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CATÁLOGO DO ARTISTA:

John Constable

Licensed to Vanessa Salvati Farina - vanessasalvati@gmail.com - 007.129.319-10 - HP00516494170243


CATÁLOGO DO
ARTISTA

escrito por
Carolina C. Agnelli Pansera
&
Bruna Morselli

2022

Licensed to Vanessa Salvati Farina - vanessasalvati@gmail.com - 007.129.319-10 - HP00516494170243


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Conteúdo

Instruções Gerais para os Pais 1


1 Instruções gerais 1
1.1 Ilustração simples da estrutura semanal 3
2 Apreciação artística 3
2.1 Ilustração simples da apreciação artística 4

Como Trabalhar a Compreensão de Texto 7

OBRAS 8

Biografia 19

Comentários 21
3 Comentário da obra “quatro”: Mar Bravo 21
4 Comentário da obra “cinco”: A Carroça de Feno (detalhe) 22
5 Comentário da obra “sete”: Catedral de Salisbúria Vista dos Prados 23
6 Comentário da obra “dez”: Construção de barco perto do Moinho de Flatford 24

Atividades Práticas 26
7 Nível Fácil (4-6 anos) 26
7.1 Desenhando a paisagem do quintal ou da janela 26
7.2 Desenho esquemático de uma flor (ou flores de todos os tipos) 27
7.3 Textura com diferentes folhas 28
7.4 Desenho de observação de uma(s) planta(s) 29
7.5 Desenho imaginativo: um lugar onde gostaria de estar 30
8 Nível Intermediário (6-9 anos) 30
8.1 Desenhando a paisagem do quintal ou da janela 30
8.2 Desenho esquemático de uma flor 32

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8.3 Textura com diferentes folhas 33
8.4 Desenho de observação de uma(s) planta(s) 34
8.5 Desenho imaginativo: um lugar onde gostaria de estar 35
9 Nível Avançado (9-12 anos) 35
9.1 Desenhando a paisagem do quintal ou da janela 35
9.2 Desenho esquemático de uma flor 37
9.3 Textura com diferentes folhas 39
9.4 Desendo de obersevação de uma(s) planta(s) 39
9.5 Imaginando uma paisagem 41

Técnicas de Desenho 42
10 Nível Fácil (4-6 anos) 42
10.1 Conhecendo seu material: lápis grafite e lápis de cor 42
10.2 Desenhando linhas retas 43
10.3 Desenhando formas com linhas retas 44
10.4 Desenhando linhas curvas 45
10.5 Desenhando formas com linhas curvas 45
11 Nível Intermediário (6-9 anos) 46
11.1 Conhecendo seu material: lápis grafite e lápis de cor 46
11.2 Escala tonal com lápis de cor 48
11.3 Escala tonal com lápis grafite 49
11.4 Treino com escala tonal 50
11.5 Mistura de cores 51
12 Nível avançado (9-12 anos) 52
12.1 Conhecendo seu material: lápis grafite e lápis de cor 52
12.2 Escala tonal com lápis de cor 53
12.3 Escala tonal com grafite 54
12.4 Treino com escala tonal 55
12.5 Tabela de misturas de cores 56

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Instruções Gerais para os Pais

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Instruções Gerais para os Pais

1. Instruções gerais
Os catálogos foram criados com o intuito de que a criança pudesse desenvolver sua percep-
ção visual para o belo por meio da apreciação das artes plásticas (pintura e escultura), educando
o olhar para que fique cada vez mais aguçado para captar elementos de harmonia, proporção,
multiplicidade e unidade, texturas, entendimento simples de narrativa, distinção de elementos
etc. Além disso, fizemos uma parte prática ao final de cada catálogo, a qual por meio de técnicas
artísticas e atividades direcionadas a criança poderá se aprofundar nos estudos de artes. Tudo
isso ainda pode ser acompanhado das atividades da apostila (vendidas à parte e disponíveis
em nosso site), uma parte mais lúdica que mescla ludicidade, teoria e criatividade. Sempre que
nos referimos à apostila aqui nas instruções, é a essa apostila à parte que nos referimos.
Cada catálogo foi pensado para ser trabalhado semestralmente, contamos cinco meses para
um semestre, assim existe o tempo devido de férias. Um catálogo conta com dez obras do
mesmo artista, período ou tema, para ser trabalhadas apenas duas a cada quatro semanas,
assim há um aproveitamento mais profundo de cada autor ou tema, sem sobrecarregar os pais
e a criança.
O intuito é trabalhar apenas uma obra por semana, uma na primeira semana do mês, outra
na segunda semana do mês. Na terceira semana, se trabalhará com a criança a biografia do
autor/reflexão do tema central (quando o catálogo não for de um artista, mas, sim, de um tema
específico) ou comentário de obra, dependendo do mês do semestre. Já na quarta semana do
mês, a criança irá fazer uma atividade prática sugerida em “Atividades Práticas” e “Técnicas de
Desenho” aqui no catálogo. No início do próximo mês, repete-se o ciclo, mudando as obras
trabalhadas para outras que se encontram dentro do catálogo também.
Aqui daremos algumas sugestões para a impressão do catálogo.
O modo ideal é imprimir todo o catálogo em tamanho A3 ou A4, encadernando-o. Ou
ainda, imprimir somente as páginas com as obras em tamanho A3 ou A4, separadas, e utilizar
o restante do catálogo no celular ou no computador, caso não se queira imprimir tudo. O
catálogo inteiro ou as páginas com as obras podem ser impressos em um papel de maior
gramatura para ter uma qualidade mais elevada, tanto um papel sulfite ou couchê (entre 170g

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Instruções Gerais para os Pais

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e 300g). Caso queira imprimir somente as obras em papel de gramatura mais elevada dentro
da encadernação, basta avisar o atendente da gráfica para imprimir tais e tais páginas no
papel escolhido e as outras em sulfite comum, depois encadernar tudo junto. Esses modos
de impressão se encontram disponíveis em qualquer gráfica. Caso não haja possibilidade de
imprimir de modo algum, pode-se usar uma tela (de computador ou TV) para contemplar a
imagem, mas essa é a forma que está mais longe do ideal.
Para as atividades práticas, deixamos abaixo sugestões de materiais a serem usados para
maior aproveitamento:

• Lápis 2B, 4B e 6B (quando a atividade não especificar ou simplesmente falar “lápis de


desenho”, use o 2B);

• Borracha;

• Caderno de desenho. Nesse caderno serão feitas e registradas todas as atividades con-
duzidas pelo catálogo;

• Aquarela escolar;

• Pincéis macios números 4 (para pequenas áreas), 10 e 14 (para grandes áreas);

• Lápis de cor 24 cores;

• Giz de cera 12 cores;

• Régua (acima de 6 anos);

• Compasso (acima de 9 anos);

• Caixa de tinta guache com 6 cores;

• Papel para aquarela (pode ser Montval, mais básico.) Sempre que a atividade pedir o
uso da aquarela, deve ser usado esse papel. Se não houver disponível, pode ser usado
o papel Canson para desenho. As atividades em aquarela nunca devem ser feitas em
papel sulfite normal, pois ele não é capaz de receber água, gerando um resultado que
pode ser frustrante para a criança;

• Cola colorida, no mínimo 4 cores.

Vale lembrar que um catálogo serve para estudo com todos os filhos, independen-
temente da idade, portanto se você tem dois filhos ou mais, pode imprimir apenas um
catálogo e usar o mesmo durante todo o semestre para todas as crianças. Já as apostilas
são um complemento por idade, e devem respeitar a faixa etária, ao passo que se usa
o mesmo catálogo com todos os irmãos. Um catálogo tem atividades para um semestre
inteiro, a apostila tem atividades para um ano inteiro.

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Instruções Gerais para os Pais

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1.1 Ilustração simples da estrutura semanal
Semana
Semana “um” Semana “dois” Semana “três”
“quatro”
Compreensão
de biografia do
Apreciação Apreciação ar-
autor ou tema
artística gui- tística guiada Um exer-
do catálogo ou
ada pelos pais pelos pais com cício de
compreensão
com obra “um” obra “dois” Técnicas de
de comentário
do catálogo + do catálogo + Desenho
de obra + um
Tema da exercício da exercício da de acordo
exercício de
aula apostila por apostila por com a idade
Atividades
idade (vide idade (vide da criança,
Práticas de
indicações indicações vide su-
acordo com
da apostila da apostila mário do
a idade da
para estrutura para estrutura catálogo
criança, vide
semanal) semanal)
sumário do
catálogo
Tempo 20 a 60 minu- 20 a 60 minu- 20 a 60 minu- 20 a 60 mi-
(tarefa) tos tos tos nutos

Como funciona a apreciação artística da semana “um” e “dois”? É o que veremos a seguir.

2. Apreciação artística
O método se dá da seguinte forma:

I. A obra é apresentada idealmente impressa.

II. Os pais orientarão a criança a olhar a imagem e fechar os olhos, até que com olhos
fechados ela consiga ver aquela imagem em sua imaginação. Deixe a criança tomar
quanto tempo for necessário, guardando as devidas proporções. O ato de olhar e fechar
os olhos pode ser repetido diversas vezes, até a criança conseguir visualizar bem a imagem
em sua imaginação. Faça uma indicação à criança como: olhe a imagem e feche os olhos,
tente replicá-la em sua cabeça, seus traços, formas, cores, detalhes.

III. Agora, sem olhar a imagem, peça para a criança descrever a obra para você. Pode-se
começar com o tema da obra: é um quadro sobre o quê? E depois discorrer sobre os
detalhes. Se você tiver mais de um filho, peça para cada um descrever uma parte da

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imagem, exemplo: um descreverá o lado direito do quadro, outro o centro, outro o lado
esquerdo. Caso fique confuso assim, cada um pode descrever a imagem como um todo
com suas próprias palavras, fazendo o trato de descrever sempre algo a mais que os
anteriores não descreveram.

IV. Após terminar a descrição, mostre a imagem novamente para clarear a memória e
perceber o que se notou de correto e de errado no exercício de percepção. Descreva
para a criança detalhes da imagem que ela não percebeu. Depois, pergunte a ela quais
mais detalhes ela percebe na obra além dos citados.

Na semana seguinte, repita o processo com a segunda obra trabalhada do mês.

2.1 Ilustração simples da apreciação artística


Passo “um” Passo “dois” Passo “três” Passo “quatro”
Olhe de novo
Olhar a ima- a imagem
Ter a obra gem, replicar Esconda e e discuta,
impressa, a obra e os descreva a aprofundar
em mãos detalhes na obra percepção
memória com a ajuda
dos pais

Para a semana “três” em que se estuda a biografia do autor e comentário de obra, é um


momento para aprofundar tanto na história da arte quanto na percepção artística. Pode-se
trabalhar em um dia a biografia do autor, nas próximas vezes o comentário de uma obra, e
assim sucessivamente pelos meses. O catálogo conta com um texto de biografia de autor e
quatro comentários de obra, somando assim cinco aulas, ou seja, uma por mês durante cinco
meses, que é o tempo do catálogo (semestral tirando o tempo de férias.)
Sugerimos que se trabalhe as obras na ordem que colocamos no catálogo, começando pela
obra “um” e terminando com a obra “dez”, pois assim a cada mês ao menos uma obra terá o
comentário e poderá ser trabalhada na aula da semana “três”, que é o dia da compreensão da
biografia do autor ou compreensão de comentário de obra.
Para trabalhar a compreensão de texto tanto da biografia quanto dos comentários de obra,
leia-se “Como Trabalhar a Compreensão de Texto”.
Ilustração de semestre como sugestão para organização das aulas: Aqui exemplificamos
como se toda terça-feira do mês fosse uma aula de artes e colocamos o mês de maio de 2022
para ilustrar a estrutura da agenda para aula de artes.

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Instruções Gerais para os Pais

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Terça-feira (dia do Semana da apostila
Tema da aula
mês) (1, 2, 3 ou 4)
Apreciação artística guiada
pelos pais com obra “um”
do catálogo + exercício da
03 de maio de 2022 Semana “um” apostila por idade (vide in-
dicações da apostila para
estrutura semanal)
Apreciação artística guiada
pelos pais com obra “dois”
do catálogo + exercício da
10 de maio de 2022 Semana “dois” apostila por idade (vide in-
dicações da apostila para
estrutura semanal)
Compreensão de biografia
do autor ou tema do catá-
logo OU de comentário de
17 de maio de 2022 Semana “três” obra + um exercício de Ati-
vidades Práticas de acordo
com a idade da criança,
vide sumário do catálogo 1
Um exercício de Técnicas
de Desenho de acordo com
24 de maio de 2022 Semana “quatro” a idade da criança, vide su-
mário do catálogo
Como em maio o
mês dá mais de Exercícios da apostila por
quatro semanas, idade (vide indicações na
31 de maio de 2022 aqui contaria como apostila), ela foi pensada
semana “cinco” que para cobrir os dias em que
não está presente o mês tem cinco semanas
em todos os meses
Para os exercícios práticos de técnicas de desenho e pintura recomendamos que os pais
leiam as instruções de desenho com/para a criança caso ela não saiba ler, e a oriente na prática
de acordo com as informações contidas nos exercícios. Se já sabe ler, pode conduzir esses
estudos e prática por conta própria, porém é importante que os pais estejam presentes ao
menos para ver os resultados e se está acontecendo um avanço no desenho ou pintura da
criança, ou seja, se ela está absorvendo bem o conteúdo e conseguindo colocar em prática, isso
se irá perceber comparando as indicações do exercício com aquilo que a criança conseguiu

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Se em maio, por exemplo, foi usada para compreensão a biografia do autor ou aprofundamento no tema, a depender do
catálogo se por tema ou autor, no próximo mês, no nosso exemplo junho, seria usado então um comentário de obra para a semana
“três”, e assim novamente um comentário de obra por mês até o término do catálogo. Também em junho, nas duas primeiras
semanas do mês se usariam então as obras “três” e “quatro” do catálogo, para dar continuidade à ordem. Essa é nossa sugestão,
mas os pais se sintam livres para trabalharem como ficar mais apropriado à cada família.
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Instruções Gerais para os Pais

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fazer naquela lição. Ela evoluiu na prática das técnicas? Conseguiu fazer um desenho ou pintura
de acordo com as indicações dadas no exercício? Tudo isso deve ser analisado por aquele que
está orientando a criança.
Aqui terminam nossas instruções gerais, e só podemos desejar que essas atividades sejam
de grande proveito para a educação da percepção de toda a família.

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Como Trabalhar a Compreensão de Texto

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Como Trabalhar a Compreensão de Texto

O catálogo conta com alguns textos para aprofundar o desenvolvimento da percepção


artística da criança. Um deles é a biografia do autor, contada de modo a envolver a criança na
história ao mesmo tempo que com simplicidade para não se tornar maçante. Após a leitura em
conjunto do texto, ou seja, pai, mãe ou professor lendo para a criança, aplicam-se as perguntas
de compreensão de texto que estão disponibilizadas logo após a biografia. Caso a pergunta
seja muito difícil, aquele que está guiando o estudo deve ajudar nas respostas, refrescando a
memória da criança. O intuito aqui é conhecer melhor o autor e relacionar as obras a um
período artístico.
Os outros textos são de comentário de obras. Colocamos algumas perguntas para guiar
a percepção antes do comentário, e outras após o comentário. As perguntas que estão antes
devem ser feitas à criança antes da leitura do comentário, serão como um guia para que a
criança consiga aprofundar na obra por si própria segundo suas limitações. Já as posteriores,
devem ser feitas à criança após a leitura em conjunto do comentário, assim as perguntas
ajudarão a criança a aprofundar tanto na compreensão textual quanto a se conectar mais a
fundo com aquela obra.
A criança pode escrever no seu caderno de artes suas as respostas, caso já saiba escrever.

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OBRAS

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OBRAS

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OBRAS

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1816

John Constable
National Gallery, Londres
Óleo sobre tela

Parque Wivenhoe, em Essex

1.

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OBRAS

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John Constable
Coleção Privada
Óleo sobre tela
c. 1818
Eclusa e Moinho em Dedham

2.

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OBRAS

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3.
John Constable
Moinho FlatFord (detalhe)
1817
Óleo sobre tela
Galeria do Tate, Londres

11

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OBRAS

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John Constable
Museu de Victoria e Albert, Londres
Óleo em papel, sobreposto em tela
c. 1824
Mar Bravo

4.

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OBRAS

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5.
John Constable
A Carroça de Feno (detalhe)
1821
Óleo sobre tela
National Gallery, Londres

13

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OBRAS

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6.
John Constable
A Eclusa
1824
Óleo sobre tela
Museu Thyssen-Bornemisza, Madri

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OBRAS

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1831

John Constable
National Gallery, Londres
Óleo sobre tela

Catedral de Salisbúria Vista dos Prados

7.

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OBRAS

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1826

John Constable
Museu Fitzwilliam, Universidade de Cambridge
Óleo sobre tela

Um Moinho em Gillhigam, Dorset

8.

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OBRAS

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9.
John Constable
Casa de Campo em Milharal
1817
Óleo sobre tela
Museu Nacional de Cardiff, Reino Unido

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10.
John Constable
Construção de barco perto do Moinho de Flatford
1815
Óleo sobre tela
Museu de Victoria e Albert, Londres
OBRAS

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Biografia

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Biografia

John Constable era um apaixonado pela vida no campo. O que mais lhe dava prazer era
caminhar longas horas em meio à natureza, percebendo toda sua beleza e laboriosidade. Foi
essa sensação de paz e de conforto vinda do ambiente campestre que inspirou John a iniciar
seus desenhos, ainda muito jovenzinho. Ele adorava desenhar árvores, frutos, animais, rios e
flores. Tudo isso fazia em sua cidade natal, Suffock, na qual nascera em 1776, na Inglaterra:
um país que fica distante de nós, a mais ou menos doze horas de distância do Brasil, de avião!
De navio, então, nem se fale... são muitos dias, em torno de quarenta a sessenta dias de viagem.
O jovem artista tinha um grande desejo em seu coração: o de estudar e se tornar um
profissional no ramo das artes, em especial da pintura. Um dia, John perguntou ao seu pai se
poderia viver da pintura, e seu pai lhe respondeu:
– De forma alguma, rapaz! Seu destino é trabalhar em nossa empresa familiar, aqui em
nossa cidadezinha natal. Não permito que vá pelo mundo a estudar artes...
Foram dias difíceis para o pobre John, porém mostrava grande interesse por pintar e
crescia maravilhosamente em suas técnicas artísticas, tanto que chegou a ser elogiado por
colecionadores de arte antes mesmo de estudar e se tornar um profissional. Com todo esse

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Biografia

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cenário, seu pai se convenceu em deixar o garoto partir para a Academia Real de Artes, na cidade
grande e industrial de Londres, na Inglaterra, e se tornar um pintor profissional. John Constable
foi um notável estudante entre seus colegas de turma, seu trabalho teve muito reconhecimento
dentro da Academia, e ao se formar já tinha fama entre os conhecedores de arte da Inglaterra.
Apesar de toda vida de honrarias que estava levando na cidade grande, John tinha o senti-
mento de sua época, época que ficou conhecida com o nome Romantismo. Nesse período, os
homens intelectuais e de cultura erudita nas grandes cidades começaram a perceber que eram
mais felizes em meio à natureza, cultivando a terra, contemplando as paisagens e levando uma
vida simples, resumindo, a vida no campo! E assim, o nosso artista retorna à sua cidade natal,
e vive tranquilamente ali pelo resto de sua vida, pintando as paisagens de Suffock e sendo
reconhecido no país inteiro já em vida como um grande pintor.

Perguntas direcionadas para a compreensão de texto:

1. Nessa biografia, existe alguma palavra que você não tenha entendido o significado? Se
necessário, leia novamente, e com a ajuda de seus pais ou professor identifique quais
palavras não entende o significado. Depois procure o significado de cada uma em um
dicionário, ou ouça a explicação de alguém que sabe o que a palavra significa (pais ou
professor.)

2. Você se lembra qual o nome do artista? Qual é?

3. Qual era a atividade que o artista mais gostava de fazer?

4. Qual tema ele mais abordou em seus quadros?

5. A que movimento artístico (época) ele pertenceu?

6. Diga alguma característica desse movimento artístico.

7. Qual o país de origem desse pintor? Consegue se lembrar?

8. Esse país é longe ou perto de nosso país, o Brasil?

9. Narre ou escreva de forma suscinta o que se lembra da biografia de John Constable.

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Comentários

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Comentários

3. Comentário da obra “quatro”: Mar Bravo


Nessa obra, iremos aprofundar construção de narrativa dentro da arte.
Responda às seguintes perguntas antes de ler o comentário da obra.

1. O que está acontecendo nessa pintura?


2. Como o artista retrata o céu, aberto e claro, com sol ou fechado e escuro, sem sol?
3. Você consegue visualizar elementos que indiquem que estava chovendo naquele mo-
mento? Quais?
4. Quando chove, o mar costuma ficar muito turbulento, às vezes impossibilitando até
mesmo a navegação. Nadar, então, é mais difícil ainda. As ondas se agitam, e os movi-
mentos do mar ficam muito violentos. Como você se sentiria perante um mar bravo, em
dia de chuva? Feliz, calmo e tranquilo ou agitado, tenso e com medo?
5. Além do céu e do mar, quais outros elementos conseguimos identificar na pintura?
6. Diga ao menos três cores que consegue identificar nesse quadro. São cores mais claras
ou mais escuras?

Estar em frente a um mar bravo para John Constable certamente não era agradável. O
artista constrói a narrativa do quadro através de suas cores mais escuras e pinceladas sem
precisão. Se repararmos bem, os elementos do quadro parecem borrões, não existe um início
e um fim demarcado, são como borrões do pincel do artista. Com essa imprecisão nas formas,
nos sentimos como se observando as coisas de dentro de uma neblina. É assim que John
Constable passa a sensação de confusão que é estar perante um mar bravo.

Perguntas para compreensão de comentário de obra:


1. Você já passou por dentro de uma neblina? Se lembra da sensação que teve ao fazê-lo?

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Comentários

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2. Se você fosse o homem no quadro, ficaria observando o mar e pensando na vida ou
preferiria ir logo embora para casa?

3. Narre brevemente como o artista constrói a sensação de confusão em seu quadro Mar
Bravo.

4. Comentário da obra “cinco”: A Carroça de Feno (detalhe)


Nessa obra, iremos aprofundar nas sensações de movimento.
Responda às seguintes perguntas antes de ler o comentário da obra.

1. O que mais te chama a atenção nesse quadro?

2. Existe algum personagem dentro dele que você não tenha entendido o que está fazendo?
Olhe bem e tente imaginar o que ele poderia estar fazendo.

3. A cena te traz calma e tranquilidade, ou agitação e tensão?

4. Os personagens do quadro estão retratados em meio a um movimento ou simplesmente


parados? Lembrando que os personagens no quadro nunca se mexem de verdade, mas
podem passar a impressão de movimento pela forma que são retratados. Eles estão no
meio de um movimento? Ou parados?

5. Qual a cor predominante nesse quadro?

Há muito movimento nesse quadro, pois todos os personagens estão em meio a um mo-
vimento: o cachorro, a senhora ao lado esquerdo, e os que estão na carroça ao lado direito.
Porém é uma movimentação sutil, não há movimentos bruscos nem mesmo dos cavalos que
são animais mais brutos. Essa delicadeza nas movimentações passa a sensação de tranquilidade
que é estar em meio a vida comum no campo, num dia de trabalho normal.
A cor predominante do quadro é a cor verde, trazendo ainda mais a sensação de como é
estar cercado pela natureza. O verde está por toda parte, mesmo nas cores que não são verdes,
são esverdeadas, menos no céu.

Perguntas para compreensão de comentário de obra:

1. Você já foi a alguma casa que seja no campo? Como se sentiu em meio a natureza?
Calmo, tranquilo e pensativo? Ou agitado e tenso?

2. Qual paisagem cercada pela natureza você conhece? Cite alguma cidade, parque ou lugar
em que esteve e observou ter muito verde e natureza.

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Comentários

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3. Em uma cidade grande, numa avenida principal, como seriam os movimentos das pessoas
e dos automóveis? Bruscos ou tranquilos?

4. Você se lembra de ter estado em uma rua muito movimentada? Qual é a sensação?

5. Comentário da obra “sete”: Catedral de Salisbúria Vista dos


Prados
Nessa obra, iremos nos aprofundar na percepção de diferentes elementos dentro da obra
de arte.
Responda às seguintes perguntas antes de ler o comentário da obra.

1. Essa obra pode ser dividida entre lado direito e lado esquerdo, pois cada um sugere algo
diferente acontecendo. Você consegue perceber quais diferenças em cada lado?

2. Em quais dos lados as cores são mais escuras?

3. Em quais dos lados as cores mais claras?

4. Em qual dos lados o céu se parece mais com um céu chuvoso?

5. Em qual dos lados o céu se parece mais com um céu em um dia de sol?

6. Você sabe dizer em quais circunstância um arco-íris aparece no céu? Se lembra de ter
visto um alguma vez? Era um dia chuvoso ou ensolarado?

7. Você consegue chegar a alguma conclusão do que pode ter acontecido momentos antes
dessa cena?

Perguntas para compreensão de comentário de obra:

O céu nesse quadro tem grande importância, pois sugere que uma chuva acabou de
acontecer na cena. As nuvens negras, se dissipando, enquanto nuvens mais claras tomam o
céu, ao mesmo que temos a presença de um arco-íris, os arco-íris são um fenômeno físico
que acontecem com a reflexão da luz, gerando cores variadas num semicírculo. Geralmente os
arco-íris no céu aparecem após uma chuva, por conta da presença de água. Isso também faz
indicar que uma chuva acabou de passar.
O lado esquerdo do quadro tem cores lúgubres, escuras, com predominância do verde
escuro, do marrom, do cinza... Isso traz uma sensação mais sombria, o mesmo que acontece
quando estamos em meio a uma tempestade, e o solo fica muito molhado e escuro, como
as plantas. Os traços do artista para o solo, no quadro ao lado esquerdo, também são mais

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imprecisos do que o solo ao lado direito, de onde vem mais luz e o céu está abrindo, indicando
que o lado esquerdo da cena ainda está se recuperando da chuva, enquanto do lado direito o
calor e a luz já tomam conta, o artista usa então cores mais claras e quentes do lado direito do
quadro. Tudo isso traz grande sensação de vida, de movimento para a obra, tornando-a muito
interessante ao espectador.

1. Narre com suas palavras o que você entendeu que acabou de acontecer no quadro, e
mostre os elementos que indicam isso.

2. Geralmente, em que circunstâncias um arco-íris aparece no céu?

3. Você já viu um arco-íris presencialmente? Em quais circunstâncias?

6. Comentário da obra “dez”: Construção de barco perto do Moi-


nho de Flatford
Nessa obra, iremos analisar a construção de narrativa por meio dos personagens.
Responda às seguintes perguntas antes de ler o comentário da obra.

1. Identifique os personagens do quadro. O que cada um deles está fazendo? Analise bem
a figura e tente perceber.

2. Qual você percebe ser o tema central do quadro?

3. Quais elementos te chamaram atenção para chegar a essa conclusão? (Referente a per-
gunta “dois”.)

4. O tema central do quadro é a construção de barcos. Você havia percebido? Se não havia
percebido, consegue perceber agora? Quais elementos indicam que há um barco sendo
construído? Indique na imagem.

5. A obra também retrata três processos diferentes da construção de um barco, você


consegue perceber algum deles? E os outros, consegue? Mostre e explique sua opinião.

Nessa obra, John Constable retrata o trabalho dos construtores de barco na sua cidade.
Como se pode ver, não era uma construtora de grandes proporções, mas local, uma vez que
todo trabalho é feito à mão, por homens, usando instrumentos simples e de manufatura, como
os que aparecem no solo em volta dos trabalhadores. Vemos três processos da construção de
um barco: o preparo da madeira pelo personagem da esquerda, que molda cada pedaço de
madeira à maneira correta para o barco. Depois, ao centro, o construtor está propriamente
formando o barco, dando forma a ele com as madeiras provenientes do trabalhador anterior,

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da esquerda. Depois, mais adiante, à beira do rio, o terceiro trabalhador, que executa o terceiro
passo da montagem dos barcos: testá-los na água, para ver se funcionam. E assim se conclui o
ciclo.

Perguntas para compreensão de comentário de obra:

1. Agora, explique com suas palavras os três processos da construção de um barco que são
retratados na obra, e mostre qual personagem se refere a qual processo de construção
de um barco.

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Atividades Práticas

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Atividades Práticas

7. Nível Fácil (4-6 anos)


7.1 Desenhando a paisagem do quintal ou da janela
Materiais necessários: caderno de desenho e giz de cera.

John Constable gostava muito de pintar paisagens: era o seu tema preferido. Que tal pintar
uma paisagem também? Vá até seu quintal ou sua janela, sente-se confortavelmente e desenhe
com lápis os principais elementos que você vê: montanhas, árvores, casas, pessoas passando,
veículos, animais, plantas... Após terminar o desenho, pinte com giz de cera, com capricho, das
cores que mais se aproximarem do real da paisagem.

Aos pais:

• Auxilie seu filho a reparar nos detalhes, caso ele encontre dificuldade. Aponte para
detalhes nas plantas, nas construções. O principal objetivo dessa atividade é desenvolver
a observação!

• Ensine pacientemente a criança a pintar com cuidado e capricho: a não forçar demais o
giz contra o papel, a cobrir todos os espaços, a pintar dentro dos limites das linhas.

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Atividades Práticas

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• Dica! Oriente seu filho a pintar os espaços mais distantes, como o céu ou montanhas
no horizonte, da forma mais suave que conseguir, deixando a mão levinha e conse-
guindo dessa forma uma pintura mais clarinha ao fundo (isso é o início das noções de
profundidade na paisagem.) Veja o exemplo:

7.2 Desenho esquemático de uma flor (ou flores de todos os tipos)


Materiais necessários: caderno de desenho, lápis de desenho, giz de cera e borracha.

As plantas estão quase sempre presentes nas paisagens. Que tal aprendermos a desenhar
a forma básica de uma flor?
a) Desenhamos um caule

b) Desenhamos um círculo para o miolo

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Atividades Práticas

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c) Desenhamos pétalas em volta do miolo (podem ser arredondadas ou pontudas, grossas
ou finas, curtas ou longas)

d) Desenhamos folhas (podem ser alternadas ou juntas, diretas no caule ou partindo de


ramificações...)

e) Agora pinte bem bonito da sua cor preferida


Aos pais: a idéia nessa atividade não é passar uma “receita de bolo” para a criança
decorar o desenho de uma flor, mais sim levá-la a reparar no padrão presente em todas
as flores, ao mesmo tempo em que cada espécie possui sua particularidade. A partir das
variações é possível desenhar flores diversas a partir da criatividade da criança.

7.3 Textura com diferentes folhas


Materiais necessários: caderno de desenho, giz de cera e folhas de diferentes plantas.

Aprendemos a desenhar plantas e flores. Agora, vá com seus pais ao quintal ou a uma
praça e colete algumas folhas, de diferentes tipos.

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Atividades Práticas

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Repare nas diferenças entre elas: tamanho, cor, ramificações.
Agora, vamos fazer um experimento: coloque uma folha de planta debaixo do papel de seu
caderno. Agora, pinte com seu giz de cera por cima do papel, por toda a extensão que cobre a
folha.
Observe o resultado. Repita o procedimento para as outras folhas.

Aos pais: após a criança observar as texturas, é possível também fazer o contorno das folhas
e o desenho de cada uma delas, como atividade complementar.

7.4 Desenho de observação de uma(s) planta(s)


Materiais necessários: caderno de desenho, lápis grafite e de cor, borracha, planta para modelo.

Agora que você já aprendeu a desenhar diferentes modelos de flores, e também reparou
as diferenças entre elas, vamos desenhar uma planta real: escolha, junto de seus pais, uma
plantinha e desenhe ela da forma como ela é: repare no comprimento do caule, na forma das
folhas e pétalas, nas cores. Pinte com capricho!

Aos pais: auxiliar da mesma forma que no exercício da paisagem. Conduza o olhar de seu
filho pelos detalhes, aponte para manchinhas nas pétalas, a ramificação das folhas, etc. Estimule
à pintura cuidadosa.
Ainda não será o momento de usar técnicas incrementadas de proporção e enquadramento.
Isso será feito mais adiante. No momento estamos focando em treinar a observação.

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Atividades Práticas

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7.5 Desenho imaginativo: um lugar onde gostaria de estar
Materiais necessários: caderno de desenho, lápis de desenho, tinta guache, borracha.

Agora é sua vez! Imagine um lugar com uma bela paisagem, onde é agradável estar. Você
gostaria de estar nesse lugar! Imagine cada detalhe no chão, nas plantas no céu. Há pessoas?
Há animais? Está fazendo sol?
Pegue seu lápis e mãos à obra: faça um desenho bem bonito do lugar que imaginou e
depois pinte com capricho.
Aos pais: Oriente a criança quanto ao uso do material de pintura: o pincel não deve ser
esfregado, mas suavemente deslizado. Para trocar a cor da tinta, a criança deve limpar o pincel
em água primeiramente, evitando causar contaminação de cores nos recipientes. Orientar
quanto à quantidade de tinta, nem demais nem de menos.
Permita à criança o trabalho livre e criativo (esse é o objetivo dessa atividade.) Aproveite
para conversar sobre os elementos do desenho e os sentimentos da criança com relação aquele
lugar.

8. Nível Intermediário (6-9 anos)


8.1 Desenhando a paisagem do quintal ou da janela
Materiais necessários: Lápis de desenho, lápis de cor, caderno de desenho e régua.

John Constable gostava muito de pintar paisagens: era o seu tema preferido. Que tal pintar
uma paisagem também? Vá até seu quintal ou sua janela, sente-se confortavelmente e observe
os elementos que compõem a paisagem.
Para desenhar a paisagem que você vê, primeiramente usaremos um recurso que irá te
ajudar. Você imaginará que está enxergando a paisagem através de uma janela dividida em
quatro vidros, como esta:

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Atividades Práticas

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Repare que assim a paisagem fica dividida em quatro quadrantes. No caso da paisagem
acima, por exemplo, a árvore faz parte de todos os quadrantes, mas a maior parte dela está no
inferior direito.
Agora, pegue o seu caderno e divida a folha em quatro quadrantes também, dividindo com
uma linha horizontal e outra vertical bem ao meio da folha.

Agora, desenhe em cada quadrante os elementos respectivos, de acordo com o que você
vê! Depois, pinte com lápis de cor.

Dica: desenhe objetos mais próximos com mais detalhes, e objetos mais distantes com
menos detalhes. Da mesma forma, pinte os objetos mais distantes de forma mais suave, mais
leve, enquanto os objetos mais próximos devem ser pintados com mais intensidade. Isso dará
noção de profundidade à sua paisagem! Observe:

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Atividades Práticas

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8.2 Desenho esquemático de uma flor


O lírio é uma flor bela e de perfume maravilhoso. Que tal aprender a desenhar um?
O lírio foge um pouco do padrão das flores comuns: ele possui as pétalas longas e pontudas,
que se enrolam para trás. Seu miolo não é aparente, apenas os estames longos que se estendem
para fora.
Vamos desenhar um lírio visto de cima.
Primeiramente, desenhe três pétalas pontudas.

Depois, desenhe outras três pétalas saindo dentre as outras três. Enfeite essas com riscos.

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Atividades Práticas

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Por último, desenhe os estames que saem do miolo e folhas ao redor.

Depois, pinte bem bonito.

8.3 Textura com diferentes folhas


Materiais necessários: Caderno de desenho, lápis de cor ou giz de cera e folhas de diferentes
plantas.

Aprendemos a desenhar plantas e flores. Agora, vá com seus pais ao quintal ou a uma
praça e colete algumas folhas, de diferentes tipos.
Repare nas diferenças entre elas: tamanho, cor, ramificações.

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Atividades Práticas

K ;A< J
Agora, vamos fazer um experimento: coloque uma folha de planta debaixo do papel de
seu caderno. Agora, pinte com seu lápis de cor ou giz de cera por cima do papel, por toda a
extensão que cobre a folha.

Observe o resultado. Repita o procedimento para as outras folhas.


Você pode fazer também um desenho do contorno dessas folhas.
Descubra outros objetos com os quais é possível fazer esse experimento. Se precisar, peça
ajuda aos seus pais.

8.4 Desenho de observação de uma(s) planta(s)


Materiais necessários: Caderno de desenho, lápis grafite e de cor, borracha, planta para modelo.

Agora que você já aprendeu a desenhar diferentes modelos de flores, e também reparou as
diferenças entre elas, vamos desenhar uma planta real. Deve haver alguma planta em vaso ou
no quintal de sua casa. Observe e desenhe ela da forma como ela é: repare no comprimento
do caule, na forma das folhas e pétalas, nas cores. Pinte com capricho.
Dica: aqui também pode ser usado o recurso do enquadramento, assim como no desenho
da paisagem que fizemos. Observe como é possível fazer o enquadramento de uma flor:

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Atividades Práticas

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8.5 Desenho imaginativo: um lugar onde gostaria de estar
Materiais necessários: Papel para aquarela, lápis de desenho, aquarela, borracha, godê (ou
forminha de gelo.)

Agora é sua vez! Imagine um lugar com uma bela paisagem, onde é agradável estar. Você
gostaria de estar nesse lugar! Imagine cada detalhe no chão, nas plantas no céu. Há pessoas?
Há animais? Está fazendo sol?
Pegue seu lápis e mãos a obra: faça um desenho bem bonito do lugar que imaginou e
depois pinte com sua aquarela.
Dica: use as técnicas que você aprendeu para dar noção de profundidade à sua paisagem:
para objetos e regiões mais próximas, mais detalhes e cor mais intensa. Para objetos e regiões
mais distantes, menos detalhes e coloração mais suave.

Como fazer isso com aquarela?

É simples: você vai diluir a aquarela em água.


Primeiramente, umedeça a aquarela com um spray (peça o spray aos seus pais.)
Para pegar a aquarela, o pincel deve estar úmido também.
Para diluir, é necessário água em um recipiente. Poucas gotas de água (três ou cinco gotas)
no godê ou forminha de gelo são suficientes.
Dilua a aquarela nessa água, com auxílio do pincel. Quanto mais aquarela você colocar,
mais intensa ficará a coloração.
Para uma cor mais intensa ainda, basta pegar a aquarela com o pincel úmido, sem dissolver
(mas antes misture um pouco na forminha para que o pigmento não vá forte demais ao papel.)

9. Nível Avançado (9-12 anos)


9.1 Desenhando a paisagem do quintal ou da janela
Materiais: lápis de desenho, lápis de cor, caderno de desenho e régua.
John Constable gostava muito de pintar paisagens: era o seu tema preferido. Que tal pintar
uma paisagem também? Vá até seu quintal ou sua janela, sente-se confortavelmente e observe
os elementos que compõem a paisagem.

Enquadramento

Para desenhar a paisagem que você vê, primeiramente usaremos um recurso que irá te
ajudar. Você imaginará que está enxergando a paisagem através de uma janela dividida em
quatro vidros, como esta:

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Atividades Práticas

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Repare que assim a paisagem fica dividida em quatro quadrantes. No caso da paisagem
acima, por exemplo, a árvore faz parte de todos os quadrantes, mas a maior parte dela está no
inferior direito.
Olhe para sua paisagem tendo essa divisão em mente. Tente encontrar o centro do seu
olhar e fixá-lo: este é o ponto de intersecção entre as linhas.
Pegue o seu caderno e divida a folha em quatro quadrantes também, dividindo com uma
linha horizontal e outra vertical bem ao meio da folha.

Agora, desenhe em cada quadrante os elementos respectivos, de acordo com o que você
vê.

Profundidade

Em uma ilustração, além do tamanho dos objetos (que se apresentam maiores quanto mais
próximos do observador, e menores quanto mais distantes), há outra forma de representar a
profundidade.

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Atividades Práticas

K ;A< J
Se repararmos em uma paisagem, quanto mais distante uma região, menos detalhes conse-
guimos observar. Além disso, devido à atmosfera, ela parece mais “apagada”.
Podemos aplicar isso à ilustração no momento da pintura: as regiões mais distantes devem
ser pintadas com cores mais frias e de forma mais suave, mais “fraca”. Já as regiões mais
próximas devem ser pintadas mais intensamente, e representadas com mais detalhes.

9.2 Desenho esquemático de uma flor


O lírio é uma bela flor de perfume agradável. Vamos aprender a desenhar um lírio esque-
maticamente.

Lírio visto de cima

Primeiramente, desenhe três pétalas pontudas.

Depois, desenhe outras três pétalas saindo dentre as outras três. Enfeite essas com riscos.

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Atividades Práticas

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Por último, desenhe os estames que saem do miolo e folhas ao redor.

Para ficar mais belo, você pode colorir com lápis de cor.

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Atividades Práticas

K ;A< J
9.3 Textura com diferentes folhas
Materiais necessários: Caderno de desenho, lápis de cor ou e folhas de diferentes plantas.

Aprendemos a desenhar plantas e flores. Agora, vá ao quintal ou a uma praça e colete


algumas folhas, de diferentes tipos.
Repare nas diferenças entre elas: tamanho, cor, ramificações.
Agora, vamos fazer um experimento: coloque uma folha de planta debaixo do papel de seu
caderno. Agora, pinte com seu lápis de cor por cima do papel, por toda a extensão que cobre
a folha.
Observe o resultado. Repita o procedimento para as outras folhas.

Você pode fazer também um desenho do contorno dessas folhas.


Descubra outros objetos com os quais é possível fazer esse experimento.

9.4 Desendo de obersevação de uma(s) planta(s)


Materiais necessários: Caderno de desenho, lápis grafite e de cor, borracha, planta para modelo.

Agora que você já aprendeu a desenhar diferentes modelos de flores, e também reparou as
diferenças entre elas, vamos desenhar uma planta real. Deve haver alguma planta em vaso ou
no quintal de sua casa. Observe e desenhe ela da forma como ela é: repare no comprimento
do caule, na forma das folhas e pétalas, nas cores. Pinte com capricho.
Dica: aqui também pode ser usado o recurso do enquadramento, assim como no desenho
da paisagem que fizemos. Observe como é possível fazer o enquadramento de uma flor:

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Atividades Práticas

K ;A< J

Vamos reparar com mais detalhes o vaso.


O vaso é um objeto simétrico. Por isso, sua medidas devem ser as mesmas tanto do lado
direito quanto do esquerdo.
É possível desenhar com precisão objetos simétricos fazendo linhas auxiliares para a aber-
tura do vaso e para sua base, conforme vemos na imagem.

Para que o tamanho da abertura e da base sejam iguais dos dois lados, podemos usar o
compasso: com a ponta seca no centro (intersecção de linhas), medimos a abertura e fazemos
marcas de ambos os lados. A abertura da base deve ser menor que da boca do vaso.
Após fazermos as marcas, desenhamos o resto do esboço do vaso. As aberturas são dese-
nhadas como elipses.

Após o término do desenho, as marcas são apagadas e o desenho pode ser colorido.

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Atividades Práticas

K ;A< J
9.5 Imaginando uma paisagem
Materiais necessários: Papel para aquarela, lápis de desenho, aquarela, borracha, godê (ou
forminha de gelo.)

Agora é sua vez! Imagine um lugar com uma bela paisagem, onde é agradável estar. Você
gostaria de estar nesse lugar! Imagine cada detalhe no chão, nas plantas no céu. Há pessoas?
Há animais? Está fazendo sol?
Pegue seu lápis e mãos a obra: faça um desenho bem bonito do lugar que imaginou e
depois pinte com sua aquarela.
Dica: use as técnicas que você aprendeu para dar noção de profundidade à sua paisagem:
para objetos e regiões mais próximas, mais detalhes e cor mais intensa. Para objetos e regiões
mais distantes, menos detalhes e coloração mais suave.

Como fazer isso com aquarela?

É simples: você vai diluir a aquarela em água.


Primeiramente, umedeça a aquarela com um spray (peça o spray aos seus pais.)
Para pegar a aquarela, o pincel deve estar úmido também.
Para diluir, é necessário água em um recipiente. Poucas gotas de água (três ou cinco gotas)
no godê ou forminha de gelo são suficientes.
Dilua a aquarela nessa água, com auxílio do pincel. Quanto mais aquarela você colocar,
mais intensa ficará a coloração.
Para uma cor mais intensa ainda, basta pegar a aquarela com o pincel úmido, sem dissolver
(mas antes misture um pouco na forminha para que o pigmento não vá forte demais ao papel.)

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Técnicas de Desenho

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Técnicas de Desenho

10. Nível Fácil (4-6 anos)


10.1 Conhecendo seu material: lápis grafite e lápis de cor
Criança querida, para o estudo de desenho você possui seu lápis cinza e seus lápis coloridos.
Primeiramente, é importante você apontá-lo da forma certa. Os desenhistas apontam os
lápis de um jeito especial, deixando a ponta mais comprida. Dessa forma, conseguem fazer
áreas de sombreados com o lápis levemente deitado.
Para apontar o lápis dessa forma você pode pedir ajuda ao seus pais, para que eles os
apontem com o estilete. Ou (o que é mais fácil), pode comprar um apontador especial, que
aponta deixando a ponta mais alongada, como estes aqui:

Depois que os seus lápis estiverem apontados da forma certa, experimente traçar diferentes
linhas e formas com o lápis em diferentes posições: levantado e deitado.

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Técnicas de Desenho

K ;A< J

10.2 Desenhando linhas retas


No desenho, muitas figuras são formadas por linhas retas.
Abaixo estão exemplos de padrões desenhados com linhas retas. Continue os padrões
usando seus lápis de cor.

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Técnicas de Desenho

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10.3 Desenhando formas com linhas retas


Lembra das linhas retas que desenhamos? Com a combinação de linhas retas conseguimos
formas geométricas.
Veja as formas geométricas abaixo. Você sabe o nome delas?
Desenhe ao lado delas outras formas como elas, menores ou maiores, da sua cor preferida.

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Técnicas de Desenho

K ;A< J
10.4 Desenhando linhas curvas
As linhas curvas estão presentes na natureza e nos objetos ao nosso redor, logo é importante
sabermos utilizá-las em nossos desenhos.
Abaixo temos padrões formados por linhas curvas. Continue os padrões com seus lápis
coloridos.

10.5 Desenhando formas com linhas curvas


A forma mais famosa que você deve conhecer feita com linhas curvas é o círculo. Também
é possível fazer espirais e outras formas. Observe-as abaixo e faça outras como elas, ao lado.

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Técnicas de Desenho

K ;A< J
Podem ser menores ou maiores, da sua cor preferida.

11. Nível Intermediário (6-9 anos)


11.1 Conhecendo seu material: lápis grafite e lápis de cor
Criança querida, para o estudo de desenho você possui seu lápis cinza e seus lápis coloridos.
Primeiramente, é importante você apontá-lo da forma certa. Os desenhistas apontam os
lápis de um jeito especial, deixando a ponta mais comprida. Dessa forma, conseguem fazer
áreas de sombreados com o lápis levemente deitado.

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Técnicas de Desenho

K ;A< J
Para apontar o lápis dessa forma você pode pedir ajuda aos seus pais, para que eles os
apontem com o estilete. Ou (o que é mais fácil), pode comprar um apontador especial, que
aponta deixando a ponta mais alongada, como estes aqui:

Segurando o lápis

Para fazer detalhes pequenos e mais preciosos, você pode segurar o lápis como faz para
escrever. Contudo, para fazer desenhos maiores, os desenhistas seguram o lápis dessa forma:

O movimento, nesse caso, não ocorre na articulação do pulso, como na escrita, mas sim
na movimentação do braço como um todo (como quando você escreve com o giz sobre um
muro.) Isso faz com que os desenhistas consigam desenhar grandes círculos, por exemplo, sem
falhas.
Depois que os seus lápis estiverem apontados da forma certa, experimente traçar diferentes
linhas e formas com o lápis em diferentes posições: levantado e deitado. Experimente também
traçar círculos e diferentes desenhos treinando a forma como segura o lápis.

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Técnicas de Desenho

K ;A< J

11.2 Escala tonal com lápis de cor


Os seres e objetos apresentam áreas mais claras e outras mais sombreadas, devido à
iluminação.
No desenho ou na pintura, conseguimos destacar essas áreas com a escala tonal.
A escala tonal é a diferença de intensidade da cor, que conseguimos pintando mais forte
ou mais fraco sobre o papel.
Observe a diferença das bolinhas abaixo. Qual parece mais real?

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Técnicas de Desenho

K ;A< J

A diferença ocorre devido à escala tonal.


Observe os quadrados abaixo. Eles estão mostrando a variação da escala tonal, do mais
fraco ao mais forte.

Agora é sua vez de treinar. Escolha uma cor e preencha os espaços abaixo realizando a
escala tonal.
Lembre-se: o primeiro espaço deve ser pintado com muita suavidade. O segundo é inter-
mediário e o último, com muita intensidade.
Para obter um bom resultado, é interessante segurar o lápis da forma como já vimos,
levemente deitado.

Depois, desenhe a sua esfera e pinte usando escala tonal.

11.3 Escala tonal com lápis grafite


Podemos fazer bons desenhos com efeito de luz e sombra usando apenas lápis grafite. A
figura fica em tons de cinza como a esfera:

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Técnicas de Desenho

K ;A< J

Treine escala tonal com seu lápis grafite, da forma como vimos no exercício anterior. Ele
deve estar apontado e segurado da forma correta (inclinada).
Lembre-se que no primeiro espaço a intensidade é fraca, e no último é forte.
Por fim, faça a sua esfera, dessa vez em grafite.

11.4 Treino com escala tonal


Observe o pingüim da foto.

Você deve completar o pingüim do desenho usando escala tonal com lápis grafite. Faça
sobras intensas nos lugares mais escuros, e aplique apenas uma suave camada de grafite nos
lugares mais claros. Use sua escala tonal feita no exercício anterior para te auxiliar.

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Técnicas de Desenho

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11.5 Mistura de cores


Azul, amarelo e vermelho são as cores primárias.
A partir delas formamos todas as outras cores.
Experimente fazer as três misturas nos círculos abaixo. Pinte com lápis de cor cada círculo
da cor especificada. Anote qual cor você encontrou na intersecção deles.

AMARELO E AZUL

AZUL E VERMELHO

VERMELHO E AMARELO

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12. Nível avançado (9-12 anos)


12.1 Conhecendo seu material: lápis grafite e lápis de cor
Criança querida, para o estudo de desenho você possui seu lápis cinza e seus lápis coloridos.
Primeiramente, é importante você apontá-lo da forma certa. Os desenhistas apontam os
lápis de um jeito especial, deixando a ponta mais comprida. Dessa forma, conseguem fazer
áreas de sombreados com o lápis levemente deitado.
Para apontar o lápis dessa forma você pode pedir ajuda aos seus pais, para que eles os
apontem com o estilete. Ou (o que é mais fácil), pode comprar um apontador especial, que
aponta deixando a ponta mais alongada, como estes aqui:

Segurando o lápis

Para fazer detalhes pequenos e mais preciosos, você pode segurar o lápis como faz para
escrever. Contudo, para fazer desenhos maiores, os desenhistas seguram o lápis dessa forma:

O movimento, nesse caso, não ocorre na articulação do pulso, como na escrita, mas sim na
movimentação do braço como um todo. Isso faz com que os desenhistas consigam desenhar
grandes círculos, por exemplo, sem falhas.
Depois que os seus lápis estiverem apontados da forma certa, experimente traçar diferentes
linhas e formas com o lápis em diferentes posições: levantado e deitado. Experimente também
traçar círculos e diferentes desenhos treinando a forma como segura o lápis.

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12.2 Escala tonal com lápis de cor


Os seres e objetos apresentam áreas mais claras e outras mais sombreadas, devido à
iluminação.
No desenho ou na pintura, conseguimos destacar essas áreas com a escala tonal.
A escala tonal é a diferença de intensidade da cor, que conseguimos pintando mais forte
ou mais fraco sobre o papel. Observe a diferença das bolinhas abaixo. Qual parece mais real?

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A diferença ocorre devido à escala tonal.


Observe os quadrados abaixo. Eles estão mostrando a variação da escala tonal, do mais
fraco ao mais forte.

Agora é sua vez de treinar. Escolha uma cor e preencha os espaços abaixo realizando a
escala tonal.
Lembre-se: o primeiro espaço deve ser pintado com muita suavidade, aumentando a inten-
sidade até que seja máxima no último.
Para obter um bom resultado, é interessante segurar o lápis da forma como já vimos,
levemente deitado.

Depois, desenhe a sua esfera e pinte usando escala tonal.

12.3 Escala tonal com grafite


Podemos fazer bons desenhos com efeito de luz e sombra usando apenas lápis grafite. A
figura fica em tons de cinza como a esfera:

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Treine escala tonal com seu lápis grafite, da forma como vimos no exercício anterior. Ele
deve estar apontado e segurado da forma correta (inclinada).
Lembre-se que no primeiro espaço a intensidade é fraca, e no último é forte.
Por fim, faça a sua esfera, dessa vez em grafite.

12.4 Treino com escala tonal


Observe o pingüim da foto.

Você deve completar o pingüim do desenho usando escala tonal com lápis grafite. Faça
sobras intensas nos lugares mais escuros, e aplique apenas uma suave camada de grafite nos
lugares mais claros. Use sua escala tonal feita no exercício anterior para te auxiliar.

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12.5 Tabela de misturas de cores


Um bom artista deve conhecer todas as possibilidades de usar o seu material.
Você já deve saber os resultados de combinações das cores primárias.

Azul+ amarelo = verde

Amarelo + vermelho = laranja

Vermelho + azul = roxo

Mas e as outras combinações?


Você tem uma caixa de lápis de cor com várias cores. Se conhecer de antemão as combi-
nações possíveis, poderá usá-las em seus desenhos e pinturas com mais habilidade.
Faça uma tabela (ou pegue papel quadriculado.)
Na primeira linha da tabela pinte cada quadradinho com uma cor de seu estojo.
Na primeira coluna, também pinte cada quadradinho com uma cor.
Pronto, agora nos quadrados restantes você pintará com a combinação de cores da linha
com a coluna respectiva.
O resultado será parecido com este:

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