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Ensino a Distância
CURSO:
LEITURA E INTERPRETAÇÃO
DE DESENHO MECÂNICO
1.2 FORMAS:
Para cada área da tecnologia existe uma especialização diferente do desenho técnico, normalmente
envolvendo normatização específica. Alguns exemplos são os que seguem:
• Desenho mecânico - voltado ao projeto de máquinas, motores, peças mecânicas, etc.
• Desenho arquitetônico - voltado ao projeto de arquitetura, desenho urbano, paisagismo, etc.
3. LINHAS:
Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas, conforme a norma NBR8403. Elas estão abaixo
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4. PERSPECTIVAS:
Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com sua posição, forma e tamanho.
Existem vários tipos de perspectiva. Aqui apresentamos a perspectiva isométrica que mantém as mesmas
medidas de comprimento, largura e altura do objeto e é construída sobre os três eixos isométricos (c, a, l) que
formam entre si ângulos de 120º. Os eixos oblíquos formam com o horizontal ângulo de 30º.
Qualquer linha paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica.
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O prisma é usado como base para o traçado da perspectiva de qualquer objeto, cujo pode ser feito sobre o
reticulado ou não.
Começa com os traçados dos eixos isométricos a partir de um ponto definido (A).
Em seguida, são marcadas nesses eixos as medidas de comprimento, largura e altura. do prisma; Após isso,
são traçadas as faces de frente, de cima e do lado do prisma. tomando como referência as medidas marcadas
nos eixos isométricos. Em seguida são marcadas as medidas do rebaixo e traçadas da mesma maneira que
as faces do prisma.
E por último, para finalizar o traçado da perspectiva isométrica, são apagadas as linha de construção e
reforçado o contorno do objeto.
As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não-isométricas.
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5. PROJEÇÃO:
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Quando se tem a projeção ortogonal do objeto, o objeto não é mais necessário e assim é possível rebater os
planos de projeção.
Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre si, aparecem em
um único plano de projeção.
Assim pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, imaginado-os como planos ligados por dobradiças.
Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas do objeto. Na prática, as
vistas do objeto aparecem sem os planos de projeção. As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre
as vistas do desenho técnico.
Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vista frontal, vista superior
e vista lateral esquerda. Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça. As distâncias entre as
vistas ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.
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6. SUPRESSÃO DE VISTAS
Até este momento, todos os desenhos de peças que vimos foram apresentados em três vistas. Nem sempre
isso é necessário pois, ao desenhar uma peça, é necessário fazer tantas vistas quantas forem suficientes para
a compreensão de sua forma.
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Superfícies planas são representadas por linhas contínuas estreitas, traçadas diagonalmente na indicação de
partes, em peças arredondadas.
Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR 10126. Para a cotagem de
um desenho são necessários três elementos:
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Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessas linhas são colocadas as
cotas que indicam as medidas da peça.
A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.
Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seus elementos. As medidas
básicas são: comprimento, largura e altura.
Cuidados na cotagem
As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota (1mm). As linhas auxiliares também
guardam uma pequena distância das vistas do desenho (1mm).
A unidade de medida usada é o milímetro (mm), e é dispensada a colocação do símbolo junto à cota. Quando
se emprega outra distinta do milímetro (como a polegada), é colocado seu símbolo.
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para direita e de baixo para
cima, paralelamente à dimensão cotada.
Evita-se colocar cotas em linhas tracejadas.
Cotagem de peças simétricas
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A utilização de linha de simetria em peças simétricas facilita e simplifica a cotagem, conforme os exemplos
abaixo.
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Cotagem de chanfros
Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfícies que se encontram. Existem duas
maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de cotas lineares e por meio de cotas lineares
e angulares. As cotas lineares indicam medidas de comprimento, largura e altura. As cotas angulares
indicam medidas de abertura de ângulos.
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Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir das faces. A cotagem por faces
de referência ou por elementos de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem
aditiva. A cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação
de espaço, desde que não haja problema de interpretação. A cotagem aditiva em duas direções pode ser
utilizada quando for vantajoso.
A cotagem aditiva em duas direções pode ser simplificada por cotagem por coordenadas. A peça fica
relacionada a dois eixos. Fica mais prático indicar as cotas em uma tabela ao invés de indicá-la diretamente
sobre a peça.
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Na cotagem por linha básica as medidas da peça são indicadas a partir de linhas.
Existem peças que têm faces ou elementos inclinados. Nos desenhos técnicos de peças com faces ou
elementos inclinados, a relação de inclinação deve estar indicada.
A relação de inclinação 1:10 indica que cada 10 milímetros do comprimento da peça, diminui-se um milímetro
da altura. Com a relação de inclinação vem indicada do desenho técnico, não é necessário que a outra cota de
altura da peça apareça.
Outros exemplos a seguir.
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Existem peças cônicas ou com elementos cônicos. Nos desenhos técnicos de peças
como estas, a relação de conicidade deve estar indicada.
A relação de conicidade 1:20 indica que a cada 20 milímetros do comprimento da
peça, diminui-se um milímetro do diâmetro.
8. CORTES
Corte significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário conf.
normalização NBR 12298. Ele permite ver as partes internas da peça.
Hachuras
Na projeção em corte, a superfície imaginaria cortada é preenchida com hachuras.
Hachuras são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginada cortada, mostram também
os tipos de materiais.
Para desenhar uma projeção em corte, é necessário indicar antes onde a peça será imaginada cortada.
Essa indicação é feita por meio de setas e letras que mostram a posição do observador.
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Observações:
• A expressão Corte AA é colocada embaixo da vista hachurada.
• As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas.
• Na vista hachurada, as tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não dificulte a leitura do desenho.
Meio-corte
O meio-corte é empregado no desenho de peças simétricas no qual aparece somente meia-vista em corte.
O meio-corte apresenta a vantagem de indicar, em uma só vista, as partes internas e externas da peça.
Em peças com a linha de simetria vertical, o meio-corte é representado à direita da linha de simetria, de
acordo com a NBR 10067. Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem ser
omitidas na parte não-cortada.
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Corte composto
Corte parcial
Usado quando é necessário mostrar apenas determinados detalhes internos na projeção.
Para limitar a parte cortada, usa-se a linha de ruptura (sinuosa estreita).
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9. ESCALA
Escala é a relação entre as medidas da peça (objeto) e do desenho. A escala é necessária porque nem
sempre os desenhos industriais são do mesmo tamanho das peças a serem produzidas. Assim, quando se
trata de uma peça muito grande, o
desenho é feito em tamanho menor com redução igual em todas as suas medidas.
Quando se trata de uma peça muito pequena, o desenho é feito em tamanho maior com ampliação igual em
todas as suas medidas.
Escalas usuais
Natural................... 1:1 (um por um)
Redução................ 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - etc.
Ampliação ............. 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20: 1 - etc.
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Observação
A redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas não sofrem alteração.
10. ENCURTAMENTO:
Quando o desenho técnico em escala de redução prejudica a interpretação dos elementos da peça, usa-se a
representação com ruptura. Nesse tipo de representação imagina-se a retirada de uma ou mais partes da
peça.
A representação com encurtamento é feita em peças longas que têm forma constante; também em peças que
têm partes longas, com forma constante.
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11. SEÇÃO:
Sempre que necessário, usa-se a seção em desenho técnico para mostrar, de maneira simples, a forma da
peça no local secionado, conforme a norma ABNT NBR 10067.
Nos desenhos abaixo, observe a diferença entre as representações em corte simples e corte em seção
respectivamente.
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Tolerância é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos práticos, é a diferença
tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma dimensão nominal.
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A tolerância é aplicada na execução de peças em série e possibilita a intercambiabilidade delas.
As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada pela ABNT.
O sistema de tolerância ISO adotado pela ABNT, conhecido como sistema internacional de tolerância, adotado
conforme a norma NBR 6158, consiste numa série de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha
racional de tolerâncias na produção de peças. A unidade de medida para tolerância ISO é o micrômetro (µm =
0,001 mm).
A tolerância ISO é representada normalmente por uma letra e um numeral colocados à direita da cota.
A letra indica a posição do campo de tolerância e o numeral, a qualidade de trabalho.
Campo de tolerância
É o conjunto dos valores compreendidos entre as dimensões máximas e mínimas. O sistema ISO prevê 28
campos representados por letras, sendo as maiúsculas para furos e as minúsculas para eixos:
Furos
A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC
Eixos
a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc.
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Qualidade de trabalho
A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das peças) varia de acordo com a função que as
peças desempenham nos conjuntos.
O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo de
produção mecânica. Essas qualidades são designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT 1.6 (I = ISO e T =
tolerância).
Grupos de dimensões
O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças intercambiáveis com dimensões
compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilização, esses valores foram
reunidos em treze grupos de dimensões em milímetros.
Ajustes
O ajuste é a condição ideal para fixação ou funcionamento entre peças executadas dentro de um limite.
São determinados de acordo com a posição do campo de tolerância.
Para não haver uma diversificação exagerada de tipos de ajustes, a tolerância do furo ou do eixo é
padronizada. Geralmente, padroniza-se o furo em H7.
A origem dos termos furo e eixo provêm da importância que as peças cilíndricas têm nas construções
mecânicas.
Na prática, porém, os termos furo e eixo são entendidos como medida interna e medida externa,
respectivamente.
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Para estabelecer a tolerância, usa-se a tabela
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Nos desenhos de conjuntos, onde as peças aparecem montadas, a indicação da tolerância poderá ser feita do
seguinte modo:
Tolerâncias de Forma
As tolerâncias de forma s„o os desvios que um elemento pode apresentar em Relação à sua forma geométrica
ideal. As tolerâncias de forma vindo indicadas no desenho técnico para elementos isolados isolados, como por
exemplo, uma superfície ou uma linha. Acompanhe um exemplo, para entender melhor.
Analise as vistas: frontal e lateral esquerda do modelo prismatica abaixo.
Note que a superfície S, projetada no desenho, È uma superfície geométrica ideal plana
Apos a execução„o, a superfície real da peça S ’ pode n„o ficar t„o plana como a superfície ideal S.
Entre os desvios de planeza planeza, os tipos mais comuns s„o a concavidade e a convexidade convexidade.
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Tolerância de Planeza
A tolerância de planeza corresponde distancia t entre dois planos ideais imaginários, entre os quais deve
encontrar-se a superfície real da peça.
Tolerância de Cilindricidade
Quando uma peça é cilíndrica, a forma. real da peça fabricada deve estar situada
entre as superfícies de dois cilindros que tem o mesmo
eixo e raios diferentes.
Tolerância de Retilineidade:
Quando a peça tem forma cilíndrica, È importante determinar a tolerância de retilineidade em relação„o ao eixo
da parte cilíndrica. Nesses casos, a tolerância de retilineidade È determinada por um cilindro imaginário de
diâmetro t , cujo centro coincide com o eixo da peça.
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Também tem a forma cilíndrica. Quando a peça tem forma prismatica com seção retangular, o campo de
tolerância de retilineidade fica definido por um paralelepípedo imaginário, cuja base È formada pelos lados t1
e t2 t2.
Tolerância de Circularidade
A tolerância de circularidade È determinada por duas circunferências que tem o mesmo centro e raios
diferentes.
O centro dessas circunferências È um ponto situado no eixo da peça.
O campo de tolerância de circularidade corresponde ao espaço t entre as duas circunferências, dentro do qual
deve estar compreendido o contorno de cada. Se a da peça.
A tolerância de um perfil ou contorno qualquer È determinada por duas linhas envolvendo uma circunferência
de diâmetro t cujo centro se desloca por uma linha que tem o perfil geométrico desejado.
Note que o contorno de cada seção do perfil deve estar compreendido entre duas linhas paralelas, tangentes ‡
circunferência.
Tolerância de Parelelismo:
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Nesta peça, o eixo do furo superior deve ficar paralelo ao eixo do furo inferior, tomado como referencia.
O eixo do furo superior deve estar compreendido dentro de uma zona cilíndrica de diâmetro t, paralela ao eixo
do furo inferior, que. Constitui a reta de referencia.
Tolerância de Perpendicularidade:
Nesta peça, o eixo do furo vertical B deve ficar perpendicular ao eixo do furo horizontal C. Portanto, È
necessário determinar a tolerância de perpendicularidade de um eixo em relação, ao outro.
Tolerância de Inclinação;
Para que o furo apresente a inclinação„o correta È necessário determinar a Tolerância de inclinação o do eixo
do furo. O elemento de referencia para determina, O da tolerância, neste caso, È o plano da base da peça.
O campo de tolerância
È limitado por duas retas paralelas, distantes entre si uma distancia t, que formam com a base o ‚angulo de
inclinação„o especificado a.
Tolerância de Posição:
Quando a localização„o exata de um elemento, como por exemplo: uma linha, um eixo ou uma superfície, È
essencial para o funcionamento da peça, sua Tolerância de localização deve ser determinada. Observe a
placa com furo, a seguir.
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Quando duas ou mais figuras geométricas planas regulares tem o mesmo centro, dizemos que elas s„o
concêntricas concêntricas. Quando dois ou mais sólidos de revolução„o tem o eixo comum, dizemos que eles
seção coaxiais.
Em diversas peças, a concentricidade ou a coaxialidade de partes ou de elementos, È condição„o necessária
para seu funcionamento adequado. Mas, determinados desvios, dentro de limites estabelecidos, não chegam
a prejudicar a funcionalidade da peça. DaÌ a necessidade de serem indicadas as tolerâncias de
concentricidade ou de coaxialidade. Veja a peça abaixo, por exemplo:
Tolerância de Simetria:
Para determinar a tolerância de simetria, tomamos como elemento de referencia o plano médio ou eixo da
peça.
O campo de tolerância È limitado por dois planos paralelos, eqüidistantes do plano médio de referencia, e que
guardam. Entre si uma distancia t.
Batimento axial quer dizer balanço no sentido do eixo. O campo de tolerância, no batimento axial, fica
delimitado por dois planos paralelos entre si, a uma distancia t e que são perpendiculares ao eixo de rotação.
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O campo de tolerância, no batimento radial È delimitado por um plano perpendicular ao eixo de giro que define
dois círculos concêntricos, de raios diferentes. A diferença t dos raios corresponde tolerância radial.
Representação:
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1- Tolerância.
2- Valor da tolerância.
3- Elemento de Referência.
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A produção„o de uma peça, ou de um objeto qualquer, parte sempre de um corpo bruto para, passo a passo,
chegar ao estado acabado. Durante o processo de fabricação, o material bruto sofre transformações de forma,
de tamanho e de propriedades.
A peça pronta deve ficar de acordo com o seu desenho técnico. Você já sabe que o desenho técnico traz
informações sobre as características geométricas e dimensionais da peça. Você já aprendeu, também, que
certos desvios de tamanho e de forma, dentro de limites de tolerância estabelecidos no desenho técnico, são
acessíveis porque não comprometem o funcionamento da peça. Mas, em alguns casos, para garantir a
perfeita funcionalidade da peça,
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È necessário especificar, também, o acabamento das superfícies, isto È, a aparência final da peça e as
propriedades que ela deve ter. As informações sobre os estados de superfície são indicadas, no desenho
técnico, através de simbologia normalizada.
No Brasil, até 1984, a NBR6402 indicava o acabamento superficial por meio de uma simbologia que transmitia
apenas informações qualitativas. Esta simbologia, que hoje se encontra ultrapassada, n„o deve ser utilizada
em desenhos técnicos mecânicos. Entretanto, È importante que você a conheça, pois pode vir a encontrá-la
em desenhos mais antigos.
Veja a seguir, os símbolos de acabamento superficial e seu significado.
Atualmente, a avaliação„o da rugosidade, no Brasil, baseia-se nas normas NBR6405/88 e NBR8404/84, que
tratam a rugosidade de forma quantitativa quantitativa, permitindo que ela seja medida. Este È o próximo
assunto que você vai estudar.
Avaliação de rugosidade:
A linha media acompanha a direção„o geral do perfil, determinando ·regras superiores e ·regras inferiores, de
tal forma que a soma das ·regras superiores (A1 e A2, no exemplo) seja igual soma das ·regras inferiores (A3
e A4, no mesmo exemplo), no comprimento da amostra. A medida da rugosidade È o desvio médio aritmético
(Ra Ra) calculado em relação ‡ linha media.
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A norma NBR 8404/84 define 12 classes de rugosidade, que correspondem a determinados desvios médios
aritméticos
( Ra) expressos em mÌcrons (µm).
Veja, na tabela reproduzida a seguir as 12 classes de rugosidade e os desvios correspondentes.
Indicação de rugosidade:
Este símbolo, isoladamente, não tem qualquer valor. Quando, no processo de fabricação, È exigida remoção
de material, para obter o estado de superfície previsto, o símbolo básico È representado com um traço
adicional.
A remoção de material sempre ocorre em processos de fabricação„o que envolvem corte, como por exemplo:
o torneamento, a frensagem, a perfuração entre outros. Quando a remoção de material não é permitida, o
símbolo básico é representado com um circulo, como segue.
O símbolo básico com um circulo pode ser utilizado, também, para indicar que o estado de superfície deve
permanecer inalterado mesmo que a superfície venha a sofrer novas operações.
Quando for necessário fornecer indicações complementares, prolonga-se o traço maior do símbolo básico com
um traço horizontal e sobre este traço escreve-se a informação desejada.
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Indicação do valor de rugosidade:
Você já sabe que o valor da rugosidade tanto pode ser expresso numericamente, em mÌcrons, como também
por classe de rugosidade.
O valor da rugosidade vem indicado sobre o símbolo básico, com ou sem sinais adicionais.
O símbolo indica que as estrias s„o paralelas ao plano de projeção„o da vista sobre a qual o símbolo È
aplicado. Acompanhe o exemplo. Imagine que apos a usinagem, as estrias da superfície devem ficar na
direção indicada na perspectiva. Veja, ao lado, a indicação da direção das estrias no desenho técnico.
O símbolo indica que as estrias são perpendiculares ao plano de projeção da vista sobre a qual ele È
aplicado. Veja no desenho.
Quando as estrias devem ficar cruzadas, em duas direções oblíquas, como mostram os desenhos abaixo, o
símbolo de direção das estrias È X.
Outra possibilidade È que as estrias se distribuam em muitas direções, como nos desenhos abaixo:
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Quando as estrias devem formar círculos aproximadamente concêntricos, como mostram os próximos
desenhos, o símbolo de direção das estrias È C.
Finalmente, as estrias podem se irradiar a partir do ponto médio da superfície ‡ qual o símbolo se refere. Veja.
Quando uma peça fundida deve ser submetida a usinagem posterior, È necessário prever e indicar a
quantidade de sobremetal sobremetal, isto È, de metal a mais, exigido para a usinagem.
Quando for necessário indicar esse valor, ele deve ser representado esquerda do símbolo, de acordo com o
sistema de medidas utilizado para cotagem. Veja um exemplo.
Os símbolos e as inscrições devem estar representados de tal modo que possam ser lidos sem dificuldade.
Veja um exemplo.
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Indicação de tratamento
O processo de tratamento pode vir indicado nos desenhos técnicos de duas Maneiras. Uma delas você já
conhece: a indicação.
È feita sobre a linha horizontal do símbolo de rugosidade: Outra forma consiste em indicar o tratamento
Sobre uma linha de chamada ligada superfície qual deve ser aplicado o tratamento.
Nos desenhos técnicos podemos indicar mais de um tipo de tratamento para a mesma peça, como no exemplo
a seguir.
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