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PROPÓSITO
Compreender o conceito e a importância dos elementos do
desenho técnico para o engenheiro, independentemente da sua
área de atuação.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos o material
para elaboração de desenho técnico: folha de papel liso (tamanho
A4), lápis com grafite preto, borracha branca macia e instrumentos
básicos (régua, par de esquadros, transferidor e compasso).
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
Classificar retas e ângulos
MÓDULO 3
MÓDULO 4
APRESENTAÇÃO
As pessoas precisam se comunicar para viver em sociedade. Para
tanto, diferentes linguagens e formas de expressão se
desenvolveram ao longo da história. Essa necessidade também
existe para que os profissionais de determinada área desenvolvam
suas atividades.
INTRODUÇÃO
Já na Pré-História, o desenho fazia parte da vida do homem das
cavernas, que utilizava figuras como linguagem expressiva. As
representações artísticas pré-históricas eram realizadas em
paredes, tetos e outras superfícies rochosas (arte rupestre). Já os
egípcios, ornamentavam os túmulos dos grandes faraós com
desenhos e pinturas.
Fonte: Por Dante Petrone; Por matrioshka / Shutterstock.
Figura 1 – Artes rupestre (primeira) e egípcia (segunda).
ATENÇÃO
NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Engenheiros de produção precisam compreender projetos que
apresentem a disposição de equipamentos que fazem parte da
linha de produção de uma empresa.
NA ENGENHARIA ELÉTRICA
Engenheiros elétricos podem trabalhar no projeto e na instalação
de cabeamentos elétricos em uma edificação.
NA ENGENHARIA CIVIL
Engenheiros civis podem projetar as estruturas de concreto ou de
aço de uma construção.
NA ENGENHARIA MECÂNICA
Engenheiros mecânicos podem trabalhar no projeto e na fabricação
de peças de um motor.
MÉTODOS PARA
ELABORAÇÃO DE DESENHO
TÉCNICO
Observe, na Figura 3 a seguir, que as linhas contínuas
representam as arestas visíveis do objeto, os detalhes e as
reentrâncias. As cotas (medidas) permitem conhecer suas
dimensões. Com a prática e o desenvolvimento de raciocínio
espacial, as vistas são suficientes para a compreensão da
volumetria do objeto.
APLICAÇÃO DO DESENHO
TÉCNICO EM NOSSO COTIDIANO
GABARITO
GABARITO
VERIFICANDO O
APRENDIZADO
A) I, II e IV
B) II e III
C) III
D) II, III e IV
A) I, II e IV
B) II e III
C) II, III e IV
D) III e IV
GABARITO
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
Pegue uma folha de papel em branco, um lápis e uma régua.
Primeiramente, tente traçar um par de linhas retas em uma mesma
direção, de modo que não se cruzem (mesmo quando prolongadas
indefinidamente em ambos os sentidos), ou seja, que não possuam
um ponto em comum. Em seguida, trace pares de linhas retas em
direções diferentes, de forma que se cruzem, ou seja, que tenham
um ponto em comum. Essas linhas que se cruzam em um ponto
comum formam ângulos com medidas diferentes. Por fim, crie uma
forma geométrica fechada (polígono), composta por linhas retas.
PONTO
LINHA
PLANO
O ponto é um elemento geométrico adimensional, representado por
meio da interseção entre duas linhas. Deve ser identificado
utilizando uma letra maiúscula do nosso alfabeto.
RETAS PARALELAS
Retas paralelas são retas coplanares (pertencem ao mesmo plano)
que nunca se cruzam, mesmo que se prolonguem.
RETAS CONCORRENTES
Retas concorrentes são retas que se cruzam em algum ponto.
RETAS PERPENDICULARES
Retas perpendiculares são retas concorrentes que, ao se
cruzarem, formam ângulo reto (90°).
RETAS OBLÍQUAS
Retas oblíquas são concorrentes, mas formam ângulo diferente de
90°.
SEMIRRETA
ATENÇÃO
EXEMPLO 1
Os segmentos ¯
AB e CD são congruentes;
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
Os segmentos ¯
AB, BC e CD são colineares;
¯¯¯
¯¯ ¯¯¯
¯¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
Os segmentos ¯
AB e BC são consecutivos, assim como os
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
segmentos ¯
BC e CD ;
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
Como os segmentos ¯
AB, BC e CD são colineares,
¯¯¯
¯¯ ¯¯¯
¯¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯
AB, e BC
¯
¯¯
são adjacentes, assim como os segmentos
¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯
BC, e CD
¯
¯¯
.
EXEMPLO 2
Os segmentos ¯
¯¯¯
¯¯
FG e HJ são congruentes, assim como os
¯
¯¯¯¯
¯
¯¯¯
¯¯
segmentos ¯
EF e GH ;
¯
¯¯¯
Os segmentos ¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
FG e GH são colineares, assim como os
segmentos ¯
HJ e JL ;
¯¯¯¯ ¯¯¯¯
São consecutivos entre si os seguintes pares de segmentos:
¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
¯¯
¯¯¯
, , ¯
¯¯
EF e FG FG e GH GH e HJ
¯¯
, e por fim, ¯
¯¯¯¯ ¯¯¯¯
HJ e JL
Os segmentos ¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
FG e GH são adjacentes, assim como os
segmentos ¯
HJ e JL pois são colineares e consecutivos.
¯¯¯¯ ¯¯¯¯
LINHA POLIGONAL
EXEMPLO 3
O é o vértice do ângulo
Notação: rOs
ˆ
ou α̂
EXEMPLO 4
Os segmentos de reta ¯
AP e P B são os lados do ângulo
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯
β é a abertura do ângulo
P é o vértice do ângulo
Notação: APˆB ou β
ˆ
Pleno ou ângulo de
Ângulo com medida igual a 360º.
volta inteira:
Os ângulos alternos externos, possuem posições alternadas em
relação à reta transversal, estando na região externa às retas
paralelas.
ATENÇÃO
SAIBA MAIS
BISSETRIZ DE UM ÂNGULO
ˆ ˆ
o ângulo AOB em dois ângulos congruentes: AOC ( β) e o
ˆ
ˆ
BOC (α̂) .
APLICAÇÕES DE ÂNGULOS
NA CONSTRUÇÃO CIVIL
EXEMPLO 1
Fonte: https://www.scanmetal.com.br/produtos/esquadro-de-
aluminio-soldado/ e Youtube.
Figura 22 – Paredes em esquadro (esquerda) e no prumo
(direita).
EXEMPLO 2
MÃO NA MASSA
A) 270º – 2x
B) 180º – 2x
C) 270º – x
D) 180º – x
E) 90º – 2x
A) 60°
B) 30°
C) 65°
D) 85°
E) 35°
GABARITO
GABARITO
VERIFICANDO O
APRENDIZADO
A) y é o dobro de x.
A) 90º
B) 85º
C) 80º
D) 75º
GABARITO
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Linhas retas e ângulos nos auxiliam na elaboração de projetos de
engenharia. No entanto, quase sempre, temos de utilizar linhas
curvas para compor traços, contornos e estruturas.
A CIRCUNFERÊNCIA É UMA LINHA
CURVA FECHADA, É O LUGAR
GEOMÉTRICO DOS PONTOS EM UM
MESMO PLANO QUE POSSUEM A
MESMA DISTÂNCIA (RAIO) DE UM
PONTO FIXO (CENTRO).
CIRCUNFERÊNCIA
CIRCUNFERÊNCIA É UMA LINHA
CURVA FECHADA CUJOS PONTOS
SÃO EQUIDISTANTES DE UM ÚNICO
PONTO CENTRAL, DENOMINADO
CENTRO.
ELEMENTOS DE UMA
CIRCUNFERÊNCIA
Observe a Figura 25, a seguir. A partir dela, vamos classificar todos
os elementos e as linhas com relação à posição que se encontram
na circunferência.
¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯¯
¯¯ ¯
¯¯
OA = OB = OC
¯
¯¯
é o raio da circunferência.
¯
¯¯
BC
¯
¯¯
é o diâmetro da circunferência.
¯¯
¯
EF¯¯ é a corda da circunferência.
¯
¯¯
GH
¯
¯¯
é a flecha da circunferência.
O SETOR CIRCULAR É O
EQUIVALENTE AO ARCO DA
CIRCUNFERÊNCIA, MAS PROJETADO
(FATIA DA ÁREA) NO CÍRCULO.
MARCADOS DOIS RAIOS DISTINTOS
EM UM CÍRCULO, O SETOR CIRCULAR
É A ÁREA LIMITADA POR ELES. A
PARTE RESTANTE TAMBÉM FORMA
UM SETOR CIRCULAR.
central.
= Π . (RMAIOR2 – RMENOR2).
ATENÇÃO
TANGÊNCIA E
CONCORDÂNCIA
Vimos que a reta tangente toca a circunferência em um único
ponto, denominado ponto de tangência. Da mesma forma,
circunferências tangentes tocam uma a outra em um único ponto.
COMENTÁRIO
MÃO NA MASSA
A) 3,858 km
B) 3,768 km
C) 3,958 km
D) 3,898 km
A) V – F – V – V
B) V – V – V – F
C) V – V – F – V
D) F – V – F – F
GABARITO
Sabemos que A = π ⋅ r
2
. Como A = 5024m
2
, então substituindo
dados, temos que:
2 5024
5024 = π ⋅ r onde r = √ = 40m
3,14
GABARITO
VERIFICANDO O
APRENDIZADO
A) 25 m2
B) 15 m2
C) 179,6 m2
D) 176,6 m2
A) 0,48 km
B) 0,58 km
C) 0,68 km
D) 0,78 km
GABARITO
INTRODUÇÃO
O objetivo principal de um projeto de engenharia é a fabricação ou
construção de um objeto, um produto ou uma edificação. Para
construir um objeto, é necessário determinar suas características
geométricas, o material com o qual será construído, os
procedimentos técnicos associados à sua construção, entre outras
particularidades.
Fonte: Autor/Shutterstock
Figura 34 – Resistores em uma placa eletrônica.
SAIBA MAIS
TIPOS DE ESCALA
Vimos que o entendimento de escala é relativamente simples,
bastando multiplicar as medidas do objeto a ser representado por
um fator de escala, que pode ser menor, maior ou igual a um.
Portanto, o fator de escala, ou simplesmente escala, indica a
relação entre as medidas reais do objeto e a sua medida no papel.
ATENÇÃO
É importante que a escala do desenho esteja apresentada em sua
legenda ou, no caso de uma única prancha com vários desenhos
de escalas diferentes, devemos colocar a escala junto de cada
desenho.
DE REDUÇÃO
Diminui-se o tamanho do objeto real para que possa ser
representado em uma folha de papel. O fator de escala possui o
numerador menor do que o denominador, ou seja, fator de escala <
1.
NATURAL
Mantém-se o tamanho do objeto real na sua representação na
folha de papel. O fator de escala é a unidade, ou seja, o objeto é
desenhado exatamente do seu tamanho natural, ou seja, as
dimensões do desenho são iguais às do objeto.
DE AMPLIAÇÃO
Aumenta-se o tamanho do objeto real para que possa ser
representado em uma folha de papel e sua cotagem possa ser
representada, lida. O fator de escala possui o numerador maior do
que o denominador, ou seja, fator de escala > 1.
ATENÇÃO
ESCALAS RECOMENDADAS
A recomendação prática é adotar escalas múltiplas de 2, 5 e 10,
mas é notável que as diferentes demandas do projeto vão nortear a
escolha da escala mais adequada.
Escalas de redução
Categoria Esaclas
Escalas de apliação
20:1 - 25:1 - 50:1
SAIBA MAIS
APLICAÇÃO DE ESCALA DE
REDUÇÃO NA CONSTRUÇÃO
CIVIL
No processo de solicitação do alvará da prefeitura para construção
de um imóvel, é necessário anexar a planta baixa, que é um
desenho técnico elaborado em escala (tamanho reduzido).
MÃO NA MASSA
A) 1:75 e 1:25
B) 1:100 e 1:25
C) 1:75 e 1:50
D) 1:125 e 1:50
GABARITO
1. Sobre a utilização de escala no desenho técnico, são
verdadeiras as sentenças a seguir, com exceção de:
GABARITO
VERIFICANDO O
APRENDIZADO
A) 0,200 e 0,296
B) 5,00 e 7,40
C) 20,00 e 29,60
D) 50,00 e 74,00
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos que o desenho técnico é de fundamental importância na
formação de alguns profissionais. Engenheiros, arquitetos e
designers são bons exemplos dos que necessitam conhecer e
explorar os conceitos e procedimentos básicos apresentados.
Retas, ângulos, arcos e desenhos em escala estão presentes não
somente, mas principalmente, nos projetos desses profissionais,
como também no cotidiano de todos nós.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
10068: Folhas de desenho – Leiaute e dimensões –
Padronização. Rio de Janeiro, 1987.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
CONTEUDISTA
Luiz di Marcello Senra Santiago
CURRÍCULO LATTES