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Iniciaremos em breve.
Pra você, o que é desenho técnico????
Desenho Técnico
Quando alguém quer transmitir um recado, pode utilizar a fala ou passar seus pensamentos para o
papel na forma de palavras escritas. Quem lê a mensagem fica conhecendo os pensamentos de
quem a escreveu.
Quando alguém desenha, acontece o mesmo: passa seus pensamentos para o papel na forma de
desenho. A escrita, a fala e o desenho representam ideias e pensamentos.
Desenho Técnico
Quais as diferenças entre o desenho técnico e o desenho artístico?
Desenho Artístico:
• As figuras geométricas foram criadas a partir da observação das formas existentes na natureza e
dos objetos produzidos pelo homem.
Desenho Técnico
Figuras geométricas elementares
Ponto
O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, isto é, não tem comprimento, nem
largura, nem altura.
No desenho, o ponto é determinado pelo cruzamento de duas linhas. Para identificá-lo, usamos letras
maiúsculas do alfabeto latino, como mostram os exemplos:
Desenho Técnico
Linha
A linha tem uma única dimensão: o comprimento.
Você pode imaginar a linha como um conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente. O
deslocamento de um ponto também gera uma linha.
Alguns dos instrumentos mais usados são: régua de 30 cm, régua T, escalímetro,
esquadro de 45°, esquadro de 30°, compasso e transferidor.
Desenho Técnico
NORMAS ABNT
• Padronização
Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus
procedimentos de representação gráfica.
A padronização é feita por normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente.
No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela ABNT, fundada em 1940.
Os procedimentos para execução de desenhos técnicos aparecem em normas gerais que abordam
desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica:
ABNT NBR 8402: execução de caráter para escrita em desenho técnico, sendo que, na prática, a escrita é visual,
mantendo uma uniformidade no tamanho das letras maiúsculas e minúsculas, inclinadas 15° à direita ou
vertical, e conforme a importância da anotação. A altura da letra pode ser variada, usada para indicar um corte,
DOBRAS
Desenho Técnico
TIPOS DE LINHAS
As linhas são utilizadas em desenhos técnicos e documentos para definição clara do formato da peça.
Vários tipos de linhas são utilizadas para representar faces e arestas de diferentes maneiras e
diferentes vistas.
As linhas empregadas no desenho técnico dividem-se em: grosa, media e fina.
TIPOS DE LINHAS
Denominação Aplicação
Denominação
Aplicação
Traço e ponto. Estreita e larga
Indicam planos de corte
nas pontas e na mudança de
direção.
Denominação Aplicação
Caderno de Exercícios!!
ESCALAS
Para uma representação fiel ou detalhamento preciso das peças do projeto é necessário um
desenho de fácil leitura e interpretação, dessa forma o ideal é que as peças estejam
representadas de forma inequívoca nos seus desenhos representativos.
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ESCALAS
Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha para desenho, estas devem estar
indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se refere. E, na legenda deve aparecer a
palavra “indicada”;
No caso de uso de apenas uma escala, esta deve estar indicada na legenda da folha para desenho;
ESCALAS DE AMPLIAÇÃO
Quando uma peça é pequena demais para o formato da folha onde será desenhada, ela deve ser
ampliada. Uma vez escolhida a escala, todas as dimensões da peça devem ser multiplicadas por
ela.
Exemplos de escala de ampliação: 2:1; 2,5:1; 5:1; 10:1; 20:1; 50:1; 100:1.
ESCALAS
Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça real e seu respectivo
desenho.
As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para viabilizar a
construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas desnecessárias.
Os desenhos de algo a ser fabricado ou construído devem levar todas as informações necessárias à
sua correção, como: medidas, espécie de material, indicação de acabamento, etc.
LINHAS DE COTAS
As linhas de medida de cota são finas, traçadas paralelamente às dimensões do objeto e distantes
aproximadamente 8mm do contorno medido. Nas extremidades dessas linhas desenham-se setas,
limitando a medida por linhas de extensão, perpendiculares às linhas de cola e de contorno. Exemplos:
LINHAS DE COTA
A linha de cota deve ter uma distância mínima de 8mm do desenho e 6mm de outra linha de
cota qualquer. As linhas de chamada devem exceder no máximo 2mm da linha de cota.
SETAS
Exemplo:
SETAS
Exemplos:
Quando o espaço a cotar for pequeno de tal modo que não permita desenhar setas e algarismos, as
setas podem ser invertidas e colocadas exteriores à medida, na direção da linha de cota.
Exemplos:
BOAS PRÁTICAS
Para facilitar a leitura e a interpretação do desenho, deve-se evitar colocar cotas dentro dos
desenhos e, principalmente, cotas alinhadas com outras linhas do desenho.
Outro cuidado que se deve ter para melhorar a interpretação do desenho é evitar o cruzamento de
linha da cota com qualquer outra linha.
BOAS PRÁTICAS
Sempre que possível, as cotas devem ser colocadas alinhadas.
COTAS EM SÉRIE E EM PARALELO
As cotas são indicadas em paralelo quando, tem a mesma direção, existe um mesmo ponto de
origem importante como referência de várias medidas.
COTAS EM SÉRIE E EM PARALELO
FUROS
Para especificar a quantidade de círculos de mesmo diâmetro - furos, por exemplo, a cotagem é
feita por uma notação em letras maiúsculas, dirigida a um dos centros:
CORDAS E ARCOS
O dimensionamento de cordas e arcos pode ser como mostram os exemplos:
SÍMBOLOS
Os símbolos de diâmetro Ø, de quadrado e de raio R devem preceder as medidas. Os dois primeiros
devem ter 2/3 da altura do algarismo; a secante diametral no símbolo Ø é inclinada 45º com a linha
de base do algarismo.
COTAGEM DE CIRCULO
Os círculos são cotados interior ou exteriormente, dependendo do espaço disponível, como nos
exemplos:
COTAGEM DE RAIOS
Cotagem de Ângulos, Chanfros e Escareados
Para cotar peças com truncamento, chanfrados em cilindros, acrescenta-se ao desenho
uma nota que simplifique o dimensionamento.
Desenho Técnico
Desenhando perspectiva isométrica
Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que
estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes aparentam ser
menores.
A fotografia mostra um objeto do mesmo modo como ele é visto pelo olho humano, pois
transmite a ideia de três dimensões: comprimento, largura e altura.
O desenho, para transmitir essa mesma ideia, precisa recorrer a um modo especial de
representação gráfica: a perspectiva. Ela representa graficamente as três dimensões de um
objeto em um único plano, de maneira a transmitir a ideia de profundidade e relevo.
Desenho Técnico
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um cubo em três tipos
diferentes de perspectiva:
Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de um jeito. Comparando as três formas de representação,
você pode notar que a perspectiva isométrica é a que dá a ideia menos deformada do objeto.
Desenho Técnico
Ângulos
Para estudar a perspectiva isométrica, precisamos saber o que é um ângulo e a maneira como ele é
representado.
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas de mesma origem. A medida do ângulo é
dada pela abertura entre seus lados.
Desenho Técnico
1ª fase - Trace levemente, à mão livre, os eixos isométricos e indique o comprimento, a largura e
a altura sobre cada eixo.
Desenho Técnico
2ª fase - A partir dos pontos onde você marcou o comprimento e a altura, trace duas
linhas isométricas que se cruzam. Assim ficará determinada a face da frente do modelo.
Desenho Técnico
3ª fase - Trace agora duas linhas isométricas que se cruzam a partir dos pontos onde
você marcou o comprimento e a largura. Assim ficará determinada a face superior do
modelo.
Desenho Técnico
4ª fase - E, finalmente, você encontrará a face lateral do modelo. Para tanto, basta
traçar duas linhas isométricas a partir dos pontos onde você indicou a largura e a altura.
Desenho Técnico
5ª fase (conclusão) - Apague os excessos das linhas de construção, isto é, das linhas e
dos eixos isométricos que serviram de base para a representação do modelo. Depois, é só
reforçar os contornos da figura e está concluído o traçado da perspectiva isométrica do
prisma retangular.
VISTAS - PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Em nossos
projetos,
usaremos essas
três vistas:
COMPRIMENTO X LARGURA X ALTURA
• Comprimento: a maior medida de um objeto;
• Largura: a dimensão mediana ou transversal de um objeto;
• Altura: a medida desde a base do objeto até o seu topo;
• Profundidade: dimensão total da parte interna de objeto, medindo desde seu topo até a
parte mais negativa verticalmente.
O método de representação de objetos em dois semiplanos perpendiculares entre si, criado por
Gaspar Monge, é também conhecido como método mongeano.
Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método mongeano adotam a projeção ortográfica
no 1º diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro.
Entretanto, alguns países, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá, representam seus
desenhos técnicos no 3º diedro
Desenho Técnico
Vistas
A letra A, na face da frente do modelo em perspectiva, aparece também na vista frontal. Isso ocorre porque
a vista frontal corresponde à face da frente do modelo.
Na perspectiva, as letras B e C indicam as faces de cima do modelo. Essas letras aparecem na vista
superior mostrando a correspondência entre as faces de cima do modelo e sua representação na vista
superior. Finalmente, as letras D e E, ou seja, as faces de lado do modelo - correspondem às faces D e E
na vista lateral esquerda.
CORTES
O corte é um recurso utilizado em desenho técnico, onde, para melhor representar a parte de uma
peça (ou de um conjunto), esta peça(ou este conjunto) foi supostamente cortada por um plano
secante, imaginário, e a parte anterior a este plano removida, deixando á mostra o interior da
peça.
- PLENO ou TOTAL
- MEIO CORTE
- EM DESVIO
- PARCIAL
- REBATIDO
CORTES
1. Corte Pleno ou
Total
• Poderá ser
longitudinal, ou
transversal.
CORTES
2. Meio Corte
Este tipo de corte é aplicado especificamente em peças simétricas, permitindo mostrar
metade da vista em corte (parte interna da peça), e a outra metade em vista externa, com
omissão do tracejado, salvo em casos em que a representação das linhas tracejadas
venham facilitar para uma melhor leitura e interpretação do desenho.
CORTES
3. Corte em Desvio
É aplicado quando em uma peça em que se deseja efetuar um corte, existir uma ou mais detalhes, em
que se simplesmente for aplicado um corte total, estes detalhes não serial atingidos pelo plano secante
por estarem fora do alcance do mesmo. Neste caso desvia-se a 90º o plano secante que se possa
atingir os detalhes, podendo desviar-se tantas vezes quantas forem necessário.
CORTES
3. Corte em Desvio
É aplicado quando em uma peça em que se deseja efetuar um corte, existir uma ou mais detalhes, em
que se simplesmente for aplicado um corte total, estes detalhes não serial atingidos pelo plano secante
por estarem fora do alcance do mesmo. Neste caso desvia-se a 90º o plano secante que se possa atingir
os detalhes, podendo desviar-se tantas vezes quantas forem necessário.
CORTES
4. Corte Parcial
Aplica-se este corte, quando deseja-se focalizar algum detalhe interno da peça em estudo, que pela
sua configuração não justifica a aplicação de nenhum dos cortes anteriormente conceituados.