Segunda semana

A formação do disco embrionário bilaminar

 1ª semana 2ª semana

Desenvolvimento pré-embrionário (ou embrionário)

 Início da Segunda Semana

O início da segunda semana é marcado

pela implantação do blastocisto e mudanças
cruciais que ocorrem na :

1. massa celular interna ( ou embrioblasto)

2. endométrio uterino
 ~ 6º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
 ~ 7º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
 ~ 8º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
 Embrioblasto
A massa celular interna ou embrioblasto produzirá
um disco bilaminar ou disco germinativo bidérmico.

O disco é composto de duas camadas:

1. epiblasto ( células colunares ) ou ectoderme

primária
2. hipoblasto ( células cuboídes ) ou endoderme
primária
 Amniogênese
Cavidade amniótica

As células do epiblasto ( amnioblastos ) são

deslocadas para o pólo embrionário pelo acúmulo de
fluídos e se diferenciam em uma fina membrana
amniótica, separando a nova cavidade e resultando
na formação da:
cavidade amniótica.

A cavidade aminótica na oitava semana - está irá

envolver todo o embrião e constituirá a bolsa d’água.
 Âmnio

Surge devido a deslocação de células

amniogênicas – os amnioblastos que formam
uma membrana que envolve a cavidade
amniótica.

Função: proteção – contra traumatismo e

desidratação
 ~ 8º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
Membrana exocelômica e Membrana de
Heuser

Por volta do oitavo dia as células do hipoblasto

migram sobre a superfície interna do citotrofoblasto
tornando uma camada simples de células
pavimentosas. ( células achatadas onde a largura é
maior que a altura. )

Por volta do décimo dia a implantação está completa.

 ~ 9º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
 Implantação Intersticial
A implantação sempre inicia pelo pólo
embrionário.

O blastocisto implanta dentro do endométrio

e o epitélio se refaz, de maneira que o pré –
embrião não fica sem o contato com a luz
uterina.

Essa é uma implantação INTERSTICIAL.

 Término da Implantação

Por volta do décimo dia a implantação está

completa.
 ~ 12º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
 Saco Vitelino Primário

Por volta do décimo segundo dia esta camada

de endoderme extra-embrionária MEMBRANA
DE HEUSER- envolve a cavidade blastocística
formando o saco vitelino primário.
 Saco Vitelino Primário

Cavidade cheia de líquido, que envolve o

âmnio e o saco vitelino exceto na área onde se
prendem ao córion pelo pedículo do embrião.
Com isso o saco vitelino primário diminui de
tamanho e o saco vitelino secundário, menor,
se desenvolve.
 Saco Vitelino

Formado por células que migram do

hipoblasto por dentro do saco vitelino
primário.

Este contém líquido, mas não vitelo.

Aparentemente desempenha um papel na
transferência seletiva do líquido nutritivo para
o disco embrionário.
 Celoma Extra-embrionário
Alterações no trofoblasto e no endométrio -
mesoderma extra embrionário - aparecem
espaços celômicos no seu interior - estes
fundem-se e forma os espaços celômicos.
~ 13º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
 Camadas germinativas
O disco embrionário dará origem as camadas
germinativas do embrião

1. ectoderma
2. mesoderma
3. endoderma
  SV

SV 
 Líquido Embriotrófico

É um líquido nutritivo - Mistura de sangue

materno proveniente de capilares rompidos e
de secreções de glândulas endometriais
erodidas que ficam na lacunas.
 ~ 12º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
 Transporte

Passagem para o disco embrionário por

difusão. ( nutrição de tecidos embrionários e
sinciciotrofoblasto ).
 Término da Segunda Semana

Seu término é caracterizado pelo apareci

mento das vilosidades coriônicas primitivas.
 Redes lacunares

Por volta do décimo segundo dia ocorre fusão

das lacunas do sinciciotrofoblasto com
consistência esponjosa.
 Espaços intervilosos da placenta

Devido a consistência esponjosa das redes

lacunares que se tornam evidentes em volta
do pólo embrionário.
 Saco Coriônico

Celoma extra embrionário divide-se em duas

camadas:

1. O mesoderma somático extra embrionário ( forra o

trofoblasto e o âmnio).

2. O mesoderma esplâncnico extra embrionário ( que

envolve o saco vitelino.
 Cavidade Coriônica

Primeiro forma o córion e o celoma extra

embrionário é chamado de cavidade
coriônica.
 Córion
Córion: mais externo. Forma parte fetal da
placenta.

Função proteção e absorção nutritiva.

 ~ 14º DIA

Fonte: MOORE & PERSAUD. Embriologia Clínica. 6º edição, Guanabara Koogan, 2000.
 Pedúnculo Embrionário

Dará origem ao cordão umbilical.

Função: serve de sustentação da cavidade

coriónica e da cavidade amniótica.
 Placa Pré-cordal
Até a décima quarto dia o embrião ainda
apresenta a forma de um disco, mas surge
uma área espessada que revelará num futuro
o local da boca e constitui um importante
localizador da região da cabeça. Ela indica a
região cranial e formará mais tarde a camada
endométrica da membrana orofaríngea. –
bucofaríngea.
 Vilosidades Coriônicas
Consistem no crescimento do citotrofoblasto
produzindo eixos celulares para dentro do
sinciciotrofoblasto.

As vilosidades corônicas que surgem no final

da segunda semana começam a se ramificar
 Desenvolvimento das vilosidades
•  cobrem toda a superfície do saco coriônico
 vilosidades coriônicas secundárias 
fundem para formar redes capilares
vilosidades coriônicas terciárias ou
vilosidades pedunculares  ligam com o
coração - via vasos que se diferenciam 
vilosidades ramificadas que é responsável
pelas trocas de material entre o sangue da
mãe e o do embrião.
Vista Geral
Vista Geral
 Relação Imunológica
Sacks - 1999

Propõe a supressão da resposta imunológica

específica materna e está e compensada pela
ativação do sistema imune inato não –
específico no qual os monócitos mais que os
linfócitos assumem um papel central na
adaptação imunológica materna.