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1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
2. NEMATOIDES .................................................................................................................. 5
7. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................... 11
8. TRATAMENTO ............................................................................................................... 11
9. Conclusão ......................................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO
2. NEMATOIDES
Externamente, o corpo dos nematóides é revestido por cutícula elástica, em geral com
estriações transversais mais ou menos evidentes, com ou sem expansões. Na extremidade
anterior, encontra-se a boca, que pode ter a forma circular, hexagonal, triangular ou puntiforme,
podendo ser simples ou guarnecida de lábios, antelábios, coroa radiada, ou papilas peribucais.
Ainda na extremidade anterior, podem existir outras estruturas cuticulares, tais como:
dilatação vesicular, asas, constrições, papilas cervicais, bossa cuticular, espinho e cordão. Além
das papilas peribucais, existem outros órgãos dos sentidos, denominados anfides, que se
apresentam como escavações cuticulares.
Nas fêmeas, a extremidade posterior e a cauda, em geral, são cônicas, a cauda é alongada
e raramente recurvada. Nos machos, em geral, podem existir expansões da cutícula que, quando
sustentadas por feixes de músculos dispostos em forma de raios, constituem a bolsa caudal ou
copuladora (FIG.1.7) e, quando menores e sustentadas por papilas pedunculadas, constituem
as asas caudais (FIG.1.8).
Outras estruturas tais como: papilas sésseis, espículo, télamon, gubernáculo, ventosa
podem estar presentes na extremidade posterior dos machos. Algumas espécies têm um par de
papilas sensitivas diminutas, denominadas fasmides ou órgãos caudais ou, ainda,
quimiorreceptores de Cobb.
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• Vermes cilíndricos,
• fusiformes, não segmentados
• Ampla variedade de nichos
• Pseudocelomados
• Simetria bilateral
• Tamanho variado
• Ecdise
Em geral, eles possuem o corpo em forma de agulha, são transparentes, com corpo não
segmentado, possuindo sistemas sensorial, digestivo, excretor e reprodutivo. Todos os
nematóides parasitas de sorgo possuem um estilete - uma estrutura robusta semelhante a agulha
e que se localizada na porção anterior deste verme.
O estilete está conectado com o esôfago e é utilizado para perfurar a parede celular dos tecidos
da raiz, e então sugar os nutrientes da planta, necessários para a sobrevivência e
desenvolvimento biológico do nematóide.
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• Nematóide do enfezamento
O sistema radicular das plantas infestadas tem fraco desenvolvimento e algumas das
extremidades das raízes podem ser curtas e grossas (Figura 2). Em parcelas infestadas por T.
Martini, o tratamento com nematicida aumentou a produção de sorgo em 55%.
O nematóide Pratylenchus zeae tem sido encontrado parasitando plantas de sorgo. Este
nematóide é endoparasita migrador, coloniza o córtex da raiz e causa lesões necróticas. Plantas
severamente infectadas têm o sistema radicular debilitado e são cloróticas e enfezadas.
4. CICLO DE VIDA
O ciclo de vida, ou ciclo biológico básico dos nematóides compreende o ovo, quatro
estádios juvenis (J1 a J4) e a forma adulta (macho ou fêmea). O verme, durante o período de
crescimento (estádios juvenis até adulto), passa por quatro ecdises, ou seja, por trocas
periódicas do tegumento.
Esse processo também ocorre nos insetos e você, com certeza, já viu a “casca” das
cigarras presa em troncos de árvores; aquela ‘casca’, como chamada pelo povo, é o tegumento
ou a “pele” trocada pelo inseto ao passar do último estádio juvenil ao adulto.
Na grande maioria dos casos, ao sair do ovo, o nematoide juvenil já é uma cópia do futuro
adulto, apenas que em miniatura e com o sistema reprodutor ainda rudimentar. Com o
desenvolvimento, cresce em tamanho e, ao atingir a fase adulta, amadurece sexualmente.
Assim, não há uma metamorfose completa e, portanto, o uso da expressão "larva" para designar
os estádios imaturos não se mostra adequada, devendo ser evitada.
Atualmente, tem-se preferido usar "juvenis". A duração do ciclo é muito afetada por
vários fatores, bióticos (planta ou animal hospedeiro) e abióticos (temperatura, umidade),
podendo variar bastante entre os diferentes grupos de nematoides ou, eventualmente, até
mesmo entre espécies de um dado gênero.
Pode demandar dias, semanas ou, mais raramente, anos. Em termos gerais, a duração
média costuma situar-se entre três e quatro semanas. O número de ovos formados por fêmea
varia de 50 a 400, entre as formas de vida livre e fitoparasitas; as zooparasitas, no entanto,
muitas vezes podem originar milhares ou mesmo milhões de ovos, como Ascaris lumbricoides,
a lombriga intestinal humana, que chega a produzir 200 000 ovos ao dia.
Ocorre através da ingestão dos ovos infectantes do parasita, procedentes do solo, água ou
alimentos contaminados com fezes. O verme se aloja no intestino delgado do ser humano.
Ocorre também pela ingestão de ovos, podendo ser de forma direta, da região anal para
a boca (comumente observado em crianças), ou indiretamente através de alimentos
contaminados.
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O principal sintoma é a presença de galhas nas raízes da planta (Figura 1). Estas galhas
são malformações ou engrossamentos do sistema radicular causadas pelo parasitismo do
nematóide, funcionando como um dreno de nutrientes em favor à nutrição do verme. As plantas
afetadas apresentam sinais de enfraquecimento, baixa produção, desfolhamento precoce e
declínio prematuro, podendo ocorrer, ocasionalmente, a morte da planta, sendo os sintomas
potencializados sob condições de seca.
7. DIAGNÓSTICO
7.1. Laboratorial
Exame de fezes
7.2. Clínico
8. TRATAMENTO
Levamisol: 150mg dose única (adultos); 80mg (crianças acima de 8 anos); 40 mg (crianças
abaixo de 8 anos)
• Ascaridiose
• Estrongiloidíase
• Enterobiose
• Tricurose
• Ancilostomose
• Larva migrans cutânea
• Larva migrans viceral (Toxocaríase)
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9. Conclusão
10. Bibliografia
Wood, W.B. (1988) The Nematode Caenorhabditis elegans. Cold Spring Harbor, 678pp.
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