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Rondonópolis 2023
Desenho Técnico
Curso: Agronomia
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Desenho Técnico
- Aula 01
Introdução ao desenho técnico
Por meio do estudo do desenho técnico é possível solucionar diversos problemas mundiais. O
desenho técnico tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos,
o mais próximo do real. É de suma importância que o engenheiro esteja fundamentado nesta
competência para evitar erros que poderiam prejudicar o ajuste de peças e comprometer o nível
estrutural.
O desenho é por vezes menosprezado como uma área dentro da engenharia. De fato, o desenho
é uma ferramenta imprescindível para o nosso dia-a-dia, quer sejamos engenheiros, arquitetos,
agrônomos, jornalistas, futebolistas ou médicos.
Uma nova estrutura, uma nova máquina, um novo mecanismo, uma nova peça nasce da ideia de
um engenheiro, de um arquiteto ou de um técnico, em geral sob a forma de imagens no seu
pensamento. Essas imagens são materializadas através de outras imagens: os desenhos. O
projeto destes sistemas passa por várias fases, em que o desenho é usado para criar, transmi r,
guardar e analisar informação.
A transmissão de ideias ou conceitos é, numa primeira fase, transmi da através de esboços mais
ou menos elaborados. Nas fases seguintes, os desenhos ganham complexidade. À medida que
as ideias vão evoluindo e tomando forma, os desenhos podem passar para suportes informá cos
com o auxílio do CAD (Computer Aided Design).
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Desenho Técnico
Um determinado objeto pode ser descrito de muitas maneiras: por exemplo, através do seu
nome ou de um desenho, que pode ser um desenho livre, de caráter mais ou menos ar s co,
ou um desenho técnico. Como se fará então a dis nção?
Pode-se fazer uma primeira dis nção através do próprio obje vo da descrição: se for des nada
apenas a transmi r uma imagem, sem grande ênfase na quan ficação das dimensões do objeto,
então pode-se estar perante um desenho livre de caráter ar s co ou não; se a descrição for
des nada a explicitar com rigor a forma e as dimensões do objeto representado, bem como os
aspectos relevantes, por exemplo, para a sua produção, então estar-se perante a um desenho
técnico.
A dis nção entre os dois pos de desenho - o desenho técnico e o desenho livre - pode também
ser feita de um modo diferente.
O desenho técnico deve ser perfeitamente percep vel e sem ambiguidades na forma como
descreve determinado objeto;
O desenho livre pode ter, para diferentes indivíduos, várias interpretações e significados do
mesmo objeto, mais especificamente o que vulgarmente se cons tui uma ilustração.
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Desenho Técnico
O desenho técnico pode assumir diversos modos de representação, os modos mais usados são
as representações em vistas e em perspec vas.
As duas formas de representação são fundamentais para a descrição de um objeto, mas cada
uma possui suas par cularidades em situações diferentes no conceito de projeção.
A representação em vistas múl plas de um objeto é um dos pos de representação que se baseia
no conceito de projeção ortogonal (figuras formadas em um plano a par r de outras figuras fora
dele), a quan dade de informação que pode estar con da num desenho deste po é muito
grande, desde o simples esquema até um desenho de produção completo, com anotações, notas
de fabricação, notas de montagem etc. Obedece a determinadas normas e convenções de
representação que, quando assimiladas, permitem visualizar imediatamente o objeto
representado. Em geral a representação em vistas é mais fácil de executar do que a
representação em perspec va.
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Desenho Técnico
A representação por perspec va é usada quando se quer ter uma visão espacial, rápida, de
determinado objeto. O desenho assemelha-se, de fato, a uma fotografia do objeto desenhado,
não sendo necessária nenhuma capacidade especial para a sua interpretação, a informação que
ele consegue transmi r é menor que na representação em vistas múl plas, mas pode ser
importante, por exemplo, em esquemas de montagem ou em catálogos de publicidade, onde
um simples olhar pode dar uma visão clara do objeto.
O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões referentes à
representação de desenho, tais como: formatos de papel, pos de linhas, escala, caligrafia
técnica, cotagem, legendas, dentre outros.
Para cada um desses temas, há uma NBR específica que fixa as regras referentes a cada assunto.
As principais normas u lizadas em desenho técnico no Brasil são:
NBR 10647 – Norma geral do desenho técnico: cujo obje vo é definir os termos
empregados em desenho técnico.
NBR 10068 – Folha de desenho, layout e dimensões: padroniza as dimensões das folhas
e define seu layout com suas respec vas margens e legenda
NBR 13142 – Dobramento de folhas: fixa a forma de dobramento de todos os formatos
de folhas de desenho, para facilitar a fixação em pastas, eles são dobrados até as
dimensões do formato A4.
NBR 8402 – Caligrafia técnica: execução de caracteres para escrita em desenhos
técnicos, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na clareza do
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Desenho Técnico
Materiais e U lização
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Desenho Técnico
O transferidor é usado para medir, aferir ou marcar ângulos, podendo ser de 360° (volta
completa) e 180° (meia volta),
O compasso é instrumento que serve para traçar circunferências de quaisquer raios ou arcos de
circunferência e também para transpor medidas.
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Borracha branca e macia preferencialmente, compa vel com o trabalho que será realizado, para
que, dessa forma, a super cie do desenho não seja danificada.
O lápis comum é um instrumento básico para o desenho, o lápis deve ser constantemente
apontado.
Nº 1 – macio: usado para esboçar e para destacar traços que devem sobressair;
Essa classificação precedida de números dará a gradação que vai de 6B (muito macio) a 9H
(muito duro).
2H, 3H até 9H – muito duro: grau de dureza mais alto, u lizado para desenhos finais; quanto
maior o H, mais rígido e fino o traço é; não apaga facilmente;
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HB – Médio: excelente para uso geral; para layouts, artes finais e letras;
2B, 3B até 6B – muito macio: a ponta é mais macia e dissolve mais, deixando o traço mais
macio e grosso.
Exercício
1 - Desenhar uma estrela de cinco pontas, no tamanho das linhas internas de 15cm na escala
1/75.
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