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INTEGRAIS MÚLTIPLAS
CÁLCULO 2
RIO VERDE-GO
2023
SUMÁRIO
I. INTEGRAIS MÚLTIPLAS............................................................... 3
II. INTEGRAIS DUPLAS ...................................................................... 3
III. PROPRIEDADES DAS INTEGRAIS DUPLAS ............................ 7
IV. CÁLCULO DE INTEGRAIS DUPLAS .......................................... 8
V. INTEGRAIS ITERADAS ................................................................. 9
VI. CÁLCULO DE INTEGRAIS ITERADAS.................................... 10
VII. CENTRO DE MASSA E MOMENTOS DE INERCIA ............... 13
VIII. A INTEGRAL DUPLA EM COORDENADAS POLARES ........ 15
IX. AREA DE UMA SUPERFICIE ...................................................... 16
X. INTEGRAL TRIPLA ...................................................................... 17
XI. COORDENADAS CILÍNDRICAS ................................................ 18
XII. MUDANÇA DE VARIÁVEL EM INTEGRAIS MÚLTIPLAS ... 20
XIII. MUDANÇA DE VARIAVEL EM INTEGRAIS DUPLAS ........... 20
REFERÊNCIAS ........................................................................................ 23
I. INTEGRAIS MÚLTIPLAS
No caso das integrais duplas, atuam sobre um plano Oxy do ℜ² em uma função de
duas variáveis, f(x,y), permitindo a determinação de volumes de sólidos no ℜ³. Na Geometria
Espacial, o cálculo de volumes de figuras tridimensionais frequentemente envolve o produto
entre a área da base e a altura, conforme expresso por V = Ab. H. Esse método é amplamente
utilizado para calcular volumes de diferentes sólidos.
Uma figura como essa, não sendo regular, pode ser definida por uma função de x e y,
tal que z = f(x,y). Determinar o volume dessa figura não é tão simples quanto no caso das
figuras regulares mencionadas anteriormente. É nesse ponto que entram as integrais duplas,
uma operação empregada para calcular o volume de sólidos irregulares, onde a altura é
representada por funções de duas variáveis.
Para definirmos uma integral dupla, vamos tentar calcular a integral em que seu
domínio é um retângulo. Vamos partir da formula básica: V = Ab.h assim como propões a
geometria analítica.
Essa divisões dos intervalos [a,b] em m subintervalos e [c,d] para n subintervalos são
chamados de partições. E a partir dessas partições são gerados m.n sub-retângulos cada sub-
retângulo é definido da seguinte forma:
A área do Retângulo inicial é dado por A = b.h e no caso A = (b – a).(d – c). No caso
de cada sub-retângulo sua base é expressa por Δx e sua altura por Δy. Portanto a área de Rij
No início, é pertinente refletir sobre a razão pela qual novas teorias e definições
matemáticas são desenvolvidas. Em Cálculo I, especificamente, estudamos integrais, que são
operações em um eixo unidimensional, ou seja, de uma dimensão. As integrais simples foram
originalmente concebidas para calcular áreas sob curvas.
Se o volume é dado por V = Ab.h, a área da base pode ser considerado pelo retângulo
R que pertence ao plano Oxy, e sua altura é o valor de z = f(x,y). A integral dupla vem do
conceito da somatória de um número muito grande de sub-volumes vindo do produto de
ΔA.f(x,y) – que é o volume de cada caixa subdividida – Portanto:
FIGURA 4: SOMATÓRIA DUPLA DE RIEMANNN
Lineariedade:
Aditividade:
Gráfico da questão 1:
Gráfico da questão 2:
V. INTEGRAIS ITERADAS
A integral do lado direito da Equação 1 é chamada integral iterada. Em geral, os
colchetes são suprimidos. Então
Da mesma forma
As integrais iteradas são nada mais que um método para calcular as integrais
Exemplo 1:
Calcule a integral iterada abaixo:
Portanto:
Expresse, como uma integral dupla e depois como uma integral iterada, a medida do
volume do sólido acima do plano xy, limitado pelo para-bolóide elíptico z = x2 + 4y2 e pelo
cilindro x2 + 4y2 = 4. Calcule a integral iterada para encontrar o volume do sólido.
Solução
Vamos encontrar o volume da parte do sólido que está no primeiro octante a qual, com
base nas propriedades de simetria, é um quarto do volume pedido. A região R no plano xy está
limita-da pelos eixos x e y e pela elipse x2 + 4y2 = 4. Essa região está na figura abaixo que
também mostra a i-ésima sub-região de uma partição retangular de R, onde (5. Y.) é qualquer
ponto dessa sub-região. Se V unidades de volume for o volume do sólido dado.
Temos então:
VII. CENTRO DE MASSA E MOMENTOS DE INERCIA
Com integrais duplas, também podemos calcular o centro de massa de lâminas não
homogêneas. Se tivermos uma lâmina com a forma de uma região fechada R no plano xy,
onde p(x, y) representa a densidade de massa por unidade de área da lâmina em qualquer
ponto (x, y) de R e p é contínua em R, podemos determinar a massa total da lâmina da
seguinte maneira: consideramos A uma partição de R em n retângulos. Se (E, Y) é um ponto
qualquer no i-ésimo retângulo com área de medida ΔAi, então uma aproximação da medida da
massa do i-ésimo retângulo é dada por p(xi, yi) ΔAi, e a medida da massa total da lâmina é
aproximadamente:
Suponhamos que haja uma distribuição contínua de massa ocupando uma região R do
plano xy, e suponhamos que a medida da densidade de área dessa distribuição no ponto (x, y)
seja p(x, y) kg-m2, onde p é contínua em R. Então, o momento de inércia Ix, kg-m2 em torno
do eixo x dessa distribuição de massa será determinado por
Da mesma forma, a medida Iy kg-m2 do momento de inércia em torno do eixo y é dada
por
Vamos apresentar a definição da integral dupla de uma função sobre uma região
fechada, utilizando coordenadas polares para o tipo mais simples de região. Seja R a região
limitada pelos raios θ = a e θ = b, juntamente com as circunferências de raios r = a e r = b. Ao
particionarmos essa região com raios da origem e circunferências centradas na origem,
formamos uma malha de sub-regiões, os retângulos "curvos", conforme mostrado na figura. A
norma ||Δ|| da partição é o comprimento da maior diagonal desses retângulos "curvos".
Considerando n como o número de sub-regiões e ΔAi como a medida de área do i-ésimo
retângulo "curvo", a área da i-ésima sub-região é calculada como a diferença entre as áreas de
dois setores circulares.
IX. AREA DE UMA SUPERFICIE
X. INTEGRAL TRIPLA
A extensão da integral dupla para a tripla é análoga à extensão da integral simples para
a dupla. O tipo mais simples de região em R° é um paralelepípedo retangular, limitado por
seis planos: x = a1, x = a2, y = b1, y = b2, z = c1, e z = C2, com a, < az, b, < b, e c, < C2. Seja
fuma função de três variáveis e suponha que f seja contínua acima da região S. Uma partição
de S é formada ao dividirmos cem caixas retangulares, através de planos paralelos aos planos
coordenados. Denotamos tal partição por Δ e supomos que n seja o número de caixas. Seja Δ,
V a medida do volume da i-ésima caixa. Escolha um ponto arbitrário (E), Yi, .) na i-ésima
caixa. Forme a soma
Veja a Figura 1, que exibe o paralelepípedo juntamente com a i-ésima caixa.
Para calcular a integral tripla de uma função f(x, y, z)dV, onde f é contínua e E = {(x,
y, z) ∈ R³ : (x, y) ∈ D, u1(x, y) ≤ z ≤ u2(x, y)}, e D pode ser representado em coordenadas
polares como D = {(r, θ) : α ≤ θ ≤ β, h1(θ) ≤ r ≤ h2(θ)}, usamos a seguinte fórmula:
Assumimos T como bijetora, com uma inversa T-1, representada por u = U(x, y) e v =
V(x, y), sendo uma função classe C1 com derivadas parciais contínuas de primeira ordem.
FIGURA 5: TEOREMA 3
FIGURA 6: TEOREMA 6
REFERÊNCIAS
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
SILVA, Lino. Integrais Múltiplas. Petrolina: Copyright © Cengage Learning, [20-?]. Color.
Disponível em: https://www.docentes.univasf.edu.br/lino.silva/c3_slide10_mudanca.pdf.
Acesso em: 28 nov. 2023.