O que você deve saber sobre

APLICAÇÕES DE CÔNICAS NA ENGENHARIA

As equações das curvas chamadas cônicas recebem esse nome

devido à sua origem (a intersecção de um cone por um plano) e
podem ser determinadas com base no conceito de lugar geométrico
e no cálculo das distâncias entre pontos no plano cartesiano.

GEOMETRIA ANALÍTICA – CÔNICAS – PROF. DIONISIO SÁ

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I. Elipse
Dados dois pontos F1 e F2 chamamos elipse o conjunto dos pontos P
do plano tais que d(P,F1)+d(P,F2)=2a.

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I. Elipse

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II. Elipse
Equação
• Elipse com eixo maior na horizontal (a > b):

• Elipse com eixo maior na vertical (a < b):

Excentricidade
A razão e = c (com c  a).
a
Conforme essa razão se aproxima de 0, o formato da elipse se assemelha
a uma circunferência; à medida que e se aproxima de 1, ela se torna
mais achatada.

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II. Parábola

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II. Parábola

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 II. Parábola

Parábola é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um

ponto fixo (F) e de uma reta fixa (d) desse plano.
e

F
V
d
D

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II. Parábola

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II. Parábola

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II. Parábola

Equação

• Forma geral:

• Pelas coordenadas do vértice:

• Equação reduzida
concavidade para cima:

concavidade para baixo:

• Parábola com diretriz na vertical:

Todas as relações acima são válidas para uma parábola que tenha
diretriz vertical, desde que troquemos as posições das variáveis
x e y, xV e yV.

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III. Hipérbole

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III. Hipérbole
Equação reduzida

• Eixo geral horizontal:

• Eixo real na vertical:

Assíntotas: duas retas secantes que passam pelo seu centro e não a
interceptam. Suas equações são dadas por:
r1: bx - ay = 0
r2: bx + ay = 0

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III. Hipérbole
Excentricidade

c (com c > a).

É a razão e = a

À medida que essa razão se aproxima de 1, os ramos da hipérbole

se tornam mais fechados; no ponto em que e tende a infinito, seus
ramos se tornam mais abertos. Observe:

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 AS CÔNICAS NA ENGENHARIA
As características físicas das curvas cônicas aparecem em diversos
tipos de obras de engenharia civil como pontes, viadutos e túneis
como solução estrutural e/ou estética.

Um exemplo teórico

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 EXEMPLOS REAIS NAS ENGENHARIAS

1- ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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1- ILUMINAÇÃO PÚBLICA - APLICAÇÃO

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ILUMINAÇÃO PÚBLICA - APLICAÇÃO

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2- CATEDRAL DE BRASÍLIA
A construção da Catedral,
projeto do arquiteto Oscar
Niemeyer, teve início em 12
de agosto de 1958, em
plena construção da nova
capital. Em 1959, mesmo
antes da inauguração de
Brasília (1960), a sua forma
estrutural (pilares de
concreto armado, na forma
de um hiperboloide de
revolução) já estava pronta.
O fechamento lateral entre os pilares só ocorreu em 1967, pouco
antes de sua consagração, em 12 de outubro do mesmo ano,
ocasião em que recebeu a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
De 1969 a 1970, o complexo foi concluído com o espelho d’água
ao redor da Catedral, o batistério e o campanário.
Texto extraído do ENADE
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2- CATEDRAL DE BRASÍLIA - APLICAÇÃO
Nesse contexto, considere na figura abaixo os elementos principais da hipérbole
associada aos arcos hiperbólicos da Catedral Metropolitana de Brasília.

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 2- CATEDRAL DE BRASÍLIA - APLICAÇÃO
Supondo que o eixo real (ou eixo transverso) da hipérbole na figura mede 30m e
que a distância focal mede 50m, determine

A medida do semi-eixo imaginário

A equação reduzida dessa hipérbole

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 3- ANTENA PARABÓLICA

A superfície de uma antena

parabólica pode ser gerada pela
rotação completa de uma parábola
ao redor do seu eixo. A
intersecção dessa superfície com
qualquer plano perpendicular ao
eixo é um círculo.

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 3- ANTENA PARABÓLICA - APLICAÇÃO
Observe a figura. Considere um círculo de centro e diâmetro CD de 4
metros de comprimento, cuja medida da distância do centro E ao
vértice A do paraboloide é 0,5 metro.
a) Escreva a equação cartesiana da parábola de foco B contida no plano
CAD, sendo o vértice (A) a origem do sistema cartesiano e o eixo das
abscissas paralelo ao diâmetro CD como mostra a figura.
b) Calcule a distância do vértice A ao foco B.

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