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Prezado lojista,

Fundada em 1988, a Tenco Shopping Centers possui mais de 30 anos de mercado, com
lançamentos de sucesso e projetos pioneiros no setor. Atuante há mais de dez anos no
segmento de shopping centers, a empresa desenvolve, gerencia, comercializa e
administra shopping centers em todo o Brasil e se firmou e ficou conhecida pela ousadia,
criatividade e inovação em seus projetos, desenvolvendo, gerenciando,
comercializando e administrando mais de 12 shoppings:

 Amapá Garden shopping;


 Anchieta Garden Shopping;
 Arapiraca Garden Shopping;
 Bragança Garden Shopping;
 Cariri Garden Shopping;
 Itaquá Garden Shopping;
 Jaraguá do Sul Park Shopping
 Juá Garden Shopping;
 Lajes Garden Shopping;
 Roraima Garden Shopping;
 Via Café Garden Shopping;
 Via Vale Garden Shopping.

Esse documento constitui o Manual de Obras da TENCO SHOPPING CENTERS, cujo


objetivo é dar diretrizes para elaboração dos projetos técnicos e execução de obras. A
fim de complementar as informações particulares de cada shopping do grupo, fazem
parte desse documento os anexos 1,2 e 3 e a planta técnica.
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 3
1.1. Nomenclaturas ......................................................................................................... 3
1.2. Obrigações dos Lojistas ......................................................................................... 3
2. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DA LOJA ........................................................................... 4
2.1. Contratos de Locação ........................................................................................... 4
2.2. CNPJ da Loja ............................................................................................................. 4
2.3. Planejamento Financeiro....................................................................................... 4
2.3.1. Levantamento de Fundos (Capital Próprio ou Capital de Terceiros) ... 4
2.3.2. Pagamento da Taxa de Infraestrutura ........................................................... 4
2.3.3. Contratação dos Projetistas .............................................................................. 4
2.4. Elaboração dos Projetos ........................................................................................ 5
2.4.1. Projetos Aprovados ............................................................................................. 5
2.5. Contratação de Construtora e Obtenção de Documentação para
Entrada em Obra ..................................................................................................................... 5
2.5.1. Contratação da Empresa Construtora .......................................................... 6
2.6. Entrega do Shell........................................................................................................ 6
2.7. – Reunião de Obra................................................................................................... 7
2.8. – Acompanhamento da Obra ............................................................................. 7
2.9. – Preparação de Estoque ...................................................................................... 8
2.10. Documentação necessária para inauguração .......................................... 8
2.11. - Inauguração ....................................................................................................... 8
3. DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS ............................................................................ 9
3.1 Material Técnico....................................................................................................... 9
3.2. Arquitetura ............................................................................................................... 11
3.3.1.3 Mezaninos/Plataformas Técnicas: ............................................................ 12
3.3.1.4 Limite da Loja: ................................................................................................. 12
3.4 Normas de Acessibilidade: ................................................................................. 13
3.6 Impermeabilização de pisos:............................................................................. 14
3.8 Fachadas / Vitrines:............................................................................................... 17
3.8.1 Letreiros / Nome Fantasia: ............................................................................... 17
3.8.2 Portas de Enrolar ou Toldo Vertical: .............................................................. 18
3.8.3 Área Técnica: ...................................................................................................... 18
3.9 Estrutura..................................................................................................................... 19
3.9.1 Conteúdo do Projeto: ....................................................................................... 19
3.9.2 Especificações: .................................................................................................. 19
3.9.3 Sobrecargas distribuídas e pontuais admissíveis e Pilares: ................... 20
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3.10 Climatização ........................................................................................................... 21


3.10.1 Bases para Cálculo: .......................................................................................... 21
3.10.1.1 Condições Arquitetônicas:.......................................................................... 21
3.10.1.2 Carga Térmica: ............................................................................................... 21
3.10.2 Especificação ..................................................................................................... 21
3.10.3 Fan-Coil Modular: .............................................................................................. 22
3.10.4 Quadro Elétrico:.................................................................................................. 23
3.10.5 Rede de Dutos (Fan-coils Modulares ou Built-In): .................................... 23
3.10.6 Grelhas e difusores: ........................................................................................... 25
3.10.7 Rede Hidráulica: ................................................................................................. 25
3.10.8 Controles de temperatura: .............................................................................. 26
3.11 Exaustão ................................................................................................................... 28
3.11.1 Coifa Lavadora, Filtro Eletrostático: .............................................................. 30
3.11.2 Filtro Eletrostático: .............................................................................................. 30
3.11.3 Suprimento de Ar Exterior para Ventilação Mecânica: ......................... 31
3.11.4 O Sistema de Captação de Ar Exterior ....................................................... 31
3.12 Incêndio.................................................................................................................... 32
3.12.1 Conteúdo do projeto ........................................................................................ 32
3.12.2 Especificações .................................................................................................... 32
3.12.2.3 Extintores: ......................................................................................................... 35
3.12.2.4 Obras de Instalação de Hidrantes: ........................................................... 35
3.13 Instalações Elétricas, Telecomunicações, Especiais, Internet. ................ 38
3.13.1 Conteúdo do Projeto......................................................................................... 38
3.13.2 Especificações.................................................................................................... 38
3.13.2.2 Reatores para Lâmpadas de Descargas Elétricas ............................... 39
3.13.2.3 Condutores ...................................................................................................... 39
3.13.2.4 Eletroduto ......................................................................................................... 40
3.13.2.5 Quadros de Força (QDF) .............................................................................. 40
3.13.2.6 Instalações de Telefonia/Internet e Antena de TV/Sonorização ..... 42
3.14 Hidrossanitário......................................................................................................... 43
3.14.1 Conteúdo do Projeto......................................................................................... 43
3.14.2.1 Água fria e água quente ............................................................................. 44
3.14.2.2 Esgoto ................................................................................................................ 44
3.15 Gás ............................................................................................................................. 46
3.15.1 Conteúdo do Projeto: ....................................................................................... 46
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3.15.2 Especificações.................................................................................................... 46
4 DESENVOLVIMENTO DA OBRA .................................................................................... 48
4.1 Condições para Início das Obras: ........................................................................ 48
4.2 Tapume Padronizado:........................................................................................... 49
4.3 Carga e Descarga de Materiais: ....................................................................... 49
4.4 Guarda de Material:.............................................................................................. 50
4.5 Entrada de Pessoal: ............................................................................................... 50
4.6 Segurança do Trabalho: ...................................................................................... 50
4.7 Fiscalização: ............................................................................................................ 51
4.8 Disposições Gerais: ............................................................................................... 52
ANEXOS..................................................................................................................................... 52
NBRs ........................................................................................................................................... 52
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1. APRESENTAÇÃO

Este manual foi elaborado com a finalidade de orientar o lojista na implantação de lojas em shoppings da
TENCO. Esse documento não altera a escritura declaratória de normas regedoras de locação dos salões de
uso comercial ou cláusulas especiais pertencentes a qualquer contrato de locação individual;

1.1. Nomenclaturas

Algumas nomenclaturas utilizadas:


 SOL - Solução e Orientação ao Lojista – Comitê Técnico responsável pelas análises de projeto;
 Operações – Equipe de manutenção do shopping que fará o acompanhamento da implantação;
 Lojista: Pessoa Física ou Jurídica - locatária de uma loja no Shopping;
 LUC - Loja de Uso Comercial;
 SHC – Shopping Center;
 TSC - Tenco Shopping Centers;
 Mall - Circulação do Shopping;
 Shell - Espaço físico da loja;

1.2. Obrigações dos Lojistas

a) Implantar a loja conforme o prazo previsto em contrato;


b) Cumprir as normas previstas neste manual, ABNT, legislação em vigor, atendimento às exigências dos Órgãos
Públicos e Concessionárias;
c) Projetar e executar as obras civis, bem como todas as instalações referentes à loja, dentro dos limites fixados
pelas paredes, perfis que delimitam o piso da loja, rodateto e divisores laterais;
d) Executar a obra dentro dos critérios de segurança e conduta estabelecidos pelo shopping;
e) Garantir o acesso aos shafts, se existentes;
f) As indicações da planta técnica são orientativas. Deve-se contratar profissional habilitado para conferencia
de todas as medidas de paredes, perfis de arremate, níveis, pontos de interferências e etc.

As despesas privativas de energia elétrica, água e gás constituem uma parcela significativa no custo total de
operação de uma loja, dessa forma, é importante solicitar ao responsável técnico que o projeto seja
elaborado adotando soluções que propiciem uma utilização eficiente destes recursos. Abaixo foram
enumeradas algumas sugestões que devem ser analisadas:

 Utilizar, sempre que possível, lâmpadas de alta eficiência e alto fator de potência;
 Individualizar circuitos elétricos e instale interruptores, em áreas internas, possíveis de serem mantidas
desligadas quando não estão sendo utilizadas (escritórios, estoque, etc);
 Solicitar estudo de iluminação detalhado, uma loja deve ser bem iluminada, porém o excesso de iluminação
se traduz em maiores despesas com energia elétrica;
 Estudar a aquisição de equipamentos com alta eficiência energética;
 Para as lojas de alimentação sempre solicitar estudos comparativos entre equipamentos elétricos e a gás;
 Para lojas com utilização de água solicitar estudos para a instalação de torneiras de pias com acionamento
não contínuo, exemplo: acionadores através dos pés.
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2. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DA LOJA

2.1. Contratos de Locação

Caso o Contrato de Locação ainda possua alguma pendência, deve ser regularizado o quanto antes. Essas
pendências podem atrasar a emissão do CNPJ.

2.2. CNPJ da Loja

O CNPJ é necessário para algumas etapas, como:


 A solicitação de empréstimo ou financiamento;
 Compras de mobiliário e estoque;
 Emissão do alvará de funcionamento;
 Em caso de franquias, o CNPJ poderá ser uma premissa para a assinatura do contrato.

Portanto a emissão do CNPJ é uma etapa de extrema importância, e que deve ser antecipada ao
máximo.

2.3. Planejamento Financeiro

Um cronograma Físico-Financeiro pode ajudar no controle dos gastos na obra e acompanhar a evolução
da mesma.

2.3.1. Levantamento de Fundos (Capital Próprio ou Capital de Terceiros)

Caso seja necessário capital extra, será necessária a apresentação do CNPJ, dos projetos e de um
cronograma de obra. É importante antecipar todas essas etapas, visto que, dependendo da instituição
financeira, a liberação da verba poderá atrasar a implantação da loja.

2.3.2. Pagamento da Taxa de Infraestrutura

A Taxa de Infraestrutura é cobrada para que o Shopping forneça alguns serviços durante a obra da loja,
são eles:
 Limpeza do mall;
 Controle de Portaria e Segurança.
A cobrança será realizada logo após a Entrega do Shell, conforme as condições estabelecidas em normas
gerais, parte integrante do Contrato de Locação.

2.3.3. Contratação dos Projetistas

Todos os projetos deverão ser elaborados por profissionais habilitadas. Os responsáveis pelo projeto deverão
fornecer as respectivas ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) ou RRTs (Registo de Responsabilidade
Técnica) devidamente assinadas e com o comprovante de pagamento.
Quando houver necessidade de submeter os projetos à aprovação de órgãos públicos, isso ficará a cargo
dos responsáveis pelos projetos, devendo o shopping ser informado.
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A análise de projeto realizada pela TENCO consiste em uma análise prévia cujo objetivo é filtrar as principais
divergências entre projeto e premissas do Manual Técnico do Shopping. A liberação do projeto pelo comitê
técnico não implica que o mesmo não possa ser readequado futuramente, sendo de inteira responsabilidade
do projetista a compatibilização dos projetos, bem como o atendimento às normas vigentes e exigências dos
órgãos/instituições competentes (Corpo de Bombeiros, CREA/CAU, Vigilância Sanitária, Concessionária de
Energia Elétrica, etc). O prazo para a entrega da análise de 5 dias úteis.

2.4. Elaboração dos Projetos

É obrigatória a entrega dos seguintes projetos:

Todos os projetos deverão vir acompanhados de memoriais descritivo, especificações técnicas e ARTs.

Quando o lojista adquire uma loja pronta, os serviços mínimos a serem executados são de revisão em todas
as instalações e alteração da fachada para descaracterização da loja anterior. É obrigatória a apresentação
do projeto arquitetônico e, a partir das alterações propostas por esse projeto, o SOL avaliará a necessidade
de apresentação dos projetos complementares. Caso seja dispensada a apresentação dos complementares,
deverá ser apresentado Laudo Técnico e ART informando que as instalações da loja pronta atendem à
demanda da nova loja. O shopping não se responsabiliza pelo estado da entrega da loja pronta, ficando a
cargo do lojista fazer todas as adequações, revisões das instalações e, correção de algum possível problema
de execução.

Para o início da obra, todos os projetos devem estar aprovados ou liberados com ressalvas.

2.4.1. Projetos Aprovados

Todos os projetos e documentos deverão ser fornecidos em 2 vias. O Shopping reterá 1 via para ser fixados
em obra. O outro jogo deverá ser entregue diretamente ao proprietário.
Os projetos apresentados ao shopping e não executados em seis meses perderão sua validade.

2.5. Contratação de Construtora e Obtenção de Documentação para Entrada em Obra


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2.5.1. Contratação da Empresa Construtora

A empresa contratada para a execução da obra deverá garantir que os funcionários estejam trabalhando
nas Condições de CLT – Consolidação das Leis de Trabalho. Para a escolha da construtora é importante
verificar a procedência e o histórico da empresa. A operação do shopping pode auxiliar o lojista no
levantamento desse histórico.

2.6. Entrega do Shell

A “entrega de shell” ou “entrega de chaves” é a formalização da entrega do espaço físico da loja ao


locatário. Nessa etapa devem ser observadas a estrutura do shell bem como todas as instalações
disponibilizadas. Caso o shell não possua alguma infra necessária para o funcionamento da operação, ou o
ponto ser insuficiente para atendimento da demanda, os custos de alteração/implantação ficarão a cargo
do lojista.

 Piso: Será entregue com um desnível em relação ao Mall (podendo variar de 7 a 13 cm);
 Paredes: Serão entregues em Alvenaria ou Drywall no osso;
 Teto: Será entregue sem acabamento, podendo ser laje aparente ou cobertura metálica;
 Arremates da Fachada: A fachada da loja será entregue com perfis laterais e limitadores no piso e
no rodateto. Segue no anexo 1 o quadro com a especificação dos limitadores.

Pontos de Entrega: São as entregas das instalações necessárias ao funcionamento da loja, segue abaixo a
relação de entregas por tipo de loja:

Âncoras:
 Energia: Média tensão;
 Ponto de Telefonia: Fibra ótica;
 Hidráulica: Esgoto Primário; Água Fria; Esgoto de Ventilação;
 Climatização: Tomada de Ar Externo;
 Proteção e combate a incêndio: Sprinkler Hidrante e Detecção;
 Gás (Somente para Supermercado).

Mega Loja:

 Energia: Baixa tensão;


 Ponto de Telefonia: Cabo UTP Cat 6;
 Hidráulica: Água Fria, Esgoto primário, Esgoto de Ventilação;
 Climatização: Água Gelada e Tomada de Ar Externo;
 Proteção e combate a incêndio: Sprinkler, Hidrante (depende da necessidade da loja. Ver Planta
técnica) e Detecção.

Satélites / Serviços:

 Energia: Baixa tensão;


 Ponto de Telefonia: Cabo UTP Cat 6;
 Hidráulica: Dreno para ar condicionado (esgoto secundário);
 Climatização: Água Gelada e Tomada de Ar Externo;
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 Proteção e combate a incêndio: Sprinkler e Detecção;

Restaurantes / Alimentação:

 Energia: Baixa tensão;


 Ponto de Telefonia: Cabo UTP Cat 6;
 Hidráulica: Esgoto de gordura, Água Potável e Ventilação;
 Climatização: Água Gelada; Tomada de Ar Externo e Exaustão;
 Proteção e combate a incêndio: Sprinkler e Detecção e Alarme;
 Gás.

Em caso de lojas prontas, o shopping não se responsabiliza pela condição da loja entregue, ficando o
próximo locatário responsável pelas adequações conforme as normas e o presente manual de obras.

2.7. – Reunião de Obra

O objetivo da Reunião de Obras é apresentar o planejamento da implantação e esclarecer as regras e


condutas para execução da obra. Segue abaixo a lista de documentos que devem ser apresentados na
Reunião:

 Carta de Preposto (modelo a ser fornecido pelo shopping);


 Termo de Responsabilidade (modelo a ser fornecido pelo shopping);
 Termo de Compromisso (modelo a ser fornecido pelo shopping);
 ART/RRT de Execução (paga e assinada);
 ARTs/RRTs de todos os projetos;
 Projetos Aprovados;
 Cronograma de Obras;
 Comprovante de pagamento da Taxa de Infraestrutura;
 Contrato com a Construtora;
 Comprovante de Registro CLT dos Funcionários das obras dos Lojistas;
 Contrato de Trabalho Temporário – Contrato Social;
 PPRA/PCMSO/PCMAT dos funcionários;
 Autorização para início de obra (modelo a ser fornecido pelo shopping);
 Seguro de obra, conforme orientações abaixo.
o Mínimo de R$ 300.000,00 de cobertura em danos a terceiros;
o Obrigatoriamente haver cobertura a risco contra acidentes de trabalho.

Para o acesso dos funcionários das obras é necessário preencher as solicitações de serviço, devendo ser
assinado pelo lojista ou preposto.

2.8. – Acompanhamento da Obra

O RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA OBRA DEVERÁ TER CONHECIMENTO DAS INSTRUÇÕES DESSE MANUAL.
 Quando identificada alguma inconformidade durante a fiscalização da obra, o lojista e o preposto
serão notificados. Caso o problema permaneça o setor de operações poderá paralisar a obra;
 Independentemente da apresentação dos projetos, todas as irregularidades existentes deverão ser
corrigidas de acordo com as normas deste manual e de normas gerais vigentes;
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 Os lojistas são responsáveis por todos os danos e prejuízos causados por si ou por seus prepostos e
funcionários da obra;
 É de total responsabilidade de o lojista cumprir com os encargos referentes a INSS, ISS, obrigando-se
a apresentar, quando solicitado, os certificados de quitação ao shopping ou aos órgãos municipais
competentes;
 O shopping não permitirá aquisição de quaisquer materiais enviados para as obras do LOJISTA, com
notas fiscais em seu nome ou do EMPREENDEDOR.

2.9. Preparação de Estoque

Deverá ser observado o prazo solicitado pelo fornecedor para a entrega o estoque, para que não haja
atrasos na inauguração da loja.

2.10. Documentação necessária para inauguração

É importante salientar que cada estado e município exigem documentos específicos, portanto cabe ao
lojista verificar as exigências.

Segue a documentação mínima que deverá ser providenciada antes da inauguração da loja:
 Alvará de Funcionamento;
 Vigilância Sanitária (quando necessário);
 Vistoria do Corpo de Bombeiro (quando necessário);
 Impressora fiscal;
 Contrato Assinado e regular entre Shopping e Lojista.

2.11. Inauguração

Antes da Inauguração do Shopping serão entregues as instalações definitivas. O Lojista e o seu Preposto
devem se preparar para recebê-las. Segue abaixo as considerações para o recebimento:

a) Assinatura do Termo de Abertura de Instalações Definitivas (especifico para cada disciplina);


b) Sprinkler finalizado e testado;
c) Tubulação de água gelada finalizada;
d) Quadro elétrico definitivo finalizado;
Hidrante finalizado (quando houver demanda de hidrante na loja

Após a conclusão obra, o lojista deverá solicitar a vistoria final ao setor de operações. Não existindo
pendencias consideradas graves pelo fiscal de obra, o tapume da loja poderá ser retirado. Caso a
inauguração seja liberada com pendencias, o lojista terá um prazo de 7 dias para regularização da loja, sob
pena de notificação e posteriormente multa conforme previsto em norma gerais.
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3. DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS

3.1 Material Técnico

O material técnico será enviado para o lojista logo após a reunião de boas-vindas e consiste no conjunto
dos seguintes documentos:
o Planta Técnica:
o Mapa Chave (Localização da loja);
o Planta Baixa;
o Corte;
o Fachada;
o Detalhes do Arremate de Fachada;
o Tabela de Fornecimento.
o Manual de Obras;
o Modelo Padrão do Termo de Responsabilidade;
o Modelo Padrão da Carta de Preposto;
o Modelo Padrão do Cronograma de Obra;
o Selo/Carimbo Padrão;
o Manual do SADP (Sistema de Armazenamento de Projetos).

3.2 Apresentação e Desenvolvimento dos Projetos

a) Todos os projetos e memoriais deverão conter o selo (carimbo) com:


 Nome fantasia da loja;
 Atividade principal;
 Número do LUC;
 Nome do responsável;
 Telefones (fixo e móvel) para contato do responsável técnico;
 E-mail do responsável técnico;
 Nome e telefone do proprietário;
 Data;
 Revisão;
 Escala e áreas.

b) Será utilizado o SADP (Sistema de Armazenamento de Projetos) como ferramenta para envio dos
arquivos. As análises também serão encaminhadas via SADP. Logo após a assinatura do contrato, o lojista
deverá passar ao shopping o contato do responsável pelo projeto para o cadastro no sistema;

c) A nomenclatura de arquivos dos projetos deverá respeitar as regras abaixo indicadas:

ITQ-LUC1037-RENNER-ARQUITETURA-PISO-R02.dwg

CAMPO 1 CAMPO 2 CAMPO 3 CAMPO 4 CAMPO 5 CAMPO 5

Shopping Número da Loja Nome da Loja Disciplina Campo Livre Versão/ revisão
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ITQ- LUC1037 RENNER ARQUITETURA PISO R02-

d) Para lojas com área de até 100m², os projetos de arquitetura e de instalações deverão ser
apresentados na escala 1/25. Acima disto, apresentá-los na escala 1/50 ou 1/75. Os detalhes deverão ser
apresentados na escala 1/10 ou 1/5;

e) Não serão aceitos desenhos incompletos ou sem as cotas indispensáveis à sua leitura;

f) É obrigatória a reapresentação do projeto para toda e qualquer modificação que venha a ser
feita em obra após a aprovação;

g) Os responsáveis pelo projeto deverão fornecer as respectivas ARTs (Anotações de Responsabilidade


Técnica) ou RRTs (Registo de Responsabilidade Técnica) devidamente assinadas e com o comprovante de
pagamento;

h) A análise de projeto tem como objetivo filtrar as principais divergências entre projeto e premissas do
Manual Técnico do Shopping. A liberação do projeto pelo comitê técnico não implica que o mesmo não possa
ser readequado futuramente, sendo de inteira responsabilidade do projetista a compatibilização dos projetos,
bem como o atendimento às normas vigentes e exigências dos órgãos/instituições competentes;

i) Os pontos de entrega das instalações deverão ter seu acesso preservado para que seja possível
inspeção e/ou manutenção;

j) Quando existir junta de dilatação na área da loja, a mesma deverá ser respeitada e tratada, a fim
de evitar trincas e rachaduras no forro, paredes, piso e/ou instalações. O tratamento deverá ser feito com
perfis elastoméricos em EPDM, neoprene e nitrílica, fabricação Uniontech referência UT50 OEA. Caberá ao lojista
respeitar, na aplicação paginação do piso o espaçamento da junta;

k) Os projetos das lojas não poderão conter elementos que sejam considerados pelo IRB - Instituto de
Resseguros do Brasil - como agravantes do risco de incêndio. Cabe ao projetista especificar materiais que
contenham ensaios por meio de laboratórios acreditados pelo INMETRO, para classificar os materiais com
relação ao seu comportamento frente ao fogo. A responsabilidade do controle de materiais de acabamento
e de revestimento deve ser do responsável técnico, sendo a manutenção destes materiais de
responsabilidade do proprietário ou responsável pelo uso da edificação. É provável que, no ato da inspeção
do Corpo de Bombeiros deve ser entregue o atestado de controle de material de acabamento e revestimento
acompanhado da respectiva ART.
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3.2. Arquitetura

3.2.1. CONTEÚDO DE PROJETO


Desenho Conteúdo obrigatório:

Áreas dos ambientes; Cotas de nível;


Localização do quadro elétrico da loja;
Porta de acesso;
Projeção do letreiro;
Recuo do balcão de atendimento; juntas de dilatação, quando
houver;
Casa de máquina (locação do equipamento de ar-condicionado
– fan-coil);
Plantas baixas
Locação dos pilares de sustentação do mezanino (caso haja) e
projeção na planta do piso inferior, além da escada de acesso;
Planta contendo o layout interno da loja (móveis, painéis, balcões
etc.), inclusive do mezanino, quando houver;
Planta com a paginação do piso (inclusive mezanino) e indicação
de soleiras quando utilizadas.
Planta de forro e luminotécnico;
Indicação de alçapão de visita, quando aplicável.

Cortes transversais e longitudinais, cotados;


Indicar os materiais de acabamento das paredes internas;
Indicar cotas de nível;
Cortes
Indicar pés direitos e alturas de entreforro;
Indicar alturas das vitrines, rodapé, porta de acesso à loja e letreiro
(s).
Especificar materiais;
Planta detalhada, indicando dimensão dos painéis de vidro ou de
outro material (quando houver), porta de acesso, letreiro;
Locação do letreiro (nome da loja de acordo com o contrato) e
detalhamento do mesmo: planta baixa, corte, alturas das letras e
Fachadas
estrutura de sustentação, detalhes de fixação e especificações de
materiais;
Indicar e detalhar a forma de fixação da fachada;
Detalhar o arremate da fachada com o perfil horizontal
delimitador do mal (posicionado no limite superior da fachada).

3.3.1.1 ESPECIFICAÇÕES

3.3.1.2 Alvenarias limítrofes:

a) As paredes limítrofes poderão ser executadas em bloco de concreto, isopainel ou drywall. A


informação do tipo de alvenaria estará especificada em planta técnica;

b) As alvenarias das lojas cumprem função exclusiva de vedação (Isopainel, Drywall e alvenarias em
bloco de concreto), não podendo ser utilizadas para suporte de quaisquer elementos e/ou fixação, tais
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como prateleiras, quadros, espelhos, etc. Tais elementos devem ser fixados em uma estrutura auxiliar feita
por montantes fixados a partir do piso da loja. Em alguns casos, o SOL/operações poderá permitir a fixação
através de tirantes presos na cobertura.

Não é permitido o rasgo nas alvenarias do Shopping, sob pena de o Lojista ter sua obra paralisada.

Não será permitida a execução da alvenaria ou elementos em bloco cerâmico ou bloco de concreto
no interior das lojas, exceto quando a alvenaria possuir instalações hidráulicas ou funcionar como base de
apoio dos balcões. Para estas duas exceções somente serão aceitas alvenarias em bloco sical.

3.3.1.3 Mezaninos/Plataformas Técnicas:

a) Os Mezaninos serão aceitos, desde que ocupem a área máxima referente a 50% (cinquenta por
cento) da área da loja;

b) O pé direito mínimo das lojas deverá ser de 4,00m, quando não tiver mezanino. Caso executado
o mezanino, somente serão permitidos quando os pés-direitos resultantes tenham a dimensão mínima de
2,50m;

c) O piso do mezanino deverá ser construído em material incombustível;

d) O pé direito mínimo deverá seguir o definido no anexo 1.

e) A escada de acesso ao mezanino deverá ter largura mínima de 80 cm e atender às normas do


Corpo de Bombeiros Local no que diz respeito à altura e largura dos degraus. O guarda-corpo deverá ter
altura de 105 cm e corrimão com altura de 92 cm. O corrimão deve possibilitar o deslocamento contínuo da
mão durante toda sua extensão;

Se necessário, será obrigatória a cessão do espaço aéreo da loja para a passagem das instalações
do Shopping.

Eventual mudança na legislação municipal em relação à área do mezanino importará na obrigação


do Lojista em se adequar à legislação mais recente, mesmo que esta condição importe em novas despesas,
que serão suportadas exclusivamente pelos Lojistas.

3.3.1.4 Limite da Loja:

a) O limite da loja em relação à circulação será arrematado por perfis metálicos, conforme Planta
Técnica;

b) O piso acabado da loja deverá ser nivelado com o piso do Mall nas áreas com acesso ao público.
O piso será limitado pelas faces internas dos perfis divisores das lojas;

c) Somente serão admitidos desníveis internos no piso nas lojas de alimentação que precisem encher
o piso para passagem das tubulações hidros sanitárias, uma vez que não é permitido embutir na laje;

d) No caso dos pilares do Shopping que estiverem inseridos dentro do limite das lojas, os mesmos
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poderão ser incorporados na fachada da loja, tendo seu revestimento a ser feito a cargo do lojista, sob
aprovação do SOL/Operações;

e) No caso de recuo da vitrine em relação ao alinhamento da loja, o SOL poderá solicitar ao Lojista
a alteração da especificação de piso e/ou do forro, previstos em projeto.

3.3.1.5 Pisos

a) É vedado o uso de capacho na loja, ainda que embutido no piso;

b) Não é permitido escarear ou romper a laje de piso, sob qualquer pretexto;

c) O enchimento do piso deverá ser feito com EPS (poliestireno expandido), por ser material com baixo

peso específico. Não é permitido executar o preenchimento de piso com entulho;

d) O piso da loja e do mezanino deverá ser em material incombustível. Verificar NBR 8660;

3.4 Normas de Acessibilidade:

a) Nos locais de acesso do público, o nível do piso acabado da loja deverá ser o mesmo nível do Mall,
sem degraus ou saliências. Caso não seja possível por motivos técnicos, o lojista deverá adaptar o piso de
acordo com as normas de acessibilidade;

b) A execução e a montagem da loja deverão seguir rigorosamente as normas de acessibilidade das


pessoas portadoras de deficiência. O não cumprimento das normas será de total responsabilidade do Lojista;

c) As leis, decretos e normas em vigência deverão ser utilizados como base para o desenvolvimento
do projeto arquitetônico e do planejamento do espaço interno da loja, como provadores adaptados,
circulações internas mínimas e espaços que permitam o giro da cadeira de rodas, acesso ao mezanino
(quando área de venda), desníveis de piso, altura dos balcões e demais elementos;

d) A Lei nº 10.098/2000, que estabelece como normas gerais os critérios básicos para a promoção da
acessibilidade, assim como a Norma Técnica Brasileira NBR 9050, são biografias básicas que deverão ser
consultadas e aplicadas nas lojas, para evitar que a loja não obtenha seu alvará de funcionamento através
da fiscalização dos órgãos públicos vigentes.

3.5 LOJAS DE ALIMENTAÇÃO

Cabe ao lojista elaborar o projeto, executar a obra e manter a operação de acordo com as
normas da vigilância sanitária. Visto que a vigilância sanitária é um órgão municipal, a análise
de projeto realizada pelo SOL não englobará o atendimento dessas normas. Apenas como
orientação geral, segue alguns pontos que devem ser observados:

1) Edificações, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios:

 Edificações e instalações projetadas de forma a possibilitar o fluxo ordenado e sem


14

cruzamentos em todas as etapas de preparação de alimentos;


 Dimensionamento da edificação e das instalações compatíveis com todas as operações.
Existência de separações entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros meios
eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada;
 Piso de material de fácil higienização (liso, impermeável, cor clara e lavável) e em
adequado estado de conservação, de cor clara e antiderrapante;
 Paredes com revestimentos lisos, impermeáveis, de cores claras, de fácil higienização,
sem cortinas, não sendo permitido material de madeira ou PVC. Pode ser utilizado gesso
cartonado com pintura lavável ou cerâmica;
 Teto de acabamento liso, impermeável, de cor clara, de fácil higienização, incombustível.
Não é permitido o uso de madeira ou PVC;
 Portas da área de preparação e armazenamento;
 Instalações elétricas embutidas ou protegidas em tubulações externas e íntegras de tal
forma a permitir a higienização dos ambientes;
 Ventilação e circulação de ar;
 Equipamentos e filtros para climatização, exaustão e ventilação, em bom estado de
conservação;
 A coifa deverá possuir sistema de exaustão interna com lavador de ar, elementos
filtrantes ou sistema de coifa eletrostática. Existência de manutenção programada e periódica
do sistema de exaustão e elementos filtrantes, bem como comprovados semestralmente através
de laudos emitidos por empresa especializada;
 Instalações sanitárias e os vestiários sem comunicação direta com a área de preparação
e armazenamento de alimentos;
 Lavatórios dotados preferencialmente de torneira com fechamento automático,
exclusivos para higiene das mãos, nas áreas de manipulação em posições estratégicas em
relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente;
 Serviços que optarem por self-service devem colocar abas perpendiculares em no Buffet
para evitar que perdigotos (gotículas de saliva), cabelo, entre outros contaminem os alimentos.

Lojas de alimentação, caso seja feito um balcão no limite da loja, solicitamos que a área do caixa seja
recuada em 60 cm, para evitar filas na área no Mall.

3.6 Impermeabilização de pisos:

a) É obrigatória a execução de manta asfáltica para impermeabilização em toda a extensão do piso


nas lojas de alimentação e/ou lojas que tiverem instalações hidráulicas. A manta deverá ser executada sobre
a camada de regularização, conforme detalhe na Figura 2 abaixo:
15

Figura 2 – Detalhe Manta para Impermeabilização do Piso

b) Na quina entre piso e parede, deverá ser executado o preenchimento com massa para que o canto
fique chanfrado;
c) A manta deverá subir nas paredes no mínimo 30cm de altura;
d) Após execução da manta, o preposto da obra deverá entrar em contato com o SOL/operações
para o acompanhamento do TESTE DE ESTANQUEIDADE DA MANTA. A loja deverá ser cheia com água e
permanecer em teste por um período mínimo de 48 horas. Em hipótese alguma, esse teste poderá ser
realizado sem o acompanhamento do shopping;
e) Nos casos onde a junta de dilatação do Shopping atravessa a área interna da loja, a aplicação
da manta deverá seguir o padrão conforme detalhe abaixo para evitar que a movimentação da estrutura
do Shopping na junta rasgue a manta;

Figura 3 - Detalhe / Seção da Manta na Junta de Dilatação

f) O lojista poderá transferir a junta de dilatação da estrutura para outro local, o mesmo deverá estar
distante no máximo 10 cm da junta e deverá seguir o detalhe de execução da Figura 4 abaixo:
16

Figura 4 – Detalhe para Transferência da Junta de Dilatação

g) O Lojista será responsabilizado por eventuais danos decorrentes de manipulação inadequada da


impermeabilização da loja;
h) Toda loja que possuir manta deverá possuir um dreno de manta para a captação da água
acumulada no contrapiso da loja. Caso a loja não tenha entrega disponível, o SOL/operações do shopping
devem ser comunicados para, em conjunto com o projetista, definir uma solução;

Figura 1 - Acabamento do dreno de manta

3.7 Coberturas (Teto) / Forros / Instalações:

a) Para suportar as instalações de elétrica, preventivo de incêndio, telecomunicações e forro, utilizar


a laje de teto da loja ou estrutura da cobertura metálica, conforme orientação do S.O.L/Operações;

b) O peso do forro e das instalações atirantadas na estrutura não poderá ultrapassar 55 Kgf/m². A
instalação da estrutura de suportes dos forros não poderá danificar a estrutura metálica existente;

c) Os tirantes de sustentação do forro e das instalações acima do forro deverão ser distribuídos
uniformemente pela área da cobertura e/ou laje de teto, conforme orientações do manual de fixação de
instalações na estrutura do shopping, que segue no anexo 2.

d) Os forros não poderão ser construídos com materiais de fácil combustão (tecidos, náilon, etc.);

e) É obrigatória a execução de alçapão (fechamento removível), com dimensões mínimas de 60x60


cm no forro da loja, logo abaixo das válvulas de entrada/retorno de água gelada, do registro da rede de
incêndio (sprinkler) e de demais instalações que o SOL/Operações julgar necessário, para manutenção
constante;

f) Deverá ser disponibilizada um espaço de entreforro de no mínimo 50cm para passagem das
instalações;

g) O projeto de arquitetura deverá prever uma carga de iluminação de até 80 Watts/m² na área
de atendimento ao público;

h) Deverão estar previstas no projeto arquitetônico e de incêndio, pelo menos uma luminária de
emergência próxima ao caixa da loja, próxima ao QDC do Lojista e na escada de acesso ao mezanino;

i) Para a manutenção da Porta de Enrolar ou acesso aos Pontos de Entrega (quando entregues pelo
teto da loja), é obrigatória a execução de alçapão (fechamento removível), com dimensões mínimas de
17

60x60 cm no forro da loja.

3.8 Fachadas / Vitrines:

a) As fachadas deverão respeitar os limites, detalhes e arremates apresentados na Planta Técnica;

b) Os arremates da fachada da loja devem ajustar-se harmoniosamente aos demais elementos de


acabamento do Shopping; deverá ser apresentado no projeto detalhe do arremate entre a vitrine e o
divisor lateral da loja.

c) Os vidros das vitrines deverão ser laminados ou temperados, incolores, com espessura mínima de 10
mm, não sendo aceitos vidros comuns ou fantasia;

d) A área transparente de vitrine deverá ser de, no mínimo, 80% do total da área da fachada da loja;

e) Os painéis de vidro das fachadas deverão ser assentados em rodapés, com altura mínima de 10
cm, para efeito de proteção, uma vez que a limpeza da área de circulação será feita através de processo
mecânico. Os vidros deverão ser fixados faceados externamente aos perfis verticais de arremate das lojas
por meio de caixilhos próprios;

f) Todos os elementos de fachada e vitrine serão necessariamente estruturados a partir do piso. Não
será permitida a sustentação da vitrine e/ou fachada nas paredes laterais ou rodateto/laje; O projeto de
arquitetura deverá apresentar detalhamento desta estrutura de sustentação da vitrine.

3.8.1 Letreiros / Nome Fantasia:

Parâmetros para Projetos de Letreiros:

a) Para liberação de qualquer tipo de letreiro, seja na fachada ou na área interna da vitrine, o Lojista
deverá apresentar ao SOL o desenho da placa contendo planta (com cota do avanço do letreiro em
relação à fachada), corte transversal e desenho da inserção do letreiro na fachada. Os desenhos deverão
conter todas as medidas, forma de fixação e especificações de materiais;
b) O limite do letreiro, no sentido horizontal, são os perfis divisores de sua loja. Não será permitida a
fixação do letreiro no forro do Mall, ou seja, fora do alinhamento da loja;
c) A face inferior do letreiro deverá estar, no mínimo, a 2,30 m do piso acabado do Mall;
d) Para lojas de alimentação a face inferior do letreiro deverá estar, no mínimo, a 3,0 m do piso do Mall;
e) O avanço máximo (largura) permitido para os letreiros é de 15 cm, a partir do alinhamento da loja;
f) As lojas localizadas em cantos internos, ou seja, limítrofes a outra loja formando um ângulo interno,
deverão recuar o letreiro neste lado em 20 cm para evitar a superposição dos letreiros;
g) Os letreiros deverão conter apenas o nome fantasia da loja. Qualquer denominação diferente
daquela constante no Contrato deverá ter prévio consentimento dos Empreendedores do Shopping;

A iluminação dos letreiros deverá ser OBRIGATORIAMENTE comandada por timer eletrônico
programável a ser fornecido e instalado pelo Lojista.

O Shopping não se responsabiliza por eventuais danos na fachada da loja provocados por
movimentação estrutural.
18

Para lojas que possuírem em contrato a possibilidade de instalação de letreiro externo à fachada do
shopping, deverá ser enviado um projeto do letreiro, bem como a documentação necessária para o
içamento, seguindo as especificações do manual de instalações presente no anexo 3. O Shopping
determinará a localização e dimensão dos letreiros

3.8.2 Portas de Enrolar ou Toldo Vertical:

a) Em caso de necessidade do uso de portas de enrolar, as mesmas deverão ser automáticas em


chapa galvanizada perfurada, conforme padrão estabelecido abaixo:

 Guias laterais tipo telescópicos;


 Motor compatível com o peso da porta e equipado com talha para acionamento;
 Acabamento pintura eletrostática. A cor da porta deverá ser aprovada pelo SOL após
análise da fachada da loja.
 A porta de enrolar deverá ter acesso (portinhola) e ter instalado no circuito “no break” para
permitir entrar na loja em caso de queda de energia.

b) Para lojas de alimentação: No caso de uso de toldo vertical para fechamento, o mesmo deverá
ter o eixo e os perfis embutidos (no forro da loja ou atrás do letreiro), de forma que não apareça na fachada
da loja quando estiver recolhido. A cor da lona deverá ser aprovada pelo SOL após a análise da fachada
da loja. O toldo deverá ficar 100% dentro do limite da loja, inclusive quando estendido.

c) Deverá ser prevista pelo Lojista a execução do pórtico (viga e pilares metálicos) para sustentação
da porta, visto não ser permitido atirantá-la, fixá-la na laje ou em alvenarias do Shopping.

3.8.3 Área Técnica:

a) Deverá estar previsto no projeto arquitetônico o espaço para abrigar o equipamento de ar


condicionado (fan-coil) e outro ambiente para os equipamentos de exaustão e ventilação. A casa de máquina
deverá ser enclausurada e possuir acabamento de piso e paredes;
b) É recomendado que, para lojas que não possuam mezanino, seja construída uma plataforma
técnica.
19

3.9 Estrutura

3.9.1 Conteúdo do Projeto:

Desenho Conteúdo obrigatório:


Planta baixa cotada, com identificações dos elementos estruturais: pilares,
vigas principais, secundárias, estruturas de piso, quadro de ferragem, peso da
Plantas baixas
estrutura, entre outros.
Cortes Cortes transversal e longitudinal.
Detalhes Detalhamentos dos elementos estruturais.
Memória de cálculo na qual deverão constar os valores adotados para o peso
Memória de cálculo e próprio da estrutura, revestimentos, sobrecargas dos equipamentos e mercadorias,
memorial descritivo além dos dimensionamentos dos elementos estruturais e das placas bases.

ART Anotação de Responsabilidade Técnica do autor do projeto estrutural.

3.9.2 Especificações:

a) O mezanino e a plataforma técnica deverão ser de estrutura metálica. No caso do mezanino, a


área máxima permitida é 50% (cinquenta por cento) da área da loja. Nesse valor não será computado o vão
da escada de acesso ao mezanino;

b) O fechamento vertical do mezanino não poderá ser executado em blocos cerâmicos, concreto ou
em bloco do tipo Sical. Utilizar painéis de vidro ou gesso acartonado;

c) Todos os elementos estruturais deverão apoiar-se na laje do piso sobre base (ver item abaixo),
não sendo permitidos apoios nas alvenarias limítrofes ou pilares e vigas da estrutura do Shopping;

d) Não será permitido o uso de lajes mistas ou de concreto armado;

e) As estruturas dos pisos dos mezaninos deverão ser executadas em chapas metálicas, painéis wall ou
outro elemento leve;

f) As especificações da escada devem atender ao que foi estabelecido em projeto arquitetônico,


seguindo o que foi determinado no item 3.3.2.2.

3.9.2.1 ACESSO AO MEZANINO

A Estrutura, guarda-corpo, corrimãos e escada do mezanino deverão seguir o projeto de arquitetura da


loja, que deverá ser elaborado, conforme as normas dos órgãos vigentes, como o Corpo de Bombeiros
Local.

 As escadas deverão ser construídas de material incombustível e possuir piso antiderrapante.


 O corrimão deverá ser contínuo e em ambos os lados com longarinas de espaçamentos iguais ou
inferiores a 15 cm.
 O guarda-corpo deverá ter altura mínima de 105 cm:
20

Figura 6 – Guarda-Corpo / Trecho da Norma

Não serão permitidas escadas do tipo "marinheiro", exceto quando for prevista apenas uma plataforma
metálica para o fancoil. Essa estrutura deverá ser executada conforme NR-18 (Condições e meio ambiente
do trabalho na indústria da construção) e liberação após análise.

Em caso de aceitação da escada para acesso às Plataformas Técnicas a mesma deve possuir as
seguintes considerações:
 Largura mínima de 45cm;
 Altura máxima de 7m de extensão;
 Espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 25cm e 30cm;
 Ultrapassar em 1m do piso superior;
 Ser fixada no piso superior e inferior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu
escorregamento;
 Ser dotada de degraus antiderrapantes;
 Ser apoiada em piso resistente;
 Não é permitida escada de mão nas proximidades de portas, área de circulação, aberturas e vãos
e onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
 Para escadas maiores que 4 metros é obrigatória a gaiola de proteção que deve ser instalada a
partir de 2m (dois metros) do piso, devendo ultrapassar 1m (um metro) a superfície a ser atingida
acompanhando a altura dos montantes;
 A escada deverá ficar afastada da parede de 0,15 m (quinze centímetros) a 0,20 m (vinte
centímetros).

3.9.3 Sobrecargas distribuídas e pontuais admissíveis e Pilares:

a) Sobrecargas Distribuídas e Pontuais:


Verificar no anexo 1
b) Chapa de base:
Verificar no anexo 1

3.9.4 Pintura anticorrosiva

Deverá ser executado pintura conforme ISO 12944, como proteção adequado a estrutura da
seguinte forma:
 Limpeza manual, executada com ferramentas manuais como escovas, raspadores, lixas
e palhas de aço;
 Tinta de fundo: epóxi tolerante à superfície (epóximastique);
 Tinta de acabamento: esmalte alquídica.
21

3.10 Climatização

Desenho Conteúdo obrigatório:


Ar-condicionado: adotar sistema de medidas SI;
Planta baixa de distribuição da rede de dutos, tubulações, difusores,
apresentar as cotas necessárias e vazões de distribuição de água e ar;
Cortes transversal e longitudinal;
Locação do(s) condicionador(es), respeitando-se o afastamento mínimo
de 0,50m em todo o perímetro do fan-coil, visando maior facilidade de
Plantas baixas
manutenção;
Locação da bacia coletora de drenagem;
Traçado e dimensionamento das redes de dutos de insuflação, ar exterior
e retorno;
Traçado e dimensionamento das redes hidráulicas.
Ar-condicionado: cortes transversais e longitudinais totalmente cotados.
Detalhes de fixação, interligação e conexões hidráulicas, indicação de
válvula de bloqueio e segurança.
Indicação de manômetro com duas válvulas esferas interligando a
Cortes e detalhes entrada e a saída da água gelada. Indicar poço de latão, com termômetro,
na entrada e saída de água gelada;
Indicar interligação elétrica entre o quadro de comando e equipamentos
elétricos. Apresentar indicação da posição do sensor de temperatura;
Detalhe dos isolamentos das redes de dutos.
Planilha de carga térmica com o detalhamento das cargas sensíveis,
latentes e cálculo da vazão de ar.

3.10.1 Bases para Cálculo:


Verificar item em anexo 1 desse manual.

3.10.1.1 Condições Arquitetônicas:

Todas as portas, janelas e elementos móveis que se comunicam com o exterior ou com ambientes
não condicionados deverão permanecer fechados ou possuir cortina de ar;

3.10.1.2 Carga Térmica:

Com base nos elementos especificados, nos parâmetros anteriormente descritos, bem como nas
condições climáticas locais, a carga térmica calculada resultou na vazão de água gelada indicada para
cada loja na Tabela de Fornecimento, que consta na planta técnica de cada loja.

3.10.2 Especificação

O projeto, bem como a execução das instalações de Condicionamento de Ar e de Ventilação Mecânica,


deverá obedecer aos parâmetros de demanda referidos nas normas da ABNT (ABNT NBR 16401:2008 –
Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários), ajustados às condições locais. Na falta de
22

normas específicas da ABNT (ou como elementos complementares), as recomendações da ASHRAE, ARI,
AMCA e SMACNA serão consideradas como padrão de referência;
A loja será entregue com a seguinte infraestrutura básica:
 Ponto de alimentação e retorno de água gelada, com registro de bloqueio tipo esfera;
 Ponto de dreno para ligação exclusiva dos climatizadores;
 Ponto de ar externo para interligação ao equipamento de climatização.

Cada loja deverá apresentar o projeto específico com base nos dados Fornecidos por este Manual, pelas
Plantas Específicas ou pela Tabela de Fornecimento. Caso o projeto demande uma quantidade de TR maior
do que o fornecido pelo shopping, o SOL irá avaliar as condições da liberação. Caso aprovado, se esse
acréscimo do TR demandar também na alteração dos pontos de entrega do shopping, os custos da
adequação das infras serão arcados pelo lojista.

Aquisição e instalação de equipamentos individuais, que deverão ser novos, com garantia de fábrica, e
de marca, tipo e especificações aprovadas previamente.

3.10.3 Fan-Coil modular:

O equipamento de climatização deverá ter fabricação TRANE, CARRIER, HITACHI, BRYANT, YORK, TROX,
ou similar, contendo basicamente os equipamentos descritos nos itens que se seguem:

a) Ventilador: Deverá ser do tipo centrífugo de dupla aspiração;


b) Filtragem de Ar: Os equipamentos deverão ser fornecidos com filtros de ar descartáveis na
classe de filtragem G4;
c) Serpentinas de Resfriamento: Os tubos deverão ser em cobre, sem costura, expandido
mecanicamente, para atingir um perfeito contato entre aleta e tubo, ligação “U” em cobre, soldada a
prata na extremidade do tubo;
d) As aletas deverão ser em alumínio;
e) O fancoil deverá ser instalado em casa de máquinas estanque com espaçamento mínimo de
50cm em seu arredor para permitir manutenção adequada;
f) Deverá ser prevista caixa de mistura para os fan-coils modulares que não estejam em casa de
máquinas própria ou unidades do tipo “built-in”;
g) Deverá ser instalada bandeja coletora de condensado, para unidades modulares ou “built-in”,
em chapa de aço galvanizado #18, tratada contra corrosão (pintura epóxi), localizada abaixo do
climatizador e tubulação de drenagem (todos os tipos de unidade), indo até o ponto de dreno previsto
para a loja. A bandeja deverá, também, ser revestida externamente com lã de vidro para evitar a
condensação e possuir dispositivo para drenagem;
h) Deverá ser prevista a instalação de elementos para isolamento de vibração para os climatizadores.
Os elementos deverão ser dimensionados para absorver no mínimo 90% das vibrações existentes.

NOTAS:

 As serpentinas deverão ser dimensionadas para diferencial de temperatura conforme anexo 1;


 A perda de carga máxima das serpentinas deverá ser de 3 m.c.a.; (Deve ficar entre 1 e 3 m.c.a.);
 Os climatizadores deverão ser assentados sobre coxins de borracha, apoiados em estrutura de
cantoneira reforçada apoiada no piso. A estrutura deverá receber pintura de acabamento, após limpeza
com escova de aço e pintura de base de zarcão;
23

 Os fan-coils deverão possuir 8 (oito) filas (rows), devido ao sistema de geração de água gelada do
Shopping.

3.10.4 Quadro Elétrico:

No projeto Instalação de quadro elétrico de comando e respectivas interligações do climatizador e das


válvulas de controle. Deve ser indicador no projeto a posição do termostato de controle de temperatura e
do quadro de comando.
Todo sistema de climatização deverá estar aterrado, incluindo quadros de controle, dutos, bandeja, fan-
coil, etc. Deverá ser fornecido quadro elétrico externo para as unidades, com gabinete em chapa metálica
bitola #14 MSG / Grau de Proteção IP54, contendo basicamente:

 Disjuntor termomagnético tripolar de entrada de força, com proteção a curto-circuito, na


capacidade adequada;
 Chave contadora tripolar, relés térmicos de sobrecarga e relé de falta de carga;
 Fios e bornes de ligação;
 Lâmpadas sinalizadoras e botoeiras liga-desliga;
 Plaquetas de identificação de acrílico.

Importante: Deverá ser feito o intertravamento da válvula de duas vias com o fan-coil, para que esta
válvula feche quando ocorrer o desligamento do equipamento.

3.10.5 Rede de Dutos (Fan-coils Modulares ou Built-In):

3.10.5.1 Dutos de insuflamento.

a) Os dutos convencionais (ar condicionado) deverão ser confeccionados em chapa galvanizada, nas
espessuras recomendadas segundo normas ABNT e ASHRAE e de acordo com a tabela de orientação
abaixo:
Lado Maior da chapa:
Até 30 cm..........................#26
De 31 a 75 cm....................#24
De 76 a 140 cm..................#22

b) A construção dos dutos deverá obedecer aos padrões normais de serviços descritos nos manuais
especializados. As interligações deverão ser feitas através de chavetas “S”, ou por barras especiais,
conforme largura das mesmas. Os joelhos e curvas deverão ser dotados de veias defletoras para atenuar
as perdas de carga;

c) Deverão ser apoiadas, diretamente nas estruturas, por meio de pendurais resistentes, nunca se
apoiando em luminárias ou em estruturas de forros falsos. Todos os pendurais, braçadeiras e suportes deverão
ser pintados com tinta protetora anticorrosiva;

d) A interligação dos dutos com os ventiladores e/ou unidades climatizadoras deverá ser feita por
conexão de lona flexível. No caso de sistemas de exaustão das coifas, não deverá ser utilizado conexão por
lona;

e) Os dutos deverão ser construídos com material tipo MPU® (Referência MULTIVAC®), conforme
24

indicação padrão do Shopping. Se utilizados dutos tipo chapa, os mesmos deverão ser isolados, conforme
o padrão do Shopping, com manta de lã de vidro referência ISOFLEX, da ISOVER, com densidade mínima
de 20kg (1” de espessura), aplicada com cola adequada e protegida nos cantos com cantoneira corrida
de chapa galvanizada dobrada, fixada com parafusos auto atarrachantes ou fitas de alumínio;

f) Opcionalmente poderão ser utilizados dutos tipo “sanduíches”, confeccionados com painéis de
material derivado de poliuretano, com revestimento interno e externo em lâminas de alumínio.

g) Os joelhos e curvas deverão ser dotados de veias defletoras de dupla espessura, para atenuar
as perdas de carga e nível de ruído. As derivações de ramais e sub-ramais deverão ser providas de
elementos reguladores de vazão. Todos os colarinhos serão dotados de captores de ar de boa fabricação
e de fácil regulagem, de modo a distribuir uniformemente o ar através dos difusores e/ou grelhas.

h) Os trechos iniciais dos dutos, junto aos climatizadores, deverão ter tratamento acústico interno
com aplicação de manta de Tubex AC na espessura de 9 mm auto extinguível (Classe B1), com absorção
acústica de 28dB, densidade de 35 a 40 kg/m³;

i) Instalar manejos (Spliters) em todas as derivações de ramais;

j) Em hipótese alguma será autorizada a utilização de Manta “Bidin”;

k) Não é permitida a utilização de curvas ou cotovelos chanfrados devido à perda de carga;

l) Instalar “DUMPER” para controle de vazão na conexão com a descarga do ventilador;

m) Deve ser prevista instalação de dumper nas derivações dos dutos;

n) Instalar pontos de insuflamento de ar em todos os provadores;

o) As velocidades de ar nos dutos deverão estar de acordo com a norma ABNT 6401.

NOTAS:

 Os pontos de passagem dos dutos em lajes e/ou paredes deverão possuir as juntas vedadas
com silicone ou massa plástica apropriada, contra temperatura, umidade e vibração;
 Deverão ser previstas portas de inspeção com características, conforme SMACNA (dimensões de 30
x 30 cm), de modo a possibilitar a limpeza dos mesmos, se necessário.

3.10.5.2 Tomada de ar externo

A tomada de ar externo de cada loja (fornecida conforme planta técnica) deverá ser ligada até a caixa
de mistura do climatizador (unidades modulares ou “built-in”). No caso do climatizador abrigado em casa
de máquinas (exclusiva para este fim), deverá ser interligada através de duto direto no local de abrigo. Os
dutos devem ser fabricados com o mesmo material que compõe os dutos de insuflamento, exceto a
obrigatoriedade de possuir isolamento térmico.

As tomadas de ar externo das lojas âncoras serão estudadas caso a caso;


25

3.10.5.3 Retornos

Indicar em planta o retorno de ar, podendo ser dutado ou através de grelhas em portas.

3.10.6 Grelhas e difusores:

a) As grelhas e difusores deverão ser construídos em perfis de alumínio extrudado, de fabricação


TROX ou similar com registro.

3.10.7 Rede Hidráulica:

a) As tubulações e diâmetro até 2" (50mm) deverão ser em aço carbono galvanizado, construído de
acordo com norma DIN 2440, com costura, pontas com rosca BSP, da Mannesmann;

b) As tubulações de diâmetro acima de 2" (50mm) deverão ser em aço carbono preto construído de
acordo com norma DIN 2440, com costura, pontas biseladas e com ligações às peças e aos equipamentos
por flanges sobrepostos, face plana, classe 150psi, conforme ANSI-B-16.5, da Mannesmann;

c) As tubulações devem ser limpas e deverá existir um cuidado especial para que detritos e
fagulhas não fiquem prisioneiros dentro das mesmas;

d) Toda tubulação deverá ser testada, por trecho ou prumada, sendo submetida a pressão
hidrostática mínima de 150psi, durante pelo menos 12 horas consecutivas;

e) As tubulações deverão ser isoladas termicamente com espuma elastomérica, com classificação ao
fogo M-1 (UNE-23727). As juntas do isolamento deverão ser coladas com cola apropriada, indicada pelo
fabricante, ou em locais de difícil acesso com a cinta isolante autoadesiva. Onde as tubulações forem
aparentes, o isolamento deverá receber pintura de acabamento com esmalte de proteção elástico na cor
a ser definida pelo cliente. Referência para os produtos: Armaflex ou Kaimann.

f) A espessura do isolamento da rede hidráulica deverá ter as seguintes


dimensões:
Diâmetro / tubulação Espessura do isolamento
Até 25mm 25mm
De 32 a 100mm 38mm
g) Os suportes das tubulações deverão ser metálicos, do tipo fricção, capazes de permitir pequenos
deslocamentos sem esforço considerável, constituídos de perfilados metálicos, apoiados em pendurais,
sendo a tubulação assentada sobre leito de borracha;

h) Deverá ser instalado entre a válvula de bloqueio e a entrada da serpentina do fancoil um filtro em
Y para retenção da sujeira provinda da água gelada. Isso garantirá proteção e maior vida útil das serpentinas
do fan-coil e das válvulas;

i) Instalação de manômetro e termômetro na tubulação de entrada e na de saída. A instalação na


tubulação de entrada deverá estar localizada antes do filtro Y;

j) Instalação de termostato de temperatura e respectivas ligações elétricas e hidráulicas, compatível


26

com padrões do Shopping;

k) Instalação das válvulas para balanceamento da linha (válvula de balanceamento) e válvula de


controle de 2 (duas) vias motorizadas, para modulação da vazão de água gelada.

Instalação de tubulações hidráulicas de água gelada, isoladas termicamente, com todos os registros e
acessórios conforme Detalhe de Conexões Típicas de fan-coil – ver figuras 7 e 8;

3.10.8 Controles de temperatura:

a) A temperatura interna das lojas será controlada através da atuação da válvula de duas vias;

b) Os controles de temperatura deverão ser do tipo elétrico e compatível com padrão do Shopping,
conforme previsto a seguir:

 CLIMATIZADORES COM CAPACIDADE EFETIVA MENOR OU IGUAL A 3 TR:


o Instalar termostato de controle ON-OFF;
o Instalar válvula motorizada e de controle de fluxo de 02 (duas) vias, ON-OFF, montada no retorno da
água gelada.
 CLIMATIZADORES COM CAPACIDADE EFETIVA MAIOR QUE 3 TR:
o Instalar termostato de controle proporcional;
o Instalar válvula motorizada de 02 (duas) vias, proporcional, montada na alimentação ou retorno
da água gelada.

Figura 7 – Detalhe de Conexões Típicas dos Fancoletes


27

Figura 8 – Detalhe de Conexões Típicas dos Fancoils Modulares

NOTAS:
 O escopo de aprovação do projeto, pelo SOL, não abrange a verificação do dimensionamento
dos dutos, nem a definição e seleção dos elementos de difusão;
 Nas lanchonetes e restaurantes deverão ser previstos sistema de exaustão e ventilação mecânica
para cozinha, conforme será descrito no próximo item;
 Quando necessário, o Lojista deverá providenciar, às suas expensas, as instalações de um sistema
de exaustão mecânica complementar que se fizer necessário, para evitar propagação de odores e fumaça
para as galerias e demais lojas. Estas instalações deverão constar dos projetos a serem submetidos à
aprovação;
 Todas as instalações e equipamentos instalados deverão ter facilidade de acesso para inspeção
e para manutenção periódica;
 As inspeções e manutenções deverão obedecer à periodicidade indicada pelos fabricantes, sendo
reservada ao Shopping a faculdade de acompanhar a manutenção das instalações, sempre que julgar
necessário.
28

3.11 Exaustão

Desenho Conteúdo obrigatório:


Exaustão: adotar sistema de medidas SI;
Planta baixa de distribuição da rede de dutos,;
Cortes transversal e longitudinal;
Locação do exaustor respeitando-se o afastamento mínimo de 0,50m
Plantas baixas em todo o perímetro do equipamento, em local de fácil acesso para
permitir a limpeza, manutenção e inspeção dos mesmos;
Locação da(s) caixa(s) de ventilação;
Locação de damper corta fogo.
Exaustor: cortes transversais e longitudinais totalmente cotados. Detalhes
de fixação.
Indicar interligação elétrica entre o quadro de comando e
Cortes e detalhes
equipamentos elétricos.
Detalhe dos isolamentos das redes de dutos.

Especificações (Sistema de Exaustão):

a) Para toda loja que possuir preparação de alimentos, será obrigatória a instalação de sistema de
filtragem de gordura;

b) No caso das lojas de alimentação e restaurantes, é obrigatória a instalação de sistema de


reposição do ar exaurido com insuflação de ar externo e filtrado;

c) Para efeito de dimensionamento das vazões efetivas deverão ser respeitados os limites máximos
previstos na Tabela de fornecimento da loja;

d) Será de responsabilidade do Lojista o detalhamento, bem como a execução dos dutos de


exaustão e dos dutos de ventilação (ATÉ NO PONTO DE ALIMENTAÇÃO FORNECIDO PELO SHOPPING);

e) O dimensionamento e a montagem do sistema deverão obedecer ao disposto na norma NBR14518


– Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais, de 05/2000.

f) A vazão de exaustão da coifa deverá seguir o valor estabelecido na Tabela de Fornecimento,


entregue ao lojista junto com a planta técnica da loja. Caso o projeto da loja demande uma infra maior do
que a entregue pelo shopping, os custos da adequação da entrega ficarão a cargo do lojista.

g) Prever quadros elétricos necessários para o acionamento dos equipamentos eletromecânicos;

h) Nos condutos de exaustão, a velocidade do ar deverá ser entre de 10-13 m/s, de modo a permitir
o arraste de gordura;

i) Prever pontos de drenagem, porta para inspeção e limpeza na parte inferior dos dutos verticais;
29

j) Para exaustão das coifas deverão ser previstos ventiladores centrífugos de pás retas para trás
(SIROCCO), de simples aspiração, com portas de inspeção nas volutas e drenos;

k) O ventilador deverá ser montado sobre estrutura com sistema de amortecimento para vibrações,
para que não sejam transmitidas à estrutura da edificação. Os amortecedores deverão ser dimensionados
para absorver no mínimo 90% das vibrações existentes;

l) A pressão disponível no ventilador deverá ser capaz de vencer a perda de carga total do
sistema (coifa, filtro eletrostático ou coifa lavadora, acessórios e dutos – até o ponto de descarga);

m) Os captores (coifas) devem ser construídos em chapa de aço inoxidável (AISI 304*, 316 ou 444)
com no mínimo 0,94 mm de espessura (#20) ou chapa de aço-carbono com no mínimo 1,09mm de
espessura (#18);

n) Os dutos devem ser fabricados com chapa de aço-carbono, com no mínimo 1,37mm de espessura
(#16) ou aço inoxidável (AISI 304*, 316 ou 444) com no mínimo 1,09mm de espessura (#18). A união dos dutos
deverá ser soldada ou flangeada. As juntas longitudinais e as seções transversais devem ser soldadas e
totalmente estanques. Os dutos de exaustão deverão ser isolados termicamente, com os seguintes materiais:
manta de fibra cerâmica, ou manta de lã mineral (25mm);

o) Deverá ser instalado damper corta-fogo no duto de exaustão, na seção onde este atravessa uma
parede, piso ou teto, principalmente que limite o ambiente da cozinha, isto é, na travessia de duto por
elemento construtivo incombustível, que caracterize a de compartimentação do ambiente da cozinha. O
damper corta-fogo deverá ser de acionamento automático;

p) O sistema de acionamento automático deverá ser provido de mola solenoide elétrica, plug-fusível
e chave “fim-de-curso”;

q) Deverá ser previsto sistema de reposição de ar exterior (ventilação auxiliar), a ser instalado no interior
da loja, com vazão equivalente a no mínimo 80% (oitenta por cento) da vazão de exaustão, de modo
a garantir por meio de uma cascata de pressão negativa que o cheiro dos alimentos preparados não se
espalhe para outras localidades;

r) O sistema de ventilação auxiliar deverá estar intertravado com a operação do sistema de


exaustão, de forma a evitar-se a extração de ar sem a devida reposição do mesmo;

s) Os dutos fora da área da cozinha deverão ser construídos em chapa de aço preto #16 ou aço
inoxidável (AISI 304*, 316 ou 444) #20, com uniões flangeadas e/ou soldadas. Os dutos de descarga de ar
deverão ser montados com caimento de 0,5% (meio por cento) para o lado do ventilador. Deverão ser
previstos pontos de dreno de gordura conectados às respectivas caixas de coleta, nos cotovelos de subida
dos dutos de descarga;

t) Os dutos deverão ser aparentes no interior da cozinha;

u) As curvas deverão ser de raio longo e sem veios. Os dutos de exaustão e descarga deverão ter
porta hermética para limpeza a cada 3,0 metros;

v) Indicar as vazões de ar em cada coifa;

w) Prever espaço para acesso à manutenção do exaustor, caixa de ventilação e acesso por
plataforma técnica;
30

x) Instalar botão “soco” para desligar o sistema de exaustão e acionar sistema de combate à
incêndio.

3.11.1 Coifa Lavadora, Filtro Eletrostático:

a) É obrigatória o uso de coifa lavadoura ou coifa simples com filtro eletrostático.

b) Deverá ser construída em chapa de aço inox #18, (AISI 304*, 316 ou 444), soldada com gás inerte
(argônio), com acabamento escovado;

c) Deverá ter calha para gordura com bujão de dreno, flange de ferro cantoneira para conexão do
duto de exaustão, luminárias à prova de umidade e infiltração de gases (NEC – classe III) com grau de
proteção IP65 e filtros de aço inox do tipo labirinto;

d) Deverá também apresentar micro-switch para desligamento do ventilador (após atuação do


damper corta-fogo), dampers de regulagem com comando externo, eliminador de gotas e porta de
inspeção, tipo deslizante, em aço inox. A central de lavagem deverá ser instalada próxima à coifa e terá os
seguintes elementos: bomba centrífuga com motor trifásico de 0,5CV, chave geral trifásica com fusíveis,
chave de partida direta, botoeiras, temporizador eletrônico, válvula solenoide para drenagem do
sistema, válvulas de serviço do tipo esfera, filtro em linha, tanque de detergente com válvula solenóide,
lâmpadas de sinalização, bornes para interligações elétricas, tubulação de água em aço zincado e bicos
“spray” de latão;

e) A coifa deverá ser instalada a 1,90m do piso. A altura entre sua borda inferior e a superfície de
cocção não deve ser superior a 1,20m. A distância vertical entre o equipamento de cocção e a borda inferior
dos filtros deve ser superior a 0,50m, sendo que para equipamento com chama exposta deve ser superior
a 0,75m. Para charbroiler a base inferior do filtro deve estar a uma distância superior a 1,20m da superfície
aquecida ou do leito de brasas;

f) Não serão permitidas churrasqueiras ou qualquer equipamento semelhante.

3.11.2 Filtro Eletrostático:

Gabinete:

a) Será constituído por chapas de aço zincado sob devido tratamento térmico, com perfis de aço
carbono e pintura de acabamento à base de epóxi e tinta esmalte;

b) As placas coletoras serão constituídas por chapas de alumínio 6060, têmpera T5, dispostas
paralelamente, em dois estágios;

c) A tela ionizada será constituída por tubos de cobre e terá dois estágios para permitir a
limpeza, independentemente de cada estágio;

d) Terá um pré-filtro, tipo inercial de alumínio, classe G1 (EN 779), outro em tela de alumínio, com
densidade progressiva, classe G2 (EN 779) e um filtro de carvão ativado;
31

e) A bandeja coletora de gordura terá diâmetro de 1” (uma polegada), interligada ao dreno. As portas
terão interruptor tipo push-button para desenergizar o sistema, na abertura de qualquer porta, sendo
estanques para manutenção;

f) Deverá ser fornecido com caixa de entrada para acoplamento com duto.

Separador Inercial:

a) Será constituído de chapas de aço pintadas à base de epóxi interna e externamente;

b) As chapas internas serão montadas em chicanes e a bandeja será impermeabilizada e deverá ter
caimento para o dreno. Fabricantes recomendados: TUMA, ARWEK, ALETRON.

3.11.3 Agentes de Detecção e Combate a Incêndios:

Para lojas de alimentação é obrigatório o sistema de injeção de agente químico saponificante úmido e
sistema de extinção com dióxido de carbono CO2. O sistema de extinção com CO2 deve adotar o

conceito de inundação total, conforme a NBR 12232, sendo vedado nos captores e aceito nos demais
elementos do sistema de exaustão, desde que seja garantido que o dióxido de carbono (CO 2) permaneça

em trecho confinado. Este sistema deve observar também as recomendações da NFPA 12. Verificar maiores
informações no item referente 3.12.3 referente a proteção e combate a incêndio em coifas e dutos.

3.11.4 Suprimento de Ar Exterior para Ventilação Mecânica:

a) As lojas deverão apresentar um sistema de ventilação mecânica auxiliar para reposição do ar


exaurido, no qual o ar exterior captado será insuflado na cozinha, junto à coifa, através de uma rede de
dutos.

b) A captação de ar externo do sistema de reposição de ar deverá ser feita conforme as


especificações indicadas para tomadas de ar externo.

c) Deverá ser mantida uma pressão negativa na cozinha, isto é, a vazão insuflada deverá ser menor
que a vazão exaurida.

3.11.5 O Sistema de Captação de Ar Exterior

Deverá Ser Provido de:

a) Gabinete de ventilação ventilador centrífugo de pás curvadas para frente (SIROCCO), de dupla
aspiração. O gabinete deverá apresentar filtro de ar classe G4 (EN 779);
b) Dutos em chapa de aço galvanizado, isolados termicamente, quando transitarem em áreas
climatizadas;
c) Elementos de distribuição de ar, provido de registros, para balanceamento;
d) Intertravamento elétrico com o sistema de exaustão correspondente, de forma a evitar-se a injeção
de ar sem a devida extração do mesmo.
32

3.12 Incêndio

3.12.1 Conteúdo do projeto

Desenho Conteúdo
obrigatório:
Distribuição das tubulações de sprinklers,
hidrantes (quando aplicável) e detecção,
Plantas baixas indicações dos diâmetros, indicações das
interligações com as utilidades entregues no
limite do LUC, planta de isométrico da rede de
sprinkler, hidrantes (quando aplicável), detecção
e CO2 (quando aplicável), distribuição da
iluminação, sinalização de emergência e
extintores.
Detalhes de instalação dos extintores, dos
Detalhes sprinklers, dos hidrantes (quando aplicáveis),
detalhes de instalação do sistema de combate a
incêndio em coifas e dutos.

3.12.2 Especificações

No início das obras de montagem da loja, deverão ser instalados pelos Lojistas os extintores previstos no
projeto específico, elaborado de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros e da Cia. Seguradora;

Para a elaboração dos projetos, deverá ser seguintes normas técnicas:


 NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
 NBR 9077 - Saídas de emergências em edifícios.
 NBR 13435 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
 NBR 13437 - Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico.
 NBR 17240 - Sistema de detecção e alarme de incêndio.
 NBR 12693 – Sistema por proteção por extintores de Incêndio
 NBR 10897 – Sistema de Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos.

3.12.2.1 Chuveiros automáticos

a) Caso a loja demande uma infra de entrega de maior capacidade do que a prevista, será avaliado
pelo shopping a disponibilidade de fornecimento da demanda. Caso seja aprovado, os custos da
adequação da picagem serão arcados pelo lojista.

b) O espaçamento máximo permitido entre os bicos de chuveiros automáticos é de 4,60 m e entre os


bicos e as paredes, 2,0m, devendo sempre ser respeitada à área de atuação de cada bico que é de 12,00
m²;

c) As redes de chuveiros automáticos deverão cobrir 100% da área das lojas inclusive sob as áreas
de mezaninos, vitrine, vãos abaixo de escadas e todo e qualquer local enclausurado;
33

d) Serão isentas da instalação de chuveiros automáticos acima do forro, as lojas que tenham medida
inferior a 100 cm entre forro e teto. Nenhum forro, independente da sua altura poderá ter material
combustível. Os sistemas elétricos devem ser compostos por cabos anti chama ou passar por eletro
dutos / eletro calhas blindadas resistentes a pelo menos uma hora de fogo;

e) No caso de rebaixamento interno no forro da loja, deverá ser realizada a extensão da rede de
sprinklers sob o mesmo, de forma a atender às exigências de proteção, estabelecidas nas normas
relacionadas. Sendo obrigatória a instalação de bicos em desníveis de forro de mais de 30cm;

f) Lojas com previsão de mezanino deverão prever o complemento da rede de sprinklers para atender
a área sobre o mezanino.

g) Para lojas que não possuem forro, o bico necessariamente deve ser uprigth e com distância até a
estrutura de cobertura respeitando a NBR 10897 no item 5.5.4.

h) Em hipótese alguma os bicos da rede de sprinkler permanecerão instalados em desacordo com o


layout que a loja vier a apresentar. É terminantemente proibido fazer modificações sem um projeto
previamente liberado;

i) Concluída a instalação da rede de chuveiros automáticos, a tubulação deve ser submetida a Teste
Hidrostático com pressão de 15 Kgf/cm² ou 213 lb/pol² durante 24 horas. Os responsáveis da loja realizarão o
teste, acompanhados por um representante do SOL/Operações;

j) A rede de Sprinkler será executada em tubos DIN 2440 – NBR 5580; com ou sem costura, com
acabamento preto ou galvanizado, pelo teto ou parede, com conexões rosqueáveis em ferro maleável,
com acabamento preto ou galvanizada classe 10 da Tupy, admitindo conexões em aço carbono soldáveis
biseladas, para bitolas acima de 50 mm (2") inclusive;

k) Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente fixadas às estruturas por meio de suportes,
braçadeiras, tirantes, mãos francesas, etc., espaçadas no máximo a cada 2,00 m;

l) As tubulações de sprinklers deverão ser pintadas com uma demão de zarcão e duas demãos de
esmalte sintético na cor vermelha;

m) Deverá ser utilizada como veda-juntas, para conexões roscáveis, pasta tipo DOX ou equivalente. O
uso de sisal com zarcão é proibido;

n) Todos os bicos de sprinkler devem ser do tipo Pendent e Up Right para 68ºC (ampola vermelha) em
áreas de atendimento, 79ºC (ampola amarela) para cozinhas com bitola de 1”. O acabamento dos bicos
será cromado, exigindo-se ainda o uso de canopla de arremate cromada, nos ambientes com forro.
Deverão ser de qualidade comprovada do tipo Quick Response, aprovado pela ABNT ou órgão similar de
reconhecimento internacional, para operar a uma temperatura compatível com o ambiente onde for
instalado e acompanhados de certificado de conformidade, emitido pela ABNT ou INMETRO a no máximo
seis meses da data de apresentação à FISCALIZAÇÃO;

o) É obrigatória a previsão de 01 bico para proteger o equipamento de ar-condicionado (fan-coil);

p) Deverá ser instalada proteção mecânica nos bicos localizados em áreas de acesso ou quando sua
altura for inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros);
34

q) Durante a construção as tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com plugs ou tampões
a serem removidos na ligação final, a fim de evitar possíveis obstruções das mesmas;

r) Dimensionamento da rede:

Diâmetro da Diâmetro
Quant. dos Sprinklers Tubulação em em
Milímetros (mm) Polegadas

Até 02 sprinklers 25mm 1”


Até 03 sprinklers 32mm 1 ¼”
Até 05 sprinklers 40mm 1 ½”
Até 10 sprinklers 50mm 2”
Até 20 sprinklers 65mm 2 ½”
Até 40 sprinklers 80mm 3”
Até 100 sprinklers 100mm 4”
Até 275 sprinklers 150mm 6”

q) Instalar dreno com registro esfera no ponto mais baixo da rede. Prever instalação de tampão galvanizado;

r) A distância mínima aceitável entre o bico de SPK e um obstáculo, seja uma PRATELEIRA ou VIGAS
será de 0,45m, tanto verticalmente quanto horizontalmente;

s) Para não interromper a atuação do bico de SPK, em lojas que possuírem estantes ou prateleiras
(sendo em estoque ou não), deverá ser mantida uma distância de no mínimo 50 cm entre o forro e o obstáculo
mais alto;

t) Instalar um bico de sprinkler para cada provador na loja, caso o provador seja totalmente fechado.
Na situação do provador ter um vão acima de 50cm entre seu limite e forro, não é necessária instalação de
um bico exclusivo para esse local.

3.12.2.2 Detectores

O lojista deverá fazer um projeto específico de detecção e alarme de incêndio o qual deverá
ser interligado a este módulo (verificar especificações no anexo 01).

a) Os eletrodutos do sistema de detecção e alarme de incêndio deverão ser do tipo galvanizado,


classe pesada bem como as caixas de passagem e conexões. Em hipótese alguma, poderá haver trecho do
cabo de detecção aparente no entreforro ou a passagem de cabo de detecção junto com cabos elétricos;
b) As lojas com mais de 20 dispositivos, deverão possuir central de detecção e alarme independente,
que deverá ser especificada pelo projetista da loja e interligada ao módulo de endereçamento
disponibilizado. Verificar no anexo 01 quais marcas são compatíveis com a rede do shopping;
c) Em casas de máquinas, áreas com acúmulo excessivo de poeira, áreas de cocção, entre outras,
deverão ser utilizados detectores térmicos (termovelocimétrico ou de temperatura);
d) Quando os provadores ou qualquer área da loja forem enclausurados, é obrigatório instalar, pelo
menos, 01detector por ambiente.
e) Para lojas de alimentação é obrigatório, e de responsabilidade do lojista, a instalação detector de
35

gás interligado a válvula solenoide (verificar item no manual referente a projeto de gás).
f) Para o dimensionamento da quantidade e locação dos detectores da loja, deverá ser observado o
raio de cobertura dos detectores de fumaça em função do número de trocas de ar conforme norma ABNT,
NBR: 17.240, com alguns itens discriminados abaixo: Definição do número de trocas de ar: quantidade de ar
insuflado no ambiente (em metros cúbicos por hora), dividida pelo volume do ambiente (item 3.38 da norma);
g) Área máxima do detector de fumaça 81,0 m². Para até 8 (oito) trocas de ar, por hora, o raio de
cobertura nessa condição é 6,30 m (item 5.4.1.1 da norma);
h) A área máxima de cobertura do detector térmico é de 36,00m² com raio de 4,2m;
i) Deve ser previsto um ponto de detecção em cada área compartimentada.

3.12.2.3 Extintores:

a) Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e visibilidade, com sua respectiva
sinalização e conforme disposição demonstrada na figura 9 abaixo:

Figura 9 – Detalhe de Fixação de Extintores de Incêndio

s) Todas as lojas de alimentação deverão possuir na cozinha, extintores de CO² e Pó químico seco
com carga extintora 20B/C. Extintores de H²O jamais poderão ser utilizados em óleo ou gordura quente;

t) Todas as lojas deverão possuir extintores, dispostos de maneira que, o operador não caminhe
mais de 15m para ter acesso ao extintor, nas áreas de mezaninos/plataforma técnica será obrigatório pelo
menos um extintor do tipo Pó Químico seco com carga extintora 2A/20B/C;

j) Cada unidade na CLASSE DE INCÊNDIO e GRAU DE RISCO B protege uma área de 250,00m²
e deverá estar a, no máximo, 15 (quinze) metros de distância do operado
k) Os extintores deverão estar localizados em projeto a uma altura máxima de 1,60m do piso
acabado, com a devida sinalização, ter facilidade de acesso e um raio mínimo de desobstrução de 1,00m.

3.12.2.4 Obras de Instalação de Hidrantes:

a) A rede de hidrantes será executada em tubos DIN 2440 – NBR 5580, com ou sem costura, com
36

acabamento preto ou galvanizado pelo teto ou parede, com conexões rosqueáveis em ferro maleável, com
acabamento preto ou galvanizado classe 10 da Tupy, admitindo conexões em aço-carbono soldáveis
biseladas para bitolas acima de 50mm (2") inclusive;
b) Todas as tubulações de hidrantes deverão ser rigidamente fixadas às estruturas por meio de
suportes, braçadeiras, mãos-francesas etc. e espaçadas no máximo a cada 3,70m;
c) As lojas que não são cobertas pelo sistema de hidrantes do local devem possuir proteção por rede
de hidrantes, instalada pelo LOCATÁRIO, interligada à rede geral do Shopping, respeitando- se as exigências
mínimas contidas na legislação do Corpo de Bombeiros Militar Local;
d) Tubulações para o sistema de hidrantes deverão ser pintadas com uma demão de zarcão e duas
demãos de esmalte sintético na cor vermelha.

3.12.2.5 Iluminação de Emergência

Deverá constar no projeto iluminação de emergência com sinalização, conforme exigências do Corpo de
Bombeiros Militar Local. Deverá haver no mínimo uma luminária de emergência em cada um destes pontos:
próximo ao caixa da loja, próximo ao QGBT (quadro geral de baixa tensão) do Lojista. Esse critério não é
mínimo: tais luminárias deverão ser instaladas nas demais áreas que configurem a rota de fuga da loja. A
distância máxima, entre as luminárias, não poderá ultrapassar 15,00m.

3.12.3 Agentes de Combate a Incêndio e Proteção Interna de Dutos, Coifas e Equipamentos de


Exaustão para as Lojas de Alimentação

a) Deve-se verificar a temperatura máxima possível na posição em que o chuveiro deve ser
instalado nas coifas de equipamentos de frituras e seus sistemas de exaustão, para determinar a temperatura
recomendada do chuveiro. (Consultar métodos NBR-10897 – subitem 5.5.5.6.11);

b) A descarga de água não pode atingir a superfície de fritura de forma não nebulizada, para isso
devem ser instalados chapéus protetores acima das fritadeiras, conforme figura 11 abaixo:

Figura 11 – Detalhe Chapéu Protetor

Em qualquer loja que possua cocção de alimentos em seu interior é obrigatória a instalação de sistema
de CO2 e saponificante.
O sistema de CO2 deve ser composto de um cilindro de acumulação, tubulação em aço carbono preto
37

sem costura ASTM-A53 ou A-106, SCH 40 para os diâmetros de ½ e ¾ e SCH 80 para tubos acima de 1”, sensores
de chama do tipo Firestat, honeywell ou equivalente e bicos injetores ao longo dos dutos. Devido a toxidade
do gás carbônico, não será permitida a instalação de bicos nas coifas. O sistema deverá adotar o conceito
de inundação total, conforme a NBR 12232, sendo vedado nos captores e aceito nos demais elementos
do sistema de exaustão, desde que seja garantido que o dióxido de carbono (CO 2) permaneça em trecho

confinado. Este sistema deve observar também as recomendações da NFPA 12.


O sistema de saponificante é composto por um cilindro de armazenamento, tubulações e bicos injetores
na coifa.
A liberação do gás e do saponificante é feita através de válvulas solenoides, instaladas nas tubulações.
Essas válvulas devem ser integradas a uma central própria do sistema e acionadas quando a temperatura
interna do duto atingir 144°C ou acionado manualmente por um operador. Também deverá ser integrada a
esse sistema, a damper corta fogo e a válvula solenoide do gás. As ativações desses fechamentos ser com
temperatura menor que 144°C. Todo o sistema deverá comunicar com a central de alarme de incêndio da
loja e, consequentemente, a central de segurança do shopping.
É obrigatória a instalação de acionador manual.
38

3.13 Instalações Elétricas, Telecomunicações, Especiais, Internet.

3.13.1 Conteúdo do Projeto

Desenho Conteúdo obrigatório:

Distribuição dos circuitos de iluminação, incluindo especificações das


lâmpadas e luminárias, inclusive os tipos de reatores.
Distribuição dos eletrodutos, condutores, tomadas e pontos de força.
Plantas baixas
Legenda das convenções adotadas, detalhes, notas e observações relevantes.
Indicar carga disponível e o alimentador previsto pelo Shopping

Diagrama trifilar
Indicar as capacidades dos disjuntores, equilíbrio entre fases e seções dos
Detalhes
barramentos.
Quadro resumo das cargas instaladas e demandas, discriminadas e
detalhadas por circuito, incluindo descrição a que serve cada um.

3.13.2 Especificações

Todos os projetos deverão ser elaborados em conformidade com as seguintes normas:

 NBR 5410 – ABNT – instalações elétricas de baixa tensão;


 NBR 14565 – ABNT – cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais;
 NBR 14039 – ABNT – instalações elétricas de média tensão;
 NBR 9441 – ABNT – execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio;
 NBR 5419 – ABNT – sistemas de proteção contra descarga atmosférica;
 NBR 10 – TEM – instalações e serviços em eletricidade;
 NBR 10898 – ABNT – sistema de iluminação de emergência.

3.13.2.1 Alimentação das lojas

a) As lojas satélites serão alimentadas em baixa tensão (380/220V) e a medição será realizada
pelo Shopping;

b) A potência instalada para cada loja deverá ficar abaixo ou igual à potência prevista no projeto
elétrico e indicada na Tabela de Fornecimento indicada na planta técnica. Na eventualidade de se
ultrapassar o limite de carga estabelecido, o lojista deverá enviar um documento com a solicitação de
aumento de carga, anexando o quadro de cargas e justificando, tecnicamente, a necessidade do aumento.
Essa solicitação deverá ser encaminhada ao SOL para um estudo de viabilidade técnica, junto ao setor de
engenharia. Em caso de aprovação, todos os custos provenientes desta intervenção serão repassados ao
lojista;

c) O lojista deverá interligar o ponto de fornecimento deixado pelo SHC no interior da loja ao QGBT
(Quadro Geral de Baixa Tensão) que deverá ser instalado conforme projeto elétrico;
39

d) As lojas âncoras serão alimentadas em média tensão, 13,8 kV, a partir das subestações de entrada,
localizadas no pavimento térreo. O cabo será entregue desde o cubículo de cada loja âncora, localizado no
pavimento térreo, até a sua área técnica na posição estabelecida em planta técnica.

3.13.2.2 Reatores para Lâmpadas de Descargas Elétricas

a) Os reatores para lâmpadas de descargas elétricas (fluorescente, HQI etc.) poderão ser duplos ou
simples, mas sempre de alto fator de potência (maior que 0,95), partida rápida, taxa de distorção harmônica
(THD) menor ou igual a 10%, espaços internos preenchidos com compostos à base de poliéster, baixo nível
de ruídos para tensão de 220 V/60 HZ e em conformidade com a NBR 14417 e NBR 14418;

b) Os reatores (transformadores instalados para iluminação) em contato com mobiliário ou material


combustível deverão ser instalados sobre material isolante térmico, como, por exemplo, cerâmica, painel
wall, etc.;

c) Reatores e transformadores e demais pontos de utilização deverão ter suas carcaças conectadas
ao condutor de proteção.

3.13.2.3 Condutores

a) Todos os condutores de baixa tensão deverão ser de cobre eletrolítico, isolados para tensão mínima
de 750V, 70º C, antichama, devendo atender às especificações da NBR NM247-3 da ABNT. Caso a
instalação de condutores vivos em dutos metálicos incombustíveis não seja possível, deverão ser utilizados
condutores com baixa emissão de fumaça e livres de halogênios.

b) A seção mínima para condutores de iluminação e tomadas deverá ser de #2,5mm².

c) A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

I – Circuitos Trifásicos:

Fase A – Preto;
Fase B – Branco;
Fase C – Vermelho;
Neutro – Azul claro;
Terra –Verde-Amarelo;

II – Circuitos Monofásicos:

Fase – Preto;
Retorno – Branco;
Neutro – Azul Claro;
Terra – Verde-Amarelo;

Obs.: O Lojista não poderá mudar esta convenção de cores.

a) Os condutores para conexão entre caixa de ligação e aparelho de iluminação, quando instalados
40

sem eletroduto no entre forro, deverão ter distância máxima de 150 cm, deverão ser do tipo multipolar de
acordo com a NBR 13248, secção mínima 3x1,0 mm². Isto só será admissível para o caso de uma única
luminária, sendo vedado o seu uso para agrupamento de luminárias;
b) Em nenhuma hipótese serão admitidos circuitos em fios aparentes do tipo Dutoplast, mais
comumente conhecido como Plast Chumbo;
c) Sistema de aterramento disponibilizado para as lojas: TN-S;
d) As emendas e terminações em condutores menores que # 16mm² (inclusive) deverão ser
soldados por meio de solda 50/50 e fita isolante. Não serão permitidas emendas entre condutores utilizando
apenas fita isolante. Já as emendas para condutores maiores que # 16 mm² (exclusive) deverão ser
executadas por meio de conectores de pressão, comprimidos por meio de ferramenta apropriada e isolados
com fita alta fusão;
e) Opcionalmente, o isolamento nas conexões de condutores poderá ser feito por meio de
conectores rápidos do tipo CRI;
f) Todas as tomadas de usos gerais e específicos deverão ter padrão brasileiro 2P + T,
ABNT, NBR 14.136;
g) Todas as partes metálicas dos equipamentos elétricos como quadros, fan -coil’s,
eletrodutos, caixas metálicas, dutos de ar condicionado, luminárias, entre outros, deverão ser
aterrados através de condutor de proteção (terra) e interligados ao barramento de terra do
quadro de distribuição da loja.
h) O condutor neutro e o condutor terra devem ser totalmente isolados entre si , sem
nenhum contato, evitando -se com isso possíveis problemas com equipamentos eletrônicos;
i) É obrigatório o uso de plug modelo 3 pinos, para ligaçã o das luminárias aos rabichos.

Obs: Plugues e tomadas elétricas deverão estar em conformidade com a NBR 14136 da ABNT.

3.13.2.4 Eletroduto

a) Eletrodutos de seção circular deverão possuir luvas próprias para suas junções;
b) Todos os eletrodutos secos (sem condutores) deverão ser sondados por meio de arame galvanizado
diâmetro 1,65mm;
c) Indicar eletrodutos em aço galvanizado quando forem instalados no entreforro, aparentes ou
embutidos em paredes executadas em drywall;
d) Para entreforros também poderá ser instalado eletrocalhas metálicas fechadas e com tampa;
e) Indicar eletrodutos em PVC rígido antichamas, quando instalados embutidos no contrapiso ou em
alvenaria executadas em bloco;
f) Para desvios em paredes poderá ser utilizada seal tubo;
a. Toda infraestrutura deverá ser fixada com abraçadeiras apropriadas, aos materiais
e locais de aplicação.

3.13.2.5 Quadros de Força (QDF)

a) Os quadros de força deverão atender as prescrições da norma ABNT NBR 60439-1;


b) Os painéis deverão ser equipados com disjuntor geral e barramentos de cobre eletrolítico para as três
fases, neutro e terra, de secção compatível com a carga instalada conforme Tabela de Fornecimento;
c) Os barramentos de fases e neutro deverão ser isolados da carcaça e o de terra deverá ser
conectado à mesma. Os painéis deverão ser munidos de espelho interno frontal, para proteção das partes
vivas. As conexões internas deverão ser arranjadas de modo a atender a uma distribuição equilibrada de
41

cargas nas três fases;

d) Os quadros de lojas deverão ser testados e aprovados e deverão estar em conformidade com a
norma NBR IEC 60439-3. Os disjuntores gerais das lojas deverão atender a norma IEC 60898 e possuir corrente
de curto-circuito mínima de 10kA. Todo o quadro deverá ter seus circuitos identificados de forma
definitiva através de etiquetas;
e) É obrigatória a instalação do interruptor de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR), apropriado
para circuitos trifásicos + neutro, para tensão nominal de 380 V. O modelo deverá ser adequado ao painel
elétrico, conforme norma NBR 5410, sendo o dispositivo diferencial residual geral com sensibilidade de 30mA.

3.8.10. Informações Gerais:

a) Caso haja a união de duas ou mais lojas, é necessária a mudança do condutor de entrada
desde o cofre de derivação até a loja. Neste caso, os custos de mudanças dos materiais elétricos
também serão de responsabilidade do Lojista;
b) O condicionador de ar, equipamento de exaustão e caixa de ventilação deverão ser alimentados
por circuito trifásico independente, a partir do quadro elétrico interno à loja (responsabilidade do Lojista);
c) Os circuitos de vitrines e letreiros serão obrigatoriamente comandados por timer eletrônico
programável (mínimo oito dias), a ser fornecido e instalado pelo Lojista dentro do QDF;

Figura 12 – Diagrama de Comando

d) Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas;


e) Deverá ser prevista a instalação de circuito independente para iluminação de emergência
autônoma conforme a NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência.

f) Não serão aceitos corrugados flexíveis no interior de paredes e/ou forros de drywall;
42

g) Em casos especiais, dentro dos balcões e vitrines poderão ser utilizados cabos do tipo unipolar tensão
nominal 0,6/1 kV para alimentação de iluminação e/ou tomadas devendo atender às especificações da
NBR NM 7288 da ABNT e as condições descritas neste Manual;
h) Na utilização de lâmpadas de neon ou dicroicas, a fiação de ligação deverá ser envolvida por duto
de PVC rígido ou cabos com isolamento mínimo de 1000 V;
i) Soquetes para lâmpadas fluorescentes ou incandescentes, tomadas e interruptores aparentes nunca
deverão ser fixados diretamente em peças de madeira ou material combustível;
j) Para cada loja, foi determinada uma potência máxima permitida para utilização de iluminação e
tomadas de utilidades, de acordo com o limite estabelecido na relação de cargas. O Fator de Potência
mínimo para a instalação deverá ser de 0,92;
k) Cada loja terá, no mínimo, um quadro terminal de distribuição, independentemente do número de
circuitos contendo barramentos de fases, neutro e terra;;
l) Deverá ser prevista instalação de iluminação próxima ao fan-coil e/ou equipamento de exaustão,
para manutenção do equipamento;
m) Quando necessário, o Lojista deverá efetuar a aprovação de seu projeto junto ao órgão
responsável (companhia de energia local);
n) Caso existam, as despesas para acréscimo de infraestrutura, incluindo eletrodutos, cabos, etc. a
partir do Centro de Carga ou Subestação principal do Shopping até a loja correrão por conta do Lojista;
o) O quadro de entrada da loja deverá ser instalado sempre no piso térreo.

NOTAS:

 Não será permitido embutir instalações (eletrodutos, caixas de passagem, etc.) nas alvenarias do
Shopping;
 Deverão ser previstos dutos específicos para os sistemas de telefonia, sonorização e informática
e detecção de fumaça;
 Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no curso das obras, bem como haverá
uma vistoria final para verificação da correta execução do projeto;

3.13.2.6 Instalações de Telefonia/Internet e Antena de TV/Sonorização

a) O projeto e a execução da instalação telefônica deverão respeitar o previsto neste Manual para
atender às recomendações da concessionária local;
b) Os cabos telefônicos serão do tipo UTP, CAT 6A, atendendo rigorosamente às normas da
concessionária local e à NBR 14565, instalados em boxe para terminação dos cabos de telecomunicações
a cargo do Shopping;
c) As tubulações e fiações telefônicas no interior da loja, a partir do ponto de entrega, serão
executadas sob a responsabilidade do Lojista;
d) Solicitações de linhas adicionais ao disponibilizado pelo Shopping deverão ser formalizadas e estarão
sujeitas à aprovação pelo SOL, com os custos de infraestrutura a cargo do Lojista, se aprovadas;
e) Caso existam, as despesas para acréscimo de infraestrutura, incluindo eletrodutos, cabos, etc. a
partir do DG principal do Shopping até a loja correrão por conta do Lojista.
f) Os Projetos de Antena TV e Sonorização poderão ser desenhados junto ao Projeto Telefônico, desde
que não dificultem o entendimento do conteúdo dos projetos;
g) A sonorização ambiental no interior da loja deverá ser alimentada por fonte própria e específica
da loja.
43

3.14 Hidrossanitário

3.14.1 Conteúdo do Projeto

Desenho Conteúdo obrigatório:

Distribuição das tubulações, diâmetros, válvulas,


Plantas baixas registros, hidrômetros, caixa de gordura,
especificações dos pontos de utilização, ponto
de entroncamento com a rede do Shopping;
Detalhes das caixas de gordura, indicação das
Detalhes alturas dos pontos de utilização, detalhes das
caixas sifonadas, tubulações embutidas, desenho
Isométrico;

3.14.2 Especificações

Referencias técnicas:
 Projetos deverão ser desenvolvidos de obedecendo as seguintes normas: NBR 5626 – Instalações
Prediais de Água Fria / NBR 8160 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução / NBR 7198 –
Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente/ NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas
Pluviais;

A alimentação de água potável para as lojas fast food, restaurantes, lojas âncoras e megalojas, será derivada
do respectivo ramal de água potável, localizado no corredor de serviços, sendo esta derivação provida de
registro e hidrômetro, ambos individuais por loja, para a medição de consumo.

O sistema de coleta de esgoto, para as lojas, foi projetado tomando-se como base as diretrizes
estabelecidas para o tipo de dejeto de cada unidade.
 LOJAS FAST-FOOD E RESTAURANTES: serão entregues com ponto de esgoto de gordura. Estes serão
interligados ao shopping e direcionados para caixas de gordura terminais.
 LOJAS ÂNCORAS E MEGALOJAS: serão entregues com ponto para captação de esgoto primário,
possibilitando a instalação de bacias sanitárias modelo caixa de descarga, no interior destas.
 DEMAIS LOJAS: serão entregues apenas com ponto para captação de drenagem dos
equipamentos de arcondicionado.

Em caso da necessidade da operação de ponto de água e esgoto, o lojista deverá apresentar projeto
justificando a necessidade de modificação e indicando alternativa proposta para análise de viabilidade por
parte SOL/Operações. Em caso de aprovação, o lojista arcará com os custos da alteração;

a) As tubulações aéreas deverão ser fixadas com abraçadeiras, vergalhões e demais acessórios;

b) A fixação da tubulação aérea de esgoto deverá ser feita com fita perfurada;

c) As tubulações de água fria e esgoto deverão ser de PVC série reforçada;

d) Prever ventilação na rede de esgoto e interligá-la à rede do Shopping;

e) A tampa de acabamento da caixa terminal de esgoto deverá ser de fácil remoção;


44

f) Colocar tampa interna na caixa terminal de esgoto com selo hídrico;

g) Toda tubulação embutida no piso deverá ser testada na presença da fiscalização e posteriormente
envelopada.

h) As tubulações de água fria, quente ou esgoto não poderão ser embutidas nas paredes limítrofes
das lojas.

3.14.2.1 Água fria e água quente

a) Para tubulações de água quente, poderão ser usados os seguintes materiais: Polipropileno – PPR,
classe 25, de fabricação AQUASYSTEM, AMANCO ou equivalente. E para tubulações de água fria, usar PVC
soldável, classe 15, de fabricação TIGRE, AMANCO ou equivalente, em conformidade com a NBR 5648, se
submetidas a pressões estáticas e dinâmicas máximas de até 40 mca;

b) Como veda-juntas, deverá ser utilizada, para conexões roscáveis, pasta dos tipos: DOX ou
equivalente;

3.14.2.2 Esgoto

a) Os tubos de esgoto deverão possuir declividade mínima de:

Diâmetro menor ou igual a 75 mm...................2%;

Diâmetro igual ou maior que 100 mm..............1%;

b) Todos os tubos de esgoto (primário, secundário e de gordura) deverão ser de PVC reforçado,
tipo ponta e bolsa, de fabricação Tigre ou equivalente;

c) As tubulações hidráulicas e sanitárias deverão ser pintadas com esmalte sintético nas seguintes
cores:

 Ventilação..............................Cor Cinza;
 Esgoto Sanitário....................Cor Marrom;
 Água Pluvial...........................Cor Azul;
 Água Fria................................Cor Verde;

d) Tubulação não poderá ficar aparente no interior das cozinhas (norma da Vigilância Sanitária).

e) As lojas que utilizarem esgoto, independentemente da operação, deverão indicar em projetos


hidrossanitários, caixas de gordura de sobrepor, em aço inoxidável, com septo fixo e cesto removível. A
caixa deverá ser instalada em cada ponto de cuba ou pia, no interior das lojas. A caixa de gordura deverá
ser devidamente dimensionada para o volume de efluente produzido na loja, em conformidade com a
memória de cálculo apresentada pelo projetista da loja e aprovada pelo SOL, devendo ter as seguintes
dimensões mínimas:

 Distância mínima entre o septo e a saída: 20 cm;


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 Volume da câmara de retenção de gordura obtido através da seguinte fórmula: V=2 N + 20


(N=número de pessoas a serem servidas no turno de maior fluxo e V = volume em litros);

 Altura molhada: 60 cm;


 Parte submersa do septo: 50 cm;
 Diâmetro nominal da saída: 75 mm;

Figura 13 – Detalhe da Caixa de Gordura

f) Também deverão ser instaladas caixas sifonadas no interior da loja. Tais caixas deverão ser
interligadas a caixa de gordura e posteriormente ligadas ao esgoto de gordura disponibilizado pelo Shopping em
cada loja;

g) Os efluentes das caixas de gordura deverão ser lançados nas tubulações das redes de gordura
disponibilizadas pelo Shopping e serão independentes das redes de esgoto primário ou secundário;

h) Os Lojistas que gerarem esgoto de natureza diferente das citadas neste documento deverão
executar uma caixa de inspeção e/ou retenção que possibilite monitoramento do fluido e, se necessário,
tratamento, antes do lançamento do seu esgoto no do Shopping;

i) Os pontos de dreno para ar condicionado deverão ser compatibilizados de forma a serem


lançados nos tubos de queda/prumadas de esgoto secundário disponibilizados nos shafts das lojas.

j) Em hipótese alguma, as tubulações hidrossanitárias devem ser embutidas na laje;

k) Não deverão serem feitas curvas forçadas na tubulação de esgoto com o uso de calor;
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3.15 Gás

3.15.1 Conteúdo do Projeto:


Desenho Conteúdo obrigatório:

Distribuição das tubulações, diâmetros, válvulas, localização do medidor,


Plantas baixas detectores de vazamento, válvula solenoide. Indicação de consumo por
equipamento. Especificação do ponto de utilização.

Detalhes Perspectiva isométricas

3.15.2 Especificações

a) O gás GLP será fornecido ao Lojista na pressão conforme Tabela de Fornecimento e todas as instalações
deverão ser executadas de acordo com as normas NBR 13523 – ABNT e as regulamentações da distribuidora
de gás, atendendo às normas de segurança contra incêndios;

b) Não será permitida a armazenagem de recipientes contendo gás ou líquidos inflamáveis no interior da loja
ou em qualquer parte da edificação;

c) As tubulações de gás deverão ser aéreas, aparentes e não serão permitidas tubulações embutidas em piso
ou parede;

d) Todas as instalações serão vistoriadas, periodicamente, no decurso das obras. As instalações de gás deverão
ser testadas e somente ligadas definitivamente aquelas que obtiverem liberação do SOL/Operações, a partir
do ensaio de estanqueidade realizado por empresa especializada de acordo com o item 5.6 da norma
NBR-13523. O teste somente será validado com a entrega do laudo assinado e da ART;

e) Todos os tubos da rede de gás, internos às lojas, deverão ser em aço-carbono galvanizado preto, tipo
SCHEDULE 40, com costura ASTM A 53 GRD;

f) O consumo de gás de cada loja será medido através de leitura em medidor industrial e individual, que será
fornecido e instalado pela cia de gás;

g) A rede de gás será entregue ao Lojista em 01 (um) ponto específico na loja, previsto na Planta Técnica.
Deve ser verificado se a entrega do shopping é com a demanda da loja (alta ou baixa pressão). Caso a loja
necessite de mais demanda do que a fornecida, os custos da adequação serão a cargo do lojista;

h) O fornecimento de gás do Shopping será feito através de central única com fornecimento exclusivo. O
faturamento será efetuado direto pela empresa aos Lojistas;

i) Deverá ser instalado pelo Lojista alarme individual para detecção de vazamento de gás, devendo ser
compatível com o sistema de CO2 e saponificante e com a central de alarme:

 Detector autônomo com alarme sonoro do tipo residencial (modelo GD-21) ou do tipo comercial
(modelo 4S1D) de fabricação “MACURO”;
 Detector autônomo com alarme sonoro modelo LG 361 “LORENZETTI”;
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 Detector autônomo com alarme sonoro e válvula de bloqueio (impede a entrada de gás), modelo
STANKGÁS de fabricação “RSW”.

j) Deverá ser instalada uma válvula na entrada da loja para desligamento automático em caso de detecção
de vazamento de gás;

k) Deverá ser colocado registro em cada derivação da tubulação;

l) É proibido o uso do By Pass, salvo quando esse for feito com duas válvulas solenoide;

m) Todas as tubulações deverão ser suportadas através de suportes específicos, espaçados a cada dois metros
e com braçadeiras circulares e deverão ser pintadas na cor amarela em tinta esmalte sintético. As tubulações
de gás deverão ser aparentes. Em caso de travessias por paredes deve-se providenciar tubo de
envelopamento segundo as diretrizes da NBR: 15.526/2012;
48

4 DESENVOLVIMENTO DA OBRA

4.1 Condições para Início das Obras:

a) Estar o Lojista, absolutamente, em dia com suas obrigações, bem como não estar inadimplente com
relação a quaisquer das disposições contidas nos diversos instrumentos e anexos firmados entre ele e os
Empreendedores do Shopping;

b) Atender, na elaboração de seus projetos, todas as posturas, imposições legais e administrativas das
autoridades competentes, dos órgãos municipais, estaduais, saúde pública, concessionárias locais,
companhias de seguro etc. Para liberação da obra todos os projetos devem estar no mínimo liberados com
ressalva;

c) Ter comunicado, com pelo menos 48 horas de antecedência, a intenção do início das obras e ter
realizado a Reunião de Obra com SOL;

d) Deverá ser apresentado todos os documentos descritos no item 2.7 desse manual: Apólice do seguro
de obra; termo de responsabilidade; termo de compromisso; carta de preposto. Todos esses documentos
estão no anexo 2;

e) Ter instalado os extintores de CO2 (6 kg) no interior da loja;

f) Ter apresentado ao SOL a cópia da ART de Execução referente à construção da loja, juntamente
com o comprovante de pagamento;

g) Pagar a Taxa de Infraestrutura referente aos custos necessários de apoio às obras dos Lojistas,
tais como o uso e manutenção de sanitários para os operários das obras, caçambas para coleta dos entulhos,
instalações provisórias, bem como consumo de energia e água, entre outros;

h) Apresentar as devidas licenças de responsabilidade do Lojista que forem exigidas da Prefeitura


Municipal e concessionárias locais;

i) Executar o tapume padrão de fechamento da loja;

j) O Locatário deverá solicitar diretamente ao setor de operações do Shopping a ligação da energia


elétrica. Para a liberação, deverá ser instalado um quadro elétrico provisório contendo disjuntor trifásico
compatível com o cabo elétrico fornecido e IDR. Não serão admitidas ligações em tomadas do shopping
sob pretexto algum;

k) Toda e qualquer extensão elétrica destinada à utilização no interior da obra deverá ser
confeccionada com cabo PP antichama de bitola mínima 2,5mm². Fica proibido o uso de cabo trançado
para qualquer finalidade.
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4.2 Tapume Padronizado:

a) O tapume deverá ser instalado alinhado com o divisor inferior e somente poderá ser afastado 15 dias
antes da inauguração da loja;

b) O afastamento deverá ser de no máximo 60cm;

c) Em hipótese alguma deverá ser encostado materiais no tapume;

d) Deverá ser tomado cuidado com o piso do shopping. Caso seja identificado algum dano, o
lojista/preposto arcará com os custos da readequação;

e) O Tapume será adesivado, conforme aprovação da arte final apresentada pelo lojista e aprovada
pelo departamento do marketing, sendo que o adesivo deverá cobrir 100% da parte da frente do tapume;

f) A retirada final do tapume da loja só poderá ser feita após a Vistoria Final e a regularização de todas
as pendências. É de responsabilidade do Lojista preservar a boa conservação e o estado do tapume,
realizando manutenção nas peças, caso o SOL julgue necessário.

4.3 Carga e Descarga de Materiais:

a) A descarga de materiais destinados aos Lojistas somente será permitida com a presença de seus
Prepostos ou representantes legais, que se responsabilizarão pelo recebimento dos mesmos;

b) O horário permitido para carga e descarga será definido na reunião de obra. Todo e qualquer
material destinado à obra deverá ser transportado para o interior da loja, não sendo permitido o
armazenamento de materiais nas dependências da área de carga e descarga;

c) Após registro pela segurança, o veículo só poderá permanecer no local de carga e descarga pelo
tempo estritamente necessário para a realização da carga e descarga, não podendo ultrapassar o limite
máximo de 30 minutos;

d) Não é de responsabilidade do Shopping receber ou guardar qualquer material ou mercadoria


destinada ao Lojista, não estando qualquer funcionário a eles vinculado autorizado a fazê-lo;

e) Não será permitida a permanência de qualquer tipo de veículo de suporte às obras das Lojas, dentro
da área de carga e descarga do Shopping;

f) Os materiais abrasivos (cimento, areia, brita etc.) deverão ser ensacados e transportados em
carrinhos com rodas de borracha. As argamassas deverão ser do tipo pré-fabricado;

g) Os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser transportados manualmente


deverão ser conduzidos em veículos apropriados, com rodas de borracha para não danificar os pisos do
Shopping;

h) O entulho e o lixo produzidos no decorrer das obras da loja deverão ser ensacados pelo Lojista ou
seu Preposto, retirados e descartados conforme será orientado em reunião de obra.
50

4.4 Guarda de Material:

a) A guarda de materiais, ferramentas, peças de acabamento ou decoração da loja é de inteira


responsabilidade do Lojista e seus Prepostos, não cabendo ao Shopping ou a seus Empreendedores, na
hipótese de sinistro de furto, ser responsabilizados ou penalizados;

b) Todos e quaisquer materiais pertencentes aos Lojistas deverão ser armazenados dentro das suas
próprias lojas;

c) É obrigação do lojista e seus prepostos levar os materiais de obra para dentro da área da loja,
imediatamente após a sua chegada.

4.5 Entrada de Pessoal:

a) O Lojista deverá assinar a Carta de Preposto oficializando quem será o profissional responsável pela
construção, e encaminhá-la ao setor de operações na reunião de obra;

b) Após atender as condições estabelecidas no item 4.1, o preposto deverá comparecer a


administração do shopping para o preenchimento da autorização de serviço. Essa autorização deverá conter
a descrição do serviço a ser executado, o nome e número da identidade de todos os funcionários que
adentrarão ao shopping e o contato do responsável. A autorização tem validade de 7 dias, devendo ser
renovada após esse período;

c) Em hipótese alguma será permitida a liberação de funcionários que não estão descritos na
autorização.

4.6 Segurança do Trabalho:

a) O disciplinamento da segurança e proteção coletiva será instrumentalizado de forma abrangente,


por meio da equipe de operações do shopping;

b) É de responsabilidade integral do Lojista e do Preposto fazer cumprir todas as normas, leis, portarias
e regulamentos relativos à segurança do trabalho e proteção coletiva, independentemente do preceituado
nas presentes normas, incluindo o fornecimento de equipamentos de segurança e proteção individual (EPI);

c) Somente será permitida a permanência de pessoas nas obras usando os devidos EPIs básicos: botas,
calças compridas, capacete de obra, luvas, óculos de proteção, dentre outros.

É obrigação do Lojista/Preposto a imediata comunicação à fiscalização da operação do shopping, bem


como ao ministério do trabalho e emprego, a respeito da ocorrência de qualquer sinistro ou acidente ocorrido
no interior de sua loja, ou em qualquer dependência do canteiro de obras, envolvendo pessoas de sua
equipe ou de terceiros, ou ainda, seus bens ou de outrem, sem que tal comunicação implique a partilha
de responsabilidade ou em eximir-se dela;

d) Serviços de solda, demolições e acabamentos com materiais inflamáveis somente poderão ser
executados mediante liberação da equipe de operações;
51

e) É vedada a estocagem de materiais inflamáveis, mesmo durante a execução das obras;

f) O Lojista ou Preposto será responsável por respeitar as sobrecargas definidas para a respectiva loja
e para o Shopping durante a obra e na estocagem de materiais.

g) É terminantemente proibido o consumo de bebidas alcoólicas e/ou substâncias ilícitas dentro do


shopping. Será sumariamente afastado e impedido de retornar a obra todo aquele que estiver portando,
fazendo uso destas.

4.7 Fiscalização:

a) A operação do shopping poderá, em qualquer tempo, exigir a reparação de qualquer falha de


natureza técnica relacionada às especificações, qualidade ou quantidade dos materiais empregados, bem
como solicitar que seja refeito qualquer serviço executado em desacordo com os projetos aprovados;

b) A análise realizada pelo shopping consiste em uma análise prévia cujo objetivo é filtrar as principais
divergências entre projeto e premissas do Manual Técnico do Shopping. A liberação do projeto pelo comitê
técnico não implica que o mesmo não possa ser readequado futuramente, sendo de inteira responsabilidade
do projetista a compatibilização dos projetos, bem como o atendimento às normas vigentes e exigências dos
órgãos/instituições competentes (Corpo de Bombeiros, CREA/CAU, Vigilância Sanitária, Concessionária de
Energia Elétrica, etc). Portanto, caso seja identificada alguma irregularidade durante a obra, essa deve ser
sanada independente da mesma ter sido apontada na análise;

c) O não atendimento às solicitações do shopping, por parte do Lojista e seus Prepostos, implicará
na interdição dos serviços e na aplicação das sanções previstas na Escritura Declaratória de Normas
Gerais.

d) O Shopping poderá exigir, a seu critério, a substituição de qualquer um dos contratados do locatário
que não esteja satisfazendo os preceitos éticos e/ou profissionais, quanto à qualidade, prazos ou ao bom
andamento dos serviços;

e) O Lojista, durante a execução de suas obras, será responsável por eventuais danos causados ao
Shopping e/ou a terceiros, por quaisquer de seus Prepostos ou empreiteiros, bem como será responsável por
encargos tributários, taxas e contribuições fiscais de qualquer natureza, referentes à sua loja.

f) A fiscalização realizada pelo shopping é apenas um apoio para a execução da obra, sendo o lojista
e responsável técnico os responsáveis pela construção da loja de acordo com as normas técnicas vigentes,
normas do Corpo de Bombeiros, concessionária de energia e vigilância sanitária;

g) A falta de objeção, por parte da fiscalização a qualquer serviço executado, não significa a
aprovação deste, podendo ser exigido, em qualquer tempo, sua retificação, mesmo após a inauguração
da loja;

A paralisação dos trabalhos não exime o Locatário do cumprimento dos prazos acertados em contrato, ou
em comum acordo com o Shopping.
52

h) É obrigação do lojista se certificar que a execução de qualquer tipo de benfeitoria no interior da


área seja integralmente acompanhada, vistoriada e coordenada pelo Preposto e/ou por um profissional da
área devidamente qualificado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura Local. O
profissional nomeado pelo lojista na Carta Preposto deverá estar presente em TODAS AS ETAPAS da
execução das benfeitorias.

4.8 Disposições Gerais:

O horário de trabalho no shopping deverá ser alinhado com a operação do shopping em reunião de obra.
De forma geral, os horários de trabalho são da 22:00 às 09:00.
As liberações dos serviços nesses horários, serão avaliados caso a caso.

ANEXOS

Faz parte desse Manual de Obra do Lojista, os seguintes anexos:

01 – Informações do shopping;
02 – Documentações da reunião de obra;
03 – Planta Técnica e dados de Fornecimento
04 – Carimbo Padrão
05 – Formulário de autorização para acesso;
06 – Análise dos Projetos
07 – Modelo de Cronograma de obra
08 – Detalhe de Fixação na Cobertura
08M – PGRCC

NBRs

Segue abaixo as NBRs que devem ser seguidas para elaboração dos Projetos e Execução de Obra.

 NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão


 NBR 14565 – Procedimento Básico para Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações
para Rede Interna Estruturada
 NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão
 NBR 9441 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
 NBR 5419 – Sistema de Proteção de Estruturas Contra Descarga Atmosféricas
 NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência
 NBR 14417 e 14418 - Reatores Eletrônicos Alimentados Em Corrente Alternada Para Lâmpadas
Fluorescentes Tubulares
 NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750
V, inclusive - Parte 3: Condutores isolado (sem cobertura) para instalações fixas.
 NBR 13248 - Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação
extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho
 NBR 14136 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente
alternada - Padronização
 NBR 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos com ensaio
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de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)
 NBR IEC 60439-3 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 3: Requisitos
particulares para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais acessíveis a
pessoas não qualificadas durante sua utilização - Quadros de distribuição
 NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos com
ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)
 NBR 13057 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com rosca
ABNT NBR 8133 — Requisitos
 NBR 6150 - Eletroduto de PVC rígido
 NBR 7288 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou
polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV
 NBR 16401 -
 NBR 14518
 NBR 10897/90
 NBR 12232
 NBR 13523
 NBR 13932
 NBR 10897
 NBR 9077 - Saídas de emergências em edifícios.
 NBR 13435 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
 NBR 13437 - Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico.
 NBR 17240 - Sistema de detecção e alarme de incêndio.
 NBR 12693 – Sistema por proteção por extintores de Incêndio
 NBR 5580
 NBR 8133
 NBR 5626
 NBR 8160
 NBR 7198
 NBR 10844
 NBR 5648
 NBR 8160

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