Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília, DF
2014
4
GRUPO 3 - Integrantes
Gerente Geral
Jucelino Ferreira de Brito Júnior
Gerente de Sistemas de Controle, Eletrônica e Comunicação
Tássila Sigurace
Gerente de Software de Controle e Interface
Brenddon Gontijo
Gerente de Estruturas
Lais Lilian Lopes
Gerente de Propulsão e Eficiência Energética
Taís Goulart
Pedro Rezende de Alencar
Larissa Antônia pereira
Beatriz Pereira da Costa
Camila Justino
Maria Luiza Santos Tupy
Raimundo Otávio Nogueira Dias
Vinicius Leal Martinez
Wellington Junio Rodrigues
Luiz Eduardo Rodrigues
Pedro William Santos Ribeiro Calile
Erik Rocha Viera
Alisson Louly
Breno Braga
Mariana Pereira de Araújo
Alex Vendramin
Vanusa Marcelino de Oliveira
Átilla Emiliano Gallio
5
PARAGLIDER NÃO TRIPULADO PARA TRANSPORTE DE
MANTIMENTOS
Brasília, DF
2014
6
RESUMO
7
ABSTRACT
Each year, in Brazil, people face up serious problems due to the large amount of rain.
In the Northern of Brazil, for example, are frequently several cases of flooding that
reach thousands of people, just as, in certain periods of the year when there is too
much water in the rivers, much of the population gets islanded. For this part of the
population who regularly suffers from these elements, it is extremely difficult getting
out to the closest urban or commercial centers, whether to buy food or medicine, or
even to get clean water. Due to that, an agile vehicle that supports the realization of
transporting supplies safely, effectively and inexpensively is required. The purpose of
this paper is to present a solution to the problem mentioned using a Paraglider
unmanned configured for the destination and / or remotely controlled via radio
frequency communication. Besides being cheaper, unmanned Paraglider also can
reach hard to reach areas that other means of transportation could not do.
8
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 11
1.1 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................................... 11
1.2 PROBLEMA ............................................................................................................................................ 12
1.3 OBJETIVOS ............................................................................................................................................ 13
1.4 DEFINIÇÃO DO ESCOPO ...................................................................................................................... 13
1.5 ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO.................................................................................................15
2 METODOLOGIA ............................................................................................................... 16
2.1 ESTRUTURA DO PROJETO .................................................................................................................. 16
2.1.1. ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE..........................................................................................................16
2.1.2. DEFINIÇÃO DO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ......................................................................18
3 SOLUÇÃO PROPOSTA.................................................................................................... 20
3.1. ESTRUTURA.......................................................................................................................................20
3.1.1.. ASA DO PARAGLIDER...............................................................................................................20
3.1.2. CORDAS DO PARAGLIDER.......................................................................................................23
3.1.3. MATERIAIS AERONÁUTICOS....................................................................................................24
3.1.4. ENTREGA DA CARGA................................................................................................................26
3.1.5. ATERRISAGEM APÓS ENTREGA DA CARGA.........................................................................31
3.1.6. ESTRUTURA DE CARGA...........................................................................................................31
3.1.7. CENTRO DE MASSA..................................................................................................................36
3.1.8. DECOLAGEM..............................................................................................................................37
3.1.9. MODELOO AERODINÂMICO DO PARAGLIDER.......................................................................38
3.1.10. ESTRUTURA PARA ELEVAÇÃO DA ANTENA..........................................................................44
3.2. PROPULSÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.....................................................................................45
3.2.1. MOTORES UTILIZADOS EM PARAGLIDERS............................................................................45
3.2.2. MOTOR ESCOLHIDO..................................................................................................................48
3.2.3. COMBUSTÍVEIS..........................................................................................................................50
3.2.4. MOTOR ELÉTRICO.....................................................................................................................53
3.2.5. CARACTERÍSTICAS DO MOTOR AIRMAX...................................................................................54
3.2.6. IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO MOTOR A COMBUSTÃO................................59
3.2.7. IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS POR MOTORES ELETRICOS....................................60
3.2.8. ESTUDO ATMOSFÉRICO.........................................................................................................61
3.2.9. REQUISITOS CLIMÁTICOS PARA OPERAÇÃO DO PARAGLIDER........................................63
3.3. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO, CONTROLE E ELETRONICA EMBARCADA...............................64
3.3.1. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO..................................................................................................64
3.3.2. TRANSMISSÃO DE VÍDEO.......................................................................................................81
3.3.3. SISTEMA DE CONTROLE.........................................................................................................86
3.3.4. MOTORES ACIONADORES E ATUADORES...........................................................................90
3.3.5. SISTEMA EMBARCADO (INST. ELETR, PROCESSADORES E CONTROLADORES)...........94
3.3.6. ENERGIA PARA SISTEMAS A BORDO DO PARAGLIDER........................................................103
3.4. SOFTWARE DE CONTROLE...........................................................................................................104
3.4.1. ANALISE DE REQUISITOS.......................................................................................................105
3.4.2. ARQUITETURA DE CONTROLE DO SOFTWARE...................................................................106
3.4.3. MODELO DE BANCO DE DADOS................................................................................................111
9
4 CUSTO DO PROJETO ................................................................................................... 113
4.1.ORÇAMENTO GERAL DO PROJETO ................................................................................................... 113
5 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................... 115
10
1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
11
1.2. Problema
12
1.3. Objetivos
13
O veículo contará com um sistema de voo autônomo
utilizando a tecnologia de satélites GPS® como método de
navegação principal e, além disso, também terá seu voo
monitorado remotamente através de uma transmissão de vídeo,
podendo o controle ser assumido através de uma transmissão
em rádio frequência em casos de emergência ou falha do
primeiro sistema ou falha no sistema eletrônico embarcado (ver
item 3.1.3.3).
O Paraglider também deverá possuir um sistema que seja
capaz de transmitir e receber informações e dados em tempo
real, captados pelos sensores instalados no veículo. O
Paraglider deverá ser capaz de medir Altitude, Velocidade,
Umidade, Temperatura Local, Temperatura do Motor, Consumo
e Quantidade de Combustível, Inclinação do Paraglider, R.P.M.
do Motor e Localização Global (ver item 3.1.3.5).
Assumindo que já existe um sistema de lançamento, após
alguns estudos a respeito do tema, assume-se que o Paraglider
partirá de uma área plana com uma pista para corrida de cerca
de 4000 m. Também foi definido que o veículo fará o percurso
de ida e volta. O mesmo não efetuará o pouso no local de
destino, mas, assim que confirmado se está sobre a localização
exata, efetuará o lançamento da carga através de um
paraquedas auxiliar e assim retornará ao local de partida (ver
item 3.1.1.4).
O custo do projeto como um todo é de R$ 107.201,26.
Raio de atuação: Novo – 50 km; Antigo – 200 km; (ver item 3.1.3.1)
14
Operação na chuva: Novo – O Paraglider não opera na chuva; Antigo –
Operava com restrições; (ver item 3.1.2.9)
Região de Atuação: Novo – A região de atuação passa a se restringir
somente à região Norte do Brasil; Antigo – 4 regiões do Brasil, Norte,
Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. (ver item 3.1.2.8)
15
2. METODOLOGIA
Estrutural
17
Controle e Comunicação
18
Como se pode observar, o cronograma foi cumprido em aproximadamente
93% do previsto. O projeto somente não se desenvolveu 100% devido dois fatores:
O modelo do CATIA não foi desenvolvido completamente, não foi feito o desenho da
asa do Paraglider, mas isso não é algo prejudicial, pois a asa foi escolhida pronta,
não sendo necessário projetá-la. O outro fator foi em relação ao desenvolvimento da
eletrônica embarcada em PCB. Percebeu-se que não seria possível ou necessário
no final do projeto, pois demandaria um tempo extremamente considerável e um
custo demasiadamente alto para um projeto inicialmente teórico.
Vale ressaltar, que o prazo de entrega foi adiantado em cinco dias, devido à
mudança da data da apresentação final.
Pode-se considerar que o projeto foi muito bem sucedido em todas as áreas,
ao final de tudo o produto final previamente planejado foi entregue.
19
3. SOLUÇÃO PROPOSTA
3.1. ESTRUTURA
20
Competição: O Paraglider de competição oferece uma grande evolução de
desempenho e estabilidade em altas velocidades. É destinado e restrito a pilotos
muito experientes, que procuram atingir bons resultados em competições e voos de
distância. A sua construção é mais técnica e detalhada e é por isso que tem 83
células.
Todos os Paragliders são certificados pelo Comitê Europeu de Normalização
(CEN) e segundo as normas europeias EN926-1 e EN926-2, os Paragliders são
testados e classificados nas categorias A, B, C e D. Assim, são definidos de forma
clara e transparente a que tipo de piloto se destina um determinado Paraglider.
A categoria EN A
A categoria EN B
A categoria EN C
A categoria EN D
21
Nas especificações dos Paragliders, deve-se atentar para o peso máximo
suportado pelo Paraglider, e se é certificado para Paraglider.
Escolha do Paraglider
Devido aos requisitos escolhemos o Paraglider Skywalk MOJITO.HY – motor
glider – LTF/DHV 1 de nível DHV 1 e tamanho XL, pois é além de ser de uma
categoria resistente a fatores externos, permite erros de decolagem, fácil manuseio,
tem um alto nível de segurança, é certificado para Paraglider, certificado para
decolagem rebocada e suporta um peso de até 140 kg.
A desvantagem é a perda de velocidade e a eficiência para manobras rápidas
e complexas, porém o Pate Carrier não tem muita exigência disso, e as vantagens
compensam bastante.
22
O Paraglider da marca Skywalk foi escolhido pela introdução do tecido
Aerofabrix [AL] 29, que são tecidos aluminizados a 29 g/m2 que medem a centésima
milésima parte de um milímetro que é um revestimento de baixa densidade que
reflete 90% dos raios UV protegendo os materiais aumentando seu tempo de vida
útil
.
Além da sua tecnologia de Jet Flap que assim como um flap de avião
aumenta a sustentação levando a menor velocidade de estol, trazendo maior
segurança e controle o que possibilita: voos mais longos, melhor taxa de
ascendência, alcançando a base da nuvem mais rapidamente, pousos mais seguros,
maior estabilidade em zonas críticas de turbulência, enorme margem de segurança
em qualquer colapso do aerofólio. O funcionamento pode ser exemplificado nas
figuras:
23
3.1.2. CORDAS DO PARAGLIDER
Para que a estrutura não venha á rotacional, as linhas devem ser presas
simetricamente, visando não gerar momento, e a carga deve ser posicionada da
maneira mais centralizada possível, para não provocar desequilíbrios.
24
Número de linhas
3/4/3/2 ==> quatro tirantes A/B/C/D 3/4/3 ==> três tirantes A/B/C
[6]
Na análise dos materiais foi atentada a tração, compressão, flexão e torção.
Assim observou-se a análise do peso que cada material suporta a cada tipo de
carga tomando como referência ao alumínio 2024 como material (b) e os outros
materiais citados como material (a):
25
Mas também foi necessário fazer uma análise do preço para considerar os
custos do projeto pela análise do custo dos materiais em comparação com o
alumínio (material (b)), e o fator multiplicado pelas relações de carga:
27
As equações do objeto antes do para quedas abrir serão:
Quando a carga em queda livre abre o para quedas, reduz bruscamente sua
velocidade até alcançar uma velocidade limite constante vl, que é obtida quando o
peso é igual a força de atrito, logo, quando a aceleração é nula.
O valor da velocidade limite é independente da velocidade inicial do
paraquedista no momento de abrir o para quedas.
28
Equação do movimento
E com:
29
G -12 Circular 20 998 56,7
G-11 Circular 31 2268 113
30
Como a altura mínima de lançamento do para quedas é de 100m do chão, e o
Paraglider estará voando a 500m de altura, o para quedas da carga abrirá a 250 m
do chão.
31
3.1.5. ATERRISAGEM APÓS ENTREGA DA CARGA
Roda traseira
32
O material utilizado será o mesmo da estrutura alumínio 2024, a borracha
utilizada será a mesma de pneus comuns. Seu raio interno é de 4cm e raio externo
de 11cm, logo, a roda terá um aro de 13 cm.
Roda frontal
33
Visão lateral descoberta
34
Visão frontal
35
Peso total
A massa total carga não pode exceder 140 kg, sendo este o peso máximo
que a asa do Paraglider pode sustentar.
Paraquedas auxiliar: 10 kg
Carga = 60kg
Massa do motor = 13,8 Kg
Antena = 1 Kg
Massa do material eletrônico (processadores, bateria, microchips, ...) = 3,15 Kg
Massa das rodas (somando roda traseira e dianteira) = 8,7 Kg
Massa da estrutura: Sabendo que a densidade do alumínio 2024 é 2800Kg/m³ ,
podemos calcular a Massa da estrutura através da formula ρ= , sendo assim , o
Somando todas as massas obtemos: 126,95 kg. Com isto podemos concluir
que a asa terá sustentação suficiente para levantar voo.
36
3.1.7. CENTRO DE MASSA
Para
37
Sabe-se que o cálculo do centro de massa em Y não foi feito e em X foi
aproximado para cargas pontuais, logo, podemos dizer que temos uma base sólida
de cálculos do centro de massa. Para podermos prever o comportamento do
equilibro da estrutura.
3.1.8. DECOLAGEM
38
Vantagem do AEROTOW
39
Forças Atuantes no Paraglider
Arrasto: É uma força paralela ao fluxo de ar, que acontece devido ao formato do
objeto que interage com o fluxo, e ao atrito do fluido com a superfície deste. [2]
40
A fuselagem possui um peso e terá uma reação de igual valor denominada de
RFA na figura. Também teremos a resistência onde já levemos em consideração
todo o arrasto do conjunto de fuselagem, plano de linhas e vela.
Quando o aerofólio está em movimento, este gera um vetor chamado de
sustentação. [1]
Essas forças encontram-se no centro de pressão do aerofólio:
41
Controle e equilíbrio no Paraglider
42
No eixo Vertical a fuselagem gira em torno de si mesmo, e isso é chamado de
Twist.
Dados:
Então a resistência total (R) no Paraglider será o Arrasto menos a força de empuxo
(E) que será oferecida pelo motor de 78 kgf.
43
O coeficiente de sustentação(L) é calculado da seguinte maneira: [4]
Onde é o coeficiente de sustentação do Paraglider
1,45 KN
1,343KN
0,595K
NN
1,244KN
44
3.1.10. Estrutura para Elevação da Antena
Fabricante: H&E
Com um impulso superior a 74-78 quilos (com uma hélice de madeira de 125
centímetros a 600m acima do nível do mar), o Airmax 220 é ideal para cargas com
mais de 100 quilos. (HE PARAGLIDERS, 2013) [12]
Especificações
Ciclos 2
Refrigeração Ar
Deslocamento (cm³) 210
Peso (Kg) 13.8
Taxa de Compressão (cm³) 10/1
Hp 29
kW 21.62
RPM 8000
46
Consumo
Weixo
gl
mcomb pci
Onde W= trabalho/potencia do eixo, m= massa do combustível, pci= poder calorifico inferior:
21.62
gl X 100 41,97%
4.964 X 10.377
Fabricante: Polini
47
Especificações
Ciclos 2
Refrigeração Ar
Deslocamento (cm³) 193
Peso (Kg) 17.5
Taxa de Compressão (cm³) 11.4/1
Hp 28
RPM 7400
Consumo
Mini 3
Especificações Técnicas
Ciclos 2
Refrigeração Ar
Deslocamento (cm³) 270
Peso com escape (Kg) 20
Taxa de Compressão (cm³) 10.5/1
Hp 36
kW 23.7
RPM 7000
Consumo
RPM Consumo Litros/ Hora
7000 5.8
6600 5.6
6400 5
6000 4
5500 3
5000 2.8
48
4500 2.4
4000 2
Obs: Redução Correia Poly-V Relação 1:245, lâminas duplas empurrando hélice, (de
madeira lâmina dupla hélice) 152x108 GT. Condições de teste; T 1 ° C - P 1057 Mb - UR
45% Localidade Torre Maina 04/01/2002 Altitude (SLM) 300 m.
23.7
gl X 100 53,94%
4.234 X 10.377
Requisitos do motor
O motor escolhido deverá ter peso máximo de 45 kg, incluindo sua fonte de
alimentação (combustível ou bateria) e deverá proporcionar autonomia de 100 km. O
peso se deve ao fato de a asa escolhida para o Paraglider suportar peso máximo de
125 kg e a carga que deverá ser entregue pesar até 60 kg.
50
aspirado (no caso dos diesel) para dentro dos cilindros pelo pistão é comprimido
dentro da câmara de combustão antes que se inicie o processo de queima. Do ponto
de vista termodinâmico, a taxa de compressão é diretamente responsável pelo
rendimento térmico do motor. Assim, quanto maior a taxa de compressão, melhor
será o aproveitamento energético que o motor estará fazendo do combustível
consumido. Dessa forma, o Mini 3 com uma taxa de compreensão de 10,5/1 seria
mais vantajoso, por uma pequena diferença com o Airmax que possui taxa de
compreensão de 10/1. [16]
Como especificado, foi avaliada a eficiência global desses dois motores. O
Mini 3 apresentou taxa um pouco maior do que o motor Air Max.
3.2.3. Combustíveis
51
Combustíveis Automotivos
Combustível Escolhido
52
O baixo teor de chumbo e alta octanagem torna essa gasolina uma opção
favorável para se utilizar no Paraglider. A Ficha de Informação de Segurança de
Produto Químico – FISPQ [19] feita pela Petrobrás fornece as propriedades físico-
químicas da gasolina em questão:
Óleo Lubrificante
53
CASTROL POWER 1 TTS 2T:
Especificações
HP 24.5
Potência (kW) 18 – Decolagem 12 - Contínua
Peso (kg) 5.3
Bateria Li-Po y LiFePO4 com capacidade de
40Ah a mais 150Ah.
Recomendar peso piloto (kg) 85
54
Autonomia
AIRMAX
Antes de 6 horas de uso Gasolina especial sem chumbo de
IAD 95 com 3% da mistura total de
óleo sintético automotivo para motor
de 2 tempos
Depois de 6 horas de uso Gasolina especial sem chumbo de
IAD 95 com 2,5% da mistura total de
óleo sintético automotivo para motor
de 2 tempos
Mistura recomendada para determinadas horas de uso do motor
55
Hélice
Foram testadas duas hélices já adaptadas ao motor AIRMAX, sendo elas:
Ciclo 2 Tempos
Diâmetro 65 mm
Curso 52 mm
Arrefecimento Por Ar
Pistão Liga leve com 2 anéis de pistão de
ferro fundido S10 chrominium
banhado.
Cabeça Fundida de liga leve com alto
percentual de
Silício.
Cárter CNced duro alumínio.
Biela Aço 18 Cr Ni Mo 5 forjado e cobre
para
com rolos de caber em alta
velocidade.
Alimentação Válvula de palheta com 4 pétalas
sobre o cárter.
56
Regulamento de avanço de ignição 15 ° com ajustamento eletrônico.
Vela de ignição NGK B9ES
Redução Correia poli-V 1-2,6
Temperatura da cabeça do motor Máxima de 170 ° C
Mistura Combustível de gasolina 98 ou 95
octanagem ,sem chumbo e óleo em
2%.
Óleo Óleo de alta qualidade sintético
para motores de 2 tempos.
Despesas De 2,5 a 7,5 litros / hora,
dependendo da
carga e da velocidade.
Fixação a estrutura 4 de borracha anti-vibração.
Rotação Anti-horário, em frente da hélice.
Características Motor AIRMAX.
57
6- Lubrificação mistura de 2,5% de óleo dois tempos com a gasolina sem
chumbo 95 e 3% durante a viagem;
7- Empuxo com uma hélice 125 centímetros: 75 quilos.
Descrição do fabricante: Com pressões que variam 74-78 quilos (com uma
hélice de madeira 125 centímetros a 600 metros acima do nível do mar), o Airmax
220 é um motor ideal para pilotos com peso acima de 100 quilos. Você também
pode usá-lo para pés lançou vôo duplo ou em uma pequena trike.
Descrição do fabricante quanto a instalação: Para anexar o uso de hélice
use apenas parafusos da classe de 10/8 (100 Kg) e certifique-se que seu
comprimento é o suficiente para sair do redutor-polia. Aperte os parafusos M8 em
uma cruz, em 1,5 Kg.m.
58
Especificações
Comprimento 125 cm
Material Madeira; Marfim, Freijó entre outras.
Numero de Laminas 2
Área de Varredura 1.23 m²
Paramotor
Tamanho 140x34x140
Peso Aço inoxidável 27.8K
Hélices
Madeira Tamanho 125cm
Impulsão 77k
Carbono Tamanho 125cm
Impulsão 78k
HE arreio
Tamanho L XL
59
Mosquetão Aço inoxidável Austri
Alpin
Tanques de
combustível para dois
tempos de mistura
Tamanho 13,5L
Autonomia 3H
60
O aquecimento global está relacionado a atividades antropológicas, que
aumentam o efeito estufa, com ações como a queima de combustíveis fósseis. Essa
queima que ocorre na reação de combustão completa (nos motores) produzindo
gases que retém o calor das radiações solares na Terra, causando o aumento da
temperatura. [25][37]
61
Outra preocupação ambiental é com as baterias. Essas devem ser
descartadas de forma adequada, pois quando uma bateria é descartada de forma
errada, elas poluem o solo e os lençóis freáticos. [29][31]
Se o descarte for feito de forma correta, as baterias podem ser recicladas,
colaborando assim com meio ambiente. As empresas que produzem as baterias tem
uma política de logística reversa, onde elas recolhem as baterias velhas e dão a elas
o descarte correto ou as encaminham para reciclagem. [29][30]
Um motor elétrico é mais viável no ponto de vista ambiental, como já citado.
Porém ele necessita de muitas baterias para conseguir viajar grandes distâncias,
aumentando assim o peso do Paraglider e acarretando em um maior consumo de
energia. [28]
Região Norte
A temperatura não varia muito, chega a media em 25°C durante todo o
território desenvolvendo uma baixa amplitude térmica durante todo o ano com
exceção de uma certa região onde esta localizado o Acre, Rondônia e nordeste da
Amazônia pode sofrer uma queda de temperatura no período da friagem
apresentando uma alta amplitude térmica devido ao fenômeno conhecido como La
Niña.
Possui um alta pluviosidade sendo a maior do Brasil de 2500mm a 3000mm
porem devido ao clima úmido, principalmente na Amazônia, o Paraglider pode atuar
pois precisa de correntes quentes para decolar e permanecer em determinada
altitude. O principal desastre esta relacionado ao aumento de volume dos rios
alagando varias áreas e causando muitos danos ao meio físico, biológico e social
relacionado a saúde humana. [32]
CAPITAL DADOS JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MANAUS temperatura (°C) 26.1 26 26.1 26.3 26.3 26.4 26.5 27 27.5 27.6 27.3 26.7
precipitação(mm) 260.1 288.3 313.5 300.1 256.3 113.6 87.5 57.9 83.3 125.7 183 216.9
BOA
27.5 28 28.4 28 26.9 25.9 25.8 26.6 27.7 28.2 28 27.6
VISTA temperatura (°C)
precipitação(mm) 38 41.2 66.6 294.7 297.1 378 372.5 232.1 106.7 64.2 64 47.9
RIO temperatura (°C) 25.5 25.4 25.5 25.3 24.5 23.2 23.4 24.3 25.2 25.7 25.7 25.6
62
BRANCO
precipitação(mm) 287.5 285.9 228.3 173.7 101.8 45.8 42.1 40.4 96.4 171.6 206.2 263.5
PALMAS temperatura (°C) 26.4 27 26.9 26.7 26.5 25.9 26 27.1 28 27.3 26.6 26.5
precipitação(mm) 296 266 273 146 40 6 1 7 52 158 226 289
PORTO
25 25.5 25.7 25.5 24.9 23.5 24 25 25.8 25.7 25.8 25.5
VELHO temperatura (°C)
precipitação(mm) 346.8 295.7 312.7 205.9 118 38.8 22.6 201.6 86.5 185.3 207.3 332.5
BELEM temperatura (°C) 26.6 24.5 25.5 26.7 25.9 25.9 25.8 26 26.1 26.4 26.4 26.1
precipitação(mm) 366.5 417.5 436.2 360 304.4 140.2 152.1 131.1 140.8 116.1 111.8 216.4
MACAPA temperatura (°C) 26 25.7 25.9 26.1 26.1 26.1 26.8 27.5 27.9 27.7 27 26.6
precipitação(mm) 299.6 347 407.2 384.3 351.5 220.1 184.8 98 42.6 35.5 58.4 142.5
[33]
Umidade do ar [34]
A região norte possui o clima muito úmido pois nesta região apresenta chuvas
de convecção ou seja, chove todo dia em uma determinada hora aumentando a
quantidade de massa liquida que evapora para atmosfera gerando um clima úmido.
Densidade do ar [35][36]
63
Onde:
Umidade relativa
Pressão de saturação do vapor
= Pressão absoluta
64
Outros requisitos climáticos muito importantes para a o voo com o Paraglider
são a densidade, temperatura. A densidade e a temperatura ideal tem um valor de
1.18 kg/m3 e 25°C e a região norte tem valores próximos ao ideal favorecendo assim
o voo nessa região.
Densidade do ar calculada analiticamente: 1.18 kg/m3
Um dos pontos críticos do projeto se refere ao sistema que será utilizado para
o monitoramento, transmissão de dados e controle remoto do Paraglider, pois a
ênfase do projeto se dá justamente no fato de ele ser não tripulado e controlável
remotamente.
Dessa forma, se dividiu essa parte do projeto em quatro subpartes menores:
Sistema de Comunicação;
Transmissão de Vídeo;
Sistema de Controle do Paraglider;
Motores Acionadores e Atuadores;
Sistema Embarcado (Instrumentação Eletrônica, Processadores e
Controladores)
VHF: Uma rede de estações de rádio VHF de solo pode garantir que as
aeronaves possam se comunicar com o sistema de solo final em tempo real a
partir de praticamente qualquer lugar do mundo. Comunicação via VHF é em
linha de visada, e proporciona a comunicação com os transceptores terrestres
(muitas vezes referidos como estações remotas de solo ou RGSs). A gama
típica é dependente de altitude, com um alcance de transmissão de 200
milhas comum em grandes altitudes. No VHF assim, a comunicação é apenas
65
aplicável durante landmasses que possuem uma rede de solo VHF instalado.
Os sinais se propagam por um condutor cabeado e são irradiados no ar
através de uma antena.
66
RF (Radio Frequency): São ondas de rádio, e são um tipo de radiação
eletromagnética com comprimento de onda maior (e frequência menor) do
que a radiação infravermelha. Como todas as outras ondas eletromagnéticas,
viajam à velocidade da luz no vácuo. Elas são geradas naturalmente por
raios ou por objetos astronômicos. Artificialmente, as ondas de rádio podem
ser geradas para rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia
móvel, radar e outros sistemas de navegação, comunicação via satélite, redes
de computadores e em inúmeras outras aplicações.
O sistema de Comunicação escolhido pela equipe, que será o meio por onde
o Paraglider e a base se comunicarão durante o percurso foi o sistema RF (radio
frequência) que é conhecido como ondas que possuem campo eletromagnético,
muito utilizado na comunicação sem fio.
A definição de antena pode variar conforme o fim a que se destina. Numa
forma mais geral, é um dispositivo desenhado de maneira a transmitir ou receber
energia. Quando no modo recepção, converte ondas eletromagnéticas em correntes
elétricas, na transmissão, ocorre o contrário, transforma corrente elétrica em onda
eletromagnética. Também se a pode definir como uma estrutura metálica com
determinada área e comprimento que pode ressonar na frequência requerida
quando ressonante, ou pode ser "condicionada" a responder em frequências
67
diversas, quando não ressonante. É o elo mais importante da cadeia de
transmissão-recepção por radio frequência. [39]
Devido a escolha do sistema e a disponibilidade de produtos no mercado, o
escopo, na parte de se atingirem 200 km de distância com o Paraglider, foi alterado
para 50 km, pelo fato também da geografia do local trabalhado, que pode mudar seu
relevo e surgirem diversos impedimentos, deixando a base de controle alheia a
situação devido a grande distância, e a não existência de um sistema viável de RF
ponto a ponto que atinja uma distância tão grande.
O sistema de Comunicação Ponto a Ponto tem como característica a
disposição em série dos equipamentos, fazendo com que os dados passem por
todas as estações que estiverem conectadas, mas apenas a receptora poderá
reconhecê-los. São redes montadas para compartilhar dispositivos ou dados e não
serviços. Neste sistema, se faz necessário a visibilidade entre as duas antenas que
serão trabalhadas, tendo em vista que deverão estar apontadas uma para a outra,
sem interferência de obstáculos entre elas.
FDD
68
TDD
69
Conceitos Básicos da comunicação
Componentes:
Rádio Transmissor (Tx);
Linha de Transmissão (LT);
Antena transmissora;
Meio de propagação;
Antena Receptora;
Linha de Transmissão (LT);
Rádio Receptor (Rx).
A partir do nível mínimo de sinal exigido pelo receptor faz-se o somatório das
demais variáveis, corrigindo-as sempre que for necessário.
Equação Geral:
Onde,
[41]
A escala Logarítmica dB
71
Esta unidade é um número relativo, portanto permite estabelecer relações de
potências, tensões correntes, e qualquer outra relação adimensional, de duas
grandezas de mesmo tipo, como ganhos e atenuações, relação sinal/ruído,
dinâmica, entre outras. A relação entre as potências é mostrada da seguinte forma:
Rádios
72
AW Link é a
linha de Rádios
Ponto a Ponto,
AW 400 1A tipo Split, que
operam nas
frequências de
6, 7.5, 8, 11, 15,
18 e 23 GHz.
Rádio ponto a
ponto, opera na
de 1500MHz,
AW 1500 3A com taxas de
transmissão de
25 Mbps, em
Ethernet e/ou
E1. Versão
“Split”..
Rádio ponto a
ponto, opera na
frequência de
AW 2200 3C 2.2GHz , versão
“Split” com IDU
e ODU
conectados por
fibra óptica.
73
funcionamento será demonstrado mais a abaixo. No projeto, serão utilizados dois
rádios desta marca, tendo um acoplado ao Paraglider e o outro na base em solo.
Com as seguintes características do rádio, poderemos calcular para saber se
este suporta atingir uma distancia de 50 km.
Sensibilidade (potência mínima que ele recebe) = -90dbm (Se utilizará de uma
margem de segurança de 10dB acima da sensibilidade mínima);
Largura da banda = 500kHz para 1xE1 (1xE1 = 2mbps);
Frequência = 330MHz (frequência mínima);
Potência de Tx = 30dBm(1w);
Dados da antena:
Ganho da antena do Paraglider = 3,15dBi;
Ganho da antena da base em solo = 7,15dBi;
Perda nos Cabos = 0,5dB;
Cálculo do Enlace:
74
Antenas
75
As antenas usadas por
padrão nos pontos de
acesso são chamadas de
dipole ou omnidirecionais,
pois irradiam o sinal em
todas as direções,
Omnidirecional permitindo que você se
conecte à rede a partir de ~R$80
qualquer ponto na área em
torno do ponto de acesso.
Na verdade, o "em todas as
direções" é uma figura de
linguagem, pois as antenas
concentram o sinal na
horizontal, em um raio de
360 graus, irradiando, em
compensação, pouco sinal
na vertical.
é uma antena refletora
utilizada para a recepção de
sinais de rádio e televisão.
Ela reflete o sinal vindo do
espaço, que vem em todas
Parábolas as direções, para o centro ~R$200
da antena, onde está o
captador (chamado LNB), e
assim concentrando este
sinal fraco num único ponto,
para que se obtenha uma
recepção aceitável.
76
AS antenas patch são
confeccionadas diretamente
sobre as placas de circuito
impresso. Sua principal
aplicação é para ambientes
Antenas Patch internos, nada impede que ~R$150
sejam usadas também em
ambientes externos, mas
proteções contra
intempéries devem ser
aplicadas pelo fato de
serem muito mais sensíveis
à umidade.
As antenas do tipo Log
Periódica são projetadas
para operar em diversas
faixas de frequências, tanto
Log – em VHF quanto em UHF. A
Periódicas concepção deste modelo de ~R$170
antena tem como objetivo
principal alcançar um
desempenho uniforme e
otimizado no canal de
operação à ser sintonizado
no modelo correspondente.
77
As antenas helicoidais
foram concebidas e
projetadas em 1946 por
John Daniel Kraus,
Helicoidal professor da Ohio State
University (USA), e são as ~R$200
mais utilizadas, até hoje, em
comunicações espaciais.
Possuem alta diretividade,
polarização circular (direita
ou esquerda), ampla largura
de faixa e projeto estrutural
não-crítico.
78
Modelo Ganho Ang H Ang V Peso Comprim. C.Vento Larg
dBd/dBi graus graus (Kg) (m) 160Km/h Banda
Características
Fabricadas em Cobre e Latão.
Ótimo rendimento dentro da sub banda especificada pelo cliente.
Antena de alta robustez e durabilidade.
Radome em Fibra de Vidro.
Cor laranja de aviação.
Conector Standard N- Femea.
Ferragens de fixação incluídas.
79
Especificações
Polarização Vertical.
Impedancia 50 Ohms.
Potencia Máx. 500 Watts.
V.S.W.R. < 1,5:1.
Montagem em mastros de 30-58 mm de diâmetro.
Resist Veloc do Vento 160Km/h.
Conector de entrada N-Femea.
Temp. Operação 0 a 60 graus C
Umidade relativa Max. 95%
80
Modelo Ganho Ang H Ang V Peso Comprim. C.Vento Larg
dBd/dBi graus graus (Kg) (m) 160Km/h Banda
Características
Fabricadas em Cobre / Latão e Alumínio.
Ótimo rendimento dentro da sub banda especificada pelo cliente.
Antena de alta robustez e durabilidade.
Radome em Fibra de Vidro.
Cor laranja de aviação.
Conector standard N – Femea.
Ferragens de fixação incluídas.
Especificações
Polarização Vertical
Impedancia 50 Ohms
Potencia Máx. 500 Watts
V.S.W.R. < 1,5: 1.
Montagem em mastros de 30-58 mm de diâmetro
Resist Veloc do Vento 160Km/h.
Conector de entrada N – Femea
Temp. Operação 0 a 60 graus Cº.
Umidade relativa Max. 95%.
81
3.3.2. Transmissão De Vídeo
Distorção
e ruído
Um sistema de comunicação tem que levar em conta a mensagem que irá ser
transmitida, com isso pode ser classificado em digital ou discreto e contínuo ou
analógico. Pode-se denominar digital quando a mensagem toma valores apenas em
determinados instantes, como por exemplo, sucessivas fotos, imagens de satélites,
medidas de tensão arterial. Já na mensagem analógica, os valores alteram
continuamente ao longo do tempo, podendo sua amplitude assumir qualquer valor
entre o mínimo e o máximo, como por exemplo, saída de um microfone, dados
biométricos, vídeo, temperatura. [48]
82
Sinais de dados contínuos e discretos.
83
Imagem : Padrão Motion.
FPV
É um método utilizado para controlar veículos aéreos sem possuir a visão
frontal, veículos aéreos como VANTs e aviões rádio-controlados utilizam este meio
para serem pilotados. [49]
É transmitido um vídeo na perspectiva de primeira pessoa através de uma
câmera sem fio para um receptor na base solo (óculos ou monitor de vídeo). A
potência utilizada determinará o alcance e a qualidade do vídeo juntamente com a
frequência de atuação.
Esse método é inviável devido sua restrição de alcance e altura, porém para
distância menores é o método apropriado já que conta com todo o aparelho pronto
para uso, com fácil acoplamento juntamente com uma assistência técnica totalmente
especializada. A qualidade do vídeo é alta, assim como a sua transmissão.
84
APRS
É um sistema de radioamador criado pelo americano Bob Bruninga da
Academia Naval dos Estados Unidos que consegue em tempo real, com o auxílio de
softwares específicos, rádio e GPS, manter o contato, mesmo que a longas
distâncias, sem a preocupação com a frequência. O sistema é muito utilizado para a
localização de veículos, aeronaves, náuticos, além de ser empregado em sinais
satélites para determinar condições climáticas. [49]
Ao contrário das estações de rádios que se conectam entre si a fim de trocar
informações, APRS opera de forma desconectada. Segundo o site da ANATEL, as
frequências de operação da APRS são, únicas e exclusivas, de 145,565 à 145,575
MHz para todas as estações. A transmissão de dados acontece através de estações
que transmitem relatórios de posição, telemetria, entre outros usando frames para
outras estações na mesma faixa de frequência. [47]
É utilizado um Trackuino, que já possui um GPS e um rádio transmissor,
sendo assim uma estação, com uma câmera da marca Canon A570 IS acoplada,
para enviar os dados de localização do Paraglider. Os sinais, vídeos e fotos geradas
pelo Trackuino são capitados por uma antena de GPS e VHF ao operar nas
frequências de APRS padrão.
A transmissão do vídeo em tempo real é feita através de um firmware
chamado CHDK que é instalado no cartão SD, disponível exclusivamente para
câmeras da marca Canon e juntamente com um contador do Trackuino, envia os
vídeos ou imagens desejados. O firmware possibilita que a câmera tire fotos e grave
vídeos assim que acionada, além de trabalhar independentemente do GPS.
A alimentação do Trackuino é feita através de uma tensão de 7,5V, no qual as
correntes nos componentes serão de 120 mA na transmissão do GPS, 70 mA na
operação de transmissão normal e 200 mA para a transferência de fotos e vídeos.
Com isso a potência requerida para a transmissão de vídeo será de 1,5 Watts. [50]
Geração de imagem
85
tamanho do cartão SD que irá armazenar os vídeos e as imagens, sendo a
qualidade decidida através desse tamanho, a fim de existir um monitoramento total
do percurso feito pelo Paraglider. [51] [52]
86
3.3.3. Sistema De Controle Do Paraglider
87
Realimentação é a informação que um sistema de malha fechada usa para
controlar a saída.
Um esquema simples de realimentação é dado na Figura abaixo: o valor real
da saída é subtraído do valor desejado. Essa diferença é o sinal de erro, que o
sistema usa para ajustar a saída ao valor desejado.
88
Controle Do Paraglider
89
Os Servos no modelo dos blocos tem comportamento dos servomecanismos
de controle de rádio que controlam o freio de deflexão, que fazem com que o
Paraglider vire/gire à esquerda ou direita.
Basicamente o controlador irá verificar a posição atual do Paraglider de
acordo com as informações vindas do sistema de posicionamento, e o próximo
waypoint previamente configurado na escolha da rota. Se o controlador verificar que
a posição atual do Paraglider está à direita do próximo waypoint, então o servo-
motor do lado esquerdo será acionado puxando o freio esquerdo da asa, fazendo
com que a mesma perca sustentação desse lado ocasionando um giro para o lado
esquerdo. Da mesma forma ocorre quando o Paraglider esta à esquerda do próximo
waypoint. Assim, essa verificação vai sendo feita durante todo o percurso, corrigindo
a rota para que o Paraglider chegue ao destino.
90
A figura acima é uma simulação feita no MATLAB® que descreve um trajeto
qualquer realizado pelo Paraglider utilizando o modelo de controle descrito.
Como se pode ver nos exemplos acima, é usada uma corda para os
freios, que controlam a direção do Paraglider enquanto as demais cordas são
todas presas juntas a um mosquetão. Logo, as cordas que são presas aos dois
servos-motores que executam o controle lateral são as duas cordas de freios.
92
Para dimensionar os servos-motores, era necessário saber a tensão
exigida nas cordas do freio, o comprimento de uma haste que ligue o eixo do
servo-motor até à corda de freio, além do ângulo com que essas cordas seriam
amarradas a haste.
Inicialmente, utilizando a fórmula mostrada no item 3.1.2 e considerando
que a força de sustentação do Paraglider é igual ao empuxo para cima, obteve-
se que a tensão em cada uma das 26 cordas (incluindo os freios) é de
aproximadamente 51 N.
Sabe-se também que as cordas não são amarradas à estrutura na
vertical, elas possuem certa inclinação com relação à direção horizontal. Mas só
é necessário saber o ângulo das cordas de freios, pois essas serão controladas.
Como não foi encontrado nada na literatura a respeito desse tipo de problema,
considerou-se o ângulo de 45º como sendo a inclinação entre as cordas de
freios e a direção horizontal. Então, calculou-se a componente vertical da
tensão das cordas de freio obtendo:
93
Este servo-motor é capaz de girar 90º em 1,5s de acordo com o fabricante.
Para o compartimento de carga, decidiu-se utilizar dois servos-motores deste
mesmo modelo, para facilitar a compra com os mesmos fornecedores.
No total, serão utilizados então quatro servos-motores neste projeto, no valor
de US$ 289,00 cada.
94
3.3.5. Sistema Embarcado (Instrumentação Eletrônica, Processadores e
Controladores)
95
6 – Os atuadores (servo-motores) executam a ação, controlando a Asa ou os
motores;
7 – Os estados do voo são captados pelos sensores que enviam estes dados para a
análise pelo processador
32 3 - 3.6 68
Intel Galileo
32 3.3 – 5 400
96
Freescale
MPC560xB
Sistema de Sensoriamento
Como o Paraglider vai percorrer grandes distancias até o seu destino final é
necessário um sensor de umidade que possibilite a análise das condições climáticas
em tempo real, tais informações são de extrema importância pra adequar o
Paraglider as condições climáticas exigidas para determinada região,
proporcionando assim uma rota segura.
97
A seguinte tabela lista todos os sensores de umidade disponíveis no mercado.
98
O DHT 11 além de ser um sensor de umidade ele também fornece as
medidas da temperatura, ele permite obter medidas de temperatura na faixa de 0 a
50°C como dito anteriormente, e umidade na faixa de 20 a 90%. Esse não é um
sensor extremamente rápido, mas ele atende as exigências requeridas pelo
Paraglider .
99
Tabela de altímetros encontrados:
Sensores Custo
~50R$
BMP 085
~160 R$
Altímetro Digital
~130R$
MS5561
100
Exemplo das informações mostradas na interface do arduino:
...
...
---------------
Tempo em UTC (HHMMSS): 154653
Estado (A = OK, V = KO): V
Latitude: 4428.2011
Direção (N / S): N
Longitude: 00440.5161
Direção (E / W): W
Velocidade em nós: 000,5
Direção em graus: 342,8
Data em UTC (DdMmAa): 050.407
Variação magnética:
Variação (E / W):
Modo: Uma
101
Giroscópios
Sensor Custo
~100R$
MPU 6050
~80R$
Modulo
giroscópio
~60R$
102
Acelerômetro [69]
~100R$
MPU 6050
~~40R$
MMA 7631
~110R$
Lsm303dlm
Como foi feito para o giroscópio o sensor selecionado vai ser o MPU 6050
devido a maior facilidade de adicioná-lo ao Paraglider, ele atende bem as exigências
pretendidas pelo projeto.
103
3.3.6. Energia para Sistemas a Bordo do Paraglider
Equipamento de Rádio: 60 W
Servos Motores: 4x 36 W
Sensor de umidade e temperatura: 2x 0,01375 W
Sensor de altura (altímetro): 1,75E-05 W
Giroscópio e Acelerômetro: 0,012456 W
Sensor de nível de combustível: 0,0105 W
Sistema Trackuino: 5 W
Microcontrolador Arduino Intel Galileo: 4 W
Aspectos técnicos
104
3.4. DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE DE CONTROLE
105
3.4.1. Análise De Requisitos
Requisitos Funcionais:
Identificador Descrição
RF01 O sistema deve controlar os servo-motores
com base no Modelo Matemático Da
Aerodinâmica do Paraglider.
RF02 O sistema deve traçar uma rota do ponto
de partida até o de chegada.
RF03 O sistema deve marcar na rota
coordenadas geográficas com
espaçamentos de 20m.
RF04 O sistema deve receber os dados dos
sensores durante o voo.
RF05 O sistema deve acionar o mecanismo para
soltar a carga.
RF06 O sistema deve receber o vídeo
transmitido pelo Paraglider durante o voo e
apresentar na tela.
RF07 O sistema deverá acelerar e desacelerar o
motor.
RF08 O sistema deve realizar o RF01 após
atingir uma altitude mínima de 300m.
RF09 O sistema deve verificar as condições
climáticas do local.
RF10 O sistema deve permitir o controle manual
do Paraglider.
106
Requisitos Não-Funcionais
Neste documento serão descrito alguns dos tipos de arquitetura listados acima.
Pipe-and-filter
109
exemplos de arquitetura VANT, sendo modelo base de referência para VANTs
oferecido pelo NIST (National Institute of Standards and Technologies).
Uma arquitetura em camadas é utilizada para definir as responsabilidades
específicas de cada camada e a interligação entre elas. Nesse modelo proposto os
componentes do Pa.T.E Carrie, podem ser divididos em dois segmentos, um aéreo e
outro terrestre. Sendo estes segmentos divididos em camadas de forma hierárquica,
onde o terrestre divide-se em uma camada de monitoramento, controle terrestre e
uma camada física. Por outro lado, o segmento aéreo é dividido em camadas de
monitoramento e controle, camada de navegação, camada RTOS (Real time
operation system) distribuida, e uma camada física.
A adoção dessa separação em camadas possibilita que o sistema seja
dividido em subsistemas, conforme proposto por Marconato e Branco (2014), que
podem ter implementações diferentes e auxiliam a separação das partes que
compõem um sistema embarcado crítico e complexo em diferentes níveis de
criticidade. Possibilitando assim que as vantagens proporcionadas pela arquitetura
orientada a serviços possam ser aplicadas nas seções de baixa criticidade. Como
vantagens apresentadas, pode-se citar ainda segundo Marconato e Branco (2014):
configuração separada do ambiente, melhoria da reusabilidade e manutenção, maior
nível de abstração e de interoperabilidade, interfaces mais interativas entre
dispositivos, certificação dos componentes e sistemas de informação, além da
facilidade na utilização de serviços fornecidos por servidores externos ao sistema.
Uma vez definidas as camadas do Pa.T.E Carrier serão definidas as
subcamadas, delimitando até que ponto uma camada devera atuar na arquitetura,
definindo suas funções e os protocolos a serem utilizados para troca de informações
entre as camadas, especificando como será a interligação entre os diversos
componentes tais como sensores, circuitos de controle,GPS, payload, sensores,
comunicação com a estação de controle terrestre, dentre outros.
Inicialmente propõem-se as seguintes funções e subcamadas para cada
camada apresentada anteriormente:
110
1 - Camada Física (Segmento Aéreo)
4 - Camada de Navegação
111
5 - Camada Física (Terrestre)
112
113
4. CUSTO DO PROJETO
Estrutura
Propulsão
114
>Sistema de Rádio e Antena (Paraglider): R$ 1208,52 (rádio) + R$ 161,00
(antena)
>Câmera PowerShot SX50 HS: R$ 1580,00
>Servo Motores: R$ 5317,60
>Sistema Trackuíno: R$ 745,00
Horas trabalhadas
115
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[7] CALLISTER, W.D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, LTC, Rio
de Janeiro/RJ, 5ª edição, 2000.
117
[20] Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ: Gasolina
Especial E10 – R95; Petrobrás.
[26] MIRANDA, Ana Paula Fernandes; REIS, João Pedro Oliveira; AZEVEDO,
Tânia de Lurdes Ferreira; LUÍS, Tiago Valente Guedes Ferreira. Motores de
Combustão Interna, 2009. Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia
(FEUP). Disponível em: <
http://paginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2009_10/relatorios/R508.pdf> , Acesso:
11/05/2014.
118
http://www.pei.ufba.br/novo/uploads/biblioteca/Dissertacao_de_Mestrado_PEI_Marci
o_Carvalho.pdf >. Acesso: 11/05/2014.
[32] SOUZA, Líria Alves. Descarte correto de pilhas e baterias usadas. Disponível
em:< http://www.mundoeducacao.com/quimica/descarte-correto-pilhas-baterias-
usadas.htm>. Acesso: 14/05/2014.
[36] A., PICARD, RS, DAVIS, M., GLASER AND K, Fujii (CIPM-2007) Revised
formula for density moist air
119
[37] Resolução ANP Nº5, de 03.02.2009 - DOU 04.02.2009
[38] RADIOCOMUNICATIONS IN THE COMMUNITY. Disponível em: <
http://www.emfexplained.info/?ID=25186>. Acessado em 20 de Abril de 2014.
120
[48] Conceitos importantes. Disponível em:
<http://grraju.blogspot.com.br/p/aprs.html>
[49] Firmware CHDK. Disponível em: <http://chdk.wikia.com/wiki/CHDK>
[56] UMENBERGER, Jack and GÖKTOĞAN, Ali Haydar. Guidance, Navigation and
Control of a Small-Scale Paramotor. Disponível em: <
http://www.araa.asn.au/acra/acra2012/papers/pap151.pdf>.
121
[60] Disponível em: <http://makezine.com/projects/near-space-balloon-cam-with-
arduino-and-aprs-radio/>
122