SSSEGPR0049 - Movimentação e Içamento de Cargas

Código: SSSEGPR0049 Revisão: 3 Data: 12/09/2019
Procedimento Página 1 / 31
Título: Movimentação e Içamento de Cargas
MOVIMENTAÇÃO E IÇAMENTO
DE CARGAS
Impresso por: Renata Goncalves Data Impressão: 20/02/2020

Guimaraes Teles
Classificação:INTERNO
SUMÁRIO
1. FINALIDADE...........................................................................................................3
2. ÁREA DE APLICAÇÃO...............................................................................................3
3. DEFINIÇÕES ABREVIATURAS ...................................................................................3
4. PRINCÍPIOS BÁSICOS..............................................................................................5
5. PROCEDIMENTO......................................................................................................6
5.1. Proteções Coletivas e Individuais.....................................................................6
5.1.1. EPC - Equipamento de Proteção Coletivo Básicos..........................................6
5.1.2. EPI - Equipamento de Proteção Individual Básico.........................................7
6. REQUISITOS GERAIS...............................................................................................7
6.1. Equipamentos e acessórios utilizados para Içamento e Movimentação de
Carga...............................................................................................................7
6.2. Práticas........................................................................................................9
6.3. Pessoal.......................................................................................................10
6.4. Treinamento...............................................................................................11
7. REQUISITOS DE EQUIPAMENTOS E PRÁTICAS...........................................................11
7.1. Guindastes..................................................................................................11
7.1.1. Guindaste móvel (sobre rodas) ............................................................... 11
7.1.2. Guindaste Articulado Hidráulico – Munck....................................................13
7.1.3. Prática - Guindastes Fixos e Móveis...........................................................13
7.1.4. Ponte Rolante........................................................................................17
7.1.5. Prática – Ponte Rolante...........................................................................18
7.1.6. Talha....................................................................................................19
7.1.7. Prática – Talha.......................................................................................19
7.1.8. Monovia................................................................................................21
7.1.9. Pórtico..................................................................................................21
7.1.10. Empilhadeira.....................................................................................22
7.1.11. Prática – Empilhadeira Normal.............................................................23
8. REGISTROS..........................................................................................................24
9. SISTEMA DE GESTÃO.............................................................................................24
10. MANUTENÇÃO......................................................................................................25
11. ANEXOS..............................................................................................................25
11.1. Anexo 01 - Check-list de Cabos e Cintas.........................................................26
11.2. Anexo 02 - Check-list de Guindastes..............................................................27
11.3. Anexo 03 - Check-list de Caminhão Munck......................................................28
11.4. Anexo 04 - Check-list de Pontes Rolantes e Talhas...........................................29
11.5. Anexo 05 - Check-list de Empilhadeira............................................................30
Impresso por: Renata Goncalves Data Impressão: 20/02/2020 3

Guimaraes Teles
1. FINALIDADE
Esta Norma estabelece procedimentos mínimos de segurança, a fim de assegurar

que qualquer trabalho com movimentação e içamento de cargas seja planejado
antes da execução, através da identificação dos perigos existentes, da avaliação
e controle dos riscos envolvidos, garantindo a proteção das pessoas e do meio
ambiente, bem como a integridade das cargas movimentadas, durante o
desenvolvimento de atividades pelos executantes de serviços na Mineração
Usiminas.
2. ÁREA DE APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicável a todas as unidades da Mineração Usiminas,

Contratadas e Subcontratadas nas atividades executadas nas dependências da
Mineração e qualquer movimentação para içamento de cargas fora das
dependências da Mineração Usiminas, onde possamos figurar como cliente ou
fornecedor. Nesse último caso, o procedimento do cliente deverá ser
considerado, desde que seja mais restritivo.
3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Para a melhor aplicação desta norma, faz-se necessário conhecer os seguintes

conceitos e abreviaturas:
Acessórios de Içamento ou Linga: Acessórios de içamento ou linga são as

partes que fazem à ligação entre o equipamento de içamento e a carga, tais
como:
a. Cabos de Aço
b. Paletes ou Skips
c. Cintas e cordas sintéticas
d. Balancins e lingas
e. Correntes
f. Ganchos
g. Balança ou Viga de Suspensão
h. Elos e anéis de ligação
i. Tenaz de içamento
j. Garfo de elevação
k. Manilhas
l. Roldanas
m. Olhais (Soldados ou parafusados)
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n. Extensores e equalizadores
o. Garras
p. Plaquetas de identificação
q. Pegador de chapas (Racas)
r. Correias transportadoras
s. Patescas
Capacidade de Carga: As capacidades de carga são baseadas na competência

estrutural dos equipamentos, materiais e acessórios utilizados e sua margem de
estabilidade. Em nenhuma condição devem ser ultrapassados os limites de carga
especificados pelos fabricantes. Todo equipamento utilizado para içamento e
movimentação de carga deve ter placa com a indicação da capacidade máxima
de carga e identificação do peso dos acessórios (quando aplicados), posicionados
em local de fácil visualização.
Plano de carga “Plano de Rigging”: É um documento constituído de desenhos

que visa uma movimentação de carga específica, com o objetivo de eliminar por
antecipação todas as interferências que poderiam ocorrer.
Empilhadeiras: Equipamento motorizado (motor de combustão ou elétrico)

destinados ao deslocamento rápido de cargas, dotados de lança para içamento e
movimentação de cargas, observados os limites de capacidade. São dotados de
sistema de elevação hidráulico, tracionado por correntes.
Equipamentos Suspensos: Equipamentos aéreos utilizados normalmente para

içar e movimentar cargas variáveis, intermitentemente, entre os pontos de uma
área, observadas as limitações de capacidade de carga. Inclui se neste grupo as
Pontes rolantes, Pórticos e Monovias. A função primária destes equipamentos é
efetuar içamentos e transferir cargas.
Guindastes Fixos, Móveis: Equipamentos de trabalhos para elevação de

cargas, em ambientes internos ou externos, utilizados para serviços
médios e pesados, observando as limitações de capacidades, relacionados
aos tipos de carga e ambientes de trabalho. No caso de guindastes móveis,
o uso das patolas estacionárias é obrigatório para todas as operações de
içamento e movimentação com uso de guindastes.
Movimentação de Cargas: Toda operação ou conjunto de operações que

envolvem movimentos necessários para içamento, translação e
movimentos de mudança de posição de cargas, materiais ou produto para
as diversas etapas do processo.
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Operação de Lingagem: Toda operação manual que envolve a movimentação

de cargas, para proceder à sinalização de parada, movimentação ou mudança de
posição, definir e posicionar os materiais de içamento e acessórios, necessários
para efetuar amarrações em geral para suporte da carga.
Talhas: Equipamentos utilizados para içamento e movimentação rápida,

observados limitação de cargas, podendo se movimentar e serem controladas de
forma manual, pneumática ou eletricamente. Utilizado de maneira fixa em
colunas ou braços tipo mão francesa ou sobre monovias, permitindo movimento
de translação e deslocamento vertical e ou horizontal de cargas.
4. PRINCÍPIOS BÁSICOS
4.1. GERAIS
Portaria 3214/78 - Normas Regulamentadoras.
Norma regulamentadora NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
Norma regulamentadora NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e

Manuseio de Materiais.
Norma regulamentadora NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e

Equipamentos.
Norma regulamentadora NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na

Indústria da Construção.
ABNT NBR 11436:1990 - Sinalização manual para movimentação de carga por

meio de equipamento mecânico de elevação.
NBR 13.541/95 – Movimentação de cargas, laços de Cabos de aço –

Especificação.
NBR 13.543/95 - Movimentação de cargas, laços de Cabos de aço – Utilização e

inspeção.
NBR 1084-1987, NBR 8400-1994 e NBT-13.595-1996 – Auxilio nas atividades de

Plano de Rigger.
DIN 683.5 – Especificação de Correntes.
EN-818.1 e EN-818.4 – Rastreabilidade e inspeção de Correntes.
ABNT/CB.17 e NBR 15.637.1 – Utilização e identificação de Cintas têxteis.
NBR-6327 - Cabo de aço para uso geral.

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NBR-10070 - Ganchos - haste forjados para equipamentos de levantamento

movimentação de cargas dimensões e propriedades mecânicas.
NB-153 - Código de segurança para veículos industrial automotores,

classificação, capacidade de carga, estabilidade.
EB-2020 - Grampo pesado para cabo de aço.
PB-1411 - Grampo pesado para cabo de aço.
EB-2200 - Extremidades de laços de cabos de aço.
DIN-61630 - Cintas, correias de elevação de fibras sintéticas.
Norma ASME B 30.2 - Pórticos e Pontes Rolantes.
Norma ASME B 30.5 - Guindastes Móveis.
Norma ASME B 30.9 - Laços - Seleção, uso e manutenção.
4.2. COMPETÊNCIAS
Responsabilidades da liderança:
Assegurar que todos os empregados que façam uso de equipamentos de guindar

e movimentação de cargas sejam devidamente treinados e capacitados na
operação dos mesmos.
Assegurar que os procedimentos sejam entendidos e cumpridos.
Assegurar que as inspeções sejam realizadas, os resultados das mesmas sejam

registrados e as ações para a correção de possíveis avarias sejam tomadas.
Assegurar a realização das manutenções preditivas e preventivas conforme Plano

de Manutenção dos Equipamentos de movimentação e içamento de carga e
manutenção corretiva, quando necessário.
5. PROCEDIMENTO
5.1. Proteções coletivas e individuais
5.1.1. EPC- Equipamento de Proteção Coletivo Básicos
Tapumes de alvenaria, tapumes de madeira, telas metálicas (alambrados), telas

plásticas (cerquite) devem ser utilizados para isolar a área;
Placas de sinalização de advertência em SSO;
Sistema de sinalização sonora e visual de movimentação.

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5.1.2. EPI – Equipamento de Proteção Individual
Todo trabalho de movimentação de cargas, devem ser realizados pelos

profissionais envolvidos, providos dos EPI especificados e recomendados nas
Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, bem como
indicado nos Procedimentos Operacionais específicos do cargo.
a. Capacete de proteção, com jugular;
b. Óculos de segurança;
c. Protetor auditivo;
d. Luva de segurança para proteção das mãos;
e. Cinto de segurança do tipo pára-quedista com dois talabartes para trabalhos

em altura;
f. Calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes,

escoriantes e de impacto;
g. Colete refletivo para visualização do Rigger/sinalizador e Lingadores auxiliares.
6. REQUISITOS GERAIS
6.1. Equipamentos e Acessórios utilizados para Içamento e

Movimentação de Carga
Todos os materiais e acessórios devem ter sistemática de inspeção/registro que

garanta que o mesmo esteja em condições adequadas de uso.
Todos os equipamentos e acessórios devem ter identificação única legível e

capacidade carga máxima admissível permitida para trabalho.
Todo equipamento deve ser provido de Plaqueta de Identificação, mantida em

local visível, com a Capacidade de Carga máxima permitida ou tabela de carga
fornecida pelo fabricante.
Todos os equipamentos e acessórios devem ser inspecionados e verificados antes

do uso, conforme check-list de registro, e periodicamente conforme plano de
manutenção do equipamento, pela unidade gestora.
Os cabos de aço e cintas utilizados nas operações de movimentação e içamento

de carga devem ser inspecionados e verificados antes do uso, e registrado em
check-list, conforme anexo 1.

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Obs: Os acessórios, a partir da divulgação deste procedimento devem possuir

sistema que permita sua rastreabilidade, com no mínimo nº único de cadastro e
capacidade de carga.
Obs.: Todos os equipamentos sublocados devem ser submetidos às mesmas

exigências de inspeções e de manutenção periódicas, com registros controlados,
conforme exigências em contrato de locação.
O Plano de Rigging deve ser elaborado por profissional capacitado e certificado

para quaisquer das seguintes condições, quando aplicável ao equipamento de
movimentação de carga:
a. Içamento de carga a partir de 10T;
b. Operação onde o total da carga exceda 85% da capacidade do equipamento;
c. Operação onde dois ou mais equipamentos içam a carga ao mesmo tempo –

içamento simultâneo;
d. Operação próxima a redes elétricas de baixa, média ou alta tensão;
e. Operação próxima a pipe-racks;
f. Içamento de carga de geometria complexa;
Toda movimentação de carga não rotineira, cuja operação não seja

documentada, difundida e/ou informada adequadamente por meio de
procedimentos específicos e aquelas em que é necessário elaborar a PT conforme
procedimento SSSEGPR0036 (Permissão para Trabalho) deverá ser precedido de
uma preparação com base em uma ART – Análise de Risco da Tarefa,
considerando os riscos potenciais que devem ser conhecidos pelos envolvidas
nessas atividades e informados para os empregados afetados, com o objetivo de
eliminar e/ou controlar possíveis ocorrências anormais.
Adaptações, desenvolvimento de acessórios e dispositivos especiais de fabricação

interna, aplicados em eventuais atividades de içamento e movimentação de
cargas, devem possuir Projeto de Fabricação, elaborado por profissional
devidamente habilitado e sua fabricação e utilização deve ser validada com
assinatura do responsável pelo projeto. A manutenção do mesmo, deve ser
controlada pela área gestora, devendo ser observados os requisitos abaixo:
a. O projeto atende as NBR e seus requisitos;
b. Tensão de ruptura mínimo de 5 (cinco) vezes a capacidade nominal da carga;
c. Identificação da capacidade nominal da carga;

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d. Identificação da rastreabilidade;
e. Plano de inspeção, registrado e controlado.
6.1. Práticas
Todo operador, antes de início do seu turno de trabalho, deve realizar uma
inspeção de segurança nas instalações e condições operacionais do equipamento
em que irá operar. As inspeções devem ser registradas em check-list específicos
de acordo com o equipamento ou acessório a ser inspecionado.
Qualquer irregularidade verificada no momento da inspeção ou no decorrer do

turno de trabalho deve ser registrada em uma “OS – Ordem de Serviço” no
sistema informatizado de manutenção.
Situações graves relativas ao estado de conservação e operação dos

equipamentos de içamento devem ser comunicadas imediatamente ao supervisor.
Havendo detecção a qualquer momento de condição que coloquem em risco os

empregados, as instalações ou o próprio equipamento, deve-se retirar o mesmo
de operação imediatamente.
Em todos os locais onde houver utilização de equipamentos de guindar e

movimentar cargas, procedimentos e catálogos deverão estar disponíveis e
acessíveis para consultas e referências, sobre cabos de aço, capacidade de carga
dos equipamentos e acessórios, de modo a auxiliar na escolha de acessórios de
carregamento e formas adequadas de se fazê-lo.
Toda atividade de içamento e movimentação de cargas que envolva produtos

químicos e/ou produtos químicos perigosos, deve ser efetuada com base nas
recomendações da FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos, avaliadas e validadas pelas equipes de Meio Ambiente e do SESMT.
É proibido o içamento e movimentação de cilindros de oxigênio, acetileno e

outros gases, diretamente através de equipamentos de guindar. Seguir
procedimento SSSEGPR0048 (Segurança em Operações em Soldagem e
Oxicorte).
Todo gancho utilizado para elevação de cargas, devem estar provido de trava de
segurança em perfeito estado de funcionamento.
Toda atividade de movimentação e içamento de cargas realizada com Guindaste,

Caminhão Munck (Guindauto) e similar deverá ter a área de influência sob a

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carga devidamente isolada com dispositivos físicos que impeçam o acesso de

empregados à área.
Todo operador envolvido nas atividades de içamento e movimentação de cargas,

deve ter conhecimento das regras básicas de manuseios e segurança, como:
Partes e componentes, conjuntos ou materiais frágeis e ou sujeitos a danos
durante a movimentação, devem ser devidamente protegidos (Papelão ou
plásticos especiais) e sempre que possível utilizar apoio sobre peças de madeiras,
para facilitar o içamento através de garras e outros acessórios.
O manuseio e movimentação de componentes, materiais ou conjuntos acabados,

pintados e usinados, devem ser efetuados de forma a evitar danos, observados a
utilização dos recursos corretamente aplicados, como: Máquinas, cabos e cintas
revestidos e protegidos, usam de dispositivos e quebra quinas protegidos, etc.,
observados as imitações de capacidades.
O manuseio e movimentação de componentes e conjuntos que possuírem olhais

apropriados devem preferencialmente ser mantidos na posição vertical ou em
posição que não coloquem risco à operação de içamento.
Sempre utilizar corda guia amarrada à carga ou dispositivos (arpão) para guiar
as cargas longas. É proibido o apoio das mãos na carga, durante a
movimentação e içamento da carga.
É proibido manter-se no raio de ação de cargas suspensas e equipamentos em

movimento, bem como permanecer sob a lança dos equipamentos. Os
operadores de equipamentos de movimentação e içamento de carga, não devem
permitir a circulação de pessoas sob cargas suspensas e em movimento, sob
pena de advertência.
Os paus de carga deverão ser pintados de amarelo (com ou sem faixa preta).
Para os paus de carga projetados nas áreas, os mesmos deverão possuir também
a responsabilidade técnica reconhecida.
As empresas contratadas deverão adequar os seus equipamentos e acessórios
para movimentação e içamento de cargas, em acordo com esse procedimento,
aliados as respectivas exigências de contrato. O mesmo deve ser considerado
quanto ao treinamento e capacitação dos seus colaboradores.
Antes de iniciar as atividades de movimentação e içamento de carga, nas
dependências da Mineração Usiminas os equipamentos deverão ser
comissionados conforme procedimento SSSEGPR0042 - (Segurança do Trabalho
e Saúde Ocupacional para Empresas Contratadas.

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6.2. Pessoal
Os operadores de equipamentos de transporte motorizado (guindastes,

empilhadeiras, guindaste veicular em caminhões, guindautos devem ser
legalmente habilitados conforme legislação de trânsito vigente. Os operadores de
Pontes rolantes, pórticos, talhas elétricas conforme requisitos do cargo.
Não devem ser envolvidos aprendizes e estagiários, em atividades de

movimentação e içamento de cargas.
Os operadores e auxiliares no içamento de carga devem ser formalmente

treinados em comunicação e linguagem usual neste tipo de tarefa. As operações
de movimentação de carga devem ser efetuadas através de sinalização de
comando e movimento, por profissionais (lingador ou rigger) treinados e
qualificados.
Todo equipamento com força motriz própria, não pode sofrer intervenção direta
dos operadores e/ou qualquer outra pessoa, sem que, para isso tenham sido
habilitados e autorizados.
6.3. Treinamento
Todos os usuários envolvidos nas atividades de movimentação de cargas,

manutenção, bem como todos os supervisores e lideres, devem ser treinados
visando o conhecimento mínimo das etapas e aplicação dos requisitos de normas
específicas aplicáveis.
Para toda operação de movimentação de cargas, é obrigatório o treinamento

específico, definido em grade de treinamento para o cargo, pela área de RH.
Ainda, devem portar o crachá da empresa com o adesivo referente ao
equipamento, de acordo com a NR11 e realizar avaliação psicológica. As
contratadas devem seguir os padrões e critérios estabelecidos pela Mineração
Usiminas e utilizar o cartão de identificação, de acordo com a NR11, e adotar os
adesivos no crachá.
7. REQUISITOS DE EQUIPAMENTOS E PRÁTICAS
7.1. Guindastes
7.1.1. Guindaste Móvel (sobre rodas)
O guindaste deve atender aos seguintes requisitos em perfeito estado de uso:

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a. Faróis;
b. Luz de marcha à ré;
c. Alarme de marcha à ré;
d. Freio de estacionamento;
e. Buzina;
f. Iluminação externa auxiliar para trabalho noturno (na parte superior e

frontal);
g. Extintores de incêndio (adequado ao equipamento);
h. Cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
i. Tabela de carga na cabine de comando em língua pátria, e unidades de

medida no sistema adotado pelo país que o equipamento será utilizado;
j. Tabela de estropos com dimensões, ângulos e capacidade;
k. Tabela de patesca relacionando capacidade de carga e ângulo de uso;
l. Sistema de "bolha" ou Sistema eletrônico de nivelamento para garantir a sua

estabilidade;
m. Cilindros hidráulicos de extensão, inclinação da lança e verticais das patolas

providos de válvula de retenção que evite o recolhimento acidental dos mesmos,
em caso de ruptura ou danificação nas mangueiras de conexão;
n. Partes rotativas motoras totalmente protegidas;
o. Assentos da cabine de operação com: sistema de amortecimento, regulagem

de altura, encosto para os braços e apoio de cabeça;
p. Cabine climatizada;
q. Sinalização de segurança viária, conforme exigência do Código Nacional de

Trânsito (sinalização refletiva do veículo);
r. Indicador do ângulo da lança (inclinômetro) que permita a leitura do ângulo

da lança da cabine do operador;
s. Gancho provido de trava de segurança;
t. Fim de curso do(s) gancho(s) auxiliares(es) e/ou principal(is);
u. Indicador de momento de carga/controle de sobrecarga;
v. Painéis de sinalização, avisos e instruções, tanto interiores como exteriores,

disponibilizados na língua pátria;
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w. Limpador de pára-brisa.
7.1.2. Guindaste Articulado Hidráulico - Munck

O guindaste veicular articulado deve atender aos seguintes requisitos em perfeito
estado de uso:
a. Tabela de carga em língua pátria no ponto de operação e as unidades de

medida no sistema adotado pelo país que o equipamento será utilizado
b. Tabela de estropos com dimensões, ângulos e capacidade;
c. Tabela de patesca relacionando capacidade de carga e ângulo de uso;
d. Gancho provido de trava de segurança ou gancho bi-partido.
e. As operações dos controles hidráulicos do braço mecânico devem ser

realizadas do lado do veículo que permita a visualização direta pelo próprio
operador de todo o trajeto de movimentação da carga.
f. O caminhão Munck deve ser inspecionado e verificado antes do uso, e registro

realizado em check-list, conforme anexo 03 e periodicamente conforme plano de
manutenção do equipamento, pela unidade gestora.
7.1.3. Prática - Guindastes Fixos e Móveis

Nas atividades de içamento de cargas devem ser preparados e executados:
a. Um planejamento cuidadoso, pelo supervisor da equipe, contendo os métodos

de trabalho, tipos de equipamentos e vias de acesso;
b. Instruções precisas, pelo supervisor, à sua equipe (inclusive operador);
c. Serviços preliminares pela equipe (limpeza e segurança da área de trabalho,

e previsão de todos os materiais necessários ao serviço, etc.).
d. Equipar os guindastes com um indicador de ângulo da lança em perfeitas

condições de uso e corretamente regulado.
e. As operações com Guindastes deverão ser precedidas por uma verificação do

equipamento pelo Operador, conforme modelo de check-list definido no manual
do equipamento. Conforme o anexo 02.
Seguir as regras básicas, abaixo relacionadas, para que os guindastes possam

ser usados com segurança:

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a. Compactar bem a área de tráfego (adequar à carga transmitida pela

máquina);
b. Deixar a área de trabalho livre de obstruções aéreas;
c. Posicionar os guindastes nivelados, em terreno firme, com calços resistentes

e apropriados colocados sob as patolas e solicitar avaliação de estabilidade do
solo, quando necessário;
d. Os guindastes devem possuir limitadores de curso das lanças, quando

telescópicas, com alarme. Interromper o içamento antes de alcançar o seu final,
prosseguindo-se lentamente a operação nos últimos centímetros;
e. Evitar paradas bruscas durante as operações de levantamento e abaixamento

da carga;
f. O operador deve considerar que guindastes de grande capacidade e de lanças

longas se locomovem e giram com mais lentidão do que os de menor capacidade,
mas possuem controles mais precisos;
g. O operador deve verificar, antes do início dos trabalhos, se os dispositivos

alongadores, quando utilizados, estão bem fixos (com pinos de travamento
posicionados), de acordo com as instruções do Fabricante;
h. Logo após o patolamento do guindaste, este deve ser aterrado.
i. Todos os ganchos utilizados para içamento e elevação de carga devem ter

trava de segurança em perfeito funcionamento;
j. Manter extintor de incêndio apropriado (de dióxido de carbono ou pó químico)

na cabine e fora da cabine em boas condições de uso;
k. Não é permitido levantar carga mal equilibrada ou com as lingas (laçadas)

feitas de modo incorreto e nem deixar peças soltas sobre a carga;
l. É proibido transportar cilindros de oxigênio ou acetileno nas laterais do

equipamento. Utilizar dispositivo apropriado para este transporte;
m. A lança não pode ser utilizada para arrastar lateralmente as cargas;
n. O operador deve, sempre que possível, evitar o içamento e movimentação de

carga sobre equipamentos e, durante a operação, não deve permitir a passagem
e permanência de pessoas sob a carga, isolando a área;
o. No início de qualquer operação, levantar um pouco a carga, após ter sido a

mesma devidamente fixada ao gancho, para verificar seu equilíbrio;

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p. Quando o giro com a carga for necessário, fazê-lo sempre vagarosamente. O

giro rápido ocasiona uma movimentação adicional à carga (oscilação), mesmo
após ter cessado o deslocamento da lança, podendo provocar choques
imprevistos ou tombamento do guindaste;
q. No caso de máquinas com lança telescópica, ficar atento à carga durante a

operação de expansão ou recolhimento da lança;
r. A carga deve ser mantida o mais próximo possível do guindaste e do piso;
s. Deve ser evitado o choque da carga com a superfície na qual ela vai ser
colocada (piso, plataforma, suporte, etc.);
t. Quando o guindaste estiver trabalhando com carga de grande comprimento

na horizontal, deve ser dada atenção especial ao trajeto indicado pelo sinaleiro,
para que os extremos da carga não se choquem com equipamentos ou
estruturas. Recomenda-se fixar as extremidades da carga por meio de cordas,
para maior segurança deste procedimento;
u. Prender o gancho à estrutura do guindaste ou recolhê-lo até o esbarro da

lança, quando o equipamento estiver se locomovendo sem carga, para evitar a
oscilação do moitão;
v. Nenhuma manutenção deve ser programada e executada no guindaste,

quando este estiver posicionado para o içamento da carga, exceto em caso de
quebra do guindaste.
w. O operador deve verificar, se os extremos do(s) cabo(s) de aço estão fixos

com segurança ao tambor e convenientemente enrolados, devendo sobrar no
tambor, no mínimo 06 (seis) voltas de cabo, quando o gancho estiver no ponto
mais baixo;
x. Posicionar o guindaste para o trabalho, de modo que as patolas não fiquem

próximas das bordas de qualquer escavação;
y. Os calços sob as patolas devem ser feitos de material adequado, para evitar
seu esmagamento e conseqüente instabilidade do guindaste.
z. Verificar a estabilidade do guindaste posicionado sobre um plano inclinado,

pois ele pode ter o seu raio de carga alterado e gerar sua instabilidade.
Verificação pelo responsável do serviço de que:
a. O guindaste está sempre nivelado, com ou sem carga;
b. O terreno, inclusive a área de percurso, está firme;

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c. As grelhas e fogueiras (dormentes) são resistentes e têm área suficiente para

uma boa distribuição da carga total pelo piso suporte;
d. O operador está ciente de todas as condições anteriores;
e. Destacar operador treinado ou lingador/rigger habilitado, para engatar a

carga, exercer a função de sinaleiro e, quando necessário, impedir por meio de
cordas que a carga oscile em demasia.
Quando houver a possibilidade da lança de um guindaste entrar em contato com

cabos energizados (alta ou baixa-tensão) existentes nas proximidades das áreas
de trabalho deve-se paralisar a atividade e seguir as medidas de controle abaixo:
a. Elaboração do Plano de Rigging;
b. Acionar unidades gestoras para realizar o desligamento da rede. Não iniciar a

atividade sem autorização da unidade gestora;
c. Limitar o ângulo de lança, quando aplicável.
A utilização simultânea de dois guindastes para a movimentação de carga pesada

ou de grande extensão é uma manobra perigosa, exigindo, por isso, precauções
adicionais:
a. Elaboração do Plano de Rigging;
Esta manobra só pode ser efetuada excepcionalmente e na presença do

responsável pelo serviço de guindastes, sendo recomendadas para esta operação
as seguintes medidas:
a. Um só homem deve dar instruções e sinais;
b. Deve haver um planejamento prévio entre os dois operadores sobre o

levantamento das cargas, determinando-se antecipadamente a parcela de carga
que vai caber a cada guindaste;
c. Estabelecimento de lingadas a fim de se obter o que foi discutido;
d. Os operadores e responsáveis pela atividade devem conhecer o plano de

rigging elaborado para os serviços antes da execução.
e. O operador da máquina deve ter contato visual, com o sinaleiro. Caso não seja
possível, deve ser utilizado rádio para garantir a comunicação entre ele e o
operador.

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Ao terminar os trabalhos e antes de deixar o guindaste, o operador deve:
a. Soltar o gancho de qualquer carga, após se certificar de que esta se encontra

em posição segura;
b. Baixar a lança;
c. Colocar o guindaste em estacionamento próprio e/ou em local onde não

obstrua a passagem de outras máquinas ou de pedestres;
d. Manter imóvel o guindaste, mediante freio de estacionamento ou outros

recursos disponíveis e engrenar em 1ª marcha;
e. Desligar o motor e retirar a chave (de partida) do contato;
f. Fechar as portas da cabine de comando;
g. Ao termino do serviço retirar o isolamento físico.
7.1.4. Ponte Rolante
A Ponte Rolante deve atender aos seguintes requisitos em perfeito estado de

uso:
a. Funcionamento de todos os movimentos da ponte (içamento, translação carro

e ponte).
b. Sinal de advertência sonoro (sirene) de ponte em movimento;
c. Indicação, em local visível, da carga máxima de trabalho permitida;

d. Proteção por guarda-corpo ou linha de vida para circulação de trabalhadores
através das mesmas, quando aplicável;
e. Sistema de freio eletromecânico, eletromagnético ou eletro-hidráulico do

sistema de movimentação do gancho;
f. Dispositivos a corrente de fuga;
g. Botoeiras de desligamento geral de emergência;
h. Chave limite de cabo frouxo;
i. Chaves limite de fim-de-curso para todos os movimentos;
j. Sensor de sobrecarga;
k. Sensor de sobre velocidade;
l. Sensores anticolisão para vãos com mais de uma ponte;

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m. Partes rotativas motoras e móveis totalmente protegidas;
n. Estruturas devidamente aterrada;
o. Sistema de movimento de elevação provido de dispositivo de frenagem de

segurança, no caso de interrupção no fornecimento de energia elétrica de
alimentação das Pontes Rolantes;
p. Batentes instalados no final do percurso das vigas de sustentação da máquina

(ponte e carro);
q. Gancho provido de trava de segurança;
r. Sinalização padronizada do sentido de atuação dos controles de acionamento;
s. Dispositivo para travar as rodas nos trilhos para impedir descarrilamento.
7.1.5. Prática – Ponte Rolante
7.1.5.1. Equipamentos Suspensos
As Pontes Rolantes e Pórticos, Monovias e componentes de içamentos, devem ser

inspecionados e verificados, antes de iniciar a operação, por meio de check-list,
conforme anexo 04. Periodicamente deve ser verificado conforme plano de
manutenção do equipamento.
Durante operação de movimentação com ou sem cargas, o operador deve evitar

paradas bruscas, evitando assim oscilação excessiva do equipamento em
movimento.
Em Pontes rolantes e pórticos de comandos por botoeira suspensa ou por

controle remoto, o operador deve se posicionar de forma segura, com relação à
carga e à circulação de pessoas no trajeto da movimentação.
As condições mínimas de segurança a serem observadas são:
a. Designar ajudantes, devidamente treinados, para estropar/ amarrar a carga e

uma única pessoa para trabalhar como lingador e ou rigger;
b. Os estropos e os demais acessórios de içamento devem estar em perfeitas

condições de uso;
c. Não considerar como operação normal o trabalho com cargas no limite de

capacidade da ponte rolante;
d. Não realizar movimentação simultânea de translação com elevação de cargas.

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No deslocamento com pontes rolantes, para um bom aproveitamento da

capacidade de carga do equipamento e a realização de operações, o operador
deve:
a. Observar e respeitar a sinalização existente;
b. Ao efetuar movimentação do equipamento, utilizar sempre à sirene, com

toques breves, para chamar atenção, principalmente em locais com
movimentação de pessoas;
c. Não transportar pessoas nas pontes rolantes e ou equipamentos de guindar;
d. Olhar sempre na direção do percurso, conservando uma boa visibilidade e

utilizando, quando necessário, um auxiliar treinado para orientação das
manobras.
e. Durante a trajetória, ao verificar qualquer anomalia, paralisar a

movimentação e solicitar que o problema seja sanado.
7.1.6. Talha
A talha deve atender aos seguintes requisitos em perfeito estado de uso:
a. Indicação da capacidade de carga máxima visível à distância;
b. Botoeiras de desligamento geral de emergência;
c. Chaves limite fim-de-curso para todos os movimentos;
d. Partes rotativas motoras e móveis totalmente protegidas;
e. Estruturas devidamente aterrada;
f. Sistema de movimento de elevação provido de dispositivo de frenagem de

segurança no caso de interrupção no fornecimento de energia elétrica;
g. Gancho provido de trava de segurança;
h. Sinalização padronizada do sentido de atuação dos controles de acionamento.
7.1.7. Prática – Talha
As talhas devem ser inspecionadas e verificadas, antes de iniciar as operações,.
O operador deve estar treinado e habilitado para a função.
O operador deve ser posicionar de forma segura, com relação à carga.

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O operador deve ter conhecimento e somente operar e movimentar a carga, após

verificar:
a. O peso correto da carga a ser içada e ou movimentada e a capacidade da

talha.
b. Se a talha está identificada com a Carga limite, estampada na sua estrutura.
c. Se todos os acionamentos elétricos e os limites de segurança estão

funcionando.
d. Se o freio da talha (elétrica) está funcionando.
e. Se o gancho da talha, está provido de trava de segurança, conforme exigido

pelo fabricante.
Para operação segura deve-se:
a. Manter a carga suspensa na talha, pelo menor tempo possível, para não
causar aperto excessivo no freio, o que dificulta o destravamento.
b. No caso onde as talhas não disponham de cabo de deslocamento horizontal,

para a movimentação da carga, deve se utilizar cordas, para facilitar o arraste.
c. Não levantar a carga com o gancho da talha, deve ser utilizado estropo ou
cabo apropriado ou cinta e sempre que necessário utilizar acessórios apropriados
para facilitar a movimentação.
d. Não aumentar a manivela de içamento por meio de tubo ou outro artifício de

prolongamento.
e. Não rebocar veículos com uso de talhas, nas áreas industriais.
f. Nunca arrastar o equipamento ou jogá-lo ao chão.
g. Não colocar gancho do equipamento diretamente na peça.
h. Possuir trava de segurança no gancho.
i. Não fazer solda nos elos das correntes.
Os dispositivos de acionamento (subida e descida da carga) da talha

(pneumática, elétrica ou hidráulica) devem ser projetados de forma que requeira
permanente pressão da mão ou dedos do operador, para levantar ou abaixar a
carga
É proibido o trânsito de pessoas em baixo da carga içada.
Cabe aos operadores e responsáveis pelos equipamentos:

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a. Inspecionar diariamente o equipamento e seus acessórios antes do uso por

meio de check-list, conforme anexo 04.
b. Registrar as avarias encontradas durante as inspeções em check-list específico

e manter os registros organizados em um arquivo.
c. Solicitar intervenção da manutenção através da “OS” sempre que necessário.
d. Retirar de operação (bloquear) o equipamento em caso de anormalidades

operacionais que coloque em risco pessoas e instalações.
7.1.8. Monovia
A monovia deve atender aos seguintes requisitos em perfeito estado de uso:
a. Alerta sonoro de equipamento em movimento;
b. Indicação da capacidade de carga máxima visível à distância;
c. Sistema de freio eletromecânico, eletromagnético ou eletro-hidráulico do

d. Botoeiras/chaves de desligamento geral de emergência;
e. Chaves limites de fim-de-curso;
f. Partes rotativas motoras e móveis totalmente protegidas;
g. Estruturas devidamente aterrada;
h. Sistema de movimento de elevação provido de dispositivo de frenagem de

segurança no caso de interrupção no fornecimento de energia elétrica de
alimentação da monovia;
i. Gancho provido de trava de segurança;
j. Sinalização padronizada do sentido de atuação dos controles de acionamento.
7.1.9. Pórtico
O pórtico deve atender aos seguintes requisitos em perfeito estado de uso:
a. Funcionamento de todos os movimentos do pórtico (içamento, translação do

carro e pórtico)
b. Alerta sonoro de pórtico em movimento;
c. Indicação da capacidade de carga máxima visível à distância;

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d. Sistema de freio eletromecânico, eletromagnético ou eletro-hidráulico do

e. Dispositivos a corrente de fuga;
f. Botoeiras/chaves de desligamento geral de emergência;
g. Chaves limites fim-de-curso;
h. Partes rotativas motoras e móveis totalmente protegidas;
i. Estruturas devidamente aterrada;
j. Sistema de movimento de elevação provido de dispositivo de frenagem de

segurança no caso de interrupção no fornecimento de energia elétrica de
alimentação dos pórticos;
k. Batentes instalados no final do percurso das vigas de sustentação da máquina

(ponte e carro);
l. Gancho provido de trava de segurança;
m. Sinalização padronizada do sentido de atuação dos controles de acionamento;
n. Sinalização no solo indicativa da área de segurança de circulação do pórtico;
o. Dispositivo limpa trilho.
7.1.10. Empilhadeira
A empilhadeira deve atender aos seguintes requisitos em perfeito estado de uso:
a. Espelhos retrovisores externos, faróis, luz de marcha à ré, alarme de marcha

à ré, freio de estacionamento, buzina, extintor de incêndio (adequados ao
equipamento), cinto de segurança;
b. Tabela de carga na cabine de comando em língua pátria e as unidades de

medida no sistema de unidades MKS;
c. Partes rotativas motoras totalmente protegidas;
d. Cabine de operação que atenda ao requisito ergonômico para espaço de

trabalho, visão, arranjo de instrumentos, dispositivos de segurança contra
acionamento acidental, assentos com sistemas de amortecimento, regulagem de
altura, fitas refletivas em seus lados externos;
e. Sinalização através de luz giroscópica;
f. Limitador de inclinação;
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g. Limitador de velocidade ajustável.
7.1.11. Prática – Empilhadeira Normal
Além das condições mínimas de segurança observadas e estabelecidas no item

Empilhadeira, no caso de haver necessidade de se retirar algum material preso
no dispositivo de elevação, o operador deve tomar as seguintes medidas:
a. Desligar o motor;
b. Calçar a carga e a empilhadeira;
c. Chamar o serviço de manutenção.
Ao terminar os trabalhos e antes de deixar a empilhadeira, o operador deve:
a. Colocá-la em estacionamento próprio e/ou em local onde não obstrua a

passagem de máquinas ou de pedestres;
b. Baixar o garfo sobre o piso;
c. Manter imóvel a empilhadeira, mediante freio de estacionamento ou outros

recursos disponíveis;
d. Desligar o motor e retirar a chave (de partida) do contato.
No carregamento, seguir as seguintes orientações:
As indicações inscritas na placa de carregamento existente na empilhadeira

devem ser obedecidas.
Não se deve movimentar carga sem conhecer a distância horizontal entre o

centro desta carga e a face dianteira do garfo, pois a capacidade de carga de
uma empilhadeira diminui quando esta distância aumenta.
O valor do contrapeso não pode ser aumentado, seja adicionando-se um peso

extra ou fazendo-se subir pessoas na parte traseira da máquina, com a
finalidade de movimentar cargas superiores àquelas indicadas pelo Fabricante.
Para uma movimentação eficiente e segura de cargas, o operador deve:
a. Verificar se as caixas, garfos e demais acessórios são apropriados e estão

em bom estado, antes de iniciar a operação;
b. Certificar-se de que as cargas estão perfeitamente equilibradas, amarradas

e calçadas sobre os suportes, para evitar qualquer risco de escorregamento
e queda;

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c. Avançar totalmente o garfo por baixo da carga levantá-la ligeiramente e

inclinar imediatamente a torre de elevação para trás;
d. Quando for depositar a carga sobre uma pilha, elevá-la até a altura
necessária, avançar lentamente a empilhadeira até que a carga se encontre
em cima (na projeção) do local de empilhamento, frear a máquina e
depositar lentamente carga, valendo-se, quando necessário, da inclinação
da torre para frente;
e. Transitar com a carga abaixada (aproximadamente a 20 cm do solo) e

inclinar a torre de elevação o máximo para trás;
f. A descida de rampas deve ser efetuada, em princípio, de marcha à ré, com

a carga mantida para trás;
g. É proibido o transporte de outras pessoas na empilhadeira;

h. Diminuir a velocidade e buzinar em locais com maior movimentação de
máquinas ou pessoas;
i. É proibido o transporte de cargas fracionadas, acima da altura da torre de
elevação;
j. Antes de iniciar a operação, o operador deve inspecionar e verificar a

empilhadeira e registrar em check list específico conforme anexo 05;
NOTA: Quando no check list, Anexo 05 item 4 “Extintor de incêndio está

carregado e dentro da validade?” a resposta for “não”, o extintor deverá
ser encaminhado para o área de Segurança na Mina Oeste para
substituição por um novo;
k. Quando necessário transporte de cargas em embalagens, o operador
deverá ser informado do limite máximo de empilhamento;
l. Jamais operar a empilhadeira com as mãos úmidas ou sujas de graxa.
8. REGISTROS
Os Check-lists devem ser arquivados no mínimo por um período de 10 dias, ou
período para realização das manutenções dos itens apontados, quando este for
superior a 10 dias ou em caso de acidentes ou incidentes encaminhar para
Segurança do Trabalho.

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9. SISTEMA DE GESTÃO (Equipamentos e Acessórios)
É obrigatória a implementação do Sistema de Gestão de todos os equipamentos

para içamento e movimentação de cargas, materiais e acessórios utilizados em
todas as unidades de produção, manutenção, expedição, almoxarifados e outras
áreas que utilizem equipamentos para içamento e movimentação de cargas,
visando padronizar e prover aos usuários, uma gestão integrada, bem como
assegurar e preservar as condições mínimas de segurança na atividade de
movimentação de cargas, na Mineração Usiminas.
Este sistema tem como requisitos, monitorar toda cadeia de suprimentos

(materiais e acessórios de içamentos), nas etapas de aquisição, aplicação,
armazenamento, controle, inspeção, descarte e rastreabilidade, através de
planilha de controle, integrado ao Sistema de Gestão.
A aquisição de equipamentos e acessórios para o içamento e movimentação de

cargas, devem ser adquiridos através de códigos padrões do sistema de
suprimentos da unidade.
10. MANUTENÇÃO
Inspetores de equipamentos e de acessórios para içamento de carga devem ser

legalmente habilitados e devidamente treinados, para realização desta tarefa.
Todas as inspeções para correção ou sucateamento de materiais e acessórios,
devem ser classificadas conforme os procedimentos e normas referentes ao
fabricante.
Todos os equipamentos, componentes e acessórios de içamento devem ter

programações de manutenção, conforme estabelecido pelo fabricante:
a. Preditiva: Definindo-se quais os componentes devem ser substituídos

levando-se em conta sua vida útil.
b. Preventiva: Verificando periodicamente as condições dos componentes para

identificar as necessidades de substituição. A unidade deve adotar um
programa de manutenção preventiva e sistemática dos equipamentos e
acessórios.
Corretiva: Interferindo no equipamento sempre que ocorrer uma avaria

(quebra) com o objetivo de dar continuidade ao processo de forma segura.
Para manutenções externas, a empresa prestadora deve emitir Anotação de

Responsabilidade Técnica dos serviços realizados.
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Os dispositivos e acessórios sem condições de uso devem ser inutilizados e

descartados. É necessário dar baixa/atualizar o cadastro de rastreabilidade
sempre que um dispositivo ou acessório for descartado.
11. ANEXOS
11.1. Anexo1 - Check-list de Cabos e Cintas

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11.2. Anexo 2 - Check-list de Guindastes
Impresso por: Renata Goncalves Guimaraes Teles Data Impressão: 20/02/2020

11.3. Anexo 3 - Check-list Caminhão Munck
Impresso por: Renata Goncalves Data Impressão: 20/02/2020

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11.4. Anexo 4 - Check-list de Pontes Rolantes e Talhas

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11.5. Anexo 5 - Check-list de Empilhadeiras

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SSSEGPR0049 - Movimentação e Içamento de Cargas

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Código: SSSEGPR0049 Revisão: 3 Data: 12/09/2019

Impresso por: Renata Goncalves Data Impressão: 20/02/2020

Impresso por: Renata Goncalves Data Impressão: 20/02/2020 3

Esta Norma estabelece procedimentos mínimos de segurança, a fim de assegurar

Este procedimento é aplicável a todas as unidades da Mineração Usiminas,

Para a melhor aplicação desta norma, faz-se necessário conhecer os seguintes

Acessórios de Içamento ou Linga: Acessórios de içamento ou linga são as

Capacidade de Carga: As capacidades de carga são baseadas na competência

Plano de carga “Plano de Rigging”: É um documento constituído de desenhos

Empilhadeiras: Equipamento motorizado (motor de combustão ou elétrico)

Equipamentos Suspensos: Equipamentos aéreos utilizados normalmente para

Guindastes Fixos, Móveis: Equipamentos de trabalhos para elevação de

Movimentação de Cargas: Toda operação ou conjunto de operações que

Operação de Lingagem: Toda operação manual que envolve a movimentação

Talhas: Equipamentos utilizados para içamento e movimentação rápida,

Portaria 3214/78 - Normas Regulamentadoras.

Norma regulamentadora NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

Norma regulamentadora NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e

Norma regulamentadora NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e

Norma regulamentadora NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na

ABNT NBR 11436:1990 - Sinalização manual para movimentação de carga por

NBR 13.541/95 – Movimentação de cargas, laços de Cabos de aço –

NBR 13.543/95 - Movimentação de cargas, laços de Cabos de aço – Utilização e

NBR 1084-1987, NBR 8400-1994 e NBT-13.595-1996 – Auxilio nas atividades de

DIN 683.5 – Especificação de Correntes.

EN-818.1 e EN-818.4 – Rastreabilidade e inspeção de Correntes.

ABNT/CB.17 e NBR 15.637.1 – Utilização e identificação de Cintas têxteis.

NBR-6327 - Cabo de aço para uso geral.

Impresso por: Renata Goncalves Data Impressão: 20/02/2020 6

NBR-10070 - Ganchos - haste forjados para equipamentos de levantamento

NB-153 - Código de segurança para veículos industrial automotores,

EB-2020 - Grampo pesado para cabo de aço.

PB-1411 - Grampo pesado para cabo de aço.

EB-2200 - Extremidades de laços de cabos de aço.

DIN-61630 - Cintas, correias de elevação de fibras sintéticas.

Norma ASME B 30.2 - Pórticos e Pontes Rolantes.

Norma ASME B 30.5 - Guindastes Móveis.

Norma ASME B 30.9 - Laços - Seleção, uso e manutenção.

Assegurar que todos os empregados que façam uso de equipamentos de guindar

Assegurar que os procedimentos sejam entendidos e cumpridos.

Assegurar que as inspeções sejam realizadas, os resultados das mesmas sejam

Assegurar a realização das manutenções preditivas e preventivas conforme Plano

5.1. Proteções coletivas e individuais

5.1.1. EPC- Equipamento de Proteção Coletivo Básicos

Tapumes de alvenaria, tapumes de madeira, telas metálicas (alambrados), telas

Placas de sinalização de advertência em SSO;

Sistema de sinalização sonora e visual de movimentação.

Impresso por: Renata Goncalves Data Impressão: 20/02/2020 7

5.1.2. EPI – Equipamento de Proteção Individual

Todo trabalho de movimentação de cargas, devem ser realizados pelos

a. Capacete de proteção, com jugular;

d. Luva de segurança para proteção das mãos;

e. Cinto de segurança do tipo pára-quedista com dois talabartes para trabalhos

f. Calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes,

g. Colete refletivo para visualização do Rigger/sinalizador e Lingadores auxiliares.

6.1. Equipamentos e Acessórios utilizados para Içamento e

Todos os materiais e acessórios devem ter sistemática de inspeção/registro que

Todos os equipamentos e acessórios devem ter identificação única legível e

Todo equipamento deve ser provido de Plaqueta de Identificação, mantida em

Todos os equipamentos e acessórios devem ser inspecionados e verificados antes

Os cabos de aço e cintas utilizados nas operações de movimentação e içamento

Impresso por: Renata Goncalves Data Impressão: 20/02/2020 8

Obs: Os acessórios, a partir da divulgação deste procedimento devem possuir

Obs.: Todos os equipamentos sublocados devem ser submetidos às mesmas