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Leitura e interpretação de

projetos arquitetônicos

Instrutora: Elaine Kaline de Oliveira


EMENTA DA DISCIPLINA
Competências associadas:
Ler e interpretar desenhos técnicos, esquemas e projetos, utilizando
normas técnicas específicas e da simbologia própria.
Elaborar projetos de pequeno e médio porte.
Conteúdos formativos:
Escala, planta baixa, simbologia padronizada conforme a norma
NBR-5444, divisão de instalações elétricas conforme a norma NBR 5410,
quadro de cargas dimensionamento e balanceamento de circuitos.
DESENHO
É a arte de representar graficamente formas e ideias, à mão livre, com o
uso de instrumentos apropriados ou através do computador e software
específico.
• Desenho livre (artístico):
Retrata os sentimentos do desenhista. Ele pode ter diversas interpretações de
acordo com o observador, ou seja: não existem informações que determinem o seu
significado.
• Desenho técnico:
é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de
forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades
requeridas pelas diversas áreas técnicas
DESENHO TÉCNICO
CIVIL
DESENHO TÉCNICO
HIDROSSANITÁRIO
DESENHO TÉCNICO
ELÉTRICO
DESENHO TÉCNICO
MECÂNICO
CLASSIFICAÇÃO DO DESENHO
TÉCNICO:
• Quanto ao aspecto geométrico
• Desenho projetivo
• Desenho não projetivo
• Quanto ao grau de elaboração
• Esboço
• Croqui
• Desenho preliminar
• Desenho definitivo
• Quanto ao grau de pormenorização
• Desenho do conjunto
• Desenho de detalhes
CLASSIFICAÇÃO
ASPECTO GEOMÉTRICO
Desenho técnico projetivo:
Resultantes de projeções de objetos em um ou mais planos de
projeção. Nesse grupo encontramos as vistas ortográficas e as perspectivas.
CLASSIFICAÇÃO
ASPECTO GEOMÉTRICO
Desenho técnico não-projetivo:
Resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de
gráficos, diagramas, esquemas, fluxograma, organogramas, etc.
CLASSIFICAÇÃO
ELABORAÇÃO
• Esboço: • Croqui:
Desenho à mão livre, que não É um desenho feito a mão
têm uma escala definida mas respeita livre, com ajuda de instrumentos ou
as proporções. com o uso da máquina e requer uma
maior exatidão.
CLASSIFICAÇÃO
ELABORAÇÃO
Desenho preliminar
São utilizadas medidas e
representações gráficas, mas
não são organizados em
pranchas/ folhas de desenhos.
São preliminares ao
projeto e passíveis de
modificações.
CLASSIFICAÇÃO E
ELABORAÇÃO
Desenho definitivo
Corresponde à solução
final do projeto para execução.
São dispostos em folhas
de desenhos, prontos a serem
entregues as obras ou oficinas
para construção.
CLASSIFICAÇÃO
PORMENORIZAÇÃO
Desenho de detalhes
Utilizam todos
componentes e fazem os
detalhes para que a pessoa que
for construir saiba como deve
ser feito uma peça.
CLASSIFICAÇÃO
PORMENORIZAÇÃO
Desenho de conjunto
Que mostram todos os
componentes em um desenho
para mostrar o conjunto geral da
obra ou da peça que se deseja
construir.
INSTRUMENTOS
TÉCNICOS
• Papel milimetrado ou papel sulfite A4;
• Lápis ou lapiseira 0,5 mm ou 0,7 mm;
• Borracha branca macia com capa protetora;
• Esquadros 45º e 60º;
• Régua;
• Transferidor.
INSTRUMENTOS
TÉCNICOS
• Escalímetro;
• Prancheta A3;
• Pasta para transporte.
FIGURAS GEOMÉTRICAS
ELEMENTARES
• Ponto:
É a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, comprimento, altura
ou largura.

• Reta ou linha:
É o conjunto infinito de pontos dispostos infinitamente. A única dimensão é o
comprimento.

• Plano:
É o conjunto de retas dispostas sucessivamente numa mesma direção
SÓLIDOS
GEOMÉTRICOS

Os sólidos geométricos têm três dimensões: comprimento, largura e


altura. Embora existam infinitos sólidos geométricos, apenas alguns, que
aprestam determinadas propriedades, são estudados pela geometria.

Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies


que os limitam. E essas superfícies podem ser planas ou curvas.
SÓLIDOS
GEOMÉTRICOS
Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies planas, temos
o prisma, o cubo e pirâmide.
SÓLIDOS
GEOMÉTRICOS
Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies curvas, temos
o cilindro, o cone e a esfera, que são também chamados de sólidos de
revolução.
PRISMA
O prisma é um sólido geométrico limitado por polígonos. Ele é
constituído de vários elementos. Para quem lida com desenho técnico é
muito importante conhecê-los bem.
PIRÂMIDE
A pirâmide é outro sólido geométrico limitado por polígonos. Outra
maneira de imaginar a formação de uma pirâmide consiste em ligar todos os
pontos de um polígono qualquer a um ponto P do esboço.
SÓLIDO DE
REVOLUÇÃO
São chamados sólidos de revolução, os sólidos geométricos
formados pela rotação de figuras planas em torno de um eixo. O cilindro, o
cone e a esfera são os principais sólidos de revolução.
CILÍNDRO
É o sólido geométrico formado pela revolução de um retângulo em
torno de um de seus lados.
CONE
Cone é o sólido gerado pela revolução de um triângulo retângulo em
torno de um de seus catetos que se confunde com o eixo.
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
TRUNCADOS
Quando um sólido geométrico é cortado por um plano, resultam
novas figuras geométricas: os sólidos geométricos truncados. Veja alguns
exemplos de sólidos truncados, com seus respectivos nomes:
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
VAZADOS
Os sólidos geométricos que apresentam partes ocas são chamados
sólidos geométricos vazados.
LINHAS DE
DESENHOS
A linha é o elemento básico do desenho técnico, e o emprego de
linhas diferentes serve para melhor fornecer uma melhor compreensão da
peça a ser representada.
Classificação das linhas
Segundo o tipo:
Linha cheia – Utilizada para representar contornos e arestas visíveis.
Linha tracejada – Utilizada para representar contornos e arestas não-visíveis.
Linha traço ponto – Utilizada para representar linha de centro, eixo de simetria.

Segundo a espessura:
Linha grossa – Representar contornos e arestas visíveis.
Linha média – Representar contornos e arestas não-visíveis.
Linha fina – Representar linha de centro, eixo de simetria.
LINHAS DE
DESENHOS
LINHAS DE
DESENHOS
ESCALAS
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções
das medidas lineares do objeto representado.
Em desenho técnico, a escala indica a relação do tamanho do
desenho da peça com o tamanho real da peça. A escala permite
representar, no papel, peças de qualquer tamanho real.
É a escala que permite que se represente, desde mapas e aeronaves
até pequenas peças como as de um relógio, de modo a representar o
objeto, seja ele qual for, de forma compreensível e precisa.

Existem três tipos de escalas: NATURAL, REDUÇÃO E AMPLIAÇÃO.


ESCALA
NATURAL
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao tamanho
real da peça. As medidas são transportadas para o desenho sem alterações.

A relação entre o tamanho do desenho e o tamanho do objeto é de 1:1 (lê-


se um por/para um). A escala natural é sempre indicada deste modo: ESC
1:1.
ESCALA
REDUÇÃO
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é menor que o
tamanho real da peça. Veja um desenho técnico em escala de redução.
As medidas deste desenho são vinte vezes menores que as medidas
correspondentes do rodeiro de vagão real. A indicação da escala de redução
também vem junto do desenho técnico.
Na indicação da escala de redução o numeral à esquerda dos dois
pontos é sempre 1. O numeral à direita é sempre maior que 1.
ESCALA
AMPLIAÇÃO
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é maior que o
tamanho real da peça.
A indicação da escala é feita no desenho técnico como nos casos
anteriores: a palavra escala aparece abreviada (ESC), seguida de dois
numerais separados por dois pontos. Só que, neste caso, o numeral da
esquerda, que representa as medidas do desenho técnico, é maior que 1. O
numeral da direita é sempre 1 e representa as medidas reais da peça.
As dimensões deste desenho são duas vezes maiores que as
dimensões correspondentes da agulha de injeção real. Este desenho foi
feito na escala 2:1 (lê-se: dois por um).
ESCALA
AMPLIAÇÃO
NOTA 1) qualquer que seja a escala usada, ela deve ser anotada de modo
evidente no desenho.
NOTA 2) quando o desenho for feito com mais de uma escala ,todas devem
constar de modo a não deixar dúvidas.
NOTA 3) nas escalas escritas sob a forma x:y, o primeiro número x se refere
as dimensões do desenho e o segundo , y as dimensões do objeto
representado.
NOTA 4) os valores indicados nas cotas, qualquer que seja a escala, devem
ser aqueles que representem a medida real do objeto. O que deve mudar
são as dimensões do desenho e não as do objeto.
NOTA 5) não mudam para desenho em escala os valores de ângulos.
ESCALAS

COMPRIMENTO NO DESENHOAAAAA = 1 1:N


COMPRIMENTO REAL CORRESPONDENTE N

Como exemplo, se uma linha de 24 cm representa uma terreno


com dimensão real de 1200 cm, tem-se uma escala de 1 para 50.
ESCALAS
ESCALAS MAIS COMUNS EM DESENHO TÉCNICO
ESCALAS
ESCALAS
RESPOSTA DA TABELA ANTERIOR:
ESCALÍMETRO
O escalímetro é uma régua triangular de três faces e seis escalas
diferentes utilizada para medir e fazer representações gráficas ampliadas ou
reduzidas, mantendo a proporcionalidade.
É utilizado principalmente em desenho técnico auxiliando na
elaboração de projetos em geral e para a interpretação de medidas em
projetos já prontos.
ESCALÍMETRO
As escalas mais utilizadas são:
• 1 / 125
• 1 / 100
• 1 / 75
• 1 / 50
• 1 / 25
• 1 / 20.
ESCALÍMETRO
Escala 1:100 (lê-se um por cem): Nela, a conversão é a cada
metro, que equivale a um centímetro.
Escala 1:125 (lê-se um por cento e vinte e cinco): Nela, cada
cinco metros de parede no sentido horizontal, equivale no projeto, um
traçado de quatro centímetros; ou, a cada dois metros e meio, equivale a
dois centímetros.
Escala 1:20 (lê-se um por vinte): O projeto desenhado nesta escala
fica em tamanho desproporcional, dificultando seu manuseio, transporte e
arquivamento, sendo utilizado somente em situações muito especiais, e sua
equivalência é de cada metro de alvenaria ou lado do terreno, equivale a
cinco centímetros no desenho, tornando assim o desenho do projeto em
tamanho enorme.
ESCALÍMETRO
Escala 1:25 (lê-se um por vinte e cinco): Nela, cada metro equivale a
quatro centímetros no desenho do projeto elétrico na planta baixa.

Escala 1:75 (lê-se um por setenta e cinco): Sua conversão é um


pouco complicada, pois cada dois metros e meio de parede equivale, no
traçado, cerca de três centímetros e três milímetros. Por conta disso quase
nunca é utilizada.

Escala 1:50 (lê-se um por cinquenta): Nela, cada metro de parede


no sentido horizontal equivale a dois centímetros no desenho do projeto.
COTAS
É o valor numérico que representa a dimensão REAL do que é
desenhado, escrito acima e no centro da linha de cota. A unidade da
medida, quando idêntica a todas as demais medidas da peça não deve ser
escrita ao lado da cota.
No Brasil, por força da ABNT, subentende-se que as cotas são
expressas em milímetros, caso contrário, a unidade da cota deve ser escrita
a seu lado.
COTAS
Para a fabricação de peças e obras, não basta apenas seu simples
desenho. Há necessidade de mostrar também as dimensões e informações
complementares que possibilitem a sua execução.
A colocação das dimensões de um objeto no desenho chamamos de
cotagem. É uma forma padronizada de indicar as medidas do objeto,
levando-se em conta sua construção (a pessoa que cota um desenho deve
se imaginar construindo e inspecionando-o)
Cotar um objeto é representar suas dimensões no desenho através
de uma grandeza numérica, símbolos e notas.
COTAGEM DE DESENHO
As regras de cotagem devem seguir as orientações e princípios
padronizados pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA de NORMAS TÉCNICAS –
ABNT.
COTAGEM DE
DESENHO
COTAGEM DE DESENHO
Linha de cota – Linha fina, escura, traçada paralelamente a direção
do comprimento a ser cotado, limitada por flechas (no caso de desenho
mecânico) ou por traços (no caso de desenho de arquitetura), indicando os
limites da cota. A linha de cota deve ser traçada a uma distância de
aproximadamente 7 mm de outras linhas de cota ou do contorno do
desenho.

Tipos de Linhas de Cotas (Mais usados):


COTAGEM DE DESENHO
Flechas - são setas colocadas nas extremidades da linha de cota
que indicam seus limites
COTAGEM DE DESENHO
Linhas de extensão ou
auxiliares - Linhas finas,
perpendiculares à linha de cota,
que representam um
prolongamento do contorno da
peça onde a dimensão tem seus
limites.
COTAGEM
Em principio, ao se cotar um desenho, deve-se imaginar sua
construção, de modo a conduzir a cotagem numa sequência lógica.

Os desenhos são cotados segundo os pontos de vista; função da cota,


fabricação do objeto e inspeção deste produto acabado .

Função da cota – Toda cota deve ter sua função especifica, seja ela de
fabricação, de montagem, de inspeção ou ainda de funcionamento.

Fabricação - A cotagem na sequência de confecção do objeto, não só


facilitam as operações como também orienta o operador de modo a evitar
erros e perda de materiais.
REGRAS DE
COTAGEM
REGRAS DE
COTAGEM
Cotas necessárias:

O desenho deve conter apenas as cotas necessárias, espalhadas


nas vistas e projeções da peça de modo a não se concentrarem em uma
única vista, sem repetições e na posição que melhor caracterize a
dimensão.
As cotas devem ser indicadas com a máxima clareza de modo a
admitir uma única interpretação, sem que seja necessário recorrer-se a
cálculos.
REGRAS DE
COTAGEM
Cotas necessárias:
REGRAS DE
COTAGEM
Incorporação de símbolos as cotas:
Podem ser incorporadas às cotas informações sob a forma de
símbolos necessários ao completo entendimento de detalhes da peça tais
como o diâmetro,
raio, etc.
REGRAS DE
COTAGEM
Cotagem em série e em paralelo:
As cotas que tiverem a mesma direção são dispostas em série e
quando admitirem origem comum, em paralelo.
REGRAS DE
COTAGEM
Cotas internas e externas em vistas representadas em corte:
É aconselhável separar as cotas internas das externas.
REGRAS DE
COTAGEM
Cruzamento de linhas de cota:
Devem ser evitados os cruzamentos e intersecções de linhas de cota
com linhas de extensão As Cotas maiores são colocadas por fora das
menores, a fim de evitar o cruzamento.
REGRAS DE
COTAGEM
Cruzamento com números:
Devem ser evitados os cruzamentos dos números das cotas com
qualquer reta.
REGRAS DE
COTAGEM
Cotagem de chanfros:
Os chanfros [ch] podem ser cotados das seguintes formas:
HACHURA
São usadas para representar cortes de peças. A hachura básica
consiste em um traço estreito diagonal (em 45°), com um espaçamento
constante.
Em desenhos mais complexos, pode-se ter vários tipos de hachuras,
mais elaborados.
Isto se tornou mais prático com o uso do CAD. A figura abaixo ilustra
algumas convenções de hachuras – porém estas representações variam
muito, dependendo da área, empresa etc.
CORTES
Muitos objetos representados em vistas ortográficas não são
facilmente interpretados, devido ao aparecimento de detalhes internos, os
quais são mostrados por linhas invisíveis.

Quando esses detalhes são importantes para a fabricação, é conveniente


que se tornem visíveis. Para isso, utiliza-se a técnica do corte, que é a
representação do objeto na qual uma de suas partes é supostamente cortada
e removida. As vantagens dessa operação são mostrar claramente as partes
ocultas do objeto e facilitar a cotagem.
CORTES
Execução do corte
Corta-se o objeto por um plano secante imaginário, mostrando-se na
vista ortográfica a sua trajetória, através de uma linha grossa traço-ponto,
acompanhada de duas letras e setas, que determinam a posição do
observador como mostra a figura abaixo.
CORTES
Execução do corte
Remove-se a parte do objeto situada entre o observador e o plano
secante.
CORTES
Execução do corte
A superfície secionada, chamada de seção, será hachurada e as
demais linhas serão mostradas, à execução das invisíveis.
CORTES
Na indústria, a representação em corte só é utilizada quando a
complexidade dos detalhes internos da peça torna difícil sua compreensão
por meio da representação normal.

Existem vários tipos de corte, são eles:

• Corte total
• Corte com desvio
• Meio-corte
• Corte parcial
CORTES
CORTE TOTAL
O objeto é cortado em toda a sua extensão. Normalmente o plano
passa pelo eixo principal.
CORTES
MEIO-CORTE
É utilizado no desenho de peças simétricas, onde metade aparece em
corte e a outra metade aparece em vista externa.
CORTES
CORTE COM DESVIO
O plano de corte não necessita ser contínuo. As mudanças de direção
são interpretadas na vista em que o plano incide ortogonalmente e as arestas
dos desvios não são representados na vista em corte.
CORTES
CORTE PARCIAL
Representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum detalhe
interno da peça. No desenho, esse corte é delimitado por uma linha fina
sinuosa chamada “linha de ruptura”.
FORMATOS
DE PAPEL
Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são os
da série A, normatizados pela ABNT, cuja base é o formato A0, constituído por
um retângulo de 841 mm x 1189 mm que é igual ou aproximado a 1m².
Mediante uma sucessão de cortes, dividindo-se em duas partes iguais os
formatos, a partir do A0, obtêm-se os tamanhos menores da série.
FORMATOS
DE PAPEL
LEGENDA
A legenda deve ficar na parte externa ao final do dobramento e
representa o espaço onde deverão constar as informações sobre o desenho:

• Nome da repartição, firma ou empresa;


• Título do desenho;
• Número da folha – para classificação e arquivamento;
• Assinaturas dos responsáveis pela execução;
• Datas de origem e modificação;
• Descrições de modificações;
• Escala;
• Profissional responsável pelo projeto, conteúdo e demais informações
pertinentes;
• Listas de peças etc.
LEGENDA
Sua altura pode variar, porém a largura é especificada pela ABNT. O
espaço reservado para a legenda somado à margem direita sempre resultará
num total de 185mm. O título deve estar centralizado.
LEGENDA
FORMATOS DE PAPEL
Folha A0
FORMATOS DE PAPEL
Folha A1
FORMATOS DE PAPEL
Folha A2
FORMATOS DE PAPEL
Folha A3
FORMATOS DE PAPEL
Folha A4
PERSPECTIVAS
Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e
relevo. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as
partes mais distantes aparentam ser menores. A fotografia mostra um objeto
do mesmo modo como ele é visto pelo olho humano, pois transmite a ideia de
três dimensões: comprimento, largura e altura.

O desenho, para transmitir essa mesma ideia, precisa recorrer a um


modo especial de representação gráfica: a perspectiva. Ela representa
graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira
a transmitir a ideia de profundidade e relevo.
PERSPECTIVAS
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a
representação de um cubo em três tipos diferentes de perspectiva:
PERSPECTIVAS
ISO quer dizer MESMA; MÉTRICA quer dizer MEDIDA. A perspectiva
isométrica mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da
altura do objeto representado. Além disso, o traçado da perspectiva isométrica
é relativamente simples.

Em desenho técnico, é comum representar perspectivas por meio de


esboços, que são desenhos feitos rapidamente à mão livre. Os esboços são
muito úteis quando se deseja transmitir, de imediato, a ideia de um objeto.
PERSPECTIVAS
ÂNGULOS
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semirretas de mesma
origem. A medida do ângulo é dada pela abertura entre seus lados.
Uma das formas para se medir o ângulo consiste em dividir a
circunferência em 360 partes iguais.
Cada uma dessas partes
Corresponde a 1 grau (1º).
PERSPECTIVAS
EIXOS ISOMÉTRICOS
O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três
semirretas que têm o mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos
de 120°.
PERSPECTIVAS
LINHA ISOMÉTRICA
Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha
isométrica.

As retas r, s, t são linhas


isométricas:
• r e s são linhas isométricas
porque são paralelas ao eixo y;

• t é isométrica porque é paralela


ao eixo z;

• u é isométrica porque é paralela


ao eixo x.
PERSPECTIVAS
LINHA ISOMÉTRICA
As linhas não paralelas aos eixos isométricos são linhas não
isométricas. A reta v, na figura abaixo, é um exemplo de linha não isométrica.
PERSPECTIVAS
ISOMÉTRICA
1. Esboce a perspectiva isométrica dos modelos representados abaixo.
PERSPECTIVAS
ISOMÉTRICA
2. Esboce a perspectiva isométrica dos modelos representados abaixo.
PERSPECTIVAS
ISOMÉTRICA
3. Esboce a perspectiva isométrica dos modelos representados abaixo.
PERSPECTIVAS
ISOMÉTRICA
4. Esboce a perspectiva isométrica dos modelos representados abaixo.
PERSPECTIVAS
ISOMÉTRICA
5. Esboce a perspectiva isométrica dos modelos representados abaixo.
PERSPECTIVAS
ISOMÉTRICA
6. Esboce a perspectiva isométrica dos modelos representados abaixo.
PERSPECTIVAS
ISOMÉTRICA
7. Esboce a perspectiva isométrica dos modelos representados abaixo.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
As formas de um objeto representado em perspectiva isométrica
apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em verdadeira
grandeza, apesar de conservarem as mesmas proporções do comprimento,
da largura e da altura do objeto.

A projeção ortográfica é uma forma de representar graficamente


objetos tridimensionais em superfícies planas, de modo a transmitir suas
características com precisão e demonstrar sua verdadeira grandeza.

Três elementos para fazer uma projeção ortográfica: o modelo, o


observador e o plano de projeção.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
Modelo
É o objeto a ser representado em projeção ortográfica. Qualquer
objeto pode ser tomado como modelo: uma figura geométrica, um sólido
geométrico, uma peça de máquina ou mesmo um conjunto de peças.
O modelo geralmente é representado em posição que mostre a maior
parte de seus elementos. Pode, também, ser representado em posição de
trabalho, isto é, aquela que fica em funcionamento.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
Observador
É a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo.
Para representar o modelo em projeção ortográfica, o observador
deve analisá-lo cuidadosamente em várias posições.
As ilustrações a seguir mostram o observador vendo o modelo de
frente, de cima e de lado.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
Plano de projeção

É a superfície onde se projeta o modelo.


Em desenho técnico usamos dois planos básicos para
representar as projeções de modelos: um plano vertical e um
plano horizontal que se cortam perpendicularmente.
Esses dois planos, perpendiculares entre si, dividem o
espaço em quatro regiões chamadas diedros.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
DIEDRO
Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares
entre si. Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no
sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
DIEDRO
No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º
diedro.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
Para produzir um objeto, é necessário conhecer todos os seus
elementos em verdadeira grandeza.
No Brasil, onde se adota a representação no 1º diedro, além do plano
vertical e do plano horizontal, utiliza-se um terceiro plano de projeção: o
plano lateral. Este plano é perpendicular ao plano vertical e ao plano
horizontal.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
1. Desenhe as vistas ortográficas das perspectivas apresentadas.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
2. Desenhe as vistas ortográficas das perspectivas apresentadas.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
3. Desenhe as vistas ortográficas das perspectivas apresentadas.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
4. Desenhe as vistas ortográficas das perspectivas apresentadas.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
5. Desenhe as vistas ortográficas das perspectivas apresentadas.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
6. Desenhe as vistas ortográficas das perspectivas apresentadas.
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
7. Desenhe as vistas ortográficas das perspectivas apresentadas.
FIM

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