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CASO 1 – MAMÃE ACHO QUE ESTOU LIGEIRAMENTE...

 Caso de gravidez

 Sexo sem camisinha (mentruação atrasada)


 Perigo de ISTS

CICLO MENSTRUAL

O ciclo uterino (menstrual) é uma série concomitante de alterações no


endométrio do útero para prepará-lo para a chegada de um óvulo
fertilizado, que ali vai se desenvolver até o nascimento. Se a fertilização não
ocorrer, os hormônios ovarianos diminuem, o que faz com que o estrato
funcional do endométrio descame. O termo geral ciclo reprodutivo
feminino abrange os ciclos ovariano e uterino, as alterações hormonais
que os regulam e as mudanças cíclicas relacionadas nas mamas e no colo
do útero.

A menstruação é a descamação da mucosa do útero (endométrio) acompanhada


por sangramento. (Composição do sangue menstrual: sangue, líquido tecidual, muco e
células epiteliais do endométrio descamado.)

Ela ocorre, aproximadamente, em ciclos mensais ao longo da vida reprodutiva da


mulher, exceto durante a gravidez. A menstruação começa durante a puberdade (na
menarca) e para permanentemente na menopausa.

Por definição, o ciclo menstrual começa com o primeiro dia de sangramento, que é
contado como 1º dia. O ciclo termina pouco antes da próxima menstruação. Os ciclos
menstruais normalmente variam entre 25 e 36 dias. .
HORMÔNIOS QUE REGULAM O CICLO:

Hormônio luteinizante (LH):


produzido pela hipófise
promove a ovulação.

Hormônio folículo-estimulante
(FSH): estimula o ovário a
produzir estrogênio e
progesterona regula o
crescimento, desenvolvimento,
puberdade reprodução e a
secreção dos hormônios sexuais

Crescimento dos folículos

Estrogênio: produzido pelos ovários atua na regularização do ciclo menstrual e na preparação


do útero para a gravidez

Promove o desenvolvimento e manutenção das estruturas reprodutivas femininas,


características sexuais secundárias e mamas.

Aumenta o tamanho do endométrio

Os estrogênios são os principais hormônios ovarianos antes da ovulação; após a


ovulação, a progesterona e os estrogênios são secretados pelo corpo lúteo.

Progesterona: produzido pelas células do corpo lúteo, regula o ciclo menstrual, prepara o útero
para receber o óvulo fecundado, saúde da gravidez.

Sempre que o óvulo liberado não é fecundado ocorre uma diminuição na produção de
progesterona que acaba por resultar na menstruação .

preparar as glândulas mamárias para a secreção de leite.


FASE FOLICULAR
DURANTE O CICLO
EVENTOS NOS OVÁRIOS: Sob influência do FSH, vários folículos primordiais se desenvolvem em
folículos primários e, então, em folículos secundários. Este processo de desenvolvimento pode
levar vários meses para ocorrer. Portanto, um folículo que começa a se desenvolver no início
de um dado ciclo menstrual pode não alcançar a maturidade e ovular até vários ciclos
menstruais mais tarde.

EVENTOS NO ÚTERO.. a eliminação da menstruação ocorre porque os níveis decrescentes de


progesterona e estrogênios estimulam a liberação de prostaglandinas que fazem com que as
arteríolas espirais do útero se contraiam. Como resultado, as células que elas irrigam são
privadas de oxigênio e começam a morrer. Por fim, todo o estrato funcional descama. Nesta
altura, o endométrio está muito fino, com cerca de 2 a 5 mm, porque apenas o estrato basal
permanece. O fluxo menstrual passa da cavidade uterina pelo colo do útero e vagina até o
meio externo.
Fase pré-ovulatória (ENDOMETRIO ESTÁ SE PROLIFERANDO)
A fase pré-ovulatória é o período entre o fim da menstruação e a ovulação. A fase pré-
ovulatória Tem a duração de 6 a 13 dias em um ciclo de 28 dias.

EVENTOS NOS OVÁRIOS. Alguns dos folículos secundários nos ovários começam a secretar
estrogênios e inibina (relaxante uterino) Por volta do dia 6, um folículo secundário único em um
dos dois ovários superou todos os outros para se tornar o folículo dominante. Os estrogênios e
a inibina secretados pelo folículo dominante diminuem a secreção de FSH, o que faz com que os
outros folículos menos bem desenvolvidos parem de crescer e sofram atresia.
Normalmente, um folículo secundário dominante único passa a ser o folículo maduro, que
continua aumentando até que tenha mais de 20 mm de diâmetro e esteja pronto para a ovulação
Este folículo forma uma protuberância em forma de vesícula decorrente da tumefação do antro
na superfície do ovário. Durante o processo de maturação final, o folículo maduro continua
aumentando a sua produção de estrogênios

OVULAÇÃO
A ovulação, a ruptura do folículo maduro e a liberação do oócito secundário para o interior da
cavidade pélvica, geralmente ocorre no 14 dia em um ciclo de 28 dias. Durante a ovulação, o
o

oócito secundário permanece cercado por sua zona pelúcida e coroa radiada.
Os níveis elevados de estrogênios durante a última parte da fase pré-ovulatória exercem
um efeito de feedback positivo sobre as células que secretam LH e hormônio liberador de
gonadotropina (GnRH) e induzem à ovulação, como se segue (Figura 28.25):
Uma alta concentração de estrogênios estimula a liberação mais frequente de GnRH pelo
hipotálamo. Também estimula diretamente os gonadotropos na adeno-hipófise a secretar
LH.
O GnRH promove a liberação adicional de FSH e LH pela adeno-hipófise.
O LH provoca a ruptura do folículo maduro e a expulsão de um oócito secundário
aproximadamente 9 h após o pico de LH. O oócito ovulado e suas células da coroa radiada
geralmente são deslocados para a tuba uterina.
CORPO LUTEO

O corpo lúteo é formado pelas células da granulosa logo após a


ovulação e tem grande importância no ciclo menstrual pois secreta
um hormônio chamado progesterona. Ele possui colocação amarela
em função da luteína que é o hormônio presente nele.

Fertilização
Durante a fertilização, o material genético de um espermatozoide haploide e um oócito
secundário haploide se fundem em um núcleo diploide único.

A fertilização normalmente ocorre na tuba uterina 12 a 24 h após a ovulação.

Os espermatozoides se deslocam do canal vaginal em direção ao colo do útero e então se


dirigem paras a tubas uterinas
Para que a fertilização ocorra, um espermatozoide precisa primeiro penetrar duas camadas:
a coroa radiada, as células granulosas que circundam o oócito secundário, bem como a zona
pelúcida, a camada de glicoproteína clara entre a coroa radiada e a membrana plasmática do
oócito.

A cabeça do espermatozoide é recorberta pelos acrossomos que contem enzimas que o


ajudam a penetrar o óvulo Uma das glicoproteínas da zona pelúcida, chamada ZP3, atua como
um receptor de espermatozoide. Essa reação entre as espinhas faz o espermatozoide entrar na
zona peludia criando um caminho.

Quando um espermatozoide penetra em um oócito secundário, o oócito primeiro deve


completar a meiose II. Ele se divide em um óvulo maior (óvulo maduro) e em um segundo
corpo polar menor, que se fragmenta e se desintegra. O núcleo da cabeça do espermatozoide
se desenvolve no pronúcleo masculino, e o núcleo do óvulo fertilizado se desenvolve
no pronúcleo feminino (Figura 29.1C). Depois que os pronúcleos masculino e feminino se
formam, eles se fundem, produzindo um núcleo diploide único, em um processo conhecido
como singamia. Assim, a fusão dos pronúcleos haploides (n) restaura o número diploide (2n)
de 46 cromossomos. O óvulo fertilizado é agora chamado de zigoto.

ISTS (infecções sexualmente transmissíveis)


SÍFILIS: Infecção bacteriana (Treponema pallidum)

 AIDS: Vírus (HIV)


 GONORREIA: bactéria (Neisseria gonorrhoeae ; gonococo)
 CANDIDIASE: fungo (Candida albicans)
 HERPES: vírus (Herpes simplex vírus)
 HPV: vírus ( Papilomavírus Humano)

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