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DESENHO ESQUEMATICO
Desenho
Tipos de Desenho
Desenho Artístico
Não há a preocupação com normas, pois, tudo que é colocado no papel é, simplesmente, a forma
como o artista vê o mundo. No desenho artístico é possível que o artista exprima todos seus
sentimentos ocultos da maneira que preferir.
É uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e
posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas
modalidades de engenharia e também da arquitetura.
Deve transmitir com exatidão todas as características do objeto que representa. Para conseguir
isso, o projetista deve seguir regras estabelecidas previamente, chamadas de normas técnicas.
Assim, todos os elementos do desenho técnico obedecem a normas técnicas, ou seja, são
normalizados. Cada área ocupacional tem seu próprio desenho técnico, de acordo com normas
específicas.
Desenho não-projetivo
Desenho projetivo
O Esquadro que é um instrumento do desenho técnico que é utilizado para a confecção de linhas
retas verticais com o apoio de uma régua T ou paralela e para a criação de ângulos principais de
30º, 45º, 60º, 90º ou a combinação de outros ângulos com o auxílio de outros esquadros.
1: 20 -um por 20
1: 25 -um por 25
1: 50 – um por 50
1:75 – um por 75
A Borracha, que deve ser macia e utilizada para apagar qualquer que seja o desenho que foi feito
de maneira equivocada. Se bem que um bom projetista utiliza a borracha o mínimo possível.
O Papel é o componente básico para o desenho técnico mecânico, que possui os formatos
padronizados com base o papel AO (A zero), do qual derivam os outros formatos.
A Régua paralela ou Régua T tem como principal objetivo o traçado de linhas horizontais
paralelas. Prende-se esse material à prancheta através de um sistema de fios e roldanas, onde se
consegue um deslizamento perfeito na mesa de trabalho.
No Gabarito de formas encontram -se formas pré-definidas de acordo com a sua utilização para
assim facilitar o desenvolvimento do desenho técnico.
Com o Lápis ou a Lapiseira, faz-se o traçado de todo o desenho ou a criação da escrita técnica.
Geralmente são usados três tipos de grafites no desenho técnico, são eles 2H, HB e 2B.
Estes são alguns dos materiais necessários para iniciar seus desenhos técnicos. Com a
Prancheta, o mais importante é que possibilite uma correta postura ergonômica para o desenhista,
assim como a iluminação adequada em intensidade e direção.
Escrita Normalizada
No mundo actual cada vez mais é necessário haver um conjunto de regras ou normas que
permitam uma uniformização, quer nos produtos quer nos próprios processos de fabricação dos
mesmos.
Organismos de Normalização
Cada país elabora a sua própria norma mas cada vez mais estas respeitam as recomendações da
ISO.
O Pais não possui normas para o desenho técnico, sendo assim usam-se as NORMAS
PORTUGUESAS – NP. Existem outras Normas como por exemplo as normas DIN (Deutsch
Industrie Normen) - normas alemãs, e as normas ASA (American Standard Association) - normas
americanas, entre outras.
Normas Portuguesas no DT
Na área do Desenho Técnico as Normas Portuguesas mais relevantes e de aplicação geral são:
• NP-48 (1968) – Desenho Técnico. Formatos,
• NP-718 (1968) – Desenho Técnico. Esquadrias,
• NP-204 (1968) – Desenho Técnico. Legendas,
19,024
É um importante instrumento para que haja uma clareza entre desenhos técnicos de plantas de
máquinas ou de peças e componentes mecânicos e de documentos de áreas da Engenharia.
Sendo de fundamental importância para quem deseja actuar nessa área saber todas as regras e
normas formuladas pela NP-Normas Portuguesas.
Estas normas estabelecem uniformidade e legibilidade para evitar prejuízos na clareza dos
esboços ou desenhos de modo a evitar interpretações erradas por possíveis técnicos e
engenheiros responsáveis pelo exame de desenhos técnicos. Sendo que existem normas
referentes desde o formato dos caracteres até a espessura das linhas.
Formas de traçado
O traçado deve ser feito sempre no sentido de puxar a lapiseira ou o lápis e não empurrar. Desta
forma tem-se um maior controlo no traçado.
Exercícios:
a) Com o par de esquadros, numa folha em branco, trace linhas paralelas horizontais,
b) Trace, na mesma face da folha, segmentos de reta concorrentes, formando entre segmentos
ângulos de 15º até completar uma volta de 360º. Veja o exemplo abaixo e use como modelo:
Um esboço além de mostrar a forma geométrica de algo sempre vai ser acompanhado de
Com o objetivo de criar uniformidade e legibilidade para evitar prejuízos na clareza do esboço ou
desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, a norma NP-89 (1963), fixou as
características da escrita em desenho técnico. A norma citada acima entra em detalhes desde o
formato dos caracteres até a espessura das linhas.
Sabemos que os desenhos finais são feitos no computador, mas para os esboços recomenda-se
que o aluno siga os exemplos mostrados a seguir, que se preocupa com o mais importante, ou
seja, legibilidade, tamanho e forma correta dos caracteres.
Toda a informação inscrita num desenho, sejam algarismos ou outros caracteres, devem ser
apresentados em escrita normalizada.
Observações:
• Recomenda-se os sentidos, mostrados na figura abaixo, para traçar com firmeza as letras, sendo
que para os canhotos o sentido pode ser o inverso.
• Ao fazer desenho com o auxílio do computador, AutoCAD por exemplo o estilo de letra que
satisfaz a norma é o estilo ISO.
Podemos traçar linhas auxiliares para fazer a caligrafia técnica, após escolher uma altura padrão
conforme a tabela anterior. Veja na figura seguinte uma forma prática e simplificada de fazer estas
linhas:
A Norma Portuguesa NP-48 (1968) fixa os formatos das folhas que devem ser utilizadas em
Desenho Técnico. Estas pertencem à chamada série A, que tem por base o formato A0 cuja área
é 1m2.
Em qualquer formato da série A, o lado maior da folha (a) é igual à diagonal do quadrado
construído sobre o lado menor (b) (ver figura 2), e a relação entre os seus lados é dada por
Os formatos seguintes, são obtidos tomando o lado maior igual ao lado menor e o lado menor igual
a metade do lado maior do formato anterior (ver 3).
A grande diferença entre dois formatos consecutivos da série A, levou à criação de duas séries
adicionais, as séries B e C, definidas pela NP-17 (1970).
As dimensões dos formatos da série B são a média aritmética de dois formatos consecutivos da
série A. A base do formato da série B é o B0, cujas dimensões se obtêm pela média geométrica
dos formatos A0 e 2A0.
aB 0 8411189 1000 mm
bB 0 1189 1682 1414 mm
Os restantes formatos da série B obtêm-se de modo semelhante aos da série A.
Os formatos da série C obtêm-se pela média aritmética das dimensões de dois formatos
consecutivos das séries A e B.
Apenas os formatos da série A se devem usar em Desenho Técnico —de acordo com a norma
NP-48 (1968)—, servindo as séries B e C como formatos para envelopes, dossiers, pastas, etc.
O quadro limita o espaço para desenho de acordo com o seguintes: margem esquerda serve
para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
A legenda é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados para identificação do desenho.
É normalmente necessário considerar no próprio desenho uma série de indicações como sejam:
As cópias obtidas em papel devem ser dobradas e colocadas em dossier ou pastas para fácil
manuseamento e transporte.
Que a margem esquerda seja singela para que possa ser utilizada como margem de
fixação;
Que a legenda, colocada no canto inferior direito, fique apresentada no rosto.
No canto inferior esquerdo e na face posterior da folha é colada uma tira de cartão de 295 mm
x 30 mm, ficando saliente uma margem de 20 mm para os furos de fixação. Neste caso a largura
final será de 230 mm.
Exercício:
• Esboço: desenho, em geral à mão livre; uma representação rápida de uma idéia, não
responde a uma norma, não tem uma escala definida, porém, deve respeitar as proporções,
A Norma Portuguesa Definitiva NP-62 (1961) define os TIPOS DE LINHAS a utilizar no Desenho
Técnico (ver 3).
12 , 10 , 8 , 7 , 6 , 5 , 4 , 3 , 2 , 1
Da combinação dos vários tipos de linhas e espessuras considerados, a NP-62 (1961) define
os GRUPOS DE TRAÇOS que devem ser utilizados em Desenho Técnico (ver 4).
Note-se que nem todas as espessuras antes definidas são consideradas na definição dos
GRUPOS DE TRAÇOS, havendo algumas espessuras que não devem ser utilizadas em linhas
de traço contínuo. Por outro lado, verifica-se pela observação da Tabela que os tipos de linha b
e c têm, em cada grupo, a mesma espessura, o mesmo acontecendo entre os tipos de linha d
e e.
As indicações da Norma Portuguesa NP-62 (1961) nem sempre são fáceis de cumprir,
especialmente se atendermos aos meios que são actualmente utilizados na execução de
desenhos. Mais ainda que o respeito absoluto das indicações dadas pela NP-62, torna-se
fundamental que critérios constantes sejam adoptados na escolha dos tipos de linhas e
espessuras utilizados num desenho ou grupo de desenhos de um projecto.
Intersecção de Linhas
Escala
O desenho técnico projetivo terá sempre uma relação entre distância gráfica (D) e distância
natural (N) (o que está sendo representado: peça, equipamento, instalações, etc.).
Quando fazemos um desenho diretamente no papel temos que fazê-lo numa escala definida,
porém quando fazemos no computador a definição da escala será feita no preparo para a
impressão.
Imagine um terreno que mede 12 x 30 metros (distância natural - N), que foi desenhado em uma
folha de papel A4. Optou-se em desdenhar um retângulo um retângulo de 12 x 30 centímetros
16 (distância gráfica - D), para fazer a representação. Neste caso cada metro no terreno vale
no papel na realidade 1 cm e todos os detalhes do desenho seguem está relação de 1 para 100
ou 1:100. Foi então usada uma escala de redução. Em outros casos poderia ser o contrário,
ampliação ou escala natural. São os tipos de escalas possíveis, mostrados abaixo.
Escala natural – D = N
Escala de ampliação – D > 1
Escala de redução – 1 < N
Fator de Escala
É a razão entre distância gráfica e distância natural: D / N
Observações:
• No esboço cotado, as medidas do objeto não são reproduzidas com exatidão, portanto fora de
escala, apenas respeitando as proporções do objeto.
• As dimensões angulares do objeto permanecem inalteradas. Nas representações em escala,
as formas dos objetos reais são mantidas.
• Todo desenho no papel deve indicar a escala utilizada na legenda. Caso existam numa mesma
folha desenhos em escalas diferentes, então, devemos na legenda no campo escala escrever
a palavra indicada, e na base direita de cada desenho indicar a escala.
Exercícios:
a) Meça as dimensões do desenho técnico abaixo em milímetros e indique a escala em
que ele está representado.