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Complexo escolar Adventista do 7° dia Ebenézer

Trabalho investigativo de Economia

Curso: C E J
Classe: 11ª
Sala: 4
Período: Tarde
2°grupo

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Integrantes do grupo

1. Deolinda Tatiana
2. Divina Bakindissa
3. Delfina Ulembombe
4. Ernesto kayove
5. Francisca kalueyo
6. Isabel miúdo
7. Mário raul.

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Agradecimento
Primeiramente gostaríamos de agradecer a Deus pela força e sabedoria.

Agradecemos, os nossos pais que me apoiaram financeiramente e


emocionalmente, pois sem eles este trabalho e muitos dos nossos sonhos não se
realizariam, sem esquecer também, todos os professores, pela excelência da
qualidade técnica de cada um.

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Índice
Introdução ........................................................................................................................ 5
Orçamento Geral do Estado para 2023 ............................................................................ 6
Arrecadar mais receitas não-petrolífera ...................................................................... 9
Pagamento de atrasados .............................................................................................. 9
Conclusão........................................................................................................................ 10
Bibliografia ...................................................................................................................... 11

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Introdução
O presente trabalho tem como principal objetivo falar sobre a proposta do
orçamento do estado (OGE) para o exercício económico de 2023, aprovado no dia 13 de
fevereiro 2023.

Tendo em conta que este documento composta mais de 90 páginas, tivemos que
fazer o resumo, desenvolvemos o conceito, sem esquecer dos subtemas seus subtemas,
. Pelo que desejamos ao leitor o máximo proveito possível, e que este trabalho o ajude
a aprofundar os seus conhecimentos com respeito ao assunto.

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Orçamento Geral do Estado para 2023
Um Orçamento Geral do Estado (OGE) é um documento legal e ou jurídico,
económico, financeiro, e é uma ferramenta de gestão de um Estado a partir de políticas,
prioridades, objectivos e metas, será aplicado pelo Governo, por via de diplomas legais,
sejam eles decretos legislativos presidencias e decretos presidenciais. Como principal
instrumento da política económica e financeira do Estado angolano, demonstra, em
termos de valores para um período de tempo definido de um ano, o plano de acções a
realizar, e determina as fontes de arrecadação e financiamento.

As primeiras notícias sobre o OGE para o ano económico de 2023 são os


seguintes, contemplando o quadro macroecnómico para 2023:

- Não está previsto um superavit fiscal, estando as receitas e as despesas


niveladas no montante macro de 20,1 biliões de Kwanzas, ou 38,3 mil milhões de Euros;

- Para estes montantes, o Ministério das Finanças Públicas considera que o preço
médio do barril de petróleo a ser vendido em Londres – Reino Unido, será de 75 Dólares
norte-americanos (72,3 Euros);

- A produção média petrolífera angolana será 1.180 milhões de barris por dia,
isto é, na mesma proporção de 2022, o que originará um saldo positivo de 0,9%;

- O índice de preços ao consumidor nacional prevê-se que seja até ao final de


2023 de 11,1%;

- O crescimento da riqueza medido pelo Produto Interno Bruto seja de 3,3%,


sendo o que o Executivo aponta o crescimento para 2022 de 2,7%. Este crescimento do
PIB previsto para 2023 suplanta a taxa de crescimento da população, factor de grande
importância, pois gerará maior riqueza para todos os angolanos. Contudo, este
crescimento fica aquém da média da criação da riqueza média dos países do SADC,
nossos competidores regionais e que devemos levar em linha de conta.

Os destaques do anúncio da aprovação do OGE 2023 na III sessão extraordinária


do Conselho de Ministros (CM) realizada foi para as alterações positivas no que concerne

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para a distribuição dos recursos da Despesa, nomeadamente, que há uma redução de
quase 6% das Despesas de Capital de 50,9% para 45%, isto é, o que está destinado para
liquidação aos credores tem uma redução e que permite que hajam outros sectores
beneficiados com esta decisão, como a Educação, Saúde, Sector Social, Económico, etc.
Todavia, esta obrigação de reembolsar os credores internos e externos, em particular a
China e o Fundo Monetário Internacional, continua a ser a que mais peso tem na
Despesa Pública.

Por outro lado, a área social é contemplada com 23,9% da Despesa (2 lugar), os
serviços públicos com 12,5% (3 lugar), o sector económico com 10,1% (4 lugar), a defesa,
segurança e ordem pública com 8,6% (5 lugar). O aumento do peso destes último quatro
sectores advém, portanto, da redefinição que se tem sentido nos últimos seis (6) OGE
de aumento do stock financeiro para área social. Ainda nesta senda, destaque-se a
importância ao nível financeiro para aumentar a percentagem da Despesa para a
Educação para 7,46% (em 2022, a Educação tem previsto 6,64%) e ainda para a Saúde,
que passa a ter 6,47% da Despesa, quando no OGE 2022 tem 4,83%.

Outro dos destaques no OGE e na aprovação na mesma sessão do CM é o


investimento por via da capitalização a ser realizada no Banco de Desenvolvimento de
Angola e no Fundo Activo de Capital de Risco Angolano com o fito de dinamizar o
programa PRODESI (também por via do Aviso 10/22, do Banco Nacional de Angola) e
implementar e executar os seguintes programas públicos de desenvolvimento do sector
primário:

 Planapecuária
 Planapescas
 Planagrão

Perante a incerteza do mundo é de prever que ao longo do ano de 2023 ocorram


fenómenos internos e externos que possam implicar algumas revisões de perspectivas
e projecções económicas e financeiras, pelo que há muitas possibilidades de haver a
possibilidade de se rever o OGE sob a forma de um OGE Rectificativo, seja pelo lado da
Receita seja pelo lado a Despesa Públicas, desde que pelo menos um dos lados da
“balança” tenha alterações iguais ou superiores a 30% do que está previsto.

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Para uma boa elaboração de Orçamentos é boa prática que seja analisada e
publicada a Execução Orçamental e em tempo útil. Um dos propósitos é que a
sociedade, os agentes económicos conheçam quanto e aonde foi aplicada a Receita e a
Despesa versus o que foi previsto no OGE. Na Educação, por exemplo, área beneficiada
com mais dotação orçamental, temos que elevar os padrões de despesa para 90 ou mais
por cento do que foi previsto.

O diploma legal, que comporta receitas estimadas em 20.104, 207, 404,872.00


(vinte biliões, cento e quatro mil, duzentos e sete milhões, quatrocentos e quatro mil e
oitocentos e sessenta e dois kwanzas) e despesas fixadas em igual montante para o
mesmo período segue, nos próximos dias, para a discussão na especialidade, no sentido
de a 13 de Fevereiro ser submetido à sessão plenária, para votação final global.

A Proposta do OGE-2023 assenta nos princípios da estabilidade fiscal e


orçamental, bem como da sustentabilidade da dívida pública. A propósito, que o rácio
da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 133 por cento,
em 2020, para 82, em 2021, e 64 por cento em Outubro de 2022, salientando que a
estratégia de redução da dívida prossegue este ano.

A inflação vem sofrendo uma "redução gradual” ao longo dos últimos anos.
Indicou que em Dezembro do ano passado a mesma registou 13 por cento contra 41,95
em 2016. Referiu que ao longo deste ano a inflação pode atingir 11 por cento e a médio
prazo um dígito.

No OGE deste ano, o Executivo pretende garantir o mínimo de condições para as


populações mais vulneráveis, bem como promover e executar medidas de estímulo à
produção e capacitação dos cidadãos, que a aposta na diversificação da economia e no
investimento público estruturante também consta do leque de prioridades do
orçamento para o presente ano.

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Arrecadar mais receitas não-petrolífera
No quadro da receita fiscal, a secretária de Estado disse que o objectivo, no
presente orçamento, é continuar a aumentar a capacidade do Executivo, na arrecadação
da receita não-petrolífera, através do aumento da base tributária.

A política fiscal da Proposta do OGE-2023 visa buscar a justiça fiscal e a


desoneração dos custos da cadeia de abastecimento em bens e serviços, como políticas
de alívio aos impactos da inflação dos últimos tempos”, salientou a secretária de Estado,
apontando como exemplo, a manutenção da redução das taxas do IVA nas operações
de importação de bens de amplo consumo e do sector produtivo.

A secretária de Estado do Orçamento e Investimento valorizou a proposta


apresentada por alguns deputados, consubstanciada no aumento dos benefícios fiscais.
Salientou, a propósito, que no Código de Benefícios Fiscais estão previstos alguns
incentivos, sobretudo, direcionados às empresas que empregam estagiários.

"Vamos nos próximos tempos procurar analisar, de forma profunda, a tributação


das pequenas e médias empresas, por forma a garantir o desenvolvimento das
mesmas”, indicou a governante.

Pagamento de atrasados
No capítulo da Dívida Pública, o pagamento dos atrasados deve obedecer aos
princípios de verificação e certificação. "Mesmo depois de certificada, a receita que deve
cobrir a despesa presente e a passada obrigam a que se faça uma gestão de tesouraria,
com base num conjunto de compromissos a honrar”.

Em relação à produção agrícola o Plano Nacional de Fomento para a Produção


de Grãos (PLANAGRÃO) foi concebido para atender as componentes de investimento

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Conclusão
A proposta de OGE tem como preço de referência do petróleo 75 dólares por
barril e uma produção média de 1,18 milhões de barris. O documento perspectiva uma
taxa de inflação de 11,1 por cento e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real
de 3,3 por cento, face ao crescimento de 2,7 por cento prognosticado para 2022.

O sector social, segundo o documento, absorverá 43,5% da despesa fiscal


primária, que corresponde a 23,9% da despesa total e a um aumento de 33,4 % face ao
OGE 2022. Neste sector, destacam-se a Educação, Saúde,

Habitação e Serviços Comunitários e a Protecção Social, com pesos de 14,1%,


12,1%, 10,1% e 6,2% na despesa fiscal primária, respectivamente.

O sector económico, segundo o relatório de fundamentação, absorverá 18,2% da


despesa fiscal primária e 10,0% da despesa total, o que corresponde a um crescimento
de 45,7% (Kz 631,02 milhões) comparativamente à dotação orçamental atribuída no
OGE anterior.

Já o sector da agricultura, segundo o Ministério das Finanças, ganha particular


foco na agenda da diversificação, contando para além dos recursos directos no
montante de Kz 412,3 mil milhões com diversas intervenções no domínio das
infraestruturas de suporte a serem realizadas pelos distintos sectores, no âmbito do
PLANAGRÃO, bem como cerca de Kz 1.674,6 mil milhões para financiamentos de
projectos privados, a serem operacionalizados pelo Banco de Desenvolvimento de
Angola nos próximos cinco anos.

Mas há que referir que a proposta prevê, para operações de dívida pública, 9
biliões de kwanzas, o que representa 45,09 por cento do valor total calculado para o
próximo ano. Destes 9 biliões, quase 4 biliões estão reservados para o pagamento de
dívida pública interna, sendo os restantes 5 biliões para operações da dívida pública
externa. Isto quer dizer que do total de 20,1 biliões de kwanzas das receitas e despesas
estimadas, apenas 11 biliões servirão para distribuir pelos vários ministérios e
programas governamentais.

10 | P á g i n a
Bibliografia
Doc. minfin3388659, Proposta De Lei: Que Aprova O Orçamento Geral Do
Estado. Para O Exercício Económico De 2023.

https://www.minfin.gov.ao/PortalMinfin/#!/materias-de-realce/orcamento-
geral-do-estado/oge2023

https://novojornal.co.ao/politica/interior/oge-2023-aprovado-mas-com-votos-
contra-da-unita-111966.html

https://expansao.co.ao/angola/interior/parlamento-aprova-oge-2023-com-
votos-contra-da-unita-111977.html

https://governo.gov.ao/documentos/oge

https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/oge-2023-aprovado-na-
generalidade/

11 | P á g i n a

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