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desenvolvimento num nvel muito profundo (LARRE; de la VALE, 1997). Nesse sentido
pode-se pensar numa correspondncia entre o conceito de vasos maravilhosos e o conceito
de autopoiese, ... os sistemas autopoiticos so sistemas homeostticos que possuem sua
prpria organizao como a varivel que mantida constante. (MATURANA e VARELA
1997, p.72)
Autores contemporneos como GOMES e BOTSARIS (1994), discorrem sobre a
relao entre o conceito dos meridianos extraordinrios e a embriologia. As caractersticas
do desenvolvimento embrionrio: crescimento, morfognese e diferenciao parecem estar
implcitas na estrutura dos vasos maravilhosos. A organizao do Du Mai e do Ren Mai
corresponderiam formao do disco embrionrio com duas camadas: o epiblasto voltado
para a cavidade amnitica, e o hipoblasto ou endoderma primitivo.
incorporado ao embrio. Este adquire uma forma quase cilndrica, com o dobramento das
pregas ceflica, caudal e laterais.
Verifica-se ento a atividade do Dai Mai, vaso cintura, que atua em todo o plano
transversal, na parte mdia do corpo, com o objetivo de cingir e regular todos os meridianos
que passam em sua rea de influncia.
Os primeiros meridianos bilaterais a tomarem forma so os Qiao Mai. Na literatura
clssica aparecem associados no apenas organizao bsica do ser mas idia de mpeto
para a motilidade. Os dois Qiao Mai tm origem comum no centro do calcanhar, Yin Qiao
Mai estende-se pela parte medial e Yang Qiao Mai pela parte lateral do corpo at o bordo
medial dos olhos onde voltam a se encontrar, estabelecendo um circuito entre os ps e a
cabea. Estes meridianos ancorados na terra promovem a ascenso da vitalidade at o
crebro e orifcios superiores.
Wei Mai tem a funo de manter o corpo coeso garantindo a proporcionalidade entre o
yin e o yang . Yin Wei Mai, reune e influencia os principais meridianos yin e Yang Wei Mai
os principais meirdianos yang.
Bibliografia
1. GOMES, A.L.J.; BOTSARIS, A.S., Canais e Colaterais. Rio de Janeiro, IARJ,
1994.
2. LARRE, C; VALLE, E. R., The Eight Extraordinary Meridians. Cambridge,
Monkey Press, 1997.
3. MATURANA, H. ; VARELA, F. , De Mquinas e Seres Vivos Autopoiese: A
organizao do vivo. 3 ed. Porto Alegre, Artes Mdicas, 1997.
4. MOORE, K. L. ; PERSAUD, T. V. N. , Embriologia Bsica. 5 ed . Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2000