Edição 3165 de 2022.

Ano XV
3feira, 23 de Agosto de 2022

SUGESTÃO Director: Sérgio Armindo

Registo No. 54/GABINFO/DEC/2007
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BM diz que vai monitorar e auditar USD 300 milhões

que vai ao governo moçambicano
O Banco Mundial (BM) diz que vai
monitorar e auditar os 300 milhões
de dólares que ontem se
comprometeu a desembolsar em
apoio directo ao Orçamento do
Estado.
Dado o elevado peso da dívida
pública de Moçambique, o apoio
financeiro do Banco Mundial
assume a forma de subvenções.
Desta forma, o financiamento
concedido por esta operação não
aumenta a dívida pública de
Moçambique, porém, o banco
regulador internacional diz que
institui um mecanismo de
monitorização e auditoria para
garantir que os fundos sejam
utilizados para os fins a que se
destinam.
Os 300 milhões de dólares que ontem
o Banco se comprometeu a dar ao
Governo moçambicano,
representam o primeiro pacote de
financiamento ao Orçamento do
Estado, num total de três a serem
desembolsado ainda neste e no
próximo ano, num valor ainda não
especificado, e que será definido em
função das reformas do Governo,
com destaque para transparência nas
contas e governação.
De concreto, tal como deu a
conhecer Idah Pswarayi, directora do
Banco Mundial para Moçambique,
durante a assinatura do memorando
de entendimento como o ministro
das finanças Max Tonela, o
desembolso dos dois próximos
fundos será feito mediante o alcance
de duas condições, a primeira que
tem a ver com a conclusão
satisfatória de ações prévias, ou seja,
o alcance satisfatório de um conjunto
de reformas conduzidas pelo
governo e outra referente a
manutenção de um quadro de
política macroeconómica.....

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Terça-feira, 23 de Agosto de 2022 Jornal Sugestão

adequado. “Baseando-se neste mais a transparência nos contratos e melhor gestão da riqueza proveniente
progresso, as reformas apoiadas por públicos e criar o quadro institucional dos recursos naturais”, disse.
esta operação visam reforçar ainda adequado para uma melhor governação

Reformas sustentadas por este

apoio programático em três pilares
Rntretanto, as reformas sustentadas por
este apoio programático estão
organizadas em torno de três pilares. O
primeiro apoia reformas que permitem
reforçar o quadro regulamentar e
institucional para uma gestão criteriosa
de receitas públicas e melhorar a
governação e a transparência dos
contratos públicos. P segundo visa
melhorar a simplificação dos requisitos
legais e regulamentares para abrir e
operar empresas e o levantamento de
restrições legais e regulamentares para
promover o acesso financeiro. O
terceiro pilar vai apoiar reformas que
reforcem os sistemas de gestão do
investimento público, introduzindo um
quadro inteligente para o clima e a
introdução de uma nova estrutura e
metodologia tarifária nos sectores da
electricidade e da água.
“Esta operação de apoio ao orçamento
alavanca e complementa outros
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Promoção de investimento e turismo regional
projetos e operações financiados pelo
Banco Mundial. Por exemplo, as
reformas de transparência e de
contratação pública serão apoiadas por
outros financiamentos em curso tais
como o programa de assistência técnica
em gestão económica e pelo projecto de
gestão de finanças públicas,
concretamente o projeto de gestão de
recursos públicos para a prestação de
serviços”, disse Idah Pswarayi, para
depois acrescentar que “as reformas
que visam melhorar o ambiente de
negócios, o sector financeiro, e os
serviços públicos (eletricidade e água)
são todas apoiadas por projectos
existentes e financiados pelo Banco
Mundial”.
Concretamente, esta programa apoia
especificamente três elementos,
nomeadamente, a governação e
inclusão, maior participação do sector
privado para melhorar a criação de
emprego e a produtividade e gestão
sustentável dos recursos naturais e do
ambiente, estando em consonância com
o programa de linhas de crédito do
Fundo Monetário Internacional em
Moçambique.
Intervindo na ocasião, o ministro de
Economia e Finanças, Max Tonela
disse que o país continua a trabalhar
para implementar reformas e alargar a
base tributária como forma de
assegurar mais recursos de
financiamento.
“Este é o primeiro acordo de várias
operações que vamos ter nos
próximos três anos e esperamos
continuar com o apoio dos outros
países. A nossa perspctiva é de
continuar a trabalhar para implementar
reformas e alargar a nossa base
tributária e assegurar mas recursos de
financiamento”

Moçambique, eSwatini e África do Sul

reforçam cooperação
De mãos dadas, os governos de
Moçambique, eSwatini e da África do
Sul realizam, desde dia 15 até dia 21 de
Agosto corrente, a primeira visita
turística para familiarização com
operadores e comunicação social, no
âmbito da iniciativa TRILAND,
lançada em 2009.
A actividade visa promover a parceria
público-privada, bem como
impulsionar o turismo na região,
contribuindo, desta forma, para o
desenvolvimento sócio-económico da
indústria turística na zona do
TRILAND.
É uma ação combinada e que está
inserida no conjunto de um programa
de marketing regional, no qual os três
governos desejam estabelecer uma
cooperação regional na troca de apoio,
do desenvolvimento e da promoção de
investimento e do turismo regional.
A visita de familiarização irá permitir
aos participantes ter uma melhor.....
Terça-feira, 23 de Agosto de 2022
percepção do potencial turístico que a
região dos países integrantes tem a
oferecer de forma conjunta.
Numa recepção oferecida a delegação
da iniciativa TRILAND a ministra da
cultura e turismo Eldevina Materula,
disse "o sucesso desta iniciativa
turística baseia-se na capacidade de
reunir as vantagens comparativas de
cada país, permitindo que os visitantes
nacionais e vindos do estrangeiro
tenham uma experiência da sua vida
numa única viagem, explorando a
cultura, a gastronomia e a
biodiversidade dos três países".
Por sua vez, a directora-executiva da
Autoridade de Turismo de eSwatini,
Linda Nxumalo, defendeu que a
iniciativa pode produzir efeitos
positivos. “A prioridade para nós é a
colaboração, o que significa que
podemos trabalhar todos juntos para
garantir ganhos mútuos”, disse.
Para o ministro das Finanças,
Desenvolvimento Econômico e
Turismo da África do Sul, os três países
são capazes de alcançar consensos e
juntos beneficiarem das vantagens da
implementação deste projecto.
Projecto TRILAND ganhou forma em
Maio passado, onde os três países
assinaram, em Durban, um memorando
de entendimento, tendo como meta a
implementação do programa de
marketing regional que visa estimular a
rápida recuperação económica de
Moçambique, África do Sul e Eswatini.
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Jornal Sugestão
Para os governos envolvidos, através curto espaço de tempo.
deste programa, vai se criar roteiros
turísticos que envolvam as Como forma de promover seu rico
potencialidades dos três países. Para o potencial, Moçambique vai realizar de
efeito, os visitantes ao pretenderem 13 a 15 de Outubro do presente ano, a
escalar Moçambique, por exemplo, VIII Edição da Feira Internacional do
terão informações sobre lugares e Turismo FIKANI. Sendo Membro do
riquezas nesses dois países. O objectivo Conselho Executivo da Organização
é que os recursos despendidos pelo Mundial do Turismo para a Região da
turista beneficiem a todos e contribua África, Moçambique vai capitalizar o
para a rápida recuperação económica evento com a presença do Secretário
dos três países. Geral da Organização Mundial do
Na presente visita, que por sinal é a Turismo, Zurabi Pololikashvili.
primeira do gênero, faz parte do plano
de ação acordado onde o reino de O objectivo primário da FIKANI 2022,
Eswatini mostrou o que tem de mais é de impulsionar as transações
forte no turismo, de uma forma geral, comerciais na área do turismo,
mas com enfoque para a cultura. Depois proporcionar espaços de debates
de Eswatini a comitiva está por estes corporativos, serviços e pacotes de
dia a visitar Moçambique, onde os investimento.
visitantes vão ter a oportunidade de verDe acordo com a ministra da cultura e
o que de melhor há em termos de turismo Eldevina Materula, "Prevemos
turismo de mar e na gastronomia. ainda, uma forte plataforma de
Mpumalanga será a última etapa, com a exposição, sessões de Speed
aposta a ser o turismo de natureza. Marketing, apresentação das
oportunidades de investimento,
Para além do Instituto Nacional do eventos culturais e gastronomia, pelo
Turismo, a comitiva moçambicana que aproveito desde já, para convidar
integra também operadores turísticos. entidades públicas, privadas e a mídia,
Recorde-se, Moçambique tem, no seu a estarem presentes".
conjunto, uma linha costeira de 2.700
Km, paisagens incríveis, praias
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cristalinas, incluindo corais marinhos e ASSINE JORNAL
de água doce, um tesouro de flora e SUGESTÃO
fauna que permite a ligação entre
Beach-Bush Experience, onde os
Contactos:
visitantes podem ter uma experiência 84 0135799
verdadeiramente da Selva e Praia em 843192654
Terça-feira, 23 de Agosto de 2022
Absa Bank Moçambique nomeia novo
Administrador Delegado
Pedro Carvalho é o nome escolhido
para próximo Administrador Delegado
do Absa Bank Moçambique,
substituindo Rui Barros, que estava no
cargo desde 2014
O até agora Director Executivo de
Banca de Retalho e Negócios do Absa
Bank Moçambique, Pedro Carvalho foi
o nome escolhido para Administrador
Delegado do Absa Bank Moçambique,
substituindo assim a Rui Barros.
Carvalho irá iniciar as funções de
Administrador Delegado a partir de 1
de Setembro de 2022, anunciou o
Banco esta quinta-feira em
comunicado.
A presidente do Conselho de
Administração do Absa Bank
Moçambique, Luísa Diogo, destacou a
experiência de Carvalho como Chief
Operating Officer e mais recentemente
como líder da Banca de Retalho e
Negócios, que “fala por si mesmo” e
demonstra a razão pela qual acredita
que será a “pessoa certa para liderar o
Banco na próxima fase de crescimento,
dando continuidade natural ao trabalho
que foi feito até então.”
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CNAQ capacita jornalistas da região
centro em SINAQES
A Presidente do Conselho Nacional de
Avaliação da Qualidade do Ensino
Superior (CNAQ), Maria Luisa
Chicote Agito, considera fundamental
divulgar para a sociedade, a qualidade
do ensino superior nas Instituições de
Ensino Superior (IES), as normas,
mecanismos e procedimentos de
garantia de qualidade do ensino
O Banco explica que considerou Pedro
Carvalho como o candidato ideal para
substituir Rui Barros, que deixará o
cargo em Agosto, tendo em
consideração a sua larga experiência na
Industria Bancária Internacional, bem
como o forte conhecimento do mercado
Moçambicano.
Carvalho juntou-se ao Absa em 2014
como Chief Operating Officer. Em
2018 foi nomeado Director da Banca de
Retalho e Negócios e em 2022
Administrador Executivo do Banco.
Antes do Absa, foi Director da Área
Internacional e Expansão no Grupo
Atlântico (Angola), após ter sido
Director Geral e Director de Projectos
Especiais para o Atlântico Europa. O
Pedro detém um forte background de
banca internacional, tendo sido Chief
Operating Officer na UBS em Portugal,
depois de durante anos ter
desenvolvido a sua carreira e ganho
experiência no Banco BPI.
O Conselho de Administração do
Banco salienta igualmente que a
nomeação de um candidato interno
"assegura continuidade e estabilidade,
superior, através da promoção de
reflexão sobre o seu papel na promoção
da cultura de qualidade do ensino
superior.
A dirigente falava hoje, na cidade da
Beira, durante a cerimónia de abertura
da capacitação dirigida aos órgãos de
Comunicação social sobre o Sistema
Nacional de Avaliação, Acreditação e
Jornal Sugestão
bem como o alinhamento com o plano
estratégico recentemente aprovado".
Carvalho, fez parte, desde 2014, da
equipa de gestão que operou o
turnaround da operação do Barclays
Africa/Absa em Moçambique. Como
Chief Operating Officer liderou a
reformulação de toda a componente
tecnológica e operativa do Banco,
tornando-a numa base sólida para o
crescimento acelerado que o Banco
vivenciou desde 2014. Em 2018, ao
assumir a liderança do segmento de
Retalho e Negócios, focou-se no
crescimento do negócio e juntamente
com a restante equipa de gestão,
implementou, com reconhecido
sucesso, a mudança de marca para
Absa.
A sua experiência e conhecimento
significativo do mercado e sistema
bancário Moçambicano, adquiridos ao
longo dos últimos oito anos, e as suas
competências e experiência, são
requisitos necessários para liderar o
Banco nesta próxima fase de
desenvolvimento.
Garantia da Qualidade do Ensino
Superior (SINAQES).
Subordinado ao lema “Por um
Jornalismo Promotor do SINAQES e
da Cultura de Qualidade do Ensino
Superior”, o evento de dois dias conta
com cerca de 30 participantes, e visa
promover um entendimento comum,
entre os profissionais de.....
Terça-feira, 23 de Agosto de 2022 Jornal Sugestão

de comunicação social, sobre as sociedade. CNAQ também realiza actividades

normas, mecanismos e procedimentos Num outro desenvolvimento, a inerentes à implementação do Quadro
do SINAQES, bem como a reflectir presidente o CNAQ referiu que esta na Nacional de Qualificações do Ensino
sobre o seu papel na promoção da fase final, o primeiro ciclo de Superior (QUANQES).
cultura de qualidade na sociedade avalia¬ção e acreditação de Cursos Conforme definido no Plano
moçambicana, especificamente, e/ou Programas de Li¬cenciatura e de Estratégico 2016-2025 (PE-CNAQ
socializar com os participantes Pós-graduação que decorreu em todo o 2016-2025) é missão do CNAQ,
algumas estratégias e instrumentos que país e o resultados dessa experiência promover a avaliação, acreditação,
visam garantir a implantação da cultura será brevemente lançada numa desenvolvimento e registo de
de qualidade no Ensino Superior. iniciativa que designamos “Brochura qualificações do ensino superior como
Segundo a presidente Maria Luísa de Estatísticas do CNAQ 2016-2021” mecanismos de garantia de qualidade
Chicote Agibo, o SINAQES considera que, pelo seu conteúdo poderá ser uma face às necessidades de
fundamental divulgar à sociedade, a fonte de informação privilegiada que desenvolvimento do país e em
qualidade do ensino superior nas IES e, estará ao dispor dos respeitados consonância com os padrões de
associado ao princípio da participação, Jornalistas. qualidade do ensino superior no País,
o sistema entende que, para aceitação, Importa referir que a necessidade de na Região e no mundo.
eficácia e efectividade do mesmo, a harmonização do ensino superior em Especificamente, de entre as
garantia não só é assegurada com a Moçambique e alinhamento com os atribuições do SINAQES, o CNAQ
participação das IES, mas como padrões de qualidade ao nível regional desenvolve e promove o princípio da
também de outras forças da sociedade e internacional, por forma a assegurar a cultura de procura constante, da cultura
como é o caso dos órgãos de relevância e a melhoria dos serviços de qualidade dos serviços prestados
comunicação social. prestados pelas instituições do Ensino pelas IES, através da realização de
Aliás, o CNAQ acredita que, mais do Superior, advindo da crescente avaliações externas de instituições,
que informar à sociedade sobre expansão destas, determinou a criação seus cursos e/ou programas para
acontecimentos actuais, os meios de pelo Governo, através do decreto nº assegurar que todo o cidadão que aceda
comunicação desempenham um papel 63/2007 de 31 de Dezembro, o às IES, públicas ou privadas, tenha a
fundamental na educação, promovendo SINAQES e do CNAQ, como órgão garantia de uma formação de
a participação na busca da melhoria dos implementador do SINAQES. qualidade.
processos que ocorrem nesta mesma Por delegação de competências, o
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Lançada a obra “Aromas & Símbolos de
Sobrevivência” de Afonso Vassoa
Foi lançado, semana finda, no Símbolos de Sobrevivência', do escritor Imprensa Universitária.
Auditório do BCI, em Maputo, o livro moçambicano Afonso Vaz Vassoa, O Director Central de Marketing e de
de poesia intitulado 'Aromas & patrocinado pelo BCI e editado pela Canais Electrónicos do BCI, ....
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Terça-feira, 23 de Agosto de 2022
Idalécio Jacob, reafirmou o
posicionamento do BCI como Banco de
apoio à cultura, agradecendo a
oportunidade que o autor deu de
associar a marca BCI à sua obra,
salientando que “ao apoiarmos esta
obra, estamos a dar mais um passo
firme rumo a um dos nossos
desideratos: criar hábitos de leituras
entre os moçambicanos”.
O Secretário-Geral da Associação dos
Escritores Moçambicanos (AEMO),
Carlos Paradona, saudou o confrade
por esta obra, augurando “passos largos
na escrita e na publicação de livros para
o bem da cultura moçambicana”.
Já o Reitor da Universidade
Pedagógica, Jorge Ferrão, que
apresentou a obra, indicou que no livro,
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Adolescentes são a faixa etária mais
infetada pelo HIV-SIDA
Falta de prevenção, violência sexual,
abandono do tratamento e suposta
vulnerabilidade dos jovens são
apontadas como as principais causas do
elevado número de infecções por HIV-
SIDA nesta faixa etária, em
Moçambique.
Dados disponibilizados pelas
autoridades de saúde em Tete, relativos
ao primeiro semestre do ano em curso,
revelam mais de 8 mil novos casos de
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“Vaz Vassoa fala com alguma
naturalidade em vozes entrelaçadas. E
isto parece-me um convite natural e
óbvio, para que façamos uma leitura
sem preconceitos. A leitura nos dias que
correm um pouco por todo o mundo
parece ser das poucas zonas de conforto
que ainda existem”. Referiu, num outro
desenvolvimento, que o autor expõe “o
entroncamento entre as vozes de
cogitação que estão ligadas aos
problemas do nosso país aos dilemas
que nós testemunhamos: calamidades
naturais, violência, as vozes do âmago
que teriam muito a ver com o enaltecer
do amor, do belo e a força interior e
exterior que ressalva de alguma forma a
beleza da nossa mulher”.
Por seu turno, o autor agradeceu ao BCI
HIV no país.As autoridades indicam
que a faixa etária entre os catorze e os
vinte e quatro anos é a mais afectada
pelo vírus.
O crescente número de infectados tem
preocupado o Governo moçambicano e
a sociedade civil, que estão
empenhados em reduzir as novas
infecções.
Felizarda Malene, activista social e
diretora executiva da organização
Jornal Sugestão
“por esta acção de responsabilidade
social. É disso que precisamos muito
aqui em Moçambique: abraçar esta
causa cultural, para ver se, já que não
temos muita força bélica, a força da
nossa diplomacia cultural possa
constituir-se como contraponto para
conseguirmos viver e “sobreviver”
como país”.
Doutorado em Linguística, pela UEM
(2015), Vassoa é autor das seguintes
obras: “África: o Berço da Humanidade
e a Fonte da Eternidade” (poesia);
“Comunicação Social e Relações
Interculturais: desafios e oportunidades
da África Contemporânea” (de carácter
didáctico); e “Cambalhotas de Dedos
Marcados” (romance).
juvenil Associação Galamukani, que
actua na área da saúde, aponta falhas na
luta contra a doença.
"É sinal de que alguma coisa deve estar
a falhar, talvez na forma como
transmitimos a mensagem, talvez na
falta de acesso a serviços de qualidade,
uma enfermeira ou enfermeiro que
pudesse atender os adolescentes e
jovens sem estigma, nem
discriminação", diz.