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Processo de Elab. Orcamental
Processo de Elab. Orcamental
UNIVERSIDADE ROVUMA
NAMPULA
2024
Agira Ibraimo Daudo
Eugénio dos Santos Semedo
Graciano Emílio Albano Vaquina
Tonecas António Muando
UNIVERSIDADE ROVUMA
NAMPULA
2024
ÍNDICE
1. Introdução...........................................................................................................................1
1.3. Metodologia....................................................................................................................2
3.2. Comunicação de Limites e envio de Orientações para Elaboração do PES & OE.........4
3.4. Fecho do Sistema (MEO); início da elaboração do PES /OE Nacional para o ano........4
6.3. Publicação:........................................................................................................................13
8. Conclusão..........................................................................................................................15
9. Bibliografia.......................................................................................................................16
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1. Introdução
1.3. Metodologia
Para atingir os objetivos propostos, este trabalho utilizará uma abordagem qualitativa, com
base em pesquisa documental e análise de fontes secundárias. Serão consultadas publicações
oficiais, relatórios governamentais, legislação pertinente e estudos acadêmicos sobre o tema.
Além disso, serão consideradas entrevistas com especialistas e profissionais da área para
complementar a análise.
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O orçamento Estado é uma lei na qual devem estar presentes as prioridades do governo
em consonância com as necessidades da sociedade. Para que o processo de elaboração do
orçamento do Estado contemple as necessidades da sociedade, é muito importante a
consolidação sistemática de ações participativas no processo orçamentário e nas definições
das prioridades das políticas de governo.
Todo ano o governo elabora, então, um documento que prevê em detalhes as receitas
disponíveis e as despesas previstas para o ano. Esse documento é o orçamento público.
Este é o instrumento através do qual se faz a previsão das receitas e despesas, para
posterior comunicação dos limites indicativos a todos os níveis (central, provincial e
distrital)
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Cada UGB digita proposta do OE do ano N+1 no MEO. (Junho & julho) é uma etapa
importante no ciclo de planificação e orçamentação em Moçambique.
Nesta fase, cada Unidade Gestora Beneficiária (UGB) começa a elaborar a sua proposta
do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) / Plano e Orçamento dos
Órgãos de Governação Descentralizada Provinciais (PO-OGDP) para o próximo ano (ano
N+1).
3.4. Fecho do Sistema (MEO); início da elaboração do PES /OE Nacional para o
ano N+1 (31 de Agosto)
É uma etapa crucial no ciclo de planificação e orçamentação em Moçambique.
Nesta fase, que ocorre no dia 31 de Julho, o Módulo de Elaboração Orçamental
(MEO) é encerrado. Isto marca o fim do período de submissão das propostas do Plano
Económico e Social (PES) ao Ministério da Planificação e Desenvolvimento (MPD).
Após o fecho do MEO, inicia-se a elaboração do PES e Orçamento do Estado (OE)
Nacional para o próximo ano (ano N+1). Este processo envolve a consolidação das
propostas dos diferentes sectores e províncias para formar o PES/OE Nacional.
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Analisa-se à seguir cada um destes documentos tendo em conta a sua pertinência para o
processo de planificação.
Agenda 2025,
Objectivos de Desenvolvimento do Milénio,
Plano Prospectivo Indicativo,
Plano Estratégico e Indicativo da SADC;
Mecanismo Africano para a Revisão de Pares;
Estratégias sectoriais e Territoriais,
Relatórios nacionais de avaliação da pobreza, entre outros instrumentos nacionais e
internacionais.
Neste processo, deve-se ter presentes as normas e os procedimentos definidos pela Lei
do SISTAFE, e na sua regulamentação, em particular no que respeita à Metodologia de
Planificação e Orçamentação por Programas, para que as propostas do PES e do OE traduzam
as directrizes nela contidas e expresse, clara e precisamente, a ligação dos instrumentos de
planificação evidenciados no PES com os instrumentos de programação do OE.
A elaboração dos relatórios tem como finalidade prestar contas. Prestar contas é
demonstrar ao Estado que os objectivos propostos no plano económico e social foram
cumpridos (resultados) e que esses processos, por via das actividades realizadas, estavam em
conformidade com as normas e princípios estabelecidos pelo Estado. O programa quinquenal
do Governo é materializado através de planos de curto e de médios prazos.
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O PES e o OE materializam o PQG, numa base anual. Para a sua elaboração os sectores
baseiam-se num outro instrumento de programação que é o CFMP, os Planos Estratégicos
Sectoriais e Provinciais. É desta forma que no processo de elaboração dos Planos Anuais de
Actividades e Orçamento (PAAO) dos Sectores estes devem sempre guiar-se pelas orientações
dadas pelos instrumentos nacionais.
O PARP identifica três pilares nos quais todo o contexto da redução da pobreza no país
deve ser construído, nomeadamente, o desenvolvimento do capital humano, boa governação e
o desenvolvimento económico. É sob a alçada do pilar de desenvolvimento do capital humano
que o governo define a melhoria ao acesso à água potável e saneamento adequado como
prioritários, através do aumento da cobertura, especialmente nas áreas rurais onde a maioria
da população do país vive.
O SISTAFE:
Segundo (GoM, 2010 )também conhecido como orçamento anual, é o instrumento base
do governo a respeito da implementação do Plano Económico e Social, apresentando as
receitas e despesas previstas para o ano em questão. Desde 2007, a elaboração do Orçamento
do Estado tem sido orientada pelo CFMP. Em 2010, pela primeira vez, o orçamento foi
elaborado para cada programa com a finalidade de reduzir o fosso entre a planificação e o
processo de orçamentação, para tornar a alocação de recursos mais dinâmica e focalizar na
ligação entre os recursos e os resultados. Mesmo assim, persistem lacunas nesta integração
que precisam de uma atenção especial nos próximos anos.
Procedimentos:
6.3. Publicação:
Para dar início a execução orçamental, o Governo aprova as disposições que se mostrem
necessárias (artigo 28 LEOE).
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8. Conclusão
9. Bibliografia