Biotecnologia no diagnóstico e na terapêutica de doenças
Nos anticorpos reside a chave para o diagnóstico e terapêutica de várias doenças infeciosas e não infeciosas.
A ligação dos recetores membranares dos linfócitos estimula a expansão clonal.
O sistema imunitário produz células de memória garantindo imunidade.
Os anticorpos são moléculas com elevada especificidade.
A resposta imunitária é, na maioria das vezes, policlonal, ou seja, várias populações de B
produzem anticorpos para o mesmo antigénio. Imunidade e controlo de doenças
Biotecnologia no diagnóstico e na terapêutica de doenças
No caso da produção policlonal a resposta imunitária é menos eficiente visto que não é produzido apenas o anticorpo especifico mas uma grande diversidade de anticorpos.
Esta resposta poderia ser melhorada se os anticorpos
produzidos tivessem origem apenas num único clone de linfócitos B – os anticorpos monoclonais.
Para a produção de anticorpos monoclonais é muito útil
para a investigação médica e no diagnósstico de doenças. Fig. 1 – Estrutura do anticorpo Imunidade e controlo de doenças
Biotecnologia no diagnóstico e na terapêutica de doenças
Para a produção de anticorpos monoclonais procede-se da seguinte forma: É inoculado um antigénio num animal que, seguidamente, é morto; Os linfócitos B são obtidos do baço do animal e incubados in vitro; Estas células como têm um tempo de vida bastante reduzido e produzem muitos anticorpos são fundidas com células de mieloma (uma linha celular cancerígena), que lhes confere imortalidade; Forma-se um hibridoma.
Os anticorpos monoclonais são utilizados para pesquisa básica, diagnóstico e terapêutica de
doenças causadas por agentes patogénicos ou cancros e ainda lutas contra inflamações e desordens do sistema imunitário. Imunidade e controlo de doenças
Biotecnologia no diagnóstico e na terapêutica de doenças
A biotransformação diz respeito a processos nos quais os microrganismos convertem um composto noutros produtos.
Este processo envolve o crescimento do
microrganismo escolhido, muitas vezes manipulado geneticamente, seguida da adição do composto químico a ser convertido.
Exemplos de substâncias produzidas são as
hormonas dos contracetivos, sedativos antitumores, cortisona, anabolizantes.
Com a tecnologia de DNA recombinante,
produz-se insulina, hormonas de crescimento, interferão alfa e beta ou a vacina para a hepatite B. Fig. 2 – Laboratório de Biotecnologia