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PROPÓSITO
Definir a integral dupla e suas propriedades por meio das integrais simples iteradas em coordenadas cartesianas e em coordenadas polares, bem
como a integração dupla em alguns problemas de cálculo integral com duas variáveis.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a calculadora de seu
smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
A integração definida, estudada no cálculo de uma variável, foi uma operação criada por meio de um somatório para resolver problemas que
envolviam determinação de áreas.
Desejava-se obter a área entre uma função real f(x), isto é, de apenas uma variável real, e o eixo x, para um domínio definido pelo intervalo [a,b],
com a e b reais.
O primeiro passo foi a criação de uma partição P desse intervalo P= {u0, u1, ..., un}, que dividia [a,b] em n subintervalos [ui − 1, ui], tal que a = u0 <
Depois, em cada subintervalo [ui − 1, ui] da partição P, foi escolhido, arbitrariamente, um ponto pi. Assim, foi definida a soma de Riemann de f(x)
( ) ( ) ( )
∑ I =N1 F P I ∆ U I = F P 1 ∆ U 1 + F P 2 ∆ U 2 + … + F P N ∆ U N ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( ) ( )
Cada parcela f p i ∆ u i pode ser analisada com a área de um retângulo de base ∆ u i e altura f p i . Portanto, podia-se cobrir toda a área por um
conjunto de retângulos correspondente a cada subintervalo da partição do domínio [a,b], conforme mostra a Figura 1.
Dessa forma, a soma de Riemann foi vista como uma boa aproximação para o valor da área desejada.
Fonte: O autor
Figura 1
É óbvio que essa aproximação ficava cada vez melhor quando se diminuía a largura da base dos retângulos, por meio do aumento do número de
subintervalos da partição P. Quando esse número de retângulos tendia para infinito, tinha-se a melhor aproximação.
COM ISSO, FOI POSSÍVEL DEFINIR A INTEGRAL DEFINIDA COMO UM LIMITE DA SOMA DE
RIEMANN PARA QUANDO O NÚMERO DE SUBINTERVALOS TENDE AO INFINITO:
∫B N
AF(X)DX = LIM ∑ I = 1 F P I ∆ U I
N→∞
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A integral dupla será uma operação matemática definida para uma função escalar com domínio em um subconjunto do R², isto é, dependendo de
duas variáveis reais.
{
R = (X, Y) ∈ R 2 / A ≤ X ≤ B E C ≤ Y ≤ D , COM A, B, C E D REAIS. }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
COMENTÁRIO
De forma análoga ao realizado no caso da função de uma variável com o intervalo [a,b], vamos definir uma partição P para o retângulo R. A
diferença, agora, é que essa partição é por área, envolvendo duas dimensões.
Seja P 1 : a ≤ x 0 < x 1 < … < x n = b eP 2 : c ≤ y 0 < y 1 < … < y m = d partições dos intervalos [a,b] e [c,d], respectivamente. As amplitudes dos
intervalos serão definidas por ∆ x i e ∆ y j.
Para esse caso, a partição P determinará m.n retângulos, cada qual definido por:
{
R IJ = (X, Y) ∈ R 2 / X I - 1 ≤ X ≤ X I E Y J - 1 ≤ Y ≤ Y J }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Fonte: GUIDORIZZI, H. L. Cálculo. Vol. 3. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013
Figura 2
Considere, agora, um conjunto S ⊂ R². O conjunto S será limitado se existir um retângulo R, tal que todo S está contido nesse retângulo, isto é, S
⊂ R.
ATENÇÃO
Agora já podemos utilizar procedimentos semelhantes e definir a soma dupla de Riemann para a função escalar com domínio no R². Seja a
função escalar f(x,y) com domínio no conjunto S ⊂ R², com S limitado. Assim, existirá um retângulo R, tal que S está totalmente contido em R.
Seja a partição P do retângulo R, isto é, P = {(xi, yj ) / 0 ≤ i ≤ n e 0 ≤ j ≤ m}, com i e j inteiros. Para cada sub-retângulo Rij da partição P, escolhe-
se um ponto pij arbitrariamente.
( )
P IJ = U I, V J , COM X I - 1 ≤ U I ≤ X I E Y J - 1 ≤ V J ≤ Y J
Por exemplo, na Figura 3 a seguir, o ponto p11 está contido em S, existindo, portanto f(p11). No entanto, o ponto p34, não está contido em S, não
( )
F P IJ =
{ ( )
F P IJ , SE P IJ ∈ S
0, SE P IJ ∉ S
Agora, podemos definir a soma dupla de Riemann da função f(x,y) relativa a uma partição P e aos pontos arbitrários pij, pela expressão:
∑ I =N0 ∑ JM ( )
= 0F P IJ ∆ X I ∆ Y J
( ) ( ) ( )
Se o valor de f p ij ≥ 0, a parcela f p ij ∆ x i ∆ y j pode ser interpretada como o volume do paralelepípedo de base no retângulo Rij e alturaf p ij ,
( )
conforme mostra a figura 4. Caso o valor de f p ij < 0, a parcela representará o volume do paralelepípedo multiplicado por (– 1).
ATENÇÃO
Repare que, como os pontos que não pertencem a S tem valor de função zero, as parcelas do somatório referentes a eles serão nulas. Portanto,
a soma dupla de Riemann em S será igual à soma dupla de Riemann em R.
Fonte: GUIDORIZZI, H. L. Cálculo. Vol. 3. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013
Figura 4
Se f(x,y) ≥ 0 para todos os pontos do seu domínio S, a soma dupla de Riemann pode ser considerada uma aproximação do volume do sólido
formado entre o gráfico da função z = f(x,y) e o plano xy, para a região S definida pelo seu domínio.
Para o caso de se ter, em alguns pontos, f(x,y) < 0, a soma dupla de Riemann será a aproximação da diferença entre (o volume do sólido formado
por f(x,y) acima do plano xy) e (o volume do sólido formado por f(x,y) abaixo do plano xy).
COMENTÁRIO
É obvio que, quanto menor for a base dos paralelepípedos definidos na partição ou quanto maior for o número deles (n e m tendendo a infinito),
melhor será a aproximação do volume do sólido pela soma de Riemann.
Portanto, a integral dupla da função f(x,y) na região S será definida por um limite da soma dupla de Riemann:
Se o limite existir, então a função f será integrável em S, e o valor da integral dupla será o valor obtido pelo cálculo do limite.
De forma similar, f(x,y) será denominada de integrando, e a integral dupla terá um limite inferior e superior de integração para cada uma das
integrais.
EXEMPLO 1
( )
Entretanto, f p ij = 3, para todos pij
∑ I =N0 ∑ JM N M N M
= 03 ∆ X I ∆ Y J = 3 ∑ I = 0 ∑ J = 0 ∆ X I ∆ Y J = 3 ∑ I = 0 ∆ X I ∑ J = 0 ∆ Y J
∑ K T= 0 ∆ Z K = Z T - Z 0
Assim:
N M
3 ∑ I = 0 ∆ X I ∑ J = 0 ∆ Y J = 3(B - A)(D - C) = 3. (2 - 0). (3 - 0) = 18
2)
3) Se f(x,y) ≥ 0 em S:
∬ F(X, Y)DXDY ≥ 0
S
ATENÇÃO
Pode-se utilizar a mesma analogia para f(x,y) ≤ 0, f(x,y) > 0 e f(x,y) < 0.
4) Se f(x,y) ≥ g(x,y) em S:
Obs.: Pode-se usar a mesma analogia para f(x,y) ≤ g(x,y), f(x,y) > g(x,y) e f(x,y) < g(x,y)
Para o caso da integral dupla, o cálculo do limite da soma dupla de Riemann é ainda mais complicado. Desse modo, buscaremos uma alternativa
mais simples.
A SOLUÇÃO SERÁ CALCULAR A INTEGRAL DUPLA POR MEIO DE DUAS INTEGRAIS SIMPLES,
QUE SERÃO DENOMINADAS DE INTEGRAIS ITERADAS, COM PROCEDIMENTO DEFINIDO PELO
TEOREMA DE FUBINI E SEUS COROLÁRIOS.
TEOREMA DE FUBINI
O Teorema de Fubini não será demonstrado neste Tema, mas daremos uma interpretação geométrica para o caso de f(x,y) positivo que
justificará a sua validade.
Seja f(x,y) uma função escalar, integrável, definida em S ⊂ R2. O conjunto S é um retângulo definido por
{
S = (X, Y) ∈ R 2 / A ≤ X ≤ B E C ≤ Y ≤ D }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Mantendo a variável y fixa, podemos integrar parcialmente f(x,y) em relação a variável x pela expressão:
A(Y) = ∫ B
AF(X, Y)DX, Y ∈ [C, D]
ATENÇÃO
A integração apresentada segue a mesma lógica da derivada parcial, isto é, integra-se em x, mantendo a variável y constante.
Para cada valor fixo de y, dentro do intervalo [c,d], por exemplo y0 , obteremos uma função A(y0). Para o caso de f(x,y0) ≥ 0, essa função pode ser
Podemos, então, enxergar o cálculo do volume do sólido entre f(x,y) e o plano xy por meio da soma de vários prismas com base dada por A(y) e
a altura dada por dy, para c ≤ y ≤ d.
Portanto:
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ D
S
D B
CA(Y)DY = ∫ C ∫ AF(X, Y)DX DY [ ]
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A integral ao lado direito da expressão apresentada é denominada integral iterada. Esse nome se deve ao fato de que, primeiro, integramos
parcialmente em relação a uma variável e, depois, integraremos em relação a outra. O uso ou não dos colchetes separando as integrais é
opcional.
Vamos, agora, enunciar o Teorema de Fubini após ter visto uma justificativa de sua validade.
TEOREMA DE FUBINI
{
S = (X, Y) ∈ R 2 / A ≤ X ≤ B E C ≤ Y ≤ D }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Suponha que ∫ ba f(x, y)dx exista para todo c ≤ y ≤ d e que ∫ dc f(x, y)dy exista para todo a ≤ x ≤ b, então:
D B B D
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ C∫ AF(X, Y)DXDY = ∫ A∫ CF(X, Y)DYDX
S
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Observe que, para esse caso, tanto faz integrar parcialmente em relação à variável x e depois y, ou vice-versa. Em certos casos, a escolha da
ordem de integração pode simplificar ou complicar o cálculo da integral.
Pode ser provado que, para o caso de se ter f(x,y) = g(x)h(y), a integral dupla para quando os limites são numéricos pode ser analisada como um
produto de duas integrais simples.
D B
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ C∫ AG(X)H(Y)DXDY = ∫ AG(X)DX
S
( B
)(∫ H(Y)DY )
D
C
Por exemplo:
D B
∫ C∫ A8 XY 2DXDY = ∫ A8XDX ( B
)(∫ Y DY )
D 2
C
Por fim, como a integral dupla será calculada com a determinação de duas integrais simples, é importante relembramos as integrais simples
imediatas e os métodos de integração estudados no cálculo de uma variável.
EXEMPLO 2
( )
Determine o valor de ∬ 2x 2 + 3y dxdy, em que S é um retângulo definido por 1 ≤ x ≤ 3 e 0 ≤ y ≤ 4.
S
SOLUÇÃO
Usando as integrais iteradas:
( )
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = ∫ 40∫ 31 2X 2 + 3Y DXDY
S
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ou
( )
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = ∫ 31∫ 40 2X 2 + 3Y DYDX
S
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Escolheremos a segunda, mas você pode realizar a primeira como exercício e verificar o mesmo resultado.
( )
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = ∫ 31∫ 40 2X 2 + 3Y DYDX
S
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( )
Vamos integrar parcialmente ∫ 40 2x 2 + 3y dyy em relação à variável y, mantendo x constante. Lembremos da regra de integração:
YΒ + 1
∫ YΒ DY = + K, K REAL E Β ≠ 1 E ∫ K DY = Y + K, K REAL
Β+1
Então:
|
4
2
( ) | (4 )
4 1 3
A(X) = ∫ 40 2X 2 + 3Y DX = 2X 2Y 0 +3 Y = 2X 2(4 - 0) + 2 - 0 2 = 8X 2 + 24
2 2
0
Portanto:
( )
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = ∫ 31 8X 2 + 24 DX
S
( )
|
3
( ) (3 )
8 8
∫ 31 8X 2 + 24 DX = X3 + 24X| 31 = 3 - 1 3 + 24(3 - 1)
3 3
1
( )
8 208 352
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = . 26 + 24.2 = + 48 =
3 3 3
S
Calcule o volume do sólido formado por todos os pontos (x,y,z), tais que 1 ≤ x ≤ e, 1 ≤ y ≤ 2e e 0 ≤ z ≤ ln(xy).
SOLUÇÃO
Repare que o exercício está pedindo o cálculo do volume entre o gráfico de uma função z = f(x,y) e o plano xy. Observe que f(x,y) ≥ 0 para todo
seu domínio 1 ≤ x ≤ e, 1 ≤ y ≤ e.
∬ LN(XY)DXDY = ∫ E1 ∫ 2E 2E E
1 LN(XY)DY DX = ∫ 1 ∫ 1 LN(XY)DX DY
S
1
∫ E1 LNX DX , ONDE U = LN X → DU = E DV = DX → V = X
X
Assim:
1
∫ E1 LNX DX = [X LNX] E1 - ∫ E1 X DX = [X LNX] E1 - ∫ E1 DX = [X LNX] E1 - [X] E1
X
(
∫ E1 LNX DX = ELNE - 1LN1) - (E - 1) = E - 0 - E + 1 = 1
∫ E1 LN(XY)DX = 1 + (E - 1)LNY
Retornando:
2E
∬ LN(XY)DXDY = ∫ 11 + (E - 1)LNY DY
S
∫ 2E 2E 2E
1 1 + (E - 1)LNY DY = ∫ 1 DY + (E - 1)∫ 1 LNY DY
a) ∫ 2e 2e
1 dy = [y] 1 = 2e - 1
b) (e - 1)∫ 2e
1 lny dy, usando a integral por partes já realizadas para o x:
(E - 1)∫ 2E 2E
(
2E
1 LNY DY = (E - 1) [Y LNY] 1 - [Y] 1 )
No entanto:
Finalmente:
∬ LN(XY)DXDY = ∫ 2E
1 1 + (E - 1)LNY DY = 2E - 1 + (E - 1)(2ELN2 + 1)
S
Até o momento, aplicamos o Teorema de Fubini para quando o domínio é um retângulo. Vejamos, agora, um corolário desse teorema que permite
calcular a integral dupla para qualquer domínio fechado de f(x,y).
Veremos que a única diferença em relação ao caso anterior é que, neste, os limites de integração da variável y dependerão da variável x, ou vice-
versa. A consequência disso é que não teremos mais a liberdade de escolher a ordem das integrações.
Seja o conjunto
{
S = (X, Y) ∈ R 2 / A ≤ X ≤ B E C X ≤ Y ≤ D X () ( )}
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Então:
Observe que, como a variação de y depende de x, obrigatoriamente a integração parcial em relação à variável y deve ser realizada primeiro.
Seja o conjunto
{ ()
S = (X, Y) ∈ R 2 / A Y ≤ X ≤ B Y E C ≤ Y ≤ D () }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Então:
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ D B(Y)
C∫ A ( Y ) F(X, Y)DXDY
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
De forma contrária, nesse caso, como a variação de x depende da variável y, a integração parcial em relação a x deve ser feita primeiramente.
EXEMPLO 4:
( )
Determine o valor de ∬ 2x 2 + 3y dxdy, em que
S
S = {(X, Y) / 0 ≤ X ≤ 1 E 0 ≤ Y ≤ X}
SOLUÇÃO
Observe que, diferentemente do exemplo já resolvido para essa função, não estamos mais integrando em um retângulo, mais, sim, em uma
região, como mostra a Figura 6:
Fonte: O autor
Figura 6
ATENÇÃO
Como os limites da variável y dependerão de x, a integral parcial em y deve ser feita em primeiro lugar, uma vez que, para um x fixo, a variável y
irá variar de 0 até x.
( )
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = ∫ 10∫ X0 2X 2 + 3Y DYDX
S
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( )
Vamos integrar parcialmente ∫ 0x 2x 2 + 3y dy em relação à variável y, mantendo x constante.
|
X
2
( ) | (X )
X X 1 3 3
A(X) = ∫ 0 2X 2 + 3Y DX = 2X 2Y 0 +3 Y = 2X 2(X - 0) + 2
- 0 2 = 2X 3 + X 2
2 2 2
0
Portanto:
( )
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = ∫ 10 2X 3 + X 2 DX
S
( 3
2 )
( ) | |
1 1
(1 ) (1 )
3 2 3 1 1 1 1 1
∫ 10 2X 3 + X2 DX = X4 + . X3 = 4 - 04 + 3 - 03 = + =1
2 4 2 3 2 2 2 2
0 0
É óbvio que a região S poderia ser analisada de outra forma, escolhendo um valor de y e fazendo x variar entre 0 e y. Assim, a integral também
poderia ser resolvida como:
( )
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = ∫ 10∫ Y1 2X 2 + 3Y DXDY
S
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Só que, para esse caso, a integral parcial em relação à variável x deve ser feita primeiramente. Essa segunda solução ficará como exercício para
se verificar o mesmo resultado do anterior.
ATENÇÃO
É preciso que as integrais sejam sempre separadas em regiões onde a dependência de uma variável em relação à outra seja igual. Veja o caso
representado na Figura 7 para um domínio S
Fonte: o Autor
Figura 7
Repare que a variação de y em relação a x tem uma composição para a ≤ x ≤ b e outra para b ≤ x ≤ c. Dessa forma:
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ B D1 ( X ) C D2 ( X )
A∫ C1 ( X ) F(X, Y)DYDX + ∫ B∫ C2 ( X ) F(X, Y)DYDX
S
EXEMPLO 5
( )
Determine o valor de ∬ 2x 2 + 3y dxdy, em que
S
S = {(X, Y) / 0 ≤ X ≤ 2 E 0 ≤ Y ≤ G(X)}
, e g(x) =
{ x, 0 ≤ x ≤ 1
4, 1 ≤ x ≤ 2
SOLUÇÃO
Observe que, diferentemente do exemplo anterior, devemos dividir o intervalo de integração em razão de a dependência da variação de y em
relação a x ser diferente para cada intervalo.
( ) ( )
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = ∫ 10∫ X0 2X 2 + 3Y DYDX + ∫ 21∫ 40 2X 2 + 3Y DYDX
S
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1 x
( )
A primeira integral ∫ 0 ∫ 0 2x 2 + 3y dydx já foi realizada no exemplo anterior e vale 1.
(
Vamos resolver a segunda integral que está faltando ∫ 21 ∫ 40 2x 2 + 3y dydx )
( )
Integrando, inicialmente, em y, ∫ 40 2x 2 + 3y dy, mantendo a variável x constante:
|
4
2
( ) | (4 )
4 2 2 4 1 3
∫0 2X + 3Y DY = 2X Y 0 +3 Y = 2X 2(4 - 0) + 2
- 0 2 = 8X 2 + 24
2 2
0
Portanto:
2 4
( )
∫ 1∫ 0 2X 2 + 3Y DYDX = ∫ 1 8X 2 + 24 DX
2
( )
|
2
( ) ( )
8 8 64
∫ 21 8X 2 + 24 DX = X3 + 24X| 21 = 2 3 - 1 3 + 24(2 - 1) = + 48
3 3 3
1
(
∬ 2X 2 + 3Y DXDY = 1 +
S
) 64
3
+ 48 =
211
3
RESUMO DO MÓDULO 1
TEORIA NA PRÁTICA
Use a integração dupla para determinar o volume de um cilindro de raio de 3 cm e altura de 10 cm.
SOLUÇÃO
MÃO NA MASSA
42
1. DETERMINE O VALOR DE ∫ ∫ 2Y + 3√X DYDX
10
( )
A) 30 + 12√2
B) 15√2
C) 40
D) 54
E) 75√3
{
S = (U, V) ∈ R 2 / 0 ≤ U ≤ 1 E 0 ≤ V ≤
Π
2 }
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
2
A) 1 +
π
2
B) 1 - π
2
C) π
2
D) π
2
E) 4 - π
{
S = (U, V) ∈ R 2 / 0 ≤ V ≤ 2 E 2 ≤ U ≤ V }
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
64
A) - 15
128
B) -
5
128
C) -
15
64
D) -
5
256
E) - 15
{
R = (X, Y) ∈ R 2 / 1 ≤ Y ≤ 2 E 0 ≤ X ≤
1
Y }
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
A) ln 2
B) ln 4
C) ln 8
D) (ln 4)²
E) (ln 2)²
A) 27
B) 54
C) 76
D) 81
E) 98
589
E) 3
GABARITO
42
1. Determine o valor de ∫ ∫ 2y + 3√x dydx
10
( )
A alternativa "C " está correta.
Como os limites de integração não dependem entre si, podemos integrar em qualquer ordem.
|
2 2
( )
∫ 2y + 3√x dy = 2 2 y 2
0
1
0
( )
+ 3√x y| 20 = 2 2 - 0 2 + 3√x(2 - 0) = 4 + 6√x
Assim:
42
( )
4
(
∫ ∫ 2y + 3√x dydx = ∫ 4 + 6√x dx = 4 x| 41 + 6
10 1
)
1
3
2
x2
3
| 4
1
2 3
= 4 x| 41 + 6 3 x 2
|
4
42
( )
∫ ∫ 2y + 3√x dydx = 4 (4 - 1) + 4 4 2 - 1 2
10
( )
3 3
( )
= 12 + 4 4√4 - 1 = 12 + 32 - 4 = 40
{
S = (u, v) ∈ R 2 / 0 ≤ u ≤ 1 e 0 ≤ v ≤
π
2 }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como os limites de integração não dependem entre si, podemos integrar em qualquer ordem.
1π / 2
∫ ∫ u sen(uv)dv du
00
π/2 π/2 1 π
∫ u sen(uv)dv = u ∫ sen(uv)dv = u ( - cos(uv)| 02
u
0 0
( ) ( )
π/2 π π
∫ u sen(uv)dv = - cos 2 u + cos(0) = 1 - cos 2 u
0
( ( ))
1π / 2 1 π
∫ ∫ u sen(uv)dv du = ∫ 1 - cos u du
2
00 0
( ( )) ( ) ( ) ( )|
1 π 1 1 π 2 π 1
1
∫ 1 - cos 2 u du = ∫ du - ∫ cos 2 u du = u| 0 - π
sen 2 u
0 0 0 0
( ( )) ( )( ( ) )
1 π 2 π 2
∫ 1 - cos 2 u du = (1 - 0) - π
sen 2 - sen(0) = 1 - π
0
{ 2
S = (u, v) ∈ R / 0 ≤ v ≤ 2 e 2 ≤ u ≤ v }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A variação de u depende da variável v, de modo que devemos realizar a integral em relação a u primeiramente:
|
v v v
( )
1
∫ 4uv 2du = 4v 2∫ udu = 4v 2 u2 = 2v 2 v 2 - 2 2 = 2v 4 - 8v 2
2
2 2 2
Assim:
| |
2 1 5 2 1 3 2
S 0
(
∬ h(u, v)dudv = ∫ 2v 4 - 8v 2 dv = 2 ) 5
v
0
-8
3
v
0
=
2 5
5
2 -
8 3
3
2
64 64 128
∬ h(u, v)dudv = 5 - 3 = - 15
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
{
R = (x, y) ∈ R 2 / 1 ≤ y ≤ 2 e 0 ≤ x ≤ y
1
}
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A variação de x depende da variável y, de forma que devemos realizar a integral em relação a x primeiramente:
1 1
( )
y y 1 2
∫ 2 ln(y)dx dy = 2 ln(y)∫ dx = 2 ln(y) y - 0 = y lny
0 0
1
2y 22
∫ ∫ 2 ln(y)dx dy = ∫ y lny dy
10 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1
u = lny → du =
y
2
Assim lny = 2u du
y
Para y = 1 → u = ln 1 = 0 e y = 2 → u = ln 2
22 ln 2
|
ln 2
∫ y lny dy = ∫ 2u du = u 2 0 = (ln2) 2
1 0
5. Determine ∬ g(x, y)dxdy, em que g(x,y) = x + 2y e R é um paralelogramo de vértices (0,0), (3,0), (2,2) e (5,2).
R
A alternativa "A " está correta.
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DETERMINE O VALOR DE
12
(
∫ ∫ 2YX + 3X 2 DYDX
00
)
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5
1
A) 2
1
B) 4
1
C)
6
2
D) 3
3
E) 2
GABARITO
1. Determine o valor de
12
(
∫ ∫ 2yx + 3x 2 dydx
00
)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como os limites de integração não dependem entre si, podemos integrar em qualquer ordem. Integraremos parcialmente em relação ao y,
mantendo a variável x constante:
|
2 2
( ) ( )
1
∫ 2yx + 3x 2 dy = 2x 2 y 2 + 3x 2 y| 20 = x 2 2 - 0 2 + 3x 2(2 - 0) = 4x + 6x 2
0 0
Assim:
|
1
|
1 1 2 1
( )
1
∫ 4x + 6x 2 dx = 4 x +6 x3 = 2(1 - 0) + 2(1 - 0) = 2 + 2 = 4
2 3
0 0 0
2. Determine o valor de ∬ 4xy dx em que S é a região delimitada pela reta y = x e a parábola y = x², para x entre [0,1].
S
Repare que os limites da variável x dependem de y, ou vice-versa. Vamos considerar o valor de x variando de [0,1] e, assim, o valor de y irá variar
entre os valores dados pela parábola e os valores dados pela reta.
Observe que, para x entre [o,1], a reta y = x sempre dará valores superiores do que a parábola y = x²
1x
∫ ∫ 4xy dy dx
0 x2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( ( ) ) = 2x
x x
x2
1
∫ 4xy dy = 4x 2 y 2 | x2
= 2x x 2 - x 2
2 3
- 2x 5
Assim:
| |
1x 1 1 1
0x 2 0
( )
∫ ∫ 4xy dy dx = ∫ 2x 3 - 2x 5 dx = 2 4 x 4
1
0
1
- 2 6 x6
0
1x 1 1 1 1 1
∫ ∫ 4xy dy dx = 2 1 4 - 3 1 6 = 2 - 3 = 6
0 x2
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
Em alguns problemas, devido à sua simetria, pode ficar mais fácil resolver a integral dupla transformando o integrando para sua forma polar.
Este módulo apresentará o cálculo da integral dupla por meio de sua forma polar.
O ângulo que a reta OP faz com o eixo polar, representada por θ, medido no sentido anti-horário.
A relação entre o sistema cartesiano (x,y) e polar (ρ,θ) será dado pelas equações:
{ X = Ρ COSΘ
Y = Ρ SENΘ
{ √X 2 + Y 2
Ρ=
Y
TG Θ =
X
Imaginemos, agora, a situação em que desejamos calcular a integral dupla ∬ f(x, y)dxdy, na qual a região S pode ser mais facilmente
S
representada por sua equação polar do que sua equação retangular.
PARA ESSES CASOS, SERIA MAIS FÁCIL TERMOS UM MÉTODO DE RESOLVER A INTEGRAL
DUPLA COM A FUNÇÃO NA SUA FORMA POLAR. NO ENTANTO, A INTEGRAL DUPLA É
DEFINIDA POR MEIO DE UMA SOMA DUPLA DE RIEMANN, QUE FOI DEFINIDA ATRAVÉS DE
UMA PARTIÇÃO DO DOMÍNIO DA FUNÇÃO EM RETÂNGULOS. DESSE MODO, TORNA-SE
NECESSÁRIO, PARA O CASO DA INTEGRAL EM COORDENADAS POLARES, RETOMARMOS À
DEFINIÇÃO DA INTEGRAÇÃO.
O desejo é obter os limites e integração determinados pelas variáveis polares ρ e θ. Assim, as partições da região S não poderiam mais serem
feitas na forma de retângulos que possuem áreas do tipo ∆x∆y , mas sim de retângulos polares, que serão definidos por ∆ρ e ∆θ.
R IJ = {(ΡI, ΘJ ) / ΡI - 1 ≤ Ρ ≤ ΡI E ΘJ - 1 ≤ Θ ≤ ΘJ }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Fonte: o Autor
Figura 09
A área desse retângulo polar pode ser calculada pela subtração de dois setores circulares:
∆ A IJ =
1
2
1
Ρ 2I ∆ Θ I - Ρ I -21 ∆ Θ I =
2
1
2 (
∆ Θ I Ρ 2I - Ρ I -21
)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Mas
(Ρ 2
I ) (
- Ρ I -21 = Ρ I + Ρ I - 1 )(ΡI - ΡI - 1 ) = (ΡI + ΡI - 1 ) ∆ ΡI
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como vamos trabalhar com retângulo polares muito pequenos, pois faremos, posteriormente, o número de retângulo tendendo a infinito
( )
ρ i ≈ ρ i - 1 → ρ i + ρ i - 1 = 2ρ i )
Assim
( )
1 2 1 2 1 1
∆ A IJ = Ρ ∆ ΘI - 2 ΡI - 1 ∆ ΘI =
2 I 2
∆ ΘI ΡI + ΡI - 1 ∆ ΡI = 2
∆ Θ I2Ρ I ∆ Ρ I = Ρ I ∆ Θ I ∆ Ρ I
No caso das coordenadas retangulares, a área de Rij era dada por ∆ x i ∆ y i e deduzimos a soma dupla de Riemann como:
N M
( ) N M
∑ I = 0 ∑ J = 0F P IJ ∆ X I ∆ Y J = ∑ I = 0 ∑ J = 0F X PI, Y PI ∆ A IJ ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( )
Para cada um desses sub-retângulos, será escolhido, arbitrariamente, um ponto pij, com coordenadas polares ρ pi, θ pj .
∑ I =N0 ∑ JM ( ) N M
(
= 0F X PI, Y PJ ∆ A IJ = ∑ I = 0 ∑ J = 0F Ρ PICOSΘ PJ, Ρ PISENΘ PJ Ρ I ∆ Θ I ∆ Ρ I )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Caso não fosse colocado o fator de correção ρ, os limites de integração em relação a ρ e θ não representariam uma região de forma polar, mas,
sim, um retângulo normal, não representando corretamente a região S.
RESUMINDO
Seja f(x,y) integrável no retângulo polar definido por a≤ρ≤b e α ≤ θ ≤ β, com β- α menor do que uma volta completa, isto é, β- α ≤ 2π. Então:
Β B
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ Α∫ AF(Ρ COSΘ, Ρ SENΘ) ΡDΡDΘ
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para o caso de as variações angulares de θ dependerem da variável radial ρ, ou vice-versa, deve ser usado os corolários do Teorema de Fubini
para determinar a ordem de integração.
EXEMPLO 1
SOLUÇÃO
No item Teoria na Prática do Módulo 1, resolvemos esse exercício por meio de coordenadas retangulares, solucionando a integral dupla:
9 - X2
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ -33∫ -√ 9 - X 210 DYDX = 90Π CM 3
S √
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
No entanto, se observarmos o domínio S utilizado: x2 + y2 = 9, pela sua simetria, poderia ser representado pela curva polar ρ = 3, com 0 ≤ θ ≤ 2π.
Desse modo:
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ 2Π 3
0 ∫ 0 10 ΡDΡDΘ
S
Como os limites são números, podemos resolver a integrais iteradas em qualquer ordem, inicialmente, resolvendo em relação à variável ρ:
|
3
( )
1
∫ 3010 ΡDΡ = 10∫ 30 ΡDΡ = 10 Ρ2 = 5 3 2 - 0 2 = 45
2
0
Assim:
∬ F(X, Y)DXDY = ∫ 2Π 2Π
0 45 DΘ = 45 Θ| 0 = 45(2Π - 0) = 90Π CM
3
S
DICA
Compare as duas soluções e veja como foi muito mais rápido pelo uso das coordenadas polares.
EXEMPLO 2
( )
Determine ∬ 2 cos x 2 + y 2 dxdy, sendo:
s
{
S = (X, Y) ∈ R 2 / X 2 + Y 2 ≤ 1 E Y ≥ 0 }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
SOLUÇÃO
A superfície S é uma semicircunferência de raio 1.
Como x2+y2=ρ2, em coordenadas polares, esta terá uma equação ρ = 1, com 0 ≤ θ ≤ π. O valor de θ foi limitado a π, pois é apenas metade da
circunferência e não ela inteira.
Convertendo a função cos(x2+y2 ) para coordenada polar, temos cos(ρ2 ).
Então:
( )
∬ 2 COS X 2 + Y 2 DXDY = ∫ 0 ∫ 0COS Ρ 2 ΡDΡDΘ
S
Π 1
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Π
( ) ( )
∫ 0 COS Ρ 2 ΡDΘ = ΡCOS Ρ 2 ∫ 0 DΘ = ΡCOS Ρ 2
Π
( ) Θ| Π
0 ( )
= ΠΡCOS Ρ 2
Então:
1
( )
∫ 0COS Ρ 2 ΡDΡDΘ = ∫ 0ΠΡ COS Ρ 2 DΡ
1
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1
( )
∫ 0ΠΡ COS Ρ 2 DΡ =
Π 1
∫ COS(U)DU
2 0
=
Π
2
SEN(U)| 0
1
1
( )
∫ 0ΠΡ COS Ρ 2 DΡ =
Π
2
SEN(U)| 0 =
1 Π
2
(SEN(1) - SEN(0)) =
Π
2
ATENÇÃO
Π 1
( )
∫ 0 ∫ 0COS Ρ 2 DΡDΘ
EXEMPLO 3
{
S = (Ρ, Θ) / -
Π
4
≤Θ≤
Π
4
E 0 ≤ Ρ ≤ 2COSΘ
}
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
SOLUÇÃO
Π
4 2COSΘ
∫ ∫ 4 ΡDΡDΘ
Π0
-
4
|
2COSΘ 1 2COSΘ
∫ 4 ΡDΡ = 4 Ρ2 = 2(2 COSΘ) 2 = 8 COS 2Θ
2
0 0
Assim
Π Π
4 2COSΘ 4
∫ ∫ 4 ΡDΡDΘ = ∫ 8 COS 2Θ DΘ
Π0 Π
- 4
- 4
Π Π
( )| ( () ( )) ( ( ))
4 Π
2 1 4 Π Π Π Π
∫ 8 COS Θ DΘ = 4 SEN 2Θ + 4 Θ)| 4Π = 2 SEN - SEN - +4 - -
Π 2 Π - 2 2 4 4
4
- -
4 4
( )
4 2COSΘ Π Π
∫ ∫ 4 ΡDΡDΘ = 2(1 + 1) + 4 + = 4 + 2Π
Π0
4 4
- 4
Este módulo apresentou apenas o caso das coordenadas polares. A análise também poderia ter sido feita com a obtenção da expressão geral
para mudança de variável em uma integral dupla, sendo a mudança de coordenadas retangulares para polares um caso particular dessa
expressão geral.
DICA
As mudanças gerais não serão abordadas neste Tema, mas podem ser estudadas em nossa bibliografia de referência.
RESUMO MÓDULO 2
TEORIA NA PRÁTICA
Um reservatório de água tem a forma de um paraboloide de concavidade para baixo. Sua forma pode ser modelada por meio de um sólido
RESOLUÇÃO
Veja a seguir a solução desta questão:
MÃO NA MASSA
2 2π
A) ∫ ∫ ρ 3 cos(2θ) dρdθ
00
2π
B) ∫ ∫ ρ 3 sen(2θ) dρdθ
10
2 2π
C) ∫ ∫ ρ 2 sen(2θ) dρdθ
10
2π
D) ∫ ∫ ρ 3 cos(2θ) dρdθ
10
2π
E) ∫ ∫ ρ 4 cos(2θ) dρdθ
00
Π √ 1 + COS 2Θ
1
2. MARQUE A ALTERNATIVA QUE PERMITE CALCULAR A INTEGRAL ∫ ∫ Ρ 4SEN2ΘCOSΘDΡ DΘ POR
2
00
MEIO DE SUA FORMA RETANGULAR.
1 1
√2 √ 2 - 2 x2
A) ∫ ∫ 2x 2y dy dx
0 1 1 2
-
√ 2 - 2x
1 1
1 √ 2 - 2 y2
B) ∫ ∫ 4xy dy dx
-1 1 1
√
2
- 2 - 2y
1 √1 - 2x2
C) ∫ ∫ (x + y) dx dy
- √2 -
√1 - 2x2
1 1
1 √ 2 - 2 y2
D) ∫ ∫ x 2y dx dy
0 1 1 2
-
√ 2 - 2y
1 √1 - 2x2
E) ∫ ∫ (2x + y) dx dy
00
3. DETERMINE
4 √4 - X 2
∫
00
∫ (X 2
)
+ 2Y 2 DY DX
A) π
B) 2π
C) 3π
D) 4π
E) 5π
A) 4π
B) 8π
C) 24π
D) 54π
E) 72π
5. A ÁREA DE UMA REGIÃO R PODE SER DETERMINADA PELA INTEGRAL DUPLA ∬ DXDY. SEJA R A REGIÃO
Π Π R
DEFINIDA POR - 8
≤Θ≤ 8
E ≤ Ρ ≤ COS4Θ, MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA O VALOR DE SUA
ÁREA.
π
A) 6
π
B) 64
π
C) 8
π
D) 32
π
E)
16
6. DETERMINE A INTEGRAL
∬ 2(X 2 + Y
R
2
)DXDY
A) π
B) 2π
C) 3π
D) 4π
E) 5π
GABARITO
1. Marque a alternativa que representa corretamente a integral ∬ 2xy dxdy, , em que S é uma semicoroa circular limitada pelas
S
equações x² + y² = 1 e x² +y² = 4 com y ≥ 0.
Por fim, f(x,y) = 2xy → f(ρ,θ) = 2ρ cosθ ρ senθ = 2ρ² cosθ senθ = ρ² sen(2θ).
Portanto
2π 2π
∬ 2xy dxdy = ∫ ∫ ρ 2 sen(2θ)ρ dρdθ = ∫ ∫ ρ 3 sen(2θ) dρdθ
S 10 10
π
√ 1 + cos 2θ
1
2. Marque a alternativa que permite calcular a integral ∫ ∫ 2
ρ 4sen2θcosθdρ dθ por meio de sua forma retangular.
00
4 √4 - x 2
∫
00
∫ (x 2 + 2y 2 dy dx )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Portanto:
π
4 √4 - x 2 22
∫
00
∫ (x2 + 2y 2 )dy dx = ∫ ∫ ρ (1 + sen θ )ρdρdθ
00
2 2
Mas
π π
22 2 2
∫∫ρ
00
2
(1 + sen θ )ρdρdθ = ∫ ρ dρ∫ (1 + sen θ )dθ
2
0
3
0
2
|
2 1 2 16
* ∫ ρ 3dρ = 4 ρ 4 = 4 =4
0 0
π π π
2 2 2
0
)
* ∫ (1 + sen 2θ dθ = ∫ dθ + ∫ sen 2θdθ
0 0
( )
2 2 2 32 12
)
1 1
∫ (1 + sen 2θ dθ = ∫ dθ + ∫ - cos2θ dθ = ∫ dθ - ∫ cos2θdθ
2 2 2 2
0 0 0 0 0
π π π
| |
2
) 3 1 1 3π 1 3π
2 2
2
∫ (1 + sen θ dθ = 2 θ - 2 2 sen(2θ) = 4 - 4 (sen(π) - sen(0)) = 4
0 0 0
4 √4 - x 2
∫
00
∫ (x 2
)
+ 2y 2 dy dx = 4. 4 = 3π
3π
Verificando o enunciado, o sólido é definido entre um disco do plano xy e um paraboloide centrado na origem de concavidade para cima,
conforme indica a figura a seguir:
Fonte: O autor
Figura 10
Para calcular o volume do sólido, podemos considerar que o paraboloide é definido pela função z = f(x,y) = x² + y², de modo que o volume entre o
gráfico e o plano é obtido pela integral dupla:
∬
D
(x 2
)
+ y 2 dxdy
em que D é o disco dado pela equação x²+ y² = 4, que é um disco centrado na origem de raio 2.
f(x, y) = x 2 + y 2 → f(ρ, θ) = ρ 2
A região de integração, o disco de raio 2. Podemos considerar, em coordenadas polares, o seguinte limite de integração: 0 ≤ θ ≤ 2π e 0 ≤ ρ ≤ 2.
Assim:
2π2
∬
D
(x 2
)
+ y 2 dxdy = ∫ ∫ ρ 2 ρdρdθ
0 0
|
2π2 2π 2 1 2 1
∫ ∫ ρ 2 ρdρdθ = ∫ dθ ∫ ρ 3dρ = θ| 2π
0 . 4ρ
4
= 2π 4 2 4 = 8π
0 0 0 0 0
π π
5. A área de uma região R pode ser determinada pela integral dupla ∬ dxdy. Seja R a região definida por - 8 ≤ θ ≤ 8 e ≤ ρ ≤ cos4θ,
R
marque a alternativa que apresenta o valor de sua área.
A = ∬ dxdy = ∬ ρdρdθ
R Rp
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim:
π
8 cos4θ
A=∫ ∫ ρ dρdθ
π0
- 8
cos4θ
|
1 cos4θ 1
∫ ρ dρ = 2 ρ 2 0 = 2 cos 24θ
0
1 1
cos 24θ = + cos8θ
2 2
Assim:
π π π
( ) |
8 cos4θ 8 1 1 1 π
11 8
A=∫ ∫ ρ dρdθ = ∫ + cos8θ dθ = θ| 8π + sen8θ
π0 π 4 4 4 - 48 π
8
- 8 - 8 - 8
( ( ))
8 cos4θ 1 π π 1 1 π π
A=∫ ∫ ρ dρdθ = 4 8 - - 8 + 32 (senπ - sen(- π)) = 4 . 4 = 16
π0
- 8
6. Determine a integral
∬ 2(x 2 + y
R
2
) dxdy
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
∬
S
(2X 2
+ Y 2 DY DX )
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
, EM QUE S É UM CÍRCULO CENTRADO NA ORIGEM DE RAIO 1.
3π
A) 8
3π
B) 4
π
C) 4
3π
D) 5
3π
E) 2
2. A ÁREA DE UMA REGIÃO R PODE SER DETERMINADA PELA INTEGRAL DUPLA ∬ DXDY. ESTABELEÇA A
Π Π R
ÁREA DE UMA PÉTALA DE UMA ROSÁCEA DEFINIDA PELA EQUAÇÃO - 4
≤Θ≤ 4
E ≤ Ρ ≤ COS2Θ, MARQUE A
ALTERNATIVA QUE APRESENTA O VALOR DE SUA ÁREA.
π
A) 6
π
B)
4
2π
C) 3
π
D) 8
π
E) 2
GABARITO
∬
S
(2x 2
)
+ y 2 dy dx
Portanto:
2π1
∬
S
(2x 2
) (
+ y 2 dy dx = ∫ ∫ ρ 2 1 + cos 2θ ρdρdθ
0 0
)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Mas
2π1 1 2π
( )
∫ ∫ ρ 2 1 + cos 2θ ρdρdθ = ∫ ρ 3dρ ∫ (1 + cos 2θ dθ
0 0 0 0
)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
|
1 1 1 1
* ∫ ρ 3dρ = 4 ρ 4 = 4
0 0
2π 2π 2π
0
)
* ∫ (1 + cos 2θ dθ = ∫ dθ + ∫ cos 2θdθ
0 0
( )
2π 2π 2π 1 3 2π 1 2π
)
1
∫ (1 + cos 2θ dθ = ∫ dθ + ∫ 2
+ 2 cos2θ dθ = 2 ∫ dθ + 2 ∫ cos2θdθ
0 0 0 0 0
| |
2π 2π 2π
)
3 1 1 6π 1
∫ (1 + sen 2θ dθ = 2 θ + 2 2 sen(2θ) = 2 - 4 (sen(4π) - sen(0)) = 3π
0 0 0
4 √4 - x 2
(x )
1 3π
∫ ∫ 2 + 2y 2 dy dx = 4 . 3π = 4
00
2. A área de uma região R pode ser determinada pela integral dupla ∬ dxdy. Estabeleça a área de uma pétala de uma rosácea definida
π π R
pela equação - 4 ≤ θ ≤ 4 e ≤ ρ ≤ cos2θ, marque a alternativa que apresenta o valor de sua área.
A = ∬ dxdy = ∬ ρdρdθ
R Rp
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim:
π
4 cos2θ
A=∫ ∫ ρ dρdθ
π0
- 4
cos2θ
|
1 cos2θ 1
∫ ρ dρ = 2 ρ 2 0
= 2 cos 22θ
0
Assim:
π π π
( ) |
4 cos2θ 4 1 1 1 π
11 4
A=∫ ∫ ρ dρdθ = ∫ 4
+ 4 cos4θ dθ = 4 θ| 4π + 4 4 sen4θ
π0 π - 4 π
- 4 - 4 - 4
( ( ))
4 cos3θ 1 π π 1 1 π π
A=∫ ∫ ρ dρdθ = - - + (senπ - sen(- π)) = . =
π0 4 4 4 16 4 2 8
- 4
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Existem várias aplicações no cálculo diferencial e integral com duas variáveis em que a ferramenta da integração dupla é usada. Entre tais
aplicações, podemos citar: cálculo de área de superfície, densidades superficiais, momentos e centro de massa.
Este módulo apresentará algumas dessas aplicações na resolução de alguns problemas de cálculo.
Foi visto que ∬ f(x, y)dxdy representa o volume entre a função f(x,y) e o plano xy. Esse volume foi obtido dividindo-se o domínio da função em
S
retângulos com dimensões que tendiam a zero, desse modo, aproximando-se o volume por uma soma de paralelepípedos com base dxdy e
altura f(x,y).
Se fizermos o valor de f(x,y) = 1, o volume se converte apenas à área da base. Como estamos integrando em S, a área do conjunto de pontos
que compões a região S.
ÁREA S = ∬ DS = ∬ DXDY
S S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 1
{
S = (X, Y) ∈ R 2 / 0 ≤ X ≤ 2 E 0 ≤ Y ≤ E X }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
SOLUÇÃO
A área S pode ser representada pela figura a seguir:
Fonte: O autor
Figura 11
Assim:
EX
ÁREA S = ∬ DS = ∫ 20∫ 0
DY DX
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como o limite da variável y depende da variável x, a integral parcial em y deve ser resolvida primeiramente:
EX EX
∫ 0
DY = Y| 0
= EX
Vamos, agora, repetir a solução do exercício analisando a área S contendo uma variação de x dependendo da variável y.
COMENTÁRIO
A resolução da integral por esse caminho é mais complexa do que a primeira solução, mas serve como exercício para fixar o conteúdo. Esse é
um bom exemplo de que, às vezes, a ordem escolhida para integração pode simplificar ou complicar a resolução de um problema.
S = S1 ∪ S2
{
S 1 = (X, Y) ∈ R 2 / 0 ≤ Y ≤ E 0 E 0 ≤ X ≤ 2 }
{
S 2 = (X, Y) ∈ R 2 / E 0 ≤ Y ≤ E 2 E LN Y ≤ X ≤ 2 }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Lembre-se de que, se y = ex → x = ln y
Para região S2
E22
ÁREA S 2 = ∬ DS = ∫ 1 ∫ LNY DX DY
S2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Resolvendo a integral em x:
2
∫ LNY DX = X| LN2 Y = 2 - LNY
Assim:
E2 E2 E2
ÁREA S 2 = ∫ 1 (2 - LNY) DY = ∫ 1 2DY - ∫ 1 LNYDY
A primeira parcela
E2 E2
∫ 1 2DY = 2Y| 1 = 2E 2 - 2
Para a segunda parcela, já foi calculado, neste tema, o valor da integral por meio da integração por partes
Portanto:
E2 E2
(
ÁREA S 2 = ∫ 1 LNY DY = (YLN Y - Y)| 1 = E 2LNE 2 - E 2 - 1LN1 - 1) = 2E 2 - E 2 + 1 = E 2 + 1 ) (
(
A ÁREA S 2 = 2E 2 - 2 - E 2 + 1 = E 2 - 3 )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
SOLUÇÃO
Para esse caso, pela simetria de S, é mais fácil usarmos as coordenadas polares. Assim, a região S será dada por ρ = 2 e 0 ≤ θ ≤ 2π.
Portanto:
Portanto:
2 2Π
ÁREA S = ∬ Ρ DΡDΘ = ∫ 0∫ 0 ΡDΘDΡ
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
∫ 2Π 2Π
0 ΡDΘ = Ρ Θ| 0 = Ρ (2Π - 0) = 2ΠΡ
|
2
|
1 2
ÁREA S = ∫ 202ΠΡ DΡ = 2Π Ρ2 = Π Ρ2 0 = 4Π
2
0
Lembremos do conceito que estabelece que δ é a razão entre a massa e a área da superfície, de modo que:
Δ = LIM
∆S→0
∆M
∆S
=
DM
DS ( )
KG / M²
DM
Δ= → DM = ΔDS
DS
Então:
ATENÇÃO
Foi dado um exemplo de aplicação para densidade superficial de massa, mas ele pode ser estendido para várias grandezas estudadas na Física,
por exemplo, densidade superficial de carga, densidade superficial de corrente etc. Em todos os casos, o valor da grandeza será obtido pelo
cálculo de uma integral dupla similar à utilizada para calcular a massa.
A Física também nos ensina que o centro de massa de um objeto plano pode ser obtido pela divisão do momento pela massa total. Para um
objeto com densidade superficial e massa dada por δ(x,y), as coordenadas do centro de massa podem ser obtidas pelas expressões:
∬ XΔ ( X , Y ) DXDY ∬ YΔ ( X , Y ) DXDY
X
ˉ = S E Y
ˉ = S
M M
Em que:
M = ∬ Δ(X, Y)DXDY
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 3
Uma chapa tem a forma de um triângulo retângulo de catetos 3, 4 e 5. Este triângulo possui vértices nos pontos (0,0), (3,0) e (0,4). Determine a
massa e o centro de massa da chapa, sabendo que
δ = 5 kg/m²
SOLUÇÃO
Se tem uma chapa homogênea, m = δ Área.
1
Como é um triângulo retângulo de catetos 3 e 4, a área será A = 2 3.4 = 6
∬ XΔ ( X , Y ) DXDY 1 1
X
ˉ = S = ∬ 5X DXDY = ∬ X DXDY
M 30 6
S S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para sabermos os limites de integração, necessitamos da equação da reta que une os vértices (3,0) e (4,0), uma vez que, fixando o valor de x, a
variável y irá variar de zero até essa reta (hipotenusa do triângulo).
A geometria analítica nos ensina que a equação da reta poderá ser tirada através do determinante:
| |
X Y 1
4
3 0 1 = 0 → 12 - 4X - 3Y = 0 → Y = 4 - X
3
0 4 1
4
i) 0 ≤ x ≤ 4 e 4 - 3 x
ou
3
ii) 0 ≤ y ≤ 3 e 0 ≤ x ≤ - y
4
1 1 4 4- 4X
X
ˉ = ∬ X DXDY = ∫ ∫ 03 XDYDX
6 6 0
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Resolvendo a integral em y:
( )
4 4
1 4- X 1 4- X X 4 2 2
∫ 03 X DY = X Y| 03 = 4- X = X - X2
6 6 6 3 3 9
Assim:
X
ˉ = ∫0
4 2
3 (
X
2
- X 2 DX =
9 ) 2 1
3 2
X2 |
4
0 -
2 1
9 3
X3 |
4
0 =
16
3
-
128
27
=
16
9
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Continuando:
∬ YΔ ( X , Y ) DXDY 1
ˉ =
Y S = ∬ Y DXDY
M 6
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Já calculamos os limites de integração, mas usaremos a segunda configuração para esse caso:
3
1 1 3 3- Y
Y
ˉ = ∬ Y DXDY = ∫ ∫ 04 YDX DY
6 6 0
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Resolvendo a integral em x:
1 3- 3Y
( )
3
1 3- Y Y 3 1 1
∫ 04 Y DX = Y X| 04 = 3- Y = Y - Y2
6 6 6 4 2 8
Assim
ˉ = ∫ 30
Y
( 1
2
1
Y - Y 2 DY =
8 ) 1 1
2 2
Y2 |
3
0 -
1 1
8 3
Y3 |
3
0 =
9
4
-
9
24
=
25
24
EXEMPLO 4
Uma chapa tem a forma de um triângulo retângulo de catetos 3, 4 e 5. Esse triângulo possui vértices nos pontos (0,0), (3,0) e (0,4). Determine a
massa e o centro de massa da chapa sabendo que
δ(x,y) = (1 + x + y) kg/m²
SOLUÇÃO
Nesse caso, a chapa é não homogênea, de forma que:
M = ∬ Δ(X, Y)DXDY
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
4
4- X
M = ∬ (1 + X + Y) DXDY = ∫ 40∫ 03 (1 + X + Y) DYDX
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Resolvendo a integral em y:
( ) ( )
4 4 4
2
|
1 4- 3x 4 1 4
∫ 4 -03 x(1 + x + y )dy = (1 + x)y| 4 -03 x + y2 0 = (1 + x) 4 - x + 4- x
2 3 2 3
4 4 16 8 8 4
= 4 - 3 x + 4x - 3 x 2 + 8 - 3 x + 9 x 2 = 12 - 3 x - 9 x 2
Assim:
( 8
M = ∫ 40 12 - X - X 2 DX = 12X| 40 -
3
4
9 ) 8 1
3 2
X2 | 4
0 -
4 1
9 3
X3 | 4
0 = 48 -
64
3
-
256
27
=
464
27
KG
∬ XΔ ( X , Y ) DXDY 1
X
ˉ = S = ∬ (1 + X + Y)X DXDY
M M
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1 4 4- 4X
(X + X )
1 2
X
ˉ = ∬ (1 + X + Y)X DXDY = ∫ ∫ 03 + XY DYDX
M M 0
S
Resolvendo a integral em y:
|
4 4 4- 3X
(X + X ) ( )
4- 3X 2 4- 3X 1
∫ 0 + XY DY = X + X 2 Y| 0 + X Y2
2
0
)( ) ( )
4 2
( ) (
4- X 4 X 4
∫ 03 X + X 2 + XY DY = X + X 2 4- X + 4- X
3 2 3
4 4 16 8 8 4
= 4X - X 2 + 4X 2 - X 3 + 8X - X 2 + X 3 = 12X - X 2 - X 3
3 3 3 3 3 9
Assim:
( ) |
4
| |
8 4 1 8 1 4 4 1 4 512 256 32
∫ 40 12x - x2 - x 3 dx = 12 x 2 - x3 0 - x 4 0 = 96 - - = x3
3 9 2 3 3 9 4 9 9 3
0
1 1 32 27 32 18
xˉ = m ∬ (1 + x + y)x dxdy = 464 3
= 464 . 3 = 19
S 27
Continuando:
∬ YΔ ( X , Y ) DXDY 1
Y
ˉ = S = ∬ (1 + X + Y) Y DXDY
M M
S
1 3 3- 3Y
(Y + XY + ) DXDY = (Y + XY + Y )DXDY
1
Y
ˉ = ∬ Y2 ∫ ∫ 04 2
M M 0
S
Resolvendo a integral em x:
3
| ) (3 - ) ( )
3 3 3- 4y 2
∫ 3 -04 y (y + xy + )dx = (y + )
y2 y2 x| 3 -04 y +y
1 2
2
x
0
(
= y + y2
3
4
y
y + 2 3 - 4y
3
3 3 9 9 9 15 15
= 3y - 4 y 2 + 3y 2 - 4 y 3 + 2 y - 4 y 2 + 32 y 3 = 2 y - 32 y 3
( ) | |
15 15 15 1 3 15 1 3 135 1215 3105
∫ 30 2
y - 32 y 3 dy = 2 2 y 2 - 32 4 y 4 = 4 - 128 = 128
0 0
Considere uma partícula pontual de massa m. O momento de inércia dessa partícula em torno de um eixo é dado por md2, em que d é a distância
da partícula ao eixo.
Vamos, agora, considerar um objeto no plano com massa dada por sua densidade superficial de massa δ(x,y). Esse objeto está definido por uma
área dada por S. Estamos interessados em calcular o momento de inércia do objeto em relação ao eixo x e ao eixo y.
Dividiremos o objeto em partículas pontuais de massa dm, localizada em um ponto (x,y). Dessa forma, o momento de inércia em relação ao eixo
x será dado por y2dm, do mesmo modo que em relação ao eixo x, será de x2dm.
Se somarmos os momentos de inércia de todas as partículas que compõem o objeto, obteremos o momento de inércia do corpo desejado.
Devemos lembrar que dm = δ dS
Assim:
I X = ∬ Y 2DM = ∬ Y 2Δ X, Y DS
S S
( )
I Y = ∬ X 2DM = ∬ X 2Δ X, Y DS
S S
( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Também podemos calcular o momento de inércia referente a origem, lembrando que a distância de um ponto (x,y) para origem é dada por
IO = ∬
S
(X 2
)
+ Y 2 DM = ∬
S
(X 2
)( )
+ Y 2 Δ X, Y DS
EXEMPLO 5
Determine o momento de inércia em torno da origem para o disco de 2 cm de raio e centro na origem, que apresenta densidade superficial de
massa de 4 kg/m².
SOLUÇÃO
IO = ∬
S
(X 2
)( )
+ Y 2 Δ X, Y DS
I O = ∬ Ρ 2Δ(Ρ, Θ) ΡDΡDΘ
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
I 0 = ∫ 20∫ 2Π 2 2 2Π 3
0 Ρ 4Ρ DΡDΘ = 4∫ 0 ∫ 0 Ρ DΡDΘ
Resolvendo a integral em θ:
4∫ 2Π 3 3
0 Ρ DΘ = 4Ρ 2Π
Assim:
|
1 2
I0 = ∫ 208ΠΡ 3DΡ = 8Π Ρ4 = 32Π KG CM 2
4
0
RESUMO DO MÓDULO 3
TEORIA NA PRÁTICA
A placa de um capacitor tem a forma de um disco de 4 cm raio. Considere que a origem do sistema se encontra no centro do disco. Sabe-se que
esse disco é carregado eletricamente com uma densidade superficial de carga dada por σ(x,y)= 2x² + x + y + 2y², medido em C/m². Determine a
carga total da placa do capacitor.
RESOLUÇÃO
Veja a seguir a solução desta questão:
MÃO NA MASSA
1
A) 3
2
B) 3
1
C) 2
3
D)
2
5
E) 2
52
A) 3
26
B) 3
52
C) 5
442
D)
3
28
E) 3
3. DETERMINE A MASSA DE UM OBJETO PLANAR QUE OCUPA A REGIÃO DEFINIDA POR S E TEM UMA
DENSIDADE DE MASSA SUPERFICIAL Δ(X,Y) = LN(X). SABE-SE QUE:
{
S = (X, Y) / 1 ≤ X ≤ 2 E 0 ≤ Y ≤
2
X }
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
A) ln 2
B) ln²2
C) ln³2
D) ln²3
E) ln³3
4. DETERMINE O MOMENTO DE INÉRCIA EM TORNO DO EIXO Y DO OBJETO PLANAR QUE OCUPA A REGIÃO
DEFINIDA POR S E TEM DENSIDADE DE MASSA SUPERFICIAL Δ(X,Y) = 14X2Y. SABE-SE QUE:
S = {(X, Y) / 0 ≤ X ≤ 2 E 0 ≤ Y ≤ X}
A) 64
B) 128
C) 256
D) 512
E) 1024
5. DETERMINE O MOMENTO DE INÉRCIA EM TORNO DA ORIGEM PARA UMA LÂMINA QUE APRESENTA UMA
DENSIDADE SUPERFICIAL DE MASSA Δ(X,Y) = XY E QUE OCUPA UMA ÁREA DEFINIDA POR:
{
R = (Ρ, Θ) / 0 ≤ Θ ≤
Π
2
E1≤Ρ≤2
}
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
1
A) 4
17
B) 4
29
C) 4
21
D) 4
51
E)
4
6. DETERMINE A ABSCISSA DO CENTRO DE MASSA DE UMA LÂMINA QUE TEM A FORMA DE UM TRIÂNGULO
COM VÉRTICES NOS PONTOS (0,2), (1,0) E (– 1,0). SABE-SE QUE A DENSIDADE SUPERFICIAL DE MASSA DO
OBJETO VALE Δ(X,Y)= 2X + 3Y.
1
A) 6
1
B) - 6
1
C) -
3
1
D) 3
2
E)
5
GABARITO
1. Seja a região S limitada superiormente pela reta y = x + 1 e inferiormente pela parábola y = x² - 2x + 1. Determine a área da região S.
Fonte: o Autor
Figura 12
{ y=x+1
y = x 2 - 2x + 1
→ x + 1 = x 2 - 2x + 1 → x 2 - 3x = 0 → x = 0 ou x = 3
Resolvendo a integral em y:
x
∫
2
x - 2x + 1
x
dy = y| x 2 - 2x ( 2
) 2
+ 1 = x - x - 2x + 1 = - x + 3x - 1
Assim:
3 3
(
A = ∫ - x 2 + 3x - 1 dx = - 3 x 3
0
) 1
| 0
3
| 3 27 27 9
+ 2 x 2 0 - x| 30 = - 3 + 2 - 3 = 6 = 2
3
{ y = - 4x 2 + 4
y = 9x 2 - 9
→ 13x 2 - 13 = 0 → x = ± 1
1 4 - 4x 2
A=∫ ∫ dydx
- 1 9x 2 - 9
4 - 4x 2
∫
9x 2 - 9
(
dy = 4 - 4x 2 - 9x 2 - 9 = - 13x 2 + 13 )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Integrando na variável x:
1
A=∫
-1
( - 13x 2
+ 13 dx )
|
1 1 13 26 52
A = - 13 3 x 3 - 1 + 13 x| -11 = - 3 (1 - (- 1)) + 13(1 - (- 1)) = 26 - 3 = 3
3. Determine a massa de um objeto planar que ocupa a região definida por S e tem uma densidade de massa superficial δ(x,y) = ln(x).
Sabe-se que:
{
S = (x, y) / 1 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ x
2
}
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( )
δ x, y ()
= ln x → m = ∬ ln(x) dxdy
S
Integrando em y:
2
x 2
2
∫ ln(x)dy = ln(x) y| 0x = x ln(x)
0
Assim:
22
m = ∫ x ln(x)dx
1
Fazendo u = ln x
() 1 2
→ du = x dx, portanto x ln(x)dx = 2u du
Se x = 1 → u =ln(1) = 0 e x = 2 → u = ln(2)
|
ln ( 2 ) 1 ln ( 2 )
m= ∫ 2u du = 2 2 u 2 = ln 22
0 0
4. Determine o momento de inércia em torno do eixo y do objeto planar que ocupa a região definida por S e tem densidade de massa
S = {(x, y) / 0 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ x}
S
( )
I y = ∬ x 2δ x, y dS = ∬ x 2 14x 2y dxdy = ∬ 14x 4y dxdy
S S
2
I y = ∬ 14x 4y dxdy = ∫ ∫ 0x 14x 4y dydx
S 0
x
x 1
∫ 0 14x 4y dy = 14x 4 2 y 2 | 0
= 7x 6
Assim:
2 1 2
I y = ∬ 14x 4y dxdy = ∫ 7x 6dx = 7 7 x 7 0 = 2 7 = 128
S 0
|
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
5. Determine o momento de inércia em torno da origem para uma lâmina que apresenta uma densidade superficial de massa δ(x,y) = xy
e que ocupa uma área definida por:
{ π
R = (ρ, θ) / 0 ≤ θ ≤ 2 e 1 ≤ ρ ≤ 2 }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DETERMINE A MASSA DE UMA LÂMINA QUE OCUPA A REGIÃO DEFINIDA POR S E TEM UMA DENSIDADE DE
MASSA SUPERFICIAL Δ(X,Y) = X + 2Y SABE-SE QUE:
S = {(X, Y) 1 ≤ Y ≤ 2 E 0 ≤ X ≤ Y}
3
A) 2
7
B) 2
6
C) 5
4
D) 5
2
E)
3
2. DETERMINE O MOMENTO DE INÉRCIA EM TORNO DO EIXO X DO OBJETO PLANAR QUE OCUPA A REGIÃO
DEFINIDA POR S E TEM UMA DENSIDADE DE MASSA SUPERFICIAL Δ(X,Y) = 15X² 2Y . SABE-SE QUE:
S = {(X, Y) / 0 ≤ X ≤ 2 E 0 ≤ Y ≤ X}
61
A) 3
130
B) 3
160
C) 3
234
D) 3
319
E) 3
GABARITO
1. Determine a massa de uma lâmina que ocupa a região definida por S e tem uma densidade de massa superficial δ(x,y) = x + 2y Sabe-
se que:
S = {(x, y) 1 ≤ y ≤ 2 e 0 ≤ x ≤ y}
( )
δ x, y = x + 2y → m = ∬ (x + y) dxdy
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Integrando em x:
|
y 1 y 1 3 2
∫ (x + y)dx = x2 + y x| 0y = y 2 + 2y 2 = y
2 2 2
0 0
Assim:
|
23 2 2
( )
3 1 1 7
m = ∫ 2 y dy = 2 3 y 3 = 2 23 - 13 = 2
1 1
2. Determine o momento de inércia em torno do eixo x do objeto planar que ocupa a região definida por S e tem uma densidade de
massa superficial δ(x,y) = 15x² 2y . Sabe-se que:
S = {(x, y) / 0 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ x}
S
( )
I y = ∬ y 2δ x, y dS = ∬ y 2 15x 2y dxdy = ∬ 15x 2y 2 dxdy
S S
2
I y = ∬ 15x 2y 2 dxdy = ∫ ∫ 0x 15x 2y 2 dydx
S 0
x
∫ 0x 15x 2y 2 dy = 15x 2 3 y 3
1
| 0
= 5x 5
Assim:
2
I y = ∬ 15x 2y 2 dxdy = ∫ 5x 5dx = 5 6 x 6 0 = 6 2 6 = 3
S 0
1
| 2 5 160
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste Tema, apresentamos e aplicamos o conceito da integral dupla de funções escalares.
No primeiro módulo, definimos a integral dupla e estudamos como se calcula a integral em coordenadas retangulares. Vimos que o Teorema de
Fubini permitiu o cálculo da integral dupla por meio de duas integrais simples iteradas.
No segundo módulo, apresentamos a integral dupla em sua forma polar, permitindo o cálculo mais simples para algumas simetrias.
Por fim, vimos exemplos de aplicação de integral dupla no cálculo de áreas, no cálculo de massa e centro de massa, bem como no momento de
inércia.
Acreditamos que você, neste momento, já saiba definir e trabalhar com a integração dupla de funções escalares.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
APOSTOL, T. M. Cálculo. 2 ed. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 1969. Cap. 11, p. 353-378, 392-405. Vol 2.
GUIDORIZZI, H. L. Cálculo. 5 ed. São Paulo: LTC, 2013. Cap. 2, p. 37-48; Cap. 3, p. 49-74 e Cap. 4, p. 75-104. Vol 3.
STEWART, J. Cálculo. 5 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008. Cap. 16, p. 978-1019. Vol 2.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste Tema, pesquise sobre integrais duplas e suas aplicações na internet e em nossas referências.
CONTEUDISTA
Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira
CURRÍCULO LATTES