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SUMÁRIO
1 EMBRIOLOGIA ......................................................................................... 3
2 HISTOLOGIA DOS TECIDOS BÁSICOS ...................................................... 16
3 HISTOLOGIA DOS SISTEMAS .................................................................. 42
4 SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO ......................................................... 57
5 SISTEMA CIRCULATÓRIO, RESPIRATÓRIO E DIGESTÓRIO ....................... 77
6 SISTEMAS UROGENITAL MASCULINO E FEMININO E SISTEMA NERVOSO
................................................................................................................. 93
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1 EMBRIOLOGIA
1.1 Gametogênese
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Espermatogênese
Túbulo seminífero (corte transversal)
Espermatozoide
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Ovogênese
Ovócito primário
Meiose II
Fertilização
Segundo
Corpúsculo
Polar Óvulo
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Figura 1.4 – Ovócito secundário com destaque para a Zona Pelúcida e a Corona
Radiata
Corona radiata
Membrana plasmática
Nucléolo
Núcleo
Citoplasma
Zona
pelúcida
1.2 Fertilização
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das membranas celulares dos dois gametas. É nesse momento que os grânulos
corticais do citoplasma do ovócito liberam o seu conteúdo para o exterior da
membrana. Esse processo, que impede que outros espermatozoides fertilizem o
ovócito, é denominado reação cortical (figura 1.5) (GILBERT, BARRESI, 2019; SADLER,
2019; SCHOENWOLF et al., 2016).
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Enquanto o zigoto continua sendo conduzido pela tuba uterina em direção ao útero,
ele inicia uma série de divisões celulares mitóticas denominadas clivagens.
Sucessivamente o zigoto passa pelos estágios de 2 células, 4 células, 8 células e 16
células, quando passa a ser denominado mórula (figura 1.6). Esse estágio é alcançado
cerca de quatro dias após a fecundação. As divisões celulares continuam e a mórula,
até então um amontoado compacto de células, começa a apresentar espaços internos
cheios de líquido que se juntarão formando uma única cavidade interna. Com mais de
50 células e uma ampla cavidade interna, o embrião é agora denominado blastocisto
(GARCIA, GARCÍA FERNÁNDEZ, 2012; GILBERT, BARRESI, 2019; SADLER, 2019;
SCHOENWOLF et al., 2016).
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1.4 Gastrulação
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1.5 Neurulação
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dia de vida intrauterina (GILBERT, BARRESI, 2019; SADLER, 2019; SCHOENWOLF et al.,
2016).
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REFERÊNCIAS
SADLER, T.W. L. “Embriologia Médica”. In: Revista Estela Bevilacqua. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2019.
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Neste bloco, serão apresentadas informações gerais sobre biologia celular e serão
discutidas as principais características dos tecidos epitelial de revestimento, epitelial
glandular, conjuntivo, adiposo, cartilaginoso, ósseo, nervoso e muscular.
Todo tecido orgânico é formado por células e matriz extracelular, portanto, vamos
dedicar um espaço para destacar alguns aspectos básicos das células humanas. Duas
partes se destacam: o citoplasma, contido pela membrana plasmática, e o núcleo que,
como em toda célula eucarionte, é delimitado pelo envoltório nuclear. A membrana
plasmática é fundamental como uma barreira seletiva através da qual apenas algumas
substâncias podem entrar e outras podem sair. Devido a essa seletividade, o meio
intracelular pode manter-se diferenciado do meio extracelular. Ela é constituída por
uma camada dupla de lipídios que também inclui proteínas e carboidratos (figura 2.1)
e permite que a célula cresça, sofra divisão celular e, em alguns casos, mude de forma.
Trata-se de uma estrutura bastante ativa (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 2012; JUNQUEIRA
et al., 2018; MELO, 2018).
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Repare nas microvilosidades das superfícies apicais e nos desmossomos das superfícies
laterais.
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Tecidos são formados por células e pela matriz extracelular. As células envolvidas
desempenham uma mesma função ou funções complementares. A matriz extracelular
apresenta fibras proteicas, como as colágenas e elásticas, e substância fundamental
amorfa, basicamente proteoglicanos, glicosaminoglicanos e glicoproteínas
multiadesivas. Há uma continuidade física entre as células e a matriz extracelular, que
garante a coordenação de uma resposta única por parte do tecido.
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O tecido epitelial glandular forma as glândulas exócrinas, que liberam a sua secreção
através de um ducto excretor, e as glândulas endócrinas, que liberam a sua secreção
na corrente sanguínea (figura 2.6) (GARTNER, HIATT, 2012; JUNQUEIRA et al., 2018).
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O tecido adiposo pode ser dividido em tecido adiposo multilocular (ou pardo) e tecido
adiposo unilocular (ou amarelo). O primeiro é característico do embrião e do recém-
nascido, sendo encontrado basicamente próximo às cinturas peitoral e pélvica. É um
tecido com distribuição muito restrita nos adultos uma vez que não há produção após
o nascimento. Esse tecido é fundamental para os recém-nascidos já que é
termogênico, ou seja, produz o calor necessário para a termorregulação. Apresenta
adipócitos multiloculares (figura 2.12), células que apresentam inúmeras mitocôndrias
e muitas pequenas gotas de lipídios (triglicerídeos). Assim como os fibroblastos do
tecido conjuntivo, os adipócitos também se desenvolvem a partir de células do
mesênquima embrionário, ou seja, têm origem mesodérmica (GARTNER, HIATT, 2012;
JUNQUEIRA et al., 2018; KIERSZENBAUM, TRES, 2016; ROSS, PAWLINA, 2018).
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Repare na posição central do núcleo dos adipócitos e nas inúmeras gotas de lipídios
espalhadas no citoplasma.
Como mencionado anteriormente, nos adultos quase todo o tecido adiposo existente é
do tipo unilocular. Apresenta-se principalmente na forma de gordura subcutânea (no
panículo adiposo) e de gordura visceral. Sua distribuição pelo corpo é sexualmente
dimórfica. Além de fornecer energia e de garantir o isolamento térmico tão necessário
a um animal endotérmico, é considerado importante para modelar as superfícies
corporais e preencher os espaços entre órgãos e tecidos. Em regiões como as
superfícies palmar e plantar absorve choques mecânicos e, finalmente, deve ser
lembrada a sua função de produzir e secretar hormônios (exemplo: leptina). Ao
contrário dos adipócitos do tecido adiposo multilocular, os adipócitos uniloculares
apresentam poucas mitocôndrias e uma única gota lipídica que mantém o núcleo em
posição periférica (figura 2.13). Sua origem também é mesodérmica. A matriz
extracelular é escassa nos dois tipos de tecido adiposo e ambos recebem vasos
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Repare na posição periférica do núcleo dos adipócitos e na enorme gota de lipídio que
ocupa quase todo o citoplasma.
O tecido cartilaginoso é rígido e maleável e está presente, por exemplo, nas fossas
nasais; no pavilhão auditivo e conduto auditivo externo; na laringe, traqueia e
brônquios; na extremidade ventral das costelas; nos discos epifisários e superfícies
articulares dos ossos longos; nos discos intervertebrais e na sínfise pubiana. Entre as
suas principais funções é importante destacar o suporte de tecidos moles, a absorção
de choques mecânicos, a minimização de atrito e a formação embrionária e
crescimento dos ossos longos (JUNQUEIRA et al., 2018; KIERSZENBAUM, TRES, 2016;
ROSS, PAWLINA, 2018).
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A cartilagem elástica é mais flexível, pois além das fibras de colágeno II apresenta
também muitas fibras elásticas. Aqui, os condrócitos não formam grupos isógenos
(figura 2.15). Todas as cartilagens elásticas possuem pericôndrio (JUNQUEIRA et al.,
2018; KIERSZENBAUM, TRES, 2016; ROSS, PAWLINA, 2018).
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O esqueleto do corpo humano é formado pelo tecido ósseo. Esse tecido também dá
suporte para tecidos moles, além de proteger órgãos vitais (por exemplo: cérebro),
formar sistemas de alavancas para o trabalho dos músculos, armazenar íons (exemplo:
cálcio), abrigar a medula óssea e absorver substâncias nocivas (por exemplo: metais
pesados). É mais um dos muitos tecidos de origem mesodérmica, com células
formadas a partir de células mesenquimais indiferenciadas. Delas surgem as células
osteoprogenitoras que dão origem aos osteoblastos (GARTNER, HIATT, 2012;
JUNQUEIRA et al., 2018; KIERSZENBAUM, TRES, 2016; ROSS, PAWLINA, 2018).
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Figura 2.17. Trabécula de tecido ósseo primário (em vermelho, no centro da figura)
com alguns osteócitos em suas lacunas
Por ser um tecido avascular, é envolvido interna e externamente por tecido conjuntivo,
respectivamente o endósteo e o periósteo. Inicialmente, todo tecido ósseo produzido
é do tipo primário, não lamelar (figura 2.17). Posteriormente, quase todo tecido ósseo
primário é absorvido pelos osteoclastos e substituído pelo tipo secundário, com
lamelas, incluindo as concêntricas que formam os ósteons ou sistemas de Havers. No
seu interior, o osso lamelar é perfurado pelos canais de Havers (figura 2.18) e pelos
canais de Volkmann, que permitem a passagem dos vasos sanguíneos que se
distribuem entre o periósteo e o endósteo (GARTNER, HIATT, 2012; JUNQUEIRA et al.,
2018; KIERSZENBAUM, TRES, 2016; ROSS, PAWLINA, 2018).
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No centro são observados três canais de Havers circundados por lamelas concêntricas.
Diversas pequenas lacunas (de osteócitos) e canalículos intercomunicantes são visíveis.
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A imagem mostra alguns neurônios (células grandes com núcleo claro e nucléolo
escuro) rodeados por diversas células satélites (núcleos escuros).
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REFERÊNCIAS
GARTNER, L. P; HIATT, J. L. Histologia essencial. Trad. Cláudia Coana et al. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
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ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas. Trad. Beatriz Araújo et al. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
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O sangue com oxigênio é bombeado pelo ventrículo esquerdo, sendo conduzido para
os tecidos corporais pelas artérias que, durante o seu trajeto, sofrem ramificações e
apresentam um calibre cada vez menor. As arteríolas são contínuas aos finos capilares
e é através da parede destes que ocorre muito intercâmbio entre o sangue e os demais
tecidos. Também em contato com os capilares, só que do lado oposto das arteríolas,
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estão as vênulas, pequenos vasos que iniciam um trajeto através do qual vasos cada
vez maiores, as veias, transportam gás carbônico de volta para o coração (GARTNER,
HIATT, 2012; JUNQUEIRA et al., 2018; ROSS, PAWLINA, 2018; SILVERTHORN, 2017).
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Figura 3.3 – Túnicas que compõem o tubo digestório: mucosa, submucosa, muscular
externa e serosa
A mais interna, túnica mucosa, apresenta um epitélio, uma lâmina própria de tecido
conjuntivo frouxo, que pode apresentar glândulas e tecido linfático, e uma camada
longitudinal de músculo liso, a muscular da mucosa. Na túnica submucosa está
localizado o plexo nervoso submucoso (ou de Meissner) e eventualmente glândulas e
tecido linfático. Duas camadas de músculos lisos caracterizam a túnica muscular
externa, uma camada circular mais interna e outra longitudinal mais externa. Entre as
duas camadas musculares há tecido conjuntivo, que garante a presença do plexo
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Uma cápsula de tecido conjuntivo denso envolve o parênquima renal composto por
uma zona medular circundada por uma zona cortical. O parênquima contém milhares
de néfrons (corpúsculo renal + túbulo contorcido proximal + alça de Henle + túbulo
contorcido distal) e de túbulos coletores, estruturas que compõem o túbulo urinífero.
Cada corpúsculo renal é constituído por uma cápsula renal que envolve um glomérulo
renal formado por um capilar enovelado ligado a uma arteríola aferente e uma
eferente (figura 3.7). Dois folhetos formam a cápsula renal. O externo está constituído
por um epitélio simples pavimentoso, sua lâmina basal e algumas fibras reticulares. O
folheto interno está representado por podócitos, células que ao manterem contato
com a lâmina basal do capilar glomerular criam as fendas de filtração (JUNQUEIRA et
al., 2018; OVALLE, NAHIRNEY, 2014; ROSS, PAWLINA, 2018).
Figura 3.7. Parênquima renal em corte transversal mostrando dois corpúsculos renais
e diversos túbulos contorcidos
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Os túbulos contorcidos proximal e distal são forrados por epitélio simples cúbico, com
microvilos nas células dos túbulos proximais. Já os cálices, a pelve, o ureter e a bexiga
possuem um epitélio estratificado de transição, necessário para sofrer a distensão
quando essas estruturas estiverem repletas de urina. O tecido conjuntivo da lâmina
própria varia de frouxo a denso e é envolto por musculatura lisa e por uma adventícia.
A uretra, nas mulheres, apresenta epitélio estratificado pavimentoso que, em certas
áreas, é substituído por epitélio pseudoestratificado colunar. Nos homens, a porção da
uretra relacionada à próstata possui epitélio de transição. Nas demais porções
observa-se tanto epitélio pseudoestratificado colunar como estratificado pavimentoso
(JUNQUEIRA et al., 2018; OVALLE, NAHIRNEY, 2014; ROSS, PAWLINA, 2018).
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fibras elásticas; uma túnica muscular com fibras lisas longitudinais e circulares e uma
túnica adventícia (JUNQUEIRA et al., 2018; OVALLE, NAHIRNEY, 2014; ROSS, PAWLINA,
2018).
Figura 3.10 – Córtex cerebelar visto em corte para observação das três camadas de
substância cinzenta
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REFERÊNCIAS
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Histologia essencial. Trad. Cláudia Coana et al. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
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ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas. Trad. Beatriz Araújo et al. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
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4 SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
O Sistema Musculoesquelético, também conhecido como Sistema Locomotor, é
composto pelos sistemas Esquelético, Articular e Muscular, sendo responsável pela
movimentação do corpo humano, orientado pelo sistema nervoso. Temos como
objetivo entender os aspectos gerais destes sistemas, bem como seus principais
componentes e sua interação, facilitando o entendimento dos processos de
deambulação, podendo ser aplicado no ensino infantil e fazer uma correlação com
futuros estudos dentro dos processos de deambulação de outros animais.
Ao nos referirmos a nosso organismo, normalmente pensamos nas estruturas que são
visíveis a olho nu, como olhos, nariz, pele, boca, dedos etc. Contudo ao estudarmos
outras áreas da Ciência Biológica, como Biologia Molecular, Bioquímica, Citologia e
Histologia, podemos constatar que nosso organismo possui uma organização muito
menor do que podemos ver a olho nu. Sendo assim, nosso corpo é organizado em
níveis estruturais que garantem a sua funcionalidade, começando com átomos, que se
unem dando origem a moléculas e macromoléculas, que atuam realizando reações
químicas dentro de uma organela, que está presente no interior de uma célula.
As células, por sua vez, produzem mais substâncias, formando um ambiente propício
para sua funcionalidade, dando origem aos tecidos biológicos, que unidos em camadas
dão origem aos órgãos e, quando atuam em conjunto, são a origem dos sistemas que
unidos formam o nosso organismo.
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Este conceito serve para que possamos nos orientar em planos de referência, direção e
posição das estruturas anatômicas, sendo assim temos três planos fundamentais de
referência (Figura 4.1):
Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed., pg. 33. São Paulo: Manole, 2003.
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Mas, para podermos utilizar essas divisões feitas pelos planos, temos que ter em
mente que o corpo precisa estar em posição anatômica, na qual encontramos o corpo
ereto, com os pés paralelos entre si, com os olhos voltados para frente, braços ao lado
do corpo com as palmas das mãos voltadas para frente e os dedos apontados para
baixo.
Com esses planos podemos utilizar termos de direção para facilitar o entendimento da
posição das estruturas em relação ao corpo, como podemos ver na tabela abaixo
(Tabela 4.1).
Assim, quando observamos um corpo ou órgão (peça anatômica) em posição
anatômica, seus lados são inversos ao observador, ou seja, o lado esquerdo da peça
anatômica se encontra do lado direito do observador, por exemplo na imagem abaixo
(Figura 4.2), o lado direito do coração está posicionado ao lado esquerdo do leitor. Isso
ocorre, pois, a peça está sendo observada de frente e os lados do observador ficam
invertidos aos da peça. Sendo assim, sempre que tiver dúvida quanto ao
posicionamento lateral, tente se imaginar na posição da peça para saber seu
posicionamento.
Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014.
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Antes de vermos os principais ossos que formam nosso corpo, precisamos entender
que os ossos são classificados de acordo com seu formato (Figura 4.3) , sendo assim
temos:
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Para facilitar nosso estudo, o esqueleto é dividido em Esqueleto Axial, que forma o
eixo central do corpo e o Esqueleto Apendicular, que é composto pelos membros
ligados ao eixo central.
Desta maneira encontramos as seguintes estruturas formando o esqueleto axial:
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Figura 4.5 – Imagem A (esquerda) ossos do ouvido. Imagem B (Direita) Osso hioide
Figura 4.6 – A – Coluna vertebral. Dividida em 5 regiões: Cervical (C1 - C7), Torácica
(T1 - T12), Lombar (L1-L5), sacro e cóccix. B – Caixa torácica e seus 12 pares de
costelas: Costelas verdadeiras par I ao VII, Costelas Falsas par VIII ao XII, sendo XI e
XII costelas flutuantes
Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2014.
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Formado pelos membros superiores e inferiores e seus cíngulos, que são as regiões de
ligação entre os membros e o esqueleto axial.
Cíngulo do membro superior (Figura 4.7): Formado pelas clavículas (direita e esquerda)
e escápulas (direita e esquerda). Por ter ligação direta com o esqueleto axial apenas
pela região anterior, clavícula e esterno, não é considerado um cíngulo completo. Pela
falta de fixação posterior permite uma grande amplitude de movimento, além de
servir como área de inserção para diversos músculos que movimentam a articulação
do ombro.
3) Mão: composta pelos oito ossos do carpo (punho), cinco ossos metacarpais,
formando o metacarpo (região de palma/dorso) e os quatorze ossos das
falanges (dedos).
Cíngulo do membro inferior (Figura 4.8): Formado pelos ossos do quadril, que estão
ligados a coluna no osso sacro, na região posterior e encontram-se unidos entre si na
região anterior, pela sínfise púbica. Estes ossos são originados pela fusão de outros
três ossos após nosso nascimento, o ílio, o ísquio e o púbis, que, apesar de se fundirem
completamente após os 25 anos, já estão ligados suficientemente fortes para nos
estabilizarem por volta dos 10 aos 18 meses de idade. Suporta todo o peso do corpo e
protege vísceras, como a bexiga urinária e em mulheres grávidas, protege o feto. A
região formada pelos ossos do quadril, sacro e cóccix é denominada pelve.
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6) Pé: composto pelos sete ossos do tarso (tornozelo e calcanhar), cinco ossos
do metatarsais, formando o metatarso (região de plantar/dorso) e os
quatorze ossos das falanges (dedos).
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Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014. Adaptado.
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Figura 4.8 - Membro inferior. Cíngulo: Osso do quadril; Coxa: Fêmur; Joelho: Patela;
Perna: Tíbia e Fíbula; Pé: Ossos do Tardo, Ossos do Metatarso e Falanges
Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014. Adaptado.
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Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. Adaptado.
Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014. Adaptado.
72
,
Fonte: KOPF-MAIER, P. Wolf-Heidegger Atlas de Anatomia Humana. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. Adaptado.
Este sistema é composto por 600 músculos esqueléticos diferentes, sendo cada um
considerado um órgão diferente, pois são constituídos por tecido muscular, tecido
conjuntivo e tecido nervoso separadamente um dos outros.
Sabemos que a função do músculo é a movimentação corporal, porém ele não exerce
apenas essa função. As outras duas funções são produção de calor, através do
metabolismo muscular, ocorre a liberação de calor, e sustentação do corpo e postura,
onde alguns músculos atuam contra a força gravitacional, mesmo quando pensamos
estar relaxados muitos destes músculos estão atuando.
73
,
Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
Um músculo estriado é formado por diversas fibras musculares, que nada mais são que
as células deste músculo. As fibras se organizam em feixes e os feixes formam o
músculo e este conjunto é unido por tecido conjuntivo (endomísio, perimísio e
epimísio). Contudo, existe um tecido conjuntivo que liga o músculo à pele, conhecido
como fáscia muscular.
Os músculos podem ser classificados de acordo com a disposição das fibras, sendo elas
paralelas, convergentes, esfinctéricas ou peniformes.
74
,
Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
Adaptado.
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,
REFERÊNCIAS
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 8ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
TANK, P. W; GEST, T.R. Atlas de Anatomia Humana. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp.
2013.
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,
O sistema linfático é composto pela rede de vasos linfáticos, que são paralelos aos
vasos do sistema cardiovascular. Este sistema não possui órgão de bombeamento,
contudo nas regiões onde os vasos de menor calibre se encontram para formar um de
maior calibre encontramos pequenos órgãos que fazem parte do sistema de defesa de
nosso organismo, os linfonodos, também conhecidos como nodos linfáticos (Figura
5.1).
77
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Este órgão possui quatro cavidades internas, o átrio direito, que se comunica com o
ventrículo direito e o átrio esquerdo que se comunica com o ventrículo esquerdo e
estas cavidades servem para bombear o sangue (Figura 5.2). Sendo assim, o sangue
chega do corpo para o coração no átrio direito, é bombeado para o ventrículo direito e
então para os pulmões. Quando o sangue retorna dos pulmões para o coração ele
chega no átrio esquerdo, sendo bombeado para o ventrículo esquerdo e então é
bombeado para o corpo. Entre os átrios e ventrículos existe uma estrutura conhecida
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como valvas cardíacas, que impedem o retorno do sangue dos ventrículos para os
átrios quando o coração estiver bombeando o sangue para fora. A valva do lado direito
é conhecida por dois nomes, atrioventricular direita ou tricúspide, pois possui três
cúspides de tecido fibroso, já a do lado esquerdo é conhecida por três nomes,
atrioventricular direta, mitral ou bicúspide, constituída por duas cúspides (figura 5.3).
Fonte MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
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Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
Adaptado.
As valvas se fecham pois quando o coração comprime os ventrículos cria uma pressão
que empurra as cúspides em direção aos átrios e devido a presença do tecido
conjuntivo em formato de pequenos cordões, travam as cúspides em posição fechada.
Os vasos sanguíneos formam uma rede em nosso organismo, contudo há três tipos de
vasos sanguíneos (Figura 5.4) em nosso organismo, dependendo da função que irão
desempenhar.
As artérias são os vasos que levam o sangue do coração para o corpo e pulmões. Esses
vasos são compostos por três camadas, conhecidas como túnica adventícia (externa),
túnica média e túnica íntima (interna), a túnica mais espessa é a média, pois esses
vasos recebem a pressão do sangue quando ele sai do coração e são responsáveis por
parte da manutenção desta pressão.
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Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
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que encontram-se ligadas ao átrio esquerdo, que bombeia o sangue para o ventrículo
esquerdo e este para o corpo, através da artéria aorta e após oxigenar todo o corpo
retorna para o coração pelas veias cava superior e inferior, no átrio direito (Figura 5.5).
Figura 5.5 – Esquema das circulações sistêmica (ventrículo esquerdo, artéria aorta,
corpo, veias cavas sup. e inf., átrio direito, ventrículo direito) e pulmonar (ventrículo
direito, artéria tronco pulmonar, artérias pulmonares dir. e esq., pulmões, veias
pulmonares dir. e esq., átrio esquerdo, ventrículo esquerdo)
83
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Fonte: MARIEB, Elaine N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014.
Na cavidade nasal encontramos as conchas nasais, que são três saliências formadas
pelos ossos maxila e palatino, que tem como função aumentar a área de contato do ar
com a mucosa nasal, melhorando o aquecimento do ar e retirada de partículas
aderidas no muco, etapas essenciais para que não haja problemas pulmonares. Alguns
ossos da face são ossos pneumáticos, ou seja, possuem uma região oca, conhecidas
como Seios da face, que se comunicam com o nariz para que haja maior área de
contato do ar com mucosas (figura 5.7).
84
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Figura 5.7 – Esquerda: Estruturas que compõe o nariz e faringe; direita: Posição dos
Seios da Face e em quais ossos estão presentes
Fonte: VAN DE GRAAFF, Kent Marshall. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
Adaptado.
A Laringe é o órgão responsável por impedir que os alimentos que deglutimos entrem
no sistema respiratório, também é onde encontramos as pregas vocais. É estruturada
por placas de cartilagem, formando uma estrutura mais rígida, mantendo a luz da
laringe aberta, para que o ar possa passar. Ocorre na traqueia, com anéis em forma de
C, que permitem a passagem de ar para a arvore brônquica, composta pelos brônquios
e bronquíolos, que possuem anéis de cartilagem completos (Figura 5.8).
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,
Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
A arvore brônquica termina nos alvéolos, estruturas saculares (em forma de saco) que
são compostos por um tecido epitelial extremamente fino e que permite a troca
gasosa com os vasos sanguíneos que se encontram no tecido conjuntivo adjacente aos
alvéolos. Esta então é a composição do pulmão, arvore brônquica + alvéolos + tecido
conjuntivo (Figura 5.9).
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Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014. Adaptado.
Sendo assim, para que o ar adentre os pulmões e haja a troca gasosa é necessário que
ele seja expandido, para que seja criada uma pressão negativa interna, fazendo com
que o ar entre, os principais músculos responsáveis por essa ação são os músculos
intercostais internos e externos e o diafragma (Figura 5.10).
87
,
Porém para que haja a expiração normal, basta relaxar os músculos da inspiração, pois
o pulmão contém muitas fibras elásticas e retorna à posição inicial, gerando uma
pressão maior dentro do pulmão do que fora do pulmão, jogando assim o ar para fora.
Contudo, quando fazemos uma expiração forçada (“forçamos o ar com força para
fora”) utilizamos alguns músculos, que são músculos intercostais internos, oblíquo
externo do abdômen, oblíquo interno do abdômen, transverso do abdômen e reto
abdominal (Figura 5.10).
Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
Adaptado.
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Apesar deste sistema não ser correlacionado diretamente com o sistema respiratório,
eles possuem alguns órgãos em comum, porém, possui uma relação mais significativa
com o sistema circulatório, pois os nutrientes são absorvidos pelo sistema digestório e
enviados pelo organismo através do sistema circulatório.
Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
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Figura 5.12 – Constituintes das camadas que formam os órgãos do sistema digestório
Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
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Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
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REFERÊNCIAS
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 8ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp.
2013.
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,
Além deste sistema iremos estudar as características básicas do sistema nervoso, bem
como sua divisão funcional entre sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso
periférico (SNP).
O Sistema genital masculino pode ter suas estruturas divididas em dois grupos, devido
as suas bases funcionais:
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Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
Adaptado.
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Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
Adaptado.
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As tubas estão ligadas ao útero, órgão com forma de pera invertida, composto por três
camadas, que são o perimétrio, camada serona e faz parte do peritônio, miométrio,
espeça camada de músculo liso, responsável pelas contrações uterinas e o endométrio,
revestimento mucoso interno, composto por duas camadas, a camada funcional, que é
a mais superficial e composta por tecido colunar e glandular, servindo como base para
a implantação do blastocisto, também é a camada eliminada na menstruação caso não
haja fecundação e a camada basal, mais profunda e altamente vascularizada, serve
como tecido de regeneração para a camada funcional (Figura 6.4).
97
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O útero é um órgão oco e suas regiões anatômicas do útero são o fundo do útero,
região superior que lembra uma cúpula, onde se liga as tubas, corpo do útero, porção
mais larga, região onde ocorre a implantação do blastocisto e colo do útero, região
inferior e mais estreita, onde encontramos os óstios do útero (externo voltado para a
vagina e interno voltado para a cavidade uterina) e o canal do colo uterino. A parte
externa do colo está unido com a vagina.
O órgão genital externo da mulher é conhecido como vulva e é composto pelo monte
púbis, que é a estrutura formada por tecido adiposo recobrindo a região onde
encontramos a sínfise púbica, tendo como função a diminuição do impacto do coito,
lábios maiores do pudendo, que são duas pregas longitudinais espeças compostas por
tecido epitelial, conjuntivo e adiposo. Na puberdade inicia-se o crescimento dos pelos
púbicos na região, esta região tem a função de proteção, lábios menores do pudendo,
que pelo nome já demonstra que são menores que os lábios maiores e não possuem
pelos.
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Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
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Este sistema é composto pelos rins, direito e esquerdo, ureteres, bexiga urinária e
uretra. Com essa descrição podemos identificar a correlação íntima do sistema genital
com o sistema urinário, visto que o no sexo masculino temos a uretra sendo utilizada
tanto para micção (processo de urinar) e ejaculação, já no sexo feminino temos o óstio
da uretra.
Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
O rim é um órgão em sua maior parte sólido, possuindo duas regiões distintas, o córtex
renal, que se encontra na região mais superficial do rim e a medula renal, sendo a
porção mais interna. Na região medial do rim encontramos um espaço denominado
seio renal, que na verdade é preenchido pelos vasos e nervos renais, um pouco de
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tecido adiposo e os túbulos que irão transportar a urina formada neste órgão (Figura
6.7).
Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
A urina formada pela passagem do filtrado pelo néfron é liberado pelos túbulos
coletores nos cálices renais menores, que levam para os cálices renais maiores. Dos
cálices passa para a pelve renal e então para o ureter.
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A bexiga é um órgão oco, com uma grossa parede composta por músculo liso e com
um epitélio específico para exercer sua função de armazenamento de urina, que leva a
distensão do órgão. A região onde encontramos os óstios dos ureteres e o óstio da
uretra é denominada trígono da bexiga, pois forma uma área triangular.
O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e pela medula espinal, que estão
protegidos pelo esqueleto axial, sendo o encéfalo contido na caixa craniana e a medula
espinal passando pelo forame vertebral, além dessa proteção óssea, eles são envoltos
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Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp. 2013.
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Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
Os neurônios que formam o sistema nervoso central organizam-se de tal forma que
formam duas regiões distintas, a substância cinzenta, que é composta pelos corpos dos
neurônios e a substância branca, formada pelos axônios, tendo essa cor devido as
bainhas de mielina que revestem os axônios.
O cérebro é composto por dois hemisférios, cada um possuindo cinco lobos, além
disso, são conectados internamente por uma estrutura conhecida como corpo caloso e
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,
cada hemisfério contém uma cavidade, conhecido como ventrículo lateral, que é
preenchido pelo líquido cefalorraquidiano.
Os lobos cerebrais são delimitados por sulcos e fissuras profundas, sendo que quatro
dos lobos aparecem na superfície cerebral, recebendo o nome do osso craniano que
está na mesma posição. Sendo assim temos o lobo frontal, lobo parietal, lobo
temporal, lobo occipital e encoberto pelos lobos frontal, parietal e temporal
encontramos o lobo insular (Figura 6.10).
Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
Os lobos cerebrais são delimitados por sulcos e fissuras profundas, sendo que quatro
dos lobos aparecem na superfície cerebral, recebendo o nome do osso craniano que
está na mesma posição. Sendo assim temos o lobo frontal, lobo parietal, lobo
temporal, lobo occipital e encoberto pelos lobos frontal, parietal e temporal
encontramos o lobo insular.
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Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
Assim como o sistema nervoso central, este sistema é composto por neurônios,
contudo sua organização é diferente e engloba receptores sensitivos, nervos, estrutura
composta por axônios, bainhas de mielina e tecido conjuntivo, gânglios, que são
estruturas formadas pelos corpos celulares dos neurônios que compõe os nervos e
plexos nervosos, sendo a via de comunicação do sistema nervoso central com o corpo
e vice-versa.
A) Localização:
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B) Tipo de estímulo:
Temos dois grandes grupos de nervos que compõe este sistema, classificados de
acordo com sua origem. Aqueles que são originados do encéfalo são classificados
como nervos cranianos e os originários da medula são os nervos espinais.
Temos doze pares de nervos cranianos, classificados por números romanos e nomes,
onde os números se referem à ordem em que estão posicionados e os nomes indicam
a estrutura inervada ou sua função, desta forma temos: I nervo olfatório, II nervo
óptico, III nervo oculomotor, IV nervo troclear, V nervo trigêmeo, VI nervo abducente,
VII nervo facial, VIII nervo vestíbulococlear, IX nervo glossofaríngeo, X nervo vago, XI
nervo acessório e XII nervo hipoglosso (Figura 6.12).
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Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
Temos trinta e um pares de nervos espinais, que são agrupados da seguinte forma: 8
pares cervicais, 12 pares torácicos, 5 pares lombares, 5 pares sacrais e 1 par coccígeo.
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Fonte: MARIEB, E. N; WILHELM, P. B; MALLAT, J. Anatomia humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
REFERÊNCIAS
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 8ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. reimp.
2013.
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