Desenho Técnico

Conteúdo
Instrumentos
Vistas Ortogonais
Planta Baixa
Cortes
Arquitetura
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Introdução ao Desenho Técnico

Familiarizá-lo(a) com os instrumentos de Desenho, os formatos de papéis que
•
usamos, bem como com as Normas e regras que seguimos para a execução dos
desenhos.

• veremos as principais regras de Desenho Técnico e recordaremos alguns

conceitos que você já aprendeu em Geometria
• é uma área da matemática que estuda as formas geométricas desde comprimento,
área e volume.

• Os profissionais de diferentes áreas conseguem desenvolver um projeto,

entender os desenhos, por causa das NBR’s.
• é a abreviação de Norma Brasileira. Trata-se de um conjunto de normas e diretrizes de
caráter técnico que tem como função padronizar processos.
• são normas aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
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NBR’s
NBR – 6492:1994 – Representação de projetos de arquitetura
Norma
NBR – 8196:1994 – Emprego de escalas em desenho técnico
Brasileira
NBR – 8403:1984 – Aplicação de linhas em desenhos

NBR – 10067:1987 – Princípios gerais de representação em desenho técnico

NBR – 10068:1987 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões

NBR – 10126:1987 – Cotagem em desenho técnico

NBR – 10582:1988 – Apresentação da folha para desenho técnico

NBR – 10647:1989 – Desenho técnico

NBR – 13142:1994 – Dobramento de cópia de desenho técnico

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NBR’s
• Algumas das NBRs (Normas Brasileiras) que veremos podem lhe parecer novas,
mas elas estão presentes no seu cotidiano

Seja na Seja na
proporção espessura
das letras das linhas
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Desenho Técnico
• É uma forma de expressão gráfica que tem como função estabelecer um meio
de comunicação entre o desenhista, ou seja, o Arquiteto, o Engenheiro, o
Projetista etc. e os clientes, fornecedores e executores do projeto.

• Utilizando linhas, curvas, números e letras, estabelecemos um sistema de

comunicação comum aos vários tipos de Engenharia, Arquitetura, produção de
mobiliário etc.
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“regras” de Desenho Técnico

• Alfabetização
• aprenderemos as formas e os tipos das letras e conheceremos os lápis e
cadernos)
• depois, com a visão espacial (pensando em nossa analogia, formularemos as
frases)
• partir de desenhos bidimensionais (um conjunto de símbolos em uma folha de
papel ou uma tela de computador)
• você conseguirá enxergar os projetos em três dimensões
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Geometria Descritiva
• Monge, com suas regras e normas é considerado o “pai” do Desenho Técnico, já
que muito do que ele criou, como as projeções ortogonais, por exemplo,
continua sendo usado até hoje.

• Nos séculos XIX e XX, com o crescimento econômico e da construção civil, foi
necessário que os desenhos fossem normatizados.

• Desenho Técnico executado em qualquer parte do mundo será entendido por

qualquer pessoa treinada a lê-lo.
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O desenho?
• para um leigo, dois quadrados
concêntricos
• para um técnico, pode ser a planta
de uma construção, com as linhas
paralelas representando as paredes.
• Etc...
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Desenho Técnico
• é fundamental para os profissionais, é a maneira mais segura de um profissional
se comunicar com o outro, sem que apareçam dúvidas e erros.

• é uma forma barata e simples de evitar desencontros durante uma obra ou a

construção de um produto

• na fase de elaboração servirão de base para a efetiva construção da edificação

ou do produto

• elaboram um protótipo ou uma maquete do projeto

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Tipos de desenho técnico

Desenho projetivo: são os Desenho não projetivo: são

desenhos que resultam de
projeções do objeto em um ou
mais planos de projeção e
correspondem às vistas
ortográficas e às perspectivas.
Podemos citar como exemplos:
planta baixas, desenhos
geométricos e esboços a mão
livre, de memória ou
observação.
representações gráficas
esquemáticas, que não seguem
as projeções cilíndricas
ortogonais. Diagramas, gráficos,
esquemas e fluxogramas são
alguns exemplos.
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Desenho técnico e desenho artístico

Desenho artístico

Retrata os Transmitir com

sentimentos do exatidão as
desenhista. características de uma
Ele pode ter diversas obra a ser construída.
interpretações de é uma das mais

Desenho técnico
acordo com o importantes do curso
observador, de arquitetura.
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Desenho
• São classificados de acordo com a etapa do projeto e o grau de detalhamento
que ele vai adquirindo (para mais detalhes, vide NBR 10647, que trata da
terminologia de projeto).
• Começamos com os croquis ou desenhos de estudo, que podem não ser
executados com instrumentos, mas estão sempre em alguma escala
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Desenho
• Depois desta fase, entramos na etapa dos desenhos de estudo; aí sim
executados com os instrumentos e de acordo com as Normas

• Etapa de um projeto é uma das mais demoradas, pois é a fase em que as

decisões mais importantes sobre o edifício ou o objeto a ser construído são
tomadas

• Entramos na fase do desenho definitivo, ou executivo, que pode ou não ser

executada em programas CAD (Desenho Auxiliado por Computador).

• NBR 10647, que trata da terminologia de projeto

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Os formatos de papel
• formato A0 tem 1m2; o A1 tem 0,50m2
• O papel sulfite que usamos no dia a dia é o tamanho A4,
• Os cartões de visita também vêm desta formatação, no tamanho A8, apesar de
atualmente este formato não ser respeitado
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Dimensões das Pranchas – Medidas em milímetros

• Na parte frontal da dobra, está o carimbo ou a legenda

• A colocação na parte frontal da folha permite que se localize uma determinada

folha de desenho, sem que seja necessário abri-la.

• Dependendo da complexidade do projeto, podemos ter algumas dezenas de

folhas de desenho
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Posição do carimbo
• na folha vertical e na folha horizontal

• Outra aspecto importante no desenho é a margem, Um desenho também

nunca deve tocar a margem, que funciona como uma moldura para ele
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A margem
• tem outra função, que é a de prender a folha de desenho na pasta tipo arquivo
de dois furos

• Quadro com medidas das margens (as margens superior e inferior seguem a
medida da margem direita).
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Dobra do papel - Fonte: NBR 13142

• Dobra do formato A0 – dimensões em milímetros
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Dobra do papel - Fonte: NBR 13142

• Dobra do formato A1 – dimensões em milímetros
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Dobra do papel - Fonte: NBR 13142

• Dobra do formato A2 – dimensões em milímetros
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Dobra do papel - Fonte: NBR 13142

• Dobra do formato A3 – dimensões em milímetros
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Os instrumentos
• Desenho Técnico garantem a exatidão e a precisão do resultado final
• estes instrumentos seriam as canetas, lápis, borrachas etc., que são utilizados em
nossa alfabetização
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Os instrumentos
• Par de esquadros
• Um deles com dois ângulos de 45 º

• Esquadro de 30º/60º
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Os instrumentos
Esquadro móvel ou ajustável
Compasso e Circulômetro
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Os instrumentos
• Lapiseiras e grafites
• Trabalhamos com vários tipos de grafite, pois cada um nos dá um resultado
diferente.
• As grafites são classificadas de acordo com a sua dureza, sendo a grafite HB a
média.
• Quanto mais “H”, isto é, H, 2H, 4H e 6H, mais dura a grafite, portanto, mais fino
e mais limpo o traço a ser feito.
• Quanto mais “B”, ou seja, B, 2B, 4B e 6B, mais macia, e, logo, mais largo e mais
“sujo” o traço (dizemos que o traço é sujo, pois a grafite mais macia solta mais
resíduos).
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Os instrumentos
• Escalímetro
• Todos os desenhos que executamos estão em escala, isto é, têm uma relação de
redução ou ampliação em relação ao objeto real.
• Os objetos são muito grandes ou muito pequenos para serem desenhados em
escala real, daí o uso constante do escalímetro em Desenho Técnico.
• O escalímetro é uma régua triangular, com uma série de proporções (ou
escalas) já prontas para serem usadas nos desenhos
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Os instrumentos
• Escalímetro
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Escalímetro
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Os instrumentos
• Proporção entre a escala 1:100, acima, 1:50 ao centro e 1:20

Aqui é possível observar a diferença entre 1 metro na escala de 1:20, na escala 1:50 e na escala de 1:100

Existem muito mais divisões entre o 0 e a marcação de 1 metro na escala 1:20 do que na
escala 1:100 e na de 1:50

Profissionalmente, dizemos que esta é uma escala para a execução de desenhos de

detalhes.
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• Quadro de Escala e Precisão

• A palavra escala, nos desenhos, pode ser abreviada como “esc.”, de acordo com
a NBR 08196, e deve ser colocada no carimbo ou legenda

• Mais raramente, você encontrará a escala “gráfica” em Desenhos Técnicos. Esta

escala está mais ligada à proporção do que as escalas que utilizamos
normalmente, consta na NBR 6492
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à caligrafia
• A Norma 08402 fornece as orientações necessárias para que desenhemos as
letras e determina que elas têm de ser uniformes e legíveis

• As letras são desenhadas e, portanto, precisam de treino para ser feitas.

• Esta norma afirma que o tamanho das letras nunca pode ser inferior a 2,5
milímetros, e que a proporção entre maiúsculas e minúsculas é 1/7
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Letras “bastão”, de acordo com a NBR 08402

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As linhas e traços
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• Principais Tipos De Linhas Utilizados

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Indicação de linhas
• As linha contínuas grossas aparecem na
indicação das paredes
• As linhas de louças sanitárias são
executadas com as linhas contínuas
médias
• A linha tracejada aparece na
representação da janela, pois, nesse caso,
a janela está acima do plano de corte da
planta.

Fonte: NBR 06492.

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Cotas
• A NBR 10126 define cota como a representação gráfica das características do
elemento, em uma unidade de medida (em Arquitetura, a unidade de medida
utilizada geralmente é o metro, mas isto é mais uma convenção, ou seja, uma
unidade de medida assumida pelas pessoas da área, do que uma Norma).

• Elementos da cota
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Cotas
• Outras indicações de limites de cotas
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Cotas
• Afastamento de Cotas
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Cotas
• Posicionamento das cotas (sobre as linhas).
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Cotas
• Desenho Técnico Arquitetônico com cotas internas
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Cotas
• Detalhe de um projeto executivo, com cotas externas