superfícies que se interseccionem (como paredes,
portas, janelas, piso ou teto), cada um com uma área de pelo menos 0,5 m2, perpendiculares entre si,
sem objetos, como móveis, a menos de 0,5 m do canto. Quando isto não for possível, os cantos podem
ser utilizados quando as três superfícies de interseção tiverem ângulos, entre pares de superfícies,
entre 45° e 135°, e/ou onde houver objetos próximos às três superfícies de interseção, e/ou onde um
objeto, como um armário, formar uma das superfícies que se intersectam.

Para as bandas de terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, calcular a média energética dos níveis
de pressão sonora de baixa frequência para a sala de emissão e/ou sala de recepção de acordo com
8.5; em seguida, calcular a diferença de nível padronizada usando a Equação (1) e Equação (2), ou o
índice de redução sonora aparente utilizando a Equação (1) e Equação (4).

8.4 Tempo de medição

Para o procedimento de baixa frequência, o tempo de medição em cada posição individual do microfone
deve ser de pelo menos 15 s.

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8.5 Cálculo da média energética dos níveis de pressão sonora de baixa frequência

8.5.1 Fontes sonoras múltiplas operando simultaneamente

Quando fontes sonoras múltiplas são operadas simultaneamente, o nível de pressão sonora de canto,
LCanto, é o nível de pressão sonora mais alto do conjunto de cantos medidos para cada uma das
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bandas de terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, após fazer qualquer correção requerida para ruído
de fundo, de acordo com 9.2.

NOTA Para cada uma destas bandas o nível mais alto de pressão sonora pode estar associado a
diferentes cantos da sala.

A média energética dos níveis de pressão sonora de baixa frequência nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e
80 Hz é calculada pela combinação de LCanto e o valor médio de L utilizando a Equação (12).
100,1L Canto + ( 2 × 100,1L ) (12)
LLF = 10lg  
 3 

Utilize a Equação (1) para calcular a diferença de nível substituindo L1 e/ou L2 por LLF, dependendo dos
volumes das salas. Calcular a diferença padronizada de nível utilizando a Equação (2), ou o índice de
redução sonora aparente utilizando a Equação (4), para as bandas de terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz
e 80 Hz.

8.5.2 Fonte sonora única operando em mais de uma posição

Para cada posição de fonte sonora, o nível de pressão sonora de canto, LCanto, é o nível de pressão
sonora mais alto do conjunto de cantos medidos para cada uma das bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz,
após fazer qualquer correção requerida para ruído de fundo, de acordo com 9.2.

NOTA Para cada uma destas bandas o nível mais alto de pressão sonora pode estar associado a
diferentes cantos da sala.

Para cada posição de fonte sonora, o nível de pressão sonora de baixa frequência nas bandas de
50 Hz, 63 Hz e 80 Hz é calculado pela combinação de LCanto e o valor médio de L utilizando a
Equação (12).

Utilizar a Equação (1) para calcular a diferença de nível substituindo L1 e/ou L2 por LLF, dependendo
dos volumes das salas. Calcular a diferença padronizada de nível utilizando a Equação (2), ou o índice
de redução sonora aparente utilizando a Equação (4), para as bandas de terço de oitava de 50 Hz,
63 Hz e 80 Hz. Então, calcular a diferença padronizada de nível utilizando a Equação (6) ou o índice
de redução sonora aparente utilizando a Equação (7).

9 Ruído de fundo (procedimento-padrão e de baixa frequência)


9.1 Geral

As medições dos níveis de ruído de fundo devem ser executadas para assegurar que o nível do sinal
na sala de recepção não é afetado pelo ruído de fundo e para permitir uma correção, conforme descrito
em 9.2. Sons intrusivos, como o ruído do lado de fora da sala do ensaio, ruído elétrico no sistema
de recepção, cross-talk elétrico entre os sistemas de emissão e recepção, dispositivos mecânicos
utilizados para o microfone em movimento contínuo e operadores dentro da sala de ensaio, contribuem
para o nível de ruído de fundo.

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Recomenda-se checar se o sonômetro não introduz sinais espúrios ao pressionar botões para iniciar,
pausar ou parar a medição.

Os operadores são uma fonte potencial de ruído de fundo ao utilizar (a) posições de microfones fixos
onde o operador permanece dentro da sala de recepção, (b) microfones de mão (c) microfones com
varredura manual. Ruido autogerado do operador pode resultar de fontes como roupas, sapatos, ou
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juntas nos braços/joelhos. Para (a), (b) e (c), o operador deve utilizar pelo menos um dos três métodos
a seguir para ensaiar e identificar o ruído autogerado na sala de recepção: (1) o histórico no tempo
do nível de pressão sonora ponderado em A (poderação temporal Fast) para procurar por eventos
transitentes incomuns, (2) a diferença entre o nível máximo de pressão sonora com ponderação
temporal Fast e o nível de pressão sonora contínuo equivalente em bandas de frequências para
indicar eventos transientes incomuns e (3) sua própria audição, mas somente quando a proteção
auricular não for requerida, e não for utilizada. Usando um ou mais destes métodos, o operador deve
assegurar que o ruído autogerado devido ao seu movimento e atividades durante a medição do nível
de pressão sonora do nível do sinal seja similar ao gerado durante as medições de ruído de fundo.

Para microfones com varredura manual, o operador deve realizar a medição de ruído de fundo usando
o mesmo tipo de trajetória de varredura manual que é utilizado para a medição de nível do sinal.

Para o procedimento de baixa frequência, uma medição de ruído de fundo deve ser realizada em cada
canto que é utilizado para calcular os níveis de pressão sonora de canto.

NOTA Para cada uma das bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, os valores para LCanto podem ser associados
a diferentes cantos da sala; portanto, cada banda pode requerer uma correção individual do nível do sinal
para ruído de fundo.

Os tempos mínimos de medição para a medição do ruído de fundo deve satisfazer os requisitos de 7.7.
Utilizar um tempo de medição que seja exatamente igual a estes períodos mínimos só é apropriado
quando o ruído de fundo é constante e contínuo; caso contrário, devem ser utilizados tempos de
medição maiores.

Para checar o ruído elétrico no sistema receptor ou cross-talk elétrico entre os sistemas de emissão
e recepção, substituir o microfone por um microfone dummy ou substituir a fonte sonora por uma com
impedância equivalente.

9.2 Correção do nível do sinal para o ruído de fundo

Para o procedimento-padrão e procedimento de baixa frequência, o nível de ruído de fundo deve ser
de pelo menos 6 dB (e de preferência mais do que 10 dB) inferior ao nível do sinal e ao ruído de fundo,
combinados em cada banda de frequências. Se a diferença entre os níveis for inferior a 10 dB, mas
superior a 6 dB, calcular correções para a média energética dos níveis de pressão sonora e níveis de
pressão sonora de canto utilizando a Equação (13).
L = 10lg (10Lsb / 10 − 10Lb / 10 ) (13)

onde

L é o nível do sinal ajustado, expresso em decibels (dB);


Lsb é o nível do sinal e do ruído de fundo combinados, expresso em decibels (dB);
Lb é o nível de ruído de fundo, expresso em decibels (dB).

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Os valores para Lsb e Lb devem ser arredondados para uma casa decimal antes do uso na Equação (13).
Isto é executado utilizando o valor em décimos de decibels mais próximos para os valores relatados,
de modo que XX,XYZZZ ... sejam arredondados para XX,X, se Y for inferior para 5, e para XX,X + 0,1,
se Y for igual ou maior que 5.

Se a diferença dos níveis for inferior ou igual a 6 dB, em qualquer uma das bandas de frequência utilizar
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a correção de 1,3 dB. Para cada banda de frequência, quando for o caso, para o procedimento-padrão
e/ou procedimento de baixa frequência, isto deve ser claramente indicado no relatório em que a
correção de 1,3 dB foi aplicada e que os valores estão no limite da medição.

10 Tempo de reverberação na sala de recepção (procedimento-padrão e de baixa


frequência)
10.1 Geral

Esta Seção descreve um procedimento-padrão que deve ser utilizado na sala de recepção para todas
as medições de tempo de reverberação, e um procedimento de baixa frequência deve ser utilizado
quando o volume da sala de recepção for menor do que 25 m3 (calculado para o metro cúbico mais
próximo).

Os tempos de reverberação devem ser medidos utilizando o método do ruído interrompido ou o método
de resposta impulsiva integrada, como descrito nas ABNT NBR ISO 3382-2 e ISO 18233. O método de
engenharia é preferencial, embora possa ser utilizado o método de precisão.

A avaliação do tempo de reverberação pela curva de decaimento deve ter início a 5 dB abaixo do nível
de pressão sonora inicial. A faixa de avaliação preferencial é de 20 dB. A parte inferior da faixa de
avaliação deve ser pelo menos 10 dB acima do nível global de ruído de fundo.

Qualquer operador que estiver na sala de recepção durante a medição dos níveis de pressão sonora
deve também estar na sala de recepção para as medições de tempo de reverberação. O operador pode
estar presente na sala com o microfone fixo em um tripé, ou com o operador usando um microfone
de mão em uma posição fixa; em ambos os casos, o tronco do corpo do operador deve permanecer
a uma distância de comprimento de pelo menos um braço do microfone. Para determinar o índice
de redução sonora aparente, calcular a área de absorção sonora equivalente a partir do tempo de
reverberação, utilizando a Equação (5).

10.2 Geração de campo sonoro

Utilizar a(s) fonte(s) sonora(s) em posições fixas, de acordo com os requisitos de diretividade do
Anexo A. Fontes sonoras podem ser utilizadas simultaneamente, desde que sejam do mesmo tipo
e estejam emitindo sinais similares de mesmo nível, mas não correlacionados.

Para o procedimento-padrão, o som gerado na sala de emissão deve ser estável e ter um espectro
contínuo sobre a faixa de frequência considerada. Medições paralelas sobre o intervalo requerido
de bandas de um terço de oitava podem ser feitas usando um sinal de ruído de banda larga. Se a
filtragem do sinal de fonte for utilizada para cada banda de frequência do ensaio, utilizar um filtro com
o centro da banda de frequências correspondente, que tem uma largura de banda de pelo menos um
terço de oitava.

Para o procedimento de baixa frequência, o som gerado na sala deve ser estável e ter um espectro
contínuo pelo menos sobre a faixa de frequências coberta pela banda de oitava de 63 Hz.

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10.3 Procedimento-padrão

O procedimento-padrão deve utilizar o método do ruído interrompido descrito em 10.5 ou o método


de resposta impulsiva integrada descrito em 10.6 para todas as bandas de um terço de oitava entre
50 Hz e 5 000 Hz, quando a sala de recepção tiver um volume maior ou igual a 25 m3 (calculado para
o metro cúbico mais próximo), e entre 100 Hz e 5 000 Hz, quando a sala de recepção tem um volume
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menor do que 25 m3 (calculado para o metro cúbico mais próximo).

10.4 Procedimento de baixa frequência

O procedimento de baixa frequência deve utilizar o método do ruído interrompido descrito em 10.5 ou
o método de resposta impulsiva integrada descrito em 10.6, quando o volume da sala de recepção
for menor do que 25 m3 (calculado para metro cúbico mais próximo). Este procedimento requer que
o tempo de reverberação seja medido na banda de oitava de 63 Hz, em vez das bandas de terço de
oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, e que este único valor de medição seja utilizado para representar as
bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz no cálculo do DnT e/ou R’.

NOTA 1 Em salas de pequenos volumes há relativamente poucos modos de sala que determinam a curva
de decaimento nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz. Daí o uso de faixas de avaliação de 20 dB ou 30 dB
sobre as curvas de decaimento de bandas de um terço de oitava que são propensas a erros, porque curvas
de decaimento com inclinação única normalmente só ocorrem quando há muitos modos em cada banda de
frequências. Este problema pode ser parcialmente resolvido pela utilização do filtro de banda de oitava de 63 Hz.

NOTA 2 Em edificações de madeira ou estrutura de aço com revestimentos em chapas de gesso ou


madeira, os tempos de reverberação nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz podem ser suficientemente baixos
para que a curva de decaimento seja afetada pelo tempo de decaimento dos filtros de banda de um terço de
oitava no analisador. Isto pode ser evitado pelo uso de um filtro de banda de oitava 63 Hz, devido à sua maior
largura de banda, que permite medição de tempos de reverberação mais curtos.

10.5 Método de ruído interrompido

Para as posições microfone fixo ou de mão, o número mínimo de medições requeridas para cada
banda de frequências é de seis. Pelo menos uma posição de fonte sonora deve ser utilizada com três
posições de microfones fixos e duas medições em cada posição, ou seis posições de microfones fixos
e uma medição em cada posição.

Para um microfone em movimento contínuo mecanizado, o número mínimo de medições requerida


para cada banda de frequência é de seis. Pelo menos uma posição de fonte sonora deve ser utilizada
para seis medições realizadas ao longo do movimento transversal do microfone.

10.6 Método de resposta de impulsiva integrado

Para o método de resposta impulsiva integrada, a medição do tempo de reverberação deve utilizar
posições de microfone fixo.

Usando uma fonte impulsiva, o número mínimo de medições requeridas para cada banda de frequência
é de seis. Devem ser utilizadas pelo menos uma posição de fonte e seis posições de microfone fixo.

O tempo de reverberação deve ser calculado pela integração em tempo reverso da resposta quadrática
ao impulso.

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11 Conversão para bandas de oitavas


Se a diferença de nível padronizada ou o índice de redução sonora aparente forem necessários em
bandas de oitava, estes valores devem ser calculados a partir dos três valores de um terço de oitava
em cada banda de oitava, usando a Equação (14) ou (15), respectivamente.

 3 10 −DnT ,1/ 3oct ,n / 10  (14)


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DnT ,oct = −10lg  ∑


 n =1 3


(15)
 3 10 −R'1/3oct ,n / 10 
R'oct = −10lg  ∑
 n =1 3

Os valores de banda de um terço de oitava devem ser arredondados para uma casa decimal antes do
uso nas Equações (14) e (15). Isto é feito determinando o valor em décimos de dB mais próximos para
os valores relatados, de modo que XX,XYZZZ ... sejam arredondados para XX,X, se Y for inferior a 5,
e a XX,X + 0,1, se Y for igual ou maior que 5. Apresentar os resultados finais com precisão não maior
que o 0,1 dB mais próximo.

12 Registro dos resultados


Para a indicação do isolamento a ruído aéreo do elemento ensaiado, os resultados da medição, DnT
ou R’, devem ser dados em decibels em todas as frequências de medição em bandas de um terço de
oitava com uma casa decimal, em forma de tabela e em forma de uma curva.

Os gráficos no relatório de ensaio devem mostrar os valores em decibels plotados contra a frequência
em uma escala logarítmica; devem ser utilizadas as seguintes dimensões:

 a) 5 mm para um terço de banda de oitava;

 b) 20 mm para 10 dB.

O formato indicado para os gráficos é fornecido no Anexo B com o texto que o acompanha, declarando
todas as informações pertinentes sobre o local do ensaio, construção, procedimento e resultados.

13 Incerteza
A incerteza resultante da medição deve ser determinada de acordo com o método descrito na
ISO 12999-1.

14 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve incluir pelo menos as seguintes informações:

 a) referência a esta Parte desta Norma (isto é, ABNT NBR ISO 16283-1:2018), e quaisquer emendas;

 b) nome da organização que tenha realizado as medições;

 c) nome e endereço da organização ou pessoa que solicitou o ensaio (cliente);

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 d) data do ensaio;

 e) descrição e identificação da construção (endereço ou outro identificador unívoco) e arranjo


de ensaio (incluindo qualquer modificação temporária do interior das salas para o ensaio, por
exemplo, a introdução de difusores – ver Seção 6);
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 f) os volumes da sala de emissão e sala de recepção (calculados para o metro cúbico mais próximo)
e a área de qualquer elemento de separação S (no caso de salas desencontradas ou escalonadas,
indicar se esta é a área comum ou o valor V/7,5, como indicado em 3.14).

 g) diferença de nível padronizada DnT entre as salas ou o índice de redução sonora aparente R’ do
elemento de separação em função de frequências;

 h) uma breve descrição do procedimento de ensaio, uma breve descrição do equipamento, e indi-
cação das salas nos quais foram utilizados os procedimentos de baixa frequência para o nível de
pressão sonora e tempo de reverberação nas bandas de terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz;

 i) indicação dos resultados que foram considerados no limite da medição. Estes devem ser dados
como DnT ou R’≥ ... dB. Isto deve ser aplicado se o nível de pressão sonora em qualquer banda
não for mensurável por conta do ruído de fundo (ver Seção 9).

Para a avaliação da classificação em valores únicos, obtidos por curvas, ver ISO 717-1. Deve ser
claramente indicado que a avaliação foi baseada em um resultado obtido por um método de campo.
Convém que o relatório de ensaio inclua também a incerteza na classificação do valor único.

O formulário recomendado para registro dos resultados é dado no Anexo B.

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Anexo A
(normativo)

Requisitos para fontes sonoras


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A.1 Geral
Uma fonte sonora deve ser uma caixa fechada contendo uma ou mais unidades individuais de
alto-falantes. Todas as unidades de alto-falante do mesmo gabinete devem irradiar em fase.

As posições e diretividade do(s) alto-falante(s) devem permitir posições de microfone que sejam
usadas fora do campo direto e devem assegurar que a radiação direta não seja dominante na partição
comum e, sempre que possível, sobre os elementos de flanco.

A diretividade da fonte sonora deve ser aproximadamente uniforme, com radiação omnidirecional.
O procedimento de qualificação para diretividade da fonte sonora que está descrito em A.2 deve ser
utilizado para confirmar se a fonte sonora é adequada para medições.
NOTA Na escolha de uma fonte sonora adequada, é comum assumir que alto-falantes montados sobre as
superfícies de um poliedro, de preferência um dodecaedro, resultarão em radiação uniforme omnidireccional.
Isto também é possível com uma fonte sonora poliédrica hemisférica, que é montada diretamente sobre o
piso, embora isso impeça medições verticais, onde a sala superior é a sala de emissão devido ao requisito
de 7.2.2.

A.2 Procedimento de qualificação para diretividade


Para ensaiar a radiação direcional de uma fonte sonora, medir os níveis de pressão sonora em torno
da fonte, a uma distância de 1,5 m a partir do centro das fontes sonoras em uma sala de campo livre.
Convém que a fonte sonora seja girada utilizando uma plataforma giratória ou tomando medidas
discretas em intervalos de 5°. A fonte sonora deve ser operada com um sinal de ruído de banda larga
e as medições devem ser feitas em bandas de um terço de oitava.

Medir L360°, que é média energética dos níveis para o arco de 360°. Medir L30,i , que representa
os valores para cada ângulo típico i (usualmente escolhido como intervalos de 1° ou 5°) que
correspondem ao valor da média energética ao longo de um arco de 30°, que está centrado em
torno do ângulo típico (isto é, de ± 15°). Os índices de diretividade devem ser calculados utilizando a
Equação (A.1).
DIi = L360° − L30,i (A.1)

Para as bandas de um terço de oitava, a(s) fonte(s) sonora(s) pode(m) ser considerada(s) como
tendo radiação omnidirecional uniforme, se os valores de DI estão dentro de ± 2 dB para a faixa de
frequência de 100 Hz a 630 Hz, ± 5 dB para 800 Hz e ± 8 dB para a faixa de frequência de 1 000 Hz
a 5 000 Hz.

Realizar o ensaio em diferentes planos para garantir a inclusão da condição “pior caso”. Para uma
fonte poliédrica, ensaios em um plano são suficientes.

Este processo de qualificação deve ser realizado em intervalos não superiores a dois anos, para
assegurar a conformidade.

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Anexo B
(informativo)

Formulários para registro dos resultados


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Este Anexo fornece exemplos de formulários para registro dos resultados de medições de campo de
isolamento a ruído aéreo entre salas para bandas de um terço de oitava. As curvas de valores de refe-
rência apresentados nos formulários foram extraídas da ISO 717-1. A versão mais recente daquela
Norma é aplicada. Convém que as curvas de referência sejam suplementadas ou pelo menos subs-
tituídas pelas curvas de referência ajustadas de acordo com o procedimento descrito na ISO 717-1.

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Diferença de nível padronizada medida de acordo com a ABNT NBR ISO 16283-1
Medições de campo de isolamento a ruído aéreo entre salas
Cliente: Data do ensaio:
Descrição e identificação da construção e arranjo de ensaio, direção da medição etc.
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Área da partição comum: m2


Volume da sala de emissão: m3
Volume da sala de recepção: m3 ___ faixa de frequências de acordo com a
____ curva de valores de referência (ISO 717-1)

DnT
Frequência DnT 70
um terço
f de oitava
Hz dB
50 60
63
80
100
125 50
160
200
250 40
315
400
500
30
630
800
1 000
1 250 20
1 600
2 000
2 500
10
3 150 63 125 250 500 1 000 2 000 4 000
f
4 000
5 000
Classificação de acordo com a ISO 717-1:
DnT,w (C;Ctr)= ( ; ) dB C50-3 150 = dB; C50-5 000 = dB; C100-5 000 = dB;
Avaliação baseada em medições de campo usando Ctr,50-3 150 = dB; Ctr,50-5 000 = dB; Ctr,100-5 000 = dB;
resultados obtidos pelo método de engenharia:
Nº do relatório de ensaio: Nome do laboratório de ensaio:
Data: Assinatura:

Figura B.1 – Exemplo de um formulário para registro dos resultados

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Índice de redução sonora aparente medido de acordo com a ABNT NBR ISO 16283-1
Medições de campo de isolamento a ruído aéreo entre salas
Cliente: Data do ensaio:
Descrição e identificação da construção e arranjo de ensaio, direção da medição etc.
Projeto em Consulta Nacional

Área da partição comum: m2


Volume da sala de emissão: m3
Volume da sala de recepção: m3 ___ faixa de frequências de acordo com a
____ curva de valores de referência (ISO 717-1)

R’ DnT
Frequência 70
um terço
f
de oitava
Hz
dB
50
60
63
80
100
125 50
160
200
250
40
315
400
500
630 30
800
1 000
1 250 20
1 600
2 000
2 500
10
3 150 63 125 250 500 1 000 2 000 4 000
f
4 000
5 000
Classificação de acordo com a ISO 717-1:
DnT,w (C;Ctr)= ( ; ) dB C50-3 150 = dB; C50-5 000 = dB; C100-5 000 = dB;
Avaliação baseada em medições de campo usando Ctr,50-3 150 = dB; Ctr,50-5 000 = dB; Ctr,100-5 000 = dB;
resultados obtidos pelo método de engenharia:
Nº do relatório de ensaio: Nome do laboratório de ensaio:
Data: Assinatura:

Figura B.2 – Exemplo de um formulário para registro dos resultados

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Anexo C
(informativo)

Orientações adicionais
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C.1 Geral
Este Anexo contém orientações de medição adicionais para salas com volumes no intervalo de
10 m3 ≤ V ≤ 250 m3 na faixa de frequência de 100 Hz a 3 150 Hz. No entanto, os princípios básicos
podem também ser utilizados para medições na faixa de frequências de 50 Hz a 80 Hz (quando os
volumes das salas são iguais ou superiores a 25 m3, calculados para o metro cúbico mais próximo)
e na faixa de frequências de 4 000 Hz a 5 000 Hz.

C.2 Princípios

C.2.1 Escolha da sala de emissão e da sala de recepção

Se as salas forem de diferentes volumes, convém que a sala maior seja escolhida como a sala de
emissão, quando a diferença de nível padronizada será avaliada, com exceção das alíneas a) e b)
descritas abaixo.

 a) Para as medições horizontais onde uma das salas tem um volume simples bem definido (isto é,
um formato de caixa de sapato), enquanto a outra sala tem uma geometria mais complexa, convém
que a primeira seja utilizada como a sala de recepção, mesmo que seja a maior das duas salas.

 b) A sala superior só pode ser usada como sala de emissão quando uma fonte sonora omnidirecional
for posicionada a uma distância suficiente acima do piso, para evitar a vibração significativa do
piso pelo som direto. Convém que o suporte de apoio da fonte sonora seja colocado sobre um
material resiliente para evitar o incremento de potência sonora por via estrutural no piso.

C.2.2 Cálculo dos volumes das salas

Ao calcular o volume da sala, os volumes de objetos na sala de recepção com superfícies fechadas
não absorventes, como armários, gabinetes e poços de instalação, não sejam incluídos no volume
total da sala de recepção.

C.2.3 Cálculo da área da partição comum

Ao calcular a área da partição comum, convém que a área não seja reduzida em função de objetos,
como gabinetes fixos ou armários, que cobrem parte da partição comum.

C.2.4 Número de posições do microfone e fonte sonora

O número recomendado de posições de microfones e fontes sonoras é apresentado na Tabela C.1.

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Tabela C.1 ‒ Número de posições de microfones e fontes sonoras determinados a partir da


área do piso da sala de emissão e sala de recepção

Número de posições
Área do Fontes Posições de Posições de Posições de
Montagem
piso sonoras microfone microfone em microfone
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de medição
m2 (sala de fixo ou de movimento contínuo com varredura
emissão) mão mecanizado manual
A < 50 2 5 a (10) 1 a (2) 1 a (2)
B 50 a 100 2 10 b (10) 2 b (2) 2 b (2)
a As mesmas cinco posições de microfone, microfone de movimento transversal ou trajetória de varredura
manual podem ser usadas para ambas as posições de fonte sonora.
b Convém que as mesmas posições de microfone, microfone de movimento transversal ou trajetória de
varredura manual não sejam utilizadas para ambas as fontes sonoras.

NOTA Os números entre parênteses para as posições de microfone são os números totais de medições
de nível de pressão sonora a serem executadas na sala.

C.2.5 Medições horizontais

Exemplos de posições de fontes sonoras e de microfones adequadas para medições horizontais são
apresentados no Anexo D.

Convém que as posições das fontes sonoras sejam, normalmente, escolhidas para estarem próximas
aos dois cantos da parede de trás da sala de emissão, que é oposta à partição comum.

Para salas de emissão com uma área de piso superior a 50 m2, convém que as fontes sonoras não
sejam colocadas a uma distância a partir da partição comum superior a 10 m, ou 2,5 vezes a largura
da partição na sala de emissão; usar o critério fornecendo a distância mais curta. Ver Anexo D,
Exemplos 1, 2 e 3. Se a área do piso da sala de emissão for limitada (ver Exemplo 2 no Anexo D), a área
limitada é utilizada ao selecionar o número de posições de fonte sonora e microfone da Tabela C.1.

Se a transmissão sonora for dominada por transmissão por meio de uma parede divisória de flanco,
piso de flanco ou fachada de flanco, convém que a fonte sonora não seja colocada próxima a este
elemento de flanco.

C.2.6 Medições verticais

Exemplos de posições de fontes sonoras e de microfones adequadas para medições verticais são
apresentados no Anexo E.
Convém que as posições das fontes sonoras sejam normalmente escolhidas para serem tão próximas
quanto possível dos cantos da sala.
Se a transmissão sonora for dominada por transmissão por meio de uma parede divisória de flanco,
piso de flanco ou uma fachada de flanco, convém que a fonte sonora não seja colocada próxima ao
elemento de flanco.
Se a sala de recepção for menor do que a sala de emissão, convém que as fontes sonoras sejam
posicionadas na parte da sala de emissão mais próxima da partição comum, se a área de piso da sala
de emissão for superior a 50 m2. Ver Anexo E, Exemplos 21, 23 e 25.

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C.3 Tipos específicos de salas

C.3.1 Salas parcialmente divididas

Salas parcialmente divididas podem ser encontradas em (a) edificações acabadas (por exemplo, uma
cozinha americana/sala de estar que é parcialmente dividida por uma parede) ou (b) edificações
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inacabadas em construção.

Para a transmissão horizontal entre salas parcialmente divididas em uma edificação acabada, a
sala pode ser considerada como duas salas individuais, se a área da abertura for igual ou menor
que um terço da área total da seção vertical da sala no plano que contém a parede divisória. Se a
sala for considerada como um único volume, convém que a montagem de medição B da Tabela C.1
seja utilizada quando apropriado. As posições das fontes sonoras são situadas para “cobrir” toda a
área da partição comum, tão completamente quanto possível. Sempre que possível, convém que
toda a partição comum esteja visível a partir de ambas as posições de fontes sonoras. Os mesmos
princípios são aplicáveis às paredes que dividem parcialmente a sala com uma altura menor que a
altura da sala. Exemplos de medidas horizontais entre salas parcialmente divididas são apresentados
no Anexo D, Exemplos 9, 10, 11, 12 e 13. Para a transmissão vertical em que um ou ambos as salas
são parcialmente divididas por uma parede, convém que sejam utilizados os mesmos princípios da
transmissão horizontal. Ver Anexo E, Exemplos 26, 27 e 28.

Para uma edificação inacabada em construção, onde duas salas estão acopladas por uma grande
abertura, convém que a abertura seja coberta por materiais em placas, como madeira compensada
ou gesso, para obter salas bem definidas para a medição.

C.3.2 Salas altamente amortecidas

Em salas grandes ou longas que são altamente amortecidas (isto é, têm um curto tempo de reverbe-
ração), o nível de pressão sonora pode diminuir consideravelmente com a distância da fonte sonora.
Um exemplo comum é um longo corredor com um teto altamente absorvente e carpete em um piso
de entrada.

Em salas receptoras altamente amortecidas, pode ser necessário limitar a parte do volume da sala de
recepção em que o nível de pressão sonora é medido. Convém que partes da sala de recepção onde
o nível de pressão sonora é 6 dB ou mais baixos que o nível obtido na parte da sala mais próxima à
partição comum sejam excluídas. Para medições horizontais, uma posição de medição de referência é
escolhida a 0,5 m do meio da partição comum e 1,5 m acima do nível do piso. Para medições verticais,
uma posição de medição de referência é escolhida a 1,5 m acima do centro da partição comum.

Com a fonte sonora na sala de emissão ligada, o decaimento do nível de pressão sonora pode
ser estimado pela medição do nível de pressão sonora ponderado em A na posição de referência
e em outras posições, aumentando a distância para isto. Um sonômetro portátil pode ser utilizado.
O volume limitado da sala de recepção é utilizado para a medição, bem como para o cálculo do índice
de redução sonora.

Convém que nas salas de emissão fonte altamente amortecidas, o decaimento do nível de pressão
sonora de uma posição de 1 m frontal à fonte sonora para uma posição de 0,5 m em frente da partição
comum não seja superior a 6 dB. Se este for o caso, convém que a fonte sonora seja movida para uma
posição mais próxima da partição comum.

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C.3.3 Salas escalonadas

Se as salas forem escalonadas e a área de piso da sala de emissão for superior a 50 m2, convém
que as fontes sonoras sejam posicionadas na parte da sala de emissão que esteja mais próxima da
partição comum. Para medições verticais, convém que as fontes sonoras não sejam colocadas a uma
distância, a partir da parede de trás da sala de emissão, superior a 2,5 vezes a largura da sala de
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emissão, ou 10 m; utilizar o critério com a distância mais curta. Ver Anexo E, Exemplos 17, 21 e 23.

Se a largura da partição comum para medições horizontais for inferior à metade da largura da partição
na sala de emissão, convém que a distância entre as posições das fontes sonoras seja reduzida para
cerca de 2,5 vezes a largura da partição comum (isto é pertinente se a sala de recepção for muito
menor do que a sala de emissão, ou se as salas forem escalonadas). As posições são escolhidas
na parte da sala mais próxima da partição comum. Convém que a distância não seja reduzida para
menos de 5 m. Ver Anexo D, Exemplos 4 e 5.

Convém que as posições de fontes sonoras em linhas simétricas da sala sejam evitadas. Se as salas
forem completamente escalonadas (sem partição comum), convém que a distância entre as fontes
sonoras não seja reduzida. Ver Anexo D, Exemplo 6.

Exemplos de medições verticais são apresentados no Anexo E, Exemplos 17, 18 e 19.

C.3.4 Salas com geometria complicada

Nenhuma diretriz geral pode ser dada para medições entre salas com geometrias inusualmente
complicadas. Um exemplo poderia ser em salas com planta livre (open plan) ou habitações de dois
andares, cada uma composta por vários espaços acoplados. Em tais situações, nem sempre é
possível indicar o volume da sala de recepção e da área da partição comum. Além disso, a seleção
das posições de fonte sonora e microfone pode ser muito difícil. A regra básica em tais situações
é que convém que as fontes sonoras sejam colocadas na parte da habitação mais próxima do que
foi estabelecido como a partição comum e muitas vezes serão requeridas três ou quatro posições de
fonte sonora.

C.4 Medições onde portas formam as partições comuns

C.4.1 Posições de fonte sonora e microfone

Normalmente, um dos lados da porta pode ser considerado como o lado de fora (por exemplo, o lado
da porta de frente para um corredor ou uma escada). Nestas situações, convém que o corredor ou es-
cada seja usado como sala de emissão. Convém que duas posições de fontes sonoras sejam utiliza-
das. Convém que a fonte sonora seja colocada no piso em um canto da sala oposto à porta. Convém
que esta não seja colocada nem perto da porta nem perto da parede na qual a porta é montada. Ao
usar microfones fixos, convém que cinco posições sejam utilizadas tanto na sala de emissão quanto
na sala de recepção. Quando um microfone rotativo é aplicado, uma posição é utilizada tanto na sala
de emissão quanto na sala de recepção.

NOTA Para portas montadas entre duas salas regulares (por exemplo, quartos de hotel ou salas de
aula), nas quais um lado interior e um lado exterior podem não ser definidos, também podem ser usados os
princípios acima enunciados.

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C.4.2 Portas entre um corredor e uma sala

Um exemplo de portas entre um corredor e uma sala ocorre em um hall de entrada. No corredor,
convém que as posições de fontes sonoras sejam colocadas a aproximadamente 6 m de distância.
Para evitar a simetria, convém que as posições sejam deslocadas de modo que uma posição situe-se,
por exemplo, 2,5 m à direita da porta e os outros 3,5 m à esquerda (ver Anexo D, Exemplo 14).
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C.4.3 Portas entre um poço de escadas e uma sala

Em escadas estreitas sem cantos adequados, convém que as duas fontes sonoras sejam colocadas
na metade de um andar para cima e na metade de um andar para baixo, nos degraus ou em um
patamar.

C.4.4 Determinação do índice de redução sonora aparente da porta de uma edificação

O índice de redução sonora aparente da porta é determinado pela Equação (C.1). Ao utilizar esta
Equação, presume-se que todo o som é transmitido pela área Sporta. Se esta hipótese estiver correta,
então R’porta é um valor correto para o índice de redução sonora da porta.

 Sporta  (C.1)
R'porta = L1 − L2 + 10lg 
 A 

onde

R’porta é o nível de redução sonora aparente da porta, expresso em decibels (dB);


L1 é a média do nível de pressão sonora na sala de emissão, expressa em decibels (dB);
L2 é a média do nível de pressão sonora na sala de recepção, expressa em decibels (dB);
A é a área de absorção equivalente na sala de recepção, expressa em metros quadrados (m2);
Sporta é a área da abertura livre em que a porta, incluindo seu batente, está montada, expressa em
metros quadrados (m2).

Uma segunda medição é requerida, a fim de checar a transmissão de flancos pela montagem da
porta com isolamento sonoro adicional. O índice de redução sonora aparente para a porta isolada é
determinado pela Equação (C.2).
Sporta

R'porta_isol = L1 _ isol − L2 _ isol + 10lg (C.2)
A
onde L1_isol e L2_isol são os níveis da sala de emissão e sala de recepção, respectivamente.

NOTA 1 Supõe-se que o isolamento sonoro adicional funcione como pretendido e suficiente para assegu-
rar que a transmissão sonora pela porta isolada seja insignificante em comparação com a transmissão pela
parede envolvente e outros caminhos de flanco.

Ao comparar os resultados obtidos a partir das Equações (C.1) e (C.2), as três situações seguintes
podem ocorrer.
R'porta_isol − R'porta ≥ 15dB (C.3)

Sem gerar qualquer erro significativo, Equação (C.1) fornece o índice de redução sonora requerido
da porta.

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6dB < R'porta_isol − R'porta < 15dB (C.4)

A transmissão sonora pela porta é afetada pela transmissão pela construção circundante. Isto é
verdadeiro, assumindo que o isolamento adicional funciona como pretendido, isto é, que a transmissão
pela porta adicionalmente isolada é negligenciável em comparação com a transmissão pela parede
circundante. O índice de redução sonora aproximado da porta, R’porta_apr deve ser avaliado utilizando
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a Equação (C.5).

( )
R'porta_apr = −10lg 10 −R'porta /10 − 10 −R'porta_isol /10 (C.5)

R'porta_isol − R'porta ≤ 6dB (C.6)

A redução sonora das paredes circundantes é muito baixa para permitir uma determinação exata do
índice de redução sonora da porta. Como para (b), esta afirmação pressupõe que o isolamento sonoro
adicional é suficientemente elevado. Um limite inferior da redução sonora da porta pode ser avaliado
utilizando a Equação (C.7).
R'porta_apr > R'porta + 1, 3dB (C.7)

Se o único objetivo do ensaio for verificar se a porta cumpre um determinado requisito de isolamento
acústico e isto já for cumprido pelo índice de redução sonora R’porta, então não é necessário realizar a
segunda medição com o isolamento adicional e determinar R’porta_apr porque a seguinte Equação de
desigualdade (C.8) sempre se aplica:
R'porta_apr ≥ R'porta (C.8)

Convém que as diferentes Notações introduzidas nesta Seção para o índice de redução sonora não
sejam utilizadas ao relatar medições em portas. Elas só são utilizadas neste Anexo para esclarecer
o procedimento.

NOTA 2 Em certas situações, pode ser possível determinar a transmissão pela parede circundante pela
realização de medições de uma outra sala de recepção adjacente, com o mesmo tipo de parede, mas sem
uma porta presente. Em tais casos, o inconveniente de utilizar o isolamento adicional pode ser evitado.
Alternativamente, o isolamento acústico da porta pode ser determinado utilizando a técnica de intensidade
sonora (ver ISO 15186-2 para detalhes).

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Anexo D
(informativo)

Medições horizontais – Exemplos de posições adequadas para fontes


sonoras e microfones
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Este Anexo contém exemplos de posições de fontes sonoras e microfones adequados para medições
horizontais de isolamento a ruído aéreo.

Todos os exemplos são seções horizontais.

Dimensões em metros só são indicadas nos desenhos para ilustrar o exemplo.


5

5
5
10

10

a) Exemplo 1

8
5

15

b) Exemplo 2

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5
3
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c) Exemplo 3
10
12

10

10

d) Exemplo 4
15
5

e) Exemplo 5

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6
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4
8

f) Exemplo 6
8
8
9

4
4
5

4 4

g) Exemplo 7
8
9

4
5

8 4

h) Exemplo 8

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9
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6
i) Exemplo 9

11

6
7

j) Exemplo 10

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9
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6
k) Exemplo 11
8
6

4,5

l) Exemplo 12

38/46 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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4
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2
8
4

m) Exemplo 13

3
3
2,5

n) Exemplo 14

Legenda

O fonte sonora

× posições de microfone fixo


ponto fixo ao redor do qual se move o microfone de movimento contínuo mecanizado ou a posição do
Δ
operador de microfone com varredura manual.
— limites da sala

= partição comum

Figura D.1 – Medições horizontais – Escala 1:200, Exemplos 1 a 14

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Anexo E
(informativo)

Medições verticais – Exemplos de posições adequadas de fontes sonoras


e microfones
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Este Anexo contém exemplos de posições adequadas de fonte sonora e microfone para medições
verticais de isolamento a ruído aéreo.

Todos os exemplos são seções horizontais.

Dimensões em metros só são indicadas nos desenhos para ilustrar o exemplo.

10 10

U L
10

10

a) Exemplo 15
14 14

U L
4

b) Exemplo 16

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14

U
4
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14

L
4

c) Exemplo 17
13

U
4

L
4

d) Exemplo 18

U
5

L
5

e) Exemplo 19

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 41/46


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14

5
Projeto em Consulta Nacional

L
3

f) Exemplo 20
18

U
5
3

18

L
5

g) Exemplo 21

42/46 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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18

U
Projeto em Consulta Nacional

5
3

18

L
5

h) Exemplo 22
18

U
5

L
3

i) Exemplo 23

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U
3
Projeto em Consulta Nacional

18

L
5

j) Exemplo 24
8 4

U L
4

4
9

k) Exemplo 25

4 8

U L
4

4
9

l) Exemplo 26

44/46 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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9 9

U L
Projeto em Consulta Nacional

6
4

3
m) Exemplo 27

9 9

U L
6

3
n) Exemplo 28
9 5

U L
6

6
3

o) Exemplo 29

Legenda

O fonte sonora
× posições de microfone fixo
ponto fixo ao redor do qual se move o microfone de movimento contínuo mecanizado ou a posição do
Δ
operador de microfone com varredura manual.
U sala superior
L sala inferior
— limites da sala
--- limites da sala inferior em relação a sala superior
= partições comuns
—-— limitação da área do piso

Figura E.1 ‒ Medições verticais ‒ Escala 1:200, Exemplos 15 a 29

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Bibliografia

[1]  IEC 61672-2, Electroacoustics – Sound level meters – Part 2: Pattern evaluation tests
Projeto em Consulta Nacional

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[3]  OIML Recommendations R 58, Sound level meters, 19981

[4]  OIML Recommendations R 88, Integrating-averaging sound level meters, 1998

[5]  OLESEN, H.S. Measurement of the acoustical properties of buildings (additional guidance). Espoo
1992. Nordtest. NT Technical Report 203. NT Project No. 963-91

[6]  SIMMONS, C. Measurement of sound pressure levels at low frequencies in rooms. Comparison of
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[7]  HOPKINS, C., TURNER, P. Field measurement of airborne sound insulation between rooms with
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[8]  HOPKINS, C. On the efficacy of spatial sampling using manual scanning paths to determine the
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[9]  YOSHIMURA J., ANDOW K., KOGA T. Short time methods for field measurement of sound
insulation between rooms. Proceedings of Internoise 96, Liverpool, UK, pp. 2737-2742

[10]  HOPKINS C. Sound insulation. Elsevier/Butterworth-Heinemann, Amsterdam, 2007, 622 p.

[11]  ISO 10052, Acoustics – Field measurements of airborne and impact sound insulation and of
service equipment sound – Survey method

1 Organisation Internationale de Métrologie Légale, 11 rue Turgot, 75009 Paris, France.

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