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REPRESENTAÇÃO

GRÁFICA

Roberta Alina
Boeira Tiburri
U N I D A D E 4
Letras e algarismos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Aplicar letras e algarismos em representação gráfica.


„„ Analisar as normas técnicas para a aplicação desses elementos em
desenhos.
„„ Reconhecer as características de letras e algarismos de acordo com
sua utilização.

Introdução
As letras e algarismos são complementos fundamentais do desenho
arquitetônico. São utilizados na representação gráfica para fornecer
informações adicionais como nomes dos ambientes, dimensões, espe-
cificações de materiais, entre outros dados importantes para a leitura
correta e completa de um projeto (KUBBA, 2014). Assim como o desenho,
a caligrafia técnica e suas aplicações também seguem a NBR 6.492 e, mais
especificamente, a NBR 8.402, que trata da execução de caracter para a
escrita em desenho técnico.
Os elementos escritos fazem parte da representação gráfica e devem
ser traçados com os mesmos cuidados do desenho, a fim de manter a le-
gibilidade das informações e facilitar a interpretação do projeto. O traçado
das letras e algarismos à mão requer prática. Além disso, deve-se buscar
uniformidade de tamanho, forma e espaçamento da caligrafia (YEE, 2017).
Neste capítulo, você vai aprender a aplicar letras e algarismos em
representação gráfica. Também vai analisar as normas técnicas para a
aplicação desses elementos em desenhos e caracterizar letras e algaris-
mos de acordo com sua utilização.
2 Letras e algarismos

Aplicação de letras e algarismos em


representação gráfica
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 8.402,
que trata da execução de caracter para escrita em desenho técnico, fixa as
seguintes condições gerais para a aplicação de letras e algarismos em repre-
sentação gráfica: “a) legibilidade; b) uniformidade; c) adequação à microfil-
magem e a outros processos de reprodução” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 1994a, p. 1). Para que essas condições sejam
atendidas, todos os caracteres (letras e números) devem ser traçados sepa-
radamente, de forma clara, legível e precisa, com distanciamento adequado,
largura e altura uniformes.
Na prática, para atender a esses critérios, você deve executar letras e
algarismos de modo planejado e cuidadoso, a fim de manter a uniformidade
de tamanho, forma e espaçamento (YEE, 2017). Uma maneira de atingir
esse objetivo é usar linhas-guias, como você pode observar na Figura 1.
Essas linhas devem ser finas e traçadas com suavidade. Inicialmente, trace
a linha de base. A partir dela, marque a altura desejada e trace a linha
superior (SILVA, 1993).

Figura 1. Utilização de linhas-guias para a execução de letras e algarismos.


Fonte: Yee (2017, p. 546).

A NBR 6.492, que trata da representação de projetos de arquitetura, reco-


menda que, quando executadas à mão livre, as letras sejam sempre maiúsculas.
A dimensão entre linhas não deve ser inferior a 2 mm e as letras e números
devem ter altura mínima de 3 mm, como você pode observar na Figura 2.
Letras e algarismos 3

Já o tamanho máximo é cerca de 5 mm, pois alturas maiores exigem uma


espessura de traço que não é possível produzir com uma lapiseira ou caneta
(CHING, 2012).

Figura 2. Altura de letras e algarismos.


Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994b, p. 12).

Na prática, você deve usar as linhas-guias para manter a uniformidade


de altura. Já o espaçamento entre os caracteres pode ser feito a olho nu, por
meio da observação do equilíbrio e da proporção entre as letras (CHING,
2012; YEE, 2017).
Rendow Yee (2017), no livro Desenho arquitetônico: um compêndio visual
de tipos e métodos, sugere uma sequência de traçado para orientar a execução
de letras e algarismos na caligrafia técnica. Essa sequência, conforme o autor,
não precisa ser seguida à risca, pois cada um tem suas próprias formas de traçar.
Deve-se respeitar a individualidade do traço, porém manter a uniformidade
dos caracteres quanto à altura, à largura e ao espaçamento. Para canhotos, os
traços horizontais devem ter seu sentido invertido, enquanto os demais traços
podem ser mantidos. A Figura 3 ilustra a direção e o sentido sugeridos para
desenhar letras e números.
A aplicação de letras e algarismos em representação gráfica deve aconte-
cer depois que o desenho estiver finalizado, já que esses elementos são um
complemento das informações presentes nas figuras. Deve, ainda, respeitar
o sentido de leitura conforme sua disposição na prancha, como demonstra a
Figura 4 (MONTENEGRO, 1978).
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Figura 3. Sugestão de execução de letras e algarismos.


Fonte: Yee (2017, p. 546).

Figura 4. Sentido de leitura dos textos.


Fonte: Montenegro (1978, p. 36).
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Segundo Yee (2017), o segredo para uma boa caligrafia técnica está no domínio dos
movimentos básicos: horizontais, verticais, inclinados e curvilíneos. Pratique a aplicação
de letras e números desenhando os caracteres traço a traço.

Aplicação das normas técnicas para inserção de


informações textuais nos desenhos
Letras e algarismos são inseridos nos desenhos para complementar infor-
mações e, algumas vezes, também são acompanhados de símbolos gráficos.
A NBR 6.492 orienta quanto à dimensão desses símbolos e caracteres, bem
como sobre a sua aplicação na representação gráfica. As normas técnicas
apresentam exemplos que facilitam a compreensão do que será representado.
Alguns arquitetos e engenheiros, porém, realizam algumas alterações nos
símbolos utilizados e, para torná-los completamente compreensíveis, utilizam
legendas com seu significado junto ao desenho (SOUZA, 2018).
A seguir, você vai analisar e ver exemplos dos itens normatizados que
apresentam textos e algarismos, a fim de aplicá-los corretamente no desenho
técnico. Sempre que necessário, podem ser usadas indicações de chamada para
especificar materiais ou dar outras informações complementares ao desenho,
necessárias para a compreensão do projeto. A NBR 6.492 orienta que a indicação
de chamadas seja feita conforme a Figura 5. Essas indicações são compostas
pelas linhas de chamada, que indicam determinado elemento com uma seta ou
ponto em uma das extremidades e são desenhadas em ângulo, em linha reta ou
curva (KUBBA, 2014). Elas são acompanhadas de texto em caligrafia técnica,
que deve seguir a aplicação de letras e algarismos em representação gráfica.

Figura 5. Indicação de chamadas.


Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994b, p. 14).
6 Letras e algarismos

A NBR 6.492 também exemplifica a indicação gráfica de acessos, esta-


belecendo as dimensões do texto que a acompanha. A seta que indica o acesso
deve estar inscrita em uma circunferência de 12 mm de diâmetro, e o texto
deve ter 3 mm de altura, como você pode observar na Figura 6.

Figura 6. Indicação gráfica dos acessos.


Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994b, p. 14); Gomes (2012, p. 28).

As cotas de nível também são um símbolo gráfico normatizado, acom-


panhado de algarismos. São utilizadas para indicar o nível acabado (NA) e o
nível em osso (NO) tanto em planta quanto em corte, segundo a NBR 6.492,
como demonstra a Figura 7.

Figura 7. Cotas de nível.


Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994b, p. 17); Gomes (2012, p. 28).
Letras e algarismos 7

Você pode desenhar o símbolo da cota de nível em planta baixa com um


diâmetro de 5 mm e a altura dos algarismos com 3 mm, observando o espaço
existente entre a linha do símbolo e os algarismos. Já na simbologia em corte,
você pode manter a mesma altura de 3 mm para os caracteres e desenhar a
seta de indicação com 2,5 mm de altura e a base do triângulo com 5 mm,
conforme a Figura 8 (GOMES, 2012).

Figura 8. Dimensões das cotas de nível.


Fonte: Gomes (2012, p. 28).

Você pode, ainda, representar a marcação de coordenadas, para indicar


eixos estruturais ou a modulação do projeto. A NBR 6.492 convenciona que se
devem sempre utilizar algarismos numéricos (1, 2, 3, etc.) nos eixos verticais
e letras (A, B, C, etc.) nos eixos horizontais. Os caracteres devem respeitar a
altura de 5 mm e estar inseridos em uma circunferência com 10 mm de diâ-
metro. A marcação dos cortes gerais também é acompanhada de algarismos.
A marcação do número da folha deve ter 3,5 mm de altura e a indicação do
número do desenho na folha deve ter 2 mm. Recomenda-se que o diâmetro
da circunferência tenha 12 mm (GOMES, 2012).
A numeração e os títulos dos desenhos também devem seguir as dimensões
indicadas na norma de representação de projetos de arquitetura. A numeração
do desenho deve ter 5 mm de altura, inserida em uma circunferência de 12
mm. O título do desenho também deve ter 5 mm de altura, e a escala, 3 mm.
O texto deve ficar afastado da linha horizontal por 1,5 mm.
A NBR 6.492 orienta a designação das portas e esquadrias conforme a
Figura 9. A utilização da letra P seguida de números (P1, P2, P3, etc.) serve
para designar portas; da letra J (J1, J2, J3, etc.), para a indicação de janelas.
Esses caracteres devem respeitar a altura de 3 mm e estar inscritos em uma
circunferência com 8 mm de diâmetro.
8 Letras e algarismos

Figura 9. Designação das portas e janelas.


Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994b, p. 23).

Para a designação dos locais para referência na tabela geral de acaba-


mentos, a norma brasileira informa que, nas plantas baixas, todos os compar-
timentos devem ser identificados pelo nome. Ou, quando necessário, o nome
pode ser substituído por um número de referência.
Como você já viu, a norma exemplifica padrões de textos e números para
aplicação no desenho técnico, porém esses exemplos podem ser adaptados
pelos profissionais, respeitando a legibilidade e a clareza necessárias para a
completa compreensão da representação gráfica, bem como considerando que
sua aplicação seja racional e consagrada pelos profissionais da área (GOMES,
2012). A seguir, você vai ver algumas dessas variações.

Caracterização de letras e algarismos conforme


sua utilização
São três as características principais a serem consideradas na utilização de
letras e algarismos em representação gráfica: o tamanho, o peso visual e o
posicionamento (CHING, 2012). Quanto ao tamanho, as letras e números
devem ser aplicados de forma proporcional à escala do desenho e, sempre que
possível, seguindo as orientações da NBR 6.492. Também deve-se considerar
a distância de leitura. Quanto ao peso visual, é determinado pelo tamanho
dos caracteres e pela espessura do seu traço. Quanto maior a dimensão
das letras e números, mais espesso deve ser seu traçado e vice-versa. Já o
posicionamento é fundamental para a organização do desenho. Textos e
símbolos gráficos devem estar o mais próximo possível dos desenhos aos
quais se referem e deve-se manter uma ordem nos alinhamentos e distan-
ciamentos (CHING, 2012).
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As letras e números devem esclarecer informações importantes. Portanto,


não podem interferir, sobrepor-se ou confundir-se com os desenhos. Junto aos
desenhos e símbolos gráficos, os textos e algarismos formam um conjunto
visual de informação. Assim, alguns cuidados são fundamentais para garantir a
ordem e a clareza dessas informações, conforme a utilização desses elementos.
A seguir, você vai ver algumas características que identificam e organizam
as informações textuais e numéricas, conforme sua utilização.
Inicialmente, há os textos referentes à legenda, ao selo ou ao carimbo da
prancha, que devem estar localizados no canto inferior direito da prancha.
As normas técnicas não indicam um padrão normatizado. Portanto, cada
profissional pode criar uma legenda específica para seus projetos, desde que
contenha todas as informações solicitadas pela NBR 6.492. Como mostra
o exemplo da Figura 10, você pode destacar o título do projeto com letras
maiores, assim como o número da prancha, sendo que as demais informações
podem seguir o mesmo padrão de altura.

Figura 10. Selo para uma prancha A3.


Fonte: Gomes (2012, p. 39).

Agora, considere os símbolos e elementos textuais organizados em torno do


desenho, como símbolo de norte (apenas nas plantas), títulos e escalas. Segundo
Ching (2012), por convenção, os textos sempre devem estar posicionados logo
abaixo do desenho, como mostra a Figura 11.
10 Letras e algarismos

Figura 11. Utilização de título, escala e norte.


Fonte: Ching (2012, p. 388).

Externamente ao desenho, pode haver, ainda, tabelas e legendas, como


o quadro geral de acabamentos, o quadro geral de áreas e o quadro geral de
esquadrias. Todos devem estar executados em caligrafia técnica, seguindo as
orientações para a aplicação de letras e algarismos em representação gráfica,
como demonstra a Figura 12.

Figura 12. Utilização de textos e números em quadros.


Fonte: Gomes (2012, p. 47).
Letras e algarismos 11

Por fim, considere a utilização de letras e algarismos em todas as informa-


ções complementares aos elementos de desenhos, como exemplifica a Figura 13.
Esses elementos são constituídos por cotas, níveis, indicação de chamadas
para especificações, nomes dos ambientes e, nas plantas, informação de áreas
e pisos, indicação de acessos, de cortes, dimensões de portas e janelas. Além
disso, há outras informações numéricas e textuais necessárias à compreensão
do projeto por todos os profissionais envolvidos.

Figura 13. Planta e corte com informações numéricas e textuais.


Fonte: Gomes (2012, p. 46).

A caracterização desses elementos segue as orientações da NBR 6.492,


conforme sua utilização, mas pode apresentar variações, como você viu an-
teriormente. Agora você vai ver as variações mais significativas adotadas
na prática de alguns profissionais. A primeira delas refere-se à indicação do
nome do ambiente, à área e ao tipo de piso em planta. Além das indicações
normatizadas e daquelas referentes à caligrafia técnica, sugere-se que o nome
do ambiente seja centralizado no espaço correspondente, escrito com altura de
3 a 5 mm, sempre na horizontal. A informação da área deve vir logo abaixo
do nome da peça, com letras um pouco menores (de 3 a 2 mm), com a unidade
em m2 e com precisão de duas casas após a vírgula. Por fim, a informação
sobre o tipo de piso deve vir logo abaixo da área, com as letras do mesmo
tamanho. O espaçamento entre as linhas deve ser de 2 mm.
12 Letras e algarismos

Outra variação é na aplicação de números para a informação da dimensão de


portas e janelas. Além das indicações da norma brasileira, outra representação
possível é informar a largura e a altura das portas (l × h, sempre nessa ordem)
ao longo das portas; e a largura, a altura e o peitoril das janelas (l × h/p) ao
longo das janelas. Isso pode ser feito interna ou externamente ao desenho,
desde que seja adotada apenas uma dessas opções em um mesmo projeto.
Você pode observar essas variações aplicadas na Figura 14.

Algumas informações devem ser indicadas exclusivamente nas plantas e não devem
aparecer nos cortes, como a indicação de norte, a indicação de acessos, a designação
de portas, janelas e área e o tipo de piso dos ambientes.

Figura 14. Variações nas informações numéricas e textuais.


Fonte: Gomes (2012, p. 46).
Letras e algarismos 13

É importante você notar que as informações numéricas e textuais são tão


importantes quanto os desenhos complementados por elas. Dessa forma, você
deve se preocupar com a precisão do traço, a uniformidade e a clareza dos
caracteres tanto quanto se preocupa com os elementos do desenho. Afinal, a
representação gráfica, como um todo, precisa comunicar de forma adequada
e sem margem para equívocos as ideias e informações técnicas do projeto.

1. As letras e algarismos são Em alguns casos, as informações


fundamentais para complementar textuais acompanham símbolos
informações nas representações que também são normatizados.
gráficas. Eles devem ser traçados Sobre o significado dos textos
com os mesmos cuidados e números que acompanham
conferidos aos elementos de a simbologia normatizada,
desenho. Sobre esses cuidados de assinale a alternativa correta.
traçado, é possível afirmar que: a) Na marcação dos cortes, o
a) todos os textos que número superior indica o
complementam os desenhos número da folha e o inferior
devem ser escritos com a indica o número do corte.
primeira letra maiúscula e as b) Na indicação dos títulos dos
demais letras minúsculas. desenhos, o número dentro
b) o espaçamento entre da circunferência indica o
letras e números deve ser número da prancha na qual
uniforme, assim como a o desenho está localizado.
altura dos caracteres. c) Nas plantas baixas, o número
c) quanto maior o tamanho que acompanha o símbolo
das letras e algarismos, de nível indica a altura do
mais fino deve ser o traço pé-direito do ambiente.
da caneta ou lapiseira. d) Nos cortes, são indicados o
d) as linhas-guias servem para nível acabado e o nível em
manter a uniformidade da osso. O nível acabado é o
altura das informações escritas número que está em cima do
e devem ser desenhadas símbolo e o nível em osso é o
com um traço espesso. número que está embaixo.
e) a NBR 6.492 orienta que os e) O nome dos ambientes deve
textos menores tenham 1,5 mm ser informado com a indicação
e os textos maiores tenham de chamadas, com linhas retas,
no máximo 7 mm de altura. em ângulo ou em curva.
2. A NBR 6.492 instrui sobre a aplicação 3. Segundo Ching (2012), as três
de textos e algarismos em projetos. principais características a serem
14 Letras e algarismos

consideradas na utilização de letras d) Indicação de chamadas, nome


e algarismos em representação dos ambientes, nível em osso
gráfica são o tamanho, o peso visual e indicação de acessos.
e o posicionamento. Considerando e) Indicação de acessos, nome
essas três características, e área dos ambientes, níveis
assinale a alternativa correta. e título do desenho.
a) A escala do desenho não 5. A NBR 6.492 apresenta a designação
interfere no tamanho das de portas e esquadrias, cujas
letras e algarismos utilizados. informações são complementadas
b) A espessura e a intensidade pelo quadro geral de esquadrias,
do traço não são fatores também exemplificado pela
relevantes para o peso visual. norma. No entanto, na prática,
c) A posição dos textos com alguns profissionais adotam
relação aos desenhos aos quais outras variações para informar as
se referem não interfere na dimensões de portas e janelas.
organização visual da prancha. Considerando que ambas as formas
d) A distância de leitura de de indicação são adequadas,
um projeto não interfere assinale a alternativa correta.
na decisão do tamanho a) Na indicação de portas, a
dos textos utilizados. ordem das dimensões é
e) Todos os textos e números sempre altura × largura.
utilizados em um mesmo b) Na indicação de janelas, a
desenho, independentemente ordem das dimensões é sempre
da sua utilização, não precisam altura × largura/peitoril.
ter a mesma altura. c) A informação numérica
4. Os cortes são representações das dimensões, nas portas,
gráficas que demonstram as deve sempre estar ao longo
relações e elementos verticais das folhas das portas.
dos projetos. Considerando essa d) Quando especificados por
afirmação, assinale a alternativa letras acompanhadas de
que apresenta apenas símbolos e números (P1, P2, J1, J2), esses
informações textuais que devem caracteres devem estar
estar presentes nos cortes. inscritos em uma circunferência
a) Nível acabado, nível em com 3 mm de diâmetro.
osso, nome dos ambientes e) A informação numérica
e título do desenho. referente às dimensões das
b) Nível acabado, nome e área dos janelas deve ser inserida entre
ambientes, norte e acessos. as duas linhas paralelas que
c) Norte, título do desenho, nível representam as paredes, logo
acabado e nível em osso. ao lado do vão da janela.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de projetos


de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994b.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402. Execução de caracter para
escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1994a.
CHING, F. D. K. Desenho para arquitetos. Porto Alegre: Bookman, 2012.
GOMES, A. P. Desenho arquitetônico. Ouro Preto: IFMG, 2012.
KUBBA. S. A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman, 2014.
MONTENEGRO, G. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 1978.
SILVA, G. S. Curso de desenho técnico: para desenhistas, acadêmicos de engenharia,
acadêmicos de arquitetura. Porto Alegre: Sagra: DC Luzzatto, 1993.
SOUZA, J. P. Desenho técnico arquitetônico. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
YEE, R. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. Rio de Janeiro:
LTC, 2017.

Leitura recomendada
PORTAL WIKI DO INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA. Parte 1 – Noções gerais do
desenho técnico. 2009. Disponível em: <https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/0/0d/
ARU_TMC_PBA_Apostila_Parte_A.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2018.
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