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2°- 4° SEMANA

DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO

Prof Dra. Kerolayne de Melo Nogueira


§ Gametogênese
§ Espermatozoide
§ Ovocito II

FECUNDAÇÃO
ZIGOTO

IMPLEMENTAÇÃO
NO ENDOMETRIO
§ FORMADA A PARTIR DE SEGUIDAS CLIVAGENS RESULTANTES DE MITOSE;
§ Cada célula da mórula = Blastômero

Células tronco
Gêmeos Univitelinos
• Mesmo sexo Gêmeos siameses
• Dividem a mesma placenta

Caso ocorra erro no processo de


separação...

1° SEMANA
Embrioblasto

§ Após ± 4 dias após a fecundação;


§ Embrioblasto; porção que dará origem ao embrião;
§ Ocorre a degeneração da zona pelúcida (blastocisto aumenta rapidamente de tamanho);
§ Trofoblasto; ± 6 dias após a fecundação ocorre a implementação do blastocisto no
endométrio através de uma projeção advinda do trofoblasto denominada
sinciotrofoblasto
§ Citotrofoblasto; camada externa de células do trofoblasto.

§ ± 7° dia ocorre o surgimento do hipoblasto (endoderma primitivo)


§ Células cuboides que surgem na superfície do Embrioblasto.

1° SEMANA
1° SEMANA
§ Enzimas proteolíticas produzidas pelas células do sinciotrofoblasto deslocam
células endometriais na parte central da implantação;
§ Produção de enzimas proteolíticas - Proteólise

Dissolução de proteínas que facilita a invasão


do endométrio durante a implantação

§ O sinciotrofoblasto começa a produzir o hormônio HCG – Gonodatrofina


Corionica Humana – mantem a atividade endócrina do corpo lúteo.

2° SEMANA
Término da Implantação do Blastocisto!
• Surgimento de uma pequena cavidade na massa
celular interna que dará origem ao ânmio;

• Logo depois, células denominadas amnioblastos se


organizam para formar uma membrana (ânmio) que
envolverá a cavidade amniótica.

2° SEMANA
§ Transformações morfológicas no Embrioblasto irá resultar na formação de um
placa bilaminar, achatada e quase circular de células denominada disco
embrionário;
§ Camadas:
§ Epiblasto; Camada espessa de célunas colunares voltadas para a cavidade anmiótica.
§ Hipoblasto (endoderma primitivo); pequenas célula cuboides adjacentes a cavidade
amniótica.

Epiblasto

Hipoblasto

2° SEMANA
2° SEMANA
Segunda Semana!
Formação da Cavidade Amniótica
§Surge entre o Trofoblasto e o Embrioblasto;

§O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica;

§O Hipoblasto forma teto da cavidade exocelômica em


continuidade com as células que migram do hipoblasto para
formar a membrana exocelômica.

2° SEMANA
2° SEMANA
§ As células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que irá envolver a
cavidade blastocistica que agora será denominada cavidade exocelômica;
§ A membrana exocelômica e a cavidade exocelômica se modificam e formam o saco vitelino
primitivo.
§ Neste momento o disco embrionário encontra-se entre a cavidade anmiótica e o saco vitelino
primitivo.

2° SEMANA
§ Ocorre crescimento do mesoderma extra-embrionário e surgem no seu interior espaços
celômicos. Esses espaços fundem-se rapidamente e formam uma grande cavidade
isolada, o celoma extra-embrionário;
§ Essa cavidade preenchida por fluido envolve o âmnio e o saco vitelino. Com a formação
do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho e se forma um
pequeno saco vitelino secundário.

O saco vitelino não contém vitelo; entretanto,


ele exerce importantes funções (p. ex., ele é o
sítio de origem das células germinativas
primordiais)

2° SEMANA
§ Cavidade isoladas denominadas lacunas surgem no sinciotrofoblasto;
§ Enchem-se de sangue materno e de secrções glandulares uterinas chegando até a região do
disco embrionário por difusão;
§ A comunicação dos vasos uterinos com as lacunas representa o início da circulação
uteroplacentária.

Ao final de 12 dias as lacunas do


sinciotrofoblasto já se fundiram
formando agora o inicio do espaço
interviloso da placenta.
§ O fim da segunda semana é caracterizado
pelo surgimento das vilosidades coriônicas
primárias;
§ A proliferação das células citotrofoblásticas
produz extensões celulares que crescem para
dentro do sinciciotrofoblasto.
§ As projeções celulares formam as vilosidades
coriônicas primárias, que são o primeiro
estágio no desenvolvimento das vilosidades
coriônicas da placenta.
§ O mesoderma somático extra-embrionário e
as duas camadas de trofoblasto formam o
córion, estrutura que formará a parede do
saco coriônico e, mais tarde, a placenta.

2° SEMANA
§ No14º dia, o embrião ainda apresenta a forma discóide, porém as células
agora são colunares e se organizam para formar a placa pré-cordal. Esta
placa é um indicador de onde ficará a boca no futuro, além de ser um
importante organizador da região da cabeça.
3° SEMANA
§ O rápido desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário durante a terceira semana é
caracterizado por:
§ Aparecimento da linha primitiva.

§ Desenvolvimento da notocorda.
§ Diferenciação das três camadasgerminativas.

3° SEMANA
§ A gastrulação é o processo formativo pelo qual as três camadas germinativas que são
precursoras de todos os tecidos embrionários, e a orientação axial são estabelecidas nos
embriões – Início da morfogênese.
§ Durante a gastrulação, o disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário
trilaminar.
ü 0 ectoderma embrionário dá origem à epiderme, ao sistema nervoso central e periférico, ao
olho, à orelha interna e, como células da crista neural, a muitos tecidos conjuntivos da cabeça
(Capítulo 5).
ü 0 endoderma embrionário é a fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do
trato gastrointestinal, incluindo as glândulas que se abrem no trato gastrointestinal e as
células glandulares dos órgãos associados, tais como o fígado e o pâncreas.
ü 0 mesoderma embrionário dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas
e ao revestimento dos vasos sanguíneos, a todo músculo liso visceral, a todos os revestimentos
serosos de todas as cavidades do corpo, aos duetos e órgãos dos sistemas reprodutivo e
secretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, é a origem de todos os tecidos
conjuntivos, incluindo a cartilagem, os ossos, os tendões, os ligamentos, a derme e o estroma
dos órgãos internos.

3° SEMANA
Blastóporo:
• Formação da boca e do ânus.
• Protostomio: Formação inicial da boca
• Deuterostomio: formação inicial do ânus.
§ Este segmento é originado a partir da proliferação e migração das células do epiblasto
para o centro do disco embrionário. Graças à adição de células na extremidade caudal,
ocorre a extensão da linha primitiva até formar o nó primitivo e, ao mesmo tempo, formar
o estreito sulco primitivo que se continua com uma pequena depressão no nó primitivo —
a fosseta primitiva.
§ Assim que a linha primitiva surge, é possível identificar o eixo cefálico-caudal do embrião,
as superfícies dorsal e ventral e os lados direito e esquerdo.

3° SEMANA
§ Pouco depois do aparecimento da linha primitiva, células abandonam sua superfície profunda e
formam o mesênquima, um tecido formado por células frouxamente arranjadas suspensas em uma
matriz gelatinosa.
§ Parte do mesênquima forma o mesoblasto (mesoderma indiferenciado), que forma o mesoderma
embrionário;
§ Células do epiblasto, assim como do nó primitivo e de outras partes da linha primitiva, deslocam o
hipoblasto, formando o endoderma embrionário;
§ As células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma embrionário;

§ Normalmente a linha primitiva sofre mudanças degenerativas e desaparece no fim da quarta


semana.

3° SEMANA
VISTAS DORSAIS DO ALONGAMENTO DO DISCO
EMBRIONÁRIO DURANTE A 3ª SEMANA
§ Algumas células mesenquimais, que ingressaram através da linha primitiva e, como conseqüência,
tiveram destinos de células do mesoderma, migram cefalicamente do nó e da fosseta primitivos,
formando um cordão celular mediano, o processo notocordal
§ O processo notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a
placa pré-cordal, primórdio da membrana bucofaríngea, localizada no futuro local da cavidade
oral;
§ Caudalmente à linha primitiva, há uma área circular — a membrana cloacal — que indica o local do
futuro ânus

Sinais instrutivos (indutores que


ocorrem naturalmente) da região de
linha primitiva induzem as células
precursoras notocordais a formarem
a notocorda.

3° SEMANA
TERCEIRA SEMANA
Processo Notocordal e Notocorda

§A notocorda atua como um indutor primário do embrião


inicial;
§Principal propulsor de uma série de episódios emitidores
de sinais;
§Transforma células embrionárias não especializadas nos
tecidos e órgãos definitivos do adulto;
§A coluna vertebral se desenvolve ao entorno da
notocorda
§Ajuda na formação da Placa Neural
•Define o eixo primitivo do embrião dando-lhe uma certa rigidez.
•Fornece os sinais necessários para o desenvolvimento do esqueleto axial (ossos
da cabeça e da coluna vertebral) e do sistema nervoso central.
•Contribui na formação dos discos intervertebrais.
• A notocorda em desenvolvimento induz o ectoderma sobrejacente a espessar-
se e formar a placa neural, o primórdio do sistema nervoso central (SNC).

3° SEMANA
§ Os processos envolvidos na formação da placa neural e pregas neurais e
fechamento dessas pregas para formar o tubo neural.
§ Com o desenvolvimento da notocorda, o ectoderma embrionário acima dela se
espessa, formando uma placa alongada, em forma de chinelo, de células epiteliais
espessadas, a placa neural.
§ O ectoderma da placa neural
(neuroectoderma) dá origem ao
SNC — encéfalo e medula
espinhal.

3° SEMANA
§ Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando um
sulco neural mediano, com pregas neurais em ambos os lados. As pregas neurais tornam-se
particularmente proeminentes na extremidade cefálica do embrião e constituem os
primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo.
§ No fim da terceira semana, as pregas neurais já começaram a se aproximar e a se fundir,
convertendo a placa neural em tubo neural, o primórdio do SNC.

3° SEMANA
§ Quando o tubo neural se separa do
ectoderma da superfície, as células da crista
neural formam uma massa achatada irregular,
a crista neural, entre o tubo neural e o
ectoderma superficial suprajacente;
§ Logo a crista neural se separa em partes
direita e esquerda, que migram para os
aspectos dorsolaterais do tubo neural; nessa
região elas originam os gânglios sensitivos
dos nervos cranianos e espinhais.

3° SEMANA
TERCEIRA SEMANA
Desenvolvimento dos Somitos
§Desenvolvimento dos mesodermas intra-embrionários;
§No final da 3º semana, o mesoderma paraxial como a se
dividir em corpos cubóides, os Somitos;
§Promovem a origem do esqueleto axial e aos músculos
associados, assim como a derme da pele adjacente;
§Estruturas que posteriormente irão originar as vértebras e
costelas;
TERCEIRA SEMANA
Desenvolvimento do Celoma Intra-embrionário

§Surge como pequeno espaços celômicos no


mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico
(formador do coração);

§Formação do Celoma Intra-embrionário:


- Camada somática ou parietal (Metapleura)
- Camada esplâncnica ou visceral
(Esplancnopleura)
§O coração e os grandes vasos formam-se de células mesenquimais da área
cardiogênica.
§ Durante a terceira semana, forma-se um par de canais longitudinais revestidos por
endotélio — os tubos cardíacos endocárdicos — que se fundem, formando o tubo
cardíaco primitivo.
§ O coração tubular une-se a vasos sangüíneos do embrião, do pedículo, do córion e
do saco vitelino, para formar o sistema cardiovascular primitivo.
§ Nofim da terceira semana, o sangue circula e o coração começa a bater no 21° ou
22°dia.

3° SEMANA
TERCEIRA SEMANA
Desenvolvimento inicial do Sistema Cardiovascular

§Formado pela necessidade urgente de obtenção de oxigênio e


nutrientes para o embrião;
§Inicia-se a formação dos vasos sanguíneos (Vasculogênese);
§Avanço dos vasos para áreas adjacentes por brotamento
endotelial se fundindo com outros vasos (Angiogênese);
§Hematogênese (sangue) e Hemangioblastos (eritócitos);
§Formação do coração;
§Formação do sistema cardiovascular primitivo;
§Início dos batimentos cardíacos;
§ As vilosidades coriônicas primárias, ao
adquirirem um eixo central de
mesênquima, tornam-se vilosidades
coriônicas secundárias. Antes do fim da
terceira semana, formam-se capilares nas
vilosidades coriônicas secundárias
transformando-as em vilosidades coriônicas
terciárias
§ No fim da terceira semana, o sangue do embrião
começa a fluir lentamente através dos capilares
das vilosidades coriônicas. Oxigênio e nutrientes
do sangue materno presente no espaço interviloso
difundem-se através das paredes das vilosidades e
penetram o sangue do embrião
3° SEMANA
TERCEIRA SEMANA

Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas

§Penetração do mesênquima nas vilosidades primárias


formando um eixo central de tecido mesenquimal (Vilosidades
Coriônicas Secundárias);

§Quando os vasos sanguíneos se tornam visíveis nas vilosidades


elas são chamadas de Vilosidades Coriônicas terciárias;

§Formação das redes arteriocapilares;


TERCEIRA SEMANA
EVENTOS QUE COMPÕEM A 3ª SEMANA:
§Formação da Notocorda;
◦ Define o eixo primitivo do embrião;
◦ Fornece os sinais necessários para o desenvolvimento do esqueleto axial;
◦ Contribui na formação dos discos intervertebrais
§Formação do Tubo e da Crista Neural;
◦ primórdios do SNC e Periférico;
§Formação dos Somitos;
◦ estruturas que posteriormente irão originar as vértebras, costelas e
musculatura axial;
§Presença do Alantóide:
◦ Surge por volta da 16ª semana e o mesoderma que o envolve forma os
vasos sangüíneos que servirão a placenta
TERCEIRA SEMANA

§ EVENTOS QUE COMPÕEM A 3ª SEMANA:

§ Formação do Celoma intra-embrionário;


§ originará as três cavidades do corpo: peritoneal,
pleural e pericárdica;

§ Formação do Sangue e dos Vasos Sanguíneos;

§ Formação das Vilosidades Coriônicas;


§ primárias, secundárias e terciárias;
ORGANOGÊNESE
4° SEMANA
FASES DO CRESCIMENTO EMBRIONÁRIO
üCrescimento; e divisão celular e a elaboração de produtos celulares.
üMorfogênese; desenvolvimento da forma, do tamanho ou de
outras características de um órgão em particular ou parte do corpo.
üDiferenciação; maturação dos processos fisiológicos.
DOBRAMENTO DO EMBRIÃO
Ø Dobramento do disco embrionário trilaminar plano em um embrião mais
ou menos cilíndrico.
Ø O dobramento se dá nos planos mediano e horizontal .
ØA velocidade de crescimento lateral do embrião não acompanha a
velocidade de crescimento longitudinal, ocasionando o seu dobramento.
DOBRAMENTO NO PLANO MEDIANO
O dobramento ventral das extremidades do embrião produz as pregas cefálica e caudal, levando
essas regiões a se deslocarem ventralmente, enquanto o embrião alonga-se cefálica e
caudalmente;
Rápido crescimento do tubo neural;
DOBRAMENTO NO PLANO HORIZONTAL
ØResulta do rápido crescimento dos somitos e da medula espinhal
levando a formação das pregas laterais direita e esquerda;
Ø O embrião torna-se cilíndrico a partir do dobramento da parede
ventrolateral em direção ao plano mediano, deslocando as bordas do
disco embrionário ventralmente;
ØCom a formação das paredes abdominais, parte da camada
germinativa endodérmica é incorporada dando origem ao intestino
médio (intestino delgado);
ØTransformação do pedículo de conexão do cordão umbilical;24
DOBRAMENTO NO PLANO HORIZONTAL
4° SEMANA DO DESEMVOLVIMENTO
EMBRIONARIO
Ø No começo, o embrião é quase reto e tem de 4 a 12 somitos que produzem
elevações conspícuas na superfície. O tubo neural forma-se em frente aos somitos;
Ø Com 24 dias, os arcos faríngeos são visíveis A principal parte do primeiro arco dá
origem à mandíbula, e a segunda extensão do arco, contribui para a formação da
maxila.
4° SEMANA DO DESEMVOLVIMENTO EMBRIONARIO

ü O encéfalo anterior produz uma elevação saliente na cabeça, enquanto o


dobramento do embrião lhe dá uma curvatura em C.
üOs brotos dos membros superiores tornam-se reconhecíveis aos 26 ou 27 dias
como pequenas intumescências na parede ventrolateral do corpo.
ü As fossetas ótica, primórdios das orelhas internas, também são visíveis. Nos
lados da cabeça são visíveis espessamentos ectodérmicos, denominados
placóides do cristalino, que indicam os futuros cristalinos dos olhos.
üO quarto par de arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores são visíveis
no fim da quarta semana.
üPróximo ao fim da quarta semana, uma longa eminência caudal é uma
característica típica.4
4° SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
FIM

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