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O presente trabalho traz como requisito de pesquisa, “Angola Económica” dizer que a
situação económica de Angola tem estado ligada à procura mundial de petróleo, o que
provocou um crescimento volátil e deixou o país com elevados níveis de pobreza e
desigualdade. Até 2023, as reformas melhoraram a gestão macroeconómica e a governação
do sector público. A estabilidade macroeconómica foi reforçada através de um regime de
taxas de câmbio mais flexível, da autonomia do banco central, de uma política monetária
sólida e da consolidação orçamental. Foram introduzidas leis que permitem uma maior
participação do sector privado na economia, aumentando a estabilidade do sector financeiro.
Objecivos
Geral
Específicos
Época de 1998/2016
Estimou-se que o crescimento tenha estagnado em 2016 com a contração do sector não
petrolífero em 0,5%, pressionado pelos sectores industrial, da construção e dos serviços.
A produção industrial, apesar do potencial de substituição das importações, foi limitada pela
escassez de matérias-primas e factores de produção importados devido à disponibilidade
limitada de divisas.
Previu-se que inflação anual chegasse aos 45% no final do 2016 a maior taxa em mais de
uma década –refletindo preços internos mais elevados dos combustíveis.
Segundo o Banco Mundial, entre meados de maio e o final de junho de 2023, o kwanza
desvalorizou-se cerca de 40 % em relação ao dólar norte-americano, devido à menor oferta
de moeda estrangeira por parte do governo, resultante de receitas petrolíferas mais baixas e
de um maior serviço da dívida externa, à medida que os acordos de alívio da dívida
expiraram.
Neste quadro, após a forte depreciação da taxa de câmbio nominal e a parcial remoção
dos subsídios aos combustíveis, “a inflação aumentou em Junho, para 11,3 por cento (de
10,6 por cento)”, tendo o Banco Nacional de Angola restringido então as condições de
liquidez.
Por isso, diz o FMI (Fundo Monetário Internacional), “espera-se que o crescimento
desacelere para 0,9 por cento em 2023, devido a uma estimativa fraca da produção de
petróleo), antes de estabilizar em torno de 3,4 por cento no médio prazo, auxiliado pela
agenda de reforma estrutural e diversificação das autoridades”.
Apesar das perspectivas fiscais de curto prazo terem piorado desde a anterior análise,
o FMI estima que as autoridades angolanas “devem alcançar as suas metas fiscais de médio
prazo abaixo da linha de base com uma implementação completa da reforma dos seus
subsídios”.
Entretanto, “os riscos descendentes para as perspectivas incluem uma descida maior
do que a esperada nos preços mundiais do petróleo, fraca produção de petróleo e falha na
implementação integral do plano de combustível planeado na reforma dos subsídios em
2024.