Fecundação

FECUNDAÇÃO

Fecundação

 A fecundação é o momento em que se dá a fusão entre o gameta masculino e o gameta

feminino.

 O oócito II só completará a divisão II da meiose no caso de ocorrer fecundação. Caso

contrário o oócito II degenera ao fim de 24 horas.

 No caso de ocorrer fecundação, o oócito II completa a divisão II da meiose, formando um

óvulo e segundo glóbulo polar que acabará por degenerar.

 O invólucro nuclear desintegra-se em 12 horas após a entrada do

espermatozoide, permitindo a junção dos 23 cromossomas
provenientes do gameta masculino com os 23 do oócito II – a
cariogamia.
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Desenvolvimento embrionário
 Após a fecundação e a cariogamia Mitoses
iniciam-se a fase embrionária que dura
até à oitava semana de gestação.
Fecundação Cariogamia

 Nesta fase ocorrem sucessivas mitoses

que darão origem à mórula.

 As divisões mitóticas sucedem-se

dando origem ao blastocisto.

Blastocisto Mórula
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Blastocélio
 O blastocisto é constituído pelo botão embrionário,
blastocélio e pelo trofoblasto.

 O botão embrionário corresponde a uma massa de

Trofoblasto
células que dará origem ao feto.

 O blastocélio irá dar origem ao saco amniótico.

 O trofoblasto envolve o botão embrionário e dará

Botão embrionário
origem à placenta. Esta estrutura possui células que
possuem microvilosidades que irão interdigitar as
células do endométrio de modo a que ocorra a
nidação.

 A nidação ocorre entre o 6º e o 7º dia apos a

fecundação.
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Processos do desenvolvimento embrionário

Processos Acontecimentos

Crescimento Aumento do número e do volume de células

Ocorre a formação de 3 folhetos embrionários diferentes: ectoderme,

Morfogénese mesoderme e endoderme. Estes três folhetos assumem posições
diferentes no embrião e darão origem a diferentes tecidos.

Processo através do qual as células se tornam especializadas. Este

processo inclui uma série de passos e sinais bioquímicos que levarão
Diferenciação celular as células a assumir tamanhos e formas especificas. Esta
especialização leva a um processo de formação de tecidos que
originarão órgãos distintos. É a organogénese.
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Folhetos embrionários
Folheto embrionário Tecidos

Ectoderme Sistema nervoso, órgãos sensoriais, epiderme.

Mesoderme Esqueleto, músculos, sistemas circulatório, excretor e reprodutor.

Sistema respiratório, revestimento do tubo digestivo, fígado e

Endoderme
pâncreas.
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Anexos embrionários
Os anexos embrionários são estruturas de caracter provisório e que tem como função assegurar a
sobrevivência e manutenção do embrião/feto.

Anexo embrionário Função

Permite a comunicação entre o embrião/feto e a placenta,

Cordão umbilical nomeadamente a circulação sanguínea que garante o abastecimento
de oxigénio e nutrientes.

Local de trocas seletivas entre a mãe e o embrião/feto. Tem a função

de nutrir o feto, impedir a passagem de algumas substâncias que
possam ser prejudiciais para o feto e excreção de substâncias do feto.
Placenta
Nunca ocorre mistura entre o sangue materno e o fetal. Na placenta há
também uma enorme produção de proteínas, hormonas e um elevado
consumo de energia.
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Anexos embrionários (cont)

Anexo embrionário Função

Membrana que reveste todos os anexos embrionários e o próprio

Córion
embrião/feto.

Alantoide e saco
Estruturas que contribuem para a formação do cordão umbilical.
vitelino
Membrana que delimita a cavidade amniótica. Protege o embrião de
dessecação, variações de temperatura e choques mecânicos. O
Âmnio
líquido amniótico tem composição semelhante ao plasma embora com
menos proteínas e menos glicose.
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Desenvolvimento fetal
Muito relevante
Pouco relevante

Semana
Tamanho do
embrião/feto
Sistema nervoso
Olhos
Coração
Membros superiores
Membros inferiores
Dentes
Órgãos reprodutores
Placa
Orelhas
neural
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Regulação hormonal na gravidez

 A gravidez é controlada por fatores hormonais.

 A partir do momento em que ocorre a nidação inicia-se a produção, ao nível do córion, de

hCG – gonadotropina coriónica humana.

 A hCG vai manter o corpo amarelo a produzir progesterona e estrogénios. Devido à

manutenção de elevadas concentrações destas duas hormonas vai ocorrer inibição, ao nível
do complexo hipotálamo-hipófise, da produção de LH e de FSH. A manutenção de níveis
baixos destas duas hormonas vai bloquear o ciclo ovárico e assim contribuir para a
manutenção do endométrio e da gravidez.

 Entre os dois primeiros meses da gestação das células da placenta inicia-se a produção de
progesterona e estrogénios. A partir do terceiro mês a produção, por parte da placenta,
destas hormonas é suficientemente elevada e o corpo amarelo começa a regredir.
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Regulação hormonal no parto

Existem algumas hormonas que desempenham um papel importante no decorrer do parto.

Hormona Função

Devido à pressão exercida pela cabeça do feto contra o colo do útero,

a hipófise produz oxitocina. Esta hormona vai potenciar as contrações
Oxitocina
uterinas tornando-as mais fortes e mais expulsivas. Por outro lado
induz o útero a produzir prostaglandina.

Promove as contrações do útero. A sua ausência pode provocar

Prostaglandina
dificuldade no normal desenrolar do parto
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Regulação hormonal no parto – cont.

Hormona Função

Produzida pela placenta e pelo músculo uterino. Provoca um

Relaxina amolecimento do tecido uterino e do tecido dos ossos pélvicos,
facilitando a saída do feto. Facilita também o trabalho da oxitocina.

Inibe as contrações uterinas pelo que a sua produção deve terminar

Progesterona um dias antes do parto de modo a permitir a ação das restantes
hormonas.
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Regulação hormonal no aleitamento

 Durante a gravidez a estrutura do peito altera-se de modo a que ocorra o aleitamento após o
parto.

 Após a expulsão da placenta, a concentração de progesterona e estrogénios baixa

significativamente permitindo a ação estimuladora da hormona responsável pela produção de
leite – a prolactina.

 A produção de prolactina está depende de vários fatores pelo que é uma hormona que sofre
variações significativas. Um dos principais estímulos é a sução do mamilo por parte do bebé
que vai estimular a produção de prolactina, induzindo a produção de leite. A oxitocina, tal como
no parto, vai ter um papel importante na contração dos músculos mas desta vez no sentido de
empurrar o leite para fora do corpo.