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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

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MANUAL DE OBRAS E REFORMAS EM LOJAS
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ÍNDICE
PARTE I – INSTRUÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS
1. Apresentação..................................................................................................... 03
2. Responsabilidades........................................................................................... 04
3. Documentações................................................................................................ 07
4. Resumo das Documentações...................................................................... 08
5. Seguro da Obra................................................................................................ 10
6. Responsabilidade Técnica e ARTs .............................................................. 11
7. Tapume................................................................................................................ 12
8. Solicitação de Autorização........................................................................... 14
9. Apresentação dos Projetos.......................................................................... 15
PARTE II – DA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS
10. Projeto de Arquitetura..................................................................................... 18
11. Sobrecarga.......................................................................................................... 20
12. Mezanino............................................................................................................. 20
13. Especificação da Loja...................................................................................... 22
14. Alvenarias Limítrofes....................................................................................... 22
15. Limite da Loja.................................................................................................... 23
16. Balcões................................................................................................................. 23
17. Piso das Lojas..................................................................................................... 24
18. Fachadas.............................................................................................................. 25
19. Vitrines................................................................................................................. 26
20. Letreiros............................................................................................................... 27
21. Portas.................................................................................................................... 29
22. Forro...................................................................................................................... 30
23. Projeto de Estrutura do Mezanino ou Plataforma Técnica................ 31
24. Escada de Acesso.............................................................................................. 34
25. Plataforma Técnica........................................................................................... 36
26. Projeto de Instalações de Elétrica, Telefonia, TV e Sonorização...... 36
27. Projeto de Instalações Hidro-Sanitárias, Gás e Impermeabilização 50
28. Projeto de Exaustão Mecânica de Coifas................................................. 56
29. Sistema de Extinção de Incêndio................................................................ 60
PARTE III – DA EXECUÇÃO DA OBRA E INSTALAÇÕES
30. Entrada, Transporte e Guarda de Material.............................................. 74
31. Execução dos Serviços................................................................................... 76
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32. Fornecimento de Água e Energia Elétrica............................................... 77


33. Horário de Trabalho......................................................................................... 78
34. Alojamento......................................................................................................... 78
35. Segurança do Trabalho na Obra.................................................................. 78
36. Comportamento no Canteiro de Obras................................................... 83
37. Higiene e Limpeza na Obra.......................................................................... 83
38. Fiscalização......................................................................................................... 84
39. Vistoria de Entrega da Obra.......................................................................... 85

PARTE IV – ANEXOS
ANEXO 01 - Termo de Recebimento da Loja............................................... 87
ANEXO 02 - Carta de Nomeação de Responsável Técnico (R.T)......... 88
ANEXO 03 - Formulário de Solicitação de Autorização......................... 89
ANEXO 04 - Termo de Autorização para Locação de Tapume............. 90
ANEXO 05 - Declaração de Recebimento................................................... 92
ANEXO 06 - Declaração de Ciência............................................................... 93
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PARTE I

INSTRUÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

1. APRESENTAÇÃO

Prezado (a) Lojista,

Temos a grata satisfação de encaminhar a V. Sa. o MANUAL DE OBRAS


E REFORMAS EM LOJAS contendo os elementos indispensáveis para
a execução dos projetos e obras de instalações de sua loja (LUC) no
XXXXX Shopping.

Estas normas têm como base os dispostos nos diversos documentos


e ANEXOS firmados entre os EMPREENDEDORES e os LOCATÁRIOS
(LOJISTAS) do XXXXX Shopping, e destinam-se a orientar o
relacionamento entre LOJISTAS, seus profissionais contratados e a
GERÊNCIA DE OPERAÇÕES (GEOP) E/OU COMITÊ TÉCNICO, aqui
representando os EMPREENDEDORES do XXXXX Shopping, durante o
período de execução das obras.

A elaboração deste manual tem por objetivo oferecer o máximo de


subsídios aos Lojistas e aos profissionais que irão projetar e executar as
instalações das lojas.

As presentes instruções visam orientar, padronizar e normalizar os


projetos das instalações comerciais das LOJAS e os procedimentos
relativos à execução das obras por parte de cada LOJISTA.

Aqui também se estabelecem as normas de relacionamento de cada


LOJISTA com o XXXXX SHOPPING.

O não cumprimento das instruções poderá acarretar o embargo das


obras da loja, ou o impedimento do início das mesmas, até que sejam
sanadas as eventuais irregularidades apontadas.

Comunicamos que, para a análise dos projetos não serão conferidas ou


verificadas as condições acertadas contratualmente.

Prevalecerão em relação a estas normas aquelas que, eventualmente,


constarem de forma diversa dos contratos específicos firmados com
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os respectivos LOJISTAS, sendo que, estas, não alteram a Escritura


Declaratória de Normas Gerais que prevalecerão sempre em qualquer
hipótese.

Sugerimos aos LOJISTAS a contratação imediata de um ARQUITETO /


ENGENHEIRO de sua confiança para elaboração do projeto da futura
loja, bem como para coordenar o desenvolvimento dos demais projetos
técnicos e respectiva execução. O profissional contratado deverá ser
experiente, de sorte que o projeto atenda aos princípios básicos de
comercialização da sua atividade de varejo.

Este manual deverá ser encaminhado ao seu arquiteto, aos projetistas


complementares e aos profissionais responsáveis pela execução de sua
obra.

A coordenação dos trabalhos de assessoria aos Lojistas e seus


profissionais estará a cargo ou da GERÊNCIA DE OPERAÇÕES (para os
shoppings em operação) ou do COMITÊ TÉCNICO (para os shoppings
que serão inaugurados). Os contatos são:

Nome: XXXXX
Cargo: XXXXX
E-mail: xxxxx@xxxxx.com.br
Tel.: (XX) XXXX-XXXX
Fax: (XX) XXXX-XXXX

2. RESPONSABILIDADES

2.1. A instalação de cada LUC deverá estar de acordo com os projetos


analisados e liberados pela GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU
COMITÊ TÉCNICO, devendo, o LOJISTA, quando necessário, tê-
los aprovados pelas concessionárias de serviços públicos e órgãos
competentes, preliminarmente ao início das respectivas obras.

2.2. Informamos aos LOJISTAS que é imprescindível que a obra tenha


um RESPONSÁVEL TÉCNICO (R.T.), apresentado e nomeado
de acordo com o ANEXO 02, devidamente registrado junto ao
CREA-ESTADO (Conselho Regional de Engenheiros e Agrônomos
do Estado de São Paulo) ou CAU (Conselho de Arquitetura
e Urbanismo do Brasil), independentemente do nível de
complexidade da obra.
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2.3. A primeira providência do LOJISTA será dar conhecimento ao


R.T., do conjunto de normas técnicas e administrativas constantes
deste MANUAL DE OBRAS E REFORMAS EM LOJAS.

2.4. A liberação dos projetos apresentados para execução das obras de


instalações não configura corresponsabilidade técnica por parte
do XXXXX Shopping, responsabilidade que será única do autor do
projeto ou do R.T. pela execução das obras de instalações da LUC.

2.5. A liberação dos projetos apresentados para execução das obras de


instalação não configura corresponsabilidade técnica por parte
do XXXXX Shopping, responsabilidade que será única do autor
do projeto ou do R.T. pela execução das obras de instalações da
loja.

2.6. O LOJISTA será responsável por eventuais danos causados ao


XXXXX Shopping e a terceiros, por qualquer de seus prepostos e
empreiteiros, bem como encargos tributários, taxas de qualquer
natureza ou contribuições fiscais, inerentes à sua LUC. O XXXXX
Shopping se exime de qualquer responsabilidade pelo não
pagamento de taxas, emolumentos ou tributos, sempre de
responsabilidade do LOJISTA /ou seus prepostos.

2.7. Caberá ao LOJISTA a verificação das cotas e demais medidas no


local da LUC , evitando as Interferências que porventura passem
ou ultrapassem o espaço aéreo da loja tendo em vista que as
cotas, níveis, áreas, instalações, posição dos pilares, vigas e outros,
poderão sofrer alterações decorrentes da execução de obras do
XXXXX Shopping em relação ao seu projeto original.

2.8. Não será permitida, em hipótese alguma, a alteração da posição


das entradas de: energia, telefone, água potável, som, caixa de
gordura, esgoto, sprinklers, fan coil, água gelada, tomada de ar
externo, tomada de exaustão e outras, bem como da porta de
acesso à galeria técnica, quando for o caso.

2.9. As novas lojas que aproveitarem as instalações existentes tais


como: de estruturas, elétrica, ar condicionado/exaustão, sprinklers
e outras, deverão apresentar laudos com respectivas ARTs CREA-
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ESTADO ou RRTs CAU e a atualização dos projetos antigos


(AS BUILT), atestando o funcionamento e integridade destas
instalações.

2.10. Quando a LUC for entregue EM OSSO*, toda e qualquer


obra necessária à sua instalação comercial, será executada às
expensas do LOJISTA e sob sua exclusiva responsabilidade,
sempre obedecendo aos projetos liberados pela GERÊNCIA DE
OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO.

* Piso em concreto rugoso; parede em blocos de concreto sem


revestimento; teto em laje de concreto aparente e fachada aberta
para o mall; limitada por rodapiso, rodateto, perfil divisor metálico
e fechamento vertical em gesso sobre o rodateto. (Neste caso, os
shoppings devem especificar suas características).

2.11. A GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO, ao concluir


seu parecer, poderá liberar o início dos serviços com restrições,
fato que não eximirá o projetista de apresentar o projeto revisado
durante o decorrer da obra. O não atendimento às exigências
implicará em refazer os serviços executados em desacordo com o
laudo técnico e as premissas estabelecidas pelo XXXXX Shopping.

2.12. O não atendimento às solicitações da GERÊNCIA DE OPERAÇÕES


OU COMITÊ TÉCNICO, seus prepostos, empreiteiros ou quaisquer
de seus contratados poderá implicar na interdição dos serviços e,
ainda, na aplicação das sanções previstas na Escritura Declaratória
de Normas Gerais regedora das locações do XXXXX Shopping.

2.13. Todas as ARTs ou RRTs devem ser claras quanto a descrição da


responsabilidade, ou seja, no caso de ARTs item xx deve ser
especificado por quais serviços o engenheiro está responsável
e, no caso de RRTs, deve estar assinalado o campo “execução de
projeto” (obra) e no campo “observação” deve ser especificado
por quais serviços o arquiteto está responsável.

2.14. O Lojista é o único responsável pelos danos causados ao


XXXXX Shopping e a terceiros, por qualquer de seus prepostos
e empreiteiros. Esta responsabilidade inclui danos causados
às paredes de vedação da loja, piso do mall e instalações do
condomínio que, porventura, atravessem o espaço aéreo das
lojas.
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3. DOCUMENTAÇÕES

3.1. É condição indispensável para o início das obras civis e de


decoração da loja:

3.1.1 Realizar junto a GEOP do XXXXX Shopping uma reunião técnica


antes de iniciar quaisquer serviços ou movimentações na
obra, para recebimentos das instruções deste manual, sendo
necessária, nessa reunião, a presença do R.T. pela obra, da LUC
e da GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO DO
XXXXX Shopping.

3.1.2 Estar, o LOJISTA, absolutamente em dia com suas obrigações,


bem como não estar inadimplente com relação a quaisquer
das disposições contidas nos diversos instrumentos ANEXOS
firmados entre ele e o XXXXX Shopping.

3.1.3 Caberá exclusivamente ao LOJISTA, as providências necessárias


para a obtenção do ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO de sua
LUC.

3.1.4 Todas as providências e custos relativos à obra, tais como


licenças, habite-se, taxas e impostos de qualquer natureza,
correrão por conta do LOJISTA.

3.1.5 Atender, na elaboração de seus projetos, todas as posturas


e imposições legais e administrativas das autoridades
competentes, dos Órgãos Municipais, Estaduais, Saúde
Pública, Concessionárias Locais, Companhia de Seguros, etc.,
tudo independente das solicitações que a GEOP vier a fazer.

3.1.6 Apresentar a Licença de Obras, emitida pela Prefeitura


Municipal de XXXXX, e pelas concessionárias quando for o
caso. Ter obtido, da GEOP, a liberação de todos os seus projetos.

3.1.7 Ter assinado o TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA (ANEXO


01). Restrições, caso existam, deverão ser anotadas no próprio
TERMO DE RECEBIMENTO, com indicações, pela GEOP, do
prazo previsto para as devidas correções.

3.1.8 Comunicar ao XXXXX Shopping com pelo menos 72 horas


úteis de antecedência, a intenção do início das obras, para que
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possa ser providenciada a ligação de força na loja, entregando


a CARTA DE NOMEAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
(ANEXO 02), cópia da carteira de registro no Conselho e cópia
do comprovante de pagamento da anuidade do CREA ou CAU.

3.1.9 Informar ainda os nomes e cédulas de identidade dos


profissionais que irão trabalhar e que serão responsáveis
pela obra, através do formulário de SOLICITAÇÃO DE
AUTORIZAÇÃO (ANEXO 03), que deverá ser entregue no
XXXXX local, piso XXXXX, com 48 horas de antecedência.

3.1.10 Ter executado o tapume padrão de fechamento da LUC.

3.1.11 Apresentar cópia da APÓLICE DE SEGUROS CONTRA


INCÊNDIOS E RISCO DE ENGENHARIA, com cobertura
para Responsabilidade Civil Cruzada, tendo em vista que,
os danos causados ao XXXXX Shopping e demais LOJISTAS,
por trabalhos de obras civis executados na obra de sua loja,
não estão cobertos pelo Seguro de Responsabilidade Civil do
condomínio.

3.1.12 Apresentar cópia da ART CREA-ESTADO ou RRT CAU de


execução do Responsável Técnico da obra, assinada pelo R.T.

3.1.13 Ter instalado, no interior da loja, extintores de incêndio,


conforme orientação da GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU
COMITÊ TÉCNICO.

Com a entrega do seguro de obra, a ART CREA-ESTADO ou


RRT CAU de execução e projeto de arquitetura liberado
(ou liberado com restrições) será permitida somente a
demolição e remoção de entulho da obra. O início da obra
será liberado após aprovação dos projetos.

4. RESUMO DAS DOCUMENTAÇÕES

1. Termo de Recebimento de Loja assinado (ANEXO 01).

2. Carta de nomeação de Responsável Técnico (R.T.) (01 via


impressa) (ANEXO 02).
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3. ART de execução da obra - Código de atividade técnica XX com


o descritivo de todas as responsabilidades de execução, por
exemplo: arquitetura, elétrica, sprinkler, estrutura, etc., ou, RRT
de execução da obra - Deve estar assinalado o campo “execução
de projeto” (obra) e no campo “observação” deve ser especificado
por quais serviços o arquiteto está responsável. Para instalação
de ar condicionado será necessária apresentação de ART por um
engenheiro mecânico. (02 cópias impressas).

4. Seguro de obra com comprovante de pagamento (02 cópias


impressas).

5. Solicitação de drenagem do Sistema de Proteção e Combate


a Incêndios (tal drenagem é feita pelo XXXXX Shopping após
solicitação formal à Administração, pelo Lojista, via Solicitação
de Autorização (ANEXO 03), com 48 horas úteis de antecedência.
A colocação do registro individual na loja é obrigatória e ponto
passivo para o início dos trabalhos na mesma.

6. Solicitações de Autorização (ANEXO 03) entregues.

7. Projeto de Arquitetura (02 jogos impressos + CD contendo


inclusive perspectiva).

8. Projeto de Estrutura do Mezanino ou Plataforma Técnica com


memória de cálculo (02 Jogos impressos + CD).

9. Projeto de Elétrica, Telefonia, TV, FM e sonorização (02 jogos


impressos + CD).

10. Projeto de Ar Condicionado (02 Jogos impressos + CD).

11. Projeto de Exaustão Mecânica de Coifas (02 Jogos impressos +


CD).

12. Projeto Hidro-sanitário, Gás e Impermeabilização (02 Jogos


impressos + CD).
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13. Projeto Proteção e Combate a Incêndios. (02 jogos impressos


+ CD).

14. Projeto de Extinção de Incêndio – Saponificação. (02 jogos


impressos + CD).

15. ART (Código de atividade técnica XX) ou RRT Individual de cada


projeto complementar. (02 cópias impressas com o descritivo
de todas as responsabilidades de execução pelo profissional, por
exemplo: arquitetura, elétrica, sprinkler, estrutura, etc).

16. Cronograma físico da obra, com prazo estipulado para


inauguração (02 cópias impressas).

5. SEGURO DA OBRA

5.1. Deverá ser contratado SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL E


RISCOS DE ENGENHARIA para cobrir danos causados à terceiros
em decorrência da execução da obra, onde só será liberada a
execução dos serviços após a realização do mesmo.

5.2. As corretoras do XXXXX Shopping são:

XXXXX Corretora e Administradora de Seguros, através:

Sr. XXXXX – (XX) XXXX.XXXX


xxxxxxx@xxxxx.com.br

YYYYY Corretora de Seguros, através:

Sra. YYYYY – (YY) YYYY.YYYY


yyyyy@yyyyy.com.br

Salientamos que não é obrigatório o uso destas corretoras, mas


deverá contar com as seguintes garantias e valores mínimos:
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5.3. O valor para Cobertura básica deverá ser no mínimo igual ao valor
total da obra.

o Cobertura adicional mínima R$ 200.000,00

o Resp. Civil Geral/Cruzada R$ 200.000,00

o Lucros Cessantes de Terceiros R$ 100.000,00

5.4. Os valores de Franquia devem ser fixados em no máximo:

o Cobertura básica R$ 2.800,00

o Danos da natureza/incêndio explosão R$ 2.800,00

o Demais eventos R$ 2.800,00

o Responsabilidade Civil R$ 2.800,00

o Danos materiais R$ 2.800,00

o Danos pessoais não há

o Lucros Cessantes de terceiros 5 dias

6. RESPONSABILIDADE TÉCNICA E ARTs

6.1. O LOJISTA deverá nomear um profissional que será o R.T. perante


o XXXXX Shopping, tanto pela execução da obra quanto pela
apresentação de todos os projetos complementares exigidos pelo
XXXXX Shopping, ficando também a cargo deste R.T. a entrega de
todas as ART’s CREA-ESTADO (Anotações de Responsabilidade
Técnica do Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia de
XXXXXXXXXX), recolhidas e pagas, bem como assinadas pelo
R.T e pelo proprietário da LUC/contratante, para cada uma das
especificidades abaixo descriminadas:

a. ART CREA-Estado para Execução da Obra;

b. Projeto de Arquitetura;
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c. Projeto de Estrutura do Mezanino ou Plataforma Técnica;

d. Projeto de Instalações Elétricas, Telefonia, TV, FM e


Sonorização;

e. Projeto de Ar Condicionado;

f. Projeto de Exaustão Mecânica de Coifas;

g. Projeto de Impermeabilização;

h. Projeto Hidro-Sanitário;

i. Projeto de Gás (GLP ou GN);

j. Projeto de Prevenção e Combate a Incêndios;

k. Projeto de Detecção de iincêndio (se houver)

l. Outras Especificidades.

6.2. Poderá um único profissional ser o R.T. de execução por todas as


especificidades da obra, devendo estar descritos todos estes serviços
por ele responsável na ART CREA-ESTADO de EXECUÇÃO.

6.3. É importante salientar que todos os serviços deverão estar


cobertos por uma ART de EXECUÇÃO e SEGURO DE OBRA. Caso
contrário o serviço não será liberado para execução.

7. TAPUME

7.1. Toda a LUC deverá ser fechada com tapume. A construção


do tapume é a única atividade liberada para execução,
independentemente da liberação dos projetos de arquitetura e
complementares, entrega do seguro de obra e ART CREA-ESTADO
de execução da LUC.

7.2. O padrão tapume é em placas de divisória tipo Eucatex, na cor


BRANCA, como também as ferragens brancas, com avanço para o
mall de 0,50 m, que deverá ser solicitado pelo R.T. por escrito ao
XXXXX Shopping com mínimo de 72 horas úteis de antecedência,
via TERMO DE LOCAÇÃO DE TAPUME (ANEXO 04), que se
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encarregará da montagem e desmontagem, sendo as expensas a


cargo do LOJISTA, conforme TERMO DE TAPUME ajustado entre
LOJISTA e XXXXX Shopping.

7.3. Informar o modo de operação para instalação do tapume. Se o


Shopping cobra do lojista, se o Shopping indica um fornecedor
ou se o Shopping libera o lojista para contratar seu próprio
fornecedor.

7.4. O R.T deverá solicitar com 72 horas úteis de antecedência a


RETIRADA do TAPUME, sendo necessária outra SOLICITAÇÃO DE
AUTORIZAÇÃO para que seja efetuada vistoria na LUC em reforma,
onde cada área técnica do XXXXX Shopping (Arquitetura/ Elétrica/
Sprinkler/ Ar Condicionado/ Hidro-Sanitário/outros) deverá dar o
parecer onde somente será liberada a obra após a verificação e
aprovação de todos itens checados na fiscalização, de acordo com
o CADERNO TÉCNICO - Manual de Obras e Pequenas Reformas do
XXXXX Shopping.

7.5. A porta da divisória possuirá sistema de trava externa (trinco e


cadeado), que deverá permanecer sempre fechada, visando
maior segurança na LUC, ficando a chave em poder da equipe de
Segurança do XXXXX Shopping.

7.6. É obrigatória a instalação de tapume padrão por toda a fachada


da loja em questão;

7.7. O tapume será montado sempre no período da madrugada (das


23h às 8h da manhã seguinte);

7.8. Os tapumes poderão/ deverão trazer a logomarca da loja ou algo


que identifique a loja no mínimo de XX m². Fica como dever do
LOJISTA e de seu arquiteto apresentarem ao XXXXX Shopping
uma proposta de comunicação visual do tapume. Caberá ao
shopping a avaliação e aceitação ou não desta proposta;

7.9. Caso não seja apresentado nenhum projeto para instalação de


logomarca na loja no tapume, será instalada uma placa padrão
do XXXXX Shopping para identificação da loja a qual será cobrada
do LOJISTA;

7.10. Objetivando facilitar a entrada e saída de materiais, o tapume


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terá uma porta para o mall, quando a loja não possuir porta de
galeria técnica;

7.11. A retirada do tapume somente poderá ser efetuada na véspera


da inauguração e após vistoria e liberação da obra pela GERÊNCIA
DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO, com antecedência de
72 horas uteis.

7.12. Qualquer movimentação necessária no tapume depois da


montagem, objetivando a entrada de materiais ou acabamentos
de fachada, deverá ser solicitada à GERÊNCIA DE OPERAÇÕES
OU COMITÊ TÉCNICO, via Solicitação de Autorização, que
avaliará a situação juntamente com o responsável pela obra e
supervisionará o serviço.

8. SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO

8.1. O formulário de SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO (ANEXO


03) deverá ser retirado na recepção do XXXXX Shopping, pelo
PROPRIETÁRIO ou RESPONSÁVEL pela LUC, em horário
comercial de segunda a sexta das 9h às 17h.

8.2. Qualquer serviço a ser executado no interior LUC, deverá ser


solicitado até às 17h do dia anterior ao serviço pela SOLICITAÇÃO
DE AUTORIZAÇÃO, devidamente preenchida e assinada pelo
PROPRIETÁRIO ou RESPONSÁVEL pela LUC e entregue na
recepção do XXXXX Shopping durante horário comercial. Caso
não seja entregue conforme descrito até a 17 horas do dia
anterior à execução, esta solicitação estará sujeita a negação
por falta tempo hábil no processo.

8.3. Deverá conter nesta SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO a


listagem de todos os profissionais que permanecerão na obra
com seus respectivos números de RG, e a cada troca de pessoal
ou serviço, deverá ser providenciada outra SOLICITAÇÃO DE
AUTORIZAÇÃO, para evitar embargo da obra.

8.4. Todos os campos deverão ser preenchidos de forma completa e


clara para o entendimento e análise.
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8.5. Sem a prévia SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO não será


permitido qualquer tipo de serviço ou entrada de pessoal,
mesmo que no interior da LUC, por razões de segurança.

8.6. As solicitações de autorização terão validade máxima de 01 mês


e seu dia final deverá ser no máximo o mesmo dia do fim da
vigência do seguro de obras. Caso contrário serão negadas.

9. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

9.1 Os projetos somente serão aceitos completos, ou seja,


com as respectivas art´s CREA-ESTADO pagas e assinadas
pelos R.T.S e pelo Lojista / contratante, juntamente com os
respectivos memoriais descritivos, e no caso da arquitetura
com as perspectivas internas e externas coloridas.Todos
os documentos deverão ser entregues na recepção da
Administração do XXXXX Shopping, das 9h às 17h, de segunda
a sexta-feira. Nos casos de envio pelo correio, o emitente deverá
informar por e-mail (xxxxx@xxxxx.com.br) o envio e receberá a
confirmação do recebimento por e-mail.

9.2. Deverão ser entregues em duas vias plotadas ou cópias


xerográficas no formato A1 ou A0, dobradas em formato A4,
sendo obrigatório que todos os desenhos sejam em arquivo no
formato *.DWG (AUTOCAD 2000), com entrega em CD (01 via).

9.3. O atraso na entrega dos projetos, nas condições fixadas pela


GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO, sujeitará o
LOJISTA, após notificado, à multa, conforme prevê a Escritura
Declaratória de Normas Gerais.

9.4. O LOJISTA deverá entregar primeiramente o projeto de


arquitetura + ART CREA-SP + CD + perspectivas internas e
externas coloridas. Os demais projetos técnicos complementares
(estrutura do mezanino, de elétrica, hidro-sanitário / gás /
impermeabilização, ar condicionado / exaustão, prevenção
e combate a incêndio, etc.) deverão ser apresentados após a
liberação, por parte da GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ
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TÉCNICO, do projeto de arquitetura.

9.5. Toda e qualquer modificação que venha a ser introduzida,


implicará na reapresentação de todos os projetos, iniciando
pelo projeto de arquitetura.

9.6 Todos os projetos deverão atender às normas das concessionárias


e órgãos públicos locais e da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).

9.7 Todos os projetos deverão ser identificados, constando o título do


projeto específico, profissional ou empresa construtora, número
e piso da loja, e que as plantas tenham numeração sequencial e
quantitativa, de modo a se saber em quantas pranchas o projeto
será apresentado. A lateral direita, canto inferior do desenho,
para todos os projetos, será destinada ao carimbo do arquiteto
ou firma de engenharia.

9.8 A escala para apresentação dos projetos será 1:25 para área até
100m², 1:50 para área superior de 100m² a 250m² e, 1:100 para
áreas acima de 250m² , devendo, a fachada ser apresentada na
escala 1:25 e os detalhes parciais serem apresentados na escala
1:10 ou escalas compatíveis. Todos os desenhos deverão ser
apresentados com o máximo de clareza, com o maior número
de informações possíveis, para ilustrar e elucidar a obra como
um todo. Não serão aceitos desenhos incompletos ou sem as
cotas indispensáveis a sua leitura. A GERÊNCIA DE OPERAÇÕES
OU COMITÊ TÉCNICO não aceitará desenhos que não sejam
apresentados no formato *.DWG (AUTOCAD).

9.9. Todas as pranchas modificadas terão obrigatoriamente a


indicação da respectiva revisão, datada.

9.10. Os projetos técnicos serão analisados por especialistas de cada


área, tendo por princípio o atendimento às premissas mínimas
estabelecidas nos diversos ANEXOS. Será dada ênfase ao aspecto
técnico quanto à segurança do patrimônio e a funcionalidade
do sistema como um todo.

9.11. Os materiais escolhidos deverão estar em sintonia com o


alto padrão de acabamento do XXXXX Shopping, cabendo
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à GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO, a não


aceitação de especificações que venham denegrir ou depreciar
sua imagem. Os materiais utilizados não deverão ser aqueles
considerados como agravantes do risco de incêndio pelo
Instituto de Resseguros do Brasil, e todos os elementos deverão
sofrer processo de ignifugação.

9.12. As indicações na PLANTA TÉCNICA são orientativas, podendo


variar de acordo com os projetos executivos e com as normas
municipais, prevalecendo o executado na obra, devendo ser
conferido pelo LOJISTA e seus projetistas in-loco.

9.13. O XXXXX Shopping se propõe a receber analisar e liberar proje-


tos, bem como formular as exigências cabíveis, dentro do prazo
de 10 (dez) dias úteis.

9.14. Os projetos que recebem o carimbo “LIBERADO”, não necessita-


rão de reapresentação, devendo, entretanto, permanecerem na
obra durante sua execução.

9.15. Os projetos “LIBERADOS COM COMENTÁRIOS” deverão apre-


sentar os detalhes e/ou informações elucidativos solicitados no
ato da retirada do projeto para a agilização do processo.

9.16. Projetos não liberados pela GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU


COMITÊ TÉCNICO serão devolvidos e considerados não entre-
gues para efeito do cumprimento dos prazos;

9.17. Os projetos técnicos serão analisados por especialistas de cada


setor, tendo por princípio o atendimento às premissas mínimas
estabelecidas.

9.18. OBSERVAÇÃO: Apesar dos projetos e sua execução serem libe-


rados pela GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO,
a responsabilidade total é do LOJISTA. A coordenação, análise,
liberação e acompanhamento das obras dos LOJISTAS estão a
cargo da GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO, ex-
clusiva responsável perante o LOJISTA.
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PARTE II

ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

10 . PROJETO DE ARQUITETURA

10.1 Ele é o elemento básico para o desenvolvimento dos demais,


merecendo atenção especial e uma análise mais cuidadosa do
layout a ser apresentado. Enumeramos alguns tópicos que devem
ser observados na elaboração do layout das lojas:
a. Objetividade técnico-comercial;
b. Funcionalidade;
c. Versatilidade;
d. Criatividade e propriedade na escolha de materiais;
e. Criatividade e propriedade na técnica de iluminação;
f. Criatividade na arte de apresentar a mercadoria;
g. Equilíbrio na conjunção do tripé: instalação/mercadoria/
público;
h. Harmonia na conjunção layout / material / execução, sem
ofuscar o brilho a ser dispensado ao produto;
i. Transparência da LUC em relação ao mall, ou seja, no
mínimo 60% da área da LUC deverá ser transparente;
j. Letreiros e luminosos: a legibilidade, a propriedade do
material, o equilíbrio e o destaque;
k. O projeto deverá ainda atender a ABNT NBR 9050, Lei Federal nº
10.098, de 19 de dezembro de 2000, Decreto Federal nº 5.296, de
02 de dezembro de 2004 e Lei Estadual nº12.907, de 15 de abril
de 2008 que visam estabelecer parâmetros que proporcione à
maior quantidade possível de pessoas, independentemente
de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção,
o acesso e utilização de maneira autônoma e segura ao
ambiente.
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10.2 . Deverá ser entregue em escala 1:25, com detalhes na escala


1:10, devendo conter:
a. Planta de arquitetura da loja do térreo e mezanino com
informações de todos os materiais a serem utilizados;
b. Planta de layout do térreo e mezanino, com indicação de lay-
out, pilares de apoio do mezanino, juntas de dilatação (se
houver) e alçapão de visita às instalações do XXXX Shopping
(se houver), garantindo o acesso à estas instalações;
c. Planta de piso indicando materiais, cores, paginação,
inclusive nas áreas de vitrine e acesso também deve ser
indicado o nível do piso;
d. Planta de forro indicando materiais, cores, alturas diversas,
local de todos os aparelhos de iluminação, tipos de
lâmpadas, seus respectivos consumos, etc.;
e. Cortes longitudinais e transversais cotados e também nos
locais de maior interesse (escadas, corrimãos, rebaixos,
áreas molhadas, etc.);
f. Elevações das paredes internas com mobiliários;
g. Fachada ou fachadas, quando existir mais de uma, voltada
para o mall; com indicação das vitrines, acessos, letreiros,
iluminação prevista, materiais e cores a serem utilizadas
além do detalhamento da estruturação e fixações de vidros,
luminoso, trilho de porta, guarnição etc..);
h. Detalhe e corte do letreiro ou luminoso escala 1:20,
mostrando, elevações e seções, tamanho e estilo da letra,
todas as cores e materiais, métodos de iluminação, cor da
iluminação e requisitos de voltagem e, caso exista, seu
avanço em relação ao mall ;
i. Perspectivas interna e externa, coloridas;
j. Memorial Descritivo de Acabamento, com especificações
de materiais empregados na loja, inclusive com a definição
de cores, marcas, modelos, etc.;
k. Detalhes construtivos de tetos e forros, soleiras e vitrines,
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fixação de esquadrias e vitrines, escada, corrimão, guarda


corpo, impermeabilização, etc.;
l. Indicação nos desenhos, das especificações dos materiais
de acabamento e suas cores definitivas
m. Indicar quadro de força e luz no pavimento térreo.

10.3 Toda e qualquer modificação que venha a ser introduzida


ou corrigida implicará, obrigatoriamente, na reapresentação
dos projetos de arquitetura, inclusive técnicos.

11. SOBRECARGA

11.1. Para a laje de piso será admissível XXXX kg/m².

11.2. O peso dos materiais utilizados no contrapiso e piso interno das


lojas não poderá ultrapassar XXX Kg/m².

12. MEZANINO

12.1.Será permitida a execução de mezanino em estrutura


incombustível, de estrutura metálica, com piso em chapas
metálicas ou placas de wall. Não se admitindo, em hipótese
alguma, a aplicação de lajes pré-moldadas de concreto armado,
bem como pisos de madeira combustível, lajes maciças ou
qualquer outro tipo que exceda a sobrecarga máxima admissível.
O pé-direito livre mínimo deverá ter X,XX m sobre o mezanino.
A área máxima do mezanino não poderá exceder a XX% da área
do piso da LUC, estando à área técnica e escada incluída nesta
porcentagem.

12.2. Para efeito de dimensionamento deverão se prever XXX kgf/m²


como sobrecarga acidental mínima.

12.3. A execução de mezanino implica obrigatoriamente na execução


de rede de sprinklers e outras instalações que venham a ser
necessárias para uso da loja.
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12.4. Escadas de acesso ao mezanino deverão possuir largura mínima


livre de 80 cm e corrimão contínuo (de ambos os lados) sem
obstáculos em sua extensão.

12.5. Não pode ser apoiado nas paredes divisórias das lojas, nem
atirantados na laje superior.

12.6. Nas lojas em que não houver mezanino será obrigatória a


instalação de uma plataforma técnica metálica assistida por uma
escada fixa para acesso e manutenção do fan-coil. No caso desta
plataforma ficar sobre o forro de gesso, prever alçapão em chapa
metálica/gesso acartonado com abertura de, no mínimo, X,XX x
X,XX m, com escada de largura mínima de XX cm e guarda-corpo
em toda a extensão com altura mínima de X,XX m e travamento
a cada XX cm.

12.7. O fan-coil deverá ser locado em planta e o mesmo deverá


possuir plataforma técnica com 1,00 m livre em cada lateral e
dimensão mínima de 0,50 m, sob a máquina, possibilitando sua
manutenção. Deve ainda ser incluída no projeto a seguinte nota:
“A plataforma técnica não será utilizada como estoque”.

12.8. Em caso de execução de mezanino, é indispensável a apresentação


do projeto estrutural, acompanhado da respectiva memória de
cálculo elaborado por profissional especializado, com ART de
projeto e execução.

12.9. Em caso de execução da plataforma metálica, é indispensável a


apresentação do projeto estrutural, acompanhado da respectiva
memória de cálculo elaborado por profissional especializado,
com ART de projeto e execução.

12.10. Quanto às recomendações para escada de acesso ao mezanino


e plataforma metálica ver as recomendações para projetos. Estas
deverão ser consideradas na totalidade.
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13. ESPECIFICAÇÃO DA LOJA (DEVERÁ SER ADEQUADA PARA AS


ESPECIFICIDADES DE CADA SHOPPING)

13.1 Para lojas em espaço de expansão a área locada será entregue


em “osso”, ou seja, paredes, pilares, tetos e pisos sem qualquer
revestimento ou acabamento. Para lojas existentes a demolição
e remoção dos materiais internos à LUC fica a cargo do LOJISTA.
Quando houver, na LUC, junta de dilatação atravessando o piso e
ou paredes, esta será entregue protegida com argamassa, cabendo
ao LOJISTA proceder de maneira a não atingir o tratamento da
junta no decorrer da execução das obras de sua LUC.

13.1.1. NOTA: Ainda que tenham sido estudadas e executadas as


soluções para eliminar as instalações do XXXXX Shopping no
espaço aéreo das lojas, em algumas delas não foi possível evitar
totalmente estas interferências. Portanto, não será possível
remover ou desviar tais instalações.

Obs: Não é permitido o atiramento de quaisquer instalações


nas lajes de forro do XXXXX Shopping, sendo necessário
para tal serviço, que seja executada estrutura metálica
compatível com a arquitetura de interior da loja, que sirva
de suporte às instalações técnicas.

14. ALVENARIAS LIMÍTROFES

14.1 As alvenarias limítrofes entre as lojas ou entre as lojas e área


comum do shopping devem ser executadas em blocos de concreto
de 0.15 x 0.20 x 0.40 m com estrutura metálica autoportante.

14.1.1. As alvenarias das lojas cumprem função exclusiva de


vedação, não podendo ser utilizadas para suporte de
quaisquer elementos das instalações ou componente interno
(prateleiras, balcões, mostruários, etc.). Em hipótese alguma
será permitido o rasgo nas alvenarias, sob pena de o LOJISTA
ter sua obra embargada pela GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU
COMITÊ TÉCNICO, que somente liberará o embargo, após a
recuperação dos danos praticados.
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14.1.2. As instalações elétricas, hidro-sanitárias, de ar condicionado,


de exaustão mecânica, ou qualquer outra, deverão respeitar a
incolumidade das paredes. No caso do Lojista querer embutir
suas instalações, deverá o mesmo edificar uma parede
secundária.

14.1.3. Poderá eventualmente ocorrer passagem de colunas ou


tubulações junto aos pilares e paredes das LUC’s. Estas são
indispensáveis ao funcionamento do Shopping e não serão
desviadas ou removidas, sob qualquer pretexto.

14.1.4. NOTA: Aquele que não respeitar o acima descrito, terá


suas obras paralisadas pela GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU
COMITÊ TÉCNICO que somente liberará o reinício das obras
após a recuperação dos danos praticados.

15. LIMITE DA LOJA

15.1. As Lojas terão suas medidas, áreas e localização constantes, sendo


que estas medidas e áreas foram fixadas segundo as distâncias
entre linhas de centro de paredes e divisa entre mall e a Loja.

15.2. Plano vertical: Rodapiso limitado entre o mall e a loja;


Rodateto limitado no arremate metálico.

15.3. Plano horizontal: - Limitado entre eixos das paredes laterais.

16. BALCÕES

16.1. Lojas que possuam balcões para atendimento público, como


parte integrante da fachada, deverão locar estes com o mínimo
de X,XX m de afastamento em relação ao limite da loja com o
mall, com soleira padrão em granito preto absoluto.

16.2. O balcão não poderá exceder a altura de X,XX m, devendo ser


executado rodapé externo com altura de XX cm e ser construído
com materiais impermeáveis.
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16.3. A NBR 9050 dispõe que parte da superfície de atendimento


com extensão de, no mínimo 0,90m, deve ter altura de no
máximo 0,90m do piso além de altura inferior mínima de 0,73m
e profundidade livre inferior mínima de 0,30m quando prevista
aproximação frontal.

17. PISO DAS LOJAS

17.1. Não deverá haver diferença de nível entre piso do mall com o
piso da loja. Quaisquer desníveis constituem sérios obstáculos,
inibidores do acesso do cliente, além de constituir elemento
causador de acidentes.

17.1.1. Não é permitido o uso de capacho na loja, ainda que embutido


no piso.

17.1.2. Quando na loja houver junta de dilatação, atravessando o


piso ou paredes, da loja, cabe ao Lojista proceder de maneira a
não atingir o tratamento da junta e prever, durante a execução
da loja, a manutenção da mesma não a recobrindo com
argamassa, ou outros materiais de acabamento, evitando-se
fissuras de trabalho; peso dos materiais utilizados nos pisos
internos das lojas não poderá ultrapassar a XXX Kg/m².

17.1.3. Normalmente não haverá enchimento de pisos uma vez


que a diferença de nível entre o piso acabado do mall e a laje
de piso das lojas “em osso” será em média X cm. Caso sejam
necessários, os enchimentos de piso, para atender à imposição
de projetos, terão que ser executados com materiais leves
(bloco tipo sical, concreto celular, etc) não sendo permitida a
utilização de entulho em hipótese alguma.

17.1.4. As lojas das praças de alimentação que trabalham com


áreas molhadas e lojas que utilizam água deverão ser
impermeabilizadas com manta asfáltica 4 mm tipo VIAPOL ou
similar, sobre contrapiso regularizado e previamente aplicado,
sendo necessário um prolongamento na parede de 40 cm de
altura (virada). O transpasse da emenda das mantas terá que
obedecer o mínimo de 10cm de sobreposição. Nos ralos e
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caixas sifonadas existentes no piso, a manta deverá ser virada


para dentro da tubulação, ultrapassando a altura da caixa
sifonada. Deverá ser realizado um teste de impermeabilização
(72 horas no mínimo) com o acompanhamento da GERÊNCIA
DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO para liberação da
mesma. Posteriormente deverá ser instalada a proteção
mecânica sobre a manta aplicada. Abaixo da porta que faz
acesso pela galeria deverão ser previstos grelha e tubo com
vazão suficiente para captação e escoamento de águas de
lavagens da loja a fim de impedir que esta água seja lançada
na área comum (galeria). Esta mesma porta deverá ser provida
de rodo na parte inferior, de mola de fechamento e de visor
tipo olho mágico. Durante a operação da loja a porta deverá
ser mantida impreterivelmente fechada.

17.1.5. As lojas que necessitarem de serviços de impermeabilização


deverão utilizar materiais com especificação, qualidade e
eficácia comprovada, conforme descrição acima.

17.1.6. Sempre que o fechamento da loja for recuado em relação


ao alinhamento do seu limite, recomenda-se estender o
piso do mall para o interior do espaço locado até a linha do
fechamento, às custas do LOJISTA. Quando houver junta de
dilatação atravessando o piso caberá ao LOJISTA proceder de
maneira a não atingir o tratamento da junta no decorrer da
execução das obras da sua loja. A junta deverá ser preservada.

17.1.7. O projeto de arquitetura deverá ser amarrado com os eixos


do projeto de estrutura do XXXXX Shopping.

17.1.8. As soleiras deverão ser executadas em granito preto absoluto


( OU OUTRO MATERIAL ESPECÍFICO PARA CADA SHOPPING).

18. FACHADAS

18.1. Na elevação para o mall as fachadas deverão respeitar os limites,


detalhes e arremates. Os arremates da fachada devem se ajustar
harmoniosamente aos demais elementos de acabamento do
XXXXX Shopping. Para trecho de mall curvo prevalecerá o
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rodapiso como limitador da fachada. O roda-teto, constituído de


um perfil metálico, elemento criado e instalado junto ao forro do
mall, objetiva destacar a vitrine da loja, tornando a plástica visual
do conjunto mais leve e harmoniosa. Não será permitida, em
hipótese alguma, a fixação no roda-teto de qualquer elemento
da fachada.

18.2. É estritamente proibido o uso dos seguintes materiais nas


fachadas das lojas:
• Versões simuladas de qualquer material como tijolo, pedra
ou madeira
• Plásticos laminados que não sejam de cores sólidas. Paredes
com sistemas de montagens de placas de polietileno
• Revestimento/acabamento de parede em vinil (adesivo) ou
papel de parede
• Iluminação em Néon

19. VITRINES

19.1. Os vidros das fachadas deverão ser temperados, com espessura


mínima de 10 mm, incolores, não sendo aceitos vidros comuns,
fantasia, laminados ou quaisquer outros. Deverá haver o mínimo
de XX % de área de transparência voltada para o mall.

19.1.1. NOTA: Aqueles que não observarem o acima exposto terão


sua obra embargada, até a substituição dos vidros instalados.

19.2. PROTEÇÃO DOS PAINÉIS DE VIDRO DAS FACHADAS

19.2.1. Deverão ser criados elementos para proteção dos painéis de


vidro das fachadas, voltados para o mall (rodapiso), com altura
mínima de X,XX m, uma vez que a limpeza do mall dar-se-á
através de processo mecânico. Deverão ser especificados
somente materiais nobres para o rodapé (mármores,
granitos, etc.).
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20. LETREIROS

20.1. Cada Lojista deve projetar, fabricar, instalar e fazer a manutenção


do seu letreiro.

20.2. Esse serviço estará sujeito à aprovação da GERÊNCIA DE


OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO e as despesas serão
totalmente por conta do LOJISTA.

20.3. Os letreiros poderão ser iluminados ou não, devendo conter


apenas o nome fantasia da LUC. Qualquer denominação diferente
daquela que consta no contrato deverá ter prévio consentimento
do XXXXX Shopping.

20.4. Não será permitida a colocação de logotipos ou marcas de


qualquer produto de terceiros na fachada, bem como a instalação
de spots e luminárias.

20.5. Para as lojas que, em contrato, possuam luminosos nas fachadas,


deverão atender às seguintes normas:
o Os luminosos deverão usar a medida de  (L x H) 4,00 x 2,00
metros

o A iluminação deverá ser em LED

o Deverá ser apresentado projeto, com ART, de execução e de


instalação

o O consumo de cada luminoso será medido através de medidor


individual a ser instalado pelo Lojista em local determinado
pela GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO

20.6. Uma área de X,XX metros de altura iniciando logo abaixo do


roda-teto das lojas foi dimensionada como um recurso básico
de arquitetura de padronização de leitura. O letreiro deve ser
colocado dentro desse limite.

20.7. É permitido apenas um letreiro ou outro tratamento gráfico por


elevação de fachada da loja devendo ser submetido à aprovação
da GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO.
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20.8. O avanço do luminoso não deve ultrapassar a largura máxima


de XX cm em relação à linha de limite do piso do mall, sendo que
este poderá ter no máximo X,XX m.

20.9. Serão permitidos os seguintes tipos básicos de letreiros


o Vidro entalhado, chanfrado ou jateado de areia

o Metal, plástico ou outro material dimensional com uma


aparência permanente

o Produtos chapeados ou de madeira compensada

o Letreiros montados individualmente, dimensionais, ilumina-


dos, vazados ou luz embutida

20.10. Letreiros não iluminados: Não há restrições para as dimensões


dos tipos de letreiros não iluminados descritos a seguir:
a. Letreiros e/ou logotipos não dimensionais aplicados ou
pintados diretamente na face interna das áreas envidraçadas
das fachadas das lojas;

b. Tratamento gráfico ou de baixo relevo distribuídos pelas


fachadas das lojas.

NOTA: Estes tipos de letreiros são tidos como peça informativa


e da mesma forma estão sujeitos à aprovação criteriosa da
GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO.

20.11. O menu board deverá ser instalado no fechamento/parede de


fundo da área de atendimento.

20.12. Os seguintes tipos de letreiros, componentes e dispositivos de


letreiros não são permitidos:
a. Tipo de caixa ou gabinete, excedendo a XX cm além do limite
do piso do mall em situações não descritas nesta orientação;

b. Tecido, papel, papelão e cartazes ou decalques semelhantes;

c. Com movimento ou giratórios, utilização de iluminação


intermitente, com componentes animados, luminosos
com filetes de néon expostos, devendo tais filetes serem
protegidos com chapa acrílica ou outro material;
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d. Etiquetas expostas de fabricantes, seguradores, etc... onde


sejam exigidas por código, devem estar localizadas em área
discreta;

e. Não é permitido luminoso do tipo bandeira;

f. Em Neon.

20.13. O XXXXX Shopping reserva-se o direito de rejeitar qualquer


sinalização que por sua exclusiva opinião seja imprópria para o
XXXXX Shopping.

20.14. Em hipótese alguma será permitido aplicar, fixar, ou pendurar o


letreiro ou luminoso no elemento metálico roda-teto. Deverá ser
prevista na estrutura da fachada carga para receber o luminoso/
letreiro.

20.15. Todas as fixações do letreiro devem ser de ferro galvanizado, aço


inoxidável, alumínio, latão ou bronze. Não é permitido nenhum
tipo de material de ferro preto.

20.16. Vitrines e letreiros e outros arranjos no interior das LUC deverão


permanecer iluminados durante os períodos determinados pelo
comitê técnico do XXXXX Shopping.

20.17. A fiação elétrica dos letreiros dos LUC’s deve sair do quadro
elétrico da loja. O quadro deverá estar locado no piso térreo no
fundo da loja.

20.18. É obrigatória a instalação do timer nos quadros elétricos, para


controle de letreiros e/ ou letreiros e vitrines simultaneamente.

21. PORTAS

21.1. Porta de entrada da loja pelo mall deverá ter no mínimo X,XX m
x X,XX m livre.

21.2. As portas de ferro, instaladas pelos empreendedores, nas lojas


com acesso à galeria técnica e de serviços não poderão ser
removidas ou relocadas, sendo somente permitida a repintura
em cor padrão do XXXXX Shopping.
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21.3 São permitidos os seguintes tipos de fechamento das fachadas


das lojas:

a. Portas Deslizantes – Portas de vidro deslizantes com perfis


delgados e de via única, localizadas na linha limite do piso
do mall ou atrás dela. As folhas das portas deslizantes devem
ficar embutidas em cavidades ou se tornar a vedação traseira
da vitrine. Todos os trilhos das portas deslizantes devem ser
montados sobre a superfície / contrapiso ou de preferência
correndo na parte superior com pino-guia no piso. Nenhuma
depressão é permitida na laje de pavimentação para isso ou
para qualquer outro propósito;

b. Portas Articuladas – São aconselháveis portas totalmente


recuadas, com abertura para fora, de vários painéis,
totalmente envidraçadas ou de vidro sem moldura. No caso
de portas do tipo ”vaivém” a abertura não poderá ultrapassar
a Linha limite do piso do mall;

c. Portas de Enrolar – É permitido somente o uso de porta de


enrolar em perfil microperfurada. Nas lojas de alimentação
é permitida também lona retrátil com visor transparente
em toda a extensão da fachada. Estas devem permanecer
totalmente embutidas durante as horas de operação da LUC.

22. FORRO

22.1. Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas


municipais e pelas normas de segurança estabelecidas pelo
Corpo de Bombeiros.

22.2. Pé-direito livre da área de atendimento deverá ser de no mínimo


X,XX m.

22.3. Deverá ser previsto elemento de sustentação do forro (perfil “L”)


separando-o das paredes da loja de forma a evitar que movimentos
estruturais acabem por provocar rachaduras no mesmo.

22.4. Quando houver instalação de equipamentos técnicos acima


do forro é indispensável prever-se uma plataforma técnica com
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acesso por meio de uma escada metálica fixa, para a manutenção


periódica do equipamento.

22.4.1.Esta plataforma técnica deverá ser autoportante apoiado no


piso (vide Item 10.1.11).

22.5. Onde não houver cobertura (mezanino) deverá ser prevista uma
estrutura auxiliar fixadas a ser edificada para este fim.

22.6. Fornecer cópia da ART CREA-ESTADO do profissional responsável


pelo projeto de arquitetura (código XX), assinada pelo R.T. e
LOJISTA, e recolhida.

23. PROJETO DE ESTRUTURA DO MEZANINO OU PLATAFORMA


TÉCNICA

23.1. MEZANINOS

23.1.1. Deverá ser apresentado projeto estrutural, contendo os


seguintes dados:

a. Planta-baixa e cortes, com indicação de todos os elementos


da estrutura tais como: vigas, pilares de apoio, escada, e suas
dimensões;

b. Detalhes de solda e detalhes da chapa de base dos pilares;

c. Detalhes dos perfis e das chapas dobradas;

d. Detalhes da escada;

e. Planta baixa do nível de apoio das colunas mostrando a


posição das colunas e placas de base;

f. Tabela de cargas das bases das colunas. As cargas poderão


ser indicadas no desenho descrito no item “e”;

g. Memória de cálculo com indicação das cargas adotadas,


verificação das tensões, flechas, deformações, reações, o
peso próprio da estrutura, revestimentos e sobrecargas de
equipamentos, mercadorias etc.
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23.1.2. O projeto de estrutura metálica deverá ser amarrado com os


eixos do projeto de estrutura do XXXXX Shopping.

23.1.3. Caso uma ou mais faces do mezanino fiquem abertas para o


restante da LUC, estas deverão ser protegidas por um guarda-
corpo, com altura mínima de X,XX m e máximo de 0,10 m entre
vãos.

23.1.4. Para efeito de dimensionamento deverão se prever XXX kgf/


m² como sobrecarga acidental mínima.

23.1.5. Todos os pilares do mezanino deverão apresentar placa de


base mínima de XXX x XXX x XX,X mm.

23.1.6. Não serão permitidos pilares com carga axial superior aos
seguintes itens:
• XXXX kgf junto a alvenaria fora das nervuras, espaçadas de
X,00m
• XXXX kgf junto a alvenaria sobre as nervuras, espaçadas de
X,00m
• XXXX kgf sobre as lajes fora da alvenaria espaçadas de
X,00m
• XXXX kgf sobre as nervuras fora da alvenaria, espaçadas de
X,00m
• XXXX kgf sobre as vigas principais pré moldadas

23.1.7. Não será permitido nenhum tipo de ancoragem, travamento,


contraventamento ou apoio nas estruturas e/ou paredes do
XXXXX Shopping.

23.1.8. A estrutura e a escada do mezanino deverão ser metálicas,


podendo o piso ser de chapa metálica ou placa tipo wall, os
quais poderão ser revestidos com material decorativo de
livre escolha desde que sejam incombustíveis ou recebam
tratamento ignifugo.
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23.1.9. Todos os elementos estruturais deverão apoiar-se na laje do


piso, não sendo permitidos apoios nas alvenarias limítrofes ou
pilares metálicos da estrutura do XXXXX Shopping. Também
não será permitido atirantar nenhum elemento à laje de teto
da loja que não sejam forros ou instalações técnicas.

23.1.10. Não é permitido o fechamento em alvenaria de qualquer


tipo apoiado sobre o mezanino (utilizar fechamento em gesso
acartonado ou similar).

23.1.11. A dimensão mínima da placa de base (sapata) deverá ser


de XXX x XXX mm, com espessura mínima de ½”, sendo que
onde houver laje pré-moldada a base poderá ser colada com
material específico.

23.1.12. A espessura mínima para qualquer elemento estrutural


deverá ser de X mm.

23.1.13. O projeto deverá atender a NBR 8800 e conter plantas,


cortes e indicações dos elementos montantes da estrutura,
com suas respectivas cargas e secções, memoriais descritivos
e de cálculo.

23.1.14. A memória de cálculo deverá conter:

a. Índice (todas as folhas devem ser numeradas);

b. Objeto (finalidade da estrutura - verificação estrutural -


reforços - reformas, etc.);

c. Esquema estrutural (plantas e elevações);

d. Nomenclatura das peças estruturais de acordo com o


desenho do projeto;

e. Considerações de carregamento, tais como sobrecarga


considerada, peso de revestimentos, equipamentos, etc.;

f. Determinação de esforços - dimensionamento estrutural e


das ligações

g. Verificação da estabilidade de conjunto;


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Quando utilizados programas computadorizados, apresentar


listagem do computador com dados de entrada e de saída
com pelo menos:
- Identificação de nós e barras e dos perfis considerados
- Reações
- Tensões
- Deformações
* Croquis com identificação de nós - barras -materiais e cotas.

23.1.15. OBSERVAÇÕES: Não será permitido, em nenhuma


hipótese, o uso de lajes pré-moldadas. É terminantemente
proibido soldar, furar ou ancorar qualquer tipo de elemento
ou estrutura nos pilares estruturais do XXXXX Shopping sob
pena de o LOJISTA ter suas obras embargadas pela equipe
de GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO. Em
hipótese alguma também será permitido mezanino em
madeira combustível, laje maciça ou qualquer outro material
que exceda a sobrecarga mínima exigível. O laudo do
projeto apresentado será elaborado exclusivamente por
engenheiro contratado pelo XXXXX Shopping e os custos
serão cobrados do Lojista em boleto específico.

24. ESCADA DE ACESSO

24.1. A escada de acesso ao mezanino deverá possuir no mínimo 80


cm de largura de vão livre, com corrimãos de ambos os lados,
com altura mínima de 1.10m, com travamento no máximo a
cada 15 cm na altura. A passagem livre na altura deverá ser de
2,10m em todo o percurso. Não serão permitidas escadas do tipo
“marinheiro”, “Santos Dumont” e “caracol”.

24.2. Os degraus das escadas deverão apresentar altura “a” (espelho)


e largura “l” (piso) dispostos de forma a assegurar passagem com
altura livre de 2,10 (dois metros e dez centímetros) respeitando
ainda as seguintes condições: a < 0,19 m e l > 0,25 m (para escadas
privativas).

24.3. A relação a ser mantida entre espelhos e pisos deve obedecer à


Fórmula de Blonde: 0,63 ≤ 2a + l ≤ 0.64m.
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24.4. Quando em leque ou curva, a largura “l” do piso dos degraus será
medida a partir do perímetro interno da escada, a uma distância
de X,XX m. Os degraus com trajetória em curva deverão também
atender à fórmula do item 10.2.3.

24.5. As escadas de acesso ao mezanino deverão ser de material


incombustível ou com tratamento ignifugo, metálicas, com
corrimãos também metálicos, podendo ter revestimentos
especiais (degraus e corrimãos revestidos em madeira ou outro
material de livre escolha).

24.6. Os degraus deverão ser de material e possuir revestimento


antiderrapante e conforme determinação do Corpo de Bombeiros
do Estado de XXXXX.

24.7. Segue abaixo diretrizes adotadas para planejamento dos projetos


com relação às escadas e seus correlatos:

1. Classificação (indicar no projeto para cada escada existente):


a) Privativa Restrita – acesso secundário (plataformas técnicas);
b) Privativa – acesso para áreas específicas sem acesso ao público
(mezaninos, depósitos, estoques, escritórios);
c) Coletiva – para acesso de público em geral.

2. Notas Gerais:
a) Passagem livre com altura de 2,10 em todo o percurso;
b) Escadas coletivas não poderão apresentar qualquer tipo de
saliência nos pisos dos degraus;
c) Patamares são obrigatórios quando o desnível a ser vencido
for superior a 3,25m ou houver mudança de direção em
escada coletiva;
d) Corrimão instalado à 1,10m com vãos máximos de 0,10 m;
Corrimãos de escada coletiva deverão se prolongar 0,30m do
início de término da escada;
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e) Escada tipo “marinheiro” – permitida somente para acesso à


plataforma técnica, com fechamento tipo guarda-corpo;
f ) Casos omissos e/ou especiais, favor consultar o XXXXX
Shopping.

25. PLATAFORMA TÉCNICA

25.1. Nas lojas em que não houver mezanino será obrigatória à


instalação de uma plataforma com acesso por meio de uma
escada metálica fixa, para a manutenção periódica do fan coil.

25.2. No caso desta plataforma ficar sobre o forro de gesso, prever


alçapão metálico com abertura de no mínimo X,XX m x X,XX m.

25.3. Esta plataforma técnica deverá ser autoportante apoiado no


piso (ver especificação de sapata) não sendo permitido seu
atirantamento na laje ou forro (vide item 10.1.11).

25.4. Onde não houver laje de cobertura deverá ser prevista uma
estrutura auxiliar fixada às treliças existentes para este fim.

25.5. Fornecer cópia da ART CREA-ESTADO do profissional responsável


pelo projeto de estrutura metálica, assinada pelo R.T. e LOJISTA,
e recolhida.

26. PROJETO DE INSTALAÇÕES DE ELÉTRICA, TELEFONIA, TV E


SONORIZAÇÃO (ADEQUAR ÀS ESPECIFIDADES DE CADA SHOPPING)

26.1. PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA

26.1.1. Os parâmetros adotados para cálculo de demanda máxima


provável para cada LUC têm por base a demanda constatada
em estabelecimentos similares localizados em outros
shoppings centers, obedecendo às normas da concessionária
local e à ABNT.
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26.1.2. O projeto elétrico deverá ser apresentado, no mínimo, com os


seguintes elementos:
a) Planta com a distribuição de pontos, tubulações, fiação, etc.;
b) Relação de cargas detalhadas por circuito e cálculo de
demanda geral;
c) Diagrama trifilar do painel de luz e força com indicação da
capacidade dos disjuntores, equilíbrio de fases e secção dos
barramentos;
d) Convenções adotadas, notas e observações relevantes;
e) Detalhes executivos de instalação em consonância com
detalhes arquitetônicos e de decoração;
f ) Memórias de cálculo e especificação de materiais;
g) Atender às especificações técnicas deste caderno;
h) ART do R.T. pela elaboração do projeto.

26.1.3. O fornecimento de energia para as LUC’s satélites será feito


em baixa tensão 380/220 trifásico, 60 Hz, + neutro + terra,
com medição individual realizada nos centros de medição
localizados em áreas comuns ou nas lojas, nas galerias
ou espaços técnicos do XXXXX Shopping. Não haverá
fornecimento de tensão em 127 Volts.

26.1.4. Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com a


norma NBR-5410 e NR-10 atendendo às normas de segurança
para proteção dos usuários e segurança contra incêndios,
visando o benefício do próprio LOJISTA e redução do prêmio
de seguro contra incêndio.

26.1.5. As LUC’s serão alimentadas eletricamente por um sistema


a 5 fios (3 FASES, 1 NEUTRO + TERRA) tensão secundária
de 220V/380V (entre fases). Consultar a GERÊNCIA DE
OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO para informação individual
de cada LUC, não sendo permitido o acréscimo sobre este valor
de carga, potência e secção dos condutores.
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26.1.6. Caso haja necessidade de acréscimo de carga elétrica, além do


previamente estabelecido pelo contrato de locação, o mesmo
somente será liberado, desde que exista disponibilidade de
carga nos alimentadores principais e na subestação elétrica do
XXXXX Shopping. Todas as despesas decorrentes do acréscimo
solicitado serão de responsabilidade do LOJISTA interessado.

26.1.7. Visando a otimização na utilização e a redução de custos de


energia elétrica, o XXXXX Shopping receberá alimentação de
energia da Concessionária local em média tensão (13.800 V),
com medição única, para posterior transformação em baixa
tensão (220V/380V), para distribuição e atendimento às LUC’s.

26.1.8. O consumo de energia elétrica (kWh) de cada LUC será


medido através de leitura em medidor individual instalado
na LUC, medidor este adquirido e instalado pelo LOJISTA.
(Verificar em cada shopping se o medidor será instalado na
LUC ou em centros de medição).

26.1.9. O medidor de energia (kWh) será de modelo a ser especificado


pelo XXXXX Shopping (vide abaixo), devendo ser digital
prevendo a automação da medição de energia apropriado
ao sistema digital de medição do XXXXX Shopping, para que
a medição mensal do consumo possa ser contabilizada pelo
sistema de automação predial, sendo o medidor adquirido
pelo LOJISTA de acordo com as especificações da GERÊNCIA
DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO do XXXXX Shopping.

26.1.10. Especificações de medidores de energia elétrica: o medidor


a ser instalado deverá ser marca Q&D. Especificação Técnica:
Kits do medidor de energia e automação de loja – Loja A:
CN (Loja comum nova) – Loja B: CE (Loja comum existente) –
Loja C: FFN (Loja Fast Food Nova) – Loja D: FFE (Loja de fast
food existente). Fornecedor: Q&D Sistemas Eletrônicos Ltda.
Endereço: Rua Araguari, 817 - Moema - São Paulo – SP - Tel.:
(11) 3846.1282 – qed@uol.com.br.

26.1.11. O condicionador de ar (fan coil) será alimentado por um


circuito trifásico (380V), com quadro elétrico exclusivo munido
de botoeira ON/OFF e alimentado a partir do quadro elétrico
geral da LUC.
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26.1.12. O quadro geral da loja deverá ser, obrigatoriamente, equipado


com dispositivo de seccionamento geral (disjuntor ou chave)
e dispositivo de proteção diferencial residual - dispositivo
DR ou interruptor de fuga para terra (de responsabilidade do
LOJISTA) com padrão Siemens.

26.1.13. Deverá ser prevista a instalação de, no mínimo, dois (consultar


a legislação dos bombeiros local) aparelhos de iluminação de
emergência autônomos (à bateria), no interior da loja, com
circuito independente para alimentação dos mesmos, sendo
um junto ao caixa e outro no mezanino (quando houver).

26.1.14. Circuitos de iluminação deverão ser independentes dos


circuitos de tomadas. Adotar condutores de bitolas mínimas
de # 2,5 mm².

26.1.15. Os eletrodutos de secção circular deverão ser de ferro


galvanizado, tipo pesado, de bitola mínima de 20 mm (3/4). Não
serão aceitos eletrodutos flexíveis ou mangueiras, exceto para
interligação de caixa a aparelho de iluminação. Os eletrodutos
de secção quadrada (perfilados), caso utilizados, deverão ser
de chapa # 16, galvanização eletrolítica, dimensões 38 x 38
mm, com tampa de pressão.

26.1.16. As instalações (eletrodutos, caixas metálicas de passagem,


tomadas, interruptores, painéis e luminárias) deverão ser
conectadas ao condutor de proteção (TERRA).

26.1.17. Nas deflexões e terminações dos eletrodutos de secção


circular, deverão ser utilizadas caixas de ligação em alumínio
fundido tipo condulete.

26.1.18. Nas extremidades dos eletrodutos, no interior de quadros


e caixas terminais, não será permitido o lançamento de
condutores fora dos eletrodutos, fixados a estruturas ou soltos
acima dos forros. Em casos especiais, como a conexão entre
caixa de ligação e aparelho de iluminação, poderá ser utilizado
cabo com cobertura tipo PB ou PLASTICHUMBO, desde que a
distância entre a caixa de ligação / passagem e o aparelho de
iluminação não seja superior a 1,5 metro.
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26.1.19. Na utilização de lâmpadas dicróicas, a fiação de ligação


deverá ser envolvida por duto de PVC rígido ou tubo de vidro.

26.1.20. Soquetes para lâmpadas fluorescentes e incandescentes,


tomadas e interruptores aparentes, nunca deverão ser fixados
diretamente em peças de madeira ou material combustível.

26.1.21. Nos casos em que isto se tornar necessário, deverá ser


instalada chapa metálica sobre a peça de madeira ou material
combustível, e sobre ela instalado o equipamento elétrico. A
chapa metálica deverá ser aterrada.

26.1.22. Não será permitido embutir instalações (ELETRODUTOS,


CAIXAS, ETC) nas paredes limítrofes pertencentes ao XXXXX
Shopping.

26.1.23. Deverão ser previstos dutos específicos para os sistemas de


telefonia, TV, sonorização e computador.

26.1.24. Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no


decurso das obras pela equipe GERÊNCIA DE OPERAÇÕES
OU COMITÊ TÉCNICO bem como uma vistoria final, para
verificação da correta execução do projeto.

26.1.25. A ligação de energia definitiva da loja será efetuada pela


GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO, mediante
a instalação do disjuntor no quadro de medição, após vistoria
prévia e teste das instalações no interior da loja.

26.1.26. Os reatores deverão ser eletrônicos, ou de alto fator de


potência, partida rápida, espaços internos preenchidos com
composto à base de poliéster, para tensão 220/380 V – 60 Hz.
Os reatores simples deverão ter o fator de potência corrigido
individualmente.

26.1.27. Todos os condutores de baixa tensão deverão ser de cobre


eletrolítico, isolados para tensão de 750V, 70º C, antichama,
devendo atender às especificações da NBR-6880, NBR-6148 da
ABNT e NR-10. Não será permitido o uso de outro tipo de
cabo que não o antichama.
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26.1.28. A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes


convenções:

CIRCUITOS TRIFÁSICOS (380 V) CIRCUITOS MONOFÁSICOS (220 V)


Fase A Preto Fase Preto
Fase B Vermelho Retorno Amarelo
Fase C Branco Neutro Azul Claro
Neutro Azul Claro Terra Verde
Terra Verde
Retorno Amarelo

26.1.29. Emendas para condutores a partir de # 16 mm² deverão ser


executadas por meio de conectores de pressão, comprimindo-
as por meio de ferramenta apropriada.

26.1.30. Todo isolamento de emendas e conexões de condutores


será executado por meio de fita isolante termoplástica.
Opcionalmente, o isolamento nas conexões de condutores, em
áreas internas, poderá ser feito por meio de conectores rápidos
do tipo CRI. Quando embutidos, expostos ou sobre o forro, os
eletrodutos deverão ser obrigatoriamente de PVC rígido ou de
ferro galvanizado.

26.1.31. As caixas para abrigar interruptores e tomadas serão de:


a. Chapa estampada esmaltada # 18, quando embutidas;
b. Alumínio fundido, tipo condulete, quando aparentes.

26.1.32. Deve-se tomar os seguintes cuidados com os eletrodutos:

a. Eletrodutos de secção circular deverão possuir luvas próprias


para suas junções;

b. Os eletrodutos poderão ser cortados à serra, sendo escoriados


com lima;

c. Todos os eletrodutos secos (sem condutores) deverão ser


sondados por meio de arame galvanizado diâmetro 1,65 mm;

d. Todas as estruturas metálicas, dutos de ar condicionado,


caixas de passagem\ligação de interruptores\tomadas,
painéis e aparelhos de iluminação deverão ser conectados
ao condutor de proteção (TERRA).
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26.1.33. Os painéis deverão ser construídos em chapa de aço, bitola


mínima # 16 MSG, com tratamento por processo de fosfatização
ou equivalente. As portas deverão ser munidas de trinco e
fechadura tipo YALE. Os painéis deverão ser equipados com
disjuntor (ou chave) geral e barramentos de cobre eletrolítico
para as três fases, neutro e terra, de secção compatível com a
carga instalada.

26.1.34. Os barramentos de fases e neutro deverão ser isolados da


carcaça e do terra conectado a mesma. Os painéis deverão ser
munidos de espelho interno frontal, para proteção das partes
vivas. As conexões internas deverão ser arranjadas de modo a
atender a uma distribuição equilibrada de cargas nas três fases.

26. 2. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS

a. Disjuntor tripolar de caixa moldada, sem compensação


térmica de carcaça, mecanismo de operação manual com
abertura mecanicamente livre, para operações de abertura
e fechamento, dispositivo de disparo intercambiável,
eletromecânico, de ação direta por sobre corrente, com
elementos instantâneos temporizados, dispositivo de
disparo de ação direta e elemento térmico para proteção
contra sobrecargas prolongadas.

b. Disjuntor unipolar termomagnético, características gerais


e demais requisitos e acessórios idênticos aos exigidos
para o disjuntor tripolar acima descrito. OBSERVAÇÃO:
os disjuntores deverão ser de fabricação GE, SIEMENS,
ELETROMAR ou SOPRANO.

c. Contator tripolar, bobina 380 V – 60 Hz, tipo 3-TF, equipados


com o mínimo de 4 contatos auxiliares, sendo 2 NA e 2 NF, de
fabricação SIEMENS ou TELEMECANIQUE.

d. Chave seccionadora tripolar de ação simultânea, abertura


sob carga de 600 V, modelo adequado ao painel elétrico, de
fabricação SIEMENS, HOLEC, ACE, SIMETRANS ou BEGHIM.
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e. Interruptor de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR)


apropriado para circuitos trifásicos + neutro, para tensão
nominal de 380V, modelo adequado ao painel elétrico, de
fabricação SIEMENS ou similar.

26.3. PROJETOS DE TELEFONE E TV

26.3.1. Cada LUC receberá um ponto para cada uma destas utilidades,
exceto TV, que dependerá da disponibilidade do XXXXX
Shopping e da operadora, com a disponibilidade de pares
telefônicos previstos, sendo, em média, X pares, no mínimo.
Deverá o LOJISTA, a partir daí, executar os seus pontos de
telefonia, obedecendo ao layout da LUC. Os projetos de
telefonia deverão respeitar as normas da concessionária local
e ABNT.

26.3.2. Cada LOJISTA deverá providenciar a ligação das linhas


telefônicas conforme sua necessidade de comunicação
externa junto a concessionária local, ou junto a Administração
do XXXXX Shopping que oferece uma solução completa de
comunicação que atende todas as suas necessidades de
telefonia. (Adequar às especificidades de cada shopping).

26.3.3. Essa solução utiliza o mais moderno conceito de comunicação


em operação existente atualmente em diversos shoppings
de todo o Brasil, com segurança e praticidade. (Adequar às
especificidades de cada shopping).

26.3.4. Para maiores informações, entre em contato:

Tel.: (XX) XXXX.XXXX, com o departamento de manutenção

26.3.5. O projeto e a execução da instalação telefônica deverão


atender às recomendações da concessionária local no tocante
à quantidade mínima e localização de caixas de saída (ponto
de telefone).

26.3.6. As tubulações e fiações telefônicas no interior da loja, a partir


do ponto de entrega, serão executadas sob a responsabilidade
do LOJISTA.
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26.3.7. O projeto de telefonia não poderá ser desenhado junto ao


projeto elétrico.

26.3.8. As lojas com atividades afins deverão solicitar ponto


de entrega de TV a cabo para posterior extensão para os
pontos internos à loja, mediante instalação de conectores,
divisores e amplificadores, dentro das necessidades de cada
um. A instalação de ponto de entrega dependerá da
disponibilidade do XXXXX Shopping e da operadora e será
cobrado do Lojista.

26.3.9. As tubulações, fiação e equipamentos para TV a cabo no


interior das lojas, a partir do ponto de entrega, serão executados
sob a responsabilidade do LOJISTA.

26.3.10. Sonorização ambiental no interior da loja, caso exista, deverá


ser alimentada por fonte própria e específica da loja.

26.3.11. Os projetos de TV e sonorização não poderão ser desenhados


junto ao projeto elétrico.

26.3.12. Não será permitido embutir instalações (eletrodutos, caixas,


etc.) nas paredes limítrofes, pertencentes ao XXXXX Shopping.

26.3.13. Toda instalação de telefone, TV e outros deverão ser


separados e identificados das instalações elétricas do XXXXX
Shopping.

26.4. SONORIZAÇÃO

26.4.1. Cada LOJISTA deverá providenciar sua própria fonte de


sonorização ambiental, incluindo projeto, memorial descritivo
dos equipamentos, etc., devendo apresentá-lo junto com os
demais projetos técnicos.

26.4.2. Fornecer cópia da ART CREA-ESTADO do profissional


responsável pelo projeto de elétrica, assinada pelo R.T. e
LOJISTA, e recolhida.
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26.5. PROJETO DE AR CONDICIONADO

26.5.1. O projeto, bem como a execução das instalações de ar


condicionado, obedecerá aos parâmetros de demanda
referidos nas:
o Norma da ABNT NBR 14.518 – sistemas de ventilação
para cozinhas profissionais
o Portaria 3523 de 28/08/98 do Ministério da Saúde
o Resolução 176 de 24/10/2000 da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária
o NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão -
Procedimentos – da ABNT
o ARI - Air Conditioning and Refrigerating Institute
o ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and
Air Conditioning Engineers
o SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractor’s
National Association
o Recomendações deste Caderno Técnico e legislação
local quanto às edificações, instalações e prevenção e
combate a incêndio e ajustados às condições legais

26.5.2. Os projetos deverão ser aprovados (quando necessário) nos


respectivos órgãos públicos.

26.5.3. O LOJISTA deverá contratar uma empresa de ar condicionado,


para projetar e executar o caminhamento da rede de dutos,
com seus acessórios pertinentes, atendendo LAY-OUT de sua
LUC.

26.5.4. Somente será aceita a ART CREA-ESTADO de engenheiro


mecânico, impreterivelmente.

26.5.5. Deverão constar no projeto, os seguintes itens:


a. Planta, escala 1:25, com o caminhamento de dutos, dampers,
veios defletores, difusores, etc.;
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b. Cortes, escala 1:25, nos locais de maior interesse, um


longitudinal e outro transversal, mostrando altura de
pescoços, desvios, detalhes típicos, e necessários para a boa
execução do sistema;

c. Esquemas de ligações elétricas dos quadros e comandos;

d. Memorial Descritivo com especificação dos materiais a serem


empregados na instalação;

e. Memória de Cálculo, mostrando as premissas de cálculo das


cargas térmicas adotadas no projeto;

f. Legenda;

g. Especificações técnicas e seleção dos equipamentos;

h. Dados técnicos completos dos equipamentos (incluindo


catálogos);

i. ART do engenheiro projetista responsável, registrada no


CREA-ESTADO;

j. Carimbo e visto do LOJISTA;

k. Projeto Assinado pelo projetista e representante legal da


LOJA;

l. Arquivo digital no autocad;

m. Os fan coils das LOJAS não serão fornecidos e instalados pelo


XXXXX Shopping.

26.5.6. O projeto deverá obrigatoriamente incluir:


a. Caminhamento e dimensionamento da rede de dutos;

b. Especificações dos insufladores;

c. Dumpers para regulagem da vazão de ar;

d. Curvas com veios defletores;

e. Revestimento do trecho inicial com manta de BIDIM (para


atenuar ruídos e vibrações);
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f. Detalhes de isolamentos dos dutos;

g. Vazões dos difusores;

h. Localização do termostato;

i. Quadro de comando.

26.5.7. O sistema central de água gelada (Adequar ao sistema


existente em cada shopping) instalado no shopping alimentará
todos os condicionadores de ar (fan coil) das lojas satélites e
das demais dependências comuns do XXXXX Shopping.

26.5.8. Nas lojas, cuja atividade fizer necessária a exaustão mecânica


das coifas, o LOJISTA deverá apresentar um projeto específico.

26.5.9. Os parâmetros previstos para o XXXXX Shopping tiveram por


base a ABNT-NBR-6.401, e constam na tabela de resumo de
cálculos do projeto de ar condicionado.

26.5.10. Seguem valores orientativos que deverão ser considerados


pelos LOJISTAS, levando-se em conta as características
específicas de cada LUC:

Condições externas
a - Temperatura de bulbo seco..............XX ºC

b - Temperatura de bulbo úmido.........XX °C

c - Umidade relativa .................................XX %

Condições internas (loja e mall)

a - Temperatura de bulbo seco .............XX º C

b - Umidade relativa ................................XX %(sem controle)

Temperatura da água gelada:

a - Na entrada do fan coil........................XX ° C

b - Na saída do fan coil.............................XX ° C


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26.5.11. A velocidade do ar nos dutos deverá ser a recomendada


pela ABNT/NBR 6401.

26.5.12. A interligação dos dutos com a descarga do fan coil deverá


ser feita com conexão flexível de lona.

26.5.13. Isolar o trecho inicial da rede de dutos com manta tipo


BIDIM, 6 mm para atenuar ruídos.

26.5.14. Isolar os dutos com manta de lã de vidro e filme externo em


alumínio (espessura 25mm).

26.5.15. OBSERVAÇÃO: caberá ao LOJISTA, que não tiver mezanino,


projetar e instalar o patamar técnico para a operação e
manutenção dos fan coils.

26.5.16. O fan coil não poderá ser atirantado na laje de cobertura.

26.5.17. Onde não houver laje de cobertura o fan coil deverá


ser apoiado em plataforma técnica a ser construída com
apresentação de projeto específico.

26.5.18. O condicionamento de ar das LUC’s deverá ser realizado


através de unidades condicionadoras tipo “fan coil”. As unidades
condensadoras serão alimentadas pelo sistema de geração
de água gelada do XXXXX Shopping, que trabalhará com um
diferencial de temperatura de X,Xº C, com água entrando na
serpentina do condicionador de ar a X,X º C e saindo a X,X ºC.

26.5.19. O sistema que atenderá a loja será composto de:


a. Unidade condicionadora de ar tipo fan coil, com serpentina e
quadro de comando;

b. Sensor de temperatura proporcional ou on-off, que


comandará a operação de uma válvula de duas vias,
localizada no retorno da tubulação de água gelada. A válvula
deverá ser normalmente fechada (quando o condicionador
é desligado, a válvula fecha), devendo o sistema de controle
ser intertravado com o fan coil da LUC;

c. O suprimento de ar exterior para o fan coil será conectado


pelo XXXXX Shopping;
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d. Bandeja coletora de condensado, em chapa de aço


galvanizado # 18, tratada contra corrosão (pintura epóxi),
localizada abaixo do condicionador em toda a sua extensão,
incluindo as ligações hidráulicas. A tubulação de drenagem
da bandeja deverá ser conectada a ponto de dreno previsto
para a LUC;

e. Prever ponto de energia para manutenção do fan coil bem


como ponto de iluminação para a área ao entorno da
máquina;

f. Deverá ser previsto espaço livre suficiente para manutenção


do fan coil;

g. Deverá ser instalada válvula balanceadora eletrônica (Padrão


TA Hidronics) por conta do Lojista.

26.5.20. Ficará sob os encargos do Lojista:

a. Projetar e executar a rede de dutos de distribuição de ar


condicionado, dotados de isolamento térmico, sustentação,
difusores, dampers para balanceamento de ar, etc.;

b. A aquisição do fan-coil será pelo Lojista de acordo com


as características aprovadas em projeto apresentado e
aprovado pela GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ
TÉCNICO do XXXXX Shopping;

c. Toda a rede de dutos deverá ser fabricada em chapa de aço


galvanizado, de acordo com os processos construtivos da
ABNT;

d. Elementos de difusão (difusores ou grelhas), providos


de registros para balanceamento, destinados a realizar o
insuflamento de ar nos ambientes;

e. Elementos para retorno de ar;

f. Retirada e limpeza para imersão de serpentina;

g. Verificação se o sistema de controle de temperatura se está


funcionando e substituir se necessário;
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h. Ficará a cargo do Lojista toda e qualquer manutenção do fan


coil da loja;

i. A análise do projeto será por empresa contratada pelo


XXXXX Shopping sob o ônus do Lojista.

26.5.21. Ficará proibido o armazenamento de mercadorias/materiais


embaixo ou na área do fan coil a partir da inauguração da loja.

26.5.22. Fornecer cópia da ART CREA-ESTADO do profissional


responsável pelo projeto de ar condicionado, assinada pelo
R.T. e LOJISTA, e recolhida.

27. PROJETOS DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS, GÁS E


IMPERMEABILIZAÇÃO

OBJETIVO: Preservar e manter nas LUC’s o mesmo nível de higiene,


conforto e segurança dado ao empreendimento. Os LOJISTAS e seus
prepostos deverão obedecer com todo rigor e no mínimo, as condições
que seguem:

27.1. Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com


as normas NBR-526 (água fria) e NBR-8160 da ABNT (esgoto), e
as regulamentações da distribuidora de GLP/GN, atendendo às
normas de segurança para proteção dos usuários e segurança
contra incêndios, como extensão das medidas de segurança
adotadas pela instalação geral do XXXXX Shopping, para o
benefício do próprio LOJISTA.

27.2. As LUC’s com atividades para alimentação, farmácias, bancos,


joalherias, etc., terão, se necessário, pontos de alimentação de
água potável e ligação de esgoto. Todas as LUC’s, exceto as que já
possuem pontos de ligação de esgoto, terão um ponto de dreno
para os condicionadores de ar (fan coil). A interligação do dreno
e do esgoto são separadas, sendo prumadas distintas para estas
instalações. É proibido conectar o dreno de condensação do
sistema de ar condicionado ao esgoto da loja.

27.3. Não serão permitidos furos nas lajes de piso da LOJA, devendo as
redes internas de esgotos ficar embutidas no enchimento do piso,
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e serem conectadas ao ponto de coleta fornecido pelo shopping,


conforme indicado na planta técnica da loja.

Toda a rede de água fria e esgoto deverá estar confinada por meio
de elementos de concreto, alvenaria, gesso ou madeira, a fim de
permitir a proteção mecânica destas instalações.

27.4. O consumo de água potável de cada LUC será medido através


de leitura em medidor individual (hidrômetro), medidor este,
adquirido pelo lojista de acordo com as especificações (vide
abaixo especificações) de projeto aprovado pelo comitê técnico
do XXXXX Shopping e instalado pelo XXXXX Shopping.

27.5. O medidor a ser instalado deverá ser marca LAO código


U911PBN1E. Fornecedor: Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo,
telefone para contato: (11) 3846-1282, ramal 23.

27.6. Antes da conexão do esgoto da loja com a rede do XXXXX


Shopping deverá ser executado pelo LOJISTA, caixa de gordura
geral, e em todas as pias internas às lojas deverão ser instaladas
caixas de gordura individual.

27.7. No ponto de entrada de água potável na loja é recomendável a


instalação de registro geral pelo LOJISTA.

27.8. O projeto hidráulico, sanitário e de gás deverão ser apresentados,


no mínimo, com os seguintes elementos:
a. Planta com distribuição de pontos, tubulações, etc.;

b. Detalhes ampliados das instalações hidráulicas (elevações ou


isométricos na escala 1:20);

c. Diagramas verticais;

d. Convenções adotadas, notas e observações relevantes;

e. Todas as instalações de gás deverão ser aparentes;

f. Detalhes executivos de instalação em consonância com os


detalhes arquitetônicos e de decoração;

g. Memória de cálculos e especificações de materiais;


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h. Atender às especificações deste caderno técnico;

i. ART do R.T. pela elaboração dos projetos;

j. Laudo de estanqueidade da manta asfáltica.

27.9. O consumo de gás de cada LUC será medido através de leitura


em medidor individual de gás, instalado (particular), medidor
este, adquirido pelo Lojista de acordo com as especificações
de projeto aprovado pelo comitê técnico do XXXXX Shopping
e instalado pelo XXXXX Shopping ou empresa por ele
contratada. A despesa de instalação será cobrada ao Lojista.

27.10. Não será permitido embutir instalações (tubulações, caixas,


etc.) nas paredes limítrofes do XXXXX Shopping nem aberturas
em lajes de piso e teto, para passagem de tubulações internas da
LUC.

27.11. No processo de execução das ramificações internas de gás


a partir do ponto de entrada fornecido pelo shopping, de
responsabilidade de cada LOJISTA, deverão ser observadas
e obedecidas às recomendações construtivas, no tocante a,
segurança, sinalização, etc., de conformidade com a norma ABNT
NBR-13523.

27.12. O ponto de entrega de gás nas LOJAS será dotado de válvula


e plug na extremidade. Caberá ao LOJISTA a instalação de válvula
solenoide junto à válvula de entrada, em condições de ser
operada (fechada) pelo sistema de detecção de incêndio e/ou
supervisão predial em caso de vazamento de gás no interior da
loja detectado pelo sistema de detecção de gás.

27.13. Os encaminhamentos da tubulação nas instalações no interior


da LOJA devem ser aparentes e pintados na cor amarela. Não
deverá haver desvios em espaços confinados (entreferro), em
alvenaria e contrapisos.

27.14. Alternativamente as tubulações de gás quando instaladas em


prumadas verticais, em áreas internas deverão ser protegidos por
tubo de PVC (tubo camisa) com a extremidade superior voltada
(aberta) para a área externa. Não será permitida a utilização de
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tubos de gás embutidos em alvenarias, pisos e entre forros.

27.15. Recomendamos que as áreas com instalações de gás sejam


munidas de exaustão natural ou mecânica, visando renovação
constante de ar. Os ambientes que contém equipamentos a gás
devem possuir uma área útil total de ventilação permanente de
acordo com NBR-13103.

27.16. Não será permitido a instalação do recipiente e de equipamentos


a gás ou líquidos inflamáveis no interior da LUC. As instalações
hidráulicas, sanitárias, de gás e de impermeabilização deverão
ser testadas com pressão adequada, antes da liberação para
revestimentos e fechamentos de paredes, pisos e forros.

27.17. Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no


decurso das obras, bem como uma vistoria final para verificação
da correta execução do projeto.

27.18. Os tubos de água fria serão de PVC, classe 15, roscáveis, de


fabricação TIGRE ou FORTLIT. Os tubos de água quente serão de
COBRE, classe E, de fabricação ELUMA.

27.19. As conexões para os tubos de água deverão ser de material


idêntico ao das tubulações utilizadas (PVC para água fria e COBRE
para água quente), apropriadas para o tipo de tubo.

27.20. As tubulações de água quente deverão receber isolamento


térmico à base de argamassa de vermiculita, calha de poliuretano
ou isolamento tipo ELUMAFLEX.

27.21. Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões roscáveis,
pasta dos tipos: DOX, JOIN CRANE ou com fita TEFLON e adesivo.
O uso de sisal com zarcão não será permitido.

27.22. Os tubos de esgoto secundário, diâmetro igual ou maior que 50


mm, serão de PVC, série R, tipo ponta e bolsa, de fabricação TIGRE.
Os tubos de esgoto secundário diâmetro de 40 mm, serão de PVC,
tipo esgoto predial, tipo ponta e bolsa, de fabricação TIGRE ou
FORTILIT.
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27.23. Os tubos de esgoto secundário deverão possuir declividade


mínima de:
- Diâmetro menor ou igual a 75 mm ...................... 2%

- Diâmetro igual ou maior que 100 mm................. 1%

27.24. Todas as tubulações aparentes deverão ser fixadas por suportes


metálicos com espaçamentos tais que permitam boa rigidez das
mesmas. As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes,
deverão ser pintadas com esmalte sintético nas cores verde claro
e marrom, respectivamente.

27.25. Os tubos para instalação de gás deverão ser de aço carbono,


tipo SCHEDULE-40, sem costura, compatíveis com o nível de
pressão indicado pela companhia fornecedora, de fabricação
MANNESMAN, SCAL, CONFORJA ou equivalente. Deverão ser
soldados, entre si e com as conexões, por solda eletrógena, para
diâmetros maiores ou iguais a 38 mm – deverão ser efetuados pela
empresa ULTRA SYSTEM. A localização do registro geral de gás
deverá ser de fácil acesso (lojas de alimentação) para fechamento
/ abertura.

27.26. Deverá ser prevista a instalação de detectores de vazamento


de GLP, sendo necessário pelo menos 01 (um) externo junto ao
medidor e outro interno a loja junto à parte baixa da tubulação.
Modelo OSC 130C, com modulo endereçador AMFC (Endereçável
de 02 fios) interligados com cabo SHIELD 3x1,5 mm² cuja
interligação com a central do XXXXX Shopping será feita pela
equipe de Manutenção em data a ser agendada entre Lojista a
GEOP.

27.27. A vedação das roscas para tubos de gás, quando não soldadas,
deverá ser efetuada, preferencialmente, com litárgio com
glicerina ou se expressamente autorizado pela fiscalização, com
veda juntas à base de ARALDITE.

27.28. Os registros esfera deverão ser construídos em bronze forjado ou


em aço inoxidável, de fabricação NIAGARA, DECA ou equivalente.

27.29. As tubulações de gás, quando aparentes, deverão ser pintadas


com esmalte sintético, na cor amarela.
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27.30. As lojas das praças de alimentação que trabalham com áreas


molhadas e lojas que utilizam água deverão ser impermeabilizadas
com manta asfáltica 4 mm tipo VIAPOL ou similar (Tipo 03), sobre
contrapiso regularizado e primer previamente aplicado, sendo
necessário um prolongamento na parede de 40 cm de altura
(virada). O transpasse da emenda das mantas terá que obedecer
o mínimo de 10cm de sobreposição. Nos ralos e caixas sifonadas
existentes no piso, a manta deverá ser virada para dentro da
tubulação, ultrapassando a altura da caixa sifonada. Deverá
ser instalado na tubulação de todos os ralos dispositivo anti-
infiltração (referência TIGRE). É obrigatória ainda a execução de
dreno da manta impermeabilizante. Deverá ser realizado um teste
de impermeabilização de 72 horas com o acompanhamento da
GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO para liberação
da mesma. Posteriormente deverá ser instalada a proteção
mecânica sobre a manta aplicada.

27.31. Abaixo da porta que faz acesso pela galeria deverá ser previsto
grelha e tubo com vazão suficiente para captação e escoamento
de águas de lavagens da loja a fim de impedir que esta água seja
lançada na área comum (galeria). Esta grelha deverá receber
impermeabilização conforme item anterior. Esta mesma porta
deverá ser provida de rodo na parte inferior bem como mola de
fechamento e visor tipo olho mágico. Durante a operação da loja
a porta deverá ser mantida impreterivelmente fechada.

27.32. É obrigatória a instalação em todas as pias e/ou tanques


de triturador de resíduos alimentares tipo TRITURY, com sifão
acoplado a CAIXA SIFONADA SÉRIE R com CESTA DE LIMPEZA
PARA CAIXA SINFONADA GIRA FÁCIL, ambos de fabricação TIGRE.

27.33. Fornecer cópia da ARTs CREA-ESTADO do profissional respon-


sável pelos projetos hidro-sanitários, gás e impermeabilização,
assinadas pelos R.T.s e LOJISTA, e recolhidas.
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28. PROJETO DE EXAUSTÃO MECÂNICA DE COIFAS (ADEQUAR ÀS


ESPECIFICIDADES DE CADA SHOPPING)

OBJETIVO: Proteger o meio ambiente contra descarga de poluentes,


mantendo o nível de segurança e proteção contra incêndios, contribuir
para a higiene do local de preparo de alimentos e retirar o ar quente
proveniente de equipamentos como motores elétricos, fornos,
condensadores, equipamentos de cocção, entre outros.

28.1. Tem por objetivo operacional a remoção dos vapores e gases


decorrentes do processo de preparação de alimentos, retenção
de gordura antes da descarga do fluxo de ar no exterior e remoção
de parte do calor gerado internamente.

28.2 As LUC’s da área de alimentação, restaurantes e fast-food terão


sistema de ventilação com a combinação de insuflamento de ar
externo e exaustão mecânica do ar com poluentes.

OBSERVAÇÃO: É necessário, para o cálculo dos sistemas de


insuflamento/ exaustão, levar em conta a perda de carga existente
na rede de dutos instalada pelo shopping.

28.3. O XXXXX Shopping fornecerá as prumadas de exaustão e tomada


de ar fresco, no limite da LUC. Estes dutos foram dimensionados
baseados em cálculo estimativo de vazão de ar, levando em conta as
dimensões prováveis dos fogões, em estabelecimentos similares.
O dimensionamento definitivo, seleção de tipo, fornecimento e
montagem dos lavadores de ar, caixas de ventiladores e os dutos
complementares de ar serão de exclusiva responsabilidade do
Lojista.

28.4. Deverão ser observadas as seguintes normas:


o Prescrições constantes no presente CADERNO TÉCNICO
o Norma da ABNT NBR 6.401 – Normas para instalações centrais de
ar condicionado para conforto - parâmetros básicos de projeto
o Portaria do Ministério da Saúde GM/MS no 3.523
o Normas da Prefeitura do Município de... (CIDADE)
o Norma da ABNT NBR 14.518 – sistemas de ventilação para
cozinhas profissionais
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Nos casos omissos as recomendações da ASHRAE, ARI, AMCA,


SMACNA, ABC e ADC serão consideradas como padrões de
referência. Em caso de conflito entre os documentos em questão,
deverão prevalecer as orientações que levarem a um grau de
segurança mais elevado, prevalecendo também os materiais de
qualidade superior.

28.5. Os projetos deverão ser acompanhados da memória de cálculo


que abrangerá o dimensionamento e a descrição do sistema a ser
instalado, indicando, no mínimo, o seguinte:
a. Local adequado para instalação dos componentes necessários
(layout);

b. Previsão da vazão de ar nunca inferior a 40 renovações


horárias do volume da cozinha;

c. Dimensão dos dutos para condução dos vapores;

d. Energia elétrica necessária ao acionamento dos equipamentos


eletro-eletrônicos.

e. A velocidade mínima do ar deverá ser de 10 m/s, de modo a


permitir o arraste de gordura no fluxo do ar;

f. As velocidades máximas deverão ser compatíveis com o


nível de ruído e perdas de pressão razoáveis. Recomenda-se
a velocidade máxima de 14 m/s;

g. Ponto de drenagem na parte inferior dos dutos.

28.6. Todos os sistemas de exaustão de lojas (cozinhas, coifas


depósitos, etc.) deverão ser fornecidos e instalados pelo LOJISTA,
após aprovados em projeto apresentado ao COMITÊ TÉCNICO
ou a GERÊNCIA DE OPERAÇÕES do XXXXX Shopping.

28.7. Os sistemas de exaustão deverão ser dotados de todos os


equipamentos necessários à sua operação eficiente, como
também de proteção contra incêndio (no caso de exaustão de
coifas), de forma a permitir total segurança durante a operação.
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28.8. Todos os sistemas de exaustão deverão ser providos de injeção de


ar exterior, para a reposição do ar exaurido, através da instalação
do ventilador de insuflamento com a devida filtragem do ar.

28.9. Não deverá ser feita a tomada de ar para os sistemas de exaustão


de coifas, cozinhas, depósitos, etc., utilizando-se o ar do mall, ou
galerias técnicas, ou o ar condicionado da própria loja, evitando-
se com esta medida, o aumento do consumo de energia do
conjunto.

28.10. Deverá ser mantida pressão negativa nas cozinhas, assegurando


o completo arrasto de partículas gordurosas nos dutos de
exaustão.

28.11. Admite-se para efeito de controle de odores, que o sistema


de exaustão tome uma parcela de ar proveniente de ambientes
condicionados para manter as áreas ventiladas em ligeira
depressão, em relação aos mesmos.

28.12. Os sistemas de exaustão para as coifas de cozinha deverão


ser totalmente independentes para cada loja, possuindo
basicamente:
a. Ventiladores centrífugos de pás planas ou curvadas para trás
(air-foil) com portas de inspeção na voluta e drenos;

b. Filtros eletrostáticos ou lavadores silenciosos, localizados


entre as coifas e o ventilador de exaustão;

c. Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável, AISI 304,


soldadas devendo empregar bitolas # 20 (espessura igual a
0,94 mm) no mínimo.

28.13. As coifas deverão ser providas de filtros metálicos ou filtros


inerciais, tipo “Fleming Gard”.

28.14. Dutos de exaustão e descarga de ar executados em chapa de


aço preta, bitola # 14, sendo sua execução totalmente soldada e
flangeados com junta de vedação, isolados termicamente com
material apropriado a altas temperaturas, deverão ser previstos
pontas de inspeção para limpeza dos dutos a cada 3.00m nos
trechos horizontais.
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28.15. Sistema de extinção de incêndio, damper corta fogo no duto de


saída de cada coifa e na saída de cada LUC, devendo este damper
ser de acionamento automático (elétrico) e manual, combinado
com o sistema de combate por saponificação descrito adiante.

28.16. Quando ficarem próximos às instalações elétricas ou materiais


combustíveis, deverão ser isolados com manta de fibra cerâmica
de 2” no mínimo.

28.17. Sistema de injeção de ar exterior, com vazão definida, de modo


a não permitirem a contaminação de áreas condicionadas.

28.18. Intertravamento elétrico do sistema de exaustão com o sistema


de injeção de ar exterior correspondente, de forma a evitar-se a
extração de ar sem a devida injeção do mesmo.

28.19. As lojas que possuírem sistema de exaustão, após sua


inauguração, deverão efetuar limpeza e manutenção no interior
dos dutos e conjunto, trimestralmente ou em maior frequência
dependendo da utilização apresentando à GEOP um laudo (com
ART) executado por empresa competente, atestando a qualidade
e garantia dos serviços.

28.20. Os dutos de exaustão deverão se recalculados para uma


velocidade interna mínima do ar igual a 10m/s (em toda a sua
extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga), de modo
a reduzir o acúmulo de gordura nas paredes internas do mesmo e
possuir espaço adequado para a manutenção do sistema.

28.21. Os equipamentos de cocção deverão ser elétricos ou a gás,


não sendo permitido o uso de carvão ou lenha, ou qualquer
combustível, de modo a diminuir-se o risco de incêndio nos
sistemas de exaustão (impregnação dos dutos e equipamentos
dos sistemas com partículas de carvão).
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29. SISTEMA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

29.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO DE INCÊNDIO EM COIFAS E DUTOS


DE EXAUSTÃO DE VAPORES GRAXOS.

29.1.1. INSTALAÇÕES

Exige-se que o sistema de exaustão de vapores graxos do SUC deverá


prever o sistema de extinção de incêndio com agente saponificante
úmido nas coifas e, com gás CO2 nos dutos de exaustão até o filtro
ou lavador de gases.

As especificações dos dutos e coifas fazem parte do item especifico


do ar condicionado ou exaustão mecânica de coifas.

29.1.2. Damper Corta-fogo

Damper corta-fogo no duto de saída de cada coifa e, na saída da loja,


devendo este damper ser de acionamento automático por elo fusível
e solenoide.

29.1.3. Sistemas de Combate a Incêndio

Temos duas opções de combate a incêndio nas coifas e nos dutos de


exaustão:

Opção 1 - Quando a coifa for do tipo lavadora (wash pull), o combate a


incêndio será com agente saponificante úmido na coifa, direcionado
aos equipamentos de cocção, não haverá necessidade de proteção
dos dutos após a coifa lavadora.

Opção 2 - O combate a incêndio será pelo sistema de saponificação


na coifa e nos dutos, deverá ser instalado combate por CO2 entre a
coifa e o lavador de gases ou filtro eletrostático.

29.1.3.1. O sistema de extinção de incêndio à base de agente


saponificante, é constituído de:

§ Bicos de injeção em dutos e coifa

§ Cilindros

§ Distribuição através de tubos de aço, conexões de alta pressão


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§ Central de controle

§ Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada


junto à coifa, além do disparo automático através do sistema
de detecção de temperatura

29.1.3.2. Deverá ser previsto no sistema, sinalização remota para


aviso ao shopping, em caso de disparo.

29.1.3.3. O sistema deverá ser projetado e instalado por firma


especializada, devendo ser apresentado para apreciação do
comitê técnico.

29.1.3.4. O sistema de extinção de incêndio à base de CO2, é


constituído de:

§ Bicos de injeção em dutos

§ Cilindros

§ Distribuição através de tubos de aço, conexões de alta pressão

§ Central de controle

§ Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada


junto à coifa, além do disparo automático através do sistema
de um termostato instalado junto a coifa.

29.1.3.5. Deverá ser previsto no sistema sinalização remota para


aviso ao shopping em caso de disparo.

29.1.3.6. O sistema deverá ser projetado e instalado por firma


especializada, devendo ser apresentado para apreciação do
comitê técnico.

29.1.4. Intertravamento Elétrico

Deverá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos


equipamentos do sistema, de modo que ocorra:

Fechamento da válvula solenoide de gás combustível, quando


§
detectado fogo

Ocorra o desligamento do sistema de exaustão e do sistema de


§
injeção de ar exterior, caso o sistema de extinção de incêndio
seja ativado (conjuntos com exaustão própria)
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Nota: O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo


deverão, ainda, possuir dispositivos que permitam sua operação
de forma totalmente manual, sem necessidade, por exemplo, de
energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes
dispositivos de segurança. Fechamento do damper, abertura da
válvula de injeção de saponificante e do sistema de CO2, quando
houver.

29.1.5. Detecção de gás

29.1.5.1. Deverá ser prevista instalação de detectores de gás


combustível na loja, de modo que, havendo vazamento de
gás ocorra a interrupção no fornecimento, através de corte
de energia da válvula solenoide da rede de gás combustível.

29.1.5.2. O restabelecimento do suprimento de gás deverá ser


feito mediante rearme manual.

Deverá ser previsto, no sistema, sinalização remota para aviso ao


sistema de detecção do shopping, em caso de vazamento
de gás.

29.1.5.3. O sistema deverá ser projetado e instalado por firma


especializada, devendo ser apresentado para apreciação do
COMITÊ TÉCNICO ou da GERÊNCIA DE OPERAÇÕES.

29.1.5.4. Segue abaixo diagrama esquemático do sistema:


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29.1.6. Este sistema de combate a incêndio, será projetado, e instalado


pelo Lojista que deverá contratar empresa especializada
no assunto, com emissão de ART por engenheiro mecânico
obrigatoriamente;

29.1.7. NOTA: O sistema de extinção de incêndio e dampers corta-


fogo possuirão dispositivos que permitam sua operação de
forma totalmente manual, sem necessidade de energia elétrica
ou outra fonte de energia para acionamento dos dispositivos
de segurança, além dos dispositivos citados anteriormente.

29.1.8. Para o caso de dutos verticais com altura superior a 6 m,


ou horizontais, com mais de 15m, o gás carbônico deverá
ser injetado em pontos intermediários de modo a garantir
equilíbrio de distribuição do agente.

29.1.9. No caso do “damper” se situar no topo da chaminé deverá ser


instalado um bico difusor de gás logo abaixo do mesmo.

29.1.9.1. Caso o duto se estenda além do “damper” serão


necessários bicos difusores adicionais.

29.1.10. Exigem-se, normalmente, bicos difusores no “plenum”.


Devem ser previstos difusores para cobrir a superfície
inferior do filtro e da coifa durante 30 segundos, nas áreas
impregnadas de gordura, conforme especificado (NFPA
nº 12).

29.1.11. Todos os riscos que tiverem exaustão ligada a um duto


comum deverão ser protegidos simultaneamente.

29.1.12. Entretanto, a atuação automática ou manual deverá


descarregar todo o sistema. Especial atenção deverá ser
dada em relação à escolha do detector de temperatura,
considerando-se as temperaturas normais de operação e as
elevações decorrentes do uso intensivo do fogão.

29.1.13. A atuação do sistema deverá fechar os “dampers”


automaticamente, desligar a exaustão e fechar a válvula
automática de seccionamento do gás combustível.
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29.1.14. Adicionalmente, além dos cuidados normais relativos à


manutenção, cuidados especiais deverão ser dispensados
quanto ao acúmulo de gordura (vide item 27.6).

29.2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

NOTA 1: O projetista do sistema de ventilação e exaustão não deverá


incluir em seu orçamento o solenoide de fechamento dos dampers.
Os dispositivos mecânicos compostos por alavancas, molas, eixos,
etc, deverão ser previstos e fornecidos normalmente pelo respectivo
fabricante.

NOTA 2: Os laudos dos projetos apresentados serão elaborados


por engenheiro contratado pelo XXXXX Shopping especificamente
para esta finalidade e será a ônus do Lojista.

29.3.SUPRIMENTO DE AR EXTERIOR PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA

29.3.1. As LUC’s com exaustão mecânica deverão captar ar exterior,


através de dutos, em pontos fornecidos pelo XXXXX Shopping.

29.3.2. O sistema de captação de ar exterior deverá ser provido


basicamente de:

a. Filtros de ar (tipo G1);

b. Ventilador centrífugo para captação de ar;

c. Dutos em chapa de aço galvanizado;

d. Elementos de distribuição de ar, providos de registros, para


balanceamento;

e. Intertravamento elétrico com o sistema de exaustão


correspondente, de forma a evitar-se a injeção de ar sem a
devida extração do mesmo. Desta forma, o intertravamento
elétrico só deverá permitir a operação simultânea do
ventilador de exaustão e do ventilador de ar exterior.
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29.4. SISTEMA DE PROTEÇÃO E DETECÇÃO CONTRA INCÊNDIO

29.4.1. As instalações serão executadas sob a responsabilidade do


LOJISTA, sendo o custo das instalações externas e internas do
mesmo e seguindo as normas da ABNT.

29.4.2. Fornecer cópia da ART CREA-ESTADO do profissional


responsável pelo projeto de saponificante e CO2, assinada
pelo R.T. e LOJISTA, e recolhida.

29.5. PROJETO DE DETECÇÃO, PROTEÇÃO E COMBATE A


INCÊNDIOS

OBJETIVO: Preservação da segurança do empreendimento, manter


nas lojas o mesmo padrão dado ao XXXXX Shopping, atendendo
também as normas da ABNT-NFPA-13, ABNT e a legislação do Corpo
de Bombeiros do Estado de XXXXX.

29.5.1. O projeto de prevenção e combate a incêndio será composto


de:
a. Rede de sprinklers que deverá ser executada, às expensas do
LOJISTA;
b. Rede de hidrantes onde aplicável;
c. Extintores.

29.5.2. Sistema de segurança contra incêndio cuja execução se faz


obrigatória em todas as lojas, as expensas do LOJISTA.

29.5.3. OBSERVAÇÕES: Lembramos que no projeto é obrigatória a


colocação do registro individual, com um dreno ao seu lado,
no ponto mais baixo da instalação. Para início de qualquer
atividade de obra ou pequenos reparos, é obrigatório
que o LOJISTAS solicitem à GEOP, com 72 horas úteis de
antecedência, a drenagem da água do sistema de sprinklers
no período, bem como a comunicação à seguradora, para
que o serviço seja feito dentro da maior segurança e proteção
possíveis.
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29.6. SPRINKLERS

29.6.1. O XXXXX Shopping executará, nas áreas comuns, mall e


galerias técnicas, a rede de sprinklers, fornecendo a cada
LOJISTA, 01 (UM) ponto dotado de registro, para que a partir
de cada um execute sua rede, às suas expensas, atendendo às
necessidades do projeto de arquitetura e layout da loja.

29.6.2. Deverá o Lojista, contratar uma empresa qualificada e


legalmente habilitada, de modo que o projeto atenda às
recomendações do Corpo de Bombeiros e Seguradora do
XXXXX Shopping.

29.6.3. Será de responsabilidade do LOJISTA, o custo da elaboração


do projeto e instalação da rede de sprinklers no interior da LUC.
Caso a execução não atenda as exigências da Seguradora e por
este motivo o condomínio do XXXXX Shopping venha a ser
penalizado, com a perda do desconto na Apólice de Seguro
contra Incêndios, no item relativo aos SPRINKLERS, este ônus
será debitado ao Lojista responsável pela loja.

29.6.4. Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com:

a. Normas NBR-1135 da ABNT;

b. Normas da National Fire Protection Association – Cap. 13 –


Sprinklers Systems – edição de 1990;

c. Normas da National Fire Protection Association – Cap. 20 –


Centrifugal Fire Pumps – edição de 1990;

d. Recomendações da Circular 6 da SUSEP;

e. Recomendações das Circulares nº 080/89, 072/90, 094/89 e


Boletim Informativo nº 392 da FENASEG;

f. Exigências da Legislação Local do Corpo de Bombeiros.

29.6.5. As LUC´s serão alimentadas por tubulação de sprinklers, por


ponto de entrega, no limite da loja com o mall, com registro de
paragem individual, pelo lado externo da LUC, dimensionados
conforme área interna.
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29.6.6. As tubulações e bicos de sprinklers, no interior da LUC, a partir


do ponto de entrega, serão executados sob a responsabilidade
do LOJISTA.

29.6.7. O diâmetro mínimo para a tubulação de sprinklers será de 25


mm. Deverá ser executado com tubos de aço carbono marca
MANNESMANN ou APOLLO.

29.6.8. A máxima área de atuação de um bico de sprinkler será de


12m² e raio máximo de 2 m.

29.6.9. A distância máxima de um bico de sprinkler à parede será de


1,50m, desde que respeitada a área de atuação de cada bico.

29.6.10. A distância máxima entre dois bicos de sprinklers será de 4


m, desde que respeitada a área de atuação de cada bico.

29.6.11. Deverá ser prevista a instalação de sprinklers em áreas sob


escadas, prateleiras, máquinas e dutos de ar condicionado e
em tudo mais que constitua obstrução à distribuição de água
pelos sprinklers de teto. Estão dispensados de instalação de
bicos de sprinklers:
a. Objetos móveis;

b. Instalações sanitárias;

c. Quando a altura do forro falso à laje for suspensa a 0,70 cm,


deverão ser instalados bicos de sprinklers nos entreforros;

d. Acima de 0,70 cm de altura do forro falso à laje são requeridos


bicos upright. (De acordo com a legislação local).

29.6.12. A distância máxima do bico ao teto (laje ou forro), não


deve ser superior a 0,30 m, exceto nos casos em que haja
superposição (bloqueio) de outra instalação (dutos, vigas, etc.).

29.6.13. Os tubos para sistema de sprinklers deverão ser de:


a. Ferro galvanizado ou preto rosqueável, até bitola de 50 mm
(inclusive);

b. Ferro preto soldável, para bitolas superiores a 50mm.


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29.6.14. As tubulações de sprinklers, interna às lojas poderão ser


dimensionadas conforme a tabela abaixo:
a. Até 2 bicos - diâmetro 25 mm;

b. 3 bicos - diâmetro 32 mm;

c. De 4 a 5 bicos - diâmetro 40 mm;

d. De 6 a 10 bicos - diâmetro 50 mm;

e. De 11 a 15 bicos - diâmetro 65 mm;

f. De 16 a 30 bicos - diâmetro 80 mm;

g. Acima de 31 bicos - por cálculo hidráulico.

29.6.15. Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente


fixadas à estrutura do XXXXX Shopping, por meio de suportes,
braçadeiras, mãos francesas, etc, espaçadas de no máximo, a
cada 2m. (Depende da legislação local).

29.6.16. As tubulações utilizadas para SPK não podem ser


galvanizadas, sendo autorizadas apenas as de ferro preto
soldável (Apollo 2440), acima de 2’’ admite-se somente solda
não sendo permitido o uso de rosca.

29.6.17. OBSERVAÇÕES: Os bicos de sprinklers deverão ser de


qualidade comprovada, de tipo automático, aprovado pela
ABNT, para operar à temperatura de 68ºC (79ºC nas cozinhas),
do tipo vertical pendente, upright, de fabricação SKOP,
RESMAT ou SPIG, desde que acompanhados de certificado de
conformidade emitido pela ABNT ou INMETRO, há, no máximo,
6 meses da data de apresentação à fiscalização.

29.6.18. Os bicos de sprinklers localizados em locais de estoque ou


mezanino da loja deverão conter proteção mecânica padrão
do XXXXX Shopping.

29.6.19. Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente


fixadas à estrutura do XXXXX Shopping, por meio de suportes,
braçadeiras, mãos francesas, etc., espaçadas de no máximo, a
cada 2 m.
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29.6.20. As tubulações de sprinklers deverão ser pintadas com


esmalte sintético, na cor vermelha.

29.6.21. Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões


roscáveis, pasta tipo DOX ou equivalente. O uso de sisal com
zarcão deverá ser evitado.

29.6.22. As instalações de sprinklers deverão ser testadas com pressão


adequada, antes da liberação para o fechamento dos forros e
da ligação definitiva à rede do XXXXX Shopping.

29.6.23. É necessária a emissão de laudo de teste hidrostático com


respectiva ART.

29.7. Hidrantes (Somente para lojas acima de XXX m²) – depende da


legislação estadual

29.7.1. Algumas LOJAS, por suas dimensões, localização e layout,


poderão vir a necessitar de um ou mais hidrantes em seu interior.
Esta necessidade será verificada quando da apresentação do
layout da LOJA ao SHOPPING.

29.7.2. Quando da existência de um hidrante localizado na fachada


da LOJA (mall), este não poderá ser remanejado em hipótese
alguma sem prévia análise e aprovação do Shopping, pois o
mesmo está aprovado no Corpo de Bombeiros do estado de
XXXXX.

29.7.3. A rede interna projetada pela LOJA deve ser interligada à rede
existente no mall em ponto fornecido pelo XXXXX Shopping,
conforme indicado na Planta Técnica da LOJA. A rede de
hidrantes, antes da interligação ao ponto de entrega do XXXXX
Shopping, deverá ser testada com uma pressão de 15kg/cm²
por 24 horas, com data a ser agendada em formulário próprio
disponível no LOCAL, piso XXXXX do XXXXX Shopping e
mediante acompanhamento de um representante da Brigada
de Incêndio do shopping.

29.7.4. A INTERLIGAÇÃO DA LOJA AO SISTEMA DO SHOPPING


DEVERÁ SER ACOMPANHADA PELA BRIGADA DE INCÊNDIO
DO XXXXX SHOPPING. Para tanto, é necessário solicitar
autorização em formulário próprio disponível no LOCAL, piso
XXXXX.
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29.7.5. O projeto de combate a incêndio por hidrantes da LOJA deverá


ser elaborado de acordo com a norma do Corpo de Bombeiros
do Estado de XXXXX e submetido à sua aprovação. O protocolo
de entrega do projeto ao Corpo de Bombeiros deve ser
anexado ao projeto da loja e sua ausência é item reprobatório
do projeto, ou seja, o projeto das lojas que possuem hidrante
só será APROVADO e liberado para execução após entrega do
protocolo de entrada do mesmo no Corpo de Bombeiros.

29.7.6. A caixa de incêndio para hidrante deverá ter as medidas


mínimas de 0,05 m x 0,70 m x 0,30 m, ser sinalizada e ter fácil
acesso. A porta deverá ser em vidro transparente podendo ter
moldura metálica de no máximo 7 cm de largura. Sobre o vidro
deve ser fixado um decalque com a inscrição “incêndio”.

29.7.7. Cada caixa de incêndio para hidrante deverá conter:

• 01 Registro do tipo globo angular 45º - Ø 2 ½“;

• 01 Adaptador diâmetro Ø 2 ½” RSF x engate rápido storz


diâmetro Ø 1 ½”;

• 02 Lances de mangueiras (tipo 2) de fibra sintética, com


revestimento interno de borracha, diâmetro de Ø 1 ½”,
comprimento de 15m, com união de engate rápido storz
com diâmetro de Ø1 ½”;

• 01 Esguicho do tipo jato regulável com diâmetro de Ø 1 ½“;

• 01 Chave de mangueira;

• Sinalização fotoluminescente vermelha com desenho de


mangueira ou letra “H” em branco, a 1,80m de altura do piso
acabado, conforme Instrução Técnica (IT) n° XX do Corpo de
Bombeiros do Estado de XXXXX e NBR 13434/95.

29.8. EXTINTORES

29.8.1. No início das obras de montagem da LUC, deverão ser


instalados pelos LOJISTAS, os extintores previstos no projeto
específico, elaborado de acordo com as normas do Corpo de
Bombeiros e da Companhia Seguradora do XXXXX Shopping.
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29.8.2. Todas as LUC´s deverão possuir, no mínimo, uma unidade


extintora portátil de incêndio (extintor). Os extintores deverão
ser dispostos de tal maneira, que possam ser alcançados de
qualquer ponto da área protegida, sem que haja necessidade
do operador percorrer distância superior a 15 metros.

29.8.3. Para cada fração de 250 m², deverá ser acrescido, no mínimo,
mais um extintor.

29.8.4. As LUC´s de alimentação deverão ser equipadas obrigatoria-


mente com, no mínimo, um extintor de CO2, para proteção das
cozinhas.

29.8.5. Os extintores deverão estar localizados em área de fácil


visualização e acesso, e instalados a uma altura máxima do
piso de 1,60 m.

29.8.6. A rede de sprinklers deverá ser testada com o dobro da


pressão de trabalho, antes do fechamento do forro e da ligação
definitiva à rede do XXXXX Shopping.

29.8.7. Para que o sistema seja liberado na totalidade pela GERÊNCIA


DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO, deverá ser apresentado
teste hidrostático da rede de sprinkler da loja antes da vistoria
final da obra.

29.8.8. Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente, no


decurso das obras, bem como uma vistoria final para verificação
da correta execução do projeto.

29.8.9. Nas LUC´s da área de alimentação será obrigatória a instalação


de FILTRO LAVADOR DE GASES.

29.9. Detecção e Alarme de Incêndio (Somente para lojas acima de


XXX m² - Verificar disponibilidade pelo Shopping e a legislação
local) - (SE APLICÁVEL).
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29.9.1. O projeto de detecção e alarme de incêndio deverá conter:


Planta indicando todas as tubulações e circuitos, com os
pontos de detecção;

Memorial Descritivo com as especificações técnicas dos


componentes e materiais;

ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor


do projeto;

Atendimento à Norma NBR 9441.

29.9.2. A Detecção de Incêndio deverá ser do tipo analógico de


endereços eletrônicos, também denominados “Detecção
Inteligente”, somente nas áreas comuns do empreendimento
(Shopping). Por norma deverá ser instalado 01 detector de
fumaça em cada compartimento fechado, excetuando-se
banheiro e seguindo as Normas da ABNT. Em locais com
ventiladores, fan coils e/ou casas de máquinas deverá ser
instalado um detector termo-velocimétrico junto ao de
fumaça.

29.9.3. Os detectores deverão atender a especificação abaixo:


o Detector ótico de fumaça endereçável com LED –
recomendamos o uso da marca GLOBAL FIRE - modelo
GFE-AD-SL
o Base Standard amplificada para detectores –
recomendamos o uso da marca GLOBAL FIRE, modelo
GFE-DETECTOR BASE
o Detector termo-velocimétrico endereçável –
recomendamos o uso da marca GLOBAL FIRE com Led
– modelo GFE-AD-HL
o Base Standard amplificada para detectores -
recomendamos o uso da marca GLOBAL FIRE, modelo
GFE-DETECTOR BASE
o Acionador manual próximo ao hidrante ou em local de
fácil acesso (modelo tipo “aperte o botão”), devidamente
interligado à central
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29.9.4. Os componentes do sistema de detecção devem ter as


seguintes características:
Periféricos:
o Módulo de integração para laço secundário
o Detector de fumaça
o Detector termo-velocimétrico

29.9.5. O SHOPPING não disponibiliza módulo de integração


para a loja. Será de responsabilidade do LOJISTA
providenciar a central de detecção interna à loja.(Verificar a
disponibilidade em cada Shopping ou o sistema existente).

29.9.6. A infraestrutura deverá ser em eletroduto de ferro galvanizado


3/4” com caixas de passagem tipo R7 ou condulete para cada
elemento (periférico). Deverão ser utilizados terminais elétricos
apropriados no fechamento dos periféricos. O cabo utilizado
para rede de comunicação deve ser do tipo “par trançado”
1,0mm², flexível e dotado de proteção anti-chama Classe B
com resistor de fim de linha.
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PARTE III

EXECUÇÃO DA OBRA E INSTALAÇÕES

30. ENTRADA, TRANSPORTE E GUARDA DE MATERIAL

30.1. Para entrada no canteiro de obras, bem como no canteiro


específico de cada LUC, toda e qualquer pessoa só terá acesso,
se previamente identificada e qualificada via formulário de
SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO (ANEXO 03).

30.2. A GEOP, através de seus prepostos, poderá proceder a revista em


qualquer pessoa que desejar, entrar ou sair do canteiro de obras,
podendo, a seu critério, mandar abrir malas, pastas, embrulhos,
caixas, etc.

30.3. A descarga de qualquer mercadoria ou material do LOJISTA,


deverá ser realizada pelas docas, localizada na Rua XXXXX, n° XXX
sempre com comunicação prévia à GEOP para grandes volumes/
quantidades.

30.4. As Notas Fiscais, que acompanharem materiais ou mercadorias


destinadas aos LOJISTAS, deverão conter:

a. Identificação do destinatário – Razão Social;

b. Endereço do destinatário;

c. Nome fantasia com que a loja se estabelecerá no XXXXX


Shopping;

d. Número e piso da loja.

30.5. Local de entrega: R. XXXXXX, N° XXX, Cidade/XX- CEP XX.XXXXX-


XXX.

30.6. OBSERVAÇÃO: A descarga de mercadoria ou material destinado


ao LOJISTA, somente será permitida com a presença de seu
preposto ou representante legal, que se responsabilizará pelo
recebimento.
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30.7. O LOJISTA e seus prepostos serão os únicos responsáveis pela


guarda dos materiais, ferramentas e mercadorias utilizadas e/ou
mantidas no interior da LUC, durante todo o período de obras.

30.8. Não é da responsabilidade do XXXXX Shopping receber ou


guardar qualquer material ou mercadoria destinada ao Lojista,
não estando qualquer funcionário a ele vinculado, autorizado a
fazê-lo.

30.9. Para os veículos destinados ao transporte de materiais ou


mercadorias permanecerão no local de carga e descarga, apenas
o tempo estritamente necessário para a realização do serviço que
se destinam.

30.10. Não será permitido o estacionamento de qualquer tipo de


veículo dentro das docas.

30.11. Os materiais abrasivos serão transportados em sacos plásticos


fechados.

30.12. As argamassas poderão ser do tipo pré-fabricadas, fornecidas e


transportadas em sacos plásticos lacrados.

30.13. Os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser


transportados manualmente deverão ser conduzidos em veículos
apropriados, com rodas de borracha e utilizando proteção no piso
do XXXXX Shopping (tipo lona).

30.14. Os condutores dos carrinhos deverão ser alertados para os


riscos de possíveis prejuízos que poderão causar ao XXXXX
Shopping ou a terceiros, quando da condução dos mesmos, cujos
danos serão onerados ao Lojista.

30.15. A guarda de materiais, ferramentas, peças de acabamento ou


decoração na loja é de inteira competência do LOJISTA e de seus
prepostos, não cabendo ao XXXXX Shopping, na hipótese de um
sinistro de furto, ser responsabilizado ou penalizado.

30.16. É expressamente proibida a doação de qualquer tipo de material


que não será utilizado pela LUC na reforma a funcionários do
XXXXX Shopping.
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30.17. Toda vez que o R.T. pela LUC, devidamente identificado pelo
LOJISTA, sair do local da obra, deverá, o mesmo, entregar a chave
à segurança, não sendo permitido ficar com uma cópia para seu
uso particular.

30.18. As LUC´s que tiverem saída para galeria técnica deverão manter
a porta do tapume de frente (para o mall) trancada, ou seja, a
equipe de segurança do XXXXX Shopping manterá um cadeado
mestre nestas saídas para evitar sujeiras e circulações no mall em
horários inapropriados.

30.19. Será permitida a colocação de caçambas apenas nas Docas no


horário das 23h às 7h do dia seguinte, não podendo permanecer
além deste horário, sob pena de multa ou interrupção das obras.

30.19.1. É expressamente proibido dispor entulho de obras internas


das LUC’s, nas caçambas de lixo do shopping. Para isso, devem
ser contratados serviços específicos de caçambas, pela LUC
respectiva.

31. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

31.1. O canteiro de obras de cada LUC é o seu próprio espaço físico,


limitado pelo tapume, que poderá avançar até X,XX m no mall,
sendo absolutamente vedada a utilização de qualquer área
comum do XXXXX Shopping para esse fim.

31.2. As obras de acabamento final, tais como pintura, colocação de


luminárias, decoração de móveis, etc., que não causem ODOR,
POEIRA E BARULHO aos Lojistas, vizinhos e consumidores,
poderão ser executadas ao longo do dia, sempre com expressa
autorização do XXXXX Shopping.

31.3. Os enchimentos de piso, para atender a imposição de projetos,


terão que ser executados com materiais leves, tipo bloco de
concreto celular, argila expandida, etc, não sendo permitida a
utilização de entulho.

31.4. Caso ocorra, por consequência da obra da LUC, danos nas


pinturas de piso e parede, materiais, equipamentos, etc., na galeria
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técnica que serve a respectiva loja, ficará a cargo do LOJISTA a


manutenção a fim de restaurar o padrão do XXXXX Shopping.

31.5. Todas as frestas do tapume para o mall deverão ser vedadas a fim
de não permitir que qualquer poeira vá para o mall, sujando-o.

31.6. Fica expressamente assegurada à GEOP e seus empreiteiros, a


prioridade na execução de seus serviços, em relação aos serviços a
serem executados pelo LOJISTA, quando houver simultaneamente
na execução dos mesmos.

32. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA

32.1. O LOJISTA indenizará a GEOP das despesas de consumo de


energia e água de acordo com o disposto na Escritura Declaratória
das Normas Gerais.

32.2. A GEOP instalará, em locais estratégicos, pontos de abastecimento


de água, para o desenvolvimento dos trabalhos dos LOJISTAS.

32.3. A GEOP fornecerá energia provisória na tensão de 220


MONOFÁSICA/380v TRIFÁSICA V-60 Hz, trifásica para cada loja.
A GEOP fará a ligação do ponto, mas o R.T. pela obra colocará o
disjuntor e o cabeamento com bitola apropriada. A distribuição
de energia elétrica deverá ser feita através de quadro elétrico
de distribuição que deve ser construído de forma a garantir a
proteção dos componentes elétricos contra poeira, umidade,
impactos etc., e ter no seu interior o diagrama unifilar do circuito
elétrico. O mesmo deve ser instalado em local visível, sinalizado
e de fácil acesso, não devendo, todavia, localizarem-se em
pontos de passagem de pessoas, materiais e equipamentos.
Os materiais empregados na construção dos quadros devem
ser incombustíveis e resistentes à corrosão sendo previsto a
instalação de proteção de acrílico sobre os barramentos, sendo
proibido o uso de cabos paralelos, os quadros devem ainda estar
fixados sobre superfícies rígidas ou em pedestais. Quando as
carcaças dos quadros de distribuição forem condutoras, devem
ser devidamente aterradas. Os quadros de distribuição devem
ainda ter sinalização de advertência, alertando sobre os riscos
presentes.
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32.4. Não haverá instalação de telefones para uso dos Lojistas ou seus
prepostos.

33. HORÁRIO DE TRABALHO

33.1. O horário de obra para trabalhos sem barulho será das 23h às
7h. Quando estiver próxima aos cinemas, será permitida obra
após a última sessão. Os trabalhos ruidosos (demolição de
piso, de mezanino, etc.) deverão ser executados entre XX:XX e
XX;XX horas. Em cada caso, quando for julgada indispensável, a
GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO designará
local e horário para a manipulação de material destinado à obra
dos LOJISTAS, que eventualmente não possa ser executado no
interior da mesma.

34. ALOJAMENTO

34.1. É terminantemente proibida a instalação de alojamento no


interior do canteiro de obras ou em qualquer outra dependência
do XXXXX Shopping.

34.2. A fiscalização de campo da GEOP definirá local apropriado para


a utilização de refeitório e sanitário de uso coletivo.

34.3. Não será permitido o uso das instalações sanitárias definitivas,


em fase de execução, até sua liberação final, por parte da GEOP.
Solução de sanitários químicos deve ser analisado conforme
necessidades.

34.4. É terminantemente proibido o uso de marteletes na obra para


qualquer tipo de serviço.

35. SEGURANÇA DO TRABALHO NA OBRA

35.1. É responsabilidade integral do LOJISTA e seus prepostos, fazer


cumprir todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos
à segurança do trabalho e proteção coletiva, independente do
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preceituado nas presentes normas, incluindo o fornecimento de


equipamentos de segurança e proteção individual recomendados
para as atividades executadas nas dependências de sua LUC.

35.2. Para este item deve-se consultar as normas NR-18 (Condições e


Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e NR-10
(Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade).

35.3. Com intuito de prevenção de acidentes nas obras e reformas


de lojas, fica obrigatória a utilização de EPIS (Equipamentos
de Proteção Individual) durante a execução dos serviços. A
GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO deverá checar
a existência e utilização desses equipamentos para liberação dos
serviços executados.

35.4. Caso seja feita a constatação de alguma não-conformidade, os


trabalhos serão interrompidos até a regularização.

35.5. EPIS obrigatórios:

1. Administração e todos os envolvidos - calçado de segurança;

2. Almoxarife - luva de raspa;

3. Armador - óculos de segurança contra impacto, avental de


raspa, mangote de raspa, luva de raspa, calçado de segurança;

4. Azulejista - óculos de segurança contra impacto, luva de PVC


ou látex;

5. Carpinteiro - óculos de segurança contra impacto, protetor


facial, avental de raspa, luva de raspa, calçado de segurança;

6. Carpinteiro (serra) - máscara descartável, protetor facial,


avental de raspa, calçado de segurança;

7. Eletricista - óculos de segurança contra impacto, luva de


borracha para eletricista, calçado de segurança, cinturão de
segurança para eletricista, ser certificado pela NR10;

8. Encanador - óculos de segurança contra impacto, luva de


PVC ou látex, calçado de segurança;
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9. Equipe de concretagem - luva de raspa e calçado de


segurança;

10. Equipe de montagem (grua torre, guincho, montagens)


- óculos de segurança - ampla visão, máscara semifacial,
protetor facial, avental de PVC, luva de PVC ou látex, calçado
de segurança;

11. Operador de betoneira - óculos de segurança - ampla visão,


máscara semifacial, protetor facial, avental de PVC, luva de
PVC ou látex, calçado de segurança;

12. Operador de compactador - luva de raspa, calçado de


segurança;

13. Operador de empilhadeira - calçado de segurança, colete


refletivo;

14. Operador de guincho - luva de raspa e calçado de segurança;

15. Operador de máquinas móveis e equipamentos - luva de


raspa e calçado de segurança;

16. Operador de martelete - óculos de segurança contra impacto,


máscara semifacial, máscara descartável, avental de raspa,
luva de raspa, calçado de segurança;

17. Operador de policorte - máscara semifacial, protetor facial,


avental de raspa, luva de raspa, calçado de segurança;

18. Pastilheiro - óculos de segurança - ampla visão, luva de PVC


ou látex, calçado de segurança;

19. Pedreiro - óculos de segurança contra impacto, luva de


raspa, luva de PVC ou látex, botas impermeáveis, calçado de
segurança;

20. Pintor - óculos de segurança - ampla visão, máscara semifacial,


máscara descartável, avental de PVC, luva de PVC ou látex,
calçado de segurança;

21. Poceiro - óculos de segurança - ampla visão, luva de raspa, luva


de PVC ou látex, botas impermeáveis, calçado de segurança;
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22. Servente em geral - calçado de segurança (deve sempre


utilizar os equipamentos correspondentes aos da sua equipe
de trabalho);

23. Soldador - óculos para serviços de soldagem, máscara para


soldador, escudo para soldador, máscara semifacial, protetor
facial, avental de raspa, mangote de raspa, luva de raspa,
perneira de raspa, calçado de segurança;

24. Vigia - colete refletivo.

25. Nota: Os EPIs de uso obrigatório:


o O capacete é obrigatório para todas as funções
o A máscara panorâmica deve ser utilizada pelos
trabalhadores cuja função apresentar necessidade de
proteção facial e respiratória, em atividades especiais
o O protetor auricular é obrigatório a qualquer função
quando exposta a níveis de ruído acima dos limites de
tolerância da NR 15
o A capa impermeável deve ser utilizada pelos
trabalhadores cuja função requeira exposição a garoas e
chuvas
o O cinturão de segurança tipo paraquedista deve ser
utilizado pelos trabalhadores cuja função obrigue a
trabalhos acima de 2m de altura
o O cinto de segurança limitador de espaço deve ser
utilizado pelos trabalhadores cuja função exigir trabalho
em beiradas de lajes, valas etc

35.6. É vedada a locomoção, no interior do canteiro de obras, a


quem estiver usando calçados inadequados (tamanco, chinelos,
sandálias ou similares).

35.7. Em serviços de soldagem fica obrigatória a rotina de


monitoramento para os bombeiros, civis e equipe de manutenção
(Brigada de Incêndio) no local até 01 (uma) hora após a finalização
dos trabalhos. No local deverá ter unidade ao menos 01 (uma)
unidade extintora B/C (sem qualquer exceção) fornecida pelo
LOJISTA.
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35.8. Durante o período de execução de obras de instalação da LUC,


será obrigatória a existência de extintores de incêndio no canteiro
de cada LOJISTA. Consultar a GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU
COMITÊ TÉCNICO para saber qual a referência certa para cada
LUC.

35.9. Os sinistros de incêndio ocorridos em obras dessa natureza


surgem, na maioria das vezes, por curto circuito das instalações
elétricas, lâmpadas superaquecidas sobre material combustível,
cigarros acesos, vapores voláteis das colas de contato usados
na aplicação de laminados ou carpetes. Deverá ser observado
rigoroso controle das normas de segurança, sendo o LOJISTA ou
seus prepostos responsáveis pelos danos que vierem a causar,
que por atos de negligência ou inépcia. As apólices de seguro
devem cobrir estes riscos.

35.10. É obrigação do LOJISTA a imediata comunicação à fiscalização


de campo da GEOP, da ocorrência de qualquer sinistro ou acidente
ocorrida no interior de sua loja ou em qualquer dependência
do canteiro de obras, envolvendo pessoas de sua equipe ou
de terceiros ou ainda, seus bens ou de outrem, sem que tal
comunicação implique na partilha de responsabilidade ou em
eximir-se dela. A GEOP, através de sua equipe de coordenação de
campo, entrará em ação, na prestação de assistência, socorro e as
primeiras medidas cabíveis a cada caso, passando posteriormente,
a definir responsabilidade, pelos meios que o caso exigir.

35.11. Serviços de solda, demolições e acabamentos com materiais


inflamáveis, somente poderão ser executados mediante presença
de representante da segurança da GEOP ou da Brigada de
Incêndio do XXXXX Shopping, comunicados antecipadamente
em 72 horas úteis.

35.12. É vedada a estocagem de materiais inflamáveis explosivos,


substâncias tóxicas ou que exalem odores, mesmo durante a
execução das obras.

35.13. Caberá ao LOJISTA, seus EMPREITEIROS e/ou seus PREPOSTOS,


a fiscalização e obrigatoriedade no uso dos dispositivos de
segurança e de identificação dos seus funcionários durante
o período de permanência no canteiro de obras, bem como
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o fiel cumprimento destas normas, responsabilizando-se por


quaisquer acidentes que venham a ocorrer, pela não utilização
dos equipamentos de segurança.

35.14. É obrigação do LOJISTA ter diariamente em sua obra um


Técnico em Segurança do Trabalho fiscalizando a mesma.

36. COMPORTAMENTO NO CANTEIRO DE OBRAS

36.1. Todas as regulamentações, instruções, circulares, avisos e


demais disposições enviadas pela GEOP ao LOJISTA a seus
PREPOSTOS, deverão ser pronta e amplamente divulgadas aos
seus empreiteiros, de sorte a nortear o comportamento da equipe
de operários no canteiro de obras.

36.2. A GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO fiscalizará,


com todo rigor, a observância às regras de comportamento no
interior do canteiro de obras, principalmente no que diz respeito
às medidas de segurança e higiene no trabalho.

36.3. É terminantemente proibido o consumo de bebidas alcoólicas


dentro do canteiro de obras. Será sumariamente afastado, todo
aquele que estiver portando ou fazendo uso de bebidas alcoólicas
ou em estado de embriaguez.

36.4. Será também afastado todo aquele que, a critério da GEOP,


estiver agindo de modo inconveniente ou prejudicando, por
qualquer forma ou a qualquer pretexto, o bom desenvolvimento
dos serviços.

36.5. Não será tolerado o aliciamento de operários, já em atividade


no canteiro de obras, para prestação de serviços a outro LOJISTA,
empreiteiro ou à GEOP e vice-versa.

37. HIGIENE E LIMPEZA NA OBRA

37.1. Para o início das obras de loja no XXXXX Shopping, deverão ser
seguidas algumas restrições conforme esclarecimentos abaixo:

a. Deverá ser colocado um pano seco e outro constantemente


umedecido na entrada da obra, pelo lado de dentro da LUC
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para que não suje o mall. Caso haja sujeiras no decorrente da


obra o serviço de limpeza será executado pela Administração
e posterior cobrança pelo serviço prestado;

b. A utilização da porta do tapume somente em casos


estritamente necessários;

c. Orientação constante aos funcionários da obra quanto à


operação no período noturno no XXXXX Shopping (utilização
constante das galerias técnicas);

d. Toda vez, na retirada do entulho, que houver necessidade de


trafegar pelo piso, deverá haver proteção em todo o trajeto
independentemente do tipo de roda do carrinho;

e. No período de obra, deverá ter na entrada da obra pelo lado


interno da LUC, na porta de galeria e na porta do tapume
(quando houver) um pano molhado a fim de diminuir a
sujeira no mall na logística dos materiais.

38. FISCALIZAÇÃO

38.1. Durante o período de obras, a GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU


COMITÊ TÉCNICO terá livre acesso ao interior dos canteiros de
obras das LUC´s, para fiscalizar e acompanhar a evolução dos
serviços.

38.2. Solicitar que seja refeito qualquer serviço executado em


desacordo com os projetos por ela elaborado.

38.3. A fiscalização da GEOP não exclui a responsabilidade do


LOJISTA, pelo emprego de materiais e técnicas inadequadas de
construção, uma vez que se destina apenas a acompanhar os
trabalhos fazendo cumprir as normas do XXXXX SHOPPING. A
falta de objeção, por parte da GEOP a qualquer serviço executado,
não significa a aprovação deste, podendo ser exigida, a qualquer
tempo, sua retificação, mesmo após a inauguração da LUC.

38.4. Após a vistoria, será feito um relatório técnico, que será


encaminhado ao Lojista e ao seu preposto.
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38.5. Vistoria do mezanino: a ser realizada após o término da


execução do mezanino quando serão verificadas as chapas base,
escada, pintura das peças, soldas, etc., bem como adequação da
montagem ao projeto estrutural aprovado.

38.6. Vistoria de fechamento do forro: para esta vistoria todas as


instalações aéreas que ficarão confinadas no entreforro devem estar
concluídas. Serão verificadas as instalações de ar condicionado,
exaustão (quando existente), elétrica e automação, SPK, hidrante
e detecção (quando existente), gás e agua potável (quando
existente). Será verificada a compatibilidade das instalações com
os projetos aprovados. Não é permitido o fechamento de forro
sem que os projetos complementares estejam aprovados ou sem
que as redes da loja estejam interligadas aos pontos de entrega
do shopping.

38.7. As vistorias finais de obra, necessárias para a AUTORIZAÇÃO


DE FUNCIONAMENTO do estabelecimento comercial, devem ser
solicitadas no Piso XXXXX do XXXXX SHOPPING, com 48 horas
mínimas de antecedência, sendo realizadas de segunda a quinta-
feira, de 14h às 17h. Para as vistorias finais, todas as instalações
devem estar concluídas.

38.8. As vistorias diárias, para as quais não é necessário


acompanhamento do preposto, acontecerão sempre no período
da tarde. Para tanto, é necessário deixar na Central de Operações
uma cópia da chave do tapume da loja a fim de possibilitar o
acesso da equipe de vistorias e também a fim de permitir acesso
de segurança em caso de algum sinistro interno.

39. VISTORIA DE ENTREGA DA OBRA

39.1. O Lojista deverá agendar com GERÊNCIA DE OPERAÇÕES OU


COMITÊ TÉCNICO com três dias de antecedência:

a. Deverá aguardar a aprovação da vistoria para retirada do


tapume;
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b. Deverá aguardar a aprovação da vistoria para fechamento do


forro da loja;

c. Caso haja necessidade de empapelamento da vitrine, deverá


ser solicitada a instalação ao XXXXX Shopping com papel
padrão via Solicitação de Autorização, sendo que a instalação
será executada e será cobrada do LOJISTA;

d. O LOJISTA deverá disponibilizar um eletricista na data e


horário agendado para a vistoria;

e. Não será realizada a vistoria com mercadoria na loja;

f. Todos os documentos (ART´s, projeto as built, laudos, etc.)


deverão estar regularizados e entregues;

g. Não poderá ter, nas descargas, a caçamba de entulho da loja


que solicitou a vistoria.
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ANEXO 01
TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA

Loja nº ____________ Nome Fantasia _________________________

Área nº ____________

Declaro ter recebido da loja supra citada, de acordo com o Instrumento


Particular de Contrato Atípico de Locação de Loja de Uso Comercial do
XXXXX Shopping.

Informo que verifiquei o local, junto à GERÊNCIA DE OPERAÇÕES ou


COMITÊ TÉCNICO, concordando com a área acima.

Recebido por (Nome Legível) _________________________________

Assinatura ________________________________________________

Telefones: Celular:_______________________

Email: ____________________________________________________

Local: _____________________________ Data: ____/____/_______


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ANEXO 02
CARTA DE NOMEAÇÃO DO LOJISTA AO XXXXX SHOPPING
SOBRE O RESPONSÁVEL TÉCNICO DA OBRA (R.T.)

Loja nº ____________ Nome Fantasia _________________________

Declaro que o(a) __________________________________________,

Engenheiro Arquiteto, registro no CREA de nº _____________,

CPF de nº _______________________, está nomeado(a) para ser o

responsável técnico da obra/reforma de minha loja através da ART

(Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA-ESTADO) de

nº ___________________________________, recolhida e

assinada por este e por mim.

Nome Legível _____________________________________________

Assinatura ________________________________________________

Telefones:

Celular:___________________________

Email: ____________________________________________________

Local: ___________________________ Data: ____/____/_______


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ANEXO 03
SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS

LUC: _________________________________ Nome Fantasia da Loja: _______________________________

Carimbo da Loja: ____________________________________________________________________________


Atividade a ser autorizada: ___________________________________________________________________
(Descrever detalhadamente a atividade)

Data de execução / ou início: ________/ _______ / ______ Horário do início:_____________


Data de término: ________/ _______ / ______ Horário do término: __________
Nome da Empresa Autorizada: _______________________________________________________________
Nome das Pessoas Autorizadas: ______________________________________________________________

Nome : ­­­­­­­­­_____________________________________________________ RG: _________________________


(Responsável presente na execução da atividade)

Nome : ­­­­­­­­­_____________________________________________________ RG: _________________________


Nome : ­­­­­­­­­_____________________________________________________ RG: _________________________
Nome : ­­­­­­­­­_____________________________________________________ RG: _________________________
Obs.: Utilize o verso caso outros nomes se façam necessários.
TERMO DE RESPONSABILIDADE:
Responsabilizo-me pela conduta e eventuais danos causados pelas pessoas acima autorizadas. Nos
obrigamos a cumprir as normas de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (MT3214/78).
Nome legível do Solicitante: __________________________________ Fone de Contato: _____________

Assinatura: _________________________________________________________________________________

SOLICITAÇÃO À ÁREA DE: À SER PREENCHIDO PELA ADMINISTRAÇÃO


Manutenção e Operação
Reparos, Reformas, Ar Condicionado, Telefonia, Troca de Lâmpadas Autorizado em ______ / ______ / ______
Administrativa
Balanço, Fechamento ou Abertura fora do Horário
Por: _____________________________
Marketing
Vitrine, Fotos, Filmagens, Promoções
Segurança Assinatura: _______________________
Entrada de Funcionários sem crachá

AS SOLICITAÇÕES DEVEM SER ENTREGUES DE SEGUNDA A SEXTA NA RECEPÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO ATÉ AS 17:00H DO DIA ANTERIOR À EXECUÇÃO DA ATIVIDADE.
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ANEXO 04
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA LOCAÇÃO DE TAPUME
1. Autorizo o XXXXX Shopping, a instalar, remanejar e retirar o tapume
padrão para reforma de lojas;

Requisito

2. É condição necessária para a colocação do tapume, haver contratado


seguro de RISCOS DE ENGENHARIA e RESPONSABILIDADE CIVIL
GERAL CRUZADA;

Solicitação de Tapume

3. A colocação do tapume deverá ser solicitada na administração do


XXXXX SHOPPING com no mínimo 72 horas de antecedência. O
XXXXX SHOPPING ao ser informado terá 72 horas para atender à
solicitação;

Instalação

4. O tapume será instalado, remanejado ou retirado sempre no


período noturno após fechamento do shopping e antes da abertura
do mesmo, através de solicitação feita na Administração do XXXXX
SHOPPING com 72 horas de antecedência;

Valor

5. O tapume será disponibilizado para o Lojista no valor de R$ 42,20


/ m² acrescido de taxa administrativa de 5,25% totalizando R$
44,42 / m². Este valor será fixo, independentemente do período de
uso pelo Lojista, e o material retornará ao XXXXX Shopping nas
mesmas condições que o mesmo foi Instalado;

Manutenção

6. Havendo necessidade de intervenção para manutenção do tapume


durante a obra, será cobrado o material danificado e uma taxa de
R$ 250,00;

7. Será cobrado R$ 80,00 por peça de divisória danificada, R$ 3,80


por metro de cimalha danificada, R$ 4,72 por metro de perfil H
danificado;
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Remanejamento

8. Se houver necessidade de desmontar e remontar o tapume


objetivando a entrada ou saída de materiais ou acabamentos de
fachada, deverá ser solicitado ao XXXXX Shopping por escrito que,
oportunamente, avaliará a situação juntamente com o responsável
técnico pela obra e coordenará o serviço que custará R$ 44,42/ m²
ou R$ 250,00 de taxa mínima.

Instalação de Adesivo

9. A arte deve ser aprovada juntamente com a Gerência de Marketing


do XXXXX Shopping.

10. É obrigatório que o adesivo siga a seguinte especificação: D-3000


fabricante 3M.

11. Na data da retirada do tapume será feita a remoção do adesivo e


caso o mesmo tenha danificado algum material (divisória, cimalha,
perfil, maçaneta ou porta) será cobrado do Lojista, conforme item
7 deste termo.

De acordo,

Assinatura do Responsável _______________________________

Nome Legível do Responsável ____________________________

Nome Fantasia ____________________Data ____/_____/______

Loja nº _________ Piso______________________

Razão Social___________________________________________

CNPJ.: ___________________________ I.E.: _________________

Telefone:__________________ Celular:____________________

E-Mail:________________________________________________
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ANEXO 05
DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO
Declaro para os devidos fins que recebi o “CADERNO TÉCNICO -
MANUAL DE OBRAS E REFORMAS EM LOJAS”, que tem como objetivo
orientar e esclarecer a execução dos projetos para instalações de lojas
de uso comercial, podendo a qualquer tempo ser complementado e/
ou modificado pela Gerência de Operações ou pelo Comitê Técnico do
XXXXX Shopping.

Loja nº ____________ Nome Fantasia _________________________

Nome Legível do Responsável ________________________________

Assinatura do Responsável ___________________________________

Empresa: _________________________________________________

Telefones:___________________ Celular:______________________

Email: ____________________________________________________

Cidade, ______de _____________ de 20____.


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ANEXO 06
DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA
Declaramos estar cientes dos itens abaixo relacionados e que o XXXXX
Shopping poderá suspender qualquer trabalho no qual se evidencie
risco de acidente, não cumprimento do projeto aprovado e não
atendimento as instruções contidas no “CADERNO TÉCNICO - MANUAL
DE OBRAS E REFORMAS EM LOJAS “.

1. É obrigatória a proteção mecânica do piso do mall que estiver


do lado interno da divisória da LUC, com lona, pasta de gesso e sisal.

2. Colocar tapetes para retenção de pó, sendo um seco e outro


úmido, próximo a porta dentro da LUC.

3. Instalar 2 (dois) extintores, sendo um do tipo PQS ou CO2 (5 B:C /


06Kg ou 10Kg) e outro de Água Pressurizada (2 A / 10l).

4. Instalar quadro elétrico provisório, com disjuntor de proteção


geral e disjuntores para os circuitos individuais (Vide item 26.1.4
do CADERNO TÉCNICO - MANUAL DE OBRAS E REFORMAS EM
LOJAS do XXXXX SHOPPING) e utilizar somente cabo tipo PP para as
ligações provisórias.

5. A entrada de materiais para as obras das lojas será permitida


somente no período das 22h às 9h30, esta será realizada através das
docas (Rua XXXXX, n° XXX). Agregados e materiais abrasivos para
concretos, argamassas, revestimentos, etc., ou que possam danificar
o piso do mall, somente poderão ser transportados ensacados.

6. O LOJISTA e/ou seu PREPOSTO deverão solicitar, por escrito e


com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, a autorização para
entrada de pessoas, relacionando nome completo, nº RG, período
(data), hora (diurno ou noturno), descrição completa dos serviços
a serem executados. As autorizações de serviços serão válidas por
períodos máximos de 15 dias, podendo ser renovadas por quantos
períodos forem necessários. As solicitações incompletas não serão
autorizadas.

7. Contribuir para que no local de trabalho, e em toda a obra, sejam


mantidos o respeito, higiene, moralidade, ordem e segurança.
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8. É proibido ao funcionário se apresentar em estado de embriaguez,


ingerir bebidas alcoólicas, ter feito uso de qualquer substância tóxica,
fumar, praticar jogos de azar no interior do SHOPPING ou dentro da
LUC.

9. É proibido o trânsito de funcionários em trajes de obra pelo


empreendimento, assim como o uso dos sanitários destinados aos
clientes.

10. Não será permitida a entrada, locomoção e execução de qualquer


serviço na obra de empregados que não estejam usando calçado
fechado, calça e camiseta.

11. É proibida a colocação de restos de obras nas caçambas de coleta


de lixo do condomínio, junto às docas.

12. Em caso de acidente em obra avisar imediatamente a Gerência


de Operações através dos seguranças do piso e/ou pelo telefone
(XX) XXXX-XXXX que tomará as medidas cabíveis.

13. Não será dada guarda transitória a materiais destinados às obras


junto ás docas, sendo responsabilidade do Lojista e/ou seu preposto
respeitar o horário para trânsito destes itens pelo empreendimento.

14. As lojas das Praças de Alimentação que trabalham com áreas


molhadas e lojas que utilizam água deverão ser impermeabilizadas
com manta asfáltica sendo obrigatória: a execução de dreno
(Vide Item 17.1.4 do CADERNO TÉCNICO - MANUAL DE OBRAS E
REFORMAS EM LOJAS do XXXXX Shopping).

15. Solicitar Vistoria de impermeabilização antes da realização


do teste e a realização de teste de impermeabilização de 72 horas
onde o enchimento e esvaziamento da manta deve ser realizado no
período da manhã (de segunda a sexta com inicio às 10h e término,
no máximo, às 14h) sempre acompanhado da GERÊNCIA DE
OPERAÇÕES OU COMITÊ TÉCNICO.

16. Solicitar Vistoria das instalações para autorização do fechamento


do forro com 48 horas de antecedência. Antes da liberação do
fechamento de forro é obrigatória a apresentação dos seguintes
laudos: laudo de teste hidrostático (Combate a Incêndio) e caso se
aplique laudo de estanqueidade da rede de GLP.
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17. Solicitar Vistoria da fachada para autorização da retirada do


tapume com 24 horas de antecedência.

18. Solicitar a Vistoria de Autorização para Inauguração da LUC, no


prazo máximo de até 5 (cinco) dias antes da data de previsão de
inauguração da LUC. Após a vistoria e estando de acordo com as
instruções estabelecidas, a GERÊNCIA DE OPERAÇÕES ou o COMITÊ
TÉCNICO, emitirá o Laudo Final com a Liberação para Inauguração.

19. Caso existam irregularidades, a GERÊNCIA DE OPERAÇÕES ou


o COMITÊ TÉCNICO se reserva o direito, de solicitar a correção das
eventuais falhas que deverão ser atendidas pelo LOJISTA antes da
abertura da loja.

20. O LOJISTA é responsável por todos os danos e prejuízos, causados


por si ou seus prepostos, às lojas de terceiros e à estrutura do XXXXX
Shopping, correndo por sua conta o integral custeio das despesas
necessárias aos consertos ou reparações.

21. Nenhum componente da fachada poderá estruturar-se nas


paredes limítrofes ou linhas neutras, caso necessário o apoio da
vitrine deverá ser feito através de uma moldura metálica criada em
toda a volta da fachada da LUC, estruturada a partir da laje de piso da
mesma, podendo ser somente colada na linha neutra.

22. Não poderão ser embutidos nas alvenarias limítrofes, dutos de ar


condicionado e/ou exaustão, caixas, encanamentos de instalações
hidráulicas, eletrodutos, e demais instalações técnicas. Estes
elementos poderão ser fixados às mesmas com braçadeiras.

23. As paredes limítrofes, não poderão ser utilizadas para suportar


nenhum componente interno (prateleiras, mostruários, forros,
vitrines, balcões, etc.) e nenhum tipo de acabamento. O Lojista
obrigatoriamente deverá edificar uma parede secundária (concreto
celular ou drywall).

Cientes,

_________________________ _________________________

LOJISTA RESPONSÁVEL TÉCNICO

Cidade, _____ de____________________de 20____

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