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N5

Da fecundação
ao nascimento
Da fecundação ao nascimento
N5

Fecundação — União de dois gâmetas, um masculino e outro


feminino, da qual resulta uma célula, o ovo ou zigoto, a partir da
qual se desenvolve um novo indivíduo.
CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 2/18
Da fecundação ao nascimento
N5

A fecundação humana ocorre no sistema reprodutor feminino, nas


trompas de Falópio. Durante a relação sexual, o esperma é
libertado pelo pénis na vagina, um ato denominado ejaculação.
CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 3/18
Da fecundação ao nascimento
N5

Apenas um espermatozoide
penetrará no oócito para se
fundir com ele e originar o ovo
ou zigoto, a primeira célula do
novo ser.

CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 4/18


Da fecundação ao nascimento
N5

Dia 5

Dia 4
Dia 3
Dia 2
Dia 1

Dia 0

O ovo é uma célula que se divide sucessivamente ao longo da


trompa de Falópio, à medida que progride em direção ao útero,
formando-se o embrião.
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Da fecundação ao nascimento
N5

Cerca de uma semana após a fecundação, o embrião aloja-se na


parede uterina, que apresenta um endométrio espesso e preparado.
Nidação — Implantação do embrião na parede uterina.

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Da fecundação ao nascimento
N5

O embrião produz uma hormona que impede o corpo amarelo de


degenerar. Este continua a produzir as hormonas ováricas que
mantêm o endométrio com boa espessura, permitindo o
desenvolvimento da gravidez, e preparam as glândulas mamárias
para a secreção de leite.
A menstruação deixa de ocorrer, ficando o ciclo sexual
interrompido.

CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 7/18


Da fecundação ao nascimento
N5
?
Embrião

? ou zigoto
Ovo

?
Espermatozoides

?
Oócito

?
Ovário ?
Útero

?
Trompa de Falópio

Da fecundação à nidação

CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 8/18


Da fecundação ao nascimento
N5

Encontro do oócito Entrada de um


Oócito na trompa
e dos espermatozoide no
de Falópio
espermatozoides oócito

Embrião com 3 dias Embrião com 1 mês Feto com 2 meses

Aspetos da reprodução humana

CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 9/18


Da fecundação ao nascimento
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?
Útero
?
Placenta
Veia
Artéria
?
materna
?
materna

Cordão
?
umbilical

Sangue
?
materno

Cordão Capilares
umbilical ?
fetais
Artérias Veia
? do útero
Colo umbilicais umbilical

Cerca de 10 a 12 dias após o início da nidação, desenvolve-se a


placenta. O embrião fica ligado à placenta pelo cordão umbilical.
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Da fecundação ao nascimento
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A placenta é um órgão de trocas de substâncias entre o embrião e


o corpo materno.
Através do cordão umbilical, o embrião recebe da mãe o oxigénio e
os nutrientes de que necessita para o seu desenvolvimento e
liberta para o corpo materno o dióxido de carbono e outros
produtos de excreção.

CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 11/18


Da fecundação ao nascimento
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Estrogénios e
progesterona

A placenta produz hormonas que asseguram a manutenção da


parede uterina, como a progesterona e os estrogénios,
substituindo-se ao corpo amarelo, que, no ovário e ao fim de cerca
de três a quatro meses, acaba por degenerar.
CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 12/18
Da fecundação ao nascimento
N5

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Da fecundação ao nascimento
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A espécie humana partilha com a esmagadora maioria dos outros


mamíferos, sejam elefantes, morcegos ou golfinhos, os
mecanismos de fecundação, nidação e desenvolvimento
embrionário.
CienTIC 9 Ciências Naturais - 9.o ano 14/18
Da fecundação ao nascimento
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Parto

O embrião forma os principais órgãos durante as primeiras oito


semanas de gestação, concluindo o chamando período
embrionário.
A partir daqui, e até ao nascimento, que ocorre ao fim de cerca de
quarenta semanas, o embrião passa a designar-se por feto, sendo
este intervalo de tempo conhecido por período fetal.

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Da fecundação ao nascimento
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O aleitamento materno é considerado a melhor forma de alimentar


o recém-nascido nos primeiros meses de vida.
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Da fecundação ao nascimento
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Algumas vantagens da amamentação e do


leite materno:
 Apresenta uma composição nutricional
adaptada às necessidades.
 É digerido com maior facilidade,
melhorando o funcionamento intestinal
e preparando para a introdução de
novos alimentos.
 Inclui defesas naturais que protegem
contra doenças e infeções.

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Da fecundação ao nascimento
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Algumas vantagens da amamentação e do


leite materno:
 Promove o futuro alinhamento dos
dentes e o desenvolvimento da função
respiratória, da mastigação e da fala.
 Estabelece um vínculo afetivo entre a
mãe e a criança.
 Contribui para o equilíbrio psicológico
e para a recuperação da forma física
da mãe.
 É mais seguro. Está sempre pronto e
nas melhores condições.

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Da fecundação ao nascimento
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Como ocorre a fecundação?
Dos 300 milhões de espermatozoides que saem na ejaculação,
200 milhões atingem o útero e apenas um fecunda o oócito II,
este processo de mobilidade é facilitado pelo muco uterino.
Se houver fecundação, é nas trompas de Falópio que se forma o
ovo, a sensivelmente 1/3 de distância da trompa.
O espermatozoide é atraído para o oócito II através de uma
substância segregada pelas células foliculares que rodeiam o
oócito II.
Estima-se que o percurso do espermatozoide leve cerca de meia
hora para atingir as trompas.
O oócito que foi libertado na ovulação é deslocado através dos
cílios existentes na trompa e de fluidos aí existentes.

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Da fecundação ao nascimento
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Os espermatozoides que conseguem penetrar as células
foliculares, atingem a zona pelúcia (zona gelatinosa que
protege externamente oócito) e ligam-se a ele por
recetores específicos.
Esta ligação desencadeia a reação acrossómica em que
se dá a exocitose das enzimas do acrossoma, e estas irão
digerir a zona pelúcia, fazendo com que um
espermatozoide atinja a membrana do oócito II e possa
ocorrer a fusão dos dois gametas.
Esta fusão deve-se aos recetores existentes na
membrana do espermatozoide serem reconhecidos na
membrana do oócito II, esta especificidade permite que
a fecundação só ocorra em seres da mesma espécie.

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Da fecundação ao nascimento
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Da fecundação ao nascimento
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As membranas dos dois gametas fundem-se, o núcleo do


espermatozoide entra no oócito e o flagelo acaba a sua
função e degenera.

Meio minuto depois da fusão o oócito reinicia a Meiose II e


conclui a meiose, dá-se a formação de duas células, um
óvulo e uma célula mais pequena (menos citoplasma),
segundo glóbulo polar, que acabará por degenerar.

A membrana do óvulo torna-se impermeável a outros


espermatozoides que acabam por morrer.

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Da fecundação ao nascimento
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O núcleo haploide do óvulo e o núcleo do
espermatozoide recebem, os nomes pronúcleo feminino
e pronúcleo masculino, a fusão dos núcleos forma um
núcleo diploide ao centro do óvulo com 23 pares de
cromossomas homólogos e a nova célula é o ZIGOTO.

Através de mitoses sucessivas dá-se a multiplicação de


células e dá-se início à fase embrionária.

Com a união desses núcleos temos a formação da célula-


ovo ou zigoto e o início do desenvolvimento embrionário.

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Da fecundação ao nascimento
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Na fecundação, o espermatozoide fornece para o zigoto o


núcleo e o centríolo. As mitocôndrias dos espermatozoides
desintegram-se no citoplasma do óvulo. Assim, todas as
mitocôndrias do corpo do novo indivíduo são de origem
materna.

Muitas doenças causadas por mutações no DNA


mitocondrial são transmitidas diretamente das mães para
seus descendentes.

A análise do DNA mitocondrial tem sido usada em testes


de maternidade para verificar quem é a mãe de uma
criança.
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Da fecundação ao nascimento
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Desenvolvimento embrionário
Desde a fecundação ao nascimento decorrem cerca de 40
semanas. O processo é contínuo mas pode-se distinguir duas
etapas de desenvolvimento: o desenvolvimento do embrião –
desde a fecundação até à diferenciação de todos os órgãos e
que leva cerca de 8 semanas e o desenvolvimento do embrião
que decorre desde as 8 semanas ao nascimento.

A fecundação ocorre, nas trompas e o embrião vai migrar para


o útero através das contrações das paredes e dos cílios.

O embrião tem uma forma esférica, aparentando-se com uma


amora e daí tomar o nome de MÓRULA (ao fim de 3 dias)

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Da fecundação ao nascimento
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Ao fim de 4 dias o embrião atinge o útero, as divisões mitóticas


continuam e as células começam a organizar-se formando
dois grupos celulares: massa celular interna que dá origem ao
novo ser a que se dá o nome de BLASTOCISTO e
Trofoblasto que promove a digestão das células do
endométrio.

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Da fecundação ao nascimento
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O embrião implanta-se nas paredes do endométrio
(NIDAÇÃO) de onde vai receber nutrientes, nesta fase. Este
processo é delicado pois o embrião necessita de atingir um
determinado desenvolvimento e as paredes do endométrio tem
de estar preparado para o receber.

Continua o desenvolvimento do embrião e por processos


complexos o blastocisto forma anexos embrionários e vai
começar a migrar e constituir três camadas (embrião
tridérmico) que por sua vez, irão dar, por diferenciação celular,
origem a diferentes estruturas: a endoderme, camada mais
interna; a mesoderme, camada intermédia e ectoderme,
camada mais externa.
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Da fecundação ao nascimento
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A ectoderme originará o sistema nervoso, órgãos dos


sentidos e epiderme.

A mesoderme irá constituir o esqueleto, músculos, sistema


reprodutor, sistema excretor e sistema circulatório.

A endoderme irá formar o sistema respiratório, o fígado e


pâncreas e a ainda o revestimento do tubo digestivo.

Os anexos embrionários são importantes no


desenvolvimento do embrião mas não fazem parte dele e
irão persistir até ao nascimento e são eles o âmnio, o
córion, o saco vitelino, o alantoide e a placenta.

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Da fecundação ao nascimento
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O âmnio vai envolver o embrião criando uma cavidade que ficará
cheia de líquido amniótico que tem como função proteger o embrião
dos choques térmicos e mecânicos.

A placenta tem forma discoide e é seletiva, deixando passar o


oxigénio, nutrientes e anticorpos para o feto e deixa passar o
dióxido de carbono, excreções e produtos metabólicos para a mãe.
O sangue materno e do feto não contactam diretamente existindo
uma barreira de células a separar e a placenta comunica com o
embrião através do cordão umbilical.

O córion formado a partir do trofoblasto é a porção embrionária da


placenta.

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Da fecundação ao nascimento
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Da fecundação ao nascimento
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O primeiro trimestre de gestação é onde ocorrem as modificações
mais significativas e onde ocorrem três processos: crescimento
(devido a sucessivas divisões mitóticas), morfogénese
(organização dos tecidos que se diferenciam em estruturas
especificas, consequência de divisões mitóticas desiguais em que
algumas células têm ciclos de divisão mais rápidos) e
diferenciação (especialização das células).

Findas as 8 semanas de gestação, a grande maioria dos órgãos


está esboçada e na sua posição final. O embrião já se aparenta
com uma pessoa e passa a designar-se por feto.

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Da fecundação ao nascimento
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O feto passa agora, no segundo trimestre, por uma série de
transformações que levam à maturação dos órgãos e ao
crescimento e proporções do corpo.

Às 14 semanas o feto já tem 16 cm de comprimento, com 20


semanas tem cerca de 26 cm e pesa cerca de meio quilo. Com
o desenvolvimento do sistema nervoso o feto manifesta
comportamentos e a mãe já sente os movimentos do feto. Os
olhos abrem e os dentes estão já me formação.

No último trimestre que decorre entre as 26 semanas e as


cerca de 40 semanas, o feto aumenta de peso e de tamanho.

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Da fecundação ao nascimento
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Os aparelhos circulatório e respiratório começam a


adaptar-se para a vida no exterior, permitir a respiração
autónoma.

O feto adquire a capacidade de regular a temperatura


do corpo.

Com o crescimento do feto, o espaço uterino fica


totalmente preenchido e o feto move-se menos.

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Da fecundação ao nascimento
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Da fecundação ao nascimento
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Mecanismos que controlam o desenvolvimento
embrionário - alterações hormonais

A hormona gonodotropina coriónica humana (HGC) que


atua no corpo amarelo é produzida pelo embrião numa fase
inicial, no trofoblasto.

Esta hormona atua no corpo amarelo induzindo a


produção de estrogénios e progesterona muito
importantes na manutenção do endométrio,
desenvolvimento e manutenção das glândulas mamárias,
não permitindo que haja nova evolução folicular.

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Da fecundação ao nascimento
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Da fecundação ao nascimento
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O estrogénio auxilia a expansão do útero, um aumento
acentuado do crescimento do sistema vascular do útero,
dilatação dos órgãos sexuais externos e do orifício vaginal e
provavelmente um certo grau de relaxamento dos ligamentos
pélvicos que permitem a passagem do feto e promove a
deposição nas mamas de quantidade de gordura, que rondam o
meio quilo.

A progesterona, não permite as contrações do útero, não


permitindo assim, que haja expulsão do embrião, torna disponível
quantidade adicionais de nutrientes que ficam armazenadas no
endométrio para o feto (glicogénio e aminoácidos).

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Da fecundação ao nascimento
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A existência de grandes níveis de HGC no inicio da gravidez
permite à mãe detetar se está grávida, através de um
simples teste de gravidez que mede a quantidade de HGC
na urina (as hormonas são eliminadas na urina).

Para além do efeito da hormona HGC supracitado é de


salientar a sua importância na interrupção do ciclo
menstrual. Por feedback negativo no complexo hipotálamo-
hipófise a ação desta hormona diminui a quantidade de LH
e FSH inibindo um novo ciclo ovárico.

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Da fecundação ao nascimento
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Ao fim das 8 a 10 semanas há uma diminuição da HGC e o


corpo amarelo (muito importante até aqui) degenera e a
produção de estrogénios e progesterona fica agora a
cargo da placenta.

No final das 40 semanas, no trabalho de parto, começa-se a


sentir fortes contrações das paredes musculadas do útero
para a expulsão do feto que estão diretamente relacionados
com o teor de hormonas existentes no final da gravidez.

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Da fecundação ao nascimento
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A produção placentária de estrogénio e progesterona


começa à 8ª semana, e aumenta após a décima sexta
semana, atingindo o seu máximo pouco antes do nascimento
do feto.

Só para se ter uma ideia da quantidade destas hormonas em


relação ao ciclo menstrual, o estrogénio aumenta cerca de
30 vezes e a de progesterona cerca de 10 vezes.

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Da fecundação ao nascimento
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A dominância do teor de estrogénios em relação ao teor de


progesterona, no final da gravidez, estimula as contrações do
miométrio (camada muscular do útero).

O estrogénio induz a formação de recetores à hormona hipotalâmica –


Oxitocina, produzida no final da gestação e libertada pela hipófise.

A Oxitocina irá estimular contrações uterinas mais fortes e


rítmicas o que levará à expulsão do bebé para o exterior.

A oxitocina funciona através de um mecanismo de feedback positivo:


a Oxitocina ao originar as contrações estimula a libertação de mais
oxitocina.

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Da fecundação ao nascimento
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Leite materno
As mamas da mulher começam a ser preparadas para a
amamentação durante a gravidez, mas a produção do leite, em geral,
só tem início após o parto.
Quando a criança nasce a hipófise liberta grandes quantidades da
hormona prolactina.
Esta hormona só é libertada com baixos níveis de estrogénio e
progesterona, é por esta razão que a secreção do leite só ocorre
depois do nascimento (mecanismo de feedback negativo)

Elevados teores de estrogénio e progesterona inibem o hipotálamo


que inibe a hipófise anterior de produzir a prolactina).

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Da fecundação ao nascimento
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A prolactina entra na corrente sanguínea e vai agir nos alvéolos


mamários. Estas células já nascem programadas para produzir leite
assim que receberem um comando do organismo, a prolactina.

O leite produzido nos alvéolos segue pelo interior do seio por uma rede
de canais chamados ductos lactíferos. Eles terminam em pequenos
reservatórios, os lóbulos, que ficam bem abaixo das aréolas dos seios.
Cada mama tem entre 15 e 20 lóbulos.

Dos lóbulos, o leite flui para a boca do bebé pelos poros mamilares.
Cada seio possui de dez a 15 desses poros por onde o leite sai.

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Da fecundação ao nascimento
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Só a sucção da criança não é suficiente para extrair todo o leite. Mas,


o bebé ao sugar estimula terminações nervosas do mamilo que se
ramificam até ao cérebro que ativam a hipófise.

A oxitocina provoca contrações nos músculos mamários que


"espremem" os alvéolos e os lóbulos e o leite flui para o bico do seio
para alimentar a criança.

Durante 1 a 4 dias as glândulas mamárias segregam um líquido rico


em proteínas e anticorpos que protegem a criança nas primeiras
semanas de vida, é o colostro. O leite é mais rico em lípidos e
glícidos.

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Da fecundação ao nascimento
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