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Desenvolvimento Fetal
1 Desenvolvimento Embriofetal.
Grastrulação e Neurulação.
Temas
2
3 Anexos Embrionários.
4 Órgãos e Sistemas.
5 Órgãos e Sistemas.
Desenvolvimento
Embriofetal
O período embrionário se inicia com a
fecundação, e se estende até o
nascimento. Após a fecundação o
embrião passa pelo processo de mitose
(divisão), até formar os blastocistos e se
implantar no endométrio.
O período embrionário é dividido
em 3 fases:
1° Fase: 1° à 4° semana.
2° Fase: 5° à 8° semana.
3° Fase: 9° à 40° semana.
1° Semana
Na primeira semana irá ocorrer:
Fertilização;
Clivagem;
Blastulação;
Nidação.
Fertilização
O espermatozoide inicia o contato com o ovócito,
mesclando o material genético paterno e materno.
Ocorre na ampola da tuba uterina.
São liberados picos de LH e FSH, para ajudar na
finalização da mitose.
O ovócito começa a liberar grânulos, pelo aumento de
Ca++, para mudar a conformação da zona pelúcida,
impedindo a entrada de outros espermatozoide
(Poliespermia).
Para lembrar!
A ZP2 e ZP3, são proteínas da zona
Fases das fertilização: pelúcida.
Fase 1: Penetração do espermatozoide na A ZP3 faz com que o espermatozoide
corona radiata. reconheça o ovócito, para iniciar a
Fase 2: Penetração do espermatozoide na fecundação.
zona pelúcida. Enquanto que a ZP2 será ancorada pelo
espermatozoide para ultrapassar a zona
Fase 3: Fusão das membranas dos gametas.
pelúcida.
Clivagem
Após 30h da fecundação já tem-se 2 células
(blastômeros).
2° dia: 4 blastômeros.
3° dia: 8 blastômeros.
4° dia: Mórula, tem-se mais de 12 blastômeros.
5° dia: Blastocisto (+ 32 blastômeros). Cavidade
= blastocele
O Blastocisto tardio eclode e deixa zona pelúcida, e
inicia a implantação na parede do endométrio.
Diferenciação das células
(citotrofoblastos e sinciciotrofoblasto,
e epiblasto e hipoblasto) 6° à 7° dia.
2° semana
Formação do Disco embrionário
bilaminar (epiblasto e hipoblasto)
Placa
Precordal
Localizada no Hipoblasto.
3° Semana
Gastrulação e Neurulação.
Camadas germinativas.
Orientação axial.
Diferenciação de órgãos e tecidos.
Gatrulação
Irá formar os folhetos embrionário (endoderma,
mesoderma e ectoderma) e a orientação axial
(craniocaudal).
Inicio da morfogênese.
Linha primitiva.
*Epiblasto passará a se chamar de ectoderme.
Linha Primitiva
Espessamento caudal do epiblasto.
O alongamento da linha, formará o nó primitivo (dará origem
a notocorda).
O sulco primitivo se desenvolve na linha primitiva, e junto
com a fosseta primitiva realiza a invaginação das células
epiblásticas.
Formará o mesoderma e endoderma definitivo.
Folhetos embrionários
Ectoderme: sistema nervoso, melanócitos,
medula adrenal, epiderme e seus derivados,
neurohipófise.
Endoderma: Fígado, tireóide, paratreóide, timo,
pâncreas.
Mesoderma:
-Esclerótomo: dá origem às vértebras e costelas.
-Dermomiótomo: derme e músculos.
-Mesoderma intermediário: sistema excretor
Notocorda
Se origina a partir da fosseta primitiva.
Indutor do embrião inicial.
Induz a formação do Sistema Nervoso.
Base para os ossos da cabeça e coluna vertebral,
*O núcleo pulposo, do anel fibroso, da coluna
vertebral, é formado pela notocorda.
Neurulação
Ectoderma (origem).
Dará origem ao SN.
Induzido pela notocorda.
O processo termina no final da 4° semana.
As células da crista neural sofrem transição, e ficam
localizadas na lateral do SNP.
Celoma intra-embrionário
O embrião começa a adquirir sua forma externa
(morfogênese).
17° dia.
Formação de uma única cavidade e ao fechamento
do embrião.
A cavidade amniótica irá recobrir o embrião,
enquanto a vitelínica irá diminuir.
4° semana
Mudanças na formação do corpo.
Organogênese.
Histogênese.
Encurvamento do embrião.
Arco faríngicos
Fim da neurulação.
Fossetas óticas.
Inicio dos batimentos cardíacos 23°.
DICA!
Agora (4° semana) tem-se um período crítico, pois
envolve o aumento da sensibilidade a
teratógenos, já que todos os sistemas e órgãos
estão sendo formados. Essa sensibilidade se
estende até a 8° semana.
Período fetal
Da 9 semana ao nascimento
Características
Face larga
Olhos separados
Pápebras profundas
Genitália externa aparece
Rim começa a formar urina
Fígado é responsável pela eritropoiese
Semana
Alças intestinais ainda visíveis no cordão
umbilical
Cartilagem
Onde serão realocadas?
Semana
Centros de ossificação primária nos ossos do
crânio;
No final da 12 semana começa a eritropolese no
baço.
Semana a
Ossificação ativa
Movimentos coordenados
Semana a
Formação de gordura marrom;
Crescimento lento
Pontapés e movimentos fetais;
Lanugo
Vernix caseosa
Semana a
Ganho de peso;
Surfactante;
Sobrevive com cuidados
adequados
Semana a
Gordura amarela subcutânea
Pode sobreviver ao nascer
Pulmões - ganham habilidade de trocas
gasosas
SNC controla movimentos respiratórios
e temperatura corporal
Semana a
Ganho de peso em massa adiposa 8%
de gordura
Semana a
Ganho de peso em massa adiposa
Ganho de peso: 14g de peso/dia
Nutrientes para o crescimento fetal
GLICOSE
Proteínas
Lipídeos
Cálcio
Fósforo
Ferro B12 e ácido fólico: hemácias e SNC
C: tecido conjuntivo
Vitaminas D: formação óssea
E: formação inicial embrionária
K: fatores de coagulação
São estruturas que derivam dos
ANEXOS folhetos germinativos do embrião.
EMBRIONÁRIOS Mas não fazem parte do corpo do
embrião.
Auxilia no seu desenvolvimento.
Presente nos répteis e nas aves.
Placenta
Componente:
deriva do trofoblasto e do
Fetal (córion
mesoderma extraembrionário
viloso/frondoso)
(placa coriônica)
Fonte:
MANUAL MSD (2022);
SADLER (2021, p. 85)
Placenta
Decídua (endométrio
gravídico):
Basal: componente
materno placenta
Parietal: parede do útero
Capsular: recobre o
embrião
Fonte:
SADLER (2021, p. 87)
Placenta
Antígeno Rh
Mais intensa em gravidez sucessiva
Resposta imunológica da mãe
Eritrócitos do feto entram em contato
com o sistema materno por meio de
sangramentos ou durante o nascimento
Tipagem sanguínea
Fonte:
SADLER (2021, p. 90)
Córion
Fim da 2 semana (13 dias):
vilosidades coriônicas
primárias
Citotrofoblasto invade o
sinciciotrofoblasto
FETO VILOSIDADES
CORIÔNICAS
Fonte:
SADLER (2021, p. 50); Slides da Professora Danielle Kaiser
Sistema Nervoso
Direção do
fechamento
21 dias
Fonte: MOORE, Keith: Embriologia Clínica (2021, pág. 330).
Fonte: MOORE, Keith: Embriologia Clínica (2021, pág. 332).
O encéfalo será dividido em
vesículas primárias e secundárias.
Vesículas primárias:
Prosencéfalo.
Mesencéfalo.
Rombencéfalo.
Medula Espinhal.
Fonte: MOORE, Keith: Embriologia Clínica (2021, pág. 332).
28 dias
Vesículas encefálicas secundárias
Telencéfalo
Prosencéfalo
Diencéfalo
Mesencéfalo Mesencéfalo
Metencéfalo
Rombencéfalo
Mielencéfalo
Fonte: MOORE, Keith: Embriologia Clínica (2021, pág. 332).
Estruturas
Miótomo Músculos.
Sistema Urinário
Para formação dos rins, é necessário o sistema
metanéfrico.
Cartilagem de Meckel
Fenda Palatina
Da sexta semana a décima
semana, a palatina estará
sendo formada.
Fonte:
SADLER (2021, p. 138)
Sistema cardiovascular
Inicialmente, parte central da
área cardiogênica é anterior à
membrana orofaríngea e à
placa neural
Fechamento tubo neural, o
sistema nervoso central
cresce no sentido cranial e
vai para a região mais
centralizada
Fonte:
SADLER (2021, p. 139)
Sistema cardiovascular
Angioblasto
Ilhotas de Wolff e Pander
Espaços formam túbulos
que formam estruturas
canaliculares
Células sanguíneas =
megaloblastos
Megaloblastos circulando
no sangue
Ilhotas sanguíneas
formam vasos sanguíneos
e megaloblastos
Tubos cardíacos se
fundem medialmente
Forma:
1 átrio (inferior)
1 ventrículo (Superior)
O primórdio respiratório mantém sua comunicação com a faringe pelo orifício faríngeo.
(SADLER, 2021)
A. Embrião com aproximadamente 25 dias mostrando a relação do divertículo respiratório
com o coração, o estômago e o fígado.
B. Corte sagital através da extremidade cefálica de um embrião de 5 semanas mostrando as
aberturas das bolsas faríngeas e o orifício laringotraqueal.
(SADLER, 2021)
C. Estágios sucessivos no desenvolvimento do divertículo respiratório (broto pulmonar)
mostrando as pregas traqueoesofágicas e a formação do septo, dividindo o intestino
anterior em esôfago e traqueia com os brotos brônquicos.
(SADLER, 2021)
Além das células endoteliais e das células alveolares epiteliais
achatadas, outro tipo celular se desenvolve no fim do sexto mês.
Essas células, as células alveolares epiteliais do tipo II, produzem
surfactante, um líquido rico em fosfolipídios que diminui a tensão
superficial na interface ar-alvéolo.
(SADLER, 2021)
Conforme as concentrações de surfactante aumentam
durante a trigésima quarta semana de gestação, alguns
desses fosfolipídios entram no líquido amniótico e agem
sobre os macrófagos na cavidade amniótica. Uma vez que
tenham sido “ativados”, há evidências de que esses
macrófagos migram através do cório para o útero, onde
começam a produzir proteínas do sistema imunológico,
incluindo a interleucina-1β (IL-1β).
(SADLER, 2021)
Os movimentos respiratórios fetais começam antes do nascimento e causam a
aspiração de líquido amniótico. Esses movimentos são importantes para a
estimulação do desenvolvimento pulmonar e para o condicionamento dos
músculos respiratórios. Quando a respiração começa no nascimento, a maior
parte do líquido nos pulmões é absorvida rapidamente pelo sangue e pelos
capilares linfáticos, e um pequeno volume provavelmente é expelido pela
traqueia e pelos brônquios durante o parto.
Observe as células
epiteliais pavimentosas
(também conhecidas como
células alveolares epiteliais
do tipo I) e os capilares
circunjacentes que se
projetam para os alvéolos
maduros
(SADLER, 2021)
Os movimentos respiratórios após o parto levam ar
até os pulmões, que se expandem e preenchem a
cavidade pleural. Embora os alvéolos aumentem de
tamanho, o crescimento dos pulmões após o
nascimento decorre principalmente do aumento do
número de bronquíolos respiratórios e de alvéolos.
(SADLER, 2021)
RESUMO
O sistema respiratório é uma evaginação da parede ventral do intestino anterior, de modo
que o epitélio da laringe, da traqueia, dos brônquios e dos alvéolos se origina no
endoderma. Os componentes teciduais cartilaginoso, muscular e conjuntivo se originam do
mesoderma. Na quarta semana do desenvolvimento, o septo traqueoesofágico separa a
traqueia do intestino anterior, dividindo este anteriormente no divertículo respiratório
(broto pulmonar) e posteriormente no esôfago.
O contato entre eles é mantido pela laringe, que é formada pelo tecido do quarto e do
sexto arco faríngeo. O broto pulmonar se desenvolve em dois brônquios principais: o
direito forma três brônquios secundários e três lobos; o esquerdo forma dois brônquios
secundários e dois lobos. Erros na divisão do intestino anterior pelo septo
traqueoesofágico causam atresias esofágicas e fístulas traqueoesofágicas (FTE).
(SADLER, 2021)
Após a fase pseudoglandular (entre a quinta e a décima sexta semanas) e a fase
canalicular (entre a décima sexta e a vigésima sexta semanas), as células dos
bronquíolos respiratórios revestidos por células cuboides passam a ter células
achatadas, finas, chamadas de células alveolares epiteliais do tipo I, que estão
intimamente associadas aos capilares sanguíneos e linfáticos. No sétimo mês é possível
a troca gasosa entre o sangue e o ar nos alvéolos primitivos.
Antes do nascimento, os pulmões são preenchidos por um líquido com pouca proteína,
um pouco de muco e surfactante, que é produzido pelas células alveolares epiteliais do
tipo II e que forma um revestimento fosfolipídico sobre as membranas alveolares. Com
o início da respiração, o líquido pulmonar é reabsorvido, exceto pelo revestimento de
surfactante, que evita o colapso dos alvéolos durante a expiração por reduzir a tensão
superficial na interface ar-capilar sanguíneo.
(SADLER, 2021)
A ausência ou a concentração insuficiente de
surfactante no prematuro causa a síndrome da
angústia respiratória do recém-nascido (SARRN),
dado o colapso dos alvéolos primitivos (doença
da membrana hialina).
(SADLER, 2021)
Eixo Hipotálamo-hipófise
Núcleo paraventricular
Núcleo
Supraóptico
Quiasma
óptico
Neuro-hipófise
Adeno-hipófise
Ducto pancreático
Cauda
Corpo
Cabeça
FONTES:
Istimo JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2017, P. 417
Laboratório FCE - UnB
Slides da Professora Danielle Kaiser
TORTORA; DERRICKSON, 2016, p. 638
Tireoide
Paratireoides Paratireoides
- superior - superior
- inferior - inferior
esquerdas direitas