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11ª Classe

Turma: CNM 5
Trabalho de Biologia
Tema: espermatrofitas
Discentes:
Arlete Horácio Nº4
Determinio Manguaiana Nº12
Frederico Amaro Nº32
João Manhangue Nº44
Laura Tomé Nº51
Linácia Mandava Nº56
Lionésia Da Joana Nº57
Márcia Jeremias Nº62
Marlene Wachinguitone Nº63
Michey Pakson Nº65
Neyma Chombe Nº69
Osvaldo Gilberto Nº72
Sumira Elias Nº85
Tomas António Nº89
Vasco Lucas Nº91
Zeto Randinho Nº92
Docente: Octávio

Chimoio, Abril de 2022


Índice
1. Introdução.................................................................................................................................3

1.1. Objectivos.........................................................................................................................3

1.1.1. Objectivo geral...........................................................................................................3

1.1.2. Objectivos específicos...............................................................................................3

2. Espermatófitas..........................................................................................................................4

2.1. Tipos de espermatófitas....................................................................................................6

2.1.1. Gimnospermas (sementes "nuas").............................................................................6

2.2. Angiospermas..................................................................................................................10

2.2.1. Citocininas...............................................................................................................11

2.3. Principais características.................................................................................................11

2.4. Importância de espermatófitas........................................................................................11

3. Conclusão...............................................................................................................................15

4. Referências bibliográficas......................................................................................................16
1. Introdução

O presente trabalho aborda sobre espermatófitas, visto que o nome espermatófitas tem como


significado "plantas com semente", ou seja, abrange todas as plantas onde os propágulos são
sementes. A fertilização das espermatófitas não depende da água e possuem diferenciação
morfológica e funcional em: raiz, caule e folhas. Elas fazem parte do grupo das plantas terrestres.
A geração das sementes se da através da polinização, onde o pólen (gameta masculino) fecunda o
gameta feminino. As espermatófitas  (Spermatophyta, antigamente chamadas de Fanerógamas)
são as plantas vasculares com sementes e constituem uma linhagem muito diversificada, com
cerca de 270.000 espécies. Esse grupo de plantas inclui as gimnospermas e as angiospermas. As
principais características das espermatófitas são a heterosporia e o crescimento secundário.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Descrever espermatófitas
1.1.2. Objectivos específicos
 Identificar espermatófitas
 Conhecer tipos de espermatófitas
 Caracterizar as principia características de espermatófitas
 Conhecer a importância de espermatófitas

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2. Espermatófitas

O nome espermatófitas tem como significado "plantas com semente", ou seja, abrange todas as


plantas onde os propágulos são sementes. A fertilização das espermatófitas não depende da água
e possuem diferenciação morfológica e funcional em: raiz, caule e folhas. Elas fazem parte do
grupo das plantas terrestres. A geração das sementes se da através da polinização, onde
o pólen (gameta masculino) fecunda o gameta feminino.

As espermatófitas  (Spermatophyta, antigamente chamadas de Fanerógamas) são as plantas


vasculares com sementes e constituem uma linhagem muito diversificada, com cerca de 270.000
espécies. Esse grupo de plantas inclui as gimnospermas e as angiospermas. As principais
características das espermatófitas são a heterosporia e o crescimento secundário. A heterosporia
é a produção de dois tipos de esporos, os micrósporos (esporos masculinos) e os megásporos
(esporos femininos), que originarão os microgametófitos (gametófitos masculinos) e os
megagametófitos (gametófitos femininos), respectivamente. Essa condição foi um passo
importante para o surgimento das sementes. O crescimento secundário é o crescimento do caule
em espessura, sendo os meristemas laterais, chamados de câmbio vascular e felogénio, os tecidos
responsáveis por este crescimento.

A semente é a unidade reprodutiva das espermatófitas, estando relacionada com a


dispersão e sobrevivência dessas plantas. Ela é constituída pelo embrião, um tecido de reserva
nutritivo (geralmente o endosperma) e um envoltório protector, denominado de tegumento ou
casca. A formação das sementes se inicia com a fecundação da oosfera, contida no óvulo.
Nas gimnospermas, cujo nome significa “sementes nuas”, os óvulos, e posteriormente as
sementes, não permanecem no interior de um carpelo (unidade do gineceu, estrutura reprodutiva
feminina da flor), desenvolvendo-se sobre os esporofilos (folhas férteis, onde os esporos são
produzidos), escamas ou estruturas correspondentes. Nas angiospermas ocorre um fenómeno
denominado dupla fecundação: um das gametas masculinos se une a oosfera, produzindo o
zigoto, ao passo que o outro gameta se associa aos dois núcleos polares, formando o endosperma,
um tecido de reserva. Nesse grupo de plantas também ocorre o desenvolvimento do fruto, que
protege a semente e auxilia na sua dispersão.

Existem quatro filos com representantes atuam das gimnospermas: Coniferophyta (coníferas),


Cycadophyta (cicadófitas), Ginkgophyta (ginkgo) e Gnetophyta (gnetófitas). As angiospermas

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pertencem ao filo Anthophyta, sendo divididas em duas grandes classes, as monocotiledôneas,
que incluem as palmeiras, bromélias e orquídeas, e as eudicotiledôneas, tendo como
representantes o feijão, o ipê-amarelo e a soja. Juntas, essas classes correspondem a 97% das
espécies de angiospermas. Os remanescentes são aquelas plantas que apresentam características
mais primitivas, sendo a maioria incorporadas no grupo das magnoliídeas, que inclui a família do
louro, da pimenta, do papo-de-peru e da magnólia.

As coníferas fazem parte do filo com maior número de espécies dentro das gimnospermas
(Figuras 1 e 2). Ocorrem com frequência em regiões frias e temperadas. No Brasil, a araucária ou
pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) é uma gimnosperma típica da região sul que produz
uma semente comestível, o pinhão, que é muito apreciada tanto pelos seres humanos quanto
pelos animais (Figura 2). Os pinheiros do gênero Pinus, uma das coníferas mais
conhecidas, possuem folhas em forma de acículas dispostas em feixes nos ramos. Essas folhas
apresentam adaptações anatómicas para crescerem em ambientes secos.

Figura 1 e 2

As cicadófitas estão localizadas em regiões tropicais e subtropicais. Por apresentarem as


folhas organizadas em forma de coroa na parte de cima do caule, acabam sendo confundidas com
palmeiras. O filo Ginkgophyta inclui apenas uma única espécie, o Ginkgo biloba. Já as gnetófitas
atuais abrangem 3 gêneros: Gnetum, Ephedra e Welwitschia. Essas espécies apresentam certas
características morfológicas parecidas com as que ocorrem nas angiospermas, como a

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semelhança dos estróbilos com inflorescências, a presença de elementos de vaso (célula
característica do xilema de angiospermas) e a ausência de arquegônios. Por isso, acredita-se que
as gnetófitas sejam o grupo de gimnospermas mais próximo das angiospermas.

Existem certos atributos que dividem as angiospermas em monocotiledôneas e


eudicotiledôneas (Figuras 3 e 4). As monocotiledôneas apresentam apenas um cotilédone nas
suas sementes, possuem folhas com nervuras paralelas, raízes fasciculadas, partes da flor em
número múltiplo de três (ex: três estames, três ou seis pétalas, etc.) e a ocorrência do crescimento
secundário do caule em poucas espécies. Já nas eudicotiledôneas estão presentes dois cotilédones
nas sementes, além de exibirem folhas com nervuras reticuladas, raiz pivotante, partes da flor em
número múltiplo de quatro ou cinco e a presença usual do crescimento secundário no caule.

Figura 4. Margarida, uma eudicotiledônea. Foto: Flower_Garden / Shutterstock.com /Figura 3.


Bromélia, uma monocotiledônea. Foto: JE-MTY / Shutterstock.com

2.1. Tipos de espermatófitas

Espermatófitas ou fanerógamas são um filo do Reino Vegetal. O filo é dividido em duas


classes: Gimnospermas e Angiospermas. O termo "fanerógama" (do grego phaneros, visível,
e gamos, casamento) significa "órgãos reprodutivos evidentes".

2.1.1. Gimnospermas (sementes "nuas")


São plantas superiores que formam embriões (embriófitas); produzem "flores" (= estróbilos)  
e sementes. Possuem  vasos condutores da seiva, portanto são traqueófitas. As Gimnospermas
não produzem frutos, portanto, as sementes são "nuas"(Gimno = nua; espermato = semente). Os

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esporófitos são desenvolvidos e algumas espécies apresentam os indivíduos vivos mais antigos,
plantas milenares.

São plantas comuns em climas temperadas, especialmente no hemisfério norte (florestas de


Coníferas): Sequoias, pinheiros, ciprestes, Cycas,.
A geração gametofítica é totalmente dependente da esporofítica, além de apresentar-se
extremamente reduzida (gametófito masculino = tubo polínico; gametófito feminino = saco
embrionário).     (E > G). Podemos separar as Gimnospermas em dois grupos, de acordo com as
características evolutivas:

1o grupo: Ginkgoíneas (Ginkgo biloba  - única espécie atual) e Cicadíneas (gêneros Cycas,


Zamia, Dioon)    assifonógamas (= "ausência" de tubo polínico). Gênero Cycas: - são
semelhantes às palmeiras. São plantas dioicas, isto é, existe planta feminina e planta masculina. 
A reprodução sexuada é por oogamia, pois o gameta masculino (anterozoide, trazido pelo grão
de pólen) é móvel, enquanto o feminino é grande (oosfera) e imóvel.

 Reprodução nas Cycas

Planta masculina: produz  estróbilos masculinos. Nos microsporângios (2n)    anteras, são
produzidos os micrósporos (n)   grãos de pólen, que são transportados pelo vento (anemofilia)
para a planta feminina.

Planta feminina: produz estróbilos femininos com óvulo    megasporângio (2n). O óvulo
apresenta um integumento e sua abertura de entrada é a micrópila. Na entrada da micrópila há
uma câmara polínica com líquido.

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Cada megasporângio (2n) produz 4 megásporos (n), sendo que 3 atrofiam. O megásporo (n)
resultante se desenvolve, formando o megaprótalo ou saco embrionário. Este possui arquegônios
que produzem gametas femininos, as oosferas (n).

 Fecundação:

O grão de pólen ou micrósporo (n) origina o gametófito masculino ("curtíssimo tubo


polínico" = assifonógamas); este deposita os anterozoides (n) ciliados na câmara polínica com
líquido, que nadarão (quimiotactismo +) ao encontro da oosfera (n), fecundando-a.

Assim sendo, nas Cicadíneas e também Ginkgoíneas, a fecundação é semelhante à das Briófitas e
Pteridófitas, por ainda haver dependência da água!

2o grupo: Gnetíneas (Welwitschia mirabilis) e  Coníferas (géneros Pinus, Cupressus,


Araucaria, Cedrus, Sequoia, Taxodium)     sifonógamas.  São as mais evoluídas e mais
importantes actualmente.

              
O gametófito masculino é o tubo polínico (sifonogamia), que cresce (= quimiotropismo +) em
direcção ao saco embrionário, que contém a oosfera.  Este também é o processo que ocorre nas
Angiospermas!

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 Reprodução nas Coníferas

No esporófito (2n) encontramos estróbilos masculinos ou cones masculinos, onde são


produzidos os grãos de pólen ou micrósporos (n); estes formarão os gametófitos masculinos
(microprótalos ou tubos polínicos). Há também os estróbilos femininos ou cones germinativos
("pinha"), onde estão os óvulos ou megasporângios (2n):

 Fecundação:
O grão de pólen (micrósporo n) é transportado pelo vento (anemofilia) e poderá cair na
micrópila do óvulo desenvolvendo-se e formando o tubo polínico (gametófito masculino) que
transporta o gameta masculino ou núcleo gamético (n) até a oosfera (n), por quimiotropismo +.
Portanto, não há mais dependência da água para a fecundação (= sifonogamia).

Araucaria - ciclo reprodutivo


O megasporângio ou óvulo, como nas Cycas, é envolvido por um integumento com
micrópila. Em cada megasporângio desenvolve-se um megásporo (n) que dará o gametófito
feminino ou megaprótalo (= saco embrionário), com 2 arquegônios, cada um dos quais produz

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uma oosfera (n). O embrião, resultante do crescimento do zigoto, usa as substâncias alimentares
contidas no endosperma primário (n), para seu crescimento. Após a fecundação, formam-se
vários embriões (= poliembrionia), mas só há alimento disponível para o crescimento de um!
Este embrião possui vários cotilédones, diferenciados a partir do zigoto. Óvulo com integumento
e o embrião no seu interior, constituem a semente. Na Araucaria, esta semente comestível, é o
pinhão. Nas Gimnospermas não há ovário, portanto, não será formado o fruto!

2.2. Angiospermas

Em primeiro lugar, temos as angiospermas que já mencionamos anteriormente. Seu nome


vem do latim. O termo "angi" significa "fechado" e "esperma" se traduz como "semente". Assim,
o nome literal seria "semente fechada". Este é o nome dado à divisão das plantas com flores,
que são as plantas dominantes. Na verdade, eles são a maior fonte de alimento para humanos e
outros mamíferos. E não só dos alimentos, mas também de muitos outros produtos naturais e
matérias-primas. Seus membros incluem quase todos os arbustos e plantas herbáceas, a maioria
das árvores com exceção de pinheiros e outras coníferas, e plantas mais especializadas, como
epífitas, plantas aquáticas e suculentas.

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2.2.1. Citocininas
Embora sejam conhecidas mais de 230 mil espécies de angiospermas, ainda há muitas a
serem descobertas. Hoje, as plantas com flores passaram a ocupar quase todos os nichos
ecológicos existentes e sua presença predomina na maioria das paisagens. Estima-se que
aproximadamente dois terços das angiospermas pertençam aos trópicos. Porém, o ser humano
está exterminando-os a uma velocidade que dá vertigem. Apenas mil espécies de
angiospermas têm importância económica digna de consideração, enquanto a maior parte da
dieta mundial se deve a apenas quinze.

2.3. Principais características

As principais características das espermatófitas são a heterosporia e o crescimento secundário.

A heterosporia é a produção de dois tipos de esporos, os micrósporos (esporos


masculinos) e os megásporos (esporos femininos), que originarão os microgametófitos
(gametófitos masculinos) e os megagametófitos (gametófitos femininos), respectivamente. Essa
condição foi um passo importante para o surgimento das sementes.

O crescimento secundário é o crescimento do caule em espessura, sendo os meristemas laterais,


chamados de câmbio vascular e felogênio, os tecidos responsáveis por este crescimento.

2.4. Importância de espermatófitas

A semente representa um considerável progresso evolutivo para a vida fora da água, no qual
pode ser descrita popularmente como um “embrião pronto para viagem”, pois encerra um
organismo já completo, com todas as suas partes elementares prontas para se desenvolver. O
embrião fica em um estado dito dormente, pelo qual aguarda condições adequadas para iniciar
seu desenvolvimento, protegido de tal forma que possa sobreviver às condições climáticas mais
adversas, às quais não sobreviveria fora da semente. As reservas energéticas contidas na semente
também permitem ao embrião crescer até um estágio em que consiga produzir seu próprio
alimento por meio da fotossíntese.   Assim, a semente “libertou” as plantas terrestres dos
ambientes úmidos ribeirinhos e permitiu que as plantas conquistassem ambientes mais altos e
secos.  A semente apresenta, ainda, adaptações para que seja transportada para outros destinos e,
assim, disseminar seus genes, seja por via aquática, aérea ou por intermédio de vários tipos de

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animais. Entre outras adaptações da semente, incluem-se defesas mecânicas ou químicas que lhes
permitem minimizar a predação por parte de animais durante o processo de transporte ou
disseminação.

2.4.1. A REPRODUÇÃO DAS GIMNOSPERMAS E A FORMAÇÃO DA SEMENTE

  Todas as espermatófitas, juntamente com as plantas vasculares sem sementes


(pteridófitas), apresentam o corpo vegetativo constituído pelo esporófito. Na maturidade, certas
partes do organismo vegetativo se tornam férteis, reprodutoras, e produzem esporos por meiose.
Na maioria das gimnospermas, bem como em algumas pteridófitas, as estruturas portadoras de
esporos (esporângios) ficam reunidas em ramos especiais, no qual formam CONES ou
ESTRÓBILOS (Figura 1).

Fig. 1 – Estróbilo feminino (pinha) de uma espécie de Pinus, pinheiro exótico muito comum.
Os esporos são produzidos por meiose e dão origem, quando germinam, a gametófitos,
que são relacionados à fase sexual do ciclo de vida por produzirem gametas masculinos e
femininos. Nas pteridófitas do gênero Selaginella, entre outras, já ocorre o fenômeno da
heterosporia (formação de dois tipos de esporângios e, conseqüentemente, de dois tipos de
esporos na meiose). Nessa planta, os primeiros estágios de desenvolvimento dos gametófitos
ocorrem no interior dos esporos, de forma que os gametófitos são dependentes, para sua nutrição,
de materiais armazenados nos esporos, que ainda são retidos nos esporângios.  
As gimnospermas também são plantas heterosporadas, que produzem dois tipos de esporos,
porém algumas diferenças ocorrem durante o processo reprodutivo, no qual resulta no

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surgimento de uma estrutura que não ocorria ainda nas pteridófitas: a semente.  Os esporângios
das coníferas (grupo que inclui os pinheiros), que usaremos como exemplo, formam-se sobre
folhas modificadas, os esporofilos, que se dispõem densamente nos característicos Cones. Os
cones masculinos são menores (Figura 2) e os femininos são maiores e mais complexos.

Figura 2 – Estróbilos masculinos de Pinus.

Os megasporângios (onde são produzidos os megásporos) são envolvidos por camadas de


células chamadas de Integumento. Esses megasporângios cobertos são denominados ÓVULOS.
Cada óvulo consiste em um megasporângios envolto por um espesso tegumento que possui uma
abertura (a micrópila), voltada para o eixo do estróbilo. Cada megasporângios contém uma
única célula-mãe dos megásporos que, ao final, sofre meiose e dá origem a uma série linear de
quatro megásporos. Contudo, apenas um desses megásporos se mantém, sendo denominado
MEGÁSPORO FUNCIONAL, pois os três que estão mais próximos da micrópila logo se
degeneram.O megásporo completa seu desenvolvimento no megasporângios, que forma um
gametófito feminino maduro. No interior dos microsporângios são formados os micrósporos. Em
seu desenvolvimento formam-se os chamados GRÃOS DE PÓLEN, que são gametófitos
masculinos imaturos. Esses grãos são transferidos, por vários mecanismos, do microsporângio ao
megasporângio (é a chamada POLINIZAÇÃO). É comum, nesse grupo, a ocorrência de
Polinização pelo vento. O gametófito masculino, quando maduro, forma uma expansão chamada
TUBO POLÍNICO, a partir do qual os anterozóides (gametas masculinos) são transferidos até a

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oosfera (gameta feminino).   nA fecundação e o desenvolvimento do esporófito embrionário
ocorrem no interior do gametófito feminino (dentro do megásporo e do megasporângio). Quando
o embrião, dentro do gametófito feminino, se desenvolveu, o óvulo passa a ser chamado de
SEMENTE.

SEMENTE Estrutura formada pela maturação do óvulo nas espermatófitas após a


fecundação. Pode ainda ser considerada como o óvulo fecundado e desenvolvido em um
embrião, formado pelo embrião propriamente dito, pela casca ou tegumento e por uma reserva
nutritiva. As gimnospermas, anteriormente, são vegetais cujo nome representa “plantas com
sementes nuas”. Estas plantas apresentam desde representantes herbáceos (rasteiros), trepadeiras
e arbustos a grandes árvores.   No Brasil, são encontrados alguns representantes
de gimnospermas nativos, como Podocarpus, Ephedra, mas um deles é mais popularmente
conhecido: a espécie Araucaria angustifolia, conhecida como pinheiro-do-Paraná.

 No resto do mundo, segundo PIQUE & BRITO (1996), as grandes florestas de pinheiros
são encontradas em altas latitudes, margeando a Tundra Ártica; sobre as grandes cadeias
montanhosas ou em encostas de colinas, até mesmo sujeitas aos períodos de seca, sendo que
mais de 50% das florestas de pinheiros se encontram na Ásia. Apesar da classificação
taxonômica do grupo ser ainda motivo de discussão na área acadêmica, podemos reconhecer

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quatro principais Filos dentro desse grupo:  Filo Cycadophyta; Filo Ginkgophyta; Filo
Coniferophyta e Filo Gnetophyta.

3. Conclusão

Depois de explanação do trabalho concluímos que, A semente é a unidade reprodutiva das


espermatófitas, estando relacionada com a dispersão e sobrevivência dessas plantas. Ela é
constituída pelo embrião, um tecido de reserva nutritivo (geralmente o endosperma) e um
envoltório protector, denominado de tegumento ou casca. A formação das sementes se inicia
com a fecundação da oosfera, contida no óvulo. Nas gimnospermas, cujo nome significa
“sementes nuas”, os óvulos, e posteriormente as sementes, não permanecem no interior de um
carpelo (unidade do gineceu, estrutura reprodutiva feminina da flor), desenvolvendo-se sobre os
esporofilos (folhas férteis, onde os esporos são produzidos), escamas ou estruturas
correspondentes. Nas angiospermas ocorre um fenómeno denominado dupla fecundação: um das
gametas masculinos se une a oosfera, produzindo o zigoto, ao passo que o outro gameta se
associa aos dois núcleos polares, formando o endosperma, um tecido de reserva. Nesse grupo de
plantas também ocorre o desenvolvimento do fruto, que protege a semente e auxilia na sua
dispersão.

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4. Referências bibliográficas

Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S.M. 2006. Anatomia Vegetal. 2ª ed. Viçosa:


Ed. UFV, 438 p.
Judd, W.S.; Campbell, C.S.; Kellogg, E.A.; Stevens, P.F. & Donoghue, M.J. 2009. Sistemática
Vegetal – Um enfoque filogenético. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 612 p.
Raven, P.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. 2007. Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 830 p.

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