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Os estudos sobre a Genética Clássica começaram com Gregor Mendel através de vários
ensaios feitos.
O estudo da genética humana tem se pautado por uma inovação cientifica e tecnológica
muito grande na busca da resolução de problemas de saúde que tenham por base
problemas genéticos.
PATRIMÓNIO GENÉTICO
Hereditariedade
Os estudos sobre a hereditariedade foram iniciados em 1866 por Gregor Mendel, um
monge austríaco e que é considerado o pai da Genética.
Para tal utilizou os seus conhecimentos sobre reprodução das plantas, tendo selecionado
a ervilheira, Pisum sativum, para efetuar os seus estudos.
A escolha por esta planta deveu-se à sua facilidade de cultivo, ao número elevado de
descendentes em cada geração, à presença de várias características diferentes e a uma
corola que permite controlar a polinização, evitando o pólen de outras plantas.
Esta planta permite uma autopolinização, ou seja, o órgão feminino recebe o pólen da
parte a masculina da mesma flor.
PATRIMÓNIO GENÉTICO
Hereditariedade
Mendel procurou características bem definidas na ervilheira, tal como as que se
apresentam no quadro seguinte
Variedades
Forma da semente Lisa Rugosa
Hereditariedade
Inicialmente, Mendel definiu o conceito de linhagem pura, obtida através da
autopolinização durante várias gerações, apresentando sempre as mesmas
características para um dado caráter. Por exemplo, na autopolinização de plantas de
semente amarela, todos os descendentes apresentavam semente de cor amarela.
Hereditariedade - Monoibridismo
Geração P
Geração F1
Autopolinização
Geração F2
PATRIMÓNIO GENÉTICO
Hereditariedade - Monoibridismo
O ensaio representando anteriormente permitiu a Mendel retirar algumas conclusões
importantes para o seu trabalho:
Como resultado desse cruzamento obteve-se a geração F1, com 100% de sementes
lisas. Deste primeiro cruzamento, Mendel concluiu que a característica lisa da semente
era dominante.
Na geração F2, que resultou da autopolinização das plantas de geração F1, obtiveram-
se ¾ de sementes lisas e ¼ de sementes rugosas.
Para que não restassem dúvidas, na geração P procedeu-se de forma inversa mas os
resultados foram iguais. Concluiu-se que a hereditariedade não depende do sexo dos
progenitores.
PATRIMÓNIO GENÉTICO
Para cada caracter existem duas características distintas que resultam da expressão
de fatores hereditários.
Os, até então, designados fatores hereditários, passaram a designar-se por genes alelos,
isto é, cada gene possui duas formas alternativas.
Ss Geração F1
Cruzou duas linhas puras, Na geração F2, Mendel
uma com semente lisa (S) Autopolinização concluiu o genótipo das
e outra com sementes sementes, baseando-se
rugosa (s). nas premissas da primeira
SS Ss lei.
Geração F2
Ss ss
PATRIMÓNIO GENÉTICO
Partindo de duas linhas puras, uma de sementes lisas (S) e outra de sementes
rugosas (s), cada um dos gâmetas dos progenitores possuía apenas um dos alelos.
Na geração F1, todos os indivíduos possuem um alelo de cada progenitor. Neste caso
as sementes são lisas e os indivíduos são heterozigóticos (Ss), pois recebem de cada
um dos progenitores um alelo diferente, visto que os progenitores são homozigóticos
(SS e ss).
Na análise do genótipo, temos então, na geração F2, três genótipos: SS, Ss e ss, na
razão 1:2:1.
S s
S SS Ss
S SS Ss
PATRIMÓNIO GENÉTICO
Caso contrário, pode-se concluir que ocorre uma segregação independente dos alelos.
AASS aass
PATRIMÓNIO GENÉTICO
Para além destas conclusões também se consegue identificar dois novos fenótipos que
não ocorriam nas linhas puras: o amarelo rugoso e o verde liso.