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Mudando-se na definição de parametrização o conjunto de chegada para um Rn
genérico, podemos descrever curvas que existam em espaços euclideanos de qualquer
dimensão.
g : [0, 2π] → R2 , g(t) = (R cos t, R sen t), g 0 (t) = (−R sen t, R cos t)
2
- Segmento de espiral no plano:
g : [0, 4π] → R2 , g(t) = (t cos t, t sen t), g 0 (t) = (cos t − t sen t, sen t + t cos t)
3
g : [0, 8π] → R3 , g(t) = (t cos t, t sen t, t), g 0 (t) = (cos t − t sen t, sen t + t cos t, 1)
g : [0, 2π] → R2 , g(t) = (cos2 (2t) cos t, cos2 (2t) sen t),
g 0 (t) = (−4 cos(2t) sen (2t) cos t−cos2 (2t) sen t, −4 cos(2t) sen (2t) sen t+cos2 (2t) cos t)
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Rb
g : [a, b] → Rn pode ser definido como o integral real a ||g 0 (t)||dt. Este integral pode
ser visto intuitivamente como um limite dos comprimentos de aproximações a c por
segmentos de recta unindo pontos das suas decomposições.
Quanto mais finas forem essas decomposições, mais se aproximam os segmentos an-
teriores de vectores tangentes à curva (que têm como expressão analı́tica g 0 (t).)
Para algumas funções escalares f com domı́nio que inclua a curva regular c, podemos
definir o integral de linha
Rb
f (g(t))||g 0 (t)||dt.
R
c
f dg = a
Geometricamente, o integral de linha anterior pode ser visto como o limite das áreas
de aproximações por rectângulos à área desejada.
O comprimento
R de um segmento de curva regular c coincide com o valor do integral
de linha c 1 dg.
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onde no integral da direita figura o produto interno de vectores. Nesta definição,
o conjunto de chegada de F (e de g) pode ser qualquer Rn . O integral de linha de
F vectorial formaliza o conceito de trabalho realizado por uma força: por exemplo, se
F : Rm → Rn representar
R um campo de forças e c for uma curva regular parametrizada
por g, o integral c F dg (quando exista) representa o trabalho realizado por F para
deslocar uma partı́cula ao longo de c.
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2 Superfı́cies Regulares em R3
Integrais de superfı́cie vão ser generalizações da noção de integral duplo de uma
de R2 . Por exemplo, se f for contı́nua
função f : U → R, onde U é uma região (limitada) RR
e U for uma região compacta, o integral duplo U f (x, y)dxdy RR representa o volume
abaixo do gráfico de f e restrito a U . O integral de superfı́cie S f dS representará o
volume entre o gráfico de f e a superfı́cie S (num espaço adequado), tendo em conta a
curvatura que a superfı́cie impõe.
Tal como para os integrais de linha, para definir e calcular os integrais de superfı́cie
será preciso primeiro obter formas de descrever essas superfı́cies, ou seja, será preciso
obter as suas parametrizações.
Uma parametrização para um pedaço de superfı́cie S em R3 é uma função contı́nua
g : U → R3 (com U uma região de R2 ) cuja imagem coincida com S. Cada g define um
modo de obter, em cada ponto, a curvatura desejada para S.
Tal como para as curvas, cada superfı́cie tem mais do que uma parametrização
possı́vel. Podemos também pensar intuitivamente que uma superfı́cie deve “ter di-
mensão 2”, e por isso ser descrita por dois parâmetros. No entanto, esta interpretação
só faz sentido se os parâmetros forem de algum modo “linearmente independentes”, o
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que acontece para o caso das superfı́cies regulares.
Uma superfı́cie é dita regular se puder ser descrita por uma parametrização g(u, v)
∂g ∂g
de classe C 1 (U ) tal que ∂u × ∂v seja sempre não nulo (no interior de U .) Neste caso, os
∂g ∂g
vectores ∂u e ∂v definem dois vectores tangentes à superfı́cie no ponto g(u, v) que são
∂g ∂g
linearmente independentes, e o seu produto externo ∂u × ∂v (que nunca se anula) de-
fine portanto um vector normal à superfı́cie no mesmo ponto. Para qualquer superfı́cie,
mesmo não regular, diremos que um ponto P = g(u, v) é regular se a condição anterior
∂g ∂g
se verificar nesse ponto, ou seja, se ∂u × ∂v não é nulo em P .
Nota: Por analogia com o que acontecia para as parametrizaçẽs de curvas, estamos
aqui a considerar um U genérico, não necessariamente aberto. g(u, v) será portanto dita
∂g ∂g
função de classe C 1 (U ) se existirem e forem contı́nuas as derivadas parciais ∂u e ∂v no
interior de U .
Neste caso, U = [0, 2π] × [0, π] tem como interior ]0, 2π[×]0, π[, onde existem e são
contı́nuas as derivadas parciais
∂g
= (−R sen ϕ sen θ, R sen ϕ cos θ, 0)
∂θ
e
∂g
= (R cos ϕ cos θ, R cos ϕ sen θ, −R sen ϕ)
∂ϕ
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i j k
∂g ∂g
× = −R sen ϕ sen θ R sen ϕ cos θ 0
∂θ ∂ϕ
R cos ϕ cos θ R cos ϕ sen θ −R sen ϕ
g : [0, 2π] × R → R3
por
i j k
∂g ∂g
× = −R sen θ R cos θ 0 = (R cos θ, R sen θ, 0).
∂θ ∂z
0 0 1
Como foi dito, dada uma superfı́cie regular com parametrização g : U → R3 , os vec-
∂g ~ ∂g
tores ~t1 = e t2 = definem dois vectores tangentes à curva (que são linearmente
∂u ∂v
∂g ∂g
independentes em cada ponto) e ~t1 × ~t2 = × define um vector normal. Este
∂u ∂v
vectores podem ser calculados em pontos do interior de U .
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gerado pelo vector ~t1 × ~t2 (ou seja, é o espaço ortogonal ao espaço tangente em P .)
{P + λ (~t1 × ~t2 ) : λ ∈ R}
Denotaremos por ~n um vector normal unitário (em cada ponto). A partir de uma pa-
~t1 × ~t2 ~t1 × ~t2
rametrização de S regular, este pode ser dado tanto por como por − :
~ ~
||t1 × t2 || ||~t1 × ~t2 ||
os dois vectores têm a mesma direcção mas sentidos opostos. Para certas superfı́cies,
poderemos falar na normal unitária interior e na normal unitária exterior. Com esta
notação, e com qualquer dos dois possı́veis valores para ~n, a recta normal em P pode
também ser dada por
{P + λ ~n : λ ∈ R}.
∂g ∂g √ √
× |P = (− sen 2 ϕ cos θ, − sen 2 ϕ sen θ, − sen ϕ cos ϕ)|P = (− 42 , 42 , − 12 )
∂θ ∂ϕ
√ √ √ √
Um vector normal unitário em P é dado por ~n = (− 42 , 42 , − 12 )/||(− 42 , 42 , − 12 )|| =
√
(− 21 , 21 , − 22 ). Como a terceira componente deste vector é negativa, e dado o ponto em
questão, vemos que se trata de uma normal unitária interior.
Os pontos do plano tangente devem satisfazer o seguinte sistema, para todos os va-
lores de c1 e c2 :
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1 1 1
x = 2 + c1 2 + c2 2
y = − 12 + c1 21 − c2 12
z = √2 − c √2
2 2 2
O procedimento anterior pode ser feito para qualquer outro ponto g(θ, ϕ) da su-
perfı́cie esférica. Note-se, contudo, que esta parametrização não permite determinar o
plano tangente e a recta tangente em todos os pontos desta superfı́cie. Por exemplo,
não podemos determinar desta forma o plano tangente em (0, 0, 1).
~t1 = ∂g = (1, 0, ∂f )
∂x ∂x
~t2 = ∂g ∂f
= (0, 1, )
∂y ∂y
~t1 × ~t2 = (− ∂f , − ∂f , 1)
∂x ∂y
Note-se que, em qualquer caso, o vector normal anterior nunca se anula, e por isso
as superfı́cies assim parametrizadas vão ser regulares.
Quando isso for possı́vel, podemos considerar também funções f (x, z) ou f (y, z).
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a parametrização anterior), obtemos
Este último vector tem norma 1, e é por isso um vector normal unitário. Pela análise
geométrica do exemplo, vemos que se trata de uma normal exterior. O plano tangente
nesse ponto é dado por z = 1, e a recta normal coincide com o eixo dos zz.
Por exemplo, uma superfı́cie esférica de centro na origem e raio R é dada pelo con-
junto de nı́vel F (x, y, z) = R2 , para F : R3 → R dada por F (x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 .
∂F ∂F ∂F
Em pontos em que o gradiente ∇F = , , não se anule, podemos usar o
∂x ∂y ∂z
Teorema da Função Implı́cita para deduzir que localmente F define o gráfico de uma
função de duas variáveis, como no que se viu acima, e define portanto também uma
superfı́cie regular.
O interesse deste tipo de análise reside em permitir um cálculo mais directo de vec-
tores normais e tangentes num ponto, sem se ter de recorrer às parametrizações que F
define de modo implı́cito. Consideremos uma curva regular definida numa vizinhança
de um ponto P da superfı́cie para o qual o gradiente não se anule. Se esta curva ti-
ver como parametrização g : [a, b] → R3 e P = g(c) para algum c ∈]a, b[, a composta
F ◦ g : [a, b] → R é constante, e por isso (F ◦ g)0 (c) = 0. Pela regra de derivação da
função composta, obtemos (F ◦ g)0 (c) = ∇F (g(c)) · g 0 (c) = 0. Como isto é válido para
qualquer curva regular que passe por P , e como g 0 (c) define sempre um vector tangente
à curva (e portanto também à superfı́cie a que pertence), concluı́mos que ∇F (P ) é um
vector normal à superfı́cie em P .
∇F (x, y, z) = (2x, 2y, 2z), que nunca se anula nos pontos da superfı́cie, e define as-
sim um vector normal em cada ponto (x, y, z).
(x, y, z) x y z
Obtemos, para além disso, ~n = = (R , R , R ), um vector normal unitário
||(x, y, z)||
(exterior) para cada (x, y, z).
Por exemplo, no ponto (R, 0, 0) o vector normal unitário exterior é (1, 0, 0). Repare-
se que, nos dois exemplos em que já nos referimos a esta superfı́cie esférica, e com as
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parametrizações então encontradas, não poderı́amos ter calculado esta normal.
No ponto (0, 0, R), a normal unitária exterior é ~n = (0, 0, 1) (como se viu no exemplo
anterior). Os vectores tangentes neste ponto devem ser perpendiculares a este ~n, satis-
fazendo assim a condição
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Seguem-se exemplos de algumas superfı́cies de R3 dadas como conjuntos de nı́vel.
- Parabolóide z = 2(x2 + y 2 ) :
p
- Superfı́cie Cónica z = 2 x2 + y 2 :
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- Superfı́cie Cilı́ndrica x2 + y 2 = 1, z ∈ [0, 1]:
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3 Integrais de Superfı́cie
3.1 Áreas de Superfı́cies Regulares
Dada uma superfı́cie regular com parametrização g : U → R, onde U é uma região
∂g ∂g
de R2 , os vectores tangentes e definem, em cada ponto g(u, v) da superfı́cie, um
∂u ∂v
∂g ∂g
paralelogramo cuja área é dada pela norma do produto externo × .
∂u ∂v
Um modo intuitivo de obter aproximações para o valor da área de uma superfı́cie
regular é considerar coberturas dessa superfı́cie por paralelogramos (escolhendo-se um
número finito de pontos nessa superfı́cie, que são unidos de modo a formar paralelogra-
mos planos.) Este tipo de coberturas define pois poliedros cujos lados são paralelogra-
mos, e a área desses poliedros pode ser calculada directamente; escolhendo-se coberturas
cada vez mais finas, e portanto com cada vez mais pontos, obtemos por este processo
aproximações cada vez melhores do valor da área da superfı́cie (estamos aqui a conside-
rar apenas superfı́cies para as quais exista limite para tais aproximações.)
Pode ver-se que esta definição não depende da parametrização escolhida para a su-
perfı́cie.
Tal como foi visto anteriormente, uma parametrização para a superfı́cie esférica S
pode ser g : [0, 2π] × [0, π] → R3 dada por
Para ϕ e θ no interior de U = [0, 2π] × [0, π], foram já calculadas as derivadas
∂g
= (−R sen ϕ sen θ, R sen ϕ cos θ, 0)
∂θ
e
∂g
= (R cos ϕ cos θ, R cos ϕ sen θ, −R sen ϕ)
∂ϕ
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e o seu produto externo é dado por
∂g ∂g
× = (−R2 sen 2 ϕ cos θ, −R2 sen 2 ϕ sen θ, −R2 sen ϕ cos ϕ)
∂θ ∂ϕ
cuja norma é
∂g ∂g p
× = R4 sen 4 ϕ cos2 θ + R4 sen 4 ϕ sen 2 θ + R4 sen 2 ϕ cos2 ϕ
∂θ ∂ϕ
p
= R4 sen 4 ϕ + R4 sen 2 ϕ cos2 ϕ
p
= R4 sen 2 ϕ
= R2 | sen ϕ|.
ZZ
∂g ∂g
A(S) = × dϕ dθ
U ∂θ ∂ϕ
Z 2π Z π
= R2 | sen ϕ| dϕ dθ
0 0
Z 2π Z π/2
=2 R2 sen ϕ dϕ dθ
0 0
Z π/2
= 4πR2 sen ϕ dϕ
0
π/2
= 4πR2 (− cos ϕ)
0
= 4πR2
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Exemplo: Parabolóide z = x2 + y 2 para z ∈ [0, 1]
∂g
= (1, 0, 2x)
∂x
∂g
= (0, 1, 2y)
∂y
∂g ∂g
× = (−2x, −2y, 1)
∂x ∂y
∂g ∂g p
com norma × = 1 + 4x2 + 4y 2 .
∂x ∂y
ZZ ZZ
∂g ∂g p
A(S) = × dx dy = 1 + 4x2 + 4y 2 dx dy
x2 +y 2 ≤1 ∂x ∂y x2 +y 2 ≤1
Z 2π Z 1 p
= 1 + 4r2 r dr dθ
0 0
Z 1 p
= 2π 1 + 4r2 r dr
0
2 1 3/2 1
= 2π (1 + 4r2 )
3 8 0
4π 3/2
= (5 − 1)
24
π √
= (5 5 − 1)
6
18
Para o cálculo do integral duplo anterior, foram usadas coordenadas polares.
ZZ ZZ
∂g ∂g
f dS = f (g(u, v)) × du dv
S U ∂u ∂v
Exemplo:
Obtemos
∂g
= (− sen θ, 0, cos θ)
∂θ
e
∂g
= (0, 1, 0),
∂y
donde
19
∂g ∂g
× = (− cos θ, 0, − sen θ),
∂θ ∂y
que tem norma 1.
ZZ Z 2π Z 1 Z 2π Z 1
∂g ∂g
f dS = f (g(θ, y) × dy dθ = 1 + y 2 dy dθ
S 0 0 ∂θ ∂y 0 0
Z 1
= 2π 1 + y 2 dy
0
y3 1
= 2π y +
3 0
= 2π (1 + 1/3)
8π
=
3
Seja S uma superfı́cie regular sobre a qual se possa definir um campo vectorial
contı́nuo que em cada ponto de S forneça um vector ~n unitário normal a S. Se a su-
∂g ∂g
×
3
perfı́cie tem parametrização g : U → R , a expressão ∂u ∂v define um campo de
∂g ∂g
×
∂u ∂v
vectores normais unitários, e consideramos apenas superfı́cies para as quais este campo
seja dado por uma função contı́nua.
ZZ ZZ ∂g ∂g
F~ · ~n dS = F~ (g(u, v)) · × du dv,
S U ∂u ∂v
20
∂g ∂g
×
3
onde g : U → R é uma parametrização para S tal que em cada ponto ∂u ∂v
∂g ∂g
×
∂u ∂v
coincide com ~n.
superfı́cie S (no sentido de ~n). Tal como para os integrais de linha de funções vectoriais,
o significado fı́sico deste fluxo é o de trabalho, neste caso trabalho do campo de forças
ao longo de toda a superfı́cie no sentido de ~n. Se ~n for perpendicular ao campo F~ em
todos os pontos de S, então o produto interno F~ · ~n é sempre nulo (em S), e portanto o
trabalho em questão é nulo.
∂g
= (−r sen θ, r cos θ, 0)
∂θ
e
∂g
= (cos θ, sen θ, 2r),
∂r
donde
∂g ∂g
× = (2r2 cos θ, 2r2 sen θ, −r),
∂θ ∂r
√ √
que tem norma 4r4 + r2 = r 4r2 + 1.
∂g ∂g
A normal × encontrada tem terceira componente negativa em todos os pontos
∂θ ∂r
da superfı́cie, e portanto é geometricamente uma normal exterior a S.
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O fluxo é dado por
ZZ Z 2π Z 1 ∂g ∂g
F~ · ~n dS = F~ (g(r, θ)) · × dr dθ
S 0 0 ∂θ ∂r
Z 2π Z 1
= (r cos θ, 0, r sen θ) · (2r2 cos θ, 2r2 sen θ, −r) dr dθ
0 0
Z 2π Z 1
= (2r3 cos2 θ − r2 sen θ) dr dθ
0 0
Z 2π 1 1
= cos2 θ − sen θ dθ
0 2 3
=π
Como foi visto anteriormente, esta superfı́cie pode ser parametrizada através de co-
ordenadas esféricas:
g(θ, ϕ) = (R sen ϕ cos θ, R sen ϕ sen θ, R cos ϕ), com θ ∈ [0, 2π] e ϕ ∈ [0, π/2].
Escolhendo-se por exemplo θ = ϕ = π/4, vê-se que a normal assim descoberta tem
terceira componente negativa, logo é a normal interior à superfı́cie esférica, e precisamos
pois de considerar a normal simétrica a essa. O fluxo é então dado por
ZZ Z 2π Z π/2 ∂g ∂g
F~ · ~n dS = − F~ (g(θ, ϕ)) · × dϕ dθ
S 0 0 ∂θ ∂ϕ
Z 2π Z π/2
=− (R sen ϕ cos θ, R sen ϕ sen θ, R cos ϕ)·(−R2 sen 2 ϕ cos θ, −R2 sen 2 ϕ sen θ, −R2 sen ϕ cos ϕ) dϕ dθ
0 0
Z 2π Z π/2
= (R3 sen ϕ) dϕ dθ = 2πR3
0 0
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O cálculo anterior pode ser feito de modo mais directo se interpretarmos o fluxo
como um integral da função escalar F~ · ~n, como foi referido acima.
Para (x, y, z) na meia superfı́cie esférica superior, a normal anterior tem terceira
componente positiva, e é portanto a normal necessária para o cálculo do integral.
e o fluxo fica
ZZ ZZ
F~ · ~n dS = R dS = R · A(S) = 2πR3 .
S S
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