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Todo motor admite ar externo para misturar ao combustível, mistura essa que será
queimada dentro do cilindro. O ar aspirado vai para o coletor de admissão e segue um
percurso basicamente comum a todos os motores, ou seja, é sugado de dentro do capô
do motor, evitando a entrada de água e sujeira, passa pelo filtro de ar para remover
partículas indesejadas e impurezas, segue para o corpo de borboleta e depois para o
coletor de admissão, que irá encaminhá-lo para os cilindros.
RELAÇÃO ESTEQUIOMÉTRICA
Todo motor de combustão interna precisa de uma determinada quantidade de combustível
para funcionar, sendo que a relação entre o ar que entra no motor e o combustível
necessário para a queima precisa ser regulada. Essa proporção entre ar e combustível é
chamada de Relação Estequiométrica. Essa função era executada mecanicamente pelo
carburador em uma época em que não se sabia o que era um computador.
A MISTURA E A RELAÇÃO AR/COMBUSTÍVEL
A grande diferença entre ambos está, basicamente, no ponto onde ocorre a injeção
do combustível. Na injeção indireta, ela ocorre ainda no coletor de admissão, fora do
cilindro. Já no sistema de injeção direta, o combustível é injetado diretamente no interior
da câmara de combustão, ou seja, dentro do cilindro.
Vale a observação que, no sistema de injeção direta, existe uma queima mais eficiente da
mistura ar/combustível.
Enquanto na imagem da esquerda o combustível é pulverizado no duto, ainda fora da câmara de compressão,
na imagem da direita o combustível é pulverizado diretamente na câmara de combustão
Quimicamente, a reação da combustão de um combustível de forma completa ocorre
com as quantidades ideais de ar e de combustível. A essa quantidade ideal damos o
nome de Mistura Estequiométrica ou Relação Estequiométrica.
Relação Ar/Combustível
Combustível
Estequiométrica
Gasolina Comum Brasileira (E25) 13,28
Gasolina de Aviação 14,7
Diesel 14,5
Metanol 6,47
Etanol 9
Querosene 14,5
Nitrometano 2
Quadro com a proporção ideal entre ar e combustível para que haja a perfeita queima da mistura e geração de energia
O COLETOR DE ADMISSÃO
A Ford introduziu, em 1954, o motor Y-block, o primeiro a adotar o coletor de admissão,
elemento criado para melhorar o fluxo de ar e grande responsável pela melhoria no
desempenho. O nome de Y-block foi usado para descrever o motor pelo fato de, quando
se olhava o motor por trás, se assemelhava à letra Y e não à letra V. A razão para isso foi a
extensão da saia do monobloco, que se estendia abaixo da linha central do virabrequim.
O tamanho, formato, diâmetro dos tubos e material do coletor de admissão são definidos
segundo o projeto e a proposta do fabricante. A combinação de área mais ampla de
admissão, como em um motor de quatro válvulas por cilindro (duas de admissão e duas de
exaustão), com coletor de dutos longos, visa a encontrar um equilíbrio no comportamento
no motor em alta e em baixa rotação.
Exemplo desse acerto é o motor de 1.6 litro e 16 válvulas do Fiat Palio, que recorre
a dutos longos para obter uma curva de torque mais plana.
Se essa mudança de dutos não ocorresse, ao passar de 4.000 RPM o motor sofreria um
“estrangulamento”, ou seja, sofreria “falta de ar”.
O coletor variável vai funcionar integrado com a central de injeção e ignição, além de
disponibilizar o comando de válvulas variável. Esse comando é composto por um conjunto
de dutos plásticos, que vão operar nos regimes de cargas parciais.
Quando forem mantidos fechados, os dutos curtos e de grande seção terão ganho em
potência e, quando forem mantidos abertos, os dutos estreitos e longos terão ganho em
torque.
Essa foi a solução encontrada pelos engenheiros da Jeep na concepção do Renegade 1.8 L
16 V Flex. Com o coletor de admissão variável, também chamado de VIS (sigla inglesa
para Variable Intake System – sistema de admissão variável), o motor 1.8 L EtorQ Evo
passou a responder com mais prontidão, algo notado especialmente em baixas rotações.
Normalmente é utilizado um coletor
longo no motor com cabeçote de 16 V. O
coletor longo com o motor operando em
média rotação privilegia o torque. Essa
preferência pelo coletor longo é em virtude
do efeito “pulsação”, que é o retorno
das moléculas de ar ao encontrarem a
válvula de admissão fechada. Com o ar
ricocheteando nas paredes do coletor, há
uma melhora no enchimento do cilindro
Acima, o motor E-torq utilizado pelo Jeep Renegade
com ar, no momento em que as válvulas
1.8 L e 16 V; abaixo, detalhe do Coletor de Admissão de admissão se abrem para um novo ciclo
Variável que equipa o modelo de combustão, o que evita o chamado
“buraco” na aceleração.
Quando isso não é feito no momento oportuno e correto, ocorrem problemas com a
válvula borboleta, que também deve ser limpa e, em alguns casos, trocada.
Quando isso acontece, todo o procedimento é mais trabalhoso e leva muito mais tempo
que o habitual. Portanto, a regularidade da limpeza do coletor de admissão é algo que
deve ser obedecido sempre.
Esse processo não costuma ser demorado e pode ser feito em um único dia, levando
apenas algumas horas. Também é simples e muito proveitoso, considerando suas
vantagens.
Limpeza
A superfície do motor deve ser limpa com A SABÓ tem a linha mais completa de
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